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“Um ano vivendo no exterior me propor- cionará uma boa experiência de vida, e amadurecimento”. Carlos Zolin (Ingla- terra) “Não tenho pretensão de morar fora depois de formada, mas que- ro saber como as coi- sas funcionam além do meu campo de vi- são e, se possível, tra- zer o que tiver de bom para o Brasil. “ O Ciência sem Fronteiras (CsF) é um programa governamental que oferece bolsas de estudo no exterior a estudantes e pesquisadores de instituições públicas e privadas com o objetivo de promover a ex- pansão da ciência e tecnologia, esti- mulando a inovação e a competitivi- dade brasileira. O programa, criado em 2011, apresenta também o pro- pósito de atrair pesquisadores e estu- dantes estrangeiros para o Brasil. Para isso, mantém acordos e parcerias com diversas instituições de ensino, pro- gramas de intercâmbio e institutos de pesquisa em 35 países ao redor do mundo. A UPE participa do programa CsF desde seu início e já auxiliou o intercambio de alunos dos seus di- versos campi. João Luiz Gomes, aluno da Faculdade de Odontologia de Per- nambuco (FOP), participou do primei- ro edital do programa, quando o pro- cesso para o intercâmbio era longo. Após teste de proficiência, tradução do histórico escolar e procura da carta de aceite de alguma Universidade, o aluno teve a oportunidade de estudar na University of Queensland (Austrá- lia). “Sempre tive vontade de passar um tempo fora. Vi no CsF uma oportunidade de vivências tanto na experiência de se morar fora como também estudar num ambiente com várias culturas diferentes, interagindo, como é o caso das grandes universi- dades no exterior”, conta João Luiz Gomes. As bolsas de estudos para a Graduação do CsF contemplam dezoi- to áreas das ciências exatas e bioló- gicas. Atualmente, a seleção dura cer- ca de quatro meses, sendo composta por quatro fases. Na primeira, o can- didato, regularmente matriculado, com bom desempenho acadêmico e que completou entre 20% e 90% do currículo previsto, se inscreve no por- tal do programa. Na fase seguinte, a Universidade em que ele estuda avalia as notas e a aptidão do candidato pa- ra o curso pretendido. Depois, a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) ou CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvi- mento Científico e Tecnológico) fazem uma análise com base no boletim do aluno, na proficiência na língua estrangeira e em prêmios acadêmicos. estrangeira e em prêmios acadêmicos. Por fim, o aprovado é encaminhado à Universidade mais adequada e é ma- triculado. Uma grande dúvida que atormenta os candidatos diz respeito ao auxilio financeiro recebido pelo go- verno. Cecília Vasconcelos, que atual- mente está na University of Montreal (Canadá), afirmou que o programa CsF tem dado o incentivo financeiro sufi- ciente para quem deseja estudar fora, mas não possui condições de comple- mentar a bolsa governamental com auxílio próprio. “Não tive nenhum problema financeiro desde minha chegada, e já consegui viajar para algumas cidades e ter ótimos momen- tos de lazer”, diz a estudante. Os alu- nos selecionados recebem um valor destinado à compra de passagens de ida e volta de sua cidade a cidade de destino. Recebem uma bolsa mensal no valor de US$ 870,00 para os EUA ou o valor correspondente em moeda local no caso de outro país. Ainda pos- sui um auxílio instalação no valor de uma bolsa e um seguro-saúde. O alo- jamento pode ser na própria univer- sidade ou em apartamentos nas proxi- midades, providenciados pelos própri- os alunos com auxílio das universida- des receptoras. Na FOP, alguns alunos foram aprovados na seleção do Programa e estão à espera do dia do intercâmbio. Nathalia Ladewig, aluna do 9º perío- do, está num misto de alegria e dúvi- das. “Tudo é incerto e mesmo a mais fértil das imaginações não teria como prever o que vai acontecer. Só me res- ta pular e fazer dessa experiência um dos grandes momentos de minha vida”, conta a estudante. O programa tem uma previ- são inicial de término para 2015 com a concessão de um total de 101.000 bolsas entre graduação sanduíche, doutorado pleno, doutorado sanduí- che, pós-doutorado, jovem pesquisa- dor e professor visitante. Marcos Já- piassú, coordenador do CsF na UPE, acredita, entretanto, que o Ciências sem Fronteiras se tornará um pro- grama de Estado, ao invés de apenas um programa de governo, o que assegurará sua continuidade. “O Brasil precisa do CsF para melhorar sua competitividade e incrementar a formação dos seus jovens de talento”, comenta o coordenador. Mais informações, acesse o portal oficial do CsF: http://www.cienciasemfronteiras. gov.br/web/csf “O processo do CsF é bastante simples, mas exige atenção do aluno com os pré- requisitos exigidos.” Ayodële Alves(Itália). “Sabia que O CsF seria mais importante para o inglês, mas, princi- palmente como expe- riência de vida. Então já vale muito a pena.” Natália Lobo, atual- mente aluna da Brock University, Canadá. “Acho que ainda falta muito incentivo e di- vulgação do programa pela Universidade, na maioria das vezes, o aluno realmente inte- ressado é quem corre atrás de tudo sozi- nho.” Tuanny Bacelar (EUA). Além do aprimora- mento da língua, acredito que esse intercâmbio vai ser de fundamental im- portância no meu crescimento pesso- al, e, por conse- quência, do cresci- mento profissional.” Gabriela Chousinho (Canadá). “Os alunos dos cursos de saúde não podem participar de atividades clínicas, podendo ape- nas cursar disciplinas teóricas. Entretanto, um intercâmbio permi- te que sejam abertas portas para futuros estudos e aperfeiçoa- mentos em países de- senvolvidos e univer- sidades de renome.” Marcos Japiassú, coor- denador do CsF na UPE. “Um dos principais problemas do cirurgi- ão-dentista nós sabe- mos de cor: olhar só para o dente. Agora, a odontologia expan- diu pra mim devido ao aprofundamento na fisiologia geral que traz uma noção melhor do ser huma- no por completo.” Cecília vasconcelos, atualmente aluna da Guelph University, Canadá. “Cada dia foi um desafio. Lidar com outra cultura, outro tipo de alimentação , pessoas de todo o mundo ao seu lado, enfim, foi uma gran- de experiência de vida.” João Gomes, ex-bolsista do Capes na Austrália. Nathalia Ladewig (Canadá) Ciência sem Mistérios Matéria com extensão no blog. jaltarotacao.blogspot.com.br

JAR - Jornal Alta Rotação 2ª Edição

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JAR - Jornal Alta Rotação, 2ª Edição - Maio 2013

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“Um ano vivendo no

exterior me propor-

cionará uma boa

experiência de vida,

e amadurecimento”.

Carlos Zolin (Ingla-

terra)

“Não tenho pretensão de morar fora depois de formada, mas que-ro saber como as coi-sas funcionam além do meu campo de vi-são e, se possível, tra-zer o que tiver de bom para o Brasil. “

O Ciência sem Fronteiras (CsF) é um programa governamental que oferece bolsas de estudo no exterior a estudantes e pesquisadores de instituições públicas e privadas com o objetivo de promover a ex-pansão da ciência e tecnologia, esti-mulando a inovação e a competitivi-dade brasileira. O programa, criado em 2011, apresenta também o pro-pósito de atrair pesquisadores e estu-dantes estrangeiros para o Brasil. Para isso, mantém acordos e parcerias com diversas instituições de ensino, pro-gramas de intercâmbio e institutos de pesquisa em 35 países ao redor do mundo.

A UPE participa do programa CsF desde seu início e já auxiliou o intercambio de alunos dos seus di-versos campi. João Luiz Gomes, aluno da Faculdade de Odontologia de Per-nambuco (FOP), participou do primei-ro edital do programa, quando o pro-cesso para o intercâmbio era longo. Após teste de proficiência, tradução do histórico escolar e procura da carta de aceite de alguma Universidade, o aluno teve a oportunidade de estudar na University of Queensland (Austrá-lia). “Sempre tive vontade de passar um tempo fora. Vi no CsF uma oportunidade de vivências tanto na experiência de se morar fora como também estudar num ambiente com várias culturas diferentes, interagindo, como é o caso das grandes universi-dades no exterior”, conta João Luiz Gomes.

As bolsas de estudos para a

Graduação do CsF contemplam dezoi-

to áreas das ciências exatas e bioló-

gicas. Atualmente, a seleção dura cer-

ca de quatro meses, sendo composta

por quatro fases. Na primeira, o can-

didato, regularmente matriculado,

com bom desempenho acadêmico e

que completou entre 20% e 90% do

currículo previsto, se inscreve no por-

tal do programa. Na fase seguinte, a

Universidade em que ele estuda avalia

as notas e a aptidão do candidato pa-

ra o curso pretendido. Depois, a Capes

(Coordenação de Aperfeiçoamento de

Pessoal de Nível Superior) ou CNPq

(Conselho Nacional de Desenvolvi-

mento Científico e Tecnológico) fazem

uma análise com base no boletim do

aluno, na proficiência na língua

estrangeira e em prêmios acadêmicos.

estrangeira e em prêmios acadêmicos. Por fim, o aprovado é encaminhado à Universidade mais adequada e é ma-triculado.

Uma grande dúvida que atormenta os candidatos diz respeito ao auxilio financeiro recebido pelo go-verno. Cecília Vasconcelos, que atual-mente está na University of Montreal (Canadá), afirmou que o programa CsF tem dado o incentivo financeiro sufi-ciente para quem deseja estudar fora, mas não possui condições de comple-mentar a bolsa governamental com auxílio próprio. “Não tive nenhum problema financeiro desde minha chegada, e já consegui viajar para algumas cidades e ter ótimos momen-

tos de lazer”, diz a estudante. Os alu-

nos selecionados recebem um valor destinado à compra de passagens de ida e volta de sua cidade a cidade de destino. Recebem uma bolsa mensal no valor de US$ 870,00 para os EUA ou o valor correspondente em moeda local no caso de outro país. Ainda pos-sui um auxílio instalação no valor de uma bolsa e um seguro-saúde. O alo-jamento pode ser na própria univer-sidade ou em apartamentos nas proxi-midades, providenciados pelos própri-os alunos com auxílio das universida-des receptoras.

Na FOP, alguns alunos foram aprovados na seleção do Programa e estão à espera do dia do intercâmbio. Nathalia Ladewig, aluna do 9º perío-do, está num misto de alegria e dúvi-das. “Tudo é incerto e mesmo a mais fértil das imaginações não teria como prever o que vai acontecer. Só me res-ta pular e fazer dessa experiência um dos grandes momentos de minha vida”, conta a estudante.

O programa tem uma previ-são inicial de término para 2015 com a concessão de um total de 101.000 bolsas entre graduação sanduíche, doutorado pleno, doutorado sanduí-che, pós-doutorado, jovem pesquisa-dor e professor visitante. Marcos Já-piassú, coordenador do CsF na UPE, acredita, entretanto, que o Ciências sem Fronteiras se tornará um pro-grama de Estado, ao invés de apenas um programa de governo, o que assegurará sua continuidade. “O Brasil precisa do CsF para melhorar sua competitividade e incrementar a formação dos seus jovens de talento”, comenta o coordenador.

Mais informações, acesse o portal oficial do CsF:

http://www.cienciasemfronteiras.

gov.br/web/csf

“O processo do CsF é

bastante simples, mas

exige atenção do

aluno com os pré-

requisitos exigidos.”

Ayodële Alves(Itália).

“Sabia que O CsF seria

mais importante para

o inglês, mas, princi-

palmente como expe-

riência de vida. Então

já vale muito a pena.”

Natália Lobo, atual-

mente aluna da Brock

University, Canadá.

“Acho que ainda falta

muito incentivo e di-

vulgação do programa

pela Universidade, na

maioria das vezes, o

aluno realmente inte-

ressado é quem corre

atrás de tudo sozi-

nho.” Tuanny Bacelar

(EUA).

“Além do aprimora-

mento da língua,

acredito que esse

intercâmbio vai ser

de fundamental im-

portância no meu

crescimento pesso-

al, e, por conse-

quência, do cresci-

mento profissional.”

Gabriela Chousinho

(Canadá).

“Os alunos dos cursos

de saúde não podem

participar de atividades

clínicas, podendo ape-

nas cursar disciplinas

teóricas. Entretanto,

um intercâmbio permi-

te que sejam abertas

portas para futuros

estudos e aperfeiçoa-

mentos em países de-

senvolvidos e univer-

sidades de renome.”

Marcos Japiassú, coor-

denador do CsF na

UPE.

“Um dos principais

problemas do cirurgi-

ão-dentista nós sabe-

mos de cor: olhar só

para o dente. Agora,

a odontologia expan-

diu pra mim devido

ao aprofundamento

na fisiologia geral

que traz uma noção

melhor do ser huma-

no por completo.”

Cecília vasconcelos,

atualmente aluna da

Guelph University,

Canadá.

“Cada dia foi um

desafio. Lidar com

outra cultura, outro

tipo de alimentação ,

pessoas de todo o

mundo ao seu lado,

enfim, foi uma gran-

de experiência de

vida.” João Gomes,

ex-bolsista do Capes

na Austrália.

Nathalia Ladewig

(Canadá)

Ciência sem Mistérios

Matéria com extensão no blog.

jaltarotacao.blogspot.com.br

Apesar de contar com a melhor infraestrutura da faculdade, a clínica dividida entre os alunos da CAMC II (Clínica de Alta e Média Complexidade II) e da CAB infantil I e II (Clínica de Atenção Básica Infantil I e II) seria perfeita, não fossem as janelas que ficam no alto das paredes e que permitem a entrada dos raios solares no turno da tarde, atingido as cadeiras e os pacientes. Os alunos foram criativos e pareciam competir para a idealização do método mais inovador para fugir ao sol (confira nossa galeria no blog).

Na quarta-feira (22/05), foi ministrada

uma palestra com a profª. Maria do Carmo Brandão, coordenadora da Comissão Própria de Avaliação da UPE (CPA/UPE), para prestar esclarecimentos sobre o ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes).

A normativa nº 06 de 27/03/2013, que consolida disposições sobre indicadores de qualidade e sobre o ENADE, resolve, entre outras questões, que o exame passa a ser obrigatório para estudantes concluintes que tenham expectativa de finalização de curso até Julho de 2014, bem como todos os estudantes que tiverem concluído mais de 80% da carga horária do currículo do curso.

Segundo a professora, as notas deverão beneficiar a Universidade, o curso e os próprios alunos, servindo de instrumento para avaliação da qualidade do ensino e aprendizagem das instituições, sendo a média dos alunos um dos parâmetros utilizados pelo MEC para definir o Conceito Preliminar de Curso, que varia de 1 a 5, sendo 1 o nível mais baixo e o nível 5 o mais alto (o CPC da FOP é 4) .

Ficam dispensados do ENADE 2013, os estudantes que colarem grau até 31 de Agosto de 2013. Estudantes que estiverem matriculados em programas de intercâmbio oficial também estão dispensados.

Indispensável ressaltar que o ENADE passa a ser componente curricular obrigatório, e que a sua não realização impede a aquisição do diploma.

A Faculdade vai disponibilizar cópias da prova do ano anterior e organizar uma oficina com a profª Gerhilde Sampaio, representante da FOP na CPA, para simulação e preparação dos alunos para o teste.

Até o dia 31 de maio de 2013 deverá sair o manual no site do INEP.

Mudanças no ENADE

Para mais informações: http://www.inep.gov.br/

Após a seleção, os monitores de

anatomia do campus Arcoverde foram inseridos

no projeto “Anatomia ao Vivo”, um programa

que levará os conhecimentos adquiridos na

universidade para os alunos do ensino médio.

Segundo Mateus Leão (monitor de Anatomia,

aluno do 2º período), um dos objetivos é

despertar o interesse dos alunos para os cursos

de saúde e mostrar as maravilhas do corpo

humano. A equipe de monitores, orientados

pelos professores Eduardo Sérgio e Fábio

Andrey, já iniciaram suas atividades e apostam

no sucesso do projeto.

Anatomia ao Vivo!

A solução do problema simples: cobrir as janelas com películas escuras. Ponto positivo para o coordenador de clínicas (Prof. Roberto Santos) e para os alunos e pacientes que resistiram bravamente na época de dificuldades.

Matéria com extensão no blog.

Iluminação Natural ?

Neste mês de maio, o JAR realizou uma entrevista com a

professora Drª Aronita Rosenblatt da disciplina de Odontopediatria da FOP/UPE e professora convidada da Universidade de Harvard, nos Es-tados Unidos, para saber um pouco mais sobre o cariostático, o Nano-floreto de prata, desenvolvido em parceria entre as universidades, sob sua coordenação.

Segundo a professora, esse novo nanobiomaterial foi pro-duzido desde as partículas nanométricas do metal na escala de 9 a 10 nanômetros, que segundo estudos seria o tamanho de partículas adequadas para a aplicação clínica que se perseguia, até a associação do mesmo com outras substâncias que envolveram processos quí-micos inovadores. Tudo isso graças à percepção do grupo de pesquisa sobre as necessidades de acesso a cuidados de saúde bucal para populações em desvantagem socioeconômica e por isso, a urgência de se criar uma tecnologia de ponta, acessível, de baixo custo e eficaz.

O Nanofloreto de prata age como bactericida e bacteriostático superior ao flúor, à clorexidina, entre outros agentes. À medida em que ele paralisa a atividade da cárie, promove um tipo de remineralização da dentina em padrão diferenciado do que normalmente é observado.

Vale apena destacar que não há contraindicação de uso do cariostático. Já existem trabalhos que comparam desde a mínima concentração do produto para matar as bactérias até a citotoxicidade em hemácias humanas, que provam a sua biocompatibilidade.

A professora nos informou, que as universidades e institutos de pesquisa no Brasil ainda buscam um habitat para que se agilize e processe as etapas de proteção à propriedade intelectual e comercialização de novos produtos da geração do conhecimento acadêmico. Enquanto o registro da patente que envolve custos ainda não financiáveis é aguardado, a UPE não dispõe, ainda, no seu orçamento, previsão para esse tipo de investimento. Através de parceiros, estão viabilizando esses últimos passos, com lamentáveis perdas monetárias para a nossa instituição.

Apesar disso, ela e sua equipe estão confiantes de que brevemente, terão resultados comerciais que levarão à venda do produto (Nanofloreto de prata) à populações que ainda possuem crianças com cárie na infância.

Novo produto defensivo contra a cárie

No dia 16 de maio, foi realizada

na cidade do Recife a audiência com o

governador Eduardo Campos, proposta

pelos alunos da UPE-Arcoverde. Na pauta

estavam dispostas as reivindicações dos

cursos de Direito e Odontologia, que

buscam encontrar soluções ou melhorias

para os problemas vividos no campus.

Estavam presentes também, a prefeita

do município de Arcoverde, Madalena

Brito, o secretário de ciência e tecnolo-

gia, Marcelo Granja, o reitor da Univer-

sidade de Pernambuco, Prof. Carlos Cala-

do e outras autoridades. Para os alunos

que estavam representando o corpo es-

tudantil, foi de suma importância a pre-

sença das uniões estudantis, repre-

sentadas por Melka Pinto(presidente do

DCE-UPE), Thauan Fernandes (presidente

da UEP) e Wilma Araújo (representante

da UNE).

Dentre os pontos destacados, os

mais importantes pautavam a melhoria

da estrutura e o acolhimento nas

unidades de saúde básica, a implantação

da pré-clínica e clínica odontológica,

contratação de cirurgiões dentistas para

trabalharem como preceptores e para

exercer tarefas na rede pública do

município.

Após as decisões e os

norteamentos tomados, houve no dia 22

de maio a reunião que contou com a

presença da equipe de coordenação e

direção da UPE- Arcoverde juntamente

com a representação estudantil e o grupo

da prefeitura de Arcoverde. Foram

discutidas as formas de estreitamento de

laços e a parceria prefeitura-

universidade. Evidencia-se, assim, que os

avanços da universidade em Arcoverde

estão acontecendo e que estes avanços

trarão grandes benefícios para a classe

acadêmica e a sociedade arcoverdense.

Através de enquetes semanais envolvendo variados temas de interesse coletivo, o JAR estimula a reflexão e pos-sibilita que alunos, professores e funcio-nários exponham sua opinião e deem seu voto através do nosso grupo na rede social facebook. A primeira delas abo-rdou o uso obrigatório da vestimenta branca nas clínicas.

Os demais (30%), que se posi-cionaram a favor, justificam que esta cor é necessária para uma “padroni-zação” e distinção dos acadêmicos den-tro da faculdade, não apenas a bata. Outro ponto defendido foi a maior faci-lidade na desinfecção com o uso de substâncias químicas, como o hipoclori-to de sódio, sem o risco de manchar as peças.

MEO, My English Online, é o

curso preparatório para os exames de

língua inglesa oferecido pela

CAPES/MEC. Ele contempla desde o nível

mais básico até os níveis mais avançados,

divididos 05 níveis de ensino. É gratuito

para o aluno e exige responsabilidade

com o cumprimento de etapas de

estudo, dentre elas a de ter como

desempenho, em cada um dos níveis, 6

(seis) como nota mínima para que possa

ser habilitado ao nível seguinte. Caso o

aluno tenha como desempenho uma

nota inferior a 6 (seis) ele será

considerado reprovado e, por

conseguinte, perderá imediatamente o

direito de acesso, por meio do

cancelamento de seu login e senha.

Nesse caso, o aluno não poderá voltar a

cursar o MEO.

Trata-se de uma grande

oportunidade, inscreva-se!

Branco obrigatório

O último edital do PIBIC/UPE (2013/2014) traz mudanças quanto à inclusão de voluntários em pesquisas de iniciação científica. A partir deste, os projetos deverão ser conduzidos exclusivamente por bolsistas, vetando a participação de voluntários nas pesquisas.

O mais importante, porém, é ressaltar que essa mudança não inclui trabalhos realizados a partir do edital anterior ao da mudança. Por isso, trabalhos realizados até o edital 2012/2013 garantem o certificado de participação a todos os membros inscritos no projeto, ou seja, inclui também todos os membros voluntários. É um direito do aluno e que enriquecerá de forma inquestionável o seu currículo.

Garanta os seus direitors, fique atento!

Atenção Voluntários!

Arcoverde: a luta por uma Universidade Melhor!

Na enquete, 70% dos res-pondentes se pronunciaram contra a padronização, argumentando que o seu uso não se faz necessário, pois o jaleco cumpriria a função de proteger a pele e a roupa do profissional. Também lem-braram que os mesmos riscos de expo-sição e contaminação a que estão ex-postos os alunos também se fariam presentes para os professores, que não seguem, em sua maioria, as normas prescritas. Ressaltaram também os in-convenientes de roupas desta cor em dias de chuva, com os respingos de la-ma maculando sua impressão de “lim-peza”, e o desconforto para alunas em-volvendo as peculiaridades do seu gê-nero. Além disso, a blusa, por exemplo, fica totalmente coberta pelo jaleco, sendo indiferente a cor que esta apre-sente.

O curso de Odontologia da Uni-versidade Federal de Pernambuco no semestre passado conseguiu, através de um plebiscito organizado pelo seu Dire-tório Acadêmico (D.A.), abolir a indu-mentária branca obrigatória, tornando-a facultativa. Essa mudança se deveu enormemente à contribuição do professor de biossegurança da institui-ção, para a qual foi formada uma comissão de biossegurança para ave-riguar os atendimentos nas clínicas.

A enquete nos dá um bom

subsídio para analisar e refletir sobre a problemática, através dos comentários dos leitores, mostrando que existe um interesse por parte da comunidade em mudar este sistema. A partir disso, cabe agora aos alunos firmarem sua posição e lutarem por mudanças, através de suas representações e dos anseios individuais.

Have you tried MEO?

Mais informações: http://www.myenglishonline.com.br/

OPINIÃO!

O Dentista Mascarado

"Tradicionalmente, na tele-

dramaturgia brasileira, a

presença de certas pro-

fissões “endeusadas” pelo

imaginário coletivo, a

exemplo do médico e do

advogado, marcou de

forma profunda a indústria

de entretenimento do País.

Produzida pela Rede Glo-

bo e protagonizada por

Marcelo Adnet, a série 'O

Dentista Mascarado' usa

como pano de fundo a

atuação odontológica no

desenrolar das atividades

de um profissional frus-

trado, com uma atuação

policial paralela. A série

ratifica, mesmo que não

intencionalmente, a figura

do cirurgião-dentista sór-

dido e que se compraz

num atendimento supér-

fluo, entediante e ineficaz.

Em contrapartida, a pre-

sença de um odontólogo

como protagonista no

seriado da maior emissora

de tevê do Brasil sinaliza a

tendência social de valori-

zação da Odontologia e a

mudança de curso no

padrão televisivo nacio-

nal."

Por Jônathas Arruda (2º períodoICB-FOP/UPE)

Orientadora: Profª Ana Paula Sobral

Diretora: Mariá Nunes Barbosa

Arcoverde (ACV)

Allan Alves

Marcos Pacheco

Inst. Ciências Biológicas (FOP Ciclo Básico):

Aguyda Nayara

Bruna de Britto

Valber Santos

FOP:

Caio Gonçalves

Camila de Paula

Cínthia Alves

Equi

pe

[Filme] Invasão à Casa Branca: Olympus Has Fallen, EUA, 2013. O Longa Metragem trás como embasamento um suposto terrorismo norte-coreano à Casa Branca. Apesar das altas doses de patriotismo e tensão, o filme mantém os espectadores vidrados.

[Livro] O Futuro da Humanidade: Primeiro Romance do psiquiatra Augusto Cury, trás a trajetória de Marcos Polo, estudante de Medicina, que se depara com a realidade fria e dura da Universidade. Marcos revoluciona mentes e corações através de sua trajetória.

CULTURA

Harlem Shake do 8º Os alunos do 8º

período da FOP, em um momento de descontração, gravaram um vídeo no qual aparecem na clinica dançando o “Harlem Shake”. Com esse vídeo participaram de um concurso realizado pelo restaurante Recanto Paraibano e saíram vencedores, recebendo como premio R$ 500,00 reais para gastar no restaurante.

Vídeo disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=LuslcwOnA1w

Este mês também foi inspirador para os estudantes do 7º período da FOP, que gravaram um vídeo demonstrando todo seu conhecimento na área da Prótese Bucomaxilofa-cial. Vale a pena conferir e aprender a “dancinha”.

Vídeo disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=ZhWC8m1llZ8

Divulgação de autoria do Recanto Paraibano.

Rep

rod

uçã

o. Paródia PBMF

Se Liga!

Inscrição:

R$ 3,00 + 1 kg

de alimento

JAR – English Tips

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