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Jornadas ibéricas do olival tradicional GESTÃO DO COBERTO NO OLIVAL TRADICIONAL Isabel M Calha Instituto Nacional dos Recursos Biológicos I.P. (INRB), Qta Marquês, 2780-155 Oeiras, Portugal, [email protected] INTRODUÇÃO A gestão do coberto do solo no olival tradicional tem como principais objectivos, o controlo de infestantes; a retenção de água no solo, fomentando a infiltração e facilitar a realização de todas as operações culturais, em especial a colheita. Salienta-se que as estratégias utilizadas para a gestão do coberto se revestem de particular importância para a manutenção da fertilidade do solo e para a sua conservação. Na região mediterrânica os olivais estão muitas vezes situados em encostas íngremes em áreas sujeitas a chuvas de alta intensidade, embora a precipitação anual possa ser baixa. Além disso, a tendência em manter o solo nú para facilitar as operações de colheita, com remoção da vegetação natural, provoca uma redução na produtividade agrícola. Algumas das taxas mais elevadas de erosão do solo na região do Mediterrâneo têm sido encontrados em olivais localizados em terrenos inclinados, e em que a gestão do coberto é mantida com frequentes mobilizações para o controlo das infestantes. Esta situação conduz à redução da fertilidade do solo (perda de matéria orgânica) e da biodiversidade, bem como à contaminação das águas superficiais por fertilizantes e pesticidas . No sentido de prevenir estes riscos tem-se desenvolvido estudos para a implementação de boas práticas de gestão do coberto que contribuam para melhorar a conservação do solo e da água dos olivais do Mediterrâneo, como é também objectivo deste projecto. A escolha da estratée gestão do coberto, deve considerar factores como a idade do olival, a estrutura e declive do terreno, a disponibilidade em água no solo, o sistema de condução e o tipo de infestantes presentes - flora residente. ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DO COBERTO A estratégia de gestão do solo podem ser vários dependendo da opção entre manter o solo descoberto ou com cobertura e os métodos de gestão (mecânicos, químicos ou culturais). As técnicas mais usadas são as mobilizações do solo (mobilização tradicional; não mobilização; mobilização reduzida); herbicidas (selectivos e não selectivos; persistentes e não persistentes); cobertura do solo (enrelvamento com vegetação natural/residente ou semeada). No entanto o mais adequado seria a adopção de uma estratégia a longo prazo que preveja a combinações destas técnicas.Quadro 1. Cobertura do solo Sistemas de gestão do coberto SOLO DESCOBERTO MOBILIZAÇÃO APLICAÇÃO HERBICIDAS Mobilização tradicional Mobilização reduzida Herbicidas selectivos e não selectivos Herbicidas persistentes (residuais) e não persistentes Contacto Sistémicos Aplicação a toda a área ou localizada SOLO COBERTO COBERTURA MORTA (“mulching) Materiais inertes Pedras Filme plástico Resíduos de plantas Palhas Casca de árvores ou de sementes, Restos de poda, com ou sem incorporação COBERTURA VIVA Vegetação natural Flora residente Cultura de cobertura Gramíneas, Leguminosas Crucíferas, Consociações GESTÃO DA COBERTURA Herbicidas Corte Pastoreio Trituração e incorporação MÉTODOS MECÂNICOS MÉTODOS QUÍMICOS A utilização sustentável dos pesticidas é uma das componentes da protecção integrada. Pode-se atribuir a grande aceitação do uso de herbicida, ao facto destes proporcionarem menor dependência da mão-de-obra, serem eficazes mesmo em épocas chuvosas, permitirem controlar as plantas infestantes na linha sem danificar o sistema radicular da cultura e controlarem infestantes vivazes que se propagam vegetativamente. A escolha dos herbicidas deverá ser feita, criteriosamente, de entre os que estão homologados, e recairá sobre aquele que melhor satisfaça as exigências de segurança (para o aplicador, consumidor e ambiente) e de eficácia ( considerando a flora presente, o estado fenológico das infestantes, a eventual ocorrência de quaisquer efeitos secundários), e tendo, naturalmente, presentes as características do ecossistema em que a cultura se desenvolve e as condições de aplicação preconizadas no rótulo. RISCOS Os meios de luta mecânicos incluem a mobilização do solo (grade) que mantém o solo descoberto e o corte (roçadoras) para a manutenção do enrelvamento do solo em sistemas de conservação do solo e de protecção integrada. As mobilizações, a realizarem-se, deverão ser superficiais e em número reduzido . Sempre segundo as curvas de nível . São uma prática alternativa para integrar com outras técnicas, útil se predominam espécies difíceis de controlar (vivazes ou resistentes aos herbicidas). RISCOS ENRELVAMENTO O enrelvamento consiste no revestimento do solo com vegetação natural (flora residente) ou semeada que ocupa a totalidade ou parte da parcela podendo ter carácter temporário ou permanente. Podem ser utilizadas consociações de leguminosas, de gramíneas e de leguminosas x gramíneas O revestimento do solo com coberturas vivas (enrelvamento) ou mortas (‘mulching’) é importante na conservação da humidade do solo, pela redução da evaporação e aumento da infiltração, no aumento do teor de matéria orgânica, na melhoria nas propriedades físicas e biológicas do solo, diminuição da variação da amplitude térmica no solo e no controlo das plantas infestantes. Tem como principais objectivos: Redução da erosão Aumentar o arejamento, infiltração e retenção de água no solo Aumentar a fertilidade do solo, sobretudo em azoto e fósforo. Diminuição da contaminação ambiental por fertilizantes e pesticidas (lixiviação de azoto e resíduos de herbicidas) Aumento das populações de auxiliares, favorecendo a limitação natural) RISCOS Redução de vigor da cultura Inversão da flora Predomínio de espécies de plantas vivazes e perenes Predomínio de gramíneas (gema de renovo abaixo da linha de corte) FLORA RESIDENTE A composição florística depende do clima e do solo, da natureza dos habitats envolventes (floresta, sebes, culturas agrícolas) e da história do local, sendo particularmente influenciada pelas práticas culturais (mobilização do solo, fertilização, rega, tratamentos fitossanitários). O conhecimento da flora residente é particularmente importante para: a definição das estratégias de controlo das espécies infestantes utilização em infra-estruturas ecológicas (enrelvamento, sebes, taludes e socalcos). A presença de vegetação no olival é benéfica : aumenta a biodiversidade, favorecendo a fauna auxiliar, insectos úteis, populações de minhocas. contribui para enxugar solos com tendência para o encharcamento. EROSÃO E COMPACTAÇÃO Destruição agregados Redução macro e microporosidade Redução infiltração Perda de fertilidade DESTRUIÇÃO RAÍZES CULTURA Olival tradicional com infestação de Conyza canadensis (avoadinha) resistente ao glifosato. A gestão do coberto é mantida com aplicação de herbicida em toda a área CONTAMINAÇÃO DE SOLO E ÁGUAS herbicidas residuais RESISTÊNCIA ADQUIRIDA aplicação repetida do mesmo herbicida nos mesmos solos BOA PRÁTICA As estratégias de gestão do coberto do solo têm como prioridades a optimização da produtividade e a conservação dos recursos solo, água e biodiversidade, Nenhum sistema de gestão pode ser considerado como ideal. Deve-se favorecer a diversidade de práticas de gestão do solo, para evitar a inversão de flora (substituição da flora por espécies que ocupam o mesmo nicho ecológico). Recomenda-se a manutenção do coberto do solo com enrelvamento de vegetação natural ou semeada (gramíneas, leguminosas, consociações, crucíferas) durante os períodos de precipitação intensa, para evitar a compactação e erosão do solo. Todavia o enrelvamento não deve cobrir toda a área. Atendendo à competição da cobertura vegetal, esta deve restringir-se à entrelinha. A gestão do coberto pode ser feita com cortes periódicos ou pastoreio. Em anos mais secos remover o enrelvamento mais cedo do que o habitual para evitar perdas de produtividade e redução do vigor das árvores. Considerar a mobilização do solo e a aplicação de herbicidas como técnicas complementares a incluir numa estratégia de protecção integrada, para diversificar as práticas de gestão do solo e evitar a inversão da flora. Se necessária recomenda-se que a mobilização do solo seja superficial (escarificação) e segundo as curvas de nível. Restringir a aplicação de herbicidas, exclusivamente na linha, seleccionando aqueles que não são persistentes e excluindo épocas de aplicação visando prevenir contaminações ambientais (solo e águas). Promover a alternância de modos de acção de forma a reduzir o risco de ocorrência de resistência. Pulicaria paludosa Daphne gnidium Pistacia lentiscus Dittrichia viscosa Halimium umbellatum Lavandula luisieri Phlomis purpurea Salvia verbenaca Silene colorata Solanum nigrum Hedypnois cretica Chenopodium album Sonchus asper Bromus diandrus Bromus hordeaceus Cynodon dactylon Quadro 1 Sistemas de gestão do coberto Espécies da flora residente identificadas em olivais tradicionais. Bibliografia : Malavolta et al. (2002). Guidelines for Integrated Production of Olives IOBC Technical Guideline III 1st Edition, Bulletin OILB srop Vol. 25 (4); Fotografias: Flora digital de Portugal (2012). Disponível online http://aguiar.hvr.utad.pt/pt/herbario

Jornadas ibéricas do olival tradicional GESTÃO DO COBERTO ... · Considerar a mobilização do solo e a aplicação de herbicidas como técnicas complementares a incluir numa estratégia

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Page 1: Jornadas ibéricas do olival tradicional GESTÃO DO COBERTO ... · Considerar a mobilização do solo e a aplicação de herbicidas como técnicas complementares a incluir numa estratégia

Jornadas ibéricas do olival tradicional

GESTÃO DO COBERTO NO OLIVAL TRADICIONALIsabel M CalhaInstituto Nacional dos Recursos Biológicos I.P. (INRB), Qta Marquês, 2780-155 Oeiras, Portugal, [email protected]

INTRODUÇÃO

A gestão do coberto do solo no olival tradicional tem como principais objectivos, o controlo de infestantes; a retenção de água no solo, fomentando a infiltração e facilitar a realização de todas as operações culturais,

em especial a colheita. Salienta-se que as estratégias utilizadas para a gestão do coberto se revestem de particular importância para a manutenção da fertilidade do solo e para a sua conservação. Na região

mediterrânica os olivais estão muitas vezes situados em encostas íngremes em áreas sujeitas a chuvas de alta intensidade, embora a precipitação anual possa ser baixa. Além disso, a tendência em manter o solo nú

para facilitar as operações de colheita, com remoção da vegetação natural, provoca uma redução na produtividade agrícola. Algumas das taxas mais elevadas de erosão do solo na região do Mediterrâneo têm sido

encontrados em olivais localizados em terrenos inclinados, e em que a gestão do coberto é mantida com frequentes mobilizações para o controlo das infestantes. Esta situação conduz à redução da fertilidade do solo

(perda de matéria orgânica) e da biodiversidade, bem como à contaminação das águas superficiais por fertilizantes e pesticidas . No sentido de prevenir estes riscos tem-se desenvolvido estudos para a

implementação de boas práticas de gestão do coberto que contribuam para melhorar a conservação do solo e da água dos olivais do Mediterrâneo, como é também objectivo deste projecto. A escolha da estratée

gestão do coberto, deve considerar factores como a idade do olival, a estrutura e declive do terreno, a disponibilidade em água no solo, o sistema de condução e o tipo de infestantes presentes - flora residente.

ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DO COBERTO

A estratégia de gestão do solo podem ser vários dependendo da opção entre manter o solo descoberto ou com cobertura e os métodos de gestão (mecânicos, químicos ou culturais). As técnicas mais usadas são as

mobilizações do solo (mobilização tradicional; não mobilização; mobilização reduzida); herbicidas (selectivos e não selectivos; persistentes e não persistentes); cobertura do solo (enrelvamento com vegetação

natural/residente ou semeada). No entanto o mais adequado seria a adopção de uma estratégia a longo prazo que preveja a combinações destas técnicas.– Quadro 1.

Cobertura do solo Sistemas de gestão do coberto

SOLO DESCOBERTO

MOBILIZAÇÃO

APLICAÇÃO HERBICIDAS

Mobilização tradicional

Mobilização reduzida

Herbicidas selectivos e não

selectivos

Herbicidas persistentes (residuais)

e não persistentes

Contacto

Sistémicos

Aplicação a toda a área ou

localizada

SOLO COBERTO COBERTURA MORTA (“mulching”)

Materiais inertes

Pedras

Filme plástico

Resíduos de plantas Palhas

Casca de árvores ou de sementes,

Restos de poda, com ou sem

incorporação

COBERTURA VIVA

Vegetação natural

Flora residente

Cultura de cobertura

Gramíneas, Leguminosas

Crucíferas, Consociações

GESTÃO DA COBERTURA

Herbicidas

Corte

Pastoreio

Trituração e incorporação

MÉTODOS MECÂNICOS MÉTODOS QUÍMICOS

A utilização sustentável dos pesticidas é uma das componentes da protecção

integrada. Pode-se atribuir a grande aceitação do uso de herbicida, ao facto

destes proporcionarem menor dependência da mão-de-obra, serem eficazes

mesmo em épocas chuvosas, permitirem controlar as plantas infestantes na

linha sem danificar o sistema radicular da cultura e controlarem infestantes

vivazes que se propagam vegetativamente.

A escolha dos herbicidas deverá ser feita, criteriosamente, de entre os que

estão homologados, e recairá sobre aquele que melhor satisfaça as

exigências de segurança (para o aplicador, consumidor e ambiente) e de

eficácia ( considerando a flora presente, o estado fenológico das infestantes,

a eventual ocorrência de quaisquer efeitos secundários), e tendo,

naturalmente, presentes as características do ecossistema em que a cultura

se desenvolve e as condições de aplicação preconizadas no rótulo.

RISCOS

Os meios de luta mecânicos incluem a mobilização

do solo (grade) que mantém o solo descoberto e o

corte (roçadoras) para a manutenção do

enrelvamento do solo em sistemas de conservação

do solo e de protecção integrada.

As mobilizações, a realizarem-se, deverão ser

superficiais e em número reduzido . Sempre segundo

as curvas de nível .

São uma prática alternativa para integrar com outras

técnicas, útil se predominam espécies difíceis de

controlar (vivazes ou resistentes aos herbicidas).

RISCOS

ENRELVAMENTO

O enrelvamento consiste no revestimento do solo com vegetação natural

(flora residente) ou semeada que ocupa a totalidade ou parte da parcela

podendo ter carácter temporário ou permanente. Podem ser utilizadas

consociações de leguminosas, de gramíneas e de leguminosas x gramíneas

O revestimento do solo com coberturas vivas (enrelvamento) ou mortas

(‘mulching’) é importante na conservação da humidade do solo, pela

redução da evaporação e aumento da infiltração, no aumento do teor de

matéria orgânica, na melhoria nas propriedades físicas e biológicas do solo,

diminuição da variação da amplitude térmica no solo e no controlo das

plantas infestantes. Tem como principais objectivos:

• Redução da erosão

• Aumentar o arejamento, infiltração e retenção de água no solo

• Aumentar a fertilidade do solo, sobretudo em azoto e fósforo.

• Diminuição da contaminação ambiental por fertilizantes e pesticidas

(lixiviação de azoto e resíduos de herbicidas)

• Aumento das populações de auxiliares, favorecendo a limitação natural)

RISCOS

• Redução de vigor da cultura

•Inversão da flora

Predomínio de espécies de plantas vivazes e perenes

Predomínio de gramíneas (gema de renovo abaixo da linha de corte)

FLORA RESIDENTE

A composição florística depende do clima e do solo, da natureza dos habitats envolventes

(floresta, sebes, culturas agrícolas) e da história do local, sendo particularmente

influenciada pelas práticas culturais (mobilização do solo, fertilização, rega, tratamentos

fitossanitários).

O conhecimento da flora residente é particularmente importante para:

• a definição das estratégias de controlo das espécies infestantes

•utilização em infra-estruturas ecológicas (enrelvamento, sebes, taludes e

socalcos).

A presença de vegetação no olival é benéfica :

• aumenta a biodiversidade, favorecendo a fauna auxiliar, insectos úteis,

populações de minhocas.

• contribui para enxugar solos com tendência para o encharcamento.

EROSÃO E COMPACTAÇÃO

• Destruição agregados

• Redução macro e

microporosidade

• Redução infiltração

• Perda de fertilidade

DESTRUIÇÃO RAÍZES CULTURA

Olival tradicional com infestação de Conyza canadensis

(avoadinha) resistente ao glifosato. A gestão do coberto é

mantida com aplicação de herbicida em toda a área

CONTAMINAÇÃO DE SOLO E

ÁGUAS

• herbicidas residuais

RESISTÊNCIA ADQUIRIDA

• aplicação repetida do mesmo

herbicida nos mesmos solos

BOA PRÁTICAAs estratégias de gestão do coberto do solo têm como prioridades a optimização da produtividade e a conservação dos recursos solo, água e biodiversidade,

•Nenhum sistema de gestão pode ser considerado como ideal. Deve-se favorecer a diversidade de práticas de gestão do solo, para evitar a inversão de flora (substituição da flora por

espécies que ocupam o mesmo nicho ecológico).

• Recomenda-se a manutenção do coberto do solo com enrelvamento de vegetação natural ou semeada (gramíneas, leguminosas, consociações, crucíferas) durante os períodos de

precipitação intensa, para evitar a compactação e erosão do solo. Todavia o enrelvamento não deve cobrir toda a área. Atendendo à competição da cobertura vegetal, esta deve

restringir-se à entrelinha. A gestão do coberto pode ser feita com cortes periódicos ou pastoreio.

Em anos mais secos remover o enrelvamento mais cedo do que o habitual para evitar perdas de produtividade e redução do vigor das árvores.

Considerar a mobilização do solo e a aplicação de herbicidas como técnicas complementares a incluir numa estratégia de protecção integrada, para diversificar as práticas de gestão

do solo e evitar a inversão da flora.

• Se necessária recomenda-se que a mobilização do solo seja superficial (escarificação) e segundo as curvas de nível.

Restringir a aplicação de herbicidas, exclusivamente na linha, seleccionando aqueles que não são persistentes e excluindo épocas de aplicação visando prevenir contaminações

ambientais (solo e águas). Promover a alternância de modos de acção de forma a reduzir o risco de ocorrência de resistência.

Pulicaria paludosa

Daphne gnidium

Pistacia lentiscusDittrichia viscosa

Halimium umbellatum

Lavandula luisieri

Phlomis

purpurea

Salvia verbenaca

Silene colorataSolanum nigrum

Hedypnois creticaChenopodium

album

Sonchus asper Bromus diandrusBromus

hordeaceus

Cynodon dactylon

Quadro 1 – Sistemas de gestão do coberto

Espécies da flora residente identificadas em olivais tradicionais.

Bibliografia : Malavolta et al. (2002). Guidelines for Integrated Production of Olives IOBC Technical Guideline III 1st Edition, Bulletin OILB srop Vol. 25 (4);

Fotografias: Flora digital de Portugal (2012). Disponível online http://aguiar.hvr.utad.pt/pt/herbario