DIREITO DESPORTIVO

DIREITO DESPORTIVODIREITO DESPORTIVO

BIBLIOGRAFIA

BARREIROS NETO, Jaime. Direito Desportivo. Curitiba: Editora Juruá, 2013. GRAICHE, Ricardo (Coord.) Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Comentários artigo por artigo. Quartier Latin, 2013. MELO FILHO, Álvaro. Nova Lei Pelé: avanços e impactos. Rio de Janeiro: Editora Maquinária, 2013.

EZABELLA, Felipe Legrazie. O Direito Desportivo e a imagem do atleta. Editora Thompson/IOB, 2006. BEM, Leonardo Schmitt de. Direito Penal Desportivo: homicídios e lesões no âmbito da prática desportiva. CASTANHEIRA, Sérgio Nuno Coimbra. O fenômeno do doping no desporto: o atleta responsável e o irresponsável. Editora Almedina, 2011.

FILHO, Paulo Cesar Gradela; BRACKS, Paulo; JORDÃO, Milton. Código Brasileiro de Justiça Desportiva CBJD. Comentários à resolução CNE 29, de 10.12.2009. Jeruá editora, 2012

FERRARI, Irany. Normas gerais sobre desporto comentadas. Editora LTr, 2012.

FILHO, Fábio Menezes de Sá. Contrato de trabalho desportivo: Revolução conceitual de atleta profissional de futebol. Editora LTr, 2010.

CÚRIA, Luiz Roberto; Céspedes, Lívia; Nicoletti, Juliana: Legislação de Direito Desportivo. Editora Saraiva, 2013.


► Desporto = esporte, divertimento, recreação, distração.Desporto = esporte, divertimento, recreação, distração.

► DesportoDesporto é a prática de atividade física que, através de é a prática de atividade física que, através de participação ocasional ou organizada, visa equilibrar a saúde ou participação ocasional ou organizada, visa equilibrar a saúde ou melhorar a aptidão física e/ou mental e proporcionar melhorar a aptidão física e/ou mental e proporcionar entretenimento aos participantes. Pode ser competitivo e exigir entretenimento aos participantes. Pode ser competitivo e exigir um grau de habilidade, especialmente em níveis mais elevados. um grau de habilidade, especialmente em níveis mais elevados. São muitos os tipos de desportos existentes, incluindo os de São muitos os tipos de desportos existentes, incluindo os de modalidade individual, até aqueles de modalidades coletivas, em modalidade individual, até aqueles de modalidades coletivas, em equipes. equipes.

► Desportos são normalmente geridos por um conjunto de regras Desportos são normalmente geridos por um conjunto de regras ou costumes.ou costumes.

DIREITO DESPORTIVO

• Conceito:

Conjunto de técnicas, regras, instrumentos jurídicos sistematizados que tenham por fim disciplinar os comportamentos exigíveis na prática dos desportos em suas diversas modalidades (MELO FILHO, 1986).


► ““O Direito Desportivo é o complexo de normas que O Direito Desportivo é o complexo de normas que preside toda a atividade do desporto, desde as preside toda a atividade do desporto, desde as regras do jogo, passando pela regulamentação das regras do jogo, passando pela regulamentação das competições, ordenando o procedimento dos atletas, competições, ordenando o procedimento dos atletas, árbitros, técnicos, dirigentes, até a estruturação de árbitros, técnicos, dirigentes, até a estruturação de clubes e entidades dirigentes por intermédio de seus clubes e entidades dirigentes por intermédio de seus estatutos, e que prevê os diversos tipos de sanções estatutos, e que prevê os diversos tipos de sanções que correspondem a cada violação.” Valed Perryque correspondem a cada violação.” Valed Perry

► O Direito Esportivo é um ramo do Direito Privado, O Direito Esportivo é um ramo do Direito Privado, projetando-se em diversas esferas onde atingem projetando-se em diversas esferas onde atingem todos os particulares envolvidos com o Esporte em todos os particulares envolvidos com o Esporte em geral. geral.

DIREITO DESPORTIVOCRESCIMENTO DA ÁREA

- Aumento do número de estudiosos

- Advento da lei Pelé

- Código Brasileiro de Justiça Desportiva

- Número de clubes/atletas/ações/contratos/negociações

- Mídia

- Paixão pelo desporto

► Profissionalismo do futebol brasileiro (década 30) – Profissionalismo do futebol brasileiro (década 30) – necessidade de criação de regras para a regulação de necessidade de criação de regras para a regulação de relações jurídicas.relações jurídicas.

► Divisão de normas constitucionais (03 partes):Divisão de normas constitucionais (03 partes):

1ª parte: 1932-19451ª parte: 1932-1945 Decreto lei 1.056/39: criação da Comissão Nacional de Decreto lei 1.056/39: criação da Comissão Nacional de

Desportos que previa:Desportos que previa:

- Realização de um estudo direcionado ao problema Realização de um estudo direcionado ao problema desportivo nacional.desportivo nacional.

- Plano geral de regulamentação.Plano geral de regulamentação.- Apresentação do projeto do Código Nacional de Apresentação do projeto do Código Nacional de

desporto (questões relacionadas ao julgamento no desporto (questões relacionadas ao julgamento no âmbito esportivo, sob pena de eliminação)âmbito esportivo, sob pena de eliminação)

EVOLUÇÃO HISTÓRICAEVOLUÇÃO HISTÓRICA

Decreto lei 3.199/41: estabelecimento das bases da organização do Decreto lei 3.199/41: estabelecimento das bases da organização do desporto, surgindo:desporto, surgindo:

- CND (Conselho nacional de Desportos)CND (Conselho nacional de Desportos)- CRDs (Conselhos Regionais de Desporto)CRDs (Conselhos Regionais de Desporto)- Princípio da Unicidade por modalidade esportiva: aceitação de Princípio da Unicidade por modalidade esportiva: aceitação de

somente uma entidade nacional, onde deveriam estar somente uma entidade nacional, onde deveriam estar obrigatoriamente filiadas as entidade regionais, uma por estado).obrigatoriamente filiadas as entidade regionais, uma por estado).

Decreto lei 5.342/43Decreto lei 5.342/43- estabelecimento da competência do CND sobre a - estabelecimento da competência do CND sobre a disciplinadisciplina das das

atividades esportivas, onde:atividades esportivas, onde:• estabelecia às entidades nacionais estabelecia às entidades nacionais de cada esportede cada esporte a competência da a competência da

aplicação de penalidades (associações, atletas, técnicos, árbitros).aplicação de penalidades (associações, atletas, técnicos, árbitros).

- Reconhecimento oficial da prática desportiva profissional no futebol. Reconhecimento oficial da prática desportiva profissional no futebol.

- Determina que os contratos dos atletas de futebol e técnicos fossem Determina que os contratos dos atletas de futebol e técnicos fossem regidos pela CBD (Confederação Brasileira de Desporto). regidos pela CBD (Confederação Brasileira de Desporto).



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2ª parte: 1945-1988 (pós-Vargas)2ª parte: 1945-1988 (pós-Vargas)Surgimento de muitas normas na legislação desportiva brasileiraSurgimento de muitas normas na legislação desportiva brasileira

-Emenda Constitucional 1, de 1969: estabeleceu a competência da Emenda Constitucional 1, de 1969: estabeleceu a competência da União para legislar sobre as normas geris dos desportos.União para legislar sobre as normas geris dos desportos.

-Lei 5.939/73: benefício da seguridade social aos atletas profissionais de Lei 5.939/73: benefício da seguridade social aos atletas profissionais de futebol.futebol.

-Lei 6.251/75: institui normas gerais do desporto , trata sobre as Lei 6.251/75: institui normas gerais do desporto , trata sobre as competências do CND, etccompetências do CND, etc

-Lei 6.354/76: regulamentação da profissionalização de atleta Lei 6.354/76: regulamentação da profissionalização de atleta profissional de futebol. Assinatura CTPS, benefícios CLT. Dispõe sobre as profissional de futebol. Assinatura CTPS, benefícios CLT. Dispõe sobre as relações de trabalho do atleta profissional de futebol, e que continua relações de trabalho do atleta profissional de futebol, e que continua em vigor naquilo que não contraria a Lei Pelé.em vigor naquilo que não contraria a Lei Pelé.

•criação do CBDF (Código Brasileiro Disciplinar de Futebol)criação do CBDF (Código Brasileiro Disciplinar de Futebol)•organização da justiça desportiva e o processo disciplinar (futebol) organização da justiça desportiva e o processo disciplinar (futebol)

EVOLUÇÃO HISTÓRICAEVOLUÇÃO HISTÓRICA3ª parte: a partir de 1988 (nova Constituição Federal)3ª parte: a partir de 1988 (nova Constituição Federal)Novo ciclo legislativo desportivoNovo ciclo legislativo desportivo

-Art. 217 da CFArt. 217 da CF•trata dos princípios referentes à prática desportiva. trata dos princípios referentes à prática desportiva.

•Estabelece limites gerais de competência à justiça desportiva Estabelece limites gerais de competência à justiça desportiva através de normas infraconstitucionais: Lei Zico 8672/93, Lei através de normas infraconstitucionais: Lei Zico 8672/93, Lei Pelé 9615/98.Pelé 9615/98.

RELAÇÕES DO DIREITO DESPORTIVORELAÇÕES DO DIREITO DESPORTIVO

►Direito Desportivo e Direito ConstitucionalDireito Desportivo e Direito Constitucional►Direito Desportivo e Direito do TrabalhoDireito Desportivo e Direito do Trabalho►Direito Desportivo e Direito do ConsumidorDireito Desportivo e Direito do Consumidor►Direito Desportivo e Direito InternacionalDireito Desportivo e Direito Internacional►Direito Desportivo e Direito da Criança e do Direito Desportivo e Direito da Criança e do

AdolescenteAdolescente►Direito Desportivo e Direito PenalDireito Desportivo e Direito Penal


► DIREITO DESPORTIVO E DIREITO CONSTITUCIONALDIREITO DESPORTIVO E DIREITO CONSTITUCIONAL

Obs. A Constituição Federal de 1988 trouxe autonomia para o Direito Obs. A Constituição Federal de 1988 trouxe autonomia para o Direito DesportivoDesportivo

Art. 217 da CF - É dever do Estado fomentar práticas desportivas Art. 217 da CF - É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados:formais e não-formais, como direito de cada um, observados:

I I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e funcionamento; quanto a sua organização e funcionamento;

II II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos específicos, para a do desporto de desporto educacional e, em casos específicos, para a do desporto de alto rendimento; alto rendimento;

III III - o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não-- o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não-profissional; profissional;

IV IV - a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação - a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional. nacional.


§ 1º§ 1º - O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à - O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina disciplina e às e às competições desportivascompetições desportivas após após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei. regulada em lei.

§ 2º§ 2º - A justiça desportiva terá o prazo máximo de - A justiça desportiva terá o prazo máximo de sessenta dias, contados da instauração do processo, sessenta dias, contados da instauração do processo, para proferir decisão final. para proferir decisão final.

§ 3º§ 3º - O Poder Público incentivará o lazer, como forma - O Poder Público incentivará o lazer, como forma de promoção social.de promoção social.


► Direito Desportivo e Direito do TrabalhoDireito Desportivo e Direito do Trabalho

► Art. 3º, parágrafo único da Art. 3º, parágrafo único da Lei Pelé:Lei Pelé:

O desporto de rendimento pode ser organizado e praticado:O desporto de rendimento pode ser organizado e praticado:

I - de modo profissional, caracterizado pela I - de modo profissional, caracterizado pela remuneração pactuada remuneração pactuada em contrato formal de trabalhoem contrato formal de trabalho entre o atleta e a entidade de entre o atleta e a entidade de prática desportiva.prática desportiva.

Art. 28. A atividade do atleta profissional é caracterizada por Art. 28. A atividade do atleta profissional é caracterizada por remuneração pactuada em contrato especial de trabalho remuneração pactuada em contrato especial de trabalho desportivodesportivo, firmado com entidade de prática desportiva., firmado com entidade de prática desportiva.

§ 4º Aplicam-se ao atleta profissional as normas gerais da legislação trabalhista [...]


► Art. 3º da CLT – Considera-se empregado toda pessoa física que Art. 3º da CLT – Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.dependência deste e mediante salário.

► Parágrafo único – Não haverá distinções relativas à espécie de Parágrafo único – Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.intelectual, técnico e manual.

► Os direitos trabalhistas do atleta profissional são regidos pela CLT Os direitos trabalhistas do atleta profissional são regidos pela CLT concomitantemente à Lei 9.615/98 (Lei Pelé).concomitantemente à Lei 9.615/98 (Lei Pelé).

► A atividade do atleta profissional, em todas as modalidades A atividade do atleta profissional, em todas as modalidades desportivas, é caracterizada por remuneração pactuada em desportivas, é caracterizada por remuneração pactuada em contrato formal de trabalho firmado com entidade de prática contrato formal de trabalho firmado com entidade de prática desportiva.desportiva.

RELAÇÕES DO DIREITO DESPORTIVORELAÇÕES DO DIREITO DESPORTIVO► Direito Desportivo e Direito do ConsumidorDireito Desportivo e Direito do Consumidor

► Existe relação direta do Direito Desportivo com o Existe relação direta do Direito Desportivo com o Direito do Consumidor, quando o Estatuto do Direito do Consumidor, quando o Estatuto do Torcedor (Lei nº 10.671/2003) equipara o torcedor ao Torcedor (Lei nº 10.671/2003) equipara o torcedor ao consumidor, inclusive determinando, no seu art. 40, a consumidor, inclusive determinando, no seu art. 40, a aplicação subsidiária do Código de Defesa do aplicação subsidiária do Código de Defesa do Consumidor nas relações entre torcedores e Consumidor nas relações entre torcedores e entidades esportivas.entidades esportivas.

- Ex: - Ex: Art. 28.Art. 28. O torcedor partícipe tem direito à higiene O torcedor partícipe tem direito à higiene e à qualidade das instalações físicas dos estádios e e à qualidade das instalações físicas dos estádios e dos produtos alimentícios vendidos no local.dos produtos alimentícios vendidos no local.


► Direito Desportivo e Direito InternacionalDireito Desportivo e Direito Internacional

► Art. 1º, § 1º da Lei nº 9615/98:Art. 1º, § 1º da Lei nº 9615/98:

A prática desportiva formal é regulada por normas A prática desportiva formal é regulada por normas nacionais e internacionaisnacionais e internacionais e pelas regras de prática e pelas regras de prática desportiva de cada modalidade, aceitas pelas desportiva de cada modalidade, aceitas pelas respectivas entidades nacionais de administração do respectivas entidades nacionais de administração do desporto. desporto.

► Os Estatutos da FIFA e o seu regulamento de aplicação Os Estatutos da FIFA e o seu regulamento de aplicação equivalem à Constituição do órgão máximo do futebol equivalem à Constituição do órgão máximo do futebol internacional.internacional.


► Direito Desportivo e Direito da Criança e do Direito Desportivo e Direito da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90)Adolescente (Lei nº 8.069/90)

► Art. 4º - É dever da família, da comunidade, da sociedade em Art. 4º - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a a efetivação dos direitos efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, alimentação, à educação, ao esporteao esporte, ao lazer, à , ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.liberdade e à convivência familiar e comunitária.

► Art. 59 - Os municípios, com apoio dos estados e da União, Art. 59 - Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a estimularão e facilitarão a destinação de recursos e destinação de recursos e espaços para programaçõesespaços para programações culturais, culturais, esportivasesportivas e de e de lazer voltadas para a infância e a juventude.lazer voltadas para a infância e a juventude.


► Direito Desportivo e Direito PenalDireito Desportivo e Direito Penal

► Os profissionais envolvidos com o esporte e os Os profissionais envolvidos com o esporte e os torcedores estão sujeitos à aplicação da legislação torcedores estão sujeitos à aplicação da legislação penal, caso venham a cometer crimes.penal, caso venham a cometer crimes.

Obs: Lesões esportivas. Obs: Lesões esportivas.

LEI PELÉLEI PELÉ► Reprodução de vários trechos da Lei Zico

Principais inovações:

► Criação de ligas de futebol independentes da CBF e das federações estaduais

► Possibilidade de transformação dos clubes de futebol em empresas com fins lucrativos.

► Estabeleceu o fim do passe.

► Obs. Passe: “Art. 11. Entende-se por passe a importância devida por um empregador a outro, pela cessão do atleta durante a vigência do contrato ou depois de seu término, observadas as normas desportivas pertinentes”.

► Era a quantia que um clube pagava a outro para transferir determinado jogador. Ou seja, mesmo com a extinção do contrato o atleta ainda mantinha vínculo com o antigo clube. Enquanto a quantia exigível não fosse depositada, ou seja, o passe não fosse pago, o atleta não poderia exercer a prática do futebol por outra equipe.

LEI PELÉLEI PELÉ

►Algumas modificações:Algumas modificações:

- Lei 9.981/2000Lei 9.981/2000- Lei 12.395/2011Lei 12.395/2011- Lei 10.672/2003Lei 10.672/2003

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