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JORNAL CIDADE URUAÇU GOIÁS, 16 A 29 DE FEVEREIRO DE 2012 - EDIÇÃO 136 - ANO XI - R$2,50 WWW.JOTACIDADE.COM EDITOR-CHEFE: JOTA MARCELO JORNAL CIDADE - DISTRIBUIÇÃO DE PÁGINAS JORNAL CIDADE - ACONTECIMENTOS MUNDIAIS (PÁGINAS POSTADAS NO SITE WWW.JOTACIDADE.COM) Capa ............................................................................. 1 Opinião....................................................................... 2 Comunidades ........................................................... 3 Comunidades ........................................................... 4 Comunidades ........................................................... 5 Comunidades ........................................................... 6 Comunidades ............................................................7 Comunidades ........................................................... 8 Violência - Segundo informações do Fundo das Nações Unidas para a Infância, até 7 de janeiro cerca de 390 crianças morreram (em sua maioria meninos) durante o levante na Síria, iniciado dez meses atrás e, praticamente a mesma quantidade foi presa (alguns com menos de 14 anos). Marixie Mercado, porta-voz do Unicef, disse que os números foram baseados nos relatórios de organizações de direitos humanos julgadas dignas de crédito pela agência. (Fonte: agências de notícias internacionais) JORNAL CIDADE - CONTATOS COM A REDAÇÃO *www.jotacidade.com *blogdojornalcidade.blogspot.com *flickr.com/marcellojunior *mjrdantas.blogspot.com *(62) 3357-4158 *8500-1331 *9657-1441 *[email protected] JC (IMPRESSO): DESDE FEVEREIRO/2002 - JC (ON-LINE): DESDE SETEMBRO/2005 Visite Uruaçu, ‘Terra do Caju’ e do Lago Serra da Mesa ‘Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem.’ - Salmo 126:1 JC (BLOG DO JORNAL CIDADE): DESDE JULHO/2008 Cláudio Meirelles: ‘O eleitor está cansado de ser levado de barrigaEntrevistado pelo JC, o deputado estadual Cláudio Meirelles (foto) disse: “Temos que parar de ficar com aquela mentalidade de que se dá uma botina do pé direito antes das ‘Eleições’ e, depois a botina do pé esquerdo, depois das Eleições para garantir o voto. Ninguém gosta de ser ‘levado de barriga.’” O parlamentar, que é do PR, também comentou outros variados temas. COMUNIDADES - Página 3 Câmara Municipal de Uruaçu efetua segunda devolução de saldo excedente do ano 2012 O valor total da segunda devo- lução do saldo excedente da Câ- mara Municipal de Uruaçu para a Prefeitura Municipal de Uruaçu é de R$48 mil. A devolução foi feita através dos cheques 086191, no valor de R$30 mil; e, 086200, de R$18 mil. Dentro da política de transparência da mesa diretora 2012 e de todos os vereadores, a exemplo de 2011 o Poder Legis- lativo informa aos munícipes a iniciativa. O valor de janeiro úl- timo foi de R$20 mil. Cheques 086191 (acima) e 086200 (abaixo): devolução referente ao mês de fevereiro Fotos: Marquim do Site/ASCOM CMU COMUNIDADES - Página 4 Criado no ano de 1987, quando Henrique Santillo governava o Estado de Goiás, mas desativado no governo anterior, o Conselho Estadual de Juventude ganhou reestruturação dia 17 de fevereiro pelo governador Marconi Perillo (PSDB) e será gerido pela Secre- taria de Estado de Articulação Institucional, comandada pelo secretário Daniel Goulart. O Con- selho funcionará como fórum de debates, ideias e planejamentos de políticas para a juventude e será composto por integrantes do Governo de Goiás e da sociedade civil. Marconi Perillo recria Conselho da Juventude COMUNIDADES - Página 4 Eduardo Ferreira/Goiás Agora Na sequência da abertura de espaços para pré-candidatos a prefeito de Uruaçu, o JC entre- vistou Valmir Pedro (foto), que diz estar preparado para comandar a cidade. Do PSDB e garantin- do apoio do governador tucano Marconi Perillo, ele afirma: “Não vejo nenhum outro pré-candidato em Uruaçu que tenha um perfil para o Poder Executivo melhor que o meu.” Valmir Pedro diz estar preparado para administrar Uruaçu COMUNIDADES - Páginas 5 e 6 Outro pré-candidato a prefeito de Uruaçu entrevistado na série democrática do JC é o médico pediatra Alberto Alves Gordo Neto (foto), do PSDC. Em clara evidência de que topa concorrer à cadeira número um do Poder Executivo, doutor Alberto comenta jamais ter imaginado que um dia se interessaria pela área política. Ele analisa que os fatos de o pai doutor Waldecir Oliveira e o irmão doutor Albert Sabin também se manifestarem com pretensões de candidatar não representam problemas irreversíveis. Prefeitável uruaçuense, doutor Alberto Gordo revela: ‘Nunca imaginei que um dia iria me interessar por política’ COMUNIDADES - Página 8 Nunca é demais desferir co- mentários sobre o poder. O poder que faz o político esquecer que o poder é fugaz. O poder é uma graça e uma desgraça. Particularidades do poder público Editorial - Página 2 OPINIÃO “Quero representar de forma protestante e esperançosa todos aqueles que estiverem também cansados e indignados.” Fotos: Marcello Dantas VENDA DE LOTE ESCRITURADO Vendo um LOTE ESCRITURADO no setor Oeste (Uruaçu-GO), Qua- dra 40, Lote 2, em rua asfaltada, água tratada ligada, contendo 1.000 (mil) tijolos furados, um padrão assentado e alicerce cons- truído. Tratar nos telefones (62) 8437-5880 e 8437-5879. OPORTUNIDADE ÚNICA!!! Vende-se excelente sobrado em Nique- lândia (Goiás), no Setor Belo Horizonte, com área construída de 180 m2. O imóvel tem 3 dorms, com 1 suíte, sacada, closet, sala de TV, 1 WC (pavimento superior); no pavimento inferior: sala de estar, de jantar, cozinha planejada (estilo ameri- cano), lavanderia, 1 WC, escadaria com iluminação nos degraus, 3 vagas na ga- ragem. Piso em porcelanato e granito; acabamento em gesso. Informações pelo Tel. (11) 7027-3787

JORNAL CIDADE - jotacidade.com transparência da mesa diretora 2012 e de todos os vereadores, a ... timo foi de R$20 mil. Cheques 086191 (acima) e 086200 ... fazenda de mil e tantos

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JORNAL CIDADEuruaçu GoIÁS, 16 a 29 DE FEVErEIro DE 2012 - EDIçÃo 136 - ano xI - r$2,50 www.jotacIDaDE.comEDItor-chEFE: jota marcElo

jornal cIDaDE - DIStrIBuIçÃo DE PÁGInaS jornal cIDaDE - acontEcImEntoS munDIaIS

(PÁGInaS PoStaDaS no SItE www.jotacIDaDE.com)

capa ............................................................................. 1opinião ....................................................................... 2comunidades ........................................................... 3comunidades ...........................................................4

comunidades ........................................................... 5comunidades ........................................................... 6comunidades ............................................................7comunidades ........................................................... 8

Violência - Segundo informações do Fundo das nações unidas para a Infância, até 7 de janeiro cerca de 390 crianças morreram (em sua maioria meninos) durante o levante na Síria, iniciado dez meses atrás e, praticamente a mesma quantidade foi presa (alguns com menos de 14 anos). marixie mercado, porta-voz do unicef, disse que os números foram baseados nos relatórios de organizações de direitos humanos julgadas dignas de crédito pela agência.

(Fonte: agências de notícias internacionais)

jornal cIDaDE - contatoS com a rEDaçÃo

*www.jotacidade.com *blogdojornalcidade.blogspot.com*flickr.com/marcellojunior *mjrdantas.blogspot.com

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jc (ImPrESSo): DESDE FEVErEIro/2002 - jc (on-lInE): DESDE SEtEmBro/2005

Visite uruaçu, ‘terra do caju’ e do lago Serra da mesa‘Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem.’ - Salmo 126:1

jc (BloG Do jornal cIDaDE): DESDE julho/2008

Cláudio Meirelles: ‘O eleitor está cansado de ser levado de barriga’

Entrevistado pelo JC, o deputado estadual Cláudio Meirelles (foto) disse: “Temos que parar de ficar com aquela mentalidade de que se dá uma botina do pé direito antes das ‘Eleições’ e, depois a botina do pé esquerdo, depois das Eleições para garantir o voto. Ninguém gosta de ser ‘levado de barriga.’” O parlamentar, que é do PR, também comentou outros variados temas.

COMUNIDADES - Página 3

Câmara Municipal de Uruaçu efetua segunda devolução de saldo excedente do ano 2012

O valor total da segunda devo-lução do saldo excedente da Câ-mara Municipal de Uruaçu para a Prefeitura Municipal de Uruaçu é de R$48 mil. A devolução foi

feita através dos cheques 086191, no valor de R$30 mil; e, 086200, de R$18 mil. Dentro da política de transparência da mesa diretora 2012 e de todos os vereadores, a

exemplo de 2011 o Poder Legis-lativo informa aos munícipes a iniciativa. O valor de janeiro úl-timo foi de R$20 mil.

Cheques 086191 (acima) e 086200 (abaixo): devolução referente ao mês de fevereiro

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COMUNIDADES - Página 4

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Criado no ano de 1987, quando Henrique Santillo governava o Estado de Goiás, mas desativado no governo anterior, o Conselho Estadual de Juventude ganhou reestruturação dia 17 de fevereiro pelo governador Marconi Perillo (PSDB) e será gerido pela Secre-taria de Estado de Articulação Institucional, comandada pelo secretário Daniel Goulart. O Con-selho funcionará como fórum de debates, ideias e planejamentos de políticas para a juventude e será composto por integrantes do Governo de Goiás e da sociedade civil.

Marconi Perillo recria Conselho da Juventude

COMUNIDADES - Página 4

Eduardo Ferreira/Goiás Agora

Na sequência da abertura de espaços para pré-candidatos a prefeito de Uruaçu, o JC entre-vistou Valmir Pedro (foto), que diz estar preparado para comandar a cidade. Do PSDB e garantin-do apoio do governador tucano Marconi Perillo, ele afirma: “Não vejo nenhum outro pré-candidato em Uruaçu que tenha um perfil para o Poder Executivo melhor que o meu.”

Valmir Pedro diz estar preparado para administrar Uruaçu

COMUNIDADES - Páginas 5 e 6

Outro pré-candidato a prefeito de Uruaçu entrevistado na série democrática do JC é o médico pediatra Alberto Alves Gordo Neto (foto), do PSDC. Em clara evidência de que topa concorrer à cadeira número um do Poder Executivo, doutor Alberto comenta jamais ter imaginado que um dia se interessaria pela área política. Ele analisa que os fatos de o pai doutor Waldecir Oliveira e o irmão doutor Albert Sabin também se manifestarem com pretensões de candidatar não representam problemas irreversíveis.

Prefeitável uruaçuense, doutor Alberto Gordo revela: ‘Nunca imaginei que um dia iria me interessar por política’

COMUNIDADES - Página 8

Nunca é demais desferir co-mentários sobre o poder. O poder que faz o político esquecer que o poder é fugaz. O poder é uma graça e uma desgraça.

Particularidadesdo poder público

Editorial - Página 2

OPINIÃO

“Quero representar de forma

protestante e esperançosa todos

aqueles que estiverem também

cansados e indignados.”

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1.000 (mil) tijolos furados, um padrão assentado e alicerce cons-

truído. Tratar nos telefones (62) 8437-5880 e 8437-5879.

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Vende-se excelente sobrado em nique-lândia (Goiás), no Setor Belo horizonte, com área construída de 180 m2. o imóvel tem 3 dorms, com 1 suíte, sacada, closet, sala de tV, 1 wc (pavimento superior); no pavimento inferior: sala de estar, de jantar, cozinha planejada (estilo ameri-cano), lavanderia, 1 wc, escadaria com iluminação nos degraus, 3 vagas na ga-ragem. Piso em porcelanato e granito; acabamento em gesso.

Informações pelo tel. (11) 7027-3787

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oPInIÃo2 - jornal cidade (PÁGIna PoStaDa Em www.jotacIDaDE.com) uruaçu, 16 a 29 de fevereiro de 2012

Editorial

DR. MARIANO PERES reside em Uruaçu e, é advogado, escritor, poeta e membro da Academia Uruaçuense de Letras (AUL). Contatos: (62) 3357-2377 e [email protected]. Visite o site http://mariano.peres.zip.net

Surpreso, porém aliviado com a decisão do noivo, de adotar no ca-samento, contra a vontade de Rosa, o regime da separação total de bens, Manoel Garcia que até ali via em Donato apenas um caçador de dotes, passou a nutrir certa admiração por ele.

Quando o casal regressou de Pa-ris, onde passou a lua de mel, viagem ofertada de presente por um amigo e correligionário de Manoel Garcia e maior entusiasta de sua candidatura ao governo do estado, encontrou prontinha a casa que lhe fora des-tinada para residência, uma bonita mansão guarnecida por um mobiliá-rio de requintado luxo e servida por um batalhão de serviçais.

João Donato relutou em aceitar residir naquela casa que mais parecia um palácio, e que não era compatível com sua simplicidade e suas modes-tas rendas, mas, convencido pelo sogro, acabou aceitando, em nome do conforto de sua mulher, por quem ele fazia tudo. De fato, para agradá-la, seria capaz de carregar água no jacá. Ali, na Praça da Matriz, Donato e Rosa viveram dias felizes, vigiados pela população de Coromandel e invejados por toda a nação brasileira que acompanhava pela imprensa a vida do casal, semanalmente. Na tranquilidade daquela pequena e bela cidade mineira, sob os olhares do Brasil, Donato levava vida que se poderia dizer que era o pólo oposto àquela dos tempos de solteiro, no Rio de Janeiro. Ao contrario da agitação

SABORDA LEITURADr. Mariano Peres

Blog do doutorMariano Peres-Endereço abaixo-

das noites cariocas, ali no Triângulo Mineiro, o rei da boemia respirava tranquilidade. Frequentava os bailes sociais, mas essas festas ocorriam em largos lapsos temporais, geralmente distanciados meses uma da outra; de modo que a vida social do jovem casal consistia em assistir à missa aos domingos e participar dos raros bailes, onde a presença de Donato era sempre muito aplaudida. Raramente ele cantava nessas festas, uma vez que era muito exigente em termos de acompanhamento. Por isso só cantava se o Abel Ferreira estivesse presente, o que dificilmente aconte-cia, já que o saxofonista morava no Rio, onde tinha muitos compromissos profissionais.

Aproximados pela música, Do-nato fez-se amigo do compositor Goiá, que morava em Goiânia, mas sempre que ia a Coromandel visitava o genro de Manoel Garcia, na Praça da Matriz, para falarem de música e de poesia.

Algo marcante na relação de Do-nato com o sogro, um fato largamente explorado pela imprensa nacional, foi ele ter recusado o valioso presente que lhe oferecera o pai de Rosa: uma fazenda de mil e tantos hectares, montada, com todos os equipamentos necessários a sua exploração e com milhares de bovinos de criar apas-centados nas extensas invernadas da propriedade. Isso afastou definitiva-mente qualquer dúvida que porven-tura ainda pudesse restar a Garcia, sobre os motivos do casamento do boêmio com sua filha.

EXPEDIENTEEditor-chefejosé marcelo lopes dos reis (jota marcelo)

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matriz: rua minas Gerais, 37-a, Salas 1 e 2, caixa Postal 84, bairro São Vicente, 76400-000, uruaçu-Go *** telefax (62) 3357-4158 * 8500-1331 * 9657-1441www.jotacidade.com * [email protected] * @jornalcidade * blogdojornalcidade.blogspot.com - flickr.com/marcellojunior * mjrdantas.blogspot.com

FunDaDo Em 11 DE SEtEmBro DE 2001Exclusivamente editado pela

cIDaDE EDItora jornalÍStIca ltDa,empresa situada em uruaçu GoIÁS

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Editores/colaboradoresPolítica - jota marcelo/(62) 8500-1331comunidades - márcia cristina/9657-1441Social - márcia cristina (2197/Drt-Go)Fotografia - marcello Dantas/9949-4411

Editora-assistentemárcia cristina

Dr. mariano Peres/[email protected]

Pe. crésio rodrigues/[email protected]

Professor cleiber Fernandes Santos/[email protected]

Professor andré luiz dos Santos/[email protected]

Dr. joão joaquim/[email protected]

Dr. natalício cardoso/3357-2577

historiadora cylene Gama/[email protected]

Dr. josé carlos mendonça/[email protected]

os artigos, colunas assinadas e entrevistas são de inteira responsabilidade de seus autores ou entrevistados, e não refletem necessariamente, a opinião do jornal. os editores ou colaboradores e divulgadores ou serviços não têm vínculos empregatícios com o jornal.

cIrculaçÃo/comErcIal(62) 3357-4158-assinantes,-anunciantes,-Especial,-Dirigida:Parte de Goiás (Goiânia einterior), parte do DistritoFederal, parte de outrosEstados e parte do exterior.toDo o contEÚDo Do ImPrESSo conSta no SItE.

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‘A VOLTA DO BOÊMIO’ - Capítulo X...CONTINUAÇÃO (E, RETOMADA, POIS O COLUNISTA PRODUZIU MAIS CAPÍTULOS, SE JUNTANDO AOS OITO PRIMEIROS). CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO/138 (CAPÍTULO XI)... Também acompanhe esta história de Peres em www.jotacidade.com, link Sabor da Leitura

DR. NATALÍCIO CARDOSO reside em Uruaçu; é delegado regional da Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO); e, espírita convicto. Contatos: (62) 3357-2577

“Um dia Jesus mostrou à Terra a importância da água, banhando-se no Jordão, oferecendo-nos a lição de que precisamos dela para tirar as marcas encardidas da imperfeição.”

“A Colônia e seus portões flo-ridos abriram-se para nos acolher. Descortinou-se aos nossos olhos um jardim em flor, onde os mio-sótis compunham, junto às rosas, um buquê divino. A Colônia era pequena, mas muito florida. Quem nos recebeu foi Carlito, levando-nos para a ala nove, onde Francis nos esperava.

__Sejam bem-vindos à nossa Colônia.

Chegando ao local das violetas azuis, fomos recebidos por Constan-ça, que nos dava explicação de tudo. O salão era composto de muitos berços e carros de bebê. As crianças eram bem pequenas, mas muito bem tratadas pelas enfermeiras. Estava curioso para saber algo sobre elas, quando irmão Lourenço esclarece:

__Estes irmão foram abortados inconscientemente pelas mães por excesso de medicamentos, fraque-za uterina ou mesmo câncer, ou a própria vontade dos bebês que não queriam voltar à carne.

__E pode isso ocorrer?__Sim, em muitas ocasiões a gra-

videz é efetuada, mas não consegue atingir os nove meses. Este recanto fortalece os fetos para nova descida à carne.

__Por que ocorrem estas rejei-ções?

__Como já disse, vários fatores as originam, porém o mais comum refere-se aos bebês que não querem reencarnar. Muitos por terem sido rejeitados.

Perguntei se podia pegar Lisandra no colo e, ao fazê-lo, gritou tanto que quase saí correndo. É difícil de acredi-tar, mas ali estava, no plano espiritual, uma colônia de crianças, uma das maternidades divinas. Todo o grupo admirava o lugar, que nem parecia estar alojado no umbral, tal a paz ali reinante. Depois de visitarmos o pátio, fomos levados até a sala de estudos, onde se preparava mais uma reencar-nação. Comentei com Aloísio:

__O departamento é fogo, está em muitos lugares, por isso a “negada” não pode bobear.

Todos fizeram força para não rir e confesso que fiquei envergonhado, porque a irmã Joaquina acrescentou:

__Deus é bom, por isso Ele não cansa de nos chamar ao trabalho.

A equipe passou a examinar os prontuários daqueles espíritos que foram abortados por vários fatores. No desencarne, como na reencarnação, o espírito passa por uma experiência marcante. É como um salto bem alto de um plano para outro. Assistimos aos filmes projetados e um deles relacionava-se com Lisandra. Vimo-la em tamanho normal, uma senhora de seus sessenta anos, sendo unida ao útero materno e este, composto de fortes correntes eletromagnéticas, ia

ESPAÇOESPÍRITADr. Natalício Cardoso

Texto VI - “COLONIA AZUL - CIDADE ESCOLA DOS NASCIDOS MORTOS”

reduzindo-a. O espírito de Lisandra, aconchegando ao seio materno, ini-ciava o trabalho divino da formação do seu corpo carnal. Mas percebemos que o espírito, mesmo com a veste perispiritual reduzida, enfrentava momentos dramáticos: na sua mente, bem viva, encontrava-se guardado o passado e o que ocorrera em sua encar-nação anterior. Notamos a indecisão daquele espírito: vou ou não vou, e na mente de Lisandra surgiam fatos que a levaram a desistir da nova encarnação. Então tudo fez para retornar ao plano espiritual. Assistimos naquele filme ao bloqueio mental de um espírito que não desejava mais renascer. Ele, o espírito, é que aglutina sobre a veste perispiritual os elementos que darão vida ao físico. Bloqueadas as energias, o físico vai ficando doente e a mãe aborta.

__Que danadinha!...__Isso mesmo, Luiz. O espírito

não sabe o mal que está fazendo a ele mesmo. Esta Colônia tenta ajudar es-tes irmãos. Graças a Deus só estamos tendo vitórias.

__Irmã, todos eles foram inimigos dos pais?

__Não. Muitos destes espíritos so-freram no corpo físico doenças cruéis, abandono ou mesmo aborto.

__Desculpe esta pergunta, mas se existem outros meios de reencarnação, por que estes espíritos doentes voltam dessa maneira? Já presenciamos a re-dução perispiritual feita pelo próprio espírito, o espírito comandando a sua redução e chegando ao ponto dese-

jado. Tudo isso pela força mental. E por que, sendo Lisandra um espírito repleto de neuroses, não usaram tal método?

__Muita boa a sua pergunta, Luiz Sérgio, e fácil de ser respondida, interveio Ísis. Recorde que o espírito de Lisandra, por estar perturbado, não possui força mental suficiente para ajudar os técnicos na sua redução perispiritual. Não se esqueça também de que, no seu livro Lírios Colhidos, você demonstrou que cada caso de desencarne é um caso. O mesmo se dá no reencarne. Em ambos há um choque biológico, mas devemos dar graças a Deus por vivê-lo.

Ficamos ainda muito tempo na Colônia e antes de nos retirarmos caminhamos para um jardim muito florido e perfumado, deliciando-nos com a paisagem. Desejei rever Lisan-dra e ela me sorriu como se me pedisse desculpa. Abracei-a com carinho, demonstrando-lhe o quando a queria. Outros contatos ainda tivemos com os abortados. Despedi-me de Francis, beijando sua mão.

__Irmã, quando eles voltarão ao plano físico? - Perguntei.

__Estão programadas duzentas reencarnações para este mês.

__Tudo isso?__Meu filho, isso é o mínimo

que já tivemos. Esta Colônia tem recebido mais irmãos do que os que encaminhamos para o corpo físico. Os abortos violentos também têm atingido estes seres.

__É mesmo, irmã, e eles precisam

tanto de uma veste carnal.Ela sorriu, perguntando-me.__Irmão, vai embora só?__Não - falei, olhando ao meu

redor.Só então percebi que estava sozi-

nho. Pedi desculpa a Francis e saí em busca dos outros.

__Sérgio.Era Kelly que me chamava do-

cemente. Ao me aproximar dela indaguei:

__Todas essas crianças são abor-tadas?

__Sim.__Mas elas me parecem tão belas,

alegres e felizes; dão a impressão de que amam este lugar!...

__Sim, amam tanto que relutam em voltar à terra.

__Irmã, estou meio confuso: estas crianças são as chamadas “nascidas mortas”; as que não chegaram ao tér-mino da gestação, não é mesmo?

__Sim, Luiz.__E por que elas me parecem

diferentes?__Porque nesta Colônia-escola es-

tão banhadas pela luz do Evangelho.__Mas é crime a mãe abortar...

Não será crime também o espírito interromper sua gestação?

__Aquele que pratica um aborto não é doente; estas crianças são es-píritos doentes que, ao terem contato com as verdades, entram em estado de desespero; aqui estão sendo tratadas para reencarnar bem e para isso estão sendo instruídas por excelentes mes-tres. Note que não crescem, atingem

apenas um certo tamanho. Elas vêm para cá para aprender em primeiro lugar as coisas espirituais, só depois é que receberão a educação terrena. Quanto maior o aproveitamento da criança, mais depressa será levada a nova reencarnação. Não se esqueça de que todas elas são filhas da Terra e, mesmo recebendo no plano espiri-tual auxilio com excelentes mestres, faltam-lhes experiências terráqueas e terão de voltar para adquiri-las.

__Noto, Kelly, que aqui o livre-arbítrio funciona, não é mesmo?

__Sim, meu amigo. Agora vamos embora, o grupo nos espera.

Assim, fomos deixando para trás aquelas alamedas floridas, uma cida-de escola, onde as crianças recebiam de Jesus aulas divinas. Mesmo sendo uma colônia dos “nascidos mortos”, mostrava-se viva; o vozerio das crianças soava em nossos ouvidos como um grito de liberdade. A Colô-nia Azul era um pedaço do manto de Maria agasalhando aqueles espíritos infantis, e a luz brilhante que pairava sobre o aconchegante lugar partia, certamente, dos olhos iluminados de Jesus. As cascatas que banhavam aqueles corpos diminutos só podiam vir das águas da vida eterna. Um dia Jesus mostrou à Terra a importância da água, banhando-se no Jordão, oferecendo-nos a lição de que pre-cisamos dela para tirar as marcas encardidas da imperfeição. Ele, Ser puro, mergulhou nas águas para nos ensinar que precisamos mergulhar para renascer em novo ser.

Poder - Graça, desgraça, perversãoEste Editorial foi veiculado na edição 114 do JC, de 16 a 28

de fevereiro de 2011 e ganha transcrição por agora. Leia:Nunca é demais tecer comentários sobre o poder, uma das

maiores graças e uma das maiores desgraças que aparece na vida do ser humano, independente da sua poprorção.

Relembra-se aqui o jargão: ‘A embriaguez do político é igual ao pileque do sucesso. O poder muda a cabeça das pessoas, o modo de ser, a maneira de agir. Os verdadeiros ami-gos ou aliados, logo esquecidos, serão substituídos pelos oportunistas e os bajuladores. O poder faz o político esquecer que o poder é fugaz. Que o ostra-cismo, oculto na próxima Eleição, estará à espera dele atrás da esquina. Maior e mais duradoura do que a embriaguez do poder, porém, é a ressaca após da queda do poder.’

Atrativo do caderno Magazine, do jornal O Po-pular, de Goiânia, a coluna Crônicas & Outras Histórias apresentou [por aqueles dias], o texto A loucura do poder, de Brasigóis Felício.

De tão importante, ganha espaço no Editorial de nova edi-ção - desta feita a 136 -, do JC:

A loucura do poder“O poder é a perversão da potência”. (Erich From). Funda-

da no medo e no desespero, a pulsão para o poder potencializa a impotência em terríveis pesadelos, conflitos, constrangimen-tos. Erich From explica, em sua obra O Medo à Liberdade, que “a impotência, aplicando-se o termo a todas as esferas das potencialidades humanas, produz o impulso sádico da domi-nação. Na medida em que o indivíduo é potente, isto é, apto a realizar as suas potencialidades com base na liberdade e inte-gridade do seu eu, ele não precisa dominar nem tem sede de poder”.

Alguém tão pervertido que veja-se possuído pela síndrome de poder, julga e condena a tudo e a todos, e a sua força é a sua pena. Ser sempre a palavra sensata, o voto de Minerva, a sentença inapelável, a espada que mata. Os que buscam man-ter poder sobre os outros são homens sem rosto, e sua perver-são totalitária os leva as multiplicar os padrões de sofrimento. Pessoas obcecadas pela conquista ou manutenção do poder (em todos os níveis, desde a esfera do poder político, até o ambiente de familiar) são mais merecedoras de compaixão ou piedade do que os mendigos que nas ruas vertiginosas das ci-dades imploram por caridade.

O ser nossa ilusão vê como bafejados de carisma tornaram-se carismáticos por não terem aprendido a dar e oferecer ca-rícias. O poder neles vemos (o de ser sempre o foco do olhar das massas) resulta no vampirismo que exercem, no sentido de evaporar e tomar para si a aura das multidões. Atribuímos carisma ou fascínio a quem detém o poder de ser rico, ou ser belo ou jovem, na ilusão de que poderão nos devolver, em troca

de nosso afeto anônimo, ao menos pálidos lampejos de sua riqueza, de sua beleza ou de sua juventude. Idealizamos as pessoas por nos ser impossível viver sem ídolos em carne e osso, depois que os deuses foram despeja-dos do Olimpo. Identificamo-nos com nossos deuses e heróis como se eles fossem os deu-ses em quem, em nossos tempos racionalistas e pragmáticos, já não podemos acreditar.

P.S. Talvez a arte de ser feliz seja simples (e tão somente) não se importar. Se não nos importarmos, tudo passa, como nada ficará

do que haverá de passar. Piorar talvez cegar ao fim do de-sespero, e o começo da cura. A pior loucura seria não piorar nunca. A total loucura talvez seja reinventar a arquitetura do caos, para enfim encontrar o cosmo em nós.

‘De tão importante,

ganha espaço no

Editorial de nova edição’

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comunIDaDES3 - jornal cidade (PÁGIna PoStaDa Em www.jotacIDaDE.com) uruaçu, 16 a 29 de fevereiro de 2012

‘Se ganha voto é falando a verdade’

Jota Marcelo e Márcia Cristina Dantas

“Temos que parar de ficar com aquela mentalidade de que se dá uma botina do pé direito antes das ‘Eleições’ e, depois a botina do pé esquerdo, depois das Eleições para garantir o voto. Tudo que você vai ‘empurrando com a barriga’ é igual panela de pressão: estoura e aí machuca muita gente.” Essas e outras explanações foram ditas pelo deputado estadual Cláudio Meirelles (PR) em entrevista ao JC, dia 16 de fevereiro no interior da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, em Goiânia. Também comentou a respeito dos trabalhos da Assembleia; do relacionamento com as bases eleitorais; do desen-volvimento do Norte goiano; sobre o futuro de Uruaçu; de injustiça sofrida por ele da parte do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego); da relevância da qualificação profissional; da campa-nha que se aproxima; da sigla dele; e, outros assuntos. Leia.

Jota - Como o senhor espera ser em 2012 o trabalho dos deputados na Assembleia?

Eu acredito que nós vamos ter um problema muito grande de quórum aqui dentro da Assembleia porque os deputados têm que dar assistência em suas bases eleitorais, principalmente agora em ano eleitoral. Vejo que te-remos dificuldade de fazer com que os deputados participem das sessões, já que a maioria tem base eleitoral no interior e o Estado é grande. Não tem como o deputado ir a sua base e retornar no mesmo dia para poder acompanhar as votações. Teremos um problema sério de quórum. Os deputa-dos são muito cobrados no interior e eles têm que retornar ao interior para dar sustentação aos companheiros nas disputas municipais.

Jota - Diria que os ânimos estão acirrados neste início de ano?

Nós estamos vendo aqui, às vezes, deputados questionando e falando mal de outro deputado porque sãos de bases diferentes. Eu acredito que a oposição foi eleita realmente para questionar o governo, assim acon-teceu quando o PT era oposição do governo do PSDB e hoje ocorre que o PSDB também faz oposição e críticas ao governo do PT. Isso é a arte da democracia. Democracia é para isso.

A oposição pode rebater o governo, o governo pode rebater a oposição, mas a partir do momento que a sair dessa esfera e começar a entrar pela vida pessoal, com um falando mal do outro e entrando em questões familiares como estou vendo aqui, eu realmente me preocupo muito, porque não é esse o ponto. A população não aprova isso, acredito que nós podemos debater o governo, questionar o governo, mas nunca falar mal de outro deputado. Eu estou vendo isso, principalmente a relação complicada entre o deputado Túlio Isaac [PSDB], que é líder do PSDB e, o deputado Luis Cesar Bueno [PT], que é presidente do Diretório metropolitano do PT. Fui a tribuna dia desses novamente para pedir aos senhores deputados que tenham mais um pouco de bom senso, um pouco mais de responsabilidade e que a gente discuta as situações do governo, ora defendendo o governo, ora aceitando as críticas da oposição, mas nunca levando pelo campo pessoal.

Márcia - Como vai a relação do deputado com as suas principais bases eleitorais?

Eu sou um deputado municipa-lista, viajo muito, dou assistência, eu ligo para os meus prefeitos, para os meus vereadores. É evidente que a gente vai abrindo novos campos. Hoje mesmo nós estivemos almoçan-do com algumas lideranças da cidade de Minaçu. Ontem almoçamos com algumas lideranças de Águas Lindas [de Goiás] e amanhã eu estarei em Britânia, Itapirapuã. São cidades que eu já represento, para onde tenho levado benefícios para a população. Eu vou lá para conversar com os com-panheiros que me ajudaram. Tenho compromisso com essas lideranças e vou honrar a minha parte, estarei junto no palanque pedindo voto para todos os companheiros que me apoiaram.

Márcia - ‘Eleições/2012’: o que pode ser esperado do PR na ca-pital?

O PR emagreceu por conta de brigas internas envolvendo aí nosso deputado federal Sandro Mabel e, o secretário [-geral nacional] do parti-do, Valdemar da Costa Neto [deputado federal por São Paulo]. A saída do Sandro Mabel foi muito ruim para o partido porque sem dúvida nenhuma era a maior liderança que nós tínha-mos, Sandro Mabel praticamente fez o PR [em Goiás]. Com a saída dele esvaziou muito, depois também o

aquele - mesmo sendo concursado -, que não trabalha, que não quer trabalhar, tem que ser exonerado e, a lei teria que realmente exigir essa exoneração. Essa questão do governo do Estado ficar dando energia, água, cesta básica, Cartão do Cidadão tam-bém discordo plenamente...

Márcia - ...Por que?Acho que o governo do Estado

teria que cuidar era de trazer geração de emprego, trazer indústria, cuidar das rodovias, cuidar da saúde pública, cuidar da educação e cuidar da fisca-lização. Esse negócio de ficar dando comida para os outros!.... Você hoje não acha pedreiro para trabalhar, você não acha serralheiro para trabalhar, você não acha gente para trabalhar. Se hoje é fazendeiro e planta uma roça de arroz e chega a qualquer cidade e fala vou dá a roça, você não acha ninguém que queira pegar a roça para colher. Você tem que colher, limpar o arroz e ensacar e entregar na casa do cidadão e, o cara ainda vai reclamar do arroz porque é de graça. Eu acredito que o governo tem errado muito, o governo tinha que abrir indústrias, ir a São Paulo, ir no Sul, modernizar o Estado, levar indústrias para o Norte do Estado e aí sim, qualificar as pessoas e as pessoas trabalharem. Tudo que é de graça ninguém dá valor!...

Márcia - A qualificação e geração de empregos seriam mais interes-santes...

...Às vezes algumas pessoas po-dem até entender errado, mas sou muito positivo naquilo que penso. E eu falo o que penso. Esse negócio de ficar dando de graça cesta básica, comida, energia, água e pão, não ajuda ninguém, até porque tem um detalhe: às vezes aquele que realmente precisa não tem o benefício e, muitos que não precisam é que ganham o benéfico. Está tudo errado! Dá oportunidade para as pessoas trabalharem e ga-nharem o dinheiro dignamente, cada um se qualificar e aí vai sustentar sua família com o próprio trabalho. Hoje tem muita gente, emprego tem, servi-ço tem, muita gente não quer serviço, quer emprego, ou seja, principalmente emprego público, para não fazer nada. O povo tem que qualificar e o governo parar com essa mania de querer atra-palhar o povo dessa forma: querer ser pai e mãe. Não pode ser dessa forma, o governo tem que se preocupar é com geração de emprego, qualificação para que as pessoas trabalharem.

Jota - Quando o senhor diz que pratica política com profissiona-lismo, a afirmação é também um incentivo aos colegas que estão ou querem trabalhar exercendo cargos eletivos?

Sim, na política, no serviço público e em tudo na vida, pois não podemos brincar com nada, temos que ter seriedade e responsabilidade. Mas vou começar a comparação através da qualificação profissional no setor privado. Eu acredito que tudo na vida hoje se globalizou. O que acontece nos Estados Unidos nós ficamos sabendo aqui na mesma hora. Temos que ser mais profissionais! Nós conseguimos trazer a Hering para Goiás, a Hering tem hoje em torno de 6 mil a 8 mil pessoas trabalhando em Goiás. A He-ring se instalou em vários Municípios goianos, gerando empregos. Quer

deputado estadual Ademir Menezes saiu do partido e outras lideranças do interior também. O que nós temos que fazer agora é ajuntar os cacos, fazer com que a gente tenha o máximo de candidatos a prefeito e a vereador, percorrer o interior do Estado. É o que eu tenho feito e aí sim, lançar candidatos tanto a vereador, prefeito, vice-prefeito na maioria das nossas cidades goianas. O PR vai ser medi-do agora nessas Eleições, temo que o PR venha a diminuir, emagrecer muito, com a saída dessas lideranças. Vamos torcer para que o PR realmente possa desenvolver trabalho. Agora a frente do partido, está o ex-deputado federal Juquinha das Neves. Que ele realmente possa trazer alguns fatos para que o partido cresça. Vou estar torcendo para isso.

Jota - Qual é a importância da honestidade no setor público?

Eu acho que é tudo a honestida-de. Às vezes você tem uma pessoa honesta exercendo um cargo público, aí você tem uma pessoa que não é competente. Há uma diferenciação entre honestidade e competência. Nós temos muitas pessoas, por exemplo, que são limitadas, pessoas que não têm muita instrução, que nunca me-xeram e trabalharam na administração pública que são extremamente hones-tas, mas que não dão conta do serviço. Então, honestidade, só a honestidade, não quer dizer que isso aqui tem que se estabelecer dentro da administração pública não. A administração pública necessita não só de honestidade, mas também de competência. É muito fácil as pessoas falarem dos outros. Agora dentro do poder público as coisas não andam.

Márcia - Por que não andam?Porque falta competência, falta

vontade de trabalho. É por isso que muitas vezes de forma injusta a opi-nião pública passa uma imagem que servidor público não trabalha ou que chega sexta-feira quatro, cinco horas da tarde não acha ninguém para tra-balhar. Realmente eu admito que isso pode até ocorrer em alguns setores, mas não são todos, acredito que o gestor público tem que procurar uma coisa chamada competência e, aí em conjunto com a honestidade. Eu sou radicalmente contra, mudando um pouco a forma, essa proteção dema-siada que o Estado dá para as pessoas. Exemplo: ah! Não pode exonerar concursado!... Não, eu acredito que

COMUNIDADES

De Cláudio Meirelles, sobre a dedicação dele para com os Municípios: “Sou um deputado municipalista, eu ligo para os meus prefeitos, os meus vereadores”

Marcello Dantas

Ao comentar sobre o Norte de Goiás, Cláudio Meirelles destaca im-portância de Uruaçu e prevê grande futuro para a região.

Márcia - Qual é a importância do Norte goiano dentro do contexto do Estado?

O Norte goiano é muito importante para o Estado e nós, deputados, esta-mos ajudando desenvolver a região. Hoje existem incentivos fiscais para quem instala alguma indústria no Nor-te goiano - aprovados pela Assembleia -, onde cidades se despontam, exem-plos de Uruaçu, Minaçu e Porangatu. Hoje você vê aí a parte da pecuária, agricultura da cidade de Uruaçu, que está se desenvolvendo. O turismo tam-bém. Uruaçu tem várias concessioná-rias instaladas. Uruaçu vai ser, se Deus quiser, o canteiro principal goiano na área da soja. Uruaçu é uma das forças da agricultura do Estado de Goiás e, isso vem trazer desenvolvimento não só para Uruaçu, mas como para toda a região. Agora, com a instalação da Ferrovia Norte-Sul [FNS] eu tenho certeza que o Norte de Goiás vai des-lanchar no seu desenvolvimento. Hoje o preço da terra no Sul do Estado, Rio Verde, Jataí, Santa Helena [de Goiás] é muito caro. Os grandes agriculto-res, pecuaristas estão descobrindo o Norte de Goiás e um exemplo, como eu disse, é Uruaçu. Depois que a Ferrovia estiver funcionando, aí sim, vocês vão ver o tanto que o Norte vai desenvolver e ajudar no crescimento do Estado.

Jota - O que fazer para estrutu-rar com ênfase maior regiões, como o Norte e o Nordeste de Goiás?

Olha, eu digo que hoje o Nordeste goiano ainda é a região mais carente do Estado, o Norte está bem a frente que o Nordeste. Sei, porque sou representante de algumas cidades dessas regiões. O Norte será o pró-ximo polo industrial, principalmente da agricultura do Estado de Goiás. O Sul já está consolidado, a próxima região que desenvolverá, que vai mostrar serviço, que vai trazer divisa para o Estado, sem dúvida nenhuma, é o Norte. E Uruaçu vem, sem dúvida nenhuma, chefiando e liderando esse desenvolvimento. Porangatu é uma cidade grande, mas não tem a força da agricultura como tem Uruaçu. O Nordeste goiano, esse sim, nós temos que pedir a colaboração do governo federal, do governo estadual, temos que desenvolver aquela região, extre-mamente carente. Uma região muito esquecida e que os governantes têm que dar uma atenção toda especial. Extremamente positiva a eleição do vice-governador doutor José Eliton [do Democratas e, de grandes laços com o Nordeste], uma pessoa honrada, séria com grandes propósitos para o nosso Estado, grande futuro político tem doutor José Eliton. Eu tenho cer-teza que ele vai levar desenvolvimento não só para o Norte goiano, como para o Nordeste. O exemplo já chegou: hoje a eletrificação rural chegou ao Nor-deste. O maior pacote de eletrificação rural no Estado está sendo realizado no Nordeste goiano. Mais que em qualquer outra região (Jota Marcelo e Márcia Cristina Dantas).

Norte enaltecido pelo deputado

trabalhar na Hering tem serviço, o que não tem são pessoas qualificadas para trabalhar na Hering. A Hering fez um compromisso com o governo do Estado de gerar emprego, pois a empresa tem às vezes dificuldades de cumprir o compromisso, pois falta mão de obra qualificada. Se hoje chega uma grande indústria em Uruaçu - por exemplo, uma fábrica de automóveis -, nós vamos ter dificuldades porque não temos em Uruaçu engenheiro especializado, não temos servidores, funcionários, empregados especiali-zados na fabricação de veículos, na montagem e você hoje está vendo bem de perto, pois isso acontece em Cata-lão, onde a Mitsubishi tem dificuldade quanto a isso. Outras empresas estão vindo agora para Itumbiara, com gran-de problema: exatamente a falta de mão de obra qualificada. São esses os motivos pelos quais eu tenho pregado que as pessoas têm que se qualificar, profissionalizar.

Márcia - Todo mundo precisa se qualificar mais e mais. É isso?

Para você ter uma ideia: passou na semana passada na televisão o tanto de pessoas do estrangeiro que está vindo para o Brasil atrás de emprego. Muitas indústrias vão pegar esses estran-geiros. Por quê? Porque o brasileiro ainda não se preocupou em ter mão de obra qualificada, não se preocupou em se especializar, conforme já disse. O vaqueiro que só mexe com gado não sabe trabalhar com trator e, ele está com os dias contados na fazenda. Agora o vaqueiro vai ter que operar o trator, que resolver os problemas da fazenda, o vaqueiro que só sabe mexer com o boi está sujeito a ficar desempregado. Ele precisa se qualifi-car, vai ver a questão da inseminação, enfim a genética do boi e da vaca. Terá que se especializar a esse ponto. Caso contrário, esse tipo de vaqueiro antigo está com os dias contados. Ele vai ficar desempregado...

Jota - ...E na política é a mesma coisa...

...Na política é assim também e, nela temos que parar de ficar com aquela mentalidade de que se dá uma botina do pé direito antes das Eleições e, depois a botina do pé esquerdo, depois das Eleições para garantir o voto. Hoje o eleitor está mais sério, ele exige do parlamentar um traba-lho que tenha representatividade. Político hoje que só fica prometendo se queima, o político agora tem que trabalhar mais do que tudo, falar a verdade para o povo, dizer aquilo que dá conta de fazer, aquilo que não dá conta fala também para o povo que não dá conta e explica porque. O povo vai entender melhor, o povo vai aceitar melhor e ninguém gosta de ser levado de barriga. Tudo que você vai empurrando com a barriga é igual pa-nela de pressão: estoura e aí machuca muita gente. O eleitor está cansado de ser levado de barriga, o político hoje tem que entender que se ganha voto é falando a verdade, é trabalhando, é levando benefícios para a população. Esse negócio de ficar só prometendo, esse tipo de política tem que acabar em nosso Estado. O nosso Estado, no Bra-sil, tem perspectiva para os próximos dez anos de grande desenvolvimento. Outros Países hoje acreditam muito no Brasil [leia sequência da entrevista abaixo e ao lado].

Deixando claro que se encontra-va viajando quando das votações sobre questões salariais dos pro-fessores, Cláudio Meirelles (PR) diz que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás tem o direito de manifestar, “mas eu acredito, como toda instituição séria, que o Sintego tem que ser justo em relação a minha pessoa. Eu não estava pre-sente naqueles dias porque viajei.” Apesar disso, o Sintego expôs foto do parlamentar em cartazes e nas redes sociais, como um dos membros que votaram.

Márcia - Apesar de não estar no plenário, como recebeu a acusação, junto com outros de-putados, de que os senhores - no caso, aliados -, teriam recebido R$100 mil, cada, para apoiar as vontades do Governo de Goiás, supostamente contrariando inte-resses dos professores?

O Sintego tem o direito de ma-nifestar, mas eu acredito, como toda

instituição séria, que o Sintego tem que ser justo em relação a minha pes-soa. Eu não estava presente naqueles dias porque viajei, eu estava no Norte do Estado, estava em Porangatu e de lá fui ao Tocantins, divisa com o Pará. Antes de viajar eu consultei a Direto-ria-Geral da Assembleia Legislativa para saber se ia ter autoconvocação. E, como foi dito a mim que não, eu viajei. Quando retornava, já chegando ao Tocantins, retornando a Porangatu, recebi uma ligação - já que onde eu fui não tinha condição de receber ligação -, e fiquei sabendo que já estava tendo a autoconvocação. Então eu não estava presente, impossível eu ter votado. Mesmo assim a minha fotografia saiu como um dos membros que votaram. Eu acredito que certas manifestações do Sintego têm sido mais eleitorais do que classistas, porque o deputado Daniel Messac [PSDB] também não estava presente. Poderia até votar com o governo, mas não foi o caso, pois nós não estávamos presentes. Tanto a minha fotografia como a do

Cláudio Meirelles: ‘O Sintego tem que ser justo em relação a minha pessoa’

Daniel Messac constam no manifesto do Sintego.

Nota da Redação do JC: Cláudio Meirelles não participou das sessões extraordinárias no período de autocon-vocação da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, realizadas entre o dia 11 e a madrugada de 16 de janeiro de 2012. Elas serviram para analisar e votar projetos enviados pelo Governo de Goiás, entre eles o que dispõe sobre os vencimentos básicos do pessoal do magistério ocupante do cargo de Professor I, em suas várias cargas horárias e referências, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2011. Segun-do o disposto, os valores apresentam acréscimo superior a 4,5 por cento em relação aos seus correspondentes, que estão previstos no anexo I da Lei número 17.508, de 22 de dezembro de 2011. Na Comissão Mista, o projeto recebeu votos em separado dos deputados da bancada do PT e do líder do Governo. A propositura petista trazia emendas modificativas

ao texto, alterando a estrutura do plano de cargos e salários, incluindo gratifi-cação por titulação, dos servidores da Secretaria de Estado da Educação. O voto do tucano derrubou as emendas da oposição e devolveu ao processo a redação original. A proposta foi en-caminhada ao plenário dia 13, quando recebeu emendas dos deputados Talles Barreto (PTB), Mauro Rubem (PT), Humberto Aidar (PT), José Essado (PMDB), Major Araújo (PRB), Misael Oliveira (PDT), Karlos Cabral (PT) e Bruno Peixoto (PMDB). Na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), foi aprovado o relatório do de-putado Helio de Sousa (Democratas), que rejeitou as emendas. Por discordar do resultado final da matéria, o Sinte-go convocou greve - envolvendo pro-fissionais da rede estadual de ensino -, que ainda se estende

Jota - Diria que faltou ao Sintego checar corretamente.

Quando o Sintego fez o manifes-to, não procurou saber quem estava

presente votando, e sim, pegou toda a base do governador Marconi Perillo [PSDB] e colocou todo mundo junto no mesmo balaio. E, vem fazendo algumas acusações. Acho que o Sin-tego deveria voltar para a escola para saber realmente quem estava presente e quem não estava, porque matemática é uma ciência exata, não tem como errar. Hoje o Sintego é composto, na maioria, por membros do Partido dos Trabalhadores, manifestam muito contra a questão de Marconi Perillo ter concedido o piso salarial, retirando por outro lado algumas vantagens, informam eles. Contudo, a Prefeitura de Goiânia, que é administrada pelo PT, não dá essas vantagens e também não paga o piso salarial nacional. Por que o Sintego só questiona o governo Marconi e esquece de questionar o governo da Prefeitura de Goiânia do Partido dos Trabalhadores? Por que só as fotografias dos deputados da base do governo estadual estão no mani-festo e os outros deputados da base do prefeito de Goiânia não estão?...

Jota - ...Realmente não foi visto nenhum manifesto focando essa ala política...

...Por que não foram contra a posição da Prefeitura de Goiânia, que sequer paga o piso salarial? Então, na verdade, tenho percebido que isso mais está relacionado a questão eleitoreira, estão desviando e usando os professores mais para uma questão política do que classis-ta. Seria até importante e salutar que ao fazer essa manifestação o Sintego incluísse todo mundo e, falasse a população realmente: em Goiânia não é pago o piso salarial, que a Prefeitura de Goiânia não está cum-prindo com a lei, e ao questionar o governo do Estado, que questione, é o direito deles, mas que fossem jus-tos, e dissessem a verdade. Eles não soltam nenhum manifesto porque são ligados a um partido político, que é o Partido dos Trabalhadores (Jota e Márcia. Esta reportagem está postada no site do JC - www.jotacidade.com/Municipais).

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Câmara Municipal faz segundo repasse/2012Jota Marcelo

Saldos disponíveis referentes ao duodécimo do Poder Legislativo de Uruaçu: o órgão faz novo repasse ao Poder Executivo local, referente ao mês de fevereiro.

A Câmara Municipal de Uruaçu fez a segunda devolução de saldo excedente do corrente ano. O valor total do repasse efetuado pela Casa de Leis a Prefeitura Municipal de Uruaçu soma R$48 mil. A devolução foi feita por meio dos cheques de número 086191, no valor de R$30 mil, em 29 de fevereiro. E, número 086200, de R$18 mil, procedimento de 2 de março. Nas mesmas datas os valores foram depositados em conta bancária do Executivo. O valor de janeiro de-volvido foi de R$20 mil, alcançando R$68 mil. Dentro da iniciativa da mesa diretora 2012 e dos demais ve-readores de praticar transparência, a exemplo de 2011 o Legislativo busca informar aos munícipes a iniciativa.

No período dos doze meses do ano passado, a Casa de Leis repassou o total de R$579 mil à Prefeitura de Uruaçu. Devoluções com cinco dife-rentes valores foram vistas: R$60 mil, de janeiro a março e, maio. R$62 mil em abril. R$45 mil, de junho a agosto. R$40 mil, de setembro a novembro. E, R$22 mil em dezembro. A osci-lação havida nos valores repassados ocorreram por causa de investimentos próprios feitos pela Câmara.

A antecipação da devolução é possível em função do que estabelece o Regimento Interno da Câmara e em consonância com o que determina a Lei Orgânica do Município. Tão logo a idealização surgiu, a pretensão seria devolver R$70 mil mensais, o que não foi possível devido revisão mais apro-fundada feita das despesas correntes do Poder Legislativo.

A iniciativa, que versa sobre saldos disponíveis referentes ao duodécimo da Câmara, ganhou idealização após análises e acordo entre os nove ve-readores e, oficializada por meio do decreto legislativo número 001/2011, datado do início do ano passado. Foi um dos procedimentos iniciais do presidente Rones Maia (PR), que se elegeu dirigente máximo do órgão parlamentar em dezembro de 2010, sendo reeleito para 2012.

Vereadores sugerem aquisiçõesOs vereadores jamais exigiram

querer ver em que segmentos os valo-res deveriam ou devem ser aplicados, no entanto espontaneamente registram dicas esporádicas ao Poder Executivo onde recursos poderiam ser investidos - seja para benefícios na zona urbana ou rural ou, em aplicações estruturais ou assistenciais.

É preciso dizer que uma das sugestões feitas pelos edis no início do ano passado foi acolhida pela Prefeitura, através da Secretaria Mu-nicipal da Saúde (SMS): compra de equipamentos em escala acentuada

para a estrutura da saúde pública. O conjunto de bens adquiridos chegou dia 4 de janeiro último na cidade e em compra única a Prefeitura de Uruaçu investiu meio milhão de reais no setor, adquirindo equipamentos, benefician-do diretamente os usuários. Destaque para o moderno aparelho de ultra-sonografia, que está acabando com a fila e oferece laudo de imediato.

Compromissados, dentro da leiComposta por nove vereadores, a

Câmara Municipal de Uruaçu prosse-gue normalmente com a série de cinco sessões ordinárias mensais deste ano. O reinício dessa parte de atividades parlamentares ocorreu dia 16 de fevereiro. Reforçando o convite que costuma fazer, Rones Maia categoriza. “Gostaria de convidar, como sempre fazemos, através da mesa diretora e dos demais vereadores, os munícipes a participarem das sessões. Será uma honra tê-los junto conosco.”

Realizadas geralmente às 20h no plenário Antônio de Freitas Carvalho (do auditório João Batista Camapum Barroso), localizado no edifício Ve-reador José Fernandes Neto, situado na avenida Araguaia, quadra 8, lotes 31 e 33, Centro, as sessões podem contar com a participação normal de munícipes e pessoas que se encontram visitando a cidade. Elas são transmiti-das ao vivo pelo site da Casa de Leis - www.camaramuruacu.go.gov.br.

Além de Rones Maia, os demais integrantes da mesa diretora 2012

são Joeli do Salão (PMDB), vice-presidente; Robson Pimentel (PP), primeiro-secretário; Pastor Noraldino (PR), segundo-secretário; Zé Rosa (PSD), primeiro suplente; e, Irmão (PP), segundo suplente. Os outros três edis são Sil (PP); doutor Albert Sabin (PSD); e, Chiquinho (PDT). Rones Maia esclarece: dentro da lei, vereador algum de Uruaçu foge da responsabili-dade de atuar na defesa dos interesses legais da sociedade.

Pastor NoraldinoPastor Noraldino recebeu alta

hospitalar, mas permanece em Goiâ-nia. Devido complicações cardíacas, ele submeteu a operação de ponte de safena dia 5 de março. O vereador deu entrada no Hospital Santana (Uruaçu) por volta das 17h de 24 de fevereiro, quando foi atendido, observado, me-dicado pelo cardiologista Mozart An-tônio Sobrinho (doutor Mozart). Após constatação de princípio de infarto, fora encaminhado a capital.

Em Goiânia, recebeu novos cuida-dos no Hospital São Salvador, sediado no setor Oeste, via rigorosa bateria de exames; passando, lúcido, integral-mente alguns dias em apartamento da unidade; e, operando. “Quero registrar o meu muito obrigado aos hospitais, médicos e outros profissionais da saúde que me atenderam. Da mesma forma, diante de todos os que uniram forças na oração, pedindo bênçãos para a nossa recuperação”, disse o edil ao JC.

Rones Maia (esq.), presidente da Câmara; e, Alaiton Camilo (diretor do Departamento de Tesouraria da Casa) mostram cheque alusivo a primeira etapa do repasse de fevereiro

Fotos: Marquim do Site/ASCOM CMU

Segunda etapa do mês dois: repasse de R$18 mil, com os vereadores Rones Maia e Irmão mostrando o cheque. Total de fevereiro: R$48 mil

Plascom faz sorteio e alegra clientesMarcello Dantas

Com o nome sugestivo Volta às au-las, a Plascom Papelaria realizou nova promoção, incentivando a clientela que efetuou compras acima do valor de R$50, neste início de 2012.

O sorteio dos prêmios ocorreu na manhã de 4 de fevereiro, na sede da empresa, que tem o slogan Sempre com você!. Contando com direção e equipe de funcionários dedicados e empenhados em oferecer o de melhor para a clientela, a Plascom comerciali-za mercadorias de qualidade.

A empresa está localizada na ave-nida Tocantins, Centro de Uruaçu. O telefone é 3357-3680.

Prêmios e premiadosConfira a relação com os cinco prê-

mios; e, a identificação dos premiados (ambos de Uruaçu, uma coincidência), clientes Plascom felizes.

Sorteio da premiação foi realizado no interior da sede da Plascom

Fotos: Marcello Dantas

João Cruz (esq.) e Taylon André, funcionários da Plascom, entregam TV do prêmio principal para a cliente Gislaine Maria dos Santos Alves. Plascom: Sempre com você!

1º prêmio: uma TV LCD quarenta e duas polegadas Gislaine Maria dos Santos AlvesSetor Sul I

2º prêmio: uma TV LCD trinta e duas polegadasCaio Chacon SiqueiraParque Paraíso

3º prêmio: um NETBOOKCreuza Sales de OliveiraSetor Sul II

4º prêmio: um MINI SYSTEMDallas Restaurante e PizzariaCentro

5º prêmio: um aparelho DVDLuna Cristina O. SilvaParque Paraíso

Criado em 1987, pelo então governador Henrique Santillo, o Conselho Estadual de Juventude, que foi desativado no governo anterior, ganhou reestruturação em 17 de fevereiro pelo governador Marconi Perillo (PSDB) e será gerido pela Secretaria de Estado de Articulação Institucional, comandada pelo secretário de Estado de Articulação Institucional Daniel Goulart. Ele funcionará como fórum de debates, ideias e planejamentos de políticas para a juventude e será composto por integrantes do Governo de Goiás e da sociedade civil. A escolha dos representantes será feita por meio de uma Assembleia, em que os nomeados terão poder de votar e escolher os seus representantes.

Na solenidade de reimplantação, ocorrida no Auditório Mauro Borges, do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goi-ânia, Marconi Perillo rememorou a criação do primeiro Conselho, quando lutava pelas causas da juventude ao lado de Daniel Goulart e Pio Vargas, e fez um pedido aos jovens que comporão o Conselho atual. “Espero que toda essa efervescência que embala a juventude possa se mostrar nas discussões. Espero que seja um Conselho muito democrático e que tenha, dentre ou-tras funções, a de nos ajudar na elaboração das políticas públicas para juventude”, disse. “Essa cerimônia de hoje nos remete muitas lembranças boas, de pessoas es-peciais com as quais pudemos conviver. Ainda iremos implementar muitas ações que atendam a juventude, como o Passe Livre Estudantil, que é um projeto que está ainda na Secretaria da Fazenda [do Estado de Goiás, a Sefaz] para avaliação em relação ao impacto. Ainda há muito para se fazer”, concluiu.

Daniel Goulart disse que nenhum go-verno compreendeu tanto as necessidades dos jovens quanto Marconi Perillo. Lem-brou os programas criados por Marconi

Perillo para contemplar a juventude e disse que o Conselho trabalhará com a certeza de ter o apoio da gestão estadual. “De forma verdadeira, a juventude tem tido todo apoio do governo do Estado.” Leonardo Felipe, presidente do Conselho, ressaltou que este governo tem se destacado em nível federal nas políticas para juventude. “Estamos à frente de muitos Estados nessa questão, mas isso ocorre porque o governador tem sido de fato um governador para a juven-tude”, disse.

HomenagensAlém da criação do Conselho, o

governador assinou termo de criação da Comenda Honestino Guimarães. O goiano Honestino está no rol dos desaparecidos políticos brasileiros do início dos anos 1970, tendo se notabilizado pela luta em defesa da liberdade e da democracia. “Em todos os ‘Congressos’ trazíamos uma faixa com frase célebre de Honestino: ‘Podem nos prender, nos torturar a até matar. Mes-mo assim voltaremos e seremos milhões.’ O Conselho lutou pela redemocratização do País, pela anistia, pelas ‘Eleições’ diretas. Deu força para que o cidadão bra-sileiro lutasse pela Assembleia Nacional Constituinte e trouxe como consequência a Constituição Cidadã, que quebrou paradig-mas e reforçou o compromisso do País em relação às políticas sociais”, disse Marconi Perillo em discurso.

Ele homenageou a viúva do poeta Pio Vargas, que também integrava o antigo Conselho. Edilene Vargas recebeu uma placa com texto que elogia o trabalho e a vida de Pio. Leonardo Felipe entregou a Marconi Perillo um quadro, tendo a foto dele com Henrique Santillo na época das atividades do Conselho da Juventude. Tem-pos em que Santillo governava o Estado (Gabinete de Imprensa do Governador, sob adaptações, com Redação do JC).

Marconi Perillorecria o Conselho da Juventude

Marconi (esq.), ladeado pelo secretário Daniel Goulart, é presenteado com quadro que traz foto dos anos 1980, dele e de Henrique Santillo

Eduardo Ferreira/Goiás Agora

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comunIDaDES5 - jornal cidade (PÁGIna PoStaDa Em www.jotacIDaDE.com) uruaçu, 16 a 29 de fevereiro de 2012

Pré-candidato, Valmir Pedro afirma estar preparado para governar UruaçuJota Marcelo eMárcia Cristina Dantas

Prefeitável apoiado pelo gover-nador Marconi Perillo (PSDB), dentro das Eleições/2012, Valmir Pedro (PSDB) diz em entrevista estar preparado para adminis-trar Uruaçu. Ele, que é diretor administrativo-financeiro da Com-panhia de Distritos Industriais de Goiás (Goiasindustrial), frisa também: “Não vejo nenhum outro pré-candidato em Uruaçu que tenha um perfil para o Poder Executivo melhor que o meu.”

Jota - 2011 foi produtivo para a Goiasindustrial?

Muito produtivo, apesar das difi-culdades encontradas pelo presidente Ridoval Chiareloto ao assumir a Companhia e, por mim, como diretor administrativo-financeiro. Nós con-seguimos fazer algumas mudanças e provocar avanços. O primeiro grande projeto que conseguimos implantar, e essa ideia nasceu da minha pessoa, foi a descentralização do desenvolvi-mento industrial do Estado de Goiás. Antes os Distritos que tinham maior atenção da Goiasindustrial eram os de Anápolis, de Catalão, de Aparecida de Goiânia. O quadro era de mais de 20 Distritos abandonados, sem receber empresas. Era feita apenas uma manutenção neles. Não tinha uma busca de empresas para assentar nesses Distritos. Nós começamos a ocupar os Distritos, como aconteceu na cidade de Uruaçu, que tinha apenas duas empresas instaladas e hoje temos dez ou doze implantadas e mais seis em processo de assentamento.

Márcia - A estrutura vista no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), em Anápolis, serve como exemplo para outros Estados?

O Daia, a partir do primeiro go-verno de Marconi, se tornou o maior polo farmoquímico da América La-tina. Empresas importantes, como a Hyundai, o Laboratório Neo Química, Laboratório Teuto, estão no Daia, e, no início de fevereiro vimos o governador inaugurar mais uma grande fábrica [da Química Amparo], detentora da marca Ypê. Então, o Daia se tornou exemplo para o Brasil inteiro e só nos motiva a sonhar que Uruaçu no futuro tenha um grande parque industrial como tem Anápolis.

Márcia - O salto positivo visto no Distrito Agroindustrial de Uruaçu é algo fantástico e, publicamente, é sabido que o senhor tem parcela considerável nesse processo.

Sabemos que aquele Distrito foi criado e fundado no governo do prefeito José Alvorada [1993-1996] e, tinha apenas duas empresas. No serviço público existe uma burocracia muito grande e você acaba, de certa forma, dificultando o assentamento da empresa, pois o serviço público exige muito documento, papel. O que fizemos de especial? Primeiro, visitar os empresários e convencê-los a ir para dentro do Distrito e, a partir do momento que demos a eles essa liberdade, nós incentivamos os com-panheiros a nos ajudar, propagar essa atração. Esse é um exemplo do Jornal Cidade, que acabou ajudando também os empresários Seu João [João Carlos de Souza Lacerda] e Naná [Denauir Pereira Cortes], da Urugelo [Urugelo Indústria e Comércio de Gelo Ltda], me procurarem, pois eles queriam uma área para assentar dentro do Distrito. Diziam ter dinheiro para comprar a máquina e para construir o galpão, mas se fossem comprar a área ficariam sem dinheiro, porque a grande valo-rização imobiliária que Uruaçu tem sentido, passado nesses últimos anos,

E, para a Sertão, que é uma empresa de pré-moldados. Restam duas ou três áreas no Distrito e têm empresários que vieram fazer Cartas de Intenção e, estão solicitando essas áreas. Já pre-vendo isso no ano passado solicitei ao governador a desapropriação de qua-tro alqueires próximos [emendados] ao Distrito, para a gente abrir mais 30, 40 lotes. O governador autorizou, o processo já passou pelo José Carlos Siqueira, na Controladoria-Geral do Estado [CGE] e, já está na mão do secretário de Indústria e Comércio [do Estado de Goiás], Alexandre Baldy. Então, está sendo preparando essa desapropriação de quatro alqueires para abertura de novos lotes.

Márcia - Fale sobre outras me-lhorias no Distrito.

Assim como a iluminação do Dis-trito, que também já está em processo de licitação. E, a pavimentação de

acesso ao Distrito, pavimentação que será de cerca de 10 mil metros qua-drados. Sobre esse asfalto, existe um atraso na obra porque a gente estava fazendo a licitação pela Companhia e, quando chegou ao [Departamen-to] Jurídico, o processo foi barrado porque é uma via urbana de obrigação do Município. Não poderia ser feito com recursos da Goiasindustrial. Então nós passamos essa licitação, esse processo para a Secretaria de Indústria e Comércio [do Estado de Goiás], que está preparando essa licitação com recursos permitidos [através de estrutura interna da SIC]. Eu acredito que até no final de março, o governador Marconi, o secretário Alexandre Baldy, o presidente Ridoval e outros companheiros do Governo de Goiás deverão estar visitando o nosso Município, visitando o Distrito e anunciando esses benefícios para a cidade de Uruaçu.

é grande. Você vai comprar uma área de 3 mil metros quadrados em Uruaçu, o que seria quase dez lotes, em qual-quer canto de Uruaçu e, isso vai custar R$200 mil, R$300 mil. Então, vocês do Jornal Cidade nos procuraram, nós passamos para a Urugelo dentro do Distrito 3 mil metros quadrados por apenas R$4,5 mil. Eles pagaram R$1,50 o metro quadrado. Hoje está lá dentro o galpão de 800 metros quadrados construído, as máquinas já funcionando, já produzindo e gerando empregos.

Jota - Outros exemplos também foram e são vistos.

Assim nós fizemos com a Casa da Construção; a Vidronorte, que levamos de Aparecida de Goiânia; a Willian Sorvetes; Tormil Metalúrgica; EZ Confecções; Agromil; Urunáutica; Via Náutica; Fosforte. E, várias outras que estão em processo de assenta-mento. Fizemos o que? Foi abrir os olhos dos empresários e mostrar que aquele Distrito é nosso, é de Uruaçu e estava ali para ser ocupado. Lógico que enfrentamos muitos interesses. Sobre pessoas que tinham áreas ocio-sas há anos, nós tivemos que ir para a Justiça e brigar, retomar essas áreas e passar para empresários que realmente queriam e querem investir já.

Márcia - O Distrito uruaçuense é sinônimo de sucesso, passa o tempo e como fazer, no futuro, quanto a terrenos para sediar novos empre-endimentos?

As últimas áreas do Distrito nós passamos na primeira semana de fe-vereiro para a [Vidraçaria] Artcom, de Uruaçu, para trabalhar com blindex, produção de quadros, espelhos. Pas-samos outra área para a Art Nova, para trabalhar com a produção de assoalho de caminhão, carreta, caçamba; é uma área de quase 3 mil metros quadrados.

Valmir: “Fizemos foi abrir os olhos dos empresários e mostrar que aquele Distrito é nosso, é de Uruaçu”

Marcello DantasJota - O senhor pediu para o

governador visitar Uruaçu.Está sendo, ao mesmo tempo,

preparada uma agenda. Nós estamos discutindo se será no final de março a visita dele, com o secretário ou, se será só o secretário, com o governador fazendo essa visita que eu pedi ao próprio Marconi, durante a realização da edição do Governo Itinerante em nossa cidade. O Governo de Goiás está retomando o projeto Governo Itinerante e eu acredito que a primeira cidade sede do Norte será Porangatu. Em seguida deverá ser Uruaçu, onde por quatro dias o Governo estará despachando com toda a sociedade e anunciando benefícios para a cidade. Em um desses dias, o governador marcará presença.

Notas da Redação do JC:-Segundo informações do Governo

de Goiás repassada ao JC, a coorde-nação está a cargo do secretário de Estado de Articulação Institucional, Daniel Goulart, com quem Valmir Pedro sempre mantém contatos

-Entre as recentes conquistas de Uruaçu, com apoio de Valmir junto ao governador, destaque para a im-plantação de unidade do Vapt Vupt. Em audiência com Marconi Perillo, transcorrida dia 22 de fevereiro no Palácio das Esmeraldas, foram au-torizados também outros benefícios. Técnica do Governo de Goiás, a arqui-teta Claudimila Cardoso inspecionou, dia 5 de março, imóvel indicado para sediar as instalações do complexo de órgãos. Trata-se de prédio novo, situado na avenida Transbrasiliana, Centro, entre a avenida Tocantins e a rua Feliciano Custódio de Freitas. O espaço foi aprovado, com pedido de pequenas adequações (leia, abaixo e na próxima página, a pauta política da entrevista)

Jota Marcelo eMárcia Cristina Dantas

Analisando os meses iniciais da gestão estadual de Marconi Perillo (PSDB), Valmir Pedro salientou em entrevista: “O governador, mesmo trabalhando o primeiro ano com dificuldades, não tirou suas atenções dos projetos mais importantes para Goiás.” Memorizando a campanha eleitoral de 2010, diz sobre o prefeito de Uruaçu, Lourencinho (PP): “Eu perdi o apoio do prefeito de Uruaçu para a minha candidatura a deputado estadual pela minha fidelidade ao Marconi. O governador reconhece essa minha fidelidade e sabe da minha capacidade como gestor. Por isso, ele tem incentivado e apoiado nosso pro-jeto de disputar a campanha eleitoral de 2012 em Uruaçu.” Destacando a importância da honestidade, o pré-candidato a prefeito Valmir Pedro expõe: “Ao se tornar gestor público, você está lidando é com o dinheiro que vai colocar o arroz, o feijão na mesa da família carente. Se você não dá valor em cada centavo que entra no cofre público municipal e não der esse valor nesse dinheiro para beneficiar a população você não é digno de dizer que é o nome maior que representa uma sociedade.”

Jota - O governador Marconi Perillo tem mais acertado do que errado nesses 30 por cento de man-dato de governo já exercido?

Tem. Tem, porque é como um casamento: quando você adquire uma família ou você vai morar numa casa e, você começa a reformar, ampliar aquela casa ou para mostrar para a namorada, a noiva, a esposa, que você tem ou não tem, você começa a fazer dívidas, compromissos, querendo agradar. Isso tem consequências graves lá na frente. Então, você tem que trabalhar com os pés no chão. O governador fez isso no seu primeiro Governo e agora fez também. Ele pegou o primeiro ano de mandato e fez um choque de gestão, trabalhando com planejamento. Teve que resolver o grande problema do déficit que Goiás tinha e fechou esse ano com um saldo positivo de R$10 milhões. O governador, mesmo trabalhando o primeiro ano com essas dificuldades, não tirou suas atenções dos projetos mais importantes para Goiás. Os programas sociais, o Renda Cidadã, o Bolsa Universitária, os investimentos na saúde pública aconteceram durante seu primeiro ano de mandato. Em um gargalo importante a ser resolvido em nosso Estado, que era a questão da Celg, o Governo de Goiás procurou de todas as formas manter a maioria

das ações da empresa. Não foi pos-sível porque foi uma exigência da Eletrobrás, do governo federal: que o Governo de Goiás passasse 51 por cento das ações. E o governador Mar-coni na verdade não privatizou a Celg, como [a usina] Cachoeira Dourada foi privatizada no passado. Ele arrumou um sócio para a Celg, esse sócio tem 51 por cento e o governo do Estado tem 49 por cento. Daí os investimentos vão chegar. Então, acredito que só a solução que o governador conseguiu para a Celg, que é a maior empresa do Centro-Oeste brasileiro e o grande patrimônio dos goianos, já foi uma grande conquista, um grande acerto dele no seu primeiro ano dentro deste mandato.

Márcia - O PSDB lança um bom candidato em Goiânia neste 2012?

Antes eu já acreditava que o nos-so partido lançaria sim. Enxergava também que o senador Demóstenes Torres [Democratas] não deveria disputar a Eleição/2012 e ele anun-ciou [justamente na manhã de 13 de fevereiro, quando o JC entrevistava Valmir Pedro] a sua desistência. É um grande nome! Todos nós, tucanos, gostaríamos muito de pedir voto para o Demóstenes aqui na capital porque é um grande político, exemplo para todos, mas o Demóstenes se tornou um político do Brasil, respeitado em todos os Estados da Federação. É uma voz muito ativa da oposição [ao atual comando do governo federal] no Senado. A oposição no Congresso perderia muito se perdesse a voz do Demóstenes no Senado. Então, o De-móstenes realmente não devia disputar a campanha deste ano. O candidato do PSDB em Goiânia deve ser o meu amigo e deputado federal licenciado Leonardo Villela, hoje secretário do Meio Ambiente [e dos Recursos Hídricos do Estado de Goiás]. O go-vernador está trabalhando o nome do Leonardo e, eu acredito que ele será o nosso candidato que representará as forças da base aliada aqui em Goiânia [de fato, Leonardo Villela se tornou a opção escolhida].

Jota - É a favor de prévias?Mesmo não sendo mais o nosso

caso, praticamente, eu sou a favor sim, pois as prévias seguem um mo-delo norte-americano. A gente vê que essa disputa entre os republicanos e os democratas lá nos Estados Unidos até provoca massificação de nomes. Está ocorrendo neste momento nos Estados Unidos: os pré-candidatos percorrendo todos os Estados, indo aos debates, com seus discursos tentando convencer os filiados de seus partidos a votarem neles. Isso dá oportunidade

‘Não vejo nenhum outro pré-candidato que tenha perfil para o Executivo melhor que o meu’

de toda a sociedade conhecer os seus projetos, identificar os seus discursos. Eu acredito que você pega numa cidade como Goiânia, com o depu-tado Leonardo Villela ainda pouco conhecido; os deputados estaduais Fábio Sousa e Túlio Isaac apresen-tando pretensões; o deputado federal João Campos no páreo: no momento em que eles começassem a trabalhar as prévias teriam oportunidade de ir para o debate convencer os filiados do PSDB e, consequentemente, convencer parte da sociedade que estaria acompanhando as prévias. Eu sou a favor, desde que não seja para alimentar a vaidade de ninguém, pois às vezes surgem pessoas assim. Os levantamentos mostram que não têm a mínima chance de disputa e colocam os nomes simplesmente por vaidade ou para se promoverem. As prévias, querendo ou não, têm gastos e, e aí é estudar de onde vem esse recurso para manter as prévias.

Márcia - Pré-candidato a prefei-to de Uruaçu o senhor é há tempos. Como concilia a agenda, para poder trabalhar nesse sentido?

Eu sempre tenho dito para algumas pessoas de outros segmentos que querem entrar na vida pública: se gos-tarem de dinheiro, lazer, conforto, não entrem na política, porque ela exige de você muito. Você tem que ter muita energia e disposição para praticar a vida pública. Eu fui vereador muito jovem em Uruaçu [Legislatura 1997-2000]. Eu, sempre militando na vida política, sempre procurei conciliar as minhas atividades particulares, o meu trabalho como profissional e, a prática política. Eu fiquei três anos na Goiasindustrial e fiz um trabalho também como pré-candidato [entre 2009 e 2010] a deputado estadual que não atrapalhou em nada na Goia-sindustrial. Muito pelo contrário: promoveu-me a ser diretor administra-tivo-financeiro hoje e, a gente não tem dificuldade de estar em Uruaçu fazen-do esse trabalho como pré-candidato a prefeito, porque, primeiro, voltar para Uruaçu toda sexta-feira para mim é um descanso, é um prazer, é a cidade pela qual eu sou apaixonado, eu volto lá para meu setor Aeroporto. E, estar em um debate político con-versando, discutido com as pessoas, lideranças, com o eleitor é algo que me alimenta. Então, não me cansa e não me atrapalha a agenda de pré-candidato a prefeito, com a ação que tenho como diretor-administrativo da Goiasndustrial.

Jota - Manter os seus hábitos é salutar...

...Eu tenho procurado curtir bem

a cidade de Uruaçu. Lógico que você não consegue todo final de semana passear, ir para as cachoeiras, na bei-ra do lago Serra da Mesa, chácaras, visitar um amigo na beira do lago, na fazenda, nas igrejas. Todos os finais de semana eu estou na minha igreja em Uruaçu [Igreja do Evangelho Quadrangular]. Todos os finais de semana e, tenho procurado, quando posso, estar na zona rural curtindo a natureza junto com a minha esposa. Nos finais de semana em que a minha filha está comigo - a Victoria [Alves Tereza, fruto do primeiro casamento do entrevistado e, que reside com a mãe dela na capital do Estado] -, saindo também de Goiânia e indo para Uruaçu ficar comigo, a gente tem procurado passear. É lógico que não é como as pessoas da iniciativa privada, que conseguem todo final de semana curtir e passear. A gente procura eleger os finais de semana que a minha filha está comigo para a gente praticar um pouco de lazer.

Márcia - Em off, antes desta entrevista, o senhor comentou: ‘Estou preparado para administrar Uruaçu’. A qualidade, a seriedade, o choque de gestão, a prática da modernidade são, entre outros, fatores essenciais para governar um Município?

Olha, eu acredito o seguinte: quan-do você nasce para a vida pública você tem que estar preparado para atuar tanto no [Poder] Executivo como no [Poder] Legislativo. Eu vou te dar um exemplo do Marconi: ele foi deputado estadual, deputado federal, governa-dor duas vezes, senador, se tornou governador novamente. No Senado, logo de imediato se tornou presidente da Comissão [de Serviços] de Infraes-trutura [CI], uma das mais importantes e, depois vice-presidente, ocupando a presidência no lugar do José Sarney [PMDB-AP e que permanece presi-dente] por várias vezes. O Marconi liderou no Senado a derrubada da CPMF [Contribuição Provisória so-bre Movimentação Financeira]. Ele atuou como legislador, membro do Poder Legislativo com muita força. Eu me considero preparado para uma atuação no Poder Legislativo, assim como eu me considero preparado para atuar a frente do Poder Executivo de Uruaçu. Eu acho que você consegue executar bem quando você conhece as demandas, as necessidades de seu Município e, você sabe onde buscar recursos. Eu conheço, como ninguém, as necessidades de Uruaçu, eu nasci e cresci e, moro na cidade. Sou da periferia com muito orgulho, de fa-mília muito simples, muito humilde. E eu consegui ao longo desses anos

construir uma entrada muito grande em Brasília junto a bancada de Goiás no Congresso e, também junto ao Governo do Estado. Acho que o perfil para o Executivo é aquele que sabe onde buscar os recursos e, eu estou preparado para buscar esses recursos e beneficiar a cidade de Uruaçu. Eu não vejo nenhum outro pré-candidato em Uruaçu que tenha um perfil para o Poder Executivo melhor que o meu. Eu estou preparado para administrar Uruaçu.

Jota - Qualidade é vital.A honestidade é primordial e,

ninguém pode ser amador na ad-ministração pública, pois tudo isso prejudica o Município e as pessoas. A gente vê hoje que as grandes empresas privadas conseguem boa gestão por-que não existe apadrinhamento. Não há desperdício com dinheiro nessas empresas. Elas trabalham com plane-jamento. Às vezes, prefeitos e alguns governadores querem fazer algo que apareça amanhã. Eles não conseguem fazer um investimento hoje para ver um resultado no final do mandato, pois querem um imediatismo muito rápido. Querem fazer hoje e aparecer amanhã. Então, sobre um trabalho sem planejamento eu creio que nós políticos, no momento que a gente ocupa uma cadeira no Executivo, te-mos que procurar dentro da sociedade pessoas com perfil técnico que sabem realmente trabalhar com planejamento estratégico, modernidade e, chamar essas pessoas para fazer parte da Administração. Isso, podem todos ter certeza, que nós vamos levar para a gestão pública de Uruaçu, caso eu venha disputar e vencer a campanha eleitoral. Falo de uma administração moderna e estratégica. Pegaríamos dentro da equipe do governador Marconi pessoas com experiências técnicas que nos ajudem a elaborar realmente um plano de governo que venha modernizar a cidade de Uruaçu. Uruaçu realmente precisa de um cho-que de modernidade na administração pública. Se candidato a prefeito eu for e se for eleito, não abro mão também de trabalhar com representantes das igrejas dentro da Prefeitura, em todos os escalões.

Jota - Mesmo com a ciência de que já estudou bastante, fica a per-gunta deste periódico: o senhor sabe em detalhes o que é peculato?

É o crime contra a coisa pública.

Jota - E quando o político rouba, falta série de investimentos para a população em todas as áreas da gestão pública. Uns até prometem investimentos excessivos com boas

intenções, mas ao chegarem ao Po-der roubam tanto que não deixam os investimentos chegarem até a população, o pagador de impostos.

Olha, tem que ser honesto na vida por inteiro!

Márcia - Qual é a importância da honestidade no exercício da gestão pública?

Ao se tornar gestor público, você está lidando é com o dinheiro que vai botar o remédio na mesa lá para a senhora de idade que está enferma, o dinheiro que vai construir a creche da mãe que vai trabalhar e precisa de um local para deixar o filho. É o dinheiro que vai pavimentar as ruas, tirar a poeira e a lama. É o dinheiro que vai colocar o arroz, o feijão na mesa da família carente. Se você não dá valor em cada centavo que entra no cofre público municipal e não der esse valor nesse dinheiro para beneficiar a população você não é digno de dizer que é o executor, que é o nome maior que representa uma sociedade. Então, a honestidade tem que estar acima de tudo. Até porque os recursos são pou-cos, hoje a gente encontra em Brasília prefeitos do Brasil inteiro com pires na mão, a grande concentração de ri-queza está na mão do governo federal, depois do governo de cada Estado e, as migalhas lá no Município. Se você não dá valor aos poucos centavos que você tem é impossível administrar de forma que promova uma qualidade de vida para a sua população.

Márcia - Está claro, em sua res-posta: eleito prefeito de Uruaçu, o senhor convidaria padre ou pastor para integrar o primeiro escalão...

...Com certeza! Eu convidaria pessoas indicadas pela Diocese [de Uruaçu], pela Igreja Católica, pessoas indicadas pelo Conselho de Ministros Evangélicos de Uruaçu [CMEU], porque nós precisamos de pessoas sensatas, sábias, com visão para nos ajudar a governar a cidade. Muita gen-te teria surpresa [em eventual gestão do entrevistado], pois até partidos políticos que não tivessem me apoiado na campanha, mas que contem com nomes preparados nos seus quadros, seriam convidados para fazer parte da gestão. Eu teria muito orgulho de ter um padre, um pastor ou um membro da Maçonaria ou da comunidade es-pírita para participar da minha Admi-nistração, porque seria uma gestão de todos, da cidade de Uruaçu, Não seria do PSDB, mas de toda a sociedade uruaçuense (na página seguinte o entrevistado comenta particularida-des sobre o processo sucessório de 7 de outubro e fala sobre o segundo e recente casamento dele).

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comunIDaDES6 - jornal cidade (PÁGIna PoStaDa Em www.jotacIDaDE.com) uruaçu, 16 a 29 de fevereiro de 2012

Valmir Pedro garante ter apoio do governador Marconi Perillo na disputaJota Marcelo eMárcia Cristina Dantas

Na sequência da entrevista com Valmir Pedro, diretor administrativo-financeiro da Companhia de Distritos Industriais de Goiás (Goiasindustrial), o mesmo detalha que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), tem “incentivado e apoiado nosso projeto de disputar a campanha eleitoral de 2012 em Uruaçu.” Logo no reinício do texto, o pré-candidato a prefeito de Uruaçu dá dicas sobre o suposto candidato a vice-prefeito dele.

Márcia - Rones Maia (PR), So-lange Bertulino (PMDB), Jairo Bal-bino (PT), Fabiano Bueno (PSB), Batista da Retífica (DEM), Ozires Ribeiro (DEM), doutor Alberto Gordo (PSDC), doutor Wagner Camapum (PPS), Pastor Vilson Guedes (PMN), Nadir Arantes (PSDB). Saindo candidato, o seu vice estaria nesta relação? [Nota da Redação do JC: antes da iniciar a resposta, Valmir Pedro comentou que o periódico devia ter incluído outros três nomes na lista: doutor Rodrigo Gabriel, do PPS; doutor Francisco Barroso, presidente do PR; e, doutor Albert Sabin, vereador pelo PSD]

Eu acredito que meu vice estará dentro do quadro de pessoas de Urua-çu que sonha com uma administração moderna, que sonha em realmente tra-balhar pela cidade. Todos esses nomes que você citou são pessoas ótimas, pessoas com grandes qualidades. O Rones Maia é um homem do povo, popular, tem muita energia, gosta de trabalhar em favor das famílias humildes. Eu teria grande orgulho de ter o Rones Maia como o meu vice. O Batista da Retífica é um grande em-presário, que saiu do nada e cresceu. Também teria orgulho de tê-lo como vice. O Jairo Balbino pertence a um partido que dificilmente terá permis-são para coligar conosco, o Partido dos Trabalhadores, mas é uma pessoa humilde, muita sincera, boa. A Solan-ge Bertulino também tem um grande carinho da sociedade e trabalha com muito planejamento, já demonstrou a sua capacidade se mostrando a empre-saria que é. O Pastor Vilson Guedes não disputará cargos em 2012, ele será um dos coordenadores da minha fu-tura campanha, mas também se fosse entrar eu não teria nenhuma dificulda-de em tê-lo como vice, porque é uma pessoa religiosa e que acima de tudo apresenta os seus projetos a Deus. Uruaçu tem que deixar de viver só da carne! Tem que voltar sua atenção para as questões religiosas, espirituais, tem que voltar sua atenção para Deus porque nós não podemos ser o sabe-tudo. Nós temos que ser conscientes: temos falhas, temos fraquezas e se não buscarmos em Deus a espiritualidade, não conseguimos caminhar...

...Jota - Poderia comentar sobre mais nomes...

...O doutor Wagner Camapum, o doutor Rodrigo Gabriel, enfim, Uruaçu tem nomes muito preparados para ocupar tanto a Prefeitura como a Vice-Prefeitura. Um desses nomes poderá ser o meu vice sim. Entre es-ses nomes, como o de Nadir Arantes, existem aqueles que poderão também ser o candidato a prefeito com o meu apoio. Eu estou indo para o processo sem nenhuma vaidade, eu disputei uma Eleição para deputado estadual e já acompanhei várias candidaturas de prefeito, eu sei o sacrifício que é a renúncia. Não entro num proces-so desses por vaidade. Você pega empresários, como o Fabiano, bem sucedido, o Batista, a Solange, o doutor Rodrigo Gabriel, eles sempre administraram aquilo que é deles. Agora, no momento em que você vai para a coisa pública, verá os grandes desafios que você enfrenta, a grande burocracia. O empresário, se ele quer construir uma casa amanhã, tem o dinheiro, ele vai construir! Se ele quer fazer um investimento lá na Univer-sidade amanhã, ele faz! O serviço público exige aí 90, 120 dias, é muito documento, licitação, um embarga a licitação, enfim você fica engessado. Então, administrar uma coisa pública é muito diferente de administrar no plano privado, não tem a mesma agilidade que é administrar a questão particular. Sinceramente, são nomes que eu teria muito orgulho de tê-los compondo uma chapa comigo para a gente disputar e vencer as Eleições.

Márcia - O governador tem in-centivado sua pré-candidatura?

O Marconi é muito fiel aos compa-nheiros que são fiéis a ele. O Marconi sabe do meu carinho, respeito para com ele desde 1998, acreditando na mudança, acreditando na sua proposta de choque de modernidade em Goiás. Eu acompanhei o Marconi nos mo-mentos difíceis da vida pública dele,

nas disputas do governo do Estado, no momento que ele foi traído por aquele que ele elegeu governador [trata-se de Cidinho, um dos piores governadores que Goiás já teve em toda a sua his-tória; ele foi eleito para o mandato 2007-2010]. Ele sabe que eu fiquei o tempo todo do seu lado, eu deixei um cargo no Governo de Goiás [em 2010] por fidelidade ao Marconi. Eu perdi o apoio do prefeito de Uruaçu [Louren-cinho] para a minha candidatura a de-putado estadual pela minha fidelidade ao Marconi. O governador reconhece essa minha fidelidade e sabe da minha capacidade como gestor. Por isso, ele tem incentivado e apoiado nosso pro-jeto de disputar a campanha eleitoral de 2012 em Uruaçu.

Márcia - De perfil considerado legislativo, o senhor quer governar Uruaçu a partir de 1º de janeiro de 2013. Também objetiva eleger um deputado estadual de Uruaçu, um nome que anda pela avenida Tocantins, pelos bairros, pela zona rural uruaçuense. Essa cultura não é vista em Uruaçu.

Estou preparado para ser prefeito e, pretendo disputar a Prefeitura de Uruaçu, ganhar a Prefeitura de Uru-açu. Sendo prefeito de Uruaçu, você pode ter certeza: eu vou entrar para a história como o prefeito que elegeu um deputado estadual. Se eu for prefeito, eu vou eleger um deputado estadual de Uruaçu, desprovido de vaidade. Serei o contrário daqueles gestores que não querem definir dentro do grupo um nome. Eu vou começar desde o primeiro dia de mandato trabalhar um nome e, nós temos excelentes opções, inclusive alternativas citadas nesta entrevista. Trabalhar em cima da hora e depois, por vaidade, acabar permitindo o lançamento de outros nomes para impedir a cidade de ter um deputado, jamais! Eu dizia isso recen-temente para o secretário [de Estado de Articulação Institucional] Daniel Goulart: “Eu não quero a ajuda do governador só para ganhar a Eleição, eu quero que o governador me ajude a ganhar a Eleição e a fazer o melhor governo que Uruaçu já viu, o melhor governo municipal que Uruaçu já viu. Quero que o governador me ajude a dar a Uruaçu aquilo que merece, que é um deputado estadual, que é uma voz na Assembleia Legislativa [do Estado de Goiás]. As pessoas vão ver a minha forma de trabalhar: beneficiando a cidade e promovendo novas lideranças que venham ocupar espaço e venham representar Uruaçu no cenário estadual.

Jota - Escancarademente Lou-rencinho brigou, em janeiro, com o Poder Judiciário, através de uma rádio local e de um jornal de outro centro. Essa atitude marcará o pre-feito para o resto da vida?

Marcará. Nós temos que respeitar a democracia em que vivemos. Existem três Poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. Eles têm que trabalhar em harmonia, um respeitando o outro. O Judiciário deve exercer o seu trabalho com muito respeito para com o Exe-cutivo e Legislativo. A mesma coisa, o Executivo para com o Legislativo e, daí por diante. Nós, homens públicos, temos que saber: a Justiça não quer perseguir ninguém, quer apenas con-tribuir. Eu tive participando a poucos dias da posse [da nova diretoria] da Asmego [Associação dos Magistrados de Goiás, presidida pelo juiz Gilmar Coelho] [em Goiânia]. O doutor Murilo [juiz e diretor do Foro da Co-marca de Uruaçu] assumiu a segunda vice-presidência da Associação e, lá estavam o vice-governador José Eliton [Democratas]; o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Villela [PMDB]; o prefeito de Mara Rosa, Nilson Preto [PSDB]; o ex-governador Iris Rezen-de [PMDB], a força política de Goiás estava presente. Deve existir esse respeito. Sobre o que esse periódico indaga lá de janeiro, o prefeito de Uruaçu deveria ter ido a uma rede de comunicação e ressaltado a importân-cia do Judiciário, a importância de eles investigarem. E, se estava o Judiciário equivocado, o prefeito mostraria, então, que o Poder Judiciário estava equivocado, baseado em denúncias sem fundamento. Eu acho que foi um

Deus na minha vida e, só consegui esse espaço por muita humildade. No momento em que as pessoas não tiveram coragem de deixar as tetas do governo para acompanhar o Marconi eu tive coragem, como um rapaz que foi bóia-fria, picolezeiro, engraxate, garimpeiro é vaidoso. Como que um rapaz que conseguiu certo espaço continua morando no mesmo bairro humilde, em Uruaçu, lá no setor Aero-porto, é vaidoso? Como que um rapaz que está em Goiânia e tem coragem de toda semana voltar lá para Uruaçu, lá para o meio dos amigos, é vaidoso?

Jota - Daí ter nascido para ser o Valmir Pedro...

...Muitos preferiam ficar aqui no conforto da capital. Eu sempre pro-curei centralizar as minhas decisões, trabalhar os meus propósitos, mas sem prejudicar os companheiros. A grande prova está na distribuição de todos os cargos na cidade de Uruaçu, prestigiando várias correntes que apoiaram o governador Marconi. E você vê também a questão de todas as ações do governo: eu tenho aqui na minha gaveta o lançamento do [programa] Bolsa Futuro; a distribui-ção dos cobertores; a distribuição dos brinquedos da OVG [Organização das Voluntárias de Goiás]. Eu tenho convite, via ofício, que fiz para todos os presidentes de partidos políticos, para todos os vereadores, presidentes de partidos, presidentes de Associa-ções, Sindicatos. Toda a classe polí-tica é convidada para esses eventos. Então, não me vejo como uma pessoa vaidosa, mas como pessoa firme nas suas posições, que tem um propósito e objetivo a ser alcançado.

Jota - Programas sociais: o senhor aproveitaria iniciativas do Governo de Goiás?

Eu acredito que Uruaçu precisa arrumar uma forma, um programa social para atender as famílias que não são beneficiadas pelos programas Renda Cidadã e Bolsa Família. Isso não é você ficar distribuindo cestas o tempo todo não, sem um banco de dados sem um critério, levantamento, pois às vezes uma pessoa recebe o que não precisa. A outra que precisa fica sem. Tenho falado isso muito com minha esposa e vou discutir isso com as forças políticas que comporão nossa campanha. Caso eu me torne prefeito, a gente já poderia no pri-meiro, segundo mês de gestão visitar todas as famílias carentes em Uruaçu, cadastrando-as, criando banco de dados para realmente atender através de um programa social ousado e mo-derno, as famílias que precisam do apoio do poder público.

Jota - Diversas vias públicas uruaçuenses que poderiam ser exemplos de belos cartões-postais não passam de motivos de vergo-nhas, inclusive com ocupações ir-regulares. A questão do urbanismo não merece atenção maior?

Muito! Você dar uma atenção especial é importante. Se o poder público não voltar suas atenções, a coisa desanda e fica um visual hor-rível. Eu vou citar alguns pontos que você poderia trabalhar com urbanismo e embelezar a cidade: as margens da BR-153 precisam de atenção especial,

porque às vezes as pessoas passam na BR e não sabem que estão passando diante de uma cidade da importância de Uruaçu. Parece que está passando próximo a uma cidadezinha qualquer do interior. Não sabe o potencial de Uruaçu e a beleza da cidade. As avenidas principais precisam rápido passar por um processo de restauração da sua pavimentação asfáltica. Uruaçu precisa de uma sinalização de trânsito moderna. A construção de calçadas, dando acessibilidade: isso é preciso. Vamos pegar a sede da Garagem Mu-nicipal, em mais um exemplo: eu so-licitei certa vez ao deputado Leonardo Villela uma emenda de R$300 mil para construir naquele local uma praça. Não sei que rumo deu essa emenda, se foi empenhada ou não eu não tenho acompanhado, porque só a Prefeitura tem poder para isso. Mas uma ação minha seria logo de imediato transferir a Garagem Municipal daquele local, juntar aquela área com a do Estádio Cajuzão, transformando tudo em uma grande e moderna praça, com pista para caminhada, colocando no centro dela a feirinha que acontece no sábado à noite, realizada pela Associação de Moradores do Setor Aeroporto...

...Jota - Algo envolvendo o meio ambiente?...

...Meio ambiente é urbanismo também! A questão do urbanismo precisa de atenção especial do poder público. O lago Serra da Mesa ca-rece de todos os cuidados possíveis. O córrego Machombombo precisa de uma atenção especial. Fico hor-rorizado quando eu vejo praças de Uruaçu sendo ocupadas com placa de publicidades e propagandas. Um exemplo da praça Roberto Izidoro de Almeida [antiga Castro Alves]: até pouco tempo víamos por lá, nas duas pontas da praça, grandes placas de propaganda. São coisas que você não pode fazer para beneficiar um ou outro e, deixar a praça feia, sendo criticada pelos turistas que frequentam a nossa cidade. Eu acredito que às vezes o comerciante fica contrariado quando o fiscal vai até ele - o fiscal de Postura -, e solicita a retirada de seus produtos da calçada, notificando e até multando, porque não há diálogo. Eu acho que o comerciante, empresário de Uruaçu é que gera emprego. Então, ele tem que ser chamado para um debate, uma discussão com o prefeito. A grande maioria dos comerciantes de Uruaçu nunca teve oportunidade de sentar no gabinete e dar uma ideia ou despachar com o prefeito. Uma das primeiras coisas que eu queria fazer como ges-tor municipal seria reunir todos os segmentos da sociedade. Primeiro, seriam os comerciantes e empresários e, discutir com eles aquilo que é bom para eles e aquilo que é bom para a sociedade e, aquilo que não atrapalha a beleza da nossa cidade.

Jota - O senhor vem de recente

erro estratégico ele ir a uma rádio e atacar o Poder Judiciário. O Judiciário e o Legislativo merecem o respeito do Executivo, assim como o Executivo merece o respeito do Judiciário e do Legislativo.

Jota - Novo presidente da Asme-go, doutor Gilmar é filho de Mara Rosa, cidade no Norte goiano...

...É uma pessoa muito preparada. Vai fazer sucesso na Asmego, ainda mais acompanhado do doutor Murilo, que também é nosso, é de Uruaçu e, tem contribuído muito com o Judiciá-rio da nossa região e de Goiás.

Jota - Entre zero e dez, a admi-nistração de Lourencinho atinge neste fevereiro de 2012, que índice do que o senhor esperava lá em 2008?

Nós ajudamos ele construir um plano de governo muito bom para Uruaçu. O PSDB não fazia parte do projeto eleitoral do Lourenço. Como o nosso partido não tinha nome viável para disputar a Eleição, nós sentamos com ele e apresentamos alguns pontos importantes para a elaboração do pla-no de governo. O mesmo acatou, nós apoiamos e até ajudamos a coordenar a sua campanha, mas infelizmente ao tomar posse, assumir o poder, ele não procurou cumprir os compromissos assumidos com o partido e com aque-les partidos também que nós levamos para o seu palanque. Deixou de lado o plano de governo e, pessoas de bem que poderiam ajudar com eficiência e honestidade a sua administração fica-ram de lado. Eu acredito o seguinte: o Lourenço tem muita força de vontade, mas faltou um rumo, um foco, faltou planejamento. Então a minha avalia-ção da administração municipal não seria positiva.

Jota - Ele é ousado em excesso?Talvez ousado para um rumo, uma

direção que não contribui para com a gestão pública. Acho ousadia seria ter enfrentado o governador do Estado em 2010 [Cidinho], elegido um deputado estadual da cidade de Uruaçu, apoiado um deputado federal com chance de ganhar a Eleição e ter influência na bancada federal e junto do governo do Estado. A ousadia dele foi de forma cega e que provocou as consequências que ele tem enfrentado hoje. Mas eu digo sempre: apesar da gestão que não agrada a sociedade, é um rapaz de coração bom e a gente ora e torce muito por ele.

Jota - Existe uma corrente que rotula o homem público Valmir Pe-dro de vaidoso. O que é ser vaidoso, na sua ótica? O senhor é vaidoso pelo lado positivo?

A visão de vaidoso que algumas pessoas têm não é a da população. Vem de algumas lideranças políticas! É porque eu tenho posição e, porque tenho posição, então o Valmir é vaido-so. Determinadas pessoas confundem a minha posição firme com vaidade. Olha, eu nasci para ser o Valmir Pedro, eu não nasci para ser um pouquinho de um e de outro, eu nasci para marcar a minha história, a minha passagem por esse mundo. Eu saí do nada para conquistar o espaço que conquistei hoje, tudo isso foi graças a minha sabedoria? Não. Isso foi graça de

Palácio das Esmeraldas, 22 de fevereiro: casal Anne Ligia/Valmir Pedro (e.); Marconi Perillo; e, secretário de Estado Extraordinário de Articulação Política, Sérgio Cardoso, durante audiência em que foi autorizada a abertura de unidade do Vapt Vupt em Uruaçu

Moacir Galdino/Divulgação separação conjugal (2010) e, se casou novamente em dezembro. Comente:

Eu sou cristão e todo bom cristão não é a favor do divórcio, não é a favor da separação, mas infelizmen-te é algo que tem acontecido com constância na sociedade. Quando no relacionamento algo não está bem de jeito nenhum, é melhor terminar antes que se inicie a falta de respeito de um para com o outro. Eu fui casado por 13 anos com uma pessoa maravilhosa e muito especial. Temos uma filha de dez anos muito especial, que é tudo para mim. O relacionamento chegou ao final, decidimos separar de forma consensual e com grande respeito. Estou ajudando, cumprindo todas as obrigações de pai e ex-marido. Tenho sacrificado a minha filha, que estuda em uma das melhores escolas de Goiânia. Tenho procurado dar todo conforto para ela e, mantenho relação muito boa com a ex-esposa. A prova é que um tio dela é meu assessor e uma prima dela é a minha secretária. Então, tenho uma relação perfeita com a família da ex-esposa. Uruaçu nunca me viu nos botecos, nunca me viu nas bebedeiras, nunca me viu nas farras, sabe que eu sempre procurei levar uma vida reservada. O casamento não deu certo, então, o respeito que tenho pela ex-esposa, ela tem por mim, é muito grande esse respeito mútuo! A gente está criando nossa filha, todos os dias a gente se fala e temos procurado juntos dar uma educação perfeita para nossa filha, de forma que ela venha a ser um exemplo para toda a sociedade.

Márcia - Sua esposa Anne Ligia já se acostumou em lidar com tantas atividades públicas?

A minha esposa é uma pessoa guerreira, acredita que a vida pública é um mistério de Deus na minha vida e, tem contribuído muito. Ela tem par-ticipado ativamente, tem me ajudado a vigiar, me ajudado a ser paciente e, juntos estamos desenvolvendo um trabalho que pode resultar em bene-fícios para toda a cidade de Uruaçu. Ela saiu de uma vida calma e veio para a vida pública. No início estra-nhou, mas hoje está acostumada com a agenda e está na correria o tempo todo comigo, inclusive fazendo muito o trajeto Uruaçu-Goiânia e volta para Uruaçu toda semana, sem reclamar do cansaço. É uma guerreira que quer participar ativamente de um projeto e com certeza, está contribuindo muito. Ela é respeitosa!

Márcia - Como avalia o papel desenvolvido pela imprensa uru-açuense?

Acredito que a imprensa uruaçuen-se é sobrevivente. Nela temos pessoas que merecem atenção mais especial. Às vezes, gastam investimentos na imprensa distante de Uruaçu e aqueles que estão na cidade não são valoriza-dos. O que diria da política brasileira, da política de Goiás e de Uruaçu e até mundial, se não fossem as críticas tecidas pela imprensa, se não fossem as denúncias tecidas pela imprensa e os elogios também da imprensa?!? Acredito que a pessoa que tem um es-pírito democrático consegue conviver bem com as críticas, ela consegue dar liberdade e permitir a liberdade de im-prensa e, consegue firmar as parcerias que de certa forma venham divulgar a sua cidade, a cidade que administra. Então, a imprensa de Uruaçu tem atua-do com muita sabedoria. Infelizmente existem A ou B que fazem péssimos usos da força da comunicação, mas isso existe em qualquer lugar. Têm um ou dois que não dão uma contribuição positiva, mas Uruaçu está de parabéns pelas pessoas que têm comandando os canais de comunicação da cidade (Esta reportagem está postada no site do JC - www.jotacidade.com, link Municipais).

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comunIDaDES7 - jornal cidade (PÁGIna PoStaDa Em www.jotacIDaDE.com) uruaçu, 16 a 29 de fevereiro de 2012

Campinorte - Vereador Lução atua em favor das zonas urbana e ruralJota Marcelo

Vereador por Campinorte, Lu-ção (PSDB) atua sem cessar com atenção voltada para as zonas ur-bana e rural da localidade do Norte goiano. Muitos são os segmentos que o mesmo busca ajudar, envol-vendo dezenas de demandas.

Militante experiente da área polí-tico-administrativa, Lução (membro integrante da mesa diretora 2012) esclarece publicamente uma vez mais que trabalha com satisfação na defesa das comunidades urbana e rural, exercendo literalmente o papel de parlamentar atuante. Outro ponto que ele faz questão de relembrar é o respeito, a consideração e a torcida que tem diante da pessoa do prefeito de Campinorte, Vander Borges (PP). O vereador afirma que o amigo Van-der Borges “já se constituiu em um dos melhores e mais qualificados prefeitos da região Norte goiana de todos os tempos, pois trabalha com planejamento, responsabilidade, di-namismo, inteligência, competência, preocupação junto ao povo.” Povo, que para o edil é o maior patrimônio de toda comunidade.

Atendendo a reportagem do JC, Lução disse que Vander Borges

trabalha bem e reconhece o valor de parceiros, como a Câmara Municipal campinortense, através dos noves vereadores. “Os nove vereadores de Campinorte são comprometidos com a melhoria máxima em favor da popula-ção. Os nove não medem esforços para ajudar, de todas as formas possíveis, na resolução dos problemas, seja re-cepcionando, analisando, aprovando ou não proposituras, fiscalizando, dis-ponibilizando outras ajudas permitidas pela lei”, comenta.

‘Tocador de obras’Classificando o prefeito como

“grande tocador de obras físicas e sociais”, Lução considera o ritmo de empreendimentos oferecido pela Administração 2009-2012 de Campi-norte como um dos maiores dentro do Estado de Goiás, proporcionalmente. “Com o prefeito Vander Borges eu estou trabalhando satisfeito e não abro mão. Amigos de Câmara tam-bém se sentem assim e quanto maior for o diálogo entre a Prefeitura e a Casa de Leis, mais ampla será a rede de serviços disponibilizada para a população.”

E, foi e é em Vander Borges que Lução encontrou, encontra mãos estendidas para beneficiar ainda mais com obras os munícipes pagadores de

para os camponeses a boa conserva-ção das estradas vicinais, Lução tem se esforçado para que a Prefeitura de Campinorte dispense atenção máxima para tal questão de forma contínua, seja com estrutura própria ou em parceria com a Agência Goiana de Transporte e Obras (Agetop) e, por meio do Consórcio Intermunicipal de

Obras e Administração Rio dos Bois, que agrupa ainda os Municípios vizi-nhos de Alto Horizonte e Nova Iguaçu de Goiás. O vereador salienta que através de verbas e, de cessão legal de maquinários, a Agetop tem como ajudar cada vez mais a Prefeitura de Campinorte, onde o beneficiado maior é o munícipe.

impostos e “que tanto merecem ser alvo de apoios”, analisa.

Citando exemplos de investimen-tos, via união de esforços, Lução lembra que uma das maiores adversi-dades da zona rural por muito tempo envolve a falta de água no Povoado de Jerusalém. Informando sobre a construção de um poço de água no no citado reduto, expõe Lução: “O que sempre, praticamente, vimos foi falta de água por lá durante quatro, cinco dias seguidos. Trabalhamos muito para solucionar esse problema”, comunica o parlamentar.

Ainda no setor hídrico, o vereador informa que o Distrito de Colinaçu é, será alvo de investimentos, também por meio da Saneamento de Goiás S/A (Saneago). Outros parceiros de ponta: Júlio da Retífica, secretário de Estado Extraordinário para Assuntos do Norte Goiano, com intercessões vitais em Goiânia. Ou seja: o governador Mar-coni Perillo (PSDB) se interessou e interessa em ajudar. “A população de Colinaçu viu e verá novos investimen-tos. É bom correr atrás de melhorias. Fomos eleitos para trabalhar. Somos empregados da nossa comunidade”, ressalta Lução.

Zona rural, com frequênciaSabedor do quanto é importante

Vereador Lução (esq.): ações para zona rural e confiança junto ao prefeito de Campinorte, Vander Borges (dir.)

Marcello Dantas Além das estradas (patrolamento, encascalhamento, manutenção), Lu-ção cita, como exemplos de parcerias para o campo que podem se tornar comuns, via Agetop: cessão de ma-quinário com frequência; uso de trator de esteira para serviços específicos; construção de represas para peque-nos produtores; boa conservação de rodovias estaduais que passam pela região, “o que é importante para o escoamento de produtos. Campinorte é grande produtor de soja”; além de outros opcionais. “Além disso, outras Secretarias e demais órgãos do Go-verno de Goiás são nossos parceiros, mas é preciso sempre estar pedindo”, avalia o vereador, deixando claro que não está fazendo cobranças, apenas explicando sobre as parcerias e o quanto os edis têm preocupações para com a boa ordem, sempre interessados em colaborar com o cumprimento de metas estabelecidas pelo prefeito.

“O nosso prefeito Vander Borges nunca foi de se preocupar só com a zona urbana ou apenas com a parte rural. Ele administra certinho e está concentrado em poder ajudar o Mu-nicípio num todo. As obras realizadas estão aí. Só não vê quem não quer”, opina Lução, contabilizando série de investimentos feita pelo chefe do Po-der Executivo local na zona rural.

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comunIDaDES8 - jornal cidade (PÁGIna PoStaDa Em www.jotacIDaDE.com) uruaçu, 16 a 29 de fevereiro de 2012

Doutor Alberto: ‘Nunca imaginei que um dia iria me interessar por política’Jota Marcelo

Entrevistado pelo JC, o médico pediatra Alberto Alves Gordo Neto se mostra disposto enfrentar as ur-nas, dentro as Eleições/2012. Com respeitada atuação em Uruaçu e detendo clientela de dezenas de cidades e de fora do Estado, dou-tor Alberto afirma ter se colocado à disposição do PSDC para que a sigla decida “por livre escolha o seu pré-candidato a prefeito.”

Em clara evidência de que topa concorrer à cadeira número um do Poder Executivo uruaçuense, comenta jamais ter imaginado “que um dia iria me interessar por política.” Ao salientar que devia existir “pessoas com qualidades cívicas predestinadas para exercerem cargos públicos”, o profissional da medicina ressalta: “Quero representar de forma pro-testante e esperançosa todos aqueles que estiverem também cansados e indignados.”

Ele aborda segmentos, como a saú-de, o meio ambiente e a assistência so-cial. Sobre a área estrutural da saúde, explana: “Para que o Município pros-pere é necessário que faça um Hospital Regional com equipe multidisciplinar, com medicina de diagnósticos avan-çados e serviços de procedimentos de alta complexidade.”

Política na veiaDoutor Alberto possui dois pa-

rentes ligados ao meio político: o pai Waldecir Oliveira (doutor Waldecir [PSDB]), também médico pediatra (ambos integram o time dos melhores pediatras do Centro-Oeste brasileiro), vereador por Uruaçu nos mandatos 1993/96, 97/2000 e 2001/2004 e, presidente da Câmara Municipal no período 2001/2002. E, doutor Albert Sabin (PSD), advogado, atual verea-dor local em primeiro mandato (ele presidiu a Poder Legislativo uruaçu-ense em 2010).

Publicamente, há quase quatro anos doutor Albert Sabin se declara igualmente pré-candidato a prefeito. Já doutor Waldecir Oliveira, como em outras campanhas anteriores, novamente tem o nome ventilado como prefeitável. Nada que o passar dos meses e o calendário eleitoral não possam resolver. Isso não é problema para doutor Alberto, uma das pessoas mais educadas, finas, estudiosas e inte-ligentes dentro de Uruaçu. Leia.

O senhor é pré candidato a pre-

feito de Uruaçu?Há quase quatro anos que sou

filiado ao Partido Social Democrata Cristão [PSDC]. Estou apenas me co-locando à disposição do conselho que dirige o partido, para decidir por livre escolha o seu pré-candidato a prefeito

Naturalmente a saúde pública seria uma das bandeiras defendi-das pelo senhor. Quais seriam as outras?

O atendimento e a prescrição da receita médica representam a parte mais simples do processo de cuidar de uma população, o mais difícil é encontrar um prefeito que compreenda que todas as ações sociais estão in-terligadas. As ações de saúde pública não surtem efeitos se a população não receber boas condições do meio ambiente em que ela está. É necessá-rio instruir e oferecer à população as boas condições sanitárias, de higiene das vias públicas, de saneamento, de lazer, de ensino escolar e cidadania, de estruturação interdisciplinar entre o espaço urbano habitacional e florestal. Entender a saúde pública como sendo o bem-estar físico, mental e social, é o único caminho para que se evite do-enças, para que se avance a economia, para que a população se sinta desper-tada e motivada a participar, a agir e interagir na sua própria sociedade.

Uruaçu precisa de Hospital

Regional ou Municipal ou, basta firmar parcerias e aproveitar a estrutura existente?

Em tudo que envolve população urbana não se pode pensar limitado. Não se pode ser limitado. Por mais que se crie boas parcerias hoje, Uruaçu tem que ser administrada pensando nos próximos 50 anos. Pensar em Uruaçu de hoje e do futuro. Todos os comerciantes de Uruaçu sabem que essa é a forma correta de se pensar, porque todos eles querem que seus comércios prosperem por décadas. E da mesma forma com que esses co-merciantes pensam, um prefeito deve pensar. Para que o Município prospere é necessário que faça um Hospital Regional com equipe multidisciplinar, com medicina de diagnósticos avan-çados e serviços de procedimentos de alta complexidade. Pois, o hospital tem o nome regional por motivos de

no Município de Uruaçu. O que leva uma pessoa com atu-

ação de grande sucesso na iniciativa privada, que é o seu caso, adentrar um processo sucessório eletivo?

Minha carreira de sucesso na iniciativa privada é consequência do sucesso adquirido em oito anos de trabalho médico no serviço público, entre os anos de 1993 a 2001. Co-nheço o modelo funcional dos dois serviços. Nunca imaginei que um dia iria me interessar por política. Pensava que existiam pessoas com qualidades cívicas predestinadas para exercerem esses cargos públicos. Mas, estou in-dignado com tanta injustiça e afronta contra o nosso Município. Quero representar de forma protestante e esperançosa todos aqueles que estive-rem também cansados e indignados. Em um consultório consigo cuidar de apenas um paciente por vez. Ocupan-do o cargo de prefeito consigo agir sobre todas as áreas que possibilitam o bem-estar físico, mental e social, de toda a população do Município de Uruaçu. Sei como fazer o que é certo de forma bem feita, por isso eu mesmo terei que fazê-lo.

Das opções ventiladas hoje como pré-candidatos a prefeito, algumas envolvem nomes desgastados e a op-ção doutor Alberto chama atenção por representar o novo. O senhor comporia com alguma dessas alter-nativas vistas como desgastadas? Seu vice, por exemplo, poderia sair desse grupo de militantes?

O partido possui livre escolha sobre o seu pré-candidato. Não sei se sou o pré-candidato oficial do partido PSDC. Respeito as boas histórias de vida dos políticos de Uruaçu. Res-peito a vida política de cada um. E independente da trajetória tomada, sempre haverá algo de bom para ser aproveitado, até mesmo nas experi-ências políticas adquiridas pelos mais desgastados.

Segundo doutor Alberto, é preciso voltar atenção para a cidade com olhares presente e futuro. Ele diz: “Todos os comerciantes de Uruaçu sabem que essa é a forma correta de se pensar, porque todos eles querem que seus comércios prosperem por décadas”

Marcello Dantas

estratégia geográfica, mas, se a popu-lação de Uruaçu deseja usar o turismo como fonte de economia, a prestação de serviços desse hospital tem que ser de qualificação internacional.

Mais alguma observação?Da mesma forma com que deito

todas as noites com a certeza de estar cumprindo com meu dever de médico, quero que a população uruaçuense sinta a sensação da certeza de ter cumprido com seu dever cívico.

Nota da Redação do JC: outros pré-candidatos serão entrevistados