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novembro / 2014 JORNAL DE CHIADOR 8 JORNAL DE CHIADOR Com nícias de Parada Braga , Penha Longa e sede Comunitário de Verdade / novembro de 2014 / Ano VI - Nº 49/ Distribuição Gratuita Acesse, comente e curta nossa página no Facebook: facebook.com/jornaldechiador CAMP ANHA CONTRA O CÂNCER DE MAMA Comunidade teve acesso a palestras com profissionais de saúde. PÁG.5 Foto: Priscila Silva – Facebook TRABALHO VOLUNTÁRIO Grupo ajuda idosos de Juiz de Fora. PÁG. 7 Foto: Maria José Passos Bento da Silva FUNCIONÁRIOS PROCESSAM PREFEITURA Vitórias em 1ª instância já foram alcançadas. PÁG. 3 Foto: Bruno Fuser PERFIL Conheça a história de uma chiadorense quase centenária: dona Alzira, de 99 anos. PÁG. 7 RELIGIÃO Crianças participam do 1º Congresso Infantil da “Turminha Unção Kids”, em Chiador. PÁG. 6 Daiton Santos Em um lugar não tão distante assim... (*) O homem misterioso me olhou ferozmente e pa- recia estar rosnando para mim. - Calma, eu não sou lobo não, só estou limpando minha garganta. Disse ele, com cara de quem estava lendo meus pensamen- tos... E ele estava. - Além de terrorista é come- diante. De onde você veio e por que faz isso? Será que você não tem família? Pelo menos você está poupando as crianças, me- nos mal. - Não! Eu não tenho família e se eu faço isso é porque eu te- nho meus motivos. Eu poderia muito bem te matar agora, mas por ser o único a me enfrentar com essas perguntas, primeiro vou lhe contar minha história: - Minha família foi condena- da à morte (foram queimados vivos) aqui neste mesmo local que me encontro hoje. Meu pai foi pego fazendo magia e para eles isso era coisa maligna, te- miam que algum dia ele pudes- se tomar essa cidade para ele e tornar escravos todos que aqui se abrigavam. Mais que depressa meu pai me deu vidro com um líquido azul e me disse: - Fuja para bem longe e beba isso. Eu não tive tempo de per- guntar nada mais, só o que fiz foi correr e observar de uma pedreira aquela cena horrível, que eu nunca esqueci. Minha família queimada viva sem ter feito nada. Eu me escondi na mata e jurei me vingar de todos que ali habitavam. Quando a noite chegou quase morri, pois não consegui fazer fogo e um morcego me mordeu. Comecei a ter febre, meu coração batia forte até que eu me lembrei da- quele líquido que meu pai tinha me dado e bebi, com esperança de não morrer, eu desmaiei e só acordei no dia seguinte. Assim que acordei minha cabeça doía muito, não sabia o que aquele líquido tinha feito em mim, mas parece que foi ele que me livrou da morte. Eu sen- ti um cheiro muito esquisito, é como se algo estivesse se apro- ximando. Muito assustado de o povo estar atrás de mim, me es- condi... Era uma baita capivara. Aquele cheiro trouxe em minha boca sede de algo que eu nunca tinha tomado antes: SANGUE. Tentei revidar contra mim mes- mo, mas era como se meu cor- po não me obedecesse, fui pra cima da capivara e suguei dela todo sangue. Eu sentia em todo tipo de vida cheiro de sangue, sabia até se o alvo estava assustado, distraído etc. Aquela capivara havia me sustentado o dia inteiro, mas quando chegou o final de tarde aquela vontade voltou, estava fazendo de tudo pra não atacar nenhum animal, mas acontece que eu percebi que meu corpo começou a gelar, meu coração quase não estava batendo e para não morrer ataquei outro animal. O sangue não era para mim alimento, era a minha vida. Aquele líquido que meu pai havia me dado era forte de- mais, mesmo assim me man- teria imortal, mas como um morcego havia me mordido, passei a ter quase que atitudes de um morcego, só que eles têm o sangue como alimento, e eu como energia, o que me mantém vivo é o sangue, pois eu sou um morto vivo. A mistu- ra do líquido com o veneno do morcego me deixou assim. Durante anos eu vivi afas- tado de todos, planejando vingar a morte dos meus pais. Na floresta tudo pra mim era novidade, mas nada perigoso. Com certos “poderes” eu sabia de tudo que acontecia ao meu redor, sabia o que estava se aproximando, quando animais peçonhentos queriam atacar. Eu vivi completamente zen, mas acontece que eu não podia deixar o plano de vingança de lado. (*) Texto de ficção, cujo capítu- lo anterior foi publicado na edi - ção 46; o desdobramento será incluído em edições futuras. Fanfarra se apresenta no dia 7 de dezembro S erá no dia 7 de dezembro, às 17h, no barracão da Igreja, a apresentação de encerramento do ano da Fanfarra Jo- vens Musicais. Mantida por sua fundadora, Maria Aparecida Maurício, e com aulas do professor João Bosco Carvalho, o grupo tem por objetivo introduzir a educação musical para crianças e jovens de Chiador. Prestigie a arte e cultura de sua cidade! Bruno Fuser Foto: Bruno Fuser Apresentação da Fanfarra Jovens Musicais no Dia da Pátria PETI/ProJovem faz apresentação em Levy Gasparian Aline Motta Gabry Guadelupe N o último dia 30 de outu- bro, as crianças e ado- lescentes do Programa de Er - radicação do Trabalho Infantil (PETI) e os adolescentes do Projovem participaram de uma apresentação de dança - “Arre- piando na pista” - juntamente com outros grupos de escolas locais, incluindo um grupo de dança evangélico. O evento teve sede no Co- légio Estadual Coronel Antô- nio Pacheco, no município de Levy Gasparian. Divididos em atos, e com grande diversifica- ção de ritmos, as apresentações demonstraram grande respon- sabilidade e amadurecimento dos participantes, com total apoio de pais e responsáveis. Chiador foi bem representa- da, com a coreografia ensaiada pela oficineira de dança Eidi Natália, que assumiu recen- temente os trabalhos nesta área dentro do programa. As 11 crianças que participaram: Eliabe Rosa, David Feliciano, Gabriel Lopes, Gabriel Alves, Hugo de Oliveira, Ruan de Oliveira, Helen Cristina, Higor Lopes, Jéssica Santos, Pamela Lino, Karla Estefania. Os monitores que acompa- nharam a viagem: Luam Mar- ques e Rodrigo Resende, além da coordenadora do projeto, Aline Motta. O sucesso da apresentação motivou os participantes, que já pensam em se organizar para apresentações em nossa cidade. Foto: Rodrigo Resende Coreografia foi ensaiada por Eidi Natália Sua participação é muito importante Levante sua voz! Só você sabe o que realmente acontece em sua comunidade. CULTURA Fanfarra Jovens Musicais fará última apresentação do ano, no dia 7 de dezembro. PÁG. 8

JC - Novembro de 2014

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Edição 49 do Jornal de Chiador

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Page 1: JC - Novembro de 2014

novembro / 2014 JORNAL DE CHIADOR

8

JORNAL

DE

CHIADORCom notícias de Parada Braga, Penha Longa e sede

Comunitário de Verdade / novembro de 2014 / Ano VI - Nº 49/ Distribuição Gratuita

Acesse, comente e curta nossa página no Facebook:

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CAMPANHA CONTRA O CÂNCER DE MAMAComunidade teve acesso a palestras com profissionais de saúde. PÁG.5

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TRABALHO VOLUNTÁRIOGrupo ajuda idosos de Juiz de Fora. PÁG. 7

Foto: Maria José Passos Bento da Silva FUNCIONÁRIOS PROCESSAM PREFEITURAVitórias em 1ª instância já foram alcançadas. PÁG. 3

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PERFILConheça a história de uma chiadorense quase centenária: dona Alzira, de 99 anos. PÁG. 7

RELIGIÃOCrianças participam do 1º Congresso Infantil da “Turminha Unção Kids”, em Chiador. PÁG. 6

Daiton Santos

Em um lugar não tão distante assim... (*)

O homem misterioso me olhou ferozmente e pa-

recia estar rosnando para mim. - Calma, eu não sou lobo

não, só estou limpando minha garganta.

Disse ele, com cara de quem estava lendo meus pensamen-tos... E ele estava.

- Além de terrorista é come-diante. De onde você veio e por que faz isso? Será que você não tem família? Pelo menos você está poupando as crianças, me-nos mal.

- Não! Eu não tenho família e se eu faço isso é porque eu te-nho meus motivos. Eu poderia muito bem te matar agora, mas por ser o único a me enfrentar com essas perguntas, primeiro vou lhe contar minha história:

- Minha família foi condena-da à morte (foram queimados vivos) aqui neste mesmo local que me encontro hoje. Meu pai foi pego fazendo magia e para eles isso era coisa maligna, te-miam que algum dia ele pudes-se tomar essa cidade para ele e tornar escravos todos que aqui se abrigavam.

Mais que depressa meu pai me deu vidro com um líquido azul e me disse:

- Fuja para bem longe e beba isso.

Eu não tive tempo de per-guntar nada mais, só o que fiz foi correr e observar de uma

pedreira aquela cena horrível, que eu nunca esqueci. Minha família queimada viva sem ter feito nada. Eu me escondi na mata e jurei me vingar de todos que ali habitavam. Quando a noite chegou quase morri, pois não consegui fazer fogo e um morcego me mordeu. Comecei a ter febre, meu coração batia forte até que eu me lembrei da-quele líquido que meu pai tinha me dado e bebi, com esperança de não morrer, eu desmaiei e só acordei no dia seguinte.

Assim que acordei minha cabeça doía muito, não sabia o que aquele líquido tinha feito em mim, mas parece que foi ele que me livrou da morte. Eu sen-ti um cheiro muito esquisito, é como se algo estivesse se apro-ximando. Muito assustado de o povo estar atrás de mim, me es-condi... Era uma baita capivara. Aquele cheiro trouxe em minha boca sede de algo que eu nunca tinha tomado antes: SANGUE. Tentei revidar contra mim mes-mo, mas era como se meu cor-po não me obedecesse, fui pra cima da capivara e suguei dela todo sangue.

Eu sentia em todo tipo de vida cheiro de sangue, sabia até se o alvo estava assustado, distraído etc. Aquela capivara havia me sustentado o dia inteiro, mas quando chegou o final de tarde aquela vontade voltou, estava

fazendo de tudo pra não atacar nenhum animal, mas acontece que eu percebi que meu corpo começou a gelar, meu coração quase não estava batendo e para não morrer ataquei outro animal.

O sangue não era para mim alimento, era a minha vida. Aquele líquido que meu pai havia me dado era forte de-mais, mesmo assim me man-teria imortal, mas como um morcego havia me mordido, passei a ter quase que atitudes de um morcego, só que eles têm o sangue como alimento, e eu como energia, o que me mantém vivo é o sangue, pois eu sou um morto vivo. A mistu-ra do líquido com o veneno do morcego me deixou assim.

Durante anos eu vivi afas-tado de todos, planejando vingar a morte dos meus pais. Na floresta tudo pra mim era novidade, mas nada perigoso. Com certos “poderes” eu sabia de tudo que acontecia ao meu redor, sabia o que estava se aproximando, quando animais peçonhentos queriam atacar. Eu vivi completamente zen, mas acontece que eu não podia deixar o plano de vingança de lado.(*) Texto de ficção, cujo capítu-lo anterior foi publicado na edi-ção 46; o desdobramento será incluído em edições futuras.

Fanfarra se apresenta no dia 7 de dezembro

Será no dia 7 de dezembro, às 17h, no barracão da Igreja, a apresentação

de encerramento do ano da Fanfarra Jo-vens Musicais. Mantida por sua fundadora, Maria Aparecida Maurício, e com aulas do professor João Bosco Carvalho, o grupo tem por objetivo introduzir a educação musical para crianças e jovens de Chiador. Prestigie a arte e cultura de sua cidade!

Bruno FuserFoto: Bruno Fuser

Apresentação da Fanfarra Jovens Musicais no Dia da Pátria

PETI/ProJovem faz apresentação em Levy Gasparian

Aline Motta Gabry Guadelupe

No último dia 30 de outu-bro, as crianças e ado-

lescentes do Programa de Er-radicação do Trabalho Infantil (PETI) e os adolescentes do Projovem participaram de uma apresentação de dança - “Arre-piando na pista” - juntamente com outros grupos de escolas locais, incluindo um grupo de dança evangélico.

O evento teve sede no Co-légio Estadual Coronel Antô-nio Pacheco, no município de Levy Gasparian. Divididos em atos, e com grande diversifica-ção de ritmos, as apresentações demonstraram grande respon-sabilidade e amadurecimento dos participantes, com total apoio de pais e responsáveis.

Chiador foi bem representa-

da, com a coreografia ensaiada pela oficineira de dança Eidi Natália, que assumiu recen-temente os trabalhos nesta área dentro do programa. As 11 crianças que participaram: Eliabe Rosa, David Feliciano, Gabriel Lopes, Gabriel Alves, Hugo de Oliveira, Ruan de Oliveira, Helen Cristina, Higor Lopes, Jéssica Santos, Pamela Lino, Karla Estefania.

Os monitores que acompa-nharam a viagem: Luam Mar-ques e Rodrigo Resende, além da coordenadora do projeto, Aline Motta.

O sucesso da apresentação motivou os participantes, que já pensam em se organizar para apresentações em nossa cidade.

Foto: Rodrigo Resende

Coreografia foi ensaiada por Eidi Natália

Sua participação é muito importante

Levante sua voz! Só você sabe o que realmente acontece em sua

comunidade.

CULTURAFanfarra Jovens Musicais fará última apresentação do ano, no dia 7 de dezembro. PÁG. 8

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novembro / 2014 JORNAL DE CHIADOR novembro / 2014 JORNAL DE CHIADOR

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EXPEDIENTE:JORNAL DE CHIADOR é um veículo comunitário e sem fins lucrativos editado pela Associação Comunitária Amigos do Jornal de Chiador. CNPJ 10.966.847/0001-89Jornalista responsável: Rodrigo Galdino - MTb 15.219/MG | Projeto gráfico e diagramação: Daisy Cabral | Revisão: Bruno Fuser, Daisy Cabral, Rodrigo Galdino

Colaboradores: Aline Motta Gabry Guadelupe, Arlety de O. e Silva, Carina de Rezende Macedo Condé Della Garza, Carla Izidora, Carlos H. I. Ferreira, Carolaine S. Santos, Daiseane Kelmer, Daiton Santos, Edina Mauro, Emanuel Luiz, Fabiana Resende, Marcela Rainho, Marco Antônio Silva, Maria José Passos Bento da Silva, Miriam Resende, Nara Mariosa, Pâmela Fer-nanda, Priscila Silva, Renato Rosa, Rodrigo Resende, Sandro Tavares, Suelem Magiole, Tamires Costinhas, Tonhão, Vânia Afonso e Wladimir F. Matos.

APOIO: Projeto “Chiador: Jornalismo Comunitário, História e Ação Cultural” - UFJF - FAPEMIGProjeto de Extensão Novas Tecnologias e Ação Comunitária - Coordenação: Prof. Dr. Bruno FuserGrupo de Pesquisas “Processos Comunicacionais, Educação e Cultura”/ UFJFTIRAGEM: 1.000 exemplares | PERIODICIDADE: mensal E-MAIL: [email protected]

“Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião da equipe editorial do JC”

Espaço do Leitor

Feliz Aniversário!

Ilustração: internet

Antônio Mauro - 06Carmem Lúcia Polydoro - 13

Gustavo Borges - 01Hildebrando Gonçalves - 15

Roselita Carvalho da Silva - 19

NovembroAdemilson Pádua Gonçalves - 13Ana Carvalho Silva - 13Cassandra Casine - 01Danilo Costa Vargas - 04Deisiane Souza (Deisinha) - 19Dulcinéia Costinhas - 15Eliana Furtado De Souza - 01Eliane Veloso - 09Enso Barbosa Leopoldo - 10Gabriel Coelho Neto - 25Irene Vieira de Carvalho Silva - 11João Batista da Silva (Dão) - 08Mariele Gonçalves de Araújo - 29Marília Costinhas Mariosa - 13Natália Madalena Crovato - 15Ramon Mauro Bevila K. da Silva - 11Regina Lúcia da Silva - 02Roberto Carlos Cardoso da Silva - 15Selenir Gonçalves - 20Sirlei das Graças - 13Taimara Vargas Lino da Silva - 11Valmir Mauro (Miro) - 11Victória Furtado de Souza - 06

Atenção, Jornal de Chiador!

Encontram-se na Câmara para apreciação três projetos que podem implicar em gran-de impacto na vida da popu-lação. Mudança do Sistema Tributário do Município de Chiador - Lei Complementar 01/2014 (aumentando signi-ficativamente os impostos do município) e outros dois re-ferentes à mudança do Plano de Cargos e Salários e regi-me jurídico do funcionalis-

Mudanças em leimo público de Chiador (que retiram direitos importantes adquiridos, como FGTS, ex-cluem cargos e modificam carga horária e vencimento, além de deixar claro que os vencimentos /salários maio-res são para favorecimento de cargos não efetivos).

Acompanhem por favor, o Jornal pode solicitar cópia dos projetos na sede da Câ-mara, para fins de arquivo e consulta, obrigado! (Emanuel Luiz, vereador, via Facebook)

Processo seletivo

Processo seletivo não é o ideal, queremos é a realização do concurso público para preenchi-

mento das vagas ocupadas pelos contratados, isso sim é legal, correto e justo. O resto é favorecimen-to. Fico muito indignado quando um jovem ou uma jovem da minha cidade, que cursou uma faculda-de com seus méritos e esforço dos seus pais, não é aproveitado como profissional em sua comunidade por causa de demandas políticas. Então que venha o concurso para pôr fim a essa prática ilegal de favo-recimento. (Marco Antonio Silva, de Penha Longa, via Facebook)

Lixo Eleitoral

É lamentável esse tipo de compor-tamento, essa política arcaica e

porcalhona deveria ser refutada pelo eleitor, assim como a boca de urna, essa prática também vergonhosa e ri-dícula que leva alguns correligionários a atitudes ridículas na frente das seções de votações. (Marco Antonio Silva, de Penha Longa, via Facebook )

Em memória, com nossas saudades

Envie sua [email protected]

facebook.com/jornaldechiador Ou entregue pessoalmente à

nossa equipe!

JCresponde

O JC concorda, Marco, que a realiza-ção de concurso público é imprescin-dível para minimizar os impactos do favorecimento político. Esse assunto já foi tratado aqui em diversas oca-siões, como na edição 38 (agosto-setembro de 2013). Na época, o pre-feito Moisés Gumieri garantiu que o concurso seria realizado sem, en-tretanto, dar uma previsão de data. Ressalta-se que a notícia veiculada na edição 48 fala de processo sele-tivo destinado a cargos temporários; ou seja, nesse caso, não caberia a realização de concurso. A Prefeitura teve acesso às suas reivindicações, mas não se pronunciou.

Agradecemos pelo contato, Emanuel! Discutiremos sua sugestão em nossas reuniões de pauta e também no grupo do JC no Facebook. Talvez algum mem-bro da comissão composta para estu-dar o Plano de Cargos possa enviar um relato ao Jornal, o que acha? O mesmo poderia ocorrer com o Sistema Tributá-rio Municipal: a Prefeitura, a Câmara e toda a comunidade que será impacta-da pelas mudanças podem (e devem) se manifestar nas páginas do JC.

Foto: Fabiana Resende

Palavras são muito pouco pra descrever o tanto que eu gosto de você, amiga, e neste dia tão especial eu te

desejo um feliz aniversário e muitos anos de vida!Que Deus continue abençoando seus caminhos e que to-

das as chances e oportunidades de fazer de você uma pes-soa vitoriosa e feliz possam lhe acompanhar para sempre.

E que todos os dias sejam de alegrias... realizações... conquistas... ideais… Felicidades! (Fabiana Resende)

Jaíse,

Jaise Buchner, aniversariante do dia 22/11/2014, junto com a amiga Bia

Mais uma quase centenária em Chiador

Vânia Afonso

Esta é mais uma história que o JC vai contar.

Nascida em dezenove de ou-tubro de 1915, dona Alzira foi uma menina simples, seu pais, Paulo Tomé Gonçalves e Vita-lina Rosa Gonçalves, eram co-lonos, trabalhadores da terra. Ela tinha mais quatro irmãos: João Tomé, José Tomé, Mar-garida e Ernestina. Não teve uma infância de brincadeiras de roda, era uma vida muito dura.

A família viveu no sítio do Baltazar, no Passatempo, aqui na cidade de Chiador, até seus oito anos de idade, quando foi levada com sua família por seu tio Sebastião para trabalhar em São Paulo, numa lavoura de

café. Por lá viveram seis anos, até Alzira completar quatorze anos de idade. Ano de muita tristeza, pois foi quando seu pai e seu irmão mais velho vie-ram a falecer de febre amarela; naquela época não existiam muitos recursos médicos.

Após a morte dos dois entes queridos, voltaram para Chia-dor, vivendo na fazenda São Jerônimo. Logo em seguida, Alzira foi adotada por uma família, indicada por sua avó, que a levou para viver e traba-lhar como babá na cidade do Rio de Janeiro. Morou no Rio por mais de 40 anos. Nesse

período casou-se pela pri-meira vez e teve sua única filha, chamada Lucia Araú-jo, que também foi adotada pela mesma família que criou Alzira. Lúcia lhe deu uma neta chamada Simo-ne, que atualmente tem 35 anos, é casada com Weler-son e tem dois filhos, Tia-go e Vinícius, bisnetos de Alzira. Infelizmente, Lúcia teve uma doença na pele, ficou deprimida e acabou por sofrer um infarto que a levou a óbito em 2005.

Após a morte de seu primeiro marido, Alzira

ficou viúva por algum tem-po, e depois tornou a casar-se

com o senhor Luís Be-lardi, com quase

40 anos, ainda morando no Rio de Janei-ro. Quando

seu segundo marido se apo-

sentou, eles vieram visitar uma sobrinha de dona Alzira, Aparecida. Nessa vi-sita Luís gostou da cidade e resolveram então comprar uma casa aqui. Há 30 anos seu segundo esposo, Luís Belardi, faleceu. Alzira Gonçalves ain-da vive na casa que compra-ram até hoje, compartilhando do carinho de seus familiares.

“O tempo vai rolando e a gente vai

andando de acordo com o tempo”

(Dona Alzira)

Dona Alzira, 99 anos de vida

Foto

: Vân

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A importância do trabalho voluntário

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Arte: Leandro Marcelino

Confira!Na sua internet, através do YoutubeAcesse: youtube.com/tvchiador

Pâmela Fernanda (*)

E disse Jesus: “Aju-dai-vos uns aos outros”. Pensando a partir des-se “pedido” de Cristo à humanidade, devemos considerar que ajudar ao outro é algo bom e neces-sário. Estamos vivendo em uma sociedade discre-pante no que tange a situ-ação econômica, uns têm muito e muitos têm quase nada. Dentro desse quadro de faltas, surge a ideia do trabalho voluntário, que deu inicio ao GAVE (Grupo de Apoio Vo-luntário Encantar). O GAVE é um grupo que tem como prin-cipal objetivo reunir pessoas que têm interesse em fazer tra-balhos voluntários e não sabem como ou onde começar. O gru-po surgiu depois que a vontade de ajudar foi maior que nossos próprios interesses.

Nosso primeiro trabalho tem sido no Abrigo Santa Helena, em Juiz de Fora, lá estão aco-modados 175 idosos entre ho-mens e mulheres, esperando por um pouco de atenção e carinho. Os voluntários não doam so-mente o seu tempo e sua gene-rosidade, mas respondem a um impulso humano fundamental:

a vontade de colaborar, de aju-dar, de dividir alegrias, aliviar sofrimentos e de melhorar a qualidade da vida em comum. Solidariedade, responsabilida-de e compaixão são sentimen-tos essencialmente humanos e virtudes cívicas.

Se você quiser se juntar a nós nesse trabalho, agora é a hora! Curta nossa página facebook.com/gavencantar, aqui você vai encontra fotos, como doar, o que doar e um pouco mais sobre o trabalho voluntário. Estamos preparando uma visita especial para o Natal. Venha, junte-se a nós e seja mais um a fazer nossos idosos felizes. Gostaria de saber mais sobre o abrigo? Visite a página fa-cebook.com/abrigo.santahele-na.1 ou o site http://www.abri-gosantahelena.com.br

(*) Pâmela Fernanda, mais conhecida como Pâm, mora em Penha Lon-ga e faz trabalhos voluntários em Juiz de Fora: “uma amiga que está em JF é a intermediaria, aí ela marca as visitas e eu vou encontrar com ela. Nosso intuito, além de doar nosso tempo e carinho, é tentar mostrar às pessoas o quanto é bom e vale a pena estar lá”.

Até o filho de Pâmela, o pequeno Pedro Lu-cas, foi conhecer os idosos do Abrigo Santa Helena, em Juiz de Fora

Foto: Maria José Passos Bento da Silva

AGR Mat. de

construção

Tel: 3285-1328 / 8421-1435Rua Dona

Santinha, 170Entrega

a Domicílio

Page 3: JC - Novembro de 2014

novembro / 2014 JORNAL DE CHIADOR novembro / 2014 JORNAL DE CHIADOR

36 Professores têm primeira vitória em processo contra Prefeitura

Poeme-se!

Eu não me reconheçoNo espelho a me ver

Estou vivendo ao avessoE perdido no meu próprio ser.

Eu não sei o que façoE não sei para onde ir

Estou perdido no espaçoA um passo de cair.

Eu não sei quem eu sou

Quem eu fui ou sereiTateando no escuro estou

À procura do que eu nem sei.

Eu me sinto sozinhoEm meio à multidãoE em meu caminho

Só há pedras, espinhos e escuridão.

Sou o dono dos meus passosMais não sei para onde vou

Estou fora do compassoVagando em mim eu estou.

Eu me procuro

Mas não consigo me acharÉ tudo tão escuro

Aonde quer que eu vá.

Eu estou desligadoNem sei em que mundo estou

Sou inocente ou culpadoPor não saber quem eu sou.

Vivendo ao avessoE em busca de mim

Eu não me reconheçoTodos as noites meu sonho é

assim.

Wladimir F. Matos

Ao avesso

Posto Companheiro

Chiador-MG

Tel: (32)3285-1166

Bruno FuserFotos: Bruno Fuser

Da esq. para a direita: Roseli Aparecida, Carlos Vicen-te e Maria Inês Biagi são alguns dos professores que entraram com processo contra a Prefeitura de Chiador, e já ganharam em 1ª instância. De gravata, o advogado Sandro Tavares

Os funcionários municipais que estão pro-cessando a Prefeitura para receber vá-

rios direitos, como adicional de insalubridade, se reuniram no dia 17/11 com o advogado San-dro Tavares, na Câmara Municipal de Chiador, encontro organizado pelo vereador Emanuel Ferreira da Silva. Um dos temas abordados foi

a vitória dos professores, que ganharam em 1ª instância direitos como acréscimo de 1/3 dos sa-lários por trabalhos extra-classe e direito ao piso nacional do magistério. A Prefeitura ainda pode recorrer, mas um dos processos já se encontra na fase de cálculo dos valores a serem pagos.

O advogado Sandro Tavares, a funcionária Marcela Fe-lipe da Paixão, que ganhou processo que já está em fase de cálculo, e o vereador Emanuel

Dos servidores públicos de ChiadorSandro Tavares, advogado

Os servidores públicos de Chiador colhem

sentenças favoráveis em ações trabalhistas interpostas em face do Município, até o momento todos os servidores conquistaram o reconheci-mento ao direito do adicional de insalubridade, e agora os professores vêm conquis-tando o direito à Lei do piso nacional do magistério, para que possam ter a dignidade de reajuste salarial em seus vencimentos, bem como o acréscimo na remuneração de um terço relativo às horas em que tais profissionais corrijam as provas em casa, trabalhos, formulam aulas e etc.

A Justiça do Trabalho, até o momento, vem concretizando a Lei e preservando a ordem pública no Município de Chia-dor, computando ainda que to-dos os servidores terão direito aos atrasados das parcelas de-feridas no últimos cinco anos, com reflexos no FGTS; férias

+ 1/3; descanso semanal remu-nerado e o décimo terceiro.

Com o auxílio do vereador Emanuel, que desempenha um brilhante trabalho na Câmara Municipal, os servidores vêm a cada dia conquistando o seu espaço e mostrando a valori-zação de cada um dentro das atividades que desenvolvem no Município.

O Jurídico dos servidores se preocupa, pois, com a valori-zação da dignidade do ser hu-mano, na preservação do tra-balho e da remuneração digna, e por isso, por tais princípios, pautado na ética, no trabalho e na responsabilidade lutará cada vez mais na conquista dos direitos de todos os servi-dores.

O Município encontra-se interpondo recurso para a se-gunda instância de julgamen-to, onde ainda estamos aguar-dando os resultados, confiando uma vez mais na laboriosa Justiça.

Os usuários de Penha Longa reclamamArlety de O. e Silva

Autoridades municipais, favor rever o atendimento da Viação São Geraldo para com os moradores de Penha Longa. Nova-mente foi retirado o carro que dava suporte aos passageiros do horário de 8 horas. Este carro foi substituído pelo micro-ônibus, também retirado de circulação no horário das 9 horas.

Este serviço, feito pelo microônibus, co-bra o valor de R$3,00, como no seu horário habitual, além disso, o idoso não é respeita-do e nem o Estatuto do Idoso, pois é cobra-do valor normal (R$3,00) mesmo que este apresente a carteirinha.

Ilustração: internet

Vivendo com amor!

Tamires Costinhas (*)

O meu nome é Marília de Castro e tenho 53

anos. A vida antigamente era bem simples, mas todos eram bem felizes! As pessoas cos-tumavam criar porcos e gali-nhas, e pela manhã tiravam leite das vacas: todos na famí-lia trabalhavam, e as crianças ajudavam a mãe a pegar lenha no mato e água no poço.

À tarde, todos os dias ou-víamos rádio! Eram músicas caipiras. Nada de notícias ruins da televisão, de celula-res e internet. Só os carteiros trazendo cartas para matar a saudade da família. Os pais eram mais rígidos na educa-ção dos filhos, existia mais dificuldade, mas o respeito

era prioridade.Na escola, as crianças estu-

davam carregando cadernos na saca de arroz, e a meren-da era bastante água de sal até chegar o triguilho! Che-gando em casa tinha que ter a tabuada na ponta da língua. O transporte era o trem, o cavalo e a carroça. Na saúde não existia médico, só benze-deiras e parteiras. As benze-deiras rezavam contra vento virado, quebranto e mau olha-do, espinhela caída. Morriam pessoas sem conhecimento da causa da morte. As pessoas costumavam ir à Igreja Nossa Senhora da Penha. Todo ano como tradição tinha as festas com bandas, jogos e leilões

de bezerros.Moral da história: hoje as

crianças não podem trabalhar, os pais não podem corrigi-las em tom de voz alta nem ba-ter. A internet, os celulares e a televisão hoje comandam o mundo. O correio é só para as boletas bancárias e contas de luz. Na escola, todo conforto! Merenda, materiais e profes-sores capacitados. O trans-porte: hoje temos até ônibus escolares com todo conforto. E hoje, com a medicina avan-çada e com os profissionais capacitados, fica mais fácil a prevenção das doenças. Hoje em Penha Longa todos procu-ram por uma melhor qualida-de de vida.

*) Redação selecionada entre alunos e alunas do 8º ano da Escola Municipal Santa Tereza para parti-cipar da Olimpíada da Língua Portuguesa de 2014, em atividade coordenada pela professa Carina de Rezende Macedo Condé Della Garza

Ilust

raçã

o: in

tern

et

Triguilho: são os grãos de trigo que não cresceram, quebrados e chochos, muito usa-dos em culinária árabe e também como alter-nativa de alimentação de porcos.

Vento (ou ventre) vira-do: quando a criança toma um susto forte, ou quando é jogada para o alto, ela ficaria com o ventre virado, causando diarréia e irritação.

Para entender melhor:

Venha ser feliz, venha ser criança!Nara Mariosa

Nos dias 15 e 16 de novembro, foi realizado o 1º Congresso Infantil

da “Turminha Unção Kids”, na igreja As-sembleia de Deus Ministério de Vila Isa-bel, em Chiador. Tema: “Ninguém toma minha coroa” (Ap 3.11).

Nosso congresso teve um único objetivo: ensinar nossas crianças sobre o mundo perigoso e sedutor da televisão e internet, sobre as consequências más dos jogos vio-lentos, as ilusões dos programas infantis que usam magias e bruxa-rias, meios que têm afastado nos-sos pequenos da verdade bíblica.

Precisamos proteger nossas crianças instruindo-as na palavra para que o pesadelo não chegue

Construindo valores

antes do sono; para que elas lutem como soldados corajosos e no final da carreira possam receber a sua coroa! Foi gratificante ver crianças adorando a Deus, brincando e aprendendo. E o nosso maior sonho é que elas cresçam e permaneçam debaixo da Graça.

Amiguinhos, venham participar dos nossos encon-tros. Todos os domingos, às 9h30, na Igreja Assem-bleia de Deus, em Chiador. Esperamos por vocês. Beijos! (Tia Nara)

O evento contou com culto de adoração a Deus, teatro, co-reografias, oficina de arte, histó-rias bíblicas, músicas, danças e brincadeiras. Sob a direção das tias Nara Mariosa, Pamella Ro-drigues e Maria José Américo, o congresso teve a participação das crianças e seus responsáveis, além do Pastor José Sidney e membros da igreja.

Nara, uma das organizadoras do evento, e a filha Alícia

Fotos: Suelen Magiole

Crianças participam do 1º Congresso Infantil da “Turminha Unção Kids”, em Chiador

Padaria São Geraldo

“O pão nosso de cada dia”Obrigado pela preferência

Tel: (32) 3285-1252

Ramon: agora no seu aniversário que-ro agradecer a Deus por ter te colocado em meu caminho, me dando motivos para acreditar na vida, nos sonhos, nas tristezas e nas alegrias. Obrigado por você existir. Feliz aniversário, filho!

E feliz aniversario, Thaisa! Que Deus te abençoe hoje e sempre. (Edina Mauro)

Foto: Edina Mauro

Thaisa Almeida (19-11) e Ramon Mauro (11-11): aniversariantes

Parabéns, felicidades hoje e sempre e que Deus con-tinue te abençoando, que você continue essa pessoa maravilhosa que você é. Sou muito agradecida por ter uma mãe tão especial como você, te amo, felicidades!

Edy,

José Carlos,Parabéns, felicidades e que Deus te abençoe a cada

dia mais e mais, e que você continue essa pessoa ma-ravilhosa que você é. Sou feliz por ter você como meu pai, te amo muito. Felicidades!

De sua filha Miriam Resende

Os aniversariantes Edy (28/12) e José Carlos (06/11), junto com familiares

Foto: Vânia Afonso

Page 4: JC - Novembro de 2014

Foto: Priscila Silva – Facebook

novembro / 2014 JORNAL DE CHIADOR novembro / 2014 JORNAL DE CHIADOR

4 5Chiador na luta contra o câncer de mama

Outubro Rosa

Daiseane Kelmer, enfermeira da UBS de Penha LongaCom informações dos sites drauziovarella.com.br/, terra.com.br e medicoresponde.com.br

Marcela Rainho, enfermeira coordenadora do PSF

O nome do evento remete à cor do laço rosa que simboliza mundialmente a luta contra o câncer de mama, para chamar a atenção para o diagnóstico precoce da doença.

A UBS de Penha Longa preparou para a comunidade um dia com palestra de cons-cientização com a Dra. Chris-tine, alertando as mulheres e a sociedade sobre a importân-cia da prevenção e do diag-nóstico precoce do câncer de mama. Esta campanha acon-tece com mais intensidade no mês de outubro e tem como símbolo o laço cor de rosa.

O que causa o câncer de mama? Na maioria dos ca-sos de câncer de mama, não há uma causa específica. Há alguns fatores que estão as-sociados ao aumento do risco de desenvolver a doença. A própria idade é um deles, pois a chance aumenta na medida em que se envelhece. Menar-ca precoce, menopausa tar-dia, nuliparidade (não ter fi-lhos), primeiro filho em idade avançada, não amamentação e uso de terapia de reposição hormonal são fatores associa-dos ao risco. Consumo ex-cessivo de álcool, obesidade na pós-menopausa e seden-tarismo também. Os fatores hereditários são responsáveis por menos de 10% dos cânce-res de mama. O risco é maior quando os parentes acometi-dos são de primeiro grau (pai, mãe, irmãos, filhos).

É sempre possível notar a doença por meio do toque nos seios? Não, a patologia tem uma fase em que as le-sões são do tipo não-palpá-veis. Por isso, é importante a realização de exames de ima-gem na faixa etária de maior risco.

Prótese de silicone nos

seios pode levar à doença? Não há evidência científica de que exista associação en-tre implantes mamários de si-licone e o risco de desenvol-vimento de câncer de mama.

Quais são as chances de cura de câncer de mama? Quando diagnosticado preco-cemente, há até 95% de chan-ce de cura. Por isso, é impor-tante que toda mulher de 50 a 69 anos faça mamografia a cada dois anos.

Quando começar a fazer mamografia? A orientação geral é começar a fazer o exa-me preventivamente a partir dos 40 anos de idade com in-tervalo de 1 a 2 anos para mu-lheres sem história familiar de câncer de mama; caso haja algum caso na família (avó, mãe, tia ou irmã) a mamogra-fia deve ser realizada a partir dos 35 anos anualmente.

A critério médico a mamo-grafia pode ser solicitada a qualquer momento, principal-mente quando existe alguma suspeita (presença de nódulos ou outras queixas que possam levar o médico a suspeitar de um tumor na mama).

Quais alimentos ajudam a prevenir a doença? Os de origem vegetal: frutas, legu-mes, verduras e leguminosas (como feijão, lentilha, grão-de-bico). Têm o poder de inibir a chegada de compos-tos cancerígenos às células e, ainda, consertar o DNA dani-ficado quando a agressão já começou. Se a célula foi alte-rada e não foi possível conser-tar o DNA, alguns compostos promovem a morte delas, in-terrompendo a multiplicação desordenada.

O que não se deve comer para ajudar na prevenção? Entre os alimentos prejudi-ciais estão os embutidos, que apresentam grande quantida-de de sal, nitritos e nitratos. Os conservantes em contato com o suco digestivo do es-tômago se transformam em compostos cancerígenos. Evite ao máximo comê-los, mas o ideal é que não sejam consumidos. Limite carne vermelha a 50g semanais. A forma de preparo dos alimen-tos, especialmente das carnes (de qualquer tipo), pode in-fluenciar.

Faça o autoexame das mamas mensalmente, de preferência no 7º ou 8º dias após o início da mens-truação;

Procure o médico para submeter-se ao exame das mamas a cada 2 ou 3 anos, acima dos 40 anos, rea-lize o exame anualmente;

Atenção: embora menos comum, o câncer de mama também pode atingir os homens. Fiquem atentos!

Recomendações

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Foto: Renato Rosa

Doutora Christine (na direita), enfermeira Daiseane Kelmer (na esquerda) e Arlety Silva (ao centro), que venceu há alguns anos um câncer na mama

Foi realizado em nosso município no mês de ou-

tubro a Campanha de Combate ao Câncer de Mama, conhe-cida como “Outubro Rosa”. Dando continuidade ao evento do ano passado realizado por mim, enfermeira Marcela Rai-nho, na época coordenadora da UAPS Ivany Coutinho no dis-trito de Penha Longa, este ano pude estender o vento levando informação para todos os dis-tritos e para a sede do nosso município com o apoio do PSF, hoje sob minha coorde-nação. Ninguém ficou de fora da campanha, que já faz parte do calendário oficial de even-tos da Secretaria Municipal de

Saúde (SMS).A ideia é que esses eventos

aconteçam sempre, e para isso estamos criando na SMS um calendário oficial de eventos com o objetivo de informar a população, como forma de prevenção.

Os eventos aconteceram no dia 22/10, em Chiador, dia 28, em Sapucaia e dia 30, em Penha Longa, e contou com a presença da população, de toda equipe da SMS, do Secretário de Saúde Itiberê Rodrigues, do Dr. Tiago Orichio, que junta-mente comigo abriu o evento na sede, em Chiador, da Dra. Marielza Carvalho, que tam-bém palestrou comigo no dis-

trito de Sapucaia de Minas e da Dra. Christine Miranda, que palestrou no distrito de Penha Longa, encerrando o evento.

Parabenizo a toda equipe de saúde do nosso município pelo empenho, a enfermeira Prisci-la Silva pela recepção acolhe-dora em Sapucaia de Minas, a enfermeira Daiseane Kelmer, coordenadora da UAPS Ivany Coutinho, pela organização, a toda população pela presença. Agradeço ao nosso Secretário de Saúde e a minha querida Regina pelo apoio em dar con-tinuidade a esse projeto tão bonito que é educar e cons-cientizar nossa população em saúde.

Foto: Tonhão - Facebook

Foto

: Ren

ato

Ros

a

A- Decoração da UAPS de Penha Longa. B- Em Sapucaia de Mi-nas, equipe da Secretaria Municipal de Saúde, Dra. Marielza Carvalho, o Vice Prefeito Maurício e Vereadora Izaeth.C- Demonstração do au-toexame das mamas, em Chiador sede

Campanhas de Saúde: agora é a vez das crianças e dos homens!

Começou no dia 08 de novembro a Campa-

nha Nacional de Vacinação contra a paralisia infantil e contra o sarampo, e as unidades de saúde do nos-so município esperaram as crianças em clima de circo, com muita cor, pirulito, pi-poca e balão! Até o dia 28 desse mês será assim para crianças maiores de 06 me-ses a menores de 05 anos acompanhadas do responsá-vel com o cartão de vacina-ção em mãos.

Também neste mês de no-vembro, estaremos na cam-panha para a conscientiza-ção do Câncer de Próstata, conhecida nacionalmente como “Novembro Azul”,

com coleta de sangue para o teste do PSA (veja abaixo) totalmente gratuito no labo-ratório Clipar, unidade de Chiador, para homens acima de 40 anos de idade.

O preparo para esse exa-me é simples: jejum de 08 horas; ausência de ejacula-ção 02 dias antes da coleta; evitar exercícios como an-dar de bicicleta ou a cavalo 02 semanas antes da coleta. Demais informações, pro-cure o laboratório Clipar ou uma das unidades de saúde do nosso município, que nossa equipe está preparada para orientar e informar nos-sa população sempre.

Um bom mês de novem-bro para todos nós e uma

excelente campanha! *PSA ou Antígeno Pros-

tático Específico é uma enzima com algumas ca-racterísticas de marcador

tumoral, sendo utilizado para diagnóstico e contro-le da evolução do câncer de próstata. (Fonte: http://pt.wikipedia.org)

Marcela Rainho, enfermeira coordenadora do PSF

Foto: Facebook - Marcela Rainho

Crianças foram recebidas com balões, na Campanha Nacional de Vacinação

facebook.com/jornaldechiador

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