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Jornal 30 de Agosto especial 8 de Março

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A edição 2013 do jornal 30 de Agosto especial do Dia Internacional da Mulher traz uma análise do papel da educação no combaté à violência contra a mulher. Boa leitura!

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EDITORIAL

A origem desta data tem várias versões, mitos e verdades. No entanto, muitos es-tudos, pesquisas e uma vasta bibliografia indicam a mesma conclusão: foram muitos os fatos e os momentos históricos em que as mulheres ousaram desafiar a ordem da opressão machista e patriarcal para construir uma nova história em busca da liberdade e da igualdade de oportunidades.

Todas as versões buscam a identidade da mulher como ser humano de direitos, seja em casa, no mercado de trabalho, no espa-ço público, na sociedade em geral.

O desafio deste Dia Internacional da mu-lher do século XXI é resgatar a história como fator essencial para a construção dessa iden-tidade. Por um lado, é necessário fortalecer a atuação em busca das muitas conquistas ainda necessárias. Do outro lado, o resgate histórico serve para que a sociedade con-temporânea visualize que os espaços hoje

ocupados pelas mulheres são resultado de muita luta e persistência. Muitas mulheres atuaram ferozmente contra todas as barrei-ras sociais que giram em torno dos interes-ses e do poder masculino.

O movimento feminista lutou e luta todos os dias pelo que deveria ser direito garanti-do às mulheres, nas mesmas condições que aos homens.

As mudanças são notáveis, sem as quais não seria possível alguns países, como o Bra-sil, serem presididos por uma mulher, que nem mesmo poderia exercer o direito ao voto. Não seria possível o acesso à educação, à carreira científica, ao mercado de trabalho e à coisas mais simples, como reunir-se com as amigas para uma conversa de fim de tarde num bar ou numa praça pública. Estes espaços eram exclusividade dos homens ou em alguns ca-sos, de mulheres acompanhadas e cuidadas por algum homem da família.

O feminismo mudou a vida das mulhe-res, a partir de uma visão crítica à relação histórica das mulheres no contexto de uma cultura de controle e opressão. Mas a reali-dade ainda exige muita mudança. É preciso reforçar essa luta, aprimorar o conhecimen-to e atuação cotidiana na perspectiva de um mundo de igualdade e sem violência.

Igualdade de direitos não significa unifor-midade entre homens e mulheres. As dife-renças biológicas não devem ser negadas, assim como não devem ser usadas para jus-tificar a dominação de um sobre o outro. A capacidade (e não obrigatoriedade) das mu-lheres de ficarem grávidas não pode ser usa-da como restrição ao mercado de trabalho ou a um determinado emprego.

Neste Dia Internacional da mulher, come-moramos as conquistas e denunciamos a opressão e a violência contra as mulheres!

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8 de março: Dia Internacional das Marias, Angelas, Simones e Pagus

Políticas públicas e educação podem reduzir os números da agressão

Conhece alguma mulher vítima de violência? Denuncie!O telefone “180” é válido para todo território nacional e garante anonimato ao denunciante.

O tiro que a biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes levou, em 1983, deixou sequelas físicas e um

grande trauma psicológico: o agressor era também companheiro afetivo da vítima, e só foi punido 20 anos depois. Maria da Penha sofreu uma série de agressões, ficou para-plégica e lutou até ter sua trajetória de sofri-mento e garra transformada em um impor-tante número: o 11.340/06 - denominação oficial da Lei Maria da Penha, legislação cria-da para coibir a agressão contra mulheres.

A existência de uma lei específica para punir os agressores e proteger as mulhe-

res fez aumentar o número de denúncias e permite dar visibilidade à realidade de violência.

A professora Aracy Adorno Reis, presiden-ta do Instituto de Mulheres Negras Enedina Alvez Marques, reforça que “a violência con-tra a mulher é, muitas vezes, implícita. Quan-do somos negadas, quando somos invisíveis isso também é violência”. (Veja na página 4 sobre os tipos de violência)

A legislação serve como uma barreira no processo histórico de preconceitos e agres-sões, mas não elimina a cruel prática da tira-

nia, a principal forma de reverter a opressão é pela educação, vinda de casa e das escolas.

A Escola deve integrar uma rede de en-frentamento à violência, a partir de valores de igualdade e respeito. “Existe sim a possi-bilidade de construirmos uma nova cultura, baseada no respeito, na solidariedade, na valorização da diversidade humana. Outra demanda urgente é a criação de políticas públicas que atendam às mulheres do nosso Paraná”, reforça a professora Elizamara Gou-lart Araujo, secretaria de Gênero, Relações Etnico-Raciais e dos Direitos LGBT da APP-Sindicato.

A dor que virou projeto de Lei

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O Paraná está entre os três estados com mais homicídios femininos

“... a atribuição de gênero refere-se aos comportamentos esperados de um indivíduo em virtude dele ser homem ou mulher”.

(SCHIENBINGER, Londa. O feminismo mudou a ciência?, Bauru, Edusc, 2001).

Os fatores biológicos nos tornam diferentes na cor da pele, no forma-to do rosto, do corpo, na textura do cabelo e nas diversas outras carac-terísticas que podem ser tratadas como naturais. Os distintos fatores sociais nos tornam diferentes nos hábitos e costumes. Somos educadas e orientadas a fazer “coisas de mulher” ou “coisas de homem”.

Travamos a luta pela igualdade de gênero. Esta luta se estende e faz avançar nos direi-tos das mulheres negras, rurais, indígenas, lésbicas, jovens e várias outras especificida-des. Mais do que isso, apontamos também que a luta das mulheres é parte fundamen-tal da luta de classes, assunto que não será possível aprofundar aqui, mas que é elemen-to central na luta feminista.

Nossa atuação nos trouxe uma realida-de de novas oportunidades, de mudança de mentalidades, de abertura da vida pública ao universo feminino, de um novo debate sobre os conceitos de tarefas e espaço doméstico e familiar. No entanto, estamos muito lon-ge de superar o que a cultura machista e patriarcal conseguiu impor. Ainda há muitas barreiras e muitos desafios a serem supera-dos por uma vida livre de violência.

O fenômeno da violência sexista atinge a todas nós e é responsável por agressões e mortes das mulheres, com dados alarman-tes em nosso País e, em especial no nosso Estado. Essa violência é cometida, na maio-ria das vezes, dentro dos lares, praticadas pelos parceiros e outros familiares.

A Lei Maria da Penha foi sancionada em 2006 e é referência em sistemas le-gislativos de outros países. No entan-

to, os crimes contra as mulheres ainda estão presentes na sociedade. Uma pesquisa do Instituto Sangari, coordenada pelo sociólogo Júlio Jacobo Waiselfiz, mostra que mulheres de todas as idades, classes sociais e regiões do País, ainda morrem vítimas do preconcei-to e do machismo. O Paraná aparece como um dos estados mais violentos:

Ranking da violência contra a mulher*

1º Espírito Santo - 9,4 homicídios

2º Alagoas - 8,3 homicídios

3º Paraná - 6,3 homicídios

4º Paraíba - 6,0 homicídios

5º Mato Grosso do Sul - 6,0 homicídios

Capitais com maior índice de mulheres assassinadas* **

1º Porto Velho - 12,4 homicídios

2º Rio Branco - 11,9 homicídios

3º Manaus - 11,5 homicídios

21º Curitiba - 4,7 homicícios

Essa característica, voltada ao mundo priva-do, interno ao círculo familiar, impôs barreiras às ações de combate e enfrentamento à violên-cia sofrida pelas mulheres. Criou dificuldades no levantamento e registro das estatísticas reais e exige um grande esforço para quantificar e qua-lificar o que parece ser invisível, especialmente ao aparato do Estado e das Políticas Públicas.

A articulação do movimento de mulheres e demais movimentos sociais, na cobrança do papel do Estado, garantiu um olhar mais cuidadoso ao fenômeno da violência, que passou a fazer parte da agenda das Políticas Publicas e do Congresso Nacional Brasileiro. Aprovamos e aprimoramos Leis e neste último ano, destacamos a CPMI – Comissão Parla-mentar Mista de Inquérito, cuja finalidade foi a investigação das causas da violência e da impunidade. O dossiê da CPMI revela que o Paraná está no ranking da violência contra as mulheres. Essa realidade exige um aprofunda-mento das ações, especialmente das políticas públicas. Não dá mais para esperar!

Tratando apenas da História Moderna e Contemporânea, durante muitos anos, nos foram negados os direitos exerci-

dos pelos homens. Fomos proibidas de votar, estudar, executar tarefas que fossem além do cuidado da casa e da família, fomos proi-bidas de fazer nossas próprias escolhas.

É a expressão da violência de gênero, da violência sexista, em que a diferença é usa-da para dominar e oprimir, a partir de uma construção cultural em que prevalece o po-der masculino sobre o feminino.

Lutando contra esta cultura controladora, mostramos que as qualidades tidas como masculinas, são também femininas. Temos a capacidade do raciocínio, da iniciativa, de tomar decisões, assim como o homem também é capaz de cuidar da casa e da família, do ambiente em que vive. Trata-se das condições humanas, da sustentabilida-de da vida, mas não de funções femininas ou masculinas, que devem ser inferiorizadas ou supervalorizadas.

Por se tratar de produto da cultura, a con-dição de opressão das mulheres não é natu-ral, portando pode e deve ser mudada.

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A violência que destrói mulheres

O mapa da violência doméstica

Marilda Ribeiro da SilvaAssessora da Secretaria de Gênero, Relações Étnico-Raciais e dos Direitos LGBT da APP-Sindicato. Militante feminista.

* indíces de homicído feminino (em 100 mil mulheres).** entre municípios com mais de 26 mil habitantes.

Fonte: Mapa da Violência 2012 (Homicídio de mulheres no Brasil)

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APP-SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PÚBLICA DO PARANÁ - Av. Iguaçu, 880 - Rebouças - Curitiba - Paraná - CEP 80.230-020 - Fone (41) 3026-9822 | Fax (41) 3222-5261 - www.appsindicato.org.br - Direção: Presidência - Marlei Fernandes de Carvalho • Sec. Geral - Silvana Prestes de Araújo • Sec. de Finanças - Miguel Angel Alvarenga Baez • Sec. de Administração e Patrimônio - Clotilde Santos Vasconcelos • Sec. de Organização - Hermes da Silva Leão • Sec. de Aposentados - Tomiko Kiyoku Falleiros • Sec. de Municipais - Edilson Aparecido de Paula • Sec. Educacional - Walkíria Olegário Mazeto • Sec. de Formação Política Sindical - Janeslei Aparecida Albuquerque • Sec. de Imprensa e Divulgação - Luiz Carlos Paixão da Rocha • Sec. de Sindicalizados - Mariah Seni Vasconcelos Silva • Sec. de Assuntos Jurídicos - Mario Sergio Ferreira de Souza • Sec. de Política Sindical - Isabel Catarina Zöllner • Sec. de Políticas Sociais - Luiz Felipe Nunes de Alves • Sec. de Funcionários - José Valdivino de Moraes • Sec. de Gênero, Relações Étnico-Raciais e dos Direitos LGBT - Elizamara Goulart Araújo • Sec. de Saúde e Previdência - Idemar Vanderlei Beki

Uma produção da Secretaria de Gênero, Relações Étnico-Raciais e dos Direitos LGBT - [email protected]

• Organização: Elizamara Goulart Araújo e Marilda Ribeiro da Silva.• Jornalista responsável: Uanilla Piveta (8071-PR) • Diagramação: Rodrigo A. Romani (DRT 7756-PR) – Secretaria de Imprensa e Divulgação da APP-Sindicato. • Ilustração da capa e encarte especial: Marcelo Lopes • Gráfica: WL Impressões • Tiragem: 20 mil exemplares.

Expediente

Formar para a igualdade, promovendo a cultura da Paz

Como a educação pode auxiliar no combate à violênciaAs medidas necessárias para eliminar

a cultura de violência sexista devem incluir ações integradas, envolvendo os diversos se-tores sociais e governamentais, mas passa essencialmente pela educação e pelo am-biente escolar.

Ações educativas devem construir uma nova cultura, de respeito à diversidade de gê-nero, etnia, orientação sexual e de geração. Meninos e meninas têm o mesmo potencial de aprendizado, nas diversas áreas do co-nhecimento, da pré-escola à universidade.

• Pesquisas na sala de aula: O que é violên-cia? O que é violência sexista? Quais são os tipos de violência contra a mulher?

• Reunião de grupos mistos, de meninas e meninos e identificar as formas de violência praticadas contra as meninas. Em seguida, cada grupo apresenta à classe e debate so-bre as conclusões, com as indicações do que pode ser expressão da violência de gênero.

• Levantamento das perspectivas para a atuação profissional das meninas e dos me-ninos. A partir das justificativas dos grupos, debater o caráter de feminino e masculino, desconstruir as barreiras colocadas às meni-nas – “isto é coisa de mulher e isto é coisa de homem”. Apontar o potencial humano.

• Oficinas e debate sobre a Lei Maria da Penha – convidar alguém que atue nos mo-vimentos feministas ou na área do direito das mulheres.

• Há órgãos específicos encarregados de for-mular e executar políticas públicas de com-bate à violência contra as mulheres?

• Na Câmara Municipal, há vereadoras mu-lheres ou vereadores homens que atuam na defesa das políticas publicas de combate à violência sexista?

• Há Delegacia da Mulher? Qual é a mais próxima?

• Há registros estatísticos sobre os casos de violência contra as mulheres na cidade?

• Há redes de serviços no município (Casa Abrigo, Centros de atendimentos e outros)?

• Organizações da Sociedade Civil (Conse-lhos, ONGs, movimentos e outros)?

• Há campanhas de conscientização ou en-corajamento para as mulheres em situação de violência, para que denunciem?

Propomos o desafio deconstrução coletiva:

1 Atuando para dentro da escola:

2 Mutirão de enfrentamento à violência, identificando a realidade no nosso município:

Tipos de violência

Em casa, no ambiente de trabalho e em instituições públicas e privadas, as mulheres enfrentam diversas modalidades de violên-cia. Estas envolvem desde agressões físicas e psicológicas, assédios de ordem moral e sexual e perda de bens materiais.

Violência doméstica – Acontece dentro de casa e geralmente é praticada por um membro da família que vive com a vítima. As agressões domésticas incluem abuso físico, sexual e psicológico, negligência, abandono, além da perda de bens materiais.

Violência no ambiente de trabalho – As formas mais comuns são: (1) o assédio sexu-al, quando o superior hierárquico solicita favo-res sexuais por meio de atos, conduta verbal ou física, criando um ambiente de trabalho hostil e ofensivo; (2) assédio moral, quando o agressor submete a vítima a constrangimen-tos e humilhações repetitivas e prolongadas, desequilibrando sua estabilidade emocional e provocando-lhe danos psíquicos; (3) tra-balho escravo, caracterizado pela retenção da trabalhadora, contra sua vontade – e por meio de uso da força, por dívidas ou confisco

de documentos – no local de trabalho. Este último está relacionado, em geral, ao tráfico de mulheres e prostituição.

Violência institucional – Tipos de vio-lência motivada por desigualdades, seja de gênero, seja étnico raciais ou econômicas. Essas desigualdades se formalizam nas dife-rentes organizações privadas e nos órgãos de governo, perpetuando iniquidades no acesso a oportunidades, bens e serviços.

Fonte: Cartilha “Enfrentando todas as formas de violência contra as mulheres”, do II Plano Nacional de Políticas para Mulheres (PNPM), Eixo 4.

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Atividades educativas – Sugestões de músicas e filmes para debates em sala de aula:

Encarte especial - Sugestões de atividades

Já é tarde, tudo está certoCada coisa posta em seu lugar

Filho dorme ela arruma o uniformeTudo pronto pra quando despertar

O ensejo a fez tão prendadaEla foi educada pra cuidar e servir

De costume esquecia-se delaSempre a última a sair...

Disfarça e segue em frenteTodo dia até cansar

Uooh!E eis que de repente ela resolve então mudar

Vira a mesaAssume o jogo

Faz questão de se cuidarUooh!

Nem serva, nem objetoJá não quer ser o outroHoje ela é um também

A despeito de tanto mestradoGanha menos que o namorado

E não entende porqueTem talento de equilibrista

Ela é muita se você quer saberHoje aos 30 é melhor que aos 18

Nem Balzac poderia preverDepois do lar, do trabalho e dos filhos

Ainda vai pra nigth ferver

Disfarça e segue em frenteTodo dia até cansar

Uooh!E eis que de repente ela resolve então mudar

Vira a mesaAssume o jogo

Faz questão de se cuidarUooh!

Nem serva, nem objetoJá não quer ser o outroHoje ela é um também

UuhDisfarça e segue em frente

Todo dia até cansarUooh!

E eis que de repente ela resolve então mudarVira a mesa

Assume o jogoFaz questão de se cuidar

Uooh!Nem serva, nem objetoJá não quer ser o outroHoje ela é um também

Mexo, remexo na inquisiçãoSó quem já morreu na fogueira

Sabe o que é ser carvãoUh! Uh! Uh! Uh!...

Eu sou pau prá toda obraDeus dá asas à minha cobra

Hum! Hum! Hum! Hum!Minha força não é bruta

Não sou freiraNem sou puta...

Porque nem!Toda feiticeira é corcunda

Nem!Toda brasileira é bunda

Meu peito não é de siliconeSou mais macho

Que muito homemNem!

Toda feiticeira é corcundaNem!

Toda brasileira é bundaMeu peito não é de silicone

Sou mais machoQue muito homem...

Ratatá! Ratatá! Ratatá!Taratá! Taratá!...

Sou rainha do meu tanqueSou Pagu indignada no palanque

Hanhan! Ah! Hanran!Uh! Uh!

Fama de porra loucaTudo bem!

Minha mãe é Maria NinguémUh! Uh!...

Não sou atrizModelo, dançarina

Meu buraco é mais em cimaPorque nem!

Toda feiticeira é corcundaNem!

Toda brasileira é bundaMeu peito não é de silicone

Sou mais machoQue muito homem...

Nem!Toda feiticeira é corcunda

Nem!Toda brasileira é bunda

Meu peito não é de siliconeSou mais macho

Que muito homem...(2x)

Ratatá! RatatatáHiii! Ratatá

Taratá! Taratá!...

Filmes:

Músicas:

:: Amelia (Fox, 2009)

O filme conta a vida de Amelia Earhart, a primeira mulher a completar a travessia do oceano Atlân-tico pilotando um avião. A “deusa da luz”, como ficou conhecida por seu carisma e ousadia, deci-diu, em 1937, dar a volta ao mundo em um voo solo… E nunca mais apareceu.

Classificação indicativa: 10 anos

Procurar por: A vovozinha e o feminismo

"Como as vovozinhas viveram o feminismo nos anos 70 no Brasil e como enxergam esse movi-mento nos dias de hoje? Quais foram as grandes e verdadeiras conquistas, e de que forma as mu-lheres lidam com esta herança?" Programa Vo-vozinha da TV Brasil, episódio divertido sobre o feminismo. Duração: 26'24"

Procurar por: Sueños feministas

Produção guatemalteca sobre a realidade e as uto-pias das mulheres locais. Uma filmagem sobre o impacto das conquistas no cotidiano feminino. Ví-deo produzido pela Mesa Feminista. Duração: 7'40"

:: Fim do Silêncio (Fiocruz, 2009)

Pela primeira vez um documentário nacional reúne depoimentos de mulheres com idades, raças, clas-ses sociais e níveis de escolaridade diferentes. Na produção, um relato onde elas contam o porquê de terem optado pelo aborto. Uma análise social e psicológica na tentativa de democratizar o acesso à informação sobre saúde pública no Brasil.

Classificação indicativa: 16 anos

:: Valente (Disney, 2012)

A história e descobertas de Merida,uma jovem princesa irlandesa, criada pela mãe para seguir os costumes de seu reino. O filme retrata a insistên-cia da jovem em cavalgar e praticar arco e flecha ao invés de se dedicar à tapeçaria e às outras ati-vidades tidas como femininas. A primeira princesa que não tem um interesse amoroso como trama principal, além disso, a protagonista é ruiva, com uma longa cabeleira indomável, escala montanhas e acerta alvos certeiros com suas flechas. Uma animação para todas as idades que retrata o con-flito entre liberdade e tradição.

Classificação indicativa: 12 anos

Desconstruindo Amélia (Pity)

Pagu (Rita Lee)

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