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Jornal Oficial da AAUM DIRETOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 265 / ANO 12 / SÉRIE 6 QUARTA-FEIRA, 18.MAI.16 .15 academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico ACADÉMICO EM PDF O JA destaca alguns dos eventos da UMinho para as próximas semanas Destaque para as principais notícias da região, do país e do mundo “Binge drinking” O que é? UMinho recebe Mundial Universitário de Karaté Enterro da Gata ‘16 O JA conta (quase) tudo Página 03 Página 04 Página 16 Página 18 Páginas 05 - 16 um zip 360º saúde desporto especial STARTPOINT | 5ª EDIÇÃO PÁG: 15 A GATA VOLTA P’RÓ ANO!

Jornal Académico - 18 de maio de 2016

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Page 1: Jornal Académico - 18 de maio de 2016

Jornal Oficial da AAUMDIRETOR: Vasco Leão

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA265 / ANO 12 / SÉRIE 6

QUARTA-FEIRA, 18.MAI.16

.15

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico

twitter.com/jornalacademico

ACADÉMICO EM PDF

O JA destaca alguns doseventos da UMinhopara as próximas semanas

Destaque para as principais notícias da região, do país e do mundo

“Binge drinking”O que é?

UMinho recebeMundial Universitáriode Karaté

Enterro da Gata ‘16O JA conta (quase) tudo

Página 03 Página 04

Página 16 Página 18

Páginas 05 - 16

um zip 360º

saúde desporto

especial

STARTPOINT | 5

ª EDIÇÃO

PÁG: 15

A GATA VOLTA P’RÓ ANO!

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18.MA

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“Preservação de coleções de ar-quivo”Organização da Keep Solutions, spin-off da UMinho. Destinado a técnicos de instituições cul-turais, técnicos de arquivo e de biblioteca, colecionadores, estu-dantes, fotógrafos e público em geral com interesse na área. Os workshops decorrem no arquivo municipal de Ponte de Lima. A 25 de junho o tema é “Acondi-cionamento de Livros e Docu-mentos”.

Desenho para EstudantesNo âmbito do ICSA2016 - 3º Congresso Internacional de Es-truturas e Arquitetura, que terá lugar no Campus de Azurém, de 27 a 29 de julho, está a decorrer um Concurso Internacional de Desenho para estudantes. A par-ticipação no concurso é gratuita e aberta a todos os estudantes de Arquitetura, Arte, Design e Engenharia. Candidaturas de 15 de abril de 2016 a 01 de julho de 2016.

Prémio Fernão Mendes PintoPrémio atribuído pela Associa-ção das Universidades de Língua Portuguesa com o objetivo de ga-lardoar uma dissertação de mes-trado ou de doutoramento que contribua para a aproximação das Comunidades de Língua Portu-guesa. O valor do Prémio Fernão Mendes Pinto é de 8.000€ e a pu-blicação será da responsabilidade do Instituto Camões. Candidatu-ras até 31 de julho.

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FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // quarta-feira, 18 de maio de 2016 / N265 / Ano 12 / Série 6 // PROPRIETÁRIO E EDITOR: Rádio Universitária do Minho - Secção Cultural de Comunicação e Radiodifusão // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // DIREÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Pedro Andrade // REDAÇÃO: Adriana Ribeiro, Ana Ferreira, Ana Pinheiro, Ana Rita Carvalho, Carla Gonçalves, Carla Rodrigues, Celeste Amorim, César Rodrigues, Clara Ferreira, Cláudio Pinto, Guilherme Santos, Filipa Gonçalves, Hugo Brandão, Inês Moreira, Inês Pinheiro, João Vale, Paula Faria, Paulo Caldas, Pedro Ribeiro, Raquel Marques, Rita Pereira, Rita Reis, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, Lara Antunes, Mafalda e Sérgio Xavier // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Pedro Andrade // SEDE DE REDAÇÃO: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] //TIRAGEM: 2000 exemplares // PERIODICIDADE: Semanal // IMPRESSÃO: GráficaAmares - MORADA - Rua Parque Industrial Monte de Rabadas, 10 4720 - 608 Prozelo - Amares // Depósito legal nº 341802/12nº 341802/12 // Nº REGISTO ERC: 125749 // NOTA: Estatuto Editorial encontra-se publicado na página de Internet com acesso em http://www.jornalacademico.rum.pt

SEMANALMENTE O ACADÉMICO VAI DIVULGAR OS TRABALHOS VENCEDORES.

Até já

Está na altura de interrompermos as nossas edições semanais. Foi mais uma ano intenso onde nem tudo correu bem (recordo-me, por exemplo, da polémica em torno da capa que antecedeu o momento eleitoral para a escolha da nova direção da AAUM).

Saímos de cabeça erguida e com o sentimento de dever cumprido. Isto de publicar um jornal semanal tem muito que se lhe diga. Não é fácil gerir conteúdos, equipas e disponibilidades.

Ainda assim, é sempre muito bom contar com o apoio desta equipa de alunos que viram jornalistas ao longo de um ano inteiro, sem medo de trabalhar e de informar quem nos acompanha desse lado. Para os meus colaboradores, muito obrigado por tudo. Foram meses de altos e baixos (como em tudo na vida), mas que valeram pelo vosso empenho e dedicação.

Deixo-vos com uma certeza: voltamos em setembro. Até já.

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PÁGINA 05 // 18.MAI.16 // ACADÉMICOPÁGINA 04 // 18.MAI.16 // ACADÉMICO

360ºdesempregou aumentou emportugal

rua nova de santa cruz vai sofrer obras depois do verão

três bairros sociais vimaranenses vão

ser reabilitados

membros do senado votam contradilma

ESPECIAL ENTERRO DA GATA

Os primeiros três meses anos dão conta de um crescimento da taxa de desemprego, revelam os dados do INE, na última quarta-feira, dia 11 de maio. Esta subida faz com que o número total de desempregados atinja os 624 mil, no primeiro trimestre, contudo, são menos 72 700 do que no mesmo período do ano passado. Um dos aspetos apontados pelo relatório do mesmo instituto expõe que a população ativa (conjunto de pessoas aptas para exercerem determinado ofício/profissão) reduziu em 40 mil, comparativamente ao semestre passado. “O Governo tem consciência de que os problemas do mercado de emprego não se resolvem de um dia para o outro, nem se resolvem isoladamente, apenas no campo das políticas de emprego e do merca-do de trabalho. Mas, dito isto, é importante dar passos concretos também nestas áreas”, revela fonte oficial do gabinete do Ministério da Economia ao Público.

A Rua Nova de Santa Cruz, que faz a ligação entre a Avenida Padre Júlio Fragata e o campus de Gualtar da Universidade do Minho (UMinho), será alvo de intervenção, depois do verão, anunciou o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio. Avaliada em cerca de 500 mil euros, a requalificação da rua que liga a academia minhota à avenida Robert Smith, onde se situa o BragaParque, trará novos passeios e piso, bem como uma pista adaptada a bicicle-tas. Trata-se de uma obra “fundamental”, no entender do dirigente municipal, que aproveitará para ligar a UMinho ao centro da cidade bracarense. Estão em causa “o piso todo degradado, problemas com os passeios que causam dificuldades para a circulação das pessoas”, gerando “condições de insegurança”, explicou. Estas declarações vêm a público após a reunião com o executivo, na passada segunda-feira, dia 9 de maio.

A autarquia de Guimarães manifestou vontade em reabilitar três bairros sociais, tendo declara-do estar a debater a situação junto do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Construídos há mais de 30 anos, estão em causa o Bairro da Emboladoura, o Bairro da Atou-guia e o Bairro da Nossa Senhora da Conceição. A Câmara pretende utilizar fundos comunitá-rios para o efeito. Estas novidades vêm no seguimento da reunião do executivo vimaranense, do passado dia 12 de maio. “O que propus ao IHRU foi que fizéssemos um protocolo de cola-boração para reabilitação, mediante um conjunto de situações que beneficiem os moradores dos bairros”, explicou Domingos Bragança, presidente do município. Esta proposta, que já vem desde a legislatura anterior, apresenta “todas as condições para ser bem-sucedida”, avançou o autarca.

Na passada quinta-feira, dia 12 de maio, o Senado votou contra a permanência de Dilma Rous-seff na Presidência do Brasil. Com 55 votos, num total de 81, a antiga presidente brasileira deixa o cargo para o ex-vice-presidente, Michel Temer. Neste momento, Dilma conta com 20 dias, a partir do dia da votação, para apresentar a sua defesa. Numa viagem para Porto Alegre, no dia seguinte, para um fim-de-semana em família, a presidente demissionária explicou ter sofrido de “todo o tipo de sabotagem”. “Nós lutaremos para voltar”, afirmou, em conferência de im-prensa. Ao longo dos últimos dias, várias manifestações de apoiantes e oponentes ao impea-chment aconteceram em vários pontos do país. Resta a decisão do Supremo Tribunal que dita a saída definitiva de Dilma Rousseff do Governo do Brasil caso sejam obtidos, no mínimo, dois terços dos votos dos seus membros.

ANA MOURA

[email protected]

A primeira noite das Monu-mentais Festas do Enterro da Gata começou da melhor forma. Apesar das (pouco animadoras) previsões mete-orológicas que se esperavam para a noite de sábado, esta não foi razão suficiente para os estudantes ficarem em casa. Gabriel o Pensador e Dengaz fizeram as honras e iniciaram as festividades. Se, para alguns, foi o descobrir de algo novo, para outros foi apenas o regresso a um am-biente já é bem conhecido. Os alunos estavam eufóri-

gata ao rubro na primeira noite

cos com a primeira noite da tão desejada semana e, para ajudar, a chuva deu tréguas. As portas abriram às 22h00 e, como já é habitual no pri-meiro dia, as filas para com-pra de bilhetes e para entrar no recinto estavam repletas de estudantes. Dengaz já tinha estado presente no pal-co bracarense e admitiu ao Jornal Académico (JA) que, desta vez, sentiu “na pele” a responsabilidade de ser o primeiro a atuar no evento. Para o artista esse não foi um problema, até porque considera que o público uni-versitário é um dos seus pre-feridos. “Gostamos de tocar

em semanas académicas porque percebemos o am-biente e conseguimos passar uma mensagem a pessoas que estão numa idade em que têm de tomar grandes decisões”, realçou. Relativa-mente ao espírito do Enterro da Gata, o cantor português reparou na animação que se fazia sentir: “aqui o pessoal estava a divertir-se e estava a aproveitar”, concluiu. Para não perder o fôlego, e logo de seguida, os estudantes fo-ram brindados com mais um “nome de peso” no palco. Gabriel o Pensador, cabeça de cartaz do dia 7 de maio, fez vibrar o palco com os seus

PEDRO RIBEIRO

[email protected]

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temas carregados de boas energias. “2,3,4,5, meia,7,8” e “Surfista Solitário” foram os sucessos do artista mais es-perados na noite de sábado. Habituado a estar presente em festas estudantis, caracte-riza o público minhoto como sendo “animado, malta que quer divertir-se mas que tam-bém está ligado nas letras e entende a comunicação que a gente traz com as ideias”. Antes de se despedir do Mi-nho, o brasileiro ainda deixou uma mensagem motivacio-nal para os jovens: “muita força, muita sorte em tudo, pensando que o sucesso não é uma coisa individual”.

Realçou ainda a importância de todos contribuirmos com uma mudança positiva, tal como apela em algumas das suas músicas: “é importante que o sucesso se divida e que a responsabilidade dessas gerações de tornar o mundo num lugar melhor seja real.” Para os artistas, a noite não passou apenas por música, mas também por solidarie-dade. Dengaz e Gabriel o Pensador ajudaram a “Pintar um Mundo Melhor”, numa tela que, posteriormente, irá ser leiloada e cujo valor an-gariado será revertido para o Fundo Social de Emergência (FSE) da UMinho.

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PÁGINA 07 // 18.MAI.16 // ACADÉMICOPÁGINA 06 // 18.MAI.16 // ACADÉMICO

JOÃO VALE

[email protected]

Foram os Xutos e Pontapés os cabeça-de-cartaz a quem pertenceu o palco principal e os melhores momentos do 2º dia do Enterro da Gata.

Apesar da chuva que persistia em cair, nada arruinou a boa disposição e o ambiente cria-

RUTE PIRES

[email protected]

Sempre sem perder o fôlego, a terceira noite das Monu-mentais Festas do Enterro da Gata 2016 arrancou com duas bandas oriundas do Porto, Diana Martinez & The

rock’n’roll à segunda noite diana martinez e we trust fazem a festa na terceira noite

do pelos milhares de estu-dantes da academia minhota ao som dos velhos clássicos da banda.

Mesmo com as condições meteorológicas adversas, o Gatódromo abriu as portas a mais uma casa cheia de pessoas que fizeram troça da chuva, tal era o entusiasmo e ambiente que se fazia sentir, ignorando-a por completo.

Com os Virar DaSquina e a Afonsina a servirem como aquecimento e as barracas

Crib e We Trust, numa noite onde a chuva deu tréguas. Tal como em todas as noites, a festa começou com a atua-ção dos grupos culturais da Universidade do Minho.

Desta vez, a Literatuna, Tuna de Letras da Universidade do Minho, seguida da Au-gustuna, Tuna Académica da Universidade do Minho, presentearam temas bem co-nhecidos do público.

Pelas 01h00, a também co-nhecida por “diva do soul

praticamente cheias, a noite prometia ser para durar. No entanto, foi com o passar das horas, mais propriamente por volta da meia noite, que o Gatódromo viveu o seu me-lhor momento de Domingo: subiam ao palco principal os Xutos e Pontapés, ao mesmo tempo que milhares de pes-soas se juntavam para ouvir os clássicos da banda.

Nem a chuva, por vezes tor-rencial, que se fazia sentir ou a lama que se formava debai-xo dos pés impediram que o

português”, Diana Martinez, sobe ao palco com The Crib. A banda, que conta apenas com dois singles e um álbum prestes a sair no final deste ano, surpreendeu a plateia com a sua animação.

Os quatro membros de The Crib escondem-se atrás de máscaras, já a jovem canto-ra ganhou popularidade pela colaboração com We Trust, no tema “We Are The Ones”. Luís Almeida, aluno de pós--graduação em Música, des-tacou a “grande qualidade

público vivesse o concerto do primeiro ao último acorde.

A fechar o concerto ouviu-se, em uníssono e em alta voz, a célebre “Minha Casinha”.

No final do concerto, Zé Pe-dro, fundador e guitarrista dos Xutos e Pontapés, dis-se ao Jornal Académico (JA) que “foi um ótimo concerto”, destacando e elogiando a re-ação das pessoas: “apesar da chuva o público reagiu muito bem”. Regressados ao palco do Enterro da Gata depois de

musical e o bom estilo” e garantiu que “foi um bom concerto apesar da pouca adesão do público”. As fes-tividades no palco principal fecharam com We Trust, en-cabeçado por André Tentu-gal, com o seu mais recente álbum “Everyday Heroes”.

Com a plateia quase cheia, o Free Pop contagiou os alunos da Academia que cantaram numa só voz músicas como “Time (Better Not Stop)” e “The Future”. Assim como na Receção ao Caloiro 2014, pri-

quatro anos de ausência, Zé Pedro disse que espera vol-tar para as próximas edições: “obviamente que não depen-de só de nós, mas espero que nos convidem mais vezes porque adoro tocar em Bra-ga e já vivemos aqui grandes momentos, mesmo no início da nossa carreira”.

Há várias cidades marcantes e Braga é, sem dúvida, uma delas”. Depois do concerto, ninguém perdeu o fôlego e a festa seguiu pela tenda RUM e pela tenda eletrónica.

meiro ano em que We Trust estiveram presente nas cele-brações académicas minho-tas, as críticas foram muito positivas. “Foi espetacular”, afirma José Azevedo aluno do 1º ano de Mestrado Integrado em Engenharia de Gestão de Sistemas Informáticos.

No final dos concertos, a fes-ta não parou e os minhotos inundaram, até ao nascer do sol, a zona das barracas e a tenda eletrónica e a tenda RUM, aproveitando ao máxi-mo o Enterro da Gata.

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PÁGINA 08 // 18.MAI.16 //ACADÉMICO

richie campbell também animou a malta

CAROLINA ESPERANÇA

[email protected]

Na passada terça-feira, dia 10 de Maio, foi a vez de Atoa e Richie Campbell subirem

ao grande palco das Monu-mentais Festas do Enterro da Gata’16. Para abrir as hostilidades apresentaram-se os Átoa com uma abordagem mais calma, cantando também adaptações de outros artis-tas.

Ainda com pouca gente na Alameda do Estádio Munici-pal, a banda recebeu os pri-meiros estudantes que iam

chegando ao recinto.

Após mais de uma hora de concerto com a animação que já lhes é caraterística, começam a juntar cada vez mais estudantes para receber o segundo artista da noite.

O grande convidado foi Ri-chie Campbell, músico pelo qual o público esperava an-

siosamente. Richie, que já não atuava neste palco desde 2012, veio apresentar o seu mais recente álbum, “In the 876”.

A grande caraterística de Ri-chie é o facto deste “conjugar a música reggae, sem nunca perder a sua portugalidade”, o que o artista faz de um modo brilhante.

Segundo relatos de estudan-

tes, “houve grande interação do artista com o público, le-vando a plateia ao rubro.

Para ajudar o ambiente vi-vido por todo o recinto, São Pedro também colaborou com a festa, permitindo aos estudantes minhotos apro-veitar, sem chuva, esta que foi a quarta noite das Monu-mentais Festas do Enterro da Gata’16.

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PÁGINA 11 // 18.MAI.16 // ACADÉMICO

ADRIANA RIBEIRO

[email protected]

DIOGO RIBEIRO DE CAMPOS

[email protected]

Depois de um dia dedica-do ao Cortejo Académico, a noite começou ao som dos Kalhembeque. Foi com a mú-

kalhambeque e quim barreiros animam estudantes

sica “Conquistador” que a “banda de baile” deu início ao concerto, que levou o recinto das Monumentais Festas do Enterro da Gata ao rubro. De-pois de várias músicas bem conhecidas pelo público, no-meadamente “Em playback”, “Diamonds”, “Sonhos de me-nino” e “Te quero”, a banda fez toda a gente dançar com o tema “Macarena”, bem como o “La Ketchup Song (Aserejé)”. Ainda em palco, Pacheco, um dos vocalistas da banda, não conseguiu es-conder a satisfação, afirman-

do: “é um prazer estar aqui em casa. Em casa é que se está bem”. Em entrevista ao Jornal Académico (JA), Pa-checo acaba por afirmar que o concerto “superou, sem dú-vidas, as expetativas. Estáva-mos numa semana de chuva. Mas isso também acabou por mostrar a raça do Minho”. Relativamente à prestação do público, disse que “a plateia é incrível”. Para finalizar, deixou um conselho aos estudantes: “tudo passa muito intensa-mente e muito rápido. Por isso, aproveitem e estudem.

Costumo dizer que há tempo para tudo. Aproveitem o mo-mento, como é o nosso lema, com muito power”. Já o míti-co Quim Barreiros encerrou as hostes no quinto dia dos concertos que decorreram no Gatódromo. Uma aposta ganha e uma atuação que le-vou o público, mais uma vez, ao rubro, como tem vindo a ser habitual. Como sempre, Quim Barreiros optou pela proximidade para com o pú-blico, sobretudo para com os estudantes, a quem diri-giu inúmeras mensagens de

ânimo e de esperança para enfrentarem o futuro, dese-jando “a todos felicidades e boa sorte”. Entre saltos, gri-tos e aplausos, Quim, duran-te cerca de duas horas, trou-xe músicas que têm vindo a marcar a sua popular carreira junto do público estudantil. O tempo, correspondendo ao pedido de Quim Barreiros para que “não chova esta noi-te”, ajudou a criar uma maior ligação entre o público e o cantor que, a meio do con-certo, convidou a Azeituna a cantar um tema.

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VELÓRIO E

SERENATA

ENTERRO DA

GATA ‘16

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PÁGINA 13 // 18.MAI.16 // ACADÉMICO

CLÁUDIACLEMENTE

DIA DO AUTOR PORTUGUÊS

À C O N V E R S A C O M

ANTÓNIO FERREIRA

S Á B A D O 2 1 M A I O 1 6 HMUSEU NOGUEIRA DA SILVA

PEDRO DE SOUSA

[email protected]

Na quinta-feira, já a sexta noite de festividades no Ga-tódromo, a chuva voltou a cair mas, ainda assim, os estudantes regressaram e preencheram o recinto num ambiente alegremente agita-do. Os bracarenses The Whi-te Knights abriram a noite de concertos pelo segundo ano consecutivo. A banda de garagem subiu ao palco das Monumentais Festas do En-terro da Gata para demons-trar à academia aquilo que realmente gostam de fazer: a festa através do garage-rock. O projeto reuniu com o Jor-nal Académico (JA) momen-tos antes do concerto. Numa conversa envolta em risos e boa disposição, a banda ad-mitiu que é ótimo “voltar a casa”. Quando questionados sobre as expetativas para esta noite, os músicos bra-carenses responderam com entusiasmo, dizendo: “nós viemos com a mesma expeta-tiva que no ano passado. Es-tamos felizes por regressar. É muito porreiro entrar no En-terro da Gata. A nossa cena é mais bares e um ambien-te mais intimista, mas esta

dj ride e capicua fazem a festa

festa é especial porque nos sentimos em casa”. A “banda de garagem que tenta sair da garagem, mas sem perder a sua essência” surgiu de um projeto musical anterior. Ao lado do primeiro EP homó-nimo, os The White Knights assinarão em breve outro single. “Já temos um single que curiosamente foi gravado aqui no ano passado. Agora vamos tentar lançar mais um single e mais um EP. Vamos ver como as coisas rolam”, confessam. Depois do Rock, o Hip Hop. Capicua atuou, pela primeira vez, no Enterro da Gata. Foram interpretadas faixas bem conhecidas como um dos mais recentes sin-gles “Fumo Denso” em co-laboração com Dj Ride, mas também músicas dos seus primeiros trabalhos. Em en-trevista, antes do concerto, a artista falou da sua emergên-cia na música portuguesa, dos seus álbuns e do modo como utiliza os seus temas para comunicar a imagem e o papel da mulher na socieda-de. Questionada sobre a gé-nese do seu projeto, Capicua conta-nos que aos 15 anos começou a fazer grafitis e a integrar-se na cultura do Hip Hop. “Comecei a frequentar as festas com o pessoal do grafiti no Porto, conheci os rappers e outros elementos. Consumi muito Rap e mais

tarde comecei a ter vontade de fazer as minhas letras”, relata. Atualmente, Capicua é um nome de grande rele-vância no panorama musical português. A artista assume uma atitude militante dire-cionada a temas como o fe-minismo. “No trabalho de promoção da minha música, estes temas acabam por sur-gir e falam bastante das ques-tões que me preocupam à volta da condição da mulher. Não só em Portugal, mas no mundo. E sobre o que ainda falta fazer. Penso que a mi-nha postura demonstra isso. Tento cultivar algumas carac-terísticas que não são muito estimuladas pelas mulheres: o estar em cima do palco a dar a minha opinião das coi-sas e assumir-me como dona do meu percurso e trabalho e não um elemento decora-tivo. A minha atitude acaba por demonstrar o meu po-sicionamento e espero que motive as mulheres a serem mais livres dos condiciona-mentos que nos são impos-tos culturalmente.” Tendo sido também, em tempos, uma estudante, Ana Fernan-des deixou uma mensagem aos estudantes minhotos: “divirtam-se o mais possível enquanto estudam. Não este-jam só a decorar informação. Aprendam ferramentas para ajudar na vida futura, para

poderem investigar e apren-der o que quiserem. Devem encarar a Universidade como um espaço de pensamento, discussão debate e troca de informação”. Por último, para fechar o palco principal do Gatódromo, o alinhamento prometia Dj Ride. Já muito bem conhecido pelos estu-dantes, mas sempre pronto para surpreender, o produtor português brindou os estu-dantes com uma atuação que quase roubou o último fôlego aos académicos. Antes dis-so, prestou alguns relatos ao JA. “Faz todo o sentido atuar no Enterro da Gata. Estava a chegar e reconheci a faixa que a Capicua estava a cantar. Já produzi alguns beats para ela e então há assim alguma liga-ção no line up. Desta forma o pessoal já está animado e agora quero entrar em palco e dar o meu melhor”, conta. Com curiosidade acerca do início da sua carreira, o JA questionou o músico sobre como entrou “nesse mundo” da música: “No início, queria mais produzir e só fazer scra-tch e tocar com bandas, como outro músico. Não queria ter o lado mais convencional de DJ a passar som. Mas depois comecei a perceber que com as técnicas do scratch e da produção também podia pas-sar som facilmente. Então, comecei a fazer as três coisas

e foi um processo natural. Foi algo que eu comecei a gostar. Não era que eu gostasse mui-to da parte das discotecas, até porque eu nem saía muito à noite. Foi algo que comecei a gostar pela energia e pela adrenalina de estar a tocar à frente de dez ou de dez mil pessoas”. Em seguida quise-mos descobrir qual é a sensa-ção de partilhar o palco com a Capicua ao que ficamos a saber que “é excelente! No inicio comecei apenas como produtor, não nos conhecí-amos. Aconteceu o mesmo com o Jimmy P, encontramo--nos uma vez, porque tinha uns instrumentais que seriam bons para ele e ficamos ami-gos. É sempre bom partilhar o palco com amigos. A Capi-cua hoje cantou “Fumo Den-so”, que fiz com ela, e isso é excelente”, confessa. Com o final da conversa apontado para o futuro, o artista reve-lou que terminou de criar no-vos conteúdos de vídeo para as suas atuações e investiu em máquinas novas para fa-zer mais coisas ao vivo. “Ago-ra, estou a fechar no estúdio coisas novas com Stereossau-ro - Beatbombers. Depois do Verão quero lançar um som com os MGDRV e temos um projeto em outubro que vai ser fixe. Espero ainda lançar outro single no final do ano.” relata.

DR

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Se procuras emprego, se queres obter informação sobre certificação e formações, se precisas de apoio para o teu negócio ou simplesmente queres conhecer empresas da tua área de in-teresse não podes deixar de conhecer este evento. A Associação Académica da Universidade do Minho promove a 5ª edição da STARTPOINT @ UM - Feira de Emprego e Empreendedo-rismo, cuja coordenação está a cargo do LIFTOFF - Gabinete do Empreendedor da AAUM.

O evento decorre no dia 24 de maio na Universidade do Minho (Campus de Azurém). Ofere-cermos transporte entre os campi. Este evento tem como objetivo proporcionar o contato di-reto entre os jovens e o mercado de trabalho, proporcionando oportunidades, conhecimento e networking entre todos os intervenientes.

A iniciativa contará com a presença de empresas/entidades de diversas áreas de atividade. Para este ano estão já confirmadas algumas empresas entre as quais Bosch Potugal, F3M, Continental Mabor, Grupo Quercia, Delphi Automotive Systems, Caetano Auto, Colep, entre outras. A STARTPOINT@UM será, ainda, um espaço de múltiplas atividades como talks, formações e workshops. Não percas a oportunidade de descobrir o teu futuro e inscreve-te!

Sabe mais em [email protected]

PROGRAMATerça-feira, 24 de maio10.45 STARTPOINT (abertura de portas)10.45-19.00 Exposição de Empresas e Instituições11.00 Sessão de abertura Bruno Alcaide | Presidente da Associação Académica da Universidade do MinhoLuís Silva | Diretor adjunto do Centro de Emprego do Médio AveFernando Alexandre | Pró-Reitor da Universidade do MinhoATIVIDADES PARALELAS11.45 – 18.00 Connecting The DotsDOT CONHECIMENTO (B1.12)11.45-12.45 Como pode uma empresa com mais de 25 anos ser empreendedora | F3M14.00-15.00 Da estratégia à ação | Colep15.30-16.30 Entrar no mercado de trabalho: tendências de recrutamento, elaboração de CV, como lidar com uma entrevista de emprego, etc. | Hays17.00-18.00 Comunicar. Como? | EDIT VALUE® Formação EmpresarialDOT OPORTUNIDADES (B1.13)11.45-12.45 O Poder Pessoal | Gliime14.00-15.00 Workshop e Pitch DESTACA-TE | Bosch15.30-16.30 Como criar a tua empresa? | Aiminho & Bicminho17.00-18.00 Mobilidade Sustentável| Caetano Auto Minho, S.A.DOT DESTACA-TE (C2.34 e C2.39)15.00-18.00 Pitch DESTACA-TE (este último “E” é ao contrário) | Bosch19.00 STARTPOINT (fecho de portas)

Se as questões relacionadas com a Empregabilidade de interessam, então contacta-nos através do email [email protected] ou por telefone 253 273 359.E não te esqueças que também estamos nos CAMPICampus de Gualtar Campus de AzurémTerças-feiras / 14h30 às 18h00 / Pirâmides Atendimento mediante solicitação (individual ou em grupo)

STARTPOINT@UM | Feira de Emprego e Empreendedorismo

Para mais informaçõ[email protected]+351 960447 501

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Page 9: Jornal Académico - 18 de maio de 2016

PÁGINA 16 // 18.MAI.16 // ACADÉMICORUM BOX

TOP RUM13 de maio de 2016

1 - Greetings - Sean Riley & The Slowriders

2 – Amanhã Tou Melhor - Capitão Fausto

3 - Sweet love Making - Grandfather’s House

4 - The Wheel - PJ Harvey

5 - Doing it to Death - The Kills

6 – Touch of Grey - The War on Drgus

7 – Miragem - Peixe:avião

8 - Show Me - Kristin Kontrol

9 – Conditions Wild - Steve Gunn

10 - Ova Nova - Underworld

BRAGA

MÚSICA XXVI FITU Bracara Avgvsta20 e 21 de maio – 21h30Theatro Circo

Mark Lanegan29 de maio – 21h00Theatro Circo

White Fence / Steve Gunn30 de maio – 22h00gnration

GUIMARÃES

MÚSICA Minta & The Brook Trout21 de maio – 24h00CCVF

Throes + The Shine (+) Moullinex28 de maio – 22h00CCVF

BARCELOS

MÚSICACavalheiro27 de maio – 22h00

Teatro Gil Vicente

FAMALICÃO

CINEMA “Anomalisa” (Cineclube de Joane)De Charlie Kaufman e Duke Johnson19 de maio - 21h45 Casa das Artes

“O Medo” (Cineclube de Joane)De Roberto Rossellini 26 de Maio - 21h45Casa das Artes

PONTE DE LIMA

MÚSICASérgio Godinho28 de maio – 22h00Teatro Diogo Bernardes

TEATRO“Plaza Suite”Com Alexandra Lencastre e Diogo Infante21 de maio – 22h00Teatro Diogo Bernardes

AGENDA CULTURAL

LEITURA EM DIA

11 – Adore - Savages

12 - Action Cassius

13 - End of the Trail - Shit Robot

14 - Unicórnio de Sta. Engrácia - Linda Martini

15 - Lazarus - David Bowie

16 - Mastermind - Róisín Murphy

17 – Nocturnal Koreans - Wire

18 - Sede - Medeiros/Lucas

19 - Branches - Vaarwell

20 – Capsized - Andrew Bird

16/5 – O Império do Medo – Andrew Hosken(ed.Plane-ta) ; Na agenda das tragédias humanas, vidas e mais vidas desaparecem numa violência irracional e patológica, este ensaio é revelador do modus operandi do Estado Islâmico, Daesh como é conhecido.

17/5 – À Sombra da Vida – Margarida Fonseca Santos(ed.Booksmile) ; Três amigos adolescentes des-cobrem o valor da amizade, dos afetos e do sofrimento. Perfeito e recomendado para pais, professores e estudan-tes.

18/5 – Varela Gomes – António Louçã(ed.Parsifal) ; Dos muitos intervenientes no processo de banimento e destruição da ditadura que vigorou em Portugal duran-te 40 anos, estava a faltar a biografia, rigorosa e clara, de um dos nomes maiores da oposição militar. Para inves-tigadores e interessados na História de Portugal do séc.XX .

Para ouvir de segunda a sexta (9h45/14h45/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt

Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

19/5 – Os Bebés de Aus-chwitz – Wendy Holden(ed.Vogais) ; A violência nazi não se focou só nos fornos crematórios e campos de concentração. O Anjo da Morte, o tristemente célebre Dr.Mengele, encontrou neste mundo de terror e anulação humana as condições para as experiências mais aberrantes e logo em mulheres grávidas. Para nunca esquecer.

20/5 – Os Ususpadores – Susan George(ed.Bizâncio) ; Na nova economia, a famosa globalização, pretendeu – se criar riqueza para todas e todos, o mandamento dog-mático dos neo – liberais. Es-cusado será dizer que é um ensaio imprescindível e de leitura urgente.

CD RUM

ABEL DUARTE

[email protected]

Sulk - “No Illusions”

-se do indie, pop e shoegaze, as suas grandes inspirações. Depois disto, já não é de es-tranhar o registo vocal de Jon Sutcliffe, que parece ter surgi-do da sombra de Mr. Brown.

O quinteto londrino regressa com “No Illusions”, o seu se-gundo álbum, presenteando--nos com uma requintada combinação de texturas mu-sicais. The Stone Roses, Ride e My Bloody Valentine são referências mais que suficien-tes para despertar os saudo-sistas do género que surgiu há cerca de três décadas. Ou-vir “No Illusions” dos SULK é uma espécie de terapia de regressão. As melodias, co-ros e guitarras transportam-

-nos para décadas passa-das e ajudam-nos a sanar o presente. Apesar da procura de uma sonoridade própria, em “No Illusions” os SULK não conseguem distanciar-

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CLARA SOFIA FERREIRA

[email protected]

A última noite das Monu-mentais Festas do Enterro contou, de novo, com uma enchente de estudantes que não faltaram à chama-da para mais uma dose de muita animação. AGIR foi o primeiro a subir ao palco de-pois do warm-up à conta da Tun’Obebes e da OPUM DEI. Ao Jornal Académico (JA), o artista explicou o seu pro-cesso de criação. “Não tenho noção que efeito irei surtir

rui veloso encerrou mais uma edição do enterro da gata

com uma música – faço-a a pensar que o pessoal da mi-nha idade vai gostar. Mas as crianças acabam por gostar, os pais também, mesmo daquelas mais de hip-hop e “pesadonas” – consigo ser transversal a mais gerações – a música ganha vida própria quando sai do estúdio.”AGIR mostrou-se muito sa-tisfeito após o concerto, e disse: “correu bem, a malta estava energética e cantou comigo. Superou as minhas expetativas. Não desfazendo os outros públicos, mas o do Norte é brutal – estão sem-pre quentes, a cantar, sempre em festa – e 90% de um con-certo faz-se pelo público”. O

jovem artista de 28 anos dis-se, ainda, ao JA: “A maioria da malta tem sonhos, mas tem que ter objetivos.” E comple-ta: “O objetivo obriga a uma meta, obriga a dar muito para atingir um determinado pon-to.” Aos estudantes diz: “Lu-tem por eles [objetivos] todos os dias e com alguma sorte, mas principalmente trabalho, vai acontecer de certeza.” Desta vez coube a Rui Velo-so a tarefa de fechar os con-certos do palco principal do Gatódromo. Com 35 anos de carreira, o artista disse ao JA: “quando comecei não con-tava estar aqui hoje. Depois deste tempo ainda vir pessoal assistir aos concertos é incrí-

vel. Tenho sorte em continu-ar a fazer aquilo que gosto.” Com casa cheia, Rui Veloso afirmou: “a playlist depende muito da hora, mas a malta é sempre porreira, gosta das músicas e canta-as. Funda-mental é: cantar bem e tocar bem”. Nos seus últimos con-certos, Rui Veloso tem feito homenagens a Prince, o can-tor que recentemente faleceu, e confessou: “eu adorava o Prince, foi uma inspiração para mim. Ele era um artista fora de série: desde o cenário, aos filmes, à música, ele to-cava todos os instrumentos, produzia (...) era um artista muito completo”. O cantor, já no final do seu concerto,

tocou com AGIR uma das músicas mais carismáticas de Prince: Purple Rain. Ain-da no seu concerto, tal como previsto pelo cantor, a música Anel de Rubi foi aquela que mais encantou os estudan-tes: “em Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, onde quer que atue, é sempre a mesma música que leva o o público a delirar e a cantar a uma só voz.” No final, o can-tor deixou uma mensagem aos estudantes da academia minhota: “façam barulho: ba-tam com os tachos e com as panelas! O pessoal novo tem que mandar vir contra esta gente [que coloca dinheiro em offshores]”.

DR

Page 10: Jornal Académico - 18 de maio de 2016

MEMES UM - Esmiuçando a Academia Olá amigos. Esta semana pensei escrever isto em árabe ou mandarim, porque da maneira que vocês estão ressacados iriam conseguir ler na boa de trás para a frente enquanto bebem uma mini para curar a ressaca. Sim, dizem que beber no dia a seguir para dar con-tinuidade à borracheira funciona melhor que Gurosan. Por falar em ressaca, o Bruninho de Carvalho, no domingo, depois de chegar a Alvalade, foi ao McDonald’s tentar arranjar con-fusão. Típico estudante de Enterro – fast food para curá-la e mostrar que consegue andar à porrada.

E anúncios originais destes para o próximo

ano? Vamos andar a espalhar magia em setembro.

Resumo da semana pós-enterro. Scumbag teachers.

JOÃO BARBOSA MARTINS

[email protected]

Eis que é chegada (e termina-da) a semana profetizada nas tábuas dos mandamentos académicos e omitida das cá-bulas e das sebentas por ser demasiado óbvia – a semana do Enterro da Gata. Ocasião de júbilo, em que os estudan-tes festejam e convivem ale-gremente. É uma semana de cortejo e concertos, mas onde podem ser cometidos alguns excessos nefastos.

Mas é prejudicial beber em excesso, de vez em quando?

Álcool. Remédio intemporal para a timidez e antídoto da monotonia. Anfitrião da farra que em momentos lúdicos, capacita o folião de comuni-

“binge drinking” - tudo ou nada!

uminho recebe mundial universitário de karaté em agosto

car em diversas línguas, ad-quirir capacidades únicas de galanteio e de dança artística. Apagador de más e púdicas memórias. Agora a verdade: o álcool constitui a terceira causa de doença e morte a nível mundial. Ocasiona um importante fator de risco de várias doenças, entre as quais, as neoplásicas, cerebrovascu-lares, hepáticas, infeção pelo VIH, tuberculose, pneumonia e depressão. É ainda respon-sável pelo aumento da sinis-tralidade rodoviária, dos níveis de criminalidade e violência doméstica. Obviamente que todas estas consequências au-mentam conforme a dose in-gerida, a frequência e a depen-dência dos consumos. Existe um fenómeno chamado “bin-ge drinking” que consiste no consumo igual ou superior a 6 bebidas-padrão (bebida com 10 g de álcool puro – p. ex uma cerveja de 33 cl tem cerca de 13

g) no homem e 5 bebidas-pa-drão na mulher, numa só oca-sião, num espaço de duas ho-ras, com o objetivo de atingir a embriaguez. Segundo um estudo de 2012, extrapola-se que, no nosso país, esta prá-tica seja frequente com 19,8% da população consumidora a responder afirmativamente, sendo que 0,5% fê-lo numa base diária, 2,5% numa base semanal, 3,5% numa base mensal e 14% com uma fre-quência mais lata (trocadilhos à parte). Certo é que todas as condições patológicas supraci-tadas não se irão, certamente, liquefazer nuns quantos copos tomados numa noite e assom-brar o consumidor para todo o sempre. Pelo contrário, alguns

dos riscos inerentes a esta prá-tica poderão fazê-lo de forma irreversível e dramática, tais como acidentes e quedas com lesões graves, overdose alcoó-lica com paragem cardiorres-piratória ou engasgamento e asfixia no próprio vómito. Ao contrário do que possa pare-cer, o álcool é um depressor do sistema nervoso central, inebriando, primariamente, a zona responsável pela tomada de decisão e, no limite, o cen-tro respiratório. Deste modo, o indivíduo fica privado do seu bom senso e poderá expôr-se a situações que normalmente evitaria, tais como doenças se-xualmente transmissíveis, gra-videz indesejada ou, se repe-tidamente, dano orgânico no

sistema cardiovascular, fígado, neurónios e função sexual. O “binge drinking” pode ainda estar associado a alterações de humor ou de memória a lon-go prazo, podendo conduzir a problemas mentais graves ou a limitações a nível da aprendi-zagem e, consequentemente, a baixo desempenho escolar e profissional. Para reduzir este risco é recomendável que, por semana, não se ingiram mais do que 14 unidades, o que equivale a 6 copos de cerveja ou a 10 copos de vinho. Ainda assim, é recomendável que se tentem limitar os consumos, se alternem as ingestões com alimentos sólidos, com água ou outras bebidas não alcoó-licas.

PÁGINA 18 // 18.MAI.16 // ACADÉMICO

ADRIANA RIBEIRO

[email protected]

O Campeonato Mundial Universitário de Karaté, que decorrerá entre 10 e 13 de agosto, vai ter lugar na cida-de de Braga, na Universida-de do Minho (UMinho). O evento é, pela primeira vez, realizado em Portugal com chancela da UMinho, através dos Serviços de Acção Social (SASUM), em cooperação com a Associação Académi-

ca da Universidade do Minho (AAUM e com o apoio da Fe-deração Académica do Des-porto Universitário (FADU) e da Federação Internacional do Desporto Universitário (FISU). É uma competição de elevado nível, onde os países vão ser representados por alguns dos melhores atletas universitários da atualidade. O Secretário-Geral do Co-mité Organizador, Fernando Parente, explicou que os be-nefícios da competição são claros, na medida em que contribuirá para a projeção do desporto, mas também

para as organizações que acolhem o Karaté. “Quere-mos que seja o evento mais participado de Karaté desde a integração desta modali-dade no calendário da FISU. Vamos fazer tudo para que a experiência de participa-ção no evento seja um valor acrescentado para a acade-mia e um momento inesque-cível para quem nos visitar”, disse Fernando Parente. A décima edição do evento prevê, como referiu ao Jornal Académico (JA) o Secretário--Geral do Comité Organiza-dor, a participação de “cerca

de 600 participantes de mais de cinco países dos cinco continentes”. Em relação ao open call que está a ser efetu-ado para a altura do mundial, esclareceu: “em regra envol-vemos entre 100 a 150 volun-tários. Os voluntários podem ainda inscrever-se até final de maio e as principais áreas de trabalho passam pelo apoio às instalações desportivas e competição, guias de equi-pas, cerimónias protocolares, transportes, comunicação e apoio médico, acreditação, existindo, ainda, algumas tarefas muito específicas.”

Neste sentido, entre staff e voluntários, são esperadas 200 pessoas, tendo como an-fitrião, para a competição, o Complexo Desportivo Univer-sitário da UMinho, em Gual-tar. Para a UMinho esta vai ser a 11ª vez que recebe um grande evento internacional universitário (entre mundiais e europeus). Fernando Paren-te disse ao JA que “estão a ser feitas umas pequenas melho-rias em termos de imagem e teremos, como é normal, de adquirir algum equipamen-to”, mas “tudo estará pronto até final de junho”.

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