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Frei gasparense Jaime Spengler será consagrado bispo, em fevereiro Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 ANO XI - nº 112 – Dezembro de 2010 e Janeiro de 201 1 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br pág. 3 Diocese de Blumenau Jornal da No Reino da paz, do amor, No Reino da paz, do amor, da justiça e da vida, eu vi da justiça e da vida, eu vi que Jesus está conosco que Jesus está conosco E Natal E Natal ´ ´

Jornal da Diocese de Blumenau Dezembro/2010

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Jornal da Diocese de Blumenau, ano XI, Edição 112, Dezembro de 2010

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Page 1: Jornal da Diocese de Blumenau Dezembro/2010

Frei gasparense Jaime Spengler será consagrado bispo, em fevereiro

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

ANO XI - nº 112 – Dezembro de 2010 e Janeiro de 2011 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

pág. 3

Diocese de BlumenauJornal da

No Reino da paz, do amor, No Reino da paz, do amor, da justiça e da vida, eu vi da justiça e da vida, eu vi que Jesus está conoscoque Jesus está conosco

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www.dioceseblumenau.org.br Dezembro de 2010 e Janeiro de 2011 . Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião

3322-3950Informar-se é Prevenção

Prevenção = Atendimento Digno + Redução dos Custos

[email protected]

CEMITÉRIO?

“Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens por Ele amados”

(Lc 2,14)

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O profeta Isaias nos informa: “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz”(Is 9,1). Essas pa-lavras, que perpassaram milênios, chegam até nós e nos apontam para a meta do nosso caminhar . A vida humana, de fato, tem sido comparada a uma viagem. Cada viagem tem um destino, uma meta, um objetivo f nal. Qual será a meta do nosso caminhar , do nosso viver?

Parece que as pessoas des-te tempo andam na escuridão, porque não sabem mais qual é a meta, o ponto final da viagem de sua vida. Para elas, muitas ve-zes, nasce até certo desespero em relação ao fim da história, ao

f m dos tempos. Essa é uma situa-ção que nos deixa inseguros e nos leva a mascarar o nosso desconforto, refugiando-nos na pressa e no corre-corre do nosso cotidiano. Tudo acontece, mas de uma maneira muito superfi-cial, provisória, a partir dos rela-cionamentos, dos encontros.

Quem nos veio dizer aonde leva a nossa manei-ra de viver, foram os pastores que, dois mil anos atrás, entenderam,

por uma revelação divina, que exis-te um itinerário irrenunciável na fé, uma maneira de viver que pode dar sentido à nossa existência. “V a-mos a Belém” (Lc 2,15), disseram

os pastores, uns aos outros. Lá eles encontraram o

recém-nascido. A sur-presa, a alegria e o

encanto encheu o coração deles, ao encontrarem o Filho de Deus envolvido em faixas e deitado em uma manje-

doura. Como precisa-

mos, nesse Natal, voltar a Belém! V olte-

mos à simplicidade e à pu-reza das nossas origens, voltemos ao berço, onde nascemos. Quantas

vezes perdemos o caminho de Belém, escolhendo o caminho do consumismo, da satisfação e da realização pessoal, do ego-ísmo e do orgulho, do prazer e da sensualidade, o caminho da guerra e da morte! V oltemos àquela gruta que, mesmo des-pojada, fria e nua, simples e po-bre, acolheu o Salvador.

Jesus não teve medo, ao nascer, de encontrar a humani-dade na gruta de Belém. E, com certeza, hoje também não se es-candalizará ao encontrar ali uma sociedade que ainda não achou um lugar para a Sua presença; não f cará indignado ao consta-tar como ainda somos fracos e pobres na fé. Mas, não demore-mos: vamos ao encontro Dele.

Feliz Natal!

A nossa viagem a Belém

Arti

go

As festas natalinas são uma lem-brança das festas do Natal de Cristo. Quando todo o povo era religioso, todos se preparavam para celebrar o Natal. No Evangelho de João está escrito: “de tal modo Deus amou o mundo que enviou seu filho único, para que todo aquele que nele crer , não pereça, mas tenha a vida eter-na”.

Mas, a humanidade deixou-se conduzir pela mídia e pelo marketing. Jesus foi substituído pelo Papai Noel. A contemplação do presépio, pelo olhar às vitrines. A visita às igrejas, pela ida aos shoppings e supermer-cados. A ceia pela comilança.

No Evangelho de Lucas, ve-mos que Maria deu à luz seu filho primogênito, envolveu-o em faixas e depositou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Os habitantes de Belém mandaram Maria e Jesus para a es-trebaria!

Será que, de alguma maneira, isso não se repete entre nós? Isaias, o profeta da esperança, disse: “uma criança nos nasceu, um f lho nos foi dado. Sobre ele repousa o manto da soberania. Seu nome é Príncipe da Paz, Conselheiro Admirável, Deus Eterno”. Deus nos deu seu único Fi-lho! Poderia ter dado algo maior , ou melhor?

No Apocalipse está escrito: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir , eu entrarei e cearei com ele e ele comigo”. Ceia signif ca intimidade, amizade!

Deixemos de nos cansar, corren-do o comércio com listas de presen-tes. Aquietemo-nos e contemplemos o Presépio. Ali esteve o Filho de Deus, nosso Salvador. É hora de can-tar com os anjos. “Glória a Deus nas alturas e paz na terra, aos homens por Ele amados”.

Carlos Pacheco, de Gaspar

A contemplação do presépioA vida toda seja Natal

“Voltemos à simplicidade e à pureza das nossas origens, voltemos ao berço, onde nascemos”

Festa de confraternização, palavra que em sua origem signifi ca “reunião entre irmãos”. Por que esta festa de fi m de ano? De onde vem?

Unir fé e vida, que a moderni-dade separou, constitui-se na mais importante tarefa da evangelização dos nossos tempos. O tempo do Natal não foge à regra. Lamenta o poeta: “enfeitamos a cidade, mas não temos caridade com aquele que precisa de amor”.

É louvável que os símbolos na-talinos vão conquistando todas as cidades do mundo. Jesus veio para iluminar a todos com a luz da sua mensagem. “Paz na terra”, canta-vam os anjos naquela noite bendita.

Felizes os pobres que, no tempo natalino, recebem a cesta básica! Felizes as crianças que nesses dias de verdadeira magia sorriem ao re-ceber doces e brinquedos!

Muito mais felizes, porém, são homens e mulheres transformados em anjos do amor durante o ano todo! Não se contentam com es-porádicos gestos de bondade. De-sejam ser bondosos durante as 24 horas do dia, durante os 30 dias de cada mês, os 365 dias do ano. Du-

rante a vida toda querem ser amor , caridade, solidariedade, sobretudo com os que sofrem.

Assim foi a vida de Francisco de Assis, Vicente de Paulo, Martin Lu-ther King, Madre Paulina, Teresa de Calcutá, Dom Helder Câmara. Mo-delos de Natal permanente!

Jesus eliminou todos os muros que separavam e distanciavam as pessoas. Anulou até mesmo a dis-tância entre aquele que deve dar e aquele que deve receber . Reza o ditado: “Ninguém é tão rico que nada tenha a receber e ninguém é tão pobre que nada tenha para dar”. À solidariedade cristã repugna olhar alguém de cima para baixo. Temos todos a mesma e inalienável digni-dade.

Que este Natal aumente em nós a consciência dessa comunhão, na qual e para a qual o criador nos fez. Nada mais e nada menos do que isso Jesus veio trazer-nos com seu nascimento entre nós! Feliz Natal e abençoado Ano Novo!

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DioceseDezembro de 2010 e Janeiro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Esse homem é um instrumento que eu escolhi, para anunciar o meu nome aos

pagãos, aos reis e ao povo de Israel”(At 9,15)

3

O dia 5 de fevereiro s e r á f e s t i v o p a r a G a s p a r e t o d a a Diocese de Blumenau. Nesta data, um filho da terra será ordenado bispo, em celebração na Matriz São Pedro Apóstolo (às 9h30min). Frei Jaime Spengler, da Província da Imaculada Conceição do Brasil, f o i esco lh i do pa ra atuar como auxiliar na Arquidiocese de Porto Alegre.

A nomeação pelo P a p a B e n t o X V I encheu de alegria as comunidades religiosas e a s f a m í l i a s d a região. O gasparense J a i m e S p e n g l e r t em 50 anos e fo i ordenado presbítero em 1990. Foi mestre d o s p o s t u l a n t e s e professor no Seminário F re i Ga l vão , v i ce -reitor e professor do Instituto Filosóf co São Boaventura, em Campo L a r g o ( P R ) e , e m Roma, fez doutorado d e f i l o s o f i a n a Pontifícia Universidade Antonianum.

Reforma no interior da Catedral alinha o espaço ao rito litúrgico

PRESBITÉRIO

Mudanças atendem ao Concílio Vaticano II, mantendo o essencial ao mistério nela celebrado

Quem visitou a Catedral de São Paulo Apóstolo nas últimas semanas pode notar as mudanças no presbitério, com a inclusão ou substituição de alguns elementos litúrgi-cos. O projeto, assinado pelo artista sacro Cláudio Pastro (responsável pela arte na Basílica Nacional de Aparecida) e execu-tado em conjunto com a arquiteta Miriam Reichert, tem o objetivo de adequar o espa-ço à liturgia e ao rito de Paulo VI, conforme previsto no Concílio Ecumênico Vaticano II. Veja a entrevista:

Quais as mudanças que estão sendo feitas no presbitério da Catedral de Blu-menau?

O edifício da Catedral de Blumenau foi concebido antes do Concílio Ecumênico Va-ticano II quando o rito aí celebrado era o de Pio V. Nesses quase 50 anos pós-Concílio, poucas igrejas no Brasil se adequaram à li-turgia e rito de Paulo VI. Só agora, início do terceiro milênio, algumas igrejas procuram adaptar ou construir espaços que represen-tem o ser da Igreja pós-Vaticano II. Antes, esse edifício era Matriz e só na última dé-cada tornou-se Catedral. No Presbitério da Catedral não foi feita uma mudança signifi -cativa, mas sim uma simples readaptação e construção de peças que faltavam num edifício-catedral. O espaço do presbitério passou por uma limpeza, isto é, deixou-se o essencial que revela objetivamente o Misté-

Cátedra, crucifixo, altar da Palavra e sacrário unificam o estilo arquitetônico da edificação e se ajustam à missão de uma catedral

Frei Jaime será ordenado bispo

rio aí celebrado como nos pede o primeiro documento conciliar “Sacrosanctum Conci-lium” e o Catecismo da Igreja Católica: “a liturgia constitui o ápice para o qual tende a ação da Igreja e a fonte da qual emana a sua força vital”.

✗ O altar, já concebido anteriormente, se-gundo o pensamento conciliar, perma-neceu. Ele é de pedra (mármore) como nos pede a liturgia. O Altar é conside-rado o “coração do corpo místico de Cristo”, assim como , para São Cirilo de Alexandria (século IV) “o Altar é Cristo”.

✗ O ambão é o “Altar da Palavra” e foi cria-do agora com o mesmo mármore e no estilo do altar pois ambos se comple-mentam. O ambão é um só pois uma só é a Palavra de Deus.

✗ A sédia (3 cubos) corresponde ao lugar do presidente da celebração e seus mi-nistros. Igualmente é em mármore e na realidade é sinal da presença do invisí-vel entre nós, Jesus Cristo, do qual o sacerdote é seu “embaixador”.

✗ A cátedra, realizada agora com o mes-mo mármore das demais peças, é a Sede (Sé), o lugar do bispo, o centro da Igreja Particular da Diocese de Blume-nau unida à Sede de Pedro, em Roma. A palavra Cátedra vem do latim “caput” (cabeça), ou seja, lugar daquele que zela pela fi delidade da doutrina cristã e

seus ensinamentos. Assim, é sinal da unidade e da universalidade da Igreja Católica, unida ao bispo de Roma, além de sua unidade e universalidade a ligar a Igreja do céu à da terra. A importância da Cátedra, em pedra (mármore) igual ao material do altar, ambão e sédia, revela-nos que somos Igreja Apostóli-ca desde Pedro, escolhido pelo próprio Senhor e fundamento de Sua Igreja (Mt 16,16-20).

✗ O crucifixo é em latão dourado e es-malte preto, na forma cósmica (4 la-dos iguais). Sinal da nossa salvação e redenção pelo mistério da cruz, indica-nos ser o Cristo o centro do universo e das nossas vidas. Nesse lugar, o da liturgia, Cristo se faz tudo em todos. Dessa maneira, o presbitério, com suas peças e objetos, leva-nos a compreen-dermos que esse espaço é exclusivo para a celebração do Cristo em seu mistério pascal para onde o nosso olhar converge, se mantém e se dirige pois só o Cristo é o centro de nossa fé e, assim, toda a atividade da Igreja é Cris-tocêntrica e nos faz cristãos.

✗ O tabernáculo em metal, prata, marfi m e madeira foi concebido na origem da igreja e aí permanece. Porque serão feitas essas mudan-

ças?

Essas pequenas mas profundas mu-danças foram realizadas porque a Cate-dral é a igreja-mãe da Diocese e, portanto, ela deve ser o melhor exemplo, a imagem que é a Igreja Instituição Divina: povo de Deus, reunido em torno de seu bispo, para celebrar o Senhor e na caridade viver o Evangelho. O povo de Deus, nesse lugar, é a visibilidade do corpo místico de Cris-to na “Jerusalém (cidade das pazes) que desceu do céu”(Ap 21) em Blumenau. O edifício de pedras é a imagem do “edifício de pedras vivas” que somos nós (1Pd 2,1-10), “a esposa adornada” (Ap 21,2) sem-pre preparada para a chegada do Amado. Como podemos perceber, esse edifício não é propriedade humana (cinema, shopping, estádio, prefeitura, etc) mas sim, o lugar da revelação do Senhor em cada Eucaristia. Muito além dos interesses mundanos, nes-se lugar o céu une-se com a terra e anteci-padamente participamos da eternidade.

As reformas certamente não foram planejadas por qualquer construtor. Po-deria nos dizer qual o arquiteto/artista sacro que as desenhou?

Essa reforma foi realizada a convite do Sr. Bispo, Dom José Negri e projetada pelo artista sacro Cláudio Pastro, responsável pela arte na Basílica Nacional de Apare-cida, em conjunto com a arquiteta Miriam Reichert, que comandou as obras.

Page 4: Jornal da Diocese de Blumenau Dezembro/2010

“Sejam vigilantes, permaneçam firmes na fé, sejam fortes”

(1Cor 16-13)

4 www.dioceseblumenau.org.br Dezembro de 2010 e Janeiro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

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São Paulo Apóstolo, padroeiro da diocese

SANTO DO MÊS

No início do ano celebramos uma data impor-tante, que não pode ser esque-cida. Trata-se do dia do padroeiro diocesano, São Paulo Apóstolo, celebrado em 25 de janeiro.

Poderia ser motivo de discussão o fato de, na comemoração de tão grande padroeiro, voltarmo-nos para a sua con-versão. Não se poderia realizar tal cele-bração no dia 29 de junho, por exemplo, quando a liturgia o exalta como uma das colunas da Igreja, juntamente com o tam-bém Apóstolo Pedro?

De fato, nessa ocasião, a liturgia se volta para esse momento da vida de São Paulo, o da sua conversão. E o faz com o qualificativo de “festa”. Faz lembrar a palavra de Jesus: “Haverá mais alegria no céu por um só pecado que faça penitên-cia do que por noventa e nove justos que não precisam de penitência” (Lc 15,7).

Conforme lemos nos Atos dos Após-tolos, a conversão de Paulo manifesta o poder da graça que excede todo pecado (Rm 5,20). Essa transformação decisi-va da sua vida acontece no caminho de Damasco, onde descobre o mistério da paixão de Cristo que se renova em seus membros (At 22,8). Paulo, de repente, vê uma luz forte vinda do alto. Cai do cavalo e ouve a voz: “Saulo, Saulo, porque me persegues?” E de perseguidor, passa a ser discípulo, missionário perseverante, f el, até o f m da sua vida e ainda dando testemunho supremo de amor a Cristo pelo martírio.

Para distinguir ainda mais a festa do dia 25 de janeiro, o bispo preside solene missa na catedral e concede aos fiéis a bênção apostólica, graça distribuída so-mente em três ocasiões do ano: Natal, Páscoa e dia da Dedicação da catedral e festa do padroeiro.

IgrejaMENSAGEM

Deus no centro da visita do Papa à EspanhaSanto Padre pede para a Europa manter raízes espirituais

Em sua segunda visita à Espa-nha, desde o início do Pontif cado, em 2006, o Papa Bento 16 fez um apelo à comunidade, para que se apegue mais aos valores cristãos. A passa-gem por Santiago de Compostela e Barcelona durou 36 horas, entre os dias 6 e 7 de novembro, quando o Santo Padre fez um alerta contra o materialismo e a favor da herança es-piritual da Europa.

“Eu desejo encorajar a Espanha e a Europa a construírem seu presente e projetarem seu futuro com base na verdade autêntica sobre o homem”, disse o Papa, no início da viagem. Ele foi recebido pelo príncipe Felipe e a princesa Letizia, ao chegar a Santiago de Compostela, um importante desti-no de peregrinação desde os tempos medievais.

Em uma missa que contou com a presença de mais de seis mil f eis, Bento 16 af rmou que a liberdade tem que ser baseada na justiça para to-dos, “começando pelos mais pobres e os mais indefesos”, numa clara re-

Quatro brasileiros foram envia-dos à Espanha pelo Setor Juven-tude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para co-nhecer as dioceses que acolherão a delegação of cial do País na Jor-nada Mundial da Juventude, que ocorre em Madri, de 16 a 21 de

Brasileiros se preparam para a Jornada Mundial da Juventude

agosto do próximo ano.A equipe esteve nas dioceses de

Valência, Madri, Ávila, Ciudad Real, Cáceres, Sevilha e Granada. V isitou, também, o Comitê Central da Jornada JMJ para acertar a acolhida da dele-gação brasileira, que será formada por bispos, padres, religiosos e leigos,

além de dois jovens de cada uma das 273 dioceses, escolhidos pelos bis-pos, ou pelas organizações que traba-lham com a juventude.

A Jornada Mundial da Juventu-de é o encontro dos jovens com o Papa, que encaminhou uma mensa-gem preparatória a todas as comu-nidades, para a 26ª edição do even-to, em 2011. O tema é inspirado na Carta aos Colossenses: “enraizados e edifi cados em Cristo, fi rmes na fé” (Cl 2,7).

ferência à legalização pró-aborto no país.

O aborto, ilegal no regime dita-dor de Francisco Franco (morto em 1975), foi legalizado sob circunstân-cias limitadas em 1985, mas neste ano o governo socialista do premiê José Luis Zapatero liberou o proce-dimento, durante as primeiras 14 se-manas de gravidez. Menores podem

abortar se tiverem o consentimento de um parente. Estas medidas motiva-ram o choque entre a Igreja Católica Romana da Espanha e o governo.

Reevangelização

Um dos principais temas do pa-pado de Bento 16 tem sido o que a Igreja chama de “reevangelização” da

Europa, uma tentativa de incentivar as pessoas a retornarem aos ideais reli-giosos, apesar de viverem em socie-dades altamente secularizadas.

Bento 16 afirmou que a Europa deveria se preocupar não somente com as necessidades materiais das pessoas, mas também com a moral e as necessidades sociais, espirituais e religiosas, uma vez que todas essas são exigências genuínas de nossa humanidade.

Dos 46 milhões de espanhois, 76% se consideram católicos, mas somente 15% vão à Igreja regular-mente, segundo o Centro de Pes-quisa Sociológica. Com a Espanha lutando para sair de uma prolongada recessão e com um índice de desem-prego de 20%, os protestos contra o Papa se concentraram, não apenas sobre temas religiosos e sociais, mas também nos gastos em segurança e logística para a sua visita.

Celebrações presididas pelo Sumo Pontífice reuniram multidões na Espanha

O papa Bento XVI toca na parede do templo da Sagrada Família de Barcelona

Page 5: Jornal da Diocese de Blumenau Dezembro/2010

CatequeseA mulher disse, então, a Jesus: “Senhor,

dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem tenha que vir aqui tirar água”

(Jo 4,15)

5Dezembro de 2010 e Janeiro 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

INICIAÇÃO

Ministérios e funções dos animadores da Iniciação à Vida CristãOs agentes precisam de formação continuada para melhor desempenho na missão

Na ref exão sobre o processo de Iniciação à V ida Cristã, nosso objetivo é destacar a ação dos sujeitos e agentes e a necessida-de da formação continuada deles, para que sejam competentes e testemunhas do Reino, traba-lhando unidos e com o apoio da comunidade, num processo parti-cipativo e interativo (DNC, cap. V).

a) Introdutores/as Tarefa ou função específica

da pessoa que acompanha e prepara o candidato, du-rante o primeiro tempo, para percorrer o caminho da Ini-ciação, o Pré-Catecumenato. Prepara o candidato para acolher na liberdade:

✗ o dom da fé, ✗ o anúncio da Boa Nova e

para ✗ assumir o encontro pessoal

com o Senhor, bem como ✗ as condições para a conver-

são e a f delidade.

Sua tarefa principal é anunciar Jesus Cristo. Cabe-lhe, através da vida e de seu entusiasmo, ajudar o iniciando a encantar-se por Ele, sua pessoa, mensagem e missão.

Para bem viver este ministério na Igreja, o Introdutor precisa ter percorrido ele mesmo o caminho da Iniciação à Vida Cristã. Ele ne-cessita:

✗ cultivar sua vida de fé,✗ part icipar da vida da

comunidade,✗ alimentar-se com a Palavra

Visite-nos na Internet

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VVnn

CURTASAGRADECEMOS

VISITA AO BISPO

COMARCAS EM AÇÃO

A convite da Coordenação Diocesana dos Diáconos, a coordenadora diocesana de Ca-tequese, Irmã Anna Gonçalves, esteve reu-nida na casa de formação Maria Auxiliadora, em Rio dos Cedros, ref etindo sobre a Inicia-ção à Vida Cristã. Foi uma graça e bênção, pela acolhida e o interesse no tema, a par-ticipação e interatividade. Para a catequese, foi uma nova aprendizagem.

Em novembro, Dom José Negri recebeu um grupo de catequizados da Primeira Eucaristia, vindos da Paróquia Santuário, na Itoupava Nor-te. Acompanhado de três catequistas, o grupo visitou a sede da Cúria e conheceu a importân-cia do trabalho de cada setor . Os catequizados, também, se encontraram com a coordenadora diocesana de catequese, Irmã Anna Gonçalves e receberam um exemplar do Jornal da Diocese.

As coordenações de catequese das comarcas de Navegantes, Timbó, Blumenau Sul e Blu-menau Norte já def niram a data de suas con-centrações comarcais. Escolheram temais atu-ais e estão vibrando muito. Vai ser muito bom! As datas constarão do calendário anual da Diocese.

de Deus e com a Eucaristia e a oração pessoal,

✗ ser f el à Igreja,✗ zelar pela sua formação

cont inuada, tan to em Bíblia, teologia e pastoral, como relações humanas, pedagogia, psicologia, comunicação e cultura geral.

b) Padrinhos e madrinhasPessoas escolhidas que acom-

panham o candidato no processo de Iniciação. Assumem respon-sabilidades e, para isso, precisam de preparação. Entre suas tarefas, há o acompanhamento para a vi-vência do Evangelho, auxiliando o catecúmeno nas dúvidas e in-quietações, velando pelo seu cres-cimento na fé, fraternidade, vida

de oração, participação na comu-nidade e construção do Reino de Deus.

O processo de formação da caminhada catequética, de inspi-ração catecumenal, não é uma tarefa simples e fácil. Exige plane-jamento, realização de pequenas experiências preparadas, acompa-nhadas e vividas

É um dos temas mais desa-fiadores de nossa ação evange-lizadora. Levar as pessoas a um contato vivo e pessoal com Jesus Cristo. Fazê-las mergulhar nas riquezas do Evangelho, iniciá-las verdadeira e ef cazmente, na vida da comunidade e fazê-las partici-par da vida divina, cuja expressão maior são os sacramentos de Ini-ciação

Queremos discípulos missio-

nários e não somente pessoas que fazem “cursinho relâmpago”. O dis-cípulo se encanta com Jesus, quer seguí-lo na originalidade de sua própria vida, acolhe na mente e no coração um novo jeito de tomar de-cisões, de compreender a realida-de, de orientar suas forças criativas. Isso é dom, é graça!

Motivados por este novo desa-fio, vamos refletir sobre o que é, de fato, a Iniciação à Vida Cristã. O processo a ser desenvolvido, os interlocutores que teremos nessa comunidade, os agentes que de-vem se dedicar nessa tarefa e as situações em que cada pessoa é chamada a atuar.

Catecumenato: palavra grega que significa “lugar no qual res-soa a mensagem”. Do verbo ca-tequizar, quer dizer “fazer ressoar” ou “fazer ecoar” a mensagem. O catecumenato é a Iniciação à Vida Cristã.

Nela não estão implicados, ape-nas os catequistas, que têm papel importantíssimo e insubstituível. Está implicada toda a Igreja: pais, padrinhos, introdutores, catequis-tas, liturgistas, ministérios ordena-dos, padres... enf m, toda a comu-nidade.

O documento de Aparecida diz: “uma comunidade que assume a Iniciação à Vida Cristã renova sua vida comunitária e desperta seu caráter missionário. Isso requer no-vas atitudes pastorais por parte dos bispos, presbíteros, pessoas con-sagradas e agentes de pastoral” (DAp, nº 291).

Os envolvidos na missão de catequizar devem prezar pela sua formação continuada

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Page 6: Jornal da Diocese de Blumenau Dezembro/2010

6 www.dioceseblumenau.org.br Dezembro de 2010 e Janeiro 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

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“Venham! Vamos subir à montanha do Senhor, vamos ao templo do Deus de Jacó, para que ele nos mostre

seus caminhos e possamos caminhar em suas veredas”(Is 2,3)

LOUVOR

Culto celebra a fraternidade da fé cristã

Agradecer, louvar, bendizer ao nosso Deus e Pai foi o centro da ce-lebração de Ação de Graças, no dia 24 de novembro, na Igreja Evangéli-ca Martin Luther, na Itoupava Seca. Participaram pastores, padres, reli-giosos e fiéis da Igreja Evangélica de Conf ssão Luterana no Brasil (IE-CLB), Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) e Igreja Católica Apos-tólica Romana (ICAR), que compõem o Núcleo Ecumênico de Blumenau (NEB).

A celebração foi animada pelo grupo de cantores e instrumentistas ecumênico do Bairro Garcia. Inspi-rado no evangelho da cura dos dez leprosos (Lc 17,1 1-19), Dom José proferiu a homilia. Louvou a cami-nhada ecumênica das Igrejas, em Blumenau. Encorajou vivamente o empenho pela unidade entre todos os cristãos, sem esquecer que a oração de Jesus ao Pai pede “que todos se-jam um” (Jo 17,21).

Na mesma celebração, foi em-possada a nova diretoria do NEB que passa a ser presidido pelo pastor Dieter Jürgen Thiel (IECLB), ten-do como vice o pastor Everson Gass (IELB). Os representan-tes da ICAR são o padre Luiz Alexandre (segundo secre-tário) e o frei José Luis Prim

Em todo o mundo, os cristãos de várias crenças religiosas, co-munidades, organizações de di-reitos humanos e promotores da paz estão se preparando para o dia internacional de intercessão pela Terra Santa, que será reali-zado entre 29 e 30 de janeiro de 2011. A expectativa é que mais de duas mil cidades se unam em oração, durante 24 horas, levan-do suas súplicas, diretamente, ao coração do Senhor.

Esta é a terceira vez que se promove o dia pela paz no Oriente Médio, um movimento que nasceu do desejo de algu-mas organizações católicas ju-venis, preocupadas com a prote-ção dos lugares sagrados e das pessoas que vivem em constan-te sofrimento naquela região. O evento é patrocinado pelo Pon-tifício Conselho da Justiça e da Paz e prevê 24 horas de oração ininterrupta, pela reconciliação, a paz e a unidade.

Entre as organizações que promovem o dia, está a asso-ciação Papaboys, o Apostolado “Jovens pela V ida”, as Capelas de Adoração Perpétua em toda a Itália e no mundo e os grupos de Adoração Eucarística. Além das celebrações religiosas, vá-rias outras atividades marcam o dia, como encenações teatrais, eventos musicais e campanhas de arrecadação de donativos para as comunidades atingidas pelos conf itos no Oriente Médio.

Dia de oração pela Terra Santa

Celebração ecumênica reuniu fiéis das três comunidades cristãs

Coube ao bispo Dom José a homilia do culto

Padres e pastores que assumiram a coordenação do Núcleo Ecumênico de Blumenau

Celebração também marcou a posse da nova diretoria do Núcleo Ecumênico de Blumenau

(tesoureiro). O padre Raul Kestring que, até agora integrava a diretoria, passa a atuar como conselheiro. A pastora sinodal Mariane Beyer Ehrat dirigiu uma mensagem de entusias-mo aos membros da diretoria e a to-dos os participantes da celebração. Em nome da Igreja, a pastora aben-çoou a nova diretoria.

A escolha ocorreu, no dia 19 de outubro, para mandato de dois anos. O Núcleo Ecumênico de Blumenau é uma associação religiosa cristã re-gional, com fins de aprofundamento bíblico, educativos, f lantrópicos e cul-turais. Com mais de 10 anos de exis-tência, o grupo se encontra em reu-niões mensais, quando são tratados e deliberados assuntos de interesse das igrejas participantes e de suas comunidades.

Page 7: Jornal da Diocese de Blumenau Dezembro/2010

Enfoque Pastoral7Dezembro de 2010 e Janeiro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

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FranciscanasTransforme seu sonho Transforme seu sonho em projeto de vida! em projeto de vida! Atuamos nas áreas de: Educação, Catequese, Grupos de Refl exão, CEBs, formação de lideranças, movimentos populares, trabalhos com indígenas e afro descendentes, mulheres, economia solidária, juventudes, ecologia, saúde popular...

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Os desafi os da pastoral do futuro

VIDA

Com nova coordenação diocesana, Pastoral da Criança quer ampliar atuação na região

Mais de 1600 crianças e quase 80 gestantes, representando 1311 famílias, são atendidas pela Pastoral da Criança na Diocese de Blumenau. O trabalho é desenvolvido em 22 paróquias, envol-vendo 163 líderes voluntários que atu-am na evangelização das comunidades carentes, promovendo o crescimento físico saudável e a formação para a ci-dadania.

A servidora pública Márcia Jaqueline Negherbon, da Paróquia Santo Estevão, acaba de assumir a coordenação dio-cesana da Pastoral da Criança com um desafio: ampliar o número de famílias e de crianças atendidas, já que o mo-vimento sofreu um impacto nos últimos dois anos, por conta dos deslocamen-tos e da realocação de famílias após a enchente. “Muitas famílias mudaram de bairro, outras foram embora da cidade e com isso nós perdemos o contato”, af rma.

A Pastoral da Criança foi criada em Blumenau no ano de 1997, primeira-mente nas paróquias Santo Antônio e Santa Isabel. Em 1999, houve uma mo-vimentação grande na então Comarca de Blumenau (que pertencia à Diocese de Joinville), com novas paróquias ade-rindo. No ano 2000, com a instituição da Diocese de Blumenau, a organização do movimento e a criação da coorde-nação diocesana estimularam o cresci-mento da pastoral.

O que é?

A Pastoral da Criança é uma ação social da igreja católica, que atende a todas as famílias, sem distinção de raça, classe social, credo ou escolha política. Criada em 1983, por iniciativa da médi-ca pediatra e sanitarista Zilda Arns, com o desaf o de reduzir os índices de mor-talidade infantil no País. Na época a es-

“Tudo posso naquele que me fortalece”

(Fl 4,13)

Religiosos assumem novos rebanhos

A Diocese de Blumenau anunciou, em novembro, no-vas missões para alguns padres e diáconos, com suas transferências de comunidades, ou de funções. Inspirados pelo Espírito Santo e seguindo o exemplo dos apóstolos de Cristo, os escolhidos terão novos desaf os em sua mis-são evangelizadora:

Padre Pedro Rodrigues Bastos: assume a paróquia Santa Luzia, em Navegantes

Diácono Ricardo: passa a ser o vigário paroquial de Santa Luzia, em Navegantes

Padre José Vidalvino: vigário paroquial do Santuário de Nossa Senhora de Navegantes

Padre Kruger: administrador paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Glória, em Ilhota

Diácono Alexandre: vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Gloria, em Ilhota

Padre Célio: pároco na comunidade de Nossa Senhora de Fátima, em Indaial

Frei Jairson: vigário paroquial na Imaculada Conceição, em Rio dos Cedros

Padre João Leonardo: assume como vigário paroquial na Paróquia Santa Isabel, em Blumenau

Monsenhor Carlos Kiesewetter: vigário paroquial da Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau

Padre Marcos Zimmermann: administrador paroquial da Paróquia São José, em Blumenau

Padre Raul Kestring: assume como auxiliar na Paróquia São José, em Blumenau

Padre Wanderlei: assume como auxiliar na Paróquia Santo Antônio, em Blumenau

Padre Roberto Carlos Cattoni: assume a coordenação da Pastoral da Juventude

Padre Marcelo Martendal: assume a Pastoral Vocacional.

tatística era de 33 mortes para cada mil nascidos (até um ano de idade).

Hoje a Pastoral da Criança é a maior organização não-governamental do mundo a trabalhar com crianças, desde o ventre da mãe. Entre as comunidades atendidas pelo movimento, o índice de mortalidade infantil caiu para 3,2 por mil (a média nacional é de 10 por mil).

O projeto é baseado no evangelho da multiplicação dos pães. O trabalho

voluntário dos líderes está ancorado em um tripé: visitas mensais às famí-lias para acompanhamento social; a celebração da vida, em que se res-gata a essência de viver em comuni-dade (nesse encontro é feito o acom-panhamento de peso das crianças, distribuição de lanches, recreação e orientação às mães) e a reunião de avaliação e ref exão, que norteia o fu-turo da Pastoral.

Trabalho da Pastoral conta com 163 líderes voluntários, que atuam diretamente nas comunidades assistidas

Missão é cuidar do corpo e do espírito

Márcia Negherbon assumiu coordenação da Pastoral da Criança

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E-mail:[email protected] - www.onedamoveis.com.brE-mail:[email protected] - www.onedamoveis.com.br

Para viver o Natal de BelémO presente mais precioso desta data é ter o Menino Jesus no Coração

ONatal se aproxima. Pode-se perceber pelo corre-corre nas lojas e supermercados. Nas casas, a árvore de Na-tal já está iluminada, a ceia

preparada e os presentes comprados. Mas, será que já estamos prontos tam-bém para compreender o verdadeiro sig-nif cado do Natal?

Os símbolos, os presentes e todas as tradições do Natal são belos, desde que entrem em nossos lares para coroar a es-sência dessa noite que, realmente, é de festa. Para que o Menino Jesus esteja presente nas nossas comemorações, a noite do Natal deve ser uma oportunida-de de reconciliação e de perdão. Valorizar mais o encontro em família do que o car-dápio servido, a reunião entre amigos do que os pacotes e laços.

O Natal é a data mais festejada do cristianismo e representa a primeira liga-ção entre o céu e a terra, o reencontro entre Deus e a humanidade. Para cum-prir a promessa que fez aos homens, Ele envia seu próprio Filho à Terra. Para se tornar um de nós, Cristo nasceu do ven-tre de uma mulher. Encontrou um mundo perdido, que lhe negou um lugar para nascer e o perseguiu desde os primeiros dias de sua chegada.

Embora tivesse assumido a natureza humana, sua verdadeira glória não f cou oculta. Seu nascimento atraiu os magos do Oriente, que vieram a Belém conhecer aquele que todos à volta ignoraram, mas que os reis sabiam ser mais que um sim-ples homem. Eles O procuraram e tive-ram seu encontro com Jesus.

Neste Natal, como os magos, vamos também nós aceitarmos esse convite de Deus: venham, vejam, acolham, ouçam, o meu Filho! O Natal só se torna uma fes-ta verdadeira se procurarmos Jesus, se O levarmos à mesa da ceia e fizermos do nosso coração, a manjedoura para aco-lher o Menino Deus que se fez homem.

Encarnando-se, Ele identif cou-se com cada pessoa humana que vem a este mundo. Por isso, o desaf o cristão é vê-lo em cada irmão, em cada irmã que passa ao nosso lado. Sobretudo, quando al-guém se reveste da pobreza, da rejeição, do abandono, da doença, da exclusão, é Ele a implorar nossa compaixão e nosso amor.

O Natal é uma ocasião de en-contro com a família e amigos, um momento de celebração e alegria. A tradição, especialmen-te no Brasil, é de mesa farta para a ceia natalina. Muitas va-riedades e quantidades de comi-das e bebidas justif cam a come-moração especial.

À mesa, lembre-se de que nosso corpo é o templo, onde Deus habita. Leve Jesus com você para a ceia do Natal. Faça uma oração e agradeça o ali-mento e as pessoas ao seu re-dor. E, principalmente, cuide para não exagerar nas comidas e bebidas que podem fazer mal à sua saúde.

Lembre-se, também, de que desperdício de alimentos não condiz com um estilo verdadei-ramente humano e muito menos cristão. Não pode ser atitude de festa alguma! Nossos pais sem-pre nos advertiam: “comida é coisa sagrada; não se joga fora”! E quantos irmãos poderiam sa-ciar a sua fome e a sua sede com as nossas sobras!

Comemore, sem exageros

Especial de NatalNatal de paz e compromisso

Tempo maravilhoso este em que, uns aos outros, desejamos santo e feliz Natal!

Jesus, Filho de Deus, Caminho, V erdade,

Vida, veio, vem, virá, para nos dar vida, vida em plenitude! Um dia, o Filho de Deus, veio na pobreza do presépio, na humilde família de Nazaré, beijado pela ternura de Maria é José! Agora, Jesus vem no mistério de sua Igreja, fazendo habitação no corpo-templo de seus discípulos, discípulas, missionários. No f m dos tempos, virá no esplendor de sua glória !

Neste abençoado Natal de 2010, voltados para o próximo ano, Jesus nos faz tríplice con-vite, em apelo missionário:

- Vamos construir a PAZ, acolhendo, no dia 1º de janeiro, Dia Internacional da Paz, da Mãe de Deus, a mensagem-ação do Papa Bento XVI em favor da “Liberdade religiosa, caminho para a Paz”;

- Em segundo lugar , Jesus nos convida, desde já, para que, irmanados à Igreja no Bra-sil todo, realizemos a Campanha da Fraterni-dade 2011, com seu urgente tema “Fraternida-de e vida no planeta terra”;

- Finalmente, Jesus nos convida neste Natal, a acolhermos, com vigor , a conclama-ção de nosso amado Bispo Diocesano, Dom José Negri, para que realizemos, em 2011, em toda a Diocese de Blumenau, o Ano Eucarís-tico!

Irmãos, minhas irmãs, com toda ternura, desejo NATAL repleto de JESUS, Ano Novo de amor, justiça e paz, a vocês e suas famílias!

Dom Angélico Sândalo Bernardino

Férias e féFérias e féNesta época do ano, muitas famílias se-

guem para um merecido descanso, de férias. Deixam suas casas e partem para a praia, para a casa de parentes e amigos, ou a co-nhecer lugares novos, recarregar as baterias para enfrentar uma nova jornada em 2011.

Como a fé não tira férias, é importante in-cluir a oração, a leitura do Evangelho e a par-ticipação na Santa Missa, na agenda de sua viagem. Peça a proteção de Deus ao sair e agradeça-lhe, quando chegar. Tire um tempo para conhecer, ou retornar a uma igreja em seu destino, para celebrar a sua fé. Aproveite

que estará mais descansado e descompro-missado para viver a gratif cante experiência de se encontrar com Deus, na oração e na comunhão.

Por outro lado, quem permanecer em sua comunidade (especialmente no litoral, que re-cebe muitos veranistas, católicos ou não ca-tólicos, de todas as partes), procure acolher com carinho e alegria os turistas e visitantes que chegam. Sejamos fraternos e prestativos com os irmãos de fora. Vamos envolvê-los na celebração, façamos de sua visita um motivo de festa.

[+] Vai viajar? Então confira essas dicas:

Casa segura

✗ Providencie trancas reforçadas nas portas, janelas e portões;

✗ Tome cuidados especiais com aberturas de ar-condicionado e exaustores;

✗ Se possível, instale sistemas de segurança como alarmes, ou sensores de presença na casa;

✗ Não deixe roupas no varal ou objetos espalhados no quintal, que possam chamar a atenção de quem passa na rua;

✗ Não deixe luzes acesas dentro ou fora de casa durante o dia, pois isso é um indicativo de que não há ninguém no local;

✗ Suspenda a entrega de correspondências, jornais e revistas ou peça a alguém de sua confiança para recolher sua caixa de correio diariamente;

✗ Ao voltar para casa, certifique-se de que não há pessoas estranhas por perto. Na dúvida, avise seus familiares e ligue para a polícia;

✗ Não entre em casa se tiver sinais de arrombamento.

Viagem tranquila

✗ Faça uma revisão em seu carro antes de sair de viagem;✗ Verifique se a documentação pessoal e do veículo

está em ordem;✗ Planeje os melhores trajetos e horários para sua

viagem;

✗ Tenha um mapa na mão para não precisar pedir informações;

✗ Se precisar de auxílio, procure um posto policial (militar ou rodoviário);

✗ Lembre-se de que álcool e direção não combinam;✗ Ao sentir-se cansado, entregue a direção a outra

pessoa, ou então descanse até ter certeza de que poderá seguir a viagem em segurança;

✗ Respeite os limites de velocidade e os sinais de trânsito, o policiamento e os outros motoristas.

Férias inesquecíveis

✗ Na praia, obedeça à sinalização de locais perigosos e de balneabilidade;

✗ Evite entrar na água sozinho e avançar para locais mais fundos;

✗ Não mergulhe em locais que não conhece;✗ Mantenha as crianças sempre por perto e sob sua

vista;✗ Permaneça longe das encostas e pedras;✗ Se for usar alguma embarcação, coloque sempre o

colete salva-vidas;✗ Não entre na água, após comer ou beber demais;✗ Use filtro solar e reaplique a cada duas horas;✗ Evite o sol entre 11 e 16 horas e não fique muito

tempo exposto;✗ Beba muita água, sucos, chás e água de côco para

hidratar-se.

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Para viver o Natal de BelémO presente mais precioso desta data é ter o Menino Jesus no Coração

ONatal se aproxima. Pode-se perceber pelo corre-corre nas lojas e supermercados. Nas casas, a árvore de Na-tal já está iluminada, a ceia

preparada e os presentes comprados. Mas, será que já estamos prontos tam-bém para compreender o verdadeiro sig-nif cado do Natal?

Os símbolos, os presentes e todas as tradições do Natal são belos, desde que entrem em nossos lares para coroar a es-sência dessa noite que, realmente, é de festa. Para que o Menino Jesus esteja presente nas nossas comemorações, a noite do Natal deve ser uma oportunida-de de reconciliação e de perdão. Valorizar mais o encontro em família do que o car-dápio servido, a reunião entre amigos do que os pacotes e laços.

O Natal é a data mais festejada do cristianismo e representa a primeira liga-ção entre o céu e a terra, o reencontro entre Deus e a humanidade. Para cum-prir a promessa que fez aos homens, Ele envia seu próprio Filho à Terra. Para se tornar um de nós, Cristo nasceu do ven-tre de uma mulher. Encontrou um mundo perdido, que lhe negou um lugar para nascer e o perseguiu desde os primeiros dias de sua chegada.

Embora tivesse assumido a natureza humana, sua verdadeira glória não f cou oculta. Seu nascimento atraiu os magos do Oriente, que vieram a Belém conhecer aquele que todos à volta ignoraram, mas que os reis sabiam ser mais que um sim-ples homem. Eles O procuraram e tive-ram seu encontro com Jesus.

Neste Natal, como os magos, vamos também nós aceitarmos esse convite de Deus: venham, vejam, acolham, ouçam, o meu Filho! O Natal só se torna uma fes-ta verdadeira se procurarmos Jesus, se O levarmos à mesa da ceia e fizermos do nosso coração, a manjedoura para aco-lher o Menino Deus que se fez homem.

Encarnando-se, Ele identif cou-se com cada pessoa humana que vem a este mundo. Por isso, o desaf o cristão é vê-lo em cada irmão, em cada irmã que passa ao nosso lado. Sobretudo, quando al-guém se reveste da pobreza, da rejeição, do abandono, da doença, da exclusão, é Ele a implorar nossa compaixão e nosso amor.

O Natal é uma ocasião de en-contro com a família e amigos, um momento de celebração e alegria. A tradição, especialmen-te no Brasil, é de mesa farta para a ceia natalina. Muitas va-riedades e quantidades de comi-das e bebidas justif cam a come-moração especial.

À mesa, lembre-se de que nosso corpo é o templo, onde Deus habita. Leve Jesus com você para a ceia do Natal. Faça uma oração e agradeça o ali-mento e as pessoas ao seu re-dor. E, principalmente, cuide para não exagerar nas comidas e bebidas que podem fazer mal à sua saúde.

Lembre-se, também, de que desperdício de alimentos não condiz com um estilo verdadei-ramente humano e muito menos cristão. Não pode ser atitude de festa alguma! Nossos pais sem-pre nos advertiam: “comida é coisa sagrada; não se joga fora”! E quantos irmãos poderiam sa-ciar a sua fome e a sua sede com as nossas sobras!

Comemore, sem exageros

Especial de NatalNatal de paz e compromisso

Tempo maravilhoso este em que, uns aos outros, desejamos santo e feliz Natal!

Jesus, Filho de Deus, Caminho, V erdade,

Vida, veio, vem, virá, para nos dar vida, vida em plenitude! Um dia, o Filho de Deus, veio na pobreza do presépio, na humilde família de Nazaré, beijado pela ternura de Maria é José! Agora, Jesus vem no mistério de sua Igreja, fazendo habitação no corpo-templo de seus discípulos, discípulas, missionários. No f m dos tempos, virá no esplendor de sua glória !

Neste abençoado Natal de 2010, voltados para o próximo ano, Jesus nos faz tríplice con-vite, em apelo missionário:

- Vamos construir a PAZ, acolhendo, no dia 1º de janeiro, Dia Internacional da Paz, da Mãe de Deus, a mensagem-ação do Papa Bento XVI em favor da “Liberdade religiosa, caminho para a Paz”;

- Em segundo lugar , Jesus nos convida, desde já, para que, irmanados à Igreja no Bra-sil todo, realizemos a Campanha da Fraterni-dade 2011, com seu urgente tema “Fraternida-de e vida no planeta terra”;

- Finalmente, Jesus nos convida neste Natal, a acolhermos, com vigor , a conclama-ção de nosso amado Bispo Diocesano, Dom José Negri, para que realizemos, em 2011, em toda a Diocese de Blumenau, o Ano Eucarís-tico!

Irmãos, minhas irmãs, com toda ternura, desejo NATAL repleto de JESUS, Ano Novo de amor, justiça e paz, a vocês e suas famílias!

Dom Angélico Sândalo Bernardino

Férias e féFérias e féNesta época do ano, muitas famílias se-

guem para um merecido descanso, de férias. Deixam suas casas e partem para a praia, para a casa de parentes e amigos, ou a co-nhecer lugares novos, recarregar as baterias para enfrentar uma nova jornada em 2011.

Como a fé não tira férias, é importante in-cluir a oração, a leitura do Evangelho e a par-ticipação na Santa Missa, na agenda de sua viagem. Peça a proteção de Deus ao sair e agradeça-lhe, quando chegar. Tire um tempo para conhecer, ou retornar a uma igreja em seu destino, para celebrar a sua fé. Aproveite

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✗ Tome cuidados especiais com aberturas de ar-condicionado e exaustores;

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✗ Não deixe luzes acesas dentro ou fora de casa durante o dia, pois isso é um indicativo de que não há ninguém no local;

✗ Suspenda a entrega de correspondências, jornais e revistas ou peça a alguém de sua confiança para recolher sua caixa de correio diariamente;

✗ Ao voltar para casa, certifique-se de que não há pessoas estranhas por perto. Na dúvida, avise seus familiares e ligue para a polícia;

✗ Não entre em casa se tiver sinais de arrombamento.

Viagem tranquila

✗ Faça uma revisão em seu carro antes de sair de viagem;✗ Verifique se a documentação pessoal e do veículo

está em ordem;✗ Planeje os melhores trajetos e horários para sua

viagem;

✗ Tenha um mapa na mão para não precisar pedir informações;

✗ Se precisar de auxílio, procure um posto policial (militar ou rodoviário);

✗ Lembre-se de que álcool e direção não combinam;✗ Ao sentir-se cansado, entregue a direção a outra

pessoa, ou então descanse até ter certeza de que poderá seguir a viagem em segurança;

✗ Respeite os limites de velocidade e os sinais de trânsito, o policiamento e os outros motoristas.

Férias inesquecíveis

✗ Na praia, obedeça à sinalização de locais perigosos e de balneabilidade;

✗ Evite entrar na água sozinho e avançar para locais mais fundos;

✗ Não mergulhe em locais que não conhece;✗ Mantenha as crianças sempre por perto e sob sua

vista;✗ Permaneça longe das encostas e pedras;✗ Se for usar alguma embarcação, coloque sempre o

colete salva-vidas;✗ Não entre na água, após comer ou beber demais;✗ Use filtro solar e reaplique a cada duas horas;✗ Evite o sol entre 11 e 16 horas e não fique muito

tempo exposto;✗ Beba muita água, sucos, chás e água de côco para

hidratar-se.

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www.dioceseblumenau.org.br Dezembro de 2010 e Janeiro 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades10

CONTOCONTO

Era uma vez um ho-mem e uma mulher que se amavam. Ela se chamava Nora e ele Teoroi. Viviam jun-tos, felizes, no esplen-dor do Taiti. Como não tinham fi lhos, pensam em adotar um, mas neste mesmo ano Nora adoece. Contrai a lepra. Teoroi, um po-bre carpinteiro, faz de tudo para ganhar al-guma coisa e, assim, poder curá-la. Os pa-rentes desencorajam-no. A lepra progride. Passam-se quatro anos. Teoroi tentou de tudo, vendeu tudo. Nora, a sua amada, sua vida, deve ser reclusa no leprosário; ele deve permanecer fora. São-lhe feitas ou-tras propostas de ca-samento, mas Teoroi as rejeita todas: não pode viver sem Nora.No leprosário, a doen-ça de Nora agrava-se: ela fi xa seu olhar na porta de entrada, es-perando sempre que alguém chegue. Por-que está segura que chegará. E Teoroi, um dia, vem! Vencidas todas as difi culdades administrativas e bu-rocráticas, chegou para viver com Nora. Ele está sadio. Nora, com ele, quase reju-venesce. Adotam no leprosário uma crian-ça doente. Teoroi, um pouco de cada vez, constrói a sua casi-nha. Podem, de novo, viver felizes, com o menino que vai apren-dendo a brincar.

Quase um conto natalino

NATAL

“Porque da sua plenitude todos nós recebemos, e um amor que corresponde ao seu amor”

(Jo 1,16)

Veja as respostas corretas (Jornal de novembro, ed 111, pg. 10). Quem ganhou a Bíblia Sagrada foi Lo-nes Altine Rinkus, moradora do Salto do Norte, em Blumenau.

DESAFIO BÍBLICO RESPOSTA DO TESTE BÍBLICO DE NOVEMBRO

1. A promessa do redentor foi dada pela primeira vez:a) No céub) Na terrac) No paraíso terrestred) Em Jerusalém

2. O profeta que falou sobre o lugar onde Jesus nasceria foi:a) Isaiasb) Jeremiasc) Habacuqued) Miquéias

3. O nome Jesus signifi ca:a) Redentorb) Deus conoscoc) Cristod) Emanuel

4. Que mulheres da antiga aliança estão na genealogia de Jesus?a) Rute e Raabb) Batseba e Raquelc) Tamar e Batsebad) Sara e Abigail

5. Jesus foi visitado ao nas-cer, primeiramente:a) Pelos magos e pastoresb) Pelos pastores e magosc) Só pelos magosd) Só pelos pastores

6. Maria, a mãe de Jesus morava:a) Em Nazaré da Galileiab) Em Belémc) Em Betâniad) Em Jerusalém

Envie este desaf o preenchido até o dia 10 de janeiro de 201 1 para o email [email protected] ou por correio para a Cúria Diocesan a de Blumenau (a/c Pe Raul) – Rua XV de Novembro, 955 – Centro – Blumenau/SC – CEP 89010-003 / Caixa Postal 222 – CEP 89010-970. Informe seu nome completo, telefone e endere-ço. Você estará concorrendo a uma bíblia.

Neste desafi o bíblico, questões relacionadas à festa do nascimentoVeja se você consegue responder às perguntas abaixo, sobre o evento natalino

RECORDANDO

Recordar é reviver“Recordar é viver”, diz um ditado

popular. Mas, diz-se também que “re-cordar é reviver”. Na sua primeira for-ma, este ditado pode referir-se à vida em geral. Na segunda, traz à tona mo-mentos dessa vida, preferencialmente positivos, agradáveis. E a vida tem, sempre e muito mais, conotações po-sitivas.

Nesta coluna queremos recordar e reviver uma interessante página do nosso Jornal da Diocese, publicada há dez anos. Exatamente à página 10, a edição de outubro de 2001 apresenta-va o título: “Missionário na Pastoral da Sobriedade”.

No mês missionário daquele ano

IRMÃOS E IRMÃSASSOCIE OS FILHOS A SEUS RESPECTIVOS PAIS

Assinale as alternativas corretas:

a) Ido – Zacarias b) Amitai – Jonas c) Noé – Jaféd) Terá (ou Terã) – Abraão

e) Labão – Raquel f) Jessé – Davig) Hilquias – Jeremias

quatro anos depois, nas paróquias.Na Diocese de Blumenau, o cuida-

do pastoral com os tóxico-dependentes e suas famílias nasceu com a criação e instalação da Diocese. Em 2001, esse trabalho recebeu marcante incentivo com a Campanha da Fraternidade. “Vida Sim, Drogas Não!” - dizia o res-

pectivo lema. Decidiu-se que a coleta da solidariedade, realiza-da no Domingo de Ramos, fosse aplicada numa casa de recupe-ração de tóxico-dependentes na Diocese. Nasceu, assim, a Casa de Recuperação Nossa Senhora Aparecida, no município de Ilhota, que até hoje ajuda a muitos irmãos a saírem do caminho da morte, ressurgindo para uma nova vida.

Vale a pena recordar essa ação verdadeiramente missionária entre nós. Missionários da solida-

riedade e da vida sejamos todos nós! E os gritos por socorro por parte de mui-tos irmãos dependentes e suas famí-lias, sob pretexto algum, podem ser ig-norados ou minimizados pelos cristãos e católicos. Essa luta não pode parar na nossa Igreja, na nossa Diocese, em cada Paróquia!

aponta-se, então, para uma missão específica: no campo da tóxico-de-pendência. Em forma de perguntas e respostas, delineia-se todo o ideal da sobriedade na vida pessoal e co-munitária. Esta proposta de vida sau-dável e feliz, nos nossos tempos, vai se tornando cada vez mais urgente. Pois o mal da drogadição vai avan-çando assustadoramente, ceifando vidas, famílias, minando a própria sociedade.

Numa das respostas, frisa-se que a Pastoral da Sobriedade nasceu da preocupação de toda a Igreja no Brasil perante o fenômeno social da depen-dência química. Na 36ª. Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em abril de 1998, os Bispos pedem a implantação da Pas-toral da Sobriedade nas dioceses e;

dAqare

o-

Page 11: Jornal da Diocese de Blumenau Dezembro/2010

11Dezembro de 2010 e Janeiro 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

Cama- Mesa - Banho - Calçados - Uniformes escolaresConfecções em geral - Roupas para Toda a Família

Fone/ Fax: (047) 3323 3339

Anacleto Dagnoni e Isolde B. Dagnoni

Rua Bahia, n° 136 – Itoupava Seca – Blumenau – SC

Direção Geral:

Dom José Negri PIME

Diretor Geral:

Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:

Pe Almir Negherbon

Textos e edição:

New Age ComunicaçãoRua Sete de Setembro, 2587 – sala

202 - Centro – Blumenau/SC(47) 3340-8208

Jornalista Responsável:

Marli Rudnik (DRT SC 484 JP)[email protected]

Fotografi as:

Acervo da Diocese de Blumenau e Divulgação

Editoração:

Job [email protected]

Revisão:

Pe Raul KestringRaquel ResendeAlfredo Scottini

Impressão:

Jornal de Santa Catarina

Tiragem:

20 mil

Periodicidade:

Mensal

Distribuição gratuita

Correspondência

Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro, 955 -

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Blumenau/SC

comunicacoes@diocesedeblumenau.org.brwww.diocesedeblumenau.org.br

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

Primeira matriz de São Vicente de Paulo, ini-

ciada em 1898 e terminada no ano seguinteiiiiii iiiiii ttttttttt iiiiiiii ddddddddddddddddd SSSSSSSSSSSSSSSSSãoãoãoãoãoããoãoãoãoãoãooão VVVVVVVVVVVVVVVViciiciciciciciciciciciciciiccccenenenenenenenenenennntettetetteteeteteteteteetee dddddddddddddddeeeeeeeeeee PaPaPaPPaPaPaPaPaPaPaPaPPaPaPaaululululululuulululululululuuu ooooooooooo iiiiiiiiiiinininininininininninininii--------

De fato, vocês todos são filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo, pois todos foram batizados em

Cristo, se revestiram de Cristo”Gl 3,26-27

Pe. Antônio Francisco Bohn

Dom João Becker , bispo da Diocese de Florianópolis, no seu decreto do dia 31 de julho de 1912, criou a Paróquia de São Vicente de Luís Alves, no muni-cípio de Itajaí, de cuja paróquia foi desmembrada.

Compreendia toda a bacia do Rio Luís Alves com os limites se-guintes: “para o Curato de Mas-saranduba fazem limite as cabe-ceiras do Rio Canoas, Rio Miguel e dos Rios Primeiro, Segundo e Terceiro Braço do Norte com os respectivos af uentes. Para Blu-menau e Gaspar as cabeceiras do Rio Bonito, Braço Direito do Luís Alves, Rio Seraf m, Rio Má-ximo e Rio das Laranjeiras, to-dos com os seus af uentes; para a Paróquia de Itajaí, o Rio Itajaí Açu, o Rio Luís Alves e o Rio das Canoas até a Serrinha, a qual é também o limite entre a nova Pa-róquia e a da Penha”.

O decreto concede também à Igreja de São V icente, que servirá de Matriz, pleno direito e faculdades para ter sacrário, em que se conserve o Sacramento da Eucaristia com o necessário ornato e decência e com a lâm-pada acesa dia e noite. Concede a faculdade para estabelecer-se batistério e pia batismal, para ter livros de tombo e de registros de batismos, matrimônios e óbitos e todos os demais direitos, honras e distinções de uma Igreja Paro-quial.

PARÓQUIAS

Igreja de São Vicente de Paulo foi instituída por Dom João Becker

Em Luis Alves, desde 1912O início de tudo

A ocupação da região, conhecida hoje como Luís Alves, deve-se a um cidadão de nome Luiz Alves, residente às margens do rio que desem-boca no Itajaí-Açu, na região de Ilhota.

A Colônia foi fundada, em 1877, pelo enge-nheiro austríaco Júlio Grothe, encarregado pelo Governo Imperial de iniciar uma colônia no cen-tro do Vale, formado pelo rio. Em homenagem ao seu antigo desbravador, que dera seu nome ao rio, Grothe denominou-a Colônia Luiz Alves.

Desde o início da colonização, até 1896, o atendimento da população esteve a cargo dos padres jesuítas (italianos), de Nova Tren-to. Depois, os padres franciscanos (alemães), de Blumenau e Gaspar , começaram a prestar assistência religiosa.

A licença para ser construída nova capela foi concedida em 3 de dezembro de 1898, para que substituísse a anterior, simples e modesta. Com a criação da Paróquia, em 1912, foi no-meado primeiro pároco o padre austríaco Fer-nando Süsser.

A partir de 1916, o atendimento passou a ser feito por padres salesianos, até 1938. No dia 12 de dezembro do ano seguinte foi nome-ado um padre secular, representado por Afonso Vidal Reitz, que até então exercia a função de professor no Seminário Menor de Azambuja. Sucederam-se outros párocos, todos do clero diocesano de Florianópolis, depois de Blume-nau.

No dia 15 de abril de 1941, foi lançada a pedra fundamental da atual Igreja Matriz, con-cluída em 1952. Em 1958, pela Lei 348, o dis-trito foi elevado a município. Com a criação da Diocese de Blumenau, no ano 2000, algumas comunidades que estavam localizadas no mu-nicípio de Massaranduba foram anexadas à Paróquia Sagrado Coração de Jesus (Diocese de Joinville).

A Paróquia de Luís Alves sempre foi um grande celeiro de vocações religiosas e sacer-dotais.

Page 12: Jornal da Diocese de Blumenau Dezembro/2010

12 www.dioceseblumenau.org.br Dezembro de 2010 e Janeiro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

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“Que ninguém o despreze por ser jovem. Quanto a você mesmo, seja para os fiéis um modelo na

palavra, na conduta, no amor, na fé, na pureza”(1Tm 4,12)

JUVENTUDE

Movimentos

A CNBB instituiu, em âmbito na-cional, o Setor da Juventude, um espaço para articular , convocar e propor orientações para a evangeli-zação deste público, respeitando o protagonismo juvenil, a diversidade de carismas, a organização e a espi-ritualidade para a unidade de forças ao redor de metas e prioridades co-muns.

Na Diocese de Blumenau, desde o início deste ano, foi começado um trabalho de organização do Setor da Juventude, sob a responsabili-dade do diácono Alexandre Paulo de Matos, assessor diocesano da juventude. Foram promovidas qua-tro reuniões, com a participação de aproximadamente 30 jovens, líderes e coordenadores de juventude das diversas paróquias da diocese.

O objetivo é unificar , através do Setor da Juventude, o direcionamen-to dos trabalhos dos vários grupos e movimentos jovens das paróquias e comarcas, mantendo e respeitando a identidade de cada um. Com isso será possível dar maior divulgação aos eventos e ações, além de in-tensif car a agenda dos grupos e da pastoral, conquistando maior partici-pação dos jovens das comunidades.

“É um novo ardor para os jovens, possibilitando motivá-los cada vez mais em suas atividades pastorais e eventos”, afirma o diácono Ale-xandre. Para ele, a evangelização da juventude, principalmente em en-contros jovens e animação, é funda-mental para mantê-los fortes em sua fé. “O mundo oferece muitas oportu-nidades aos jovens, boas e más. E a Igreja? Temos que fazer a nossa parte”, ressalta.

FRANCISCANISMOQuando São Francisco voltou da Terra

Santa, queria que todos os homens pu-dessem compreender a imensa bondade de Deus para com os homens. Ficava pensando, sempre, em meios para que to-dos chegassem a Jesus e lhe sentissem o carinho que Ele nutria por todos os seres humanos.

Surgiu-lhe uma ideia: representar , de maneira bem plástica, o nascimento do Menino Jesus. Conversou com o Papa e foi autorizado. Já tinha um local destinado ao momento: o eremitério de Greccio, em Fonte Colombo. Chegava o Natal de 1223. Falou com João Velita, gentil homem da Ordem Terceira, hoje, Ordem Francisca-na Secular. Explicou-lhe o desejo e João, logo, se pôs a trabalhar. Num dos bosques que cercam o eremitério de Greccio, há uma belíssima gruta, a qual lembra muito a de Belém. Francisco queria um presépio com a manjedoura, o asno e o boi, cujo bafejo esquentava o Menino gelado.

João arrumou tudo e, na noite de Natal, todos os sinos do Vale de Rieti bimbalha-vam sonoros, chamando as pessoas para o nascimento do Menino Jesus. V ieram grupos de frades e pessoas, todos com tochas acesas, em procissão, rezando e cantando.

Havia um ar solene e místico. Francis-co, como era diácono, pois, não se sentia digno de tornar-se padre, leu o evangelho e pregou. A sua voz santa e cativante en-ternecia a todos os corações. Quando fa-lava, imitava em gestos, quem segura um nenê, embora não o houvesse na manje-doura, muitos o viram, emocionados. São Francisco parecia flutuar, tanta lhe era a devoção e o enlevo.

Os cantos e as orações ecoavam pelos bosques e a noite memorável começou a ser comemorada, todos os natais de todos os anos. Nasceu, assim, a cerimônia do presépio pela criatividade de um apaixona-do pelo Menino Jesus. Embora, hoje, haja vários enfeites a mais, continua a ideia de São Francisco: Jesus nasceu na maior po-breza humana por amor a todos os seres humanos e São Francisco deseja, arden-temente, levar a todos a Jesus, pela Paz e para o Bem.

Alfredo Scottini

Organização da pastoral dos jovens dá novo impulso à evangelização desse público

Grupos Grupos da diocese, agora, unidos da diocese, agora, unidos em setorem setor

Jovens da Diocese reunidos em oração e lazer, na celebração do Dia Nacional da Juventude, em Pomerode

Organização dos movimentos jovens em setor visa a ampliar as possibilidades de eventos e a participação

Ações entre os jovens estimulam a construção de um mundo melhor

Dia da JuventudeUm dos frutos colhidos pelo novo movimento juve-

nil foi a comemoração do Dia Nacional da Juventude, na Diocese de Blumenau, celebrado na Paróquia São Ludgero, em Pomerode, em 23 e 24 de outubro. Mais de 130 jovens de várias paróquias da diocese foram acolhidos pelas famílias da comunidade e participaram de atividades que tiveram como tema, “Jovem, mostra tua cara” e o lema “Que pilar estás construindo para ti mesmo”. O evento teve muitos atrativos evangeliza-dores, como acolhida, descontração, espiritualidade, missa, adoração, desf le, louvor, palestras, teatros, ho-menagens e até o plantio de uma árvore.

Page 13: Jornal da Diocese de Blumenau Dezembro/2010

Paróquias13Dezembro de 2010 e Janeiro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Peçam e lhes será dado! Procurem e encontrarão! Batam e abrirão a porta para vocês!”

(Mt 7,7)

Comunidades de Santa Cruz e Sagrado Coração rezam a Santa Paulina

ROMARIA

Grupos foram até Nova Trento agradecer o ano que termina

As paróquias Santa Cruz (Velha Central) e Sagrado Coração de Jesus (Itoupa-va) promoveram duas roma-rias ao Santuário de Santa Paulina, em Nova Trento, no mês de novembro. As visitas foram organizadas pelos mo-vimentos paroquiais e envol-veram as comunidades, com o objetivo de louvar a Deus pelo ano que termina e pedir bênçãos para a jornada de 2011.

A Paróquia Santa Cruz promoveu sua romaria no dia 7 de novembro. Quatro ônibus com cerca de 200 f eis deixaram a comunidade bem cedo e seguiram a Nova Trento, num clima de oração e harmonia. Lá, foram direto

Corais cantam e encenam o NatalRepetindo uma tradição de

vários anos, três corais cristãos da região apresentaram neste Advento, o Oratório de Natal, produção musical ecumênica que conta a história do nasci-mento de Jesus. Três espe-táculos foram realizados este ano, na Igreja Evangélica Lute-rana Centro de Brusque (dia 28 de novembro), Paróquia Lute-rana Centro de Blumenau (dia 1º de dezembro) e Paróquia Santa Isabel, no Bairro Pro-gresso (dia 11 de dezembro).

O Oratório de Natal envolve 80 pessoas, entre coralistas,

instrumentistas e equipe téc-nica, que representam o Coral Luterano de Brusque, Coral Luterano Fonte da Juventude e Coral Centenário Santa Isabel (estes dois de Blumenau). Cer-ca de 15 solistas se destacam interpretando – vestidos em figurinos de época – as per-sonagens do Evangelho. Em quadros, eles contam a história do Natal, desde as profecias de Isaias até o nascimento de Jesus na gruta de Belém e a visita dos reis magos. A direção musical é do maestro Denílson Carlos Creuz.

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FINADOS O bispo Dom José Negri celebrou missa no Cemitério São José e abençoou os

túmulos, no dia de Finados. A data, também, foi marcada pela missa do padre João Bachmann no Cemitério Jardim da Paz, na Fortaleza, na tarde de 2 de novembro. À noite, o vigário da Diocese, também, celebrou no Cemitério São José.

para o Morro da Cruz, onde o pároco José Norbey celebrou uma missa. O almoço foi de partilha, com os alimentos le-vados pelas famílias. À tarde,

os romeiros puderam visitar o Santuário de Santa Paulina e as demais instalações desse complexo religioso. A romaria foi organizada pelos grupos

de ref exão e serviu para mo-tivar os participantes para a caminhada de 2011.

A Paróquia Sagrado Co-ração de Jesus foi a Nova Trento no dia 15 de novembro. Mais de 300 pessoas, em seis ônibus participaram da primei-ra romaria da comunidade, que reuniu vários movimentos paroquiais. No Santuário de Santa Paulina, o padre Wil-mar Yepes celebrou uma mis-sa ainda pela manhã. Após o almoço, o grupo se reuniu na Igreja Velha para um ato mariano e a reza do terço. “A romaria foi em ação de graças pelo ano pastoral e, em espe-cial, pelo término das obras de construção de nossa igreja”, explicou o pároco.

Missas no santuário de Nova Trento foram o auge das romarias dos grupos blumenauenses

Page 14: Jornal da Diocese de Blumenau Dezembro/2010

Vida Missionária14 www.dioceseblumenau.org.br Dezembro de 2010 e Janeiro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

“Deus me escolheu antes de eu nascer e me chamou por sua graça”

(Gl 1,15)

EXEMPLO

O comportamento, o jeito de falar e o modo de se vestir . Tudo gira em torno da evangelização na Comunidade Católica Arca da Aliança. Perto de comemorar 25 anos, em março, a Arca está presente também em outros estados brasileiros, por meio de atividades e projetos. Funda-do em Joinville, conta com 500 membros, que desenvolvem ações para todas as idades.

O missionário de vida Gio-vani Alves de Lima explica que a evangelização se dá em di-versos meios. “Nossa vivência, os projetos e trabalhos carac-terizam um Deus que é vivo e cheio de amor. Usamos a Pala-vra de Deus, quando necessá-rio”. Ele destaca que o objetivo é viver o carisma de ser presença de Deus no meio do povo.

O anúncio da evangelização é vivido com a pregação da Pa-lavra, oração, encontros, retiros, esporte, cursos de formação bí-blica e meios de comunicação (rádio, informativo e revista). A comunidade realiza projetos so-

Comunidade Católica Arca da Aliança evangeliza em todo o Brasil, através de projetos e vivências

Carisma por todos os lados Discípulo e missionárioDuas grandes realidades,

numa Igreja samaritana, que deve anunciar a Boa-Nova. Vocacionados à santidade, comunhão, amor e partilha, assumem o desafio de tra-balhar pela vida, “para que todos tenham vida”. Num impulso de evangelização, sendo hoje testemunhas nos grandes desafios que o mundo nos apresente, onde a morte ronda por causa do trânsito violento, do perigo de assaltos que, muitas vezes, levam à morte suas vítimas, da droga que mata sem pie-dade.

No desrespeito aos valo-res morais contra a família, crianças e jovens; desigual-dades sociais... É neste contexto que deve aparecer o discípulo e missionário, como sinal de vida, fazendo-se pobre como Ele se fez por nós, enriquecendo-nos com sua pobreza. O discípulo e missionário deve perceber estes rostos sofredores que clamam por mais justiça e solidariedade, fazendo uma leitura orante participativa da Palavra de Jesus Cristo e o que acontece de verdade na mudança do valor da vida.

Claro que, primeiro, é conversão pessoal e das comunidades. E só onde acontece a união há parti-lhas e a justiça a favor dos pobres. Quando há ética na política, justiça internacio-nal, respeito à natureza,

repartição de bens. Tudo irá se concretizar numa maior conscientização de todos, quando os discípulos e mis-sionários tenham cultura em sua comunicação, nesta nova linguagem que atinge a todos nós, anunciadores das verdades do Evangelho. Ir além das palavras, gestar nova sociedade de crianças, jovens, adultos e idosos, num avanço para as águas mais profundas da fraterni-dade.

Que bom seria se, re-almente, pudéssemos sair criando e recriando vidas, descer e encarnar-se na vida humana, padecer a dor , libertando e salvando a vida do peso da cruz, ensinar o caminho da verdade e a éti-ca do amor, amar até morrer e, além do túmulo, exclamar: “ressurreição”. Anunciar e testemunhar o evangelho da vida, tecer a rede da fra-ternidade universal, vestir a camisa da solidariedade e gritar: “viva a vida”. É missão de todos nós esvaziar-nos para encher-nos do sopro da vida, sair de nós para viver o ritmo das bem-aventuranças. Tente. Porque se não tentar , será só um sonho...

Padre Alcimir José Pillotto, coordenador do Conselho

Missionário Diocesano - COMIDI

DIVULGAÇÃO

ciais em albergues e no Instituto Tia Iso, de Joinville, dirigido a crianças.

Em Santa Catarina, a Arca tem casas de missão em Join-ville, Blumenau e Araquari. O estado de Minas Gerais tam-bém tem uma casa de missão e no Rio Grande do Sul atuam

Evangelização acontece pelas ondas do rádio, nas celebrações e também pelo exemplo, em atividades de lazer e conhecimento

Missão da Arca da Aliança é dirigida a todas as idades e está presente em todo o Brasil

O evangelho é propagado através dos meios de comunica-ção, principalmente o rádio. Des-de sua fundação, a comunidade mantém um programa na Rádio Arca da Aliança Difusora AM 1480. Nos últimos anos, a Pala-vra passou a ser ouvida também na Rádio Arca da Aliança de Blu-menau, sendo a comunidade a responsável por manter os meios de comunicação. Hoje ambas

são coordenadas pela Comuni-dade Católica.

A programação é diversif ca-da, com jornalismo, esportes e músicas. “Mas o foco é sempre a evangelização”, afirma Lima. A Palavra de Deus é evidencia-da em vários programas, como o “Palavra de Salvação” e “Arca em Sua Casa”. Sintonize e con-f ra a programação completa no site www.arcadaalianca.com.br.

Rádios, a difusão da Palavra

grupos de comunhão, que com-partilham da espiritualidade da comunidade.

Meu lar O envolvimento com a Arca

da Aliança é def nido pelos pró-

prios membros, por graus de admissão e estágios. Antes de se tornar membro, a pessoa re-cebe um acompanhamento vo-cacional de até dois anos, para conhecer a comunidade.

Os membros são def nidos por categorias. Os missionários de vida moram na comunida-de e se dedicam aos compro-missos dela. Deixam casa e afazeres e vivem do serviço e da doação. Os missionários de aliança e aliança jubilar mantêm seu trabalho e casa, mas com-partilham o carisma e a consa-gração. O missionário compro-metido é o simpatizante, que compartilha o carisma e atua voluntariamente.

Em Joinville, a comunida-de conta com uma casa de re-tiros que aloja de 100 a cinco mil pessoas nos encontros. A chácara Cidade de Deus, loca-lizada na Itoupava Central, em Blumenau, recebe encontros e retiros e trabalha a evangeliza-ção com crianças através do esporte e lazer.

Page 15: Jornal da Diocese de Blumenau Dezembro/2010

Confie ao Senhor o que você faz e seus projetos se realizarão”

(Pv 16,3)Espaço da Família15

Quando se fala do casal José e Maria, logo se evidencia a determinan-te dimensão religiosa da sua vida, das suas atitudes, dos seus pensamentos . Os dois liam e meditavam frequente-mente as Sagradas Escrituras. Guia-vam-se por ela. Imbuídos dos seus ensinamentos, das suas profecias; alimentados pela oração constante, esperavam, portanto, a chegada do Messias. As mulheres daquele tempo viviam certa ansiedade, pois uma de-las seria a mãe do Senhor . Assim, não se casar era expor-se ao desprezo do povo, pois dava a entender que não se dispunha a tão grande missão.

Reconhecemos, aqui, um primeiro exemplo da Sagrada Família. Todos os casais necessitam dessa inspiração reli-giosa, cristã, podemos dizer. Sem ela, a convivência fa-m i l i a r pe rde uma dimensão essencial , a religiosa. Servir a Deus, rezam os Salmos, é encontrar paz, serenidade, alegria, força e sabedoria nas dif culdades.

Maria e José, mesmo vivenciando profunda comunhão espiritual e intensa experiência de fé, trabalhavam. José cansava-se, suava, exercendo a pro-f ssão de carpinteiro. Maria, como toda mulher do seu tempo, tecia toda a rou-pa da família, o que exigia dedicação, precisão, agilidade, bom gosto.

Também as famílias de hoje preci-sam valorizar o trabalho, tanto do ca-sal, quanto dos f lhos. Quem aprende a trabalhar, aprende a sustentar-se e a ajudar aos outros, a comunidade, a Igreja, a evangelização. O Apóstolo Paulo exorta com veemência: “Quem não trabalha não merece comer”.

A generosa acolhida da vida es-pelha-se em José e Maria. No seu

ambiente de vida, isso não era nada fácil, ainda mais que eram pessoas pobres. Quando Jesus nasceu, não ti-nham condições de pagar um quarto, o aluguel de uma casa para o parto. Acolher a nova vida exige protegê-la, cuidar dela sob todos os aspectos.

Acolher e proteger a vida, sobre-tudo dos filhos, devem aprender de Maria e José os casais de todos os tempos. Inclui-se aí, também, a edu-cação, o encaminhamento da criança para decifrar os mistérios da existên-cia. Desde a amamentação, a alimen-tação, o ensino da comunicação verbal e não verbal, disso tudo, nada escapa

do amoroso cuidado dos pais. Não é menos importan-te o respeito à liberdade

do filho. José e Maria são exemplo de pais não super-protetores. No momento certo, permitiram a Je-sus que seguisse a sua trajetória de vida. Não sem sofrimento, deixa-ram-no separar-se do lar materno e paterno. São diver-sas as passagens

dos evangelhos que mostram essa ati-tude interativa dos pais e do f lho.

Não mudou, hoje, esse amadure-cimento nas relações pais-f lhos. Não desapareceu essa verdadeira liber-tação dos dois lados. O f lho é como um passarinho: quando pode voar , se não o f zer, morrerá, isto é, permane-cerá na sua infantilidade. Não será um homem completo. Não chegará à altura de uma mulher verdadeiramen-te adulta.

“Tudo seria bem melhor se o Natal não fosse um dia, se as mães fossem Maria e os pais fossem José; e se os filhos parecessem com Jesus de Na-zaré” (letra Padre Zezinho).

Pe. Raul Kestring

Sagrada Família, modelo das famílias em quê?PASTORAL

Formação permanente dos agentes, integração e parcerias com outros movimentos são algumas das prioridades

Assembleia defi ne agenda para 2011

A Comissão Diocesana da Pastoral Familiar da Diocese de Blumenau se reuniu, no início de dezembro, para uma reunião em que foram definidas as diretri-zes e o calendário de atividades para 2011. O encontro, na Pa-róquia Cristo Rei, também esta-beleceu critérios, metas e cami-nhos para atingir os objetivos do movimento.

De acordo com os coorde-nadores diocesanos da Pastoral da Família, diácono João Zim-mermann e sua esposa Mar-lene, uma agenda prévia já foi estabelecida e outras atividades deverão acontecer , de acordo com a solicitação das paróquias. “Elegemos algumas prioridades, como: a formação permanente dos agentes da Pastoral, inte-gração e parcerias com todos os movimentos eclesiais”, af rma Zimmermann.

Em 2011, a coordenação dio-cesana, também, pretende estar mais presente nas paróquias, motivando a implantação da Pas-toral Familiar onde ainda não existe e reestruturando as equi-pes nas comunidades. Conf ra a agenda prévia da Comissão Dio-cesana da Pastoral Familiar.

Dezembro de 2010 e Janeiro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

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[+] AGENDA 2011✗ 16 de março, 14h30: reunião da Comissão Diocesana da Pastoral

Familiar na Paróquia Santa Terezinha, em Timbó

✗ Dia 27 de março, das 8 às 16 horas: assembleia do setor Pré-Matrimônio, no Santuário Nossa Senhora Aparecida, em Blumenau

✗ Dia 7 de maio, às 14h30: reunião da Comissão Diocesana da Pastoral Familiar na Paróquia São Francisco de Assis, em Blumenau

✗ Dias 28 e 29 de maio: Romaria Nacional da Família, ao Santuário de Aparecida (SP)

✗ Dia 19 de junho, das 8 às 16 horas: encontro de formação com os temas “Hora da Família”, “Família Diaconal” e “Movimentos e Pastorais”, na Paróquia São Francisco de Assis, em Blumenau

✗ Dia 2 de julho, às 14h30: reunião da Comissão Diocesana da Pastoral Familiar na comunidade Cristo Rei, em Baú Baixo, Ilhota

✗ De 14 a 21 de agosto: Semana Nacional da Família

✗ Dia 3 de setembro, das 14h30 às 18 horas: Assembléia Diocesana da Pastoral Familiar, na Paróquia Cristo Rei, em Blumenau

✗ Dia 21 de agosto: Caminhada Diocesana das Famílias

✗ Dia 5 de novembro, às 14h30: reunião da Comissão Diocesana da Pastoral Familiar em Luis Alves

Grupos e famílias em oração

Page 16: Jornal da Diocese de Blumenau Dezembro/2010

Diocese de Blumenauwww.diocesedeblumenau.com.brDiocese de Blumenau

CNBB Regional Sul 4

pág. 14Conheça o trabalho missionário da Associação Fraterna Arca da Aliança

Os acontecimentos mais marcantes de 2010Um resumo de alguns momentos importantes para a diocese, no ano que termina

RETROSPECTIVA

Relembramos nesta página, o ano de 2010. Através das imagens, evocamos reali-zações e acontecimentos que f zeram nossa caminhada de fé, nossa tarefa evangeliza-dora. Não podemos deixar de evidenciar a marca do décimo aniversário de criação e instalação da Diocese de Blumenau. Como uma criança, uma pessoa que vai crescendo e progredindo na sua consciência, na sua in-teração com o ambiente vital, assim podemos

ver uma Igreja Particular como a nossa, de Blumenau: abrindo caminhos de paz, de es-perança. Enf m, daquela Vida que Jesus de-seja para todos os seus f lhos e f lhas, para o mundo. Ao mesmo tempo, a história que vai f cando registrada, inclusive pelo nosso jornal, permanecerá como história da Igreja, como “atos dos apóstolos” deste início do terceiro milênio cristão. Servirá de inspiração, de justo orgulho para nossa posteridade.

A terceira Campanha da Fraternidade Ecumênica teve o tema “Economia e V ida” e o lema “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24). Em Blumenau e região envolveu as igrejas Evangélica de Conf ssão Luterana no Brasil (IECLB), Evangélica Luterana do Brasil (IELB) e Católica Apostólica Romana (ICAR). Na perspectiva dessa campanha, optou-se por conhecer o pro-jeto Economia de Comunhão (EdC), nascido no Movimento dos Focolares. Seminários regionais e estadual e teleconferências foram e continuam sendo realizados para alimentar a proposta de comunhão entre todos, para levar dignidade aos que vivem na linha da pobreza.

Sob o tema “A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja” e o lema “Esta Palavra está muito perto de ti, está na tua boca e no teu coração, para que a ponhas em prática” (Dt 30,14), no dia 12 de se-tembro realizou-se a 2ª Concentração Diocesa-na de Catequistas, com a participação de mais de mil pessoas.

Por votação unânime da 10ª Assembléia Diocesana de Pasto-ral, 2010 foi assumido como o Ano da Palavra. Dentre outros projetos, tornou-se realidade a Leitura Orante da Palavra, re-alizada por Dom José, em duas paróquias diferentes de cada comarca.

Pregar a Palavra de Deus, levar a Boa Notícia, eis o objetivo da RCC em seu 12º Congresso Estadual, ocorrido em Blu-menau, de 23 a 25 de abril, com a participação de mais de cinco mil pessoas.

Para comemorar o décimo aniversário da Diocese, as paróquias tiveram a graça da visita da imagem-réplica de Nossa Senhora Aparecida. A imagem foi recebida por Dom José durante solene missa no Santuário Nacional, transmitida pela TV Aparecida para todo o Brasil, em outubro de 2009. Em junho de 2010, mais de mil peregrinos foram em romaria levar a imagem de volta ao Santuário de Aparecida.

A segunda Concentra-ção Interdiocesana dos Grupos de Reflexão aconteceu no dia 12 de setembro, em Blume-nau, reunindo quatro mil representantes das dioceses de Joinville e Blumenau. Os bispos Dom José e Dom Irineu participaram do evento.