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Primeiras Jornadas Científicas Hospital Central de Maputo João Schwalbach Maio 2011

João Schwalbach Maio 2011. Com o surgimento do Homem determinou-se a necessidade do relaccionamento harmónico e, como tal, a reflexão da validade das

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Primeiras Jornadas CientíficasHospital Central de Maputo

João SchwalbachMaio 2011

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Com o surgimento do Homem determinou-se a necessidade

do relaccionamento harmónico e, como tal, a reflexão da

validade das suas acções, do limites destas, da justeza das

mesmas.

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Assim o surgimento de valores que distinguem o bem do mal, o justo do

injusto, a responsabilidade da irresponsabilidade, o

dever e a obrigação da não prestação destes.

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Historicamente, a idéia de Ética surgiu na antiga Grécia, por volta de 500 a 300 a.C, através das

observações de Sócrates e seus Discípulos.

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Ética é pois um produto das relações humanas.

De forma usual, a ética mostra como tem sido possível maximizar a eficácia das relações humanas nas comunidades. Em sentido mais abrangente, a ética significa o conjunto de valores e da moral que conduzem um indivíduo a tomar decisões, no que se refere principal-mente às suas relações com o mundo.

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Ética médica é a disciplina que avalia os méritos, riscos e preocupações sociais das actividades no campo da Medicina, levando em consideração a moral vigente em determinado tempo e local. Usualmente, estas normas que determinam a ética profissional médica estão no Código de Ética Médica aprovado pela Ordem dos Médicos ou instituições similares.

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No Homem há condicionantes que motivam, desenvolvem e ampliam a ética: o este ser um ser biológico (factor interno, produto da natureza) e, ao mesmo tempo, um ser social (factor externo, produto da cultura, dos costumes) que determinam a conduta do indivíduo.

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Por isso, a ética (os seus valores) têm evoluído ao logo da História.

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Mas, com o explosivo desenvolvimento tecnológico surge a necessidade do Homem se proteger dos crescentes aspectos cada vez mais tecnicistas para reinserir-se por um caminho pautado pelo humanismo, como forma de superar, assim, a dicotomia entre os factos explicáveis pela ciência e os valores estudados pela ética.

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“Mais do que um biólogo, mais do que um naturalista, o médico deveria ser, fundamentalmente, um humanista. Um sábio que, na formulação do seu diagnóstico, leva em conta não apenas os dados biológicos, mas também ambientais, culturais, sociológicos, familiares, psicológicos e espirituais”

Dante Marcel Gallian

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O termo “bioética” foi mencionado pela primeira vez em 1971, no livro "Bioética: Ponte para o Futuro", pelo biólogo e oncologista americano Van Rensselaer Potter.

Para ultrapassar e resolver os novos problemas impostos pelo explosivo desenvolvimento técnico-científico (a ciência e a técnica prosperaram mais que os valores da moral e da ética o que determinou vazios no Direito) surge, na década de 1970, a "Bioética“ com o objectivo de deslocar esta discussão para a valorização do Homem e das condições éticas para a vida humana.

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"Eu proponho o termo Bioética como forma de enfatizar os dois componentes mais importantes para se atingir uma nova sabedoria, que é tão desesperadamente necessária: conhecimento biológico e valores humanos.”

Van Rensselaer PotterBioethics. Bridge to the future.

1971

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BIOÉTICA• Bioética é a parte da ética, ramo da filosofia, que

aborda as questões referentes à vida humana (e, portanto, à saúde), A Bioética, tendo a vida como objecto de estudo, trata também da morte (inerente à vida).

• Bioética é o estudo transdisciplinar entre biologia, medicina, filosofia (ética) e direito (biodireito) que investiga as condições necessárias para uma administração responsável da vida humana, animal e responsabilidade ambiental.

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Princípios da BioéticaBeauchamp e Childress

• Autonomia• Beneficência• Não maleficência• Justiça• Vulnerabilidade

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Princípio da Autonomia• Sobre si mesmo, sobre seu corpo e sua mente, o indivíduo é soberano.

John Stuart Mill

• Todo ser humano de idade adulta e com plena consciência, tem o direito de decidir o que pode ser feito no seu próprio corpo.

Benjamim Cardozo

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O Princípio da Beneficência

É o que estabelece que devemos fazer o bem aos outros, independentemente de desejá-lo ou não.

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O Princípio da Não-maleficência

É a obrigação de não infligir dano intencional. Este princípio deriva da máxima da ética médica Hipocrática "Primum non nocere“.

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O Princípio da JustiçaÉ a distribuição justa, equitativa e apropriada na sociedade, de acordo com normas que estruturam os termos da cooperação social: 1. considera, nas pessoas, as virtudes ou méritos;2. trata os seres humanos como iguais, no sentido

de distribuir igualmente entre eles, o bem e o mal;

3. trata as pessoas de acordo com suas necessidades, suas capacidades ou tomando em consideração tanto umas quanto outras.

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O Princípio da Vulnerabilidade

Os seres humanos, em situação, não são iguais na sua capacidade para suportar as relações com o mundo natural e com os outros seres humanos, pelo que é eticamente aceitável uma discriminação positiva em favor dos mais fracos, ou seja, dos mais vulneráveis.

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DEONTOLOGIA

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•Deontologia (do grego deon "dever, obrigação" + logos, "ciência“, “tratado”), na filosofia moral contemporânea, é uma das teorias normativas segundo as quais as escolhas são moralmente necessárias, proibidas ou permitidas. Portanto inclui-se entre as teorias morais que orientam as nossas escolhas sobre o que deve ser feito.

•A deontologia também se refere ao conjunto de princípios e regras de conduta — os deveres — inerentes a uma determinada profissão. Assim, cada profissional está sujeita a uma deontologia própria que regula o exercício dessa profissão, conforme o Código de Ética do seu grupo.

DEONTOLOGIA

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