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ABRIL DE 2017 O CATI foi à praia... Pág. 8 Pá ág g g g. 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 C.A.T.I. – CENTRO DE APOIO À TERCEIRA IDADE Rua da Igreja Velha, 160 4465- 172 S. M. Infesta Tel. 22 906 50 57 / Fax. 22 906 08 22 www.casmi.pt JANEIRAS E ANIVERSÁRIOS 3 / 4 TERAPIA COM ANIMAIS 4 DIA DA AMIZADE 5 VISITA DO BISPO AUXILIAR 6 DIA DA MULHER 7 SESSÕES DE POESIA 8 / 9 / 1 0 DIA DO PAI 1 1 FESTA DE CARNAVAL 1 2 / 1 3 Nesta edição: N V Não perca, dia 27 de Maio no CATI. (Jantar de angariação de fundos) FESTA DE CARNAVAL BISPO AUXILIAR DO PORTO VISITA CATI

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ABRIL DE 2017

O CATI foi à praia...

Pág. 8 Páággggg. 8888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888

C.A.T.I. – CENTRO DE APOIO À TERCEIRA IDADERua da Igreja Velha, 160 4465- 172 S. M. Infesta

Tel. 22 906 50 57 / Fax. 22 906 08 22www.ca!smi.pt

JANEIRAS E ANIVERSÁRIOS 3/4

TERAPIA COM ANIMAIS 4

DIA DA AMIZADE 5

VISITA DO BISPO AUXILIAR 6

DIA DA MULHER 7

SESSÕES DE POESIA 8/9/10

DIA DO PAI 11

FESTA DE CARNAVAL 12/13

Nesta edição:

N!"#$ %$ V&'"$%&%$(

Não perca, dia 27 de

Maio no CATI.

(Jantar de angariação de fundos)

FESTA DE CARNAVAL

BISPO AUXILIAR DO PORTO VISITA CATI

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

EDITORIAL

Caros amigos:

“O amor está no ar” é o nome de uma canção, mas para mim é o sen!mento que eu constato nos

funcionários, voluntários e restantes elementos da Ins!tuição CATI.

Trabalhamos todos com dedicação e amor pelos nossos utentes, seja no dia a dia, como nas festas.

Sinto-me realizada por pertencer a esta FAMÍLIA, que me dá tantas alegrias.

Bem hajam

Um abraço da Presidente,

Graça Guimarães

Ficha Técnica

Diretora da Revista: Dr.ª Graça Guimarães

Redatoras: Sofia Pinto & Daniela Araújo

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

O ano de 2017 iniciou, conforme habitual, com os tradicio-

nais cantares das janeiras, não só na nossa ins!tuição, co-

mo, também, desenvolvemos esta a!vidade em outros

locais, nomeadamente, na Escola de Segunda Oportunidade

(ESOM) e na Escola da Igreja Velha.

O contacto com a ESOM tem vindo a ser desenvolvido ao longo

dos úl!mos dois anos, e temos recebido no CATI diversos alunos

para realizar a!vidades com os nossos utentes.

Deste modo, desta vez, contactamos a escola para lhes proporcio-

nar um momento diferente e a que a maioria nunca assis!u, o can-

tar das janeiras e fomos recebidos no dia 16 de janeiro, de braços

abertos.

Assim, os alunos já estavam à espera para nos receber, nos ouvi-

rem e, também, poderem demonstrar alguns dos seus dotes co-

mo, por exemplo, um deles cantar um rap de improviso dedicado

aos nossos utentes, que foi uma verdadeira surpresa e um lanche

que nos foi amavelmente preparado pelos alunos na disciplina de

culinária, que adoçou o coração de todos os presentes. No final,

criou-se um momento de par!lha e diálogo entre alguns alunos e os utentes, alguns inclusive já se

conheciam através das a!vidades que têm sido desenvolvidas e ficou a promessa de nos voltarmos a

encontrar brevemente.

Após contato da Escola Primária da Igreja Velha, !vemos o prazer de

nos deslocarmos à referida escola no dia 23 de janeiro, para cantar as

janeiras a cerca de 200 crianças, que interagiram de forma muito po-

si!va com os utentes.

Para os utentes do CATI, a a!vidade foi muito posi!va, trazendo-lhes

recordações an!gas, levando-os a cantar, a interagir uns com os ou-

tros, tornando-se, assim, uma tarde muito alegre e de boa disposição.

No final foi-nos oferecido um lanche e visitamos as novas instalações

da escola.

O

na

mo

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

“Aqui vimos nós cantar, vimos dar os parabéns...”

Foi com este mote da música “Pastores”, que iniciamos a nossa celebração dedicada aos cantares

das janeiras no dia 25 de janeiro, envolvendo utentes das diversas respostas sociais.

Para iniciar a festa, contamos com a presença de um grupo de jovens da Associação Criança Dife-

rente que nos cantou uma música. De seguida, o nosso grupo de janeiras entoou músicas an!gas

que fizeram a delícia de todos os presentes. Após o cân!co das janeiras, cantamos os parabéns

aos aniversariantes de novembro e dezembro.

Após um primeiro contacto na Semana Sénior A!vo, organizada pelo CATI em setembro de 2016,

que resultou num grande interesse por parte dos nossos utentes, iniciamos no mês de fevereiro a

ação da terapia com animais, mais concretamente com um

cão, de seu nome Tomé.

Deste modo, esta terapia consiste na realização de sessões

semanais, que visam promover, não só a interação com um

animal, mas, também, es!mulam a realização da a!vidade #si-

ca , sempre com o intuito de promover um envelhecimento

a!vo.

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“A &/"3&%$ 4 5/ &/!' 65$ 959;& /!''$”

A a!vidade decorreu no dia 14 de fevereiro e iniciou com a declamação de um poema de Vinicius de

Moraes, que apela aos sen!mentos mais puros e sinceros, como a amizade, por parte da dinamizado-

ra (Técnica Daniela Araújo), que nos fez refle!r acerca da importância de se valorizar os verdadeiros

amigos que nos rodeiam.

O poema termina de um modo muito profundo, quando o poeta refere que

“E eu poderia suportar, embora não sem dor, que

!vessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem

todos os meus amigos!”

De seguida, foi narrada e discu!da conjuntamente a lenda de S.Valen!m, e o seu significado nos

tempos que correm, resultando num momento de grande reflexão.

O momento mais esperado foi a troca e leitura de postais com mensagens alusivas ao Dia da Amiza-

de, entre todos os utentes presentes, precisamente como Valen!m deixou escrito à sua amada. Im-

porta salientar que as mensagens foram escritas pelos utentes, no âmbito da a!vidade de Escrita Cri-

a!va. Em jeito de conclusão, terminou-se a sessão com a leitura de uma mensagem de Charles

Chaplin, que tantos sorrisos e gargalhados fez soltar ao longo de tantos anos e que nos deixou as se-

guintes palavras:

“Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma

subs!tui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque dei-

xa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova

de que as pessoas não se encontram por acaso.”

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

do voluntário

No dia 21 de fevereiro recebemos uma visita muito especial, que marcou de um modo muito significa-

!vo os nossos utentes, o Bispo Auxiliar do Porto Dom Pio Alves de Sousa.

Deste modo, durante a sua visita Pastoral, !vemos o prazer de receber de braços abertos o Sr. Bispo

que conheceu as instalações do Centro de Dia e da Estrutura Residencial e, ainda, par!lhou algum do

seu tempo a cumprimentar e acarinhar todos os utentes, voluntários e colaboradores, que se sen!-

ram verdadeiramente felizes e em paz.

voluntáriiooooooooooooooooooooooooo

No dia 21 de fevereiro recebemos uma visita muito especial que marcou de um modo muito si

Bispo Auxiliar do Porto visita o Centro de Apoio à Terceira Idade

significa-

de

Ela chega discreta

na metamorfose divina

com seus encantos, sua beleza

Seus vários perfumes, com seu jeito peculiar.

Dá vida ao seco

trazendo vigor da florada

uma eclosão de cores

num calor de amores

em uma brisa que enternece. Crianças brincando na chuva

sobre um céu colorido

olhares sorridentes

pulsando nos movimentos

Ah, doce e bela primavera!

R E V I S T A T R I M E S T R

discretafose divinatos, sua belezaperfumes,

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

A a!vidade consis!u em oferecer um cer!ficado a cada uma das

utentes, colaboradoras, voluntárias e estagiárias com um texto

sobre a Mulher. Estes cer!ficados foram oferecidos a todas as

utentes de todas as respostas sociais. Ao almoço, colocou-se também uma bolacha junto com o café.

Mais um mimo para as grandes senhoras do CATI. Da parte da tarde, na resposta social de centro de

dia, a colaboradora Daniela Ferreira em colaboração com a estagiária Sara, realizaram uma a!vidade

diferente, que consis!u em mostrar um apresentação em powerpoint sobre “O que é ser mulher?”. Os

utentes deram a sua opinião, assim como as colaboradoras, tornando-se um momento muito diver!-

do e prazeroso ao mesmo tempo. Em suma, a a!vidade teve um efeito muito posi!vo nas senhoras,

que acharam este gesto tão simbólico algo verdadeiramente surpreendente.

A Beleza de uma Mulher está em…

«A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela usa, na imagem que ela car-

rega, ou na maneira que ela penteia os cabelos.

A beleza da mulher tem que ser vista a par!r dos seus olhos, porque essa é a porta

para o seu coração, o lugar onde o amor reside. A beleza da mulher não está nas

marcas do seu rosto.

Mas a verdadeira beleza numa mulher está refle!da na sua alma, está no cuidado

que ela amorosamente tem (pelos outros), na paixão que ela demonstra. E a beleza

de uma mulher com o passar dos anos, apenas cresce!»

E segundos os nossos utentes, a Beleza de uma Mulher está em...

…ser Mãe.

… no conjunto da família.

… no seu comportamento durante a vida.

…tratar bem os filhos e ser uma boa dona de casa.

…ter sempre o amor dos seus filhos.

(

… na sua hones!dade.

…na sua simpa!a.

…ser uma boa avó.

… na amizade que dá.

(Utentes de Escrita Cria!va)

s

to

as

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

Sessões de Poesia

Para iniciar o novo ano, !vemos o começo de mais um ciclo de sessões de poesia, desta vez em tor-

no da temá!ca do Natal.

Por conseguinte, no dia 12 de janeiro, o Professor Rui Torres deu início à sessão recordado o “…dia

de Natal” de Fernando Pessoa, contrastando logo de seguida com o Poema de Ary dos Santos, em

que afirma que independentemente da altura do ano, «Natal é em Dezembro / Mas em Maio pode

ser / Natal é em Setembro/ É quando um homem quiser».

Numa perspe!va um pouco mais nostálgica, surge David Mourão Ferreira com a sua “Ladainha dos

Póstumos Natais”, apelando à saudade dos entes queridos e António Gedeão cri!ca o consumismo

exacerbado inerente ao Natal, contudo conclui referido que é «Dia de Confraternização Universal/

Dia de Amor, de Paz, de Felicidade/ de Sonhos e Venturas./ É dia de Natal.»

O tema escolhido fez palpitar o coração de todos os presentes por todos os sen!mentos e sensa-

ções que lhe são intrínsecas, e ao longo da sessão !vemos a oportunidade de ouvir belíssimas obras

de poetas como José Jorge Letria, Manuel Alegre, Miguel Torga, Vinícius de Moraes, Eugénio de An-

drade, Vitorino Nemésio, entre muitos outros que fizeram a delícia de todos os presentes.

Mais uma vez, contamos a par!cipação dos nossos utentes, que, no final da sessão, já demonstra-

ram interesse e curiosidade sobre o que iria ser abordado em futuras sessões.

Porque é que os Alentejanos semeiam alhos nas

bermas das estradas?

Porque dizem que o alho faz bem à circulação.

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

Fevereiro, o mês dedicado ao sen!mento mais puro da amizade e do amor, iniciou com mais uma sessão

de poesia no dia 9 de fevereiro, dirigida pelo Professor Rui Torres, acompanhado pelo João e toda a ses-

são teve por base este tema tão profundo.

Por conseguinte, a sessão teve início com as “Cartas de amor” de Fernando Pessoa que, «são ridículas.

Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas».

E como se fala em amor, não poderiam deixar de referir a alusão ao amor de Luís de Camões, pois

“Amor é fogo que arde sem se ver

É ferida que dói e não se sente

É um contentamento descontente

É dor que desa!na sem doer”.

O encanto seguiu-se com as palavras de Pablo Neruda, com o poema “O Teu

Riso”, em que suplica à sua amada, “Tira-me o pão, se quiseres, / !ra-me o ar,

mas / não me !res o teu riso”.

Seguidamente, viajamos até à idade média com poesia trovadoresca, sendo-

nos apresentadas can!gas de amor e de amigo, poesia de origem popular diri-

gida à pessoa amada, sendo o cavalheiro um sofredor por não ver esse amor

correspondido, devido aos diferentes níveis sociais.

Rumamos, de seguida, até ao século XVI, onde encontramos um poeta italiano,

Michelangelo Buonarro! , que fez a delícia de todos os presentes. Voltamos ao

século XX e a poetas por todos conhecidos, correndo Florbela Espanca, Eugénio

de Andrade, Miguel Torga, Carlos Drummond de Andrade com um jogo/

brincadeira com as palavras amor-humor e referindo “as sem razões do amor”,

entre outros.

Um momento muito especial, contou com a par!cipação de três utentes a ler

poesia, nomeadamente, D. Alice Mota, Sr. Agos!nho e Sr. Oliveira, este úl!mo

tendo recorrido à Bíblia como um dos mais belos tesouros da literatura, que

transmite o amor da forma mais pura. De referir a Carta de S. Paulo aos Corín-

!os que nos apresenta o amor como sendo « …paciente, o amor é bondoso.

Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus

interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.

O amor não se alegra com a injus!ça, mas se alegra com a verdade.»

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

A sessão de poesia do mês de março foi dedicada a diversos te-

mas de vários poetas e poe!sas que já têm vindo a ser referidos

ao longo deste contacto mais intenso com este género literário.

Desta vez, o professor Rui Torres iniciou com um poema da obra

“Sen!mento do Mundo” de Carlos Drummond de Andrade e as

suas “Dentaduras duplas”, uma sá!ra bem-humorada, que nos mostra que através das dentaduras

chega a focalizar a evanescência da vida que se vai aos poucos: "admiráveis presas, mas!gando les-

tas e indiferentes a carne da vida". Do mesmo autor segue-se um outro poema, “Sen!mental” em

que o poeta escreve o nome da pessoa amada com “letras de macarrão” e dada a impossibilidade

de o deixarem sonhar acordado, termina afirmando que “Neste país é proibido sonhar”.

Seguiram-se mais alguns poemas, entre os quais podemos destacar nomes como Florbela Espanca,

José Régio, Fernando Pessoa e Camilo Castelo Branco.

Uma vez que estamos no mês dedicado à Mulher, não podemos deixar de referir “A Rainha” de Pa-

blo Neruda,

“Nomeei-te rainha.

Há maiores do que tu, maiores.

Há mais puras do que tu, mais puras.

Há mais belas do que tu, há mais belas.

Mas tu és a rainha.”

Outro dos poetas já solicitados ao longo das sessões por parte dos utentes foi Bocage e, para com-

templar a sua obra de uma perspe!va dis!nta das habituais, foram-nos apresentados poemas for-

mados a par!r de contos populares, mais concretamente de fábulas. Neste sen!do, escutamos com

muita alegria “A cigarra e a formiga”, “O passarinho preso” e “A raposa e as uvas”.

A par!cipação dos utentes tem sido habitual ao longo das sessões e, desta vez, !vemos o prazer de

ouvir, novamente, o Sr. Oliveira que nos apresentou alguns textos de Migue Torga, o Sr. Agos!nho

que voltou a ler Vinicius de Morais e estreou-se na leitura de Poesia a utente D. Palmira, com dois

textos de um poeta portuense, ficando, deste modo, novamente lançado o desafio a mais utentes

para par!lharem os seus pensamentos neste espaço.

Para terminar, o “Mar Português” galgou o nosso solo, onde todos concluímos que “Valeu a pena?

Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena.”

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

Dia do

Comemoração de Aniversários

O mês de março é dedicado a duas figuras deveras importantes, se por um lado no dia 8 se dedicou o

dia a todas as mulheres, não poderíamos esquecer o papel masculino. Por conseguinte, foi no dia 19 de

março que foi entregue a todos os senhores o Cer!ficado de Homem do Ano, felicitando e exaltando as

qualidades de todos os nossos utentes, colaboradores, voluntários e estagiários. Neste sen!do, em se-

melhança ao que foi realizado no dia da Mulher, lançamos o desafio aos nossos utentes sobre o verda-

deiro valor de um Homem, tendo refle!vo e concluído o seguinte:

O verdadeiro valor de um Homem está em…

…na sua bondade e hones!dade.

… ser um bom marido e um bom pai.

…em ser um companheiro fiel.

…em ser um bom chefe de família.

…em ser capaz de defender e proteger a sua família.

…na sua dignidade e compreensão.

… nas suas a!tudes e comportamentos.

…no respeito, dignidade e compreensão.

… na sua beleza interior.

(Utentes de Escrita Cria!va)

«O valor do homem está na força do seu coração, na nobreza dos seus sonhos e na hones!dade com

que luta para os alcançar.»

Para celebrar os aniversários do mês de janeiro e fevereiro,

recebemos no dia 23 de março o grupo de cavaquinhos

“Briosos de Águas Santas”, que nos brindaram com música

popular portuguesa, bem ao gosto dos nossos utentes.

Foi com muitos aplausos, alegria e sa!sfação que todos os presentes recebe-

ram este magnífico grupo, que prometeu cá voltar.

Após o espetáculo, seguiu-se o lanche comemora!vo dos aniversários, lanche

esse par!lhado com o grupo convidado.

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

Este ano a festa de Carnaval consis!u numa recriação do programa

televisivo “A Tua cara não me é estranha”, onde foi solicitado aos utentes, colaboradores, vo-

luntários e estagiários par!cipantes que encarnassem determinados ar!stas portugueses ou

estrangeiros e os retratassem no palco. Contamos, assim, com variadíssi-

mos nomes, nomeadamente, The Beatles, Quim Barreiros, Carmem Mi-

randa, Tony de Matos, José Cid, Beatriz Costa, Maria Clara, Rui Veloso,

Marco Paulo, Carlos do Carmo, Broa de Mel, Doce, ABBA, a canção “Mãe

querida” interpretada por estagiários e colaboradora. Como apresentado-

ras, muito nos honrou contar com a presença de duas grandes senhoras

da canção, Edit Piáf e Maria Callas, interpretadas pela Sr.ª Presidente Dr.ª

Graça Guimarães e pela Vice-presidente Eng.ª Marília, respe!vamente.

EsEste ano a f festa d de CaCarnavalal consisis!s!u numa rec

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

Entre os momentos de playback, !vemos a presença de dois cantores ao vivo, Ruben, que interpre-

tou o tema “Porto sen!do” de Rui Veloso, acompanhado pelo Prof. Pedro Matos na guitarra, e a

utente D. Filomena que interpretou Maria Clara com “Figueira da Foz”. Tivemos, ainda, um momento

cómico com a interpretação de Ivone Silva e Camilo de Oliveira, retratados pelas técnicas Sofia Pinto

e Daniela Araújo. Após esta tarde de música, cantaram-se os parabéns aos aniversariantes de dezem-

bro e janeiro. Finda esta tarde de festa, sobrou um clima de muito posi!vismo, alegria e bem-estar.

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R E V I S T A T R I M E S T R A L R E V I S T A T R I M E S T R A L

A Tasquinha do CATI

PREPARAÇÃO

Pré-aqueça o forno a 180º. Enquanto isso, bata os ovos com o açúcar até formar um creme homogé-

neo. Adicione os restantes ingredientes, mexendo bem, e leve a assar em forma untada por 45 minu-

tos (ou até o palito sair seco).

Para a cobertura:

Num tachinho com o lume no mínimo, para não deixar ferver, derreta o chocolate com a manteiga

(não é necessário banho-maria). Adicione as natas aos poucos, à medida que o chocolate for amole-

cendo devagar, e vá mexendo até obter um creme brilhante. Acrescente o açúcar e mexa mais um mi-

nuto. Deite sobre o bolo desenformado com a ajuda de uma espátula e prepare-se para os elogios.

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INGREDIENTES PARA O BOLO: · 4 ovos

· 2 chávenas de chá de açúcar

· 2 chávenas de chá de farinha

· 1 chávena de chá de óleo

· 1 chávena de chá de leite

· 1 chávena de chá de chocolate em pó

· 1 colher de sobremesa de fermento em pó

INGREDIENTES PARA A COBERTURA (OPCIONAL, MAS ALTAMENTE RECOMENDADA)· 1 tablete de chocolate de cozinha

· 100 ml de natas

· 1 colher de sopa de manteiga

· 1 colher de sopa de açúcar

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

A Qtulo de curiosidade, sabe o que significa…?

Calcanhar de Aquiles é uma expressão popular que significa o ponto fraco de alguém e transmite a

ideia de fraqueza e vulnerabilidade. É o ponto onde uma pessoa se sente mais frágil, não possuindo

domínio suficiente para controlar uma determinada situação.

Segundo a mitologia grega, Aquiles era um grande guerreiro, filho do rei Peleu (rei dos mirmidões) e

de Té!s, deusa grega do mar. Té!s tencionava garan!r a imortalidade do seu filho ao mergulhá-lo nas

águas do rio Es!ge. Foi dessa forma que Aquiles se tornou

invulnerável, exceto no único ponto por onde Té!s o segu-

rou e que não foi molhado: o calcanhar.

Aquiles venceu muitas batalhas na Guerra de Tróia, porém

uma profecia indicava que morreria nessa guerra. E assim

foi. Após matar Heitor e arrastar o seu corpo por Tróia,

Páris, irmão de Heitor trespassou uma flecha pelo calca-

nhar do guerreiro Aquiles e o matou.

Se cada um vai a casa de cada um

é porque cada um quer que cada um lá vá. Porque se cada um não fosse a casa de cada um porque cada um não queria que cada um fôsse lá.

Otorrinolaringologista

Não confunda

Ornitorrinco com

Otorrinolaringologista,

Ornitorrinco com ornitologista,

Ornitologista com

Otorrinolaringologista,

Porque ornitorrinco

É ornitorrinco,

Ornitologista é ornitologista

E otorrinolaringologista é

Otorrinolaringologista.

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

Um dia uma menina caminhava serenamente pela es-

trada, quando, improvisamente, começou a ouvir gri-

tos do outro lado do muro.

Curiosa, aproximou-se e viu um grupo de pessoas que

parecia que estavam a jogar a um jogo, mas sem bola.

Corriam, gritavam, usavam de violência entre eles.

A menina olhava e pensava...que jogo estranho! Olhou para o outro lado e viu um grupo de meninas

que estavam de lado muito tristes e algumas até choravam. Timidamente aproximou-se delas e disse:

Porque estais tristes? Também quereis jogar?

Responderam elas: Oh, não! Não podemos jogar com elas, somos poucas, e a nossa equipa é inferior!

Perguntou a menina de novo: não percebo porque aqueles jogadores são tao maus e como se chama

este jogo? Responderam-lhe: este chama-se o jogo do mal, observa os nomes escritos nas suas cami-

solas, cada jogador tem um papel e compreenderás!

A menina que não !nha notado isso começou a ler: o primeiro era avareza, o segundo era ódio, ou-

tro soberba, inveja, indiferença, luxúria, per#dia, e assim por diante, mas o maior era genocídio! A

menina perguntou com tristeza, mas neste jogo não há espectadores?! Responderam-lhe: oh, são

imensos! É um jogo que gostam muito e está

muito difundido pela terra e que se espalha

cada vez mais, por isso estamos tristes!

Delicadamente, a menina sorriu e disse:

“Vamos lá, não fiqueis tristes, demos as mãos

e juntas vamos procurar pessoas que não

queiram este péssimo jogo e vereis que muitas

se unirão a nós e seremos muitos. A propósito

como vos chamais?”. A primeira respondeu,

chamo-me Paz, outra Perdão, outra Fé, Carida-

de, Piedade, Amor… e tu como te chamas? O

meu nome é Esperança!

CONTO DO MÊS....

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

Milhões de árvores no mundo são plantadas acidentalmente

por esquilos que enterram nozes e não lembram onde as

esconderam.

O envelhecimento é um processo progressivo e con'nuo que traz consigo diversas alterações bioquí-

micas e funcionais. Existem diversas patologias que a!ngem os idosos, comprometendo aos poucos a

execução de a!vidades diárias simples, ocasionando uma redução progressiva na autonomia e na

adaptação natural ao meio em que vivem. Com isso, o risco de sofrerem quedas torna-se cada vez

maior à medida que a idade aumenta, e existem diversos fatores que estão envolvidos neste evento,

principalmente os que estão relacionados com as condições inadequadas do ambiente domés!co.

Considerando que a queda ocorre principalmente em ambiente domés!co podemos preveni-la com

medidas simples que possam facilitar a execução de a!vidades diárias dentro de casa.

Cada divisão merece especial atenção:

Na Casa de Banho:

1. Use tapetes de borracha an!derrapantes;

2. Mantenha uma boa iluminação u!lizando lâmpadas fluorescentes;

3. U!lizar cores diferentes na parede e no piso;

4. Instalar barras de apoio laterais e aumentar a altura da sanita;

No Quarto:

1. Usar tapetes fixos ao chão e não encerar o piso;

2. Usar sapatos com sola an!derrapante;

3. Ajustar a altura da cama e colchão firme;

4. Ter um interruptor de luz próximo à cama;

Na Sala:

1. Deixar o caminho livre;

2. Preferir sofás firmes e altos;

3. U!lizar poltronas com braços;

Nas Escadas:

1. Deve possuir corrimão nas laterais;

2. Estar livre de objetos;

3. U!lizar fitas an!derrapantes nos degraus;

4. Ter interruptores de luz na parte superior e inferior da escada;

Prevenir quedas em idosos

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

PASSATEMPOS

Horizontais: 1– Malcriado. 2– Desinteresse. 3– Lá; subtrai; ves\do. 4– Desligue; doen-tes. 5– Espesso; triste. 6– Calma; vinham. 7- Receber (futuro do conjun\-vo); acompanhado. 8– Rebelde. 9– Favoreceram.

Ver\cais: 1– Abaixariam. 2– Desatara. 3– Tira; baixe (inv.); roube. 4— Separe; indiferenças. 5– Tarde; verde. 6- Aqui; chorar. 7– Alegria; desconheço. 8– U\lidades. 9– Fugimos

Resolva as palavras cruzadas por meio de antónimos (palavras opostas)

1

2

3

4

5

6

7

8

9

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Acordei, quando levantei os braços, mexi o

joelho, virei o pescoço… tudo fez

“crec”…

“crec”…

“crec”…

Cheguei a uma conclusão::

Não estou velho, estou crocante!!!

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Mandala

Sente-se confortavelmente, escolha material para pintar e descontraia, colorindo

esta imagem que o/a vai ajudar a entrar num ritmo relaxante, com o obje!vo de

tranquilizar a sua mente e proporcionar-lhe horas de puro entretenimento.

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Agradecemos a todos aqueles que, das mais diversas formas, colaboraram na elaboração

da revista “Jovens de Espírito”

Com o apoio

Apoio Domiciliário

Venda de produtos geriátricos

Av. do Conde, 5664

4465-093 S. Mamede de Infesta - MTS

Tel. 22 2421753 Email: [email protected]

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Este espaço des!na-se a possíveis en!dades/empresas que queiram patrocinar a nossa revista...