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Direito Desportivo Julia Waddington Agra

Direito Desportivo

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Direito Desportivo. Julia Waddington Agra. eur-lex.europa.eu curia.europa.eu ec.europa.eu european-council.europa.eu coe.int fifa.com cbf.com.br tas-cas.org wada-ama.org. Instituições desportivas. O que ou quem mantém o esporte?. UNIÃO EUROPEIA. QUATRO LIBERDADES FUNDAMENTAIS. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Direito Desportivo

Direito Desportivo

Julia Waddington Agra

Page 2: Direito Desportivo

• eur-lex.europa.eu• curia.europa.eu• ec.europa.eu• european-council.europa.eu• coe.int• fifa.com• cbf.com.br• tas-cas.org• wada-ama.org

Page 3: Direito Desportivo

Instituições desportivas

Page 4: Direito Desportivo

O que ou quem

mantém o

esporte?

Page 5: Direito Desportivo

FIFA

UEFA(Europa)

CSF(América do Sul)

OFC(Oceania

)

CAF(África)

CONCACAF

(América do Norte,

Central e Caribe)

AFC(Ásia)

Page 6: Direito Desportivo

Ordenamento estadualOrdenamento desportivo

Normas exclusivament

e estatais

Normas exclusivamente desportivas

Normas de contato estatal-

desportivo

Page 7: Direito Desportivo

UNIÃO EUROPEIA

Page 8: Direito Desportivo

QUATRO LIBERDADES FUNDAMENTAIS

• Livre circulação de bens

• Livre circulação de pessoas

• Livre circulação de serviços

• Livre circulação de capital

Page 9: Direito Desportivo

Livre circulação de pessoas

Art. 26 (2) do TFUE:O mercado interno compreende um espaço sem fronteiras internas, no qual a livre circulação das mercadorias, das pessoas, dos serviços e dos capitais é assegurada de acordo com as disposições dos Tratados.

Art. 18 do TFUE :No âmbito de aplicação dos Tratados, e sem prejuízo das suas disposições especiais, é proibida toda e qualquer discriminação em razão da nacionalidade.

Page 10: Direito Desportivo

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA LEGISLAÇÃO DA UNIÃO

EUROPEIA

• Primazia do Direito Comunitário

• Efeito direto da norma comunitária

• Cooperação leal

Page 11: Direito Desportivo

Tribunal de Justiça Europeu

Page 12: Direito Desportivo

UNIÃO EUROPEIA ≠ MERCOSUL

Art 1º do Tratado de Assunção:

• A livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países, através, entre outros, da eliminação dos direitos alfandegários e restrições não tarifárias à circulação de mercadorias e de qualquer outra medida de efeito equivalente;

(...)• O compromisso dos Estados Partes de harmonizar

suas legislações, nas áreas pertinentes, para lograr o fortalecimento do processo de integração.

Page 13: Direito Desportivo

MODELO EUROPEU DE

ORGANIZAÇÃO DO ESPORTE

Comitê Olímpico Internacional

Federações Internacionais

Federações Europeias

Federações Nacionais

Federações Regionais(Estaduais)

Page 14: Direito Desportivo

ESPECIFICIDADE DO ESPORTE

Page 15: Direito Desportivo

Walrave and Koch versus Association Union Cycliste

Internationale (AUCI)

Page 16: Direito Desportivo

Normas em contato com os dois

ordenamentos

Normas inerentes ao esporte

Normas desportivas que constituem uma atividade econômica

Page 17: Direito Desportivo

ACÓRDÃO

• § 4 – De acordo com os objetivos comunitários, a

prática desportiva está sujeita à legislação

comunitária somente quando constitui uma

atividade econômica.

• § 8 – O Tribunal introduziu a noção de “regras

puramente desportivas”, que não têm nada a ver

com atividade econômica

Page 18: Direito Desportivo

EMENTAA proibição de discriminação baseada em nacionalidade no que tange à atividade econômica que tem como característica o emprego ou o serviço remunerado abrange todos os tipos de emprego e seviço, independente da atividade realizada.

Entretanto, o princípio da não-discriminação não afeta a composição de times, principalmente os times nacionais, que são formados por interesses puramente desportivos e não têm nada a ver com a atividade econômica.

A proibição de discriminação não só atinge autoridades públicas como também as regras de qualquer natureza relacionada a empregos e serviços remunerados. O princípio da não-discriminação baseado em nacionalidade advindo da legislação europeia cria direitos individuais, os quais devem ser protegidos pelos Tribunais Nacionais.

Page 19: Direito Desportivo

Alguém conhece esse jogador?

Page 20: Direito Desportivo

Contexto:• 1991 = UEFA introduziu a regra “3+2”, segundo a

qual o número de jogadores estrangeiros cujo nome pode constar da relação de jogadores (ficha técnica) só poderia chegar a três e ainda mais dois jogadores que jogavam no país em referência há pelo menos cinco anos consecutivos, sendo que três anos em equipes de base.

• O jogador só poderia ser transferido para outro clube se ambos os clubes concordassem, através do pagamento de taxa de transferência, independente se o contrato do jogador havia terminado ou não.

Page 21: Direito Desportivo

1988-1990 julho 1990

x

Page 22: Direito Desportivo

Principais questões:1) O sistema de quotas da “regra 3+2” poderia ser

interpretada como discriminação de nacionalidade dos jogadores?

2) Tal regra poderia fazer com que o clube prevenisse o jogador de se transferir após o fim do contrato de trabalho?

3) A taxa de transferência seria um obstáculo para a livre circulação de trabalhadores?

Page 23: Direito Desportivo

Acórdão§ 73. O esporte está sujeito ao Direito da Comunidade Europeia somente quando constituir uma atividade econômica (Walrave, parágrafo 4º)

§ 96. Previsões legais que excluem ou impedem que o nacional de um Estado-Membro sair do país de origem a fim de exercer seu direito de livre circulação constituem portanto um obstáculo para essa liberdade mesmo se aplicadas sem referência à nacionalidade do trabalhador relacionado.

Page 24: Direito Desportivo

CONSEQÜÊNCIAS

- Fim do sistema de quotas da UEFA

- Abertura do mercado dos jogadores

profissionais

- Aumento do salário dos jogadores

- Contratos de trabalho mais longos