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Desde 1988, a nata dos músicos frutalenses se reúne numa noite de muita música para prestigiar os talentos de hoje, mostrar a força da Música Popular Brasileira e homenagear àqueles que fazem parte da história mu- sical da cidade. Vem aí mais uma edição do Festival de Inverno. página 8 360 PG. 9 Férias Nas férias, a primeira, e a segunda, e a terceira vontade é viajar. Mas, se não for conveniente, se a grana estiver pouca, é possível se divertir bastante aqui por perto. PG. 7 Alunos atores Grupo Universitário de Teatro da UEMG oferece oportunidade para universitários que querem perder o medo de falar em público e desenvolver sua veia artística. PG. 6 Vida vertical A união do skatista, de uma pequena pran- cha com rodas e o desafio ao cimento e à gravidade levam a manobras que desafiam os limites do homem. Foto/Eduardo Uliana Frutal # Edição 5 - Julho/2011 Foto/Arquivo pessoal Foto/Eduardo Uliana Natural, industrializa- do, em pó. Quente, frio, com café, frutas, chocolate, açúcar ou simplesmente puro. O alimento mais presen- te na vida do ser huma- no é o leite. Quando bebê, o leite materno é o principal responsável pela nutrição, afinal, como dizia o comer- cial, somos mamíferos. É pela amamentação que a criança adquire imunidade a muitos microrganismos e bac- térias. Minha ligação com o futebol sempre foi visceral. E sou um defensor despudora- do do torcedor fanático. Que é o único torcedor de fato. O torcedor de verdade gosta de futebol. Mas gosta mais do fute- bol do seu time. Também paro para ver grandes jogadores e ótimos times. Admi- ro aqueles que são torcedores fleumáti- cos, que dizem gostar apenas do futebol bem jogado e quase têm um orgasmo assistindo Barcelona e Real. Parabéns para a razoabilidade deles. Eu prefiro Flamengo e Olaria. página 10 Ponto Crítico Na coluna página 3 www. 360frutal. blogspot. com Pratas da casa Foto/Atual Comunicação Foto/Divulgação Foto/Eduardo Uliana Foto/Eduardo Uliana Novo colunista Narcio Rodrigues retorna ao jornalismo frutalense como articulista do 360. O secretário de Ciências, Tecnologia e Ensino Superior de MG escreverá todo mês. página 2 No metrô A repórter Priscila Minani narra a roti- na dos usuários do mêtro, indispensá- vel meio de trans- porte das grandes metrópoles. páginas 4 e 5 Brasil: palco do mundo O mercado internacional de entretenimen- to incluiu o Brasil na rota de grandes turnês, eventos e estréias de filmes mais aguardados do mercado cultural. página 11 Leite: ouro de Minas

Jornal 360 - 5ª edição

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5ª edição do Jornal mensal produzido pela 360 Agência de Comunicação de Frutal/MG

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Page 1: Jornal 360 - 5ª edição

Desde 1988, a nata dos músicos frutalenses se reúne numa noite de muita música para prestigiar os talentos de hoje, mostrar a força da Música Popular Brasileira e homenagear àqueles que fazem parte da história mu-sical da cidade. Vem aí mais uma edição do Festival de Inverno. página 8

360PG. 9Férias

Nas férias, a primeira, e a segunda, e a terceira vontade é viajar. Mas, se não for conveniente, se a grana estiver pouca, é possível se divertir bastante aqui por perto.

PG. 7Alunos atores

Grupo Universitário de Teatro da UEMG oferece oportunidade para universitários que querem perder o medo de falar em público e desenvolver sua veia artística.

PG. 6Vida vertical

A união do skatista, de uma pequena pran-cha com rodas e o desafio ao cimento e à gravidade levam a manobras que desafiam os limites do homem.

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Natural, industrializa-do, em pó. Quente, frio, com café, frutas, chocolate, açúcar ou simplesmente puro. O alimento mais presen-te na vida do ser huma-no é o leite. Quando bebê, o leite materno é o principal responsável pela nutrição, afinal, como dizia o comer-cial, somos mamíferos. É pela amamentação que a criança adquire imunidade a muitos microrganismos e bac-térias.

Minha ligação com o futebol sempre foi visceral. E sou um defensor despudora-do do torcedor fanático. Que é o único torcedor de fato. O torcedor de verdade gosta de futebol. Mas gosta mais do fute-bol do seu time. Também paro para ver grandes jogadores e ótimos times. Admi-ro aqueles que são torcedores fleumáti-cos, que dizem gostar apenas do futebol bem jogado e quase têm um orgasmo assistindo Barcelona e Real. Parabéns para a razoabilidade deles. Eu prefiro Flamengo e Olaria. página 10

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Novo colunistaNarcio Rodrigues retorna ao jornalismo frutalense como articulista do 360. O secretário de Ciências, Tecnologia e Ensino Superior de MG escreverá todo mês.

página 2

No metrôA repórter Priscila Minani narra a roti-na dos usuários do mêtro, indispensá-vel meio de trans-porte das grandes metrópoles.

páginas 4 e 5

Brasil: palco do mundoO mercado internacional de entretenimen-to incluiu o Brasil na rota de grandes turnês, eventos e estréias de filmes mais aguardados do mercado cultural. página 11

Leite: ouro de Minas

Page 2: Jornal 360 - 5ª edição

Tempo de mudança e novidades

Carta ao leitor

Desde o seu lançamento, o 360 vem conquistando críticas extre-mamente positivas dos leitores. O que confirma a nossa visão de que em Frutal havia espaço para um veículo jornalístico diferenciado, com o foco no texto de qualidade, fugindo das pautas previsíveis, e apostando em uma apresentação visual inovadora.

O compromisso com a qualidade se mantém. Para isso, anunciamos algumas mudanças. A partir desta edição o 360 torna-se mensal. E será totalmente colorido. A busca por assuntos diferentes e interes-santes, a produção de textos bem cuidados, a escolha de imagens bonitas e informativas, tudo isso exige tempo e muito trabalho da equipe. Entendemos que a circu-lação mensal possibilitará a manu-tenção do alto padrão de qualidade que almejamos. Portanto, sempre entre os dias 15 e 20, o 360 sairá com nova edição.

O 360 tem por meta buscar re-ceita exclusivamente na publicida-de e nas assinaturas. Assim, pode-rá sempre manter sua total isenção e independência. As edições quin-zenais possuem um alto custo. A circulação mensal permitirá a prá-tica deste jornalismo de qualidade dentro da realidade econômica de

nossa cidade. *****A partir desta edição, temos a

honra de contar com um novo arti-culista, o deputado federal e atual Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de MG, Narcio Rodrigues.

Narcio tem uma história mar-cante em Frutal. Transformou um sonho, que parecia quixotesco em 1994, em uma realidade de muitas conquistas para nossa cidade. Mas Narcio também é jornalista e esta-va a muito afastado do jornalismo local.

Quando feito o convite, pronta-mente aceito, foi dito a Narcio que o espaço era livre para escrever sobre o que quisesse, inclusive sobre po-lítica. E assim será. O primeiro ar-tigo, fugindo do óbvio, fala sobre a palavra e a não-palavra. Uma ótima estreia. Seja bem-vindo, Narcio.

No espaço do segundo artigo do 360 continuarão se revezando a professora Ana Carolina, coordena-dora do curso de Comunicação So-cial da UEMG, e o Aluízio Umberto, por muitos anos a voz do programa Raio X, conhecido por seus posicio-namentos firmes e contundentes.

Lausamar Humberto Editor

2 JUL/2011

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te O Jornal 360 é um produto da 360 Agência de Comunicação

CNPJ - 10.690.919/0001-08Praça 7 de Setembro, 200,

4º andar, Sala 407CEP 38200-000 Frutal/MGTelefone: (34) [email protected]

Editor ChefeLausamar Humberto

[email protected]

Jornalista ResponsávelSamir Alouan Bernardes

MTB - 13.890

Designer GráficoEduardo Uliana

PublicitárioIgor Caldeira

ColaboraçãoGiovanna MesquitaMariana NogueiraNatália Coquemala

Priscila MinaniRafael Del Giudice

Rafael FerreiraSamuel Rocha

Vagner Delvecchio

ArticulistasAna Carolina Araújo

Aluízio UmbertoNarcio Rodrigues

ImpressãoEditora Ferjal

(17) 3442-6644Fernandópolis-SP

Mídias sociais e educação

Ao observar quais são os sites cam-peões de acesso pelos jovens, entre os dez mais certamente estarão o Orkut, o Facebook e o Twitter. As mídias so-ciais integram o cotidiano de quem freqüenta as escolas (do ensino básico às universidades), mas as escolas ain-da não sabem como utilizar as novas mídias como ferramentas educacio-nais. A discussão é longa, controversa, mas é preciso ser feita por educadores em todas as esferas. Proibir as mídias sociais nas escolas já não é mais uma opção plausível.

Temos algumas barreiras na utiliza-ção dos sites de relacionamentos em sala de aula. A primeira delas é que a maioria dos educadores (e me incluo nela) hoje faz parte do que os pesqui-sadores na área tecnológica conven-cionaram chamar de geração X. São os nascidos antes de 1980, na era ana-lógica. Nós vimos a internet nascer e tivemos que aprender a lidar com ela. Mas agora temos em nossas salas de aula alunos das gerações Y (que nas-ceram entre 1980 e 2000 e viram de perto a evolução das mídias digitais) e Z, a geração dos nativos digitais. Este último grupo já nasceu na era online e não sabe o que é viver sem computa-dor, celular ou internet.

Converso com muitos colegas que ainda se espantam frente às possibi-lidades das mídias digitais. Mas para nossos alunos, tudo é natural. A vida online, compartilhada com o mundo por meio das mídias sociais, não se dissocia da vida real. Uma interfere na outra. E se o jovem vai à escola, a vida online vai com ele. Mas aí vem uma segunda barreira.

Assisti recentemente a um Café Fi-losófico (programa da TV Cultura) que apresentou uma série interessante

com o tema “Mundo virtual: relações humanas, demasiado humanas”. Em especial o programa com a engenhei-ra e professora Martha Gabriel discutiu os oráculos digitais e maneira como “googlamos” qualquer coisa, o tempo todo. Em meio à palestra, uma per-gunta do público chamou a atenção: as mídias sociais devem ser proibidas nas universidades? Martha Gabriel ex-pressou sua opinião, que ratifico aqui. A saída não é a proibição, mas a edu-cação no uso dessas mídias.

Assim como não é profissional ficar lendo mensagens do e-mail pessoal no ambiente de trabalho, compartilhar as fotos das baladas e paquerar no chat do Facebook durante as aulas é fal-ta grave. E a nossa segunda barreira só poderá ser vencida quando nossas aulas forem mais interessantes que o conteúdo dos sites de relacionamento. Ou ainda, que essas mídias possam ser utilizadas como fonte de informa-ção para as aulas.

Não tenho fórmula pronta e tam-pouco consegui colocar em prática de maneira eficiente esse emprego das novas mídias, embora na área da Co-municação acredito que isto seja mais fácil que em muitas outras áreas do conhecimento. Mas cito aqui uma ini-ciativa formidável do Governo do Es-tado de Minas Gerais: o jogo “Den-gue Ville”, no Orkut. Nos moldes dos famosos jogos das redes de relacio-namento, o jogo tem como objetivo conscientizar no combate à dengue através das novas mídias. É um ex-celente começo. E um incentivo para que continuemos essa discussão na busca de soluções inteligentes e in-teressantes para aliar a educação for-mal às ferramentas proporcionadas pelas mídias sociais.

Charge

Palavras ao vento e ao Twitter

Desde que o Twitter decretou que em 140 letras dá para sintetizar uma idéia, o proselitismo político sofreu um golpe mortal. Racionalizar idéias e condensá-las em um pequeno conjunto de palavras passou a ser essencial para quem quer ser lido ou ouvido no universo das idéias.

A verdade é que, mais que antes, somos um povo com pressa. A ver-dade é que, cada dia mais, temos menos paciência para conversas longas e discursos intermináveis. O povo foi se acostumando a separar joio do trigo e já viu com clareza que nem sempre quem fala bem faz o certo. Nem sempre quem promete tudo é capaz de cumprir, em ações, o que disse em palavras. Nem sem-pre o joio é o joio, nem sempre o trigo é o trigo...

Não é ruim que o mundo esteja mais rigoroso no uso e no consumo da palavra. Objetividade faz bem a qualquer um e acaba por dar um sentido prático as coisas do dia a dia. Isso não impede que, vencida a etapa de trabalho e que já recolhido à sua própria intimidade (cada dia menor com tantas câmeras por per-to), as pessoas possam recorrer ao charme de uma poesia e se esten-der numa leitura mais prolongada e consequentemente viver o deleite das palavras bem usadas por poetas e grandes escritores.

Estou falando isso tudo porque acredito na força da palavra. Feita

na pressa, aplicada na urgência das horas, escolhida como petardo em meio às discussões ou eleita para acariciar uma pessoa à distância. Acredito na palavra porque a pratico diariamente e fiz toda minha trajetó-ria através ou da palavra ou da não-palavra. A não-palavra não significa apenas o silêncio, que via de regra traduz até omissão. A não-palavra é dizer, sem palavras, o que realmente você pensa. Aprendi muito da “não-palavra” com meu avô Pedro Rodri-gues da Silveira e com o meu bisavô Vicente Eulálio da Silveira.

Vicente Eulálio era um eloqüente orador. Falava como filósofo, mas, quantas vezes, seu olhar ou seu si-lêncio falaram mais que dúzias de palavras. Pedro Rodrigues, pai de meu pai, e primo primeiro de Vicente Eulálio (avô da minha mãe), adora-va “não falar”. A “não-palavra” nele era frequente e forte. Expressiva, vibrante. E para falar algo pensava muito. Não escorregava na forma e nem no conteúdo.

O vô Vicente teria dificuldades de expressar o que pensa em 140 toques do Twitter. O vô Pedro faria uma frase com muito menos. Am-bos, contudo, ainda falam alto den-tro de mim e por certo sempre fala-rão. E eu escuto, com calma e pa-ciência. O eco de uma palavra é um aprendizado permanente... mesmo que sejam palavras ao vento ou ao twitter...

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Por Narcio rodrigues @DepNarcioJornalista, DeputaDo FeDeral e secretario De estaDo De ciência, tecnologia e ensino superior De Minas gerais Será que ele

dá conta?

Por aNa caroliNa araújo @prof_anacarolJornalista e coorDenaDora Do curso De coMunicação social Da ueMg – caMpus De Frutal

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3 JUL/2011

360

MariaNa Nogueira @maricotanog

Natural, industrializado, em pó. Quente, frio, com café, frutas, cho-colate, açúcar ou simplesmente puro. O alimento mais presente na vida do ser humano é o leite. Quando bebê, o leite materno é o principal responsável pela nutrição, afinal, como dizia o comercial, somos mamí-feros. É pela amamentação que a criança adquire imunidade a muitos microrganismos e bactérias.

Minas Gerais é, de acordo com ranking divulgado pelo Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - e pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – o maior produtor de leite brasi-leiro no período de 2008 a 2010. O estado produz uma média de 27% do total de leite que é consumido em todo o Brasil. É uma enormidade de leite. São produzidos oito milhões de litros.

Frutal está inserida na região do estado que mais produz leite, a do Triângulo Mineiro e Alto Parnaíba. Em 2008, a cidade foi a segunda maior produtora de leite da microrregião, perdendo apenas para Patos de Minas. Apesar de tantos números, o Brasil ainda não é o país do mundo que mais produz leite. Aparecemos apenas na quinta coloca-ção, com apenas 5% da produção mundial, o que corresponde a 29 milhões de toneladas de leite.

O leite é um dos alimentos mais consumidos no mundo. Apesar do grande consumo de leite de vaca no Brasil, outros tipos da proteína ga-nham espaço no dia-a-dia do brasileiro. O leite de cabra, por exemplo, tem conquistado o paladar do povo, seja como queijo ou como opção mais magra. O leite caprino tem os mesmos nutrientes que o leite de vaca, mas seu grande diferencial é na produção de insulina. O leite de cabra estimula o organismo na produção desta importante substância.

Ainda há no mercado uma opção para quem sofre de intolerância à lactose; o leite de soja. De origem vegetal, tem sido uma alternativa para os recém-nascidos que são alérgicos à lactose, para as mães que não podem amamentar seus filhos e para os vegetarianos, que não con-somem produtos a base de proteína animal.

No Canadá existe outra escolha para quem não pode in-gerir lactose. O leite de maconha. Competindo com o leite de soja, o leite de maconha é feito a partir das sementes da planta. Espertinhos de plantão, não precisam ficar anima-dos. O nível de THC (substância existente na maconha que causa efeitos alucinógenos) é praticamente zero. Ou seja, o leite não contém qualquer substância que cause efeitos psicoativos. Em outras palavras, não deixará o consumidor drogado. Ele tem apenas maior concentração de proteínas, menos colesterol e alto número de vitaminas. No Canadá a produção da planta é permitida para uso industrial.

Leite de maconha?

O leite está muito presente no nosso cotidia-no e a principal razão é que o líquido branco que nos alimenta desde o primeiro segundo de vida é base de muitas coisas que comemos. O leite está presente em muitos pratos e, às vezes, o consumimos sem perceber. Queijos, requeijão, doces, bolos, tortas e milhares de outras recei-tas.

O queijo minas, para nós, ao menos, é o deri-vado mais famoso do leite. Para um queijo de ta-manho médio são usados até dez litros de leite. Esse queijo, além de ser consumido fresquinho, pode passar por um processo de maturação que dura até vinte dias que o transforma no queijo curado. O queijo curado é usado pelas donas de casa para preparo do pão de queijo, do pudim de leite condensado com queijo, da queijadinha. O queijo, além de especiaria mineira, é patrimô-nio cultural imaterial registrado pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico

e Artístico Nacional (Iphan).Como o próprio nome já denomina, o doce

de leite é um doce tipicamente caipira feito de leite de vaca e açúcar. A mistura levada ao tacho por horas resulta no que é hoje uma delícia ca-racterística brasileira e muito presente nos res-taurantes de comida típica da fazenda ou da roça. O doce de leite recheia bolos, bolachinhas e sobremesas diversas. Nossos hermanos argen-tinos têm o dulce de leche como tradicionalís-simo, para eles o doce é tão nacional quanto a caipirinha para nós. O alfajor tradicional traz em seu recheio ele, o doce de leite.

Segure a água na boca que as gostosuras do leite ainda não acabaram. Iogurte, sorvete, pu-dim, cream cheese, ricota, queijo mussarela, lei-te fermentado, achocolatado pronto para beber, flan, bolo, manteiga, requeijão, creme de leite, molho branco, enfim, citar todas seria uma crueldade gastronômica para com os leitores.

MIN

AS DO

LEITE

Ouro brancoUma das mais nobres riquezas de Minas Gerais é o leite

Leite: o alimento do bebêÉ impossível falar de leite sem falar de amamentação. A fase mais importante

para o bebê, durante os seis primeiros meses de vida, tem no leite o único alimen-to que a criança precisa. Dos seis meses de vida até os dois anos outros alimentos podem ser inseridos na rotina dos pequenos, mas, se a mãe ainda produz leite é importantíssimo que a criança continue mamando. No leite materno há substân-cias que defendem o organismo dos bebês de infecções e doenças crônicas.

Os mitos ligados a amamentação são muitos. E é bom saber que cerveja escura, canjica, água importada e outros alimentos não aumentam a produção de lei-te. São lendas sem embasamento científico, crenças populares que levam muitas mães ao extremo na busca pelo leite perfeito. Por fim, é importante ressaltar que a mãe não deve ter vergonha de amamentar seu filho em público, o aleitamento materno é um ato de amor recíproco.

Leite com manga faz mal?Quem, quando era criança, nunca ouviu a mãe ou avó dizer que misturar leite com

manga faz mal, que atire o primeiro queijo. Essa é uma das maiores lendas de todos os tempos e surgiu durante o período colonial. Na época, o leite era caro e os senhores de engenho não tinham condições de fornecer o alimento para os seus escravos. Assim, como forma de evitar que os escravos roubassem o leite produzido, e com a grande de-manda de manga nas fazendas, eles inventaram o mito de que leite com manga faz mal. Dessa forma, os escravos comiam as mangas e não bebiam o leite. Pra que não reste dúvida, leite com manga faz bem à saúde, pois são dois alimentos ricos em nutrientes, vitaminas e proteína.

Page 4: Jornal 360 - 5ª edição

É preciso chegarO mais importante meio de transporte público das grandes cidades é o emblema de uma vida com pressa

Um meio de transporte. Uma ve-locidade média de 30 km por hora. Cerca de 70 quilômetros de linha. Aproximadamente 55 es-tações. Transportando por dia 3,6 milhões de passageiros. Feita tal descrição fica fácil imaginar do que se trata. Com quase 40 anos de funcionamento, o Metrô de São Paulo é ce-nário de milhares de histórias. Metrô e São Paulo são inseparáveis.

04 horas e 40 minutos da manhã. Eis o começo da jornada. Trata-se da primeira leva de milhares das mais diferentes pessoas, para os mais diferentes destinos.

O metrô para na estação, mas cada indi-víduo segue mais além. Cada trem com seis vagões leva 2000 passageiros por via-gem, ou seja, são 2000 histórias singulares por vez. E o metrô não para. Com o horário de funciona-mento variado, é certo que durante todo o dia as pessoas que passam por ali deixam um resquício de sua vida por aqueles vagões. É hora de aguçar o método da observação. É pos-sível encontrar rostos felizes, abatidos. Sorrisos sinceros, disfarçados. Ci-dadãos batalhadores, porém cansados e pensativos. É bem provável que o metrô funcione como uma espécie de sala de análise em movimento, pois quantas dessas pessoas não param nestes instantes de via-gem para pensar nas suas vidas, ou apenas em como foi mais um dia dela? Certamente, a maioria.

Page 5: Jornal 360 - 5ª edição

4 e 5 JUL/2011

3423-8360

assine

Priscila MiNaNi @priiminani

Os que deram sorte vão sentados. Os demais se acomodam onde há espaço. Se puder chamar de espaços vãos onde pernas, braços e troncos se misturam, num cipoal de gente. Em poucos segun-dos as portas se abrem e o vão entre os bancos é preenchido. Braços desconhecidos se entrelaçam, buscando segurar nos corrimãos para não cair com o impulso do trem. Pés, que competem por centímetros, procuram fixar-se ao chão. Cinco, seis, sete minutos e chega-se a outra estação. No-vamente as portas se abrem e há aquele vai-e-vem de pessoas. Um sufoco. Alguns tropeções. Muitos esbarrões. Todo mundo tem pressa. Aliás, São Paulo é uma tremenda correria.

De volta à parte interna do metrô, é curioso notar como estão concentradas num mesmo lugar anatomias tão diferentes. Brancos, negros, baixos, altos. Olhos verdes, puxados. Muitos brasileiros e alguns estran-geiros. Pessoas a passeio, a maioria a trabalho. Crian-ças, idosos, predominando os adultos. Uma variedade de estilos, crenças, predileções. Uma generalidade de perfis exclusivos. Indivíduos que se olham, quase sempre se ignoram, mas que compartilham o mesmo ambiente. No metrô não há pobres e ricos. Ele é uti-lizado pela massa, mas também atinge a classe média e alta. Sujeitos simples, de bermuda e sacola podem estar ao lado de um executivo a rigor, com sua maleta preta de couro. Não há preconceito. O que vale é a ne-cessidade de ser transportado com rapidez em meio ao trânsito caótico da capital paulista.

E é esse o cotidiano de quem passa pelo me-trô. Das janelas a impressão que se tem é que

é a cidade que se move e o mundo lá fora é completamente isolado da re-

alidade interna. Talvez porque as estações subterrâneas só dão

idéia de integração ao mundo real quando

se atinge a super-fície.

Por todo lado há

passos apressados de quem não pode

perder tempo. O metrô segue o ritmo dos paulis-

tanos e os visitantes devem se adaptar. Dentro da estação,

tudo busca ser o mais organizado possível. Bilheterias blindadas, placas

de indicação por toda parte, catracas pro-gramadas para dar acesso ao metrô. Uma

construção imensa, uma estrutura surpreen-dente, que funciona por debaixo das ruas engar-

rafadas. No metrô também há seus momentos de caos, mas

a multidão que entra e sai muda a toda hora. A velocidade da vida no metrô é infinitamente maior que a vida humana.

Se fosse um ser humano, já teria vivido bilhões de anos e teria feito trilhões de cirurgias, pois cada novo passageiro é como se fos-

se um membro daquele gigantesco corpo. Afinal, o que seria do me-trô sem os seus usuários? E o mesmo vale para o outro lado, pois o que

seriam dos cidadãos sem o metrô? Só uma certeza: seriam mais atrasados.

Page 6: Jornal 360 - 5ª edição

6 JUL/201136

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O preconceito com esportes radicais existe, mas hoje não é tão forte como o de anos ou décadas atrás. O skate sofreu com isso, mas continua crescendo: “É o esporte com o segundo maior número de praticantes no mundo, só perde para o futebol.” Aponta Raphael.A conscientização de que o esporte, seja radical ou não, traz consigo melhorias na formação de cada pessoa é pensamento quase unânime. Porém uma criança que deseja aprender skate ainda não encontra uma escolinha, como aquela disponível para quem quer jogar futebol. E esse obstáculo pode ser o caminho para o preconceito. Nenhuma mãe não vai deixar o seu filho simplesmente pegar um skate e ir para a rua com ele. Raphael avisa que a situação irá mudar: “É verdade que hoje não temos uma escolinha para dar início ao aprendizado das crianças, mas há um projeto para que no ano que vem possamos inaugurá-la.”Ressalte-se que o skate, além de esporte, é uma maneira de viver a vida. O skate nasceu com uma identidade ímpar, tem suas marcas, suas expressões e sua cultura. Praticado de forma saudável e com responsabilidade, deve ser respeitado e visto, acima de tudo, como benefício.

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liana

A vida sobre rodinhasSkatistas enfrentam obstáculos de concreto e preconceito rafael del giudice NoroNha @rafael_giudice

Viver no país do futebol e pra-ticar outro esporte pode parecer complicado, difícil mesmo. Mas o Brasil é a nação da miscigenação, das misturas, de todos os povos, raças, credos, estilos e, esportiva-mente falando, não poderia ser diferente. Aqui, o atletismo tem espaço, o vôlei, basquete, natação, tênis, handebol e o skate, assunto em questão.

A década era a de 1960 e o local, Califórnia. A paixão pelo surf entre os californianos era enorme, mas a necessidade de diversão fora das águas foi o que proporcionou a criação do skate. Bastaram quatro rodinhas e uma prancha de madeira. Pronto. Ago-ra era possível surfar sem ondas.

De 60 até 80, o skate passa por altos e baixos. Em 1970, muitas pistas foram fechadas, competi-ções canceladas e houve uma de-cadência, gerada pela mudança de foco da revista Skateboarder, a bíblia do esporte na época, que passou a cobrir competições de bikers.

Também na década de 70, os skatistas começaram a usar as piscinas vazias – conseqüência do racionamento de água nos EUA – como local para realizar suas manobras e criar o que hoje é co-nhecido como skate vertical.

Em 1980, surgem os half pi-pes, que são as pistas em forma de “U”. Além dessas pistas, impor-tantes ícones mundiais do skate,

como Rodney Mullen, revolucio-naram o esporte. Mullen inventa-va manobras e foi inúmeras vezes campeão do mundo, até que foi proibido de competir por sempre ganhar com suas próprias mano-bras.

Visualmente, o esporte é belís-simo. As manobras exigem preci-são, leveza e coragem, muita cora-gem. A cada giro no ar, o risco de uma queda, com conseqüentes lesões e fraturas, está presente. A união do skatista, de uma peque-na prancha com rodas e o desafio ao cimento e à gravidade levam a manobras que desafiam os limites do homem, objetivo dos espor-tes que merecem receber este nome.

Como todo esporte, o skate tem suas particula-ridades, suas gírias, expressões.

Quem se depara com alguém dizendo que mandou um ollie pode achar estranho, mas o que a pessoa mais vai estranhar mesmo é saber que aquele nome esquisito é uma manobra básica para os skatistas, que consiste simplesmente em tirar o skate do chão com um salto.

Se você já ouviu falar em kickflip e não enten-deu o que aquilo queria dizer, é simples. É a com-binação de movimentos que o skatista faz para que o skate gire uma volta na vertical enquanto com-pleta os 360 graus na horizontal.

Portanto, ao escutar as gírias e expressões típi-cas do skate, não se assuste. É o jargão, o palavre-ado próprio do esporte. É a maneira dos skatistas se comunicarem entre si e soa tão natural para eles quanto tiro de meta, impedimento e meia lua soam pra nós. Pode parecer complicado, mas en-tender não é uma obra de outro mundo.

Did

átic

a d

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kate

Crescimento x Preconceito

O skate em Frutal

Frutal hoje trata o skate com mais carinho do que era tratado antes dos anos 2000. Raphael conta como conheceu o esporte: “Conheci o ska-te em 1998. Desde então me apaixonei e sempre me envolvo nos eventos do esporte na cidade ou na região, seja como atleta ou organizador.”

Raphael relembra que em 1998 o skate não tinha incentivo algum na cidade, não havia uma pista e, portanto, os atletas sofriam com a falta de incentivo.

Atualmente, há a Associação de Skatistas, que foi fundada no ano de 2004 e passou a reivindicar os interesses dos atletas junto às autoridades pú-blicas. Em 2006, aconteceu o evento memorável para os amantes do skate: a inauguração da Pista Municipal Esperança Skate.

Esses acontecimentos, além de solidificarem o sonho dos atletas, trouxeram novos adeptos para o esporte, e hoje, a situação já é diferente: “Des-de 2005, nossas prioridades foram atendidas. O mais importante é que conseguimos ter, dentro da Prefeitura, alguém que entendesse e compre-endesse o esporte radical.” Diz Raphael.

O estilo de vida que estimula jo-vens a cada vez mais ingressarem ao skate também é presente em Fru-tal. Ainda não temos nenhum Bob Burnquist e nenhum Mineirinho, atletas brasileiros que já foram cam-peões mundiais da categoria verti-cal, mas os atletas frutalenses sobem degrau por degrau as categorias do esporte para um dia brilharem.

Raphael Rogério Silva, responsá-vel pelo esporte radical da cidade, analisa a situação e diz que as ex-pectativas são boas: “Temos muitos atletas de capacidade. Hoje estamos na categoria Amador. Um jovem de Frutal que se destaca é o Matheus Sato. Ele tem muito potencial e se houver incentivo dos órgãos públi-cos, da iniciativa privada e das mar-cas de skate, a chance dele se tornar um profissional é grande.”Skatistas

Frutalenses

Page 7: Jornal 360 - 5ª edição

7 JUL/2011

360

Som, luz, câmera... GUT

O G U T

( G r u -po Uni-

versitário de Teatro),

um projeto de extensão da

UEMG (Univer-sidade do Estado

de Minas Gerais), Campus de Frutal,

oferece oportunida-de para universitários

que querem perder o medo de falar em público

e desenvolver sua veia artísti-ca. A desenvoltura e o aprimora-

mento pessoal também são vantagens que podem ser adquiridas por quem faz

teatro. O grupo começou a partir da ideia da jornalis-

ta e ex-aluna da UEMG Pâmela Biage, que fala sobre seu prazer em atuar. “Acho que não seria quem sou hoje,

se não fosse pelo meu ingresso nesse mundo mágico, em que podemos materializar todas as nossas fantasias e incentivar quem assiste a embarcar nessa viagem maravilhosa. O teatro deveria ser matéria obrigatória desde criança, como a educação física. Ele transforma atores em pessoas mais críticas, extrovertidas e dinâ-micas. Para os tímidos, é um santo remédio! Duvido que alguém não mude como eu mudei”.

Coordenado pelo professor do curso de Comunicação Social, Rodrigo Portari, que começou no teatro com apenas 11 anos e já participou de mais de dez peças teatrais, o grupo já se apre-sentou em festivais culturais realizados na UEMG. Portari tam-bém coordenou por cinco anos o grupo Soneto da Paz, que promove o teatro da Paixão de Cristo, em Frutal, e já é tradição na cidade.

Segundo Portari, a vontade de realizar o projeto começou ao observar a necessidade dos alunos em busca de projetos para seu enriquecimento cultural e que, conseqüentemente, trou-xe à universidade uma maior interação entre os estudantes.

“Du-rante a se-mana de comemora-ções da esta-dualização do Campus de Frutal da UEMG, apresen-tamos a peça Te amarei até te matar – uma tragédia nos embalos da discoteca, que teve uma boa aceitação do público. Além disso, já temos algumas apresenta-ções agendadas para os meses de outubro e novembro”, diz o coordenador.

A iniciativa tem apoio do Campus de Frutal da UEMG. Por esse motivo ainda não foi preciso buscar apoio externo. Contudo, uma das expectativas para 2011 é cobrar um valor simbólico pelo ingresso nas apresentações, com o objetivo de levantar fundos para investir em figurinos e cenários.

André Luis Borges, aluno do 5º período de Publicidade e Pro-paganda, participa do projeto desde o começo e ressalta a impor-tância do teatro na vida acadêmica e profissional. “O teatro é uma ótima opção para a pessoa se soltar. Ele nos ajuda a falar em pú-blico, interpretar e ter noções de distância e tom de voz. Tudo isso é usado em nossa vida acadêmica como em apresentações de trabalhos e também na vida profissional.”

O ator Saulo Silva, que também cursa Comunicação Social na UEMG, deixa claro durante a entrevista sua paixão pelo teatro. Ele diz que a representação é objeto de estudo por ser a visão crítica de alguém que viveu ou que vive num tempo e contexto. Saulo encerra com um olhar vibrante afirmando: “a oralidade me impressiona.”

Quem quiser fazer parte do grupo e embarcar no mági-co mundo do teatro pode procurar o coordenador do pro-jeto, Rodrigo Portari, na UEMG e participar do processo de seleção.

Alunos atores ou atores alunos? universidade abre espaço para o teatro amador

aliNe BasaNella e jeaNNe assis

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Cenas da peça Te amarei até te matar – uma tragédia nos embalos da discoteca,

apresentada na Semana UEMG 2011.

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A evolução da humanidade ocorreu graças ao poder de comunicação dos ho-mens. Inicialmente esta comunicação se deu através dos gestos e dos sons. Com o tempo, foi se aperfeiçoando e criou-se a linguagem. E este processo de evolução se firmou ainda mais com a criação das artes.

Dentre todas as artes, a música é uma das que mais toca o sentimento humano. Com a música, os homens criam, recriam e vivem diversos mundos em situações diferentes, de acordo com suas experiên-cias e seus sentimentos.

E a música popular brasileira, em es-pecial, é riquíssima, admirada em todos os cantos do planeta. O Brasil sempre foi dotado de grandes compositores que, unindo inspiração musical e talento lite-rário, constroem verdadeiras obras pri-mas.

O Festival de Inverno teve seu início em 1988, tendo como seus idealizadores os irmãos Sílvio e Luciano Miziara.

Ele foi criado com o objetivo de pres-tigiar os talentos da música frutalense, criando um espaço para a MPB no calen-dário cultural da cidade.

Após esta primeira edição, o Festival ficou um período sem ser realizado até que, no início da década de 90, o Capítu-lo Frutal da Ordem DeMolay recebeu de Luciano Miziara a oferta (e a missão) de assumir a realização do festival. Desde en-tão, ele é realizado todos os anos e chega

agora na sua décima nona edição.A cada ano o festival buscou home-

nagear uma personalidade do mundo da música. No início foram escolhidos nomes nacionais, como Tom Jobim, e depois se passou a homenagear figuras locais já falecidas.

Já há alguns anos a organização deci-diu que seriam homenageadas somente personalidades da música frutalense vi-vas, buscando, com isso, permitir que o homenageado possa sentir a gratidão e o respeito de todos que lhe reconhecem o merecimento.

O festival de inverno possui o seu lado filantrópico, tendo parte de sua renda re-vertida para instituições beneficentes de Frutal.

Todo ano as apresentações trazem o que há de melhor na música brasileira, passando por clássicos como Tom e Vi-nícius, reconhecendo a importância da geração de Caetano, Chico, Djavan, Gil e Milton, bebendo da eterna fonte de sambistas como Nelson Sargento, Carto-la e Paulinho da Viola e reverenciando a nova geração que já se impõe, com no-mes como Nando Reis e Zeca Baleiro.

Este ano o Festival ocorre dia 30 de julho, às 20h, no Alvorada Praia Clube, tendo como homenageado Paulo Ross da Silva, importante nome da cena musical frutalense. As mesas estão sendo vendi-das a R$ 50,00 e podem ser adquiridas com os membros da Ordem DeMolay.

Uma noite musical de homenagensA nata dos músicos frutalenses se reúne para mostrar seus talentos, a força da MPB e homenagear quem merece

lausaMar huMBerto @lausamar

Marquinhos e Deja: casal de músicos homenageados no Festival de Inverno 2010

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“Hora de dormir, dormir. Hora de descansar, descansar. Hora de trabalhar, pernas pro ar que ninguém é de ferro !” (Ascêncio Ferreira)

Poderiam nomeá-lo simplesmente férias, férias de julho, este intervalo para um suspiro no meio do ano, mas alguns preferem chamá-lo reces-so. Tudo bem. O objetivo é o mesmo. Permitir esfriar a cabeça e recarregar as energias. Foram seis longos meses de cumprimento de metas, fracas-sos, vitórias, dias sem dormir, enfim, motivos suficientes para a merecida folga. A gurizada está livre das aulas e mesmos os universitários ganham uma pausa para respirar. Tempo li-vre. E agora, fazer o quê?

A primeira, e a segunda, e a ter-ceira vontade é viajar. Mas, se não for conveniente, se a grana estiver pou-ca, é possível se divertir bastante aqui por perto. É intrigante, mas as pesso-as não conseguem achar bom aquilo que está ao seu alcance.

Ok, estamos em Frutal, Minas Ge-rais, região do Triângulo Mineiro. Pe-de-me uma dica? Ofereço-lhe várias.

Tire um dia para conhecer a sua cidade. Vá ao museu. Só a idéia já pode ser entediante para uns, mas tente. Você vai se surpreender com a

história. Aproveite e dê uma folhea-da em alguns livros da biblioteca pú-blica que está no mesmo prédio.

A leitura esquentou-lhe a cabeça? Frequente o Alvorada. Bem localiza-do na cidade, oferece piscinas e áre-as para lazer e prática de esportes. Sombras e quiosques podem servir como a desculpa que faltava para o churrasco com a família.

Ainda no ramo dos clubes, a aproximadamente 40 km de Frutal, encontra-se o Náutico Clube Fron-teira. Um espaço que agrega hos-

pedagem, área de camping, pesca e esporte, lan house, ambiente desti-nado às crianças, acesso fácil à repre-sa de Marimbondo, no Rio Grande e a maior atração do lugar: o parque aquático com piscinas e toboáguas, inclusive piscina de ondas.

Pra quem gosta da diversão das prainhas, a região oferece o descan-so em vários pontos, entre eles Pla-nura e Guaraci. Ambas as cidades possuem um espaço destinado aos chalés e ranchos que formam con-domínios à beira do Rio Grande.

3423-8360

assine

Pub

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Piscina, pesca e descanso. O Náutico Clube Fronteira é diversão garantida para toda família.

Férias, pra que te quero

Priscila MiNaNi @priiminani

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Hora de atravessar a ponte. Afi-nal, Frutal é mineira, mas é quase paulista também. Assim, andando cerca de 110 km, chegamos a Olím-pia. Eis um dos maiores parques aquáticos do Brasil: o Thermas dos Laranjais. O famoso complexo de águas quentes atrai milhares de turistas todos os dias e em todas as épocas do ano. E o melhor. Não há como não agradar, pois existem piscinas para todos os gostos, bem como outras atrações.

Também em solo paulista, po-de-se passear pela terra do rodeio, Barretos. Desculpem-me o uso do chavão, mas não encontrei melhor definição do que “um leque de opções”. No campo da cultura po-demos mencionar a Estação Cul-tural; Museu Histórico, Artístico e Folclórico “Ruy Menezes”; Museu Histórico e Folclórico do Peão de Boiadeiro. Em relação à religiosi-dade, há a Catedral do Divino Es-pírito Santo, padroeiro da cidade; e a Cidade de Maria. Mas o princi-pal ponto é, sem dúvidas, o Parque

do Peão de Boiadeiro. Além de sediar a tradicional festa, o parque funciona durante todo o ano, pois possui uma ampla área de chalés e ranchos.

Voltando um pouco para as ter-ras mineiras, existe a possibilidade de se explorar o encanto desse lu-gar, com o chamado Circuito Tu-rístico do Triângulo Mineiro. Um roteiro que inclui 14 cidades da região de Uberaba e Uberlândia, oferecendo lindas paisagens natu-rais como cachoeiras, construções históricas, lugares calmos e hospi-taleiros, além da cultura local que envolve Congado, Folia de Reis, ar-tesanato regional, entre outros.

Para os que gostam de lugares mais distantes saibam que os desti-nos mais procurados nestas férias, segundo o Tiago, da Phoenix Tu-rismo, são Porto Seguro, Pousada do Rio Quente e hotéis fazenda. Você se sentirá em casa, pois certa-mente cruzará com vários frutalen-ses nestes locais.

Façam as malas e boa viagem.

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Saio do futebol e vou pro cinema. Woody Allen está com fil-me novo na praça. Em poucas praças, é verdade, porque ele não é nenhum Harry Potter. Meia Noite em Paris, sobre o qual an-dam dizendo maravilhas. Woody Allen é meu cineasta favorito. Não que eu o considere o maior. Não é. Penderia entre Stanley Kubrick, John Ford e Francis Ford Coppola. É o mais amado, uma paixão intelectual. Pudera, qual outro cineasta nos deu 10, 12 obras memoráveis?

Não é exagero. Woody jamais me decepcionou. E foram mui-tos filmes: “Annie Hall – Noivo Neurótico, Noiva Nervosa” que lhe deu o Oscar, “Manhattan”, “A Rosa Púrpura do Cairo”, “Ti-ros na Broadway”, “Zelig”, “Hannah e Suas Irmãs”, “Crimes e Pecados”, “Maridos e Esposas”, “Neblinas e Sombras”, “Descons-truindo Harry”, “Match Point”, “Vicky Cristina Barcelona” .

Todos são um deleite. Allen acredita na inteligência, no bom humor. E tem uma paixão por Nova Iorque. Uma Nova Iorque terna, amorosa, e que só existe nos seus filmes.

O colunista da Folha de São Paulo, João Pereira Coutinho, escreveu certa vez um texto apontando a excelência da obra de Allen. O trecho que cito a seguir dá uma mostra do que se pode encontrar em seus filmes.

“Hannah” é o mais solar dos filmes de Allen e mesmo nos meus piores dias --uns vinte e cinco todos os meses-- a história de Mickey, o hipocondríaco que recupera a fé com um filme dos irmãos Marx, é a única ressurreição laica que me comove. Mas não é apenas uma ressurreição. É uma resposta: a mais simples e bela resposta do cine-ma moderno. Podemos não encontrar um sentido de vida, um sentido para a vida, o caminho célere para a felicidade ideal, como as teo-logias descartáveis prometem de porta em porta. Mas existem peque-nas ilhas de felicidade, por onde vamos saltitando como náufragos perdidos. São estas ilhas que dão alento no caos que nos consome. O rosto de Mariel Hemingway em “Manhattan” --ou o rosto da pessoa que amamos, tanto faz. Os discos de Django Reinhardt em “Poucas e Boas” --ou os discos que fazem a trilha sonora das nossas vidas, tanto faz. E, como nesse “Hannah” que me deixa num estado de felicidade irreal, os poemas de e.e. cummings que descobri devido ao filme. Nin-guém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão generosas como Woody.

Deu vontade de assistir a algum dos filmes citados? Faça isso. Mas atenção: Woody Allen não é para todos. É apenas para os civilizados.

Um craque das telonas

Confissões de um torcedor

Por lausaMar huMBerto

Ponto Crítico

O especialista em esporte do 360 é o Rafael Del Giudice. Como nesta edição ele se meteu a escrever sobre skate, aproveito para falar um pouco sobre futebol, este ópio das massas, como diriam meus ami-gos esquerdistas, ou “o ícone máximo da doutrinação mental das massas e descone-xão da raça humana de sua essência” como disse certo blogueiro, coitado, que só deve jogar xadrez. Na verdade, não falo sobre futebol. Falo sobre o torcedor, mas o tor-cedor de verdade.

As maiores alegrias da minha vida foram dadas pelo futebol. Esta minha constatação deve causar estranheza em algumas pesso-as, ou melhor, soa estranha para a maioria. Antes de atingir a sensibilidade daqueles mais suscetíveis, esclareço que sou solteiro e não tenho filhos. Se algum desses aconte-cimentos futuros e incertos vier a acontecer pode ser que eles ganhem lugar na minha parada de momentos inesquecíveis.

Os mais próximos podem perguntar: mas e a formatura em jornalismo? Nada que se compare com a conquista do Bra-sileiro de 87, também chamado de Copa União. Mais até, não se compara sequer com a vitória do Flamengo sobre o Atlé-tico Mineiro por 3 a 2 na semifinal deste

mesmo campeonato, o melhor jogo que já vi, com Renato Gaúcho tendo uma das maiores atuações de sua carreira.

Então a formatura em Direito, que é mais recente? Qual o quê. E o hexacampe-onato em 2009, com atuações primorosas de Petkovic e o gol consagrador do pre-destinado Ronaldo Angelim? Não há com-paração. Amigos bem próximos resolvem apelar e dão no fígado: e a entrada na Or-dem DeMolay? A ordem é a segunda pai-xão de minha vida e jamais me esqueço do dia 21 de março de 1992, início de minha história no Capítulo Frutal. Mas, em 1992, o grande dia foi 19 de julho, quando, após empatar em 2 a 2 com o Botafogo, sob o comando do maestro Junior, o Flamengo era penta.

Há uma infinidade de exemplos: o tri do Mengão em 2001, com o gol cinema-tográfico de Pet; o tetra e o penta da se-leção; o terceiro lugar do torneio de 1 de maio, em 1991, conquistado pelo time do Posto Frutal, que eu, com 16 anos, tinha a petulância de comandar.

Minha ligação com o futebol sempre foi visceral. E sou um de-fensor despudorado do torcedor fanático. Que é o único torcedor de fato. Aquele que evita qualquer compromisso na hora do jogo de seu time, que assiste ao jogo xin-gando, esbravejando, orientando os jogadores (passa, chuta logo, olha o ladrão...), rezando para to-dos os santos e segurando o rosá-rio, se católico.

Torcedor de segunda-feira não dá. Por certo nem imaginava que o seu time jogava, mas fica sabendo da vitória e começa a tirar sarro dos adversários. Tenham paciência. Só é permitido qualquer tipo de zoa-ção para aquele torcedor que se descabelou, quase teve um enfarte, que xingou o juiz o jogo inteiro. Este tem o direito inalienável de sa-canear o perdedor. Torcedor almo-fadinha não pode fazer isso. É um desrespeito à ética do futebol.

E por falar em juiz. Vejo mil discussões sobre acertos e erros de arbitragens. Como se isso tivesse alguma importância. Meus caros,

o juiz não está ali para comandar jogo nenhum. Está ali pra ser execrado, vi-lipendiado, xingado, receber pragas até a sua terceira geração. É o para-raio da angústia do torcedor.

O torcedor de verdade gosta de futebol. Mas gosta mais do futebol do seu time. Também paro para ver grandes jogadores e ótimos times. Ad-miro aqueles que são torcedores fleu-máticos, que dizem gostar apenas do futebol bem jogado e quase têm um orgasmo assistindo Barcelona e Real. Parabéns para a razoabilidade deles. Eu prefiro Flamengo e Olaria.

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360

Nós já fomos conhecidos pelas belas praias do Rio de Janeiro, pelo carnaval e pelos famosos dribles do rei Pelé. Agora o mundo re-descobre o Brasil por uma perspectiva diferente. O dólar baixo, a estabilidade econômica, o crescimen-to do poder aquisitivo e a crise na Europa e nos Esta-dos Unidos estão fazendo o mercado internacional de entretenimento incluir o Brasil na rota de grandes turnês, eventos e estréias de filmes mais aguardados do mercado cultural.

Hoje, o país é um dos destinos mais procurados para eventos internacionais. No ano passado, o setor mo-vimentou R$ 84 bilhões e deve triplicar de tamanho

Rock in Rio made in Brazil

Brasil: sonoro por naturezaShows internacionais com estádios e casas de espetáculos lotados: welcome to Brazil!

eduardo uliaNa@eduardoulliana

até 2014. O mercado de shows e eventos no Brasil já se equipara ao de países de-senvolvidos. Com 275 even-tos internacionais realizados em 2010, alcançamos a 9ª colocação entre os destinos mais procurados do mundo para grandes encontros no ranking do ICCA (Interna-tional Congress and Con-vention Association).

O número de shows in-ternacionais, em arenas e estádios brasileiros, dobrou no ano passado em relação a 2009. Sem dúvida alguma, 2010 foi um excelente ano para o mercado de shows e para os brasileiros, que tive-ram a oportunidade de con-ferir grandes nomes inter-nacionais como Black Eyed Peas, Bon Jovi, Beyoncé, Paul McCartney, Green Day, The Cranberries, Aerosmi-th e Metallica.

O Brasil tam-bém deu um show na área de festivais. A segunda edição do Natura Nós trouxe para a Chácara do Jockey as ban-das Snow Patrol, Air e Ja-miroquai. O Planeta Terra reuniu shows de Mika, Hot Chip, Pavement e Smashing Pumpkins.

Já a primeira edição do SWU trouxe ao Brasil, pela primeira vez, Rage Against The Machine e bandas como Pixies, Linkin Park, Kings of Leon e Dave Mat-thews Band. Para este ano, o festival que alia música e consciência ambiental já anunciou os nomes de Megadeth, Peter Gabriel, Neil Young, Snoop Dogg e Black Eyed Peas. A versão 2011 do SWU será realiza-da nos dias 12, 13 e 14 de novembro, em Paulínia,

no inte-rior de São Paulo.

U2, Ozzy Osbourne, Pa-ramore, Amy Winehouse e LCD Soundsystem também já desembarcaram em ter-ras brasileiras este ano para apresentar seus repertórios de baladas, canções antoló-gicas, petardos musicais e trabalhos inéditos. E vem mais novidade por aí. Já está confirmada a realiza-ção do festival Lollapalooza no Brasil, em 2012. O festi-val de música pretende reu-

nir cerca de 100 mil pessoas no Jockey Club de São Paulo nos dias 7 e 8 de abril. O evento contará com cerca de 60 atrações, entre gru-pos nacionais e internacionais.

Se a playlist de bandas internacionais que tocaram no Brasil nos últimos anos é grande, o número de produções cinematográficas que escolheram o país para promoverem sua avant premiere está crescendo em ritmo ace-lerado. Velozes e Furiosos 5, Rio e a franquia Transformers - O lado oculto da Lua, são al-guns nomes que escolheram o Rio de Janeiro para estreiar nas telonas. A cidade maravi-lhosa também pode ser vista em filmes como Mercenários, 2012 e no filme mais recente da Saga Crepúsculo – Amanhecer Parte 1, que chega aos cinemas em 18 de novembro.

Grandes estúdios norte-americanos estão escolhendo cidades como Rio de Janeiro e São Paulo para filmar cenas de ação, roman-ce e lugares paradisíacos. O Cristo Redentor e as praias de Copacabana e Ipanema são as lo-cações preferidas dos produtores internacio-nais. A arquitetura clássica do centro de São Paulo, que lembra muitas cidades européias e americanas, está mostrando que a capital paulista também tem vocação para o cinema.

O ano de 2011 marca a volta do Rock in Rio para o Brasil. O festival que nasceu da ideia do empresário Roberto Medina, que realizou no mês de janeiro de 1985 sua primeira edição. Em plena transição da ditadura para a democracia, o evento convidou o Brasil para comemorar a li-berdade.

Com um line-up que reúne artistas como Coldplay, Guns N’Roses, System of a Down, Red Hot Chilli Peppers, Motorhead, Snow Patrol, Metallica, Mo-torhead, Slipknot, Lenny Kravitz e Shaki-ra, a edição 2011 do festival será realizada entre os dias 23 de setembro e 2 de outu-bro na Cidade do Rock, que está sendo construída no Rio de Janeiro. Mesmo faltando meses para começar, o evento já registra um recorde. Isso porque no início deste ano, praticamente todos os ingressos já tinham sido vendidos pela internet. Para os organizadores, o Rock in Rio 2011 deve entrar para a história da música brasileira.

Um dos principais motivos é o cres-cimento do poder aquisitivo, já citado acima, que está fazendo o brasileiro via-

jar também para curtir shows e grandes festivais de música. Em Frutal, por exem-plo, ainda que modesta, a procura por pacotes para o Rock in Rio e SWU tem crescido nos últimos meses.

De acordo com Tiago Costa, agente de viagens da Phoenix Turismo, o pre-ço das passagens rodoviárias ainda é um fator que pesa na hora de escolher destinos como São Paulo e Rio de Janei-ro, partindo de Frutal. “Mesmo assim, o pessoal daqui tem procurado muito pelo Festival SWU. Em Rio Preto, onde temos uma filial, já temos um ônibus lotado para o Rock in Rio e no ano passado, saí-ram dois ônibus com capacidade para 42 passageiros cada para assistir o show do U2, no Morumbi”, revela Tiago.

Em suas nove edições anteriores, sen-do três no Brasil (1985, 1991 e 2001), quatro em Portugal (2004, 2006, 2008 e 2010) e duas na Espanha (2008 e 2010), o Rock in Rio reuniu mais de 5 milhões de pessoas, que aplaudiram ao vivo 656 bandas. Foram mais de 780 horas de mú-sica com transmissão para mais de 1 bi-lhão de telespectadores em 80 países.

Page 12: Jornal 360 - 5ª edição

@joicyfs será que as pessoas que ouvem a Voz do Brasil estão vivas?

@vidadesolteiro em casa de alcoólatra, álcool em gel é patê.

@carpinejar Não gosto de OK, parece que a pessoa não quer nem perder tempo de ficar braba.

@rafinhabastos RG, CPF, CNH... qdo é q eu vou ter um chip no braço e poder perder minha carteira a vonta-de?

@otwiteiro EXCLUSIVO! CBF demite Mano Menezes e anuncia Jassa para o comando técnico da seleção brasileira.

@Jose_simao E o pensamento do Twitter: “Deus fez o céu e a terra. O resto foi feito na China”.

@sensacionalista Marina Silva deixa o PV para ser re-vendedora da Natura.

@ocriador Parem de dizer que encontraram Jesus. Sal-vação não é pique esconde.

@danilogentili A fonte secreta do humor não é a ale-gria, mas a mágoa, a aflição e o sofrimento. Não há hu-mor no céu (Mark Twain).

@millorfernandes O ex Ministro tem toda razão, a im-prensa só publica coisas impublicáveis.

@ojosoares Não tiro ninguém da minha vida, apenas reorganizo as posições e inverto as prioridades.

@realbonner O sujeito pra ser bandeirinha tem que ter um talento natural pra mala...

@rafew_vilela Tô nem ai alguém saber meu CPF. Se se alguém pudesse comprar alguma coisa com ele eu mesmo compraria.

@_daniels União Europeia, passa uma semana na mi-nha rotina e aí vocês vão saber o que é crise de ver-dade.

@harpias Aprecio as coisas simples da vida. Ganhar uma simples mega sena acumulada.

TwittadasInteligência, humor, mau-humor, lirismo,

cinismo e acidez em 140 caracteres

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As negociações se apressaram depois que o 360 virou febre na capital paulista. É o jornal de maior saída na banca GV, em frente à Fundação Getúlio Vargas. Os professores desta institui-ção informam-se pelo 360 e depois vão opinar sobre o Brasil e o mundo, influenciando mercados e governos.

Em terras paulistas

Sou do Rock, sou da ópera

Depois que os meninos do Restart disseram que “sabem fazer rock” e se inspiram em Guns N’ Roses e Aerosmith, Cláudia Leite já avisou que vai abrir a temporada de ópera do Municipal do Rio. Que Maria Callas, que nada. O mundo vai se curvar aos trinados da baiana.

360

Musa inspiradora

A presidenta Dilma Rousseff está encantada com a Nor-ma, personagem de Glória Pires em Insensato Coração. Já pediu uma assessoria es-pecial. A base aliada logo, logo vai ter seu dia de Léo. Valdemar da Costa Neto que se prepare. Aguardem os próximos capítulos.

[email protected]/360frutalCurta

Folha 360

Furo de reportagem: Esquentam as negociações para a fusão entre o Grupo Folha e o 360. O BNDES já deu o sinal verde para esta megaoperação. Com isso, a fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour deve fazer água. Vai faltar grana.

Que sono...

A Roche, fabricante do Lexotan, está preocupada com os jogos e as entrevistas coletivas da seleção. O futebolzinho do time e as falas de Mano Menezes e companhia tem um efeito sonífero maior que o de qualquer medicamento. A empresa pretende acionar a CBF por concorrência desleal.