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Semana da Família O papel dos pais na transmissão e educação da fé Ano da Missão com a Juventude Capitel Nossa Senhora de Lourdes foi reconstruído através da força da comunidade Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 ANO XIV – nº 138 – Maio de 2013 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br págs. 8 e 9 Diocese de Blumenau Jornal da Novidades sobre a programação da JMJ Rio 2013 Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’ Aniello, visitará Diocese Paróquia Santa Terezinha, em Timbó, celebra 50 anos Pág 3 Pág 7 Pág 15 Pág 13

Jornal da Diocese de Blumenau, Maio de 2013

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Jornal da Diocese de Blumenau, ano XIII, Edição 138, Maio de 2013

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Page 1: Jornal da Diocese de Blumenau, Maio de 2013

Semana da FamíliaO papel dos pais na transmissão e educação da fé

Ano da Missão com a Juventude

Capitel Nossa Senhora de Lourdes foi reconstruído através da força da comunidade

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

ANO XIV – nº 138 – Maio de 2013 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

págs. 8 e 9

Diocese de BlumenauJornal da

Novidades sobre a programação da JMJ Rio 2013

Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’ Aniello, visitará Diocese

Paróquia Santa Terezinha, em Timbó, celebra 50 anos

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www.dioceseblumenau.org.br Maio de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião “O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus” (Lc 1,30)

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Maio, em nossa religiosidade po-pular, é o mês das mães. É dedicado à Virgem Maria, a mãe entre todas as mães. Eu desejo propor como ref exão do mês a f gura de Maria para que, nes-te ano da fé, ela possa nos iluminar na vivência da nossa fé.

Quem nos apresenta a figura de Maria é o próprio céu: o anjo Gabriel a saudou como a “cheia de graça” (Lc 1,28), como aquela que é feliz, porque repleta da graça de Deus, porque vive uma profunda comunhão com Deus. É feliz porque é morada do Espírito San-to e totalmente plasmada pela ação de Deus. Maria é a mulher que tem uma relação de total conf ança em Deus, que

a torna feliz.Colocar, contudo, a própria vida,

totalmente, nas mãos de Deus não foi fácil para ela; por ser mãe do Salvador, teve de renunciar aos próprios projetos, de abandonar caminhos que lhe ofere-ceriam segurança, como para qualquer mulher da época. Teve que abraçar situações jamais programadas, até ao ponto de ouvir que “uma espada trans-passaria a sua alma”, como havia profe-tizado o velho Simeão.

A fé de Maria foi colocada à prova em várias circunstâncias, mas, lembro, em particular, a passagem de Lucas (2,48-49), quando perdeu Jesus no templo de Jerusalém: “Filho, porque

ela conseguiu não esmorecer em sua fé, diante dos desaf os da vida, diante de tantas provações? O Evangelho af rma que ela meditava e guardava tudo em seu coração. Para ela, tudo o que lhe acontecia era Palavra de Deus. Deus mesmo lhe falava, através dos fatos da história e, ainda que não compreendes-se isso num primeiro momento, ela tudo guardava e confrontava com a Palavra que era fonte de luz.

A sua prima Isabel reconheceu, des-de cedo, a virtude de Maria, quando se dirigiu a ela, dizendo: “Feliz aquela que acreditou” (Lc 1,45).

Maria, mulher de fé, reze para que nós possamos crescer mais em nossa fé e acreditar que Deus quer, apenas e uni-camente, o nosso bem, mesmo quando “aparentemente” se encontra ausente.

Maria, mulher de fé

Arti

go

Caminhar na Fé (1)Quero revê-la em ti “Entrei na igreja um dia e, com o co-

ração cheio de confidência perguntei-lhe: ‘Porque quiseste f car na terra, em todos os pontos da Terra, na dulcíssima Eucaristia, e não encontraste um modo Tu que és Deus, de trazer e deixar também Maria, a Mãe de todos nós que peregrinamos’?

No silêncio, parecia responder: ‘Não a trouxe porque quero revê-la em ti. Embora não sejais imaculados, o meu amor vos vir-ginizará, e tu, vós, abrires braços e corações de mães à humanidade, que, como outrora, tem sede de Deus e da Mãe Dele. A vós, ora, lenir as dores, as chagas, enxugar as lágrimas. Cantar as ladainhas e procurar espelhar-se nelas’!

Este poema de Chiara Lubich, fundado-ra do Movimento dos Focolares, também chamado de Obra de Maria, pode muito bem, neste mês de maio, resumir o foco do nosso Jornal da Diocese de Blumenau. De fato, lembrar Maria, mais do que venerá-la, é assumir/renovar nosso compromisso cris-tão/católico de acolhermos Cristo em nós e leva-lo aos irmãos e irmãs, ao mundo. Foi esta a essencial tarefa de Maria. E é a nos-sa também. Sem dúvida, as mães, cujo dia celebramos no dia 12, pelo seu amor perse-verante, capaz do sacrifício, evidenciam com excelência esta divino-humana perspectiva.

Edito

rial

Dom

Jos

é

“Aquela que é feliz, porque repleta da graça de Deus, porque vive uma profunda comunhão com Deus”

agiste assim conosco? Olha, teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua pro-cura”. Quando a nossa fé f ca abalada, nós também questionamos o Senhor: “Por que agiste assim conosco?”. Parece que, nesses momentos, procuramos o Senhor e não O encontramos. São pas-sagens da nossa vida em que parece que Deus se encontra ausente. O silên-cio dele pesa em nosso coração e a sua vontade não corresponde à nossa.

Jesus, diante do acontecido no tem-plo, reaf rma que Ele deve estar nas coi-sas do Pai, isto é, a preferência é a von-tade do Pai e não o que nós pensamos ou queremos – no caso, o que Maria e José pensavam e queriam. O evange-lista acrescenta que Maria e José não compreenderam o que Jesus lhes falou.

Qual é o segredo de Maria? Como

“A fé é um dado antropológico que acompanha o homem desde que ele é homem. Faz parte de sua essência. É algo constitutivo do seu ser”

Usemos a imaginação: existe um quarto escuro. Você está dentro dele, mas não consegue ver absolu-tamente nada, é um breu total. Neste quarto existe uma mesa, que você não vê, tampouco sabe o material do qual é feita. Sobre a mesa há uma pedra, se pequena ou grande você não sabe. E sobre a pedra há uma formiga. Você não vê nada, não percebe nada, não sente nada, não toca em nada, não sabe de nada. Mas Deus sabe! Apesar da escuri-dão, Deus vê tudo. Sabe onde está o quarto, qual o tamanho da mesa e da pedra e reconhece a existência da formiga.

Essa analogia serve-nos para mostrar que a fé consiste em olhar com os olhos de Deus. E olhar com os olhos de Deus é ver as coisas além daquilo que elas se apresen-tam, é ver no escuro. “Atravessar essa porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida in-teira” (Porta da Fé, de Bento XVI). Segundo o filósofo dinamarquês Sören Kierkegaard, a fé é um salto

no escuro, mas um salto qualitativo, pois você sabe em quem está de-positando sua confiança. Esta es-curidão representa as dificuldades que enfrentamos em nossa vida e que aparentemente parecem não ter solução. “A caminhada de fé é um peregrinar em busca de Alguém, cuja mão nunca apertaremos. Nesta caminhada, para os peregrinos que buscam de verdade o rosto de Deus, não há coisa mais pesada que a au-sência do Pai – embora aos olhos da fé, que vêem o essencial, ele esteja sempre presente” (Inácio Larrañaga). Paulo, na carta aos Hebreus (cf. 11, 1), af rma ser a fé o f rme fundamen-to daquilo que não se vê – portanto uma realidade escura –, e a certeza daquilo que se espera – a salvação –, e relata nos versículos seguintes uma série de acontecimentos onde a fé foi fundamento essencial. Jesus, ao falar da fé a compara a um grão de mostarda que é a menor de todas as sementes, mas quando cresce, torna-se a maior de todas as árvo-res (Mt 17, 20). Em muitas curas,

Ele afirma que a fé daquele que se aproximou foi o elemento essencial (cf. Mt 9,22; Mc 2,5; Lc 7,50 entre outros).

A fé é um dado antropológico que acompanha o homem desde que ele é homem. Faz parte de sua essência. É algo constitutivo do seu ser, ainda que seja uma fé primária, caracterizada pelas eventualidades corriqueiras da vida: o pescador que lança as redes ao mar sem saber se ali haverá peixes, porém acreditando em seu faro; o agricultor que depo-sita a semente na terra, cobre-a e espera pacientemente, numa atitude de fé, a semente fecundar e brotar; a criança que se atira aos braços do pai na conf ança de que ele não a deixará cair; o torcedor que acredi-ta piamente até o último instante do jogo na vitória, enf m... Carregamos conosco este dado da fé, indepen-dente de professarmos uma crença religiosa ou não.

Fernando Steff ens, seminarista do 2º ano de teologia

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DioceseMaio de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Como me perseguiram desde a juventude! Mas não me puderam vencer” (Sl 129,2)

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ENCONTRO

Ilustre presença

FRANCISCANISMOSanto Antonio é um dos santos mais

populares, na Igreja Católica. Ele nasceu em Portugal, de uma família nobre. Muito cedo demonstrou vocação para uma vida santa e se tornou padre agostiniano, num convento perto de Coimbra. Naqueles dias, vários missionários franciscanos foram pregar o Cristianismo, em Marrocos, Norte da África. Antônio aviventava um desejo intenso de morrer por amor de Jesus Cristo. Por isso, mudou-se para a Ordem Franciscana. Viajou para a África, mas os desígnios divinos empurraram o navio para as costas da Ilha Sicilia, na Itália, em cujas praias naufragou.

Dali foi levado para um convento franciscano, onde foi abrigado. Logo em seguida, viajou para Assis, a f m de participar de um encontro geral dos franciscanos.

Dali partiu para um convento, numa montanha, onde funcionava um eremitério, como era padre, rezaria, diariamente, a missa para todos os confrades. O que impressiona é a fé profunda do jovem frade e a vivência permanente de oração.

Por vezes, f camos em dúvidas quanto aos muitos milagres operados pelo Santo. Contudo, ele vivia em meditação e oração, sempre. Conversando com o padre superior, disse-lhes que nas matas do eremitério se sentia uma pessoa no céu. Tudo era paz e os animais viviam em plena felicidade e ele, somente, podia agradecer a Deus Pai, tantas graças.

Todos lhe admiravam a extrema humildade, pois, apesar de ter muitos conhecimentos teológicos e de ordem geral, comportava-se com humildade e preferia ouvir as pessoas a falar. Não criticava a ninguém, nem altercava com as pessoas, mantinha o coração manso e humilde em plena graça divina.

Muito devagar, aos poucos, foi revelando o conhecimento e sua expressão plena de Deus. Com certeza, podemos solicitar graças a ele, ele nos dará com magnitude e presteza. Invoquemos, sempre, Santo Antônio, para que sejamos seguidores seguros dos ideais de São Francisco: amor a Deus, Paz e Bem.

Alfredo Scottini

Italiano demonstra interesse em conhecer Diocese de Blumenau

A Diocese de Blumenau receberá uma visita muito especial no final deste mês. Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’ Aniello, deve comparecer na Catedral São Paulo Apóstolo em 30 de maio para a comemoração de Corpus Christi. A Diocese aproveitará a célebre presença para promover um encontro

com os padres da região e também apresentar ao italiano um pouco mais sobre a fé em uma das cidades mais alemãs do país.

O Núncio Apostólico, também chamado de Núncio Papal, é um representante diplomático da Santa Sé, uma espécie de embaixador perante os países, organizações internacionais e a Igreja local. O Brasil foi o primeiro país fora da Europa a receber tamanha autoridade, em 1808. Porém, nesta época, a Igreja nomeava os representantes fora do

Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’Aniello, participará da celebração de Corpus Christi na Catedral São Paulo Apóstolo

[+] Agenda do Núncio na Diocese

29/maio: confraternização com os jovens que participarão da JMJ;30/maio: recepção na escadaria da Catedral, Missa e Procissão Eucarística, a partir das 9h;30/maio: encontro com os flagelados da catástrofe de 2008 durante um almoço na Comunidade Braço do Baú;30/maio: visita a uma casa de recuperação de dependentes químicos;30/maio: visita aos enfermos e religiosos do Hospital Santa Isabel, às 17h;31/maio: encontro com padres e diáconos permanentes, na Catedral São Paulo Apóstolo, a partir das 10h, seguido de um almoço de despedida.

continente Europeu como “internúncio apostólico”, somente em 1902 o tal posto diplomático foi elevado à categoria de Nunciatura.

Núncio Apostólico no Brasil, nomeado por Ratzinger em 2012, D’ Aniello foi ordenado sacerdote

em 1978 e desde lá já levou sua fé a países como Tailândia, Líbano, República Democrática do Congo e Camboja. Doutor em direito canônico e atualmente com 58 anos, foi consagrado bispo em 1992 e elevado arcebispo em 2002.

RetiroNa Carta Apostólica “Porta Fidei”,

que proclama o Ano da Fé, Bento XVI sugere exercícios espirituais ou retiros como uma privilegiada forma de revigorar a fé dos batizados. Consciente da importância dessa sugestão, Dom José Negri tomou

a iniciativa de realizar um retiro aberto a todos nos próximos dias 7, 8 e 9 de maio. O encontro de fiéis acontecerá na Catedral São Paulo Apóstolo e terá por tema geral exatamente o “Ano da Fé”, oficialmente iniciado em 11 de Outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano

II, e terminando na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de Novembro de 2013.

O retiro terá início às 19h com a habitual santa missa, que será presidida por Dom José. Durante a homilia, o bispo realizará uma espécie de palestra, abordando os

seguintes temas: 1º dia, “A fé dá sentido à nossa vida” – “Acredita-se com o coração e, com a boca, faz-se a prof ssão de fé” (Rm 10,10); 2º dia, “As ameaças contra a fé” – “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (Jo 5,4); 3º dia, “Como crescer na fé?” – “Senhor, aumenta a nossa fé” (Lc 17,5).

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“Eis, porém, o que vou tomar a peito para recuperar a esperança” (Lm 3,21)

4 www.dioceseblumenau.org.br Maio de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

Igreja

Santa Rita de Cássia SANTO DO MÊS

Rita nasceu em 1381, em Roccapo-rena, na província de Perugia, Itália. Seus pais, Antonio Lottius e Amata Ferri casaram-se já em idade ma-dura e só doze anos depois nasceu Rita, acolhida como um dom da Providência.

Rita queria consa-grar-se a Deus numa congregação religiosa, mas por obediência aos pais, casou-se. Seu marido causou-lhe muitos sofrimen-tos, mas ela respondia à crueldade com oração e bondade, o que o fez converter-se e tornar-se te-mente a Deus. Rita teve, porém, que suportar a dor de ver seu marido assassinado.

Descobriu, no entanto, que seus f lhos estavam pensando em vingar a morte do pai, como era cos-tume naquele tempo. Com amor heroico, suplicou, então, que Deus os levasse antes que cometessem tão grande pecado. Não muito tempo depois, ambos morreram depois de prepararem-se para o encontro def nitivo com Deus.

Sem marido e f lhos, entregou-se à oração, peni-tência e obras de caridade. Voltou-lhe, assim, o de-sejo de ser freira e procurou o Convento Agostiniano de Cássia. Não foi aceita, mas orando a São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino, milagrosamente ingressou no ano de 1441.

No convento, suas orações obtiveram para ou-tros curas notáveis, libertação de demônios e outros favores especiais. Para compartilhar a dor da sua Coroa de Espinhos, Nosso Senhor deu a Santa Rita uma ferida de espinho em sua fronte. Foi muito dolorosa e exalava odor desagradável. Ela, porém, orava: “Ó amado Jesus, aumenta a minha paciência na medida em que aumentam meus sofrimentos”. A ferida durou o resto da sua vida.

Rita faleceu em 22 de maio de 1457 com a idade de 76 anos. Inumeráveis milagres aconte-ceram através da sua intercessão e sua devoção espalhou-se a todos os lugares, adquirindo o cogno-me de “santa dos impossíveis”. O Papa Urbano VII beatif cou-a em 1627 e Leão XIII canonizou-a sole-nemente em 24 de maio de 1900. O dia da sua mor-te permanece como data da sua memória litúrgica. O coração do seu culto permanece o Santuário e o Mosteiro de Cássia.

NOMEAÇÃO

Com pouco mais de um mês à frente da Igreja Católica, Papa Francisco tomou sua primeira de-cisão para garantir o bom funcio-namento de sua administração. No último dia 13, formou o conselho consultivo de cardeais que o ajuda-rá na tomada de decisões. Os oito nomeados, vindos de cinco conti-nentes diferentes, pela diversidade cultural que apresentam, devem contribuir para a reforma esperada dentro do legado do papa.

Os escolhidos foram: Giuseppe Bertello, presidente do governo da cidade do vaticano (Itália); Sean Patrick O’malley, arcebispo de Bos-ton (EUA); Oscar Rodriguez Mara-diaga, arcebispo de Tegucigalpa (Honduras); Francisco Javier Erra-zuriz Ossa, arcebispo emérito de Santiago (Chile); Laurent Pasinya, arcebispo de Kinshasa (República Democrática do Congo); Oswald Gracias, arcebispo de Mumbai e presidente da Conferência Episco-

pal da Ásia (Índia); George Pell, ar-cebispo de Sidney (Austrália); Rei-nhard Marx, arcebispo de Munique (Alemanha).

O grupo terá sua primeira reu-nião em outubro e entre os assun-tos que serão abordados, está a “Pastor Bonus”, constituição criada por João Paulo ll, em 1988 e que segmentou os departamentos ad-ministrativos da cúria. A última gran-de reforma da Cúria foi realizada pelo papa Paulo 6º em 1967.

Oito cardeais darão suporte direto ao PapaDesde 13 de março à frente da Igreja Católica, Papa Francisco dá início à renovação

Os escolhidos por Francisco têm origem dos cinco continentes, mostrando que não existem diferenças perante Deus

AprovaçãoA escolha da Igreja Católica

para o sucessor de Bento XVI vem sendo muito bem aceita. Uma pesquisa realizada entre os dias 28 e 31 de março pelo Centro de Pesquisa Pew apon-ta que Francisco, o primeiro papa latino-americano, é apro-vado por cerca de 84% de fi éis dos Estados Unidos.

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Catequese “Dize ao Senhor: Sois meu refúgio e minha cidadela, meu Deus, em que eu confio” (SL 91,2)

5Maio de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

A FÉ DA IGREJA

A primeira constituição de igreja está em casa, na formação familiar

Dando continuidade ao arti-go anterior (O ato de crer, do Pe. Vitor Galdino), percebemos que São Cipriano (220-258), bispo de Cartago, no norte da África, dizia: “Ninguém pode ter a Deus por Pai, se não tem a Igreja por Mãe”. A Igreja vem antes de nós. Ela gera, apoia e nutre a nossa fé. Ela nos transmite a Palavra de Deus, nos dá os sacramentos, a começar com nossa pequena Igreja, a família, a Igreja caseira, Igreja doméstica. Os pais são os primeiros catequistas a transmitir as orações e os rudimentos da fé. Eles são os sacerdotes que dão a bênção aos f lhos e o alimento diário sobre a mesa. Nascemos

em uma família. Mas no batismo somos gerados em um novo nas-cimento, na Igreja. Somos mer-gulhados na corrente de um rio de santidade e de vida que vem desde Jesus Cristo.

A Igreja é na Terra uma ima-gem do céu, ou melhor, uma imagem da comunhão das três pessoas divinas. Na Igreja, as três pessoas divinas são o cerne e o núcleo, ao redor do qual giram to-dos os f éis. Por isso, a fé eclesial é fé trinitária. Sair da Igreja é sair da comunhão trinitária, é sair do Povo de Deus, é sair do Corpo de Cristo, é deixar de ser Templo do Espírito Santo. Viver na Igreja é viver já na comunhão divina.

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3 - No Domingo, 14 de março, a partir das 8h, no salão pa-roquial de Rio dos Cedros, ocorreu encontro comarcal de coroinhas. Cento e cinquenta adolescentes provenientes das diversas paróquias tiveram palestra, gincana, trabalho em grupo. Pe. Sergio Eduardo Campestrini presidiu a missa para o grupo às 11h. As Irmãs carmelitas e seminaristas da Dioce-se de Blumenau colaboraram na animação do evento.

1 – Ao trabalhar o tema da Campanha da Fraternidade 2013 com os catequizandos, a catequista Janaina, da Paróquia San-ta Terezinha - Blumenau Norte, sugeriu que o grupo recriasse o cartaz da Campanha. Este foi o lindo resultado.

2 – De 08 a 12 de abril, todas as comarcas da Diocese re-alizaram um encontro com os coordenadores e orientadores do estudo nas “CARTAS - Eixo Existencial” para uma parti-lha e avaliação de como está sendo desenvolvida a propos-ta do Projeto Diocesano da Catequese. No total, represen-tantes de 39 paróquias e de suas respectivas comunidades.

4 - Na quarta-feira santa, 27 de março, às 19h30, Dom José pre-sidiu a Missa do Crisma na Catedral. Todos os padres da Dioce-se participaram, renovando suas promessas sacerdotais. A co-munidade católica lotou o grande templo nessa ocasião.

Irmã Carmelita Tenfen – Coordenadora Diocesana da Catequese

[+] Para refletir:✗ Por que não é possível ser

cristão sem participar da fé da Igreja?

✗ Como falamos de Deus Trindade aos catequizandos?

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6 www.dioceseblumenau.org.br Maio de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

Ecumenismo “Terás confiança e ficarás cheio de esperança; olhando em volta de ti, dormirás tranquilo” (Jó 11,18)

SOUC 2013

Iniciada em 1935 na França, pelo Pe. Paul Conturier, a Semana de Oração pela Unidade dos Cris-tãos (SOUC) ganhou força a partir de 1968. Para a edição de 2013, que compreende a semana do dia 12 de maio, o tema escolhido foi inspirado em Miquéias 6,6-8: “O que Deus exige de nós?”, com en-foque na justiça e paz.

O material foi todo preparado pelo Movimento de Estudantes Cristãos da Índia, com a consultoria da Federação de Universidade Ca-tólica de toda a Índia e do Conselho Nacional de Igrejas na Índia. A pro-dução ficou sob responsabilidade do Conselho Nacional de Igrejas Cristã do Brasil (CONIC).

O Cartaz e o Caderno de Ora-ções da SOUC, nos valores de R$ 1 e R$ 2, respectivamente, podem ser adquiridos através do site do CONIC - www.conic.org.br. As doa-ções recebidas durante a Semana serão distribuídas entre o CONIC Nacional e o regional, onde esti-ver presente, e serão utilizadas na continuidade da conscientização temática “Superação da Intolerância Religiosa”.

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos acontece entre os dias 12 e 19 de maio

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[+] Programação:

1º Dia: Caminhando nas conversas (mística do diálogo);2º Dia: Caminhando com o corpo ferido de Cristo;3º Dia: Caminhando para a liberdade;4º Dia: Caminhando como filhos da terra;5º Dia: Caminhando como amigos de Jesus;6º Dia: Caminhando além das barreiras;7º Dia: Caminhando em solidariedade;8º Dia: Caminhando em celebração.

Ao ser produzido o ma-terial da SOUC, na Índia, foi lembrado fortemente a situação dos “dalits”, mais conhecidos como “intocáveis”. Os “dalits”, cerca de 300 milhões, são um povo pobre, excluído da sociedade há mais de três mil anos – distinção criada pela casta dos

Brahmin, para manter sua su-perioridade.

Até os dias atuais, esse povo exerce cargos infe-riores, pois a eles são ne-

gados os direitos humanos básicos, conduzindo-os com

a falta de instrução, alimentos, cuidados médicos e, consequente-mente, oportunidade econômica.

No dia 02 de maio, quinta-feira, às 19h30, acontecerá a Celebra-ção Conjunta de Abertura da Se-mana de Oração pela Unidade dos Cristãos. A Igreja Matriz Imaculada Conceição, situada à Rua Joinville, 665, Bairro Vila Nova – Blumenau, será o local do evento. Marcarão presença os Pastores Sinodal Bre-no Carlos Wilrich, da Igreja Evan-

gélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB, e Carlos Kracke, pároco da Igreja Evangélica Lutera-na – IELB, Blumenau, além do Bis-po Diocesano de Blumenau, Dom José Negri.

O Núcleo Ecumênico de Blume-nau encarregou-se de elaborar ro-teiro próprio, de acordo com o tex-to-base da SOUC 2013.

Dalits

Celebração de Abertura

O roteiro da Celebração Ecumênica de Abertura da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, discussão de projeto referente a uma futura escola bíblica, comunicações, fizeram parte da pauta da reunião ordinária da Diretoria do Núcleo Ecumênico de Blumenau, ocorrida na manhã de 16 de abril, numa das salas da Cúria Diocesana de Blumenau.

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Juventude7Maio de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“O Senhor escutou a minha oração, o Senhor acolheu a minha súplica” (Sl 6,9)

NOVIDADES

JMJ dia a diaDom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, apresenta parte da programação

A primeira grande cerimônia da JMJ Rio 2013 será a acolhida com o arcebispo local, Dom Ora-ni João Tempesta, na praia de Copacabana, em 23 de julho, dia que marca o início da Jornada. Nos dias seguintes, 24, 25 e 26, acontecerão as catequeses, que serão ministradas por bispos de vários países para atender todos os idiomas.

O ponto forte do dia 25 será a cerimônia de acolhida do Sumo Pontífice. “Não é uma missa. É uma liturgia da palavra, um rito de acolhida em que a palavra de Deus é proclamada. O arcebispo dá uma saudação ao Papa Fran-cisco, que falará para todos os jo-vens”, explica Tempesta.

Para o dia 26, sexta-feira, reserva-se a Via-Sacra, onde os atos centrais do f nal de semana acontecerão na Base Aérea de Santa Cruz. No sábado, aconte-cerá a vigília com o Papa, reu-

DIRETO DO RIOSímbolos

Chegou a vez do estado sede da JMJ, Rio de Janeiro, receber a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora. Os símbolos foram recebi-dos pelos cariocas no dia 21 de abril e estão percorrendo igrejas, universidades, casas de detenções para menores e presídios das diver-sas dioceses do estado. No dia 06 de julho os símbolos chegarão a Cidade Maravilhosa para participar dos eventos promovidos pela Jorna-da, que inicia no dia 23 do mesmo mês;

Copacabana

Uma das praias mais famosas do mundo, será palco de três dos cinco

Atos Centrais, principais eventos da programa-ção da JMJ: a Missa de abertura com o arce-bispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, no dia 23; a acolhida do Papa, no dia 25; e a Via Sacra da Juventude, também com o Sumo Pontíf ce, no dia 26;

Vocação

Um dos eventos promovidos pela organi-zação da JMJ é a Feira Vocacional, aberta a todos, acontecerá de 23 a 26 de julho, entre as 8h e 20h, na Quinta da Boa Vista, no bair-ro de São Cristóvão. Iniciando sempre com a celebração da Santa Missa, o espaço traz o “Point da Juventude”: um espaço para tirolesa, arborismo, escalada e apresentação de hip-hop católico. Além disso, haverá estandes de congregações e movimentos; palco para sho-ws; tendas de of cinas para palestras, dinâmi-cas e testemunhos; praça de alimentação; ten-da de Adoração ao Santíssimo Sacramento; tenda de Catequeses; e confessionários.

nindo todos os peregrinos e no encerramento, dia 28, a Missa de Envio, mostrando que a jornada não acabou, foi apenas um ponto de partida, onde se volta para casa e se

anuncia o Evangelho até a próxima Jornada.

Além do programado, exis-tem os atos especiais, aque-les que não fazem parte da Jornada, mas são caracterís-

ticos de cada uma. No Brasil, acredita-se que o papa visite alguma casa de recuperação de dependentes químicos, uma favela, o Santuário de Aparecida e Brasília.

Estágio VocacionalNo próximo dia 15 de junho, a partir das 8h30min, acontece o Estágio Voca-

cional, no Seminário Menor da Mãe de Jesus. Voltado para rapazes que estejam cursando a 8ª série do Ensino Fundamental ou o Ensino Médio, a programação contará com palestras, jogos, momento de oração e convivência com semina-ristas e padres do Seminário.

Mais informações com Pe. Marcelo Martendal ou Pe. Almir Negherbon pelo e-mail [email protected] ou (47) 3334- 6861. O Seminário Menor da Mãe de Jesus está situado à Rua Franz Volles, 1750, Bairro Itoupava Central - Blu-menau.

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A ideia de reconstruir um an-tigo capitel da cidade surgiu du-rante uma visita de Dom José Negri na pequena Rio dos Ce-dros. O Bispo propôs uma es-pécie de desafio à comunidade, pois há muitos relatos de anti-gos sobre tristes acontecidos no local, como temporais, mortes, destruições, após a demolição da estrutura, a isso creditado tais fe-nômenos.

Atuante na comunidade Nos-sa Senhora das Dores, Vania Re-gina Lenzi Zoboli foi quem tomou a frente e foi em busca da histó-ria desde a construção do capi-tel Nossa Senhora de Lourdes, construído em 1890.

Vania promoveu na localidade um trabalho digno de historiador. Iniciou a coleta de informações em vizinhos mais antigos e re-ligiosos da localidade. Num de-terminado momento, encontrou a senhora Olinda Giovanella Ne-gri, professora aposentada, que prontamente puxou pela memória a sofrida trajetória feita por sua família da Itália até o Brasil, onde fixaram residência em Rio dos

Cedros.A união de toda uma comuni-

dade comovida pelo esforço inicial de uma fiel, o incentivo de Dom José, e principalmente, a presen-ça do espírito de Nossa Senhora de Lourdes, tornaram possível a reconstrução do capitel em cerca de nove meses. Percebe-se aí do que é capaz o amor para com a Mãe de Jesus e nossa presente no povo, nas famílias.

Parece trabalhosa tamanha dedicação, mas para Vania, todo tempo e esforço foram investidos para um bem maior. “Um sonho que se sonha só é somente um sonho; mas, um sonho coleti-vo, com fé, esperança e Nossa Senhora nos guiando, não tem como não tornar-se realidade”, diz emocionada ao constatar o resultado.

Reinaugurado em março de 2013 em uma celebração presi-dida por Dom José, o Capitel tor-nou-se novamente um pequeno centro de peregrinação, receben-do fiéis e devotos da Santa pa-droeira, que escolheu ali o local para acolher, proteger, abençoar.

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3322-3950

No Cemitério São José o futuro já chegou.

Rua São José, 419 - Centro - Blumenau - SC www.cemiteriosaojose.com.br

VOCÊ ESCOLHE - O Meio Ambiente agradece.

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Fone/Fax: (047) 3323 3339332 38606

A fé foi trazida para a região através dos colonizadoresA pequena Rio dos Cedros, hoje com cerca

de 10 mil habitantes, começou a ser colonizada por volta de 1875 por imigrantes italianos e aus-tríacos. Além de conhecida pela tradicional Festa Trentina, atrai muitos turistas pelo extenso roteiro religioso que apresenta, na cidade, somente capi-téis, são cinco (Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Salete, Sagrado Coração de Jesus, São João Bosco e o reinaugurado Nossa Senhora de Lourdes).

Conhecidos como “igrejinhas”, construídos pela comunidade em homenagem a algum milagre ou para, simplesmente, ter uma representação religio-sa próximo de casa, as estruturas são pequenas, abrigando cerca de vinte pessoas em seu interior. Sendo assim, sua estrutura externa, pela delicade-za e, na maioria das vezes, riqueza em detalhes, atrai visitantes que, além de renovar sua fé, encan-tam-se pela sua beleza.

Para alcançar todos os bairros, são mais de 20 capelas distribuídas pela cidade. O maior templo re-ligioso de Rio dos Cedros é a Paróquia Imaculada Conceição, que completa em agosto deste ano cem anos. A Diocese prepara tríduo celebrativo e missa solene com bispos, padres e religiosas nascidas ali.

TURISMO RELIGIOSO

[+] Cultura local

✗ Além de religiosidade, Rio dos Cedros é também muito conhecida por sua vegetação e grande quantidade de cachoeiras, destaque para a Formosa, com 40 metros de queda livre que formam piscinas naturais, e a Gruta do Índio, ideal para a prática de rapel, pois conta com 35 metros de queda livre e enormes paredões de pedra.

✗ Para quem gosta de deslumbrantes paisagens formadas por água, vale também conhecer as barragens do Pinhal e Rio Bonito.

✗ Mantendo a tradição de gerações passadas, a cidade tem como bebida típica a Bonican, uma mistura de cachaça, açúcar mascavo, ervas e folhas verdes.

✗ Assim como muitas outras cidades do Vale do Itajaí, Rio dos Cedros também tem a sua “cerveja caseira”, chamada de Birra Dolce. A iguaria local tem como diferencial não ser alcoólica.

A históriados Negri

✗ Descendente direta de Antônio Negri, Olinda Giovanella Negri, com mais de 80 anos, sente orgulho de contar a história da origem de sua família no interior catarinense. A professora aposentada contou a Vania os detalhes que ouviu de seus pais e avós sobre as batalhas enfrentadas por Antônio Negri e Giovani Trantini, por volta 1840 na Itália.

✗ Ambos devotos de Nossa Senhora de Lourdes, invocavam com toda sua fé a proteção da Santa quando se viam diante do perigo. O milagre da salvação sempre acompanhava os jovens, iluminando seu caminho e guiando seus passos.

✗ Os dois amigos, juntamente com suas famílias, emigraram até o Brasil e fixaram residência em Rio dos Cedros, onde ali, após a aparição de uma senhora vestida de branco para a filha de Trantini e duas irmãs de Negri, construíram o Capitel em homenagem à Santa que tanto contribuiu para união destas famílias. A senhora, nada disse em sua aparição, mas foi suficiente para que os amigos entendessem o sinal como uma escolha, era ali o lugar exato para a homenagem e propagação do nome de Nossa Senhora de Lourdes.

Diocese prepara celebração especial para os cem anos da Paróquia Imaculada Conceição Foram nove meses para reconstruir uma pequena, mas muito importante, parte da história de Rio dos CedrosComunidade se reúne para orar na pequena capela reinaugurada

Fiéis organizam-se para conferir o interior do capitel Dom José preside missa em reinauguração da pequena construção O cuidado com os pequenos detalhes atrai olhares admirados Além da religiosidade, Rio dos Cedros chama atenção pela vasta vegetação

Comunidade se une para manter viva a história religiosa de Rio dos Cedros

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A ideia de reconstruir um an-tigo capitel da cidade surgiu du-rante uma visita de Dom José Negri na pequena Rio dos Ce-dros. O Bispo propôs uma es-pécie de desafio à comunidade, pois há muitos relatos de anti-gos sobre tristes acontecidos no local, como temporais, mortes, destruições, após a demolição da estrutura, a isso creditado tais fe-nômenos.

Atuante na comunidade Nos-sa Senhora das Dores, Vania Re-gina Lenzi Zoboli foi quem tomou a frente e foi em busca da histó-ria desde a construção do capi-tel Nossa Senhora de Lourdes, construído em 1890.

Vania promoveu na localidade um trabalho digno de historiador. Iniciou a coleta de informações em vizinhos mais antigos e re-ligiosos da localidade. Num de-terminado momento, encontrou a senhora Olinda Giovanella Ne-gri, professora aposentada, que prontamente puxou pela memória a sofrida trajetória feita por sua família da Itália até o Brasil, onde fixaram residência em Rio dos

Cedros.A união de toda uma comuni-

dade comovida pelo esforço inicial de uma fiel, o incentivo de Dom José, e principalmente, a presen-ça do espírito de Nossa Senhora de Lourdes, tornaram possível a reconstrução do capitel em cerca de nove meses. Percebe-se aí do que é capaz o amor para com a Mãe de Jesus e nossa presente no povo, nas famílias.

Parece trabalhosa tamanha dedicação, mas para Vania, todo tempo e esforço foram investidos para um bem maior. “Um sonho que se sonha só é somente um sonho; mas, um sonho coleti-vo, com fé, esperança e Nossa Senhora nos guiando, não tem como não tornar-se realidade”, diz emocionada ao constatar o resultado.

Reinaugurado em março de 2013 em uma celebração presi-dida por Dom José, o Capitel tor-nou-se novamente um pequeno centro de peregrinação, receben-do fiéis e devotos da Santa pa-droeira, que escolheu ali o local para acolher, proteger, abençoar.

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No Cemitério São José o futuro já chegou.

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A fé foi trazida para a região através dos colonizadoresA pequena Rio dos Cedros, hoje com cerca

de 10 mil habitantes, começou a ser colonizada por volta de 1875 por imigrantes italianos e aus-tríacos. Além de conhecida pela tradicional Festa Trentina, atrai muitos turistas pelo extenso roteiro religioso que apresenta, na cidade, somente capi-téis, são cinco (Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Salete, Sagrado Coração de Jesus, São João Bosco e o reinaugurado Nossa Senhora de Lourdes).

Conhecidos como “igrejinhas”, construídos pela comunidade em homenagem a algum milagre ou para, simplesmente, ter uma representação religio-sa próximo de casa, as estruturas são pequenas, abrigando cerca de vinte pessoas em seu interior. Sendo assim, sua estrutura externa, pela delicade-za e, na maioria das vezes, riqueza em detalhes, atrai visitantes que, além de renovar sua fé, encan-tam-se pela sua beleza.

Para alcançar todos os bairros, são mais de 20 capelas distribuídas pela cidade. O maior templo re-ligioso de Rio dos Cedros é a Paróquia Imaculada Conceição, que completa em agosto deste ano cem anos. A Diocese prepara tríduo celebrativo e missa solene com bispos, padres e religiosas nascidas ali.

TURISMO RELIGIOSO

[+] Cultura local

✗ Além de religiosidade, Rio dos Cedros é também muito conhecida por sua vegetação e grande quantidade de cachoeiras, destaque para a Formosa, com 40 metros de queda livre que formam piscinas naturais, e a Gruta do Índio, ideal para a prática de rapel, pois conta com 35 metros de queda livre e enormes paredões de pedra.

✗ Para quem gosta de deslumbrantes paisagens formadas por água, vale também conhecer as barragens do Pinhal e Rio Bonito.

✗ Mantendo a tradição de gerações passadas, a cidade tem como bebida típica a Bonican, uma mistura de cachaça, açúcar mascavo, ervas e folhas verdes.

✗ Assim como muitas outras cidades do Vale do Itajaí, Rio dos Cedros também tem a sua “cerveja caseira”, chamada de Birra Dolce. A iguaria local tem como diferencial não ser alcoólica.

A históriados Negri

✗ Descendente direta de Antônio Negri, Olinda Giovanella Negri, com mais de 80 anos, sente orgulho de contar a história da origem de sua família no interior catarinense. A professora aposentada contou a Vania os detalhes que ouviu de seus pais e avós sobre as batalhas enfrentadas por Antônio Negri e Giovani Trantini, por volta 1840 na Itália.

✗ Ambos devotos de Nossa Senhora de Lourdes, invocavam com toda sua fé a proteção da Santa quando se viam diante do perigo. O milagre da salvação sempre acompanhava os jovens, iluminando seu caminho e guiando seus passos.

✗ Os dois amigos, juntamente com suas famílias, emigraram até o Brasil e fixaram residência em Rio dos Cedros, onde ali, após a aparição de uma senhora vestida de branco para a filha de Trantini e duas irmãs de Negri, construíram o Capitel em homenagem à Santa que tanto contribuiu para união destas famílias. A senhora, nada disse em sua aparição, mas foi suficiente para que os amigos entendessem o sinal como uma escolha, era ali o lugar exato para a homenagem e propagação do nome de Nossa Senhora de Lourdes.

Diocese prepara celebração especial para os cem anos da Paróquia Imaculada Conceição Foram nove meses para reconstruir uma pequena, mas muito importante, parte da história de Rio dos CedrosComunidade se reúne para orar na pequena capela reinaugurada

Fiéis organizam-se para conferir o interior do capitel Dom José preside missa em reinauguração da pequena construção O cuidado com os pequenos detalhes atrai olhares admirados Além da religiosidade, Rio dos Cedros chama atenção pela vasta vegetação

Comunidade se une para manter viva a história religiosa de Rio dos Cedros

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www.dioceseblumenau.org.br Maio de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades10

Rezar o Evangelho – Ano C

“A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante” (1Cor 13,4)

RESULTADO DO TESTE ANTERIOR

RESPOSTAS CERTAS

O primeiro bispo da Diocese de Blumenau, Dom Angélico sândalo Bernardino, desde os inícios do nosso Jornal da Diocese de Blume-nau, mantinha uma coluna à página 02. Tam-bém como jornalista prof ssional aposentado, apresentava textos interessantes, incisivos, do ponto de vista evangelizador.

Na edição de março de 2004, ele escre-veu sua mensagem sobre o Projeto de Evan-gelização da Igreja no Brasil, àquela época recentemente lançado. “Queremos ver Jesus, Caminho, Verdade e Vida” intitulava-se o mes-mo projeto. Qualifica-o Dom Angélico como “esforço concretizador das Diretrizes Gerais da Evangelização no Brasil”. Ainda diz o bis-po emérito de Blumenau: “É o mutirão evan-gelizador que congraça, desde o bispo até o coroinha, incluindo mulheres e homens que fomos batizados e, no vigor do Batismo, con-vocados por Cristo à missão”!

Prossegue Dom Bernardino direcionando

o anseio de ver Jesus em vista do desenvol-vimento integral da pessoa humana. Formar Comunidade-Igreja é outra exigência para quem busca sinceramente ver Jesus, conhe-ce-lo. Por consequência, essa “marca de Je-sus” deve estar presente as Comunidades, Paróquias, Diocese, Conselhos. Sem ela, não se constrói Igreja verdadeira.

Por último, o primeiro bispo de Blumenau faz ver a justiça social que decorre do “Quere-mos ver Jesus”. Profeticamente, denuncia: “É vergonhosa nossa concreta indiferença social diante das prostitutas, dos apodrecidos, famin-tos, encarcerados, sem-terra, sem trabalho, sem amor”...

Fecha sua mensagem Dom Angélico af r-mando que “a Diocese de Blumenau, diante das exigências libertadoras do Evangelho, iluminada pelo Espírito Santo, vai dar passos importantes no setor da organização, dinami-zação das Pastorais Sociais”.

1 - Qual era o nome do sacerdote pai de João Ba-tista?

B - Zacarias

2 - Qual era o nome da mãe de João Batista?C - Isabel

3 - Qual era o nome do anjo que foi enviado ao pai de João Batista para anunciar-lhe o seu nascimento?

A - Gabriel

4 - Por duvidar do anjo que lhe anunciava o nas-cimento de seu f lho, o futuro pai de João Batista foi castigado com o que?

B - Mudez

5- Quem era imperador de Roma, quando João Batista começou seu ministério?

B - Tibério César

O livro escrito pelo catarinense Pasco-al Fusinato, frei da Ordem Franciscana e orientador educa-cional e pedagógi-co, busca oferecer orientação àque-les que querem aprender a rezar a Palavra de Deus sozinhos em suas casas, no seio de suas famílias.

Ao longo das mais de 250 páginas, basea-do no evangelho de Lucas, o autor apresenta de forma simples e clara celebrações litúrgicas, criando uma separação por etapas: preparação, leitura e escuta da Palavra de Deus, Subsídio, meditação, oração e contemplação.

A vasta experiência na formação de jovens e acompanhamento de famílias inteiras, assim como catequizandos, fi ca evidente ao desenro-lar do livro, que não faz nenhuma interpretação exegético-teológica.

o -

aa

DICA DE LEITURADICA DE LEITURAQueremos ver Jesus

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Rod. Br 470, km 59, Nº 5.290, Blumenau, [email protected]

Fones: (47) 3334-1226 3334-4611

RECORDANDO

Em nosso teste anterior, quem acertou as questões e ganhou uma bíblia foi Nilce Andrade Freitas Carvalho, catequizanda da turma Eucaristia II – Santuário Nossa Senhora Aparecida, de Blumenau.

CURTAS

A Câmara de Vereadores de Blumenau, em sessão especial no dia 26 de março, às 15h, homenageou a Campanha da Fraterni-dade deste ano, que tem por tema a Juventude e o lema: “Eis-me aqui”. Dom José se fez presente e foi convidado a usar da palavra durante o evento.

A convite da Prefeitura de Blumenau, as Igrejas Assembleia de Deus de Blumenau – ADEBLU, Católica Apostólica Romana – ICAR e Evangélica de Conf ssão Luterana no Brasil – IECLB, através de suas au-toridades locais, realizaram a Celebração Ecumênica de Páscoa no giná-sio Galegão, em 26 de março.

Page 11: Jornal da Diocese de Blumenau, Maio de 2013

11Maio de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

Direção Geral:Dom José Negri PIME

Diretor Geral:Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:Pe Almir Negherbon

Textos e edição:New Age Comunicação

(47) 3340-8208

Jornalista Responsável:Marli Rudnik (DRT 484)

[email protected]

Fotografi as:Acervo da Diocese de Blumenau,

e Divulgação

Revisão:Pe Raul KestringRaquel ResendeAlfredo Scottini

Impressão:Jornal de Santa Catarina

Tiragem:20 mil

Periodicidade:Mensal

Distribuição gratuitaCorrespondência

Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro,

955 - Centro(47) 3322-4435Caixa Postal 222CEP: 89010-971

Blumenau/SC

www.diocesedeblumenau.org.br

Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail

[email protected] até o dia 12 de cada mês.

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

“Oh, como é bom, como é agradável para irmãos unidos viverem juntos” (Sl 133,1)

PedidoA Paróquia foi criada por Dom Angé-

lico Sândalo Bernardino, no dia 24 de dezembro de 2006, sob registro no Livro 02, número 689, da Cúria Diocesana de Blumenau.

O Conselho Presbiteral com o apoio dos Presbíteros da Comarca de Gaspar apresentou requerimento solicitando a criação da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Belchior Alto, no município de Gaspar.

MotivaçãoQue a extensa região populacional ti-

nha necessidade de um presbítero mais próximo para promover uma ação pastoral em sintonia com a ação pastoral da Igreja e uma ação social que criasse mais solida-riedade cristã.

LimitesA nova Paróquia foi criada entre os

Municípios de Gaspar, Ilhota e Blumenau, com os seguintes limites: ao norte, com os Municípios de Luís Alves e Ilhota; ao sul, com Gaspar; a leste com a região monta-nhosa de Ilhota e a oeste, com o Município de Blumenau.

VALE DO ITAJAÍDesde 2006, a Paróquia Sagrado Coração de Jesus atende quatro comunidades de GasparPróximos da comunidade

Padre Antônio Francisco Bohn

CURTASEm 29 de março,

sexta-feira santa, re-presentantes das pa-róquias da Comarca Blumenau Sul partici-param de Caminhada Penitencial, própria do tempo da Quaresma. Fiéis percorreram a Rua XV de No-vembro rumo à Catedral São Paulo Apóstolo, onde Dom José e os padres presentes os abençoaram.

Padres da comarca de Timbó se reuniram em 9 de abril, na Igreja Matriz Imaculada Conceição, Rio dos Cedros, para debate-rem assuntos como a Semana Missionária, o dia de adoração em cada paróquia e desa-f os pastorais comuns.

Constituição atualPároco: Pe. Márcio Fernandes de Oliveira

Comunidades:São José; Santa Catarina; San’Ana (embora no de-

creto de criação não conste o nome da comunidade, a partir dessa data começou a receber assistência religio-sa por parte do primeiro pároco. No dia 11 de agosto de 2010, of cialmente começou a fazer parte da Paróquia);

Bom Jesus.

Page 12: Jornal da Diocese de Blumenau, Maio de 2013

12 www.dioceseblumenau.org.br Maio de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

“Quem visita os sábios torna-se sábio; quem se fazamigo dos insensatos, perde-se” (Pr 13,20)Movimentos

Rua Amazonas, 3176 Garcia Blumenau SC Fone: (47) 3324 0013Rua Frederico Jensen, 4500 Itoupavazinha Blumenau SC Fone: ( 47) 3334 2100 Rua 2 de Setembro, 2515 Itoupava Norte Blumenau SC Fone: (47) 3041 1388

e-mail: [email protected]

Trêslojas

para melhor

atender

Com o lema da Campanha da Fraternidade 2013, “Eis-me aqui, envia-me” (Isaias 6,8), o Éffeta reu-niu cerca de oito mil f éis na cidade de Navegantes, no domingo, 14 de abril. Música, testemunhos e mo-mentos de fé e oração trouxeram à cidade litorânea caravanas de Curiti-ba, Joinville, Jaraguá do Sul, Blume-nau, Indaial, Rio dos Cedros, Itajaí, Guabiruba, Luís Alves, Florianópolis, Penha e Piçarras.

Após a abertura, realizada às 14 horas pelo pároco da Igreja São Domingos de Gusmão, Frei Flavio Santos, aconteceu a apresentação do Ministério Avivamento de Presi-dente Venceslau. Através da mú-sica, levaram a Palavra a todos os presentes num momento de alegria e louvor.

Diego Fernandes, itajaiense radi-cado em São Paulo, se apresentou em seguida e, com seu testemunho,

CELEBRAÇÃO

Éff eta, abra-te para um novo tempo!

Primeira edição do evento reúne oito mil fi éis, celebrando a fé ao som de muita música

comoveu a todos quando falou de seu envolvimento com drogas e de como a palavra de Deus o ajudou a libertar-se do vício.

Na sequência, aconteceu o encer-ramento da Novena em honra a Jesus Misericordioso, celebrada pelos Freis Carmelitas da Paróquia São Domingos de Gusmão e co-celebrada pelos freis vindos de Curitiba e Florianópolis. Mui-ta comoção durante o passeio do San-tíssimo Sacramento entre os f éis, um exemplo luminoso da fé na presença real de Jesus na Eucaristia, o ápice da celebração.

Tony Allyson foi a última apresen-tação do Éffeta, que através de suas músicas criou um momento de ado-ração e louvor. Com o grande suces-so de público a segunda edição do evento já está programada para 2014, acontecerá em 27 de abril.

Éff etaO evento, que nasceu no forte desejo de trabalhar com a juventude e a família,

é um dos braços do acampamento também trazido por Frei Flavio Santos

para Navegantes e tem por objetivo principal orientar e esclarecer aspectos fundamentais no combate às drogas,

assunto que tem roubado a paz de muitas famílias.

Ao abrir seu coração, o cantor relatou como a Palavra de Deus o ajudou a superar dificuldades

A apresentação de Diego Fernandes foi o momento em que o maior número de pessoas se mostrou presente

FOTOS RODOLFO GUIMARÃES

Page 13: Jornal da Diocese de Blumenau, Maio de 2013

Jubileu de Ouro em Timbó

Paróquias13Maio de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Não havia para os judeus senão felicidade, alegria e cantos de triunfo” (Est 8,16)

HOMENAGEM Com uma programação de missas temáticas, Paróquia

Santa Terezinha celebrou 50 anos em 03 de abril

Durante toda a primeira semana do mês de abril, f éis puderam par-ticipar de missas com foco na his-tória da paróquia e da religiosidade no município. A programação, que foi toda realizada na Igreja Matriz, iniciou-se no dia 03 com o encer-ramento da Novena em Honra a Santa Terezinha do Menino Jesus, que acontece, anualmente, durante as nove semanas que antecedem o aniversário. No dia seguinte, foi ini-ciada a sequência de missas, abrin-do com o tema “Paróquia, rede de comunidades”.

Duas outras celebrações, nos dias 05 e 06, emocionaram os tim-boenses: Santa Missa, com o tema “Homenagem aos pioneiros” e “Mis-sionários do Verbo Divino – 50 anos em Timbó”.

O ponto alto das festividades, or-ganizado desde 2012, pela Paróquia Santa Terezinha, Diocese de Blume-nau e Congregação dos Missionários do Verbo Divino (esta que também celebra 50 anos de sua chegada à cidade), foi a missa de encerramen-to, realizado no domingo, 7 de abril. A Santa Missa Solene pelo Jubileu

de Ouro foi presidida pelo Bispo da Diocese de Blumenau, Dom José Negri. Após a celebração, a comuni-dade se reuniu para um almoço no Salão Paroquial.

Atualmente, o pároco responsá-vel pela Paróquia Santa Terezinha é o Pe. Carlos Humberto Carneiro de Camargo, mais conhecido pela co-munidade como Padre Carlão.

Publicação

Para marcar a data, também foi lançado o livro “Cinquentenário da Pa-

róquia Santa Terezinha de Timbó”, es-crito pelo Pe. Antônio Francisco Bohn. A publicação, com 2.300 exemplares, conta a história católica de Timbó e região, ressaltando fatos da paróquia Santa Terezinha e comunidades ali próximas.

No relato histórico são lembrados, por exemplo, nomes dos integrantes dos vários Conselhos de Pastoral, além de se aprofundar na atuação dos pa-dres do Verbo Divino, já há 50 anos na cidade. Documentos, gráf cos e acervo fotográf co também aparecem no livro.

Os capítulos também retratam a co-lonização; o atendimento Franciscano em Timbó; a Paróquia Santa Terezinha; a Padroeira Paroquial; o município de Timbó; as Irmãs Catequistas Francis-canas; Padre Martinho Stein - primeiro pároco; histórico das comunidades.

Dom José marca presença em toda a celebração

A celebração de aniversário da Paróquia aconteceu durante uma semana e, diariamente, reuniu e comoveu fiéis com a forte história religiosa da localidade

Page 14: Jornal da Diocese de Blumenau, Maio de 2013

Formação foi encerrada pela primeira missa na Catedral presidida por Pe. Eduardo Bastos

Vida Missionária14 www.dioceseblumenau.org.br Maio de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

Mas não há intermediário, tratando-se de uma só pessoa, e Deus é um só” (Gl 3,20)

FÉ E DESCONTRAÇÃO

Na tarde de domingo, dia 21 de abril, cerca de 150 jovens participa-ram da formação sobre a Semana Missionária, oferecida pelo Setor Ju-ventude da Diocese de Blumenau. O encontro aconteceu na Catedral São Paulo Apóstolo, a partir das 15h, com a presença de jovens de todas as comarcas da diocese.

A Formação foi iniciada com a leitura do evangelho pela voz do co-ordenador do Setor Juventude, Pe. Cattoni. Após isso, um vídeo sobre a capital carioca foi apresentado, nele, os presentes puderam conhecer um pouco mais sobre os pontos turísti-cos, costumes, riquezas e a infraes-trutura montada para receber a JMJ no mês de julho.

Sobre o momento que antecede o evento no Rio de Janeiro, a coor-denação da Pastoral da Juventude já está recebendo cadastros de famílias e entidades que possam abrigar os jovens durante o período de 16 a 20 de julho. Até o momento, a presença de muitos peregrinos da Itália e da Argentina já está conf rmada.

Em um momento de descontra-

Formação Diocesana tira dúvidas sobre a Semana Missionária

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O CHAMADO MISSIONÁRIO - 1Ter um chama-

do missionário é um grande privilé-gio, e na vida de muitas pessoas começa como uma grande pai-xão. Querem ir e querem ir já, porque há tantos que se per-dem. Estudar muito seria uma perda de tempo. A tarefa é urgente sim, mas isso não significa que devemos ser imediatistas, nem que Deus tenha pressa. Deus se preocupa muito em preparar seu servo da melhor maneira para que se tor-ne instrumento de bênção na hora própria.

Não existe chamado a Cristo para a salvação, nem chamado para o discipulado, para o serviço, para a re-núncia por amor a Cristo, em resposta grata ao Senhor que sendo rico, santo, glorioso, por amor de nós se fez pobre, vulnerável, pecado. Nesse sentido, o missioná-rio não é diferente de qualquer outro cristão. O Espí-rito Santo foi dado à igreja, e a todo cristão verdadeiro para nos fazer testemunhas de Jesus Cristo (At 1,8). O que há então de especial no chamado missioná-rio? Como posso saber se eu fui chamado, se a outra pessoa foi chamada? Até certo ponto se trata de uma experiência subjetiva, no sentido de ser intensamente pessoal, e íntima. Por outro lado precisa de conf rma-ção objetiva, deve haver outros que reconheçam e apóiem esse chamado.

Como a Bíblia nos ajuda para saber se tenho cha-mado, e para onde ou o quê Deus está me chaman-do? Em primeiro lugar mostra que não há 2 chamados iguais, cada pessoa foi chamada de uma maneira es-pecial, mas todos os chamados de Deus eram reco-nhecíveis e até certo ponto reconhecidos pelos f éis e obedientes:✗ Abraão foi chamado a abandonar sua família e terra

e a peregrinar em terra desconhecida;✗ Moisés foi chamado quando não mais o desejava, e

quando se sentia menos capacitado e apesar de ter sido rejeitado pelo povo quando tentou ajudar;

✗ Davi, quando não pensava em nada além de sua ta-refa de cuidar das ovelhas do pai;

✗ Samuel, quando era menino pequeno, consagrado pela mãe;

✗ Jeremias, como jovem sensível e tímido;✗ Isaías, como pessoa marcada pela visão da glória

de Deus.

Colaboração: padre Sérgio BradaniniPadre Alcimir José Pillotto

Recém ordenado, em 06 de abril, Pe. Eduardo preside missa ao lado dos sempre apoiadores Pe. João e Pe. Marcelo

ção, os jovens cantaram e dança-ram algumas músicas conhecidas pela maioria, como a “Dança da amizade” e “Dança da pipoca”. Tam-bém participaram de brincadeiras e dinâmicas.

Para apresentar-se ao vivo, e animar ainda mais os presentes, a Formação convidou a banda APC 21, de Navegantes. O quarteto al-cançou tanto sucesso que foi um dos selecionados para participar do Festival da Juventude, realizado du-

rante a JMJ Rio 2013. Neste espa-ço, os jovens poderão mostrar seus dons e talentos em apresentações musicais, teatros, danças, exposi-ções artísticas e cinema.

O bispo Dom José também parti-cipou da Formação. Desta vez, levou aos jovens um convite muito espe-cial: solicitou para que todos os pre-sentes comparecessem a celebração de Corpus Christi, na Catedral, dia 29 de maio, a partir das 19h. Com isto, o Bispo pretende mostrar a força

jovem da Diocese ao ilustre visitan-te na data, dom Giovanni D’Aniello, Núncio Apostólico no Brasil.

Para encerrar a animada tarde, a tradicional missa, porém, esta contou com um diferencial, pois foi a primeira celebração presidida pelo Padre Eduardo Bastos na Catedral São Paulo Apóstolo. Ordenado presbítero em 6 de abril, ele agora é Vigário Paroquial da Catedral, mas manterá sua forte atuação no Setor Juventude.

A Semana acontecerá entre os dias 16 e 20 de julho e tem como objetivo proporcionar aos peregrinos uma experiência de fé, caridade, missão e uma vivência da cultura local. Mais informações sobre ins-crições e programação podem ser

conferidas através do blog do setor: www.setorjuventudeblumenau.blo-gspot.com.br

Equipe de ComunicaçãoSetor Juventude Diocese de

Blumenau

Semana Missionária

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Page 15: Jornal da Diocese de Blumenau, Maio de 2013

“Apenas ela o ouviu, levantou-se imediatamente e foi ao encontro dele” (Jo 11,29)Espaço da Família

15

SEMANA DA FAMÍLIA

A Semana da Família, que acon-tece entre os dias 11 e 17 de agosto, traz como tema central “A Transmissão e Educação da Fé Cristã na Família”. Dentro da reflexão, também serão abordados o “Ano da Fé”, a Campanha da Fraternidade e a Jornada Mundial da Juventude.

A abordagem de todas as temáticas será voltada à família; o papel dos pais e os desaf os encontrados, atualmente, para a criação e desenvolvimento de valores, educação e iniciação na vivên-cia cristã dos pequenos.

Maio de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

No mês das mães, Diocese

já se prepara para evento

que acontece em agosto

Pastoral familiar organiza diversos eventos para unir as famílias e propagar a fé no amor de DeusCom o intuito de promover, for-

talecer e evangelizar as famílias, a Semana enfrenta diversos desaf os, como o de formar agentes qualifi-cados para que possam discernir o amor de Jesus, acolhendo a atual realidade vivida pelas comunidades.

Outro grande desafio atual da Igreja é manter a espiritualidade e for-talecer os laços das famílias atuais, formadas por diversas composições diferentes, fazendo com que pais e f lhos encontrem ali, um santuário da vida.

Matriz: Rua 2 de Setembro, 1469 - Fone/fax 47 3323 5111Filial: Rua Nereu Ramos, 97 - Loja 11 - Fone/fax 47 3041 5111

Blumenau - SC

e-mail: [email protected]. dovalealimentos.com.br

✗ Pai e Mãe: primeiros e autênticos transmissores da Fé;

✗ Desafios cristãos na educação dos filhos na Fé;✗ Valores que permanecem: Memória da

educação dos filhos na Fé;✗ Educar pela presença, Pais: Modelo de

virtudes e valores humanos;✗ Educar com fortaleza e “Docilidade de Alma”;✗ Iniciação cristã: Educação para a felicidade;✗ Projeto de vida pessoal e familiar.

Programação na Diocese

12 de maio - Dia das Mães

Além de a Semana da Família ser trabalhada nos cinco encontros do mês de agosto pelos grupos de ref exão, será realizado em 16 de junho um encontro Diocesano para for-mação de agentes de pastoral e movimentos. A paróquia Cristo Rei, no Bairro da Velha, em Blumenau, receberá o evento. Mais informações sobre as inscrições, que podem ser feitas até 9 de junho, e valores podem ser tiradas na Paróquia ou pelo (47) 3325-1140.

Outra proposta dentro da mesma temática é a excursão organizada pela Diocese de Blumenau, juntamente com a Pastoral familiar, para levar f éis até o 3º Simpósio da Fa-mília e a 5º Peregrinação Nacional da Família a Aparecida. Os eventos serão realizados entre os dias 25 e 26 de maio, no estado de São Paulo.

Sem deixar pas-sar em branco esse mês tão especial, a Diocese de Blume-nau, especialmente a Pastoral Familiar, parabeniza e agrade-ce as mães, mulheres, aquelas que doam sua vida aos f lhos, dedicam-se ao amor familiar. A mulher que hoje está a frente de toda uma estrutura fa-miliar, garantindo a educação e o alimento daqueles que gerou.

Os pacotes com transpor-te (que sairá de Blumenau,

passará por Gaspar, Luiz Alves e Navegantes), diária e alimentação podem ser

adquiridos pelos contatos: (47) 3377-1695/ 9163-7644/ 9177-6330, no valor de R$ 450,00.

[+] Sete passos para a transmissão e educação da fé na família:

Page 16: Jornal da Diocese de Blumenau, Maio de 2013

Festas de Igreja Formaturas e Casamentos

(47) 9142 7473 3323 4795 Blumenau SC

www.facebook.com/LeoSantosOficial

Léo Santos

Diocese de Blumenauwww.diocesedeblumenau.org.brDiocese de Blumenau

CNBB Regional Sul 4

Éff eta, em Navegantes, atrai mais de oito mil fi éis em domingo de muita músicaEvangelização com a Juventude

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SecretariaMunicipal da

Fazenda