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mu xvi RIO DE JANEIRO. QUARU-FEIRA, 13 DE JULHO OE 1921 R. \ JfeStrV^&tfiK** v^^)fUBL,CA"SEAS(íuflRTAS'FE,RAS F R REDACÇAbEADMINlSTRACAD "V MI/tC V" gUApoOUVIDOR, 164-.^TCTf' «*n "•"'-J^w' _i NUMERO AUObSO.SÒOR? NUMERO ATRAZADCSOOR-' ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS' LSUTORKS AVENTURAS PB CHIQUINHO Chiquinho havia jurado vingar-se do rniáo boccado c.ue Macaco lhe havia feito passar no celebre trambolho dos cachorros. Por isso, uma manhã, foi bater na janella do .uarto do Macaco, gritando... .. .e acordando-o, assustado. Macaco perguntou o <jire havia e Chiquinho respondeu-lhe que a Faustina se havia afogado no Mangue. Macaco sahiu feito um doido. De facto,. na véspera, a sua idolatrada esposa se ausentara de casa, dizendo ir Passar dois dias em casa da sua prima. Quando Macaco chegou ao Mangue não viu nada, mas. foi correndo até o cáes, onde Chiquinho lhe mostrou um pedaço òe fazenda conhecida, boiando nagua. Macaco estava visivelmente consternado!...(Continuo)

JfeStrV^&tfiK** v^^)fUBL,CASEAS(íuflRTAS'FE,RASmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1921_00823.pdf · O TICO-TICO MEDO IwTCJTXJO Pipiri e Poporéea fizeram um dia nm «picnic». Atravessaram

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mu xvi RIO DE JANEIRO. QUARU-FEIRA, 13 DE JULHO OE 1921 R.

\ JfeStrV^&tfiK** v^^)fUBL,CA"SEAS(íuflRTAS'FE,RAS

FRláREDACÇAbEADMINlSTRACAD "V MI/tC V"

gUApoOUVIDOR, 164-.^TCTf' «*n "•"'-J^w' _i NUMERO AUObSO.SÒOR?NUMERO ATRAZADCSOOR-'

ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS' LSUTORKS

AVENTURAS PB CHIQUINHO

Chiquinho havia jurado vingar-se do rniáo boccado c.ueZé Macaco lhe havia feito passar no celebre trambolho doscachorros. Por isso, uma manhã, foi bater na janella do.uarto do Zé Macaco, gritando...

.. .e acordando-o, assustado. Zé Macaco perguntou o <jirehavia e Chiquinho respondeu-lhe que a Faustina se haviaafogado no Mangue.

Zé Macaco sahiu feito um doido. De facto,. na véspera,a sua idolatrada esposa se ausentara de casa, dizendo irPassar dois dias em casa da sua prima.

Quando Zé Macaco chegou ao Mangue não viu nada, mas.foi correndo até o cáes, onde Chiquinho lhe mostrou umpedaço òe fazenda conhecida, boiando nagua. Zé Macacoestava visivelmente consternado!... (Continuo)

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O TICO-TICO MEDO IwTCJTXJO

Pipiri e Poporéea fizeram um dia nm «picnic». Atravessaram o lago de canoa e, ao saltarem na margem, v,-

ram as pontas dos bois que pastavam na virada do morro.

¦——- ' ' '" *

Assustados, os bois, com as medonhas caras de Pipiri e Poporòca, bufaram e correram. Foi o bastante para quePoporóea ie Pipiri, pensando que os bois lhes iam...

' ' -~^ ^mmí í___

....Ucar, se. atiram ao rio. E • dois coitado, * não se afogaram po«n* as roupa,, que eram larga.,

serviram de salva-vidas.

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454-

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0 íUmonach d'0 MILHOpara 1922I

Xa sal.ir em.{.interessante

liiisiinl.ro deste anno, Berá a mais utll e Tpulilii-suão no gênero, contendo o seu tex- ,

to. de cerca de 400 paginas, todos os assumptos naclo- J.4. naes e est.ang.iros, be* eomo a collabpras&ó dos nos- X•*• sos mais eminentes fseript ores.

Esta grandi pulillc_« f. -ra rcsuu1 Selcnela», «rir», Mtrrnliirit, «porln, f Innnçn», lnd_»lrt_.

-ommere-lo, ourlosldHdes, variedades.•!• Quaesquer informações deverão ser pedidas à SO-JCIEDADE ANONYMA "O MALHO", Ouvidor, 164—Rio.

A. B. S. (RIO) — O que me contou na sua carta _ umfacto extraordinário, porque são raras as prssoas quetêm esse poder magnético externo, se assim me posso ex.-primlr. Eu sô conheci um caso idêntico. Tratava-se de umgrande medico residente cm Nictheroy, que dispunha damesma força e produzia nos que o fitavam phenomenos se-rnelhantes aos que descreveu.

Quanto a meios de evitar isso,, depende muito da von-tade, da auto-suggestão, cousas essas relacionadas comcertos caràcti ciija existência não posso julgar se-não a vista. Por precaução, convém evitar encontros comessa p ssoa.

ADIX]. VIANNA (S. Paulo) — Os seus traços indi-cam uma natureza um tanto expansiva , mas muito ca-príeho.., isto é, muito amiga de fazer predominar a suavontade. O seu espírito é um tanto hirto, e tal friezatamfbem se reflecte. no coratão. Tem muito amor próprio,mas não é tão vaidosa quanto parece. A vontade 6 muitoambleii

Quanto a horose-opo, diz o do signo "Virgo" quea mulher nascida sob a influencia d'elle será tímida ecasta, com bonitos olhos, feições regalares e rosto oval.Será boa mãe ele familia, piedosa, delicada e compassiva.Casará cedo e rica. Ti s á nisiis filhas que filhos, as quicomo sua mãe. snão de rara belleza.

ODILLA MORAES (S Paulo) — O que conhecemos, deresultado positivo, é o "Pilocida Giffoni". Vende-se aqui,na rua 1» de Marro. 17.

JUSTO GUIMARÃES (Boa Vista) — Dei sciencia dasua recJlamaçSo so_re falta d. entrega d'esta revista aquem pôde providenciar.Quanto à doença de seu irmãozinho. não acreditoQue seja s6 anemia, porque isso não o faria dar "gritosinfinitos" á noit», nem lhe tiraria o somno. Veja qual e° ponto dolorido e faça uma deseripcSso minuciosa.

MARIA JOSÉ' DA* CUNHA (Conselheiro Paulino) —Pevia ter dirigido a sua consulta ao Dr. Durval de Brito,nesta redacção. Vou, portanto, entregar-lhe a Sua carta, amim dirigida, por engano.F. G. c. (?) .— A melhor resposta que lhe posso dar* esta: compre o livro de Medeiros e Albuquerque — "Hy-Pnotismo". Custa £$000, na livraria Deite Ribeiro, rua San-'o Antônio. 3.

SEMPRE VIVA (S. Paulo) — Sua graphia revela umcaracter um tanto contraditório, com qualidades de fra-queza e restrlccão de espirito, conforme está alegre outriste..Igualmente, é generosa ou avarenta de coração. Temum grande amor ao confortável — signal de predomínioda matéria — mas é também muito idealista — signal pre-dominante do espirito. E' uma natureua um tanto mys-teriosa.

Diz o horóscopo que a mulher nascida sob o signoSeorpius" será dissimulada, pérfida, manhosa e mentirosa.

Julgará sempre mal dos outros * rirá d'elles. Terá ai-guma belleza e muita garridice. O seu coração será pou-eo inclinado á bondade, apezar de seus modos adocicados.A idade a tornará melancólica, mas melhorará o seu ca-racter.

E, quanto .. indagação final da sua carta, devo di-zer apenas que pôde fazer a pergunta que deseja, pois.encontrará ò que o seu optimismo prevê.ZELINDA ABRANTES (Ipanema) — E' até um pre-sente muito bonito e muito próprio. FOde fazel-o com todaa confiança._ x- CARNEIRO (Engenho de Dentro) —. 1* — v*_..°Cutisol Itr-is. t*< As aulas do Lyceu de Artes e Ofts-oios encerram-se em Dezembro e são reabertas em Mar-Ço.-Hn, porém, matricuas duas vezes por annos em Ja-neiro e em Junho. H essas são feitas agora, mediante re-

o-K>-HC>-r<.-:-<>i-<^*<>2. o TICO-TICO -i-o-.^oi-o¦:-

q_.ri_.entQ acompanhado de ai testado de vaccsna. 3* '¦— _•Pôde comprar o talisman. em qualquer casa de pedras pre- Aciossis, na Avenida Rio Branco, ou na rua Gonçalves Dias. .]_Deve ser em anni I d( ouro ou prata.

íi. G. COUT1..HO (S. Paulo) —• 1» — A idéa é boa.Com certeza verS < si.si jogo de sadret., brevem.nte. _" —Pôde enviar as s1 ... - que, se fôr feliz, será sorteado,mais dia. menos dia. 3r — "O Tico-Tico" Sempre publicou e.publica romances. 4» — O horóscopo de 12 ele Abril ,éeste: A homem que nascer nessa data será apaixonado,violento, eloqüente, de unia activielade febril e émprehe__.dedor, mas leviano e pouco cumpridor de suas promessase palavras para com os estranhos. Será, porém, fiel afieus amigos. Riece-berã uma iie-rança e casara com mulherfeia e dc máo gênio.

DH. SABliTUDO

^ante/mo10 Rei dos Sabonetes

Guitry- Rio.

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Álbum Cinematoqraphico domm**mmmmmmmmmmmvmm^mmmmmmmmmmmmmmn

PARA TODOS... para 1922

a sahir pelas proximidades do Natal deste anno e .iã em preparo. Será essa amais luxuosa e perfeita publicação sabida até aqui . dos prelos nacionaes. Todosos documentos publicados, quer photographicpg, quer tachnicqs, quer estatísticos,

serão absolutamente, inéditos. Tratando-se de uma publicação que terá a suaío esgotada, rapidamente, aconselhamos aos leitores que façam fmmeilia

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nyma O Mailto, Rua do Ouvidor n. 104 Rio de Janeiro,<:>*K>-. <>K>4-<>_-0-_-O-K>-_^

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A. P. CRio) — Applique externamente: an.sthesina 10gra., dermato. 10 grs., talco boricado 10 grs.

S. A. fCampos) — Use, duas vezes por dia, empregandoum pincel fino: argyrol 5 grs.. iohthyol 5 grs., glye.ri-na IE gr*.i\ Q. iP.io) — Deve usar: bromureto d. methylatro-pír.a 5 centigrs., chlorhydrato de cocaína 10 centigs., aguadletülada 10 grs., ~ uma gotta em cada gl.bo ocular, pelamanha « a noite.

... O. L. (Nlotheroy) —- É-asta usai: cltropheno 10 grs.,jca•.•¦_:-9 4» Um&o 80 grs., agua fervida 120 grs., — tres

--.,« por dia.A. C. (Pctro_lo.li») — Além d.i medicação referida em

«ua carta, deve usar: chlorhydrato de quinina 2 grs., ei-trata d* cafeína 2 grs., dtonlna 5 centigrs., divididos em10 cápsula», das quaes usará duas por dia.

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O menino Fernando, curado com o Elixir dc Nogu.

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Greaneas assadas»

As assaduras das creanças, bem como das senhorasde pelle fina e irrltavel facilmente, reconhecem comocausa tff'ciente* em geral, a presença de Jmtnidadedo suor, que provoca a í-eacçào da pelle: vermelhidão,prurido, secceç&O, constituindo-se então a moléstia que

os médicos denominam 1NTBRTRIGO.O muito conhecido e conceituado

negociante, o Sr. Joio Baptista Lhul-ller Sobrinho, cujo caracter integro to-dos reconhecem como incapaz de avan-oar uma, a-sserção qualquer sem queella seja absolutamente exacta e ver-tladeira, dignou-se atU-star sobre o "PóPSJLOTEJNSE", o que abaixo transcre-vemos :

Em bem da verdade o abaixo as-sígnado declara ter usado o "PÔ PE-LOTI-.X.SI'-" com grande proveito emsuas creanças quando soffrem da mo-

lestia vulgarmente conhecida' pelo nome <ie assaduras.Essa» assaduras rapidamente seccam e suas re-

cabidas sáo (prevenidas pelo uso do "IN. l'i_._OTENSE".Outroslm, deolara haver comprado por vezes esse

preparado, para enviar a amigos d" Rio de Janeiro queae mostram enthusiastas de seus effoitòs bemfazejos.

Pelotas, 15' de Janeiro de 191" — (Assignado) —JoSo Baptista LhvUier Slobrinho.

O preço do PO' PELOTENSE é muito módico.Vende-se em todas as pliarmacias e drogarias, no Rio,/. M. Pacheco, rua dos Andradas, 43- 47.

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Drogaria -EDUARDO C. SEQUEIRA—Pelotas<>

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*O

SEMANÁRIO DAS CRIANÇASPropr.soaoc oa "Soe. Anonyma O MALHO" — Pub:..oa.« ás Ouartas-Fíiras

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cClo**9. , „««„_ .._„., nnriia 1 o do mes em que forem tomadas, es6 serão acceitas annual ou semestralmenteAs assignaturas começam sempre no ata i.» ao mo* °"« 1_____-_____J____________________-

certas épocas esses mares transbordam Desde que falamos em rotação, diga .

invadem os canaes, que devem ter sido mos que o nosso vizinho gira sobre SlJÊ

construídos pelos .habitantes de Marte mesmo em vinte e quatro horas e trinta e X

para regular as ag>uas nas inundações, cinco minutos e meio, o que faz com que ODa Terra vê-se formar o gelo no polo os seus dias sejam um pouco maiores que A

norte de Marte e na primavera essa-man- os nossos. V

cha diminue de grandeza, sem nunca des- Marte tem a metade do tamanho da ±appareeer por completo, prova evidente da Terra, como podem ver pela gravura des- -2-formação de um deposito de gelo. ta pagina. X

Marte tem uma atmosphera semelhante Marte tem duas luas que foram desço- Yá nossa, é muito provável; essa atmosphe- bertas por um astrônomo americano, H. õ

Y ' Meus netinhos ;v

O —- Onde está situado Marte ? PodemosX vel-o á noite, no espaço ? — eis a pergun-y ta que me fez o netinho Augusto RamosA da Silva.

Marte, meus netinhos, é urfl planeta si- ra se manifesta pela refracçao e absorpção Halh. em 1877.tuado immediatamcnte depois do nosso., dos bordos do planeta ou pela rotação, £sses dois satellítecontar do sol; dista, deste ultimo astro vendo-se formar canaes e manchas, o que56 milhões de léguas, ao passo que a Ter- é a refracçao.

denominam-se: Dei- -;¦

0 .ra dista 37.O ,

O í odem yocêsf ver M•:• parah

com bastante felicidadeespaço, á noite. Olhemarte

o sul e não se enganarão deeiomi-ando Marte o astro de aspecto averme-

O lhado. O planeta Marte tem sido. de ha '

A muitos annos para cá, objecto de atten-* Ção dos sábios, que não descansam na ta-X refa dc estabelecer communicações entre

e"c e o nosso planeta.Os poderosos instrumentos que possuem

OS observat-orios modernos permittem de-talhar a superfície .do planeta e o astro-

j-, nonio italiano! SciiiapareHi foi um dosprimeiros a estudar e a. estabelecer a ae-

fographia des>e mundo que parece tãocurioso.

0>?

Tamanho comparado da Terra e deMarte..

Segundo um methodo, meus netiimos,

denominado em physica analyse espectral,

póde-se conhecer a composição dos cor-

pós' celestes; esse methodo de investiga-

ção permittiu reconhecer que a composi-X Vçefn-ae nelle grandes manchas escuras,

çaQ do ar é a mesma, quer em Marte.v que os astrônomos chamam de mares, por qijer na Terra, onde as águas devem ser* qUe a aSua, vista a certa altura, parece eguaes ^ da terra e ter quasi ou a mes.0 preta. E' um phenomeno que se pôde ob- ma cornposição. Mas em Marte ha mais<> servar, passando em balão sobre um lago terra que sobrc 0 no3s0 pianeta e. com t0_ servavam e respondiam.0

°U ° mar- da a certeza, a yegetação deve ser outra;A Esses mares parecem reunidos por meio pois o aspecto do nosso vizinho é- averme-T de canaes formando na superfície do pia- lhado, donde se conclue que à maior par-*, ncta tiras rectilincas, que ncríi sempre são 'te das arvores deve ser araarelta ou ala-v da mesma largura; suppõe-se que em ranjada.

mos, o mais afastado, e Phobos, o mais

próximo do planeta.Essas luas giram' em torno de Marte» Y.

uma a 1500 léguas somente e a outra a 05000. q

O primeiro satellite gira em 7 horas e A40 minutos e o segundo cm 30 horas e umquarto

Como serão os habitantes de Marte ? Y,E' um mysterio insondavel que nenhumdado scientifico actual nos permitte des-vendar; admittimos as hypotheses só-mente.

Poderemos nos comrríunicar com Marte?—é a pergunta que a cada momento todos Yfazemos,

-vãmentetivas levadas a effeito. Pensaram mesmoos sábios em construir gigantescos triaa-guios luminosos para que Marte os obser-vasse e, por sua vez, construísse outroâsignaes, demonstrando assim que nos ob-

A sciencia responde affirmati-ye têm sido sem conta as tenta- A

Mas, por emquanto, meus netinhos, esta-no terreno das tentativas e só pode- \

mos ver Marte, á noite, no lado do sul.

..YOVõ I.*o-í<<>'}.<>^^^<>*o*o<<>*o*o*oí'<>-.'<>^ •:-o-xx-o-*-o-'-<>-'-<>*o*<>-i^^ í

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.NNIVERSARIOS

Fae: annos hoje o nosso prezado lei-tor Arthur <la .Silva.

Completou hontem oito annos deIdade a galante Emüia. nossa leitora,filha do .Sr. Adautd pie -Almeida.

Está hoje c-m festas o lar do Sr.José Lopes de Mattos por motivo do an-niveisario natalicio de ..eu filhinho Jorge.

Estãc' na berlinda as seguintes alit-mnas da Escola Bazilio da Gama, do 4oanno, de D. Dora :

Ondina, por ser a mais querida; Edith,nor ser a mais estudiosa; Dilenia, por ser'a mais meiga; Odysséa, pcT ser menor daclasse e o Humberto o fcCgante ; Lucia, porser a mais zangada; Sylvia, por ser estl-mada; Maria de Lourdes, por ser "chio";He lia, por ser c! içada; Alice, porser a mais meiga; Annunciata, pc'r serboasinha; Clarice, por se:- prestativa ; Eu-rydice, por ser o "bijou" da cias*.-; Cynira,por ser bonita; João, pc'r ser bonitinho :Waldemar, por ser pilherico; Hilda, porser bella; Luiza, por ser bonitinha; OdetteDutra, pc'r ser a mais engraçadinha: MariaStakler, por ser dengoza, e eu por ser mys-teriosa. — QUEM SOU '¦'

— Estão na berlinda os seguintes alu-

O MODELO DA SEMANA

i '->

1 NASCIMENTOSi Arethusa é o nome da gorducha me-. nina qu . veiu au.ementai- a prole do Sr., Jéronymo • de sua esposa D., Arminda FigruelT-ído Chagrasíj — O lar do Sr, Dr. Olympio R-odrl-

Vianna e de D. Adelina CaseardeVianna acha-se enriquecido pelo nasci-1 mento de uma encantadora menina, que' foi registrada eom o nome de LUcy.

, BAPT1SADOS

Baptisou-se no dia 10 do corrente aInnocente Zilda, filhinha do Dr. João

tista de Mello e de D. Clara Vazda Costa Mello.

Zilda teve por padrinhos o Sr. Ante-nor Figueira e sua senhora D. CarmenFigueira. <

NA BERLINDA.-—listão na berlinda as seguintes senho-

ritas da rua Sylvio RomerC:"f Hilda, por ser a ma:s bonita; Arminda,Vlior ser a mais sympathica; Violeta, por

8 r a mais bonitinha ; Diva, por ser a maisO meiga; Sylvia, por ser a mais engraçada;X Olga, por ser a mais pândega; Diva Ber-A t(-a, por ser a mais meiga; Nisa, por ser a.•. mais constante; Nadir, por ser a maisA lindaj Emilia, por ser a mais querida er Celeste, por ser muito boa. — POLA NE-Igri;

— Estão na berlinda as meninas e se-T ulioritas da rua Livramento :

H«rt;il_a Cardoso, por ser a mais chie;•'.- Lu za Guimarães, por ser a mais encan-ô tadora; Maria Guimarães, por ser a mais

sportiva; Nair Martins, por ser a mais de-Ã sembaracada; Judith CaixI_.f..o, por ser a.j. mais trabalhai!' ira ; Marietta Martins, porÁ ser a mais risonha ; Dina Guimarães, por

-- a mais galante; Isabel dos Santos, porA ser a mais querida ; Lecticia Glarrido, porv ser a mais sincera; Miquinha Pimentel, porjfser a mais elegante; Cândida Gomes, portf ser a mais tristonha; Esther Cardoso, por+ ser a mais caridosa; Ereusa Gomes, porQ ser a mais meiga; Georgina Cardoso', por-> • r a mais querida ; Neusa Gomes, por serÃa mais engraçadinha.3. — Estão na berlinda os seguintes alu-A mnos do Collegio S. Geraldo :

Adelia, por ser a mais estudiosa ; Urine,A por ser a mais bella; Alice, por ser í me-y lher da classe; Antonia, por ser a mais bo-T nlla; Magdala, por .ser a mais sincera; mnos do 2° anno da Escola Profissionaly Aríete, por ser muito estimada; Magnolia, Visconde de Cayru';

Eíeíioiiie modrlg para menina até 10annos. Sobre %ima camisola de sarjabranca raiada de azul, dois pannos re-ctos de vetludo azul escuro lipados aoshombros por pequenos hombreiros. Aoscantos de cada panno motivos onionien-toes marcados a lã a~ul vivo.

•c por ser a mais bonita ; Maria Hilda, por<j - >¦ muito applIçada ; America, por ser mui-.;. delicada; Arthur, por ser o queridinho usar Cculos; Jorge, por ser o mais velho;Á ii. todos; Dario, por ser muito delicado; Brites, per ser o mais delgado; Anodar,.•, Gastão, por ser multo bonitinho; Melchia- por ser a mais sério; Gumerc-indo, por ser

o mais retraindo; Astrogildo, por ser o

Elias? pelo .leganlismo do 'Seraphim?pelo andar do Nlano? pela delicadezado M.uiinho? pela vou do Orlando? petaelegância do Manduca? pela fala do 3o-sé? pela tristeza do Lauriano? pelo risodo Jos. N. da Silva? e. finalmente, quan-to dão pela — MYSTERIOSA ?

listão em leilão as seguintes me-ninas da rua Dois de Dezembro;

Quanto me dão pela incomparavelbelleza de Maria .VI pelos altrà-flautes cachos de Maria Emilia?espirito de M.-liud.i? pelos fascinantesolhos de Iria ? pelo exemplo de bon-dade e carinho d» Helena? pela sih-Beleza de '-íoem.a? pela meiguidMargarida? pela Incógnita Alma ? e, fi-nalmente, quanto dão p.io gentil li-loeiro — TO' DE ARROZ ?

— Estão em IcU.mnas do 5" anuo da Escola Olavo Bi-lac. Io turno ;

Quanto dão pelas risadas engraçadasde Aida Miranda? pela graça de Ar-lette líamos? p Ia grande amizade deOdelina .s. Fernandes com ifole 1'rnn-ça ? pelo riso de Alzira Ferreiragrandes olhos de Beatriz Llndsay? pelabondade d Carmen Silva? pela idez de Carmen Lobo? pela gordura deCeliqa Assumpçâo? pela calma de Dar-'clée de Carvailho? pela humildade de'Elulra Lins? pelos lacinhos de Esm?- 'ralda Nazareno? pelos bonitos modoElça Muniz? pelo comportamento de Ga-dvs Le Masfion? pela trà-cy Xavier? pela melancolia dos 'lhos ¦de .luracy Duffles? pelo rosto de

;a? pela siniplieidado <le LéaMendonça? pela graça de Maria de Lour-des de Oliveira? pelo sorriso de Mariade Lourdes A. e Silva? pelos ca-de Maria ,l<>s_ Quintaes? e pela appll-cação de Olivia de Souza?

XOTICI \SAntoninho e Eduardo 1'into

ciam construir no primeiro dom itanquezinho para os marrecos. A

*** Bébé Cerqueira começou a fazer 4-um lindo vestido côr de rosa para a sua /^boneca "Ivonne"'.

•** Antoninho Soares promcUcu aoseu papa saber ler e escrever ant's dofim do anno.

••• Haby Torres e Godiva Soaresaproveitaram bem as duas artis:vassourinhas com que seus papás aspresentearam;, ambas jã sabem varrercorrectamente um cantinho de sala.

*•• Ceres Bittencourt baptisarâ, do-íijingo, sua linda boneca "Benéo*.

•*• Wilson Mondainí está radiantecom o garboso uniforme de marHihque sua mama costurou.

*** Sarlta Mendes offertou Suidrinlia uma artística almofada bordadadurante as férias ultimas. E' lindo otrabalho de Sarita.

Theophilo, por ser o mfils moreno; Jop-per, por ser o mais sportlvo; Odilon, por

<J•\-

MVSTEIUOSO.

des, por ser muito galante..stão na berlinda as seguintes men:- mais estudioso; Reis, por ser o mais es-

Íe meninos do real posto C", em Copa- palhafatoso; Clareia, por ser o mais es-

ma plrituoso; Nino, por ser o mais roaa Lisboa, per ser a mais sympatlil- « eu por ser o

V* ca : Kiía Chacon, por ser a menos brinca-•j- lhona ; Eliza Chacon, por ser a mais guia- EM LEILÃO...o ta; Volaqda Villniam, por ser a mais fa-

; Zaira Cavalcante, por ser a maisÁ mimosa; Lourdes Tourinho, por ser a maisi quieta; Çordelia Catramby, por ser a i,ia]s/\ meiga; Oswaldo Macedo, pcT ser o maisY bonito; Raul Macedo, por ser o mais espí-

— Estão em leilão os seguintes ra-pazeB da Avenida Salvador de Sá:

Quanto dão pelo chapéo do Quincas?pela susudez do Dico? pela altura doAvelino? pela farda do Álvaro? pela

OAmaury Catramby, por ser o mais magreza do Bastos? pela sympathla doido; Renato VUlmam, por ser o mais Radolpho? pea gordura do Nicola? pe-SP - ado. • eu por ser o mais — ENJOADO. los olhos de Adhemar? pela alegria do

•.-oí-o-í-ch-cx-o-io •^-.-<>--<>-2-o-:~c>-K>-.-<> .-o:-o vO-.-o-:-o*OvOvO-:-o*<>-

O TEMPO E OS BELOUIOSE' sabido que o calor dilata os inctaes

c que o frio, ao contrario, os contrae c di-mktüe. Esta ckcumstancia physiea fazcom que os relógios avancem no inverno càtrazem no verão.

GAZA illuminação pelo gaz f_.i descoberta Y

cm 1792 por um inglez chamado Mur- Àdoch, mas a theoria dessa industria provem £¦do engenheiro francez que myenJou c:n ò1786 a tliermolampada. jr

A c mai. írrcconciliavcl ' Í0

O-WW^-O-I-O-l-OvOvO-l-O-l-OK^

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«

y&hpiaõeA^*2^^:

J_Sl_.OIÍYI_IO

«*_y i. todos os filhos do Dr. ressoa eraJcronyinosito o mais novo — e tam-

bem 'o mais turbulento.Teria por ahi úns dez annos, mas, pelo

barulho.c diabruras que tinha feito durantea »ua curta existência, mais se pod':ria di-zer <[uc tinha um século. Os pães andavamsempre cm sustos' por causa delle, esp.-rando a cada hora vcl-o entrar com a ca-'beça

partida ou as pernas feitas num mó-lho.

Principalmente a mã. não descansavasenão quando o via ao pé de si, ou,_aindamelhor, «mando o via a dormir na sua ca-minha de ferro, ainda fom guardas, por-

dl. mesmo a dormir era dcsinqtticto.f>s irmãos eram mais velhos, quasi ho-

meus . feitos, e por isso o pequeno anda-v;i Sempre com a Matuta, uma menina de

annos, a ultima, o Benjamin da fa-"nlia. Andavam sempre os dois juntos;era certo: quem viss. um via o outro.pois corpos só com uma alma.

ioda a loucura que passase pe'a cabeçaleviana do Jeronymo era certo que'serianmtada c approvada pela pequena.

A mãe andava sempre a dizer .hei —" O Jeronymo, vê lá !... Olha que a tuajrtnã faz tudo que tu faz1.5, tem cante-'a ¦ ••• K' menina, muito mais fraca dj_uc tu, c tão novinha que ainda não sabe

o que lhe comem.Elle respondia-lhe sempre : — que es-

tivesse descansada; que tomaria conta damenina. Era uma cabeça levantada, úm 'e-víano, pensava lá dois minutos a seguir natnesma cousa I No fundo era generoso, ti-nha bom coração, mas terrabinto até alichegava.

Em ca^a não/parava nada com elle, cya

ri|i a garotada tinha-lhe respeito, des-de (|i;e ¦,,,, (|;H esmurrara as ventas a umgrandalhão, que lhe deitou a lingua defora.

( Andavam obras na casa, qüe era uma

"-'lha habitação feita á moda antiga cque 11 Dr. Pcss«'ia resolvera altear mandan-do construir mais _m andar. Ora, esta ca-'•' era dividida em dois corpos, ligados porunia varanda, que se faria com o tempo,'-' .t*e ¦ 'niãii era apenas uma [larcde queSfjriua na altura do telhado.

De baixo, contemplava o Jcrotiyniositoos lroni_ns que andavam sobre os andai-ln<-'- como se fosse lesifada real, c co-meçou a invejai-os. D'ahi o nasc_r-lhe na

Mas o que não esperava é que Mani-ta, que o seguia sempre como a sombra,vendo-o naquellas cavallarias altas, não ti-vesse paciência de esperar a volta e fosselambem atraz pelo mesmo perigoso cami-nho.

A meio da viagem, a pequena olhou parabaixo. ie, começando a turvar-se-lhe a vis-ta, pòz-se a tremer e não deu mais umpasso. Deitada sobre a estreita parede, asmãoszitas maguadas pela força com ques. agarrava, parecia-lhe que tudo andavaá roda, que o próprio céo girava sobre asua cabeça como uma veutoínha. Em bai-xo, o pateo estava cheia de pedras quaos pedreiros picavam, cantarolando e rin-do, sem que nenhum soubesse qtue tãoperto a pobre creança soffria angustia-damente e estava cm perigo de despeda-

lesos, nem puderam crer.! Cahiram nosbraços um do outro e desataram a chorar.

Nisto chegou a mãe, que, não os ven-do nem os sentindo no jardim, pergun-tara ás criadas pelos meninos... Ellas,por sua vez afflictas, pergunta.am aosoperários, e, como um aprendiz dissera qu'etinha visto gente no telhado, a mãe immc-chatamente suspeitou do que se passava.Correndo como doida ás aguas-furtadas,teve a fortuna de vêr as duas creanças ain-da abraçadas e lavadas em lagrimas.

Foi tão grande a sua afflicção que riemteve forças para ralhar, encontrando-assãs e salvas, depis de tão grande perigo.

Abraçou-se a ellas com o coração atransbordar de alegria e os olhos cheiosde lagrimas, pois de outra fôrma não po-

V

?

» v -i ' T ' V,: -;,

cabeça tonta a idéa de os imitar..ja^c,.uni, se os pães o tinham prohibidow° formalmente át subir lá acima ? ,

tanto andou, tanto andou, que uni dia,apanhando todos distraindo^, subiu áságuas furtadas, para de lá correr ao te-•'¦¦'¦'" e chegar á outra parte da casa pela•'"•<« parede. A irmãzinha, já se vê, ia<>m cl e: nem o pequeno sabia fazer nada" !.a tcr, ao pé de si.^negando á janella — que, logo por'in-

. ¦ d.asP. atharam aberta — o Terony.noe a >rmã que 0 esperass. ãli e quenao hvesse susto. ¦iH-s;-.ediu-sc delia — como se fosse en-irar num campo de gloriosa batalha, e se-«swu avante, impávido como o grande An-»i atravessando 05 Alpes, ou, mais Im-miiciemente falando, como o gato das bo-«s correndo pelos telhados, a fugir domao gênio.

çar o corpinho tenro, calando de tamanhaaltura sobre os pcdregumds je a terratV.ira. Quasi sem Jorças para continuar ali,soltou uni grito desesperado; o Jeronymo,icrçtãò, que ia muito á frente, olhou paratraz.

Vendo a irmã cm tamanho perigo, ocoração cahiu-lhe aos pés ! Mas não per-deu o sangue frio; voltou pelo mesmocaminho, animando-a sempre com o ges-to e com palavras, qu_ ella nem mesmocomprehendia, por tal fôrma a vertigema tomara ! Parecia só viver pelos braçoscom que se abraçava á par.de. Que mo-mentos esses, que foram annos de terri-vel agonia para os dois irmãos !

Chegando -junto delia, o Jeronymo le-,vou-a pela mão, e animando-a, dando-lhecoragem, dizendo :

— "Fecha os olhos, Manha, fedha osolhos ! Agarra a minha mão e segue 03meus passos. Tem coragem, que já faltapouco 1...

E assim conseguiu chegar á jaffcüa dasaguas-furtadas, por onde tinham sâhido.

Quando se viram em casa," salvos e íl-

deria bem exprimir a satisfação pre.ente,c ao mesmo tempo o re.eio de que o Je-ronymo, mais dia menos dia, lhe fizessealguma sem remédio.

Ouvindo a narração do caso, toda searrepiava, mas o J.ronymo, ainda a tre-mcr_ pelo perigo que a irmãzinha tinhacorrido por sua culpa, jurou nunca maisfazer diabruras d'aquellas.

E cumpriu — que elle era rapaz de pa-lavra !

Nas horas de recreio passeava com airmã no jardim, onde cultivavam as siiasflores; quande chovia e não podiam sa-hir, lia-lhe então as historias interessan-.tes de que a, sua bibliotheca infantil eraformada, pois elle já sabia ler múitíss.mo bem.

Quando, ás veies, se lembrava de que aManita, a sua querida irmãzinha, por pou-co não morrera — e tudo por sua culpa 1— até as lagrimas lhe vinham aos olhose tremia como se a visse ainda em talperigo.

'ANNA DE CASTRO OSÓRIO

*•<_>O imãs útil e interessante de todos os magazines é a — LEU LHA PAU A TODOS %

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+o+o+<HO

QUANDO SE POSSUEAUTOMÓVEL

•>TICO-TICO K>-!<^<X'OOK>-rO-K>K>T<>+0-:-<> C^K^O-rOTO^O-rO-hC-hO-^hO^O-l-O* .j

URI jaz, c compraram lain-

se deu essa re-

como indica eas innoMaçõcs-.

máos olhos.: uma cousa

Ha duas espécies de indivíduos :Io — Os que têm automóveis.2° .— Os que não létn automóveis.De alguns annos a esta parte, todas as

pesoas d'; ba=tante fortuna para terem umautomóvel — possuem um ou dois delles,

O que significa que a gente antiga queconsiderava o automóvel como 9; consideraum spórt; isto é, com um certo terror epouca confiança, reconheceu emíim a suautilidade, o seu goso e, ás vezes, a sua ne-cessidade.

E' devido á aviação quei viravolta.

Não comprelf.mderão...Espero que sim.Os velhos são velhos,

\ nome, nunca applaudcmi Vêem sempre o futuro com' E' que para elles o futuro

incerta.Dizem que foram felizes assim durante

, toda a sua vida, e que é preciso os deixar, sonegados.

jNão é somente no que diz respeito Ásaúde que elles dizem isto. II' o receiodas cousas desconhecidas, dos accidentestanto moraes como physicos.

As novidades transtornam os velhos,na arte, na mecânica, na medicina, emtudo.

E' pena, porque elles, çm síimrna, r :ar-dam um prazer,, ti conforto. Uma cousanova deixa logo de ser novidade e ell.-s aadoptam sempre um pouco tarde demais.

Reconhecem a utilidade de unia iiinova-ção, quando essa innovação, pelo facto deexistir outra mais recente, já está fora damoda.

Abandonaram os lampeões de azeite,

quando appareceu opeões de keresene.

Vêm agora os rapazes i.nthusiasmarem-.se pelos progressos estupendos da aviação,e tiram a conclusão que o automóvel não éafinal um sport e sim um modo de locomo-ção bem conimodo para files.

Não se pôde negar a embriaguez de umacorrida de automóvel.

Olhem para as pessoas que goyernam,Todas têm no olhar, apezar do cansaço eda poeira, uma expressão de orgulho, de

satisfação de si próprias, e todas contamcom volubilidade os suecessos de um diasem pannc.

Não lutaram contra ninguém e, entretan-to, são vencedores.

Tinham dito, á partida :Com trai automóvel rápido como o

meu, amigo, não ha perigo èi accidente !Dizem á chegada :

Posso considerar-me feliz por não tertido accidente com um automóvel rápidocomo o meu !

È não notaram o pr.estigig d'e que gosao "chaufícur" entre a creadagem ?

Elle transforma a cozinha num reinoseu. Discursa acolá com autoridade.

Elle é o amo dos seus amos, segundodiz: sçrvem-no antes do -antigo ereado dequarto e. §e elle ajudasse, um dia, á en-xugar a louça, falar-se-ia durante uma se-mana da sua boa vontade e da sua simplici-dade.

li não se iVrgtie tambem o pezar profun-do da pessoa que não tem automóvel e qttetoca a sereia do automóvel do amigo.

E como mente quando diz que não achadivertido correr como um louco pelas es-tradas, sem ver nada !

Venha dar uma volta eommigo, diz oamigo.

Pois, bem.E descobre-se que essa pessoa que nao

põsstte automóvel fim, ao menos, tini guar-da-pó dos mais práticos e os melhores Xóculos.

Esperava ser convidado.O dono do automóvel leva o outro em

quarta accelerada "para que elle possa ver

alguma cousa". E o outro fica encantado.iE' assim que ordinariamente termina o

caso. Pois o maiqf prazer de quem tem limautomowl é de deslumbrar o que não tem.Com a condiçãp, bem entendido, de que o '

passeio não tenha rumo determinado.Quando; ao cabo de alguns lfilonretrds, o

que não tem automóvel, tliz :^Faz-me o favor de parar um instaft-

te ?... Gostaria de dar bom-dia a meu t:u.que mora acolá, á esquerda...

Então o dono do automóvel fica furioso,porque não gosta que ninguém se sirva dóseu carro.— Saciia Guitry. •!-

<>PASSAPORTE

A origem do passaporte data do IXséculo, na China, onde, para viajar, < ranecessário obter ditas cartas- ama do go-vefnador autorisando a jornada e outra doeumucho-mór indicando o dinheiro e asmercadorias que o viajante levava.

00<><>0<>0<>00<>C><>00<>0<><>00

O MACACO TET^E SORTE... __

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V

(VERSOS DE FELIX TELLES) - (ILLUSTRAÇÕES DE SANTIAGO)

Kakique, negro retinto,Sae a

'caçar, bem cedinho;

Mas a fome, de mansinho,Faz d) Kakique um faminto.

E elle põe-se a procurarUma frueta appetitosa,Que lhe possa deliciarA enorme bocea-gulosa.

Eis que um coco saborKlle vê, no alto, oscillando;Mas ba tambem quem olhandoEsteja o coco mimoso :

— H' tyn velho mono, um matreiro,Que quer possuir essa . frueta, •E jura ao negro cabreiroQue ha de tel-a, sem disputa...

Mas Kakique faz-se de ôcoAo que o mono então lhe fala,E logo apanha uma varaPara derribar o coco.

Mas eis que este se desprendeE rola e a cabeça .fenSeE i negro, que sae gritando;E w43o o mono a saltar,Vend» . africano a berrar,Vae o Ovo saboreando...

0-l-0*<>H>K>v<>r<>-K>^<^+O-K>-:-0-^

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* <>-!-<>H>K>-rO-X>-r<>-K>r^ O TICO TICO +0*0*0*

_ IOS SERÕES DO CJLSTEIvlvO

Mme. de Gentis foi uma literata fran-ceza, professora dos filhos do duque deOrtéans e creadora de um systema de edu-cação original e pratico. Entre os livros

deixou citam-se. THE ATRO DE

por Mme. de Genlis (N. 1)

queEDUCAÇÃO, ADEIJA E THEODORO, OS SERÕES DO CXSTELLO, LIÇÕES DE UMAGOVERNANTE E CONTOS MORAES.

6'h9.6¦h0•I-<) O marquez de Clemire, no momento .de No dia seguinte, as sete horas e me:a, mi:iha moeidade passavam-se oito mezes•J. Partir para a guerra, recebia as tristes despertaram as erçanças, vestiram-se, co- do anno em castelios semelhantes a este:

Í despedidas da. mulher,'dá sogra e dos tjres meram ás pressas e ãs oito horas a se- era um prazer; havia mif-ito mais verda-filhos: trazia ào collo ,» pequeno César, que nhora de Clemire, sua mãe, o abbade Fxé- deira alegria do que hoje nas pequenas ca--, Re lamentava amargamente de não ser mais ment, César, Carolina e Pulcheria, tomaram sas dos arredores de Paris, essas habita-crescido para poder' acompanhal-e. O mar- iOBar numa berlinda ingleza e partiram ções brilhantes, onde não se encontra pra-

para Hm-gonha. zer nem liberdade, e onde se desarranja aAo nvic-rtia fizeram uma parada para o saude e a fortuna,

almoço: a senhora de Clemire, que não dor-mira toda a noite precedente, atirou-se so-

6 —Papa'e"""l_-mu'™urou César, muito bre. uma cama e o resto dos viajantes ta-í baixo- j, mo da orelha Io pae. leve-me tam- stalou-se no quarto v.zmhp Emquanto os

criado.-! .se agitavam no albergue, punhama

quez, estreitando-o nos braços, levantou-se:1 as duas filhas atracaram-se aos seus joe-lhes, chorando, e a mulher, banhada em

_' lag'1-imas, correu para a porta, afim de re-¦]• ceber o ultimo adeus. ..— Papae ! — murmurou César, muito'baixe», junto da orelha do pae, leve-me tam-

Q «em. . .X O marquez pousou docemente o filho noA collo de sua mulher. César fez alguma re- .

sistencia: foi necessário abrir á força a -uma-chaminé; o abbade soprava c. fogoA s»a mãozinha, que se agarráía ao colletu guardava silencio taciturno, as creanças

'lo par. Ehtâó, o marquez beiiou, de novo, sentadas ao pé da avó, a baroneza d'Elby.os filhos e a mulher, desVenclUJou-se dos e conversavam, faziam perguntas. Duran-

0 braços que o prendiam e sahiu precipita- te a viagem, o abatimento» e a tristeza pro-'lamente. A Sra. de Clemire, abatida pela fun,ja ,]a senhora de. Clemire impediram

(_) dór, fechou-se no seu gabinete, em compa- qualquer curiosidade.X, nhia de sua mãe; <: como fossem oito ho- purque vamos para Borgonha ? perA ras da noite., mandou os filhos dormir.

Embora as sabias reflexões da baroneza, *Carolina e pulcheria sentiam, um pouco, afalta de Paris. O abbade, naturalmente fri-orento,' lastimava-se com amargor do frioexcessivo que se sentia em todos os cem-

a mesa preparavam eostelfetas e pombos modos' J>°^ com rft?;to» as íanellas e as A

guisados, a familia se reuniu em torno de P°rt,as achavam muito mal. Resfnou-se. X„I.

"vlini.'n abbade som-ava ,, fnev, e» IoS<-' no primeiro dia, o que lhe levou ao a

cumulo a tristeza e o máo humor. Más na-da se egualava á Desolação das duas em-prr-gadas, Victoria e Juliana. Victoria ex-pTedia primeiro.

Xa manhã seguinte á chegada começoua dizer que o medo dos gatunos não a dei- *xára dormir toda a noite.

—i Cento! Gatunos? exclamou Pulcheria.— Verdade ! menina ; pensa que estamos

aqui muito em segurança, num castello Jt,guntou Pulcheria.«avia na casa tanto barulho- e movimen- Minha filha, respondeu a baroneza

A to como consternação, pois a senhora de and"0 lim militar parte para a guerra wíôdô""^ m'ejo^'nrcârlèla^ no

"gato ^BaSJSg? *rl***° a m,uUaS utT^Í, ü

aSS'm Ben" Tcom'tã"o pouca %ntf?l,\T wnZ, a0 5va S. „™ narte dos 53?Cria- do' é dever da Tâ^l ^

b-°m T80' P^oa **«*>«> trazido «s empragados que

«f^^omr? f'icav-1 emPari^ a que de- uma sabia economia, prevenir o desarran- g-^ em Pari ,Ò ^ aU^tha^^^ -» .«C?ois interrompeu Juliana, haí quanto a que devia ficar. sam .caysaí. ".„.«_ aÍ,ÍZ t,'„J„ neste paiz tantos lobos como gatunos.a mamãe d,e vocês deixou Paris.

Ah! entende, interrompeu Pulcheria;0 — Que loucura i» encerrar-se num velho

Í«SKS mfm^m^&i ffU 3£ -as *»*. ™£\.^Xao menos, a patroa encontraria distraeçáo! mos é. muito feio, muito triste !.AE as tres creanças, a mais velha das quaes que mamãe se abe. reça...X «>m nove annos e meio apenas, supporta- - Se não tens outro receio, pôde ficar

rãt» a fadiga de semelhante viagem?. . .

Receio

Lobos !..Sim, menina, e icljos famintos!

-— Ah! meu Deus !-— Oh ! isso faz tremer!... Contam cada

historia!... Todos os lagos estão gelados.— Ah!

Os lobos vêm, até elles, todas as t

1:5101- •*•

A Setenta léguas no mez deY Estas eram as reflexõi

tranquilla. Mamãe sente 4'rande prazer emcumprir os deveres, e, por isto, nenhuma tes, em bando*. ..outra habitação lhe poderá parecer, ago- -— Deus do céo! tão perto de nós?,..ra, mais agradável do que Champcery. ¦• — Imagine só. por descuido, os que oc-

. Eu comprehendo, disse César. Olhe, ..unam o andar inferior deixam abertavovó, ãs vezes, quando estudo, no funde do uma janella; imagine !....coração igiostasia mais de brincar; mas lem- —¦ Ora, não se deixa abe.'a uma janel-

j» de Clemire," Carolina e Pulcheria, ouviam |)ro.me de que faço c» meu dever e que fi- Ia, de noite, com um tenv,o destes.. .°s mesmos lamentos: a empregada Ju- carj0 contentes commigo se der bem as li- —. Mas pôde haver un.á' distracçâe. . .

Coes; tomo então coragem e applico-me — Oh! que terrível paiz que é a Borgo-mais. nha!...

,— Depois de brincar bastante e de sal- Esta conversa ainda mais aterrou Caro-tar, abandonando os deveres, tem pensa- lina e Pulcheria; apoderadas de medo e

Janeiroreflexões de Victoria,

uma das empregadas da Sra. de Clemire:emquanto fazia, tristemente, os embrulhos,' assim discursava ao cozinheiro.

Por outro lado, as duas filhas da Sra.

hana, que as despia e accommodava; naoPodia occultar o excesso de mão humor emque estava; jamais sahirá «le Paris e ti-nha um horror invencível pela província.

Carolina e Pulcheria escutavam, com entos agradáveis ? perguntou-lhe a bafo- cheias de tristeza, choraram amargameatteattencâc', as declamações de Juliana, sobre- __tudo Pulcheria naturalmente muito curiosa,•fr defeito desculpavel na sua idade, pois con-tava só sete annos. De resto, denunciavaboas qualidades, embora fosse mais estou-

i vada que sua Irmã, mais velha do que ella.{. dezoito mezes; mer.-oia, tambem. sy.niPa"

neza. Paris, ; e, quando entraram no quarto da Oli! não vovó, respondeu César, sin- senhora de Clemire, esta percebeu logo que

to-me fatigado, e eis tudo. não estavam em estado normal. Carolina,— E depois de haver estudado muito Interrogada por sua mãe, confessou tudo.

Ah! fico encantado! Penso que o se- e repetiu com minúcias a conversa de Ju-nhor abbade contará a mamãe que eu se- liana e de Victoria. A* senhora de Clemi-

e s-ónsibilidade rei acariciado, querido, que todos me elo- re não custou muito fazer com que ellasdecoração giarão. comprehendessem quanto era extravagan-

César era dos filhos da Senhora de Cie- — Não se esqueça nunca disto, .meu fi- te e pouco fundado g medo de gatunos emlré, o de

'mais raciocínio: é verdade que jho. interrompeu a baroneza; nós nos lem- de lobos.

estava quasi com dez annos, e, nesta idade, bramos friamente dos prazeres de que mais — Mas, continuou ella, qu não havia "\começa-se a sahir da primeira infancia.Ce- gostamos;-recordamos com enthusiasmo as prohibido toda espécie de conversa com a Vsar já possuía força de vontade. Não.se boas acCjóes que fizemos, criadas.de quarto?... -jtem sempre a mesma appücação; mas, D;taf. estas pa!avras a baroneza levan- —Antigamente, mamãe, nós não con- 'quando elle não se sentia bem disposto tou.Be e foi para a mesa. versávamos i nunca com ellas; mas, desdePara os estudos, sabia vencer e subjugar Quasi aQ termina a refeição, a senhora uue a nossa aia adoeceu e que Juliana noscs aborrecimentos passageiros. <je clemire veiu ao encontro de sua mãe veste. . .

Amava os livros e tinha grande desejo de seus filhos, e, um quarto de hora de- — Ah! bem; então por isso, é precisode se instruir. Sensível dócil, sincero e co- pois, deixaram o albergue e continuaram imitar-lhe a tagarelice!...rajoso, amava' com" ternura seu pae e sua ,camlnho. — Muitas vezes não é a nós que ella se

•*. mãe, era cheio de carinhos para as irmãs Ao fim de alguns dias chegaram dirige, é a Victoria...A e de reconhecimento aos mestres, principal- Champcery, velho castello muito estragado, — Se vocês não tomassem parte nessasJU mente o abbade Frêmont seu preceptor, cercado de lages, ao caiai os .rigores da conversas; se só as escutassem com um ar ÃA embOBà fosse este severo e, algumas vezes, estação, a neve e a gviada davam um as- Indlfferenti e frio, ellas não continuariam., *'X um pouco mai humorado sobretudo desde po-cto ainda mais agreste e mais selvagem. Se essa fespecjí de sociedade lhes agradaA os preparativos da viasjsíá para Borgonha; „ simplicidade grosseira" dos moveis im- ficarão com o espirito e o coração cerrem-

sentia deixar Paris os jornaes e uma Certa pressionava as creanças. ptdos.X partida d.j xadrez

'seu principal divertimen- — Como! exclamou Carolina, as cadeiras — Mamãe muitas vezes nos tem dito que

to, havia dez annos "

e as poltronas do saião sâo cte couro pre- todns os homens são irmãos e...X Kmfim. todo» naqueUa noite em casa da to!... Que chaminés enormes!... Que vi- — Sem duvida; devemos amal-òs todos,

senhora de Clemire foram deitar-se tristo- dragas pequenas!... orrel-os, tanto quanto possível. UmT nhos » ' — M us filhos, respondeu a baroneza, na iiascimeúto nobre não é mais do que umaO

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-í oí-o-:-o:-o TICO-TICO ¦í<h-o*!<«-<><m-<>:-<>k>í<>,^04-<>.:-o-:-<>-k>-:«o-:-o-:-o;-o-i*<>*-<>*<>;-<>-!*<>-j<> *

mas a educação dade, Rcísalina, uma das suas criadas, eo-

ê umasuperioridade de opinião;estabelece entre os homens uma verdádet- mo amiga.ra descgualdade. Cma pessoa razoável, In, — K' exacto. Mas, Ko-salma naostrúida csclai ida, nao admitte na sua so- criada ¦'-• quarto quajouer; foi muito bem

• i.-.l ,.-].- intima unia pessoa Ignorante, gros- educada por uma pessoa da sua situação,seira Imprudente e crivada de preconcei- seus paes não lhe puderam dar muita in-

tos; 'não

mantém conversas particulares struecão. porém, deram-lhe excelentes ex-eroplos e bons princípios: depois, riu:Cot» a criada Ü« quarto, a não ser que esta.

gueira lhe pedir algum serviço. Nós deve-nios eu vir com interesse os nossos criados,Vi. '],¦ lhes somos necessários e elles nos

A consultam ou prestam conta das suas obrl-(rações.; ¦

1 — Cèmtufto, se ama criada de ciuarto émuiTo boa, muito boa, não *¦ pôde olhal-acomo amiga, embora seja ignorante e semeducação *

— Diea-me, Carolina, o que é olhar umapessoa como sua amigat

—¦ Mamãe... 6 amar essa pessoa de to-^J

T^n-íor, de Mérivai. -o- l^T^Vnbeeem, ama sua filha do dois annos. ape-

•[• nas, de todo o coração; entretanto essa. creança não é sua amiga.

Kosalina, com dezeseto annos, foi para a. de minha cunhada, pediu-lhe livros,

lnstruiu-»e; tinha Intelli^ncia e sentimen-tos nobres, cedo mereceu é obteve a estimae a confiança de sua patroa, pelC' bom ra-ciocínio, sua dedicação', sua devoção e seugosto p«lo trabalhe' e pela leitura.

— More], o lacaio de meu irmão, tem asmesmas Inclinações do Rosalina. O senhorabbade d'z que elie sabe multe bem ortho-graphia e historia; traz sempre um livro^no bolço; além disto é tâo respeitoso'...

- — Tambem vocês vêem cem que defereu-

0— Grande Deus ! dão-me mais coragem •*•

e resignação. yüarolina caliiu de joelhos: Juntou as .j.

nãe.i e elevando-as ao céo QOh! meu Deus! exclamou com a voz jj.

errtreeortada, atterçde '. às preces de ma- An i ã e ;. . .{.

A estas palavras, a senhora do Olemire avoltou a cabeça, levantou-se, e estendeu os ybraços ã filha, ciue sa precipitou ml leschorando : sentaram-se ambas numvau. e. depois de "um curto silencio, a

lies Ad,- <*>so- T

ba

¦Al ali! 6 justo; por uma amiga épreciso ter qualquer cousa mais do queami :ade.

— Naturalmente, é preciso confiança: mesmo no coração do inverno; acostuma-não se pôde consultar a criada de quarto; ram-s.i ao frio, assim como César, que sen-não se pôde receber delia um conselho sa-lutar; não se pôde ter com ella uma eon-

nhora de Clemire começou dizendo VE' preciso explicar-lhe o que voe.'- aca- v

de ver.- Ha algum tempo gue, todos yhãc- de ter notado, já não me devora a In- •>vencivel tristeza que me abatia ioso que yaqui chegámos :" entretanto a causa subsis- -]•te sempre: estou separada de seu pae o Ç»tenho os mesmos motivos de inquietação; .j.mas procurei na religião as consolações Aque me eram necessárias e os meu i pade- ,£

Oesár-* de sã" "entreterT

com elle. Mas. esses clmentos alliviaram-se. Quando ergo precea.A„^,„„i„0 «3„ ia« rams oue só so nóde con- a Deus sinto minhas esperanças e minha Y

coragem reanimar-se. Deus fala ao meu »coração, eleva-o. fortifica-o; espero tudo yda protecção divina. V

Oli! mamãe! disse Carolina, beijando Ysua mãe, sempre que a senhora quizer pe- Xdlr a Deus por papae. permitta que eu llie ysiga e que reze tambem; será de todo 0 Xcoração! y

sim. minha filha, respondeu a senho- ¦*•

exemplos são tão raros, que só so pôde con-siderai-os como excepçõ.-s.

Depois desta palestra, as duas Irmãs nãoteimaram mais parte nas conversas de Vi-ctoria e de Juliana, e logo começaram aachar que o campo podia s«r agradável.

tia grande prazer'em correr nos Jardins,fazer boias de neve, desusar sobre 03 la-

sincera é Impossível ser feliz.Charnpcery tornou-se cada dia mais aura-

versação solida e agradável, mesmo sobra gos gelados. Carolina e Pulcheria, anima- ra da Clemire, i>ermltto; e não esqueça,cousas indifferentes. Não é, pokr, razoável das com o exemplo do irmão, determina- nunca, de que sem essa devoção delicada -

que se lhe dê confiança; deve-se gostar ram arriscarem-se ao gelo, não sem algumdelia, se -fôr honesta e boa: mas é lmpru- receio; mas exercitaram-se e. ein; poucodente orft»l-a como amiga; emfim, uma liga- tempo, tornaram-se tão coTajosas quanto davel»aos seus habitantes; as creanças nãoeSo intima, desse gênero, é muito ridícula César; corriam com segurança; revesavam- concebiam mais como haviam podido sen- Xpira uma pessoa da minha idade; mas, se numa pequena poltrona que resvalava tir falta de Paris: o abbade acostumarapara uma creança ê perigosa; vocês mes- com rapidez sobre o gelo, o Que ellas.diri- se á vida do castello: seu quarto estava Ymas voem isto; bastaram duas ou três con- Biam sem fadiga e sem esforços; as quê- bem calafet&do, seus commodos aquecalos,

das mesmo, muito freqüentes, mas nunca as pelles de carneiro prodigalisadas pelasperigosas. n3o faziam mais do que redo- Portas e mesmo pelas lanellas. O cura dobrar a alegria. Cantam levemente e se le-vantavam as gargalhadas.

A senhora de Clemire tomava parte nes

versas com Juliana e Victoria para, apa-voradas da receios chimericos. murmura-

à rem contra as minhas vontades, em- vez de' applaudirem os motives que me conduziramaté aqui. Assim, evitem, cuidadosamente.para o futuro, toda espécie do intimidade ses divertimentos; ella tornara, não á suae de farryiliaridadera!

com os criados em ge-todas as pessoas som • i 1 cação; ao

mesmo tempo tenham sempre a maior In-diligencia por elles. K' absurdo desprezai-es, porque sãp priV&Hoa <)¦• uma vantagem,qup nâc* e-g.tá na vojntade rjelles poder obtel-a ; devem Mastímaf-os quando os virem in-advertidos e ridicuios, repetindo, então,mentalmente: So eu não houvesse tido camente, sua fam.ilia, Carolina foi pro-paes prudentes c carinhosos, soffreria. com eural-a: não a encontrou no quarto, mascerteza, todos esses embaraços - talver, ouviu falar no gabinete, cuja porta esta-

!*s ainda va erttre-aberta. Carolina entrou, de vagar;- D ga. mamãe, ouvi contar que minha viu sua mãe ajoelhada e em lagrimas, di-

ft tia, que 6 tão boa e ajuizada, oli.a.nx ver- zejido :

natural alegria, más ã sua doçura e igual-dade: não a viam mais se affliglr, choraro guardar um lugubre silencio, e se, ás ve-zeg, unha um momento de abatimento, dei-xava todos, ia ao seu gabinete e voltavaao fim de alguns minutos, com c rosto tr,an-quillo e sereno.

l'm dia em que ella deixou, assim brus-

>aro- V1. Ae 0.-nos- .;•

logar, tão sociavel quanto virtuoso, jo.&w-va bem passavelmente o xadres : era o par-ceiro do abbade que aos poucos, sem sen-tir, voltara ao bom humOr. Kicou eomb'nado que, para variar os serões, a haro-neza e a senhora de Cl-mire coutariam,tempos em tempos, historias, lista pro:iisa causou grande alegria ás cr.-ancas.Apressaram a execução, com tantos rogos,que na mesma noite a senhora de ri.oni-re, das oito e meia Ss nove e mela, lhes Xsatisfez a impaciência.

Sentaram-se em volta da grande cliami- .5.nê! as creanças aos pés da mãe. que, fi- Áxando os olhos e a attenção da assist- n-i;i, ...contou a historia que se vae seguir. Â

MME. DE GE.XI.IS t

; 000<X>00<X>00<X>OOô<>0<X><>000<>00<>0<X><><*><><>0<>0,0<>0<>00<>000000-O<>00<>0 <->

Prophecias do papa Leào XIIINa vida do Papa Leão Xlfi.certas phrá-

ses- têm sabor de propliecia; muita-> foram confirmada* pelos factos c niuitás an-daratn cofrendo o> joriiaes.. A seguinte éuma .das menos conhecidas, mas não dasmenos significativas.

Cardealnicisío.

3C tornou Pip X, tão bondoso, tão

"O Tl< O-TKO" OKFKBECB AOS SlilSI.I'.ITOIlI-;s i:\tkaiias I>E ciai EMA

Ost nossos ímiumeroa ifitores rta «onasuburbana desta capital estão de para-bens. Por uma feliz '-onibinação com o

O "Cinema Boulevard" exblbe hojedepois de amanhã esplendidos -fims".

yEis o "coupon" Á

* cinemA boulevard x^«BOCLGrARD 28 DE SETEMBHO 10:ty *j"?> E»te "eoopon" d* direito ft cnlrndn V y

de uma creança até JO nnnos. nn« JJ V•f aesaSea de hoje ou de depola de ,t. ()

amanha. 13—7—21 ,*. -J-Ao Dom Lorenzo Pe í %n^^r\n^%inTTv^ -£P^- %W*^**^V>*************dirteção da Capella Sixtina, ¦:¦•

foi apresentado ao Pontífice, para quem amusica do hUttHIdç padre tjnj 1 ''^ 'U M^et ~ ,?3ta redacção publica.

abaixo um coupon" que dará entrada aespecial;— lislá

a Roma ? perguntou-lhe elle.E 0 humilde padre,

mystica de São Marco '-• doPatriarcha Sarto, que o tinha queridb paraçollaborar na reforrria lithurgica, «^»^^^^f^^*^^-H}^^

roso e confortável- clnematographo daAvenida Amaro Cavalcanti rt. 25, na cs-

urna creança até 8 annos, na elegantedo domingo próximo, 17 de

Julho. N"a "matinée", que terá inicioâs 11 horas o t-r.nlnari ás 17 1|2, serãoexhtbidas peças de enredo Infantil e in-teressantes fitas nunca vistas nesta ca-pitai. Eis o -coupon":

CinC TTAEyrLR3* \venlda Amaro Cavalcanti 25-Meyer Jy Este "coupon" dá direito á entra- ^*|*da de uma creança, até 8 nnnoa, nn "t**t*"matlnée" de domlnso, 17 de Julho. '£

replicou confusCertamente, Santo Padrei.. Soffro,

% entretanto, [K)r deixar em Veneza o meuCardeal...

Houve um momento dc pausa; ~> Pon-tifice — deante da Saudade do musico — ^H*H^4<>^•*H*-<^<>^•{••X*•H*^*'^,X','^,X,ficou um instante recolhido; depoii pro-

% nunciou a palavra de sereno conforto :— Fique descansado; continuará

vir o seu cardeal quando elle nossuoeedido.

Então o Cardeal Sarto era o menos pa-

Xo intuiLo d.» proporcionar aos seusleitores attractlvos e momentos d,» ale-grla. "O Tico-Tico". accedendo ao gentilofferecimento do 3r. Manoel Gomes daCosta, proprietário do "Cinema Boule-vrirl" n,*sta capital, torna hoje a publl-car um "coupon", que dará entrada a

sessõesUIíi h osuma creança ate 10 annos nas n

pavel aos cardeais; e.,tas palavras taram d9 baja ott de depols aa amanhã, sextalembradas por Dom Perosi qulndo ') geu íelra, do "Cinema Boulevard". -— Surprehcndidos —. <

'M<>í^-O'-<>K>,!'OK>í<>'rC>i-O''<>+ôi"*>1-0 .*^*<>+<>4-0+0*<->*.*->*<->+O.K^^ rO-I-òl

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> Hstiiff <lc V. SíiOido. ae Varanr/ota, Minas; 2) Sylvio. Pedro e Marina, fillibàWnino ^¦Dr.Vití^oSahMoe^^'' . w AJ iUorcirrt. ^oçcja-fe cm g. Joa-0 ,,., ParaíSo e de D.•nte Yelpo. de VOtoçajJL^ W«h«m^

^ ^ ^_ ^ j1/oi.eir„ ,„„;„, /funççioi.wrjo- ífajjB. dc Ferro ü.Jc Minas;1) Ludo Sr.ThOreza Pinheiro MoreiraSei) n Sr jooo 'ífi S. Guimarães, dc PorciuMcula, Estado do llio; G) CiMa c Ztfltinto. ta.

Maria Apparcctda c João. filhos ',0s^-Je0"°c>n Pjratiny. Ri0 Grande- do Sul.

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A estatua & Bonifácio deO TICO-TICO

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í-o-to-S-o* o TICO-TICO *o*o*o*p«ho*<>*o*o*o*o*o-;K>í^PAGIHAS DOS FELIZARDOS 1

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1) Mauricio Pereira Lcssa, estudioso alumno do R.rlcrnato Pedro II c vencedor do loncurso ali aberto pelo Sr, professor Ilig-gins, para quem melhor armasse a pagina d''0 Tieo-Tieo" "Carrapicho- signaleiro"; 2) Pauto Montiiro Pomjicu, premiado no 1»Concurso Extraordinário d'"0 Tico-Tico"; 3) João Valença iíonteiro, dt Aracaju'; I > liaria ríi l.m-rd-s lira;, em companhia deu.iio amiguinha, lambem premiada no Io Concurso Extraordinário; 5) Joiú Múrlllo Jviiqiteirà dos Santos, do Maranhão; 6)

Afaria Arminda, filha do nosso agente em Joaquim Nabuco, Pernambuco, Sr. Jubal de Carvalho.

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f-o*o*o*o*o*o*o:o*o-:-o*o*o*o*o->o*o+o*-o*o*o*o<o*o*o* o TICO IICO -10*0*0\** •H-K-r'-H--H-,K-K-*H-*^*H-*H-H*^^^^

$ TRECHOS ALHEIOS tJL *L -J*4. , !>5_{_H••^¦í*•^•K••^¦^•H•-^¦^-!^•H~5••í*-^*^¦H-^-5•-'•-H•

NO MARANHÃOAlulzio Azevedo foi ura festejado romnnclsta brnsllelro, dotada de notável observação

Foi um eslylUtn. Entre na obra» de Alulzio existem o "Mulato", "Ca»a de penafio","Coruja", o "Cortlço", "Livro de uma sogra", ete. O bello conto que você» vflo ler

do «eu livro "Pegadas".

*I'"I**i-I"l-,l"l'lI"I"i--r"!"i

*^-.-í-í-:^.-**m-í-**********í~i-** -i

flím ULiàfeTH?*®!<™tíy -** V

^*Wmh ___¦_£--_ • -:-MSmÊ l%° wÊMÊÈÈ í.4^_^.|..|-H••^•H•¦H¦•H^-¦K¦¦^•H-!••^•^ *****¦} s-H-K-K". *

IA.XIhi eu tinha treze annos, lá naprovíncia, uma das famílias que' intimamente se dava com a minha

era a ão velho Cunha, um bom homem,-listado do commercio a retalho, onde

fizera- o seu pecúlio, e casade' com uniasenhora brasileira, D. Marianna.

Tinha-u um casai de filhos: Luiz - Rosa,01 liosirfha; como lhe chamavarac'-. Luiz

espalhando pelo caminho adeante brancosfantasmas que soluçam, correndo peiaságuas, surgindo e desaparecendo com aasuas mortalhas da prata, numa agonia demorte, como se fossem as almas afflictasdos afogados.

Tínhamos já passado Vinhaes havia mui-to -3 Íamos agora deixando- atraz de nós,uma por uma. todas as velhas quintas do

da sobro uma Imagem sagrada. Lá em 'icasa de minha família todos veneravam a vmemória do nosso poeta, e na escola onde •-eu aprendia a escrever a lingua portu- Qgueza, o meu próprio mestre lhe chamava •;-a eíle mestre. Ã,

No emtanto, não oppuz uma palavra de 4.defesa; mas, fitando agora de mais perto Aa branca figura de pedra, que na sua mu- -

era mais velho que a irmã apenas um anno. Camiuho-Grande, que dao um lado.para o Qê„ gloriosa encara aquelle mesmo marB mais moço do que eu apenas mezes

1'''m -s. por bem dizer, creadosporque, quando não era eu que ia visitai-' os, eram elles dois que vinham passar o

dia coMoravam na praia de Santc* A:

11 um grande e bello sobrado, cujos fundos. como o de todas as casasda ilha do Maranhão, davam direçtaôientè

4, para o mar.A O Cunha, além chsta casa, q : • era do¦4. sua propriedade, tinha um sitio curte- iaA freqüentemente passear com a familiaiX Quasi sempre levavam-me também. 0 si-

tio chamava-se "Hoa-Vimla" e ficava Amargem do rio Anil, para além de Vi-nhaes. Embarcava-se no próprio quinta: dacasa .

Estes passeios a Boa-Yinda constituíamum dos maiores encantos da minha infan-1 ca. Cr?ado á beira mar na minha ilha. euadorava a água; aos , doze annos era j&valente nadador, sabia governar um es-

1 caler mi uma canoa, amainar com destre-<) za ã vela num temporal, e meu remo não-•• ae deixava bater facilmente .pelo remo deA Pâ de qualquer jacumahuba pescador de.£ Piatoas. ,A «ahiam.>. quasi sempre no segredo da_; Primeira madrugada e chegávamos ao sitio1 ao repontar do sol.y Ah ! que deliciosos passeios ! Que bej-T '«a manhãs frescas, deslisadas por entr.- "-ft mangaeg, aéntido-se rescender forte o odor_. salgado das marezias i E depo's, lá no st-

Stallados na varanda de tellia vã.não era devorar o

sentados iodos em bancos de pio, ãy (a de uma mesa cotíertà de Unho claro aT oeber-se o vinho novo de caju' po? gran-

nes canecas ae terra vermelha ! I'—- toca a brincar.! toca a corr.-r por ahi

A> afora, em pieno matto. cab£ cor; o .¦ ,.. ração a ! u--*a !A E, 9 tarde, depois do jantar, quando a

natureza principiava a caliir nos desi '1 -X Cimentou chorosos do crepúsculo, vlnhan

todos sentar-nos na r-ira, defronte daT ouvindo o po mavioso e plangenty sururinas que se açoitavam para dormir

nae mattas próximas. Entio, Luiz I iO car a sua flauta. Rosinha o seü viola4. eu, acompanhado por elles. punha-'A cantar as modas mais bonitas • de minha4. tetra.

$T' Maria:-,:-., e o" Cunha gostavam de

ouvir-me cantar. Nesse tempo, 1À voz tinha ainda, como minha alma, -

^escura da innocencia.• A noite, emf.tm, mettiam-se de »'1V0 n0

balaio as vasilhas do farnel. c

_i_ "•'&-uy uA tio. instaY aue praz

Anil. D. Marianna toscanejava. como decostume, recostada numa almofada, o ros-to pousado, na palma cia mão; Rosinha,com um braço fora da canoa, brincava pen-sativa, coínAaa pontas dos dedos na orlaphosphon-sci nte que se fazia nas águas acada rumorosa braceagem dos remos; Luiz

ttoral cantarolava, dístr-hldo; e o vemo Cunha,vergado sobre o braço do leme, com o seufc-rande chapéo de. carnaúba derreado paiaa nuca, a camisa e o casaco de brim par-do abertos sobre o peito, fitava as praiasque íamos percorrendo, como se a b_llezad'aquella noite do Norte e a polidão d'a-ouelte ftfrptioSo rio azul lhe enleiassem trai-goeiramente o espirito burguez, fazendo omilagre de arrebatai-o para um devaneiocontemplativo e ipoetico.

Qual 1 No fim de longo recolhimento,quando passávamos em certa altura dorio, disse-me ,• elle com um suspiro de las-tima : Que desperdício de dinheiro e quantaincura vae por aqui:... Vês aquella.- rui-nas cobertas de mfttto? Aquillo foi prinei-piado lia bem quarenta annos para umgrande armazém de alfândega... Nuncapassou do começo! Teve a mesma sorte docá.-s da Sagraçío e do dique das Mercês!Que gente l

H eu puz-me a eoi 1- ruínas, quepareciam :'' '' ' tuar; t o Cunha,possuído de uma febre de c-nsora. ;onti-nuava a derramar pelas tristes águas doMiil a sua cansada n tignaçao eonítra osmalditos presidentes rte província, quemal ciii.lavain da nossa pobre e queridaCauital.

i; á marcha monótona e vagarosa daeánOa ia-se deedobràiido lentamente ao la-do de n$s, todo o Ranço alcahtilado dacidade. _ _

Surgiu á distaneta o ;argo aos Re.-• ¦.'v-iiido-— da praia como um velho ba-iuarte dos tempos yuerrej

,,.,via-s? já um rumor tristonho de ca-súarinas.

Fstá ali! — -.-L-c.amou 0 Cunhai es-tendendo o braoo para o lado da . r-.-cTara quê esbanjar dinheiro com uma es-tatua d'aquella ordem, quando ha por ahitanta .-ousa É| ¦ • '¦''-- '• '¦! • séria denão .-;irta V . . . ¦

. d ¦ cç há ;¦ 1 ¦e vi a estatua de Gonçalves Dias.da no meio do largo oedtos, toda

1 "muito

alta, rist; ao luar«olitaria columna de um túmulo.

Não achei animo cem palavras para pro-'estar contra ¦'¦ velho Cunha..i>e Gonçalves !' •líi ctue foraum poeta infeliz s nada mais.

j2> • roshpü o po-brs homem. Para oluxo de

'òncaripiiar inaè^boneco

!

que serviu de sepultura ao cantor das pai- Ymeiras da minha terra, achei-lhe o ar tão Ttranquillo, tão superior, tão distante de Qmim è ão Cunha, que balbuciei para este, Ttimidamente :' Q

Mas. "seu" Cunha, se o povo lhe fez *aquella estatua,' ê porque elle naturalmen- Ate a mereceu, coitado 1

Mereceu'.'' Por que?! O que foi queelle fez?... "Minha terra tem palmeiras,onde canta' o sabiá. As aves que aqui gor- /,gelam não .%>orgeiam como lá"?! Está ahi vo qua elle fez! Fez versos! **

E o Cunha, no auge. da sua indignação, \)redobrou de fúria' contra a loucura dos .;.homens, c_ue levantavam estatuas a poetas Aem vez de * cuidar dos trapiches que o Ycommercio a retalho reclamava. . 7.

Nesse instante a canoa desusava justa- y-mente por .defronte do largo dos Reme- Tdios. O

A lua. perdida e sõ no meio do céo lu- 4-minoso. banhava n.o seu mysterioso efflu- §vio a immovel e branca figura de mar- .;.more. Á

E Rosinha, que não prestara ntlenyão Xá nossa conversa, abriu a cantar, com -a asua voz crystalina de donzella. uma das Ycantigas- mais populares do Brasil T

"Se queres saber os meios .j.Porque ãs vezes me arrebata ÂNas azas do pensamento V_A poesia tão grata "JTPorque vejo nos meus sonhos vTantos anjinhos1 dos céos. +Vem commigo. oh doce amada QQue eu te direi os caminhos .;.P'onde se enxergam os anjinhos, AConde se trata com D.-us." V_

É aquella menina, na sua virginal sin- _)geleza. estava désaffrontandq Gonçalves .;.Pias. porque são rt'elle os versos que ella Aia cantando aos p-ás d.t sua estatua, inno- .»«.centementie: rendendo, sem saber, em- Àquanto b pae o amaldiçoava, o maior j£prelto que se pode render a uih poeta : re- 1patir.lhe os versos, sem indagar quem os vfez. ?

Xão sou supersticioso, fiem o era nesse Atempo, apezar dos meus treze annos. mas 4*quiz parecer-me que nutiuelle momento A

i sorriu. X,Effei'."s cio luaí; naturalmente. Á

as vasilhas do farnel.com tudo para bordo da canoa, •¦ ¦s" Por cima uma vela de lona, em ';sentávamos os tres: Luiz. a irmã e euCunha tomava conta•n(*r ao lado; tres escv"e dos remos; e rebati.....

Tanto era rlsonha e viva a ida pela ma- ^_*ro,rt]?,'l PqU9

ô uma necessidade rocia-''"a, quanto era arrastada e quasi triste- poa "--^ .' 03 alas pelo commercio. não» volta pela noite. P. Marianna começava "_*"*-",T ,'nda nuem se mexesse? Súciano; o Cunha punha-se appareceu a.nu i

do leme com a mu- no tope d'aquelie ini».-'» 5.n"Q.°

Qe raar;- more - houv. dinheiro! L dinheiro grosso !

VELAS nn CERA (\O emprego da cera como meio de illu- í"

minação data da mais alta antigüidade na XIí;dia e na China, onde os pagãos colloca- Avam tochas deante das estatuas dos deuses *da sua religião. O

a cabecear de so.mt-J^T comnosco sobre as nossas obriga- ™nt™J'"4U"c

PEQIENOS NO TAIIAMIO, GBAKpESNV HISTOBIA

chego quasi a ar-de aula no dia seguinte, Luiz, em ge- '"^1*'"7.'"de me ter naturalisado !

iÜ:.aeUava-8» c°m a cabeça no regaçp da repentier- 1.0 estatua'"na; e eu esticava-me sobro a, lona, de Torneirosto para o céo, a olhar as estrellas.

1 noite voltávamos do sitio, "-''tidigoes. Mas havia luar.! __*_ l"9 luar! D'csse que pareça feito«/ra quem andtt embarcado ; desse

Eram de baixa estaíura, Attila, Cario, 'III, rei de Nápoles; Allierto o Grande;Vasco da Gama, navegador portaguez;

sei1 "porquê! ãs pai' velho Cunha Doos, pintor holtandez; Freher, sábio" alie-

^° r-^r^e^c^malarr: SeV ™°' W™. P*"^ «8^i Rouolle, chi-adores; e Hot-allemão.

""" V l«nBiti) nue costumavam exercer . - ,.., > --¦¦• »•-meu espirito <-le creança. Pungia- í»KO; Fleurj E Carrick,

n?» aauilio até com uma blasphemia cuspi- fmann, celebre; "contèur"

'•'>:*o-:.o-:o-ro.:-me aquillo

^^^^^^0*0*0*^-0^0*0*0*0*0*0^0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*^

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j O-l-O+Or O T I C O - T 1 C 0/'«i<>-'-<:"i<^<^<^^^<^<>^

que eu. Hu symboliso a modéstia e a hu- llma audácia incrível! Atacam .as pe*soas -Jrmildade en* P:,?no °*a no meio da rua roubam!

Ora, uma pessoa doente como eu, qu. não* * pôde correi- nem se defender... Ai! Oi!

E a cr. anca nnvin.fn i__-í .smie.eii t7i: • • • <Vae- ."tf*, animado bengala,_. a creança, ouvn.Jo ís-^o, esqueceu devagarinho).rosa e o lyrio, e colheu a violeta.

— Como poderei eu ser vcrdadciramente caridosa, pensava ella ao retirar-se, —e ter uma alma pura, se não fôr antes de

O medico (.Entrando, de pistola em pu-nho, chapéo desabado e mascara, com roagrossa) — A bolsa ou a vida !

O doente (Dando um salto para trai e

tudo modesta, e se não possuir a santa iHtolargando a bengala) Heln ?. Que é

virtude da humildade ? Crasto. O medico — E' isto mesmo! Vamos, abolsa ou- a vida!... ('Avança para o do-ente).

O doente (Correndo pela scena) — Soe-corro ! Açudam ! _Jm. ladrão !. . . Prendam-n'o !.. . (Corre, desembaraçadamente, em-quanto o medico o persegue).iO medico {Depois de persrguil-o, a cor-rer, durante algum tempo, tira o chapéoe a mascara) — E então?!... Que lhe dl-zia eu ... .

O doente — e> doutor!?...O medico — Sou eu mesmo. Xão lhe dis-

«•¦ que o senhor era um doente imagina-rio?. ..

O doente — B' verdade. Vai doente semKr-l-O ...

O medico — E ahi <_tá a prova: O se- *{•ruros, casacão, arrimado a umá bengala e nJlor-«e eseiueceu do seu rheumatismo, doo pescoço envolto em um chalé, gemendo) **'¦> coração, figado. rins-, estômago, bron- •!•

- Ai'... OI!... Ui!... Dc-e-me todo o chite, tudo,' afinal, e correu como um ra-

UM DOENTE SEM «SEL-Q(SCENA CÔMICA)

Personagens :

O doente O medicoÀ creança e as floresUm dia uma creança, formosa como' os

 douraekw da innocencia, passava por dian-" te elas grades de um bello jardim.

Parou ao portão e seus olhos voltaram-se com vivacidade para as flores mimosas. cor .0. ,Ia cabeça aos pés, o maldito rheú- i'aj? sadio. Qu . está sentindo atada?_„_ I' _,P--_r„ c. _-rfv._t.v-m matismo, então, é que não me deixa an- O doente — Nada!... 1 Apalpandoque Ia dentro se _ ostentavam. dar Ai, (Sentando-se numa cadei- X;"1-' mais!... Nao*.... listou sent

Pecuário : — Uma sala qualquer.O doente (Entra, de cartola, óculos es-

Nem o jardineiro, nem pessoa alguma ro)': Òü.

ndo-se) :sentindo,.

(Estirando uma perna): Ui!.'.. sim... Estou sentindo aqui a carteira eomguardava a entrada, e por isso, a creança, Tenho receio de ficar ectre-va-Ua e não po- "* cem mil réis que lhe ia ifvar pela con-

,. não podendo dominar o desejo ardente de ?er mals f"dar... O peor í que depois de ^«Ha; mas como o senhor veiy. e me -curou,__ , 11 j-t • _ ter consultado uma centena de medkjos dobro a parada e dou-llie duzentos mil réis

X colher uma -daqu-llas flores, a mais bo- ££1 ^T -^íta-to altrlrm? re^lvl-Wtrai v<^ visita.., <Dá-lh, dinheiro). ¦¦ ¦A nita, entrou. tar a mim n__9.no. comprei um Cheírioviz ° medk-o (Recebendo o dinheiro)— Mui- A,•í- F. saltandç aqui e ali com a agilidade do e comecei ;i tomar todos os remédios para t0 Obrigado. Agora venha .r.ihi dar um -ó Beija-flor, percorria aquelle grande tapete ?s minhas doenças. Pois nem assim fiquei Passeio cofrimigo; que g d-isso que o se-•!• «olvilhad. de lindas flores bom' llor<llle a '""ai., a não me deixou nhOT precisa!1 f»i\ iinaao ae nneias iiorc.. a eabeça. 0 coraçao continua a pular co- ° '«ente 'Andando ligeiro, tirando o

Qual uellas sie,ria a mais bella í m0 um cabrito espantado; o estômago estíí 'fiate do pescoço, -os vidros Be remédio eT ruim, o figado, o baço, os rins, os inte-sti- <* colher do bolso): Perfeitamente! Vamos,

* * * nos em pandarécos, fora a bronchite, que «loutor! K viva a medicina moderna, que.4.1 não me larga... (Tosse) 1 Desanimado cura os doentes de pistola em punho! Vi-

A l.me.uanto a creança se conservava, va-' ](._brei-me de consultar um grande espe- va ! .¦í- cillante, uma rosa falou-lhe assim «'alista... em todas as moléstias, que, de- . ° medico tJíindo) -- Viva ) Viva a me-ò Creança loura como os amores, olha Pois de me examinar da cabeça aos pés e eliema !* para mim e vO quanto sou bella. Pela mi- dos pés -a cabe»a' acabou dfeehdo que eu

sou um doente... sem "selLo", Nesse tem-ilha gentileza me chamaram a rainha elas po em e_ue tudo leva um sello, é admirávelflores, por inha côr e perfume eu symbo- que eu seja um doente sem "sel-o". Achouliso a caridade. Escolhe-me, e ficarás con- <Jue *lri_a doença era imaginaria, puro. nervoso, e me deu um calmante... (Ouve-1 e. ,, . ., se um relógio dar horas): Está na hora

?A

creança olhou a rosa que asstm Hie de tomar uma colherada... (Tira do boi-falava, achou-a com effeito be'Ia e riso- so uma colher das de sopa e um vidro

•f nha, e precipitou-se para a roseira. Mas ãe remédio de que enche a colher e bebe,<V,ua_do ia colhel-a, um lyrie^ que filava ^SmX n^^U WV e„^„_

agora não tivesse vindo, eu vou mesmo ao

iSahcm de braço, rindo).

S; ivAXÒEBLBY(Recife — V-921,

branda mente junto da rosa bradou--Creança ingênua, de que te serve a seu consultório!... í/.<.«_í«-se) : Al!.. .... •__••____ _L__ i; Oi!... li!... Tenho gasto com isso decaridade que minha ir ma symbolisa, sem a medicos e remédios um dinheirão, imagi-

pureza que eu represento nem que a consulta d'este especialista custaSe eu não tenho entre as minhas irmãs a cem mil réis, que eu levo aqui escondi-

primasia da realeza, em compensação sou ^doB- com ™'}o d0í5 IMpOei. que estão -de

A.MMAES PRKFIJK1UOSAlexandre Magno tinha preferencia pelo

cavallo; o imperador Augusto, pelo papa-gaio; Commodo, pelo macaco; Héüoga-balo, pelo estornilho; Honorius, imperadordo Occid^-ite, peV. gallinha: o poeta ita-liano Passercni, pelo gallo; Santo Eve-rareòo, pelos cães e o pintor Godelroy Mind,cognominado o Raphael áos gatos, por es-i_s animaes.

collocada pelos pintores ao lado das almasbem formadas, de cuja candura e inuo-renda- eu sou a imagem. Minho alvura éimmaculada como a alvura da neve. e omeu perfuma sejavé como J3 perfume doincense», que se queima

"deante dos altares•de Deus. Eu symboliso a pureza... Colhe--

me e ficarás contente.-A .pobre e:reança, tomando-se então o jo-

guete das flores, deixou a rosa, que já nãose lhe afigurava tão graciosa, e... elispu-nha-se a colher o lyrio. Mas, antes dc to-cal-o, seus olhos travessos descobriram

X uma singela violeta que timidamente vegè-tava aos pés da roseira e do lyrio.

A creança, como se descobrisse .naquella-£ flor alguma cousa que lhe interessava maisô do qvr?. as duas primeiras, suspendeu-se hc-•Ç sitante, sem ousar colher o lyrio.

Os olhos da innocente creança fixaram-• se com attenção na humilde violeta.

— Que queres de mim, olhando-méfi'esse moelo ? — perguntou-Jhe a violetaSe meu cheiro é rescendente, minha fi-gura é mesquinha e sem interesse. Nun-

. ca inspirei enthusiasmo á imaginação põe-tica e leviana da mocidade... Poucos meamam com sinceridade... Jamais teria oarrojo de me querer antepor a tantas deminhas irmãs, mil vezes mais bellas do

'--- T-OCOMO 810 VESTE U3I GORDUCHO

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*j-o-k>^-o-:-o^o:--o-:-<>:-o-!-o-i-<>:-<>-í-<>-:-o-:- •o•:*<M••c>-^o-l-<>^<>^<>-^o•^o-^<>-^<>-^ o TIC0-TIC O *rO*o+^*j*

O «PIC-NIC» DOS COELINHOS óí A 7WU5ICA HOAnCIQO EQYPCO

' A musica, c^ros leitores, é uma arte que foi cultivadadtsd'í o principio do' mundo.

Graças á archeologia, graças aos trabalhos emprehen-didos pelo Dr. Schliemann, foi descoberta, ha tempos, notemplo de Sais, uma immensa arca d>e pedra contendo ses-senta instrumentos musicaes diversos, que forain usados noEgypto antigo, por occasião da coroaçâo do pharaó Ame-renibral 1. Entre os instrumentos, foram encontrados tam-bem papyrüs conservados, referentes ás particularidades damusica e da dansa naquelles remotos tempos.

Alguns dos instrumentos musicaes encontrados eram 05anj/epassado das barbai, dos violinos, das flautes e tiastrompas. Outros são dc todo desconhecidos dos cultores

•da historia musical. Kntre os curiosos instrumentos èncoa-irados existem alguns, destinados a repftíduzit o brannd ido vento ou do mar, o canto das aves e os sons myste-riosòs da Xaluii.za.

De todos os instrumentos encontrados, um só, uma

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cometa, era de cobre; os restantes eram de madeira e dePorcellana. Deante dos resultados obtidos por um tocador deflauta, que experimentou o antiqtiissnmo instrumento, pode se"naginar que effeitos podiam delle tirar os virtuosos da eraI-haraónica. Quanto ú-s cordas das harpas, eram feitas deuma fibra desconheci.^. O violino egypcio, para as notasagudas, tinha cordas dt cabellos humanos.

Os instrumentos encontrados não eram no emtanto,senão parte da orchestra. De todos os -instrumentos encon-trados, o privilegiadp era feito com um craneo humano, mu-mdo de um pescoço é possuindo um registro de ex-traordi-nar:a riqueza de sons. Segundo uma inscrípçao feita noPróprio instrumento, era elle destinado a reproduzir os sonsae todos os temais, instrumentos e, ainda, a voz humana.

Quão rica era a musica do antigo Egypto, podem osnossos leitores julgar pelos

* primorosos instrumentos que a

Paciente investigação dos archeologos trouxe ao conhecimen-to do mundo moderno.

Ue JII.IO CÉSAR MACHADO

. As mais sólidas reputações são as que o '-trabalho 'gra»--

geia, nunca as que a protecção proporciona.

Os quatro irmãos Cotíhinhos portaram-s'e bem durantea semana: estudaram, não pisaram nas plantas, não des-obedeceram a ninguém e sua mamãe, chegado o domingo everificada no barometro a segurança...

_í^^— |...do tempo, deixou-os ir ao campo, Iam fazer umpic-nic. Levavam cestinhos com doces e fruetos e nem €s-queceram a garrafa com água. para saciar a sêdc. Iniciadoo grovancinho, eis que a chuva começa a cahir, forte.

Que fazer, agora tão longe de 'casa e sem chapéos ? .j.E o mano mais velho teve a inspiração de se recolher sobum granne cogumelo, que lhes serviu de optimo guarda-chuva. E assim, os coelhinhos fizeram seu pic-nic sem semoMiar.

._.. * VIDRO

Aristophanes fala dos copos de vidro em que se bebia ePlinio conta como, por uma circumstancia íortntita, soube dofabrico do vidro; mas na Europa só foram admittidos nascasas nobres no III século.

De < AMlI.l.O CASTELLO BRANCO

A felicidade, vem de súbito; a prosperidade pouco apouco. Esta é o injeto do trabalho; aquella. do capricho dasorte.

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Tccura losse_________________--_------------_-__________________-_____________________s_-_-i

SENDO O BROMIL A GARANTIA DOS PULMÕES E OINIMIGO DAS BRONCHITES E DA COQUELUCHE, NAOHA MAIS MOTIVOS PARA VERMOS RACIHIICOS, VE-

LHOS, MOÇOS E CREANÇAS

O BROMIL CURA QUALQUER TOSSE, ASTH.MA,ROUQUIDÃO

nilUJ.IIMI_ililll,iiiiil|lllUJIllllmm_tlllrTmrllrtr.trimmiftTTtt.titil»H.ir.M,t..fi..Miri [I 'JIII-.nilWIHIM

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oí-os-o-;-o-'- o*o*o*o*o-x>*o*o*o* o*o*o*o*o*õ*o-k>*o*ch-

^ '

K>* ÓTICO

os isrinsriiosuma bella pagina de Michclet, a

respeito do ninho das aves. "Esse objecto(-'"cantador, diz elle, no seu livro admira-

¦ L'oiseau,essc objecto de uma delicadeza

ferior da cama, como uma espécie de col-chão elástico; traz-lhe pedacinhos de ca-nhamo, mas é muito frio. Ella só quer os-edoso e macio frouxel de certas plan-tas, os fios de algodão ou de lã; ou, me-Ihor ainda, a sua própria pennugem, queella arranca com o bko para dar aos seusfilhos ' uma pequenina cama confortável,macia e quente.

4.

TICO +0+0*0*0

Grande Concurso de S.Pedro?A EXTRAORDINÁRIA CONCORRÊNCIA

COXOS NOTÁVEISTyrtée, Parini, Sakespeare, Byron e

wdescriptivel, deve tudo á arte, á«habilidade Walter Scott — grandes poetas—eram co- Publicação dos ttomes dos concorrentes e

tContámos já por milhares as soluções Á

que temos recebido do GRANDE CON- TCURSO DB S. PEDRO, quasi iodas cer- 2tas. Findo o prazo de recebimento, que sc- j,rá a 15 do mez próximo, iniciaremos a '

l?o

iJ:§y

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- ao calculo. Muitas-vezes os materiaesempregados na construcção são bastantegrosseiros, e nem sempre os que um ar-lista teria escolhido. Mas a ave não tem¦1 mão do esquilo nem o dente do castor;'cm apvnas o bico c a pata, e assim pa-fece que a construcção do ninho deveria-tr para ella um problema insoluvel.'.

Xa maior parte os ninhos são formadosde um tecido cmniaranhado de musgo, dePequenos ramos flexíveis, de longos fila-mentos vegetaes. Mas ainda, mais que ummero tecido, ha ahi uma condensação comempastamento de materiaes amâlgamadosc «'alçados uns sobre os outros com grandeesforço c perseverança, operação laborio-Sa c enérgica, para a qual o bico e alinha seriam insufficíentes.' O instrumento empr.gado é verdadeira-mente o pro; 1 da ave, o peito com0 qual aperta os materiaes uns contra osoutros, ate os tornar completamente dóceisÇ adaptáveis ao plano geral da construcção.

E' também esse o instrumento que, pelaparte interior, imprime ao ninho a fôrmaCircular. Voltando-se constantemente, c cal-cando a parede por todos os lados, con-segue a ave dar ao ninho aquella fôrmaarredondada «e concava. -

A casa é portanto a própria pesseta, asua fôrma, o seu esforço mais imme<|iato;'-'::"-i mesmo — o seu soffrimento.

Não ha um só dos pedacinhos de herva,do musgo ou de palha, de que se compõe0 ninho, que para tomar e conservar acurva não tenha sido mil vezes calcado com0 peito da ave, com o seu próprio cora-Çao.

Assim a obra feita com tanto esforçoc sacrifício tem o cuiiho de uma força devontade, de uma paixão singularmentePerseverante c admirável.

Ella não é, como as construcções huma-"asi sustentada por um madeiramenío que;y lixa o plaiui, c ampara e regularisa otrabalho.

§em vigamento nem carcassa, nem apoioalgum, o plano é executado, e a obra faz-

c Peça a peça, sem que nenhuma dV.lasKrturbe a harmonia do conjuneto.'v femea não confia no seu companheiro'•i'i os trabalhos da construcção, mas em-

Pr-ga-o como fornecedor de materiaes,musgo', Jtcrvas, raízes 011 pequenos ramos,(l'«c elle procura solicitamente por toda aparte,

. 9u;Mk'°> Porém, o edifício está complvto,se trata do interior, da preparação da;-ams, onde hão de repousar os filhos, a""¦cfa torna-Se ainda mais difficil.t.ssa «-anui tem de receber um ovo in-

xos de nascença.

I IMSMemórias

DeUm

MedicoNtlYHINII

MARFIM¦ Segundo a bíblia, o rei Salomão fez

construir uni throno de marfim, incrus-ado'mitamente

permeável ao"'frio" O arrete- de ouro; mas não foi só esse monareha^niento de uma das suas partes, .-cria para que, na antigüidade, deu preferencia ás

«nro filhinho ura membro morto. obras trabalhadas com dentes_ de elephan-u seu pequenino ventre bem estreita- te, hippopotamos eoutros animaes.

'"ente unido ao ventre materno não Sentirá Dísde o rei Achab aos ricos senhores> no, mas o dorso, ainda despido, só dos tempos immemonaes o marfim des->a,,a o poderá aquecer empenhou sempre uni grande papel no lu-

l/Vmacj é, a tal respeito, de uma pre- xo e na ostentação. Cita-se o leito de Pe-

;» o, de um cuidado bem difficeis de nélope, a cadeira de UljSscs, as portas do

«tisfazer. palácio de Menelau, cujas merustaçoes era

"«rido traz-lhe criua, .mas é muito marfim pintado «ram verdadeiras maravi-

do resultado final do concurso com osdevidos premiados.

+ $GAIOLA D'"0 TICO-TICO"

João Lopes (Rio) — Não possuímos £mais almanach deste anno para vender. AA edição esgotou-se completamente. •;-Aguarde o Almanach para 1922, que será òposto á venda em Dezembro. jf

Suzaninha (Taubaté)—Jujuba não é pa- yrente do Çhiquinho; são amigos e... ir- «mãos nas travessuras. Y

Victor C. Cunha (B. Horizonte) — E' Acom o. Dr. Sabctudo, a quem entregámos *sua carta. À

V. X. V. Z. (S. Pauto) — Encerra-se *a 15 de Agosto. y

Josçphina Figueiredo (Rio) —Adquira, Ano fim do anno, o Álbum* cinematogra- X.phico do Para todos... Só nesta publica-Ação encontrará o que «1 •£

? $GEXTIL 0

A papoila, á cotovia 7)Apontando-lhc um jardim, *Pergi;utou-lhe o que parecia yO orvalho num jasinim. 'iE som inveja, a papoila,Respondeu-lhe lá do prado :Parece uma lantejoulaNum vestido de noivado.,

Albcrlina de LUCENA.*

LMA SITUAÇÃO DIFFICIL

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0 Pôde ser utilisada na parte in- lhasA solução exacta do problema publicado

no numero passado>:"°*<^0*<>-k>v<>k>*o:-0*0*0+0+0*0^

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+ o-0-:-o. o TICO-TICO -J-o. o. o. oo-:-o. o. o-:• o. o. o-:-o .o. o. o-:<>. o. o-:-o. o. o .o-:-<>. o .o-.

RE5ULCAD0 DOconcuRso n. iso.

Soíiicionisías : — Nereu Coutinho, OttoTonini, Sara Faertag, Odette M. Silva, Di-norah Braga Campo*. Sfaria Apparecidada Rocha Werneck, Nair Mandroni, Gui-llierme Lahmeyor Filho, Júlio Alves daRocha, Jacy de Miranda, Maria Auxilia-dora Coutinho. Margarida Caldeira Pinho,Gríicinda Soares, Antônio Riscado, Gusta-vinho Maia, Hermandinho Maia, AdairNelva Faller, Cecil Hayward, Francisco

T Soares, Anna Pessanha, Jayme Dantas,y Neva Pinto de Andrade, Antônio Botelhojf Cardoso, Elza Brandão! Fiavio Máximo deO Medeiros Pontes, Milton Fortunato, Lavl--I- n_ de Moura, Sylvio Toledo Pacheco, Re-

nato Lobo de Medeiros, Lúcia de Araújo,Naléo Pereira Gluilherme, Maria Juliaí_ur«l«r, Luiz Alberto' Munhóe, RofoertoNitzsche,, Dinah Paschoal, Isaias José Bri-to Soares, Caio P. Barreto, Ondina Ferei-ra da Silva, Giannino Kaiser, Georgeta 'da

» Silva Cruz, Álvaro Gama, Maria HelenaO Peçanha, Luiz Pereira de Aquino, Álvaro4* dos Santos, Luiz de Carvalho, Maria doô Carmo Dias Leal, Homero Dias Leal, Ma-4- rilia Dias Leal, Rubem Dias Leal, Zoô Qua-A dros de Sá, Álvaro José Teixeira, HaroldoX Lisboa da Cunha, Déa Carneiro de Olivei-A ra Santos, Celeste Gomes Morin, Maria

José Oliveira, ¦ Eurydice da Gloria, Walter"? Diogo de Almeida Campos, Evangellna Pi-quet, Annita M. Felpo, Mario Salles Mello,*'* Marina Leitão, Cláudio Germano Hasslo-

Q chcr, Rudã Antunes Carneiro, Paulo Ne-.?. ves Faria, Hugo Laconte, Marietta Rossi, Mario de Avellar Drummond, Sebastião de

Miranda, Ney Pereira Fromp, Zcnaide Ca-a' margo Toledo, Isaura Aecacia da Clruz,

Luiz Vires e Albuquerque, Ocireina"í Leal, Dalila R. de Carvalho, Germano. Strufaldi, Aloysio Penna, Luiz Parrei-

¦5* ra, José I. Coelho, Eugênio Macedonio,

ÍJoão Baptista Araújo, Ulysses Silva,

Jayr Nunes Macuco, Iracema Ferraz, Ire-A ne Fonseca, Amélia Corrêa Neves, Mu-X Cio de Lima. Hoatriz Amaral de Freitas,Á Alie- Chaves de Mello, Cleobulo Paiva

Oliveira Freitas. Oldemar Coelho e Sil-X va, Zilah Vaz, Agenor da Cruz Freitas,

Djatma Beréira da Silva, Ubaldo Por-, *** cellos. Jurema Tibiriçá, Humberto Cruz,

_ Vietor Carvalho SanfAnna, Mario deWj. Assis Duarte, Idyllio Leal Paula, Lin-}A dalva Pinheiro de Loureiro, Carmen l'e-'Y drosa Laneuville, Fiavio Villas Boas,

Geny Leal Paula. Eurico R. de Baroel-los,

" Heliio França, Reni S. Velho, An-

tonio Ashton, Myrthes Machado, Wal-dyr Coelho, Nilthon Pereira de Arruda,Orlando Teixeira Fernandes, SaudadeOlinda da Silva, Eduardo I. -ite Villela.

Sylvia Moura, José Augusto Braga No-gueira Monteiro da Gama, Antônio Fer-nandes, Zilda Teixeira Coelho, IsabelTonini. Jayme Zerrenner, José DantasRibeiro, ZHda Alves de Mello, Raul TJ.Vieira, Margarida Vieira, Francisco M.Vianna de Lima, Heitor de Oliveira,Margarida Maciel Ribeiro, Dilcy OliveiraAlmeida, Moacyr Miranda, José Pinto,

Braga dos Santos, Sophia Blondet, José XRamos, Maria I. Pereira Pinto, José Ge- Âraldo Costa, Francisco de Mattos Dias, YHelena Bury Conreur, Iara da Rocha TMonteiro, José Nogueira Leite, Philome- Vna d. Athayde, Dulce Ramos, Regina •!•Reale, Enedino Casado de Almeida, Nel- Ason Machado, Darcy Furtado de Souza, 4»Cléa Corte Real, Alberto Llberato, Luiza

Mauro Gomes Barbosa, Helena Sampaio Alves Leite Bastos, Manoel Gonçalves da Xtruni __m._-.j_, j _ a .-_,,;,,,_ _"*_ . i.._ '_T«.-I_- o,¦.,,_,. a «*¦_-_-_!_. a m „.¦ i_._ ¦__ t_ iVidal, Fiavio de Aquino, Carlos Valdo-zende, Thomaz Corbett, Agenor Barbosa,Aly ds Mello, Sebastião Torres, Jeannet-te Castro, Augusto Pereira Salgado, Fer-¦ nando Martin Corrêa e Castro, RobertoBrea, João Fernades de Brito, Beatrizde Moraes, Manoel de Souza Marinho,Marietta Xavier, Luiz Fellppe' Ramos"Mello, Marina Benevenuto de Lima, EryFurtado Bandeira, Edgard Borges, Ju-rema Palmeira, Zilda Coelho e Silva, Ce-lina Coelho e Silva, Inayã Coelho e Sil-va, Lucilia Barreto, João de Almeida,MaurlMo de Oliveira, Ascenção AugustoBorges, Newton Radagauio, Ruy Rollm,Francisao Mauro, Ruy Pacheco, Philome-na Gomes da Costa, José Sebastião Ra-malho, Luiz Gonzaga Salles, José Sea-bra, Nice de Barros, Amélia da SiltaChrlistino, Luiz Burlier Ferreira Fontes,João Barros dos Santos Mello, AyrtonMarques Pires, Sylvio de Carvalho Vas-concellos, Antônio Rodrigues Rego, Pau-lo Reis, Hamilton Ripper Braga, Hei-vidio- Ripper Braga, Emilia da Silva,Guia Yolanda Precht, Carmen Nunes,Tl-.reza Deoolimia de Andrade, WertherSantos Duque Estrada Bastos, AntoniaXavier Costa, Jahel Almeida Santos. At-tala Monteiro Chaves,. Alberto SaldanhaJúnior, Oswajldo Coelho de Castro, Ma-ria Luiza de Castro, Heitor Vogel, Sabl-no de Almeida, Nilza F. Lima, Marielli-no Campanera, Ywanohô Franklin d»Souza, Carlos Peixoto, Jocelyna Cândidados Santos, Aldinha Menezes Goulart,José Caldas, Wanda Artintes Araújo, lidade Faria, Regina Figueiredo, Arahy deCampos, Maria Stella de Rezende, Maria

'da Penha Cunha, Rubens Corrêa, RenatoMonte, Maria de Lourdes Campos, Nan-dinho Fernandes, José Serrano, Leonti-na Teixeira. Frite Azevedo Manso, Da-vina Costa Notto, João Odilon Ferreira,Washington Tarquinio Pereira, MoacyrPires Trancoso. Basilio Botelho, Durvalde Sá, José Carlos Ferreira de Medeiros,Maria José Pereira, Theophilo AzevedoLeão, Maria Pedro de Vasconcellos, Jo-sephina Pedro Vasconcellos, Nathan Pe-dro Vasconcellos, Vietor Mattos, Geraldo

ana Avira Ylon- *los, Vizl- _

$

Souza, Antônio Alves Teixeira, MariaLourdes, Albino R. Neves Filho, ElvGuimarães, Carmen P. Pya, Galeno Mteiro, Modestino Grena de VasconcellRozendo Benevides Soares, Sylvio Manl, Maria de Lourdes Braz, Mario NunesMarina Coelho Mariante, Eduardo Zol-ga, Renata de Cerqueira Leite, João Ba-ptista Figueiredo, Marianna Irineira,João Antunes Mattos, Henrique A. deA_evedo, Henrique Nurmberger, OscarPereira Braga, José Coelho de Souza Pe-reira, André de Amorim, Gerardo M. deOliveira Pires, Alcides Pereira Braga,Maria de Lourdes Moreira. Nazareth dlPanigay, Marina Larrigue de Faro, Or- -rlando dos Prazeres Chaves, João Martins QCunha. Luiz Sandy, Waldemar Hacke- .;.rott, Adelia Ferreira da Silva, Ismael de AAlbuquerque Câmara, José Guimarâej, .;.Leonel Valladão, Josephina Daltro Ra- Âmos, Herval Dantas da Silva Couto, De- Vcio de Queiroz Mattoso, Maria da Glo-ria Corrêa, Arnaldo Corrêa M.iEnrico Jacome, Luiz Adolpho BandeiraRodrigues, José Pereira Fernandes, An-dyan de Miranda, Heloisa Mendes Itaco-lomy, Ely Mendes ltacolomy, Myrtila deOliveira Santos. Déa Serqueira. Elsa Vil-labella, Paulo Primo, Gomes, Elza Boet--tcher. Germano Boettcher Sobrinho, Al-varo da Conceição, Anadyr Rocha, Wil-son Loyola e Silva, José Carlos AVild, .Ernani Carvalho de Almeida, Bebê Pe- Treira da Silva, Sylvia da Rocha Miranda, .Rosa Winche, Ilka Thomê Rodrigues, 4-Maiia de Lourdes Borges Vlllarlnho, _Paulina Corrêa Porto, Guilherme Mil- 4-\vard,\ José Gomes Villela, Júlio Clément, ÃConstantino Bernardo Pinto, Yolanda Se- Ycioso de Sá, Claudionor R. Carvalho, He- Xlena Paiva, Odette Passos, José Murlllo vJunqueira dos Santos, César Luz, Carlos "jj*Barretto de Oliveira, Diogo F. Garcez, .Mauro Vieira de Jesus Carvalho. Caroli- *na de Oliveira, Oelia VaE de Mello, Ha- Qmilton, O. P. de Magalhães, Cenira Leal, X,Danilo Ramires Azevedo. Bernardo J. ARodrigues, Nadir Moraes, Gertrudes Wei- Xchest, Julietta Ferreira Franco. DecioMoysés, Maria José Cascardo, Elza Zai

Coelho dos Santos, Paulo Rolim, Oswaldo dan, João Souto Soares, Hélio Brasil, Kl.Queiroz Antunes,' Nice Ayrosa da Silva, Osório. Maria do Carmo Veiga, G>Conceição Chauvet, Arlstarcho Munhoz SanfAnna. Cremilda Rosas. Mario.LopesMoreira, José Gonçalves da Rocha, Zilka Monção. Massillon Raciene. João Baptis-

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>0-!-0*<>-K>-:-<^<>*<>-K>r^^ <>*<>*<>*0*0*0*01<>+<>*0-í<>* o TICOl" ta Ramos Cavalcante, Idalina Peixoto,y Juracy de Araujo Silva, Aldo Schrarrmi,

Álvaro de Faria Salgado, Carolina doNascimento Leães, Stenio Carlos Souza,Oléa Br.ag-a, Antonia Edith Cordeiro,Carlos Armando Lyra Madeira, AntônioJosé de G. Pessoa, Cantidio Ribaa Mar-tins. Maria Thereza, Joaquim Sabino RI-beiro, Maria B. Bacellar, Adelina S. Fer-nandes. Naja Habib Manja, Hugo de Sâ.Campello Filho, Willy J. Kratz, Maria1 de Lourdes Barroso de Barros. AbelCampbell de Barros. Eurico Veiga de

•:i-->rro, Isnard F. O-omes. Celina Camp-beil de Barros, Anna Esther de OliveiraLopes, Carlos Décourt Júnior. César O.

. Filho. Carlos Hugo Prann. Antônio d.»Mu tios, Alberto Braulio dos Santos, Jay-—Se líamos du Fonseca L/essa, JeffersonLuiz Barroso, José Cerqueira. Augusto' Barroso Netto, José Montenegro, Isaac' Teixeira, Hélio Padron, Anna Teixeira,

. Rita Brandão da Silva, Yon? de Albu-querque, Maria Rocha Dias. Diva de Al-*!• buquerque, Horacio Kneese de Mello. Lu-

<Ó cllia Figueiredo. José Henrique de Oli-4- v.iia P-nna, Ehly Miranda Monteiro,

, 'l'usr«o Costa Macedo, Milciades SantosJansen de Faria, Maria Stella A. Coim-bra, Zilah Pinheiro Chagas, FernandoAbbott Torres. Ondina Maio, Álvaro deBarros Vieira, lisa Krausneck, Osmariode Moura Plaisant, Ivo Padilha, Zildados Reis Leal, Herminia A. de Lima, Ha-niilton Bastos Manfredine, João Alves

•{• Lyra Madeira, Lourdes H. Maciel, LuizLopes Moreira. Maria da Graça Vieira,Adaucto Teixeira, Renato Alves, Luiz deFrança Guimarães, Maria de Lourdes

Coda, Nestor Affonso Ferreira, JudithGomes de Pinho. Gladys Leão, ZuleikaNair de Castro, Conrado Fortuna, Ruy

•i Ribeirão, Lauro de Vasconcellos R. Vil-lares. Guiomar Chnngan, Judith Britto,AJbano Rocha, Nilo A. Castro e Silva,

Q Carmen Pular. Oswaldo Rego Macedo,4 Leticia Pagane, Túlio Butino, Hélio Frei-Ã re Braga, Vera Furtado Costa, Maria Ro-'3, drigues, Filoriana de Gouvêa Medeiros. J.A C. Xi.j-Linlia Santos, Sylvia Corrêa de Sá,X Maria da Conceição de Sá, Heber R. Af-X fonso .1- Cai-s-allio, Fernando Oliveira

Galvão, Mabel Monteiro de Carvalho.T Palmyra Volger, Dimav de Oliveira, Ma-Ç ria Victoria Carvalho de Alsevedo, Cleo-*¦ Patra Luzia Tuas, Sebastião Moreira dosft Santos, Gildo Horta Aguiri-é, Nilza Mar-4. chausen, Moacyr Machado «lí- Miranda,À Edmundo Ventura, Luoiiio Ribeiro Si-Si mões, ('ourado P. S. Campos, Lêo de La-A maio. Yvone Barros Conde, Luriano de

Berredo, Francisco Bonifácio &e Menezes.XAlidrée Pestre. Verutidio Gonçalves Si-

queira, Nilce Aguiar, Carmen Ag*¦ Nelly Aguiar, José Bonifácio da Foi.

Maria Dantas Ribeiro,; Maria MottaM.vano.lies. Caetano Assis, Descio de Bar-tos Azevedo, Aloysio Ferreira da Costa,Álvaro Pereira Jorge, Francisco S. Mar-cos, José Ramos Couto Fernandes, Ceies-t« Alzira Galvao, Oswaldo de Arruda8ti„y>, Antônio Brito Guimarães. Antonl-no Barretto, Octavio Brito Guimarães,Paulo Max Suarez, Firmino Teixeira,Charlottè JS'aufaI. Hyldegardo Montez,Helena Damazio. Sylvia Esteves de Arau-3o, Henrique Et Greve. Yolanda Glaude,Clementina de Oliveira Leão, Mario Se-eadas Vianna .lunior, Valdir Grauthon,Ruth Lemenhe, Apparecida Alves, Archl-medes Alvarenga, Heraclyto d,a CostaAmorim, Floriano Vespucio de Oliveira,^'air Napolitano, Benedicto Leal, Geraldog. Siqueira, Sylvia Teixeira. Lourdes«ei-neck, Arthur de Oliveira, Luiz Silva,José Gome» Tarlé, Henrique Crota, Os-Çar Buçhel» dos Santos, José BuchelaAos Santos, José Gastão Teixeira Muga-'haes, José dos Santos Corrêa, Julia dePftiva Thibau. Clovis Lins Marinho, ZitaPliiligret de Barros ft Vasconcellos. Jor-ítb Teixeira, Carlos Affonio Lamego Nu-"os, José Pestana da Silva, uuey PestanaSilva, Zely Mendes, Raul Balfort Júnior.Walkyrlo Capella, Moaoyr Velloso depHvetra, Deusdedlt Lopes dos Santo»,JJ-uillierniB Llnden, llka Pe-ixoto de Mel-í0 Braga, Gisella Alves Ooata, Ce3ar Au-Busto Diniz Chaves, Celso Aneai, Caroll-na de Lourde» de Almeida, Sylvio Perei-ra fia Silva. Álvaro Freire da CoBta. Ira-ey Riba3 Vianna, Jusil Carlberg de Pia-;l_o e Silva, Helena Moreira, Ruth da

de S.Rio.

TICO *o*-o*OiBento n. 8, em Campos, Estado do •!

prêmio .30\0 BAPTISTA ARAUJO $

annos de idade e morador â ruadeBittencourt n.de S. Paulo.

323, em Santos,

v

Estado y ¦

ORE5ULCAD0 DO C0nCUR50 1018

RESPOSTAS CERTAS _

1« — Touro-Ouro2* —- Collar3* — America-Amorieo4* — Jujuiba5' — Pinheiro-Dinheiro. 0

Pedidos a

F. Matarazzo & C.RUA DIREITA, 15

S. Paulo„_____^__JiSilva Lucy Barbosa Lima, Oswaldo Fer-reira Porto, Álvaro Ferreira. DamascoPaiva Zaly Câmara, Simao Paulo Fer-nandes Filho, Archimedes Pereira daCruz Luiz Lobo, Ermelinda da Silva,José' Ximenes, Nereida Seixas, Horten-cia deSouza, Laura Alves, Francisco An-

Solucionistas : — Cyrene Cunha de An-drade, Dinah Paschoal, Yolanda Secioso deSá, Jandyra Felix, Heloísa P., Sylvio For-tunato, Nelson Fortunato, Gilda Nogueira,Walter Fonseca, Maria Barbara Pinho,Gustavinho Maia, Hermandiuhçj Mala, Os-waldo Carvalhal, Idalinai Torres Capilla,Luiz da Resurreição, Tacio de Barros Do-ria, Maria de Lourdes Abreu Bettlnl, Mil-ton Fortunato, Jorge M. Porto, Moacyr M.Porto, Hélio Freira Braga, Elvira Guima-rães, Fernando Padroni, Humberto Cruz,Antônio Cardctso da Silva, Zezilda dos Reis XLeal, Marise Ferreira d o Souza, Nilda yAraujo Silvestre de Faria, Augusto Bar- Troso Netto, Jefferson Luiz Barroso* Bere- <)nica Siqueira, Helena Arnoldi, Elza Zal- 4-dan, Jusil Carlberg' de Plácido e Silva, QCecília Vampré, Maria da Lourdes Braz, í,Edwaldo Moreira . de Vasconcellos, Maria AJosé Cascardo, Maria de Lourdes Bueno, j.Antonietta da Rocha Azevedo, Custodio XMarques BaptSsta de Leão, Zenaide Camar- Ygo Toledo. ÊSmurido Franco de Lima, Os- Tcarlink de Vasconcellos, Maria de Lour- Vdes Duprat, Aristides Viega, Antonietta "FMoreira, Yvonne Barroso Conde, João da QSilva Pimenta, Hamilton Ripper Braga,

Alcindo Lourenço, Raul Eduar-do de Caracas Linhares. Raymundo Cha-ves de Oliveira, Maria Emilia Ponce deAzevedo Alberto Zulchner Carneiro, Al-daira Ribeiro Campos. . Paulo FerreiraKuchembuck. Edith Pereira da Silva,Marcos Venicius de Carvalho, N. Freitas,

FOI O SEGUINTE O «RESULTADOFINAL DO CONCURSO :

prêmio :MOACYR MIRANDA

bosa, Eduardo Zolga, Maria da Lourdes ,Vasconcellos, JOsé Acylino de Lima Filho, TOrlando N-azàreti, Nabor Lima, íris Cas- ytro, Lúcia Ribeiro Trovão. Neva Pinto de *£Andrade, Egydio Castre» o Silva, HaroldoLisboa da Cunha. Maria da Lourdes Coda,Carlinda Pires, Mario de Moraes Bandei-ra, Hildebrando Dantas de Freitas, Rozen- 4.do Benevides Soares, Levl Fausto de Sou- Aza. Maria do Carmo Dias Leal, Homero YDias Leal, Marilia Dias Leal, Rubem Dias aLeal, Mercedes L. Seng, João Arruda Fi- ylho, Elza Abrantes, Victorinci Pereira Li- ~~ma, Naléo Pereira Guilherme, Noemia Vi- V

rua Eira Barreto, Carlinda Monteiro, Emilia ¦*d» 9 annos de idade e residente â

FIGURINHAS DE PRESENTEpara enfeitar livros, enviamos gratuitamente a todos os meninos e me-ninas intelli-entes, que mostrarem este an.nur.cioa mamãe e nos escre-

verem dizendo o que ella disse :

COOUELUCHE-TOSSES-CATARRHOS Di INFAUGIACuram-se unkamente com o celebre

Xarope das Creançasdo velho pharmaceutico L. M. Pinto de Queiroz.

Endereço para pedir as figurinhas : — Sec. Prop. da Soe de Pro»duetos Chimicos L. Queiroz — R., S. Bento 21, sob. — S. Paulo.

v

5

ô.-.-.-.-_ '.%«_".-.«k«'.«'.«»"-^."«"_^-.v-.^dn."_vv"-"-"«"-^-"«."-"-, .».

__tíâ_«e os pannos, sardas, cravos, espinhas, etc, Usado para irritações na pel- J Jí CUTISOL-REIS ^e Zc Depositara: ARAUJO FREITAS & C, rua dos Ourives n. 88 Jj A

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' 040404 O TICO-TICO 4<>404<>40<>f<>r<>-r<>-;-<>r»^ '.-O-i-OrO

•¦ "fíiífrmo, Nair de Azevedo, José Augusto0 ti:i5«tro, Mario Nobrega, Ramiro Oliveira

¦16 Andréa, Antonietta Villas, Lu-A cuia Barreto, Armando Barreto. ÁlvinoX Eranklin de Souza, Ruth de Oliveira,. Fe-A hzarcia Josephina da Silva, Josephina Dal-y tro líamos, Bébé Pereira da Silva, AlziraX Gonçalves de Souza, Maria Josephina de

Brito. Clara Cunha, Antônio Barbosa, Isa-bel Ribeiro, Carlos Alves do Banho, Ce-lia Lessa, Mario Fonseca, Deusdedit Lopes

> dos Santos, Bernardino de Mello, Francis-co Vieira . da Süva Netto, Dalmyro J. deAlmeida, Maria redro de Vasconcellos, Jo-uephina Pedro de Vasconcellos, Xathan

X Pedro de Vasconcellos, Josephina Pedro deÀ Vasconcellos. Nathan Pedro de Vasconcel-

los, Maria da GlCria Marques, Arthur Adol-X pho Wangler, Carijis Peixoto, Guia de Már-y tino, Manoel Francisco Marques, Maria4 Luiza Machado, Celso. Mendes Braga, Ma-0 rina Almeida, Ângelo Glioehe, Mario Fer-4 reira de Medeiros, Zilda Silva, Lu.lz Pe-0 reira Caldas, Idyllio Leal Paula, Tarcísio4 Damy de S. Santos. José Moreira, MariaÁ Francisca Süva, Luiz Gonzaga de Araujo,X Geny Leal Tânia. Ery Furtado Bandeira, Conceiçio Chajivet, George Coimbra da

Süva, Wlamir Freitas, Carmen Dantas,X Mario Carneiro Barata, Vera Hutowitsch,

Antônio Ferreira de Freitas, Marcellino* Queiroz de Freitas, Maria do Carnn> Arau-

jo de Menezes, Wait>-r Diogo de Almeida4 Campos, Antônio Botelho Cardoso. Josét) Ferreira Lopes, Gltnira Leite Dias, Nelzay

F. Lima, Heitor Vogel, Dinah GoulartGuahyba, Democrito Dias, MyrtIIa da Oli-veira Santos, Rosa do Céo de Oliveira,Francisco de Assis Ribeiro de Andrada,Ayenor Barbosa, Luoilia Figueiredo, Ma-ria de Lourdes Peceguelro da Cruz, Je-suino Samarao Ribeiro, Otto Pereira, Ni-canor Maravalha, Leonor Barbantl, Fi-nalcira Pinheiro dos Santos, Emilia JorgeNejm, Américo Ribeiro doa Santos; To-nica Seng, Maurício Castro, Jenny Gobara,Gustavo Q. P. Stevenson, Leonor Carneiro,José Montenegro, Almir de O. Garcia, Ali-ce R. da Veiga, Antônio Baptista da Si!-va, Ormy Souto, Roberto Pinho. Alzira deSouza Maia, Antônio Alencastro. MarinaBenevenuto de Lima, Maria José da Quei-roz, Olga de Castro, Edgard Amoedo, Ju-dlth Alkaim, Waldemar Simões Corrêa,Haydée Perseganl, Carlos Trovão Cruz.Fenelon da Silva Monteiro, Adilina Si-queira Fernandes, Leonardo Limoeiro, Ma-rio Affonso da Cunha, Zaly Câmara, Gi-annino Kaisers, Elza Corrêa, Lêo de Aze-vedo Dalt.ro Santos, flelena BUry Cohreur,Caio Paranaguá Moniz, Gerarão Majella deOliveira Tires, Arthur Moreira Leite. Vir-ginia do Carmo Santos, Maria Auxiliado-ra Coutinho, Serallm José do Patroein:o,Maria da Gloria S. Freitas Corrêa, DivaXavier Pinto, Hyolanda Ashton. Foacyrd« Andrade Lima, Durval de Sâ, MarioMoreira Lopes, Pedro Martuchell. OlgaCarneiro, Zilda Braga Teixeira Campos.Eduardo Decio Marques Dias, Helena Bra-

CONCURSO Sf. 1.C25

ga de Abreu, Roberto Lopes- Rodrigues, 'Jofcé d 9 Azevedo Silva, João Gomes da 'Silva, Renato Conceição Nelson Ballariny, <Carmen Pedrosa Laneuviile, Julieta Aba- ilo, Gildo Horta Aguirre, João Luiz Hor- .ta Aguirre, Gabriel de Santiago. Alclna ,Pereira Lima, Celso Anesl, Isabel de ,Lourdes Thienne, Augusto Barreto Gui-mar&es, Maria José M. de Abreu e Li-ma, Carlos R. Chatalgnier,

" Ottacy, Pe-reira Paz, Alice C. P. de MagalhâUs, JoãoCorrêa, Walter Diogo de Almeida Cam-poa, Yedda Souza e Silva de Oliveira,Milton Ritter Nunes, João Barros dosSantos Mello, Francisco de AlencastroPalleta, Laudolina Machado, Leny Ga-Ihardo, Newton Victor do Espirito San-to, Sylvia Vidal Leite Ribeiro. Júlio Clé-ment. Gracinda Soares, Maria do Car-mo da Silva e Siveira, Adelia Ferreirada Silva, Helvécia Kessebring, Hflio Re-petto Cortez, Américo Augusto da Sil vi.Francisco Soares, Luie de Carvalho, lio-salina de Carvalho, Maria Helena Pe-çanha, Clovis Pinto do Amaral, lleleirnPaiva, Ely Osório, Leticia Brandão da.Silva. Maria A. São Thiago. Célia Leães,Dalila Marques Gomes, Kidvaldo Medei-ros, Eugênio Tonini, Carlos X. da Costa,

FOI PREMIADO O SOLUCIONISTA :JESUINO SAMARAO RIBEIRO

de 11 annos de idade e residente á ruaAristides Lobo n. 43, nesta capital.

5-f

T

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DE TODOS. OS ESTAI>Oâ

í

>^ Mais um Interessante concurso de*. composição offerr.comos hoje aos nossos leitores. J3is acima nove quadrados < for-

mados com 36 phosphoros.Têm. vocês, rara encontrar a solu-

. ção do concurso, de formar o nome do4 um conhecidissimo personagem d'"0 Ti-

co-Tico", tirando apenas 10 phosphoros.-I* TI ê nisso -que se resume o concurso.A As soluções devem ser enviadas aX esta redacção, colladas ou escriptas emA papel onde "não poderá vir outro'qual-j. qe%--r concurso, a/ onrpanhad&a das de-A elaratções de idade e residência, assi-j£ pnatura do próprio punho do concor-J^ rente e ainda do vale que vae publica-

do a sefiuir, sob o n. 1.625.Para o presente concurso, que será

encerrado no dia 1S de Setembro vin-douro, of fer ceemos como premiei de Io o2° logares primorosos livres de hlsto-

infantis.

j; u-t 1- 4—_(-4——(--} 1*

•> ¦ -«> ———— - »>¦ ——— -ta- r O _—_ -

não podem vir quaesquer outras solu-Cães de outros concursos e devem seracompanhadas da declaração de idadee residência, assignatura do próprio pu-nho do concorrente e ainda do vale quevae publicado a seguir e tem o n. 1.626.

Para este concurso, que será encer-rado no dia 2 de Agosto próximo, da-mos como prêmio, por sorte, uma lin-da surpresa.

j PAR/1

*a£/7í?>?o 1626

í,S PARA-o ÇQ/Mc;m?50'

Uo tinha aeabadoo fraseo

E', pois, com justo merecimento quedeclarar esta importante cura

que obtive e também meus irmãos.Pôde V. fazer desta carta o que me-

lhor lhe convier, e sou, com estima edistineta consideração, Cd". Att°. e Obd".

Silvino Alve» de OliveiraEs!e poderoso PEITORAL acha-se á

venda em todas as pharmacias e dro-fci.rias de Minas, Rio, S. Paulo, Bahia,Recife e outros Estados.

DEPOSITO GERALDrogaria — EDUARDO C. SEQUEIRA —

Pelotaa.

Um precursor do Marooni

1625

Se os documentos que se estão colhen-do são verídicos, é a telegrapkia aem fiei

Villa de Soledade, Estado da Parahy- uma descoberta italiana de 1852. Nesse._, . _, . ,„,. anno um sacerdote — um frade — dlri-ba do Norte, 15 de Março de 1914. giu-se a Roma e, apresentando-se ao

Sr. Eduardo C. Sequeira — Pelotas — Papa, offereceu-lhe a. invenção do ter¦ ' ., legrapho sem fio. Nesse anno o telegra-RA OS LEITORES DESTA CAPITAL Minhas respeitosas saudações. pho dava oa „eus primeiroB passos, es-

E' com grande contentamento que vé- pecialmente no Estado Pontifício e a. descoberta do frade Bortone foi recebidanho, perante o senhor, declarar .uma Im- com multa incredulidade... Pio IX a

portante cura, que obtive com o vosso comprehendeu melhor, e nomeou

CONCURSO Ws 1.626

E DOS ESTADOS PRPXIMOSPcrguntnx i1* — Qual o tempero formado por

um tempo de verbo e pela variação pço-

õ n

4 nominal '.'Ã (3 syllabas)

Clementina OliveiraA ,2" — Elle nos pisamos

Ella esta nos sapatosX (2 syllabas)

Gilda Souza8" — Qual a mulher que guia o ocea

no ?, (3 syllabas)

A. Nogueira•;- <*¦ —• Qual o órgão do corpo liumaA no que tem A Inicial é prece ?X (3 syllabas)6V

ctor Macedo Soares5* — Qual o perfume quo lido á

avessas é fructa ?y (3 syllabas) -

, t.í.1^, .commlssão de professores de Universida-MILAGROSO Peitoral de Angico Pelo- ides que. convi(laram Bortone a lhes re.tense. Estava eu soffrendo de uma for- velar o seu segredo. O frade recusou-se

ou pelo menos exigiu um milhão emte tosse, a qual me impedia de dormir,pois passava a noito_ tossindo. D'ahi apenico tempo vi. nos Jornaes annunciosque davam como extineta toda tossecom o uso de seu preparado. Fui de-pressa comprei aqui., numa mercearia,um frasco do Peitoral de Angico Peiortense, fabricado por Eduardo C. Sequei-ra. Passaram-se cinco dias e eu estavarestabelecido d'aquella tosse maldita.

compensação. Accusado de feltiçaria, pa-ra defender-se dirigiu uma pergunta &commisâo :

— Revelarei o meu segredo a quemme souber dizer c explicar porque to-das as agulhas magnéticas se voltampara o polo.

Parece que ninguém soube responder,que Bortone, indignado, disse:—¦ Como posso então revelar o meu

segredo a quem nem mesmo me sabedar a explicação de uma cousa tão sim-

Este incidente fez com que se desse

T Eis forr.ido o concurso de perguntasV todas fáceis. Ae soluções devem ser en-* viadas a esta redacção em papel onde rapidamente

«i_j„ ¦,».. «i_i.„ _„„u„,i~ „ í-o.,.., . ir, parecer contrario ao frade.Ainda não tinha acabado o frasco .e jâ " Mais Ur(Je_ uma das pessoaB que fazia

estava bom. O mesmo deu-se com dois parte da convmissão, fez algumas tenta-, curaram tamhim tivRS- A experiência deu bons resultados,' mas considerou-se a invenção sem utlll-

dade publica alguma I

<>*<>>0-X>40-K>4<>i-<>*KX-<r>r'-^^

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La vae o eao atraz cio gato. OTICO-TICO

L^_. .¦¦¦-'.¦ '.~"::'' . -¦';- .;.. ... ';¦'¦,¦ -^-i.,:.., ¦ » --¦• ¦-.': ¦¦¦':¦ "¦;¦:"'.. '" ¦¦ :-? - :/,„ .<¦" í"-'-'" v',,1- ^' ¦- „ \,a»

Sultão, para pegar os pardaes que lhe viriham roubara comida, empurrava a tina para longe de sua casinha e...

... fingindo não vier, saltava sobre os pobres pardaese era raro não pegar um, matando-o.

¦^^^T^»—— ¦ __J____-_-_____M-,-M-E^-«-*-f«-*-t-T«»M«-»EW»-T*W*^^

.. .Um gato, via sempre nesse acto do Sultão uma in-. 'Sntdade, e, um dia, approximou-se da tina com a firme"ttençào de ensinar ao cão...

...a 4:r humano (?). Um cão, porém, vendo o gato aoseu alcance, saltou-lhe em cima e o bichano, com a suaconhecida ligeireza...

. -..pulou para o lado e pôz-se a correr em voka da"""•bola, perseguido p;lo Sultão.

O resultado foi Sultão enrolar-se e não alcançar o gatoe este, tranquillamente, devorar-lhe a comida. -

Page 23: JfeStrV^&tfiK** v^^)fUBL,CASEAS(íuflRTAS'FE,RASmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1921_00823.pdf · O TICO-TICO MEDO IwTCJTXJO Pipiri e Poporéea fizeram um dia nm «picnic». Atravessaram

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- Na sexta-feira passa__Carrapicho lia tranquillamente, o Seu jornal,-parado no meio da rua.

Veiu numa carreira diabólica um automóvel desastrado e esbarrouviolentamente nos coitados de Carrapicho.

O velho, porém, com muita presença de espirito ou instincto de conservação,agarrou-se á caixa do motor e deixou-se levar na corrida maluca.

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Ao chegar á sua- casa, "Carrapicho põz-se a gritar': — Para, pára! Eu moro aqui. O chauffeur, saltou então ...chegou a policia. O chauffeur dizia que Carrapicho andara tle automóvel, e <*> negava- ae exigiu t— Você tem de pagar oito mil réis pela corrida. Carropicho protestou. Juntou gente e... pagar. Carrapicho fazia a sua defesa, mas a ipolicia prendeu-o e levou-o ao districto.