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Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário JORNAL CONTRICOM JORNAL CONTRICOM JORNAL CONTRICOM JORNAL CONTRICOM JORNAL CONTRICOM JORNAL CONTRICOM EDIÇÃO N° 01 – MAIO 2015 1º Encontro Nacional de Dirigentes Sindicais marca o fim de 2014 Diretoria da CONTRICOM se reúne em Minas Gerais 01 Sede da CONTRICOM em Brasília - DF Sede da CONTRICOM em Brasília - DF Sede da CONTRICOM em Brasília - DF Sede da CONTRICOM em Brasília - DF Sede da CONTRICOM em Brasília - DF Sede da CONTRICOM em Brasília - DF

JORNAL CONTRICOM€¦ · JORNAL CONTRICOM PALAVRA DO PRESIDENTE Francisco Chagas Costa Presidente da CONTRICOM. EDIÇÃO N° 01 – MAIO 2015 Expediente: Jornal da CONTRICOM Jornal

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Page 1: JORNAL CONTRICOM€¦ · JORNAL CONTRICOM PALAVRA DO PRESIDENTE Francisco Chagas Costa Presidente da CONTRICOM. EDIÇÃO N° 01 – MAIO 2015 Expediente: Jornal da CONTRICOM Jornal

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do MobiliárioConfederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do MobiliárioConfederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário

JORNAL CONTRICOMJORNAL CONTRICOMJORNAL CONTRICOMJORNAL CONTRICOMJORNAL CONTRICOMJORNAL CONTRICOM

EDIÇÃO N° 01 – MAIO 2015

1º Encontro Nacional de Dirigentes Sindicaismarca o fim de 2014

Diretoria da CONTRICOM se reúne emMinas Gerais

QUEM SOMOS? A ORIGEM E CRIAÇÃO DA CONTRICOM

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Sede da CONTRICOM em Brasília - DFSede da CONTRICOM em Brasília - DFSede da CONTRICOM em Brasília - DFSede da CONTRICOM em Brasília - DFSede da CONTRICOM em Brasília - DFSede da CONTRICOM em Brasília - DF

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Prezados Companheiros,

como princípio de minha vida na

formação pedagógica e religiosa,

acredito e tenho grande respeito e

admiração pelas pessoas que na

luta do dia a dia possuem um ideal

de vida social, embora estes ideais

sejam limitados.

Quando em 21 de novembro

de 2005, começamos a discutir a

fundação da nossa Confederação

na sede da CNTI, éramos 14

Federações, liadas à CNTI. Isto

aconteceu após o grande Golpe

praticado pela CUT e FORÇA

SINDICAL, em querer fundar uma

Confederação do ramo com apenas

d u a s F e d e r a ç õ e s : u m a d a

Construção Pesada Nacional e

outra da Construção e do Mobiliário

do Estado do Espírito Santo.

Diante da atual situação, o

companheiro Geraldo Ramthun,

que presidia o DEPACOM/CNTI,

apresentou o risco que estávamos

correndo e convocou todos os

presidentes de Federações para

tomarem uma decisão e então

conversar com o presidente da

CNTI, José Calixto. Precisávamos

fazer com que ele entendesse e

aceitasse nossa sugestão de fundar

uma Confederação especíca do

r a m o d a C o n s t r u ç ã o . A p ó s

expormos os motivos pelos quais

estávamos sugerindo a fundação da

Confederação, ele não só aceitou,

como nos ajudou na elaboração da

CONTRICOM. Aproveito o espaço,

para fazer um agradecimento

especial por tudo o que ele fez para

idealizarmos uma Confederação

participativa e respeitosa com todas

as Federações, Sindicatos e com as

Confederações coirmãs.

Portanto companheiros,

estou no segundo mandato como

presidente desta instituição sindical

de grau superior. Atualmente, com

uma receita aquém do ponto de

vista que esperávamos, mas mesmo

assim, já podemos dizer que somos

todos v i to r iosos pe lo nosso

trabalho. Não é preciso dizer o que

zemos, basta olhar o que temos e o

que somos, e o que representamos

no movimento sindical para nossa

sociedade Brasileira.

Um grande abraço fraterno à

t o d o s o s C o m p a n h e i r o s

Trabalhadores da Construção e do

Mobiliário.

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do MobiliárioConfederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do MobiliárioConfederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário

JORNAL CONTRICOMJORNAL CONTRICOMJORNAL CONTRICOMJORNAL CONTRICOMJORNAL CONTRICOMJORNAL CONTRICOM

PALAVRA DO PRESIDENTE

Francisco Chagas CostaPresidente da CONTRICOM.

EDIÇÃO N° 01 – MAIO 2015

Expediente:

Jornal da CONTRICOM

Jornal dos Trabalhadores na

Indústria da Construção e do

Mobiliário

Registro: SHCGN, Quadra 710,

Bloco H, Loja 56, Asa Norte

Brasília/DF

CEP 70750-538

Telefones: (61) 3037-3154

Fax: (61) 3034-5128

Site: www.contricom.org.br

Jornalista Responsável:

Jamile Rodrigues

[email protected]

DIRETORIA RESIDENTE EM

BRASÍLIA-DF:

Presidente:

Francisco Chagas Costa Mazinho

Vice-Presidente:

Francisco das Chagas Viana

Secretário Geral:

Miraldo Vieira da Silva

Secretário de Finanças:

Aroldo Pinto da Silva Garcia

Secretário para Assuntos de

Saúde, Segurança e

Meio Ambiente:

Jairo José da Silva

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QUANDO TUDO COMEÇOU

A necessidade de criar uma Confederação destinada apenas aos trabalhadores na Indústria daConstrução e do Mobiliário

Com o crescimento da construção civil no Brasil, viu-

se a necessidade de criar uma Confederação específica

para os trabalhadores na indústria da construção e do

mobiliário. Foi aí que em 30 de novembro de 2009 surgiu a

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da

Construção e do Mobiliário (CONTRICOM) e em 16 de

setembro de 2010, esta entidade foi reconhecida nos termos

da legislação. Atualmente, a organização conta com 14

federações filiadas e atua em todo o país com o intuito de

defender os direitos e as conquistas dos trabalhadores e

trabalhadoras do ramo da construção.

De 1946 à 1988, a CNTI (Confederação Nacional

dos Trabalhadores na Indústria) congregava todos os

grupos e categorias profissionais da indústria. Já em 1988,

os trabalhadores das indústrias metalúrgicas, mecânicas e

de material elétrico do país conquistaram sua própria

Confederação (CNTM). No mesmo ano, surgiu a

Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias

de Alimentação e Afins (CNTA Afins) para representar os

trabalhadores da categoria da Alimentação em todo o Brasil.

Em 1993, foi criada a Confederação Nacional dos

Trabalhadores Gráficos (Conatig) e em 2006, a

Confederação Nacional dos Trabalhadores Químicos

(CNTQ). Após o desmembramento de tais grupos, os

trabalhadores na indústria da construção civil e do mobiliário

continuaram sendo representados pela CNTI.

Alguns meses depois, os trabalhos para criação de

uma nova Confederação começaram. Cerca de 12

federações do setor apoiaram o movimento e resolveram se

unir para criar a CONTRICOM. ''Em princípio algumas

federações não demonstraram interesse na fundação da

nova confederação. Mas já tínhamos um número de

adeptos suficiente para dar o ponta pé inicial'', afirma José

Calixto, Presidente da CNTI. ''Tudo aconteceu de forma

rápida e legal. Com o tempo, todos os colegas adotaram a

ideia e admitiram a criação da CONTRICOM'', continua

Calixto. Para ele, a Confederação é independente e hoje

trabalha em total regime de parceria com a CNTI. ''A

CONTRICOM já nasceu forte. Um bebê que já nasceu

caminhando. Com muita rapidez, ela começou a caminhar

com as próprias pernas e hoje, somos parceiros na luta para

defender direitos dos trabalhadores'', acrescenta Calixto.

‘'Precisamos ressaltar a importância da boa convivência com a CNTI, que, ao contrário dos que apregoam divergências, sempre foi nossa parceira preferencial e nos serviu de porto seguro para reconhecer a CONTRICOM como confederação'', ressalta Geraldo Ramthun, presidente da FETRACONSPAR e um dos fundadores da CONTRICOM.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário, Francisco Chagas Costa (Mazinho), ''É uma conquista muito grande já possuirmos um local definido para trabalharmos arduamente pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da construção e do mobiliário'', afirma. Atualmente, a entidade já possui sede própria e têm metas bem definidas. Todo o trabalho realizado pela Confederação é destinado as Federações filiadas e a todos os trabalhadores do ramo no país.

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JORNAL CONTRICOMJORNAL CONTRICOMJORNAL CONTRICOMJORNAL CONTRICOMJORNAL CONTRICOMJORNAL CONTRICOM

EDIÇÃO N° 01 – MAIO 2015

Sede da CONTRICOM em BrasíliaSede da CONTRICOM em BrasíliaSede da CONTRICOM em Brasília

Companheiros reunidos em uma das reuniõesCompanheiros reunidos em uma das reuniõespara criação da CONTRICOM - 2005para criação da CONTRICOM - 2005

Companheiros reunidos em uma das reuniõespara criação da CONTRICOM - 2005

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O professor e pesquisador da UNESP/Marília, Geovanni Antônio Alves defendeu, em conferência na CONTRICOM (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário), em Brasília, que uma das maiores problemáticas ultimamente é a saúde do trabalhador. Para ele, é necessár io conhecer o problema para formular políticas de intervenção.

Alves afirma que o fato da saúde não ser apenas mais uma temática entre outros assuntos mostra que o eixo fundamental da preocupação não diz respeito apenas ao trabalhador. ''Este tema fala não só do empregado, mas do se r humano que trabalha. Se o trabalhador é

lesionado, ele é lesionado para toda a vida''. Com a velocidade da produção, os operários t r a b a l h a m m u i t o e a preocupação com a própria vida diminui. ''A saúde dos operários não é assunto apenas médico. É assunto político. Os dirigentes sindicais precisam conhecer as c a t e g o r i a s ' ' , t e s t i fi c a o conferencista.

De acordo com o professor, s o m e n t e c o n h e c e n d o a s classes e fazendo pesquisas voltadas para implantação de pol í t icas republ icanas, as sindicâncias serão capazes de avançar. ''É necessário realizar u m m o v i m e n t o p a r a d a r visibilidade ao assunto saúde do t raba lhador ' ' . Segundo o palestrante, o sindicalismo,

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principalmente no Brasil, não se comunica com a sociedade. ''Se existir comunicação, vai existir c a p a c i d a d e p a r a t e r par lamentares que gerem projetos para as classes''. Caso o s f a t o r e s n ã o f o r e m c o m b a t i d o s , t o d o s o s envolvidos com o assunto ficaram envoltos apenas ''nos feitos e a situação jamais será resolvida'', alerta.

No país ainda existe um prob lema com a taxa de rotatividade dos empregos. Ela c o n t i n u a m u i t o a l t a e o trabalhador brasileiro não fica m u i t o t e m p o n o m e s m o emprego. Isso contribui para os b a i x o s s a l á r i o s . ' ' É imprescindível que haja gestão por parte das empresas. Os s ind ica tos prec isam ficar atentos a isto para que os t r a b a l h a d o r e s t e n h a m condições dignas de serviço e não abandonem os cargos com tamanha facilidade'', acentua.

Alves encerra ao afirmar que a linguagem política precisa ser ressaltada. ''É indispensável que as pa lavras 'c lasse ' , 'categorias' sejam ressaltadas. Não se deve trocar estas por 'cidadãos'. Qualquer um é cidadão, mas nem todos fazem par te da mesma esfera ' ' , conclui.

EDIÇÃO N° 01 – MAIO 2015

''DIRIGENTES SINDICAIS PRECISAM CONHECER AS CATEGORIAS'',afirma pesquisador

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A CONTRICOM também recebeu em sua sede, representantes

do SINTRACOM de São Bernardo do Campo. Os Senhores Mazinho e o

vice-presidente da entidade, Francisco Viana apresentaram o local aos

senhores Helton Colares, Secretário de Finanças da SINTRACOM/SBC e o

Assessor Sindical, Everton, que aproveitaram o momento para discutir

sobre a atual conjuntura do movimento sindical.

EDIÇÃO N° 01 – MAIO 2015

A Federação dos Trabalhadores nas

Indúst r ias da Const rução e do

Mobiliário nos Estados de Goiás,

Tocant ins e D is t r i to Federa l e

Sindicatos Filiados em Goiás, já está

realizando as assembleias com os

trabalhadores da categoria para a

preparação de pauta de reivindicação

para as negociações coletivas com os

sindicatos patronais, tendo em vista a

nossa data base que é 1º de maio.

Preocupação: A preocupação é que

não será fácil as negociações tendo em

vista a crise que atravessa o País.

PATROCÍNIO BRAZ CONCENTINOPresidente da Feticom GO/TO/DF

A Federação dos Trabalhadores nas

Indúst r ias da Const rução e do

Mobiliário do Estado do Paraná realizou

nos dias 05 e 06 de Março, O V

Encontro das Mulheres da Construção

e do Mobiliário do Estado do Paraná.

A Quinta edição do evento, contou com

a participação de 48 mulheres inscritas

de 23 sindicatos filiados. O encontro

teve o objetivo de melhorar a formação

das mulheres que fazem parte do

movimento sindical , através de

diversas atividades e palestras.

GERALDO RAMTHUNPresidente da FETRACONSPAR

Devido a mudança de governo no Maranhão e principalmente após a vitória de Flávio Dino, do grupo de

oposição política, os contratos das empreiteiras feitos com o governo anterior, vêm tendo os pagamentos das faturas

sustados para averiguação das lisuras de tais contratos. Este caso tem gerado alguns conitos por falta de pagamento

dos salários dos trabalhadores, inclusive com obras paradas.

Diante de tal situação, a Federação dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário do Estado do

Maranhão têm interferido com o apoio de alguns Sindicatos liados. Os conitos ocorrem também com obras do

Governo Federal. No caso, o DENIT não tem honrado com os pagamentos da empreiteira. Como, por exemplo, o caso

da CBMI Construtora e Mineradora LTDA com obra no município de Itapecuru Mirim-MA.

GIRO PELAS FEDERAÇÕES

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‘‘Vice Presidente da FETICEMA em reunião com os trabalhadores de Miranda do Norte’’‘‘Vice Presidente da FETICEMA em reunião com os trabalhadores de Miranda do Norte’’‘‘Vice Presidente da FETICEMA em reunião com os trabalhadores de Miranda do Norte’’

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Demais Processos:

No final do mês de março, o Presidente desta Confederação, Francisco Chagas Costa (Mazinho), esteve em São Paulo para reunião

com o Presidente da FETICOM/SP, Ademar Rangel da Silva e com o Assessor Jurídico Dr. Carlos Pereira Custódio para tratar sobre o

processo que a CONTRICOM move contra a CNTIC, contestando a solicitação de registro sindical requerido pela CNTIC.

A Conferência Livre de Saúde dos

Trabalhadores, realizada pelo Fórum

Sindical dos Trabalhadores (FST),

começou hoje em Brasília, no auditório da

Confederação Nacional dos Trabalhadores

na Indústria (CNTI). Até sexta-feira (20),

representantes das entidades sindicais vão

debater sobre os temas que guiarão as

conferências municipais e estaduais

preparatórias para a 15ª Conferência

Nacional de Saúde (CNS), que começam

em abril.

“A participação do movimento

sindical vai dar um colorido diferente esse

ano a 15ª CNS. Até porque, até pouco

tempo, nós éramos, na linguagem mais

simples, “boicotados”. E essa conferência

livre tem a finalidade de chamar o pessoal

da base, dos municípios e estados, a

participar efetivamente. Pois é lá, onde se

escolhem os nomes”, disse José Calixto

Ramos, presidente da CNTI.

O financiamento do Sistema Único

de Saúde (SUS) e o fortalecimento da

participação social na saúde foram os

temas das palestras deste primeiro dia de

evento. Ronald Ferreira (Conselheiro do

Conselho Nacional de Saúde (CNS),

Coordenador da COFIN e Saúde Mais 10) e

a Drª. Joana Batista de Oliveira Lopes (Pós-

graduada em Odontologia do Trabalho,

sexualidade humana e professora de

Saúde Pública, titular do CES-PB e CMS-

PA/PB) foram os palestrantes.

Segundo Rona ld , a saúde

enquanto atividade econômica faz a

movimentação de muitos recursos e gera

riqueza produtiva. “Na Constituição Federal

de 1988, a saúde é um d i re i to e

responsabilidade do Estado. Porém, a

sociedade tem a saúde como objeto de

consumo. Quem tira proveito disso, é o

setor privado que concorre com a estrutura

pública, por meio de uma publicidade

ofensiva do setor empresarial. Por isso, o

movimento sindical precisa atuar nos

conselhos e nas conferências para criação

de políticas públicas na defesa desse direito

Conferência Livre de Saúde dos Trabalhadores começa em Brasília

Na tarde de 16 de abril de 2015,

ocorreu um encontro entre o Presidente da

CONTRICOM, Francisco Chagas Costa

(Mazinho), o Vice-Presidente Francisco

V i a n a e o A s s e s s o r J u r í d i c o d a

Confederação, Dr. Car los Pere i ra

Custódio. A reunião aconteceu para tratar

sobre o processo que a CONTRICOM

contesta a CNTIC, pela publicação dos

editais realizados em Brasília e em São

Paulo.

Esta Confederação protesta uma

ação para impugnar o edital de cobrança

de contribuição sindical lançado pela

CNTIC em 2015. ''Este processo contesta a

não competência da CNTIC para publicar

editais como este'', afirma Mazinho.

e no controle e fiscalização do SUS”.

Para Drª. Joana Batista, também é

necessário criar uma proposta única para o

SUS, com a participação da população.

“Não podemos ficar adormecidos diante da

fragilidade do SUS, precisamos reagir de

forma unificada para fortalecer o SUS como

patrimônio de cada brasileiro, pois juntos

somos mais fortes”, completou.

O coordenador do FST, Lourenço

Ferreira do Prado, se mostrou satisfeito

com o pr imeiro d ia do evento. “A

expectativa do FST está sendo atingida.

Hoje debatemos sobre a aplicação dos

recursos públicos e uma série de mazelas

que a população bras i le i ra sof re ,

principalmente, nos municípios. Temos que

conscientizar os companheiros para que

eles fiscalizem a utilização dos recursos

financeiros na verdadeira assistência à

saúde dos trabalhadores”, concluiu.

O objetivo principal do evento é

preparar os dirigentes sindicais para a 15ª

CNS, prevista para 23 a 26 de novembro,

que tem como tema central: Saúde pública

e de qualidade para cuidar bem das

pessoas – um direito do povo brasileiro.

[FONTE: FST].

A primeira audiência de conciliação relativa ao processo que envolve ambas as partes aconteceu no Tribunal Regional do

Trabalho da 10° Região (DF). Agora a CONTRICOM vai aguardar para que o Juiz defina o fim deste conflito jurídico e julgue procedente à

favor da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário.

EDIÇÃO N° 01 – MAIO 2015

CONTRICOM move mais um processo contra CNTIC

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1° Encontro Nacional de Dirigentes Sindicais marca o fim de 2014

Reunião serviu para alertar os dirigentes quanto ao cuidado com a saúde e segurança dos trabalhadores

No nal do mês de outubro de 2014, a CONTRICOM realizou o Primeiro Encontro Nacional de Dirigentes Sindicais nas Indústrias da Construção e do Mobiliário (IENSST). O tema geral do evento cuidou da formação dos dirigentes em Saúde e Segurança no Trabalho. Todas as Federações liadas à CONTRICOM participaram das reuniões.

Para o estabelecimento da política nacional em Saúde, Segurança e Meio Ambiente do Trabalho, a discussão foi concentrada em alguns pontos especícos, dentre eles, as estatísticas de acidentes do trabalho no Brasil. ''Um evento como este é de extrema importância para formação em Saúde e Segurança dos Dirigentes Sindicais, que são os agentes multiplicadores em seus Estados'', armou o presidente da CONTRICOM, Francisco Chagas Costa (Mazinho).

Dados da previdência social mostram que em 2009, a taxa de mortalidade da indústria da construção no Brasil atingiu 19,09%. Número próximo ao de países africanos de baixa renda (19,23%). Na Inglaterra, este número é muito inferior e chega a 0,5% de mortes por ano. É o que aponta o palestrante Robinson Leme, Diretor SST da FETICOM-SP (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário no Estado de São Paulo).

No nal do mês de outubro de 2014, a CONTRICOM realizou o Primeiro Encontro Nacional de Dirigentes Sindicais nas Indústrias da Construção e do Mobiliário (IENSST). O tema geral do evento cuidou da formação dos dirigentes em Saúde e Segurança no Trabalho. Todas as Federações liadas à CONTRICOM participaram das reuniões.

Para o estabelecimento da política nacional em Saúde, Segurança e Meio Ambiente do Trabalho, a discussão foi concentrada em alguns pontos especícos, dentre eles, as estatísticas de acidentes do trabalho no Brasil. ''Um evento como este é de extrema importância para formação em Saúde e Segurança dos Dirigentes Sindicais, que são os agentes multiplicadores em seus Estados'', armou o presidente da CONTRICOM, Francisco Chagas Costa (Mazinho).

Dados da previdência social mostram que em 2009, a

taxa de mortalidade da indústria da construção no Brasil atingiu

19,09%. Número próximo ao de países africanos de baixa renda

(19,23%). Na Inglaterra, este número é muito inferior e chega a

0,5% de mortes por ano. É o que aponta o palestrante Robinson

Leme, Diretor SST da FETICOM-SP (Federação dos

Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário no

Estado de São Paulo).

NR 18 - Jairo José da Silva (Secretário Geral da

FETICOM/SP; Secretário SST da CONTRICOM E NCST)

também assumiu a palavra para mostrar o que falta para que a

NR 18 seja uma realidade nos ambientes de trabalho. ''As

estatísticas de acidente do trabalho são informadas com atraso'',

contestou Silva. O empregado precisa ser ouvido. ''O

conhecimento e experiência dos trabalhadores são capazes de

responder as indagações que temos na indústria da

construção'', completou.

De acordo com dados apresen tados pe lo

conferencista, os trabalhadores expostos a acidentes do

trabalho representam 70% da população que ganha até dois

salários mínimos. ''É preciso que o empregador entenda que

proteger o empregado deve ser o mais importante da indústria

da construção. O carpinteiro, o pedreiro e outros devem ter as

mesmas condições de segurança trabalhista como qualquer

outro funcionário de todos os setores'', ressaltou Silva. E naliza

''se no ambiente de trabalho ocorrem acidentes, doenças do

trabalho e morte, não se pode dizer que ali há prevenção''.

Após os dias de reunião, os dirigentes apresentaram

propostas, discutiram necessidades e apresentaram

mudanças. O evento foi encerrado pelo Presidente da

CONTRICOM, Francisco Chagas Costa (Mazinho), que

destacou a importância de uma reunião como esta. ''Tenho

certeza que de agora em diante vão acontecer muitos outros

encontros para fortalecemos a união dos sindicatos da Indústria

e Construção'', concluiu.

EDIÇÃO N° 01 – MAIO 2015

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Diretores e amigos reunidos no final do encontroDiretores e amigos reunidos no final do encontroDiretores e amigos reunidos no final do encontro

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Nem que a vaca tussa?

Tais mudanças alteram o discurso da presidente durante a corrida presidencial em 2014. Na época, a

candidata à presidência e então presidente afirmou que não haveriam alterações nos direitos dos

trabalhadores com um chavão ironizado pelos adversários políticos após as mudanças. Com um ''NEM

QUE A VACA TUSSA VAMOS ALTERAR OS DIREITOS DOS TRABALHADORES'' a candidata

garantiu que os benefícios seriam mantidos, porém não foi o que aconteceu no primeiro dia do ano. Para

Zilmara Alencar, Advogada e Assessora para Assuntos Sindicais, essas mudanças não favorecem os

trabalhadores e este é um retrocesso social. ''Os direitos não podem ser retirados, como aconteceu.

Princípios foram violados. Uma vez com um direito garantido é necessário progredir e não regredir'',

contesta a advogada.

''Até hoje não sabemos ao certo o que pretende o novo governo Dilma. No período eleitoral a afirmação

era de que não haveria mudanças nos direitos dos trabalhadores e de repente fomos pegos de surpresa

com estas normas'', afirma o Presidente da CONTRICOM (Confederação Nacional dos Trabalhadores

na Indústria da Construção e do Mobiliário), Francisco Chagas Costa (Mazinho).

Ao que parece, estas novas resoluções estão longe de dar descanso à presidente. Após algumas

reuniões no primeiro trimestre de 2015 entre os dirigentes sindicais, o ministro do trabalho Manoel Dias

e representantes do ministério, ainda não se alcançou um denominador comum e satisfatório para

ambos os lados.

EDIÇÃO N° 01 – MAIO 2015

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Discurso na corrida presidencial não foi mantido pelaPresidente Dilma Rousseff

No ano em que a Presidente Dilma

Rousseff iniciou seu segundo mandato, ações

contra novas medidas provisórias mobilizaram

todo o país. Trabalhadores de diversos setores

protestaram contra as novas regras. Desde o

primeiro domingo de março deste ano, as

medidas entraram em vigor e a classe

trabalhadora continua insatisfeita com as

mudanças.

No dia 30 de dezembro de 2014, as ações

provisórias 664 e 665 determinaram mudanças

nos acessos dos trabalhadores aos benefícios

previdenciários e delimitaram os acessos ao

seguro desemprego, abono salarial, auxílio

doença e pensão por morte.

‘‘Nem que a vaca tussa’’

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· Seguro Desemprego – Para que o trabalhador solicitasse o seguro, antes, ele necessitava de uma

carência de apenas seis meses de trabalho; Com as novas medidas, a carência deve ser de 18 meses na

primeira solicitação; 12 meses na segunda e só a partir da terceira, de seis meses;

· Abono Salarial – Para quem trabalhava um mês durante o ano e recebia no máximo dois salários

mínimos tinha direito a um salário mínimo como abono. Agora, é necessário que haja um tempo mínimo de

contribuição de seis meses e a partir disto, o pagamento passa a ser equivalente ao tempo trabalhado;

· Auxílio Doença – Antes o benefício do segurado era de 91% e limitado ao teto do INSS e os

empregadores arcavam com 15 dias de salário antes que o trabalhador solicitasse o INSS. Após as mudanças, o

teto é a média dos últimos 12 salários de contribuições e os empregadores passam a arcar com o custo de 30

dias de salário antes do INSS.

· Pensão por morte – Antes não havia limitações para que a pensão fosse repassada ao cônjuge. Com as

alterações, é necessário que ele comprove ter sido casado por pelo menos dois anos para ter direito à pensão.

Mas não é só isso, para que o valor seja repassado, é necessário que o falecido tenha contribuído por pelo

menos 24 meses. O tempo de recebimento também foi alterado. Em alguns casos, esta pensão não será

vitalícia. Pelas novas regras, só vai receber o valor pelo resto da vida, o parceiro que tiver 45 anos de idade ou

mais.

Para quem ainda está por fora das mudanças que têm mexido com os trabalhadores brasileiros, vale lembrar quais são:

Até o fechamento desta edição, os assuntos ainda correm no

Senado Federal. Durante o próximo trimestre, diversas manifestações das

classes trabalhadoras ainda devem acontecer como forma de protestar

contra as medidas.

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Doutora Zilmara Alencar em Palestra para Diretores da CONTRICOMDoutora Zilmara Alencar em Palestra para Diretores da CONTRICOMDoutora Zilmara Alencar em Palestra para Diretores da CONTRICOM

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Mudanças na fiscalização do trabalho informal

Se as medidas 664 e 665 não satiszeram

as classes trabalhadoras como o governo federal

esperava, novas medidas de combate à

informalidade e a sonegação do FGTS prometem

acalmar parte dos ânimos, pelo menos, por

enquanto. No Brasil, existem milhões de casos

expostos de informalidade no local de trabalho.

Para resolver tais problemas, o Ministério do

Trabalho e Emprego (MTE), pretende formalizar o

trabalho assalariado.

Atualmente no país, mais de 50 milhões de

trabalhadores trabalham formalmente. Porém,

segundo dados do Ministério do Trabalho, 14

milhões de pessoas ainda trabalha, em situação

irregular. ''Essa irregularidade representa uma

sonegação de R$ 80 bilhões por ano à

previdência e ao FGTS'', explica o ministro do

trabalho Manoel Dias.

Para combater tais irregularidades,

Auditores Fiscais do Trabalho já deram início à

segunda fase do Plano Nacional de Combate à

informalidade dos Trabalhadores Empregados. A

implementação deste processo começou ainda

em 2014, com o aperfeiçoamento da scalização

com base nas instruções normativas nº 07/ nº

110 e a portaria nº 02. Até o m do ano passado,

houveram capaci tações dos chefes de

scalização e a criação dos grupos para

combater a informalidade.

Em 2015, o governo espera que as novas

ferramentas de mapeamento do trabalho

informal possam ser utilizadas para noticar

Combate à informalidade e a sonegação do FGTS estão entre as preocupações do ministério do trabalho em 2015

empresas em municípios com alto índice de

informalidade. Algumas mudanças devem ser

ressaltadas e os dirigentes sindicais precisam

car de olho para cobrar tanto do governo quanto

das empresas. Por exemplo, a proposta de

aumento de multa para o empregador que

mantém empregado sem carteira assinada está

defasada há 20 anos e existe um Projeto de Lei

para que o valor seja reajustado. ''O atual valor de

R$ 402,53 por trabalhador sem carteira assinada

não assusta o sonegador, que muitas vezes

profere arriscar e manter os trabalhadores

irregulares'', arma Dias. A meta do ministério é

de encontrar e formalizar diretamente 400 mil

empregados através da scalização.

FGTS – No Brasil, a estimativa de

inadimplência média do FGTS pelas empresas é

de 7% ao ano. De acordo com dados do MTE,

isso representa cerca de sete bilhões em

consideração a arrecadação do Fundo em 2014,

que foi de R$ 104,5 bilhões. O objetivo para 2015,

segundo o ministro Manoel Dias, é de recuperar o

FGTS dos empregados e aumentar a quantidade

de empresas que serão scalizadas.

É preciso que os dirigentes sindicais

quem de olho e cobrem dos ministérios e

governos soluções para que os direitos dos

trabalhadores não sejam mais violados.

EDIÇÃO N° 01 – MAIO 2015

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do MobiliárioConfederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do MobiliárioConfederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário

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Durante os dias 25 e

26 de março, foi realizada a 1º

Reunião de Diretor ia da

CONTRICOM no ano de 2015

na FETICOM (MG) em Belo

Horizonte. No encontro, o

Presidente da Ent idade,

Francisco Chagas Costa

(Mazinho), foi enfático ao dizer

que o apoio de todos os

diretores é fundamental para o

crescimento da Confederação

e acrescentou, ' 'Nós nos

orgulhamos de termos uma

Confederação ética e não

somos uma entidade sozinha.

Precisamos estar unidos para

realizar os trabalhos queremos pela frente''. Os vice-presidentes Altamiro Perdoná e Francisco das

Chagas Viana, o Secretário Geral Miraldo Vieira e o Secretário de Finanças Aroldo Garcia também

estiveram à frente da mesa que regeu a reunião.

Ainda no primeiro dia, o Secretário de Saúde e Segurança do Trabalho Jairo José da Silva

palestrou sobre o assunto e armou que ''Formar e conscientizar dirigentes sindicais sobre a

segurança no local de trabalho cabe à CONTRICOM, as Federações e também aos Sindicatos''. Os

diretores da Confederação discutiram os assuntos pertinentes da casa durante toda a tarde.

No dia seguinte, o Dr. André dos Santos trouxe para os convidados, uma palestra sobre a atual

conjuntura no Congresso Nacional. Após esta, a Dra. Zilmara Alencar alertou os participantes sobre as

medidas provisórias 664 e 665 e as considerou como ''atraso aos direitos dos trabalhadores''. Para

encerrar os dias de reuniões, o Assessor Econômico Maurício Oliveira ponderou sobre a situação

econômica e as diculdades pelas quais o ramo da Construção passa. O Sr. Mazinho nalizou a

reunião contando com o apoio de todos os presentes para que os obstáculos discutidos sejam

vencidos.

Diretoria da CONTRICOM se reúne em Minas Gerais para traçarmetas de trabalho para 2015

EDIÇÃO N° 01 – MAIO 2015

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Diretores da CONTRICOM reunidos em Minas Gerais

CONTRICOM e Comissão de Direito Sindical contra o PL 4330CONTRICOM e Comissão de Direito Sindical contra o PL 4330CONTRICOM e Comissão de Direito Sindical contra o PL 4330

No último mês, a Câmara dos Deputados iniciou a votação do projeto de lei 4330, que regulamenta a tercei r ização no país. 230 parlamentares votaram à favor e apenas 203 votaram contra. Caso seja realmente aprovado, este plano dá o poder as empresas de terceirizar qualquer atividade.

É necessário que a população entenda que a terceirização é preocupante já que gera um impacto negativo na vida do trabalhador. A CONTRICOM é terminantemente contra este projeto de lei pois têm total consciência de que uma proposta como esta faz com que o número de empregos no país seja reduzido e a quantidade de casos de acidentes nos locais de trabalho aumente.

Neste momento, a Comissão de Direito Sindical, um órgão interno da OAB, é contra o projeto de lei e declarou publicamente o apoio às manifestações que são contrárias a decisão. O Presidente Francisco Chagas Costa (Mazinho), esteve com o Presidente da Comissão Especial de Direito Sindical, Bruno Reis e com a Vice-Presidente da Comissão, Katianne Wirna e esses lhe entregaram uma nota de repúdio ao PL 4330/2004.

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Katianne Wirna, Francisco Chagas Costa e Bruno Reis

1° Vice-Presidente - Altamiro Perdoná; Secretário Geral-Adjunto - Reinaldim Pereira; Secretário de Finanças Adjunto - Edgar de Paula Viana; Secretário para Assuntos de Trabalho e Previdência Social - Luiz Antônio Rodrigues; Secretária para Assuntos Sociais da Mulher, Criança, Adolescente e do Idoso - Izelda Oro; Secretário para Assuntos de Políticas Sindicais - José Braz Constantino; Secretário para Assuntos Internacionais - Francisco Osvando; Secretário para Educação, Cultura e Lazer - Denílson da Costa; Secretário para Assuntos Econômico - Edivan da Cruz; Secretário para Assuntos Parlamentares - Aguinaldo Alcântara; Secretário para Assuntos de Comunicação - Luís Carneiro; Secretário para Assuntos de Habitação e Infra-Estrutura - Teólo RibeiroCONSELHO FISCAL: Antônio Lopes de Carvalho; Evilásio de Deus Lopes; Raimundo Ferreira Brito