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Administração
ECONOMIA
SÃO PAULO
2012
Administração
JEAN BAPTISTE SAY
SÃO PAULO
2012
Andréia São José de Souza RA 2012083212 Carmem Aranda RA 2012084880 Janete Ferreira da Cruz RA 2012008067 Janile Mª Alves dos Santos RA 2012053909 Sheila Castaldi RA 2012023210 Vilma Ferreira da Cruz RA 2012008059
BIOGRAFIA
Jean Baptiste Say, nasceu no ano de 1767 em Lyon na França, filho
primogênito de quatro irmãos, cresceu em um ambiente fortemente influenciada por
ideias iluministas, sendo as fundamentais: liberalismo, individualismo e racionalismo.
Filho de comerciante pressupunha que também viria a ser um comerciante,
seguindo a carreira do pai, porém, seu primeiro emprego foi em um banco
parisiense.
Say, foi mandado para a Inglaterra junto com seu irmão. Lá viveu em Croydon
e depois mudou para Londres, onde trabalhou como comerciante, passando a
observar o funcionamento de uma economia, e descobrindo assim: “Adam Smith”,
após uma leitura atenta, alguns anos depois ao retornar à França para trabalhar em
um escritório de uma seguradora.
Quando jovem testemunhou a Industrialização na França e a Revolução de
1789.
Pós Revolução trabalhou como jornalista de periódicos liberais franceses,
onde apreciando as ideias de “Adam Smith”, demonstrava interesse pelo estudo da
ciência econômica, o qual conciliava seus estudos com seu serviço.
Como Jornalista colaborou com um jornal que era dirigido por Mirabeau,
chamado Courier de Provence. Logo em seguida trabalhou também no Jornal La
Décade Philosophique, Litteraire Et Politique, Pour Une Societé Dês Republicains,
onde chegou a diretor e aproveitou para divulgar as ideias econômicas de Adam
Smith.
Foi membro do Tribunat no período de 1799 á 1814, e por não publicar ideias
do Imperador Napoleão, foi demitido.
À partir daí Say abandona o Jornalismo e a vida pública.
Jean Baptiste Say é um dos principais expoentes da escola Clássica, junto a
outros importantes colaboradores da economia.
Say já dizia: “Produção abre caminho para a Produção”.
Foi o formulador da “Lei de Say”.
Jean Baptiste Say, faleceu em Paris no ano de 1832, onde deixa algumas de
suas principais obras como: Traité d’Économie Politique, Cathécisme d’ Économie
Politique, Lettres à Malthus, Cours Complet d’Économie Politique.
TESE
Jean Baptiste Say, antecede à John Stuart Mill, na defesa da tese de que a
utilidade é o valor determinante de uma mercadoria, e não o trabalho como definiu
Ricardo, Marx e seus seguidores, e também Adam Smith, que não se posicionava
claramente à respeito entre valores de uso e troca.
CONTRIBUIÇÃO ECONÔMICA
Jean Baptiste say, contribuiu e muito com a teoria econômica, más três
aspectos se destacam, e que vieram á contribuir com essa evolução e são elas:
Valor Utilidade, A Lei de Mercados (ou Lei de Say) e Ênfase no Papel do
Empreendedor.
VALOR UTILIDADE
Usa como ponto de partida a análise do processo produtivo. À partir daí Say
propõe uma nova definição: “A produção não é uma criação de matéria, más uma
criação de utilidades”.
Para ele o preço é a medida da utilidade, e a utilidade é o fundamento do
valor.
Quando não há intenções da concorrência, o mercado reflete em seus
produtos e serviços, preços reais.
É cobrado produção, não importando o gasto ou dificuldade de produção de
um objeto inútil e diz: “Ninguém vai querer pagá-lo, com isso Say rejeita a teoria do
valor trabalho, pois, para Say um valor só se define pela troca”.
O valor que se atribui a um objeto determina-se pelo uso que dele possa-se
fazer, ou seja, de um desejo.
O preço mede o valor de um objeto, e o valor a medida de sua utilidade, onde
as pessoas pagam por ele.
A LEI DOS MERCADOS (LEI DE SAY)
A lei de mercados, também chamado Lei de Say, se apresenta com o
enunciado de que “A oferta cria sua própria procura”.
É considerado um enunciado simples de entendimento quando se observa
todo o sistema econômico, coisa que não era visível na teoria de Adam Smith.
O Trabalho de Economia Política escrito por Say, serve de base para reflexão
dos economistas em relação ao capitalismo ao se utilizar da lei dos mercados.
Para Say um produto, tão logo seja criado, no mesmo instante gerará
mercado para outros produtos, tendo assim seu próprio valor.
Quando um produtor termina seu produto, ele quer vendê-lo imediatamente,
por receio de o produto ficar estocado, e também ansioso para usar este dinheiro na
troca por outras coisas de seu interesse, até por ser o dinheiro perecível, e por isso
a única forma de se desfazer do dinheiro seria pela compra de outro produto, então
pela Lei dos Mercados, a criação de um produto imediatamente abre um mercado
para outros produtos.
Basicamente o significado da Lei dos Mercados seria a explicação do
funcionamento de um sistema econômico simples, onde se divide a sociedade entre
famílias e empresas, onde a economia funciona numa interação do real que seria o
fluxo externo, e o monetário que seria o interno, onde no real famílias fornecem às
empresas os fatores de produção não de mão de obra que serão empregados na
produção de bens e serviços que retornaram à população para satisfazer suas
necessidades, e a empresa por sua vez investe em maquinários e dispõe de seu
capital na produção desses bens, no pagamento de aluguéis, salários, juros e
dividendos ao governo.
Nesse caso esses fluxos se interagem, e a oferta passa a ser a análise da
produção, e tem papel determinante, pois quanto mais se produz, mais emprego
será gerado, e vindo mais pessoas a participar do sistema econômico, virão essas
pessoas a comprar uma quantidade maior de bens, e ao contrário caso se reduza a
produção. Vindo a gerar desemprego ou tendo reduzida a compra de bens e
serviços.
Na economia tanto a empresa como a família atua como consumidor ou
investidor, é um ciclo, uma troca aspectos esses que foram fonte de criticas à lei dos
mercados.
Um desses aspectos diz que o mercado pode evitar uma crise geral da
economia, já o sistema econômico pode se auto-equilibrar, más na década de 30
houve rumores de possibilidade do contrário, o que levou o mercado à depressão de
pensar no fato. Já no sistema econômico há um pensamento mais positivo onde se
supõe que a moeda é simplesmente um meio de troca, não influenciando
diretamente no processo de produção e circulação.
John Maynârd Keynes, economista inglês, foi o que melhor demonstrou a Lei
dos Mercados, deixando assim a entender que houve vazamento na Lei de Say, que
suponha que a economia funcionasse em equilíbrio automático, mas que poupança,
impostos, gastos com receitas de importações e exportações passava invisivelmente
pelas mãos do mercado e por isso propôs ao Estado desempenhar esse papel.
A Lei de Say ou Lei de Mercados, não afirma que a oferta cria
automaticamente a demanda, mas que para haver a demanda, é necessária uma
prévia fonte de oferta.
Costumam resumir a Lei de Say dizendo que: A oferta sempre gera demanda
por outros produtos, e que “A oferta cria sua própria demanda”, más essas são
apenas interpretações Keynesianas, e nem sempre expressam realmente o que a
Lei de Say disse.
ENFASE NO PAPEL DO EMPREENDEDOR
Jean Baptiste Say também contribuiu com essa teoria do desenvolvimento
econômico, onde dá ênfase ao empreendedor, pois julga fator importante para o
funcionamento do sistema econômico.
Com essa teoria Say se antecipa ao grande teórico da economia, Joseph
Schumpeter de nacionalidade Austríaca.
Jean Baptiste Say é reconhecido, especialmente na França por essa teoria,
onde em 2007 numa Revista Francesa Challenges, intitularam seu artigo como “O
empreendedor no centro”.
Jean Baptiste Say insistia nas condições de produção “Produção abre
caminho para Produção”, palavras essas do próprio Say, o qual valoriza o
empreendedor no papel em que desempenha, pois achava que o empreendedor
poderia desempenhar várias funções diversificadas num momento ou outro. Say se
preocupava com a eficiência e com o empreendedorismo, e deixou essa teoria como
uma grande contribuição sua ao pensamento econômico, e por isso essa é uma das
grandes e consideradas teorias de Say, considerado o empreendedorismo o quarto
fator de produção, junto aos fatores: Terra, Trabalho e Capital.
CURIOSODADES
Jean Baptiste Say é considerado um dos principais expoentes da Escola
Clássica, juntamente a Adam Smith, David Ricardo e Thomas R. Matheus.
Como ser descrito como um seguidor das ideias de Adam Smith, mas na
verdade ele vai muito além, e é considerado “O primeiro economista da oferta”.
Muitos historiadores colocam em dúvida a real importância de Say para a
evolução da economia, alegando que ele não passou apenas de um divulgador de
ideias de Adam Smith, mas em contrapartida outros defendem e acham sim, que
Say deve não só ser lembrado, mas reverenciado como um dos grandes
economistas.
BIBLIOGRAFIA
Referências:
<Http:// www.cofecon.org.br
<http:// www.fae.edu/graduacao/eco_pensadores.asp
<http:// julianatigre.blogspt.com.br/2010/05/principais-ideias-dejaeanbaptie-say.html
<http://economiafenix.wordpress.com/tag/jean-baptiste-say/