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Sintra Desportivo PUB PUB JORNAL QUINZENAL DE DESPORTO DO CONCELHO DE SINTRA • DIRETORA: GRAÇA TRACANA ANO IV • N.º 68 • 16 A 31 DE OUTUBRO DE 2011 // GRATUITO PÁG. 4 DR SUSANA BALTAZAR RAMIRO FARROLAS 1.º Dezembro VS SC Braga 1-3 Pêro Pinheiro VS FC Porto 0-8 Entrevista ao jovem de Monte Abraão fala do seu percurso na modalidade e das dificuldades na sua prática. Hélder Rodrigues é campeão do mundo Diogo Ramos conquista Europa O piloto de Almargem do Bispo é o melhor do mundo em motos TT depois de conquistar o título no Egito. PÁG. 12 TIRO COM ARCO Taça de Portugal Pág. 6 Marco Almeida O vice-presidente da CM Sintra e vereador do desporto fala sobre concelho e projetos da autarquia. ENTREVISTA PÁG. 3 MUNDIAL DE TT - RALI DOS FARAÓS

SINTRA DESPORTIVO 68

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Ediçao 68 do jornal SINTRA DESPORTIVO

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Page 1: SINTRA DESPORTIVO 68

Sintra Desportivo

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JORNAL QUINZENAL DE DESPORTO DO CONCELHO DE SINTRA • DIRETORA: GRAÇA TRACANAANO IV • N.º 68 • 16 A 31 DE OUTUBRO DE 2011 // GRATUITO

pág. 4

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1.º Dezembro VS SC Braga1-3

Pêro Pinheiro VS FC Porto0-8

Entrevista ao jovem de Monte Abraão fala do seu percurso na modalidade e das dificuldades na sua prática.

Hélder Rodrigues é campeão do mundo

Diogo Ramos conquista Europa

O piloto de Almargem do Bispo é o melhor do mundo em motos TT depois de conquistar o título no Egito. pág. 12

tiRo com aRco

Taça de Portugal pág. 6

marco almeida

O vice-presidente da CM Sintra e vereador do desporto fala sobre concelho e projetos da autarquia.

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2 16 a 31 de outubro de 2011Sintra Desportivo DESPORTO DO CONCELHO DE SINTRA

O Sintra Desportivo foi convidado a estar presente na 9.ª edição do Open Days (OD) – Semana Europeia das Regiões e dos Municípios que decorreu em Bruxelas entre os dias 10 e 13 de outubro.

O OD, promovido pelo Comité das Regi-ões (CR) e a Direção-Geral da Política Regio-nal da Comissão Europeia (DG REGIO), teve a participação de dezenas de órgãos sociais, políticos, económicos e de comunicações locais de todos os países da EU. Estes, in-tervenientes locais e próximos da realidade alienada das agendas nacionais, são, para a CR, fundamentais para a implementação e incremento das políticas comunitárias nas regiões mais ruralizadas.

Crónica pela jornalista Verónica Ferreira

Chegada a Bruxelas senti o significado de “ser europeu”. Tinha chegado à verdadeira Europa: local civilizado, educado, cordial e muito diversificado. A cidade é enorme e imana modernidade a cada esquina. Nas ruas, ausculta-se uma miscelânea de idio-mas: francês, flamengo, árabe, alemão, italiano, inglês, português. O parlamento europeu (PE) surge como mais um polo de nacionalidades, ideias e muito trabalho em equipa.

O primeiro dia do OD coincidiu com o plenário do CR que decorreu no hemiciclo do PE. Como portuguesa, senti-me triste ao ouvir os discursos dos responsáveis pelas políticas regionais na UE nos seus idiomas de origem e o “nosso” Durão Barroso voltou a discursar exclusivamente em francês (lín-gua oficial da Bélgica a par do flamengo e

alemão). Considero que há falta de voz dos países periféricos e que é necessário fazer-mo-nos ouvir lá para que o europeísmo se faça sentir cá.

Entre os vários assuntos lançados a dis-cussão, fizeram-se sonar as dificuldades fi-nanceiras e politicas sentidas pelos países europeus. Entre as soluções possíveis fala-se num maior envolvimento da comunidade e das regiões comunitárias nos assuntos polí-ticos do espaço europeu. Creio que a ideia é boa, mas sinto que (ainda) existe um fosso de informação e comunicação daquilo que acontece (na prática) de Bruxelas para a Europa. Se não há divulgação, como conse-guimos nós, meios locais, promover o sen-timento de responsabilidade europeu nos nossos munícipes?

Veja mais informação sobre o Open Days em http://ec.europa.eu/regional_policy/con-ferences/od2011/index.cfm

■ VERÓNICA FERREIRA

AGENDA DESPORTIVA21 OUTUBROtaça Barnabé 3.ª Jornada – II Escalão, grupo BPavilhão de AlmargemAlmargense x Negrais.

4.ª Jornada – III Escalão, grupo A e BPavilhão de AlmargemNegrais x AlmargenseAlbogas x Sabugo.

22 OUTUBROFutebolVila Verde VS Ribeira de Frades, 3.ª Jornada, 3.ª Divisão Nacional - Série C, Pavilhão Sporting Clube Vila Verde , 18h00.

taça Barnabé 3.ª Jornada – II Escalão, grupo BPavilhão de AlmargemVale de Lobos x Camarões

4.ª Jornada – III Escalão, grupo A e BPavilhão de AlmargemCovas de Ferro x CamarõesAruil x D. Maria.

ATÉ 23 OUTUBROténis - Fall cup 18Sub 18, nível C, Clube de Ténis de Belas.

23 OUTUBROprova do trofeu os amigos das duas rodasRebocho - Coruche, 9h00.

29 OUTUBROliga de Futebol maçã sportParque Desportivo da Praia das Maçãs, 16h00.

torneio aberto ténis de mesaDecathlon de Sintra, 10h00.

taça Barnabé 5.ª Jornada – I Escalão Pavilhão de Covas de FerroAlbogas x AlmargenseCentro D. Maria x Vale de LobosNegrais x SabugoAruil x Almornos.

30 OUTUBRO1.º passeio Btt - aHBv colaREsColares, 9h30.

30 OUTUBROFinal da taça de portugal Dança Desportiva 2011 - standard & latinasPavilhão do Sporting Clube de Vila Verde - Terrugem, 14h00.

Os meios de comunicação regio-nais, e em particular gratuitos, assumem um papel fundamental

na promoção dos agentes anónimos e de menor dimensão que não cabem nas atribuladas agendas dos media nacio-nais. Assumimos com orgulho e devoção a posição que nos caracteriza, aumenta a autoestima e a realização profissional mas nem sempre recebe o agradecimento merecido dos afetos ao nosso trabalho. Durante todo o ano, somos nós que da-mos voz e imagem ao cidadão anónimo,

o mesmo que não pensa duas vezes em “nos trocar” por um media nacional se o evento for de maior dimensão. Não devia aqui haver um carinho e respeito maior pelos profissionais que estão sempre pre-sentes? Se por um lado é nossa obrigação, ética e moral, dar voz aos nossos atletas, clubes, munícipes, iniciativas, por outro lado é “vosso” dever envolverem-se mais com os órgãos de comunicação social locais. Porque sabemos que é impossível agradar a todos, mas em consciência todos podemos melhorar e encontrar um

ponto de equilíbrio que vá ao encontro das expectativas da maioria. O Sintra Des-portivo conta convosco!Sintra recebeu a Taça de Portugal e tem ainda o campeão do mundo de enduro em motos. Queremos deixar aqui uma felicitação particular aos clubes envolvi-dos na competição nacional pelo esforço e bom trabalho realizado na organização e ao Hélder Rodrigues por orgulhar o nome de Almargem do Bispo, de Sintra e de Portugal além fronteiras ■

editorial

porque somos importantes

FICHA TÉCNICA

Diretora: Graça TracanaRedação: Verónica Ferreira ([email protected])Colaboradores: António Bandeira de Oliveira, Carlos Garcia, Nuno Pimenta e Victor Martins.Tlfs.: 219 205 525 / 219 205 329sintradesportivo.blogspot.comFotografia: Ângela Costa, David Gordilho, Nuno Pimenta, Ramiro de Jesus, Ramiro Farrolas, Susana Baltazar e Verónica Ferreira. Conceção gráfica: Rita Fialho, Vera TracanaPaginação: Silas Ferreira, Liliana FariaPeriodicidade: QuinzenalServiços administrativos: Alexandra DiasCoordenador comercial: Luís Sabido Equipa comercial: Paula Barata, Paula Vidal e Sofia Carrasquinho.E-mail publicidade: [email protected]: Lançar Ideias, Lda.Av. dos Bombeiros Voluntários, n.º19, Loja 12725-592 Mem MartinsNIF: 507 922 093Registo da ERC n.º (em fase de registo)Depósito legal: 266837/07 Tiragem média: 35000Impressão: Gráfica FunchalenseINTERDITA A REPRODUÇÃO DE TEXTOS, IMAGENS E ANÚNCIOS DE PUBLICIDADE SEM DEVIDO CONSENTIMENTO DO SINTRA DESPORTIVO

as notÍcias DEstE JoRnal FoRam REDigiDas ao aBRigo Do novo acoRDo oRtogRáFico

Bruxelas discute regiões europeias

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3 Sintra DesportivoJORNAL QUINZENAL

Marco Almeida recebeu-nos no seu Gabinete onde, acompanhado do Chefe de Divisão, Pedro Alves, do atual Departamento de Cultura, Turismo, Juventude e Desporto, nova estrutura municipal, falou abertamente sobre o estado do desporto no concelho.

Como é que chegou à vereação do des-porto?

No final do primeiro mandato, em 2003, foram-me delegadas competências nes-ta área quando era vereador da educação. Quando isso aconteceu, percebi que o des-porto não poderia ou deveria estar separado da educação. Era importantíssimo rentabili-zar recursos destas duas vertentes. Na dinâ-mica e no empenho tenho um excelente con-junto de colaboradores, mas tenho também consciência que a falta de Técnicos Superio-res Especializados nesta Divisão limita atual-mente o desenvolvimento do Departamento, sobretudo ao nível da aposta na qualidade.

É o desporto uma prioridade?

Não. A prioridade é a educação e a ação social. Sempre foi desde 2002 pelas caracte-rísticas do concelho. Essa opção acaba por limitar as verbas para outras áreas, mas foi uma opção assumida e bem sucedida. Mas penso que a problemática do desenvolvi-mento desportivo não passa pelas verbas que foram atribuídas. O desporto em Sintra teve já vários vereadores. Em 10 anos teve sete vereadores e a descontinuidade junto com as alterações constantes originaram os-cilações importantes que impediram a esta-bilidade no caminho a percorrer em matéria de política desportiva.

Quais são, na sua ótica, as áreas essen-ciais para o desenvolvimento desportivo concelhio?

As infraestruturas desportivas, colabora-ção com o Associativismo Desportivo e ini-ciativas desportivas.

De que forma o município monitoriza o património existente?

Temos cerca de 450 instalações desporti-

vas mas a Carta Desportiva Municipal, que sairá no próximo ano, dará um melhor re-trato do concelho. Paralelamente será feito um Estudo de Oferta e Procura Desportiva em Sintra, trabalho que irá ser suportado pela Tese de Mestrado do nosso Chefe de Di-visão, Pedro Alves.

Fala-se na carência de um complexo des-portivo no concelho. Há alguma previsão de quando poderá ser realizado?

Neste momento o Complexo Desportivo Municipal da Agualva está em fase de proje-to de reabilitação, o que significa um grande investimento nas antigas instalações do Gi-násio 1.º de maio, visando criar um espaço privilegiado para o atletismo. Em Sintra falta uma infraestrutura municipal de qualidade e de grande dimensão com capacidade de acolher eventos internacionais. Acho que a instabilidade de liderança do Departamen-to também não permitiu pensar nisso.

Qual é o papel da Câmara Municipal jun-to dos clubes e coletividades?

Estamos a trabalhar no novo programa

de Apoio ao Associativismo Juvenil e Despor-tivo. Criámos uma bolsa de horas para utili-zação dos clubes, nos pavilhões desportivos escolares e estão a decorrer Contratos Pro-grama de Desenvolvimento Desportivo que permitiram novos relvados sintéticos. Estão em desenvolvimento Contratos Programa de preços sociais de utilização das instala-ções desportivas municipais sob gestão da EDUCA EMM, viabilizando a sua utilização pelos clubes com modalidades federadas de Basquetebol, Futebol Salão, Natação, Triatlo e Polo Aquático, envolvendo aproximada-mente 150 mil euros. E Contratos Programa celebrados com as Federações / Associações de modalidades (Futebol, Voleibol, Bas-quetebol, Patinagem, Atletismo, Ciclismo e Judo) onde se assume o custo das inscrições, revalidações e seguros desportivos dos atle-tas num total de 185 mil euros, beneficiando aproximadamente 8.000 atletas.

E no caso dos atletas em nome individu-al, existe algum apoio da autarquia?

A Câmara não pode apoiar atletas indivi-duais por impedimento legal. Todo o apoio deve ser realizado através do clube, associa-ção desportiva e/ou federação.

Quanto ao desporto escolar, como se po-siciona o pelouro?

Vamos reforçar a equipa de coordenação local para evitar uma quebra na organização com reflexos no aproveitamento qualitati-vo. Tenho consciência da sua importância como polo aglutinador de interesses ini-ciais até porque temos excelentes exemplos de clubes escolares que originaram clubes desportivos como o caso da Escola Alberta Meneres.

Qual a sua opinião sobre o jornal Sintra Desportivo?

Vale a pena ler regularmente o Sintra Desportivo porque é meritório a decisão editorial de dedicar uma publicação local exclusivamente ao desporto, é um desafio que me parece estar a ser muito bem suce-dido. Considero que os agentes económicos e políticos locais devem reforçar o apoio no trabalho do jornal para que se continue a di-vulgar o melhor do desporto em Sintra.

■ CARLOS GARCIA/VF

Entrevista a Marco Almeida, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Sintra e responsável pelo pelouro do desporto

Complexo Desportivo da Agualva está em fase projeto

Pedro Alves e Marco Almeida reconhecem as carências desportivas do concelho e falam sobre as soluções encontradas pela CM Sintra.

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4 16 a 31 de outubro de 2011Sintra Desportivo DESPORTO DO CONCELHO DE SINTRA

Diogo Ramos é um jovem de 14 anos de idade que em setembro de 2008,

ou seja com 11 anos, iniciou a prática do Tiro com Arco no Real Sport Clube. É desde 2009 campeão nacional e este ano conquistou o título europeu em tiro de campo.

Porque escolheu esta modalidade, e quais os aspetos mais interessantes da prá-tica da mesma?

Não posso dizer que tenha escolhido a modalidade. Desde muito cedo que gos-tava de brincar ao Robim dos Bosques com os meus amigos, sempre que encon-

trava um pau a que pudesse atar um cor-del lá estava um arco montado, as flechas eram feitas com ramos, quando acabava a brincadeira lá ia eu para casa com o “arco” atrás, para ter arco para o dia se-guinte, os ralhetes eram constantes com o meu pai a dizer que não queria que le-vasse o “lixo” para casa. Em 2008, numa visita à feira medieval de Óbidos, tive o meu primeiro contacto com um arco verdadeiro, um Longbow. Desde esse dia não larguei mais os meus pais para que me comprassem um arco, o que veio a acontecer em finais de agosto desse ano. O meu pai comprou-me o meu primeiro arco e algumas flechas numa loja de des-porto.

A adaptação foi fácil?

Ao contrário dos arcos e flechas que eu fazia, este tinha mais força. O meu pai incumbiu-me de procurar um local onde pudesse usar o arco em segurança. Fui à procura de clubes e por sorte, tinha três clubes em Queluz para escolher. Escolhi a secção de tiro com arco do Real Sport Clube e no mês de setembro de 2008 co-mecei a praticar tiro com arco. O arco e as flechas que o meu pai tinha comprado não chegaram a ter utilidade, pois os ar-cos e flechas usados na prática da moda-lidade são mais robustos e precisos que os de “brincar”.

Quais os benefícios do tiro com arco?

Ao contrário de outros desportos mais populares, o tiro com arco trás benefícios para o praticante pois este tem necessi-dade de aprender a relaxar, descontrair e concentrar-se para que faça um tiro pre-ciso e isso repercute-se na escola, pois melhoramos a concentração.

Tem apoios para o tiro com arco?

Infelizmente, até à data, o meu patroci-nador são os meus pais. O único material que eles não pagam é as flechas, tenho

que comprar com o que vou juntando. É difícil encontrar apoios. O tiro com arco não é um desporto mediático como o fu-tebol. Até hoje, o único apoio que recebi foi dos funcionários da junta de freguesia ondo resido, os quais se juntaram e entre eles angariaram algum dinheiro que deu para ajudar a pagar a inscrição no cam-peonato da europa. A própria junta de freguesia não foi sensível ao meu pedido e a resposta que me deram foi que não apoiavam diretamente os atletas. É pena, pois sem apoios, dificilmente poderei voltar a participar num campeonato da europa ou mesmo do mundo, a não ser que se volte a realizar em Portugal.

O material para a prática é caro?

Como em qualquer desporto, há ma-terial barato e material caro. O tiro com arco necessita de equipamento especí-fico como o punho, as palhetas, o esta-bilizador, a mira, o berger e mais uns quantos componentes. É possível com-

prar um arco completo por cerca de 100 euros mas um completo de topo de gama ronda os 2000 euros, isto se o comprar no estrangeiro porque se o comprar em Portugal poderá custar mais 30%. Há ain-da que contar com as flechas, uma dúzia de flechas das mais baratas podem cus-tar cerca de 90 euros, porem esse valor pode facilmente chegar aos 400 euros se formos para as melhores flechas do mer-cado. Para ter uma ideia, este ano já vou para a terceira dúzia de flechas porque as que comprei no final de 2010 já são cur-tas demais para mim.

Onde praticar este desporto em Sintra?

Em Sintra existem atualmente três clubes de tiro com arco, o Ginásio Clube de Queluz, que só participa em provas da Federação Portuguesa de Tiro com Arco (FPTA), o Clube Desportivo de Competi-ção, Cultura e Lazer de Queluz que, em-bora seja de Queluz, treina no campo de tiro de Monsanto, este clube só participa em provas da Federação dos Arqueiros e Besteiros de Portugal (FABP), por últi-mo há a secção de tiro com arco do Real Sport Clube que tem instalações tanto para treinar sala e campo.

Qual o seu maior objectivo?

O maior sonho é sem dúvida a parti-cipação nas qualificativas para os jogos olímpicos da juventude em 2014 e para os jogos olímpicos de 2016, porem são sonhos que sem apoios dificilmente se concretizarão.

Existe Tiro com Arco no âmbito escolar?

Sim. Orgulho-me de fazer parte da equipa de tiro com arco da minha escola, participei em duas provas interescolares no último ano letivo e este ano o meu professor de educação física que ficou responsável pelo núcleo de tiro com arco, já me “requisitou”.

■ CG

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Tiro com Arco

Diogo Ramos, um talento em Sintra…

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O arqueiro de Queluz começou aos 11 anos.

Hoje é detentor de vários títulos nacionais e campão europeu em tiro de campo.

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BREvEs FutEBol

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No início do mês, o Clube de Futebol Os Montelavarenses apresentaram a nova co-bertura da bancada aos sócios e amigos. A ocasião serviu de mote para o primeiro en-contro de futebol inserido nos Torneios de Abertura – prova organizada pela Câmara Municipal de Sintra para as camadas de formação (benjamins, infantis 7 e 11 e inicia-dos). O torneio envolve 21 clubes do concelho num total de 98 equipas e mais de 1500 jovens. O primeiro jogo reuniu o SC Lourel e os anfitriões de Montelavar.

Depois de um dia inteiro a jogar futsal, os atletas da Sociedade Recreativa de São Mar-cos venceram a III Maratona futsal da Associação da Costa do Sol. Esta é a terceira par-ticipação da Sociedade de São Marcos. É de salientar que tem conseguido ficar entre os primeiros classificados em todas as participações e este ano estreou-se como campeã. A equipa de futsal da S. R. São Marcos vai participar na Liga Futsal Amador, Liga Fan-tástica, que se inicou a 15 de outubro e tem jogos todos os fins-de-semana no pavilhão desportivo dos Leões de Porto Salvo, aos domingos com inicio pelas 10h00.

Nova cobertura da bancada d’Os Montelavarense

Taça Barnabé (resultados)

Associação da Costa do Sol: S. R. São Marcos vence III Maratona futsal

ERRATANa edição anterior, o Sintra Desportivo errou. Na notícia sobre o X Grande Prémio Cidade de Queluz – Prémio Manuel Faria não foi esclarecido que a prova foi organizada e financiada pela Junta de Freguesia de Queluz e que a sua realização está inserida no Troféu Sintra a Correr. Por este motivo, a redação do Sintra Desportivo pede desculpa a todos os intervenientes e lesados pela omissão supra referida.

Almornos x Camarões 0 – 2

Albogas x Negrais 3 - 3

Aruil x Rancho D. Maria 6 – 1

FemininoAlmornos x Vale de Lobos 0 - 10

Negrais x Centro D. Maria 7 - 0

I Escalão (4.ª jornada)

grupo a

Almornos x Covas de Ferro 4 - 2

grupo B

Rancho D. Maria x Aruil 2 - 5

Albogas x Centro D. Maria 2 - 1

III Escalão (5.ª jornada)

grupo a

Centro D. Maria x Aruil 5 - 3

Albogas x Sabugo 2 - 2

II Escalão (3.ª jornada)

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6 16 a 31 de outubro de 2011Sintra Desportivo DESPORTO DO CONCELHO DE SINTRA

O campo Pardal Monteiro esgotou para assistir à eliminatória da Taça de Portugal, que trouxe o campeão nacional Futebol Clube (FC) do Porto a Pêro Pinheiro. Mais de 3500 pessoas assistiram ao encontro onde o Porto goleou por 0-8. Os adeptos do Pêro Pinheiro lamentaram o resultado mas brindaram à organização. Maria Pe-reira mostrou-se surpresa com os cinco golos no final da primeira parte. A muní-cipe, e mãe do guarda-redes Pedro Felicia-no, Infantil B do Pêro Pinheiro, congratu-lou a organização. «Não podia ser melhor. Este evento é muito importante para dar a conhecer a região e para os jogadores». A opinião é partilhada por outra adepta, que apesar de torcer pelo FC Porto queria ter visto a equipa anfitriã marcar um golo. Laura Santos, cujo filho, Ivo Santos, joga à defesa nos Infantis B, considera que o re-sultado pode justificar-se pelo nervosismo

dos jogadores. «O mais importante é que a Taça de Portugal em Pêro Pinheiro escre-veu uma página da história da localidade e do clube para sempre», salientou. «Toda a gente está maravilhada com a qualidade da organização», comentou Rui Antunes, treinador dos Infantis A de Pêro Pinheiro. Domingos Janota, presidente do Pêro Pi-nheiro, afirmou que a questão da doação da verba do FC Porto ficou em aberta e será discutida na próxima reunião entre as direções. Sobre o jogo, o presidente consi-derou que apesar das limitações físicas os jogadores tiveram muito bem. «Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. Não podemos esquecer que eles são profissio-nais e nós amadores», comentou.

SC Braga voltam a Sintra e vencemO 1º Dezembro saiu com dignidade da

Taça de Portugal 2011-12. Lutou de igual

para com a poderosa formação profissio-nal de Braga. Soube honrar o seu compro-misso e, mais uma vez, prestigiar o despor-to sintrense. Era tudo o que se pedia.

Foi uma tarde de festa popular no Cam-po Conde de Sucena, em São Pedro de Sintra. Por caprichos de sorteio, voltámos a assistir a um confronto entre a SU 1.º De-zembro e o “grande” SC de Braga, finalis-ta da Liga Europa na época finda. Mas, ao contrário do ano transato, nesta tarde de canícula outonal o Sporting de Braga apre-sentou-se na máxima força do seu plantel e o 1.º de Dezembro já se encontra a com-petir num escalão superior.

Sem se atemorizar com o adversário, a equipa de São Pedro de Sintra rubricou uma exibição de bom nível, respondendo ao futebol mais tecnicista dos “arsenalis-tas” com uma estratégia feita de contra-ataques venenosos. Sofrendo o golo de

Leandro Salino demasiado cedo, os sin-trenses souberam ripostar com eficácia e, logo no lance seguinte, através de um “chapéu” perfeito de Ricardo Gomes a Tommaso Berni à entrada da grande área minhota, aproveitando o adiantamento do guardião nortenho, restabeleceram a preciosa igualdade. A bancada sintrense quase estalou de júbilo. Três minutos vol-vidos e já Hélder Barbosa estabelecia o re-sultado de 1-2 com que findaria a primeira parte. No período complementar, longe de se acantonar no seu reduto, ou de se submeter à pressão do adversário, a equi-pa de São Pedro construiu oportunidades de golo, mantendo por algum tempo o vislumbre do empate. Porém, Carlão, aos 70 minutos, colocaria o Sporting de Braga definitivamente em vantagem, fixando o resultado final.

■ VF/ANTÓNIO BANDEIRA DE OLIVEIRA

O espetáculo de golos em Pêro Pinheiro não desmoralizou adeptos nem os dirigentes que acima de tudo enalteceram o clube pela capacidade em acolher o evento. Em São Pedro de Sintra o SC Braga deixou o 1.º Dezembro pelo caminho com o resultado de 1-3.

Taça de Portugal

Festa do futebol fez-se com muitos golos

Laura Santos e Maria Pereira consideram o resultado secundário dada a importância do jogo para o clube e a região de Pêro Pinheiro.

O 1.º Dezembro foi eliminado pelo SC Braga mas o adeptos não faltaram ao encontro no campo Conde Sucena.

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Fomos ao campo do clube de Mem Martins, que em 2012 celebrara 75 anos, para ouvir Marco Moutinho, coordenador de futebol júnior, e conhecer quais os projetos e ambições para a temporada que agora se inicia.

Já é de conhecimento geral que uma das grandes novidades da época será a colocação do tapete sintético no campo do Mem Martins Sport Clube. Apesar de ainda não haver data exata para a reali-zação da obra, o departamento de fute-

bol já se prepara para otimizar resulta-dos esta época e preparar as vindouras. «Todo este processo da colocação do sintético está (e vai) causar-nos grandes transtornos principalmente quando as obras tiverem início e não pudermos jo-gar no nosso campo», relembrou Marco Moutinho, treinador e coordenador do futebol júnior, explicando que o depar-tamento de futebol está empenhado em “negociar” com os clubes que irão de-frontar na primeira volta do campeona-to para que os jogos se possam realizar fora e, quando chegar a altura dos jogos em casa do Mem Martins o sintético já estará colocado. A empreitada deve ser

realizada em cerca de 45 dias mas as condições climatéricas podem prejudi-car a evolução do processo, isto se a obra iniciar dentro dos próximos meses. É de salientar que toda a obra está orçada em mais de 200 mil euros e terá compartici-pação da Câmara Municipal de Sintra, conforme garantiu ao Sintra Desportivo o vereador do pelouro e vice-presidente, Marco Almeida. «Sabemos que a colo-cação de um sintético no Mem Martins é uma das prioridades para otimizar a qualidade desportiva disponibilizada por aquele clube», referiu.

«Os escalões de formação, escolas e iniciados têm utilizado um ringue dis-ponibilizado pela empresa Resiquímica, sediada em Mem Martins, e os juvenis, juniores e seniores estão no ringue do clube», esclareceu o dirigente deixando um agradecimento especial à referida empresa pela disponibilidade e colabo-ração com as necessidades do Mem Mar-tins. «A Resiquímica tem vindo a ajudar o clube de várias formas, através do pa-trocínio de equipamento e, agora, pela disponibilização do ringue. Esta é uma atitude de louvar e pela qual o clube, di-rigentes, atletas e pais estão muito agra-decidos», afincou.

Mais e melhor equipas técnicas Atualmente, o Mem Martins Sport

Clube (SC) tem duas equipas nos esca-lões formação num total de 25 crianças,

cerca de 30 nas escolas, mais 35 nos in-fantis e 40 nos iniciados. Os escalões superiores, juvenis, juniores e seniores têm, cada um, uma equipa composta por 33, 26 e cerca de 30 jogadores, respetiva-mente Marco Moutinho está à frente do departamento júnior de futebol desde a época transata. Questionado sobre o ba-lanço do primeiro ano de trabalho com o Mem Martins, o técnico garante que tem sido bastante positivo e tem servido para limar algumas lacunas importantes na estrutura do clube em geral e das equi-pas em particular. «No ano passado ha-via um treinador por equipa, em média, e as estruturas técnicas estavam fragili-zadas. Este ano temos 15 treinadores e 10 seccionistas que com empenho, pro-fissionalismo, amadorismo e muita boa vontade garantem o bom funcionamen-to de cada grupo de trabalho e respetivos balneários», disse frisando o seu agrade-cimento a toda a equipa que diariamen-te trabalha com ele. «Não posso deixar de aproveitar a oportunidade para recolher todo o esforço e capacidade de sacrifí-cio de todos os que todos os dias dão o máximo para que tudo corra pelo me-lhor. O meu muito obrigado a todos os membros da equipa técnica (treinadores e seccionistas) que fazem parte do meu dia-a-dia no Mem Martins», acrescentou. O técnico garante que o clube está a agi-lizar esforços para conseguir melhorar a estrutura dos corpos diretivos e técnicos do clube de forma a cativar mais e

A equipa junior está empenhada para recuperar a Divisão de Honra da Associação de Futebol de Lisboa (AFL).

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Juvenis e juniores apostam na subida de divisão

Mem Martins Sport Clube

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8 16 a 31 de outubro de 2011Sintra Desportivo DESPORTO DO CONCELHO DE SINTRA

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Mem Martins Sport Clube

PLANTEL

Guarda-redes: Bruno Cruz, Marco Fer-nandes e Tiaguinho.

Defesa: Fábio Santos, Serginho, Bruno Luís, Pedro Emídio, Ricardo Mendes, Joel Silveira, Vasco Martinho, Tiago Lopes e João Nascimento.

Médio: Edi, Eduardo, José Mendes, Flávio Ferreira, Pedro Tiago, Jonny Pires, Hugo Cardoso, Diogo Jerónimo, André Reis e Bruno Pereira.

Avançado: Sílvio Mendes, Sérgio Dias, Rui Rovisco, Diogo Medeiros, Moases Dju, Hélder Carvalheira e Alex.

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Mem Martins Sport Clube

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FICHA TÉCNICA

Presidente: António Augusto.

Treinador principal: Fernando Rodrigues.

Treinadores Adjuntos:Paulo Sam-paio e Pedro Subtil.

Massagista: Luís Mateus.

O mem martins sport club foi fundado em 1937 e o estádio situa-se no Campo Desportivo Sargento Arménio.

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10 16 a 31 de outubro de 2011Sintra Desportivo DESPORTO DO CONCELHO DE SINTRA

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melhores atletas para as formações nos diferentes escalões. Outro dos aspetos realçados pelo mister é a ligação que se tem vindo a reforçar entre dirigentes, treinadores, seccionistas, pais e atletas. «É este ambiente de confiança, família e amizade que faz do Mem Martins um clube tão querido entre os seus adeptos, sócios e toda a massa humana envolvi-da», afirmou aproveitando para agrade-cer a compreensão e apoio dos pais com todas as alterações de horários de treinos e jogos que as circunstâncias têm impos-to às equipas.

Objetivos vincadosPara a presente época os objetivos

são, nas palavras de Marco Moutinho, bastante claros. Os escalões de juvenis e juniores têm vindo a trabalhar com vis-ta à subida de divisão. Recorde-se que os juniores estão atualmente a dispu-tar a série 2 da 1.ª Divisão Distrital, na época passada jogaram na Divisão de Honra, e os juvenis jogam pela série 3 da 2.ª Divisão Distrital, quando na última temporada estavam na 1.ª distrital. Na opinião do coordenador do futebol jú-nior, a descida de divisão verificada nos juniores deveu-se, em parte, à parca efi-cácia dos guarda-redes que compunham o plantéis 2010/2011. Para esta época, o Mem Martins adquiriu mais jogadores, sete no total, entre os quais dois guarda-redes. «Acredito que temos equipa para lutar pelos lugares cimeiros da classi-ficação», exclamou Marco Moutinho. Situação semelhante passa-se com os juvenis que viram o plantel ser altera-do em mais de dez novos rostos para a árdua luta pela subida de divisão. Com o propósito da manutenção competem os iniciados (equipa A – 1.ª Divisão AFL; equipa B – 2.ª Divisão AFL) e os seniores na 1.ª Divisão Distrital. No que respeita à

formação, o dirigente garante a presença das equipas nas competições concelhias promovidas pelos clubes e autarquias, como é o caso do Torneio do Pero Pinhei-ro e os Torneios de Abertura da Câmara Municipal de Sintra.

Posto médico continua a garan-tir assistência

O Mem Martins SC é dos poucos no concelho dotado de posto médico com serviço permanente para os atletas em todos os jogos decorridos em casa. Nos encontros realizados noutros campos todos os escalões, à exceção da forma-ção e das escolas, tem acompanhamento garantido pelo clube no que respeita ao serviços de massagista e, eventual, apoio médico. Neste momento, Luís Mateus é o responsável pelo posto e Fernando Morgado e Céu Leitão completam o qua-dro técnico desta secção.

■ VF

Marco Moutinho, coordenador do futebol júnior, acredita que o clube tem equipas fortes para esta época.

VF

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11 Sintra DesportivoJORNAL QUINZENAL

Ténis de mesa, dança e body stretching são algumas das novidades

da renovada Sociedade Recreativa (S.R.) de São Marcos cuja direção está empenhada na recuperação do legado desportivo e no desenvolvimento do movimento associativo na localidade.

O Sintra Desportivo foi à Sociedade Re-creativa de São Marcos a quando da apre-sentação de algumas das novas modali-dades e falou com a direção Diogo Costa, responsável pelo desporto, explicou que a S. R. São Marcos ambiciona revitalizar as infraestruturas e massa associativa de forma a criar um nicho de atividades

que possam ir de encontro às expectati-vas e necessidades dos sócios, jovens e população em geral de São Marcos. «Es-tivemos fechados durante um ano mas agora queremos recuperar a nossa ati-vidade e para isso estamos a apostar no

ténis de mesa, no futsal, karate, hip-hop, danças do ventre e rítmicas, yoga e body stretching», afirmou acrescentado que as atividades contam com o apoio e parceria da Junta de Freguesia e da Câmara Muni-cipal de Sintra. «Há falta de manutenção

e recuperação das instalações mas espe-ramos que as entidades locais nos pos-sam ajudar para conseguirmos propor-cionar melhores condições a quem nos visita e usufrui da nossa sede», frisou. Os matraquilhos são outra novidade. Em setembro, a S. R. São Marcos promoveu um torneio de matraquilhos no qual par-ticiparam mais de duas dezenas de pes-soas e assistiram perto de 60. No ténis de mesa, que foi apresentado no passado dia 18, os interessados podem inscrever-se nas aulas cuja mensalidade é de cin-co euros para jovens até 15 anos e de 10 euros para a restante população. Diogo Costa revelou que «a S.R. São Marcos tem como objetivo filiar-se na federação por-tuguesa de ténis de mesa para nos anos seguintes participar nos campeonatos/torneios distritais». As aulas decorrem às segundas e quartas-feiras pelas 19h00 com Carlos Godinho e Gonçalo Macedo.

■ REDAÇÃO

Aposta em novas modalidades

RF

Sociedade Recreativa de São Marcos

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O ténis de mesa é uma das apostas desportivas que mais praticantes tem conquistado.

Victor [email protected] & vuvuzelas

Nos tempos em que vivemos é im-prescindível fazer o diagnóstico do desporto que vamos ter, sem

profecias negativas, apenas consideran-do a economia dirigida. Entende-se como economia dirigida aquela que obedece a um tipo de organização e é orientada pelo Estado. Conhecida a tendência de alguns economistas para as suas decrépitas opi-niões fazendo alarde da lei de Murphy, isto é, quando pressupõem que “algo de mau pode acontecer...acontecerá”, juntando o pensamento de políticos europeus que

acham que Murphy era um otimista… está encontrado aquilo que os ventos dos pró-ximos tempos nos trazem.

A motivação, utilizada pelos treinado-res para levar os atletas a superarem-se, com base em algo que sai do subconscien-te e que obriga a agir, por eles é tratada como uma crença menor. Jamais aplicada às ciências exatas A economia dirigida vai ser paupérrima. A tirania das circunstân-cias económicas e financeiras vai fazer sentir-se por todo o lado e, sem dúvida, o desporto será altamente prejudicado.

O dinheiro vai faltar aos clubes. O país vai perder qualidade em toda a sua práti-ca desportiva, na de elite e na de lazer. O que há de desporto escolar vai acabar por desaparecer. A não ser que através da me-lhor prática de “coaching” a motivação dê cabo das teorias anémicas. E o melhor “coach” é o associativismo que vai respon-der a todos os desafios e contrariedades aproximando os clubes das escolas numa cooperação estreita e perfeita. As agremia-ções desportivas, culturais e recreativas hão de defender as razões das suas exis-

tências e as escolas a razão do seu ser. Vão lutar por uma outra economia desportiva. Este vai ser um jogo da maior importância onde não há lugar ao empate, como nos desportos de raiz norte-americana haven-do sempre um vencedor e um vencido. O vencedor do jogo será aquele que saiba motivar e ultrapassar as zonas negras ou cinzentas de uma má economia que foi imposta. Por fim, a acostumada dedicató-ria. A oblíqua jabulani e o barulho das vu-vuzelas vão para os “empatas” nacionais e da Europa. ■

A economia dirigida e a motivação

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12 16 a 31 de outubro de 2011Sintra Desportivo DESPORTO DO CONCELHO DE SINTRA

A última prova do campeonato mundial decorreu em Mende, França, nos primeiros dias de Outubro, e a equipa CRN-YAMAHA MOTOFUNDADOR foi distinguida como Team Of The Year.

«Este prémio foi uma surpresa para nós, trabalhamos em prol dos nossos pilotos e para a sua evolução, é gratificante este tipo de reconhecimento, quero salientar a ausência do João Vieira, António Oliveira, Paulo Felícia e do Rui Oliveira, membros essenciais da equipa que por várias razões não podem estar presentes» disse no final Pedro Nuno, o Team Manager da equipa.

O pó e o calor não deram tréguas aos mais de 120 pilotos que alinharam na partida. Apesar das boas exibições, Luís Oliveira não conseguiu brilhar em terras

gaulesas. A acumulação de cansaço das provas, não permitiu a Luís Oliveira conse-guir demonstrar a performance à qual já nos habituou. «Foi um dia dificílimo para mim, senti-me mesmo mal, não conse-guia respirar nunca em nenhuma corrida me senti tão cansado, estou muito triste porque hoje não consegui arrancar, mas acho que tomei a melhor opção, porque sem forças como estou iria meter a minha integridade física em risco», comentou. Recorde-se que na Youth Cup o piloto de Sintra conseguiu o 2.º lugar e que con-quistou o título de campeão europeu de juniores com a equipa CRN-YAMAHA MO-TOFUNDADOR. O jovem piloto vai estar no Fórum Sintra, em frente à loja Primark, nos próximos dias 22 a partir das 15h00 e 23 depois das 19h00 para uma sessão de autógrafos.

■ VF

Mais um momento de glória português e, também, sintrense. O jovem de Almargem do Bispo conquistou o mundo após concluir a última etapa do Rali dos Faraós decorrido no Egito.

Nessa etapa, Hélder Rodrigues foi o mais rápido e no final somou três vitorias em seis etapas. «Vim para esta prova para lutar por levar um título mundial para Portugal. Felizmente correu tudo bem», afirmou o piloto no final da etapa. Mérito e muito trabalho são as palavras que me-lhor descrevem os feitos alcançados pelo jovem piloto de 32 anos. «Tenho trabalha-

do muito para atingir um patamar de topo na modalidade e este título é um justo prémio», afirmou acrescentando «agora a nova meta é conseguir melhorar a minha classificação no Dakar». Recorde-se que Hélder Rodrigues conseguiu o terceiro lugar no pódio da última edição do Dakar decorrido na Argentina e no Chile.

■ REDAÇÃO

O Campeonato Open de Ralis, Júnior e ainda Regional Sul, teve no passado domingo mais uma jornada pontuável para os respetivos campeonatos, em mais uma edição do Rallye de Loulé Casinos de Vilamoura.

A prova acabou por não terminar da melhor forma para a equipa de Daniel Nunes e Fernando Miguel que mais uma vez viram o azar bater-lhes à porta e foram obrigados a desistir com problemas me-cânicos. «Estávamos a fazer uma excelente prova, com um ritmo certo, sem qualquer pressão quanto a resultados, rodando nos

três primeiros. Contudo na terceira PEC, a caixa de velocidades cedeu sem razões para tal, pois era nova, com apenas cerca de 100 km rodados. Vamos tentar analisar bem o problema para chegarmos a uma conclusão e tentar perceber as razões destes azares mecânicos. Foi pena, pois estávamos mesmo empenhados num bom resultado, sem exageros e era o rumo certo para um brilhante resultado. No momento estamos também já a estudar a possibilidade de evoluir para um outro carro, já a pensar em 2012», disse o piloto. A próxima participação de Daniel Nunes e Fernando Miguel será no Rali de Monção em novembro.

■ NUNO PIMENTA/REDAÇÃO

Equipa de Luís Oliveira galardoada em França

Hélder Rodrigues é Campeão!

Mais problemas, nova desistência

Final do Campeonato Mundo Enduro 2011 Campeonato do Mundo de Todo-o-Terreno

Daniel Nunes e Fernando Miguel no Campeonato Open de Ralis

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Hélder Rodrigues é campeão do mundo de todo-o-terreno 19 anos depois de ter iniciado a sua carreira desportiva.

DR

1.º Hélder Rodrigues – 91 pontos

2.º Jakub Prygonski – 78 pontos

3.º Marc Coma – 75 pontos

Classificação final do Campeonato 4 Provas

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13 Sintra DesportivoJORNAL QUINZENAL

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RF

A pista GodinTTrace foi palco da primeira etapa do Troféu Portugal Off-Road Series (PTOS) que reuniu 58 aficionados do radiomodelismo nacional na Terrugem nos dias 1 e 2 de outubro.

A PTOS é uma iniciativa da UMDEZ cujo calendário se estenderá até fevereiro de 2012. Este é um troféu composto por cinco provas destinadas à escala 1/10 TT elétrico nas classes short course (2WD e 4WD) e buggy (2WD e 4WD). A primeira reuniu 58 pilotos e 73 carros que foram divididos em quatro classes. Segundo a organização, a primeira etapa do PTOS decorreu dentro das melhores expecta-tivas e as condições atmosféricas foram favoráveis à realização da prova. No Short Course 2WD Carlos Cândido foi o melhor, em Short Course 4WD o destaque foi para Tiago Parreira. Nos Buggy, em 2WD Car-los Cândido voltou a subir ao pódio e nos 4WD o melhor foi Hugo Miguel. A próxi-ma prova irá acontecer nos dias 5 e 6 de novembro na pista RC Hobby Center, com piso de alcatifa, e fica situado no Montijo.

■ REDAÇÃO

1.ª Prova do Troféu Portugal Off-Road Series

Radiomodelismo

CLASSIFICAÇÕES

Short Course 2WD1.º carlos cândido2.º arnaldo guedes3.º pedro albuquerque4.º João pereira5.º nuno guerreiro

Buggy 2WD1.º carlos cândido2.º arnaldo guedes3.º luís godinho4.º José Figueiredo5.º João nascimento

Short Course 4WD1.º tiago parreira2.º nuno Roque3.º Yarub Zalzala4.º João pereira5.º antónio salvador

Buggy 4WD1.º Hugo miguel2.º Rodrigo luís3.º tiago parreira4.º João Belchior5.º pedro Brites

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14 16 a 31 de outubro de 2011Sintra Desportivo DESPORTO DO CONCELHO DE SINTRA

Ecoágua inaugurada em São Marcos

Diariamente recomenda-se uma dose de 15mg de ferro. A anemia por carência

de ferro é uma das deficiências relaciona-das com a alimentação mais comum entre

as adolescentes. Além de mudarem de as-peto e ganharem peso, o sangue perdido durante a menstruação também priva as raparigas de ferro, tão necessário à forma-ção da hemoglobina, o pigmento vermelho existente no sangue que transporta o oxi-génio, e da mioglobina, a proteína do mús-culo que o fixa. Falta de ferro normalmente dá cansaço, dificuldade de concentração e redução da atenção. E muitas vezes tam-bém afeta o rendimento desportivo preju-dicando a capacidade respiratória. A perda de ferro através dos 30 a 60 ml de sangue perdidos em geral durante um ciclo mens-trual varia entre 15 e 30 mg. Isto torna ne-cessária uma quantidade adicional de 5mg de ferro diário.

Ingestão de alimentos ricos em vita-mina C, leguminosas, cereais e legumes, sumos de laranja ao pequeno-almoço são alguns conselhos que recomendamos. O ferro é mais bem absorvido a partir da car-ne, daí que os vegetarianos nesta matéria requerem cuidados especiais. E dizemos

isto porque é normalmente na adolescên-cia que muitas jovens decidem adotar uma dieta vegetariana. Embora se afirme muitas vezes que esta dieta é melhor do que uma que contenha carne, algumas são muito pouco saudáveis. Todas as dietas exigem misturas equilibradas de alimentos.

■ CG

O projecto Ecoágua teve início em 2003 e desde então têm sido instala-dos vários sistemas de reutilização e rentabilidade dos recursos hídricos. São Marcos recebeu o 12.º equipa-mento de Sintra.

Estes equipamentos têm três aspectos de principal relevância no que refere à sus-tentabilidade ambiental, à gestão de recur-sos e à contingência. No que respeita ao

ambiente, os ecoágua promovem o consu-mo racional da água ao mesmo tempo que potenciam a eficiência do sistema munici-pal de abastecimento do recurso hídrico. Os pontos ecoágua contemplam sistemas já utilizados pelo SMAS e neste sentido as-sumem um papel de fonte de abastecimen-to alternativa em situações de emergência. As localidades Pedra Furada, Almornos, Al-margem do Bispo, Vale de Lobos, Tapada de Vale de Lobos, Almocageme, Massamá Norte, Ribeira e São Marcos estão já equi-

padas com sistemas de captação. E Colares, Montelavar e Cavaleira detêm, inserida no sistema das suas ETARes, pontos ecoáguas de reutilização. A cerimónia, decorrida no dia 4 de Outubro, contou com a presença de Nuno Anselmo, presidente da Junta de Freguesia de S. Marcos, de Silvino Rodri-gues, vogal do conselho de administração do SMAS-Sintra, Fernando Seara e Marco Almeida, presidente e vice-presidente da Câmara Municipal de Sintra.

■ REDAÇÃO

Saúde e bem-estar

A importância da fonte de Ferro

DAV

ID G

OR

DIL

HO

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SMAS-Sintra

Inserido no programa integrado de policiamento de proximidade, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão de Sintra desenvolveu uma animada tarde de atividades com a comunidade escolar em Queluz.

O evento celebrou o inicio do ano le-tivo e foi direcionado para os 1.º e 2.º ci-clos das freguesias sintrenses cuja área é subordinada à PSP. É de recordar que a

polícia de segurança pública está presen-te em 11 das 20 freguesias do concelho de Sintra. O subcomissário Henrique Fi-gueiredo falou ao jornal Sintra Desportivo e explicou que estas ações visam desmis-tificar a imagem do agente de autoridade junto da população, neste caso, escolar. «Este ano procurámos juntar a temática do ambiente e a mobilidade sustentável ao evento que abre o ano letivo junto das escolas», disse. As crianças deslocaram-se até ao Parque Felício Loureiro de bicicle-ta e comboio, tendo sido o trajeto desde a estação de Monte Abraão até ao parque as-

segurado pelas ciclo-patrulhas. No recin-to estavam expostos os meios humanos, nomeadamente os agentes integrados no programa “Escola Segura”, e materiais da PSP. «Queremos transmitir segurança, confiança e empatia nos jovens sobre os polícias», explicou. Além destes, os jovens puderam participar em atividades como peddy-paper alusivo ao ambiente, corrida de sacos com interação dos agentes pre-sentes, tração à corda, jogo das cadeiras, entre outras.

■ VF

Andar de bicicleta é divertido, saudável e o ambiente agradece

PSP promoveu ação de início do ano letivo

CRIANÇAS

Entre 1 e 10 anos: 10mg

HOMENS

11 e 18 anos: 12mg

MULHERES

11 e 50 anos: 15mg

GRÁVIDAS

30mg

AMAMENTANDO

15mg

DOSE DIÁRIA DE FERRO

CAMPO NEUTRO

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15 Sintra DesportivoJORNAL QUINZENAL

VF

No passado dia 25 de setembro várias entidades públicas e privadas assinalaram o dia mundial do coração. Em Queluz, no parque urbano Felício Loureiro, a data foi celebrada com diversas demonstrações de modalidades praticáveis no concelho e rastreios.

Durante todo o dia foi possível realizar rastreios à tensão arterial, da responsabi-lidade da Divisão de Saúde e Higiene da Câmara Municipal de Sintra, e à diabetes, pela Fundação Ernesto Roma. Os mais no-vos tinham ao seu dispor várias plataformas desportivas como uma pista de tumbling insuflável, disponibilizada pela GimnoAni-

ma de Mem Martins, um percurso de slide, promovido pela Divisão de Juventude e Des-porto do município. Muitas foram as crian-ças que aproveitaram a ocasião para expe-rimentar ou repetir a adrenalina de uma pequena descida através de um cabo de aço. Houve ainda basquetebol, com a equipa do Clube Basket de Queluz, badminton, ténis de mesa, gincana de bicicleta, os três pro-porcionados pela autarquia. Paralelamen-te a estes, e destinado ao público adulto e sénior, decorrem várias demonstrações de actividades gímnicas proporcionadas por clubes e associações desportivas do conce-lho. Entre elas estiveram ginástica aeróbica, kickboxing, body vive, yoga, X55 ginastica localizada, qi gong/chi kung, body balance, dança, boxe, entre outras.

■ VF

Comemoração do Dia Mundial do Coração

Saúde e desporto em Queluz

Yoga foi uma das modalidades que puderam ser experimentadas no parque Felício Loureiro.

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O galês Mark Mouland conquistou o troféu do Senior Open de Portugal que decorreu no Belas Clube de Campo entre 29 de setembro e 1 de outubro. Dos três portugueses em prova, Elídio Costa foi o melhor.

O primeiro dia terminou com um empa-te entre o norte-americano Jerry Bruner e o inglês David Russel. No segundo dia, a clas-sificação foi dominada pela técnica de Mike Cunning (-9) e Jerry Bruner (-8). O segundo dia contou com a presença de várias figuras públicas do panomara social e politico na-cional, entre elas estiveram Jorge Sampaio, Vera Jardim, João de Deus Pinheiro, Laura Ferreira, mulher do primeiro-ministro Pas-sos Coelho. Neste dia, mais de 150 alunos de escolas do concelho visitaram o torneio. Para o último dia, a expectativa era elevada pois eram vários os jogadores capazes de arrecadar o “prize Money” de 300 mil euros. Mark Mouland foi o vencedor ao terminar os 18 últimos buracos com 68 pancadas (qua-tro abaixo do PAR), que no geral refletem a

conclusão da prova com 207 (nove abaixo do PAR). Em segundo lugar ficou o norte-ame-ricano Mike Cunning com 208 pancadas e a fechar o pódio surgiu o inglês Gary Wolste-nhome com 207 pancadas. Portugal fez-se representar com Elídio Costa, o melhor com 225 pancadas (nove acima do PAR), Leonel Neto 235 e por José Dias na 74ª posição com 245 pancadas.

Pro-Am reúne estrelas nacionais e internacionais

No dia 2, depois da prova principal, de-correu um Pro-Am onde participaram várias individualidades lusas como Jorge Gabriel, Júlio Magalhães, Nuno Fernandes Tomás, o guarda-redes Ricardo Pereira, Camilo Lou-renço, Bessa Tavares. Roger Chapman, João Roquette, João Reis e Elsa Almeida Farto fo-ram os grandes vencedores do Pro-Am Belas Clube de Campo Senior Open de Portugal com 92 pontos e o Longest Drive (9) foi atri-buído a Ronald Goddard. A equipa de Júlio Magalhães e Ricardo Pereira classificou-se em 5º Lugar, com 81 pontos e Jorge Gabriel qualificou-se em 9º, num total de 24 equi-pas, com 78 pontos.

■ VF

Senior Open de Portugal

O melhor do golf em Belas

Mark Mouland terminou os 18 últimos buracos com 68 pancadas (quatro abaixo do PAR), concluindo a prova com 207 (nove abaixo do PAR).

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16 16 a 31 de outubro de 2011Sintra Desportivo DESPORTO DO CONCELHO DE SINTRA

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A atravessar uma grave crise financeira, o HC de Sintra apresentou a 12 de outubro a equipa sénior frente ao SL Benfica que disponibilizou a sua formação num gesto solidário para com a coletividade sintrense.

O jogo teve duas fases distintas. Uma pri-meira parte em que a inexperiente equipa an-fitriã conseguiu, algo surpreendentemente, conter o ímpeto ofensivo benfiquista, equi-librando a marcha do marcador, mercê da excelente atuação do seu guardião Rui Car-valho e ao acerto e sentido de oportunidade dos avançados Paulo Dias e Pedro Natário. Contudo, a entrada do capitão Valter Neves,

no Benfica, viria a imprimir uma maior velo-cidade ao hóquei praticado, elevando o ritmo do jogo. Ao intervalo registava-se a diferença mínima a pender para o lado da equipa da Luz (3-4). No segundo período, o Sintra clau-dicou nitidamente e os golos encarnados sucederam-se quase de minuto a minuto. Alguma infelicidade teve também a equipa de Rui Vieira na concretização pois Dário Ale-

xandre em duas ocasiões e numa outra, Fábio Quintino viram remates seus esbarrar nos ferros da baliza benfiquista. A equipa da casa denota muita juventude e irreverência, o que pressupõe uma margem de progressão ele-vada. A estrutura do seu conjunto assenta no “produto” das escolas de formação do clube, de que são um bom exemplo os ex-juniores Diogo Ramos e Fábio Quintino, e ainda Nel-son Chorincas, Paulo Dias e Pedro Natário, que transitaram da época anterior. Muito bem os guarda-redes, com realce para Rui Carvalho que, no primeiro período, graças a um punhado de intervenções de grande va-lia, obstou a que o Benfica antecipasse o seu ascendente no marcador. João Alves, por seu turno, teve o seu momento áureo, já no final do prélio, ao negar a Luís Viana um golo na marcação de uma grande penalidade. O capi-tão Paulo Dias pela sua entrega e poder de ini-ciativa, sobressaiu durante o primeiro tempo até se esgotar fisicamente, assim como Pedro Natário que o secundou no ataque sintrense. Nota positiva para Dário Alexandre pela viva-cidade e experiência que trouxe à ofensiva do Hockey e pelo perigo que soube forjar para o reduto defensivo da formação de Luís Séni-ca, já na fase final da partida. A arbitragem a cargo da dupla lisboeta Ricardo Leão-Miguel Guilherme, sem casos de jogo, dirigiu o en-contro com acerto e competência.

■ ANTÓNIO BANDEIRA DE OLIVEIRA

Hockey Club de Sintra

Jogo de apresentação com SL Benfica

O entusiasmo da claque de Sintra foi contagiante durante toda a partida.

RF