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.~IZ~YRESIDENTE ~~~::PRUDENTE :j~1= ;,= JI",i~~ l'iicl"~~8J':1~'. SECRETARIA DEADMINISTRAÇÃO LEI N° 5.805/2002 Dispõe sobre o Transporte Municipal Coletivo de Escolares e de Portadores de Deficiência Física Estudantes, Público e Particular, neste Município e dá outras providências. Autor: Vereador José Carlos de Oliveira Lima A CÂMARA MUNICIPAL APROVOU, E EU, AGRIPINO DE OLIVEIRA LIMA FILHO, PREFEITO DO MUNICÍPIO DE PREsmENTE 8 PRUDENTE, SP., no uso de minhas atribuições, sanciono e promulgo a seguinte lei: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 10 A permissão para o Transporte Público Municipal Coletivo de Escolares e Portadores de Deficiência Física Estudantes no Município de Presidente Prudente, será outorgada por meio de licitação pública realizada pela Prefeitura Municipal, através da SecretariaMunicipal de Educação. § 10 -O transporte coletivo particular de escolares e de portadores de deficiência fisica 8 depende de alvará de funcionamento anual expedido pela Secretaria Municipal de Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública -SEMA V. § 20 -O transporte é considerado especial e será realizado nas vias urbanas e rurais deste Município, compreendendo, respectivamente, o itinerário entre a residência do aluno e o estabelecimentode ensino. Art. 20 Compete a Secretaria Municipal de Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública -SEMA V: 1- cadastrar os permissionários e condutores dos veículos orte de escolares; ll- fiscalizar e atuar infrações por descumprime~to esta Lei e da Legislação de trânsito; \, 1lI- inspecionar semestralmente os veículo trans orte de escolares dos permissionários no credenciamento na renovaçao a autorização especial de transporte; 1 ."",, ", ""'" :1: "."";",,

~IZ~YRESIDENTE ~~~::PRUDENTE - Leis Municipais · IV-expedir alvará de funcionamento anual aos transportadores de escolares público ou particular; V-aplicar as penalidades previstas

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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

LEI N° 5.805/2002Dispõe sobre o Transporte MunicipalColetivo de Escolares e de Portadores de

Deficiência Física Estudantes, Público eParticular, neste Município e dá outras

providências.Autor: Vereador José Carlos deOliveira Lima

A CÂMARA MUNICIPAL APROVOU, E EU, AGRIPINO DEOLIVEIRA LIMA FILHO, PREFEITO DO MUNICÍPIO DE PREsmENTE

8 PRUDENTE, SP., no uso de minhas atribuições, sanciono e promulgo a seguinte lei:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 10 A permissão para o Transporte Público Municipal Coletivo de Escolares ePortadores de Deficiência Física Estudantes no Município de Presidente Prudente, seráoutorgada por meio de licitação pública realizada pela Prefeitura Municipal, através daSecretaria Municipal de Educação.

§ 10 -O transporte coletivo particular de escolares e de portadores de deficiência fisica

8 depende de alvará de funcionamento anual expedido pela Secretaria Municipal de

Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública -SEMA V.

§ 20 -O transporte é considerado especial e será realizado nas vias urbanas e rurais desteMunicípio, compreendendo, respectivamente, o itinerário entre a residência do aluno e oestabelecimento de ensino.

Art. 20 Compete a Secretaria Municipal de Assuntos Viários e Cooperação emSegurança Pública -SEMA V:

1- cadastrar os permissionários e condutores dos veículos orte de

escolares;ll- fiscalizar e atuar infrações por descumprime~to esta Lei e da Legislação de

trânsito; \,1lI- inspecionar semestralmente os veículo trans orte de escolares dos

permissionários no credenciamento na renovaçao a autorização especialde transporte;

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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

IV-expedir alvará de funcionamento anual aos transportadores de escolarespúblico ou particular;

V-aplicar as penalidades previstas nesta Lei.

Art. 30 Os interessados no transporte coletivo público de escolares e de portadoresde deficiência fisica deverão se cadastrar junto à Secretaria da Educação, conforme edital aser publicado anualmente.

Art. 40 Fica estabelecido o limite de 01 (um) veículo de transporte públicomunicipal de escolares e de deficientes fisicos para cada 1.300 (um mil e trezentos)habitantes deste Município, com base em dados do ffiGE.

8 § 10 -Se as vagas de linhas urbanas e rurais não forem preenchidas, a Secretaria da

Educação publicará novo edital de concorrência pública.

§ 20 -Se houver empate entre os permissionários para o transporte público de escolares,fica adotado o critério de sorteio público ou outro estabelecido pela Lei Federal n°8.666/93.

CAPITULO 11

DOS VEÍCULOS

Art. 50 Os veículos destinados à condução coletiva pública municipal de transporte8 de escolares somente poderão circular nas vias públicas com alvará de funcionamento

emitido pela SEMA V, além de:

1- ser registrado como veículo de passageiros;ll- apresentar semestralmente inspeção veicular para verificação dos

equipamentos obrigatórios e de segurança;ill- ter pintada uma faixa horizontal na cor amarela, com quarenta centímetros

de largura, à meia altura, em toda a extensão das partes laterais e traseirasda carroçaria, com o dístico ESCOLAR, em preto, sendo que, em caso deveículo de carroçaria pintada na cor amarela, as cores aqui indicadas devemser invertidas;

IV-possuir equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade etempo;

V-possuir lanternas de luzes brancas, foscas ~ ostas nasextremidades da parte superior dianteira e lan vermelhadispostas na extremidade superior da !>'arte traseir ;

VI-cintos de segurança em número igual à lot -normas doDETRAN/SP e CONTRAN;

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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

VII- estar equipado nos termos do Código de Trânsito Brasileiro e Resoluçõesdo CONTRAN, especialmente a de n° 14/98;

VIII- outros requisitos e equipamentos obrigatórios estabelecidos peloCONTRAN.

§ 10 -Os veículos de passageiros compreende as KOMBIS, os microônibus ou os ônibus.

§ 20 -A expedição de autorização especial para o transporte particular de escolares e deportadores de deficiência fisica depende do alvará de funcionamento anual expedido pelaSEMA V.

Art. 60 A idade útil dos veículos de transporte de escolares e portadores de8 deficiência fisica estudantes, público e particular, será de:

a) Kombi até 05 (cinco) anos de fabricação;b) microônibus até 10 (dez) anos de fabricação;c) ônibus até 15 (quinze) anos contados da data de fabricação.

Parágrafo único -O permissionário deverá substituir seu veículo ao término do prazodo "caput" deste artigo, sob pena de ser cassada sua permissão.

Art. 70 Comprovada a existência de sinistro, furto, roubo ou problema mecânico noveículo, o permissionário deverá utilizar-se, por período de até 30 dias, de veículo com anode fabricação igualou superior ao previsto no artigo anterior.

§ 10 -O veículo substituto deverá ser aprovado em vistoria de segurança e preencher osrequisitos do artigo 50 desta Lei.

8 § 20 -A autorização provisória para o veículo substituído será expedida pela SEMA V,I para o transporte público, e, pela 148 CIRETRAN, para o transporte particular.

CAPITULO 111

DO CONDUTOR

Art. 80 O condutor de veículo destinado à condução de escolares público ouparticular deve satisfazer os seguintes requisitos:

1- ter idade superior a vinte e um anos; \II- ser habilitado na categoria D;III- não ter cometido nenhuma infração grave o ravíssi ser reincidente

em infrações médias durante os doze" s meses;

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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

IV-possuir curso de transportador de escolares expedido por órgão públicocredenciado pelo DETRAN, conforme regulamentação do CONTRAN;

V-ser autônomo e proprietário do veículo empregado no transporte públicomunicipal de escolares;

VI- possuir apenas 01 (um) veículo empregado no transporte público municipalde escolares;

VII- apresentar certidão negativa do registro de distribuição criminalrelativamente aos crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção demenores, renovável a cada cinco anos, nos termos do artigo 329 do CTB;

VIII- apresentar certidão negativa de débitos com a Prefeitura Municipal.

Art. 90 Para efeito da presente Lei, consideram-se:

8 1- autônomo: permissionário que possuir apenas 01 (um) veículo

registrado em seu nome para o transporte público municipal deescolares;

11- preposto: motoristas profissionais que, em substituição ao

permissionário autônomo, nos limites desta Lei, são autorizados aefetuar o transporte de escolares.

111- permissionário: o condutor de transporte coletivo de escolares e deportadores de deficiência fisica, público ou particular.

Parágrafo único -O condutor preposto deverá apresentar prova de regularidadeperante o Instituto Nacional de Seguridade Social.

Art.10 No caso de falecimento ou invalidez permanente do permissionário,comprovado documentalmente, a permissão de uso poderá ser transferida ao cônjuge,

: companheira (o), herdeiros, ou ainda a terceiros, desde que requerida no prazo de 1208 (cento e vinte) dias após a morte ou invalidez.

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§ 10 -O falecimento deverá ser comprovado mediante apresentação de cópia autenticadada certidão de óbito.

§ 20 -A invalidez permanente deverá ser comprovada mediante apresentação de cópiaautenticada de certidão do Instituto Nacional de Seguridade Social -INSS ou AtestadoMédico original com firma reconhecida.

§ 30 -No caso de falecimento ou invalidez permanente do permissionário, a continuidadedas atividades de transporte de escolares ou deficientes fisicos, caso venha a convir a umdos herdeiros das classes estabelecidas no artigo 1.603, incisos I, n e 111, do C'. IVIBrasileiro, será por ele exerci da. \:

§ 40 -O herdeiro do permissionário falecido ou com invalidez p rm nente que assumir asatividades, sujeitar-se-á aos termos desta Lei.

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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 11 O pernlissionário que necessitar afastar-se de suas atividades, por motivo desaúde ou de força maior, deverá por prazo não superior a 03 (três) dias, indicar um

preposto.

Art. 12 Ao permissionário fica reservado o direito de indicar, a qualquer momento,o condutor preposto, desde que seja habilitado como transportador escolar.

CAPITULO IV

ALV ARÁ DE PERMISSÃO

Art. 13 A autorização especial para transporte coletivo de escolares e de portadoresde deficiência fisica estudante, público e particular, deverá ser afixada na parte interna eem local visível do veículo, constar a lotação máxima permitida, o itinerário, aqualificação do pernlissionário e as características do veículo, ficando vedada a conduçãode escolares em número superior à capacidade estabeleci da pelo DETRAN.

Art. 14 O permissionário para obter o alvará de permissão anual, deverá recolher 50(cinqüenta) UFM.

§ 10 -O alvará será renovado anualmente até o dia 31 de janeiro.

§ 20 -Não será concedido o alvará de pernlissão às pessoas que estejam em débito com aPrefeitura Municipal.

f. Art. 15 O alvará poderá ser transferido a terceiros nos seguintes casos:

1- quando pretender encerrar as atividades de transportador de escolares:ll- no caso de invalidez temporária ou pernlanente para o trabalho,

devidamente comprovada;1lI- de falecimento.

§ 10 -O permissionário que transferir o alvará de permissão, nos ternlOS do "caput", sópoderá voltar a exercer as atividades de transportador público municipal de escolares e deportadores de deficiência fisica estudantes, depois de transcorrido 05 (cinco) anos contad

da data da transferência da permissão. -\\

§ 20 -A transferência do alvará de permissão será homologada pela S cretaria Municipalde Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública -SE ue registrará o ato

no prontuário do pernlissionário.

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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

CAPÍTULO V

DA VISTORIA

Art. 16 A vistoria dos veículos de transporte de escolares e de portadores dedeficiência fisica, público e particular, será realizada semestralmente pela SEMA V, nomês de janeiro e julho, sem prejuízo da vistoria realizada pela 14a. CIRETRAN local e porocasião da renovação do licenciamento ou transferência do veículo.

Parágrafo único -Se o veículo não preencher os requisitos do art. 50 desta Lei e daResolução no. 14/98-CONTRAN não será concedido o alvará de permissão.

8 CAPITULO VI

DA FISCALIZAÇÃO

Art. 17 A fiscalização do transporte de escolares e dos portadores de deficiênciafisica, previsto nesta Lei, será exercida, diuturnamente, por fiscais da SEMA V e peloPelotão de Trânsito da Policia Militar.

Art. 18 A SEMA V registrará as penalidades no prontuário do transportador deescolares.

CAPITULO VII8

DOS DEVERES

Art. 19 São deveres do permissionário:

1- tratar com polidez os estudantes e o público em geral;11- portar-se e trajar-se adequadamente durante o transporte de alunos;111- receber alunos e portadores de deficiência fisica no seu veículo, salvo se se

tratar de pessoas perseguidas pela polícia, ou pelo clamor públ" , sobacusação de crime, ou quando se tratar de aluno em visív estado deembriaguez alcoólica, ou quem seja portador de éstia infecto-contagiosa, ou em estado que permita prever ve~ha causar danos aoveículo ou ao condutor; \

IV-exibir aos fiscais da SEMA V, quando em servo , os referentesao alvará, CNH e documentos do veículo'

V-trabalhar diariamente no t o e- n aos sábados, domingos,feriados ou ponto fac ativo murnc"

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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

VI- transitar o veículo em bom estado de conservação, higiene e segurança;VlI- tratar os pais de alunos, os escolares, seus colegas de transporte de escolares

e os fiscais da SEMA V com respeito, cortesia e urbanidade;VlII- comparecer nas reuniões e palestras convocadas pela SEMA V;IX- comunicar a Secretaria Municipal de Assuntos Viários a mudança de seu

endereço ou qualquer alteração na documentação;X- manter a disciplina e hierarquia durante o transporte com os escolares;XI- não proferir palavras de baixo calão e não dirigir gracejos ou algazarra,

especialmente;XII- manter o alvará de permissão fixado em local visível no veículo;XlII- manter um tripulante no veículo, maior de 18 anos, quando transportar

escolares com idade igualou inferior a 3 (três) anos.

8 CAPÍTULO VIII

DAS PROmIçÕES

Art. 20 É proibido ao permissionário, além dos deveres e proibições da legislaçãode trânsito:

1- cobrar taxas além da prevista no contrato de permissão;11- retardar, propositadamente, a marcha do veículo ou seguir itinerário mais

extenso ou desnecessário;111- dirigir com excesso de lotação;IV-conversar estando o veículo em movimento;V-transportar passageiros estranhos ao quadro de escolares previsto no

contrato de permissão;8 VI- dar fuga à pessoa perseguida pela polícia ou pelo clamor público, sob

acusação de prática de crime;VII- utilizar o veículo para a prática de crime;VlII- publicamente, mostrar-se incontinente e de proceder escandaloso durante o

servIço;IX- dirigir com o exame de sanidade fisica e mental vencido.X- permitir que condutores não credenciados pela SEMA V transporte

escolares;XI- transporte de passageiros em pé e sem calçar o cinto de segurança

individual.XlI- fumar ou consumir bebidas alcoólicas durante o transporte de escolares e d

deficientes fisicos.

"-CAPÍTULO IX

DAS PENALmAD

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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 21 São penalidades aplicáveis aos permissionários:

1- advertência por escrito;ll- multa;1lI- suspensão do alvará de permissão;IV- cassação da permissão.

Art. 22 Se o permissionário reincidir na pena de advertência ser-Ihe-à aplicadamulta de 50 UFM.

Art.23 Sujeitar-se-á a penalidade de multa de 50 (cinqüenta) UFM, e, na-reincidência, em 100 (cem) UFM, o permissionário que infringir o disposto no artigo 19,-incisos IV a XIll, e 20, inciso ll, desta Lei.

Art.24 Sujeitar-se-á à pena de suspensão de 10 (dez) a 90 (noventa) dias opermissionário que:

1- houver sido penalizado, por mais de uma vez, com pena de multa;ll- infringir o disposto nos incisos 1lI e VI, do artigo 20, desta Lei.

Parágrafo único -Durante o período de cumprimento da pena de suspensão não poderáo permissionário ou seus prepostos, exercer o transporte de escolares, sob pena decassação da permissão.

Art. 25 A pena de cassação da permissão será aplicada nos casos de:

1- infração ao disposto no inciso V do artigo 19 e incisos I, vn a IX do8 artigo 20 desta Lei;

I ll- infração ao disposto no inciso X do artigo 20 desta Lei, se,devidamente notificado, o permissionário não regularizar a situaçãono prazo de 30 (trinta) dias.

1lI- prática de ato definido como infração penal, no exercício daatividade de taxista;

IV-condenação irrecorrível pela prática de crimes previstos nos TítulosI, X e XI, da parte especial do Código Penal;

V-condenação irrecorrível em qualquer caso, à pena de reclusão ou àpena detentiva igualou superior a 02 (dois) anos, salvo, quando aesta, se a condenação resultar da prática prevista nos títulos a que serefere o inciso anterior;

VI- imposição, pela segunda vez, de pena de suspensão;VlI- infração do disposto no parágrafo único do artigo ante. r.

" r'-§ 1 o -Cassado o alvará, o permissionário estará impedido de exe s atividades de

transporte coletivo público municipal de escolares e de porta de deficle sicapelo prazo mínimo de 05 (cinco) anos neste Munic' ..

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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

§ 20 -Se o perrnissionário abandonar as atividades sem motivo justificado e sem préviaautorização da SEMA V, ser-Ihe-à aplicada a penalidade do parágrafo anterior.

Art. 26 As penas impostas aos perrnissionários ou aos seus prepostos serãoregistradas na sua ficha de assentamento na SEMA V.

Art.27 A falta disciplinar prescreve em 2 (dois) anos, contados do seu

cumprimento.

8 CAPÍTULO X

DA COMPETÊNCIA E DO PROCESSO

Art. 28 São competentes para aplicação das penalidades previstas nesta Lei:

1- o Prefeito Municipal as penas do artIgo 25;11- o Secretário da SEMA V às penas de advertência, multa e suspensão

previstas nos artigos 23 e 24.

§1° -O processo administrativo, para apuração da infração, deverá ser concluído noprazo de 90 (noventa) dias, assegurado ao infrator o direito da ampla defesa.

§ 20 -Serão ouvidas até 03 (três) testemunhas de acusação e até 03 (três) de defesa noprocesso administrativo.

8, § 30 -As testemunhas de defesa deverão comparecer à audiência independente de! intimação.

§ 40 -O infrator poderá ser suspenso preventivamente de suas atividades, antes do inícioou durante o processo administrativo, desde que comprovada a denúncia por documentosidôneos.

Art. 29 Concluída a audiência de instrução, o perrnissionário terá 05 (cinco) diasúteis para apresentar suas razões de defesa escrita, findos os quais os autos serão conclusospara relatório da autoridade processante.

Parágrafo único -Na contagem dos prazos observar-se-á as mesmas' .-esconstantes do Código de Processo Civil.

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Art. 30 Aplicada à penalidade, no caso de cassação da permissa: cabe pedido derevisão, e, nas demais penalidades, caberão recurso ao Prefeito 1 .a, por prazo de 10

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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

(dez) dias, contados da intimação da decisão nos autos do processo ou da publicação doato punitivo no jornal conveniado com a Prefeitura Municipal.

Parágrafo único -A decisão final do recurso deverá ser dada dentro do prazo de 30(trinta) dias e não terá efeito suspensivo.

Arto31 Da aplicação da penalidade, será comunicado ao Sindicato da Classe, paraas providências que entender cabível.

CAPITULO XI

8 DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Arto 32 Fica vedado o transporte coletivo de escolares e de portadores dedeficiência fisica neste Município, público e particular, por condutores de outrosMunicípios, sob pena de serem incursos nas penalidades previstas no Código de TransitoBrasileiro e legislação complementar.

Parágrafo único -Incorrem nas mesmas penalidades os condutores deste Municípioque realizar o transporte de coletivos de escolares e portadores de deficiência fisica semprévia autorização da SEMA V.

Arto 33 Os casos omissos serão resolvidos pela SEMA V.

..Arto 34 Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação,., disposições em contrário.

,Presidente Prudente, Paço Municipal "Florivaldo Le

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