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1 Jornada Pedagógica 2011 Período: 1 a 4 de Fevereiro de 2011 Local: nas unidades escolares da rede estadual Objetivo Geral: Planejar o ano letivo de 2011, com a perspectiva de melhorar o desempenho das unidades escolares da rede estadual, assegurando a todos os estudantes o direito de aprender. Objetivos Específicos: Discutir as orientações da Secretaria da Educação para o ano letivo de 2011. Analisar os indicadores da própria unidade escolar (distorção idade-série, índices de aprovação, reprovação e abandono) e os dados do Escola 10, destacando o que precisa ser melhorado. Analisar resultados da escola nas avaliações externas (níveis de proficiência dos alunos na Prova Brasil, resultados do Avalie – Ensino Médio e do ENEM, evolução do IDEB 2005-2009), identificando aspectos da vida escolar que precisam ser melhorados e fortalecidos. Planejar o trabalho do ano letivo de 2011, com ênfase nas intervenções necessárias para a melhoria do desempenho dos alunos e da escola, considerando: o currículo referenciado (Portaria n o 1.128/2010); as aprendizagens prioritárias em cada componente curricular, de cada série; os indicadores de desempenho da escola e dos alunos; o inventário das dificuldades de aprendizagem e os conteúdos críticos identificados por professores da Rede; a necessidade de consolidar o processo de alfabetização/letramento de todos os estudantes.

Jornada Pedagógica 2011 - sec.ba.gov.br · Aprendizagem do Aluno, que oferecem situações didáticas para serem aplicadas em sala de aula. 2. A partir de 2011, as escolas da rede

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Jornada Pedagógica 2011

Período: 1 a 4 de Fevereiro de 2011

Local: nas unidades escolares da rede estadual

Objetivo Geral:

Planejar o ano letivo de 2011, com a perspectiva de melhorar o desempenho das unidades escolares da rede

estadual, assegurando a todos os estudantes o direito de aprender.

Objetivos Específicos:

� Discutir as orientações da Secretaria da Educação para o ano letivo de 2011.

� Analisar os indicadores da própria unidade escolar (distorção idade-série, índices de aprovação,

reprovação e abandono) e os dados do Escola 10, destacando o que precisa ser melhorado.

� Analisar resultados da escola nas avaliações externas (níveis de proficiência dos alunos na Prova Brasil,

resultados do Avalie – Ensino Médio e do ENEM, evolução do IDEB 2005-2009), identificando aspectos

da vida escolar que precisam ser melhorados e fortalecidos.

� Planejar o trabalho do ano letivo de 2011, com ênfase nas intervenções necessárias para a melhoria

do desempenho dos alunos e da escola, considerando:

� o currículo referenciado (Portaria no 1.128/2010);

� as aprendizagens prioritárias em cada componente curricular, de cada série;

� os indicadores de desempenho da escola e dos alunos;

� o inventário das dificuldades de aprendizagem e os conteúdos críticos identificados por

professores da Rede;

� a necessidade de consolidar o processo de alfabetização/letramento de todos os estudantes.

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Orientações para o planejamento pedagógico

Sudeb – Superintendência de Desenvolvimento da Educação Básica

A Jornada Pedagógica de 2011, a ser realizada na escola, foi estruturada com base nos pressupostos:

• O planejamento pedagógico para 2011 deve destacar o direito de aprender como foco de todos os níveis e modalidades de educação básica, enfatizando-se o fato de que a jornada ampliada será realidade em quase 50% das escolas da rede pública estadual, por meio do Programa Mais Educação.

• A leitura e a escrita deverão ter um papel preponderante no desenvolvimento de qualquer disciplina, estabelecendo-se que o ano de 2011, em todas as escolas da rede pública estadual, será o tempo de lembrar que: Todo dia é dia de ler... Todo dia é dia de escrever!

• As dificuldades de aprendizagem estão no centro das atenções, juntamente com os conteúdos críticos, sobre os quais recaem dúvidas de como se proceder na escolha de alternativas para torná-los compreensíveis, de forma mais branda, sem superficialismo ou artificialidade.

• Os indicadores de desempenho dos estudantes organizam as referências situacionais para que a escola avalie o estado em que se encontra quanto ao fluxo de aprovação, reprovação, abandono, com implicações no IDEB e nas avaliações sistêmicas do MEC (Prova Brasil, Enem e Avalie, sendo esta última uma ação exclusiva da Bahia).

• A consulta aos recursos didáticos existentes no portal (www.educacao.ba.gov.br), no Ambiente Educacional Web, deve fazer parte da rotina didática das escolas, por professores e estudantes.

• A transversalidade deve ser fortalecida diuturnamente e, para isso, a rede pública estadual deve fazer uso dos livros adquiridos sobre a temática indígena e quilombola, da presença permanente da educação ambiental, dos direitos humanos, da relevância da educação alimentar e nutricional nas aulas de ciências do ensino fundamental, da educação voltada para a formação de leitores, das práticas de educação fiscal.

Posto isso, as orientações seguintes visam a assinalar os principais aspectos cotidianos sobre os quais a escola considerará no planejamento das suas ações de ensino. A) Ensino Fundamental de Nove Anos

1. Os três primeiros anos do ensino fundamental têm a função de desenvolver a plenitude da alfabetização. 2. Neste período, não há reprovação; O estudante é continuamente instrumentalizado para consolidar as

habilidades básicas de leitura e escrita. 3. Não se institui, com isso, a aprovação automática; há, sim, a instituição de um “ciclo de alfabetização”, no

qual, todo o esforço da escola estará voltado para o desenvolvimento das habilidades básicas de leitura e escrita.

4. O planejamento pedagógico desse período da escolarização deve se pautar no manuseio de recursos didáticos que reafirmam, essencialmente, os procedimentos de aprendizagem para a leitura e para a escrita.

B) Ensino Médio

1. Relevância dos nexos interdisciplinares entre conteúdos e disciplinas, bem como da contextualização, como ponto de partida para a construção de sentidos com aquilo que se aprende.

2. Avaliações de aprendizagem mais próximas da compreensão do modelo do ENEM, em que se pontua o desenvolvimento de habilidades a partir do conhecimento aprendido.

C) Ensino Médio com Intermediação Tecnológica

1. O planejamento do Ensino Médio com Intermediação Tecnológica deverá refletir os pressupostos da pedagogia da imagem, em que o texto escrito se associa ao imagético, de forma inseparável.

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2. O texto imagético se diferencia essencialmente do escrito pela sua função comunicativa baseada nas referências que a imagem produz. Assim, há que se ter domínio sobre os quatro aspectos seguintes, no conjunto do planejamento de cada aula: cores, tipo de letra, padrão de formato do ordenamento das palavras e escolha de imagens. Esses aspectos são importantes para que a aula transcorra sem fatores que impeçam a ocorrência das aprendizagens.

3. A contextualização deve refletir a realidade da vida do estudante nos mais remotos locais do território baiano e os conteúdos formais dessa etapa da educação básica devem, precipuamente, contribuir na explicação de fatos do mundo não urbano.

D) Programa Mais Educação

1. A ampliação da jornada de estudo dos estudantes compreende a presença dos mesmos na escola para mais de um turno e deve vincular-se à relação com outras escolas, espaços socioculturais e/ou esportivo-recreativos da comunidade do entorno, da cidade ou da região.

2. De igual modo, deve incluir busca de parcerias, tomando a prerrogativa de que educar é responsabilidade da família, do Estado e da sociedade.

3. A escola deve sempre fazer convergências entre sua proposta educativa e a do Programa Mais Educação, sobretudo no que concerne ao estabelecimento de atividades de reforço à aprendizagem, de revisão, de estudos dirigidos, de estudos especificamente voltados para temas singulares ou especiais, tomando a premissa de que todo apoio ao fortalecimento das aprendizagens prioritárias é essencial.

4. O Programa Mais Educação deverá colaborar com a escola no sentido de consolidar ações educativas inseridas no contexto da formação cidadã, mas, também, inserir nessa perspectiva, aquelas que ajudam a escola a cumprir sua missão: melhoria na eficiência dos estudos de recuperação, nos mecanismos de ampliação da capacidade de leitura e escrita, da eliminação do analfabetismo escolar, do uso dos exercícios físicos para melhoria da saúde, dentre outros.

5. As atividades do Programa Mais Educação devem incorporar-se às da escola, nunca ao contrário; assim, não haverá distinção entre uma e outra e, mais que isso, elas fazem com que a escola amplie sua capacidade formal de educar.

E) Educação de Jovens e Adultos

1. Escolha conjunta, pelos professores, dos temas geradores correlatos a cada Eixo Temático, para serem trabalhados em cada bimestre ou unidade letiva.

2. Reafirmação dos temas geradores como os assuntos escolares necessários à vida do estudante, no âmbito de cada Eixo Formativo, que contribuam para consolidação do entendimento da realidade.

3. Convergência entre os saberes das áreas de conhecimento conexos aos temas geradores com os existentes nas próprias disciplinas, com as devidas anotações no Caderno de Registro.

4. Estruturação das avaliações de aprendizagem nos termos do que é determinado no item anterior, isto é, a base da organização das avaliações não deverá ser o conteúdo isolado de cada disciplina, mas, sobretudo, o que resultou da relação entre área de conhecimento, temas geradores e própria disciplina.

F) Formação Magistério Nível Médio

1. Nova estrutura do currículo do Curso Normal Médio, que passa a ter composição por área de conhecimento, base para todas as ações gerenciais das escolas que oferecem este curso.

2. Em 2011, haverá somente um único currículo de referência nesta oferta, para todas as unidades escolares, cabendo às escolas as adaptações necessárias.

3. Reforçar a ênfase na alfabetização e linguagem, com foco na literatura infantil, em todos os anos da formação.

G) Educação Escolar Indígena

1. Uso de materiais didático-pedagógicos produzidos de acordo com o contexto sociocultural de cada povo indígena.

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2. O currículo da educação escolar indígena deve incluir a compreensão sobre o desenvolvimento sustentável e a preservação da identidade cultural.

3. A educação escolar indígena tem natureza intercultural, devendo, assim, se articular com as pedagogias indígenas próprias dos núcleos étnicos e às dinâmicas de vida e das atividades culturais.

4. O fomento à revitalização etnolinguística da língua materna, feito pelos professores indígenas.

H) Educação Quilombola

1. Esclarecer a relação entre o estado da Bahia com algumas etnias africanas no contexto da história brasileira.

2. Sublinhar, de forma constante, a presença africana na história da formação da identidade brasileira, bem como da importância dos afrodescendentes nesse contexto.

3. Assinalar a natureza pluriétnica da composição da sociedade brasileira, com destaque para o papel da cultura africana no Brasil de hoje.

I) Educação Especial

1. Fazer uso do material didático das salas multifuncionais e dos centros de apoio pedagógico à educação especial, no âmbito das relações de inclusão das pessoas com necessidades educacionais específicas.

2. Fazer o discernimento entre deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades no âmbito da seleção de recursos de ensino adequados às finalidades.

3. Reconhecer as salas multifuncionais como locais de referência para as orientações de natureza pedagógica, pelas quais a família e instituições setoriais da saúde e da assistência social possam colaborar com a escola.

4. Articular ações pedagógicas entre as salas multifuncionais e os espaços de Atendimento Educacional Especializado – AEE com os de ensino comum da escola regular, visando à convergência e alinhamento de atividades de ensino.

J) Educação do Campo

1. A escolha do tratamento didático diferenciado por disciplina, para favorecer a ocorrência da aprendizagem, deverá ter como parâmetro as particularidades da vida do campo e da região.

2. Reconhecer, a todo instante, que o estudante participa de dois ambientes ou situações de aprendizagem: o escolar formal e o da atividade na vida do campo. Ambos são educativos e contribuem cada um na sua especificidade, na formação do indivíduo do campo.

3. A escola do campo deve pautar-se pela organização didática que tenha relação entre a particularidade de cada disciplina da base nacional comum e a escolha do foco temático da parte diversificada que contribua para aumentar a compreensão do princípio da sustentabilidade e preservação do meio ambiente.

O planejamento de calendário próprio da escola do campo será uma decorrência do ciclo agrícola e das condições climáticas.

K) Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR

1. O GESTAR possui uma ação específica de apoio à aprendizagem dos alunos de 5ª a 8ª séries em Língua

Portuguesa e em Matemática, organizada em livros denominados Cadernos de Atividades de Apoio à Aprendizagem do Aluno, que oferecem situações didáticas para serem aplicadas em sala de aula.

2. A partir de 2011, as escolas da rede pública estadual utilizarão os Cadernos de Atividade do GESTAR para todos os alunos matriculados de 5ª a 8ª séries.

3. O uso dos Cadernos do GESTAR, nestas séries, visa a ampliar e/ou consolidar as habilidades de leitura e escrita na Língua Portuguesa e do cálculo matemático.

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Orientações para o planejamento pedagógico

Suprof – Superintendência de Educação Profissional

Planejar em Educação é um ato político de consciência reflexiva e de ações na perspectiva transformadora. A proposta da SUPROF - Superintendência da Educação Profissional da Bahia é fazer do ano 2011 o ano de sua repercussão sobre a comunidade e os Territórios de Identidade onde se insere a Educação Profissional e, assim, ampliar a representação desse campo educativo na sociedade baiana. Dessa perspectiva, a comunidade escolar deve promover práticas pedagógicas inovadoras, articulando os conhecimentos teóricos e práticos com o contexto social do mundo do trabalho. Essas ações precisam ter o trabalho como princípio educativo e estratégica e coletivamente orientadas para a qualidade do que ensina/aprende. A Educação Profissional na Bahia é pensada e articulada como uma possibilidade de formação autônoma de jovens e adultos na relação com o mercado de trabalho e também promovendo condições de inserção na vida profissional, tendo como referência a formação integral da pessoa humana, do/a trabalhador/a e do sujeito de direitos. Promover a integração entre ciência, tecnologia, sociedade e cultura é fundante para atingir a qualidade pedagógica e a efetividade social que pretende a Educação Profissional na Bahia. A SUPROF considera ser o planejamento um mecanismo pedagógico poderoso na mediação e intervenção no processo de ensino-aprendizagem. Portanto, acredita que o planejamento é o ponto de partida para que esses objetivos sejam alcançados.

Diretrizes

1. Promover atividades que reforcem valores e características ambientais e sócioeconômicas do Território de Identidade onde a UE está inserida;

2. Estimular práticas pedagógicas inovadoras que articulem os conhecimentos teóricos e práticas com o

contexto social e o mundo do trabalho;

3. Possibilitar o diálogo entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e Cultura;

4. Desenvolver ações que evidenciem o trabalho como princípio educativo;

5. Contribuir para a formação integral do/a estudante como sujeito de direitos e na dimensão trabalhadora e cidadã;

6. Integrar no cotidiano escolar temas como: solidariedade, participação e qualidade de vida.

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Programa de garantia do percurso educativo digno

Dificuldades de aprendizagem, conteúdos críticos e alternativas metodológicas

Apresentação Esse documento preliminar é fruto das discussões e estudos realizados durante os Encontros Político-pedagógicos

1, ocorridos entre os meses de setembro e novembro de 2010. Apresenta o mapeamento das

dificuldades de aprendizagens identificadas pelos educadores da rede estadual de educação, e dos conteúdos críticos nas áreas de conhecimento – entendidos como essenciais para uma formação integral, que são de interesse dos educandos e base para a compreensão de outros conteúdos –, e o inventário das alternativas metodológicas desenvolvidas pelos educadores para responder a essas demandas. As informações dispostas aqui farão parte de um Módulo Didático de Referência para o trabalho de todos os professores da rede, e trará análises mais aprofundadas, de acordo com as discussões com os educadores. Os Encontros Político-pedagógicos constituem-se em espaços coletivos de formação e de acompanhamento pedagógico às Diretorias Regionais de Ensino e às escolas, momento em que são desdobradas e aprofundadas as diretrizes da Jornada Pedagógica, com base nas diferentes estratégias, construídas pelas escolas. No ano de 2010, o foco dos Encontros foram as Medidas de Garantia do Percurso Educativo Digno (Progressão Parcial, Reorientação de estudos, Recuperação Paralela e Reclassificação), implementadas pelas escolas através do Programa de Ressignificação da Dependência e que visa o enfrentamento da distorção idade-série (repetência), evasão e abandono. Nos Encontros Político-pedagógicos participaram coordenadores das CODEB-DIREC, coordenadores pedagógicos ingressos em 2010, gestores e professores das escolas que trabalharam com, além dos consultores especialistas contratados pela SUDEB que auxiliaram na sistematização e tratamento dessas informações.

1 Encontros Político-Pedagógicos constitui-se em uma sistemática de acompanhamento pedagógico da rede estadual de ensino, na

perspectiva formativa, com base na discussão coletiva de experiências e conceitos, assim como das políticas públicas para a educação na

Bahia. São desenvolvidos pela Superintendência de Desenvolvimento da Educação Básica, por meio da Assessoria de Programas e Projetos

Especiais da SUDEB.

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Área de conhecimento: Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias

Competências a serem construídas no percurso

Ler habitualmente e interpretar textos diversos. Expressar-se oralmente, expondo idéias de forma clara e coerente. Compreender os códigos lingüísticos que organizam a comunicação. Ampliar o vocabulário, distinguindo os usos da língua nos diferentes contextos sociais (gírias, expressões coloquiais, norma culta etc). Adequar a linguagem a diferentes contextos. Fazer uso adequado da língua escrita, inclusive o domínio do código escrito. Identificar e classificar os gêneros textuais. Posicionar-se criticamente. Argumentar logicamente, expondo idéias de forma clara e coerente. Relacionar conteúdos com a realidade social. Sintetizar as informações de um texto. Produzir diferentes tipos de textos, considerando a norma padrão e as diferentes situações de comunicação.

Dificuldades de aprendizagem identificadas Conteúdos críticos trabalhados

Leitura e interpretação de textos diversos. Expressão oral e escrita. Exposição de ideias de forma clara e coerente. Compreensão dos códigos lingüísticos que organizam a comunicação. Vocabulário restrito por conta do uso excessivo de gírias e expressões coloquiais. Uso adequado da língua escrita, inclusive o domínio do código escrito. Identificação dos gêneros textuais. Posicionamento crítico, adequando a fala em diversas situações de interlocução, ampliando o intercâmbio social. Argumentação lógica e exposição de idéias, de forma clara e coerente. Interrelação de conteúdos com a realidade social.

Leitura e análise de diferentes tipos de textos. Leitura textual e imagética. Produção de textos. Homônimos e parônimos dentro do texto. Aspectos do micro e macro estrutura do texto. Coesão e coerência textual. Intertextualidade e hipertextualidade. Variedades lingüísticas. Tipologia e gêneros textuais: resumo de textos, resenhas críticas, analíticas e dissertativas, poemas, poesias, contos, crônicas, cordel, dissertação, descrição, narração, parlendas, trava-línguas etc. Conceito de língua e linguagens.

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Dificuldades de aprendizagem identificadas Conteúdos críticos trabalhados

Adequação da linguagem aos diferentes contextos. Sintetização das informações do texto. Produção de diferentes tipos de textos, considerando a norma padrão e as diferentes situações de comunicação.

Funções da literatura e movimentos literários. Estudo da gramática: ortografia, acentuação e pontuação. Estudo da gramática: semântica, morfologia (classes gramaticais contextualizadas), sintaxe e fonologia. Estudo da gramática: concordância verbal e nominal.

Alternativas metodológicas

Oficinas de produção textual: Organização de oficinas de dinâmicas de leitura (leitura programada, responsiva, autônoma etc) e produção coletiva de textos de acordo os temas propostos em conjunto, levando em consideração o processo de produção: escrita, análise, reescrita e apresentação. Leitura, discussão e produção de textos (comparação de diferentes tipos de textos, círculo de leitura etc). Criação de dicionário coletivo de palavras raras e regionais. Construção de palavras cruzadas e acrósticos. Oficinas de leitura: Pesquisa, seleção, planejamento e articulação com os alunos para as diferentes fases de incentivo à leitura: ler, interpretar, identificar as palavras mais difíceis e trabalhar com o dicionário. Comparação de diferentes tipos de textos (tipologia e gêneros textuais). Seleção e intercâmbio de livros paradidáticos para organização de seminário (mesa redonda, júri simulado, peça teatro, paródia etc). Oficinas de reescrita de textos: Produção de novos textos a partir dos que foram lidos, considerando as formas de composição (narração, descrição e dissertação] e gêneros textuais: prosa conto, lenda, fábula, crônica, tirinha, charge etc). Releitura e reorganização das produções textuais (incluindo ilustrações de textos). Arte, Cultura e Educação: Pesquisa e elaboração de caderno de dinâmicas de grupo (dinâmicas de socialização e integração). Seleção de textos de peças teatrais, músicas, poemas, textos do cotidiano, cordel. Produção de sarau. Gincana de leitura. Produção de cordéis. Produção de textos teatrais e encenação/ dramatização. Análise e discussão de vídeos, peças teatrais, músicas, poemas, textos do cotidiano. Gincana de leitura.

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Alternativas metodológicas

Arte, Cultura e Educação: Mostra de trabalhos produzidos. Construção de painéis. Análises de imagens e charges. Ilustração de textos. Tecnologia da Informação e Comunicação: Seleção de vídeos para projeção, discussão e associação com os conteúdos trabalhados. Exibição de vídeos (conhecimento lingüístico prévio). Utilização de recursos tecnológicos e didáticos disponíveis. Análise coletiva de letras de músicas, filmes e imagens. Produção de seminários com delimitação de temas. Produção de mesas redondas e/ou júris simulados, com proposições de temas diversos contextualizados com os conteúdos estudados. Trabalhos de pesquisa de textos diversos, por temas, e produção de questionário, de músicas, de filmes, de imagens etc para exposição em momentos de seminários. Utilização do computador: conhecimento e uso da internet e principais linguagens da informática (Windows, world, PowerPoint etc). Atividades em ambientes virtuais, (produção de relatórios de pesquisa, exercícios de jogos, postagens de vídeos, fórum de discussão), (produzir textos) Produção coletiva na wiki (produzir textos). Construção de blogs através de intercambio com programador de softwares da escola ou alguma Instituição (mini formação para os alunos, com teorização e prática no laboratório de informática, na criação de um Blog da escola e programa, e em seguida outros Blog’s de acordo a demanda, disponibilidade de tempo). Pesquisa, apresentação e discussão de projetos temáticos e de empreendimentos contextualizados. Exposição dos materiais produzidos. Seleção de tipologias textuais, dinâmicas de grupo para leituras dialógicas, confecção de recursos audiovisuais. Utilização de recursos tecnológicos e didáticos disponíveis. Registros fotográficos. Produção de portfólio. Criação de quebra-cabeça. Criação, elaboração e desenvolvimento de diferentes tipos de jogos: palavras cruzadas, acrósticos, enigmas, forca etc. Aulas expositivas dialogadas. Confecção de recursos audiovisuais. Exibição de vídeos (conhecimento lingüístico prévio). Utilização de recursos tecnológicos e didáticos disponíveis. Realização, de forma orientada, a leitura e pesquisa na interne. Utilização do computador\dicionário para correção das palavras no texto. Leitura do texto utilizando o microfone.

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Área de conhecimento: Ciências Naturais e Exatas e Suas Tecnologias Competências a serem construídas no percurso

Efetuar operações básicas matemáticas. Aplicar e sistematizar as operações fundamentais da adição, subtração, multiplicação e divisão em diferentes situações-problema. Ler e interpretar gráficos, tabelas e textos matemáticos. Compreender, sintetizar e organizar dados e informações em gráficos e tabelas. Ler e interpretar enunciados e conceitos matemáticos. Identificar, analisar e interpretar dados estatísticos e matemáticos. Compreender conceitos gerais sobre elementos biofísicos, bioquímicos e biológicos. Compreender, interpretar e resolver situações-problema. Compreender e interpretar situações-problema, relacionando o concreto com o abstrato. Utilizar conceitos e formular na resolução de situações-problema. Expressar textual e simbolicamente conceitos matemáticos, apropriando-se da linguagem matemática. Relacionar fenômenos do dia a dia com conteúdos trabalhados. Expressar-se oralmente. Realizar operações fundamentais em situações que exigem o uso de lógica matemática escolar. Posicionar-se criticamente em relação às aprendizagens construídas e sua relação no cotidiano. Utilizar diversas alternativas matemáticas para resolver situações-problema no cotidiano escolar. Abstrair (concentrar o raciocínio)/ concentração e reflexão. Construir e testar hipóteses. Contextualizar os conhecimentos com a vida prática. Operacionalizar as equações químicas. Ler e compreender os fenômenos da natureza. Ler, interpretar e representar símbolos. Reconhecer e interpretar figuras geométricas.

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Dificuldades de aprendizagem identificadas Conteúdos críticos trabalhados

Efetuação das operações matemáticas básicas: aplicação e sistematização das operações fundamentais da adição, subtração, multiplicação e divisão em diferentes situações-problema. Realização das operações fundamentais em situações que exige o uso de lógica matemática escolar. Utilização das diversas alternativas matemáticas para resolução de situações-problema no cotidiano escolar.

História da Matemática. Operações fundamentais matemáticas: adição, subtração, multiplicação e divisão de números naturais, racionais e reais. Resolução de situações-problema. Expressão Numérica. Gráficos e tabelas.

Dificuldades de aprendizagem identificadas Conteúdos críticos trabalhados

Leitura e interpretação de gráficos, tabelas e textos matemáticos. Compreensão, sintetização e organização de dados e informações em gráficos e tabelas. Leitura e interpretação dos enunciados e conceitos matemáticos. Identificação, análise e interpretação de dados estatísticos e matemáticos. Compreensão, interpretação e resolução de situações-problema. Compreensão e interpretação de situações-problema, relacionando o concreto com o abstrato. Utilização de conceitos e resolução de situações-problema. Expressão textual e simbólica de conceitos matemáticos, apropriando-se da linguagem matemática. Reconhecimento e interpretação de figuras geométricas. Abstração, concentração e reflexão. Compreensão dos conceitos gerais sobre elementos biofísicos, bioquímicos e biológicos. Interrelação dos fenômenos do dia a dia com conteúdos trabalhados. Expressão oral. Posicionamento crítico em relação às aprendizagens construídas e sua relação com o cotidiano. Construção e teste de hipóteses. Contextualização dos conhecimentos com a vida prática. Operacionalização das equações químicas.

Sistema de Numeração Decimal. Reta numérica. Potenciação e Radiciação. Porcentagem, razão e proporção. Regra de três. Equações e Sistema de Equações do primeiro grau. Sistema de medidas. Porcentagem e lucro. Juros simples e composto. Divisibilidade e fatoração. Frações. Lógica e Conjuntos. Funções. Problemas envolvendo equações. Expressão algébrica. Teorema de Thales e Pitágoras. Trigonometria. Noções básicas de Geometria. Formas geométricas (espaço, área e perímetro). Geometria plana e espacial. Matérias substâncias, mudanças de estado e reações químicas no cotidiano. Fenômenos que envolvem eletricidade e magnetismo

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Leitura e compreensão dos fenômenos da natureza. Leitura, interpretação e representação de símbolos.

Fenômenos que envolvem movimento e energia: aspectos sociais, ambientais e econômicos. Estudo do carbono. Leis periódicas. Ligações químicas Movimento uniforme e uniforme variado. Aceleração e movimento. Origem da vida. Biodiversidade. Classificação dos seres vivos. Genética. Citologia (células e tecidos). Noções básicas de probabilidade.

Dificuldades de aprendizagem identificadas Conteúdos críticos trabalhados

Sexualidade, drogas e abuso sexual. Meio Ambiente: tratamento da água, as questões de contaminação química e orgânica. Alterações do equilíbrio ambiental (efeito estufa, camada de ozônio e chuvas ácidas). Matéria e Radiação de equipamentos eletrônicos e o lixo produzido por eles. Tipos de cultura de plantio e plantas. Análise do solo (PH, nutrientes, textura, umidade e qualidade). Fenômenos físicos. Os elementos químicos e suas aplicações. Estados físicos da matéria. Força gravitacional.

Alternativas metodológicas

Contextualização das disciplinas Criação, elaboração e desenvolvimento de diferentes tipos de jogos de raciocínio. Trabalho com tangran. Análise de situações-problema. Construção, leitura e comparação de gráfico e tabelas a partir de dados do cotidiano. Leitura de panfletos comerciais e contas domésticas (utilização de orçamento doméstico). Dinâmicas de leitura, coletiva e individual, utilizando a linguagem matemática.

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Organização de oficinas de dinâmicas de leitura e resolução de situações-problema que envolva as quatro operações matemáticas. Manipulação de material concreto para formação de conceitos. Desenvolvimento do raciocínio lógico por meio do jogo do xadrez. Produção de cartazes utilizando símbolos. Expressão oral e escrita do aluno a respeito do raciocínio utilizado para resolução de problemas. Indução para criação de situações problemas a partir dos contextos dos alunos. Tradução de situações-problema vivenciadas no ambiente escolar na linguagem matemática, identificando os símbolos matemáticos. Uso de números contidos em reportagens e revistas. Manipulação de materiais concretos. Construção de instrumentos musicais e estudo da música para o ensino da matemática. Experimentos em laboratórios. Leitura e interpretação textual. Leitura fílmica.

Alternativas metodológicas

Contextualização das disciplinas Criação e utilização de Jogos. Oficinas para produção de materiais didáticos. Memorização da tabuada através de jogos. Tratamento da informação a partir de elementos do cotidiano – contas de água e energia, extratos bancário etc. Pesquisa e tabulação de dados. Oficinas com figuras geométricas. Construção e comparação de gráfico e tabelas. Realização de aulas de campo. Montagem de portfólio. Oficinas interdisciplinares. Construção de sólidos geométricos. Pesquisa, apresentação e discussão de tabulação de dados. Estudo de caso (estudo de casos reais do cotidiano, difundido na mídia). Produção de mesas redondas e/ou júris simulados, com proposições de temas diversos contextualizados com os conteúdos estudados/ debates. Pesquisa de campo. Experimentação. Construção de blogs e livro digital. Leitura e pesquisa de sities na internet. Construção de maquetes.

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Elaboração de relatórios. Promoção de palestras com profissionais de diversas áreas. Exibição de vídeos. Dinâmicas de leitura, oferecendo conhecimentos de integração entre as áreas e viabilizando a formação integrada. Dinâmica de grupo. Oficinas com figuras geométricas. Montagem de portfólio. Utilização de textos paradidáticos. Aulas expositivas com recursos disponíveis. Aulas práticas em laboratórios. Realização de experimentos. Planejamento, pesquisa, organização e apresentação de gráficos, mapas, tabelas, diversos textos para leitura individual e coletiva (compreensão de fatos e fenômenos científicos). Promoção de competições (individuais e/ou em grupos) com palavras que ofereçam dificuldade ortográfica.

Alternativas metodológicas

Contextualização das disciplinas Disponibilidade e trabalho com material reutilizável (sucata). Técnicas de plantio. Tecnologia da Informação e Comunicação: Mapas conceituais. Modelagem matemática (criar modelos). Utilização de Software livre para o ensino aprendizagem. Atividades no ambiente virtual (Moodle): fórum de discussão, atividades offline, Questionários, Jogos virtuais, software. Estudos de casos reais do cotidiano difundidos na mídia. Aulas expositivas com recursos áudio visuais. Experimentos em laboratórios. Leitura fílmica. Criação de blogs. Oficinas para produção de materiais didáticos. Pesquisa na internet, jornais e revistas. Construção de blogs e livro digital. Exibição de vídeos.

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Oficinas Interdisciplinares: Construção de maquetes. Realização de seminários e experimentações. Utilização de jornais, explorando a propaganda visual. Estudos reais de casos difundidos na mídia. Aulas lúdicas (criação de jogos). Utilização da matemática conectada com outras disciplinas. Expressão oral e escrita do aluno a respeito do raciocínio utilizado para resolução de problemas. Análise crítica de rótulos dos produtos. Estudo de casos. Aula de campo. Dramatizações. Leitura e interpretação de vídeos com roteiros de aprendizagem.

Área de conhecimento: Ciências Humanas e Suas Tecnologias Competências a serem construídas no percurso

Estabelecer relação entre os conteúdos estudados e o contexto social atual. Organizar, expressar idéias e comparar pontos de vista (oral e escrito). Ler, escrever e interpretar textos. Ler, interpretar mapas, imagens, tabelas e gráficos. Construir e interpretar gráficos e mapas, legendas e linha de tempo. Localizar-se espacialmente. Reconhecer e valorizar sua identidade individual e coletiva. Interagir com as diversidades culturais e sociais. Relacionar fatos e informações. Associar conhecimentos prévios aos conteúdos e temas abordados. Argumentar logicamente e expor idéias de forma clara e coerente. Compreender/ interpretar/ associar os acontecimentos da realidade com os conteúdos estudados. Compreender, interpretar, contextualizar e relacionar fatos históricos e geográficos. Orientação espacial. Contextualizar as idéias filosóficas.

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Compreender os conceitos de territorialidade, espacialidade e temporalidade. Produzir textos, sintetizar e resumir. Posicionar-se criticamente.

Dificuldades de aprendizagem identificadas Conteúdos críticos trabalhados

Interrelação entre conteúdos estudados e o contexto atual. Organização e expressão de idéias e comparação dos pontos de vista (oral e escrito). Leitura, escrita e interpretação de textos. Leitura, interpretação de mapas, imagens, tabelas e gráficos. Construção e interpretação de gráficos e mapas, legendas e linha de tempo. Localização espacial. Reconhecimento e valorização da identidade individual e coletiva. Interação com as diversidades culturais e sociais. Integração entre fatos e informações. Associação entre conhecimentos prévios, conteúdos e temas abordados.

Consciência cidadã, Ética e política, Inclusão, exclusão, conceito de cidadania. Socialismo, capitalismo. Movimentos sociais. Desigualdade social. A importância dos membros da sociedade. Protagonismo juvenil. Visão filosófica do trabalho. Mercado de trabalho e profissionalização. Relações étnico raciais. Valores, Ideologia. Trabalho e exploração: Escravidão em diferentes contextos, Visão filosófica do trabalho, Mercado de trabalho, profissionalização.

Dificuldades de aprendizagem identificadas Conteúdos críticos trabalhados

Apresentação das idéias de modo claro e coerente. Compreensão/ interpretação e associação entre os acontecimentos da realidade com os conteúdos estudados. Interpretação de fatos históricos e geográficos. Orientação espacial. Contextualização de idéias filosóficas. Compreensão dos conceitos de territorialidade, espacialidade e temporalidade. Produção e resumo de textos. Posicionamento crítico.

Diversidade cultural. Filosofia contemporânea. Temas atuais: preconceito, bullying, globalização e suas influencias, cultura afro. Legislações: direitos e deveres (regras sociais), estatutos e leis. A importância dos membros da sociedade. A importância da geografia e a história no nosso cotidiano. Os espaços da Terra. O homem e o espaço: Orientação e localização. Cartografia e linguagem cartográfica. Mudanças climáticas – aquecimento global. Recursos naturais (água, minério). Consciência ecológica. Relação de desenvolvimento e subdesenvolvimento. Modelos de organização político e econômico social.

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Origem/ território de identidade: cultural, econômica, social e física. Estatutos e leis. Identidade histórica e cultural. Cultura e sociedade. História local. Formação do Brasil enquanto espaço e nação. Regiões brasileiras. Civilizações antigas. Causas e conseqüências dos processos históricos: Revolução industrial e seus efeitos na sociedade contemporânea.

Alternativas metodológicas

Oficina de produção de textos / vídeos/ músicas: Exibição e análise de vídeos, músicas e poemas. Documentários. Leitura de imagens. Criação e exposição de diferentes tipos de textos. Leitura e interpretação de textos.

Alternativas metodológicas

Estudos dirigidos. Aula expositiva com recursos didáticos disponíveis. Dinâmica de grupo. Pesquisa de campo. Estudos de mapas, tabelas, gráficos e outros. Trabalhos em pequenos grupos. Produção, leitura e exposição de mapas. Aulas de campo com produção de relatórios. Planejamento, organização e realização de debates, seminários e/ou júris simulados. Oficinas de arte, educação e cultura: Dramatização. Uso da literatura de cordel. Produção de paródia Mini gincanas.

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Oficina de comunicação: Confecção de jornais, livros, revistas e blogs. Utilização de sítios na internet para pesquisa de assuntos propostos. Entrevistas, envolvendo a história oral da comunidade. Produção de charges, história em quadrinho, tirinhas, poesias e músicas. Palestras. Exposição dos trabalhos desenvolvidos. Oficina de materiais didáticos: Construção de maquetes e painéis. Produção e utilização de quebra-cabeça com mapas temáticos. Atividades de leitura de gráficos, mapas, tabelas e diversos textos (científicos, expositivos, informativos e imagéticos). Construção da Linha do tempo.