DENÚNCIA SOBRE IRREGULARIDADES NO CONSELHO TUTELARMoradora alega descumprimento de lei federal no município. PÁG.5

PASTORAL DA CRIANÇAConheça a história da atuação da entidade em Chiador. PÁG.6

Julho / 2013 JORNAL DE CHIADOR

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JORNAL DE CHIADOR

APOIO:

Projeto de extensão Novas Tecnologias e Ação Comunitária

Coordenação: Prof. Dr. Bruno FuserUFJF – 2013

Grupo de Pesquisas “Processos Comunicacionais, Educação e

Cultura”/ UFJFJO

RNAL

DE

CHIADORCom notícias de Parada Braga, Penha Longa e sede

Comunitário de Verdade / julho de 2013 / Ano V - Nº 37 / Distribuição Gratuita

PREFEITURA PROPÕE REDUÇÃO DE SALÁRIOSMoisés pretende cortar na folha de pagamentos para reduzir perdas no orçamento deste ano. PÁG.4

Página criada no Facebook: Chiador aos meus olhosWladimir Matos

São trechos que antes eram pastos sem produção nenhuma e que hoje estão dando esse deslumbre de paisagem e lazer a Chia-

dor, pois tem locais para prática de jet ski (Foto1), por exemplo, onde era a fazenda do Sr° Dilermando, em Chiador Estação.

Sobre as fotos

Achei que estava na hora de mostrar às pessoas um pouco da His-tória de nossa cidade, como era e como está agora. Trazendo um

pouco de saudosismo aos mais antigos, culturalmente falando, e mostran-do aos mais novos moradores e visitantes de Chiador.

Essa página está dentro do meu Facebook e é de fácil acesso a todos.Gostaria de ver comentários e perguntas em minha página.(https://www.facebook.com/ChiadorAosMeusOlhos)

Motivo pelo qual criei uma página dentro do Facebook

(Foto1)

Quando encontro um bom livro... ahhhhh, o meu

dia pode ter sido o pior...mas eu respiro fundo e não me afobo... porque sei que no fim do dia vou ter a recompensa do deleite...

Mas queridos, e quando já es-tamos no capítulo final??? Dois sentimentos: a tristeza de estar no fim e a curiosidade do “The End”.

Quando o livro é bom... costu-mo voltar nos capítulos anterio-res para perceber maiores deta-lhes não vistos antes ou ler duas ou três páginas por dia...

Minha mãe outro dia fez um comentário que achei engraça-do! “Esse livro deve ser horrível, pois ele nunca acaba.” Mal sabe ela que eu já estou no terceiro li-vro da autora e que as capas são parecidas... e até que gostaria que não acabasse mesmo!

Fabiana Resende

Leia um livro

Homenagem a IaraAnália Alvim

Você se foi e deixou muita saudade, lembranças que

jamais se apagarão. E agora, que estás junto do Pai, interceda por nós que sofremos a sua ausência, a falta do seu carinho, do seu sorriso, seu aconchego, das suas palavras; para que Ele aumente em nós a esperança de que um dia poderemos estar todos jun-tos novamente. Nada é capaz de apagar as lembranças que você deixou! Saudades eternas...

Foto: Arquivo pessoal

Agradecimentos

O Jornal de Chiador agra-dece a dona Zilma (Preta)

pela gentileza em nos emprestar sua varanda para a reunião de pauta da comunidade da Parada Braga, realizada no dia 29.

A família de Manoel Luiz da Silva agradece a todos que durante a sua doença rezaram por ele e a todos

que compareceram ao seu enterro e à missa de 7º dia. “Manel”, como era conhecido, deixou saudades em todos aqueles que o conheceram.

Foto: Jhony Silva PARTICIPE DO JORNAL DE CHIADOR!

COMUNITÁRIO DE VERDADE.

PRESTAÇÃO DE CONTAS DA PREFEITURAEm sessão tumultuada, vereadores aprovam contas de 2007. PÁG.5

Ilustração: internet

VEREADOR INDICA CONSTRUÇÃO DE CANIL EM CHIADORPreocupação com excesso de cães nas ruas da cidade chega à Câmara Municipal. PÁG.4

Foto

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Foto: Ronaldo Canedo Silva

ANIVERSARIANTE ILUSTREFiota comemora mais um ano de vida. PÁG.6

Foto

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PROERDSaiba o que é e a sua importância para Chiador. PÁG.7

Foto: Arquivo Cb PM Marciel Palha Bastos

Foto: Wladimir Matos

Foto: Wladimir Matos

Foto: Wladimir Matos

Julho / 2013 JORNAL DE CHIADOR Julho / 2013 JORNAL DE CHIADOR

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EXPEDIENTE:JORNAL DE CHIADOR é um veículo comunitário e sem fins lucrativos editado pela Associação Comunitária Amigos do Jornal de Chiador. CNPJ 10.966.847/0001-89Jornalista responsável: Rodrigo Galdino - MTb 15.219/MG | Projeto gráfico e diagramação: Daisy Cabral| Revisão: Daisy Cabral e Rodrigo GaldinoColaboradores: Wladimir Matos, Anália Alvim, Jhony Silva, Fabiana Resende, Virgínia Maria da Silva, Ronaldo Canedo Silva, Márcia Lara, Carolaine Silva dos Santos, Janaina Flores de Matos, José Roberto Rodrigues, Dailton Silva dos Santos, Marciel Palha Bastos, Carla Izidora, Vânia Afonso, Bruno Fuser, Rogéria Aparecida Ferreira, Maria Inês Alvim Biage Silva, Maria da Gloria de Mattos Mauricio, Maria Aparecida Mauricio, Fabiana Pereira Banhato

Apoio: Projeto de Extensão Novas Tecnologias e Ação Comunitária - Coordenação: Prof. Dr. Bruno FuserGrupo de Pesquisas “Processos Comunicacionais, Educação e Cultura”/ UFJFSecretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural/ Ministério da CulturaTIRAGEM: 1.000 exemplares | PERIODICIDADE: mensal E-mail: jornaldechiador@gmail.com

Desabafo

Estas linhas são um desa-bafo. Indubitavelmente,

através destas palavras creio aqui também estar represen-tando boa parte dos docentes do meu país.

As escolas públicas estão clamando por socorro ante as barbáries cometidas pelos seus alunos. Indisciplina! Desres-peito! Professores estão sendo confrontados a todo momento. Crianças e adolescentes im-põem regras invertidas de va-lores, agressões tanto físicas quanto morais, falta de interes-se pelo estudo e o mais lastimá-vel - o descaso de alguns pais ante esta triste realidade.

Quando cito crianças e ado-lescentes, estou falando a res-peito de seres em formação e não em pequenos adultos, como algumas pessoas, com o intuito de fugirem de suas responsabi-lidades enquanto educadores e orientadores, seguidamente o fazem.

Cito o artigo 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ao se referir aosdeveres dos pais: “Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores,

cabendo-lhes ainda, no interes-se destes, a obrigação de cum-prir e fazer cumprir as determi-nações judiciais.”

Nitidamente, percebe-se que é dever dos pais ou responsá-veis a responsabilidade pela educação de seus filhos. Não se pode argumentar que crianças e adolescentes podem fazer tudo o que quiserem sem respeitar a autoridade daqueles que exer-cem o poder familiar.

Não posso deixar de citar os termos I e VII do Art. 384 do Código Civil: “Art. 384. Com-pete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores:

I. Dirigir-lhes a criação e educação.

VII. Exigir que lhes prestem obediência, respeito e os ser-viços próprios de sua idade e condição.”

Ressalto que educar é bem mais amplo do que simples-mente sustentar, ultrapassa a questão econômica, atingindo questões sociais, psicológicas, afetivas, implicando a forma-ção integral do ser como uma pessoa participativa, crítica, política e valorizada em todas suas potencialidades.

Acredito que alguns pais e responsáveis de hoje em dia ainda não estão cientes de que exercer o poder familiar é exer-cer cidadania; de que é mais um dever do que um poder.

Como sempre entendi, a mi-nha função como professora é construir junto com os estudan-tes o conhecimento a partir de informações, ensiná-los a ques-tionar e aprender a “ler a nossa realidade” para construírem opiniões próprias. O professor faz parte de um coletivo que trabalha de forma articulada na construção do conhecimen-to, colocando os estudantes em sintonia com as necessidades de seu tempo, adeptos a atende-rem as exigências da sociedade em que ele se insere. Enfim, co-laborar na formação de um ci-dadão bem sucedido e útil para a sociedade.

Portanto, não é prepotência minha esclarecer o relevante desempenho daqueles que têm a obrigação legal de educar impondo limites nas atitudes de seus dependentes e partici-pando das rotinas diárias suas vidas. “Educação vem de casa sim.”

Fabiana Resende

Ilustração: internet

Feliz aniversário!Maria Inês Alvim Biage Silva - 11/07Karla Rodrigues Alvim - 21/07Mª Aparecida de Almeida Alvim - 22/07Leticia Mª de Almeida Alvim - 28/07Terezinha Borges de Lima 13/06Maria Helena Borges Madalena 23/06Gustavo da Silva Pires 28/06Ademilde Pádua Gonçalves 01/07Ataíde da Costa 09/07Igor Júnior Pereira Corino Lopes 11/07Maria Elisa de Freitas Rainho 11/07Roberto Feliciano da Silva (Corinho) 12/07Mariano Gonçalves 14/07Daniel da Costa 21/07Eulalia Dutra Karara 22/07Janaina Flores de Matos 26/07Maria Aparecida Mauro 27/07Gilson Furtado dia 29/6José Antonio Vargas 27/6Marcia Cristina 13/06Isaura Furtado 12/4Guilherme Nazareth da Silva 28/5

Padaria São Geraldo

“O pão nosso de cada dia”Obrigado pela preferencia

Tel: (32) 3285-1252

CONVITE“O arraial da turminha Unção KIDS” estará em festa, venha ser um caipira de JESUS!

Data: 18 de AGOSTO de 2013Hora: 14 hs – Brincadeira, história, tarde recreativa / 19 hs - Culto de louvor

Local: Assembléia de DeusLiderança: Tia Pamela e tia Nara

Teremos barraquinhas, pescaria, pula- pulaEsperamos vocês, uai!

ReceitaQuando você se sentir só

E não desejar ser mais um na multidãoQuando quiser saber quem descobriuOu mesmo quem inventou o inventado

Ou apenas saber como surgiuFaça curta ou longa viagem

Dê um pulinho no infinito... no tempo de um gritoViva um amor encantadoOu... vá a festa de um rei

Viva o fantástico!Entenda o que os grilos pensam da vida

Atravesse o tempo como se atravessa uma portaOu apenas saiba como é a visão de um mosquito

Sinta a solidão de um gigantePara sentir aquele medinho gostoso

Em dias chorosos ou chuvososTalvez enquanto a terra se bronzeia

Ou para escapar de ser um bobo

Fabiana Resende

Eu, como integrante da terceira idade, estou em perfeitas condições de subir a escada do salão do

clube de Penha Longa, que nos é cedido gratuitamente pelo Antônio Vieira Barbosa, onde são praticadas as aulas de dança.

Creio que assim como eu, muitos colegas da terceira idade não se sentem incomodados com a escada. Agra-deço o Sr. Antônio pelo empréstimo.

Virgínia Maria da Silva

Esclarecimento

ERRATA: Disponível no site http://www.jornaldechiador.xpg.com.br/errata-junho-2013.pdf e também na Biblioteca de Chiador

“Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião da equipe editorial do JC”

PROERD: saiba o que é e a sua importância!

Na última edição de nosso Jornal, falei um pouco so-

bre o mal das drogas ilícitas e a importância de se discutir sobre o tema.

Fiquei feliz de saber que em nossa cidade de Chiador existe um programa de caráter social e preventivo denominado PRO-ERD, em parceria com as esco-las, posto em prática em todos os estados do Brasil por policiais militares devidamente seleciona-dos e capacitados.

Segundo informação adquiri-da com o Cb PM Marciel Palha Bastos (instrutor), o programa é desenvolvido uma vez por sema-na em sala de aula, durante quatro meses em média, nas escolas de ensino público e privado para os alunos que estejam cursando 5º ou 7º anos do ensino fundamen-tal.

Ainda segundo a informação enviada, o programa teve sua ori-gem nos Estados Unidos da Amé-rica, no ano de 1983, com o nome “DARE” (Drug Abuse Resistan-ce Education) e atualmente é de-senvolvido em mais de 60 países, onde se oferecem estratégias pre-ventivas visando promover a re-sistência, ou seja, para reforçar os fatores de proteção, em especial os que favoreçam o desenvolvi-mento da resistência da criança e do adolescente, que podem correr o risco de se envolver com drogas e problemas de comportamento violento.

A presença do Poli-cial PROERD na esco-la traz segurança a toda comunidade escolar. As informações trans-mitidas às crianças a respeito das drogas e dos tipos de aborda-gens que estão sujeitas atuam como uma vaci-na para que, conscien-tizadas, possam dizer NÃO às drogas.

Em quatro anos de aplicação do PRO-ERD em Mar de Es-panha, já foram atendidas cerca de 3.500 crianças e adolescentes. Atualmente, o PROERD também é aplicado nos municípios de Se-nador Cortes e Chiador.

Dados estatísticos mostram que em todo o Brasil o PROERD é um sucesso, por permite que crianças e adolescentes saibam resistir a pressões de grupos, além de aprenderem a reconhecer os perigos que as drogas trazem para nossas vidas.

Ronaldo Canedo SilvaColaboração: Cb PM Marciel Palha Bastos

Realizou-se no dia 05 de julho de 2013, às 08h30min, na cidade de Mar de Espanha, a Formatu-ra do PROERD da 33ª Cia PM. A formatura envolveu alunos das Escolas Estaduais e Municipais das cidades de Mar de Espanha, Senador Cortes e Chiador, tota-

lizando 300 alunos que concluí-ram o Programa no 1º Semestre de 2013.

O evento aconteceu na Quadra Poliesportiva Municipal, em Mar de Espanha. O local ficou lotado de educadores, alunos e familia-res. A Banda de Música do 2º Ba-talhão da PMMG também parti-cipou e abrilhantou o evento.

Houve a distribuição de prê-mios aos alunos autores das me-lhores redações.

A solenidade contou com a participação de autoridades ci-vis, militares, professores e pais, além das visitas do PM Amigo Legal e do Leãozinho DARE, que com suas presenças animaram o evento encantando a todos.

Felicito a todos os envolvidos neste programa de tanta impor-tância e contamos com a presen-ça futura em outras. Procurarei acompanhar e divulgar tal pro-grama.

FORMATURA DO PROERD

Alunos de Chiador, Senador Cortes e Mar de Espanha e o Cb PM Marciel Palha Bastos, diretores e autoridades envolvidas.

Arquivo pessoal - Cb PM Marciel Palha Bastos

Julho / 2013 JORNAL DE CHIADOR Julho / 2013 JORNAL DE CHIADOR

6 3Água de mina: bênção ou risco a saúde?Ronaldo Canedo Silva

Na visão popular, conside-ra-se que água de mina é

sinônimo de água pura. No en-tanto, isto só vale para nascen-tes que estejam protegidas dos riscos de contaminação e que tenham uma profundidade ade-quada para permitir um bom processo de filtração do solo.

Segundo dona Wilma do Cartório, existem muitas mi-nas na cidade de Chiador, e por décadas se tem conhecimento de sua importância. Dona Wil-ma se lembra com carinho da época em que seus pais pediam para que ela fosse buscar a tão límpida água da mina para tra-zer para casa: “Num tempo em que não era comum a geladeira, a água geladinha era magnífi-ca”.

Hoje em dia, nossas crianças, junto com seus pais, podem

fazer o mesmo, pois ainda existem minas na cidade e elas têm uma gran-de importância, pois permitem le-var para casa uma água de segurança para as famílias de Chiador.

Em conversa com o prefeito Moisés da Silva Gumieri, o mesmo mencionou, de forma não oficial, que a ve-rificação da qualidade da águas nas minas é feita num período de dois em dois meses. Moisés pediu que verificássemos mais informações com o motorista Nelsinho, que cuida desta par-te. No entanto, devido ao tempo de escrita desta matéria, não foi possível achá-lo. Mas qualquer outra informação abalizada pode ser passada em futuras matérias deste Jornal.

Segundo a wikipedia.org, cada etapa do tratamento da água pode representar um obs-táculo à transmissão de doen-ças. O grau e o tipo de trata-mento pode ir de uma simples desinfecção até um tratamento mais complexo, dependendo das

condições do manancial que vai ser utilizado. Mas gostaríamos de pedir algo em especial para os vereadores, o prefeito ou al-gum empresário que deseje aju-dar a comunidade local:

Segundo a foto ao lado, exis-te uma mina próxima à rua Pa-dre Athanásio, em Chiador (rua do senhor Antonio do gás), na qual os moradores de diversas ruas próximas buscam água. Mas, como visto na foto, o local de abastecimento fica próximo ao despejo de esgoto, lugar de mato e lama, onde animais (se-gundo informações até cobras) circulam, podendo trazer aci-dentes e mesmo contaminação durante o abastecimento. Ou seja, não temos um local muito apropriado para aproveitar tal dádiva de Deus.

Qual a ideia então? Alguém que nos ajude a ter um reserva-tório (talvez de dois mil litros) para que a água possa ficar re-servada, com altura próxima a um metro e local apropriado para pôr as vasilhas que busca-mos a água. Além, é claro, de um espaço sem lama e mato em volta. Sendo assim, pode-ríamos pegar a água com mais segurança, limpeza e rapidez. Ficaremos gratos caso as auto-ridades ou outros possam nos ajudar a ter essas condições.

Foto: Ronaldo Canedo Silva

Victória B.Canedo Silva buscando água em uma mina

Pastoral da Criança

Maria da Gloria de Mattos MauricioMaria Aparecida Mauricio

A Pastoral da Criança ini-ciou-se em Chiador no

ano de 2003, por incentivo do Pa-dre Everaldo José Sales Borges, sendo capacitadas as primeiras líderes para um bom desempe-nho do trabalho voluntário com crianças de zero a seis anos e gestantes.

Após a capacitação, foi neces-sária a escolha de uma Coorde-nadora de Ramo, para dar supor-te às líderes no desenvolvimento das atividades, sendo escolhida Maria Aparecida Mauricio, que implantou e desenvolveu a Pasto-ral da Criança em Chiador, sendo Coordenadora por quatro anos da Paróquia de Santo Antônio em Chiador. Não sendo possível o início dos trabalhos por causas diversas, outro grupo foi capaci-tado. Só após entendimento entre a Coordenadora Maria Aparecida Mauricio e o Padre Everaldo José Sales Borges é que efetivamente foi dado início aos trabalhos da Pastoral da Criança em Chiador – MG, constituindo o grupo por: Gicele de Oliveira, José Carlos de Resende, Maria Aparecida Mau-ricio, Maria da Gloria de Mattos Mauricio, Maria da Silva Ramos, Norminda Gonçalves Fernan-des e Vânia Aparecida da Costa Silva, que passaram a atuar na Comunidade de Santa Fé, com visitas às famílias, e no dia 10 de julho de 2005, foi realizada a pri-meira Celebração da Vida, com pesagem das crianças e confra-ternização com os familiares.

Posteriormente, em 2007, com a capacitação de novas líderes, conseguimos implantar a Pasto-ral da Criança em Penha Longa com as líderes Arlety de Oliveira e Silva, Coordenadora de Comu-nidade, Maria José Passos Bento da Silva e Maria Lucia da Silva, e em fevereiro de 2008 em Chia-dor Centro, com as líderes: Tâ-nia Mara Biage de Lima Souza, Coordenadora de Comunidade, Adelina Pereira de Almeida e Maria Madalena de Almeida Ferreira.

No dia 25 de outubro de 2008, comemoramos em nossa Paró-quia os 16 anos da Pastoral da Criança da Arquidiocese de Juiz de Fora, com a Santa Missa ce-lebrada pelo Padre Waltencyr de Paula Filho.

Em 2008, novas líderes foram preparadas para atuar em Santa Fé: Danieli Barbosa e Fernanda Rodrigues Costa, Coordenadora de Comunidade.

Com a construção da rodovia

que liga Chiador a Três Rios, as famílias que residiam às margens da estrada mudaram para outras localidades fora da Comunidade, ficando inviável a continuidade da Pastoral da Criança no local, que foi encerrada em agosto de 2011.

Em 2011, novas líderes foram capacitadas para que pudésse-mos ampliar o atendimento a novas crianças e gestantes de nossa Paróquia. São elas: Andreia Imaculada Otte-ro Fernandes, Jaqueline Chaves Ferreira Rezende, Dirce Pereira Marini, Maria da Conceição Lei-te da Costa, Maria de Lourdes Lopes Esteves e Vera Lucia Ca-çador Rezende.

Atualmente trabalham na Pas-toral da Criança: 11 líderes, duas Coordenadoras de Paróquia, uma Coordenadora de Ramo e um membro de apoio na Comunida-de de Penha Longa (Luiz Antô-nio da Silva), que atendem a 39 famílias e 43 crianças.

As líderes têm como Missão: Visita domiciliar; Dia da celebra-ção da vida (pesagem e confra-ternização entre as mães, crian-ças e gestantes); Reunião para Reflexão e Avaliação.

O lema da Pastoral é: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância.” (Jo 10,10)

Pesagem das crianças em Santa Fé, em 08 de outubro de 2005

Foto: Acervo da Pastoral

Comemoração dos 16 anos de atuação da Pastoral da Criança da Arquidiocese de Juiz de Fora, em outubro de 2008.

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63 anos de casamento

Maria Inês Alvim Biage Silva

Sr. Ubaldo e Dona Ignêz completaram 63 anos de casados no dia 23 de junho de 2013.

Muitas dificuldades vocês passaram juntos, muitas lutas vocês venceram juntos, momentos alegres, momentos tristes... muita cum-plicidade, muito respeito, muito amor, perseverança, carinho e de-dicação. São tantas coisas que uma página inteira não daria para decifrar.

OBRIGADA POR TUDO, PARABÉNS e que essa data se repita por muitos anos. Amamos vocês, muuuuuuuuuiiito!!! Seus filhos, genros, noras, netos (as) e bisnetos.

Foto: Acervo de Maria Inês Alvim Biage Silva

Aniversariante ilustre

Rogéria Aparecida Ferreira

Foto: Fabiana Pereira Banhato

Domingo de festa na casa da Fiota, que comemorou, junto com amigos e familiares, mais um aniversário.

A festa aconteceu no dia 14 de julho.Fiota: desejamos a você muita paz, saúde, amor, felicidades. E

muitos, muitos anos de vida!Saiba que te admiramos muito.

Meu pai... um produtor rural

Márcia Lara

Há décadas eu conheço de perto a realidade de

um produtor rural em nosso município. Lembro-me bem do barulho das latas de leite baten-do nas cangalhas dos lombos dos burros, entoando um “toc...toc...” ritmado pelo aglomerado de animais que soava aos meus ouvidos de criança como rit-mo musical. E nas garupas dos animais vinham os produtores, animados, batendo papo, apesar da fadiga e continuidade do tra-balho que os esperava.

Lembro-me das palavras da minha mãe:

-Corre, vai “vê” se é seu pai!Fizesse sol, chuva, frio, calor,

dia de alegria ou tristeza, a roti-na era certeza.

A esperança de dias melhores sempre flutuava nos corações cansados daqueles homens de pés na terra, de mãos nas tetas das vacas. E eles que não se atrasassem para a labuta, por-que as vacas têm horário.

O caminhão do leite chegou!-Obá! Hoje vou ter mais tem-

po.-Que nada, a notícia era ras-

teira: não tem estrada, o cami-nhão atolou e o leite estragou.

O tempo passou... a vida mu-

dou e alguns produtores tam-bém.

Alguns desistiram de dar murros em ponta de faca, outros trocaram vacas leiteiras por ne-lores e outros ainda, como meu pai, resistiram, esperando um futuro próspero.

O futuro chegou e se chama APROC (Associação dos Pro-dutores Rurais de Chiador).

Meu pai:-Agora sim!-Triste comentário! Veja a

realidade: reuniões sem pers-pectivas, onde produtores são verbalmente agredidos, falta de prestação de contas clara e obje-tiva, presidente alterado, produ-tores chateados; “troca, não tro-ca” de presidente e por aí vai.

Ainda ontem, meu pai deu R$1,00 para o meu filho e dis-se:

-É para você comprar bala, aquela que você gosta.

-Mas vô, custa R$1,20.-Não é possível, eu vendi um

litro de leite mês passado por R$0,83.

-Eu é que não quero ser pro-dutor !!!

-É por essas e outras que eu tiro o chapéu para o meu pai ... Um produtor rural.

Foto: Acervo da colaboradora

Moacir Lara Rezende

Precisamos de um ônibusCarolaine Silva dos Santos

Oh, pessoal: vamos acordar para a vida! Até

hoje nós ainda não ganhamos um ônibus de boa qualidade, para que possamos circular em nosso lugar com segurança; e até hoje, mesmo com o acon-tecido... Todos os alunos que estavam no dia sabem que o “nosso” ônibus pegou fogo na borracha do freio, quem não sabe?

Gente, todos nós sabemos disso e até hoje ficamos cala-dos, olha só o desespero de

nossas mães, porque chegamos atrasados em casa. Eu, Caro-laine, estava lá no dia, minhas primas e outras pessoas tam-bém. E eu sei que nossas mães ficaram preocupadas.

Então, para que não ocorra mais isso, não é melhor termos um ônibus melhor, com boa condição? Bom, eu fiquei sabendo que o prefeito iria co-locar um ônibus de boas condi-ções em nosso local. Mas será que isso é verdade? Estamos esperando uma resposta.

Hotel Santo Antônio

Restaurante todos

os dias!

Tel: (32)3285-1201

Posto Companheiro

Chiador-MG

Tel: (32)3285-1166

Julho / 2013 JORNAL DE CHIADOR Julho / 2013 JORNAL DE CHIADOR

4 5

AGR Mat. de

construção

Tel: 3285-1328 / 8421-1435Rua Dona

Santinha, 170Entrega

a Domicílio

Vereador indica construção de canil no município

Ronaldo Canedo Silva

Na edição de junho de 2013/nº 36 deste Jornal,

passamos nossa preocupação quanto aos perigos que podem ser causados no que diz respei-to a vermos em nossa cidade diversos cachorros soltos, sem cuidados, fazendo suas neces-sidades em tudo quanto é local,

brigando e circulando; trazendo perigos aos transeuntes.

Após o lançamento da edição, ficamos sabendo de uma im-portante indicação do vereador Jamil Salgado Pereira, recebida na Câmara de Vereadores com data de 10 de junho de 2013, que diz:

“Indico ao Sr. Prefeito Muni-cipal, depois de ouvido o ple-nário da Câmara Municipal de Chiador, que faça a construção de um canil para que possa re-colher o grande número de cães nas ruas da sede, Distrito e Co-munidades do nosso Município.

Justificativa: a presente indi-cação visa acabar com o grande número de cães soltos, podendo causar acidentes e transmitir do-enças”. (Indicação nº 40/2013)

Até o momento da escrita desta matéria, tal importante in-dicação não tinha sido aprecia-da na Câmara Municipal, para ser encaminhada ou não para o Prefeito.

Apreciamos tal indicação e ficaremos acompanhando a si-tuação. E mesmo que se con-clua que a construção de um canil não seja a solução para o problema, esperamos que as au-toridades responsáveis possam dar atenção a esta questão, que envolve nossa segurança e saú-de pública.

Foto: Ronaldo Canedo Silva

Cachorros brigam atrás do ponto de ônibus, em Chiador

É importante protestar para o falso governo acabar!!!Dailton Silva dos Santos

O que mais me fez escrever para o Jornal neste mês

foi o jeito como o governo de Chiador está agindo. Quem di-ria que um povo tão unido como o de Chiador iria ter um gover-no tão ruim assim.

Não escrevo neste papel coi-sas da minha cabeça, escre-vo informações que busco com pessoas que sabem os direitos e deveres do povo e do governo. E represen-tando o povo eu posso dizer que estou muito revoltado com o governo de Chiador. Nunca pensei que nós iríamos enfren-tar um governo assim.

Mais que revoltado, estou in-dignado. Pois o prefeito assinou um projeto - aprovado na Câma-ra dos Vereadores - que libera-va passe e metade da faculdade paga para os jovens que decla-

rassem baixa renda familiar. É, esse projeto foi assinado, e

meus documentos foram até pe-didos para que eu fosse registra-do nesse projeto. E a pergunta que não quer calar: se os meus dados foram registrados, por

que até hoje não estou sendo be-neficiado?

Creio eu que não sou a única pessoa de Chiador a se pergun-tar isso várias vezes. Mas isso não pára por aí não, povo! Lem-bram do ônibus que arriscou a vida dos alunos em Chiador? É, esse mesmo! Pois é, outro dia,

o próprio estava circulando com os alunos novamente!

Se eu for escrever tudo o que tenho a dizer, duraria o Jornal inteiro, pois tem também a área da saúde na Parada Braga. Entra mês e sai mês e essa promessa não é nem ao menos iniciada. Se alguém da Parada Braga tiver

passando mal e for algo grave, me desculpe a palavra, mas já vai estar se preparando para

abotoar o paletó de madeira, pois se pedimos um carro, pri-meiro eles consultam se o carro não está ocupado para depois resolver mandar um carro. Que demora, não?

Mas sabe quando tudo isso vai acabar, povo? Quando nós acordarmos e lembrarmos que o governo depende muito mais de nós do que nós deles, pois sem o povo não existe governo.

“O governo depende muito mais de nós do que nós

deles, pois sem o povo não existe governo.”

Prefeito de Chiador/MG, Moisés Gumieri, propõe redução do próprio salário, do vice-prefeito, do secretário e de cargos comissionados para reduzir perdas no orçamento deste ano

Prefeitura propõe redução de salários

Foram enviados à Câmara Municipal de Chiador vá-

rios projetos de Lei, com o ob-jetivo de reduzir os custos com a folha de pagamento da Prefeitura, dentre eles a redução do próprio salário do prefeito, do vice-prefei-to, do secretariado e ainda os salá-rios dos cargos comissionados.

A conclusão das obras do Com-plexo Hidrelétrico Simplício fez com que a receita com impostos arrecadados pela prefeitura, prin-cipalmente ISSQN, registrasse uma queda bruta, que aliada à queda do repasse do FPM e do ICMS não deixou alternativa à atual administração que não seja a de promover os cortes na folha

de pagamento e outras despesas fixas.

As medidas adotadas pelo pre-feito têm como objetivo atender o disposto na Lei Complementar nº. 101 de 2000, mais conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece limites de gastos com pessoal, dentre ou-tros.

Com a queda da receita e a ma-nutenção da folha de pagamento nos parâmetros atuais, a prefei-tura chegaria ao final do ano des-cumprindo esses limites.

“Essa situação não é a que gos-taríamos, mas nossa atitude de-monstra o compromisso com uma gestão responsável.”

Escola de Penha Longa cria Caixa Escolar

No último dia 26 de ju-nho, foi criada a Caixa

Escolar Jacy Gotelip, na Escola de Penha Longa, em reunião entre os funcionários e os pais de alunos. O nome é em home-nagem a antiga professora da escola.

A Caixa Escolar teve sua for-mação da seguinte forma:Presidente: Márcia (diretora)Tesoureira: Ana Maria (pro-fessora)Secretária: Natália (professo-ra)Conselheiras: Janaina, Táta e

Adélia (mães de alunos)Além da verba enviada pelo

governo, a Caixa Escolar con-ta com doações espontâneas de qualquer pessoa ou empresa. A utilização destes recursos vai depender da aprovação dos conselheiros; de modo geral o dinheiro é usado para benefício dos alunos, como por exemplo, na compra de computadores e material didático, no financia-mento de passeios educacio-nais, entre outros.

Vamos colaborar, nossas crianças agradecem!

Janaina Flores de Matos

José Roberto Rodrigues,secretário de Administração de Chiador

Prestação de contas da Prefeitura: quem está com a razão?Ronaldo Canedo Silva

No último dia 03 de ju-lho, a sessão da Câmara

Municipal de Chiador passou por mais uma situação de posi-cionamento quanto às contas da Prefeitura. Como o Tribunal de Contas do Estado reprovou as contas do ano de 2007, o tema foi levado para análise dos re-presentantes do povo, os ilustres vereadores.

Devido a isso, foi divulgado que poderia ocorrer em Chiador uma prévia do que aconteceu em todo o Brasil nos últimos dias, ou seja: manifestações contra a corrupção. Pessoas foram con-vidadas a comparecer na frente da Câmara para manifestar sua posição. Embora tal manifesta-ção não tenha ocorrido, no espí-rito de cautela, a Polícia Militar foi chamada e prontamente deu o devido amparo para que tudo pudesse ocorrer ordeiramente.

A sessão teve início com a presença da população, que lo-tou o Plenário, tendo em vista que havia muitos sentados e ou-tros em pé na expectativa dos acontecimentos e, aparentemente, pre-vendo possíveis c o n t r o v é r s i a s . O presidente da Casa, o vereador Valdir Costa da Costa (PT), solicitou respeito e ordem.

Entre os pontos de repro-vação, o Tribunal mencionou que faltavam documentos para justificar os gastos do ano em análise, tendo em vista que não teriam sido aplicados os recur-sos que chegaram ao município. Lido o parecer e as razões de reprovação das contas por parte do Tribunal de Contas, os verea-dores deram seus votos.

Os integrantes que cuidavam da contabilidade da Prefeitu-ra na época foram convidados a dar algumas explicações e fazendo-o, passaram a visão de que não concordavam com o parecer de reprovação por parte do Tribunal de Contas, tendo em vista que, segundo eles, nenhum dinheiro sumiu do município.

Um destes funcionários disse que o dinheiro apenas não foi devidamente usado como se es-perava uma vez que talvez não tenha havido tempo ou organi-zação por parte do secretariado da época.

Liderado pelo vereador Ema-nuel Luiz (PSD), os vereadores Jamil Saldado (PMDB) e Wal-ter Gumiere (PMDB) demons-traram uma recusa enorme em aprovar algo que o Tribunal de Contas, por duas vezes, já tinha reprovado. Emanuel demons-trou ser conhecedor dos relatos e, de forma clara, confirmou sua indignação por ver tal situação dentro do município. O vereador ainda ratificou sua insatisfação de não ser respondido ou não ob-ter o que sempre solicita sobre as contas da prefeitura, salientando que ainda quer saber “onde foi parar cerca de R$ 540.000,00 (quinhentos e quarenta mil re-ais) dos recursos”; ou seja, onde foi aplicado o dinheiro, que até o

momento “ninguém” conseguiu explicar.

Quando teve a palavra, a ve-readora Izaeth Ramos (PT) mos-trou por que deu seu voto contra o parecer do Tribunal de Contas. Em certo momento, houve forte debate entre ela e Emanuel Luiz. Izaeth ainda mencionou que o Tribunal de Contas muitas vezes reprova as contas por talvez não ter conhecimento de algumas leis que amparam o município. A vereadora ainda mencionou que, ao andar pela cidade de Chiador, seria “fácil observar onde os recursos são aplicados”. Nesse momento, muitas pessoas pre-sentes começaram a rir de forma

alta e, após uma forte discussão, a plateia bateu pal-ma em apoio ao v e r e a d o r E m a n u e l Luiz. O presidente então soli-citou que não hou-vesse ma-nifestação por parte dos presen-tes e, nova-mente, pe-diu ordem.

Após to-das as dis-cussões e análises da noite, a Câmara de Vereadores, por cinco votos a três, aprovou as contas de 2007 do município, contas estas que foram reprova-

das pelo Tribunal de Contas do Estado. Presentes

mostraram sua indig-nação, mencionando que é difícil confiar em vereadores que deveriam ter mais

compromisso com o dinheiro público ou

com a forma como os re-cursos deviriam ser usados.

Lamentaram o fato de que so-mente a vereadora Izaeth tenha falado de forma mais ativa so-bre os motivos que a levaram a votar a favor da aprovação das contas. Os outros vereadores que tiveram o mesmo voto ape-nas se reservaram a fazê-lo, dan-do a impressão apenas de apoio ao governo.

Sendo assim, ficou a pergunta por parte de muitos presentes: quem está com a razão? O Tri-bunal de Contas, os vereadores que votaram contra, os que vota-ram a favor, o governo da época, os que cuidavam da contabilida-de da Prefeitura ou o povo, que paga o salário de todos?

“Quem está com a razão? O Tribunal de Contas, os

vereadores, o governo de 2007, os que cuidavam da contabilidade da Prefeitura

na época ou o povo, que paga o salário de todos?”

Denúncia ao Ministério Público sobre irregularidades na atuação do Conselho Tutelar

Foto: Renato Canedo Silva

Reunião na Câmara Municipal de Chiador

Janaina Flores de Matos

Em 03 de agosto de 2011, foi assinado um TAC

(Termo de Ajustamento de Con-duta) entre o Ministério Público de Minas Gerais e o então pre-feito de Chiador, Itiberê Rodri-gues dos Santos, fato este que foi desencadeado após uma de-núncia feita por mim, delatando irregularidades na formação do Conselho Tutelar no município.

Neste TAC ficou estabelecido que o município de Chiador te-ria que se adequar à Lei Federal que rege as regras da criação do Conselho Tutelar, sendo que tais regras foram “todas” desrespei-

tadas pelo então prefeito.O prazo dado pelo Ministério

Público foi desrespeitado, o tem-po passou, então foi instaurado um inquérito civil (nº MPMG – 0398.11.000050-0) contra o município de Chiador e a pessoa de Itiberê.

Neste ano completa 10 anos de Conselho Tutelar em todo o Brasil, menos em Chiador, onde este órgão é usado como moeda de troca para fins políticos.

Nossas crianças e adolescen-tes é quem perdem, pois ficam sem o devido amparo legal. É uma vergonha!!!

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