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Rio Claro 2019 JOÃO PEDRO DEL GRANDE ENTENDA SOBRE A BITCOIN

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Rio Claro 2019

JOÃO PEDRO DEL GRANDE

ENTENDA SOBRE A BITCOIN

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Rio Claro 2019

ENTENDA SOBRE A BITCOIN

Projeto apresentado ao Curso de Ciência da Computação da Instituição Anhanguera – Rio Claro

Orientador: Prof. Esp. Leandro Rodrigues Pinto

JOÃO PEDRO DEL GRANDE

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JOÃO PEDRO DEL GRANDE

ENTENDA SOBRE A BITCOIN

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

Anhanguera, como requisito parcial para a

obtenção do título de graduado em Ciência da

Computação

BANCA EXAMINADORA

Prof. Leandro José da Silva de Paiva

Prof. Thiago Giroto Milani

Prof. Willian Reis

Rio Claro, 22 de novembro de 2019

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Dedico este trabalho imensamente aos meus

pais, irmãos, irmãos de consideração e minha

namorada que confiaram na finalização desse

trabalho, e “seguraram a bronca” comigo. A

todos que fortaleceram, um salve.

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AGRADECIMENTOS

Os agradecimentos principais são dedicados a João Vitor Del Grande, Arthur

Lazzarini Lino, Rafael Zulzke, Victor Martins Silva e Ivan Toniolo Vitor que me

ajudaram durante os 4 anos de faculdade.

E especialmente aos professores que passaram pela faculdade, com real

intenção de ensinar.

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DEL GRANDE, JOÃO PEDRO. ENTENDA SOBRE A BITCOIN. 2019. Número total

de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso Ciência da Computação – Anhanguera,

Rio Claro, 2019.

RESUMO

Esse TCC tem como finalidade, explicar de modo claro e simples o que é a

Bitcoin e como é seu funcionamento, centralizando as principais dúvidas sobre ela,

como surgiu, como é seu comercio, como é sua mineração, como a registrar, entre

outras dúvidas. Um dos motivos pelo qual me levou a fazer um TCC sobre a Bitcoin.

foi a quantidade de informação descentralizada, muitas vezes em outro idioma,

dificultando o entendimento para a maioria das pessoas. Devido à grande quantidade

de informação, e muita das vezes em outros idiomas, utilizei podcasts, livros e outros

materiais encontrados na internet, para realizar o trabalho. Uma moeda eletrônica

puramente peer-to-peer (ponto a ponto), que permite a negociação de modo online,

sem obrigatoriamente a intervenção de terceiros, totalmente segura por aqueles que

a utilizam e pela rede que a sustenta, registrando transações em uma cadeia continua,

baseada em hash, formando um registro que não é possível ser alterado ou fraldado.

Palavras-chave: Bitcoin; Criptomoeda; Blockchain; Mineração; Exchange.

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DEL GRANDE, JOÃO PEDRO. ENTENDA SOBRE A BITCOIN. 2019. Número total

de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso Ciência da Computação – Anhanguera,

Rio Claro, 2019.

ABSTRACT

This TCC aims to explain in a clear and simple way what Bitcoin is and how it

works, centralizing the main doubts about it, how it came about, how its commerce is,

how its mining, how to register, among other doubts. One of the reasons that led me

to make a TCC about Bitcoin was the amount of decentralized information, often in

another language, making it difficult to understand Bitcoin and other cryptomodes that

follow its architecture. Due to the large amount of information, and often in other

languages, I used podcasts, books and other materials found on the internet to get the

job done. A purely peer-to-peer electronic currency, which allows negotiation online,

without necessarily involving the intervention of third parties, totally safe by those who

use it and the network that supports it, recording transactions in a continuous chain ,

based on a hash, forming a record that cannot be altered or debugged.

Keywords: Bitcoin; Cryptomanes; Blockchain; Mining; Exchange.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Primeiro bloco minerado ......................................................................... 18

Figura 2 – Estados da Bitcoin nos países................................................................ 20

Figura 3 – Redes Conectadas ................................................................................. 21

Figura 4 – Transactions ........................................................................................... 22

Figura 5 – Rede de Blocos ...................................................................................... 23

Figura 6 – Rede de Blocos Detalhado ..................................................................... 24

Figura 7 – Contrato Inteligente ................................................................................ 23

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

POW Prova de Trabalho

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14

2. SEU SURGIMENTO, USO INICIAL E PAISES AONDE SÃO OU NÃO

REGULAMENTADAS. .............................................................................................. 16

2.1 PRIMEIRO USO DA BLOCKCHAIN ..................................................................... 18

2.2 REGULAMENTAÇÃO .......................................................................................... 19

3. BLOCKCHAIN ................................................................................................... 21

3.1 COMO A BLOCKCHAIN FUNCIONA ................................................................... 21

3.2 SMART CONTRACT ........................................................................................... 24

4. MINERAÇÃO ..................................................................................................... 26

4.1 COMO ACONTECE ............................................................................................. 27

4.2 EXCHANGE ........................................................................................................ 28

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

6. REFERÊNCIAS.................................................................................................. 31

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1. INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem como seu objetivo apresentar e explicar o que é e como a

Bitcoin funciona, sendo os objetivos específicos conceitos e ideias que a cerca, para

seu entendimento. Com o crescimento do comercio online na última década, novas

formas de compra foram nascendo, desde um site como Amazon, aonde se vende

desde livros a eletrônicos, até o iFood, um aplicativo para pedir comida. E com todo

esse avanço no comercio, novas formas de pagamentos foram surgindo, como a

utilização do cartão de crédito na internet, até a utilização da Bitcoin, uma criptomoeda

criada em 2008.

A Bitcoin, uma das criptomoedas mais conhecida, sendo a pioneira no

seguimento, tendo sua criação datada de 2008, atribuindo à autoria de Satoshi

Nakamoto, um pseudônimo cujo não se sabe se é um indivíduo ou um coletivo de

usuários, com a publicação de um artigo chamado Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic

Cash System, explicando o que era, como funcionava, como é sua mineração e todo

seu conceito. A principal função dele, é agir como forma mais viável e alternativa para

pagamentos, tendo como proposito, passar e apresentar maior confiança, agilidade e

segurança para quem a utiliza. Reforçando mais o seu uso, quando visto que ela

oferece anonimato aos usuários, e sendo possível saber por onde e para onde ela foi

quando ocorre uma transação. Mas por não estar vinculada a um Estado, com qual o

propósito é a regulamentação da moeda, ela sofre constante alteração em seu. Seu

conceito propõem um meio de comercio alternativo, impedindo a falsificação e

adulteração de valores nas transações, diferente do convencional, sem nenhuma

pessoa ou órgão público para fazer o intermédio entre os usuários, fazendo o próprio

usuário interagir com outros usuários da rede. Criada como um modo alternativo de

transação, de forma mais segura.

Devido a grandes oscilações nos valores das criptomoedas, assim como a

própria Bitcoin, faz com que algumas delas se tornem pouco viável, ou quase

inutilizável para o dia a dia. Mesmo com a grande aceitação de muitos locais, ela se

encontra longe de alcançar um nível de estabilidade viável, fazendo com que o

interessado se pergunte se realmente vale a pena, tendo em vista que a criptomoeda

tem um futuro incerto e bem duvido quanto aceitação.

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Entende-se que a Bitcoin é uma moeda virtual, mas muitos perguntam-se como

é seu funcionamento?

O objetivo desse trabalho é apresentar e descrever a Bitcoin, de um modo mais

simples, tentando apresentar um meio alternativo de pagamento para maior aceitação.

Apresentar suas características e funcionamento. Explicar o que é a Blockchain, como

funciona e o que é Smart Contract. Falar sobre mineração da bitcoin e como acontece.

Mostrar algumas Exchange e o que são.

O modelo de pesquisa adotado para esse trabalho é a revisão bibliográfica,

com o objetivo geral de apresentar uma visão geral sobre o tema, com base em um

estudo aprofundado sobre o mesmo escolhido. A pesquisa foi feita com materiais

publicados de 2009 até 2018. Para aprofundamento sobre o tema, foi feita pesquisas

com base em TCC, notícias e declarações feitas por especialistas sobre economia e

tecnologia, materiais em formato de áudio, feitos entre 2014 e 2018.

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2. SEU SURGIMENTO, USO INICIAL E PAISES AONDE SÃO OU NÃO

REGULAMENTADAS.

Durante todas essas décadas, lidar com esse problema foi algo que intrigou os

economistas. A moeda precisava ser reformada. Mas o governo e os cartéis bancários

não tinham nenhum interesse nessa empreitada. Eles beneficiavam-se desse sistema

ruim. (TUCKER, 2017, p. 12)

Agora, para sermos justos, já haviam ocorrido tentativas prévias de projetar tal

sistema, mas todas falharam por uma das duas razões: 1) eram usualmente detidas

deforma proprietária por uma empresa comercial e, portanto, apresentavam um ponto

centralizado de falha; ou 2) não superavam o chamado problema do “gasto duplo”

(TUCKER, 2017, p. 13)

O Bitcoin, por outro lado, era absolutamente não reproduzível e construído de

tal modo que seu registro histórico de transações possibilitava que cada unidade

monetária fosse conciliada e verificada no decorrer da evolução da moeda. Ademais,

e o que era essencial, a moeda residia em uma rede de código-fonte aberto, não

sendo propriedade de ninguém em particular, removendo, assim, o problema de um

ponto único de falha (TUCKER, 2017, p. 13)

Havia outros elementos também: a criptografia, uma rede distribuída, e um

desenvolvimento contínuo tornado possível por meio de desenvolvedores pagos pelos

serviços de verificação de transações por eles providos. (TUCKER, 2017, p. 13)

Entender o que é a Bitcoin não é algo fácil, pois todo seu conceito abrange

várias ideias do conhecimento humano, e ainda é algo muito novo, mas não é um

monstro de 7 cabeças.

A primeira Criptomoeda descentralizada foi a Bitcoin, em 18 de outubro de 2008

o domínio do site “Bitcoin.org” foi registrado, e logo após, em novembro, um artigo

chamado Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System foi publicado por Satoshi

Nakamoto (pseudônimo utilizado por uma ou mais pessoas) em um grupo de

discussão sobre Criptomoedas.

A ideia de uma moeda descentralizada começou a ser discutida por membros

de uma lista de e-mails de interessados em criptografia e foi concretizada por

um programador de nome “Satoshi Nakamoto”, que comentou o conceito em

um paper publicado em 2009 e no ano seguinte criou o código que suporta o

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sistema. Existem muitos rumores sobre a identidade de “Satoshi”, nenhum

confirmado. Em todas as suas comunicações públicas, o hacker usou

serviços de e-mail de difícil monitoramento e conseguiu manter-se privado. O

pouco que se sabe é que ele surgiu repentinamente em discussões online ao

divulgar a pesquisa que originou o protocolo Bitcoin, e a partir de 2008

escreveu diversas mensagens – em inglês sem falhas, alternando o uso de

termos britânicos e norte-americanos – conclamando que voluntários

ajudassem a desenvolver o que seria uma moeda imune a banqueiros e

políticos. (CABRAL, 2013)

A Bitcoin é uma moeda digital peer-to-peer (ponto a ponto), criada com intenção

de ser totalmente descentralizada, de código aberto, sendo validade pelos usuários

que a utilizam.

Em um post publicado em 2009 na P2P Foundation, Nakamoto explica a

motivação por trás do projeto, ele fala que o principal problema com a moeda

tradicional é ter que confiar em bancos centrais, instituições de terceiros e governos

para que o valor da moeda se mantenha e para que as transações sejam feitas com

segurança.

A raiz do problema com a moeda tradicional é que ela precisa de muita

confiança em outros para funcionar. Precisamos de confiança em um banco

central para que ele não desvalorize a moeda, mas a história das ‘moedas

fiat’ (respaldadas por governos e não pela paridade com o ouro) mostra

inúmeras violações de confiança. Os bancos devem ser confiáveis para

manter o nosso dinheiro e transferi-lo eletronicamente, mas o emprestam em

bolhas de crédito com apenas uma fração de reserva. Temos que confiar

neles com a nossa privacidade, confiar neles para não deixar os ladrões de

identidade drenarem as nossas contas. Com moedas com base na

criptografia, sem a necessidade de confiar em um intermediário ou em

terceiros, o dinheiro se torna seguro e as transações sem esforço.

(NAKAMOTO, 2009)

Em 2009, Nakamoto colocou o código em ação pela primeira vez, minerando o

primeiro bloco com 50 Bitcoins, e sendo conhecido como “genesis block”, nela ele

escreveu a seguinte mensagem “The Times 03/Jan/2009 Chancellor on brink of

second bailout for banks” fazendo referência ao The Times, jornal inglês que acabava

de publicar a notícia de um político que tentava salvar bancos falidos. Em um trecho,

publicado por ele em 2008, ele deixa bem nítido sua intenção política.

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Sim, mas podemos ganhar uma grande batalha e expandir um novo terreno

para a liberdade por vários anos. Governos são bons em cortar as cabeças

de redes centralmente controladas como o Napster, mas redes puramente

P2P como Gnutella ou Tor parecem estar se mantendo bem (NAKAMOTO,

2009)

Figura 1 – Primeiro bloco minerado

Fonte: Olhar Digital (2018)

2.1 PRIMEIRO USO DA BLOCKCHAIN

A primeira transação registrada entre usuários, foi dia 12 de janeiro de 2009,

entre Hal Finney e Nakamoto, onde Nakamoto teria enviado 10 Bitcoin para Finney. A

primeira transação de Bitcoin, que não era entre usuários, foi de 10.000 Bitcoins, para

compra de duas pizzas entregue por Papa John’s. Entre 2011 a 2012, foram bastante

utilizadas no mercado negro, no próprio site da Silk Road que aceitava pagamentos

em Bitcoins.

Em 2011, no início do crescimento do Bitcoin, foi lançada a Silk Road um

mercado de Bitcoins para negociação de drogas e produtos ilícitos. Esse

mercado paralelo foi fechado em 2013, mas um relatório do FBI vazado em

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2012 ressaltava preocupações com o uso da moeda na compra de armas e

narcóticos.

Outro golpe duro foi o veto do Banco Central da China em 2013 para que as

instituições daquele país realizassem transações com Bitcoins. O Baidu,

uma das maiores empresas de serviços digitais da china parou de aceitar

Bitcoins após o veto do Banco Central Chinês. (VIDAL, 2017)

Foram gerados cerca de 9,9 milhões de Bitcoins, algo em torno dos 214 milhões

de dólares para a época. Tendo seu valor variado entre 50 centavos de dólar por

Bitcoin até 31,50 dólares em Bitcoin.

2.2 REGULAMENTAÇÃO

Considerando que grande parte do debate sobre a essência jurídica do Bitcoin

gira em torno da questão sobre se este é ou não uma moeda, é necessário, antes de

entrar no mérito de sua natureza jurídica, esclarecer sobre a natureza e a origem da

moeda propriamente dita. (OLIVEIRA, 2018)

As leis e regulações atuais não preveem uma tecnologia como o Bitcoin, o que

resulta em algumas zonas legais cinzentas. Isso ocorre porque o Bitcoin não se

encaixa em definições regulamentares existentes de moeda ou outros instrumentos

financeiros ou instituições, tornando complexo saber quais leis se aplicam a ele e de

que forma. (ULRICH, 2017)

O Bitcoin tem as propriedades de um sistema eletrônico de pagamentos, uma

moeda e uma commodity, entre outras. Dessa forma, estará certamente sujeito ao

escrutínio de diversos reguladores. Vários países estão atualmente debatendo o

Bitcoin em nível governamental. Alguns já emitiram pareceres ou pronunciamentos

oficiais, estabelecendo diretrizes, orientações etc. Uns com uma postura neutra,

outros de forma mais cautelosa. (ULRICH, 2017)

Os estados de uso da Bitcoin como de outras Criptomoedas, varia de país para

país, não tendo um veredito por estar ocorrendo várias mudanças. Alguns países

como a Argélia e Bolívia, declararam a Bitcoin como Criptomoedas ilegal, pela

ausência de suporte físico e outros fatores, muito deles por conta tipo governo.

Com o passar dos anos, cada vez mais a Bitcoin e outras Criptomoedas,

ganham popularidade e assim aumentando o debate sobre a regulamentação de

negociações no mercado digital. Mas a legalidade da Bitcoin é bem controversa já que

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desde sua criação, o principal conceito dela era de ser uma Criptomoeda

descentralizada.

Países onde a Bitcoin é ilegal: Afeganistão, Arábia Saudita, Argélia,

Bangladesh, Bolívia, Macedônia, Paquistão, Qatar, Vanuatu, Vietnã

Países onde a Bitcoin é restrita: Samoa Americana, China, Equador, Egito,

Índia, Indonésia, Marrocos, Nepal, Zâmbia

Os demais países ficam entre o uso legal da Bitcoin ou não se pronunciam

sobre o uso dela.

Figura 2 – Estados da Bitcoin nos países

Fonte: Coin Dance (2018)

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3. BLOCKCHAIN

O termo documento tem origem do latim documentum, que deriva de ensinar e

indicar. Sendo assim um documento tem a função de indicar e guardar informações

de um indivíduo para si mesmo ou para outro.

A Blockchain é uma tecnologia que surgiu junto com a Bitcoin, em 2008, mas que

ganharam força em 2009, por se tornarem open source. Como foi dito brevemente no

trabalho, o que ela faz, mas como ela faz? Quando se faz uma transferência bancária,

é necessário um banco para intermediar a negociação, assegurando que a transação

foi feita corretamente e sem fraldes, mas é cobrado um valor pelo banco, para que

esse serviço seja feito. (CORRÊA, 2017)

3.1 COMO A BLOCKCHAIN FUNCIONA

Ela é uma rede distribuída, e ela não existe como intermediário na transação,

pois quem faz o papel de intermediário são os computadores que estão ligados a essa

rede, eles que fazem todo o reconhecimento e validação de transações. Cada usuário

e transação que é feito na rede, possui uma identificação própria, para que possa ser

registrado quem e para quem foi feito a transação.

Figura 3 – Redes conectadas

Fonte: Proof (2018)

O problema, é claro, é que o beneficiário não pode verificar se um dos donos

não gastou duas vezes a moeda. Uma solução comum é introduzir uma

autoridade central confiável, que verifica todas as transações para gastos

duplicados. Após cada transação, a moeda deve ser devolvida à casa da

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moeda para emitir uma nova moeda, e somente as moedas emitidas

diretamente da casa da moeda são confiáveis para não serem gastas duas

vezes. O problema com esta solução é que o destino de todo o sistema

monetário depende da empresa que opera a casa da moeda, com cada

transação tendo que passar por eles, assim como um banco. Precisamos de

uma maneira de o beneficiário saber que os proprietários anteriores não

assinaram nenhuma transação anterior. Para nossos propósitos, a primeira

transação é a que conta, por isso não nos importamos com as tentativas

posteriores de gastar duas vezes. A única maneira de confirmar a ausência

de uma transação é estar ciente de todas as transações. No modelo baseado

em hortelã, a casa da moeda estava ciente de todas as transações e decidiu

qual delas chegava primeiro. Para conseguir isso sem uma parte confiável,

as transações devem ser anunciadas publicamente, e precisamos de um

sistema para os participantes concordarem em um único histórico da ordem

em que foram recebidos. O recebedor precisa provar que, no momento de

cada transação, a maioria dos nós concordou que foi o primeiro a receber.

(NAKAMOTO, 2008)

Figura 4 – Transactions

Fonte: Proof (2018)

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Devido a isso, as transações são transparentes para todos os usuários da rede,

para que possa ser feito o registro, e ao mesmo tempo, é privada já que são

necessários dados para identificação da transação e de quem está realizando e para

quem vai. Logo após a transação ser feita, ela é agrupada em forma de blocos.

Os blocos são criados através de um processo conhecido como mineração. Um

nó pega um certo número (geralmente delimitado pelo consenso da maioria) de

transações já validadas e as inclui no bloco. Em seguida, deve criar o cabeçalho do

bloco. (FERREIRA, 2017)

É necessário que os blocos as respeitem algumas características, ela precisa

ter o tamanho máximo de transições possíveis no mesmo bloco, sendo só as

transações validas e verificadas pela rede. As transações que ficam em espera são

colocadas em uma estrutura chamada de pool, até que ela seja validade e verificada

pela rede. Quando um minerador encontra um bloco válido, é avisa os demais da rede

que se faça a verificação para que seja validado aquele bloco. Encontrar um bloco

válido é uma tarefa difícil e necessita de tempo, pois existe um alto nível de

complexibilidade algorítmica para ser realizada, enquanto validar o mesmo pode ser

feito em um curto espaço de tempo, sendo segundos. Após o bloco ser valido pela

rede, ele ganha um POW (Proof of Work ou Prova de Trabalho), código que contém

uma sequência numérica totalmente encriptada, que servi para validar a transação.

Depois que é realizado toda a validação do bloco pela rede, ela é inserida em uma

cadeia de blocos, de modo sequencial, para que dessa forma, o bloco atual faça

referência ao bloco anterior, sempre de modo criptograficamente seguro.

Figura 5 – Rede de Blocos

Fonte: Proof (2018)

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Em um blockchain há dois tipos básicos de registros: blocos e transações.

Começando com um bloco inicial (chamado de bloco gênese) que registra o estado

inicial do banco de dados, seguido pelos blocos subsequentes, cada qual contém um

grupo de transações já validadas. (FERREIRA, 2017)

Cada um deles (exceto o bloco gênese) contém um hash do bloco anterior, criando

o encadeamento entre eles e garantindo a integridade da informação, já que é

impossível alterar blocos antigos sem alterar todos os blocos subsequentes, o que

seria percebido pelos demais nós da rede. (FERREIRA, 2017)

Figura 6 – Rede de Blocos Detalhado

Fonte: Proof (2018)

3.2 SMART CONTRACT

Como o próprio nome diz, é um contrato inteligente, é basicamente um contrato

normal, feito por duas partes, mas sendo digital, fazendo com que seja impossível de

ser perdido ou adulterado, sendo auto executável, e que utiliza a tecnologia da

blockchain. Em 2009, quando começou a mineração pela Bitcoin, e a utilização da

blockchain, foi mostrado as vantagens de se utilizar no dia a dia.

Ao invés de um pedaço de papel, os Smart Contracts são escritos em

códigos, onde são definidos as regras e consequências estritas do contrato.

O Smart Contract verifica e reforça a negociação/aplicação de um contrato,

sendo capaz de se fazer cumprir por si só após a transação ser concluída.

Resumindo, ele age como se fosse “auto executável”, automático. Essa

função possibilita transações entre pessoas desconhecidas de um modo mais

confiável e sem a necessidade de um intermediário. A ausência desse

terceiro influi diretamente no custo da transação, o que possibilita menos

preços para o consumidor, além de aumentar a liberdade para que os

negócios sejam geridos da maneira que as pessoas envolvidas no processo

preferirem. (PROOF, 2017)

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É um tipo de protocolo auto executável inicialmente criado para as

criptomoedas, para melhorar o âmbito da negociação. (BERNARDI, 2018)

Pode representar um tipo de acordo que se é verificado o cumprimento de uma

condição anteriormente estabelecida ou previamente consentida. (BERNARDI, 2018)

Ou seja, os contratos inteligentes funcionam como um acelerador de processos

para que ambos os meios obtenham o que estão necessitando sem que haja uma

intervenção durante a troca de favores. (BERNARDI, 2018)

Figura 7 – Contrato Inteligente

Fonte: Coindesk (2018)

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4. MINERAÇÃO

Nos sistemas tradicionais, o dinheiro ou é impresso conforme as necessidades

e decisões governamentais, ou – a parte substancial do dinheiro em circulação – é

registrado contábil/eletrônico nos bancos, resultante no processo de crédito e

depósitos na economia. (CAMARA, 2014)

Na forma tradicional pode ser gerado mais dinheiro a qualquer momento, caso

se faça necessário. Todavia, o Bitcoin não pode ser meramente impresso, justamente

por não haver uma entidade regulamentadora, este, por conseguinte, pode ser apenas

minerado. (CAMARA, 2014)

O processo de mineração das Bitcoins, tem como finalidade, realizar cálculos

complexos encontrados em blocos. E assim recompensados com uma porcentagem

do bloco em Bitcoin, essa porcentagem é dada a partir do equipamento usado para

mineração, podendo ser ele uma CPU ou uma GPU, indo de um megacomputador

desenvolvido e construído para a mineração até um computador antigo que é utilizado,

simplesmente, para navegar nas redes sociais.

No front-end da mineração, existe um software, no qual, ligado a uma rede de

internet, ele faz a intermediação entre usuário e maquina, por onde a máquina é

utilizada totalmente ou parcialmente para a execução do software, onde acontece a

mineração, a execução de problemas matemáticos de alta complexibilidade que são

gerados para serem decifrados, validos e registrados, para que, cada usuário receba

sua parte.

No caso das Bitcoins, a recompensa é de 1,25 moeda, gerada no sistema no

exato momento em que o bloco é registrado. Não é pouco. De acordo com

o Investing.com, uma Bitcoin valia cerca de 600 dólares no começo de

outubro passado e, um ano depois, chegou a 4.400 dólares. Hoje, está cotada

em 6.518, 50 dólares (e amanhã provavelmente já vai ter subido, de acordo

com a tendência). (MENA, 2017)

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4.1 COMO ACONTECE

Com um software específico, usado para gerenciar a mineração, instalado no

computador, conectado à rede com outros computadores, o minerador pode começar

a entrar em outros grupos de mineração.

O processo de mineração consiste em decifrar códigos com valores

criptografados emitidos pelo software. Essas emissões são sequências de

bits geradas pelo algoritmo do programa, sendo chamados de “hashs”.

Envolvem equações matemáticas altamente complexas. Quem conseguir

decifrar o código primeiro ganha uma determinada quantidade de Bitcoins.

O “vencedor” e os seus novos Bitcoins são informados pelo seu nó aos

demais para que todos validem e saibam que esses Bitcoins pertencem a

esse minerador. Todas as transações ficam registradas num grande banco

de dados, que atua como um livro de registros, denominado “Blockchain”

onde cada transação é registrada de forma cronológica e linear. Sendo

assim a confirmação de cada transação depende de uma unanimidade de

todos os nós, o que evita e previne fraudes. (MARQUES, 2017)

Algumas versões do software de mineração, permitem que os usuários

utilizem a própria CPU para minerar. Não sendo o meio mais viável de mineração,

e muito pouco recomendado. Segundo Marques (2017) “Em um PC de última

geração pode computar 20 milhões de hashes por segundo (MH/s). Com essa

velocidade seriam necessários centenas de milhares de anos em média, para

encontrar um bloco nos dias atuais”.

A mineração por GPU começou a ser mais utilizada, a partir do momento que

o consumo de energia era equivalente, sendo que, alguns processadores tinham o

seu consumo de energia, na casa dos 170W, e a recompensa por minerar com uma

GPU é maior, por ter uma maior quantidade de processamento, mais rápida e mais

eficiente.

Mineração com GPU tem algumas desvantagens, pois muito de sua

composição tem o objetivo de tratar vídeos. Especificamente elas têm

unidades de ponto flutuante que não são usadas em SHA-256, sendo então

desperdiçadas na mineração. GPU's também não possuem as melhores

características de resfriamento e consumo de energia. Placas gráficas de

alto desempenho podem calcular algo em torno de 200 milhões de hashes

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por segundo (MH/s), uma eficiência muito maior do que seria com o uso de

CPU. Porém mesmo com essa melhoria de performance, ainda seriam

necessários mais de 300 anos em média para encontrar um bloco.

(MARQUES, 2017)

A mineração em nuvem é algo bem recorrente, sendo que nela, você não

precisa de um hardware de mineração, nem um software, sendo assim, não tendo

gastos de energia e manutenção de hardware.

A mineração por nuvem de Bitcoin, pode ser chamada de Bitcoin Cloud Mining,

dando a opção de os usuários comprarem o poder de mineração, que são alocados

em centros de dados remotos, em outras palavras, a empresa aluga o serviço e o

hardware para mineração.

A Genesis Mining, de acordo com seu site, é uma maneira fácil e segura

de comprar energia de hash sem ter que lidar com o complexo

hardware e software configurado. A Genesis Mining é especializada na

construção de plataformas de mineração mais eficientes e confiáveis. Tudo

o que você precisa fazer é registrar uma conta com eles para iniciar a

mineração. Depois de se inscrever, compre poder de mineração via Bitcoin,

PayPal, cartão de crédito ou transferência bancária e, em seguida, escolha

o plano de mineração que é melhor para você. Hashflare. Seu objetivo é

tornar a mineração acessível a todos os usuários, independentemente da

idade, localização, investimento, experiência técnica ou experiência. Eles

querem dar aos clientes a oportunidade de experimentar a mineração e

ganhar Bitcoin como uma recompensa. Em grande escala, eles esperam

contribuir para o desenvolvimento de serviços de mineração e

posteriormente para o desenvolvimento, estabelecimento e adoção do

Bitcoin tanto como moeda quanto como sistema econômico. (MARQUES,

2017)

4.2 EXCHANGE

As Exchanges, são corretores de Criptomoedas, que existem para facilitar a

compra, venda e a troca da mesma. São elas, plataformas online, que são utilizadas

para fazer a negociação das Bitcoins, ou outras Criptomoedas, podendo ser

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entendidas também, como uma casa de câmbio online, ou utilizada para se referir a

uma troca.

Além disso, também é possível fazer o Exchange de Quarkcoin para

Ethereum, Ethereum para Bitcoin, entre tantos outros. Os negócios de

troca podem ser lugares de tijolo e argamassa como aqueles que

encontramos regularmente nos aeroportos e que principalmente fazem

trocas entre moedas fiduciárias como dólares, reais e euros, mas

também existem aqueles negócios que trabalham estritamente online,

e que além de fornecer trocas entre moedas fiduciárias, oferecem

Exchange de Criptomoedas, e esses são os que nos concentramos

nesta ocasião. (PIRES, 2018)

Para começar a utilizar uma Exchange, é necessário realizar um cadastro e

envio de alguns documentos, assim como abrir uma conta de um banco, pois, na

Exchange você fara toda a negociação, compra e venda, das Bitcoins, ou outras

Criptomoedas, podendo fazer a negociação de Bitcoins por outras Criptomoedas. O

valor da mesma não é determinado pela Exchange, e sim pelo mercado, tento assim

a grande oscilação, diariamente, no seu valor.

Quando essa ordem é selecionada pelo sistema — isto é, quando os valores

de venda e de compra pré-determinados são casados — a pessoa é autorizada

a realizar o negócio através da plataforma, que cobra uma comissão por cada

negociação. (MERCADO BITCOIN, 2018)

As Exchange, corretoras de Criptomoedas, tendem a facilitar a troca e

negociação de dinheiro convencional (Real, Euro, Dólar etc.) pelas Bitcoins, ou outras

Criptomoedas.

Elas possuem a custódia das moedas digitais de seus clientes até o momento

em que eles decidem transferir seus criptoativos para uma carteira virtual

(wallet), que é software que gerencia os Bitcoins e permite envio, recebimento

e consulta de valores. Ao abrir uma conta em uma Exchange, o cliente pode

manter sob custódia apenas o valor necessário para negociar. (MERCADO

BITCOIN, 2018)

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Com o uso da internet, é fácil saber como escolher a Exchange, primeiro

buscando a reputação da mesma, e qual o nível de satisfação de seus clientes, saber

qual o valor das taxas e encargos que cada uma cobra, as principais formas de

pagamentos, tanto para troca e venda das Bitcoins ou outras Criptomoedas, e até o

quanto aquela Exchange é segura.

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