8
TRABALHADOR PAGANDO A CONTA CIRCULAÇÃO JORNAL ANO XIX - EDIÇÃO 130 - ABRIL DE 2016 EBSERH UFSC assina contrato para repassar gestão do Hospital Universitário 4 4 PONTO ELETRÔNICO HU suspende implantação e sindicato quer 30h para todos Pág CARREIRA Novas contribuições ao aprimoramento da carreira dos TAEs 2 Pág Pág 5 Pág TRABALHADOR PAGANDO A CONTA GOVERNO FEDERAL QUER AJUSTE FISCAL MEXENDO NO BOLSO DA CLASSE TRABALHADORA, COM CONGELAMENTO SALARIAL DE DOIS ANOS PARA SERVIDORES PÚBLICOS. PARLAMENTARES DA BANCADA CONSERVADORA NA CÂMARA E SENADO FEDERAL TÊM UM ARSENAL DE PROJETOS CONTRA OS INTERESSES DA SOCIEDADE BRASILEIRA, UMA AMEAÇA DE RETROCESSO EM DIREITOS HISTÓRICOS.

JORNAL CIRCULAÇÃO - Sintufsc · Na parede do acesso ao interior do hospital já estão instalados oito novos modelos de ponto eletrônico com controle biométrico,

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: JORNAL CIRCULAÇÃO - Sintufsc · Na parede do acesso ao interior do hospital já estão instalados oito novos modelos de ponto eletrônico com controle biométrico,

TRABALHADOR PAGANDO A CONTA

CIRCULAÇÃOJORNAL

ANO XIX - EDIÇÃO 130 - ABRIL DE 2016

EBSERHUFSC assina contrato para repassar gestão do Hospital Universitário

44PONTO ELETRÔNICOHU suspende implantação e sindicato quer 30h para todos

Pág

CARREIRANovas contribuições ao aprimoramento da carreira dos TAEs

2Pág Pág

5Pág

TRABALHADOR PAGANDO A CONTA

GOVERNO FEDERAL QUER AJUSTE FISCAL MEXENDO NO BOLSO DA CLASSE TRABALHADORA, COM CONGELAMENTO SALARIAL DE DOIS ANOS PARA SERVIDORES PÚBLICOS. PARLAMENTARES DA BANCADA CONSERVADORA NA CÂMARA E SENADO FEDERAL TÊM UM ARSENAL DE PROJETOS CONTRA OS INTERESSES DA SOCIEDADE BRASILEIRA, UMA AMEAÇA DE RETROCESSO EM DIREITOS HISTÓRICOS.

Page 2: JORNAL CIRCULAÇÃO - Sintufsc · Na parede do acesso ao interior do hospital já estão instalados oito novos modelos de ponto eletrônico com controle biométrico,

Abril de 2016 * Nº 130Tiragem: 4.500 exemplares

Jornalista Responsável: Evandro Baron - 6152/DRT/SC

[email protected] Gráfico: Flávia Destri Garcia

Gestão: Determinação - Sindicato para Todos

O Jornal CIRCULAÇÃO é uma publicação do Sindicato de Trabalhadores em Educação das Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado de SC Endereço: Rua João Pio Duarte da Silva, 241 - Caixa Postal 5130 Córrego Grande - Florianópolis - CEP 88 037 [email protected] - www.sintufsc.ufsc.br

EDITORIAL

Fale com o Sintufsc

Fone:

(48) 3331-7900 CIRCULAÇÃO

JOR

NA

L2

Os três primeiros meses de 2016 mostraram que o ano não será fácil para a sociedade brasileira como um todo. Enquanto o País inteiro se divide em todas as rodas de con-versa para saber se o governo da presidente Dilma Rousseff cai ou não cai, o cenário vai sendo costurado para aprofundar os cortes em torno dos direitos da classe trabalhado-ra e dos servidores públicos em particular.A turbulência afeta a discussão política e faz com que o discurso anticorrupção ocu-pe todos os espaços de debate, elevando o papel da polícia, do Ministério Público e do Judiciário ao nível de salvadores da pátria. Em meio à crise política e econômica os ajustes estão sendo construídos um debate com a sociedade. O projeto de lei complementar 257/2016 en-caminhado pelo Governo Federal no mês de março representa um duro golpe nos servi-dores públicos pois, a pretexto de auxiliar os cofres públicos dos estados na renegociação de suas dívidas com a união, exige como contrapartida congelamento salarial, cria-ção de regime de previdência complemen-tar e aumento nas alíquotas de contribuição previdenciária, entre outras medidas. Além do Governo Federal, que quer jogar a conta da crise econômica no bolso dos trabalhadores, os parlamentares conser-vadores estão costurando um grande golpe contra a população. Nesta edição do jornal Circulação, publicamos uma relação ela-borada pelo movimento sindical com uma relação dos projetos de lei em análise no Congresso Nacional (Câmara e Senado Fe-deral) que trazem alguma ameaça a direi-tos históricos conquistados pelos trabalha-dores deste País. A categoria deve estar atenta para o que está sendo desenhado em Brasília. Aqui no Estado, a Coordenação do Sintufsc está em-penhada nos debates e na luta pela imple-mentação das 30 horas para todos. Nos dias 19 e 20 de abril realiza mais uma edição do Seminário de Aposentados e Pensionistas (Seapen) para discutir as demandas especí-ficas deste segmento que representa 41% da base sindical da entidade. No dia 14 de abril realiza assembleia geral específica que inicia o processo eleitoral para que a categoria escolha em agosto a direção que vai estar à frente da entidade no triênio 2016-2019.

Boa leitura!

Um ano turbulento

REUNIÕES SETORIAIS

Expediente

A Coordenação do SINTUFSC rea-lizou em março as visitas aos se-tores no campus da Universidade

em Florianópolis para conversar com os trabalhadores sobre o processo de elabo-ração das propostas de aprimoramento da carreira a serem encaminhadas à FA-SUBRA para discussão com o Governo Federal. Após o início das reuniões nos setores, dobrou o número de propostas/sugestões enviadas pelos trabalhadores de diversos setores. Desde dezembro passado, quan-

do iniciou, o formulário eletrônico dispo-nível na página do sindicato na Internet foi preenchido por mais de 40 TAEs, que encaminharam ceca de 80 propostas.A direção do sindicato também ofere-ceu apoio aos TAEs das áreas fora do campus Trindade que necessitassem de transporte para participar das reuni-ões já agendadas. A Coordenação tam-bém promoveu reuniões sobre o tema em Araranguá, Curitibanos, Blumenau, Joinville e Camboriú, destacando a im-portância da iniciativa.

APRIMORAMENTO DA CARREIRA EM PAUTA

ARAQUARI BLUMENAU

CCA JOINVILLE

RU CURITIBANOS

Page 3: JORNAL CIRCULAÇÃO - Sintufsc · Na parede do acesso ao interior do hospital já estão instalados oito novos modelos de ponto eletrônico com controle biométrico,

3

EU SOU A UFSC

RODA DE CONVERSAS SOBRE A LUTA DAS MULHERES

Atayde Antônio Ratti, este trabalha-dor da UFSC de 58 anos é formado em Agronomia na própria universi-

dade em 1987, de onde saiu para seu pri-meiro emprego como professor ACT na rede estadual dando aula de ciências para crianças do ensino fundamental em uma escola em Forquilhinhas, bairro de São José, na Grande Florianópolis. Dali ele to-mou o rumo do Paraná, onde passou seis meses trabalhando como engenheiro agrô-nomo na Cooperativa Agropecuária Mista de Guarapuava (Coamig) até que o destino o trouxesse de volta à Capital.Atayde é Técnico-Administrativo em Edu-cação na Universidade desde 1989, lota-do como técnico em agropecuária junto ao Centro de Ciências Agrárias (CCA), no bairro do Itacorubi, em Florianópolis. Mo-rador nas redondezas, ele costuma vir a pé para o trabalho, onde cuida dos detalhes para que os alunos que fazem aulas no La-boratório de Plantas de Lavoura possam aprender o manejo de culturas como arroz, soja e milho. Cerca de 80 alunos passam pelo laboratório a cada semestre em duas disciplinas e Atayde também se ocupa dos canteiros onde são realizadas as culturas.A vinculação com a terra vem da infância, pois o pai dele foi agricultor a vida toda. Dos três aos dez anos ele ficou em Itapoá e depois foi passar uma temporada em Joa-çaba para continuar os estudos morando na casa da avó. “Lá eu tinha meus tios e o res-tante da família”, lembra ele sobre os oito anos que passou no Meio Oeste catarinen-se estudando. Assim que concluiu o ensino fundamental foi para Concórdia estudar na

Escola Agrotécnica Federal, onde terminou o estudo técnico que se-lou sua ligação com a agricultura e sedimentou seu futuro profissional. Casado com a servidora pública es-tadual Maria Aparecida Lehmkul, que trabalha como consultora edu-cacional na Secretaria Estadual da Educação, eles não têm filhos e costumam curtir as horas de lazer juntos ouvindo música e fazendo passeios com visitas às praias do litoral de Santa Catarina. Uma de suas preferidas para fazer cami-nhadas é a praia da Daniela, local de águas calmas no Norte da Ilha. Nas férias de verão gosta de alugar uma casa de temporada nas praias de Imbituba.O pai dele, Jandir Antônio Ratti era gaúcho de Erechim, neto de italia-nos, e a mãe, dona Oneide Baggio, catarinense de Joaçaba e também descendente de italianos. Atayde conta que o casal tinha uma pe-quena propriedade rural em que plantava trigo mas não conseguia sustentar a família. Quando Atayde estava com três anos a família foi morar em Ita-poá, próximo da área em que hoje está o porto da cidade do litoral norte.Atayde formou-se aos 30 anos porque teve que voltar por um período a Itapoá para cui-dar da mãe e do restante da família após a morte do pai em 1981, quando estava na se-gunda fase da graduação em Agronomia. Ir-mão mais velho, à época estava com 23 anos e tinha outros cinco irmãos mais novos.

Durante duas horas um grupo de filiados, convidados e membros da direção conversaram na sede do Sintufsc sobre vários assun-tos ligados à luta pelos direitos das mulheres. A roda de conver-

sa foi uma iniciativa da coordenação do sindicato como uma atividade da campanha “Março é Delas” e foi realizada na tarde de quarta-feira, nove de março.A conversa teve a mediação de Raquel Ghizoni, militante do movimento de mulheres, e contou com diversos relatos sobre a importância da parti-cipação das mulheres na política e na luta sindical. Teresinha Ceccato, da Coordenação Geral do sindicato, ressaltou a importância de compartilhar as experiências vivenciadas pelas mulheres na luta pelos seus direitos.A atividade contou com a participação dos trabalhadores do sindicato. Os representantes da UCE (União Catarinense de Estudantes) convi-daram para um debate em torno da violência contra as mulheres e a Lei do Feminicídio.

Quando estava no Paraná depois de gra-duado Atayde recebeu um convite para trabalhar num projeto de pesquisa em Florianópolis recebendo uma bolsa de es-pecialização com duração de três anos. Foi a oportunidade de retornar à Capital até obter aprovação no concurso público que o efetivou na carreira. Considera-se realiza-do e já pensa na aposentadoria à partir do ano que vem, fazendo planos para juntar-se aos irmãos num empreendimento agrícola na propriedade rural da família em Itapoá.

Page 4: JORNAL CIRCULAÇÃO - Sintufsc · Na parede do acesso ao interior do hospital já estão instalados oito novos modelos de ponto eletrônico com controle biométrico,

4

nico que, para ele, vai iniciar pelo HU como decorrência da adesão à EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).Na parede do acesso ao interior do hospital já estão instalados oito novos modelos de ponto eletrônico com controle biométrico, a ser efetivado através da impressão digital. O cadastramento dos servidores estava em fase de conclusão em duas mesas instaladas no corredor do HU na semana do dia 29.O diretor do Hospital Universitário, Car-los Alberto Justo da Silva, o professor Pa-raná, participou da parte final da reunião e respondeu a diversos questionamentos dos técnicos presentes. Ele ressaltou que o reitor eleito, professor Luís Cancellier, pretende rever a portaria da atual admi-nistração que regulamentou a jornada de 30 horas.Durante a reunião foi tirada um comissão para fazer o acompanhamento do proces-so de implantação do controle eletrônico de ponto no HU, formada pelos dirigentes do Sintufsc e quatro técnicos do Hospital: Cláudia Candemil, Fabrício Guimarães, Ga-briela Pedroso e Jakeline Carbonera. O gru-po pretende relatar os problemas que forem verificados com o novo controle de frequên-cia para dialogar com a direção do hospital e a administração central da universidade.

EBSERH

CUN APROVA MINUTA E REITORA ASSINA CONTRATO

Em função da discussão nacional en-volvendo diversas entidades como o Tribunal de Contas da União (TCU),

o Ministério da Educação e a FASUBRA, além da Andifes, o Conselho Universitário (CUn) da UFSC bateu o martelo no início de março (3/3) e aprovou o texto da minu-ta do contrato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) sobre a gestão do Hospital Universitário Profes-sor Polydoro Ernani de São Thiago (HU), deixando de fora a questão dos servidores lotados na unidade hospitalar. O contrato foi assinado em Brasília no dia 16 de março pela reitora Roselane Neckel e o presidente da empresa, professor Newton Lima.Os conselheiros encerraram a discussão em torno do parecer original relatado pela conselheira Alacoque Lorenzini Erdmann e o parecer do conselheiro Giovanny Simon Machado, relator do pedido de vistas que trabalharam em conjunto com o conselhei-ro Carlos Locatelli e o diretor do HU, Car-los Alberto Justo da Silva, que participou

da sessão. O texto prevê que após a assinatura haverá um período de transição de 12 meses para as adequações à nova gestão e o CUn acabou aprovando um prazo inicial de vigência do contrato de dez anos.Representantes da base sindical do Sintufsc e da direção da FASUBRA acompanharam a ses-são e puderam se mani-festar. Quanto à questão da cessão não compul-sória dos técnicos da UFSC à EBSERH, Dil-ton Rufino, da coordenação do sindicato, usou a palavra e ressaltou a preocupação da categoria com o futuro dos técnicos lo-tados no hospital. No final, os conselheiros aprovaram que as diversas manifestações sobre a não obrigatoriedade da cessão dos servidores à empresa constassem na ata da sessão e acompanhem o contrato a ser en-caminhado à Empresa. O entendimento foi o de que o assunto será definido posterior-

mente.Dilton também falou sobre a representação dos TAEs, cobrando publicamente da rei-tora que ela recebeu os nomes eleitos em assembleia e não colocou para apreciação do Conselho. “Queremos contar com repre-sentantes da categoria até o dia 5 de abril”, afirmou ele, fazendo referência à data das eleições para a escolha dos seis titulares e respectivos suplentes que terão assento nos próximos dois anos junto ao CUn.

PONTO ELETRÔNICO NO HU É DISCUTIDO EM REUNIÃO

Poucos dias antes do início do ponto eletrônico, a situação de insegurança dos trabalhadores do Hospital Uni-

versitário (HU) da UFSC diante da deter-minação da administração central de ini-ciar na primeira semana no mês de abril o controle eletrônico de frequência foi a tôni-ca da reunião de mais de duas horas entre a direção do Sintufsc e os trabalhadores na manhã de 29 de março no auditório do hos-pital. Três dias depois da reunião a direção do hospital enviou comunicado às chefias suspendendo a entrada em operação.Participaram da mesa Celso Ramos Mar-tins e Dilton Mota Rufino, pela coordena-ção do sindicato, além do assessor jurídico

da entidade, advogado Guilherme Querne, que fez esclarecimentos sobre os aspectos legais e as estratégias de enfrentamento da questão pela via judicial. Guilherme ressal-tou que o viés da luta política contra a me-dida deve ser reforçado.O advogado alertou que é preciso ter cuida-do com as medidas judiciais, sob pena de revés que pode prejudicar a todos. “O Judi-ciário é conservador e precisamos de argu-mentos sólidos com base em brechas legais. Essa é uma luta histórica da categoria, lem-bro que o primeiro parecer que fiz sobre as 30 horas foi em 2000, há 16 anos”, afirmou.Celso Ramos Martins abriu sua fala fazen-do uma retrospectiva histórica da questão do ponto eletrônico e da luta política feita pela categoria contra a medida nas gestões do reitor Álvaro Prata e da atual reitora Ro-selane Neckel. “Estamos fazendo pressão, vamos continuar fazendo pressão pelas 30 horas para todos na UFSC e vamos para o embate político”, destacou ele.Na fala dos participantes da reunião, o cli-ma de insatisfação é quanto aos critérios de implantação, sem isonomia e iniciando pelo Hospital, que tem características próprias de atendimento ao público. Ricardo Egídio da Rocha, da coordenação do Sintufsc, tam-bém defendeu a luta contra o ponto eletrô-

Page 5: JORNAL CIRCULAÇÃO - Sintufsc · Na parede do acesso ao interior do hospital já estão instalados oito novos modelos de ponto eletrônico com controle biométrico,

5

AMEAÇA A DIREITOS

O perfil retrógrado e conservador de parcela expressiva dos deputados e senadores do País está colocando em

risco conquistas históricas da classe traba-lhadora brasileira. Neste sentido, é impor-tante que as pessoas saibam o que se passa em Brasília. Reproduzimos aqui a relação com as 55 ameaças concretas a direitos em projetos que estão sendo discutidos pelos parlamentares no Congresso Nacional. Na página do Sintufsc na Internet você confere mais detalhes da relação.A lista foi elaborada antes do dia 22 de março, quando o Poder Executivo encami-nhou ao Congresso em regime de urgência o Projeto de Lei 257/2016 tratando da ro-lagem da dívida dos Estados e onde foram incluídos cortes que representam um golpe no funcionalismo público e na política de valorização do salário mínimo, para ficar

GOVERNO E CONGRESSO PREPARAM UM GOLPE CONTRA TRABALHADORES

em apenas dois exemplos. O movimento sindical já se mobiliza contra esta iniciativa que aprofunda o ajuste fiscal nas costas da classe trabalhadora do País.O levantamento dos 55 projetos foi feito pelo DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), que contou com a parceria e colaboração de outras entidades da sociedade civil que monitoram as ativi-dades do Legislativo e buscam transformar em políticas públicas as demandas legíti-mas e éticas da sociedade.Para Teresinha Ceccato, da Coordenação Geral do Sintufsc, a situação está se agra-vando e representa um retrocesso. Ela con-sidera particularmente graves quatro dos projetos, o que criminaliza as mulheres ao ameaçar seus direitos sexuais e reprodu-tivos, o que cria o Estatuto da Família e o que impede que trabalhadores demitidos

possam acionar a Justiça do Trabalho na busca de seus direitos. Ela também destaca o projeto que quer acabar oficialmente com o abono permanência.Ela própria é beneficiária do abono perma-nência, que em maio fará 11 anos. “É um absurdo, a nossa universidade tem cerca de 800 trabalhadores que recebem o incenti-vo para permanecerem em atividade, e no entanto quem solicita o abono a Reitoria não concede mais. Ou seja, a UFSC está se antecipando à aprovação da Lei que pre-tende acabar com o abono”, critica.De acordo com os responsáveis, o objetivo do levantamento é chamar atenção do mo-vimento sindical e do conjunto da socieda-de para o risco iminente de golpe na classe trabalhadora ao retirar, flexibilizar ou mes-mo suprimir direitos históricos conquista-dos através da luta dos trabalhadores.

1. Regulamentação da terceirização sem limites, permitindo a precarização das relações de trabalho (PL 4302/1998 – Câ-mara, PLC 30/2015 - Senado, 1. Regulamen-tação da terceirização sem limite permitindo a precarização das relações de trabalho (PL 4302/1998 – Câmara, PLC 30/2015 – Sena-do, PLS 87/2010 – Senado);2. Redução da idade para início da ati-vidade laboral de 16 para 14 anos (PEC 18/2011 – Câmara);3. Instituição do acordo extrajudicial de trabalho permitindo a negociação di-reta entre empregado e empregador (PL 427/2015 – Câmara);4. Impedimento do empregado demitido de reclamar na Justiça do Trabalho (PL 948/2011 – Câmara e PL 7549/2014 – Câmara);5. Suspensão de contrato de trabalho (PL 1875/2015 – Câmara);6. Prevalência do negociado sobre o legislado nas relações trabalhistas (PL 4193/2012 – Câmara);7. Prevalência das Convenções Cole-tivas do Trabalho sobre as Instruções Nor-mativas do Ministério do Trabalho (PL 7341/2014 – Câmara);8. Livre estimulação das relações tra-balhistas entre trabalhador e emprega-dor sem a participação do sindicato (PL 8294/2014 – Câmara);9. Regulamentação do trabalho intermi-tente por dia ou hora (PL 3785/2012 – Câmara);10. Estabelecimento do Código de Trabalho (PL 1463/2011 – Câmara);11. Redução da jornada com redução de salários (PL 5019/2009 – Câmara);12. Vedação da ultratividade das convenções ou acordos coletivos (PL 6411/2013 – Câmara);13. Criação de consórcio de emprega-dores urbanos para contratação de traba-lhadores (PL 6906/2013 – Câmara);14. Regulamentação da emenda constitucional 81/2014, do trabalho es-cravo, com supressão da jornada exausti-va e trabalho degradante das penalidades previstas no Código Penal (PL 3842/2012 – Câmara, PL 5016/2005 – Câmara e PLS 432/2013 – Senado);

15. Estabelecimento do Simples Tra-balhista criando outra categoria de traba-lhador com menos direitos (PL 450/2015 – Câmara);16. Extinção da multa de 10% por de-missão sem justa causa (PLP 51/2007 – Câmara e PLS 550/2015 – Senado);17. Susta a Norma Regulamentadora 12 sobre Segurança no Trabalho em Máqui-nas e Equipamentos (PDC 1408/2013 – Câmara e PDS 43/2015 – Senado);18. Execução trabalhista e aplicação do princípio da desconsideração da per-sonalidade jurídica (PL 5140/2005 – Câ-mara);19. Deslocamento do empregado até o local de trabalho e o seu retorno não in-tegra a jornada de trabalho (PL 2409/2011 – Câmara);20. Susta a Norma Regulamentadora 15, do Ministério do Trabalho, que regu-la as atividades de trabalhadores sob céu aberto (PDC 1358/2013 – Câmara);21. Susta as Instruções Normativas 114/2014 e 18/2014, do Ministério do Trabalho, que disciplinam a fiscalização do trabalho temporário (PDC 1615/2014 – Câmara);22. Estabelecimento da jornada flexí-vel de trabalho (PL 2820/2015 – Câmara e PL 726/2015 – Câmara);23. Estabelecimento do trabalho de curta duração (PL 3342/2015 – Câmara);24. Transferência da competência para julgar acidente de trabalho nas autar-quias e empresas públicas para a Justiça Federal (PEC 127/2015 – Senado);25. Aplicação do Processo do Tra-balho, de forma subsidiária, as regras do Código de Processo Civil (PL 3871/2015 – Câmara);26. Reforma da execução trabalhista (PL 3146/2015 – Câmara).27. Fim da exclusividade da Petrobras na exploração do pré-sal (PL 6726/2013 – Câmara);28. Estabelecimento de que a explora-ção do pré-sal seja feita sob o regime de concessão (PL 6726/2013);29. Estabelecimento de independência do Banco Central (PEC 43/2015 – Senado);

30. Privatização de todas as empresas públicas (PLS 555/2015 – Senado);31. Proibição de indicar dirigente sin-dical para conselheiros dos fundos de pen-são públicos (PLS 388/2015 – Senado);32. Estabelecimento do Código de Mineração (PL 37/2011 – Câmara);33. Demarcação de terras indígenas (PEC 215/2000);34. Cancelamento da política de Par-ticipação Social (PDS 147/2014 – Senado);35. Alteração do Código Penal sobre a questão do aborto, criminalizando ainda mais as mulheres e profissionais de saúde (PL 5069/2013 – Câmara);36. Retirada do texto das políticas pú-blicas do termo “gênero” e instituição do Tratado de San José como balizador das políticas públicas para as mulheres. É um total retrocesso para todo ciclo das políti-cas (MPV 696/2015 – Senado);37. Instituição do Estatuto do Nasci-turo – provavelmente maior ameaça aos direitos sexuais e reprodutivos das mu-lheres. Seria concretizada a criminalização generalizada das mulheres, inviabilizan-do, inclusive, o aborto previsto no Código Penal (PL 478/2007 – Câmara);38. Instituição do Estatuto da Família – retrocesso para grupos LGTBs e mulhe-res: não reconhecimento como família – ficam fora do alcance de políticas do Esta-do (PL 6583/2013 – Câmara);39. Redução da maioridade penal (PEC 115/2015 – Senado);40. Flexibilização do Estatuto do Desar-mamento (PL 3722/2012 – Câmara);41. Estabelecimento de normas gerais para a contratação de parceria público-privada para a construção e ad-ministração de estabelecimentos penais (PLS 513/2011 –Senado);42. Aumento do tempo de internação de adolescentes no sistema socioeducativo(PLS 2517/2015 – Senado);43. Atribuição à Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania do exa-me do mérito das Propostas de Emenda à Constituição (PEC), acabando com as comissões especiais (PRC 191/2009 – Câmara);

44. Alteração da Constituição para que entidades de cunho religioso possam propor Ações de Constitucionalidade pe-rante o STF (PEC 99/2001 – Câmara).45. Substitutivo apresentado na CA-PADR estabelece a inexigibilidade do cumprimento simultâneo dos requisitos de “utilização da terra” e de “eficiência na exploração” para comprovação da produtividade da propriedade rural (PL 5288/2009 – Câmara);46. Alteração da Lei 5.889/1973, que estatui normas reguladoras do trabalho rural, e a Lei 10.101/2000, que dispõe so-bre a participação dos trabalhadores no lucro ou resultados da empresa, visando a sua adequação e modernização (PLS 208/2012 – Senado);47. Alteração da Lei no 1.079/1950, para definir como crime de responsabili-dade de governador de Estado a recusa ao cumprimento de decisão judicial de reinte-gração de posse (PLS 251/2010 – Senado);48. Alteração da Lei 8.629/1993, para dispor sobre a fixação e o ajuste dos parâ-metros, índices e indicadores de produtivi-dade (PLS 107/2011 – Senado);49. Regulamentação da compra de terra por estrangeiros (PL 4059/2012 – Câmara e PL 2269/2007 – Câmara);50. Alteração da Lei de Biossegurança para liberar os produtores de alimentos de informar ao consumidor sobre a presença de componentes transgênicos quando esta se der em porcentagem inferior a 1% da composição total do produto alimentício (PLC 34/2015 – Senado).51. Dispensa do servidor público por insuficiência de desempenho (PLP 248/1998 – Câmara);52. Instituição de limite de despesa com pessoal (PLP 1/2007 – Câmara);53. Criação do Estatuto das Fundações Estatais (PLP 92/2007 – Câmara);54. Regulamentação e retirada do direito de greve dos servidores (PLS 710/2011 – Senado; PLS 327/2014 – Se-nado; e PL 4497/2001 – Câmara); e55. Extinção do abono de permanência para o servidor público (PEC 139/2015 – Câmara).

SAIBA QUAIS SÃO OS PROJETOS:

Page 6: JORNAL CIRCULAÇÃO - Sintufsc · Na parede do acesso ao interior do hospital já estão instalados oito novos modelos de ponto eletrônico com controle biométrico,

TAEs EM ATIVIDADE

TAES DA UFSC DISCUTEM MOBILIZAÇÃO

A principal atividade dos TAEs da UFSC no Dia Nacional de Lutas com paralisação nas universida-

des do País foi a assembleia geral rea-lizada no auditório da Reitoria na ma-nhã de quarta-feira, 24 de fevereiro. Na oportunidade os trabalhadores técnico--administrativos em educação da UFSC discutiram a política de mobilização da categoria para as lutas de 2016.Durante a assembleia foram feitos relatos sobre a primeira reunião do Fórum Estadual dos Servidores Fede-rais, bem como a preocupação com a proposta que discute em Brasília uma Emenda Constitucional para permitir a cobrança de mensalidades nas insti-tuições federais de ensino. A preocu-pação da categoria é que a iniciativa permitiria a privatização de cursos de especialização e de mestrado profissio-nalizante, aviltando o caráter público e gratuito das universidades federais.A plenária aprovou a proposta de rea-lizar assembleias específicas para dis-cutir os assuntos que dizem respeito à categoria. O primeira tema escolhido foram os desdobramentos da adesão do Hospital Universitário à Empre-sa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e o segundo as portarias do Gabinete da Reitoria que criaram co-missões que estão discutindo assuntos diretamente de interesse dos técnicos, como assédio moral e implantação do ponto eletrônico. Temas como o aprimoramento da carreira dos TAEs, além dos projetos de lei em discussão no Congresso Nacional que afetam a vida da universidade também foram aprovados. A mesa dos trabalhos foi coordenada por Celso Ramos Martins, Soeli Soares de Moraes e Eduardo Luz.

ELEIÇÃO

ESCOLHIDOS REPRESENTANTES DOS TAES NOS CONSELHOS SUPERIORES DA UFSC

6

A Comissão Eleitoral divulgou o re-sultado das eleições realizadas em 5 de abril para a escolha dos repre-

sentantes dos Servidores Técnico-Admins-trativos em Educação (TAEs) no Conselhos Universitário e de Curadores da Universi-dade Federal de Santa Catarina (UFSC). A eleição foi realizada em todos os campi da universidade e a apuração dos votos foi fei-ta após o encerramento da votação no Hos-pital Universitário, às 19 horas. De acordo com o presidente da Comissão Eleitoral, Marcos Pompílio, cerca de 3,2 mil eleitores estavam aptos para a votação.Enquanto sete chapas disputavam seis va-gas ao Conselho Universitário, duas dis-putaram uma junto ao Conselho de Cura-dores. Pela composição atual do CUn, a representação dos TAE’s é limitada a 10% dos assentos, com direito a escolher seis membros titulares e seus respectivos su-plentes. O CUn é o órgão máximo delibe-rativo e normativo da Universidade, com competência para definir as diretrizes da política universitária, acompanhar sua exe-cução e avaliar seus resultados.A categoria conta também com um re-presentante titular e respectivo suplente para o Conselho de Curadores, que é o ór-gão deliberativo e consultivo em matéria de fiscalização econômica e financeira da Universidade.

Os representantes eleitos:

CONSELHO UNIVERSITÁRIO

• JAÇANY APARECIDA B. PRUDENTE (titular) e MARCELO BITTENCOURT (suplente) com 456 votos;

• JOSÉ GERALDO MATTOS (titular) e MIGUEL ARCÂNGELO BROERING (suplente) com 420 votos;

• ANDERSON ROBERTO OLIVEIRA (titular) e NORIVALDO ARNALDO VIEIRA (suplente) com 409 votos;

• ROSI CORRÊA DE ABREU (titular) e JERKO LEDIC NETO (suplente) com 404 votos;

• OTÁVIO PEREIRA (titular) e DALTON BARRETO (suplente) com 379 votos;

• NEWTON DE M. BARBOSA JÚNIOR (titular) e SERGIO JOSÉ SENA (su-plente) com 374 votos.

CONSELHO DE CURADORES • TASSIANE CASTAMANN ALGAYER

(titular) e CAROLINA BECKER SOETH (suplente), com 431 votos.

Page 7: JORNAL CIRCULAÇÃO - Sintufsc · Na parede do acesso ao interior do hospital já estão instalados oito novos modelos de ponto eletrônico com controle biométrico,

AÇÃO SOBRE HORAS EXTRAS

A assessoria jurídica do sindicato traz in-formação sobre a ação referente às horas extras incorporadas na remuneração dos servidores. Um número considerável de servidores técnicos da UFSC recebem em seus contracheques remuneração refe-rente à incorporação de hora extra. Verba paga desde o período em que os trabalha-dores eram vinculados à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). De acordo com a assessoria jurídica do Sintufsc desde 2006 há reiteradas determinações, por parte do Tribunal de Contas da União (TCU), para supressão deste valor, com o argumento segundo o qual tal verba deveria ser li-mitada à alteração do regime jurídico dos servidores em dezembro de 1990. No ano de 2006 o Sintufsc ajuizou deman-da com o intuito de afastar a determinação de supressão da parcela e desde então vem travando na Justiça uma batallha para ma-nutenção da hora extra. No final do mês de fevereiro do corrente ano mais uma deci-são foi proferida no processo. De acordo com os advogados do sindicato, trata-se de um Agravo apresentado pela UFSC e julgado pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). Nele o ministro manteve a decisão do Tribunal Regional Federal de Porto Alegre, que ga-rante o pagamento da parcela. Os procura-dores da UFSC, porém, apresentaram novo Recurso, requerendo que o processo seja encaminhado a julgamento pelo órgão co-

7

JURÍDICO

legiado do STF. Isto significa que a batalha para manutenção do pagamento das horas extras continua.

AÇÃO DE QUINTOS

As execuções da ação de quintos continu-am suspensas até o julgamento da Ação Rescisória proposta pela UFSC. O julga-mento da Rescisória iniciou em 18 de fe-vereiro deste ano no TRF4, com o voto do desembargador relator Ricardo Teixeira do Valle Pereira, entretanto, o julgamento foi interrompido com um pedido de vis-ta da desembargadora Marga Inge Barth Tessler. Conforme a assessoria jurídica do sindicato, a execução refere-se à parce-la de atualização das funções gratificadas (quintos) e aguarda o desfecho da Ação Rescisória para efetivar a medida.

COBRANÇA DAS DIFERENÇAS DE PROGRESSÃO POR MÉRITO

E CAPACITAÇÃO

A ação patrocinada pelo Sintufsc conde-nou a UFSC ao pagamento das diferenças de progressão por capacitação e por mé-rito. Neste caso, houve o reconhecimento administrativo das progressões tardia-mente e o valor atrasado não foi pago cor-retamente. A execução iniciou no ano passado, quan-do a Justiça determinou que a UFSC infor-masse a situação de cada servidor contem-plado. Desde então não houve a resposta

da Administração, solicitando a prorroga-ção do prazo para o cumprimento ao ma-gistrado responsável pela causa. O último pedido de prorrogação ocorreu em 10 de março de 2016, solicitando mais 45 dias. O documento segue anexo para conhecimen-to da categoria. O processo está no gabine-te do magistrado para analisar o pedido de prorrogação da UFSC.As informações constantes no SEGESP são imprescindíveis para iniciar a liquidação da ação, pois somente a UFSC pode infor-mar o que já pagou e, mais importante, se o que pagou nos contracheques refere-se efetivamente às diferenças de progressão, para que não haja compensação com ou-tros pagamentos e prejuízos aos servidores.O Sintufsc apresentou uma petição contes-tando o pedido de prazo e pedindo provi-dências pelo Magistrado.

DIFERENÇAS DE BASE DE CÁLCULO DO ADICIONAL

NOTURNO

Ação do Sintufsc obteve direito as diferen-ças de Adicional Noturno e Jornada Extra. As diferenças referem-se a aplicação do divisor (200) na base de cálculo. A UFSC utiliza o divisor 240 para encontrar o valor da hora e calcular tanto o adicional notur-no quanto a hora extra. A decisão de pri-meiro grau que garantiu o divisor 200 foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal em Porto Alegre, entretanto, a UFSC apre-sentou Recurso Especial para o Superior Tribunal de Justiça em Brasília.

Tome nota

CAMPANHA PEDE DERRUBADA DO VETO À AUDITORIA DA DÍVIDA PÚBLICA

Após 28 anos da promulgação da Constituição Federal, o Congresso Na-cional aprovou a Auditoria da Dívida com participação da sociedade civil, porém a presidente Dilma Rousseff vetou a iniciativa. Diversas

entidades da sociedade civil estão envolvidas numa campanha pela derruba-da do veto presidencial. Durante assembleia geral do Sintufsc realizada em fevereiro, entre outros assuntos, a categoria aprovou o apoio à campanha.O tema é assunto recorrente nas discussões da categoria, merecendo inclu-sive um seminário estadual em novembro passado para aprofundar o debate e o conhecimento sobre o o assunto. Em julho, durante a greve da categoria, foi realizado um debate na Reitoria sobre os aspectos perversos do endivi-damento. A dívida pública é, de longe, um dos maiores gastos do Governo, pois consome quase R$ 1 trilhão anuais do orçamento público, sendo metade apenas para pagamento de juros.

Page 8: JORNAL CIRCULAÇÃO - Sintufsc · Na parede do acesso ao interior do hospital já estão instalados oito novos modelos de ponto eletrônico com controle biométrico,

8

SINTUFSC EM AÇÃO

Em assembleia geral específica rea-lizada no dia 31 de março no audi-tório do Sintufsc, foram aprovadas

as contas apresentadas e detalhadas em sete relatórios com os balancetes referen-tes ao exercício do ano de 2015. A apre-sentação dos relatórios foi feita pela téc-nica responsável pela contabilidade da entidade, Neusa Will, que respondeu a di-versas dúvidas dos integrantes da plenária.A mesa foi coordenada por Celso Ramos Martins e João Batista da Silva, da Coorde-nação do sindicato. Ao encerrar a Assem-bleia Celso Martins agradeceu aos integran-tes do Conselho Fiscal pela contribuição à direção da entidade. “Através de orienta-ções de forma clara e coerente a gente vai

tentado melhorar conforme a orientação e conforme o dia a dia do sindicato”, disse.Foram apresentados os ba-lancetes de receitas e despe-sas de janeiro a dezembro do ano passado, além dos gastos relativos à greve re-alizada pela categoria em 2015. O parecer conclusivo dos membros do Conselho Fiscal foi lido pelo conse-lheiro Hildenberg Soares de Lima, recomendando a apro-vação na íntegra das contas. Eles destacaram a inexistência de des-pesas sem comprovação e ressaltaram a importância de realizar medidas que re-sultem em economia como uma forma de comprovar que existe preocupação com o uso dos recursos dos sindicalizados.

Os conselheiros também fizeram um aler-ta para as dificuldades financeiras do País, obrigando a uma postura de planejamento e contenção de despesas. A íntegra do pa-recer, além dos balancetes, estão disponi-bilizados na página do sintufsc na Internet.

SINDICATO REABRE TEMPORADA DE FUTEBOL SUÍÇO

O mês de março marcou a reaber-tura das atividades esportivas no campo de futebol da sede do Sin-

tufsc. O Festival de Abertura da Tempora-da 2016 de Futebol Suíço foi realizado na noite de 8 de março. Conforme o coorde-nador de Políticas Esportivas da entidade, Otávio Pereira, o objetivo é promover a integração entre os filiados reforçando os laços entre os colegas de trabalho através da prática esportiva. O torneio de futebol na abertura da temporada é tradicional no calendário do sindicato, realizado em cli-ma de camaradagem e resultando numa grande confraternização, com entrega de troféus e medalhas aos participantes.

ASSEMBLEIA APROVA AS CONTAS DE 2015