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pág. 16 pág. 13 “Periferias” em cena até ao dia 15 O teatro e a cultura vêm até ao nosso concelho com o intuito de ‘inquietar’ alguns países que falam a nossa língua. O festival de Artes Perfor- mativas conta com uma Feira do Livro que é única no país e onde só se encon- tram livros sobre as várias artes performativas num total de mais de 600 títulos. Este festival que foi criado pelo Centro de Difusão Cultural Chão de Oliva está descentralizado em oito locais do nosso concelho. pág. 2 pág. 8 pág. 6 Sociedade CMS aciona plano contra COVID-19 pág. 2 Sociedade Freguesia de Rio de Mouro e o “Enterro do Bacalhau” Cultura Grupo de teatro “Os Teimosos” levam peça a Paris Sociedade CECD de Mira Sintra e Laura Ferreira – última homenagem Desporto / Sintra a Correr Meio milhar nas ruas de Algueirão- -Mem Martins JORNAL DE SINTRA SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE • DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE • ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) • PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA Taxa Paga Portugal Sintra Autorizado a circular em invólucro fechado de plástico ou papel. Publicações Periódicas Prioritário ANO 87 - N.º 4296• PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) SEXTA-FEIRA, 6 DE MARÇO DE 2020 PUB. Conservação e Restauro da Igreja de S. João das Lampas A Paróquia de São João das Lampas viveu na manhã do passado domingo, momentos marcantes, com a cerimónia de inauguração da 1ª fase da conservação e restauro da Igreja Matriz de S. João das Lampas. pág. 9 foto: jca

JORNAL DE SINTRA Periódicas · 2020. 3. 5. · JORNAL DE SINTRA 3 SEXTA-FEIRA 6 DE MARÇO DE 2020 SOCIEDADE DIRECTORA Idalina Grácio de Andrade (TE-596 A) [email protected]

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pág. 16

pág. 13

“Periferias” em cena até ao dia 15O teatro e a cultura vêm atéao nosso concelho com ointuito de ‘inquietar’ algunspaíses que falam a nossalíngua.O festival de Artes Perfor-mativas conta com umaFeira do Livro que é únicano país e onde só se encon-tram livros sobre as váriasartes performativas numtotal de mais de 600 títulos.Este festival que foi criadopelo Centro de DifusãoCultural Chão de Oliva estádescentralizado em oitolocais do nosso concelho.

pág. 2 pág. 8pág. 6

SociedadeCMSaciona planocontraCOVID-19

pág. 2

SociedadeFreguesiade Rio de Mouroe o “Enterrodo Bacalhau”

CulturaGrupo de teatro“Os Teimosos”levam peçaa Paris

SociedadeCECD de MiraSintra e LauraFerreira – últimahomenagem

Desporto / Sintra a CorrerMeio milharnas ruasde Algueirão--Mem Martins

JORNAL DE SINTRASEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE • DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE • ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) • PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA

Taxa PagaPortugalSintra

Autorizado a circularem invólucro fechadode plástico ou papel.

PublicaçõesPeriódicas

Prioritário

ANO 87 - N.º 4296• PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) SEXTA-FEIRA, 6 DE MARÇO DE 2020

PUB.

Conservação e Restauroda Igreja de S. João das LampasA Paróquia de São João das Lampas viveu na manhã do passado domingo, momentosmarcantes, com a cerimónia de inauguração da 1ª fase da conservação e restauro daIgreja Matriz de S. João das Lampas. pág. 9

foto: jca

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE MARÇO DE 2020

SOCIEDADE

Orçamento Parti-cipativo (OP) Jo-vem teve início naautarquia de Mas-samá e Monte Abra-

Autarquia de Massamá e Monte Abraãolança Orçamento Participativo Jovem

cas características de video-jogos em situações do mundoreal, aplicadas em variadoscampos de atividade, tais co-mo a educação, saúde, polí-tica e desporto, com o obje-tivo de resolver problemaspráticos ou consciencializarou motivar um público espe-cífico para um determinadoassunto) estará intrinseca-mente presente nas várias fa-ses do processo, via atribui-ção de pontos, consoante aparticipação ativa em todo opercurso, como modo de va-lorizar e motivar a partici-pação. Esta é mais uma apos-ta deste Executivo na impor-tância da participação dacomunidade na governaçãoda Freguesia, complementan-do o OP já existente desde2014 (que apenas permitia aparticipação a partir dos 18anos) e dos Mini-Presidentes

(igualmente com início em2014 e com a participação decrianças até ao 5º ano de esco-laridade), dando a possibili-dade do poder de decisão auma faixa etária cuja parti-cipação esteve até agoralimitada.

Mês da JuventudeEntretanto, a autarquia divul-gou já o programa relativo aoMês da Juventude, iniciativaque decorrerá em diversoslocais da Freguesia, entre osdias 6 e 28 de março e teráatividades como a “Feira dasProfissões”, o espetáculo“Show Time Jovem” (que teráa presença do bailarino Re-nato Nobre, do programaDança com as Estrelas) e umconcerto proporcionado peloRapper Mota JR (padrinho doMês da Juventude) e o DJJohnny Silva.

Oão em novembro passadoquando, numa primeira fase,foi criado um grupo de tra-balho com 30 alunos, repre-sentativos das 5 escolas dafreguesia (2.º ciclo, 3.º ciclo esecundário). Ao longo de 3sessões, os jovens realizaramações de co-criação de ondesaíram várias ideias e planospara o OP Jovem. Exemplodisso foram as própriasNormas de Participação queforam trabalhadas pelosjovens e, posteriormente,aprovadas em Assembleia deFreguesia, tendo sido apre-sentadas numa 4ª sessão,decorrida em janeiro.A estratégia pensada para oOP Jovem teve como objetivo

os jovens serem peça impor-tante ao longo de todo o pro-cesso, fazendo eles parte in-tegrante da construção destaferramenta de participação.Nesse sentido, as reuniões esessões têm continuado adecorrer nas escolas entre osjovens, a Autarquia e as di-reções dos estabelecimentosde ensino, para continuarema preparação do OP Jovem,como por exemplo, apresen-tando e debatendo propostaspara a Freguesia.Ao longo do OP, o métododa gamificação (uso de técni-

Laura Ferreira, à direita

O falecimento de Laura Ferreira

Por ocasião do falecimento da Dra. Laura Ferreira, que foiSegunda Dama do país pelo casamento com o Dr. Pedro PassosCoelho, ex-primeiro ministro, recebemos do Centro deEducação para o Cidadão com Deficiência um voto de pesarpor esse triste acontecimento, que reproduzimos na íntegra:Laura Ferreira iniciou as suas funções profissionais no CECDcomo fisioterapeuta e posteriormente como diretora da Clínicade Medicina e Reabilitação, função que exercia quandoadoeceu.Empenhada e dedicada, sempre de sorriso fácil e franco, fezparte desta Casa durante 11 anos.O que podemos dizer dela é manifestante pouco perante todoo legado que nos deixou.Trabalhar com a Laura, era trabalhar com alegria e com umavisão positiva da vida: foi também desta forma que encarou oseu problema de saúde, tentando encontrar em situaçõesmenos boas algo de positivo.Foi, por isso, com grande consternação e pesar que recebemosa notícia da sua partida.Neste momento o nosso pensamento está com a família, quetudo era para ela e que foi o grande motivo e pilar na sua luta.Que descanse em paz, a nossa querida amiga e colega.

C.E.C.D. MIRA SINTRA - Centro de Educação para oCidadão com Deficiência, CRL

foto arquivo cecd

Câmara Municipal de Sintra acionouplano de contingência para a infeção do COVID-19A Câmara Municipal de Sintraacionou na terça-feira o planode contingência para a infe-ção (PCI) do COVID-19, quetem como missão acompa-nhar a evolução da propaga-ção do Coronavírus (COVID-19), antecipar e implementaras medidas e ações adequa-das de prevenção, interven-ção e recuperação a fim deassegurar a continuidade dasatividades essenciais e priori-tárias da Câmara Municipal edo município de Sintra, apoiaras populações e restabelecer,caso se justifique, a norma-lidade.O plano abrange 4650 traba-lhadores que asseguram ser-viços essenciais ao segundomaior município de Portugal(cerca de 400 mil habitantes).

Entre as medidas a seremimplementadas de imediatodestacam-se:1 – Disponibilização de más-caras respiratórias aos traba-lhadores em locais de aten-dimento público dos serviços

municipais.2 – Articulação permanentecom os serviços de saúde.3 – Criação de locais de iso-lamento nas 11 freguesias doconcelho de Sintra.4 – Todos os serviços muni-cipais passam a ter dispo-nível, em caso de necessi-dade, um kit de proteção paraos trabalhadores.

O plano desenvolve-se emtrês fases:1.ª Fase: – Antes da ondaepidémica: Implementar asmedidas de prevenção e depreparação para fazer face aoperíodo crítico da 2ª Fase;2.ª Fase: – Durante a ondaepidémica: Acionar os recur-sos disponíveis para a inter-venção de forma a minimizaros efeitos da doença pro-vocada pelo Coronavírus(COVID-19) assegurando osserviços essenciais e apoian-do as populações;3.ª Fase: – Após a onda epi-démica: Implementar asmedidas de reabilitação a fim

de recuperar os serviçosafetados e restabelecer anormalidade.

O objetivo último a alcançaré assegurar o cumprimento damissão da Câmara Municipalde Sintra e das entidades mu-nicipais, com destaque para:1 – Implementar medidas erecursos necessários paraassegurar a continuidade daexecução das atividades vi-tais e críticas da CMS (CâmaraMunicipal de Sintra), dosSMAS (Serviços Municipali-zados de Água e Saneamentode Sintra), da PSML (Parquesde Sintra Monte da Lusa), daFC (Fundação CulturSintra) edas Juntas de Freguesia, de-signadamente das suasestruturas.2 – Concretizar as medidas eos recursos necessários paraassegurar o apoio dos servi-ços essenciais às populaçõesem todas as vertentes consi-deradas criticas, designada-mente nas áreas de saúde,segurança, abastecimento de

produtos alimentares, com-bustíveis, eletricidade etransportes.3 – Agir com rigor no cum-primento de normas, dire-tivas, procedimentos e prazospara reduzir o número decasos de doença devidos aovírus COVID-19.4 – Assegurar os recursos mí-nimos para manter a conti-nuidade dos serviços e ativi-dades essenciais e prioritá-rias (pontos críticos) da res-ponsabilidade do Município,nomeadamente, recolha deresíduos urbanos e limpezapública, abastecimento deágua, tratamento e drenagemde águas residuais, forneci-mento de eletricidade e com-bustíveis, segurança, pique-tes de intervenção, aquisiçãode recursos essenciais, pro-cessamento de vencimentose pagamentos, fornecimentode refeições, transportes,funcionamento dos estabele-cimentos de educação pré-escolar.

JORNAL DE SINTRAO SEMANÁRIO DO CONCELHOO SEMANÁRIO DO CONCELHOO SEMANÁRIO DO CONCELHOO SEMANÁRIO DO CONCELHOO SEMANÁRIO DO CONCELHO

Há 86 anos a Informar e a PHá 86 anos a Informar e a PHá 86 anos a Informar e a PHá 86 anos a Informar e a PHá 86 anos a Informar e a Partilharartilharartilharartilharartilhar

Foi no dia 29 de fevereiro quea DOCE- Associação Nacio-nal para Divulgar e Orientarpara Combater e Enfrentar aTay-Sachs e outras Ganglio-sidoses festejou o 1ºAniver-sário. A cerimónia, que acon-

Doenças Rarasteceu no Dia Internacionaldas Doenças Raras, decorreuno Pavilhão Centro de Por-tugal, em Coimbra.A DOCE é uma organizaçãosem fins lucrativos que temcomo fundadores pais de

meninas e meninos com asdoenças raras neurodege-nerativas fatais chamadasTay-Sachs, Sandhoff eGangliosidose GM1, como éo caso de Mafalda Pereira eRicardo Pereira, residentes

em Sintra, que perderam a suafilha Carolina Pereira com adoença de Tay-Sachs há ummês e meio e que pretendemcontinuar a lutar por estacausa honrando a vida da suafilha.

Page 3: JORNAL DE SINTRA Periódicas · 2020. 3. 5. · JORNAL DE SINTRA 3 SEXTA-FEIRA 6 DE MARÇO DE 2020 SOCIEDADE DIRECTORA Idalina Grácio de Andrade (TE-596 A) jornalsintra.direc@mail.telepac.pt

3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE MARÇO DE 2020

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-596 A)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 1613 A)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 1425 A)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de Carvalho, Afonso Almeida BrandãoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaHistória LocalF. Hermínio Santos, Miguel BoimDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Av. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRATelef. 21 910 68 31 / 30Telem. 96 243 14 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel FigueiredoPAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADECristina Amaral (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)

ASSINATURASCristina AmaralTelef. 21 910 68 [email protected] Anual (15,10 euros)Assinatura - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)DISTRIBUIÇÃONuno Pedro Marta (Colaborador)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SARua da Capela Nossa Sra. da Conceição, 50- Morelena - 2715-028 Pero PinheiroTelef. 21 967 74 50

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel, Maria da Graça da Costa Pedroso

Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre

Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.(Em processo de extinção)

ESTATUTO EDITORIALO Estatuto Editorial do Jornal de Sintra foipublicado em 7 de Janeiro de 1934, mantendo-seinalterável. Encontra-se disponível paraconhecimento público na páginawww.jornaldesintra.com

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

O MU.SA – Mu-seu das Artes deSintra comemo-ra o Dia Interna-cional da Mu-lher com a rea-lização de umaconferência so-bre a Rainha D.Amélia, queacontecerá no dia8 de março, pelas15h00.A conferênciaserá dirigida porJosé Alberto Ri-beiro, autor dabiografia destailustre monarca que deixou marcas nas raízes históricas elugares de Sintra, vila pitoresca elevada a Património Mundial- Paisagem Cultural, pela UNESCO, em 6 de dezembro de 1995.A iniciativa será ainda complementada com o lançamento, adia 12 de março, de um roteiro dedicado aos percursos daRainha D. Amélia, em Sintra, disponível AQUI.Os participantes na conferência “Rainha D. Amélia” poderãoadquirir um exemplar do livro “Cartas de Ferreira de Castro”[valor 10•].

Breve resenhasobre a Rainha D. Amélia

Amélia de Orleães (Twickenham, 28 de setembro de 1865 – LeChesnay, 25 de outubro de 1951) foi a esposa do rei D. CarlosI e a última Rainha Consorte de Portugal. Filha primogénita deLuís Filipe, Conde de Paris, pretendente ao trono francês, esua esposa Maria Isabel de Orleães.Passou grande parte da sua infância em Inglaterra, ondenasceu, devido ao exílio a que a sua família ficou sujeita desdeque Napoleão III subiu ao trono de França. Teve 3 filhos, LuísFilipe, Manuel II de Portugal, e Maria Ana que faleceu poucotempo depois de ter nascido.Amada por uns e odiadas por outros, D Amélia de Orleães,princesa de França, mas portuguesa de coração, vivencioudurante o seu reinado (1889 – 1908) grandes transformaçõespolíticas, sociais e culturais e passou por momentosconturbados, ao assistir ao assassinato do marido e do filho,e ao fim da monarquia em Portugal, que forçaram o seu exílio,primeiro em Inglaterra, e a seguir em França. Resistiu contra aocupação nazi, recusando deixar o país que a acolheu comentusiasmo quando aqui fixou residência por altura docasamento com o príncipe real Carlos, Duque de Bragança,em 1886.Detentora de uma forte personalidade, D. Amélia, RainhaConsorte de Portugal e dos Algarves, manifestou desdesempre curiosidade pela evolução e descobertas científicas,pela cultura e por ações de cariz solidário. Ávida leitora deimportantes obras literárias da altura, tinha dons para a pinturae adorava teatro e ópera. Destacou-se também na área social,pelo seu empenho na erradicação da pobreza e tuberculose epor ter fundado o Instituto de Socorros a Náufragos, oInstituto Pasteur (em Portugal) e o Instituto de AssistênciaNacional aos Tuberculosos. Foi fundadora também do Museudos Coches Reais.O assassinato do rei D. Carlos e do seu filho, o Príncipe RealD. Luís Filipe de Bragança, no Terreiro do Paço, em 1908(Regicídio de 1908), levou D. Amélia a retirar-se para o Palácioda Pena, em Sintra, onde se encontrava quando eclodiu arevolução de outubro de 1910 que ditou o fim da monarquia ea implantação da República.Durante a 2.ª Guerra Mundial, o governo de Salazar ofereceu-lhe asilo político em Portugal mas D. Amélia optou por mantera sua residência em França, onde viria a falecer a 25 de outubrode 1951, com 86 anos.

Conferência sobre a RainhaD. Amélia no MU.SA

foto: Wikipédia

Dia da Mulher, dia de lutaDia Internacionalda Mulher é cele-brado anualmente,no dia 8 de março,mas a ideia de uma

Ocelebração anual surgiu de-pois de o Partido Socialistada América ter organizado umDia da Mulher, em 20 defevereiro de 1909, em NovaIorque – uma jornada de ma-nifestação pela igualdade dedireitos civis e em favor dovoto feminino.Durante as Conferências deMulheres da InternacionalSocialista, em Copenhague,1910, foi sugerido, por ClaraZetkin, que o Dia da Mulherpassasse a ser celebrado to-dos os anos, sem que, no en-tanto, fosse definida uma dataespecífica. A partir de 1913,as mulheres russas passarama celebrar a data com mani-festações realizadas no últi-mo domingo de fevereiro. Em8 de março de 1917 (23 de fe-vereiro, no calendário grego-riano), ainda na Rússia Im-perial, organizou-se um gran-de passeio de mulheres, emprotesto contra a carestia, odesemprego e a deterioraçãogeral das condições de vidano país. Operários metalúr-gicos acabaram por se juntarà manifestação, que se es-tendeu por dias e acabou porprecipitar a Revolução de1917. Nos anos seguintes, oDia da Mulher passou a sercomemorado naquela mesmadata, pelo movimento socia-lista, na Rússia e em paísesdo bloco soviético.Em 1975, o dia 8 de março foiinstituído como Dia Interna-cional da Mulher, pelasNações Unidas. Atualmente,a data é comemorada em mais

de 100 países – como um diade protesto por direitos ou deedulcorada celebração dofeminino, comparável ao Diadas Mães. Em muitos outros

países, a data é amplamenteignorada.

Dia de luta

A “Rede 8 de Março” convo-cou uma greve feminista na-cional para o Dia Interna-cional da Mulher, no próximodomingo, 8 de março, emprotesto contra as desigual-dades, discriminação e vio-lência e para exigir mudanças,anunciou hoje a organização.A “Rede 8 de Março” é umaplataforma nacional que reú-ne coletivos, associações, or-ganizações políticas, sindi-catos e pessoas a nívelindividual e este é o segundoano em que convocam umagreve feminista. No ano pas-sado, segundo a plataforma,

participaram na manifestação30 mil pessoas.A Greve Feminista está marca-da nas cidades de Amarante,Aveiro, Braga, Coimbra, Évo-

ra, Faro, Lisboa, Porto, Viseue Vila Real e Ponta Delgada.O encontro está marcado paraas 15 horas em todas as loca-lidades, exceto em Coimbra ePonta Delgada, com início às16 horas; e em Amarante eFaro, às 17 horas.A organização refere que oobjetivo é lutar contra a dis-criminação, violência e desi-gualdade que persiste nasruas, nas escolas, nos locaisde trabalho, na justiça e naproteção das vítimas deviolência de género. Trata-se,portanto, de uma luta paraexigir mudanças. Recorde-seque só em 2019, no nossopaís, o número de mulheresassassinadas pelos compa-nheiros ascendeu a 35, umaumento de sete em relaçãoao ano anterior.

Os ‘Serões Musicais no Pa-lácio da Pena’ arrancam estefim de semana (dias 6 e 7 demarço, sempre às 21h00) comdois programas concebidospelo pianista Vasco Dantas,a quem foi dada uma ‘cartabranca’ pelo diretor artísticodo ciclo, Massimo Mazzeo:no primeiro, o piano solo poráem diálogo a Alemanha ePortugal; já no segundo, opiano estabelecerá diálogocom um quarteto de cordasnuma das combinações maiscaracterísticas do romantis-mo – o quinteto para piano ecordas.O pianista aproveita a oportu-

Vasco Dantasno Palácio da Pena

nidade para mostrar doisprogramas bem distintos. Nanoite de dia 6, ele irá abordarmúsica alemã e portuguesa:além das célebres ‘Cenas In-fantis’ e de transcrições defamosos ‘Lieder’ de RobertSchumann, Vasco Dantasdedicará a outra parte do seurecital a compositores portu-gueses, com as ‘Cenas Portu-guesas’, de José Vianna daMotta, e três fados para pia-no, de Alexandre Rey Colaço.Na noite de sábado, dia 7,Vasco Dantas irá estar acom-panhado do Quarteto deCordas de Matosinhos –como o musicólogo Bernardo

Mariano explica, “a junção dequarteto de cordas e piano éuma combinação eminente-mente romântica, vindo logoà memória as obras-primas deSchumann e de Brahms”.Neste caso, serão interpre-tados quintetos de AntonínDvorák e de Reynaldo Hahn.Os ‘Serões Musicais no Pa-lácio da Pena’ prolongam-seaté 28 de março, todas assextas-feiras e sábados, às21h00, no Salão Nobre doPalácio da Pena. O espaçotem uma capacidade de 80lugares.

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE MARÇO DE 2020

SOCIEDADE

gora que Sintra vaiganhar mais umjardim público noVale da Raposa,achei pertinente

“Era uma vez um jardim”“não há planeta b”

Apartilhar este artigo que temvindo a crescer na minha ca-beça há já algum tempo. En-tretanto o jardim de aromasabaixo mencionado foi trans-formado num roseiral e con-tinua cada dia mais degrada-do com a terra a sair dos can-teiros, os paus que delimitamos mesmos cheios de enor-mes pregos ferrugentos, asroseiras doentes e cheias deferrugem e com muita falta deamor, de tempo e de dedica-ção saltando à vista de todosou quase todos.Partilho esta crónica na espe-rança de que o mesmo nãoaconteça com o novo espaço.Na esperança que a paisagemverde de Sintra seja tratadacom um pouco mais de amore dignidade.

Era uma vez um jardimEra uma vez um jardim, e nãoera o jardim da Celeste nãosenhora, era bem mais inte-ressante, cheiroso, interativo,era um jardim didático visi-tado por quem ama a biodi-versidade, por quem se in-teressa por ervas aromáticase plantas medicinais, por

quem acha importante nãoperder este património cultu-ral e etnobotânico que é o co-nhecimento e a utilização daservas para fins terapêuticose culinários.Havia um jardim em Sintra quetinha sido instalado com oapoio do então vereadorMarco Almeida e da sua as-sistente Ana Alcântara quemuito se empenhou para levaradiante a construção desteespaço de aromas com vistapara o Paço da Vila. Um dos“miradouros” de excelênciado centro histórico. Isto semquerer aqui fazer política ne-nhuma, apenas constatarfactos.Local acolhedor e recolhido,

mesmo no fim das escadasque conduzem ao Museu An-jos Teixeira, no início da Voltado Duche.Eu tinha sido convidada a darum parecer técnico sobre as

espécies a plantar nos cantei-ros que estavam divididospor temas: Cozinha, perfu-mes, medieval, medicinal eflores comestíveis.Fez-se a lista e a respetivaaquisição das plantas, rosei-ras, violetas, alfazemas, váriospelargónios ou malva-rosa,jasmim, madressilva, para ocanteiro dos perfumes.Cana-de-açúcar, louro, manje-

rona, morangueiros, rúcula,alecrim e algumas hortícolassazonais para o canteiro dacozinha.Salva-ananás, mentas, tomi-lhos, funcho, orégãos, estra-gão, manjericão, no canteirodas ervas culinárias.Já no canteiro das medicinaishavia espécies menos co-muns e por isso de grande in-teresse para quem as quises-se conhecer como equináce-as, betónica, alcachofras, ca-momila, erva-cidreira, lúcia-lima, framboesas e groselhas.Para não tornar este artigonum alongado tratado de es-pécies botânicas ali existen-tes, direi apenas que bem con-tadas ali podíamos descobrir,

cheirar, tocar, provar e admirarmais de 50 espécies de plan-tas.Em Fevereiro de 2017, poucosanos depois da sua implan-tação e quando todas as

plantas já estavam bem acli-matadas e instaladas, alguémme alertou para o facto de an-darem a fazer uma drástica in-tervenção naquele espaço.Uma amiga, minha e dasplantas também, frequenta-dora assídua daquele jardimentristeceu-se ao chegar lá umdia e ver a terra despida, ape-nas ornamentada com unsfeíssimos tubos de rega.No dia seguinte passei por láe nem quis acreditar no quevi: os tubos já fora dos can-teiros, até perigosos paraquem ali pudesse tropeçar, edas plantas, meu Deus, dasplantas nem sombra, nemcheiro, nem rasto, NADA, oumelhor; duas alcachofras co-locadas num cantinho, umtufo de erva príncipe, que osjardineiros conseguiram sal-var, outro de milefólio e outrode betónica, salvos, vá-se lásaber porquê, saiu-lhes asorte grande.No canteiro medieval, complantas que eram usadas nosmosteiros como o Anho-cas-to e a murta, nesse não me-xeram para grande alívio meu.Tudo o resto, pergunto-me, egostaria muito que alguém merespondesse, que destino te-rão levado todas as plantasque ali faltam.E lá se foi um dos espaçosque eu tanto acarinhava, queeu tanto divulguei e partilheinos inúmeros passeios queali realizei com vários gruposde alunos que ficaram a saberque com a erva-cidreira po-diam tratar as dores de barrigae os herpes labiais e que chei-rava a limão e que era aquelaali, e não a outra, parecida ali

ao lado, que era a hortelã echeirava a pastilha elástica ea pasta de dentes. E lá se foitodo o trabalho realizado pelaequipa de jardineiros daC.E.C.D. de Mira Sintra que é

uma cooperativa para o apoioà inclusão de cidadão comdeficiência, passou-se umaesponja por cima de muitashoras de dedicação e lavor.Como se já não bastasse asintervenções agressivas einsensatas que fazem nas ár-vores e o abate das mesmas,sem nunca consultar os mu-nícipes, agora resolveramtambém tratar da mesma for-ma os jardins públicos e aindapor cima jardins pedagó-gicos.Ao que consta terá sido tam-bém aqui que se plantou umamagnólia e se lançaram al-gumas das cinzas de uma dasnossas grandes mulheres dacultura sintrense, Maria Almi-ra Medina; a ser verdade ficoainda mais indignada por estahomenagem semiclandestina.A Maria Almira merece mais emelhor, não que a magnólianão seja uma árvore lindís-sima mas o gingko, tradicio-nalmente é a árvore da luz, daeternidade e da memória dosque partiram. Se ainda lhe derpor andar por aí nas dimen-sões etéreas a comtemplar osjardins da sua terra amada,triste ficará também a alma daartista que tanto amava evenerava a Natureza.Fica a pergunta: afinal dequem são os jardins públicos,são mesmos públicos ou ser-vem apenas para encher asvistas (que nem sequer issofazem) e os bolsos de quemos constrói com tão poucosentido de serviço à comuni-dade. E pedindo desculpapelo plágio, “Afinal quem sãoos donos disto tudo”?

Fernanda Botelho

Desenvolver a biodiversidadenas nossas autarquias (III)

vegetação espontânea que cresce nos intervalosdas pedras dos muros ou das lajes e calçadasdeve ser tolerada, devendo ser cortada só se forimprescindível e justificado. A apanha das folhasmortas deve ser feita em áreas de circulação por

Arazões de segurança, mas não deve ser feita de forma siste-mática em prados e relvados. Sob as árvores podem-seestabelecer espécies de plantas que suportam a coberturaperiódica por folhas mortas durante o Outono e Inverno.As mesmas espécies estão adaptadas à sombra geradapelas árvores. Desta forma, um prado com árvores pode ser

valorizado a nível ecológico e estético. Um espaço verde,coberto pelo menos parcialmente com folhas mortas noOutono, é fundamental como habitat de certas espécies defaunas e nutre os solos.É muito interessante a perspectiva dedicada à criação denovos espaços verdes no tecido urbano. Os princípios maisimportantes estão relacionados com a instalação exclusivade espécies nativas, o recurso a substratos pobres e oaproveitamento das oportunidades proporcionadas pelaconstrução de muros. É fundamental eliminar todas asmedidas que impeçam o desenvolvimento espontâneo daspopulações vegetais e animais renunciando definitivamenteao uso de herbicidas. Na abordagem ecológica usam-sesubstratos pobres em nutrientes que geralmente são colo-nizados por vegetação adequadas, que simultaneamentepossuem a resistência necessária para suportar o tráfegode veículos e de peões. Estes solos são permeáveis à águacontribuindo para o escoamento das águas da chuva. Avegetação pode crescer de forma mais ou menos intensivadependendo do volume de tráfego criando transições deterritório fluidas e harmoniosas. Os muros são elementossignificativos nas áreas de construção e dos espaços ver-des. Considerando que estes são favoráveis à colonizaçãocriativa, dinâmica e valiosa da vegetação, são importantespara um planeamento que integra as visões ecológicas epaisagísticas.

Quisemos apresentar neste artigo exemplos de boas práticasrelativas ao ordenamento de espaços públicos queacontecem atualmente na Europa e informar de algumasimportantes vantagens que delas decorrem. Achamos que,com este tipo de partilha, poderemos todos começar a teruma palavra a dizer sobre uma manutenção de espaçosverdes no nosso município que seja mais respeitosa danatureza e benéfica para o ecossistema do qual tambémnós fazemos parte.

Sintra sem herbicidas

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE MARÇO DE 2020

SOCIEDADE

fevereiro, o mês que por imposição de César Augustocedeu um dia a agosto. A certas horas, o sol já aca-lenta. Pelas duas da tarde duma esplanada qualquer,o imperador adormecido que jaz em nós transporta-nos àquele agosto inicial e arcaico do qual verda-

Um cedro no nevoeiro(nos cinquenta anosdo Liceu Nacional de Sintra)António Lourenço

Édeiramente, meridionais que somos, nunca saímos, nãosairemos jamais, ainda que a invernia nos roa uma e outra vezaté aos ossos, ainda que a garganta doa e a tosse aperte e aespinha arqueie vergada ao peso do frio, esse tiranoempedernido que fatalmente a primavera virá uma vez maisderrubar.

Não sei por que transumâncias do tempo e da memória vimparar a este cedro. O nevoeiro, esse rodeava-nos por todo olado e por quase todo o tempo, ao cedro e a nós. Às tantas, jánão sabíamos se o cedro era um de nós ou se nós éramos ocedro. Lembro-me dele, à beira do caminho sinuoso quebordejava a escola como quem sobe para o Morais, pendentede um vago muro de quinta sobranceiro à rua. Do alto dessarua, via-se em anfiteatro o liceu (em Sintra, as coisas só seveem bem de cima): primeiro as esquadrias amadeiradas dospavilhões, depois, a um canto, os chamados galinheiros, quealguém mais versado em Camões batizara de Ilha dos Amores.Por fim os primeiros matagais, onde a escola acaba e a serracomeça.Cada vez que por ali passo, ocorre-me verificar se o cedroainda lá está. Mas ecoam então certas palavras, palavras certas,que me alheiam desse fito: quadrado, Esménia, aquário… Asterras exóticas de alguns colegas: Alfaquiques, Pernigem,Bolembre (deste, não há como não me lembre…) E nomes,muitos, gratos, de professores também: Filomena Oliveira,Fátima Azóia, Augusto Cebola, Maria da Conceição Coelho…Acordam subtis antigos cheiros: do encerado das madeiras,da terra molhada nos dias de chuva, do pão quente da pa-daria nos primeiros intervalos da manhã… E um pouco comoquando, por uma tarde de verão, ao pôr do sol, falha-mos distraídos o raio verde, vou-me dali esquecido docedro.É fevereiro, e impregnado da sabedoria antiga dos calendários,reclamo para mim esse estival agosto que durava então o anointeiro, malgré o nevoeiro, a chuva e o frio que não tinha eagora tenho mesmo sem nevoeiro nem chuva nem frio:instintivamente, conduzo até Sintra, pela estrada de Sintra, averdadeira, a do mistério, cada vez mais perto de Sintra e,contrariando por uma vez mestre Álvaro de Campos, cadavez mais perto de mim. Chegado ao lugar do crime, despirei ocasaco e indiferente à censura dos olhares alheios e à teimosiada hérnia, começarei a caminhar pela beirinha do passeio,sem nunca pisar os intervalos das pedras, como diz LoboAntunes numa crónica sobre a infância. Não sei se meesquecerá o cedro como ao Cruges esqueceram as queijadas.Em todo o caso, hei de colher um malmequer que me queirabem. Como a minha escola que tão bem me quis.

festa de quaisquer50 anos é um gran-de marco! Deve sercomemorado so-bretudo entre e por

50 anos do Liceu de Sintra

Ela vem de longe…de muito longe…

Aamigos! Além de celebrar oacumular do tempo, o eventoé uma ótima oportunidadepara festejar todas as con-quistas realizadas ao longo davida por aqueles que de for-ma serena se apressam a nelaparticipar. Por isso o eventoestá a gerar grande expetativa,perspetivando-se adesãomaciça das diversas geraçõesde alunos, sem que olhem àcondição e estatuto.Já se referiu que pretende ogrupo de alunos que está alevar a iniciativa por diante,celebrar o reencontro e a ami-zade de forma simples e des-pretensiosa. Percebe-se quequem viveu aquele Liceu/Escola se viu impregnado deum sentimento de pertençaao local, como se de umatatuagem se tratasse! É essaalegria que garantirá o suces-so da iniciativa e o desejo depresença.Na promoção do evento ecomo forma de facilitar “avida” a quem se desloca, es-tuda-se a possibilidade decedência por parte da CP deuma composição, ou partedela, que fará a ligação Que-luz-Portela (exatamente apopulação que a Escola ser-via nos anos iniciais) e volta.A chegada perspetiva-se pa-ra as 10h00 do dia 20 de junhonum retorno para muitos aoseu apeadeiro. Hora que serácoincidente com a chegada(espera-se) de 3 autocarrosque partirão de Mafra, S. Joãodas Lampas e Azenhas doMar (no mesmo pressupostoda área coberta pelo Liceu).Os demais poderão deslocar--se de automóvel próprio, es-perando a organização quetodos se sirvam dos parquesde estacionamento junto aoTribunal de Sintra ou àCavaleira, onde poderão sertransportados em sistema devaivém ( que terá o custo de• 1,00 de ida e volta).O que é certo é que os visi-tantes serão recebidos pela

Fanfarra dos BombeirosVoluntários de S. Pedro deSintra, que os encaminharãopara o recinto da festa, sejaEscola de Stª Maria, RuaPedro Cintra, Rua José BentoCosta, Praceta 25 de Abril eEstádio do Sintrense.

Uns são vizinhos de paredesmeias, ou nem por isso.Chama-se Ana Doria Buchan.Vive a 15.057 kms da sua es-cola, mas não faltará! Vemacompanhada pelos seusdois filhos de 8 e 10 anos. Omeu marido tem afazeres naAustrália nessa altura, in-forma, por isso vamos só ostrês e continua: Andei naPortela de 1989 a 1992.Depois de acabar a facul-dade fui viver para Londrese nunca mais voltei a Por-tugal, por isso vou adorarrever pessoas que não vejohá mais de 30 anos! Já fui àpágina do facebook e temsido incrível. Obrigada poreste regresso ao passado.É uma sintrense no mundo:Depois de tirar o curso dearqueologia em Lisboa, fuiviver para Londres especia-

lizei-me em Evolução Hu-mana e concluí um mestradoem Arqueologia Forense.Vivi em Londres durante 12anos, mas quando decidimoster filhos achei que gostariaque os meus filhos cresces-sem na Austrália, onde a

qualidade de vida é ótima,por isso estamos aqui.Refere que não faz a ideia paraonde irá a seguir, não gostode ficar muito tempo nomesmo sítio. Mas como porenquanto adoro o meu tra-balho aqui no museu!…Mas o que é isso do Museu?Sou a responsável pelo de-partamento de Criatividade

do Western Australia Mu-seum em Perth…Falamos de um dos mais con-ceituados museus do mundo,fundado em 1891, conhecidoinicialmente como um museugeológico, no entanto foirecebendo valiosos acervosetnológicos e biológicos econcentrou posteriormenteos seus interesses na recolhae pesquisa nas áreas deciências naturais, antropolo-gia, arqueologia e história daAustrália Ocidental, passan-do desde então ( 1959) a serreferência mundial. Hoje alber-ga das maiores coleções deinsetos e borboletas e come-ça a trabalhar nas novas áreasentão emergentes de naufrá-gios históricos e gerencia-mento de locais aborígenes.Mas recuando, foi importantepara ti a passagem pelo Li-ceu? Sim, foi no liceu que mecomecei a interessar porarqueologia e que decidi quequeria seguir essa carreira.Mais tarde acabei por meespecializar em ArqueologiaForense e nunca me arre-pendi dessa decisão. E vaimais longe: Passei uma partesignificativa da minha ju-ventude na escola, numa faseda vida em que o nosso ca-ráter se está a formar, em quea nossa personalidade seestá a desenvolver, foi no li-ceu de Sintra que adquiri osvalores que mais tarde di-taram a minha vida e quesonhei os sonhos que um diatentei concretizar.Ela está a mais de 15.000 km enão faltará à chamada! E tuvens, ou ficas em casa asonhar com a festa?

José Rosinha

Ana Doria Buchan

JORNAL DE SINTRAUma presença desde 1934 nos acontecimentos que fazem história

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6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE MARÇO DE 2020

SOCIEDADE

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROSVOLUNTÁRIOS DE MONTELAVAR

PESSOA COLECTIVA DE UTILIDADE PÚBLICA ADMINISTRATIVACONTRIBUINTE N.º 501 440 623 • FUNDADA EM 30.03.1983

CORPO BOMBEIROS HOMOLOGADO EM 16.05.1984FILIADA NA LIGA DOS BOMBEIROS PORTUGUESES

Rua Maestro Alferes Álvaro Augusto de Sousa • 2715-666 MontelavarTelefs. 219 271 090 – 219 271 221 • Fax: 219 672 365

PUB. JORNAL DE SINTRA, 06-3-2020

Assembleia GeralConvocatória

No uso das competências que me são conferidas pelo Artigo44.º e em conformidade com o estipulado pelos Artigos 47.º a49.º dos Estatutos da A.H.B.V.M., convoco a Assembleia Geralpara reunir em Sessão Ordinária, no dia 30 de Março de 2020,2.ª feira às 21 horas, no Salão do Quartel Sede, sito naRua Maestro Alferes Álvaro Augusto de Sousa, com a seguinteOrdem de Trabalhos:

Ponto Único: Apresentação, discussão e votação doRelatório e Contas da Gerência do ano de 2019 e do Parecerdo Conselho Fiscal.

Não se encontrando presente, à hora marcada, a maioria dosSócios, funcionará a Assembleia Geral, em segundaconvocatória, trinta minutos mais tarde, no mesmo local edata, com qualquer número de presenças e a mesma Ordem deTrabalhos.

Montelavar, 19 de Fevereiro de 2020.

O Presidente da Mesa de Assembleia Geral,

(Alberto Manuel Matias Marques de Sousa)

Avenida da Aviação Portuguesa • 2710-536 SINTRATelef. 219 236 200 - Fax: 219 236 206 - e-mail: [email protected]

Contribuinte n.º 501 131 981

Associação Humanitária dosAssociação Humanitária dosAssociação Humanitária dosAssociação Humanitária dosAssociação Humanitária dosBombeiros VBombeiros VBombeiros VBombeiros VBombeiros Voluntários de Sintraoluntários de Sintraoluntários de Sintraoluntários de Sintraoluntários de Sintra

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Ao abrigo do art. 40.º dos Estatutos desta Associação, convoca-se uma Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 27 deMarço de 2020, pelas 20:00 horas, no quartel sede, sito naAvenida da Aviação Portuguesa, em Sintra, com a seguinte:

Ordem de trabalhos

1. Apresentação, apreciação e votação do Relatório eContas da Gerência do ano de 2019, bem como do Parecerdo Conselho Fiscal.2. Apreciação e votação de propostas para sócioshonorários e concessão de medalhas apresentadas pelaDirecção.3. Outros assuntos de interesse para a Associação.

Não havendo número legal de associados à hora marcada, aAssembleia iniciar-se-á meia hora depois e funcionará comqualquer número de sócios presentes.

O Relatório e Contas de Gerência do ano de 2029, estãodisponíveis para consulta, a partir do dia 23/03/2020, no horáriode expediente da secretaria geral da associação.

Sintra, 26 de Fevereiro de 2020.

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,

Francisco Hermínio Pires dos Santos

PUB. JORNAL DE SINTRA, 06-3-2020PUB. JORNAL DE SINTRA, 06-03-2020

CONVOCATÓRIAConvocam-se todos os sócios desta Associação, nos termos do n.º 1 do Art.º 16.ºdos Estatutos, a comparecerem na Assembleia-Geral a realizar na sua sede social,sita na Rua Dr. Manuel Arriaga 72 A/B, em Queluz, no dia 26 de março de 2020,pelas 14.00 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos:PONTO UM – Apreciação, discussão e votação do Relatório e Contas do exercíciode 2019 e parecer do Conselho FiscalPONTO DOIS – Outros assuntos de interesse para a Instituição.Se à hora marcada não estiverem presentes o número de associados necessáriospara a existência de quórum, a Assemblia terá início meia hora depois com qualquernúmero de presenças, nos termos da alínea b) do n.º 1 do Art.º 21.º dos Estatutos.Queluz, 02 de março de 2020.

A Presidente da Mesa da Assembleia Geral,(a) Ana Fernandes Barbosa Freixo

Nota: Os documentos estarão à disposição dos sócios da ARPIQ, onde poderãoser consultados durante a hora de expediente, oito dias antes da Assembleia.

Associação de ReformadosPensionistas e Idosos de Queluz

Centro de Dia • Centro de Convívio • Apoio Domiciliário • Ginástica • Dança• Canto Coral • Hidroginástica • Passeios

Rua Dr. Manuel Arriaga 72 A/B • 2745-158 Queluz - Tel. 214 365 998 / 214 355 530 / 214 367 [email protected] • www.arqueluz.webdone.com

Estatuto IPSS conforme Decreto-Lei n.º 172-A/2014, de 14 de Novembro • NIPC 500981051

NECROLOGIA - JORNAL DE SINTRA, 6-3-2020

LOUREL – SINTRA

LúciaLourenço

1.º Anode Falecimento

A família participa a celebraçãode missa pelo 1.º ano do seufalecimento, na Igreja de SãoMiguel em Sintra no dia 19 deMarço pelas 19 horas,agradecendo desde já a todosaqueles que tiveram oportunidadede comparecer.

o cortejo parti-ciparam Associa-ções e Clubes lo-cais, nomeada-mente o Grupo de

Enterro do Bacalhau na freguesia de Rio de MouroNuma iniciativa da Junta de Freguesia de Rio deMouro e o Rancho Folclórico Rio de Mouro Sintra,decorreu no passado sábado o cortejo do Enterrodo Bacalhau que se iniciou na Rotunda de Fitarese percorreu várias ruas até chegar à PracetaSacadura Cabral, em Rio de Mouro.

Antes da Queima do Bacalhau, viúva conversacom o cangalheiro

Cortejo envolveu várias associações da freguesiade Rio de Mouro

Cortejo levou alegria às ruas da freguesia Grupo de Bombos das Mercês abriu o cortejo Utentes da CEDEMA participaram ativamente

NBombos das Mercês (queabriu o cortejo), Grupo 178dos Escoteiros de Portugal(que recentemente foi grati-ficado com o prémio bronzedo Escotismo de Excelência),o Motoclube de Rio de Mou-ro, Grupo de Teatro Cenas àToa (Grupo de Teatro Amador

fotos: jca

sediado em Rio de Mouro),CEDEMA (Associação dePais e Amigos dos DeficientesMentais Adultos), de Lisboa,que mais uma vez não qui-seram faltar a esta iniciativa.No discurso da noite a repre-sentante do povo nesta ceri-mónia subiu ao palanque,onde enumerou alguns aspe-tos da vida local que a popu-lação gostaria de ver resol-vidos, nomeadamente o esta-cionamento e recolha do lixo.

A sátira social também a nãofaltar nesta celebração, à se-melhança do que acontecenoutros locais do país emeventos desta natureza.No final e ouvido pelo Jornalde Sintra, o edil mostrou maisuma vez que “os nossos va-lores defendem-se assim,agarrando naquilo que são

coisas próprias nossas, quenão fomos nós que criámosmas temos a responsabili-dade de manter e procurarmanter vivas para que aspessoas percebam que vive-mos num sítio que não sepode desumanizar”. Por outrolado, afirma que estas ini-ciativas têm “um conteúdo

identitário, de muitas identi-dades e muitas culturas, masque tem que se afirmar e virpara a rua”.O autarca afirma neste con-texto que “Rio de Mouro nãoé um sítio para morar, Rio deMouro é um sítio para viver esó pode ser vivido se de factohouver esta comunhão entre

associações, clubes, popula-ção e Junta de Freguesia”.Além de funcionários daJunta de Freguesia de Rio deMouro, deram apoio duranteesta iniciativa a PSP e osBombeiros Voluntários deAgualva Cacém.

José Carlos Azevedo

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE MARÇO DE 2020

SOCIEDADE

Mobilidade sustentávelJoão Cachado

H oje em dia, é extre-mamente agradá-vel verificar comomilhares e milharesde cidadãos, na-

cionais e estrangeiros, sedeslocam a pé pelas ruas deSintra, especialmente na VilaVelha, em pleno núcleo docentro histórico, sem cons-trangimentos impeditivos dousufruto deste lugar único.Em sintonia com o que acabode assinalar, é muito grati-ficante perceber como, aosmagotes, não só logo de ma-nhã, antes da abertura, mastambém ao longo do dia, hátanta gente a caminhar, até àRegaleira. E, por exemplo, apartir do parque das Me-rendas, apontando ao alto daSerra, concluir como, cada vezmais, são os visitantes que jáaproveitam o caminho pedo-nal até ao castelo dos Mou-ros e à Pena.De facto, há uns anos a estaparte, perfeitamente exponen-cial tem sido o aumento dosnúmeros de visitantes quedemandam este privilegiadodestino que, há precisamentevinte e cinco anos, foi distin-guido pela UNESCO comoPatrimónio Mundial na ca-tegoria de Paisagem Cultural,em função do privilegiadoconjunto das suas singularís-simas peças de patrimónionatural e edificado.Claro que, sem qualquer mar-gem para erro, bem se afirmae confirma que aquela decisãocoincide com o permanentedesafio de estar à altura daplataforma à qual Sintra foielevada. Pois bem, neste anode 2020, ao comemorar oquarto de século daqueladistinção, em tempo de fazeravaliações, não há comodeixar de reconhecer algunserros de percurso e, felizmen-te, também o acerto da con-cretização de algumas solu-ções encontradas.A propósito, em pequeno pa-rêntesis, não resisto à tenta-ção de perguntar se já terãoimaginado como irresponsá-vel e contundente seria oactual quadro, e tão diferentedo que acima refiro, se a Câ-mara não tivesse tomado asprevidências que, há doisanos, antecederam a Páscoa...De facto, desde então, em pe-ríodo tão curto, certo é quecom muitas questões aindapor resolver, foi possível al-terar um insuportável cenárioprecedente.É inegável que, no domínioda mobilidade, uma das maispertinentes razões de queixa– que, inclusive, foi assina-lada por peritos da própria

UNESCO – residia no factode, atempada e convenien-temente, não ter sido decidi-do o puro e simples impedi-mento da circulação de via-turas particulares entre Ca-puchos e Pena, i.e., os maissignificativos pontos altos daSerra, que tem resultado emnefastas consequências parao ambiente.No entanto, se as medidastardaram, a verdade é que, em

cerca de dois anos, a partirde fins de Março de 2018, como condicionamento do acessodas viaturas particulares aocentro histórico e, mais recen-temente, restrições relativasaos percursos de acesso àPena e aposta nos transportespúblicos colectivos, inequí-voca é a correcção do bomcaminho.

Na luta contraas alterações climáticasMas há muito, muito por fazerpor toda a serra. Desde quesejam salvaguardadas asexcepções impostas e a con-siderar em sofisticados e frá-geis espaços com tais cara-cterísticas, adequada e impa-rável terá de ser a actuaçãodos responsáveis das admi-nistrações local e central atéque Sintra possa respirar dealívio em relação aos conhe-cidos interesses particularesinstalados.O caminho para que apontamas mudanças em Sintra, tam-bém sem a mínima dúvida, aoinscrever-se na luta por umasustentabilidade activa, pres-supõe outras intervençõesafins e interdependentes. SeSintra já chegou à conclusãode que o percurso a trilhar é oque está em andamento, en-tão há que olhar para outroscontextos, uns muito próxi-mos, outros mais distantes,em curso na nossa comumcasa europeia.É nesta linha de actuaçãoque, por exemplo, cumpre sau-dar o programa de constru-ção e instalação de cicloviasque, a curto prazo, atingirá um

total de cerca de quarentaquilómetros e, segundoinformação da autarquia, com“(…) o objectivo de promo-ver as deslocações a pé oude bicicleta, ligando equipa-mentos estruturantes, espa-ços públicos relevantes, in-terfaces rodoferroviários,zonas habitacionais, de co-mércio, serviços e industriais,e ainda, ligar ao Eixo VerdeAzul, à Ponte Verde e à

Ciclovia da Estrada Nacional117 (…)” *

Questões ponderáveisE no que respeita aos trans-portes públicos, o que decidirrelativamente à hipótese dasua gratuitidade? Transpor-tes gratuitos, a nível local,como em Cascais ou em Dun-querque, no Norte da França– âmbito recentemente alar-gado, à dimensão nacional,como acontece no Luxembur-go – sendo de considerar estasolução, em todo o concelhode Sintra ou, tão somente, emzonas específicas?Nesta linha de equaciona-mento de corajosas atitudesno domínio da mobilidade,não será altura de concretizarum projecto cujo financia-mento até foi recentementeestudado, ou seja, soluçãotão interessante como a doprolongamento da linha doeléctrico, a partir do actualterminal junto à Vila Alda, naEstefânea, levando-o até on-de já foi há décadas, portanto,à estação da CP e à Vila Velha?Por outro lado, sem qualquerconfusão em relação aodisparate do teleférico, comonão recordar que, tambémequacionada pelo paisagistaProf. Sidónio Pardal, e apesardas posteriores e pertinentesreticências levantadas porJosé Cardim Ribeiro, o próprioarqueólogo não descartou ahipótese de estudar o percur-so mais conveniente possívelpara acesso à Pena, que nãoconflitue com os vestígiosarqueológicos?Tendo em consideração a

analogia da situação de Sintracom conhecidos casos euro-peus, que já tive oportuni-dade de abordar nestas pá-ginas do Jornal de Sintra,tudo leva a crer que a pos-sibilidade de instalação destedispositivo, tão discreto eamigo do ambiente, seria umaexcelente aposta para ofuturo.Seja como for, desde já, portodas as vias possíveis e de

expedito alcance, através decampanhas de divulgação epropaganda nos mais diferen-tes suportes mediáticos,igualmente nas feiras de tu-rismo onde esta terra temlugar de destaque, importaque Sintra esteja apostada emmarcar e dar a conhecer a dife-rença que está a protagonizar.Tudo isto porque Sintra já fazparte de um importante con-junto de comunidades que,em todas as latitudes, decidi-ram dar um passo, sem regres-so, sim, no que respeita à mo-bilidade, mas integrada-mente, em articulação com ocombate contra as mudançasclimáticas, fomentando autilização das energias alter-nativas, combatendo o des-perdício da água, acarinhan-do as culturas agrícolastradicionais.Se, de facto, assim sucede,então há que afirmá-lo, comdeterminação e orgulho, dan-do conta dos mais significa-tivos esforços locais nosentido de devolver o direitoao pleno gozo daquela Sintraque, há séculos, por estasparagens, antes do martíriodo automóvel, foi possívelproporcionar a tantos e famo-síssimos visitantes de todasas proveniências.Decidida e decisivamente,continuemos a fazer o que fornecessário para que tal voltea acontecer.

*Ciclovias de Sintra, infor-mação autárquica,15 de No-vembro de 2019

[João Cachado escreve deacordo com a antiga ortografia]

Sem o martírio dos automóveis, os visitantes aproveitam tudo o que é possível

A Guarda Nacional Republicana (GNR) realiza, desde o dia15 de janeiro e até 6 de dezembro, em todo o território nacional,a operação “Floresta Segura 2020”, através do Serviço deProteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), da Unidade deEmergência, de Proteção e Socorro (UEPS) e dos ComandosTerritoriais.Essa operação integrará várias fases, desde o planeamento eexecução de ações de sensibilização e de fiscalização, no quediz respeito às faixas de gestão de combustível, até ao reforçode patrulhamento e vigilância, para prevenir comportamentosde risco, assim como detetar e combater incêndios rurais,com a finalidade de garantir a segurança das populações e doseu património e salvaguardar o tecido florestal nacional.Neste sentido, a GNR, em coordenação com a AutoridadeNacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Institutoda Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) irá, juntodas populações em geral e, em particular, das autarquias,produtores florestais, comunidades escolares e agricultores,promover ações de sensibilização, com o intuito de alertarpara a importância dos procedimentos preventivos a adotar,nomeadamente sobre o uso do fogo em queimas e queimadas,a limpeza e remoção de matos, a manutenção das faixas degestão de combustível e a adoção de medidas de proteçãodos aglomerados e de autoproteção, no âmbito dos ProgramasAldeia Segura e Pessoas Seguras.Em apoio à ANEPC, no combate aos incêndios rurais, a GNRirá empenhar forças da UEPS em ações de ataque inicial eampliado/estendido, com meios terrestres e helitransportadose, através do SEPNA, garantirá a validação, medição das áreasardidas e investigação das causas dos incêndios.

Os númerosSalienta-se que, no ano de 2019, se registaram 10 904ocorrências de incêndios rurais – o que representa umaredução de 15% face aos números de 2018 e de 54% face aosde 2017 – que resultaram em 42 492 hectares de área ardida(uma redução de 4% face a 2018 e de 93% face a 2017).Ainda assim, considerando que cerca de 35% das ocorrênciastiveram origem na realização de queimas e queimadas, a GNRcontinuará a dar prioridade à redução do número de ignições,aconselhando-se a população à participação nas diversasações de sensibilização sobre o uso correto do fogo, queserão promovidas por todo o país.

Operação FlorestaSegura 2020

OPINIÃO

Levando em linha de conta que os jogos de tabuleiro sãoimportantes para o desenvolvimento de todos os seres hu-manos, em qualquer fase da sua vida e em todas as suascapacidades, o Centro Carlos Paredes irá promover umconjunto de iniciativas direcionadas a diversas faixas etárias.Estas ações, que já tiveram lugar mensalmente, voltarão nopróximo dia 7 de março, sábado (bem como a 18 de abril, 10 deoutubro e 7 de novembro, todos sábados), entre as 14h30 eas 16h30.Além de dar a conhecer e permitir que os intervenientesexperimentem diversos jogos de tabuleiro, o “Jogar e Apren-der” proporciona momentos de convívio entre todos osparticipantes, incentivando ainda o uso de materiaisreutilizáveis em novos jogos, através de uma oficina deexpressão plástica.Para inscrições e outras informações, os interessados deve-rão contatar o Centro Carlos Paredes - Lúdico, Cultural eDesportivo de São Marcos, pelos telefones 93 854 02 81 ou 21013 19 31, ou ainda pelo email centrocarlosparedes@ uf-cacemsmarcos.pt.

Jogos de Tabuleiro na União deFreguesias de Cacém e São Marcos

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE MARÇO DE 2020

CULTURA

PUB. JORNAL DE SINTRA, 6-3-2020

grupo de teatro“Os Teimosos”, daSociedade Filar-mónica Boa UniãoMontelavarense,

Grupo de teatro “Os Teimosos” de Montelavar levam peça a ParisGrupo da Sociedade Filarmónica Boa União Montelavarense apresenta apeça ‘Os Vizinhos do Rés-do-Chão’ no próximo dia 8 de março, na Maisonde la Musique, em Nanterre, França.

Oirá apresentar, no próximo dia8, em Paris, a peça ‘Os Vizi-nhos do Rés-do-Chão’. O es-petáculo – que já está esgo-tado – terá lugar na Maisonde la Musique, em Nanterre.Trata-se de uma comédiaescrita em 1947 por FernandoSantos e Almeida Amaral, quefoi adaptada ao cinema pelasmãos do realizador espanholAlejandro Perla, uma películaque teve a participação deEunice Muñoz. A peça contaa história de três famílias –uma de classe alta, outra de

Promotion des Artistes Por-tugais en France).O grupoparte já no sábado de manhã,cheio de entusiasmo por re-presentar Montelavar, vila doconcelho de Sintra, além-fronteiras. “É uma oportuni-dade única, estamos muitofelizes por confiarem em nóse no nosso trabalho”, diz aoJornal de Sintra ElisabetePlácido, uma das atrizes. Eli-sabete dá vida a Georgina,“uma mulher da classe maisbaixa, submissa ao marido,mas que tenta encontrar afelicidade nas pequenascoisas da vida. Ela e Ernesto[o marido] refletem aquilo queeram, muitas vezes, os casaisda altura”, explica.

Bértolo, a Dona Isabel em ‘OsVizinhos do Rés-do-Chão’, atípica dona de casa da classemédia daquela altura, que sóquer o melhor para a suafamília… Dê por onde der.

Uma peçacom mensagemE claro que, apesar de ser umacomédia dos anos 40, existemmensagens que perduram.“Mesmo quem não nasceunaquela altura irá identificar-se com algumas persona-gens. O papel da família, aimportância do amor, o fossoentre classes, o papel da mu-lher na sociedade continuama ser questões atuais. A ver-

as pessoas que ajudam a fazeras roupas e os cenários –todos são indispensáveis. “Éuma oportunidade única paraeste grupo que, para todos osefeitos, é um grupo de teatroamador. Estamos todos muitogratos pelo convite que foifeito”, diz ao Jornal de SintraHelena Barradas, contra-regra do grupo.Mas a peça mais importantede todas é aquela que idealizao espetáculo e que ajuda osatores a darem vida às perso-nagens – o encenador. As pe-ças apresentadas por “OsTeimosos” são encenadas

por Gil Matias, ator com umavasta experiência na área doteatro de revista e que apa-receu em alguns formatostelevisivos, embora a suagrande paixão sempre tenhasido o teatro e a revistaportuguesa. É conhecido porencenar vários grupos deteatro do concelho de Sintra,nomeadamente os Cintrões, ogrupo de teatro de Almo-çageme e, claro, Os Teimo-sos. É um nome incontor-nável da cultura no concelhode Sintra. “É, sem dúvidaalguma, uma das pessoas quemais percebe de teatro em

Sintra e nos arredores. Temosmuita sorte em tê-lo comonosso encenador”, afirmaJoana Marques Alves.Esta ida de “Os Teimosos” aParis surge no ano em que aSociedade Filarmónica BoaUnião Montelavarense e asua Banda Filarmónica cele-bram 130 anos de existência– trata-se de uma das socie-dades em atividade mais an-tigas do país. Ao longo desteano, o aniversário será assi-nalado com uma série deiniciativas, nomeadamente aestreia de novas peças pelosgrupos residentes.

Todos os elementos do grupo teatral “Os Teimosos”

Uma cena da peça “Os Vizinhos do Rés-do-Chão”

classe média e uma terceira declasse baixa – que habitam nomesmo edifício. Claro queacabam por se encontrar… Eclaro que nem tudo corre bempara todos.A ida de “Os Teimosos” a Pa-ris é promovida pelas asso-ciações ARCOP (AssociationRécréative et Culturelle desOriginaires du Portugal) eAPAPF (Association pour la

Todos os elementos do grupoestão entusiasmados comesta viagem: “Para mim é umorgulho poder representarMontelavar onde quer queseja. E ser em Paris ainda temmais impacto. Sim, é mesmoaqui ao lado, mas a verdade éque é fora de Portugal. Esta-mos a levar o nome da Socie-dade, de Montelavar e de Sin-tra a outro país”, afirma Telma

dade é que, mesmo com o pas-sar dos anos, há muita coisaque não muda”, explica JoanaMarques Alves, a atriz queinterpreta Graziela, a filha deGeorgina e Ernesto, que vivede uma forma simples, mascom a ambição de ultrapassarestas divisões de classes.Uma peça não se faz apenascom os atores: os contra-re-gras, os técnicos de luz e som,

O Museu S. João de Deus daCasa de Saúde do Telhal dá aconhecer ao público, até dia30 de abril, a exposição “DasTrincheiras ao Hospital, Por-tugal, Saúde e Grande Guer-ra”, uma mostra que dá lugarà temática da 1.ª Guerra Mun-dial e as suas consequênciasna saúde.A participação portuguesa naGrande Guerra teve conse-quências políticas, económi-cas e sociais que se sentiramnas décadas seguintes e quetiveram, também, impacto na

“Das Trincheiras ao Hospital, Portugal, Saúdee Grande Guerra” no Museu S. João de Deus

área da saúde. Através da mo-bilização de mais de 100 000homens, a jovem RepúblicaPortuguesa (1910) esperavaobter o reconhecimento inter-nacional e, assim, proteger ascolónias africanas dos inte-resses britânicos e alemães.Apesar de parecer contradi-tório, a 1ª Guerra Mundialespoletou um conjunto deavanços técnicos e científi-cos na saúde. Mas esta guer-ra marcaria para sempre a vidade muitos homens, que re-gressaram com traumas físi-

cos e psíquicos e que rapida-mente caíram no esqueci-mento. Através de um conjun-to de objetos, fotografias evídeos, esta exposição relatao duplo impacto da GrandeGuerra na saúde em Portugal.A entrada é livre, mas as visi-tas serão com marcação pré-via ([email protected]) todos osdias das 9h às 17h.Os Comissários da exposiçãosão Helena da Silva e José Pi-cas do Vale e aquela ficalocalizada no Museu S. Joãode Deus, Estrada do Telhal .

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9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE MARÇO DE 2020

SOCIEDADE

PUB. JORNAL DE SINTRA, 6-3-2020

Conservação e Restauroda Igreja de S. João das Lampas

resentes no exteriorda Igreja, vários con-vidados oficiais: overeador EduardoQuinta Nova em re-

A Paróquia de São João das Lampas viveu na manhã do passado domingo,momentos marcantes, com a cerimónia de inauguração da 1ª fase daconservação e restauro da Igreja Matriz de S. João das Lampas.

Altar, pórticos em madeira e outros elementos foram restaurados

Padre Alberto Oliveira durante a homilia

Pfotos: jca

presentação da Câmara Mu-nicipal de Sintra, GuilhermePonce de Leão, presidente daUnião de Freguesias de S.Jo-ão das Lampas e Terrugem emuitos fiéis e população emgeral.No seu discurso. o padre Al-berto José Oliveira, Pároco da-quela Paróquia, reconheceu oesforço de muitas pessoas,empresas e entidades paraque fosse possível chegar aoponto atual, com referênciatambém á Câmara Municipalde Sintra e Junta de Freguesiade S. João das Lampas e Ter-rugem.Para o padre Alberto, a IgrejaMatriz de S. João das Lampas“não é apenas uma obra reli-

giosa, mas é fundamental-mente um marco histórico ecultural de elevado relevoartístico”.O prelado recordou os tem-pos vividos outrora ”commuita gente e de muitos mo-dos que procuraram levar pa-ra a frente este projeto quenão passou de um sonho per-dido no tempo e sem pernaspara andar”, dizendo “saberclaramente a razão pela qualesta necessidade não tevepernas para andar”, nomea-damente as dificuldades deorganização pastoral e a cargapecuniária envolvida numaobra desta envergadura”.Fazendo o balanço desse es-forço, o padre Alberto nãodeixou de enumerar as váriasformas de angariação de ver-bas, nomeadamente “os mui-tos bolos vendidos, muitasrifas impingidas pelos olhosadentro” e o valioso contri-buto do trabalho das Comis-

sões de Festas, destacandoa de Nossa Senhora da Saúde,mas também de empresas eempresários e “ofertas gene-rosas e reforçadas de amigose peregrinos de Fátima e atéde quem precisava mesmomuito, mas que queria parti-cipar, porque sentia que acausa também lhe pertencia”.No reconhecimento peloapoio recebido para o desen-rolar deste processo de res-tauro e conservação da IgrejaMatriz de S. João das Lampas,o Pároco daquela comuni-dade católica “bateu à porta”do Poder Político Local (Câ-mara Municipal de Sintra eJunta de Freguesia de S. Joãodas Lampas e Terrugem),porque – acrescentou – “estePatrimónio é um valor comum,e por consequência, umaobrigação conjunta”, apro-veitando para agradecer a

colaboração prestada pelasreferidas entidades.Para a “defesa e promoçãodesta pérola histórica“ foramtodos convocados, afirmou opadre Alberto Oliveira, no en-tanto foi com alguma mágoaque constatou que algunsforam contactados por váriasformas para colaborar nestacausa “e sempre se descarta-ram com desculpas de maupagador”.No seu discurso o padre Al-berto destacou ainda o traba-lho da “extraordinária equi-pa” de conservadores e res-tauradores, Américo Melo eIsabel Pires e João Magriço eDiogo Marques que interven-cionaram o teto durante novemeses e que na cerimónia re-ceberam uma calorosa salvade palmas.Da obra agora apresentadaconsta ainda a limpeza doArco Triunfal, o Pórtico Prin-cipal de entrada na Igreja,

limpeza e consolidação demuitos azulejos em risco,pintura e limpeza da CapelaBatismal, intervenção naPorta e Guarda Vento, além deoutros arranjos que “commuita generosidade se foramfazendo”.

Pedra utilizadaé da zonaPor entre outros agradeci-mentos feitos ao longo dasua dissertação, o padre Al-berto destacou ainda o Ca-deiral da Presidência, inau-gurado durante a celebraçãoda Eucaristia, constituído in-tegralmente por pedra “de cá,da nossa terra, a mesma pedracom que foi construída estaIgreja há 800 anos”, pedratambém conhecida por“chanfana” e que foi traba-lhada pelas mãos do artistalocal, João Américo.Com visível satisfação o pa-dre Alberto afirmou que “estaigreja é um belíssimo museulocal que agora ganha maisvida e mais brilho”, proje-tando já, na parte final da suaintervenção, a segunda fasedas obras na Igreja que deve-rão recomeçar “logo a seguirà Pascoa”, segundo referiu.Seguiu-se o descerramentoda placa que assinala a pri-meira fase da obra de restauro,numa cerimónia acompa-nhada pelos dois autarcaspresentes e testemunhadapelo Pároco daquela comu-nidade católica, com visívelsatisfação.Depois foi a vez da Missa So-lene ter início no interior daIgreja Matriz, perante o olharatento, após o restauro, de de-zenas de pessoas que en-chiam aquele Monumento deInteresse Público com cercade 800 anos, de uma belezaartística considerável e ondese destacam os 21 painéis noteto, para além de outroselementos de grande riquezahistórica, religiosa e culturalque fazem daquele local deculto um dos mais destacadosda região.Na missa, com a Igreja cheiade fiéis, participaram o ve-reador da Câmara Municipalde Sintra, Eduardo QuintaNova, o presidente da Juntade Freguesia de S, João dasLampas e Terrugem, Guilher-

me Ponce Leão e José AlbertoCarvalho, um dos Vogais da-quela autarquia.Referência para a presença deFernando José Morais, pres-tigiado empresário e mecenasde S. João das Lampas e re-gião saloia e proprietário daFunerária daquela localidade.Durante a homilia, foi apre-sentada a equipa de pessoasque compõem o ConselhoEconómico da Paróquia eforam dados a conhecer osnovos ministros da SagradaComunhão, naquela comuni-dade católica.

As atividades preparadaspara o resto do dia, incluíramdurante a manhã um PasseioEquestre, continuaram comum almoço que reuniu cercade 320 pessoas, lotando acapacidade do Salão daSociedade União Assaforen-se, e depois decorreram juntoao Pavilhão as tradicionaisCavalhadas à Portuguesa.No âmbito da campanha deangariação de fundos para asFestas em Honra de NossaSenhora da Nazaré, vai rea-lizar-se mais uma iniciativa,neste caso dia 15 de março,

pelas 13 horas, um almoço, naSociedade do Futebol Clube“Os Odrinhenses”, sendoque as marcações podem serfeitas para o Secretariado Pa-roquial: 935341994/ FernandaMarques (966 048 513) eIsabel Ferreira (963 390 668).As Festas em Honra de Nos-sa Senhora da Nazaré, em S.João das Lampas decorrementre 12 e 20 de setembro, como apoio da Câmara Municipalde Sintra e Junta de Freguesiade S. João das Lampas e Ter-rugem.

José Carlos Azevedo

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10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE MARÇO DE 2020

SOCIEDADE

CERTIFICADO

CERTIFICO, para fins de publicação, que por escritura de dezoito de Fevereiro de dois mil e

vinte, iniciada a folhas cento e trinta e um do Livro de Notas para Escrituras Diversas número

três, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual: CÉSAR LUÍS DEOLIVEIRA PIRES, casado, residente na Rua da Carriça, n.º 6-R/C, Terrugem, em Sintra; e

FILIPE CRISTÓVÃO MATEUS, e mulher MARIA DA CONCEIÇÃO SEGURO MATEUS,

residentes na Rua 25 de Abril, n.º 4, Bairro de Massapês, Matos Cheirinhos, S. Domingos deRana, Cascais, declararam que: a) são donos e legítimos possuidores, com exclusão de quer

quer que seja, do prédio rústico de cultura arvense com oliveiras, pastagem e leitos de cursode água, com 18.080m2, denominado PÉ FIDALGO, nos limites de Vila Verde, concelho de

Sintra, descrito na 2.ª Conservatória do Registo Predial de Sintra sob o número 1.463, da

freguesia de Terrugem, e inscrito na matriz predial da união das freguesias de S. João dasLampas e Terrugem sob o artigo 18 da secção 1R, b) que este prédio beneficia de facto de

uma servidão sobre o prédio rústico sito na Rua do Casal da Ligeira, n.ºs 21, 23 e 25, no Ral,

concelho de Sintra, descrito na referida Conservatória sob o número 2.794, da freguesia deTerrugem, do qual é titular inscrito o Novo Banco, S.A., nos termos da apresentação setecentos

e setenta e seis, de 29.02.2016, e inscrito na matriz da referida união de freguesias sob o

artigo 23 da secção 1R; c) que tal servidão, que se encontra fisicamente demarcada noterreno, é uma servidão real de passagem, a pé e de carro, e faz-se por uma faixa de terreno

com 40m de comprimento e 4,5m de largura, no sentido nascente/poente, com início a nascente

do prédio serviente, na Rua do Casal da Ligeira, e fim na estrema nascente do prédio contínuodescrito no Registo sob o número 1.842 (que fica entreposto entre o prédio serviente e o

prédio dominante), rentando com toda a estrema sul do prédio serviente; d) trata-se de uma

servidão aparente, revelada por sinais exteriores bem visíveis e permanentes, de carácterestável e duradouro; e) justificam o direito a tal servidão, com o fundamento que desde 1988,

pelo menos, os então comproprietários do prédio dominante, Filipe Cristóvão e mulher e a

falecida Maria Luísa Estêvão, da qual o outorgante César Luís é sucessor), estiveram naposse de tal servidão, sempre em nome próprio, sem qualquer interrupção, à vista de toda a

gente e sem oposição de quem quer que fosse, usando-a em benefício do identificado prédio

descrito sob o número 1.463, para acesso deste à via pública, mantendo-a em condições doseu pleno exercício, agindo sempre como titulares de tal direito, tal posse em nome próprio,

contínua, pública e pacífica, nos termos referidos, conduziu à sua aquisição por usucapião.

(Qualquer interessado que se sinta lesado nos seus direitos ao mencionadoprédio deverá impugnar judicialmente esta justificação, no prazo de trinta dias,após a publicação).

Está conforme, Cartório Notarial de Diovana Barbieri, sito na Rua João de Deus, n.º 23-A,

Sintra.

Rua João de Deus, n.º 23-A, 2710-580 Sintra | Tel. 21 911 91 40 | Fax: 21 911 91 49Tlm. 92 762 37 66 | [email protected]

PUB. JORNAL DE SINTRA, 06-03-2020

CERTIFICADO

CERTIFICO, para fins de publicação, que por escritura de dezoito de Fevereiro de dois mil e

vinte, iniciada a folhas cento e vinte e oito do Livro de Notas para Escrituras Diversas número

três, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual: CÉSAR LUÍS DE OLIVEIRA

PIRES, casado, residente na Rua da Carriça, n.º 6-R/C, Terrugem, em Sintra; e FILIPE

CRISTÓVÃO MATEUS, e mulher MARIA DA CONCEIÇÃO SEGURO MATEUS, residentes na

Rua 25 de Abril, n.º 4, Bairro de Massapês, Matos Cheirinhos, S. Domingos de Rana, Cascais,

declararam que: a) são donos e legítimos possuidores, com exclusão de quem quer que seja,

do prédio rústico de cultura arvense com oliveiras, pastagem e leitos de curso de água, com

18.080m2, denominado PÉ FIDALGO, nos limites de Vila Verde, concelho de Sintra, descrito na

2.ª Conservatória do Registo Predial de Sintra sob o número 1.463, da freguesia de Terrugem,

e inscrito na matriz predial da união das freguesias de S. João das Lampas e Terrugem sob o

artigo 18 da secção 1R, b) este prédio beneficia de facto de uma servidão sobre o prédio

rústico denominado “Cerrado da Eira” ou “Cerrado dos Palheiros”, nos limites do lugar de Ral,

da mesma freguesia de Terrugem, descrito na referida Conservatória sob o número 1.842, da

freguesia de Terrugem, do qual é titular inscrita Maria da Graça Gonçalves Valentim Correia

Baleiras, e inscrito na matriz da referida união de freguesias sob o artigo 22 da secção 1R; c)

tal servidão – que se encontra demarcada no terreno, existindo mesmo no prédio serviente

uma vedação em postes e redes a delimitá-la – é uma servidão real de passagem, a pé e de

carro, e faz-se por uma faixa de terreno com 56m de comprimento e 4,5m de largura, no

sentido nascente/poente, com início a nascente e fim junto à estrema sul do prédio dominante,

rentando com toda a estrema sul do prédio serviente; d) a servidão em causa é uma servidão

aparente, revelada por sinais exteriores bem visíveis e permanentes, de carácter estável e

duradouro; e) justificam o direito a tal servidão, com fundamento no seguinte: desde 1988, pelo

menos, os então comproprietários, Filipe Cristóvão e mulher e a falecida Maria Luísa Estêvão,

da qual o outorgante César Luís é sucessor, estiveram na posse de tal servidão, sempre em

nome próprio, sem qualquer interrupção, à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer

que fosse, usando-a em benefício do identificado prédio descrito sob o número 1.463, para

acesso ao mesmo, mantendo-a em condições do seu pleno exercício, agindo sempre como

titulares de tal direito; f) tal posse em nome próprio, contínua, pública e pacífica, nos termos

referidos, conduziu à sua aquisição por usucapião.

(Qualquer interessado que se sinta lesado nos seus direitos ao mencionado prédio

deverá impugnar judicialmente esta justificação, no prazo de trinta dias, após a

publicação).

Está conforme, Cartório Notarial de Diovana Barbieri, sito na Rua João de Deus, n.º 23-A,

Sintra.

Rua João de Deus, n.º 23-A, 2710-580 Sintra | Tel. 21 911 91 40 | Fax: 21 911 91 49Tlm. 92 762 37 66 | [email protected]

PUB. JORNAL DE SINTRA, 06-03-2020

A Câmara Municipal deSintra vai realizar uma hastapública para alienação de 363veículos adquiridos porocupação pelo Município deSintra, no dia 10 de março,às 10h00, no Palácio Va-lenças, em Sintra.As propostas devem ser re-metidas por correio, regista-das com aviso de receção ouentregues na Câmara Muni-

Hasta pública para alienação de veículoscipal de Sintra, na Divisão dePolícia Municipal e Fiscali-zação até 48 horas antes darealização da hasta pública.Os esclarecimentos devemser requeridos por correiopara a Divisão de PolíciaMunicipal e Fiscalização, naRua Quinta do Recanto –Quinta do Recanto, 2725-234Mem Martins, ou para o emailpoliciamunicipal.srva@cm-

sintra.pt,desde a data da publicaçãodo edital até cinco dias antesda data da hasta pública.Verificação das Caraterísticasdos Veículos em Fim de VidaOs proponentes interessadospodem verificar as caraterís-ticas dos VFV a alienar, emtrês parques municipais dis-tintos:– Parque Vila Verde (Av 25

Abril, Vila Verde-Terrugem)– Parque antiga Fábrica daMessa (Rua Eiras, MemMartins)– Parque Escola NacionalBombeiros (Quinta do Anji-nho, Ranholas-Sintra)desde que tal visita seja agen-dada previamente com pelomenos 24 horas de antece-dência, através do contatotelefónico 219 236 094.

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11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE MARÇO DE 2020

DESPORTO

Campeonato Distrital de Juniores A da 1.ª Divisão da AFL – 20.ª Jornada

Lourel bate (1-0) Mem Martins em dérbi de alta pressãoVentura Saraiva

Forte pressão atacante do Mem Martins SC obrigou os leõesa defender a vantagem de um golo

Assembleia – GeralCONVOCATÓRIA

Nos termos do n.º 1 do artigo 20.º e da alínea a) do n.º 1 doartigo 28.º do Regulamento Geral Interno do Progresso Clube,convoco os Sócios para reunirem em Assembleia-GeralOrdinária, no dia 27 de Março de 2020, sexta-feira, pelas 21h00,na Sede do Clube, sita na Praceta Progresso Clube, n.º 17 –Algueirão.

Ordem de Trabalhos:1. Apreciação e votação da ata da última Assembleia-Geral;2. Alteração ao Regulamento Geral Interno, criação de doisartigos estatutários e alteração da norma estatutária constanteno Art.º 46.º;3. Constituição de Sócios Honorários:4. Apreciação e votação do Relatório e Contas do Clubereferentes a 2019 e respetivo parecer do Conselho Fiscal;5. Apreciação e votação do Orçamento para 2020;6. Reconhecimento/Distinção de alguns sócios;7. Eleição dos Membros dos Órgãos Sociais do Progresso Clubepara o biénio de 2020/2022, com apresentação do Plano deAtividades proposto;8. Outros Assuntos de Interesse comum.De acordo com o n.º 2 e 3 do mesmo Regulamento, se à horamarcada não estiverem presentes metade do número total deassociados, a Assembleia iniciar-se-á trinta minutos depois comos associados presentes.

A Presidente da Mesa da Assembleia,(a) Maria Teresa Ruivo Paulino

PROGRESSO CLUBE

PUB. JORNAL DE SINTRA, 06-03-2020

Instituição de Utilidade PúblicaContribuinte 501 267 409

PRACETA PROGRESSO CLUBE, 17 – 2725-110 MEM MARTINSTel. 219267360 - Fax: 219267369 • www.progressoclube.pt • [email protected]

foto: ventura saraiva

om a vitória sobre oMem Martins SportClube, o SportingClube de Lourel au-mentou para 12 jo-

O Real, soma e segue a cami-nho da 2ª fase da prova. Oscomandados de Hugo Mar-tins, viajaram até terras alen-tejanas para defrontar oAljustrelense, tendo cilin-drado os alentejanos por 1-6. Das restantes equipas sin-trenses, o Sintrense, fora deportas, bateu o Esperança deLagos, com um “tento” soli-tário, apontado por RodrigoParreira, a três minutos dofinal da partida. Por seu turno,

Na ronda, número 19, do Campeonato Distritalda 1.ª Divisão da AFL, realizada no domingo,dia 1, o Clube Atlético de Pêro Pinheiro,derrotou no campo Pardal Monteiro, o GDVialonga por 8-1. Com a vitória, a equipa dacapital do mármore aumentou a vantagem para4 pontos sobre o Lourinhanense que empatou(3-3), no reduto do Ericeirense. Já no Estádioda Tapadinha, a SRD de Negrais perdeu com oAtlético por 1-0.Na jornada do próximo domingo, dia 8, o Atléticode Pêro Pinheiro desloca-se ao terreno doLourinhanense, e a SRD Negrais recebe oAtlético da Malveira.

Com a vitória por 4-1, sobre a equipa da ACDEO, na ronda 19, realizada nodomingo, dia 1, o Atlético do Cacém continua a perseguição ao líder “OsBelenenses” (Série 2) que bateu no Restelo (1-0), a Associação Bobadelense.No campo municipal da Quinta do Recanto, o Mem Martins voltou às vitórias,com um tangencial (1-0), sobre o CD Santo António de Lisboa, um goloapontado por Euclides Sanches, aos 77’.Na Série 1, o Sporting de Lourel derrotou em casa, a UD Ponte Frielas (2-1),e subiu para o 2.º lugar, beneficiando do empate da AD Bocal (0-0), nocampo do Sobreirense. Os leões ficam agora a três pontos da liderança,pertença do FC Alverca-B.Na próxima ronda (dia 8), “Os Montelavarenses” recebe a AssociaçãoMurteirense, e o Sporting de Lourel viaja até Bucelas.Na Série 2, o Cacém joga em Camarate, e o Mem Martins no terreno daUnião de Algés. VS

Sporting Clube de Lourel, e Mem Martins Sport Clube encontraram-se nosábado, dia 29 de Fevereiro, no Complexo Desportivo Sargento Arménio,ambos no mesmo objectivo de vencer. A turma forasteira, para largar oslugares do fundo da tabela. Os da casa, para manter os da frente à vista.Venceu a formação leonina, por 1-0, um golo solitário de David Almeida,aos 60 minutos, pese a pressão atacante do Mem Martins até ao apitofinal do árbitro, Ricardo Franco, que acabou por complicar nas decisõesdisciplinares, com sete (!) cartolinas amarelas em cerca de 20 minutos…

res da despromoção. Está no14.º lugar com 19 pontos,embora haja muito campeo-nato pela frente. Na ronda deamanhã (sábado) recebe o 1.ºDezembro, e o Sporting deLourel desloca-se a Odivelaspara defrontar a União deSanta Maria. O jogo grandeda jornada realiza-se na Da-maia, com o líder, a receber oAtlético do Cacém, 2.º classi-ficado, com menos 3 pontos.Classificação: 1.º Damaiense,46 pontos; 2.º Tires, 43, 3.º Ca-cém-A, 46, 4.º 1.º Dezembro,A, 37, 5.º CD Mafra, 35, 6.º SCLourel, 35 (…), 13.º Mem Mar-tins SC, 19, 16.º Torreense-B,12.

Ficha do jogoComplexo Desportivo Sar-

gento ArménioÁrbitro: Ricardo Franco,auxiliado por Ricardo Mace-do, e Joel Almeida.Ao intervalo: 0-0. Resultadofinal: 1-0Marcador: David Almeida

SC Lourel: Henrique Mace-do; Gonçalo Graça, GonçaloMaia, Artur Antunes, e DavidAlmeida; Francisco Fernan-des, Cláudio Semião, MárcioSantos, e André Barroso(Edmilson Jaló, 65’; TiagoPereira (Guilherme Machado,45’), e João Policarpo (PedroCoelho, 78’) .Não utilizados: João Fernan-des, Pedro Gonçalves, Ber-nardo Gomes, e DiogoNicolau.Treinador: Luís João

Mem Martins SC: EdgarSanches; David Neves, Nél-son Graça, Diogo Bráz, eJeremias Moura; Igor Sequei-ra, Ebenezer José (DavidChaves, 75’), Rafael Santos,e Jovany Mvambanu (MauroPelenda, 75’); Paulo Quindan-da (João Silva, 88’), e CarlosCosta.Não utilizados: Gonçalo Pre-to, Vasco Simões, GuilhermeGonçalves, e Marcelo Tava-res.Treinador: Marco Moutinho.

o Sintra Football, em Oeiras,perdeu pela margem mínimaante o Pinhalnovense.No Barreiro, o 1º Dezembro,arrecadou um ponto face aoempate sem golos. Destaquepara o triunfo do vice - líder,em Évora e do Oriental noMontijo.Resultados: Aljustrelense, 1Real SC, 6; Fabril Barreiro, 01º Dezembro, 0; FC Alverca, 2GS Loures, 1; Olímpico Mon-tijo, 1 Oriental Lisboa, 2; Sin-

tra football, 0 CD Pinhal-novense, 1; SG Sacavenense,1 Amora FC, 1; Esperança La-gos, 0 Sintrense, Sad, 1; Lu-sitano Évora, 1 SC Olhanen-se, 3; Louletano, 3 Armace-nenses, 2.Classificação: 1º Real SC, 56;2º SC Olhanense, 54; 3º FCAlverca, 50; 4º Louletano, 50;5º CD Pinhalnovense, 45; 6ºSintrense, Sad, 42; 7º GS Lou-res,41 8º Oriental Lisboa, 38;9º 1º Dezembro, 30; 10º Arma-

cenenses, 26; 11º Amora FC,25; 12º Esperança Lagos, 25;13º Olímpico Montijo, 21; 14ºSG Sacavenense, 20; 15º Fa-bril Barreiro, 19; 16º Aljus-trelense, 18; 17º Lusitano Évo-ra, 17; 18º Sintra Football, 15.Próxima jornada: Real SC -Louletano (dia 6, 19h30); (dia8): 1º Dezembro - LusitanoÉvora; Armacenenses -SintraFootball; Sintrense, Sad –Aljustrelense.

António José

Cgos, o ciclo sem derrotas napresente temporada. Todavia,os dois empates (casa, e fora),nas anteriores jornadas, fezatrasar de novo a equipa orien-tada por Luís João, quanto aoobjectivo de ainda conseguirdestronar os mais fortes can-didatos à liderança. A dife-rença pontual para o líder, Da-maiense passou para 11 pon-tos, embora o segundo lugaresteja a uma distância de oito.Quanto ao Mem MartinsSport Clube, promovido naépoca anterior, não está a con-seguir a estabilidade na clas-sificação, e caiu para os luga-

Damaiense-Cacém no tira teimasSábado, às 15h00Com início às 15h45, o jogo de amanhã, sábado (dia 7) nocampo da Damaia (Amadora), entre a equipa da casa (1.º),e o Atlético do Cacém (2.º), é de vital importância para oclube sintrense, já que uma derrota, associada ao resultadonegativo da primeira volta (1-5), pode afastar a equipa deFilipe Morais do lote de perseguidores mais próximos deatacar o líder.Na jornada do dia 29 de Fevereiro, o Atlético do Cacémbateu a União Santa Maria por 4-0, com golos de AfonsoCosta (2), Braima Baio, e na pb, do adversário.

Campeonato de Portugal – Série D – Ronda 24Real vence no Alentejo e mantém-se no topo

Distrital da 2.ª Divisão da AFL – Série 1 e 2Cacém soma e segue na perseguiçãoao Belenenses

Distrital da 1.ª Divisão da AFL – 19.ª JornadaPêro Pinheiro com goleada(8-1) ao Vialonga

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Campeonato Nacional de Hóquei em Patins (sub 15) – 1.ª Fase; HC Sintra, 5-Académica de Coimbra, 1

“Hat trick” de Duarte Néo abre caminho a vitória expressivaVentura Saraiva

Zfoto: ventura saraiva

ona C, do CampeonatoNacional de Hóquei emPatins – Sub 15 (Inicia-dos); Hockey Club deSintra, e Associação

Duarte Néo festeja o primeiro dos três golos que marcou no jogo

À terceira, foi de vez. Com duas derrotas e sem pontuarnesta fase do campeonato, o Hockey Clube de Sintraprecisava de uma vitória para relançar a equipa para umadas vagas à segunda fase. No passado domingo, dia 1,recebeu a Académica de Coimbra e goleou por 5-1, com um“hat-trick” de Duarte Néo, ainda no primeiro tempo. Umavitória que abre excelentes perspectivas para o próximoembate – de novo, em Monte Santos, com os ribatejanosde “Os Tigres” de Almeirim.

Académica de Coimbra chegavam àterceira jornada sem pontuar,obrigando uma delas a vencer paranão perder a luta por uma das vagasde acesso à 2.ª Fase. Começou me-lhor a formação sintrense, queinaugurou o marcador à passagemdos 5 minutos de jogo, mas a van-tagem durou pouco tempo, já queos visitantes chegavam ao empateno minuto seguinte. Entre os re-ceios de novo desaire, e a vontadede vencer, o pouco público presentenas bancadas do pavilhão de MonteSantos, foi sempre apoiando osjovens patinadores que brindaramos adeptos com mais dois golosantes do intervalo.

No segundo tempo, e apesar da forteaposição academista, o HockeyClub de Sintra acabou por dilatar omarcador para 5-1, já na parte finaldo encontro. Três pontos, e a vitóriaque faltava, para manter os obje-ctivos do clube na luta pela passa-gem à segunda fase, juntando-se àsoito melhores equipas nacionais.

Ficha do jogoPavilhão de Monte SantosÁrbitro: Thierry Francisco (CRAHPLisboa)Ao intervalo: 3-1. Resultado final:5-1.Marcadores: Duarte Néo (3), Gon-çalo Viegas, e Afonso pena (HCS);Miguel Banaco (Académica)H.C. Sintra: Miguel Jones; DinisAmaral, Gonçalo Viegas, DuarteNéo, e Afonso Pena (5 inicial); Raul

Melo, Guilherme Martins, GuilhermeSilva, Tiago Baudouin, e TomásMorais.Treinador: David VeigaA.A. Coimbra: Machado; Dinis Frei-re, Maria Inês Torres, Afonso Oli-veira, e André César (5 inicial); Mi-guel Banaco, Vicente Gonçalves,Gustavo Lima, Afonso Silva, eMiguel Portela.Treinador: Diogo GraçaResultados- 3.ª Jornada (Zona SulC): Alenquer e Bf, 1- Hc Turquel, 5;“Os Tigres”, 2- Física, 3, HC Sintra,

Juvenis (sub 17) recebem AlvercaSábado, às 20h00Na Zona Sul C, do nacional de sub 17 (Juvenis), o Hockey Club deSintra recebe amanhã, dia 7, pelas 20h00, o FC Alverca, à procura dosprimeiros pontos, já que saiu derrotado nas três jornadas já realizadas,a última no sábado, dia 29 de Fevereiro, no recinto do HC Turquel (5-3)

5- AAC, 1Classificação: 1.º HC Turquel, 9, 2.ºFísica, 9, 3.º “Os Tigres”, 6, 4.º HCSintra, 3, 5.º Alenquer e Benfica, 0,

6.º Académica, 0.Próxima jornada (dia 8); HC Sintra-“Os Tigres” (17h30); Académica-Alenquer e Benfica; Turquel-Física.

Joga-se amanhã, dia 7, a ronda número19, do Campeonato Nacional de Hóqueiem Patins da 2.ª Divisão. Na Zona Sul, oHockey Club de Sintra recebe pelas18h30, no pavilhão de Monte Santos, oSport Alenquer e Benfica, 4.º classi-ficado, e ainda no grupo de candidatosà vaga do “play-off” da subida dedivisão, considerando a vantagem (11pontos) do líder, Sporting de Tomar

Futsal – Taça AFL – Quartos-de-FinalNovos Talentos e Vila Verdena Final FourAo vencer no pavilhão da Escola Secundária do Lumiar, oAcadémico de Ciências por 1-2, o Grupo Sócio Cultural NovosTalentos (Agualva), junta-se ao Sporting de Vila Verde,Torreense, e Associação Desportiva do Carregado,Em Vila Verde, a equipa leonina afastou o Desportivo OperárioRangel, após o desempate através dos pontapés de penalidademáxima (10-9), depois de 3-3, no final do tempo regulamentar.Na meia-final, encontram-se, Torreense-Vila Verde, e NovosTalentos-Carregado.A final-four está agendada para os dias, 10 e 11 de Abril, emArruda dos Vinhos.

Hóquei em Patins – Nacional da 2.ª DivisãoHC Sintra recebe Alenquer e Benfica

Está de regresso à normalidade,o Campeonato Nacional deHóquei em Patins, depois dapausa carnavalesca e do acertodo calendário devido a mui-tos jogos antecipados, ouadiados.A 20.ª Jornada realiza-se natotalidade no dia de amanhã, dia7 (sábado), com a equipa da UniãoDesportiva de Nafarros a deslo-

Hóquei em Patins – Nacional femininoNafarros defronta o Sporting

sobre toda a concorrência, na promoçãodirecta.Registe-se que na jornada de sábado,dia 29 de Fevereiro, o Hockey Club deSintra foi derrotado pelo GRF de Mur-ches, por 6-3, caindo de novo para oslugares de promoção. É 12.º, com 15pontos, já a dois do Sporting de Torres,acima da chamada linha d’água.

VS

car-se a Alvalade, ao pavilhãoJoão Rocha, para defrontar oSporting. O jogo tem início às21h00.Registe-se que o emblema deAlvalade regressou esta épocaà competição feminina do hóqueiem patins, numa transferência degrande parte das patinadoras doHóquei Clube de Massamá-Stuart, incluindo a treinadora,

Andreia Barata. Na classificação,é 2.º classificado, com 48 pontos,menos três que o Benfica quesoma 51. As encarnadas somam,e seguem, cem por cento vitorio-sas, e nesta jornada deslocam-seao rinque do penúltimo classifi-cado – AF Arazede –, equipa quena ronda do dia 15 de Fevereirofoi derrotada pela UDC Nafarros,por 4-1.

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“Algueirão-Mem Martins a Caminhar e a Correr”– 3.ª Edição

Meio milhar de participantes na prova mais concorrida da época

Mfotos: ventura saraivaA longa subida para o alto da Tapada das Mercês a fazer bem cedo a selecção

dos mais bem preparados

anhã cinzenta, previ-sões de chuva, frio, evento. Embora, amiú-de, o chuveirinho ti-vesse aparecido, a ver-

Ventura Saraiva

Paulo Pinheiro (de amarelo) já isolado na frente da corrida. Um“penetra” faz-lhe companhia, situação que (infelizmente) setorna recorrente em provas de estrada

Numa organização da Junta de Freguesia de Algueirão-MemMartins, realizou-se no domingo, dia 1, a terceira ediçãodo evento “Algueirão-Mem Martins a Caminhar e a Correr”,que na vertente competitiva pontuou para o Troféu Sintraa Correr 2019-20. Paulo Pinheiro, do Linda-a-PastoraSporting Clube venceu a corrida de 10 km, batendo aarmada do Clube de Atletismo de Sintra que colocou quatroatletas nos cinco melhores classificados…

dade é que ao longo da manhã, osol foi aparecendo e a temperaturaacabou amena, facilitando, não só alogística da organização, como a ta-refa dos concorrentes. A chamadaprova rainha, na distância aproxi-mada de 10 kms., abriu o programa,e levou o pelotão de mais de du-zentas unidades pelas artérias davila de Algueirão-Mem Martins, numtraçado de sobe-e-desce em vários

locais, nomeadamente, a subida atéao alto da Tapada das Mercês-Al-gueirão, e do Parque Urbano da Ca-valeira, até a Rotunda da Repsol,descendo depois até ao bairro deOuressa, com a meta instalada juntoao Quartel dos Bombeiros Volun-tários, na Urbanização do Pinhal,antiga Beirobra.

Paulo Pinheiro (LAPSC)a “destroçar”hegemonia do CASO novel Clube de Atletismo de Sin-

tra (CAS) tem dominado as com-petições concelhias no que con-cerne às corridas de fundo. Após otiro de partida, o “bloco” sintrenseassumiu a liderança, mas aos pou-cos, o antigo atleta do Benfica, eSporting, Paulo Pinheiro, de regres-so ao clube que o lançou na moda-lidade, e curiosamente, munícipe deSintra, isolou-se no início da subidapara a Tapada (onde reside…) e foiganhando vantagem sobre Leonar-do Coelho, Edgar Jacinto, e TiagoDias (CAS), e venceu pela primeiravez, a prova de Algueirão-MemMartins, neste renovado formato.No sector feminino. Joana Vinagre,do Centro de Cultura e DesportoSintrense fez sempre uma gestão dasua capacidade de liderança, e nãodeu hipóteses às concorrentes, aca-bando por vencer tranquilamente.

Na classificação colectiva, a equipada Casa do Benfica em Algueião-Mem Martins foi uma folgada ven-cedora, com uma centena de pontosà maior que a Juventude Operáriade Monte Abraão - JOMA, numcontraste competitivo. A colectivi-dade de Queluz, mais forte nos esca-lões de formação, e a filial encarnadaa resistir com a classe Master.Terminaram 542 atletas, desde osBenjamins, Veteranos, e Deficientesa Pé, sendo para já a prova maisparticipada da temporada no âmbitodo Troféu Sintra a Correr 2019-20.Uma nota final para a excelenteadesão dos “caminheiros” que per-correram cerca de 7 kms., na grandemaioria, da população sénior, indi-ferentes às previsões meteoroló-gicas que o IPMA apontava para operíodo da manhã de domingo.

Classificações (10 km.)Seniores masculinos1.º Paulo Pinheiro, Linda-a-PastoraSC2.º Leonardo Coelho, Clube Atl.Sintra3.º Edgar Jacinto, Clube Atl. Sintra4.º Tiago Dias, Clube Atl. Sintra5.º Ilírio Mendes, Clube Atl. SintraSeniores femininos1.ª Joana Vinagre, CCD Sintrense2.ª Ana Reis, Alphaden3.ª Keila Mendes, JOMA4.ª Matilde Brazete, CCD Sintrense5.ª Daniela Vinagre, JOMAGeral colectiva- Equipas1.ª Casa Benfica em AMM, 472pontos2.ª Juv. Op. Monte Abraão, 3723.ª CCD Sintrense, 2924.ª Correr Queluz, 1845.ª Linda-a-Pastora SC, 178

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14 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE MARÇO DE 2020

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MÚSICA

EXPOSIÇÕES

TEATRO

ALMANAQUE

UrgênciaCentro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)PSPPolícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

11221 924 77 7021 434 82 0021 325 26 2021 765 42 4221 910 72 10800 204 781805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

Espaço Cidadão - SintraRua Dr. Alfredo Costa, SintraTel: 21 923 85 50 - Fax: 21 923 85 51.Linha Azul: 21 924 16 86 - 2ª a 6ª feira das 9hàs 16h30 (aberto à hora do almoço)

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ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamosgratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

FEIRASFeira de Almoçageme (Freguesiade Colares)3.º Domingo de cada mês

Feira de Levante de AgualvaTodas as quartas-feiras

Feira de Monte AbraãoTodos os Sábados

Feira de S. João das Lampas1.º Domingo de cada mês

Feira de S. Pedro de Penaferrim2.º e 4.º Domingos de cada mês

Feira da Terrugem3.º e 5º. Domingo de cada mês

Mercado de Montelavar3.ª a 6.ª de cada mês. Todos Sábados.

Mercado da Tapada das MercêsTodos os Sábados

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ROTEIRO9.ª Edição Periferias – Festival Internacional deArtes Performativas, até 15 de março

Sexta-feira, 6 de Março– Angélica Joaquina Bacan Noy, Jacinta Rosa Branco, do Sabugo, Maria RangelGomes, Maria da Conceição Leitão Alves, de Pero Pinheiro, Maria Teresa da Costa Coelho, de Vila Verde, Maria HelenaClemente Paulo, de Arneiro dos Marinheiros, Cristina Maria Pedroso Simões, da Tapada de Vale de Lobos, Mariade Lurdes da Costa Baptista, de Belas, Isabel Maria Gomes Alegre, de Monte Arroio, Georgina Maria Barradas MeiraMata, de Vila Verde, Ana Paula Palma Portela de Carvalho; Mário da Silva Ferreira, Domingos Manuel Casinhas, deCampo Raso, Odílio Vicente Ferreira, do Algueirão, Júlio Francisco Correia dos Santos, de Lourel, Augusto Romão,do Fundão, Joaquim Andrade Rasquilho Vieira, Helder Gonçalo de Jesus Rocha, do Algueirão, Pedro MiguelMiranda Corredoura, de Pero Pinheiro, José Edmar da Conceição Regalo.

Sábado, 7 – Marta Sofia Domingues Inácio, Cacilda Alice Correia Diniz, de Almoçageme, Gertrudes DuarteLaranjeira, Idalina Domingas Filipe, de Pero Pinheiro, Maria de Fátima Cardador Oliveira, Emília da Cunha MachadoFerreira, de Lisboa, Maria Madalena Domingos Dias, de Pero Pinheiro, Rogéria Maria Gomes, Maria Teresa deAlmeida, Anabela de Almeida; srs. Júlio Diniz da Silva Peixinho, José Dias do Amaral, José Américo Valente Coelho,Marco Paulo Quintino Mouro, de Santa Suzana, António Félix Vinagre, de Morelena, Francisco André Clemente PauloAlegre Pedro, de Arneiro dos Marinheiros.

Domingo, 8 – Zulmira Maria Gomes Martins Rodrigues, de Fontanelas, Maria do Carmo Lopes, Gertrudes daSilva Pinto, Manuela Cecília Santos Agostinho Barbosa, de Mem Martins, Maria Dulce Soares Fachadas, da Várzeade Sintra; António Maria Rodrigues de Matos, Manuel Duarte Cordeiro, do Cacém, Amílcar Acácio Salomé, de PeroPinheiro,Ernesto Marques da Silva, de Colares, José Augusto da Cunha Júnior, de Pero Pinheiro, Silvino RodriguesFigueiredo, da Godigana, Paulo Alexandre Alqueidão Barbosa, de Mem Martins, João André Roque Macedo, DinisRosas, de S. Pedro de Sintra.

Segunda-feira, 9 – Maria Amaral, do Algueirão, Gracinda Castro da Fonseca, de Mem Martins, Maria Helenade Almeida Freitas, do Algueirão, Maria Manuel Souto Neves, da Rinchoa, Maria Fernanda Pacheco de Brito Gonzaga,de Vale de Lobos, Maria da Conceição Brás, de Sintra, Maria da Graça Oliveira Rocha, de Lisboa; Rogério da SilvaVistas, de Morelena, Francisco José da Rosa, Mário Luís Pedro, de Bolembre, Joaquim Silvestre Marcos, de Cabrela,André Alexandre Teixeira Esteves, de Sintra.

Terça-feira, 10 – Joana Alexandre Roque Macedo, Ruth Figueiredo, Maria Deolinda Silvestre, Bárbara DuarteMesquita, Virgínia da Luz Vieira, de Vila Nova de Gaia, Maria Adelaide de Sousa Magalhães, de Lisboa, Maria daConceição Rodrigues, de Zurique-Suiça, Idalina Maria André Grilo, de Morelena, Vitalina Maria Antunes TomásPedroso; António Martins, Hermenegildo Tomás, do Mucifal, Jacinto José Botelho Baeta, António Fernando RegueiraNunes, José de Jesus Coelho, José Marques da Silva, de Lisboa.

Quarta-feira, 11– Mariana Filipa Serrão Fernandes, de Bolembre, Maria Manuela de Oliveira Mota, daFervença, Sónia Rute Ferreira Pereira Matias, Delfina Guerreiro, Ludovina Maria da Silva Santos, de Lourel, Amáliade Lurdes Carvalho, Mariana de Assunção Amaral Guimarães, de Paiões, Maria da Piedade Pais Catalão Costa, MariaSusana Travassos Valdez Marques de Lemos; Guilherme Nunes das Neves, Alfredo Silvestre Quintas, João AntónioPascoal Guimarães, da Várzea, José Nunes Coelho, do Banzão, Luís Filipe dos Santos Capote, Joaquim NunesSequeira, do Mucifal, Luís Alberto Marques da Silva, José Augusto Baleia Estevão, da Cabrela, .

Quinta-feira, 12 – Maria da Conceição Mariano, de Aruil de Baixo, Maria da Conceição Marques Félix, Mariade Lurdes Marques Pereira da Silva, Vichy-França, Maria da Conceição Castro Gonçalves Matias, de Nafarros, IreneMonteiro Mascarenhas,de Tercena; Artur Pedro Soares, Manuel Artur,da Terrugem, José Carlos Costa Pinto, deLisboa, Alfredo Esteves de Oliveira Cardoso, de Brenha - Figueira da Foz, António Martins Mascarenhas, de Tercena,José Augusto Faria de Oliveira, do Algueirão Velho, Nuno José Justino Pascoal, Afonso Miguel Lúcio Simão, CarlosCosta Henriques, Cabecinhos - Assafora.

Sexta-feira, 13 – Catarina Madeira, de Lyon, Dulce Maria Dias França, Alice da Silva Santos Cunha, Natália daSilva Martins, Maria Augusta Silva Simões, da Abrunheira, Maria Adelina Baleia Sequeira, do Mucifal, MafaldaMoreira Rato, do Casal de Sto. Amaro, Domingas Duarte, da Suiça, Elsa Cristina Marques Trindade, de Mem Martins;srs. António Alberto Talento Coelho, João Manuel Cavalheiro Albano, de Montelavar, Duarte Domingos, José Luís daConceição, de Sintra, José Fernando Duarte Cavalheiro, de Godigana, Silvino Manuel Sebastião Guindolas, de VilaVerde, João António Macedo Gomes, Rodrigo Silva, Gouveia e Hermínio Simões Pires.

Sábado, 14– Luísa Maria Vistas, de Morelena, Aurora Parracho Penaforte, Silvina Mariana Pechilga, deCortegaça, Ivone Ramos Parracho Filipe, Maria Manuela Vicente Carolo, de Vila Verde, Andreia Sofia Ladeira Inácio,da Terrugem, Julieta Gonçalves Rebelo, do Linhó, Maria Teresa Matos Rodrigues, do Algueirão, Idalina Rodrigues,Teresa Marta Duarte de Jesus; João António Lúcio, Manuel Dias dos Santos, do Cacém,Lino Ferreira Pascoal, da Várzeade Sintra, Luís Coelho, de Cascais, eng.º Manuel José de Carvalho Fernandes Vaz, António Vicente da Costa, OctávioJúlio Miranda, da Terrugem, Josefino Batista, Paulo Vasco Santos Serra, de Colares.

Domingo, 15– Paula Alexandra Rodrigues Torres, Vitória Lopes Ferreira, Piedade Maria França Rilhas, Emíliada Luz Nunes Sequeira, do Mucifal, Maria Manuela Antunes da Silva, do Lourel, Belmira Joaquina, de Agualva-Cacém, Carla Alexandra da Silva Querido, Carla Alexandra Lourenço Alves; Pedro Frazão Raio, de Morelinho, AlfredoHenrique da Silva, Raúl António Jorge Caneira, de Negrais, Amilcar Manuel Feiteira Pinga, da Maceira, HenriqueSande e Silva, de Ranholas, Eduardo Jorge Dinis Marcos, de Cabrela.

Segunda-feira, 16– Maria Irene da Conceição Sousa Pinto, Maria Alice Falcão da Silva, Maria Emília R.B.Chiolas, Catherine Madeira, Dora Helena Oliveira da Silva Simões Peralta, de Lourel; Justino Ribeiro da Costa Luz,do Sabugo, António Duarte Frôxo, eng.ºJoão Tomás Siu, José António dos Santos Vicente, de Manique de Cima,AlfredoAlves dos Santos, de Queluz, José António Ferreira Costa, Manuel Quintas dos Santos, de Lyon, Jorge da Costa Pardal,da Godigana, Marco Paulo Ferreira, Marco Paulo Gaspar Ferreira, de Genebra.

Terça-feira, 17– Filipa Andreia Duarte Rodrigues, das Lameiras, Beatriz da Silva Miranda, Maria Felícia dosSantos, de Lisboa, Helena Maria da Silva Henriques, Maria de Lurdes Salvador Coelho Grilo, da Maceira, SaraFortunato; Élio Joaquim Monteiro, Veríssimo Rilhas Ferreira, Francisco Estevão Simões, de Pero Pinheiro,JoaquimPinto Gomes, João Carlos Queimadas Pinto da Costa, de Almoçageme, Luís Miguel Martins Santos, Francisco NunoSimões, de Vila Verde.

Quarta-feira, 18 – Carla Sofia Morgado Regueira, Leonor da Conceição Silva e Oliveira, Amélia Rosa Pedro, daRibeira, Amália da Conceição Duarte, de Alpolentim, Ana Cristina Mata Costa Santos, de Loures, Ermelinda daConceição Jorge Lopes, de Cascais, Lídia da Conceição Silva, de Joanesburgo; Emanuel Silva da Conceição, JoaquimSequeira Félix, do Mucifal, José Sequeira Limpo, do Mucifal, João Pais da Costa, João Luís Pereira da Conceição, deSintra, Fábio Filipe Sobral Capitão, da Tojeira.

Quinta-feira, 19 – Maria José Costa Maceira, de São João das Lampas, Ana Lúcia Nunes Sequeira, do Mucifal,Emília Augusta Sequeira, Maria José da Silva, da Chilreira, Maria Emília Rocha Pires, do Ral; António Marques,de Colares, Carlos Alberto Pina Manique, Júlio da Silva Ribeiro, do Penedo,José Agostinho Nunes Sequeira, doMucifal,Joaquim dos Santos Vicente, de Sintra, António Maria Baltasar, do Algueirão,José Henrique Figueiredo daSilva, de França, Francisco Vieira dos Santos Regueira, da Várzea de Sintra, Alberto José Fernandes Pereira, deDurban, Caetano José Bento Torre Hipácio, de Almoçageme, Jorge Manuel Urmal dos Santos, de Montelavar, AndréFilipe Sequeira Ferreira.

Sexta-feira, 6 de Março: Tereza Garcia,Portela Sintra (219106700); Azeredo, Pendão(214350879); Central, Cacém (219140034).

Sábado, 7: Silveira - Forum Sintra, Rio deMouro (219154510); O’Neil Pedrosa, Massamá(214307407); Clotilde Dias, S. Marcos(214262576).

Domingo, 8: Vitória, Algueirão (219266280); Correia, Queluz (214350905); Garcia,Cacém (219142181).

Segunda-feira,9: Tapada das Mercês,Mercês (219169907); Baião Santos, MonteAbraão (214375566); Araújo e Sá, Cacém(219140781).

Terça-feira, 10: Dumas Brousse, MemMartins (214374144); Simões Lopes, Queluz(214350123); Guerra Rico, Cacém (219138003).

Quarta-feira, 11: Viva, Rio de Mouro(219177979); Pinto Leal, Shopping Center deMassamá (214387580); Rodrigues Garcia,Cacém (219138052).

Quinta-feira, 12: Riomouro, Rinchoa(219169200); Vasconcelos, Monte Abraão(214372649); Campos, Cacém (219180100).

Sexta-feira, 13: Crespo, Várzea de Sintra(219245320); De Belas, Belas (214310031);Caldeira, Cacém (219147542).

Sábado, 14: Dumas Brousse, Mem Martins(214374144); Quinta das Flores, Massamá(214302063); Mira Sintra, Mira Sintra(219138290).

Domingo, 15: Almargem, Cavaleira,Algueirão (219622835); Gil, Queluz (214350117); Ascensão Nunes, Agualva (214323020).

Segunda-feira, 16: Medeiros, MemMartins (219214103); Idanha, Idanha (214328317/8); Silva Duarte, Cacém (219148120).

Terça-feira, 17: Riomouro, Rinchoa(219169200); Zeller, Queluz (214350045); SãoFrancisco Xavier, S. Marcos (214260615).

Quarta-feira, 18: Ouressa, B. Ouressa,Mem Martins (219207594); Domus Massamá,Massamá (219259323); Rico, Agualva(214312833).

Quinta-feira, 19: Serra das Minas, Serradas Minas (219171216); Neves, Massamá Norte(214389010); Central, Cacém (219140034).

Sintra – Exposições | MemóriaTeatral – Homenagem a MárioViegas e EletroCabaça – Insta-lação MultimédiaQuando: Até 15 de março, terça asexta, 10h00 às 18h00; sábado edomingo, 12h00 às 18h00Onde: MU.SA - Galeria Municipal,Lab Art

Sintra – Exposição de Pinturade Jaime FerreiraQuando: até 21 marçoOnde: Galeria Municipal - CasaMantero

Sintra – Exposção Amor dePerdiçãoQuando: Até 31 marçoOnde: Biblioteca Municipal deSintra

Sintra – “Leal da Câmara Re-visitado”Quando: até 3 maioOnde: MU.SA - Museu das Artesde Sintra

Mira Sintra – “Pensadores /Construtores da História”Quando: Até 29 marçoOnde: Casa da Cultura Lívio deMorais

Sintra – Teatro para Bebés -Com a Cabeça nas NuvensQuando: 8 março, 11h.Onde: Palco Auditório JorgeSampaio, Centro Cultural OlgaCadaval

Sintra – Os MaiasQuando: 27 Março, 21h30Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadava

Mira Sintra – O Relatório daCoisa, Mákina de Cena - As-sociação CulturalQuando: 7 de março, 21h30Onde: Auditório Líviode Morais - Casa da Cultura deMira Sintra

Sintra – Florival – o PequenoPastor, Urze TeatroQuando: 8 de março, 16h00Onde: CCOC – Auditório AcácioBarreiros

Sintra – Chiquinho | Fladu Fla/Companhia de Teatro SintraQuando: 13 de março, 21h30Onde: Casa de Teatro de Sintra

Casal de Cambra – FirminoRoboteiro, Companhia TIC-TACQuando: 15 de março, 16h00Onde: Salão Nobre da JuntaFreguesia Casal de Cambra

Sintra – Fernandinho & JoãoVerbo + Documentário Despa-raíso, integrado na programaçãoSpurinna - 8 anos MusgoQuando: 20 março, 21.30h.Onde: Auditório Acácio Barreiros,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Fragmento Ilíada, in-tegrado na programação Spurinna- 8 anos MusgoQuando: 21 março, 21.30h.Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Ulisses, a partir deHomero, integrado na progra-mação Spurinna - 8 anos MusgoQuando: 22 março, 11h.Onde: Auditório Acácio Barreiros,Centro Cultural Olga Cadaval

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643

5 a 11 Março

“Homem Invisível”, na sala VIP1, às 21.55h, 00l.25h.“Homem Invisível”, na sala 1,às 13.30h, 16h, 18.35h.“Bora Lá”, VP, na sala VIP 1, às11.10h, 13.20h, 15.30h, 17.40h.“Bora Lá”, VP, na sala 2, às19.40h.“Bora Lá”, VP, na sala 1, às21.30h, 23.45h.“Bora Lá”, VO, na sala VIP 1, às19.50h.“Bora Lá”, VO, na sala 2, às11.15h, 13.20h, 15.25h, 17.35h,21.55h, 00.10h.“Bloodshot”, na sala 3, às 20h,22.10h, 00.30h.“Mosquito”, na sala 7, às 21.35h.“The Gentlemen - Senhoresdo Crime”, na sala 6, às 13.25h,15.55h, 18.50h, 21.40h, 00.05h.“Quem é que manda aqui?”,na sala 7, às 11.10h, 17.50h,00.20h.“Jojo Rabbit”, na sala 3, às17.50h.“Parasitas”, na sala 4, às 13.35h,e16.15h, 21.25h.“The Boy: A Maldição de Bra-hms”, na sala 7, às 19.40h.“The Boy: A Maldição de Bra-hms”, na sala 4, às 00.15h.“O Tempo Contigo”, na sala 7,às 13.10h.“O Tempo Contigo”, na sala 5K,às 17.35h.“O Apelo Selvagem”, na sala5K, às 19.45h, 21.45h, 00.20h.“Bad Boys para Sempre”, nasala 5K, às 23.55h.“1917”, na sala 7, às 15.20h.“Sonic O Filme” VO, na sala 4,às 11.30h, 19.25h.“Sonic O Filme” VP, na sala 3,às 11.20h, 13.30h, 15.40h.“Tabaluga e a Princesa doG e l o ” V P, n a s a l a 6 , à s1 1 . 2 5 h .“Tabaluga e a Princesa do Ge-lo” VP, na sala 5K, às 15.35h.“Benjamim”, na sala 5-K, às11.20h, 13.25h.“Armados em Espiões” VP, nasala 1, às 11.15h.

Sintra – Filomena Pereira –TerraQuando: 13 Março, 21h30Onde: Auditório Acácio Barreiros,Centro Cultural Olga Cadava

Almoçageme – UNO | UNOSonic – Música e dançaGuineense14 de março, 16h00 || Casarão daLua – AlmoçagemeDuração: 70 min || ClassificaçãoM/16

Sintra – Concertos para Be-bés - Bebés em transeQuando: 15 de março, 10h e 11h30Onde: Palco Auditório JorgeSampaio

Sintra – Concertos para Be-bés - Embalos da LuísaQuando: 17 de março, 10h e 11h30Onde: MUSA

Sintra – Nuno Flores & Ami-gosQuando: 28 Março, 21.30h.Onde: Auditório Acácio Barreiros

Sintra – Cuca RosetaQuando: 3 Abril, 21h30Onde: Auditório Jorge Sampaio

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(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

H

HÁ DEZ ANOS ESCREVIA

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE MARÇO DE 2020

TELEVISÃO PASSATEMPOS

Bernardode Brito e Cunha

SOPA DE LETRAS

PALAVRAS CRUZADAS

SUDOKU

SOLUÇÕES

Nível de Dificuldade: FÁCIL

RUI FERNANDESComércio e reparação de motos

Rua João Crisóstomo de Sá, n.º 9 – 2745-034 QUELUZ - Tlm 966 076 095/ 933 426 402

CHORIZONTAIS

1 - Que não falam, caladas. 2 - Deu o alerta.3 - Tudo o que é bom, lícito e recomendável.Transpiro. Tempo Médio de Greenwich(abrev.). 4 - O m. q. emir. Desmoronava-se.5 - Invadem ocultamente, corroem (Fig.).Transformar em soro. 6 - Vogal cujo valorfonético se aproxima de uma consoante. 7 -Arsénio (s.q.). Ciência da moral. GovernoRegional (Abrev.). 8 - Uva branca muitodoce. Casacão de militares. 9 - Erro, culpa(Poét.). Queimai. 10 - Limpes com a escova.11 - Fica ensoado. Coloca em mala.

VERTICAIS1 - Trepem. O m. q. abeto. 2 - Que emite,que põe em circulação. 3 - Reduza a lâmina.Parecenças. 4 - Artigo antigo. Que temramelas. 5 - Nome da letra N (pl.). Mitologia(abrev.). República Centro Africana. 6 - Nãocozidos. Regressei. 7 - Sufixo diminutivo.Sociedade (abrev.). Espécie de bombardaantiga (Índia). 8 - O sono dos meninos.Suplicassem. 9 - Operação que consiste emcoser os lábi os de uma ferida (Cir.).Queima.10 - Dornos músculos. 11 - Ceifar,cortar. Ratada. ©

á duas semanas escrevia nesta coluna: “Regressou –sem me avisar nem nada! – o Comissário Montalbano,já numa série com dois dígitos. Os anos não passampor ele (nem pela eterna namorada, Livia) e voltei arecuperar companhia para as noites de sábado. Voltei

Até um dia,Constança Cunha e Sá

«Irrita-me esta coisa recente adoptada pelo canal do Dr. Balsemão, que é a voz off me virdizer que aquele canal é feito a pensar em mim, nos meus filhos, na minha família. Não étal: o canal é feito de forma a cada um pensar que é feito a pensar em nós (ao contrárioda TVI, que vai mais longe e tem o desplante de dizer que é “uma televisão feita por si”,como se algum de nós tivesse a responsabilidade por aquele rosário de novelas…) paraque cada um imagine que aquilo que nos põem debaixo dos olhos é o verdadeiro sucoda barbatana e, consequentemente, não nos habituemos a pedir melhor…»

s que me lêem sabem que Onde Está Elisa? estreou com os 120 episódiostotalmente gravados. Anunciada como uma «tele-série» prometia agarrar osportugueses logo no primeiro episódio, até porque o ritmo e narrativa seriamdiferentes quando comparados com o tradicional formato de telenovela. E noentanto, a 20 de Novembro de 2018, a ficção é interrompida ao fim de 48 episódios

onvém explicar que, aí por volta do ano 2000, quando Constança Cunha e Sáentrou na TVI (e se separou de Vasco Pulido Valente, mas creio não haverrelação entre os dois factos) não fui muito com a jornalista. Conhecia-a da escrita,dos tempos em que foi directora do Independente, mas quando a comecei a verchamada a fazer o papel de comentadora nalgum telejornal achei-a, das duas

a babar-me de inveja pela casa do comissário sobre a praia, queele – canalha! – aproveita todos os dias. A série, que se passa naSicília, nesta série reflecte já a actualidade de há um par de anos,com os migrantes do norte de África a serem recolhidos no mar ou em barcos da polícia.”Foi sem o saber e sem intenção que não fosse a do empolgamento que dei esta notícia quepensava ser boa, mas os porquês e razões das televisões são desígnios insondáveis, comodizem que são os do Criador. Afinal a RTP foi buscar uma temporada de ComissárioMontalbano, com dois dígitos, é certo, mas… igualmente com apenas dois episódios. Lávoltei a ficar sem companhia nas noites de sábado.

uma, ou muito nervosa ou muito mal preparada e titubeante. Foi uma fase, porque já há umasérie de anos que nos damos maravilhosamente – salvo seja. Adquiriu, com os anos, umaoutra atitude, mais firme e por vezes divertida. Há dois ou três dias fiquei surpreendido porter sabido que Constança iria abandonar a TVI – e a TVI24, naturalmente. Na semanapassada, Paula Magalhães também anunciara que iria sair da estação de Queluz de Baixo.Mas aquilo que achei surpreendente na mensagem de Twitter de Constança foi o ter postoo dedo na ferida. A mensagem dizia o seguinte: “Devo um esclarecimento a todos (os queme seguem ou não) e que me apoiaram nestes últimos tempos. Saí da TVI, que durantemuitos anos foi a minha casa, por uma questão de dignidade, saúde mental e higiene.Nunca acabaria a minha vida profissional a trabalhar para a Cofina. Lamento”, frisava ajornalista e comentadora. Mais tarde viria outro post, a agradecer o apoio: “Antes de mais,quero agradecer a todos os que me apoiaram na minha saída da TVI e que me enviarammensagens tão simpáticas a que eu, por mais que me esforce, não consigo corresponder.Muito obrigada por tudo”, escreveu. Como eu a percebo! Eu, que também estive prestes aacabar a minha vida profissional a trabalhar para a Cofina, percebo perfeitamente o horrorde Constança Cunha e Sá ao cheiro do sangue…

Ode emissão. O dia (ou mês, ou ano) do regresso das buscas por Elisa à antena da TVI nãoforam avançadas pela estação, mas Onde Está Elisa? regressou a 7 de Janeiro, para terminara 22 de Fevereiro de 2019. De súbito, em Fevereiro deste ano é anunciada uma últimatemporada, no ar há duas semanas. Com um ar muito mais arrastado, muito remastigado…O que me entusiasmara naquele rapto que não o foi, perdeu-se. E perdeu a graça. Andatudo a brincar? Há dois anos para exibir uma série de 120 episódios?

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JORNAL DE SINTRA Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicidade: 21 910 68 30

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PUB. JORNAL DE SINTRA, 6-3-2020

“O ‘Periferias’ respeita a diáspora”

A restante programação até dia 15 de março:Refúgio | Teatro e Marionetas de Mandrágora5 e 6 de março, 10h00 || CCOC – Auditório Acácio BarreirosDuração: 40 min || Classificação: M/6 Silvestre Fonseca e Amigos | Silvestre Fonseca6 de março, 21h30 || CCOC – Auditório Acácio BarreirosDuração: 90 min || Classificação: M/6 O Relatório da Coisa | Mákina de Cena- Associação Cultural7 de março, 21h30 || Auditório Lívio de Morais - Casa da Cultura de Mira SintraDuração: 50 min || Classificação | M/12 Florival – o pequeno pastor | Urze Teatro8 de março, 16h00 || CCOC – Auditório Acácio BarreirosDuração: 50 min || Classificação: M/6 Chiquinho | Fladu Fla /Companhia de Teatro Sintra13 de março, 21h30 || Casa de Teatro de SintraDuração: 50 min || Classificação: M/12 UNO | UNO Sonic – Música e dança Guineense14 de março, 16h00 || Casarão da Lua – AlmoçagemeDuração: 70 min || Classificação M/16 Firmino Roboteiro | Companhia TIC-TAC15 de março, 16h00 || Salão Nobre da Junta Freguesia Casal de Cambra. Duração: 50min || Classificação: M/16

Nuno Correia Pinto,Diretor do Chão de Oliva,organizador do Periferias

Basílio Horta destaca a descentralização do Periferias

Grupo Netos de Bandim evoca os problemasda sociedade Guineense

Na plateia público e vários representantes da cultura

Opresidente da Câ-mara Municipal deSintra participou aofinal da tarde dapassada quinta-

feira, 27 de fevereiro, na ses-são de abertura do Festivalde Artes Performativas -Periferias, que decorreu nasinstalações do MU.SA, Mu-seu das Artes de Sintra, umcertame que termina dia 15 demarço.Perante uma plateia onde sepodiam ver Rui Pereira, vicepresidente da Câmara de Sin-tra, Maria João Raposo (dire-tora do Departamento de Cul-

tura e Turismo da autarquia),muitos agentes culturais e res-ponsáveis de Companhias eestruturas ligadas a esta área,Basílio Horta afirmou que o“Periferias respeita a Diáspo-ra ao convidar e incluir na pro-gramação nomes da culturade outros países”.O edil destacou “a capacida-de do teatro e a cultura sairfora das suas fronteiras e aco-lher e ‘inquietar’ alguns paí-ses que falam a nossa língua,o que significa o respeito pelaDiáspora”.Para o presidente da Câmarade Sintra o “Periferias é umcaso único no panorama cul-tural português”, sustentan-do a sua afirmação, segundo

o qual o certame “abrangevárias iniciativas e atividadesque têm um grande sentidonacional”, mas também a“descentralização que o Pe-riferias faz ao percorrer, coma sua programação, váriasfreguesias do concelho, tornao festival, neste aspeto, “a ca-ra da Câmara Municipal deSintra”.Já Nuno Correia Pinto, diretorda Associação Cultural Chãode Oliva, entidade promotorado Periferias, foi perentórioao afirmar que “esta ediçãotrouxe-nos muitos desafios sósuperados com a ajuda deuma equipa fabulosa”.Depois de enumerar todos osapoios e ajudas recebidas pa-ra erguer este certame, aqueleresponsável destacou a Câ-mara de Sintra “como umaentidade fundamental” no Pe-riferias desde a primeira edi-ção, acrescentando que o seupresidente “olhou desde sem-pre para este festival, comofazendo parte de uma estra-tégia para este concelho”.O Periferias faz este ano umahomenagem ao ator, encena-dor e recitador Mário Viegas,falecido em 1996 e que em pe-ríodos dessa década colabo-rou com a Companhia de Tea-tro de Sintra e que agora vêretratado o seu percurso naExposição “Memória Tea-tral”, que pode ser vista no

MU.SA - Museu das Artes deSintra de terça a sexta-feira,das 10.00 às 18.00, e ao fim-de-semana, das 12.00 às 18.00.A sessão de apresentaçãoterminou com os sons da Gui-né-Bissau, através da presen-ça do grupo ‘Netos de Ban-dim’, que, para além de retra-tarem as dificuldades que apopulação daquele país vive,interagiu com o público nasala, numa autêntica simbiosecultural.Foi ainda inaugurada a insta-lação multimédia e interativa“Eletrocabaça”, onde os mo-vimentos dos visitantes con-tribuem para o ambiente dainstalação, através dos sen-sores de alta precisão.Esta mostra da cultura da Gui-né-Bissau estará patente du-rante toda a edição do Perife-rias, uma iniciativa da Única,uma ONGD – OrganizaçãoNão Governamental para oDesenvolvimento, que pre-tende divulgar a cultura Gui-

neense e promover o seu de-senvolvimento com ações li-gadas à música, educação epromoção da igualdade. Nes-te contexto a Única, para alémda instalação promoveutambém um momento musicale teatral.

Feira do livroé única no paísAinda no âmbito do Periferiasfoi inaugurada decorre a Feirado Livro de Artes Performati-vas, única no país onde só seencontram livros sobre as vá-rias Artes Performativas e on-de o visitante pode ter acessoa mais de seis centenas de tí-tulos que vão desde o teatro,à dança, passando pelas ma-rionetas, a música ou a per-formance, e que serão dispo-nibilizados a preços espe-ciais.A feira, a funcionar de quarta-feira a domingo, entre as 10 he as 18h30 tem entrada livre eestá situada num edifício doLargo Afonso de Albuquer-que, também conhecida por“rua sem trânsito”, na Este-fânea de Sintra.

Festival descentralizadoem 8 locais do concelhoO Periferias, este ano, conti-nua a decorrer nos locais ha-bituais como a Casa de Teatrode Sintra, a Casa da Cultura

Lívio de Morais, o Auditóriodo Centro Paroquial de Rio deMouro e o Salão Nobre daJunta de Freguesia Casal deCambra e está em novos pal-cos espalhados pelo conce-lho, como as salas Casarão daLua, em Almoçageme, e o Au-ditório Municipal AntónioSilva - AMAS, no Cacém,com a apresentação de peçasde teatro.Na música, o destaque vai pa-ra o concerto de SilvestreFonseca, compositor, profes-sor e concertista de guitarraclássica, que irá subir ao pal-co com amigos das Mornas eda Bossa Nova, esta sexta fei-

ra 6 de março pelas 21h30 noCentro Cultural Olga Cadaval.O preço dos bilhetes dos di-versos eventos do Periferias,estão disponíveis na Ticketli-ne, o valor varia entre 1• e10•, havendo descontos dis-poníveis para grupos, jovens,entre outros, de referir quealguns dos momentos doprograma são de entradalivre.O Periferias foi criado em 2012pelo Centro de DifusãoCultural Chão de Oliva e como apoio da Câmara Municipalde Sintra e do Jornal de Sintra,no apoio à divulgação.

José Carlos Azevedo

fotos: jca