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Fazendo amigos para Deus A alegria de participar de Sua missão JUL AGO SET 2020 ADULTOS• PROFESSOR Exemplar Avulso: R$ 12,70. Assinatura Anual: R$ 41,40

J U L A G O S E T 2020 · Fazendo amigos para Deus A alegria de participar de Sua missão 3 2 1 PROJETOS ESPECIAIS 1 Construir o Colégio Kobaya, para ensino infantil, fundamental

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Fazendo amigos para Deus A alegria de participar de Sua missão

3

2

1

PR

OJE

TOS E

SPECIA

IS1

Construir o Colégio Kobaya, para ensino infantil, fundam

ental e médio,

em Conacri, Guiné.

2 Abrir um

a escola de ensino fundam

ental e um centro de influência

urbano em Buchanan, Libéria.

3 Estabelecer um

centro médico

em Abuja, N

igéria.

UN

IÕES

IGREJAS GRU

POS

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LAÇÃOCam

arões 955

581 112.493

25.641.000Central Africana

137 96

14.285 28.913.000

Leste Nigeriana

683 612

160.053 41.956.425

Leste do Sahel 199

346 27.297

86.871.000N

orte de Gana 902

1.092 198.887

15.073.782N

orte Nigeriana

234 403

45.612 97.075.650

Sul de Gana 927

1.244 166.768

14.390.218Oeste Africana

131 208

34.842 24.458.000

Oeste Nigeriana

297 473

57.691 56.842.925

Oeste do Sahel 58

92 16.255

44.895.000TO

TAL 4.523

5.147 834.183

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Mauritânia

SenegalGâm

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Guiné-BissauGuiné

Mali

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República Centro-Africana

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GabãoRep. doCongo

Benim

Burkina Faso

Costa do M

ar� mGana Togo

Guiné Equatorial

São Tomé

e Príncipe

Libéria

Serra Leoa

Níger

Chade

SaaraArgélia

LíbiaEgito

Sudão

Sudão do Sul

Uganda

Quênia

Etiópia

Eritreia

Angola

República Democrática

do Congo

Nouakchott

ConacriFreetow

n

Monróvia

AcraLom

éAbidjã

Porto Novo

Abuja

N'djam

ena

Dakar

Banjul

Bissau

Bamaco

Bobo Diulasso

Niam

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YaoundéBangui

LibrevilleSão Tom

é Malabo

J U L A G O S E T 2 0 2 0

A D U LT O S •PROFESSOR

FAZENDO AMIGOS PARA DEUS • JUL | AGO | SET 2020

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41146 – LIADP 3º Trimestre de 2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1

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41146 – LiADP-3Tri'2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1

Esta lição pertence a: __________________________________________________________________Igreja: _________________________________________ Fone: __________________________________

Autor: Mark FinleyTradutoras: Carla N. Modzeieski e Fernanda AndradeEditor: André Oliveira Santos Revisoras: Josiéli Nóbrega e Rosemara Santos

Projeto Gráfico e Capa: André Rodrigues e Eduardo OlszewskiProgramação Visual: Levi Gruber Ilustração de Capa: Thiago LoboIlustrações Internas: Luiz Gabriel S. Lima

Serviço de Atendimento ao Cliente: (15) 3205-8888Para assinar, ligue grátis: 0800-9790606. De 2a a 5a, das 8h às 20h. Sexta, das 7h30 às 15h45. Domingo, das 8h30 às 14h.E-mail: [email protected]

Visite nosso site para obter comentário adicional sobre esta lição: www.cpb.com.brE-mail: [email protected] Twitter: @LEScpb

Exemplar Avulso: R$ 12,70Assinatura Anual: R$ 41,405867 / 41146 / 16ct22

Exemplar Avulso Espiral: R$ 15,10Assinatura Anual Espiral: R$ 53,1012562 / 41781

Lição + Coment. EGW – Avulso: R$ 23,20Lição + Coment. EGW – Ass. Anual: R$ 77,3013691 / 41782

A Lição da Escola Sabatina constitui marca registrada perante o Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

Copyright © da edição internacional: General Conference of Seventh-day Adventists, Silver Spring, EUA. Direitos internacionais reservados.

Direitos de tradução e publicação em língua portuguesa reservados à

Casa Publicadora BrasileiraRodovia SP 127 – km 106

Caixa Postal 34 18270-970 – Tatuí, SPTel.: (15) 3205-8800

Fax: (15) 3205-8900www.cpb.com.br

Diretor-Geral: José Carlos de LimaDiretor Financeiro: Uilson GarciaRedator-Chefe: Marcos De BenedictoGerente de Produção: Reisner MartinsChefe de Arte: Marcelo de SouzaGerente de Vendas: João Vicente Pereyra

A Lição da Escola Sabatina dos Adultos é pre-parada pelo Departamento da Escola Sabatina e Ministério Pessoal da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.

20% das ofertas de cada sábado são dedicados aos projetos missionários ao redor do mundo, in-cluindo os projetos especiais da Escola Sabatina.

A Casa Publicadora Brasileira é a editora ofi-cialmente autorizada a traduzir, publicar e distri-buir, com exclusividade, em língua portuguesa, a Lição da Escola Sabatina, para todas as faixas etárias, sendo proibida a sua edição, alteração, modificação, adaptação, tradução, reprodução ou publicação, de forma total ou parcial, por qualquer pessoa ou entidade, sem a prévia e expressa au-torização por escrito de seus legítimos proprietá-rios e titulares.

Todos os direitos reservados. Proibida a repro-dução, total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escrita do autor e da Editora.

Publicação trimestral – no 501 – ISSN 1414-364X

J U L A G O S E T 2 0 2 0

A D U LT O S •PROFESSOR

ÍNDICE

1. Por que testemunhar? ............................................... 6

2. Testemunhas cativantes: o poder do testemunho

pessoal ........................................................................ 19

3. Olhando as pessoas pelos olhos de Jesus ..............32

4. O poder da oração intercessória ............................. 45

5. Capacitação do Espírito para testemunhar .............. 58

6. Possibilidades ilimitadas ........................................... 71

7. Compartilhando a Palavra ....................................... 84

8. Ministrando como Jesus ........................................... 97

9. Desenvolvendo uma atitude conquistadora ......... 110

10. Um modo emocionante de se envolver ................. 123

11. Compartilhando a história de Jesus ..................... 136

12. Mensagem que vale a pena compartilhar .............. 149

13. Um passo de fé ......................................................... 162

Fazendo amigos para Deus A alegria de participar de Sua missão

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TEM – TODOS ENVOLVIDOS NA MISSÃO

TEMPO PARA O TODOS ENVOLVIDOS NA MISSÃOO que é o Todos Envolvidos na Missão?

O TEM é um esforço evangelístico da igreja mundial em grande escala que envolve cada pessoa, cada igreja, cada entidade administrativa e todo tipo de ministério de divul-gação pública, e inclui ações missionárias pessoais e institucionais.

É um plano intencional para alcançar pessoas ao longo do calendário anual. O primeiro passo é descobrir as necessidades das famílias, dos amigos e dos vizinhos. O segundo pas-so é testemunhar como Deus satisfaz cada necessidade. O resultado é o plantio e o cresci-mento de igrejas com foco na conservação, pregação, evangelismo e discipulado.

COMO IMPLEMENTAR O TEMPO DO TEM NA ESCOLA SABATINADedique os primeiros 15 minutos* de cada lição para planejar, orar e compartilhar:

TEM VOLTADO PARA DENTRO: Planeje visitar, orar e prestar assistência aos membros desaparecidos ou feridos, e atribuir responsabilidades territoriais. Ore e encontre formas de ministrar às necessidades de famílias da igreja, membros inativos, jovens, homens e mulhe-res, abordando as várias maneiras de envolver toda a igreja.

TEM VOLTADO PARA FORA: Ore e discuta formas de alcançar a comunidade, a cidade e o mundo, cumprindo a grande comissão do evangelho, semeando, colhendo e conser-vando. Envolva todos os ministérios da igreja enquanto planeja projetos de curto e longo prazo para alcançar pessoas para Cristo. O objetivo do TEM é a realização de atos conscien-tes de bondade. Aqui estão algumas maneiras práticas de se envolver pessoalmente: 1. desenvolva o hábito de encontrar necessidades em sua comunidade; 2. faça planos para atender a essas necessidades; 3. ore pelo derramamento do Espírito Santo.

TEM VOLTADO PARA CIMA: Estudo da lição. Incentive os membros a se envolverem no estudo bíblico individual. Incentive-os a se tornarem participativos no estudo da Bíblia na Escola Sabatina. Estudem para transformação, em vez de buscar apenas informação.

TEM Tempo Explicação

ComunhãoAções sociais e evangelísticasMissão mundial

15 min.*Ore, planeje e se organize para agir. Alcance os membros desaparecidos com o amor de Cristo. Programe a ação missionária. Oferta para a missão.

Estudo da lição 45 min.* Envolva todos no estudo da lição. Faça perguntas. Destaque os textos-chave.

AlmoçoPlaneje um almoço para a classe após o culto. ENTÃO SAIA E ALCANCE ALGUÉM!

* Ajuste o tempo conforme a necessidade da igreja.

Introdução

Fazendo amigos para Deus: A alegria de participar

de Sua missão

Há alguns anos, em uma reunião ministerial, um amigo disse: “Missão é primariamente obra de Deus. Ele emprega todos os recursos do Céu

para salvar nosso planeta. Nosso trabalho é cooperar alegremente com Ele em Sua obra de salvar os perdidos”. Um pesado fardo foi tirado de meus ombros. Não era meu trabalho salvar o mundo perdido. Era de Deus. Mi-nha responsabilidade era cooperar com Ele no que Ele já estava fazendo.

A missão é obra de Deus. Ele “pôs a eternidade no coração do homem” (Ec 3:11). Agostinho disse: “Senhor, fomos feitos para Ti, e nosso coração jamais encontrará descanso até que o encontre em Ti.” Jesus ilumina toda pessoa (Jo 1:9). O Senhor envia Seu Espírito Santo para nos atrair para Si. A vontade de fazer o certo e a convicção do pecado é motivada pelo Espírito Santo (Jo 16:7-15). Mas o próprio Jesus é o maior presente de todos.

Quando a humanidade estava perdida, Deus tomou a iniciativa (Lc 19:10; Rm 5:8). Antes de darmos um passo em direção a Ele, o Senhor deu um salto em nossa direção. Éramos Seus inimigos, mas Ele era nosso Amigo. Viramos-Lhe as costas, mas Ele nos voltou Sua face. Pouco nos im-portávamos com Ele, mas Ele Se importou imensamente conosco.

Em Lucas 15, Deus foi retratado como o bom pastor que busca a ovelha perdida, a mulher que procura a moeda perdida de seu dote e o pai que cor-re para abraçar o filho perdido. Ellen G. White declarou: “O grande plano da redenção foi estabelecido antes da fundação do mundo. [...] Cristo [...] toma-ria o lugar do transgressor e sofreria o castigo da justiça que devia cair so-bre ele” (The Advent Review and Sabbath Herald, 15 de novembro de 1898).

Nascido em Connecticut, Estados Unidos, Mark Finley é um evange-lista internacional. Foi vice-presidente da Associação Geral entre 2005 e 2010. É assistente do presidente da Associação Geral. O pastor Finley e sua esposa, Ernestine, têm três filhos e cinco netos.Notas do editor: 1. As perguntas do estudo de segunda a quinta-feira, com alternativas de múltipla escolha, “falso ou verdadeiro”,

“assinale a alternativa correta”, etc., são elaboradas para dinamizar e facilitar o estudo da lição. O estudo de sexta- feira traz respostas sugestivas para essas questões. Porém, essas respostas não excluem a possibilidade de opi-niões e interpretações diferentes, principalmente em pontos para os quais não há uma clara definição bíblica nem uma posição definida pela Igreja.

2. A versão bíblica adotada nesta Lição é a Almeida Revista e Atualizada no Brasil, 2a edição. Outras versões utiliza-das são identificadas como segue: NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje; NVI – Nova Versão Internacional; ARC – Almeida Revista e Corrigida no Brasil.

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TEM – TODOS ENVOLVIDOS NA MISSÃO

TEMPO PARA O TODOS ENVOLVIDOS NA MISSÃOO que é o Todos Envolvidos na Missão?

O TEM é um esforço evangelístico da igreja mundial em grande escala que envolve cada pessoa, cada igreja, cada entidade administrativa e todo tipo de ministério de divul-gação pública, e inclui ações missionárias pessoais e institucionais.

É um plano intencional para alcançar pessoas ao longo do calendário anual. O primeiro passo é descobrir as necessidades das famílias, dos amigos e dos vizinhos. O segundo pas-so é testemunhar como Deus satisfaz cada necessidade. O resultado é o plantio e o cresci-mento de igrejas com foco na conservação, pregação, evangelismo e discipulado.

COMO IMPLEMENTAR O TEMPO DO TEM NA ESCOLA SABATINADedique os primeiros 15 minutos* de cada lição para planejar, orar e compartilhar:

TEM VOLTADO PARA DENTRO: Planeje visitar, orar e prestar assistência aos membros desaparecidos ou feridos, e atribuir responsabilidades territoriais. Ore e encontre formas de ministrar às necessidades de famílias da igreja, membros inativos, jovens, homens e mulhe-res, abordando as várias maneiras de envolver toda a igreja.

TEM VOLTADO PARA FORA: Ore e discuta formas de alcançar a comunidade, a cidade e o mundo, cumprindo a grande comissão do evangelho, semeando, colhendo e conser-vando. Envolva todos os ministérios da igreja enquanto planeja projetos de curto e longo prazo para alcançar pessoas para Cristo. O objetivo do TEM é a realização de atos conscien-tes de bondade. Aqui estão algumas maneiras práticas de se envolver pessoalmente: 1. desenvolva o hábito de encontrar necessidades em sua comunidade; 2. faça planos para atender a essas necessidades; 3. ore pelo derramamento do Espírito Santo.

TEM VOLTADO PARA CIMA: Estudo da lição. Incentive os membros a se envolverem no estudo bíblico individual. Incentive-os a se tornarem participativos no estudo da Bíblia na Escola Sabatina. Estudem para transformação, em vez de buscar apenas informação.

TEM Tempo Explicação

ComunhãoAções sociais e evangelísticasMissão mundial

15 min.*Ore, planeje e se organize para agir. Alcance os membros desaparecidos com o amor de Cristo. Programe a ação missionária. Oferta para a missão.

Estudo da lição 45 min.* Envolva todos no estudo da lição. Faça perguntas. Destaque os textos-chave.

AlmoçoPlaneje um almoço para a classe após o culto. ENTÃO SAIA E ALCANCE ALGUÉM!

* Ajuste o tempo conforme a necessidade da igreja.

Introdução

Fazendo amigos para Deus: A alegria de participar

de Sua missão

Há alguns anos, em uma reunião ministerial, um amigo disse: “Missão é primariamente obra de Deus. Ele emprega todos os recursos do Céu

para salvar nosso planeta. Nosso trabalho é cooperar alegremente com Ele em Sua obra de salvar os perdidos”. Um pesado fardo foi tirado de meus ombros. Não era meu trabalho salvar o mundo perdido. Era de Deus. Mi-nha responsabilidade era cooperar com Ele no que Ele já estava fazendo.

A missão é obra de Deus. Ele “pôs a eternidade no coração do homem” (Ec 3:11). Agostinho disse: “Senhor, fomos feitos para Ti, e nosso coração jamais encontrará descanso até que o encontre em Ti.” Jesus ilumina toda pessoa (Jo 1:9). O Senhor envia Seu Espírito Santo para nos atrair para Si. A vontade de fazer o certo e a convicção do pecado é motivada pelo Espírito Santo (Jo 16:7-15). Mas o próprio Jesus é o maior presente de todos.

Quando a humanidade estava perdida, Deus tomou a iniciativa (Lc 19:10; Rm 5:8). Antes de darmos um passo em direção a Ele, o Senhor deu um salto em nossa direção. Éramos Seus inimigos, mas Ele era nosso Amigo. Viramos-Lhe as costas, mas Ele nos voltou Sua face. Pouco nos im-portávamos com Ele, mas Ele Se importou imensamente conosco.

Em Lucas 15, Deus foi retratado como o bom pastor que busca a ovelha perdida, a mulher que procura a moeda perdida de seu dote e o pai que cor-re para abraçar o filho perdido. Ellen G. White declarou: “O grande plano da redenção foi estabelecido antes da fundação do mundo. [...] Cristo [...] toma-ria o lugar do transgressor e sofreria o castigo da justiça que devia cair so-bre ele” (The Advent Review and Sabbath Herald, 15 de novembro de 1898).

Nascido em Connecticut, Estados Unidos, Mark Finley é um evange-lista internacional. Foi vice-presidente da Associação Geral entre 2005 e 2010. É assistente do presidente da Associação Geral. O pastor Finley e sua esposa, Ernestine, têm três filhos e cinco netos.Notas do editor: 1. As perguntas do estudo de segunda a quinta-feira, com alternativas de múltipla escolha, “falso ou verdadeiro”,

“assinale a alternativa correta”, etc., são elaboradas para dinamizar e facilitar o estudo da lição. O estudo de sexta- feira traz respostas sugestivas para essas questões. Porém, essas respostas não excluem a possibilidade de opi-niões e interpretações diferentes, principalmente em pontos para os quais não há uma clara definição bíblica nem uma posição definida pela Igreja.

2. A versão bíblica adotada nesta Lição é a Almeida Revista e Atualizada no Brasil, 2a edição. Outras versões utiliza-das são identificadas como segue: NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje; NVI – Nova Versão Internacional; ARC – Almeida Revista e Corrigida no Brasil.

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Por que testemunhar?

VERSO PARA MEMORIZAR: “Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento

da verdade” (1Tm 2:3, 4).

Leituras da semana: Tg 5:19, 20; Lc 15:6; Sf 3:17; Jo 7:37, 38; 1Tm 2:3, 4; 2Co 5:14, 15

■ Sábado à tarde, 27 de junho Ano Bíblico: Sl 72-77

Ogrande desejo de Deus é que todas as pessoas em todos os lugares res-pondam ao Seu amor, aceitem Sua graça, sejam transformadas por Seu

Espírito e salvas para Seu reino. Seu maior interesse é a nossa salvação. Seu amor é ilimitado. Sua misericórdia é incomensurável. Sua compaixão é in-findável. Seu perdão é inesgotável. Seu poder é infinito. Diferentemente dos deuses pagãos, que exigiam sacrifícios, nosso Deus fez o sacrifício supremo. Não importa quanto desejemos ser salvos, o desejo de Deus por salvar-nos é maior. “Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual dese-ja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1Tm 2:3, 4). O desejo do coração divino é a sua salvação e a minha.

Testemunhar diz respeito a Jesus. Trata-se do que Ele fez para nos sal-var, de como Ele mudou nossa vida e das maravilhosas verdades de Sua palavra, que nos revela quem Ele é e a beleza de Seu caráter. Por que tes-temunhar? Quando entendemos quem Ele é e experimentamos as mara-vilhas de Sua graça e o poder de Seu amor, não conseguimos ficar calados. Por que testemunhar? Ao compartilharmos da comunhão com Ele, par-ticipamos de Sua alegria ao ver pessoas redimidas por Sua graça e trans-formadas por Seu amor.

■ Domingo, 28 de junho Ano Bíblico: Sl 78-80

Oferecendo oportunidades de salvação

D eus oferece diariamente oportunidades para que as pessoas de todos os lugares O conheçam. Ele move o coração delas mediante Seu Espírito

Santo. Ele Se revela na beleza e complexidade do mundo natural. A imensi-dão, ordem e simetria do Universo manifestam um Deus infinito, com sa-bedoria ilimitada e poder sobrenatural. Deus organiza circunstâncias ou providências em nossa vida a fim de nos atrair para Si.

Embora Deus Se revele mediante as impressões de Seu Espírito, as gló-rias da natureza e os atos da Providência, a revelação mais clara de Seu amor se encontra na vida e no ministério de Jesus Cristo. Quando com-partilhamos Jesus com outras pessoas, oferecemos a elas a melhor opor-tunidade de salvação.

1. Leia Lucas 19:10 e Tiago 5:19, 20. O que o evangelho de Lucas ensina so-bre o propósito de Cristo ao vir à Terra? Como podemos cooperar com o Senhor em Sua obra de salvar os perdidos?

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

De acordo com Tiago, “aquele que converte o pecador do seu cami-nho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tg 5:20). O livro de Romanos amplia esse pensamento. Em Romanos 1 e 2, tanto os gentios que viram a revelação de Deus na natureza quanto os judeus que receberam a revelação profética de Deus nas Escrituras es-tão perdidos sem Cristo. Em Romanos 3–5, o apóstolo Paulo revelou que a salvação vem pela graça, unicamente por meio da fé. Em Romanos 6–8, ele descreveu como a graça, que justifica cada cristão, também santifi-ca. Em Romanos 10, ele declarou que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:13) e depois ressaltou que ninguém pode in-vocar se não crer; e ninguém pode crer se não ouvir, e não pode ouvir a menos que alguém lhe diga. Portanto, somos os elos de Deus no plano da salvação para alcançar os perdidos com a glória do evangelho.

Não testemunhamos apenas para dar às pessoas sua única chance de salvação. Tes-temunhamos para dar-lhes sua melhor chance. Qual é a nossa função no plano divino para redimir a humanidade? Quantas pessoas ouviram o evangelho de nossos lábios?

Lição

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41146 – LiADP-3Tri'2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1

Por que testemunhar?

VERSO PARA MEMORIZAR: “Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento

da verdade” (1Tm 2:3, 4).

Leituras da semana: Tg 5:19, 20; Lc 15:6; Sf 3:17; Jo 7:37, 38; 1Tm 2:3, 4; 2Co 5:14, 15

■ Sábado à tarde, 27 de junho Ano Bíblico: Sl 72-77

O grande desejo de Deus é que todas as pessoas em todos os lugares res-pondam ao Seu amor, aceitem Sua graça, sejam transformadas por Seu

Espírito e salvas para Seu reino. Seu maior interesse é a nossa salvação. Seu amor é ilimitado. Sua misericórdia é incomensurável. Sua compaixão é in-findável. Seu perdão é inesgotável. Seu poder é infinito. Diferentemente dos deuses pagãos, que exigiam sacrifícios, nosso Deus fez o sacrifício supremo. Não importa quanto desejemos ser salvos, o desejo de Deus por salvar-nos é maior. “Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual dese-ja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1Tm 2:3, 4). O desejo do coração divino é a sua salvação e a minha.

Testemunhar diz respeito a Jesus. Trata-se do que Ele fez para nos sal-var, de como Ele mudou nossa vida e das maravilhosas verdades de Sua palavra, que nos revela quem Ele é e a beleza de Seu caráter. Por que tes-temunhar? Quando entendemos quem Ele é e experimentamos as mara-vilhas de Sua graça e o poder de Seu amor, não conseguimos ficar calados. Por que testemunhar? Ao compartilharmos da comunhão com Ele, par-ticipamos de Sua alegria ao ver pessoas redimidas por Sua graça e trans-formadas por Seu amor.

■ Domingo, 28 de junho Ano Bíblico: Sl 78-80

Oferecendo oportunidades de salvação

D eus oferece diariamente oportunidades para que as pessoas de todos os lugares O conheçam. Ele move o coração delas mediante Seu Espírito

Santo. Ele Se revela na beleza e complexidade do mundo natural. A imensi-dão, ordem e simetria do Universo manifestam um Deus infinito, com sa-bedoria ilimitada e poder sobrenatural. Deus organiza circunstâncias ou providências em nossa vida a fim de nos atrair para Si.

Embora Deus Se revele mediante as impressões de Seu Espírito, as gló-rias da natureza e os atos da Providência, a revelação mais clara de Seu amor se encontra na vida e no ministério de Jesus Cristo. Quando com-partilhamos Jesus com outras pessoas, oferecemos a elas a melhor opor-tunidade de salvação.

1. Leia Lucas 19:10 e Tiago 5:19, 20. O que o evangelho de Lucas ensina so-bre o propósito de Cristo ao vir à Terra? Como podemos cooperar com o Senhor em Sua obra de salvar os perdidos?

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

De acordo com Tiago, “aquele que converte o pecador do seu cami-nho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tg 5:20). O livro de Romanos amplia esse pensamento. Em Romanos 1 e 2, tanto os gentios que viram a revelação de Deus na natureza quanto os judeus que receberam a revelação profética de Deus nas Escrituras es-tão perdidos sem Cristo. Em Romanos 3–5, o apóstolo Paulo revelou que a salvação vem pela graça, unicamente por meio da fé. Em Romanos 6–8, ele descreveu como a graça, que justifica cada cristão, também santifi-ca. Em Romanos 10, ele declarou que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:13) e depois ressaltou que ninguém pode in-vocar se não crer; e ninguém pode crer se não ouvir, e não pode ouvir a menos que alguém lhe diga. Portanto, somos os elos de Deus no plano da salvação para alcançar os perdidos com a glória do evangelho.

Não testemunhamos apenas para dar às pessoas sua única chance de salvação. Tes-temunhamos para dar-lhes sua melhor chance. Qual é a nossa função no plano divino para redimir a humanidade? Quantas pessoas ouviram o evangelho de nossos lábios?

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■ Segunda, 29 de junho Ano Bíblico: Sl 81-85

O que agrada a Jesus?

A lguém já lhe perguntou: “Como está seu dia?”, “Está tudo bem com você?”. E se você fizesse essas perguntas a Deus? “Deus, como vai Seu

dia?” Que tipo de resposta você receberia? Possivelmente seria assim: “Meu dia foi extremamente difícil. Lágrimas encheram Meus olhos nos diver-sos campos de refugiados repletos de crianças com frio, famintas e choro-sas. Andei pelas ruas das cidades mais movimentadas do mundo e chorei com os sem-teto e os necessitados. Meu coração se entristece por mulheres abusadas e crianças assustadas vendidas como escravas sexuais. Testemu-nhei a destruição causada pela guerra, os efeitos devastadores de desas-tres naturais e a dolorosa agonia de doenças mortais e debilitantes”. E se você perguntasse ao Senhor: “Mas Deus, há algo que traga alegria ao Seu coração? Existe algo que O faça cantar?”.

2. Leia Lucas 15:6, 7, 9, 10 e 22-24, 32. Como essas histórias terminam e o que esses finais revelam sobre Deus? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Com celebração e regozijo, pois Deus Se alegra com um pecador arrependido.

B. ( ) Com indiferença, pois Deus Se alegra somente com as boas obras dos justos.

Todo o Céu se alegra quando os perdidos são encontrados. Neste mun-do cheio de doenças, desastres e morte, podemos trazer alegria ao coração de Deus ao compartilharmos as boas-novas da salvação. Uma das maio-res motivações para levar o amor de Cristo é saber que testemunhar traz alegria ao Senhor. Toda vez que revelamos Sua graça, o Céu entoa cânti-cos de louvor.

3. Leia Sofonias 3:17. Qual é a resposta de nosso Senhor quando aceitamos Sua graça salvadora?

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Imagine que, como resultado de seu testemunho, homens ou mulheres, meninos ou me-ninas aceitam Jesus como Salvador pessoal. Cristo Se alegra. O Céu irrompe em canções arrebatadoras, e nosso poderoso Salvador Se regozija com cânticos por causa dessas pes-soas. O que pode ser mais recompensador, mais gratificante, do que saber que seu tes-temunho traz alegria ao coração de Deus neste mundo de tristeza?

■ Terça, 30 de junho Ano Bíblico: Sl 86-89

Crescendo por meio da doação

O Mar Morto marca a altitude mais baixa da Terra. A 423 metros abai-xo do nível do mar, ele é considerado o mar mais baixo do mundo.

O rio Jordão flui do mar da Galileia e serpenteia através do vale do Jor-dão até terminar no Mar Morto.

O clima quente e seco, com a intensa luz solar e as condições do deser-to, faz com que a água evapore rapidamente. Como o teor de sal e minerais do Mar Morto é de 33,7%, pouca coisa sobrevive em suas águas. Não há peixes nem plantas; apenas alguns micróbios e bactérias na parte inferior.

Na vida cristã, se a graça de Deus que atua em nossa vida não fluir para os outros, ficaremos estagnados e quase sem vida, como o Mar Morto. Não é assim que devemos viver.

4. Leia João 7:37, 38 e Lucas 6:38. Em contraste com a experiência do Mar Morto, quando os cristãos recebem as correntes refrescantes da água viva de Cristo, qual é o resultado natural?

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“Deus poderia ter realizado Seu plano de salvar pecadores sem o nosso auxílio; mas, para desenvolvermos caráter semelhante ao de Cristo, pre-cisamos partilhar de Sua obra. Com o propósito de participar da alegria Dele, a alegria de ver pessoas redimidas por Seu sacrifício, devemos co-laborar em Sua obra para redenção delas” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 142).

“Os que desejam ser vencedores precisam negar a si mesmos; e a única coisa que efetuará essa grandiosa obra é interessar-se vivamente pela sal-vação dos outros” (Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, p. 207).

Crescemos ao compartilharmos o que Cristo fez em nossa vida. Con-siderando tudo o que recebemos em Cristo, o que, senão o egoísmo mais abjeto, poderia nos impedir de compartilhar o que nos foi dado? Entretan-to, se deixarmos de compartilhar nossa fé, nossa vida espiritual se torna-rá tão estagnada quanto o Mar Morto.

Quais têm sido suas experiências em testemunhar para os outros, orar com os outros e ministrar às necessidades de outras pessoas? Como essas experiências têm impac-tado sua fé e sua caminhada com o Senhor?

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■ Segunda, 29 de junho Ano Bíblico: Sl 81-85

O que agrada a Jesus?

A lguém já lhe perguntou: “Como está seu dia?”, “Está tudo bem com você?”. E se você fizesse essas perguntas a Deus? “Deus, como vai Seu

dia?” Que tipo de resposta você receberia? Possivelmente seria assim: “Meu dia foi extremamente difícil. Lágrimas encheram Meus olhos nos diver-sos campos de refugiados repletos de crianças com frio, famintas e choro-sas. Andei pelas ruas das cidades mais movimentadas do mundo e chorei com os sem-teto e os necessitados. Meu coração se entristece por mulheres abusadas e crianças assustadas vendidas como escravas sexuais. Testemu-nhei a destruição causada pela guerra, os efeitos devastadores de desas-tres naturais e a dolorosa agonia de doenças mortais e debilitantes”. E se você perguntasse ao Senhor: “Mas Deus, há algo que traga alegria ao Seu coração? Existe algo que O faça cantar?”.

2. Leia Lucas 15:6, 7, 9, 10 e 22-24, 32. Como essas histórias terminam e o que esses finais revelam sobre Deus? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Com celebração e regozijo, pois Deus Se alegra com um pecador arrependido.

B. ( ) Com indiferença, pois Deus Se alegra somente com as boas obras dos justos.

Todo o Céu se alegra quando os perdidos são encontrados. Neste mun-do cheio de doenças, desastres e morte, podemos trazer alegria ao coração de Deus ao compartilharmos as boas-novas da salvação. Uma das maio-res motivações para levar o amor de Cristo é saber que testemunhar traz alegria ao Senhor. Toda vez que revelamos Sua graça, o Céu entoa cânti-cos de louvor.

3. Leia Sofonias 3:17. Qual é a resposta de nosso Senhor quando aceitamos Sua graça salvadora?

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Imagine que, como resultado de seu testemunho, homens ou mulheres, meninos ou me-ninas aceitam Jesus como Salvador pessoal. Cristo Se alegra. O Céu irrompe em canções arrebatadoras, e nosso poderoso Salvador Se regozija com cânticos por causa dessas pes-soas. O que pode ser mais recompensador, mais gratificante, do que saber que seu tes-temunho traz alegria ao coração de Deus neste mundo de tristeza?

■ Terça, 30 de junho Ano Bíblico: Sl 86-89

Crescendo por meio da doação

O Mar Morto marca a altitude mais baixa da Terra. A 423 metros abai-xo do nível do mar, ele é considerado o mar mais baixo do mundo.

O rio Jordão flui do mar da Galileia e serpenteia através do vale do Jor-dão até terminar no Mar Morto.

O clima quente e seco, com a intensa luz solar e as condições do deser-to, faz com que a água evapore rapidamente. Como o teor de sal e minerais do Mar Morto é de 33,7%, pouca coisa sobrevive em suas águas. Não há peixes nem plantas; apenas alguns micróbios e bactérias na parte inferior.

Na vida cristã, se a graça de Deus que atua em nossa vida não fluir para os outros, ficaremos estagnados e quase sem vida, como o Mar Morto. Não é assim que devemos viver.

4. Leia João 7:37, 38 e Lucas 6:38. Em contraste com a experiência do Mar Morto, quando os cristãos recebem as correntes refrescantes da água viva de Cristo, qual é o resultado natural?

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“Deus poderia ter realizado Seu plano de salvar pecadores sem o nosso auxílio; mas, para desenvolvermos caráter semelhante ao de Cristo, pre-cisamos partilhar de Sua obra. Com o propósito de participar da alegria Dele, a alegria de ver pessoas redimidas por Seu sacrifício, devemos co-laborar em Sua obra para redenção delas” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 142).

“Os que desejam ser vencedores precisam negar a si mesmos; e a única coisa que efetuará essa grandiosa obra é interessar-se vivamente pela sal-vação dos outros” (Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, p. 207).

Crescemos ao compartilharmos o que Cristo fez em nossa vida. Con-siderando tudo o que recebemos em Cristo, o que, senão o egoísmo mais abjeto, poderia nos impedir de compartilhar o que nos foi dado? Entretan-to, se deixarmos de compartilhar nossa fé, nossa vida espiritual se torna-rá tão estagnada quanto o Mar Morto.

Quais têm sido suas experiências em testemunhar para os outros, orar com os outros e ministrar às necessidades de outras pessoas? Como essas experiências têm impac-tado sua fé e sua caminhada com o Senhor?

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■ Quarta, 1o de julho Ano Bíblico: Sl 90-99

Fidelidade ao mandamento de Cristo

A lealdade a Cristo requer um compromisso de fazer Sua vontade. Ela exige obediência aos Seus mandamentos, resulta em um coração que

pulsa com o de Cristo na salvação dos perdidos e coloca como prioridade o que Ele prioriza.

5. Leia 1 Timóteo 2:3, 4 e 2 Pedro 3:9. O que essas passagens revelam sobre o coração de Deus? Qual é a sua prioridade?

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Deus é apaixonado pela salvação das pessoas. Não há nada mais im-portante para Ele. É Seu desejo sincero que “todos” sejam salvos e “che-guem ao pleno conhecimento da verdade” (1Tm 2:4), “não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3:9). A respeito dessa passagem, o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia indica que a palavra grega usada para “querer” é boulomai, que expressa “a inclinação da mente, como ‘querer’ e ‘desejar’”. O comentário faz então esta observação perspicaz sobre a pequena palavra senão: A palavra gre-ga para “senão” é ala, usada aqui para destacar “o contraste entre a inter-pretação errônea da natureza de Deus, de que Ele houvesse determinado que alguns morressem, e a verdade de que Ele deseja que todos sejam sal-vos” (v. 7, p. 676). O mandamento de Cristo de que cada um de nós parti-cipe de Sua missão como testemunha de Seu amor, graça e verdade é fruto de Seu desejo de que toda a humanidade seja salva.

6. Leia Atos 13:47 e compare com Isaías 49:6. A quem essa passagem se apli-cava inicialmente? Como o apóstolo Paulo a usou?

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Há ocasiões em que uma profecia do Antigo Testamento tem mais de uma aplicação. Aqui o apóstolo Paulo tomou uma profecia que se referia primeiramente a Israel e profeticamente ao Messias (veja Is 41:8; Is 49:6; Lc 2:32) e a aplicou à igreja do Novo Testamento. Se a igreja negligenciar ou minimizar o mandamento de Cristo, ela falha no propósito de sua exis-tência e perde seu chamado profético ao mundo.

Quais são os perigos para a igreja, quando ela se torna tão concentrada em seu inte-rior a ponto de se esquecer do seu propósito missionário?

■ Quinta, 2 de julho Ano Bíblico: Sl 100-105

Motivados pelo amor

N esta semana, nosso foco foi responder à seguinte pergunta: “Por que testemunhar?”. Descobrimos que, ao compartilhar nossa fé, temos a

alegria de cooperar com Deus em Sua missão ao mundo. Nosso testemu-nho de Seu amor oferece às pessoas maiores oportunidades de salvação, uma vez que elas podem ver mais claramente Sua graça e Sua verdade.

Ao mesmo tempo, testemunhar é também um dos meios de Deus para nos fazer crescer espiritualmente. Não compartilhar o que Cristo fez por nós e não ministrar aos outros sufoca a verdadeira vida espiritual.

Testemunhar nos coloca em contato com o coração Daquele que dese-ja que toda a humanidade seja salva. É uma resposta de obediência ao Seu mandamento. Na lição de hoje, estudaremos a maior motivação de todas para testemunhar.

7. Leia 2 Coríntios 5:14, 15, 18-20. O que motivou Paulo a experimentar pro-vações, tribulações e dificuldades por causa do evangelho? Essa mesma motivação nos inspira a servir a Cristo? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) O desejo de se tornar um famoso fariseu. Devemos buscar fama e sucesso.

B. ( ) O amor deve ser o motivo principal de nosso serviço a Cristo e aos outros.

O apóstolo Paulo foi motivado pelo amor. Por amor, somos capazes de fazer certas coisas que não faríamos por nenhuma outra razão. Quando ele declarou que “o amor de Cristo nos constrange”, apresentou uma ver-dade eterna. O verbo “constranger” significa “instar, impulsionar, con-trolar ou motivar grandemente”. O amor de Cristo controlava as ações de Paulo e motivava seu testemunho. Com um destemido propósito e singe-leza de espírito, ele compartilhou o plano da salvação em todo o mundo mediterrâneo.

“O amor deve residir no coração. O cristão verdadeiro age pelo profun-do amor ao Mestre. Do amor a Cristo brota o interesse abnegado por seus irmãos” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 425).

Quando reconhecemos verdadeiramente o imenso sacrifício que Cristo fez por nós, somos dominados por Seu amor e compelidos a compartilhar o que Ele fez por nós.

O Criador de tudo (galáxias, estrelas, anjos, planetas e o Universo) também morreu na cruz por nós. É impossível que essa verdade não gere em nós o amor a Deus e o consequente desejo de compartilhar esse amor.