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AS PLANTAS MEDICINAIS QUE EMAGRECEM João Beles

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AS PLANTAS MEDICINAISQUE EMAGRECEM

João Beles

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ÍNDICE

PRÓLOGO 9

COMO LER ESTE LIVRO 11

INTRODUÇÃO 13

1. A CIÊNCIA DAS PLANTAS MEDICINAIS 23

2. AS 50 PLANTAS MEDICINAIS QUE MAIS EMAGRECEM 31

3. O SEU TRATAMENTO PERSONALIZADO PARA A REDUÇÃO DO PESO 131

4. REFEIÇÕES SAUDÁVEIS QUE AJUDAM A EMAGRECER 157

5. OUTROS FATORES COM IMPORTÂNCIA NO EMAGRECIMENTO 171

6. NOVOS CAMINHOS NA COMPREENSÃO E TRATAMENTO DA OBESIDADE 179

7. CONCLUSÃO 191

8. BIBLIOGRAFIA 193

9. AGRADECIMENTOS 195

10. ÍNDICE REMISSIVO 199

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1.

A CIÊNCIA DAS PLANTAS MEDICINAIS

Ao longo de milhares de anos, as plantas medicinais foram a única terapêutica oral que o ser humano teve para se tratar das várias pato-logias que aparecem ao longo da vida. Isto, em conjunto com as mas-sagens, a aplicação de argilas e os banhos quentes ou frios.

Com o desenvolvimento da química e da farmacologia, a ciência caminhou para uma medicina baseada no princípio ativo, muitas vezes isolado, de uma determinada planta medicinal. No entanto, a OMS (Organização Mundial de Saúde) calcula que a Medicina Natu-ral, baseada em plantas medicinais e outros tratamentos, perfaz dois terços de toda a medicina praticada no mundo.

De facto, os países mais populosos do mundo, como a China ou a Índia, sempre mantiveram a sua medicina tradicional em prática, mesmo quando a medicina moderna foi introduzida. Atualmente, estes países possuem uma medicina que junta a tradição à medicina convencional, existindo muitos hospitais onde se praticam ambas em complementaridade. O exemplo foi sendo disseminado para o Oci-dente, pelo que em muitos países da Europa e América existem exem-plos semelhantes.

Para além disso, por razões económicas, mesmo com o desen-volvimento da moderna medicina farmacológica, muitos dos seus medicamentos nunca foram acessíveis a muitos países ou popula-ções com menos recursos. Consequentemente, a medicina tradi-cional que sempre acompanhou esses povos ao longo de milénios, nunca deixou de ser a praticada, mantendo -se ainda hoje um legado oral muito importante para todos os investigadores etnobotânicos que procuram novas plantas medicinais para introduzir nos países mais desenvolvidos.

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Assim, apesar do aparecimento de um sem-número de fármacos nas últimas décadas, assiste -se a um aumento crescente nos países mais desenvolvidos do recurso a tratamentos como a Naturopatia e outras Medicinas Naturais como a Medicina Tradicional Chinesa ou a Osteopatia.

Um dos dados mais relevantes que conduziu a este aumento foi o incremento cada vez maior da investigação realizada com plantas medicinais nas principais universidades de todo o mundo. Na maior parte das vezes, os estudos científicos confirmam a eficácia das plan-tas medicinais, muitas delas já descobertas há milhares de anos, seja pelos aborígenes australianos (no caso do efeito antibiótico do óleo de árvore -do -chá), seja pelos médicos ayurvedas na Índia, como é o caso do efeito tónico cardíaco da arjuna.

Podemos então dizer que os primeiros povos com tradição na uti-lização das plantas medicinais foram na realidade os primeiros cien-tistas a pisar o nosso planeta. De facto, a forma como se descobriu e com um grau de precisão tão grande, sem as ferramentas de que hoje dispomos, qual o efeito terapêutico de cada planta medicinal só pode ter sido o resultado de uma capacidade de observação, de for-mulação, de hipótese e de experimentação que em nada fica a dever ao nosso bem conhecido “método científico”.

Imaginemos um dos vários botânicos que, nos dias que correm, viajam para a selva da Amazónia, para fazer prospeção de plantas medicinais e descobrir o seu efeito terapêutico. Perdido na imen-sidão de espécies que fazem parte do cenário de uma selva, sabe-mos que o principal recurso para determinarem qual a ação de cada planta medicinal consiste na Etnobotânica. Nesta ciência, os habitan-tes locais são uma peça-chave na obtenção de resultados positivos. Eles conhecem como ninguém cada planta, através de uma herança oral deixada pelos seus familiares.

O mesmo se passa no nosso país, onde muitos de nós têm, ou tiveram, a sorte de ter na família aquela avó ou bisavô que "sabia muito de plantinhas" e que era lesto em aconselhar o chá de tomilho para as constipações ou o de folhas de oliveira para baixar a pressão arterial.

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Temos também, à semelhança de outros países e povos espalha-dos pelo mundo, uma herança medicinal muito forte. Esta, embora tenha durante um largo período do século passado sido menosprezada pela ciência convencional, conhece desde há uns anos a esta parte um reconhecimento também cada vez maior. Assim, às "mezinhas" passaram a chamar -se "suplementos alimentares" ou "medicamen-tos tradicionais à base de plantas", termos que só por si já indiciam um reconhecimento que nunca deveria ter desaparecido.

E é neste contexto que felizmente vivemos os nossos dias. Uma época de ouro para todos aqueles que se tratam com plantas medicinais e que nos oferece, com base em milhares de estudos científicos publi-cados todos os anos, cada vez mais informação sobre o real alcance terapêutico de cada planta medicinal.

É com a sorte de viver no século XXI que me proponho a apresen-tar nos capítulos seguintes o resultado não só de milhares de anos de utilização de plantas medicinais para eliminar gordura ou reduzir a ingestão de hidratos de carbono, mas também de dezenas de anos de investigação que confirmou os efeitos terapêuticos de cada planta medicinal de que falaremos ao longo deste livro

EXCESSO DE PESO E A AJUDA DAS PLANTAS MEDICINAIS

O excesso de peso é uma epidemia global. As causas são várias e serão descritas em pormenor no capítulo 3. As consequências vão muito para além de um aspeto físico mais ou menos atraente.

O excesso de peso vem muitas vezes associado a diabetes, hiperten-são, aumento da formação de placas de ateroma, insónias ou ansie-dade. Estas combinações de várias patologias designam -se hoje por síndrome metabólica ou síndrome X e constituem um caldo bioquí-mico patológico que conduz a um aumento brutal da mortalidade e morbilidade em todo o mundo.

Felizmente, as plantas medicinais são parte da solução deste pro-blema em conjunto com uma alimentação mais saudável, técnicas de relaxamento e uma vida menos sedentária.

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Com os conselhos e a informação que passo ao longo deste livro, sei que as plantas medicinais vão ajudar a reduzir o seu peso e a sua bar-riga. Mas também sei que atrás desta melhoria visível, vêm outras não menos importantes: um coração mais saudável, umas artérias limpi-nhas, um intestino mais funcional ou fígado que consegue desinto-xicar melhor o seu sangue.

E esta é só a ponta do icebergue das melhorias que vai ver na sua vida. As análises ao sangue vão começar a melhorar, vai começar a dor-

mir como um anjinho e o seu humor vai estar lá em cima.O objetivo deste livro não é só emagrecer, é salvar vidas!

AS TRÊS PERGUNTAS-CHAVE

Já era estudante de Naturopatia, e ainda me dividia entre o ceticismo e a aprendizagem de conceitos novos que me diziam que as plantas medicinais curavam.

E de facto, nessa altura, a pergunta que mais me importunava era precisamente “O que está por detrás de tudo isto?” Que se poderia tra-duzir em várias subperguntas como “O que faz as plantas medicinais curarem?”, “Porque é que existem pessoas que não acreditam que as plantas medicinais curam?”, ou “Existem dados científicos que pro-vem que as plantas medicinais curam?”

É precisamente a resposta a estas e outras perguntas que tem orientado todo o meu percurso dentro da Naturopatia, desde que li o primeiro livro sobre plantas medicinais ou tomei a minha planta medicinal. E apesar de cada página deste livro ser uma resposta a estas e outras perguntas, respondo, sucintamente, já de seguida a estas questões.

Como já escrevi na introdução, houve três perguntas que fazia quando era cético, sempre que me falavam de tratar doenças com plan-tas medicinais. Enquanto não fossem respondidas, para mim plan-tas eram para comer na sopa e na salada ou para plantar no jardim.

Na minha cabeça de cético, as respostas a estas três perguntas eram simples:

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“O que faz as plantas medicinais curarem?” – “Nada, elas simples-mente não curam, o que cura são os medicamentos e as operações.”

“Porque é que existem pessoas que não acreditam que as plantas medicinais curam?” – “Porque as plantas não curam mesmo, logo não podem ser chamadas de medicinais.”

“Existem dados científicos que provem que as plantas medicinais curam?” – “Claro que não. Não existem estudos científicos feitos com pseudociência.”

Era para mim, na altura, tão fácil dar respostas. Tinha tantas certezas.Cheguei a ir a um naturopata quando tinha 15 anos, levado pela

minha mãe para me tratar da sinusite, e lembro -me bem dos remé-dios que me prescrevera, bem guardados no armário do meu quarto sem nunca terem sido abertos. Nessa altura passava -se comigo o que sei que se passa com muitas pessoas hoje em dia. Simplesmente não acreditava. Era isso.

E a minha mudança de ponto de vista começou precisamente quando comecei a procurar e a arranjar respostas diferentes para estas três perguntas.

Se as respostas que se seguem me fizeram passar para o lado das plantas medicinais, espero que possam fazer o mesmo por si, se for necessário.

O que faz as plantas medicinais curarem?

As plantas medicinais contêm constituintes (moléculas vegetais) com ações diferenciadas no nosso corpo. Uns podem ajudar -nos a ficar cal-mos cada vez que vemos um chocolate, outros podem fazer com que perder peso não seja uma tarefa somente possível para quem vive no ginásio.

A ingestão diária das plantas medicinais para emagrecer que des-crevo neste livro vai fazer com que estes constituintes regulem o nosso metabolismo como um mecânico arranja o nosso automóvel.

Simples, não é? Só precisamos de saber onde está a avaria (causa do aumento de peso) e quais as ferramentas (plantas) ou peças (constituintes

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das plantas) de que o seu carro (organismo) necessita para andar como um Ferrari (perder peso).

Porque é que existem pessoas que não acreditam que as plantas medicinais curam?

Pode parecer uma inconfidência o que vou dizer, mas até aos meus 19, 20 anos também não acreditava que as plantas medicinais curas-sem o que quer que fosse.

Uma das causas para esta crença é simplesmente a nossa educação. Desde pequenos somos formatados para acreditar apenas no que os nossos pais nos dizem como a verdade absoluta. Depois, entramos para a escola e parece que a única coisa que é verdadeira é a tabuada e os reis de Portugal.

Se logo na escola primária começássemos a aprender que podía-mos tratar uma gripe com uma infusão de folhas de eucalipto ou uma comichão com uma pomada de calêndula, esse conhecimento passa-ria a ser tão normal como o nome dos melhores jogadores de futebol.

Existem dados científicos que provem que as plantas medicinais curam?

A resposta a esta pergunta está relacionada com a anterior. Existem milhares de estudos científicos publicados até ao dia em que está a ler este livro que confirmam a eficácia das plantas medicinais.

Assim, podemos ensinar aos nossos filhos e netos com toda a confiança a tratarem uma gripe com uma limonada ou uma infu-são de flores de sabugueiro, ou a ansiedade com passiflora ou flor de laranjeira. Como adultos que educam novas gerações, temos o dever de lhes passar este conhecimento para que tenham menos problemas de saúde ao longo da vida.

No caso do emagrecimento, é muito importante ensinar -lhes a impor-tância de comer comida mais saudável e reduzir o pãozinho com man-teiga, por exemplo.

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A obesidade, muitas vezes ligada a ou percursora de diabetes ou doenças cardiovasculares, não é só uma questão de saúde para os adul-tos que querem ficar com uma cintura mais fina. Pode começar a ser prevenida desde cedo nos nossos filhos e netos.

E sim, existem muitos estudos científicos que provam que as plan-tas medicinais ajudam a perder peso, reduzir a glicémia e as doenças cardiovasculares. Por isso, estão descritos ao longo deste livro, junta-mente com cada planta medicinal, aqueles que achei mais relevantes para acabar com qualquer réstia de ceticismo.

31

2.

AS 50 PLANTAS MEDICINAIS QUE MAIS EMAGRECECEM

Neste capítulo vamos falar em pormenor de cada uma das 50 plantas medicinais que considero mais importantes para ajudar a perder peso. Embora muitas delas não sejam tão conhecidas como o chá verde ou o guaraná, grandes plantas “queimadoras de gordura”, podem ajudar a tratar patologias ou alterações às quais frequentemente não é dada a devida importância (como o stress ou as alterações endócrinas e hor-monais), mas que têm um papel muitas vezes central no desenvolvi-mento da obesidade.

Daqui advém a importância do capítulo seguinte, onde as plantas medicinais serão organizadas conforme o seu papel nos tratamentos de redução e manutenção de peso.

Com base nesta sistematização, será mais fácil para si rever -se em sinais e sintomas que poderia pensar não serem importantes – mas que podem ser precisamente aqueles que o fazem ter alguma dificuldade em perder peso ou em mantê -lo, como é o caso do stress crónico ou das insónias.

As descrições de cada planta medicinal começam pelo nome comum, seguido do nome em latim, para mais rigorosa identificação. Em seguida coloco uma pequena frase que define a planta medicinal em questão, passando então à apresentação de alguns constituintes fitoquímicos, sem querer estar a ser demasiado maçador para todos os que não estão familiarizados com a química vegetal.

Para facilitar, selecionei apenas aquelas moléculas que estão identificadas, pela investigação científica, como as mais relevantes para a sua ação terapêutica. No entanto, isto não significa que a planta medicinal não necessite de todos os outros constituintes que fazem parte da composição original da planta medicinal, ou que a Naturopatia

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defenda a sua utilização de uma forma isolada da planta. O destaque que é muitas vezes dado a um determinado constituinte, como a sine-frina na laranja amarga ou os galhatos do chá verde, é só uma forma de explicar parte da sua ação terapêutica total.

Na realidade, a forma global de ação das plantas medicinais é um campo da ciência que está em pleno desenvolvimento desde há vários anos a esta parte e que é tão mais complexo quanto uma planta pode ter centenas de compostos que participam na sua ação terapêutica.

Em seguida, apresento as indicações da planta medicinal que são específicas para o emagrecimento e a principal razão pela qual foram selecionadas para este livro.

Mas não poderia deixar de fora outras indicações terapêuticas da planta medicinal, de forma a poder ajudar os leitores com outros pro-blemas de saúde com os quais se possam também identificar.

Mais à frente, seguem -se as várias formas de administração e dosa-gens, que variam não só de planta para planta, mas consoante as neces-sidades específicas de cada pessoa.

Em jeito de desafio, refiro posteriormente alguns remédios casei-ros, que não só nos podem reavivar mezinhas feitas pelas nossas avós quando éramos mais pequenos, como também podem ser uma suges-tão de introdução e utilização na alimentação de algumas plantas que não estamos habituados a consumir usualmente, como a alcachofra ou as algas.

Por último, uma das partes mais importantes das monografias (e deste livro) é a publicação de um pequeno resumo de alguns estu-dos científicos que considerei mais relevantes, não só para o princi-pal objetivo deste livro, que visa a redução de peso, mas para a saúde e bem -estar geral.

Algumas das plantas medicinais não têm estudos clínicos realiza-dos na obesidade. Estas serão utilizadas nos tratamentos como coad-juvantes de outras plantas medicinais com um efeito mais específico na redução de massa gorda. Nestes casos, optei por apresentar estudos que reforcem a sua atuação terapêutica noutras patologias que coabi-tam muitas vezes com a obesidade, como são o caso do colesterol ou da glicémia elevados.

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A título de curiosidade, muitas das plantas apresentadas como o chá verde têm mais de três mil estudos científicos publicados em algumas das mais prestigiadas revistas científicas da atualidade, como a Lan-cet ou o British Medical Journal. No entanto, aparecerão apenas alguns estudos sobre a sua eficácia na redução de peso, pois muitos dos estu-dos realizados com estas plantas medicinais versam outras patologias.

Todos estes estudos científicos têm no final a abreviatura da revista científica de onde foram retirados e o ano, podendo ser consultados no motor de busca Pub Med, por quem tiver interesse em aprofundar um pouco a informação apresentada.

Vamos então entrar mais a fundo no fabuloso mundo das plantas medicinais.

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ÁCER Acer saccharum Marsh.

Este é o famoso xarope de seiva,

uma forma simples de substituir

uma refeição, mantendo todos os

nutrientes de que necessita.

HISTÓRIAA sua seiva, a parte utilizada em

regimes de emagrecimento, provém

dos bosques de ácer, da América do

Norte, e já é utilizado pelos índios

norte -americanos há milénios.

CONSTITUINTES FITOQUÍMICOSSucrose, um açúcar com um baixo

índice glicémico. O xarope de ácer

é rico em cálcio, zinco, manganês e

ferro, minerais essenciais para

regular o metabolismo.

Compostos fenólicos (como

taninos, linhanos e cumarinas)

com ação antitumoral,

anticancerígena e antioxidante.

Estudos apontam que a sucrose

consumida por intermédio da seiva

de ácer tem um índice glicémico

mais baixo do que a consumida

isoladamente. Isto porque existem

outros constituintes na seiva que

vão contribuir para este efeito.

INDICAÇÕES NO EMAGRECIMENTO> Pode substituir uma refeição,

sendo por isso utilizado para

perder peso.

> Estimula a capacidade de

desintoxicação do organismo.

> Elimina gorduras.

> Como é naturalmente doce, pode

ser utilizado em substituição do

açúcar ou adoçantes na

alimentação.

ADMINISTRAÇÃOEm média ingerem -se 60 ml por

dia, divididos em 3 tomas ou

colocados em 1,5 l de água e

ingerido ao longo do dia.

PRECAUÇÕESManter uma alimentação

equilibrada durante o tratamento,

sempre acompanhada por um

profissional de saúde especializado

em emagrecimento,

principalmente no caso de haver

outras patologias associadas ao

excesso de peso, como depressão,

anemia ou diabetes.

DESCRIÇÃO, REMÉDIOS CASEIROS E ESTUDOS CIENTÍFICOS DAS PLANTAS MEDICINAIS

A

AS 50 PLANTAS MEDICINAIS QUE MAIS EMAGRECEM

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NOTAMuitas vezes é utilizada a

combinação de seiva de ácer com

seiva de palma, que contém vários

nutrientes, como potássio e sódio,

nas doses equilibradas (10:1) para

regular o funcionamento celular

e promover a desintoxicação.

REMÉDIOS CASEIROSCura do limão

Misture 2 colheres de sopa (2 x

12 ml) de seiva com 1 copo grande

de água (330 ml) e acrescente o

sumo de meio limão com uma

pitada de pimenta -de -caiena ou

gengibre em pó. Muitos conhecem-

na como dieta da seiva. No entanto,

aconselho a substituir apenas

1 refeição por dia por esta bebida.

Substituto de açúcar

Pode ser utilizado em chá, café,

iogurtes naturais, fruta e muesli.

Também é saboroso na confeção

de bolos e sobremesas.

ESTUDOS CIENTÍFICOSUm estudo realizado na

Universidade Kinki, em Osaka, no

Japão, confirmou que a seiva de

ácer tem um índice glicémico mais

baixo do que a administração de

sucrose isolada, o que, segundo os

seus autores, “pode ajudar na

prevenção de diabetes tipo 2”

(J Oleo Sci. 2013).

AGAVEAgave americana L. e Agave tequilana A. Weber

Esta é uma das formas de evitar

os açúcares, a sua geleia é um dos

adoçantes naturais mais utilizados

em todo o mundo.

HISTÓRIAMuito utilizada pelos Aztecas e

Maias, é também conhecida por

piteira.

Esta espécie (Agave americana) é da

mesma família da Agave tequila (ou

agave azul), de onde se produz a

famosa bebida.

CONSTITUINTES FITOQUÍMICOSFrutose em cerca de 70% da sua

composição. Isoflavonoides

semelhantes a estrogénios com

ação anti -inflamatória e citotóxica.

Triacontanol com ação antibiótica.

Enzimas inibidoras da

angiotensina, com ação

vasodilatadora. Cumarinas com

ação estimulante da circulação.

A