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Igrejas de Blumenau rezam pela unidade dos cristãos Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 ANO XI - nº 117 - Junho de 2011 - Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br pág. 6 Diocese de Blumenau Jornal da “Basta-te a minha graça” “Basta-te a minha graça” (1Cor 12,9) (1Cor 12,9) Diocese prepara Diocese prepara comemorações dos comemorações dos 25 anos da ordenação 25 anos da ordenação sacerdotal de Dom sacerdotal de Dom José Negri José Negri

Jornal da Diocese de Blumenau Junho/2011

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Jornal da Diocese de Blumenau, ano XI, Edição 117, Junho de 2011

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Igrejas de Blumenau rezam pela unidade dos cristãos

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

ANO XI - nº 117 - Junho de 2011 - Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

pág. 6

Diocese de BlumenauJornal da

“Basta-te a minha graça”“Basta-te a minha graça” (1Cor 12,9)(1Cor 12,9)

Diocese prepara Diocese prepara comemorações dos comemorações dos 25 anos da ordenação 25 anos da ordenação sacerdotal de Dom sacerdotal de Dom José NegriJosé Negri

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www.dioceseblumenau.org.br Junho de 2011 . Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião “O Espírito Santo descerá sobre vocês e dele receberão forças para serem minhas testemunhas até os extremos da terra”

(At 1,8)

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Se olhar o meu passado, posso di-zer, com toda a sinceridade, que Deus foi muito bom para comigo.

Desde a infância o sonho de um dia ser padre esteve presente em meu pensamento. Sentia no coração que Deus me chamava, embora achasse esse um sonho muito ousado para um menino simples, fi lho de um operário de tecelagem e de uma funcionária de escola. Lembro que a todos que me perguntavam o que eu desejava ser quando crescesse, a resposta era sempre a mesma: “Quero ser padre”.

Como presente de minha Primei-ra Comunhão, lembro de ter pedido

aos meus pais que me levassem para o seminário. Isso não foi possível, por-que eu ainda era muito criança. Nunca esqueci que atrás dos soluços daquele choro insistente por não poder realizar meu sonho tinha uma vontade determi-nada e a esperança de que Deus esti-vesse me esperando.

Crescendo, percebi que o desejo de doar a minha vida estava se abrin-do para horizontes sem fronteiras; na minha alma, o apelo de Jesus fazia-se sempre mais consistente: “Ide pelo mundo inteiro e pregai o evangelho a toda criatura”. Por isso sou missionário: Deus me chamou de longe e em toda

ção das fraquezas que Paulo sentia pelas fragilidades pessoais e sua impotência em relação ao desafio da evangelização. Agora, sempre com São Paulo, posso dizer que a graça de Deus em mim não foi es-téril (1Cor 15,10). Ela me sustentou e continua me acompanhando no ministério e na missão que Deus me confi ou; agora, na vida episcopal.

Continuo pedindo a Deus que me dê a cada dia a graça neces-sária para ser um instrumento de sua paz e do seu amor. E peço que abençoe a todas as pessoas que, ao longo desses anos, colocou no meu caminho: meus pais, familia-res, coirmãos, irmãos e irmãs que me ajudam, com seu testemunho e exemplo, a acreditar na graça de Deus.

Basta-te a minha graça

Arti

go

Os santos juninosPela vossa perseverança salvareis as vossas almas “Desde crianças aprendemos sobre esses defensores da fé e descobrimos

as súplicas que a cada um podemos dirig ir em nossas vicissitudes”

O mês de junho, para nós diocesa-nos de Blumenau, é especial. No dia 7 vamos celebrar o jubileu de ordenação sacerdotal do bispo Dom José Negri. Na verdade, desde a segunda metade do ano passado esse jubileu vem sen-do pensado.

Todas as pessoas que perseveram em seus objetivos e realizações são valorizadas. No meio de um mundo cheio de volubilidades e relativismos, ainda que não estejam ilesos de ten-tações e fraquezas, elas representam a fi rmeza, a estabilidade, a confi ança no futuro. Ainda mais na Igreja, o tes-temunho da fi delidade é fundamental para que alguém exerça digna e frutu-osamente algum ministério. A Palavra confirma: “Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas” (Lc 21,19.

Nosso jornal quer somar nessa justa comemoração. Desde a imagem de capa, até diversas outras matérias, abordamos o jubileu do nosso pai e pastor.

Junho ainda traz grandes solenida-des católicas: Ascensão, Pentecostes,

Corpus Christi, São Pedro e São Paulo (Dia do Papa), natividade de São João Batista. Diante de tantos e tão grandes mistérios, como não cantar com Ma-ria, a mãe de Jesus? “A minha alma engrandece o Senhor e meu espírito exulta em Deus, meu Salvador” (Lc 1,47).

Ultimamente temos visto surgir tantas distorções ao plano amoroso de Deus sobre a humanidade. O incentivo às uniões homoafetivas, flagrantes e gravíssimos desrespeitos aos direitos humanos, marginalização dos pobres e excluídos, são alguns dessas la-mentáveis distorções, cujas maléfi cas consequências ainda não podemos prever.

Cabe aos discípulos do Senhor não se esquecerem da sua Palavra: “Não tenhais medo” (Jo 16,33). E cer-tamente não foi por acaso que o Beato João Paulo II lembrou com força essa Palavra do Messias e Filho de Deus nos nossos dias. Com certeza, é esta esperança e esta fé que levam Dom José a celebrar conosco seu jubileu.

Edito

rial

Dom

Jos

é

“Continuo pedindo a Deus que Ele me dê a cada dia a graça necessária para ser um seu instrumento de sua paz e do seu amor”

a minha vida senti que sou chamado a levar o anúncio do Evangelho, o fogo do amor do Senhor. Sempre acreditei que o coração de Jesus deve continu-ar a bater em meu coração enquanto houver um irmão que ainda não O co-nhece.

Passaram-se 25 anos do dia em que Deus me deu a graça de poder celebrar a Eucaristia. A ternura dele me trouxe, logo após a Ordenação, aqui para o Brasil, uma terra que amo e pela qual venho oferecendo boa parte de minha vida.

Em todos esses anos posso me considerar uma testemunha de que Deus nunca deixa faltar a sua graça aos que nele confiam. Por isso, para meu lema sacerdotal escolhi um texto paulino: “Basta-te a minha graça”. Foi a resposta de Deus diante da percep-

Junho é um mês privilegiado para a Igreja Católica, em especial no Brasil, com a comemoração dos santos mais populares de nossa devoção. As festas em honra a Santo Antônio (dia 13), São João (dia 24), São Pedro e São Paulo (dia 29) movimentam multidões de norte a sul, que além de rezar para pedir ou agradecer, se divertem com as tradições da música, da dança e da gastronomia, envoltas nos folguedos juninos.

Muitos são os santos da igreja, porém, os “santos juninos” são os mais devotados. A relação dos brasileiros com estes santos é muito próxima e íntima, uma relação de confi ança, quase como um relacionamento familiar. Desde crianças aprendemos sobre esses defensores da fé cristã e descobrimos as súplicas que a cada um podemos dirigir em nossas vicissitudes. Através deles, manifestamos nossa devoção e chegamos a Deus.

As festas em honra a Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo têm origem na cultura portuguesa trazida ao Brasil durante o período colonial. Aos poucos as festividades foram incorporadas aos

costumes das populações afrodescendentes e também às culturas europeias que se seguiram na miscigenação do País. As tradições originais ganharam elementos dessa miscigenação, como as danças marcadas (originária da França), os fogos de artifício (vindos da China) e a dança de fi tas (comum na Espanha e Alemanha).

Em terras brasileiras, os elementos da cultura junina também receberam infl uências regionais próprias, conforme a diversidade cultural de cada pedaço desse País. E a tradição de homenagear os santos, hoje transcende os limites da igreja e do clero, incorporando-se à cultura popular de forma bem personalizada.

Tal como as tradições passadas de pai para filho, a tradição de festejar os santos ultrapassa gerações desde o Brasil-colônia e vai se incorporando aos costumes de cada Estado, de cada cidade e de cada comunidade. E deve vir dessa facilidade para se moldar às realidades locais, a simpatia dos cristãos para com os santos juninos.

Marli Rudnik

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DioceseJunho de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Existem dons diferentes, mas o Espírito é o mesmo; diferentes serviços, mas o Senhor é o mesmo; diferentes modos de agir,

mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos”(1Cor 12,4-6)

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O Setor Juventude da Diocese de Blumenau está se preparando para participar da Jornada Mundial da Juventude, que ocorre de 9 a 24 de agosto, em Madri, na Espanha. A comitiva diocesana será composta por Eduardo Vicente (Comarca Navegantes), Andréia Rodrigues (Comarca Timbó), Jaime Tavares (Comarcas Blumenau) e Padre Roberto Carlos Cattoni (Setor Juventude).

No d ia 17 de abr i l , durante celebração na Catedral São Paulo Apóstolo, o grupo recebeu o envio pelas mãos do bispo Dom José Negri. Diante de mais de 500 jovens, o bispo entregou um símbolo a cada representante, para ser levado à missão na Espanha: uma vela para iluminar, um terço para levar Maria no coração e na oração, a Bíblia para semear a Palavra de Deus e a cruz como sinal de Cristo entre as nações e símbolo do

No dia 1º de julho, quando se co-memora a festa do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja Católica de todo o mundo dirige suas orações também para a santifi cação dos sacerdotes. O Dia Mundial de Oração pela Santi-fi cação do Clero é uma ocasião para

que os padres refl itam juntos (e junto às suas comunidades) sobre o dom do ministério sacerdotal, partilhando a solicitude pastoral por todos os que crêem e pela humanidade.

Nesta data, as comunidades e paróquias devem empenhar-se com

JUVENTUDE

Representantes da Diocese vão à Jornada Mundial

Dom José fez o envio dos quatro escolhidos para o evento, que acontece em agosto, na Espanha

As festas da glorifi cação

Oremos pela santificação sacerdotal

Nas próximas semanas ire-mos celebrar três importantes festas da Igreja Católica. A co-meçar pelo Pentecostes, no dia 12 de junho. Para os cristãos é a celebração da vinda do Espí-rito Santo, ocorrida 50 dias de-pois da Páscoa, descrita no livro dos Atos dos Apóstolos. “Houve um ruído como de um vento for-te que encheu toda a casa em que se encontra-vam (os discípulos)” (At 2,2). O vento indica uma es-pecial manifes-tação de Deus. “Línguas como de fogo se re-partiram e pou-saram sobre cada um deles” (At 2,3). O fogo simboliza a transformação que Deus opera nas pessoas e nas reali-dades, a purifi cação do mal pre-sente no mundo e nas pessoas.

No dia 23 de junho celebra-mos o Corpus Christi. Esta palavra latina signifi ca Corpo de Cristo e refere-se à Eucaristia. A solenidade do Corpo e San-gue de Cristo surgiu no século 13, para realçar a presença de Cristo no pão consagrado. A festa de Corpus Christi foi ins-tituída pelo Papa Urbano IV, em 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a festa da Santíssima Trindade, que ocor-

re no domingo depois de Pente-costes. Ainda hoje, celebra-se o Corpus Christi com cantos e ri-tos, a exemplo da procissão pe-las ruas, em tapetes coloridos, confeccionados com materiais diversos pelos fi eis.

O louvor ao Sagrado Cora-ção de Jesus é uma devoção praticada pela Igreja Católica toda primeira sexta-feira do

mês, em veneração ao Coração de Je-

sus. Sua origem deve-se a Santa Margarida Ma-r ia Alacoque, r e l i g i o s a d e uma congrega-ção conhecida

como Ordem da Visitação. Ela teve

extraordinárias reve-lações por parte de Je-

sus Cristo, que a incumbiu de divulgar e propagar no mundo esta piedosa devoção. A de-voção ao Sagrado Coração de Jesus é aprovada pela Igreja, pelo Papa e pelos bispos e é muito querida em todo o mun-do. Para vivenciar e propagar essa devoção profundamente bíblica nasceu o Movimento do Apostolado da Oração, em que seus membros dedicam-se à adoração eucarística, à oração pelas vocações sacerdotais e religiosas, ao atendimento aos pobres e doentes.

O evento foi instituído por João Paulo II, como um meio de se alcançar a nova geração de católicos e propagar os ensinamentos da Igreja. A Jornada Mundial da Juventude é uma festa da alegria. O entusiasmo e o caráter juvenil se manifestam na dança, música e manifestações artísticas, pelas ruas e lugares de encontros. É uma festa da coexistência pacífi ca de muitas nações, expressão da certeza de que Deus trará à humanidade uma nova época de justiça e paz.

sofrimento e da angústia que também os jovens experimentam.

O que é

A Jornada Mundial da Juventude é uma semana de eventos da Igreja Católica para os jovens e com os jovens. Reúne milhares de pessoas do mundo inteiro, para celebrar e aprender sobre a fé católica e construir pontes de amizade e esperança entre continentes, povos e culturas.

profundidade e fervor em suas ora-ções, expressando em suas preces, o amor que dedicam aos religiosos a elas confiados por Deus. Que as comunidades possam contribuir para a felicidade dos seus sacerdotes, compartilhando com eles a alegria do trabalho apostólico diário e viven-ciando conjuntamente a santidade de sua vocação.

Os quatro representantes da Diocese foram enviados pelo bispo, em celebração na Catedral

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“O cálice da bênção, que abençoamos, não é comunhão com o sangue de Cristo? E o pão que

partimos não é comunhão com o corpo de Cristo?” (1Cor 10,16-17)

4 www.dioceseblumenau.org.br Junho de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

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Bem-aventurado José de Anchieta

SANTO DO MÊS

O Após-tolo do Brasil nasceu em 19 de março de 1534, em Tenerife, nas Ilhas Caná-rias. Aos 16 anos ingres-sou na Com-p a n h i a d e Jesus, onde foi noviço exemplar pela humildade e obediência. Embarcou para o Brasil aos 19 anos. Chegou a São Vicente em tempo de Natal e foi destinado ao Planalto de Piratininga.

Esteve presente à primeira mis-sa celebrada pelo Padre Manoel da Nóbrega na festa da conversão de São Paulo, em 25 de janeiro de 1554, testemunhando assim a fundação da cidade de São Paulo. Foi o primeiro professor do colégio aí fundado e co-meçou sua obra de evangelização com os índios.

Em 1565 acompanhou Estácio de Sá na fundação da cidade de Sebas-tião do Rio de Janeiro. Em seguida foi receber a ordenação sacerdotal em São Salvador da Bahia. O zelo na evangelização dos índios, seu trato bondoso e prudente, aliados à inteli-gência faziam dele um apóstolo admi-rado. Foi superior das Casas de São Vicente e São Paulo e escolhido pro-vincial de todo o Brasil.

Realizou grande obra da evangeli-zação e esteve entre os primeiros que aprenderam a língua tupi. Escreveu obras em português, espanhol e latim e passou seus últimos anos no Espírito Santo, como superior na Aldeia de Re-ritiba (hoje chamada Anchieta), Morreu em 9 de junho de 1597. João Paulo II beatificou-o no dia 22 de junho de 1980, dedicando-lhe o dia 9 de junho como sua memória litúrgica.

IgrejaIGREJA

Mais perto de Deus, em oração e na comunhãoToda a comunidade está convidada a participar da Adoração Diária na Catedral

Ao instituir 2011 como o Ano Li-túrgico e Eucarístico, o bispo Dom José estabeleceu também a reto-mada da Adoração ao Santíssimo Sacramento, na Catedral São Paulo Apóstolo. Sob responsabilidade das Irmãs Carmelitas Mensageiras do Espírito Santo, a Adoração ocorre de

A sessão de encerramento da 49ª Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, realizada em 13 de maio, marcou a posse da nova presidência para o período de 2011 a 2015. O arcebispo de Aparecida (SP), cardeal Raymundo Damasce-no Assis, assume como presidente, tendo como vice o arcebispo de São Luiz (MA), Dom José Belisário da Sil-va. O bispo da Prelazia de São Felix (MT), Dom Leonardo Steiner, foi em-possado secretário geral da entidade.

Dom Raymundo Damasceno foi secretário da CNBB entre 1995 e 2003. Nascido em Minas Gerais, foi ordenado sacerdote em 1968 e bispo em 1986. Seu vice, Dom José Beli-sário da Silva, também nasceu em Minas Gerais, foi ordenado sacerdo-te em 1969 e bispo em 2000. Dom Leonardo Steiner, eleito secretário da CNBB, representa uma novidade na diretoria, pois desde 1979 não era eleito um bispo diocesano para a fun-

CNBB tem nova presidênciação de secretário geral.

A Assembleia Geral da CNBB ocorreu de 4 a 13 de maio, reunindo a diretoria, as comissões episcopais pastorais, presidentes, assessores, se-cretários executivos e demais convo-cados. Dom Geraldo Lyrio Rocha, que deixou a presidência e liderou o evento, afi rmou que a realização a 49ª assem-bleia foi como “a experiência dos após-tolos no cenáculo com a mãe de Jesus, unidos no afeto”.

De acordo com ele, reunidos, os participantes aprovaram as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), realizaram as eleições para aqueles que assumirão a CNBB nos próximos quatro anos e vive-ram dez dias pontilhados pelos momen-tos de oração, especialmente a oração eucarística, a cada manhã, na Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida. frisou dom Geraldo.

As DGAE são o primeiro rumo que a nova presidência da CNBB tem

“Realizando seu sonho de construir ou reformar”

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para seguir nos próximos quatro anos, segundo Dom Damasceno. Ele disse esperançoso que espera das Igrejas particulares “a aprovação de planos de pastorais fundados nas novas DGAE para que elas sejam realidade na Igre-ja no Brasil”.

Dom Raymundo Damasceno foi eleito presidente da CNBB, em assembleia realizada em Aparecida

segunda a sexta-feira, das 9 às 19 horas, conduzida por leigos voluntá-rios da Diocese.

A cada hora, duas pessoas con-duzem a Adoração diante do Sacrá-rio, acompanhadas da comunidade presente, rezando o terço, fazendo leituras bíblicas ou celebrando o Cor-

po e Sangue de Cristo conforme o guia “A Hora Santa”, dos Grupos de Refl exão. “Oração, entrega, leitura da Palavra, preces e a intenção pesso-

al de cada um, mas principalmente, momentos de silêncio e interioriza-ção, fazem da Adoração um encontro com Deus”, afi rma a Irmã Janaíne.

Fiéis participam da adoração diária na Catedral de Blumenau

Page 5: Jornal da Diocese de Blumenau Junho/2011

Catequese“Não sabeis que sois o templo de Deus e que o

Espírito Santo habita dentro de vós?” (1Cor 3,16)

5Junho 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

MISTÉRIO DE AMOR

O Espírito Santo é, com a Eu-caristia, o dom de Deus por ex-celência, dom gratuito, que Ele concede a quem quer e quando quer. Os catequistas, no processo de educação da fé das crianças, adolescentes, jovens e adultos te-rão como missão primordial criar neles a sede da plenitude da vida em Cristo, pelo seu Espírito.

A missão do Espírito Santo foi, fundamentalmente, revelar Cristo, fazer-nos compreender e assimilar Cristo, sua vida, seu projeto, seus ensinamentos, sua doutrina situan-

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A catequese e o Espírito SantoA catequese criará condições para que catequista e catequizando façam a experiência de sentir a presença viva de Deus

do-nos a Ele e Ele a nós, dentro do plano de Deus na história da salvação.

A catequese criará condições para que catequista e catequizan-do façam a experiência de sentir no seu íntimo a presença viva de Deus Pai, que se revela no Filho, no amor do Espírito Santo.

Assim, viveremos como os primeiros cristãos, em “um só co-ração e uma só alma” (At 4,32). A catequese fazendo ecoar a Pala-vra de Deus é anunciadora de Je-sus Cristo no amor do Pai e anun-

O Espírito Santo é enviado ao univer-so e transforma-o desde a criação. Leva-o até a ressurreição. Já introduz no mundo o fermento do Reino de Deus. A missão de Cristo e do Espírito Santo realiza-se na Igreja, corpo de Cristo, templo do Espíri-to Santo. Esta missão conjunta associa, a partir de agora, os fi éis de Cristo à sua comunhão com o Pai no Espírito Santo. “E porque sois fi lhos, Deus enviou aos nos-sos corações o Espírito de seu Filho que clama: Abba, Pai” (Gl 4,6).

“O Espírito socorre a nossa fraqueza, pois não sabemos o que pedir como con-vém. Mas o próprio Espírito intercede por nós em gemidos inefáveis (Rm 8,26). O Espírito Santo, artífi ce das obras de Deus, é o Mestre da Oração.

Encontramos na Bíblia, símbolos do Espírito Santo que são muito signifi cativos: o fogo, o vento, a pombinha, a nuvem, a unção com óleo, a água e a imposição das mãos. Fomos “batizados num só Es-

ciadora do Espírito Santo, abrindo-nos a sua missão santifi cadora. “Ora, nisto consiste a vida eterna: que te conhe-çam a ti, único verdadeiro Deus e aquele que enviaste, Jesus Cristo” (Jo 17,3).

A presença do Espírito Santo na Igreja foi assegurada por Jesus Cristo para sempre: “Quando Ele vier, o Es-pírito da verdade guiar-vos-á por toda a verdade” (Jo16,13) e vos guardará de todo o erro.

O Espírito Santo é princípio liberta-dor das opressões de nossa situação de pecado. É gerador de liberdade (1Cor 3,17), é a força criadora de di-ferenças e de comunhão entre as di-ferenças. Ele é Deus, pessoa divina junto com o Filho e o Pai, emergindo simultaneamente com Eles e estan-do essencialmente unidos pelo amor, pela comunhão e pela mesma vida divina.

Ele é a força do novo e da reno-vação de todas as coisas. O Espírito é o atualizador da memória de Jesus libertador. O Espírito Santo prepara a comunhão que faz a comunidade den-tro do corpo de Cristo.

O fermento do Reino de Deuspírito” (1Cor 12,13) que é a “água viva que brota do coração de Cristo crucifi cado” (Jo 19,34).

O sopro do Espírito moveu muitos san-tos e santas desde o início da Igreja, que, sem medo, realizaram grandes coisas a bem dos pobres, dos doentes, da edu-cação, da evangelização, com carismas específicos, na construção do Reino de Deus, ouvindo o clamor dos sofredores e oprimidos de cada tempo.

O Espírito Santo anima a Igreja nos seus três ofícios: confere a sua força e luz aos ofícios da Palavra, da Liturgia e do servir à comunidade e ao mundo. Na ca-tequese urge anunciar, refl etir e despertar a consciência pela fé dos catequizandos, para a descoberta de que Jesus Cristo Ressuscitado e glorioso envia o seu Espí-rito Santo para nos transformar em cristãos engajados, participativos, corajosos, capa-zes de viver na comunidade com novo elã, o testemunho de fé e vida.

[+] Refletindo e revendo nosso ser cristão e nosso ser catequista, discípulo missionário, perguntemo-nos:

✗ Somos sinais e testemunhas da presença do Espírito Santo na família, na comunidade, no trabalho e sobretudo na nossa missão de Evangelizar, cientes de que é Ele que inspira a missão da Igreja quando anuncia a Palavra?

✗ Que atitudes em nosso agir revelam a presença do Espírito Santo?

✗ Como passamos para os catequizandos a pessoa do Espírito Santo manifestada na vida dos profetas, na vida de Jesus, dos apóstolos e da Igreja primitiva e da Igreja, hoje?

✗ Expressamos a ação do Espírito Santo em nós, colocando-nos a serviço dos nossos

irmãos e irmãs mais necessitados da comunidade?

✗ Percebemos as necessidades e os desafios da ação pastoral e da evangelização, em relação à justiça social e a partilha dos bens entre os pobres, destituídos de mínimo necessário para viver, entre os marginalizados pelo sistema excludente, entre os que passam fome e os doentes?

✗ Assumimos com ousadia e garra a luta pelos direitos de cidadania, pela dignidade humana, pelas causas das injustiças sociais e indiferença religiosa das pessoas com quem convivemos na comunidade, na sociedade e no mundo?

Irmã Anna Gonçalves - Coordenadora Diocesana de Catequese

INVOQUEMOS com insistência os dons do Divino Espírito Santo para que possamos viver no nosso dia a dia os frutos do Espírito, mergulhando nesta presença viva que é o Espírito Santo de Deus!

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Page 6: Jornal da Diocese de Blumenau Junho/2011

6 www.dioceseblumenau.org.br Junho 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

Ecumenismo “Todos fomos batizados num só Espírito para sermos umsó corpo, quer sejamos judeus ou gregos, escravos ou livres.

E todos bebemos de um só Espírito”(1Cor 12,13)

UNIDADE

O encontro da oração e da fraternidadeAs igrejas que participam do

Núcleo Ecumênico de Blume-nau estão integradas na Sema-na de Oração Pela Unidade dos Cristãos, que acontece em todo o Brasil, de 5 a 12 de junho. Em Blumenau, o evento começou no dia 31 de maio, com uma celebração ecumênica na Pa-róquia Imaculada Conceição na Vila Nova. Encontros de oração e celebrações pela unidade es-tão ocorrendo em várias comu-nidades.

A Semana de Oração é uma oportunidade de encontro fra-terno e de oração. “Orar juntos mobiliza, educa o coração. Na oração conjunta acolhemos e somos acolhidos conscien-temente debaixo do olhar de Deus Pai, cada um aprenden-do a contemplar o outro como parte da grande família cristã”. Jesus intercedeu junto a Deus pedindo “que todos sejam um” (Jo 17,21).

Conforme escreveu o pastor da IECLB, Gottfried Brakemeier, em seu artigo “Por que ser cris-tão? Dez boas razões para crer

A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos quer ser uma oportunidade de convivência plural, um momento de aprofundar o entendimento e a comunhão da grande fa-mília cristã. A proposta é ser “um”. Com certeza, não é fácil construir esta unidade. Disso também Jesus sabia.

Por isso, fez dela um objeto de sua oração. Cabe a nós colocar em prática o pedido de que todos sejam um. Mas, antes de qualquer ação, devemos nos curvar em oração e rogar junto a Deus para que nos oriente no caminho da unidade e faça crescer em nós a capacidade de traçarmos os nossos caminhos de mãos dadas, seguindo aquele que orou para que andássemos juntos.

As orações desta Semana foram preparadas por cris-tãos em Jerusalém, que escolheram como tema, um ver-sículo bíblico: “Eles eram assíduos ao ensinamento dos apóstolos e à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações” (At 2,42). Este tema é um apelo ao regresso às origens da primeira Igreja em Jerusalém. É um apelo à inspiração e renovação, a uma volta essencial da fé. É um apelo a relembrar o tempo em que a Igreja ainda era una.

Dentro deste tema, são apresentados quatro elementos que eram marcos da primeira comunidade e que são es-senciais à vida cristã, onde quer que ela exista. Estes ele-mentos são os pilares da vida da Igreja e de sua unidade:

em Jesus” (São Le-opoldo, 2004), a co-munidade cristã tem em Jesus Cristo o identificador. É ele quem une os mem-bros num só corpo. Embora as comuni-dades cristãs sejam muitas, “há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos” (Ef 4,5).

A cr is tandade possui uma só Bí-blia, professa sua fé nos termos do cre-do apostólico, cele-bra culto ao mesmo Deus. O fundamen-to cristão é igual em todos os lugares e tempos. Quem o abandona deixa de ser cristão.

Fragmentação

Apesar do desejo de unida-de manifestado por Cristo, a cristandade apresenta-se frag-

mentada em um grande número de denominações. Os conflitos que acompanham a história da humanidade projetam-se tam-bém na igreja. O próprio Jesus o previu. As desavenças entre os cristãos corroem a credibilidade. Brigas estão em desacordo com

O presidente do Potifí-cio Conselho para Promo-ção da Unidade dos Cristãos (PCPUC), cardeal Kurt Koch, visitou em maio, a sede do Conselho Mundial de Igrejas, em Genebra, na Suíça. O cardeal foi convidado do se-

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Na região, os cristãos rezam como Cristo, “para que todos sejam um” (Jo 17,21)

A importância da oração

Cardeal Koch visita sede do CMI

o mandamento do amor. A desunião paralisa a missão.

O zelo pela unida-de das comunidades cristãs não é opcional. É mandato inalienável. Jesus quer a “ecume-ne”, a igreja universal unida, dando ao mundo o exemplo da possibi-lidade de convivência plural.

Esse esforço, po-rém, não permite supri-mir legítima variedade. Uniformidade está em desacordo com o evan-gelho. Ela não permite individualidade, instala o tédio, mata a vida. Ecumenismo quer outra coisa: a compatibiliza-ção das diferenças. Per-

segue a meta da diversidade reconciliada.

Diversidade é riqueza. Será comunhão em sentido real. Um membro serve ao outro com a competência es-pecífi ca que tem.

cretário geral do CMI, reverendo Olav Fykse Tveit, com o objetivo de estreitar a cooperação entre a Igreja Católica Romana e o orga-nismo ecumênico internacional.

Ex-bispo de Basiléia, na Su-íça, o cardeal reconheceu a im-portância de “recolher os frutos”

de diá logos anteriores en-tre as igrejas, organismos confessionais e reuniões multi-laterais. Um primeiro passo foi o exame dos acordo

históricos, seguido de um proces-so del iberado de acolhida de aco rdos , em que as igrejas e os cristãos se

familiarizam com novas percepções

alcançadas por meio do diálogo.

ulti-rimeiro

hisd

fanov

lColaboraçãoPastor Dieter ThielIECLB

Os textos preparados pelos cristãos de Jerusalém fo-ram adaptados para a realização da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos no Brasil pelo Conselho Na-

cional de Igrejas Cristãs e pelo Conselho Latino-Americano de Igrejas. “Como

é bom e agradável que o povo de Deus viva unido como se todos fossem irmãos!” (Sl 133,1).

✗ 1. A palavra que era comunicada pelos apóstolos✗ 2. A comunhão fraterna (koinonia), um sinal importante entre os

primeiros fi éis sempre que se reuniam✗ 3. A celebração da Eucaristia (a fração do pão), lembrando a

Nova Aliança que Jesus realizou através do seu sofrimento, morte e ressurreição

✗ 4. A atitude constante de oração.

[+] PILARES DA UNIDADE:

Page 7: Jornal da Diocese de Blumenau Junho/2011

Enfoque Pastoral7Junho de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Irmãs CatequistasIrmãs Catequistas

Nosso Contato:Nosso Contato:

FranciscanasTransforme seu sonho Transforme seu sonho em projeto de vida! em projeto de vida! Atuamos nas áreas de: Educação, Catequese, Grupos de Refl exão, CEBs, formação de lideranças, movimentos populares, trabalhos com indígenas e afro descendentes, mulheres, economia solidária, juventudes, ecologia, saúde popular...

Província Imaculado Coração de Maria - Tel: (0..47) 3323-1789Correio eletrônico: Irmã Marlene Eggert: [email protected] Visite nosso site: www.cicaf.org

“Fiquem vigiando! Porque vocês não sabem em que dia virá o Senhor de vocês”

(Mt 24,42)

DROGAS

Para marcar a Semana Nacio-nal de Combate às Drogas, que ocorre de 19 a 26 de junho, a Pastoral da Sobriedade e as pa-róquias da Comarca de Navegantes, em parceria com as secretarias muni-cipais de Saúde e de Educação, promovem no do-mingo, 26 de ju-nho a Caminhada pela Vida. O evento acontece pelo quarto ano consecutivo e terá início às 8 horas, com a celebração da missa em frente à paróquia Santa Luzia, na localidade de Machados.

Após a missa, um trio elétrico irá acompanhar os participantes em sua caminha-da até o centro da cidade, onde a festa continua em frente à paróquia São Domingos de Gusmão. Shows com dois grupos musicais católicos e sor-teio de brindes integram a programação, que tem

Evento em Navegantes vai marcar a Semana Nacional de Combate às Drogas

Caminhada alerta para os Caminhada alerta para os perigos da perigos da dependênciadependência

A Cáritas Diocesana de Blumenau reabriu sua sede, nas dependências da Catedral São Paulo Apóstolo (fundos), iniciando em maio o atendimento em sua sede administrativa. Com isso, a entidade dá um passo importante para solidifi car seus objetivos junto à comu-nidade, possibilitando maior agilidade para a realização dos projetos defi nidos pela atual diretoria.

Um passo importante foi a partici-pação efetiva da Cáritas no Conselho Municipal de Segurança Alimentar. Uma das principais ações da entidade é o combate à fome, disponibilizando mais de três mil refeições diariamente, atra-vés do Banco de Alimento. Para viabili-zar outras ações, a participação no Con-

O problema do uso de drogas vem tomando uma proporção tão gran-de que se tornou desa-fio de saúde pública no Brasil. As consequências são sentidas em toda a sociedade. Hoje as drogas não estão mais relacionadas a pobreza, nem respeitam idade, sexo, cor, raça e classe social. O refl exo do au-mento da dependência química fica evidente quando analisamos os distúrbios sociais, o nú-mero de acidentes de trânsito e de acidentes de trabalho (por em-briaguez ou sob efeito de substâncias tóxicas), a violência domiciliar e o cres-cimento da criminalidade.

Não adianta encarar as drogas simplesmente como tráfico ou crime, que são responsabilidades da polícia.

Devemos lutar contra as causas que levam as pessoas ao consumo e à dependência. O combate às drogas deve ser enca-rado com seriedade em todos os setores da so-ciedade, seja pelo poder público, entidades religio-sas, civis e militares.

Muitos setores já per-ceberam isso e, em con-sequência, aumentam as campanhas de combate e os programas para a recuperação/reintegração de dependentes. Exem-plo desse esforço social foi a Campanha da Fra-ternidade de 2001, com

o tema “Vida Sim, Drogas Não”. Como ação concreta desta campanha, nas-ceu na Diocese de Blumenau a Pas-toral da Sobriedade (coordenada pelo Padre Idonizete Kruger) e também a Casa de Recuperação.

selho é fundamental, pois o órgão de ar-ticulação entre go-verno e sociedade atua na formulação de diretrizes para ações na área de segurança alimentar e nu-tricional.

A Cáritas também reforça o convite a todas as pessoas, empresas e enti-dades, que venham integrar essa pro-posta de trabalho baseada na caridade e no serviço, para promover a vida e construir uma sociedade mais justa e igualitária. Mais informações podem ser obtidas no fone (47) 3237-0037 ou [email protected] (com João Barbieri, secretário).

Desafi o de saúde pública no País

Cáritas reabre sua sede

DROGAS

o objetivo de chamar a atenção da sociedade para o real

sentido da vida, dizendo “NÃO” às drogas e à

violência. Convide a sua

família, vizinhos e amigos e venha dizer “NÃO” às drogas e “SIM” à vida. Toda a comunidade está convidada a participar desta

caminhada.

Rádio

Na Diocese de Blu-menau, a questão das dro-

gas será abordado através de um folder informativo, que será distribu-

ído ao público, dentro e fora das paróquias. O assunto também é levado às ondas do rádio, através do programa com a participação da Pastoral da Sobriedade, às segundas-feiras, às 12h30min, na Rádio Arca da Aliança.

“O combate às drogas deve ser encarado com seriedade em todos os setores da sociedade”

Padre José Vidalvino Fontanela da SilvaAssessor eclesiástico da Pastoral da Sobriedade

Page 8: Jornal da Diocese de Blumenau Junho/2011

9Especial8

para a Diocese de Blumenau

JUBILEU

Toda a comunidade está convidada para celebrar os 25 anos de ordenação sacerdotal do nosso bispo diocesano

José Negri, um dom de Deus ç p

“O presente são as pessoas”Qual o momento mais

marcante destes 25 anos de sacerdócio?

É difícil individualizar, pois cada momento é uma graça especial e tudo é impor-tante aos olhos de Deus. Vive-mos uma caminhada, como a escalada de uma montanha. Quanto mais subimos, mais nos damos conta da realidade, da grandeza e das maravilhas que Deus criou. E cada passo nos coloca mais perto do topo. Esta é uma etapa da caminha e por isso tudo foi importante.

Houve muitas dificul-dades nesse caminho...

Uma frase forte na minha vida é “na tua vontade está a nossa paz”. A vontade de Deus se manifesta a cada instante da nossa vida. Olhando para trás, vejo que houve muitos momentos em que eu nem sem-pre teria gostado de fazer o que os meus superiores exigiam. Mas agora entendo que tudo foi graça de Deus, pois é na vontade de Deus que encontramos a verdadeira felicidade. Nos desafi os, nas lutas e nas difi culdades, é importante saber o que Deus quer de mim.

Como o senhor avalia a sua missão até aqui?

Vejo que valeu a pena ter aceitado a vontade de Deus. Ele escolheu essa vocação missionária, de deixar tudo e vir para o Brasil, proclamar o Evan-gelho. Quando fui ordenado queria escolher a minha missão na África, num contexto de extrema pobreza, onde Deus ainda não fosse conhecido. Fui enviado para Santa Catarina, que tem a maioria da popula-ção evangelizada e uma realidade bem diferente da-quela a que me propus. Hoje me sinto feliz nessa ca-minhada, porque na verdade não importa o pobre ou o rico, a África ou o Brasil, a primeira ou a segunda evangelização. O mais importante foi ter escolhido Deus. Quando alguém faz uma opção por Deus, o resto é secundário. A escolha por Deus tem que estar acima das minhas expectativas.

No dia a dia, como as pessoas podem colocar Deus acima das suas expectativas?

Jesus se apresenta como a porta, a voz do pas-tor. Devemos buscar entender qual é a voz de Deus. Hoje há tantas vozes que se levantam, que fi ca difí-cil escutar o que Deus quer de nós. Um exemplo é a imagem distorcida da família, que está chegando ao nosso meio. Temos que pensar no exemplo de fa-mília que Deus criou. Pensar no valor da vida, na

sua importância diante dos olhos de Deus. Es-colher e seguir a vonta-de de Deus, conforme o evangelho: família, vida, perdão, reconciliação, amor.

Como o senhor planeja o futuro de sua missão?

Acredito que o plano é de Deus e não meu. Vivo essa descoberta contínua do que Deus quer. Como Deus me colocou nesta diocese, vejo como é importan-

te entender a Sua vontade através das pessoas que compõem essa igreja. Então, como fi el interprete da voz de Deus, vou tentando descobrir o que Ele quer. Hoje temos a voz do Papa e dos bispos do Brasil, prezando por uma nova evangelização, com novas diretrizes que devemos seguir para construir a cada dia o reino de Deus aqui na Diocese.

Se pudesse pedir um presente, qual se-ria?

O presente são as pessoas que Deus colocou em minha vida nestes 25 anos. Minha família, os paren-tes e amigos, os padres das comunidades, os leigos, padres e diáconos que ordenei. Todos são como fl o-res que Deus colocou para que eu pudesse cuidar e apreciar, para louvar a Deus. Jesus veio trazer o dom da unidade e da comunhão e isso é a minha meta. Gostaria de sonhar com uma igreja comunhão e este seria o grande presente, ver uma igreja uni-da, caminhando junto com seus sacerdotes, pastores, leigos.

Como será a celebração do Jubileu?Vamos celebrar com a missa, que já é algo ex-

traordinário, mas que nesse Ano da Eucaristia ga-nha um signifi cado ainda maior. E a missa do dia 7 será ainda mais especial, com a presença de muitos amigos, de familiares que vêm da Itália para cele-brar comigo a ação de graças por estes 25 anos de Eucaristia. Quero agradecer e renovar a fi delida-de para com Deus. Depois, outra celebração irá acontecer em Milão, na paróquia onde celebrei a primeira missa (São Barnabé), no dia 12 de junho, junto com meus parentes e amigos que deixei na Itália. E em seguida me encontro em Assis - Itália, com os outros 10 padres ordenados junto comigo, de onde partiremos para uma viagem seguindo o itinerário Franciscano de Assis, revivendo os 25 anos de sacerdócio missionário.

A comunidade da Diocese de Blume-nau terá a alegria de celebrar, neste dia 7 de junho, o

Jubileu de Prata da ordenação sacerdotal do bispo Dom José Negri. Uma Missa Solene de Ação de Graças será celebrada pelo homenageado, às 19 horas, na Catedral São Paulo Apóstolo, com a presença dos bispos do Regional Sul 4 da CNBB, dos padres da diocese e, também, de outras dioceses onde ele atuou, de diáconos, leigos e familiares que vêm da Itália.

Após a missa, todos serão recepcionados no Salão Porta Aberta, com um café de confra-ternização.Neste ambiente mais

descontraído, Dom José vai partilhar com o seu povo a gra-ça desse aniver-sário, repetindo os gestos da partilha, da soli-dariedade e da confraternização.

Nesse dia, as missas das pa-róquias também

serão em ação de graças pelos 25 anos de sacerdócio de Dom José. Segundo o padre João Ba-chmann, as comunidades devem celebrar este 7 de junho com or-gulho, louvando a Deus pelo dom da vida do nosso bispo e pelo seu ministério fecundo.

“Dom José é um homem de Deus, devoto da humanidade, apaixonado pelo seu ministério e que entregou sua vida para a sua missão. Tem personalidade comunicativa, é corajoso, caris-mático, aberto ao social e devoto de Nossa Senhora. Por isso terá sempre o afeto de seu rebanho e por isso devemos agradecer a vida de Dom José, mas também o desafi o de ter assumido a nos-sa diocese”, destacou Bachmann.

PARTICIPE✓ Missa em Ação de Graças ✓ 25 anos de ordenação sacerdotal de Dom José Negri

✓ Terça-feira, 7 de junho, 19 horas

✓ Catedral São Paulo Apóstolo

A vida de Dom JoséNasceu em Milão, na Itália, em

18 de setembro de 1959. Lá cursou o ensino fundamental, ensino médio, fi losofi a e teologia. Em Roma, licen-ciou-se em Psicologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana.

Foi ordenado sacerdote em 7 de junho de 1986, no Pontifício Ins-tituto para as Missões Estrangeiras (PIME). Chegou ao Brasil em 25 de janeiro de 1987, onde atuou em co-munidades de Santa Catarina.

Em 14 de dezembro de 2005 foi nomeado bispo auxiliar da Ar-quidiocese de Florianópolis e, em 5 de março de 2006 foi consagrado bispo, em celebração presidida por Dom Murilo Krieger, na Igreja Ma-triz de Brusque.

Em 18 de fevereiro de 2009 foi nomeado pelo Papa Bento XVI ao governo da Diocese de Blumenau, substituindo Dom Ângélico Sânda-lo Bernardino. Escolheu como lema de vida episcopal, “Suffi cit tibi gratia” (Basta-te a minha graça).

Louvemos a Deus pelo dom da vida e o ministério fecundo de nosso bispo e pastor

O desejo de ser padre se manifestou ainda na infância e foi incentivado pela família, alicerce na vida religiosa de Dom José

Page 9: Jornal da Diocese de Blumenau Junho/2011

9Especial8

para a Diocese de Blumenau

JUBILEU

Toda a comunidade está convidada para celebrar os 25 anos de ordenação sacerdotal do nosso bispo diocesano

José Negri, um dom de Deus ç p

“O presente são as pessoas”Qual o momento mais

marcante destes 25 anos de sacerdócio?

É difícil individualizar, pois cada momento é uma graça especial e tudo é impor-tante aos olhos de Deus. Vive-mos uma caminhada, como a escalada de uma montanha. Quanto mais subimos, mais nos damos conta da realidade, da grandeza e das maravilhas que Deus criou. E cada passo nos coloca mais perto do topo. Esta é uma etapa da caminha e por isso tudo foi importante.

Houve muitas dificul-dades nesse caminho...

Uma frase forte na minha vida é “na tua vontade está a nossa paz”. A vontade de Deus se manifesta a cada instante da nossa vida. Olhando para trás, vejo que houve muitos momentos em que eu nem sem-pre teria gostado de fazer o que os meus superiores exigiam. Mas agora entendo que tudo foi graça de Deus, pois é na vontade de Deus que encontramos a verdadeira felicidade. Nos desafi os, nas lutas e nas difi culdades, é importante saber o que Deus quer de mim.

Como o senhor avalia a sua missão até aqui?

Vejo que valeu a pena ter aceitado a vontade de Deus. Ele escolheu essa vocação missionária, de deixar tudo e vir para o Brasil, proclamar o Evan-gelho. Quando fui ordenado queria escolher a minha missão na África, num contexto de extrema pobreza, onde Deus ainda não fosse conhecido. Fui enviado para Santa Catarina, que tem a maioria da popula-ção evangelizada e uma realidade bem diferente da-quela a que me propus. Hoje me sinto feliz nessa ca-minhada, porque na verdade não importa o pobre ou o rico, a África ou o Brasil, a primeira ou a segunda evangelização. O mais importante foi ter escolhido Deus. Quando alguém faz uma opção por Deus, o resto é secundário. A escolha por Deus tem que estar acima das minhas expectativas.

No dia a dia, como as pessoas podem colocar Deus acima das suas expectativas?

Jesus se apresenta como a porta, a voz do pas-tor. Devemos buscar entender qual é a voz de Deus. Hoje há tantas vozes que se levantam, que fi ca difí-cil escutar o que Deus quer de nós. Um exemplo é a imagem distorcida da família, que está chegando ao nosso meio. Temos que pensar no exemplo de fa-mília que Deus criou. Pensar no valor da vida, na

sua importância diante dos olhos de Deus. Es-colher e seguir a vonta-de de Deus, conforme o evangelho: família, vida, perdão, reconciliação, amor.

Como o senhor planeja o futuro de sua missão?

Acredito que o plano é de Deus e não meu. Vivo essa descoberta contínua do que Deus quer. Como Deus me colocou nesta diocese, vejo como é importan-

te entender a Sua vontade através das pessoas que compõem essa igreja. Então, como fi el interprete da voz de Deus, vou tentando descobrir o que Ele quer. Hoje temos a voz do Papa e dos bispos do Brasil, prezando por uma nova evangelização, com novas diretrizes que devemos seguir para construir a cada dia o reino de Deus aqui na Diocese.

Se pudesse pedir um presente, qual se-ria?

O presente são as pessoas que Deus colocou em minha vida nestes 25 anos. Minha família, os paren-tes e amigos, os padres das comunidades, os leigos, padres e diáconos que ordenei. Todos são como fl o-res que Deus colocou para que eu pudesse cuidar e apreciar, para louvar a Deus. Jesus veio trazer o dom da unidade e da comunhão e isso é a minha meta. Gostaria de sonhar com uma igreja comunhão e este seria o grande presente, ver uma igreja uni-da, caminhando junto com seus sacerdotes, pastores, leigos.

Como será a celebração do Jubileu?Vamos celebrar com a missa, que já é algo ex-

traordinário, mas que nesse Ano da Eucaristia ga-nha um signifi cado ainda maior. E a missa do dia 7 será ainda mais especial, com a presença de muitos amigos, de familiares que vêm da Itália para cele-brar comigo a ação de graças por estes 25 anos de Eucaristia. Quero agradecer e renovar a fi delida-de para com Deus. Depois, outra celebração irá acontecer em Milão, na paróquia onde celebrei a primeira missa (São Barnabé), no dia 12 de junho, junto com meus parentes e amigos que deixei na Itália. E em seguida me encontro em Assis - Itália, com os outros 10 padres ordenados junto comigo, de onde partiremos para uma viagem seguindo o itinerário Franciscano de Assis, revivendo os 25 anos de sacerdócio missionário.

A comunidade da Diocese de Blume-nau terá a alegria de celebrar, neste dia 7 de junho, o

Jubileu de Prata da ordenação sacerdotal do bispo Dom José Negri. Uma Missa Solene de Ação de Graças será celebrada pelo homenageado, às 19 horas, na Catedral São Paulo Apóstolo, com a presença dos bispos do Regional Sul 4 da CNBB, dos padres da diocese e, também, de outras dioceses onde ele atuou, de diáconos, leigos e familiares que vêm da Itália.

Após a missa, todos serão recepcionados no Salão Porta Aberta, com um café de confra-ternização.Neste ambiente mais

descontraído, Dom José vai partilhar com o seu povo a gra-ça desse aniver-sário, repetindo os gestos da partilha, da soli-dariedade e da confraternização.

Nesse dia, as missas das pa-róquias também

serão em ação de graças pelos 25 anos de sacerdócio de Dom José. Segundo o padre João Ba-chmann, as comunidades devem celebrar este 7 de junho com or-gulho, louvando a Deus pelo dom da vida do nosso bispo e pelo seu ministério fecundo.

“Dom José é um homem de Deus, devoto da humanidade, apaixonado pelo seu ministério e que entregou sua vida para a sua missão. Tem personalidade comunicativa, é corajoso, caris-mático, aberto ao social e devoto de Nossa Senhora. Por isso terá sempre o afeto de seu rebanho e por isso devemos agradecer a vida de Dom José, mas também o desafi o de ter assumido a nos-sa diocese”, destacou Bachmann.

PARTICIPE✓ Missa em Ação de Graças ✓ 25 anos de ordenação sacerdotal de Dom José Negri

✓ Terça-feira, 7 de junho, 19 horas

✓ Catedral São Paulo Apóstolo

A vida de Dom JoséNasceu em Milão, na Itália, em

18 de setembro de 1959. Lá cursou o ensino fundamental, ensino médio, fi losofi a e teologia. Em Roma, licen-ciou-se em Psicologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana.

Foi ordenado sacerdote em 7 de junho de 1986, no Pontifício Ins-tituto para as Missões Estrangeiras (PIME). Chegou ao Brasil em 25 de janeiro de 1987, onde atuou em co-munidades de Santa Catarina.

Em 14 de dezembro de 2005 foi nomeado bispo auxiliar da Ar-quidiocese de Florianópolis e, em 5 de março de 2006 foi consagrado bispo, em celebração presidida por Dom Murilo Krieger, na Igreja Ma-triz de Brusque.

Em 18 de fevereiro de 2009 foi nomeado pelo Papa Bento XVI ao governo da Diocese de Blumenau, substituindo Dom Ângélico Sânda-lo Bernardino. Escolheu como lema de vida episcopal, “Suffi cit tibi gratia” (Basta-te a minha graça).

Louvemos a Deus pelo dom da vida e o ministério fecundo de nosso bispo e pastor

O desejo de ser padre se manifestou ainda na infância e foi incentivado pela família, alicerce na vida religiosa de Dom José

Page 10: Jornal da Diocese de Blumenau Junho/2011

www.dioceseblumenau.org.br Junho 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades10

CONTOCONTO

Quando, em Roma, os cristãos teriam construído suas igrejas, São João se deu conta de que o Verbo estava sem igreja e foi a Jesus para dizer-lhe isso. “Tens razão”, disse Jesus. Chamou em seguida Simão Pedro, que era bom construtor, e ordenou que começasse a obra.

São Pedro fi cou contente, mas logo se apavorou, porque percebeu que nem sabia com que material iria construí-la. Chamou então São Mateus e este lhe trouxe as pedras. “O resto pede-o a São Marcos”, disse-lhe Mateus. São Marcos trouxe-lhe o cimento. “Não tens algo a mais para dar-me?”, perguntou Pedro. “O resto pede-o a São Lucas e São João”, disse-lhe São Marcos.

São Lucas trouxe as colunas para as naves e São João, os mármores para o altar e o ouro para o tabernáculo. Simão Pedro arrumou o melhor e mais belo material que jamais se poderia ver no mundo e se pôs a trabalhar, todo contente. Mas o tempo passava, as forças iam-lhe faltando e ele percebia que tinha colocado apenas os primeiros fundamentos.

Dirigiu-se, então, a Cristo Jesus e suplicou-lhe: “Senhor, dá-me vida para continuar a construção”. “Deixa tudo como está e vem ao meu encontro”, ordenou-lhe Jesus. Ele convenceu-se, então, de que cada homem que passar ao lado desta igreja deverá acrescentar-lhe a sua pedra e a sua colherada de cimento. E cada geração de homens levantará a sua coluna.

Faltava um temploBÍBLIA

“Todos vocês, que foram batizados em Cristo, se revestiram de Cristo”

(Gl 3,27)

DESAFIO BÍBLICO RESPOSTA ANTERIOR

1. Qual dos seguintes nomes não é um livro nos livros da Bíblia, não está na Bíblia? a) Neemias b) Judas c) Ezequias d) Joel e) Cântico dos Cânticos

2. Quem foi o primeiro rei de Israel? a) Saul b) Salomão c) Davi d) Samuel

e) Moisés

3. Em seus últimos anos, Sara e Abraão tiveram um fi lho que eles chamavam de “riso”. Qual era o seu nome real? a) Samuel b) Moisés c) Isaac d) Jacó e) Ismael

4. Quem dos seguintes não é um profeta da Bíblia hebraica (Antigo

Testamento) a) Eliseu b) Elias c) Aaron d) Isaias e) Joel

5. Coloque na ordem que aparecem na Bíblia: a) a entrega dos Dez Mandamentos no Monte Sinai b) Criação do mundo c) a queda da humanidade d) o Êxodo do Egito e) o dilúvio de Noé

Apresentamos um novo desafi o aos seus conhecimentos sobre a Bíblia. Se quiser participar, responda às questões

e envie até 10 de junho para o e-mail jornal@diocesedeblumenau,org.br ou pelo Correio para a Cúria Diocesana de

Blumenau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blumenau-SC / CEP 89010-003). Infor-

me seu nome completo, telefone e en-dereço. Quem acertar todas as questões concorre a uma Bíblia.

Veja se você está a par dos acontecimentosEncare o desafi o desse mês e concorra ao sorteio de uma Bíblia

RECORDAÇÃO

Que tipo de católico você é?É este o título que o nosso

Jornal da Diocese publica em sua edição de abril de 2002, à página 15. Assinado por Pa-dre Vilson Dias de Oliveira, à época assessor nacional da CNBB, o texto chama a aten-ção para a urgência e a beleza de uma vivência católica cons-ciente. Conforme o autor, esse católico consciente “participa ativamente em sua paróquia, conhece verdadeiramente a sua religião, a sua Igreja e a sua fé, Exatamente por isso

é capaz de amá-la e vivê-la plenamente”.

Antes dessa posi-tiva descrição, porém, a matéria destaca tipos de católicos que, em sua prática, deixam a desejar. Há o “cató-lico INSS”, para quem a Igreja é só para idosos e aposenta-dos. O “católico socialite”, que sempre e somente está pre-sente na Igreja em batizados, casamentos, missas de Pás-coa e Natal. O “católico anô-nimo” diz que é católico, mas

defende que não precisa ir à Igreja, porque “Deus está em todos os lugares”. O “católico fantástico” só vai à missa aos domingos.

Fica o amoroso convite da Igreja, de Deus: seja um ca-tólico diferente! Participe das Escolas de Formação da nos-sa Diocese. Seja um católico consciente!

VOCÊ SABE? Confi ra as respostas corretas do último teste (maio). Quem acertou e ganhou o brinde foi a dupla Carlos Alberto Monteiro e Dorotéa Feller, moradores do Bairro Itoupava Norte, em Blumenau.1. Qual o versículo que diz que DEUS É AMOR?e) I João 4,8

2. Quem era rei e sacerdote ao mesmo tempo?c) Melquisedeque

3. Quais os nomes dos fi lhos de Abraão?a) Zinrá, Jocsã, Jisbaque, Sua, Isaque e Ismael

4. Qual a mãe que recebeu um salário para criar o seu próprio fi lho?

b) Joquebede

5. Qual o cavaleiro que teve o seu pé imprensado contra o muro? b) Balaão

6. Quem foi sepultado por Deus em um vale? e) Moisés

7. Qual o juiz de Israel tinha 30 fi lhos, que cavalgavam 30 jumentas e tinham 30 cidades?a) Jair

8. Que personagem bíblico prometeu sacrifi car ao Senhor a 1ª pessoa que visse, ao voltar vitorioso da batalha?d) Jefté

9. Qual o homem que, de-pois de morto, matou mais pessoas que em sua vida?c) Sansão

10. Qual o juiz que morreu após cair da cadeira para trás? b) Eli

Page 11: Jornal da Diocese de Blumenau Junho/2011

11Junho 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

Direção Geral:

Dom José Negri PIME

Diretor Geral:

Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:

Pe Almir Negherbon

Textos e edição:

New Age ComunicaçãoRua Sete de Setembro, 2587 – sala

202 - Centro – Blumenau/SC(47) 3340-8208

Jornalista Responsável:

Marli Rudnik (DRT 484) [email protected]

Fotografi as:

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Editoração:

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Revisão:

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Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro, 955 -

Centro(47) 3322-4435Caixa Postal 222CEP: 89010-003

Blumenau/SC

comunicacoes@diocesedeblumenau.org.brwww.diocesedeblumenau.org.br

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

O Santuário de Navegan-

tes, instituído em 1997, reforça a

devoção da comunidade

litorânea pela proteção de

Maria

“Vejam o meu servo, a quem eu sustento: ele é o meu escolhido, nele tenho o meu agrado. Eu coloquei sobre ele o

meu espírito, para que promova o direito entre as nações”(Is 42,1)

Dom Joaquim Domin-gues de Oliveira, arcebispo de Florianópolis, em seu de-creto do dia 2 de fevereiro de 1962, determinou:

“Havemos por bem erigir, criar e constituir a Paróquia de Nossa Senhora dos Na-vegantes, em Navegantes-Itajaí, desmembrando-a dos territórios das paróquias de Itajaí e de Penha e a qual terá por limites: a começar na foz do Rio Gravatá, no Oceano Atlântico, sobem por este rio até a sua nas-cente; deste ponto seguem por uma linha seca até o pri-meiro pontilhão, no Ribeirão Escalvado, na estrada muni-cipal do povoado Escalvado ao povoado Lagoas; daí por uma linha seca até a nas-cente do Rio Escalvadinho, na serra do Escalvado; se-guindo por esta serra até en-contrar o Ribeirão da Piava, afl uente da margem esquer-da do Rio do Peixe, que de-semboca aproximadamente a dois quilômetros da foz do Rio do Peixe no Rio Luís Al-ves; da foz do Rio do Peixe descem pelo Rio Luís Alves até o Rio Itajaí Açu, continu-am por este rio até o Oceano Atlântico”.

Dom Eusébio Oscar Scheid, arcebispo de Floria-nópolis, no dia 23 de julho de 1996, criou o Santuário de Navegantes, “considerando as expressivas demons-trações de fé e de amor à Santíssima Virgem Maria, Senhora dos Navegantes”.

NAVEGANTES

Fundação da comunidade de Nossa Senhora dos

Navegantes ocorreu em fevereiro de 1962

Paróquia em homenagem à protetora dos mares

Através da Portaria de Licença de 23 de janeiro de 1896, assinada pelo bispo diocesano de Curitiba, Dom José de Camargo Barros, foi defi nida a funda-ção da Capela de Nossa Senhora dos Navegantes, de São Sebastião e Santo Amaro, situada “no lado esquerdo do Rio Grande de Itajaí”.

À semelhança de outras paróquias de igual nome, foi construída a capela por devotos marítimos. Ao redor da igre-jinha, desenvolveu-se uma vila, que de-pois constituiu o município de Navegan-tes. Foi instalada a Paróquia em 26 de

agosto de 1962. Seu primeiro pároco foi o padre Gilberto Luís Gonzaga. A festa da Paróquia-Santuário dos Navegantes sempre acontece no dia 2 de fevereiro.

Os párocos posteriores, vendo cres-cer a devoção em homenagem a Nossa Senhora dos Navegantes, com muitos romeiros, peregrinos e devotos, incenti-varam as práticas religiosas e devocio-nais. As incentivaram ouvindo testemu-nhos de tantos marítimos, invocando a Virgem Maria em momentos de perigo no mar e salvos por seu intermédio.

Considerando o centenário de per-

manente fé e amor à Virgem, o sonho acalentado há tantos anos - de ver a Matriz ser declarada Santuário - trans-formou-se em realidade com o pedido do Padre Alvino Broering, no dia 18 de agosto de 1997. O Santuário foi solene-mente instalado pelo arcebispo metro-politano de Florianópolis, Dom Eusébio Oscar Scheid.

No ano 2.000, com a criação da Dio-cese de Blumenau, a Paróquia-Santuá-rio de Nossa Senhora dos Navegantes foi desmembrada da Arquidiocese de Florianópolis e anexada à nova Diocese.

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A história

Page 12: Jornal da Diocese de Blumenau Junho/2011

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“O que eu mando é isto: amem-se uns aos outros”

(Jo 15,17)

MARIÁPOLIS

Movimentos

O Movimento dos Focolares em Santa Catarina promove em junho, a Mariápolis, congresso de quatro dias, aberto a pessoas de todas as idades. O encontro acontece nos dias 23 a 26 de junho, durante o feriadão de Cor-pus Christi, tendo como sede, o Hotel Morro das Pedras, próximo à praia do Campeche, na Ilha de Florianópolis.

Grupos paroquiais, jovens, famí-lias, adultos, sacerdotes, religiosos e leigos podem participar. Para obter informações e fazer inscrições, é só acessar o site www.focolares.org.br/sul/mariapolis2011.

O que é

A Mariápolis é uma experiência de

vida que faz de muitos uma família. Um esboço de sociedade renovada pelo amor fraterno. Um sinal visível de esperança. São inúmeras as descri-ções que podem se encaixar na Mari-ápolis. Quem já participou tem sempre algo a dizer.

A Mariápolis é uma forma de en-contro, típica do Movimento dos Fo-

Evento ocorre no feriado de Corpus Christi, na Praia do Campeche, em Florianópolis

Movimento dos FocolaresMovimento dos Focolares promove congressopromove congresso

FRANCISCANISMOSanta Clara de Assis era filha da fa-

mília mais rica de Assis. Ouviu palavras de São Francisco e gostava de saber de suas posturas. Educada em um clima re-ligioso de desprendimento pela mãe, viu nele um caminho para a vida evangélica. Fez contato e conversou com o poverello. Sua intenção de mudar de vida se inten-sifi cou.

Aos poucos foi amadurecendo, até que, na noite de Domingo de Ramos de 1212, planejou fugir de casa. Acompa-nhada pela serva e fi el escudeira, foi ao encontro de Francisco e dos frades, a fi m de se tornar uma serva do Senhor.

Não era capricho, era uma atitude firme para mudar de vida. A existência mundana, no palácio, não lhe dava sa-tisfação. O chamado de Deus ecoava, sempre mais forte. Naquela noite, cortou os longos cabelos, trocou as vestes ricas por uma vestimenta rústica, a exemplo de Francisco e seus irmãos. Era uma mulher decidida e sabia o que queria ser: serva do Senhor, vivendo a pobreza evangélica.

Aquela época ostentava a riqueza, o ter, a moda, o poder e outros predicados materiais. Largou tudo. A família montou um batalhão para trazê-la de volta. Nada conseguiu, visto que ela estava fi rme em sua decisão. Postou-se em um convento de Beneditinas e, de lá, ninguém conse-guiu arrancá-la.

Fundou a segunda ordem francis-cana, denominada, posteriormente de Ordem das Clarissas. A vida delas está baseada na contemplação e na oração. Vivem o conselho evangélico da pobreza, obediência e castidade ao pé da letra. É um exemplo, mesmo que o nosso mundo pregue o contrário.

Não precisamos largar tudo, pois, são poucas as nossas forças, mas podemos largar muitas coisas que pesam em nos-sa vida. É bom esvaziar a carga que nos afunda nos males materialistas. Vamos viver, modestamente, com pouco e muita fé, como a que crescia em Santa Clara. Sejamos fomentadores da Paz e planta-remos o bem.

Alfredo Scottini

O ano dos afrodescendentesA Organização das Nações Unidas (ONU) decla-

rou 2011 como o Ano Internacional do Afrodescen-dente, com o objetivo de fortalecer o compromisso político dos países em erradicar a discriminação racial aos descendentes de africanos. A iniciativa também quer promover o respeito à diversidade e à herança cultural dos povos.

No Brasil, onde 51,1% da população se decla-raram negros ou pardos (segundo censo do IBGE

de 2009), a Secretaria de Promoção de Políticas para a Igualdade Racial lançou uma campanha relativa ao Ano do Afrodescendente. De acordo com o órgão federal, o País tem a maior popu-lação negra do planeta fora do continente africano e quer, com a campanha, chamar a aten-ção para as desigualdades que ainda afetam estes brasileiros.

colares, que teve início no verão de 1949, nas montanhas Dolomitas, no Norte da Itália. Trata-se de uma cidade temporária, que propõe aos seus “habitantes” um estilo de vida de acordo com o Evangelho.

O que acontece

Workshops, jogos, momentos

artísticos, troca de experiências, di-álogo e aprofundamento de alguns aspectos da espiritualidade do Mo-

vimento dos Focolares são alguns dos atrativos desse encontro. Eles permitem uma experiência singular de convivência entre todos que par-ticipam: pessoas de todas as ida-des, profi ssões e condições sociais (jovens, adultos, crianças, famílias, sacerdotes, religiosos), inclusive os que não professam uma religião. Lá, eles formam uma sociedade em mi-niatura, transformada pela atuação da lei evangélica do amor recíproco - a Lei da Mariápolis - co-

locada em prática durante todos os momentos do dia.

Com o tema “Uma estrada em direção ao Sol”, o congresso abor-dará o projeto de Deus para o Ho-mem, o viver segundo a Vontade de Deus e a realização do homem ao responder sim. As refl exões tratarão da espiritualidade da unidade, expe-riências de vida, momentos musicais e artísticos e fóruns de discussão so-bre os vários aspectos sociais.

Page 13: Jornal da Diocese de Blumenau Junho/2011

No dia 5 de junho será celebra-do em todo o mundo como o 45º Dia das Comunicações. O Papa Bento XVI defi niu como tema “Ver-dade, anúncio e autenticidade de vida na Era Digital”, ou seja, nesse dia todos os cristãos são convida-dos a refl etir e agir com o compro-misso pela fé e pela ética em suas relações com os meios de comuni-cação social.

Na Diocese de Blumenau, a Pas-toral da Comunicação está atuando na ampla divulgação, em todos os meios, da mensagem do Papa para este dia. A base é o livreto da Edi-ções Paulinas, que traz a mensa-gem do Sumo Pontífi ce, artigos de

especialistas (religiosos e leigos) sobre o tema, além de sugestões para celebrar o Dia Mundial das Co-municações nas comunidades.

Os padres abordarão esse tema nas homilias, destacando principal-mente a necessidade de utilizar os

meios de comunicação para anun-ciar a verdade. Conforme esclarece a mensagem papal, “só a verdade libertará as pessoas e a humanida-de de suas amarras, angústias e da morte”.

Na Rádio Arca da Aliança o assunto também será destaque, divulgando a mensagem da ver-dade. Outros espaços serão uti-lizados em rádios, jornais e tele-visão, para refletir o sentido da comunicação, especialmente nos dias atuais, em que todos têm um meio de comunicação nas mãos, através de nossos sites, blogs, twitter, orkuts, e-mails e outras ferramentas da internet.

Paróquias13Junho de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Quando vier o espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo,

mas do que ouvir e vos anunciará as coisas futuras”(Jo 16,13)

JUNHO

Desde quando está sendo estru-turada a Pastoral da Comunicação na Diocese?

A Pascom existe desde a funda-ção da Diocese, porém com altos e baixos. Nos últimos dois anos ocorre-ram alguns passos decisivos, como a formação de uma equipe diocesana de coordenação dessa Pastoral. A partir daí, sob a supervisão do padre Raul Kestring, coordenador da Pascom, essa atividade vem se organizando e dinamizando. Atualmente contamos com o jornal e o site da Diocese, sem-pre atualizados, levando o máximo de informação e evangelização ao povo católico.

Nos encontros, como é a partici-pação e que temas são abordados?

A coordenação diocesana da Pas-com se reúne mensalmente para dis-cutir a base da pastoral, acreditando que nessa caminhada, o alicerce deve ser fi rme. Assim, estamos nos prepa-rando para que possamos evangelizar muito mais e, acima de tudo, melhor, através dos meios de comunicação que dispomos. No mês de agosto to-

dos os padres da nossa Diocese terão um curso mais aprofundado sobre a Pastoral da Comunicação. Com maior apoio deles, com certeza veremos de-sabrochar esse movimento também em nossas comarcas e paróquias.

Qual a meta da Pastoral em ter-mos de participação, realização de eventos, mobilizações, espaços a se-rem ocupados?

A nossa meta é aprender bem para transmitir bem. Quanto à participação, estivemos em Joinville entre os dias 13 a 15 de maio, participando do 1º Muti-rão de Comunicação Regional Sul 4,

que abrange todo o Estado. Ali tivemos, além de seminário e ofi cinas, a presen-ça do comunicador Padre Zezinho, que nos advertiu sobre a leitura e o conhe-cimento da Palavra de Deus, para que possamos nos tornar não só comunica-dores, mas estudiosos da palavra.

Quem pode participar e o que é preciso?

Para participar da Pastoral da Co-municação a pessoa precisa gostar de se comunicar. Na forma que mais se identifi car, seja pela internet, jornal, rádio, oratória, mas, acima de tudo, com o compromisso de fazer com que a comunicação entre a diocese e as paróquias e comunidades aconteça de forma clara e objetiva. Sempre levando em consideração que o comunicador que tem um microfone, um site ou jor-nal à sua disposição não fala apenas por si, mas torna-se um representante direto da diocese e da Igreja. Isso nos leva a pensar que a comunicação não é uma brincadeira, mas algo muito sé-rio, que requer estudo e cuidado com o que será dito ou escrito.

A Diocese de Blumenau já conta com a sua Pastoral da Comunicação, que tem entre seus agentes, o leigo Marco Nogueira, da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Bairro Água Verde. Nessa entrevista ele conta como estão os trabalhos, os objetivos do movimento e de que forma a comunidade pode e deve participar.

Comemoremos o Dia Mundial da ComunicaçãoVerdade, anúncio e autenticidade de vidana era digital é o tema deste ano

ENTREVISTAA pastoral na nossa diocese

PARTICIPE

✗ Ficou interessado em conhecer mais o trabalho da Pascom? Quer participar desse movimento? Então entre no site www.diocesedeblumenau.org.br, acesse o link FALE CONOSCO e deixe seus dados e sua mensagem. Os membros da Pastoral irão entrar com contato.

Page 14: Jornal da Diocese de Blumenau Junho/2011

A festa do Espírito Santo

Vida Missionária14 www.dioceseblumenau.org.br Junho de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

“O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. Para o discípulo basta ser como o

seu mestre, e para o servo ser como o seu senhor”(Mt 10,24-25)

DIVINO

A já tradicional Festa do Divino Espírito Santo da Catedral São Paulo Apóstolo terá um momento especial este ano, com a Adoração ao Santís-simo Sacramento e a missa do Padre Reginaldo Manzotti. Ele vai celebrar o encerramento da Novena do Divino, na noite de sábado, 11 de junho. Toda a comunidade está convidada a parti-cipar.

A Festa do Divino começou a ser preparada já no dia 29 de maio, com o Cerco de Jericó, que tem missas todas as noites (até 4 de junho), sob o tema “Eucaristia, fonte e cume da vida e missão da Igreja”. De 3 a 11 de junho ocorre a Novena do Divino, com cele-brações todas as noites, às 19 horas. No dia 7 de junho, a novena será es-pecial, com a celebração da Missa de Ação de Graças pelo Jubileu de Orde-nação Sacerdotal de Dom José Negri.

O encerramento da Novena do Divi-

Comemoração deste ano terá missa com o Padre Reginaldo Manzotti

Juventude missionária

A juventude missioná-ria, animada pelas Ponti-fícias Obras Missionárias (POM), está se tornando uma nova e significativa rea-lidade no Brasil. Isso se deve ao crescimento da Infância e Adolescência Missionária (IAM) e também ao grande esforço realizado nestes anos pela direção geral da JM de Brasília.

A juventude Missionária não é um movimento nem uma pastoral. Trata-se de grupos de jovens missionários vin-culados à Pontifícia Obra da Propagação da Fé e Juventu-de Missionária que tem como parte integrante de sua espi-ritualidade a oração, o sacrifí-cio e a solidariedade concreta aberta a todos os povos. São Francisco Xavier e Santa Te-resinha do Menino Jesus são seus padroeiros. A metodolo-gia empregada é a das quatro áreas integradas: realidade missionária (ver), espiritualida-de missionária (iluminar), com-promisso missionário (agir) e testemunho missionário (cele-brar e avaliar).

Como iniciar um trabalho?

Os jovens que não pos-suem ainda uma caminhada missionária e que queiram in-serir-se nos grupos da Juven-tude Missionária deverão pas-sar pelo processo de formação e integração, para conhecer e assumir o carisma da JM. A

partir daí, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) poderão viabilizar projetos para o envio de jovens às missões além-fronteiras.

A idade dos integrantes é de 15 a 25 anos. O número de participantes é de 12 a 20 por grupo. A metodologia proposta é a das quatro áreas integra-das e a JM promove a partici-pação em ações missionárias aquém e além-fronteiras. O grupo de JM reúne-se sema-nalmente, em encontros de até uma hora e meia. O grupo es-colherá, entre seus membros, um coordenador, que buscará o apoio de um assessor. O grupo promoverá encontros específicos para formação permanente de todos os mem-bros.

Contatos

A Juventude Missionária é orientada, em nível nacional, pelo Padre Marcelo Gualberto Monteiro, secretário nacional da Pontifícia Obra da Pro-pagação da Fé e Juventude Missionária. Mais informações podem ser obtidas nos sites www.pom.org.br e www.missa-ojovem.com.br ou pelo e-mail [email protected]

Padre Alcimir José Pillotto

seu mestre, e

C ã d á i

PARTICIPE!FESTA DE SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA BALNEÁRIO PIÇARRAS

23, 24, 25 E 26 DE JUNHO

Dia 23

Quinta-Feira Sexta-Feira Sábado Domingo

Dia 24

Dia 25

Dia 26

ESTAMOS ESPERANDO POR VOCÊ! CONSELHO DE PASTORAL PAROQUIAL: Pe. FABIAN MARCELO CAPISTRANOMAIS INFORMAÇÕES: COM A SECRETARIA PAROQUIAL - Fone: (47) 3345-1204 (período da tarde)

✓ Missa de Corpus Christi as 17h. ✓ Logo após a Missa procissão

com Santíssimo Sacramento.✓ Noite da Macarronada com

grupo Scania Mevali. ✓ Apresentações do Grupo

Folclórico Italiano, Boi de Mamão e Banda de Baile.

✓ Missa as 19h.✓ Noite do Carreteiro com

a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário.

✓ Apresentações de Grupos de Pagode, Samba e Banda de Baile.

✓ Carreata e Benção dos Veículos as 17h. ✓ Missa as 19h.✓ Noite Sertaneja com a Dupla Junio e

Julio, Banda G 4 e Baile,✓ Apresentações de Quadrilhas, Dança de

São Gonçalo e✓ Queima da Fogueira.✓ Churrasco e festejos diversos.

✓ Cavalgada com saída do São Bráz as 8h e Missa Festiva em honra a Santo Antônio de Pádua as 10h.

✓ APRESENTAÇÃO TEATRAL DA VIDA DE SANTO ANTÔNIO.

✓ As 12h churrasco e festejos em geral com tarde dançante e sorteio da ação beneficente as 18h.

como instrumento para a evangeliza-ção. O padre é comunicador de rádio e televisão em Curitiba, utiliza as fer-ramentas de Twitter, Orkut, Facebook e YouTube. É autor de cinco livros de oração e dois de orientação espiritu-al. Lançou seis CDs e dois DVDs mu-sicais. Suas missas costumam reunir multidões e a expectativa não é dife-rente também em Blumenau.

No domingo, a Festa do Divino encerra com duas missas. Às 9 ho-ras, a Missa dos Festeiros será ce-lebrada pelo Padre João Bachmann e às 19 horas, com o Padre Adenir José Ronchi, reitor do Seminário Filo-sófi co de Santa Catarina.

no, na noite de sábado, terá a missa do Padre Reginaldo Manzotti, paranaense que é um estudioso da música e a usa

A beatifi cação de João Paulo IIEm uma cerimônia na presença de mais

de um milhão de pessoas na Praça de São Pedro, em Roma, o Papa Bento XVI procla-mou beato seu antecessor, João Paulo II, no dia 1º de maio de 2011. O evento des-tacou os dotes intelectuais, morais e espiri-tuais do pontífice, morto em 2005, aos 84 anos, após 27 anos de pontifi cado.

Uma comitiva da Diocese de Blumenau acompanhou o evento em Roma, entre eles os padres Marcelo Martendal (Cate-dral), Anderson Ferrari (Paróquia Santa Isabel) e Walmir Marcolino Gomes (Paró-quia Nossa Senhora de Fátima), Pe José Carlos (Santo Antônio, Garcia) e Jorge Fi-gueiredo (Catedral).

A cerimônia foi concelebrada por 800 sacerdotes. Com um cálice e mitra usados nos últimos anos de pontificado de João Paulo II e com uma vestimenta que também pertenceu a ele, Bento XVI fez uma sauda-ção em latim. Após a leitura sobre a vida do papa beato, ocorreu o principal momento, o descerramento do retrato de João Paulo II.

A data escolhida para a veneração foi 22 de outubro, dia da primeira missa do seu pontifi cado. A freira francesa Marie Si-mon-Pierre Normand, cuja cura do mal de Parkinson em 2005 é tida como a primeira graça, levou ao altar uma ampola contendo sangue do Papa, enquanto outra religiosa levou algumas de suas relíquias.

Page 15: Jornal da Diocese de Blumenau Junho/2011

“Feliz o homem que teme a Deus e se compraz com seus mandamentos! Sua descendência será poderosa na

terra, a descendência dos retos será abençoada” (Sl 112/111,1-2)

Espaço da Família15

PREPARAÇÃO

Semana Nacional da FamíliaA Semana Nacional da Família

2011 será celebrada de 14 a 20 de agosto e, conforme o subsidio “Hora da Família”, da Comissão Episcopal Pas-toral para a Vida e a Família da CNBB, terá como tema central, “Família, pes-soa e sociedade”. Mais de 10 temas de reflexão serão lançados ao longo do ano para as famílias, grupos, comuni-dades e escolas.

Para estudar e aprofundar os te-mas, a Pastoral Familiar Diocesana vai promover um grande encontro de for-mação no dia 19 de junho, das 8 às 16 horas, na Paróquia São Francisco de Assis, no Bairro Fortaleza, em Blume-nau, que se encerrará com Santa Mis-sa. São convidados a este encontro, a família diaconal, os agentes de todas as pastorais e os membros de todos os movimentos da Diocese.

Junho de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nos últimos dias temos presenciado manifestações ligadas à homossexualidade, devido à decisão do Supre-mo Tribunal Federal (STF) de reconhecer a união estável de casais homossexuais e ao projeto de lei sobre a homofo-bia. Em meio a esta confusão, tentemos aclarar um pouco as ideias.

Em primeiro lugar, deve-mos dar um basta às ideolo-gias e à falta de racionalida-de. Do lado católico, a Igreja deixa claro que a atitude em relação a uma pessoa com tendências homossexuais é a de acolher com respeito, com-paixão e delicadeza, evitando qualquer sinal de discrimina-ção. Por outro lado, da parte dos que defendem a homos-sexualidade, não pode existir uma ditadura que condene as opiniões contrárias às que eles defendem.

Deixando claro este ponto e respeitando quem defende opiniões contrárias, racional-mente defendo que a ativida-de homossexual é contrária ao modo próprio de ser, ou seja, contrária à natureza hu-mana. Insisto no termo “racio-nal”, porque não defendo essa posição devido à minha fé, mas porque a minha razão me permite ver que é algo contrá-rio ao amor. Sem nenhuma in-tenção de ofender as pessoas que tenham essa tendência, parece-me que o que sentem é uma atração sexual, quase sempre reduzida apenas a essa dimensão. Acaso o amor não é mais que a mera sexu-alidade?

Prova disso é que apenas

60 mil no Brasil se uniram com pessoas do mesmo sexo. Não chega a 0,04% da popu-lação. Então, para que legislar para uma minoria de 0,04%? Criar leis defendendo a ho-mossexualidade e a união ho-mossexual como família - que poderia inclusive adotar fi lhos - parece-me uma ofensa à democracia e à educação da nossa sociedade.

Assim como, através de lei, proibir a manifestação de quem tem opinião contrária à “politicamente correta” é uma ofensa, não ao catolicismo ou à religião, mas à liberdade de pensar, à liberdade de expres-são. Trata-se de uma ditadura do politicamente correto.

É democrático que, en-quanto 62% da população brasileira seja contrária à união homossexual, essa seja imposta pelo Supremo Tribu-nal Federal de modo clara-mente contrário ao artigo 226 da Constituição Federal? Não só não é democrático, como é inconstitucional.

Como católicos não somos homofóbicos. O que defen-demos é que não mudem in-constitucionalmente o modelo de família, base da sociedade e que não inculquem em nos-sos fi lhos uma educação pró-homossexual. Como católicos não somos contrários à liber-dade de que pessoas homos-sexuais vivam de um modo que não estamos de acordo, mas o que queremos é tam-bém a liberdade de poder dizer o que pensamos, sem medo de que isso seja crime.

Padre Hélio Luciano, Assessor da CNBB

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O tema da Semana Nacional da Família 2001 trata da família como co-

munidade de pessoas, cuja base é o casal, criado por Deus como homem e mulher, a Sua imagem e semelhan-ça. Este evento de reflexão e oração faz parte do calendário anual de prati-camente todas as paróquias do Brasil, desde 1992, como resposta à inquie-tação, ao descontentamento e desejo de se fazer alguma coisa em defesa e promoção da família, cujos valores vêm sendo agredidos sistematicamen-te em nossa sociedade.

A Semana ocorre logo após o Dia dos Pais, no mês de agosto, dedica-do às vocações. No subsídio “Hora da Família”, que já está na 15ª edição, as famílias e as lideranças das comu-nidades encontram sugestões de ce-lebrações e reflexões sobre as datas relacionadas à família, para que sejam iluminadas em seu dia a dia.

Protetora das crianças e das famílias, a jovem Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes dedicou sua vida para ajudar os mais necessitados. Religiosa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, foi reconhecida como Irmã Dulce, o anjo bom da Bahia. Sua beatifi cação, no dia 22 de maio, em cerimônia realizada em Sal-vador, sua terra natal, foi o reconhecimento da Igreja Católica às suas virtudes e ao serviço pelos pobres, doentes e rejeitados.

A beatifi cação de Irmã Dulce nos faz mergulhar na profundidade do mistério de nossa fé para pedir a graça de vivermos o caminho de santidade, pois esta é a nossa vocação. Também nos interpela quanto ao nosso modo de ver a pessoa humana e sua dignidade.

O Papa Bento XVI, ao fazer o reconhecimento das virtudes da Irmã Dulce, nos exorta a assumirmos nossa fé em gestos concretos, “para que todos te-nham vida e vida em abundância” (Jo 10,10).

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Page 16: Jornal da Diocese de Blumenau Junho/2011

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pág. 13Venha participar da Adoração ao Santíssimo, diariamente, na Catedral

IMAGENS

Celebrações e encontros ocorreram nas paróquias, no período pascal e após a festa da Ressurreição. Confi ra as imagens

Os eventos que se destacaram na Diocese

A Comunidade Arca da Aliança promoveu o Retiro Quaresmal, nos dias 16 e 17 de abril. Diácono Elias, fundador da comuni-dade, junto com a apresentadora Maísa (Programa Arca em Sua Casa), da Rádio Arca da Aliança, desenvolveu as refl e-xões em torno da espiritualidade quaresmal.

O Apostolado da Oração realizou sua concentração diocesa-na no dia 1º de maio, na Paróquia São Francisco de Assis, bairro Fortaleza. Com mais de mil participantes, o evento teve palestra com o Padre Marcos Zimmermann e missa de encerramento presidida por Dom José.

Na Quarta feira Santa, dia 20 de abril, no fim da tarde, os padres da Diocese e o bispo Dom José, após partici-parem de celebração penitencial, confraternizaram-se no Salão Porta Aberta com um café colonial.

No dia 17 de maio, o presbitério da Diocese de Blumenau reuniu-se na Casa de Formação Diocesana Nossa Senhora do Carmo, em Rio dos Cedros. A Pastoral Vocacional foi o tema exposto pelo Padre Marcelo Martendal, encarregado da pastoral na Diocese e no Regional Sul IV da CNBB.

Na Igreja Matriz São José Operário, na Itoupava Central, em Blume-nau, foi celebrada no dia 6 de maio a oitava novena em preparação à Festa do Padroeiro, que contou com a animação das lideranças da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, da Itoupavazinha, acom-panhadas do seu pároco, Padre Wilmar, que presidiu a cerimônia.

No dia 13 de maio, por iniciativa das lideranças da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Bairro Ponta Aguda, em Blumenau, junto com o pároco Padre Valmir, a comunidade blumenauense recebeu a visita do Padre Robson de Oliveira, do Santuário do Pai Eterno, em Goiás. Naquela sexta feira à noite, mais de oito mil pessoas de Blumenau e vindas de cidades da região e do Estado participaram da missa-show.

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