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Jornal de Marília e Região www.redebrasilatual.com.br nº 1 Fevereiro de 2012 DISTRIBUIçãO GRATUITA Vírus tipo 4 pode chegar à região e ninguém sabe que mal ele traz à saúde Pág. 7 DENGUE ALERTA GERAL Agora, donas de casa carregam sacolas para ir aos supermercados Pág. 6 MEIO AMBIENTE QUE SACO! Dilma assina lei que obriga prefeituras a dar clareza aos seus atos Pág. 2 POLíTICA TRANSPARÊNCIA SAúDE Novas UPAs de Marília, Bauru e Garça podem revolucionar o atendimento emergencial Pág. 4-5 GOVERNO FEDERAL INVESTE NA REGIãO O PSDB comandou o maior roubo no Brasil, que movimentou US$ 2,5 bilhões BONS DE BICO PRIVATARIA TUCANA Verônica Serra Ricardo Sérgio FHC José Serra MARÍLIA

Jornal Brasil Atual - Marilia 01

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Novas UPAs de Marília, Bauru e Garça podem revolucionar o atendimento emergencial alerta geral transparência saúDe que saco! Política verônica serra Pág. 4-5 nº 1 Fevereiro de 2012 Pág. 2 Pág. 6 José serra www.redebrasilatual.com.br Pág. 7 Distribu ição Jornal de Marília e Região Agora, donas de casa carregam sacolas para ir aos supermercados Dilma assina lei que obriga prefeituras a dar clareza aos seus atos

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Jornal de Marília e Região

www.redebrasilatual.com.br

nº 1 Fevereiro de 2012

DistribuiçãoGratuita

Vírus tipo 4 pode chegar à região e ninguém sabe que mal ele traz à saúde

Pág. 7

DenGue

alerta geral

Agora, donas de casa carregam sacolas para ir aos supermercados

Pág. 6

meio ambiente

que saco!

Dilma assina lei que obriga prefeituras a dar clareza aos seus atos

Pág. 2

Política

transparência

saúDe

Novas UPAs de Marília, Bauru e Garça podem revolucionar o atendimento emergencial

Pág. 4-5

Governo feDeral investe na reGião

O PSDB comandou o maior roubo no Brasil, que movimentou US$ 2,5 bilhões

bons De bico

Privataria tucana

verônica serra

ricardosérgiofHc

Joséserra

marília

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expediente rede Brasil atual – Marília e regiãoeditora gráfica atitude ltda. – Diretor de redação Paulo Salvador editor João de Barros revisão Malu Simões Diagramação Leandro Siman telefone (11) 3241-0008tiragem: 15 mil exemplares Distribuição gratuita

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Jornal on-line

eDitorial

Aos tucanos, como se intitulam os políticos do Partido da Social Democracia Brasileira, o PSDB, não faltam professo-res de malandragem. Quem tiver alguma dúvida sobre o tema basta ir às livrarias e adquirir um exemplar de A Privata-ria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que nos revela como o PSDB operou a maior falcatrua brasileira, nos tempos da privatização, lesando o País de muitas formas: entregando empresas públicas ao capital privado nacional e internacional (entre elas a Vale do Rio Doce, as empresas de telefonia e al-guns bancos, entre os quais a Nossa Caixa e o Banespa), alar-deando que essas entregas eram um belo exemplo de moder-nidade enquanto levava no bico – literalmente – uma senhora grana advinda dessas negociatas torpes e malfeitos espúrios.

O livro revela os documentos secretos dessa imensa tra-moia e conta tudo sobre o maior assalto ao patrimônio público nacional. Para completar, mostra as fantásticas viagens que faziam as fortunas tucanas até alcançarem o seu ninho no pa-raíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas. Dessa leitura, além da denúncia, fica-nos, para sempre, uma sensação de horror, de asco explícito, ainda mais porque tudo era apresentado ao grande público pela mídia comercial – conhecida nas elei-ções como o Partido da Imprensa Golpista (PIG) – como uma “grande saída”. Todos mentiram aos borbotões e jorraram suas golfadas sobre o povo brasileiro. É isso. Boa leitura!

A Privataria Política

transparência nas prefeiturasMunicípios terão 180 dias para se adaptar à nova Lei

A presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei de Acesso a In-formações Públicas, que simpli-fica o fornecimento de dados ao cidadão e obriga as prefeituras a disponibilizarem na internert todos os atos de governo. Os municípios terão até maio para se adaptar a ela. A lei já vale e é das mais modernas do mundo.

A pesquisa de informações é grátis, mas as cópias poderão ser cobradas pelos órgãos pú-blicos. O prazo para fornecer os dados é de 20 dias – prorro-gável por mais 10 dias, caso se justifique a demora. A nova lei federal detalhou as situações para que os Poderes Executi-vo, Legislativo, Judiciário – e até entidades privadas sem fins lucrativos – recebam re-cursos públicos do orçamento.

Nas cidades menores, o maior embate é a prestação de informações ao cidadão e às Câmaras Municipais. Na re-gião, há casos de ações judiciais e de aberturas de Comissão Es-

pecial de Inquérito (CEI) pela não divulgação de atos oficiais que quase levaram à cassação do prefeito. Em Agudos, por exemplo, três vereadores entra-ram com ação na Justiça para a prefeitura fornecer dados sobre suas obras. Nas Câmaras Mu-nicipais é comum os prefeitos com maioria na Casa rejeita-rem os pedidos de informações, como ocorreu em Dois Córre-gos e Bocaina.

O maior obstáculo está nos municípios sem cultura de transparência nem estrutu-ra para processar as informa-ções. Atualmente, os sites das

prefeituras prestam-se mais a fazer propaganda da cidade do que a disponibilizar informa-ções. A nova lei exigirá mais investimentos das cidades em tecnologia de informação. Os órgãos públicos terão que disponibilizar relatórios de di-versos formatos eletrônicos, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações.

Há dúvida se, pela nova lei, a divulgação dos salários de funcionários, como chegou a fazer a prefeitura de São Paulo, é obrigatória e deve ser disponi-bilizada na internet.

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anuncie aqui!Telefone: (11) 3241–0008

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a Privataria tucana

Privatização: livro denuncia serra, família e amigos

as perdas

E conta como o PSDB comandou a maior falcatrua no Brasil, que movimentou US$ 2,5 bilhões Os tucanos comandaram o

processo de privatização das empresas públicas na década de 1990, que movimentou US$ 2,5 bilhões e distribuiu propinas de US$ 20 milhões, segundo o li-vro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., de 320 páginas – 200 de tex-to jornalístico e 120 de repro-dução de provas. Baseado em documentos, Amaury mostra como o PSDB vendeu o patri-mônio público a preço de bana-na. Entre a compra e a venda, funcionava a lavagem de di-nheiro e suas conexões com a mídia e com o mundo político.

Os envolvidos são gente do

alto tucanato: o livro liga o ex- -candidato do PSDB à presidên-cia José Serra, a um esquema de desvio e lavagem de dinheiro e

o acusa de espionar adversários políticos. “Quando ministro da Saúde, Serra criou uma central de montagem de dossiês na

O governo FHC arreca-dou R$ 85,2 bilhões com a venda das empresas públicas. Mas o país pagou R$ 87,6 bilhões para as empresas que assumiram esse patrimônio – R$ 2,4 bilhões a mais do que recebeu. O prejuízo veio por-que o governo absorveu as dívidas das empresas, demi-tiu um monte de gente, em-prestou dinheiro do BNDES aos compradores e aceitou como pagamento o uso de “moedas podres”, títulos do governo que valiam metade do valor de face. A “costu-ra”, feita por Ricardo Sérgio, envolvia o pagamento de propina dos empresários que participavam do processo. O dinheiro era lavado em pa-raísos fiscais. Promoveu-se um desmonte das empresas públicas, fazendo-as pare-cer mais inoperantes do que eram – assim, quase foram pelo ralo o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.

Para a presidenta do Sin-dicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, o livro prova a importância do combate do movimento sin-dical ao processo de privati-zação. “A velha imprensa não repercute as graves denúncias e mostra a sua parcialidade. Esperamos que o Ministério Público e a Polícia Federal investiguem esses crimes de que trata o livro e retomem para os cofres públicos todo o dinheiro desviado.”

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no governo FHC.” O livro afirma também que o esquema era feito por meio de empresas off-shore das Ilhas Virgens Britânicas e foi idealizado pelo ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil e ex-tesoureiro da cam-panha de Serra e FHC, Ricar-do Sérgio de Oliveira. Outros esquemas semelhantes eram realizados pelo genro dele, Ale-xandre Bourgeois, por sua filha Verônica – que mantinha em-presa em sociedade com a irmã do banqueiro Daniel Dantas – e pelo seu sócio, Gregório Marin Preciado.

serra, a filha verônica, fHc e ricardo sérgio: tucanos no livro

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a entrevista com o autor das denúnciasComo era o esquema de corrupção dos amigos e parentes de José Serra?O tesoureiro do Serra, o Ri-cardo Sérgio, criou um modus operandi de operar dinhei-ro do exterior, e eu descobri como funcionava o esquema. Eles mandavam o dinheiro da propina para as Ilhas Virgens, um paraíso fiscal. Depois, si-mulavam operações de inves-timento para a internação de dinheiro. Usavam umas off- -shores que simulavam inves-tir dinheiro em empresas que eram deles mesmos no Brasil, numa ação muito amadora.Como você pegou isso?As transações estão em cartó-rios de títulos e documentos.Movimentou bilhões?Bilhões. Os banqueiros, li-gados ao PSDB, formados na PUC do Rio, com pós-

-graduação em Harvard, sofis-ticaram a lavagem de dinheiro. A gente é simples, formado em jornalismo na Cásper Líbero, mas aprendeu a rastrear o di-nheiro deles. Eles inventaram um marco para lavar dinheiro, seguido por criminosos como Fernando Beira-Mar, Georgi-na (de Freitas, que fraudou o INSS). Os discípulos da Ge-

orgina foram condenados por operações semelhantes às que o Serra fez, que o genro dele, Alexandre Bourgeois, fez, que o Gregório Preciado fez, que o Ricardo Sérgio fez, que o banqueiro Daniel Dantas, que comandava a corrupção, fez.Serra espionava o Aécio?Está documentado. Ele contra-tou a Fence Consultoria, em-presa que faz varreduras contra grampos clandestinos, no Rio de Janeiro. O Serra gosta de espionagem e manda espionar os inimigos dele. Ele contratou a empresa de um coronel baixo nível da ditadura. O pretexto era que fazia negócio de con-traespionagem. O doutor Ênio (Gomes Fontenelle, dono da Fence) trabalhou na equipe dele. Para espionar o Aécio.E a ex-governadora mara-nhense Roseana Sarney?

Está no Diário Oficial. O agente era o Jardim (Luiz Fernando Barcellos), ligado ao Ricardo Sérgio. Mas a imprensa defende o Serra e não divulga. Dilma contra-atacou com arapongas também?Não. As pessoas que tra-balhavam na campanha da Dilma eram ligadas ao mer-cado financeiro. Me chama-ram porque vazava tudo. Os caras faziam uma reunião e, no dia seguinte, estava na imprensa. Eu achava que era coisa do (ex-deputado tucano Marcelo) Itagiba ou do (candidato a vice-presi-dente, deputado do PMDB, Michel) Temer. Aí veio a surpresa: era o fogo-amigo do PT, de Rui Falcão (atual presidente do PT e deputado estadual).

amaury ribeiro Jr.

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saúDe

nova realidade para a saúde na região

competência das uPas

marília: secretário prevê revolução no atendimento

UPAs de Marília, Bauru e Garça prometem revolucionar o atendimento emergencialNo mês passado, o ministro

da Saúde, Alexandre Padilha, inaugurou em Bauru a Uni-dade de Pronto Atendimento (UPA) da Bela Vista, a segun-da da cidade – a primeira fica no Núcleo Habitacional Mary Dota. Erguidas para oferecer emergências hospitalares de baixa e média complexidade e facilitar o acesso da população a exames laboratoriais e radio-lógicos, as UPAs contribuem para a construção de uma nova realidade na saúde da região.

A unidade pode atender 450 pacientes por dia. O objetivo é

descentralizar o atendimento intermediário de emergência do Sistema Único de Saúde (SUS) e desafogar o Pronto-Socorro Central (PSC).

Durante a entrega da UPA, o ministro Padilha cobrou do governo do Estado a partici-pação no repasse de recursos para o custeio da unidade – na UPA Bela Vista de Bauru o Governo Federal banca 50% dos custos; os outros 50% po-dem ser divididos entre a Pre-feitura e o Estado, como acon-tece em algumas federações, mas não em São Paulo.

A nova UPA de Marília, na Rua João Caliman, ficará próxima à rotatória de acesso à Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros e atenderá moradores da Zona Norte e de Santa Antonieta, região em que vivem mais de 50 mil pessoas. Com área cons-truída de mais de 2.000 m², ela abrigará diversas moda-lidades de atendimento mé-dico e terá investimentos de

R$ 3,5 milhões entre constru-ção e equipamentos.

A UPA Zona Norte de Marí-lia funcionará 24 horas e pode-rá atender 500 pessoas por dia. O governo federal responderá por grande parte do custeio da unidade. Hoje, o município conta com os Pronto-Atendi-mentos Norte, em local sem estrutura adequada, e Sul, que funciona em espaço ce-dido pelo Hospital das Clí-

nicas III (antigo Hospital São Francisco).

A UPA vai centralizar o atendimento de emergência. “A unidade dará excelência à rede municipal” – diz o secretário de Saúde de Marília, Júlio Zorzet-to. “Buscamos a qualidade para que o munícipe se sinta acolhido no sistema” –, afirma ele, salien-tando que “Marília é das poucas cidades paulistas com boa infra-estrutura na Saúde e que investe

mais do que o preconizado pelo Ministério”.

Em 2010, a Prefeitura in-vestiu 23,7%, quando o pre-visto em lei é 15% – 58% a mais. Em 2011, injetou mais R$ 53 milhões na Saúde e a União repassou R$ 57 mi-lhões. “Com recursos pró-prios, investimos quase a mesma coisa que o governo federal” – orgulha-se Zorzet-to, titular da pasta desde 2005.

• Urgências traumáticas e não traumáticas;

• Realização de exames laboratoriais, eletrocardiográficos e radiológicos para diagnosticar

situações de urgência;

• Distribuição de medicamentos para que o paciente realize o tratamento domiciliar de situações

de urgência;

• Apoio ao atendimento prestado pelas unidades móveis do Corpo de Bombeiros e do SAMU;

• Realização do transporte de enfermos, após terem recebido o primeiro atendimento;

• Estabilização de pacientes com emergência tipo I, removendo-os para o hospital.

a unidade de Pronto atendimento (uPa) de Garça vai operar ainda no primeiro semestre

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o que trouxe a uPa

os leitos de uti

Garça: uPa da região

escovar dentes evita derramesE reduz o risco de ataques cardíacos – diz estudo

Hemocentro: falta de sangue Tipos A negativo e O positivo são os mais afetados

O Hemocentro da Facul-dade de Medicina de Marília – Famema – registrou falta dos tipos sanguíneos A nega-tivo e O positivo no estoque. Na iminência do adiamento de cirurgias por falta de sangue, o serviço de captação de doa-dores entrou em contato com doadores, por meio de telefo-nemas e correspondências.

A assistente social res-ponsável pelo Hemocentro da Famema, Dayane Gallet-ti, enfatizou que mais de mil cartas foram encaminhadas numa semana. “Aguarda-mos a resposta dos doado-res para que não se cance-lem cirurgias” – disse ela.

Vinte e nove bolsas de sangue da tipagem A nega-tivo encontram-se estocadas no Hemocentro, onze a me-nos que o mínimo (40 bol-

sas). Já o tipo O positivo apare-ce com 111 bolsas, bem abaixo das 180 necessárias para ga-rantir o fornecimento aos hos-pitais. Dayane Galletti lembra que o sangue do tipo O positivo é o mais comum na população e por isso existe a necessidade de tê-lo em quantidade maior no estoque. Já os tipos de sangue mais raros, é preciso tê-los em quantidades menores.

Mais de 100 municípios da região, com uma população de dois milhões de habitantes, são atendidos pelo Hemocentro.

Captação de doadores, proces-samento e transfusão sanguí-nea são gerenciados pela Uni-dade de Referência, que tem rígido controle de qualidade e auditorias anuais realizadas pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini, ligada à USP (Uni-versidade de São Paulo).

O Hemocentro fica na Rua Lourival Freire, 240, ao lado do Fórum. O atendimento é de segunda a sexta, das 7 h às 18 h; e aos sábados, das 7 h às 12 h. Mais informações pelo telefone (14) 3402-1850.

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Garça vai inaugurar sua Unidade de Pronto Atendi-mento (UPA) em 2012. Para o secretário municipal da Saú-de, José Antônio de Resendes, “com as obras quase concluí-das, o empenho agora é liberar a última parcela dos recursos federais para a compra de equipamentos e mobiliário”.

Construída ao lado do Hos-pital São Lucas, em área cedida pela Santa Casa de Misericór-dia, a UPA será uma unidade

intermediária entre a Atenção Básica e a Atenção Hospitalar. A obra custará R$ 1,4 milhão aos cofres federais. A UPA vai funcionar 24 horas, atender 150 pacientes por dia e oferecer cobertura a 100 mil habitantes. Toda a região será beneficiada – cidades como Gália, Álvaro de Carvalho, Lupércio, Alvin-lândia, Fernão, Vera Cruz, Júlio Mesquita e Ocauçu, que usu-fruem dos serviços da rede de saúde de Garça.

A boa relação política traz resultados ao prefeito Corné-lio Marcondes (PR) e ao vice--prefeito Rodrigo Barros (PT). Os vários encontros mantidos nas esferas estadual e federal resultam em conquistas, entre as quais a Unidade de Pron-to Atendimento. “A liberação da UPA para a cidade mostra

a aproximação dos governos municipal e federal, promovi-da por Rodrigo” – comemora o prefeito Cornélio. O vice, por sua vez, diz que a UPA em Garça vai recuperar a dignida-de para os moradores da região. “Vamos oferecer o que existe de melhor no atendimento mé-dico público” – garante.

O ministro da Saúde, Ale-xandre Padilha, reafirmou o desejo de instalar dez leitos de Unidade de Tratamento Inten-sivo (UTI) em Garça – antiga reivindicação da população, desde que a unidade foi desati-vada em 1996. A manifestação pública foi feita no discurso em Bauru, durante a inaugu-ração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Segundo ele, o ministério aguarda ape-nas que o Governo do Estado envie a proposta de creden-ciamento para dar andamento ao processo. “A UTI de Garça vai atender à população local e desafogar os hospitais da re-gião, que recebem pacientes no município.”

A liberação depende de o Estado definir a Rede de Ur-gência Saúde Toda Hora, que incluiu as Unidades de Pron-to Atendimento (UPAs), com atendimento 24 horas, e a am-pliação dos leitos de UTI em todo o Brasil. Segundo o pre-feito Cornélio Marcondes, no-vas investidas serão feitas na Secretaria de Saúde do Estado para agilizar o repasse dos re-cursos do Ministério da Saú-de. Nessa gestão, a reativação da UTI é vista como priorida-de – há, inclusive, um projeto formulado pela Santa Casa de Garça em parceria com a Pre-feitura Municipal já protoco-lado na Diretoria Regional de Saúde (DRS) Marília.

O hábito de escovar os dentes reduz o risco de derra-mes e de ataques do coração. A afirmação, baseada num es-tudo feito por pesquisadores norte-americanos da Universi-dade Columbia, é do dentista Marcelo Takagi. Os cientistas descobriram que as pessoas que sofrem de problemas nas gengivas estão mais sujeitas a desenvolver aterosclerose – a formação de placas duras no interior das artérias.

Os cientistas avaliaram a quantidade de bactérias pre-sente na boca de 657 pessoas e mediram a espessura da ar-téria carótida, que leva o san-gue do coração ao cérebro dos

pacientes. O resultado foi que as pessoas que tinham nível mais alto da bactéria causa-dora de problemas nas gengi-vas também tinham a carótida mais espessa. “É algo sério; as pessoas precisam se conscien-tizar” – diz Takagi, presidente da Uniodonto de Marília.

Os pesquisadores também descobriram que a relação só existe com a bactéria que cau-

sa problemas na gengiva, e não com outras que podem ser encontradas na boca. Eles afir-mam que a correlação dos dois problemas pode ser o fato de que a bactéria se movimenta pelo corpo por meio da corrente sanguínea e estimula o sistema imunológico, causando infla-mações que resultam no entu-pimento das artérias. “Como as infecções da gengiva são evitá-veis e podem ser tratadas, o fato de cuidar da saúde bucal tem um impacto importante na saúde cardiovascular” – afirma Takagi. “O estudo mostra a importância de escovar os dentes duas vezes por dia com uma pasta de dentes com flúor” – ressalta.

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meio ambiente

região declara guerra às sacolas descartáveis

a favorDesde 25 de janeiro, consumidores devem usar embalagens reutilizáveis

A região declarou guerra às sacolas descartáveis, por cau-sa da campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco, iniciativa da Associação Paulista de Su-permercados (APAS) e do Go-verno do Estado de São Pau-lo, que substituem as sacolas descartáveis por reutilizáveis desde 25 de janeiro. Com mais de 40 mil habitantes, Garça deixará de descartar no meio ambiente 30 milhões de saco-linhas por ano, reduzindo em 15% a quantidade de lixo do aterro sanitário. Além disso, as sacolinhas entopem bueiros,

Em Marília, Lei tem 95% de aprovação

Em vigor desde o dia 1º de janeiro em Marília, a Lei das Sacolinhas proíbe a distribuição gratuita de sacolas plásti-cas para o transporte de mercadorias em supermercados e lojas do comércio. Segundo pesquisa realizada pelo Procon, 95% dos consumidores marilienses aprovam a iniciativa. O levantamento foi divulgado pela Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), após a primeira semana da lei. Dados da Apas (Associação Paulista de Supermercados) re-velam que as sacolas ecológicas retornáveis são mais adqui-ridas do que as oxibiodegradáveis, feitas de material seme-lhante ao plástico. Ambas são vendidas a preço de custo nos supermercados. A secretaria de Serviços Urbanos de Marília já comunicou mais de 3.500 estabelecimentos comerciais sobre as penalidades a quem desrespeitar as normas. A lei prevê autuação de R$ 1 mil para quem desrespeitar a regra. Em caso de reincidência a multa é de R$ 2 mil e ainda pode sofrer interdição ou cassação do alvará de funcionamento.

Promotoria quer suspender a Lei

A Promotoria de Justiça do Consumidor e do Meio Am-biente do Ministério Público de Marília quer suspender a lei das sacolinhas. Recurso contra a determinação, impetrado pelo promotor José Alfredo de Araujo Sant’Ana, será jul-gado dia 31 de janeiro de 2012 no Tribunal de Justiça de São Paulo, quando a lei já estará vigorando há 30 dias em Marília. Sant’Ana argumenta que os consumidores têm di-reito a receber sacolas gratuitamente dos estabelecimentos como ocorre há mais de quarenta anos. Tal direito, segundo ele, “chama-se consuetudinário, o que é objeto de ação civil pública cujo pedido será julgado dia 31/01 pelo Tribunal de Justiça, além do pedido de inconstitucionalidade da lei municipal”. Uma liminar da ação movida por Sant`Ana já foi negada em primeira instância. “A lei está em vigor, tem amplo apoio da população e precisa ser cumprida”, diz o procurador da República Jefferson Dias, autor de uma ação para barrar as sacolinhas plásticas em todo o Brasil.

contra

mudança de hábito: clientes são obrigados a levar sacolas aos supermecados

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causam asfixia de animais e inúmeros males ao meio am-biente durante as centenas de anos que levam para se de-compor. Bauru, a maior cidade da região, deixará de descartar 260 milhões de sacolinhas.

O diretor da APAS Regio-nal Bauru e supermercadista da região Erlon Godoy Ortega explica que os consumidores terão acesso a inúmeras opções para transportar suas compras, dentre elas as caixas de papelão distribuídas gratuitamente pelos supermercados. Diversos mode-los de sacolas reutilizáveis serão

vendidos a preços populares, a partir de R$ 1,19. Caixas plás-ticas e carrinhos de feira tam-bém são opções indicadas pela campanha. Durante o período de transição, os supermercados vão oferecer uma opção de sa-cola compostável, feita à base de amido de milho, vendida ao consumidor por R$ 0,19. “Essa sacola será uma opção para o cliente que esquecer a embala-gem reutilizável nos primeiros dias da mudança, mas a campa-nha tem o objetivo de motivar o uso de embalagens reutilizá-veis” – afirma Erlon Ortega.

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restrições eleitorais

Todos os prefeitos es-tão proibidos, desde o dia 1º deste mês, de promover a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios aos cidadãos neste ano elei-toral, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o TSE, a distribui-ção de bens, valores e bene-fícios a munícipes neste ano só é permitida em casos de calamidade pública ou esta-do de emergência.

Pela legislação, a exce-ção é quando a ação de pro-gramas sociais está assegu-rada em leis específicas ou sua execução está previsto no orçamento de 2012. Mes-mo assim, o Tribunal pre-vê que o promotor eleitoral acompanhe o projeto, com o objetivo do agente público

se beneficiar eleitoralmente da atividade.

De acordo com a lei, a propaganda institucional é proibida desde o dia 7 de ju-lho até o dia 7 de outubro, quando começa a propagan-da eleitoral. A publicidade oficial só é possível em ca-sos que envolvam “urgente necessidade pública”. Isso, no entanto, deve ser autori-zado pela Justiça Eleitoral.

Segundo o TSE, entre janeiro a 6 de julho, a ad-ministração não pode exce-der a média dos gastos com publicidade dos últimos três anos. A regra é válida para a divulgação de atos, progra-mas, obras, serviços e cam-panhas dos órgãos públicos ou das respectivas entidades da administração indireta.

eDucação

senac oferece capacitaçãoHá vários cursos técnicos, da administração à podologia

Estão abertas as inscrições para onze cursos técnicos ofe-recidos pelo Senac de Marília, ótima opção para quem bus-ca melhor capacitação para o mercado de trabalho, ou mes-mo empreender no negócio próprio. Os cursos disponíveis são de administração, recursos humanos, design de interiores, contabilidade, logística, co-mércio, informática, estética, podologia, farmácia e segu-rança do trabalho.

Cássia Garcia, técnica de desenvolvimento profissional do Senac, diz a respeito do curso de Recursos Humanos: “Trata-se de um curso inova-dor pois dá ao aluno compe-tências relacionadas à gestão

de pessoas por meio das ferra-mentas disponíveis e na orga-nização do trabalho”.

As inscrições podem ser feitas pelo site <www.

sp.senac.br/marilia> ou na unidade. Mais informações pelo telefone (14) 3311-7700 ou pelo e-mail <[email protected]>.

ano eleitoral: gastos com publicidade devem ser menores

senac: opção para quem busca capacitação no mercadoD

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vírus tipo 4 gera alerta geralNão se sabe quais são as consequências para a saúde

Está proibido distribuir bens e valores

O presidente da Associa-ção Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, reuniu-se com o coordenador do Cen-tro de Zoonoses do municí-pio, Lupércio Garrido Neto, e com a coordenadora do Núcleo de Educação e Infor-

mação da Secretária da Saúde, Vera Pretti, e decidiram agir na prevenção contra o vírus 4 da dengue. Ninguém sabe, ainda, que consequências para a saú-de traz o novo vírus.

De acordo com o pessoal da Saúde, o centro e os corre-dores comerciais dos bairros da

cidade são focos potenciais, porque não há fiscalização da Prefeitura. “Em uma semana é possível termos o inseto contaminando as pessoas” – alertou Lupércio, ao chamar a atenção dos comerciantes para a necessidade de evitar o acúmulo de água parada. Já Sérgio Lopes ressaltou que “somente com uma vigilância intensa, vamos acabar com a criação do mosquito”, con-clamando os comerciantes a fazerem vistoria nos telha-dos, caixas d’água, calhas, quintais, corredores, vasos, etc. “Não podemos vacilar” – disse o presidente da Acim.

Justiça

sérgio lopes com lupércio Garrido e vera Pretti

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foto síntese – Paz solitária Palavras cruzaDasPalavras cruzaDas

respostas

Palavras cruzaDas

suDoku

As mensagens podem ser enviadas para [email protected] ou para Rua São Bento, 365, 19º andar, Centro, São Paulo, SP, CEP 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereço e e-mail para contato.

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Palavras cruzadas

rENDErizArArAPONGASrEiLNAAiMPLicArPDiEOUrUDOATAPArirDALvAALTEPALALUA

ArNUirATrASArDPOUSiOcOr

Horizontal – 1. Ato pelo qual se pode obter o produto final de um processamento digital, especialmente em programas de modelagem 2D e 3D 2. cidade do Paraná 3. Monarca; A primeira vogal duplicada 4. Provocar, amolar 5. O, em alemão; rico, endinheirado 6. Antigo Testamento; Dar à luz em parto 7. Nome de uma estrela; Forma abreviada de altitude 8. viseira de boné, quepe ou chapéu; Satélite da Terra 9. Pelado; Partir 10. Provocar a demora 11. Terreno cuja cultura se interrompeu para repouso; impressão variável que a luz refletida pelos corpos produz no órgão da vista.

vertical – 1. Qualidade de raro; Sigla do Amapá 2. Pessoa que, como penitência ou por índole, vive solitária em lugar deserto; Ação 3. Sinal gráfico pelo qual se distingue cada um dos quatro grupos de cartas de um baralho; Long-play (Abrev.); (Quím.) Símb. de rutênio 4. Distrito Policial (Abrev.); Mulheres que têm avareza 5. relativo ou pertencente à Eólia; Sigla de Alagoas; Sétima nota musical 6. Sigla do rio Grande do Norte; copa, em inglês; Homem pequeno 7. (Fem.) Que é falto de instrução, ignorante; cidade da Mesopotâmia localizada na grande Babilônia, junto ao rio Eufrates, habitada na Antiguidade pelos caldeus 8. A última e a primeira letra do nosso alfabeto; Próprio do campo 9. Dá sustentação ao voo; Dissolvido, desfeito 10. chegar ao porto.

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sudoku

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