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15 mil exemplares. Distribuição gratuita no Anchieta, Carmo, Comiteco, Cruzeiro, Mangabeiras, Serra e Sion Ano 12 - número 73 - Belo Horizonte, julho de 2013 pág. 4 pág. 2 pág. 10 A voz e a vez do cidadão Remo mineiro em plena atividade Dependentes de álcool e drogas terão o apoio do Projeto RUA Segurança em pauta Registro fotográfico das manifestações em Belo Horizonte convida a refletir sobre a necessidade e as formas de participação pacífica da população nos processos de decisão do poder público. Atletas mantêm a tradição do remo mineiro na Lagoa dos Ingleses. Encarando o esporte com dedicação, há quem esteja de olho nas Olimpíadas. A ação de voluntários, incluindo profissionais de saúde, com experiência no apoio a dependentes de álcool e drogas que desejam se livrar das doenças, bem como o apoio a seus familiares, é a proposta do Projeto RUA. O lançamento será feito no próximo dia 20 de agosto, no Salão Dom João, da Igreja de São Mateus. Reuniões de segurança da Amoran unem moradores, empresários e trabalhadores da região do Anchieta na Rede de Vizinhos Protegidos: busca por soluções. . Saiba mais na página 3. Agenda Arte islâmica, na Amoran A partir de agosto, uma série de palestras e cursos será iniciada na Amoran e o destaque vai para as palestras sobre História da Arte, com os mestres Marcos Elizio Paiva e Luiz Flávio Silva, que apresentarão os universos da Arte Islâmica, da Mitologia e da Arte Contemporânea ao público. Além da Dança Sênior, que continuará movimentando a turma da Terceira Idade, cursos de inglês e francês e de exercícios de alongamento também farão parte da progra- mação da Associção. Confira! pág. 9 pág. 7 Carlos Alberto Rocha Carlos Alberto Rocha Bruno Sebasão Free Images Free Images Capa Ed73_COMUNIDADE ATIVA 25/07/2013 15:36 Page 1

Jornal Comunidade Ativa Edição 73

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Julho de 2013 Destaque: A voz e a vez do cidadão> Segurança em pauta > Remo mineiro em ação > Palestras sobre História da Arte, na Amoran

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Page 1: Jornal Comunidade Ativa Edição 73

15 mil exemplares. Distribuição gratuita no Anchieta, Carmo, Comiteco, Cruzeiro, Mangabeiras, Serra e Sion

Ano 12 - número 73 - Belo Horizonte, julho de 2013

pág. 4

pág. 2

pág. 10

A voz e a vez do cidadão

Remo mineiro emplena atividade

Dependentes de álcoole drogas terão o apoiodo Projeto RUA

Segurança em pauta

Registro fotográfico das manifestações em Belo Horizonte convida a refletir sobre a necessidade e as formas de participaçãopacífica da população nos processos de decisão do poder público.

Atletas mantêm a tradiçãodo remo mineiro na Lagoados Ingleses. Encarando oesporte com dedicação, háquem esteja de olho nasOlimpíadas.

A ação de voluntários, incluindo profissionais de saúde, com experiênciano apoio a dependentes de álcool e drogasque desejam se livrar das doenças, bemcomo o apoio a seus familiares, é a proposta do Projeto RUA. O lançamentoserá feito no próximo dia 20 de agosto, noSalão Dom João, da Igreja de São Mateus.

Reuniões de segurança da Amoran unem moradores, empresários e trabalhadores da região do Anchieta na Redede Vizinhos Protegidos: busca por soluções.

.Saiba mais na página 3.

AgendaArte islâmica, na AmoranA partir de agosto, uma série de palestras e cursos será

iniciada na Amoran e o destaque vai para as palestras sobreHistória da Arte, com os mestres Marcos Elizio Paiva e LuizFlávio Silva, que apresentarão os universos da Arte Islâmica, daMitologia e da ArteContemporânea aopúblico. Além da DançaSênior, que continuarámovimentando a turmada Terceira Idade, cursosde inglês e francês e de exercícios de alongamento tambémfarão parte da progra-mação da Associção.Confira!

pág. 9pág. 7

Carlos Alberto Rocha

Carlos Alberto Rocha

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Capa Ed73_COMUNIDADE ATIVA 25/07/2013 15:36 Page 1

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2 Comunidade Ativa - Ano 12 - Número 73Belo Horizonte, julho de 2013Saúde e esporte

UMA ATIVIDADE FÍSI-ca completa e divertida, capazde oferecer ótimo condiciona-mento para o corpo e relaxa-mento para a mente, que épraticada em contato com anatureza e com a água, juntoa uma bela paisagem e nacompanhia de pessoas agra-dáveis. Este é um resumo dasdeclarações que o Comu-nidade Ativa obteve dos prati-cantes de remo que integramo Clube de Regatas AfonsoLigório (Cral/MG), que tem

locais de treinamento naLagoa dos Ingleses, em NovaLima. Lá, sob a orientação doeducador físico e treinador deremo Augustus César Ligório,cerca de 50 remadores, de 15a 80 anos, mantêm a tradiçãode um esporte que não é muitoconhecido dos mineiros, masque é praticado em Belo Ho-rizonte desde os anos 1940. Muita gente não sabe, mas,

naquele tempo, logo após a i-nauguração da Lagoa da Pam-pulha, quatro clubes da capital

mantinham equipes de remo,uma situação que permaneceuaté 1954, quando houve orompimento da barragem daLagoa. A prática só foi re-tomada no início da década de1960, quando a FederaçãoUniversitária Mineira de Es-portes (Fume) criou a unidadede remo da Pampulha, que eracomandada por um antigomorador do Anchieta, AfonsoLigório, pai de Agustus. “Eume iniciei no remo com meupai, ainda garoto, e acabeidando continuidade ao tra-balho dele. Depois que elemorreu, em 1998, com adegradação da Pampulha, aatividade foi paralisada, atéser retomada em 2000, já naLagoa dos Ingleses, a partirdo Iate Clube de lá e, emseguida, também a partir doMinas Náutico”, conta Augus-tus.

Segundo o treinador, o em-penho agora é para difundir oesporte, com vistas nasOlimpíadas de 2016. “Quere-mos aumentar o nosso númerode alunos e buscar entre elesalguns que possam atingiríndice olímpico”, ele planeja.Com este propósito, Augustusdiz que, a fim de se desen-volver como atleta, o ideal éque a pessoa comece a remaraos 12 anos. “Com essa idadeiniciamos o desenvolvimentoda massa muscular e da parteaeróbica do atleta. Assim, nasegunda década de vida dele,serão encontradas as con-dições ideais para que ele sedesponte, obtendo o melhorrendimento”, explica.Buscando maior visibilida-

de para o remo em Minas, oclube está promovendo re-gatas entre seus alunos, a

primeira delas realizada emmaio passado. Na competição,os remadores se apresentaramcom bastante empenho, al-guns até visando o esporteolímpico. É o caso de Gabriel Pinho,

que, aos15 anos, foi vencedorde uma das baterias da regata.Com pouco tempo de prática- ele está no Cral/MG há ape-nas três meses - Gabriel jápensa em se tornar um atletaremador. “Eu tenho vontadede participar de umaOlimpíada. Se eu treinar pe-sado eu acho que consigo”,prevê o garoto.

Mas, nem todo mundobusca o remo para ser atletaolímpico. A assessora jurídicaCarmem Leite rema há poucomais de um ano e procurou oesporte como um desafio, pararomper um medo que tinha daágua. Hoje, ela se diz comple-tamente envolvida peloprática do remo. “Não consigomais viver sem remar. É umaatividade lúdica, que dá a sen-sação de vencer. Ao mesmotempo que a gente está tran-quila, em contato com a na-tureza, pode dar um gás ebuscar o limite do corpo. Nãohá nada igual”,diz Carmem. Outra apai-

xonada pelo es-porte é a advo-gada LucianaLacerda, re-madora há oitoanos. “Eu che-guei convidadapor uma amigae me encanteipor uma ativi-dade física pra-zerosa, quepermite que a

pessoa trabalhe todos os gru-pos musculares. Ela é desen-volvida ao ar livre, num lugarque tem uma paisagem queenche os olhos”, explica. Para o servidor público

Rafael Ribeiro, remador hánove meses, os momentos àbordo de um barco tambémsão especiais. “Mais do que obenefício físico, que é com-provado, um dos aspectos sig-nificativos que eu percebo noremo é a paz interior que al-cançamos, nesse contato coma natureza. Além disso, a gen-te se encontra com um pessoalsuper receptivo, acohedor. So-mos todos amigos aqui, o queé muito legal”, avalia Rafael. Outro atleta que encontra a

meditação no esporte é o ge-rente industrial Marcelo Ma-gela. “O remo consegue fazercom que a pessoa se encontre.Quando você está remandovocê faz o seu mundo. É você,o barco e a água”, ele sinte-tiza. Para obter mais infor-

mações sobre a prática doremo, preços e horários vocêpode enviar e-mail [email protected], ou aces-sar o site do clube no endereçocralmg.com.br.

Satisfação para o corpo e para a menteAinda pouco difundida em Minas Gerais, a prática do remo vem conquistando o interesse de pessoas de todas as idades

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Aos 15 anos, Gabriel Pinho cultiva o sonho olímpico

Largada olímpica

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De olho em 2016, o treinador AugustusLigório pretende difundir o remo em Minas

Ana Pádua

Ana

Pádu

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QUEM PARTICIPAdas atividades da Amoranjá se acostumou à pre-sença constante do de-putado estadual FredCosta nas reuniões, even-tos, festas e cerimôniasda Associação, que elesempre prestigia. Comesta presença, Fred setornou amigo da direçãoda Associação e de váriosmoradores da região.Mas, além da proximi-dade pessoal, o deputadose mantém interessadopelas demandas dosmoradores dos bairrosAnchieta, Carmo, Comi-teco, Cruzeiro, Serra,Sion e Mangabeiras, des-de os tempos em que eravereador. Assim, ele sem-pre atua na busca por

soluçõespara elas,intervindojunto aopoder pú-blico.

A par-ticipaçãode Fred

Costa nasat ividades

de associações de bairronão é nova. Ela vemdesde a época em quepresidiu a Associação dosMoradores do BairroSanta Lúcia, durante seteanos. Assim, Fred setornou profundo co-nhecedor das causas dapopulação de Belo Hori-zonte, o que o permiteagir de acordo com asreais necessidades apre-sen tadaspor estapopulaçãoàs associ-ações debairro.

Na A-moran, odeputadotem acom-p a n h a d o

de perto as reuniões desegurança realizadas coma Polícia Militar de Mi-nas Gerais (PMMG),com a presença de mora-dores, empresários e tra-balhadores da região doAnchieta.

Também de olho na se-gurança, Fred Costa temempenhado esforços paraconquistar a instalação decâmeras de monitora-mento na capital. “Ovideomonitoramentocontribuiria muito. Po-rém, a ação das políciasMilitar e Civil, em con-junto com a sociedade,continuaria a ser de cru-cial importância paraminimizar com eficácia acriminalidade”, diz odeputado.

Deputado Fred Costa: apoio às ações da Amoran

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4 Cidadania Comunidade Ativa - Ano 12 - Número 73Belo Horizonte, julho de 2013

Quando a mobilização faz a diferençaNas fotos de Bruno Sebastião e Carlos Alberto Rocha, produzidas durante as manifestações de junho, em Belo Horizonte,há um breve registro sobre a força da cidadania, quando ela é exercida em sua plenitude. Nas ruas, ou nas organizaçõescivis, a população tem demonstrado verdadeira capacidade de pressão sobre o poder público, o que pode resultar emmudanças positivas e reais na qualidade de vida da população. Fotos: Bruno Sebastião

Fotos: Carlos Alberto Rocha

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5Da redaçãoComunidade Ativa - Ano 12 - Número 73Belo Horizonte, julho de 2013

Diretoria Executiva (2013-2015)Presidente: Paulo Omar do N. Pereira Vice-Presidente: Ronaldo Silva Kfuri1º Secretário : Valdir Cardoso2ª Secretária: Regina Lopes Ratton1º Tesoureiro: Saulo Lages Jardim2ª Tesoureira: Ieda Rodrigues

Editor: Carlos Alberto RochaReportagens, redação e diagramação:Carlos Alberto Rocha E-mail: [email protected]: 15 mil exemplares Para anunciar ligue: (31) 8591 8885Email: [email protected]

Não é com pouca insistên-cia que por aqui buscamossensibilizar os moradores,empresários e trabalhadoresdo Anchieta e dos demaisbairros onde o ComunidadeAtiva circula sobre a necessi-dade de união entre as pes-soas, a fim de que as de-mandas coletivas possam serouvidas e atendidas pelopoder público. Afinal, no âm-bito de atuação de uma asso-ciação de bairro, esta é afinalidade que cumprimos,buscando a eficiência na co-brança por soluções para asdiversas situações que afli-gem a população, na segu-rança, no trânsito, no trans-porte público e em todas asáreas que interferem na qua-lidade de vida dos cidadãos.Porém, boa parte desta in-sistência não logra êxito, umavez que a maioria das pessoas,em tempos de paz, não se in-teressa pelo coletivo e se atémapenas ao próprio umbigo,deixando de apoiar e de par-ticipar das ações de mobiliza-ção. Acomodadas, uma mai-oria prefere aguardar que osoutros façam por ela aquiloque ela própria deveria fazerpor ela mesma. Talvez, caso esta maioria se

unisse e apoiasse atividadescomo as realizadas por orga-nizações civis, como são asassociações de bairro, seriapossível que os problemas deuma cidade fossem soluciona-dos com a participação diretada população e de acordo comos interesses dos cidadãos.Porém, a omissão acaba re-duzindo a capacidade de açãodestas organizações, tor-nando-as menos eficientes emseus propósitos. Esta dificuldade é nítida na

Amoran, onde todas as ações

são empreendidas com pou-quíssimos recursos e reduzidoapoio. Por exemplo, não é pe-queno o esforço que rea-lizamos para manter a cir-culação deste jornal, uma vezque grande parte do empre-sariado, que poderia pa-trociná-lo com seus anúncios,se omite e resiste para en-xergá-lo como uma publi-cação de interesse de toda apopulação, independente-mente do fato de configurarexcelente veículo publicitário.

Numa linha diametralmenteoposta à da omissão, osprotestos que foram iniciadosem todo o país no mês dejunho reapresentaram aosbrasileiros um princípio quenão é novo, mas que per-manecia acomodado no ín-timo de boa parcela dapopulação. Unindo jovens,adultos, crianças e idosos,sem distinção étnica, ideoló-gica, religiosa, de gênero oude classe social, nas ruas, oprincípio da cidadania prota-gonizou um dos espetáculosmais grandiosos já vistos noBrasil. Ainda que em algunsaspectos tenha se atrapalhadoem função dos improvisos,por intermédio deste princí-pio, a população brasileiraconseguiu se inserir noprocesso de discussão dos as-suntos de interesse nacional,uma situação até então inéditaem nossa história. Sim, é preciso destacar que

houve as falhas, sobretudo asprovocadas pela truculênciade alguns manifestantes, pelooportunismo de bandidos epelo excesso das forças do Es-tado. Infelizmente, desacostu-mados com o exercício dacidadania, que legitima asmanifestações pacíficas e bem

intencio-nadas, al-guns dosa t o r e snão sou-beram li-dar comos dire-itos quesão ga-rantidosp e l aConstitu-ição ecoad ju -varam ap a r t et r á g i c ado es-petáculo. Por isso, sobrou cas-setete, gás lacrimogêneo ebalas de borracha, faltou respeito pelos patrimôniospúblicos e privados e, sobre-tudo, faltou educação, naacepção mais doméstica dapalavra. Mesmo assim, nenhuma

das falhas foi suficiente parainvalidar o que houve e estáhavendo de mais significativonisso tudo, que é exatamenteo reencontro de boa parte dapopulação brasileira com oexercício da cidadania.Contudo, é preciso que se

faça justiça. O fato de umagrande parcela desta popu-lação ter descoberto somenteagora o que representa a uniãodas pessoas em torno de al-guma causa não significa quea força das mobilizações éalgo inédito no Brasil, ou quea totalidade da populaçãobrasileira estivesse inerte,adormecida, alheia ao que sepassa à sua volta. Uma provade que não é assim está naspróprias associações de bair-ro, que unem as pessoas paraque, coletivamente, elas setornem mais visíveis para o

poder públicoTomando como exemplo a

própria Amoran, podemosafirmar, sem nenhumamargem de erro que, há 25anos, nela se mantém vivoaquele espírito de união pelacausa comum, visto nas ruas.Na Amoran, esse espírito nãoé novidade. Ele está organi-zado e institucionalizado, ofe-recendo à população meiospara interagir com o poderpúblico, a fim de alcançar orespeito que é devido aocidadão. A partir de associ-ações como a Amoran, ocidadão pode ser ouvido e respeitado e pode ter as suasdemandas atendidas, na me-dida das reais possibilidades. Caso a maioria dos omissos

buscasse atuar a partir de or-ganizações como são as asso-ciações de bairro, a ne-cessidade das manifestaçõesde grande porte, como as queaconteceram em junho, seriaminimizada. Afinal, o poderpúblico e a classe política severiam acompanhados deperto e teriam maior atençãopara o que a população ver-dadeiramente deseja.

Neste momento, há a espe-rança de que algo de novomude o Brasil para melhor. Éde se esperar que, em favor dademocracia e do respeito àvontade popular, os movi-mentos sociais se tornem cadavez mais ouvidos e conside-rados e que as organizaçõesque buscam a valorização dacidadania, como são as asso-ciações de bairro, se tornemcada vez mais apoiadas pelapopulação que elas defendem.Afinal, esse tipo de organiza-ção pode contribuir, e muito,para que o Brasil permaneçaunido, acordado e em paz.

Editorial

Anunciando no Comunidade Ativa você fortalece o veículoque está a serviço dos moradores e das pessoas que

trabalham nos bairros da região do Anchieta.

O Brasil unido, acordado e em pazCarlos Alberto Rocha

Carlos Alberto é jornalista,editor do Comunidade Ativa

Esta edição é distribuída gratuitamente, de porta em porta, nosbairros Anchieta, Carmo, Comiteco, Cruzeiro, Serra, Sion eMangabeiras. Artigos assinados são de responsabilidade de seusautores e não refletem, necessariamente, a opinião do jornal.

Associação dos Moradores do Bairro Anchieta

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NTE Publicação da Associação dos Moradores do Bairro Anchieta (Amoran)

Rua Itapema, 162 - Anchieta - BH - MG - CEP 30310 490 - fone: (31) 2555-5399

Vem pra rua, vem!

Nas ruas, a população brasileira demonstrou que se torna mais forte, quando se mobi-liza e exerce a cidadania coletivamente

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7Comunidade Ativa - Ano 12 - Número 73Belo Horizonte, julho de 2013 Projeto RUA

Apoio a familiares e dependentes de álcool e drogasProjeto RUA orientará dependentes químicos e familiares, sugerindo alternativas para a recuperação

NO PRÓXIMO DIA 20 DEagosto, terça-feira, às 20h, noSalão Dom João, da Igreja deSão Mateus (Rua JoaquimLinhares, 11, Anchieta), serálançado o Projeto RUA – Re-cuperação – Unidade – Amor,que tem por objetivo apoiar osdependentes de álcool e decrack, cocaína e demais dro-gas ilícitas no processo de re-cuperação da dependência

química. O a-poio também seestenderá aosfamiliares quesão afetados pe-la doença, ele-mentos fun-damentais narecuperação.

I n c l u i n d oprofissionais daárea da saúde, oProjeto RUA éuma iniciativavoluntária de

diversos atores da sociedade,todos com experiência com-provada no apoio a depen-dentes, especialmente àquelesque receberam alta hospitalarou que concluíram tratamentoem entidades especializadas.Entre os idealizadores do pro-jeto estão pessoas que tiveramvivência bem sucedida emgrupos de ajuda mútua e quedesejam compartilhar esta ex-

periência e orientar depen-dentes e familiares sobre osmelhores caminhos a seguirna recuperação.

Uma destas pessoas, é oartesão JPS, alcoólico que há15 anos conseguiu estacionara dependência e trabalha ano-nimamente para manter aprópria distância do álcool eauxiliar outras pessoas na re-cuperação. J, que é um dosorientadores do RUA, explicaque a dependência química éuma doença crônica que exigeacompanhamento contínuo,inclusive voltado para os fa-miliares dos dependentes. Se-gundo o artesão, os grupos deajuda mútua de alcoólicos edependentes de drogas e osgrupos de apoio às famíliasconstituem recursos indispen-sáveis à recuperação, uma vezque neles, anonimamente, osdependentes e familiares en-contram o apoio que precisam

a partir de pessoas que com-partilham dos mesmos pro-blemas. “Não há recuperaçãosem o acompanhamento nu-ma sala de ajuda mútua. Adoença que torna a pessoa de-pendente de álcool ou de dro-gas não é contagiosa, mas éuma doença contagiante. Porisso, quando conseguem esta-cioná-la, se afastando do ál-cool ou das drogas, é precisoque as pessoas vigiem cons-tantemente e isso acontece demaneira eficiente nas salas deajuda mútua”, explica J.

De acodo com o orientadordo RUA, além das infor-mações que serão passadasaos dependentes e familiarese do encaminhamento paraesta salas, o projeto tambémcontará com o recurso daArterapia, conduzindo os par-ticipantes para atividades demúsica, dança, teatro, esportee literatura.

Segundo J, nenhum recursofinanceiro será recebido peloprojeto RUA. “Todos osprofissionais que vão partici-par das atividades serão vo-luntários. Aceitaremos apenasa doação dos materiais neces-sários para as nossas ações”,ele diz. Além disso, o projetotambém aceitará o apoio deinstituições, com a cessão deespaço para reuniões e deprofissionais que possamatuar nas atividades.

O artesão diz que o lança-mento do projeto pretendechamar a atenção da popu-lação para esta alternativa derecuperação de alcoólicos ede dependentes de drogas.“Esperamos a participação deum grande número de pes-soas, não só dos dependentese dos e familiares anônimos,como também de quem queiranos apoiar”.

Fica o convite.

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8 Agenda Comunidade Ativa - Ano 12 - Número 73Belo Horizonte, julho de 2013

Homenagens

Monsenhor Expedito

Aulas de inglês e de francês, na AmoranA partir de agosto, a Amoran oferecerá aos interessados aulas de inglês para iniciantes,

com a professora Arlete de Oliveira, e de francês, com o professor Leandro Martins. Asaulas de inglês serão às terças e quintas-feiras, das 8h30 às 9h30. As de francês serão àsquartas e quintas-feiras, das 10h às 11h e às segundas-feiras das 19h às 20h30. Mais infor-mações e inscrições na sede da Amoran, ou pelo telefone (31)2555 5399.

O COMUNIDADE ATIVApresta a sua homenagem aopadre Expedito Rodrigues deÁvila, da Paróquia de SãoMateus, que no último dia 28

de junho, aocompletar 51anos de sa-cerdócio, rece-beu o títulohonorífico deMo n s e n h o rCapelão deSua Santidade,uma honrariada Igreja Cató-lica que é con-cedida pelopróprio Papa.

A Celebra-ção Eucarísticaque marcou aconcessão dotítulo foi presi-

dida pelo arcebispo metro-politano de Belo Horizonte,dom Walmor Oliveira deAzevedo.

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Dona Alice

UMA HOMENAGEMmais do que justa deve serprestada à ilustre moradora doAnchieta Alice Rezende dosSantos, falecida em 4 demaio. Natural de Ituverava(MG), Dona Alice, comoficou conhecida no bairro, eraviúva de Francisco Marinhodos Santos, com quem tevenove filhos, que a ela deram13 netos e um bisneto.

Como dentista, ela teveampla clientela entre osmoradores da região e tinhacomo marca registrada o seusorriso e a maneira sempregentil, que renderam a elagrande apreço por parte daspessoas que tiveram o privilé-gio do seu convívio.

No meio familiar, DonaAlice era bastante reco-nhecida como mãe e avóamorosa, acolhedora e cari-nhosa, que tinha dedicaçãototal à família.

Religiosa e dedicada à co-munidade, pertencia ao Mo-vimento de Schoenstatt, comparticipação ativa na Liga dasMães e no Movimento da I-magem Peregrina e foi minis-tra da Eucaristia na Pároquiade São Mateus.

Arquivo da família

Sucesso e competência emocionalNo próximo dia 6 de agosto, às 19h30, o administrador de

empresas pós-graduado em Psicologia Transpessoal LouisBurlamaqui realizará na sede da Amoran a palestra O Sucessopelas Competências Emocionais, sobre o controle emocional e acapacidade para interagir com pessoas. Burlamaqui é autor dolivro Flua, no qual sintetiza doze passos que seriam capazes deconduzir a pessoa a novos padrões de comportamento tidoscomo mais adequados ao mundo atual. As inscrições para apalestra são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone (31)41032420.

Política Nacional de Resíduos SólidosPara marcar os três anos da Lei nº 12.305/2010, que

instituiu no Brasil a Política Nacional de Resíduos Sóli-dos, a Organização Ponto Terra realizará no próximodia 29 de agosto, no auditório da Faculdade de Enge-nharia e Arquitetura da Fumec (FEA/Fumec), a partirdas 18h, o Ciclo de Palestras A Política Nacional deResíduos Sólidos: visão pública, visão acadêmica,visão empresarial. A Ponto Terra é reconhecida comouma Organização da Sociedade Civil de InteresssePúblico (Oscip) no âmbito do Estado de Minas Gerais eno âmbito federal e, há 13 anos, se dedica a promover

eventos voltados para as questões ambientais e a desenvolver projetos de comunicação eeducação socioambiental. As palestras serão ministradas por personalidades de destaquenos três setores. A Fumec fica na Rua Cobre, 200, no bairro Cruzeiro. As inscrições são gra-tuitas e podem ser feitas por e-mail para [email protected] ou pelo telefone(31)3275 3929.

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Page 9: Jornal Comunidade Ativa Edição 73

A PARTIR DO DIA 7 DEagosto o mundo islâmico che-gará à Amoran com aspalestras do mestre emHistória da Arte, Marcos Eli-zio de Paiva, que apreciaráobras de arte produzidas, apartir do século 8, em umaampla região geográfica sobo domínio árabe-muçulmano.As obras são tanto de artistase artesãos árabes islâmicos denascimento, como também deoutros povos convertidos paraa fé islâmica em todo o ter-ritório de expansão do islã.De acordo com Paiva, essa

expansão delimita o universode produção da arte islâmica,que vai da península Arábica

ao Egito e dali por todo onorte africano até a PenínsulaIbérica, na Europa. “Tambémveremos a expansão entre ospovos convertidos dentro doperímetro de domínio árabe-muçulmano onde se localizamhoje os atuais territórios de Is-rael, Palestina, Síria, Líbano,Iraque e Irã, assim como osdos povos conquistadores daantiga Pérsia até a Índia e aChina”, explica o mestre.Paiva explica que também éarte islâmica aquela produzidapelos povos ligados à ÁsiaCentral, como os turcomanosseljúcidas e otomanos, quefundaram o império turco-is-lâmico sobre as ruínas do

mundo bizantino. “Apesar deaparentar uma forte unidadeformal religiosa, a variedadeé notável. Nossas palestraspretendem analisar em quatroencontros estas característicasestéticas, assim como o sig-nificado das grandes obras quea civilização muçulmana con-sidera fundamentais”, dizPaiva. Nos encontros serão vistos

os vários aspectos da arte is-lâmica, mostrados abaixo naprogramação completa. Já a partir do dia 8 de agosto

serão iniciadas as palestras domestre em Artes Visuais, LuizFlávio Silva, que terá comotema a Arte Contemporânea,focalizando os eventos re-centes das artes visuais. No dia 9, também com Luiz

Flávio Silva, serão iniciadasas palestras sobre o tema Mi-tologia, com programaçãoainda a ser divulgada. Para finalizar, a fim de que

alguns dos conceitos expostossobre a arte islâmica possamser apreciados presencial-mente, de 22 de setembro a 7de outubro será realizada umaviagem à Espanha Islâmica,com percurso pela Andaluziae Marrocos.

9AgendaComunidade Ativa - Ano 12 - Número 73Belo Horizonte, julho de 2013

Agosto chega com muitas novidades na Amoran. Além da Dança Sênior, da apiterapia, das aulas de ioga e dosatendimentos jurídico e psicológico gratuitos que já são oferecidos ao público, associado e não associado,palestras, cursos de história da arte, cursos de inglês e francês e aulas de alongamento também passarão a compora agenda da Associação. Então, confira abaixo a programação e reserve a sua vaga!

Arte Islâmica, Mitologia e Arte Contemporânea na programaçãoPalestras sobre História da Arte Dança Sênior

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O Taj-Mahal é tema de uma das palestras sobre a História da Arte

ATIVAR A MUSCULATU-ra, a memória e a compreen-são, favorecer a mobilidade,estimular as funções de orien-tação espacial e temporal, pro-mover a integração social, fa-vorecer o aspecto emocionalda pessoa e despertar o prazersão alguns dos benefícios quea Dança Sênior oferece aquem pratica. As aulas são coordenadas

por Regina Ratton e Ronsân-gela Dutra, especializadas emDança Sênior. Mais informações na sede

da Amoran ou pelo telefone(31) 2555 5399.

Alongamento gratuitoA PARTIR DE AGOSTO,

na Amoran, uma educadorafísica especializada em alon-gamentos oferecerá orienta-ções sobre os exercícios, paraquem deseja praticá-los demaneira correta e segura. Aspráticas serão orientados paraos grupos musculares especí-ficos, de acordo com a ativi-dade física que a pessoa real-iza. Com horários pela manhã e

à noite, duas vezes por se-mana, a programação dasaulas será feita a partir da for-mação das turmas.

Patrocinadapelo vereadorPelé do Volei, aatividade égratuita, ca-bendo aosinteressadosapenas pro-videnciar umcolchonete parauso durante asaulas. O númerode vagas é limi-tado. As reservas já estão abertas

na sede da Amoran, ou pelotelefone (31) 2555 5399.

Orientação jurídica grátisOS ADVOGADOS DO

escritório Curi e PinhoTavares Sociedade de Advo-gados continuam prestandoconsultoria jurídica gratuita naAmoran. Os atendimentos são

efetuados às segundas-feiras,entre 14h e 17h, medianteagendamento prévio, que deveser feito pelo telefone(31)2555 5399, ou [email protected].

Psicologia gratuitaDE SEGUNDA A SEXTA-

feira, a psicóloga AlineBrandão Kfuri atende gratuita-mente na Amoran, entre 10he 17h, mediante agendamentoprévio. Após uma entrevistapreliminar de avaliação, apsicóloga definirá o número

de seções que serão necessá-rias, de acordo com o quadroapresentado pelo paciente. Os agendamentos devem

ser feitos na sede da Amoran,pelo telefone (31)2555 5399ou por e-mail [email protected].

História da Arte: programaçãoArte Islâmica, com o mestre em História da Arte Marco Elizio de PaivaPalestras às terças-feiras, nos dias 7, 14, 21 e 27 de agosto, de 19h às 21h. ConteúdoArte Islâmica:conceituação e expansão inicial. Arquitetura islâmica: mesquitas, madrasahs, ribats,mausoléus. Projetos decorativos: caligrafia e arabescos. Mesquitas afro-islâmicas do estilo sudano-saheliano. Expansão do islamismo pela Rota da Seda. Formação do Império Mughal na Índia. O Taj-Mahal, o mais belo mausoléu islâmico do mundo. Arte hispano-mourisca: uma civilização árabe naPenínsula Ibérica. O Califado de Córdoba. Arte islâmica ibérica nos períodos Almorávida e Almóada.O Reino de Granada e o Palácio da Alhambra.

Arte Contemporânea, com o mestre em Artes Visuais Luiz Flávio SilvaPalestras às quartas-feiras, nos dias 8, 15, 22 e 28 de agosto, de 19h às 21h. Conteúdo a divulgar

Mitologia, com o mestre em Artes Visuais Luiz Flávio SilvaPalestras às quintas-feiras, nos dias 9, 16, 23 e 29 de agosto, de 14h30 às 16h30Conteúdo a divulgar

Local: Rua Itapema, 162, na sede da Amoran.Mais informações sobre valores e reservas: [email protected].

Regina Ratton (de pé), na fotocom Marina Rezende, está nacoordenação da Dança Sênior

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10 Segurança Comunidade Ativa - Ano 12 - Número 73Belo Horizonte, julho de 2013

MANTER A PROXIMI-dade com comerciantes e mo-radores da área de coberturado posto da Polícia Militar(PM) instalado junto à sede daAmoran é a estratégia de atu-ação assumida pelo tenenteAntônio José Teodoro, coor-denador do setor denomiando127.1, da 127ª Cia.. Deacordo com Teodoro, esta éuma maneira eficiente paraque o policiamento comu-nitário seja efetivo e alcanceos resultados que a populaçãodeseja. “Para facilitar esta es-tratégia, a atuação da 127ªCia. foi dividida em setores.O policiamento realizado apartir do posto instalado juntoà Amoran, denominado 127.1,atua sobre o Anchieta e oCruzeiro”, diz Teodoro. Deacordo com o tenente, umasérie de ações práticas tam-bém faz parte dessa estraté-

gia, que tem a Amoran comoparceira.

A primeira das ações apon-tadas por Teodoro é a avali-ação da situação atual daRede de Vizinhos Protegidos(RVP), já implantada nosbairros, com o propósito dereativar os núcleos que este-jam inativos e incrementar aatuação dos demais. Paratanto, reuniões na sede daAmoran estão sendo feitasentre a PM e as lideranças daRVP. Ao mesmo tempo, foram

iniciadas os encontros com osempresários da região, com opropósito de implantar a Redede Comerciantes Protegidos(RCP), e estão programadasreuniões com representantesde condomínios, a fim de quetambém seja criada a Rede deCondomínios Protegidos

(RCdP). “Estamos efetuandoabordagens pontuais em diase horários com maior incidên-cia de criminalidade e a re-pressão de lavadores de carrosem situação de irregularidade.A partir da Amoran, estamosapoiando o programa Comu-nidade Atenta, fornecendodicas de segurança e pro-movendo a criação de umarede informatizada decidadãos, por meio da qualmanteremos as pessoas infor-mados sobre as questões dasegurança na região. Com onosso apoio, a Amoran estáafixando faixas na região, demobilização da comunidadeem torno das ações. Especifi-camente para o bairroCruzeiro, será criado o Pontode Registro de Eventos deDefesa Social (REDS), na Fu-mec, onde o cidadão poderáregistrar orcorrências”, ex-plica Teodoro.

De acordo com o presi-dente da Amoran, Paulo OmarPereira, a Associação estádando todo o suporte paraestas ações. “Estamos parti-cipando diretamente destasiniciativas, não só apresen-tando à PM os problemas quea população nos relata, comotambém cobrando as soluçõese apresentando sugestões.Sempre acreditamos no poli-ciamento comunitário e,como sempre fizemos, esta-

mos empenhando todo onosso esforço para que as ini-ciativas da PM sejam bemsucedidas. Além de manter oposto policial e oferecer as instalações para que as re-uniões com a populaçãosejam realizadas, também es-tamos providenciando a con-fecção das faixas, organizan-do as Redes de VizinhançaProtegida e abrindo espaçoem todos os nossos canais decomunicação, para que aquestão da segurança sejatratada como prioritária”, dizPaulo. Neste sentido, o jornal Co-

munidade Ativa está am-pliando o espaço editorialdedicado à cobertura sobre asações de segurança e o tematerá um site específico nonovo Portal Amoran. “Contudo, é preciso que os

moradores, empresários e tra-

balhadores da região do An-chieta compreendam que aAmoran e a PM têm uma par-ceria que busca manter a pro-ximidade entre a polícia e apopulação, favorecendo asações de segurança. Isso nãosignifica que exista uma ‘polí-cia da Amoran’, o que àsvezes é confundido por algu-mas pessoas. Também é bomque as pessoas entendam quetodo o esforço que fazemospara manter esta parceria só épossível graças ao apoio e àcontribuição financeira dequem que compreende a im-portância desse trabalho. Nós,da Amoran, trabalhamos vo-luntariamente para alcançaros bons resultados e pre-cisamos que as pessoas apo-iem a Associação, inclusivefinanceiramente, nos ajudan-do a manter a estrutura exis-tente”, salienta Paulo.

O presidente da Amoran, Paulo Omar, e o coordenador do Setor127.1, tenente Teodoro: parceria para melhorar a segurança naregião do Anchieta e Cruzeiro

Reuniões na sede da Amoran para a formação da Rede de Comerciantes Protegidos buscam soluções para a segurançaa partir de ações conjuntas

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haCarlos Alberto Rocha

Novas ações da PM e da Amoran para melhorar a segurança na região

Vizinhança protegida

Ação conjunta

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Page 11: Jornal Comunidade Ativa Edição 73

Com muito otimismo, nósda Amoran temos acompa-nhado os desdobramentos daonda de manifestações que seespalhou por todo o Brasil,desde o mês de junho. Aindaque alguns excessos tenhamsido cometidos por falsosmanifestantes que se infil-traram no meio da multidãopara cometerem atos de purobanditismo e que, em grandemedida, a força pública tenhasido usada de maneira exage-rada, o saldo de tudo o queestá havendo em nosso paíspromete ser bastante positivo.Afinal, os manifestantes dãouma clara demonstração deque a população brasileiraestá atenta para o próprio des-tino e disposta a fazer valeros nossos direitos. Como re-sultado, temos observado,aqui e ali, alguns reações di-retas ao clamor das ruas. Osgovernantes municipais, es-taduais e da União, assimcomo os legislativos dos trêsníveis, em certa medida,estão respondendo a esteclamor, ainda que muito maistenha que ser feito em todosos aspectos. E é este “muitomais” que exige de nós todaa atenção, a vigilância e a co-brança contínua. Faço esta observação a par-

tir do ponto de vista de uma

instituição que está acostu-mada a promover a mobiliza-ção dos cidadãos em torno decausas de interesse coletivo.Cá na Amoran sempre bus-camos manter a máxima pro-ximidade com o podepúblico, a fim de ter acesso àsinformações de interesse dapopulação do Anchieta e dosdemais bairros da região e, aomesmo tempo, apresentar aquem tem o poder das de-cisões as demandas desta po-pulação. Compreendemosque esta é a missão de umaassociação de bairro e aprocuramos cumprir semnenhuma vaidade pessoal esempre contando com oapoio das pessoas que repre-sentamos, mesmo que esteapoio nem sempre chegue naforma e na medida neces-sárias. Neste trabalho, buscamos

constantemente negociar commembros do Executivo e doLegislativo, tanto no âmbitodo Estado de Minas Gerais,quanto no âmbito do municí-pio de Belo Horizonte. Delesouvimos as ponderações quenos são apresentadas, retru-camos quando percebemosque temos a razão para fazê-lo e, sempre, utilizamos obom senso e o diálogo comoferramenta principal para aalcançarmos as soluções paraos diversos problemas queenfrentamos nas áreas da se-gurança, do trânsito, da mo-bilidade e da arborizaçãourbana, entre outras. Com essa estratégia, his-

toricamente, percebemos queos nossos pleitos, se não sãoatendidos na totalidade, cer-tamente são apreciados comatenção. Boa parte tem rece-

bido respostas positivas. Co-mo exemplos destas res-postas, entre outras con-quistas, posso destacar agrande parte das nossas ruasque está com asfaltamentonovo e com um bom padrãode limpeza e a boa audiênciaque temos recebido dos di-versos órgãos da PrefeituraMunicipal de Belo Horizonte(PBH) com relação aos as-suntos que são de suasatribuições, assim como daPolícia Militar, para a questãoda segurança pública.Sim, é obrigação do poder

público nos ouvir e agir. Masesta obrigação se torna muitomais evidente quando esta-mos unidos, atentos e co-brando. Precisamos de res-postas efetivas e é para al-cançarmos estes objetivosque estamos trabalhando. Damesma forma como as mani-festações nas ruas criaramnotoriedade para causas na-cionais, quanto maior for amobilização em torno daAmoran, maior será a noto-riedade para as causas locais. Para que isso se torne pos-

sível, eu convido você a par-ticipar da Amoran. Faça a suacontribuição, ajude-nos amanter a Associação. Se vocêtem um negócio, uma em-presa, anuncie no Comu-nidade Ativa. Não tenhodúvida de que, se hoje somosbastante respeitados pelopoder público, muito maisseremos, se tivermos você aonosso lado. Afinal de contas,da mesma forma que a popu-lação brasileira foi às ruasmanifestar a cidadania vocêpode fazer o mesmo, unindo-se à Amoran.

A AMORAN ESTÁ BUS-cando patrocinadores para aRua do Lazer 2013, a tradi-cional festa das famílias daregião do Anchieta, que serárealizada em setembro, dando

as boas vindas à prima-vera. Se você é em-presário e deseja ver amarca de sua empresa as-sociada a um evento quecresce a cada ano, pro-movendo a confraterniza-ção entre todas as pessoasque moram, têm negóciosou trabalham no Anchietae nos demais bairros da

região, entre em contato coma organização do evento pelotelefone (31)8591 8885 ouenvie e-mail para comu-nidadeativa@ amoran.net

11Amoran Comunidade Ativa - Ano 12 - Número 73Belo Horizonte, julho de 2013

Cidadania: na Amoran, como nas ruas Patrocínios para a Rua do LazerPaulo Omar Pereira

Paulo é presidente da Amoran

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