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Sintra Desportivo PUB PUB JORNAL QUINZENAL DE DESPORTO DO CONCELHO DE SINTRA • DIRETORA: GRAÇA TRACANA ANO V • N.º 70 • 20 DE DEZEMBRO DE 2011 A 20 DE JANEIRO DE 2012 // GRATUITO DR Núcleo Basket de Queluz é campeão distrital A equipa sub14 masculina conquistou a fase final distrital de Lisboa e sagrou-se campeã após vencer todos os jogos disputados no encontro. PÁG. 2 BASQUETEBOL Sílvia Almeida, campeã europeia em solo dance A jovem de 17 anos está a dar que falar no panorama internacional de patinagem artística. Em 2012, o objetivo é participar no campeonato do mundo. PÁG. 3 ENTREVISTA Viveiros Vítor Lourenço /Sintra CC: os melhores masters A época terminou em pleno para a equipa sintrense que conquistou todos os títulos que disputou este ano. PÁG. 6 CICLISMO Sporting Clube de Lourel Reportagem especial sobre um dos mais emblemáticos clubes do concelho que emana desporto, cultura e história ao longo dos quase 100 anos de existência. PÁG. 7-10 SUPLEMENTO Pág. 12 Team Solar do Bitoque Campeão nas 24h TT Fronteira

Sintra Desportivo ed 70

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jornal Sintra Desportivo edicao 70

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Sintra Desportivo

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JORNAL QUINZENAL DE DESPORTO DO CONCELHO DE SINTRA • DIRETORA: GRAÇA TRACANAANO V • N.º 70 • 20 DE DEZEMBRO DE 2011 A 20 DE JANEIRO DE 2012 // GRATUITO

DR

Núcleo Basket de Queluz é campeão distritalA equipa sub14 masculina conquistou a fase final distrital de Lisboa e sagrou-se campeã após vencer todos os jogos disputados no encontro. pág. 2

BASQUETEBOL

Sílvia Almeida, campeã europeia em solo danceA jovem de 17 anos está a dar que falar no panorama internacional de patinagem artística. Em 2012, o objetivo é participar no campeonato do mundo. pág. 3

ENTrEviSTA

viveiros vítor Lourenço /Sintra CC: os melhores mastersA época terminou em pleno para a equipa sintrense que conquistou todos os títulos que disputou este ano. pág. 6

CiCLiSmO

Sporting Clube de LourelReportagem especial sobre um dos mais emblemáticos clubes do concelho que emana desporto, cultura e história ao longo dos quase 100 anos de existência. pág. 7-10

SUpLEmENTO

pág. 12

Team Solar do Bitoque Campeão nas 24h TT Fronteira

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2 20 de dezembro de 2011 a 20 de janeiro de 2012Sintra Desportivo DESPORTO DO CONCELHO DE SINTRA

A Fase Final Distrital de Lisboa de basquetebol decorreu nos dias 17 e 18, no pavilhão Henrique Miranda em Queluz, onde o grande destaque foi para a equipa sub14 masculinos do Núcleo Basket Queluz que venceu os cincos jogos disputados.

Esta final distrital foi disputada com seis equipas que realizaram cinco jornadas em

três dias. O elevado número de jogos e de participantes movimentou mais de uma centena de atletas à cidade de Queluz nos dias da competição. Os encontros foram emocionantes, renhidos e o público pre-sente viveu com intensidade toda a den-sidade dos passes. Na primeira jornada o Núcleo Basket de Queluz (NBQ) conseguiu uma vitória clara por 67x46 sobre uma das equipas mais fortes do país, o Sport Lis-boa e Benfica. Seguiram-se jogos contra as equipas do Algés, Simecq, Salesianos OSJ e Basket de Queluz. À primeira acrescen-taram-se outras quatro vitórias, todas por

mais de 20 pontos, que marcaram o cami-nho até à vitória. Apesar da superioridade da equipa de Queluz, a competitividade e o empenho dos atletas em jogo sempre este-ve muito vincada tendo-se inclusive chega-do à última jornada com todos os lugares por definir, o que por outro lado tornou esta fase final ainda mais emocionante e imprevisível para todos os envolvidos. No final, todas as seis equipas garantiram apuramento para a próxima fase da com-petição, começando-se a decidir já a partir do princípio de janeiro o acesso à fase final nacional.

■ REDAÇÃO

O ano está a terminar e 2011 esteve recheado de grandes momentos desportivos que orgulhosamente

partilhámos consigo. Sintra tem vindo a crescer na sua importância desportiva nas mais diversas modalidades, quer no palco nacional como em todo o mundo. Sabe-mos que a prática do desporto de qualida-de e de cariz profissional é dispendioso e que, neste momento, muitos são os atletas e clubes que atravessam graves dificulda-des de financiamento e sustentabilidade. Também é sobejamente conhecido que 2012 não trará melhores dias e que a situação financeira global tende a agravar-se. Mas não podemos perder o ânimo, há que crer que juntos conseguiremos dobrar as adversidades e, daqui a algum tempo, olhamos em retrospetiva e vamos achar que tudo isto não passou de um momento menos bom. Aos nossos anunciantes e colaboradores, a direção do Sintra Despor-tivo quer endereçar votos especiais de boas festas e muito sucesso em 2012 ■

editorial

Bom natal e feliz ano novo!

FICHA TÉCNICA

Diretora: Graça TracanaRedação: Verónica Ferreira ([email protected])Colaboradores: António Bandeira de Oliveira, Carlos Garcia e Victor Martins.Tlfs.: 219 205 525 / 219 205 329sintradesportivo.blogspot.comFotografia: Nuno Pimenta, Sérgio Martinho, Paulo Lucas, Ramiro Farrolas, Sofia Carrasquinho e Verónica Ferreira. Conceção gráfica: Rita Fialho, Vera TracanaPaginação: Silas Ferreira, Liliana FariaPeriodicidade: QuinzenalServiços administrativos: Alexandra DiasDireção Comercial: Paula Vidal.Equipa comercial: Alexandre Castanhas, Sónia Almeida e Ramiro Farrolas.E-mail publicidade: [email protected]: Lançar Ideias, Lda.Av. dos Bombeiros Voluntários, n.º19, Loja 12725-592 Mem MartinsNIF: 507 922 093Registo da ERC n.º (em fase de registo)Depósito legal: 266837/07 Tiragem média: 35000Impressão: Gráfica Funchalense.INTERDITA A REPRODUÇÃO DE TEXTOS, IMAGENS E ANÚNCIOS DE PUBLICIDADE SEM DEVIDO CONSENTIMENTO DO SINTRA DESPORTIVO

AS NOTÍCIAS DESTE JORNAL FORAM REDIGIDAS AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

Núcleo Basket de Queluz

Campeão distrital de Sub14 Masculinos

A formação sub14 masculina do N.B. de Queluz sagrou-se campeã da fase final distrital de Lisboa.

BREVES

DR

Foi aprovado em reunião de Câmara, no dia 23 de Novembro, a aquisição do Pavi-lhão Desportivo do Clube Atlético de Que-luz pelo valor de 450 mil euros. A Assem-bleia Municipal reunida, nesse mesmo dia, no Salão Nobre dos Bombeiros Volun-tários de Queluz votou por unanimidade a rectificação da decisão camarária. Esta decisão da Câmara Municipal de Sintra veio possibilitar a continuidade desta ins-tituição como promotora do basquetebol. Recorde-se que o Clube Atlético de Queluz

Aquisição do Clube Atlético de Queluz

A JF de Algueirão-Mem Martins distin-guiu os atletas da Associação Portuguesa de Deficientes (APD) de Sintra pelo desem-penho na presente época onde já conquis-taram, pelo segundo ano consecutivo, a Super Taça em Basquetebol e são deten-tores do título nacional do campeonato. A homenagem aconteceu no final da manhã de dia 5 no pavilhão da escola Ferreira de Castro, em Mem Martins, onde os atletas realizaram uma demonstração de basque-tebol em cadeira de rodas com os alunos.

Homenagem à APD de Sintra

Classificação

1.º - N.B.Queluz (5J = 5V)2.º - S.L.Benfica (5J = 3V + 2D)3.º - Salesianos OSJ (5J = 3V + 2D)4.º - Basket Queluz (5J = 3V + 2D)5.º - Simecq (5J = 1V + 4D)6.º - Algés (5J = 5D)

O cinco ideal

Guilherme Pacheco - Salesianos OSJ Daniel Inácio - SLBenficaPedro Costa - NBQueluz Ricardo Martins - NBQueluz Ricardo Candeias - NBQueluz

foi Campeão Nacional e jogou na liga dos Campeões Europeus de Basquetebol.

Depois da festa da passagem de ano, o primeiro dia de 2012 marca o 120.º ani-versário da Sociedade Recreativa e Musi-cal de Almoçageme. O presidente da co-letividade, Marcelino Jorge, revelou que a festa terá várias surpresas e espetáculos promovidos pela banda ligeira, escola de música, turmas de dança e teatro da SRM de Almoçageme.

SRM Almoçageme celebra 120 anos

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3 Sintra DesportivoJORNAL QUINZENAL

Jovem, bonita e talentosa. Sílvia Almeida conquistou o primeiro título europeu e admite que para o próximo ano o objectivo é alcançar o campeonato mundial. O Sintra Desportivo foi conhecer a atleta.

Portuense de origem, vive em Santa Su-sana, freguesia de São João das Lampas, desde os oito anos. A patinagem sempre lhe correu nas veias e os títulos chegaram cedo. Hoje, com 17, a jovem conseguiu um dos seus maiores feitos: conquistou, em setembro, a Taça da Europa de Patinagem Artística em Solo Dance juvenil. Recorde-se que a Taça da Europa de Patinagem Artís-tica decorreu em Gujan-Mestras, França, e Portugal arrecadou nove medalhas, a me-lhor prestação lusa de sempre em provas europeias. «Não é fácil conciliar a patina-gem com a minha vida pessoal, acabo por não ter tanto tempo para sair, estar com os amigos e a família», revelou a atleta que treina afincadamente para garantir a me-lhor condição possível. Questionada sobre a modalidade, Sílvia garante que a patina-gem é muito exigente e deixa um conselho para os novos aprendizes. «Quem se quer dedicar à patinagem, deve fazê-lo desde pequeno e depressa vai perceber que esta modalidade é muito completa porque en-volve exercício físico, concentração, dança, flexibilidade e sensibilidade», disse acres-centando que «quem pratica patinagem é mais aberto, mais sensível e mais social com o mundo externo». O treinador, Mário

Lago, acredita no potencial da Sílvia mas salienta que ainda há muito trabalho pela frente para chegar ao mundial. «Os resul-tados deste ano são o culminar de muito esforço e trabalho, que começou em 2009 quando ingressei no SRSSP», afirmou con-cluindo que «agora não se pode para, há que continuar a trabalhar».

Construir uma vencedoraManuela Almeida, seccionista da pa-

tinagem da Sociedade Recreativa Santa Susana Pobral (SRSSP), é também mãe da campeã europeia de Solo Dance. «A sessão de patinagem, em particular, e a SRSSP, no geral, têm muito a agradecer à Junta de Freguesia de São João das Lampas e à Câ-mara Municipal de Sintra por todo o apoio que têm prestado à prática desportiva con-tudo a patinagem de excelência e competi-ção é uma modalidade muito dispendiosa e nem todos os agregados familiares con-seguem suportar esse esforço financeiro», revelou acrescentando que (SÓ) na presen-te época e, sob o objectivo de alcançar os melhores resultados possíveis, o resultado da Sílvia Almeida representa um investi-mento acima dos cinco mil euros. A SRSSP tem garantido o encargo com os treinado-res e ajuda os atletas nas deslocações e alo-jamentos mas «sem apoio e algum poder económico é impossível formar campe-ões», alertou a responsável. Recorde-se que a SRSSP disputou o campeonato nacional com 13 atletas onde conquistou o título de campeã nacional por equipas e teve duas atletas indicadas para a selecção – Sílvia Almeida e Bruna Baptista.

■ VERÓNICA FERREIRA

Campeã europeia em solo dance

Sílvia Almeida na senda do sucesso

Sílvia Almeida ambiciona renovar o título europeu e disputar o campeonato mundial em 2012.

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4 20 de dezembro de 2011 a 20 de janeiro de 2012Sintra Desportivo DESPORTO DO CONCELHO DE SINTRA

Ginásio Clube 1.º de Maio de Agualva

Aqui cultivam-se hábitos de camaradagem e de competição

Com cerca de 1000 sócios, 700 pagantes e 300 atletas, o Ginásio Clube 1.º de Maio de Agualva, ou carinhosamente apelidado de “Agualva”, é neste momento um clube virado para a formação, a sua principal base de sustentação.

Clube de gente simpática e com amor pelo desporto das chuteiras, a união e a vontade de ganhar, nos sintéticos e pela-dos, começam nos petizes (5/6 anos de ida-de) e terminam com a equipa de veteranos, que apesar dos já muitos anos em cima das pernas continuam a fazer, embora que com menos intensidade, aquilo que tan-

to gostam… jogar futebol. O mais recente caso de sucesso na formação de atletas é o de Tiago Correia, internacionalmente co-nhecido por “Bébé”, jogador emprestado pelo Manchester United (Inglaterra) ao Be-siktas, da Turquia, que iniciou a sua carrei-ra, como federado, neste clube da linha de Sintra. Os seus direitos de formação, pagos na altura pelo Manchester (10. mil euros), ajudaram a colmatar algumas dificuldades com que o clube se depara desde há alguns anos. Estivemos à conversa com o presi-dente, Luís Cardoso, no cargo desde 2006, que nos confidenciou alguns aspectos da vida deste clube, fundado a 3 de Abril de 1952.

Fale-nos do futuro, enquanto institui-

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Luís Cardoso, presidente do Ginásio Clube 1.º de Maio de Agualva.

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ção desportiva?

Existe um projecto para a requalificação do parque desportivo, onde se destacam a construção de uma pista tartan (piso sin-tético impermeável) para a prática de atle-tismo e de novos balneários. Esse projecto está a cargo da Câmara Municipal de Sin-tra, proprietária do terreno onde nos situ-amos, ainda sem previsão para o início dos trabalhos.

Tendo o Parque Desportivo Engº Leo-nardo Carvalho cerca de 38 anos, existem lacunas ao nível das infra-estruturas?

Não… tem sido preocupação da actual direcção proporcionar melhores condi-ções para treinadores, atletas, dirigentes e encarregados de educação. Nesse sentido, foram recentemente realizadas obras no nosso parque que resultaram numa nova secretaria e limitação de acesso à zona dos balneários.

Um clube como este, virado para a for-mação, tem motivos para sorrir?

Sim, claro… Qualquer escalão das nos-sas equipas que treina neste parque é 100 por cento G.C.1.º de Maio, não havendo qualquer ligação a escolas de futebol exter-nas. Fomos os anfitriões, no passado dia 10 de Dezembro, do 1.º Encontro de petizes e traquinas do concelho, que contou com a presença do vice-presidente e vereador do desporto da Câmara Municipal de Sin-

tra, Marco Almeida. Isto é o reconhecimento do nosso trabalho, do profissionalismo e do empenho de toda uma extensa equipa que diariamente tra-balha neste e para este clube.

Como presidente deste clube, qual é o seu maior sonho?

Existem alguns, mais o mais presente e que eu mais augu-ro é o de, sem dúvida alguma, equilibrar as contas do clube. Este é a minha grande luta!

Qual a maior apos-ta do “Agualva”?

O futebol, sem sombra de dúvidas. É, para nós, também muito importante e gratificante a prática do desporto. Temos vindo a constatar que os parques, as prace-tas ou outros locais

onde na nossa mocidade passávamos ho-ras e horas a jogar à bola, estão a desapa-recer para dar lugar a construções e mais construções. Com este desaparecimento incessante, restam os clubes para a práti-ca do futebol. Aqui “cultivam-se” hábitos de camaradagem e de competição, neste último caso com mais incisão nos escalões mais experientes.

A crise, assunto na ordem do dia, reper-cute-se na formação?

Infelizmente, sim. Sentimos isso no mer-chandising e na aquisição dos equipamen-tos (adquiridos pelos pais dos Jogadores formandos). Temos a perfeita consciência que a base de sustentação do nosso clube é a formação, mas não podemos ignorar fac-tores intimamente ligados às dificuldades económicas que algumas famílias possam estar a atravessar. As dificuldades econó-micas dos nossos associados não nos pas-sam ao lado e jamais poríamos a hipótese de impossibilitar o acesso à formação por um atleta do nosso clube.

Sente-se um presidente apoiado, finan-ceiramente, por algumas entidades?

A CMS, através do protocolo Meta 21 (Regulamento municipal de apoio ao as-sociativismo desportivo) tem-nos apoiado. Este apoio é destinado a clubes federados através da Câmara e da AFL, resultando este apoio em subsídios para as camadas jovens do nosso clube. A JF Agualva, den-tro das suas possibilidades, também tem apoiado o desporto do “Agualva”.

Por fim, peço-lhe que escolha um mo-mento positivo e outro negativo, no decor-rer destes três mandatos, na vida deste sim-pático clube.

É fácil escolher esses dois momentos. No campo negativo recordo o momento em que perdemos o nosso bem mais pre-cioso, o nosso terreno, para a Câmara do nosso concelho. Apesar de estarmos a usu-fruir das instalações, o parque desportivo, já não nos pertence. No entanto, posso facilmente associar a venda do nosso par-que, de forma positiva, à Câmara, pois esse órgão do poder local viabilizou a utilização do terreno.

Por fim, o presidente fez questão de dei-xar uma mensagem a todos os Agualvenses “e não só” para que visitem as instalações deste clube, venham ver os jogos em fa-mília, apelou ao associativismo e alertou para o facto de que numa freguesia com 120.000 habitantes, só 700 fazem parte da massa associativa do Ginásio Clube 1.º de Maio de Agualva. Nas suas palavras finais, desejou umas boas festas e um ano cheio de saúde e sucesso.

■ ALEXANDRE CASTANHAS

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5 Sintra DesportivoJORNAL QUINZENAL

Decorreu no final de novembro o primeiro evento de goalball promovido pela Associação Olhar Vivo de Sintra na escola Secundaria Gama Barros do Cacém. A iniciativa contou com a participação de quatro equipas masculinas e duas femininas.

Em competição estiveram algumas das melhores equipas nacionais, o Clube Atlé-tico e Cultural (CAC) da Pontinha, Olhar Activo e ACAPO. A equipa A do CAC foi a vencedora do torneio que se realizou num sistema de todos contra todos. O CAC-A derrotou a outra formação do clube (CAC-B) por 13-10, a Olhar Activo por 11-1 e a ACAPO-DL por 12-2. Nos outros jogos, a ACAPO-DL derrotou a Olhar Activo por 14-4 e o C.A.C-B por 13-10. O último en-contro da tarde ficou marcado pela vitória do C.A.C-B frente à Olhar Activo, por 12-2. No feminino, a equipa da Pontinha aca-bou por levar a melhor e derrotou as adver-sárias da Olhar Activo por 16-6.

A Associação Olhar Activo de Sintra existe desde 23 de junho de 2008 sob o ob-jetivo de proporcionar a toda a população portadora de deficiência visual do conce-lho atividades que englobem áreas social/

cidadania, cultural, recreativa e desporti-va, ao mesmo tempo que visa identificar as barreiras arquitetónicas e facilitar a integração desta população de modo mais ativo e participativo na comunidade em geral. O goalball como modalidade desta associação existe desde o ano passado e iniciou-se esta época nos jogos do campe-onato nacional ao mesmo tempo que tem vindo a desenvolver ações de sensibiliza-ção com a população juvenil no âmbito do desporto escolar. O goalball é uma mo-dalidade concebida de raiz para pessoas com deficiência visual, não estando por isso incluída no chamado 'desporto adap-tado'. O jogo desenrola-se com recurso a dois sentidos essenciais: audição e tato. O goalball é jogado por duas equipas de três elementos cada e tem como objetivo marcar mais golos do que o adversário, à semelhança de outras modalidades. É dis-putado durante 24 minutos (duas partes de 12 minutos cada) e num campo com dimensões iguais às de um recinto de vo-leibol. A Associação Olhar Activo aceita jogadores a partir dos 16 anos e os treinos realizam-se às quartas-feiras entre as 20h e as 22h00 e aos sábados entre as 15h e as 17h00 na Escola Secundária Ferreira Dias, em Agualva-Cacém.

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6 20 de dezembro de 2011 a 20 de janeiro de 2012Sintra Desportivo DESPORTO DO CONCELHO DE SINTRA

Boas Festas eum Próspero 2012

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Viveiros Vítor Lourenço/Sintra CC

Ciclismo: Veteranos de ouro Atleta por paixão e empresário de profissão, Vítor Lourenço é um dos nomes mais sonantes do ciclismo de estrada do concelho. O Sintra Desportivo foi conhecer o homem por detrás do ciclista e da equipa de masters mais antiga do país.

O ciclismo corre-lhe nas veias. Iniciou-se em tenra idade, com 14 anos, e nunca mais parou. De raízes humildes, sempre acreditou nas suas potencialidades e capa-cidade de vencer desde que existe trabalho e dedicação. Nesta época, o atleta venceu as três vertentes da Taça de Portugal (perse-guição, eliminação e pontos) e conquistou o terceiro lugar no pódio do campeonato europeu, entre tantos outros feitos de gló-ria conseguidos em provas de menor rele-vo. «Esta foi uma época bastante positiva, não nos podemos queixar visto que vence-mos todos os prémios nacionais», afirmou Vítor Lourenço concluindo que a nível pes-soal os objetivos foram cumpridos visto ter vencido todas as provas de pista na cate-goria e master 40. O sucesso daquela que é a equipa de masters mais antiga do país está, garante, na ponderação e qualidade dos atletas quer na dedicação aos treinos

como na exibição em prova. «São, maiori-tariamente, ex-ciclistas profissionais e, por isso, conhecem bem a modalidade e quais as limitações. O mal do ciclismo é que mui-tas pessoas por praticaram meia dúzia de anos já almejam ser atletas profissionais, o que nem sempre está ao alcance de todos», explicou. A equipa Viveiros Vítor Louren-ço/Sintra CC tem como principal sponsor

a empresa do atleta, contando também com o apoio da Câmara Municipal de Sin-tra, da Junta de Freguesia de Santa Maria e São Miguel, da Pneuvita e da MetaSegu-ros. «Agradeço em meu nome pessoal e da equipa por todo o apoio que os nossos pa-trocinadores nos têm garantido, sem eles o trabalho que temos vindo a realizar seria muito mais difícil», ressalvou Vítor Louren-

ço. A equipa é composta por dez atletas e três acompanhantes (massagista, treina-dor e diretor desportivo).

Um negócio líder nacionalOs Viveiros Vítor Lourenço são marca

de referência em todo o país na comercia-lização de plantas e acessórios de jardina-gem. A empresa surgiu há mais de 25 anos através da venda exclusiva de vasos, pos-teriormente foi identificado um nicho de mercado na área das plantas domésticas e exterior. «2012 vai ser um ano mais difícil mas não vamos diminuir a verba destinada à equipa de ciclismo», garantiu. À parte das plantas e das bicletas, Vítor Lourenço reve-lou-se um homem comum, humilde, apai-xonado por cinema, garantido que todas as semanas assiste a um filme, e gosta de jogar à bola com os filhos apesar de frisar que tem tido «pouco tempo para se dedicar a atividades de lazer».

Agradecimento: Quero desejar um bom natal e um próspero ano novo a todos e que consigamos ultra-passar as dificuldades com pensamento positivo. Ao presidente da CM Sintra, Fernando Seara, e ao presidente da JF Santa Maria e S. Miguel, o meu agradecimento especial por todo o apoio.

■ VF

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Victor [email protected] & vuvuzelas

Inventariam-se em mais de trinta as mo-dalidades desportivas denominadas ra-dicais distribuídas pelo ar, mar e terra.

O conceito de desporto radical assenta no desejo do atleta ultrapassar pela intensida-de e pela destreza os seus limites, tendo em conta o risco assumido, integrado no qua-dro magnífico da natureza. Morta a socie-dade industrial emerge uma sociedade de informação que não cuida e até despreza grande parte dos seus filhos, que se veem ignorados e atirados para o dia-a-dia sem expectativas no futuro, mesmo modesto

que seja. Pelos cantos dos seus bairros vão armazenando dentro de si a tensão da revol-ta humana, marginalizados que estão. Até à erupção do vulcão é um mero passo. A Fran-ça, a Inglaterra e a Grécia numa Europa que se diz unida já sentiram a lavra dos seus vul-cões. Os vulcões têm que ser extintos com paz, serenidade e solidariedade. Proceder à matança da ociosidade é um propósito vital. Para isso, os bem-intencionados, enquanto o emprego escasseia, votam num programa de desportos radicais destinados à colónia dos desocupados para que ao preencherem

o tempo sejam libertados das suas tensões, utilizando o desejo de se ultrapassarem a si próprios dentro da prática desportiva. Um programa que pode evitar situações públi-cas desordenadas para as autarquias. Ora, os desportos radicais nada tem a ver com a radicalização do desporto. A radicalização do desporto português, principalmente, en-tre os nossos ditos maiores clubes tem sido a maior nódoa negra para não dizer uma ne-fasta doença que tem atacado o tecido des-portivo, sendo o futebol profissional o seu maior veneno. Esta época desportiva, desde

agosto/setembro, em quase todas as moda-lidades os ânimos estão mais tranquilos. A polémica pouco tem existido. Dirigentes e treinadores estão tranquilos. Não tem exis-tido jogo antes do jogo. As divergências até parecem convergências. Será que se operou uma nova tática ainda não detetada? Sere-namente vamos esperar um pouco mais até à campanha eleitoral dos órgãos da Federa-ção Portuguesa de Futebol. Talvez, aqui, o verniz se parta. O “Fair-Play” desportivo ga-nhou à radicalização do nosso desporto. Se assim foi...ótimo ■

Desportos radicais e a radicalização do desporto

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7 Sintra DesportivoJORNAL QUINZENAL

Fundado em 11 de outubro de 1920, com a denominação de Sport União Lourel (*), o Sporting Clube de Lourel possui hoje um complexo desportivo de apreciáveis dimensões e com varia-das funcionalidades, destacando-se o campo sintético de futebol de onze, o polidesportivo também com piso sinté-tico, um ginásio, situado na sede, anexa ao parque desportivo, que integra um palco adaptável a atividades cénicas ou musicais, e um bar de apoio à mesma. Dispõe ainda de um bar-restaurante, ad-

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A sede do Sporting Clube de Lourel.

Especial: Sporting Clube de Lourel

Um caso notável de altruísmo associativo

É uma das coletividades desportivas mais antigas do Concelho de Sintra. Quase centenário, este clube, filial

nº 108 do Sporting Clube de Portugal, afirmou-se na vida desportiva e social da Região, prosseguindo uma

estratégia de formação de jovens na área do futebol, e mantendo, simultaneamente, uma forte intervenção no

tecido social sintrense através de parcerias diversas com associações de solidariedade social locais.

Florindo Reis, fundador do SC Lourel.

jacente ao campo de honra, e de amplas zonas de estacionamento no interior do parque desportivo. A complementar a estrutura, não falta um centro de fisiote-rapia, de apoio aos atletas, um gabinete médico, aberto à população, e mesmo uma sala de estudos, um espaço que os jovens atletas estudantes poderão uti-lizar para apoio às suas atividades es-colares. Mercê da ação benemérita do cidadão local Arménio Fernando Luiz, sargento da Força Aérea Portuguesa, os terrenos doados ao clube por esta insigne figura lourelense rapidamen-te se transformaram numa obra ímpar e de referência no Concelho, graças ao espírito empreendedor de Júlio Zeni-da, Presidente do Sporting de Lourel durante décadas e também o responsá-vel máximo pela alteração do nome do clube. O seu arrebatado fervor clubista pelo ilustre grémio de Alvalade, levá-lo-ia a propor aos associados a filiação do Sport União na grande família sportin-guista, alterando definitivamente a sua denominação e passando a constituir-se como a filial n.º 108 do Sporting Clube de Portugal.

Embora tenha, em tempos recua-dos, cultivado o ecletismo desportivo, através da sua Comissão de Iniciativa e Propaganda (*), a qual fomentando di-versas modalidades como o atletismo, a ginástica, o voleibol, um departamento de caça e pesca desportiva, o basquete-

bol, o motociclismo e, notadamente, o ciclismo - sendo prova disso os festivais organizados pelo clube nos anos 40 e nos quais participou com as cores do clube a conhecida desportista sintrense Maria do Rosário Valdez (**) -, foi, de facto, o futebol a verdadeira e única aposta des-portiva do clube. * Informação recolhida no semanário Jornal de Sintra (décadas de 30 e 40 do século XX).**Ver “Sport União Sintrense”, de Victor Gaspar, Lisboa, By The Book Editora, 2011, p. 69.

A grande aposta: a escola de formação de futebolistas

Com duas participações no Campeo-nato Nacional da 3.ª Divisão (2000-01 e 2006-07), a equipa sénior encontra-se, na presente temporada, a disputar a Di-visão de Honra da Associação de Futebol de Lisboa. José Ribeiro dos Santos, pre-sidente da Direção, um homem pragmá-tico e dinâmico, com uma visão correta e pioneira do papel relevante que a coletividade pode e deve ter no am-

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8 20 de dezembro de 2011 a 20 de janeiro de 2012Sintra Desportivo DESPORTO DO CONCELHO DE SINTRA

Quem, ao fim da tarde, se deslocar ao Complexo Desportivo Sargento Arménio, notará, por certo, um movimento quase frenético de automóveis que estacionam no parque interior das instalações do clube. São os jovens atletas que chegam, acompanhados por familiares, para mais um treino semanal. «Temos mais de cem miúdos a treinar aqui diariamente, num universo de 300, desde os cinco anos de idade até ao escalão de juniores e que compõem as oito equipas de competição que possuímos e mais duas das escolas (petizes e traquinas) que vão agora entrar em torneios. Esta temporada formou equipas em todos os escalões etários masculinos».

A área de abrangência no recrutamen-to de atletas é também realçada por José Ribeiro: «Nós vamos buscar jovens a Mas-samá, ao Cacém, às Mercês, à Abrunhei-ra….Temos uma carrinha que os traz e os leva de volta a casa. Os pais apreciam isso porque sabem que os filhos ficam em se-gurança. E isso deixa-nos muito felizes». A preocupação com o futuro dos jovens está sempre presente no pensamento do presidente lourelense: «A nossa preocu-pação fundamental não é ganhar jogos; é formar homens para o futuro».

A nobreza de um ideário e o espírito de cidadania: o apoio à comunidade local

José Ribeiro dos Santos, presidente da Direção e “pau para toda a obra” - um ca-rola à moda antiga -, acumula as funções de coordenador do futebol de compe-tição e do Apoio Social desenvolvido no clube, de que é, aliás, o grande estratego. Autarca com as funções de Tesoureiro na Junta de Freguesia de Santa Maria e São Miguel, empenhou-se profundamente nesta tarefa, dando o melhor de si pró-prio nesta área sensível e de inquestioná-vel alcance comunitário.

Para o determinado e vibrante Presi-dente «é fundamental existirem parce-rias. Temos um projeto e uma linha de orientação…Sempre dentro do máximo rigor financeiro: temos a situação finan-

ceira controlada pois felizmente não temos nenhum empréstimo bancário. Vivemos com o que temos. A partir desta máxima, trabalhamos para que haja si-nergias entre nós e as entidades que de-cidimos apoiar, e não são poucas!»

A Associação de Idosos, Reformados e Pensionistas de Lourel possui a sua sede num espaço cedido obsequiosamente pelo clube e cujo apoio é complementa-do através da utilização do ginásio-sede e das viaturas da coletividade sempre que necessário e, invariavelmente, a expen-sas do clube.

Com a CERCITOP existe um outro tipo de cooperação. Mediante uma ren-

da mensal, esta instituição de apoio a jo-vens deficientes confeciona as refeições diárias nas instalações do clube, utilizan-do, quando necessário, o salão de festas para eventos.

José Ribeiro referiu ainda que o clu-be disponibiliza à população serviços médicos, dispondo para o efeito de um gabinete com consultas semanais de clí-nica geral. Além disso, e através de um protocolo de cooperação com a Junta de Freguesia de Santa Maria e São Miguel «as carrinhas do Sporting de Lourel estão sempre disponíveis para qualquer habi-tante mais carenciado da Freguesia que necessite de se deslocar ao hospital para

Especial: Sporting Clube de Lourel

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biente social que a envolve, não esconde o orgulho e o entusiasmo pela estratégia e pelos ideais que estão na génese da ação empreendida pela equipa direti-va que lidera. Os frutos estão à vista de todos. Na equipa sénior – totalmente amadora –, a esmagadora maioria dos futebolistas são “produto” da escola de formação do clube, incluindo o treina-dor Paulo Oliveira, que após ter termi-nado a sua carreira como atleta iniciou a de mister depois do curso de I nível.

Sala dos troféus.

João Botelho, vice-presidente do clube e responsável pelo setor de atividades culturais do Sporting de Lourel.

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fazer análises ou para efetuar alguma consulta e não tenha meios para o fazer. Temos ainda um protocolo com o Insti-tuto de Reinserção Social que permite cumprir a pena com trabalho comunitá-rio. Isso é muito importante. Para mim, é isto que conta!», garante.

A Casa do Concelho de Resende é mais uma instituição privilegiada pelos serviços desta notável coletividade, atra-vés de protocolo de cooperação, dispon-do do ginásio-sede para os seus ensaios semanais e eventos anuais.

«Eu sou apologista de parcerias estra-tégicas com outros clubes e instituições do concelho, e não de fusões. Porque

existe um historial e esse não se pode apagar. É nessas parcerias, nessas siner-gias que pretendemos investir. Temos de andar em frente. Temos de lembrar o passado, viver o presente, mas olhar para o futuro. E o futuro é no dia-a-dia que se vai construindo», afirma com convicção o timoneiro do Sporting Clube de Lou-rel, lembrando ainda que a palavra-cha-ve para que todo este “belo edifício” se mantenha sólido, transparente e perene é - e reitera, inabalável - “rigor financei-ro”.

A vertente cultural: um sucesso cultivado com muito esforço e dedicação

Os “Bailes do Lourel” atingiram a fama e a sua popularidade extravazou já há muito os limites da região sintrense. É uma obra de José Botelho, vice-presi-dente do clube e responsável pelo setor de atividades culturais do Sporting de Lourel.

Todos os sábados do ano, com raras exceções, o “braço-direito” de José Ribei-ro e a sua equipa de voluntários, põe de pé um programa semanal, que inclui a atuação de um conjunto musical para o efeito. José Botelho enaltece aqui o espí-rito de dedicação e de militância destes seus colaboradores: «Tenho aqui uma senhora com oitenta e dois anos que to-dos os sábados está aqui para trabalhar, para ajudar. Há que organizar o jantar dos músicos; há que lavar a loiça, limpar o chão e arrumar a sala depois do baile. Temos de deixar tudo limpo e nos devi-dos lugares…Chegamos a sair daqui às cinco da manhã! Tenho cá voluntários que vêm do Algueirão, de Azenhas do Mar, da Ribeira de Sintra e mesmo de Fi-tares. De Lourel há poucos».

Tudo é executado com um único obje-tivo: ajudar o clube! «Aqui, pode dizer-se, que pagamos para trabalhar. Ninguém come de borla, ninguém bebe de borla…Tudo o que comem e bebem…pagam. E eu também…Outra atividade de sucesso é a animação de danças sociais que iniciou recentemente e espero que

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NOME DA COLECTIVIDADE: Sporting Clube de Lourel

DATA DA FUNDAÇÃO: 11 de Outubro de 1920

INSTALAÇÕES: Complexo Desportivo Sargento Arménio

Estrada de São Romão – Lourel

2710-390 SINTRA

ENDEREÇO ELECTRÓNICO: www.sclourel.com

TELEFONE: 219232538

FAX: 219243257

CORES DO CLUBE: verde e branco

SECÇÕES: Futebol (escolas de formação e de competição)

Cultural (danças de salão)

Serviço Comunitário em parceria

PALMARÉS DESPORTIVO: Futebol (escalão sénior):

- 2 Presenças no Campeonato Nacional da 3ª Divisão (épocas 2000-01 e 2006-07);

- Campeão da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Lisboa (2005-06)

SÓCIOS: 800

DISTINÇÕES: Instituição de Utilidade Pública

PRESIDENTE DA DIRECÇÃO: José Manuel Ribeiro dos Santos (mandato anual)

FILIAÇÃO: Filial nº 108 do Sporting Clube de Portugal

FICHA TÉCNICA

tenha grande adesão»O Grupo de Coral da Casa do Conce-

lho de Resende ensaiava no palco do sa-lão de festas no momento exato em que concluíamos a entrevista ao empenhado Diretor das Atividades Culturais do Spor-ting Clube de Lourel.

Na memória e como pano de fundo, fica-nos a harmonia melancólica e bela de uma canção tradicional portuguesa,

reproduzida pelas vozes graciosas do Coro da Casa de Resende.

E de um sonho que se superou e se transformou numa realidade visível, de-monstrando uma vez mais que quando um homem quer, a obra nasce.

Sporting Clube de Lourel - um caso notável de altruísmo associativo, a bem da comunidade e em prol da Região.

■ ANTÓNIO BANDEIRA DE OLIVEIRA

Especial: Sporting Clube de Lourel

Os bailes do Lourel decorrem todos os sábados ao longo do ano, salvo raras exceções.

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O Atlético Clube do Cacém (ACC)conta com três treinadores de guarda-redes, Paulo Graça, Rui Fernandes e Carlos Patrício, que asseguram a formação técnica dos jovens desde os escalões de formação aos seniores.

Paulo Graça está à frente do treino de guarda-redes dos escalões de benjamins e infantis. «Fazemos treino isolado e os mi-údos gostam bastante», explicou o mister que acrescentou, «desde o inicio do proje-to com as camadas de formação, em 2009, os jovens guarda-redes estão mais interes-sados na posição e, se o grupo de trabalho

Treinador de guarda-redes

Atlético do Cacém aposta no treino especializado

Os escalões de formação da Academia do Sporting, no Atlético do Cacém, estão sob a tutela de Paulo Graça desde 2009.

não for muito grande, sentem-se mais motivados e concentrados para o treino». Tiago Pacheco, do departamento de for-mação da Escolinha do Sporting, realçou que a presença de um jogador de renome como é o caso do Paulo Graça é fator de motivação e identificação entre os jogado-res e respetivos pais. João Souto Nogueira, presidente do ACC, frisou, em declarações ao Sintra Desportivo, que uma das grandes preocupações do clube é assegurar a me-lhor formação aos seus atletas para conse-guir igualar os melhores pela qualidade. «Temos três treinadores de guarda-redes que asseguram a formação de todos os escalões porque esta é uma posição muito específica e de características muito vin-cadas, para a qual é difícil encontrar pes-soas com o perfil adequado», disse. «Os clubes estão a passar muitas dificuldades e o futebol já não é fonte de receita como noutros tempos», alertou apontando para as dificuldades económicas e logísticas dos clubes de média e pequena dimensão. «Penso que nos próximos dois a três anos muitos irão fechar por falta de condições em honrar compromissos», acrescentou. Também o ACC continua com um passivo

avultado que está, nas palavras do presi-dente, «a asfixiar o clube». «Tentamos en-trar em acordo com os nossos credores de forma a encontrar uma solução suportá-vel para ambos», explicou admitindo que o futebol sénior é uma grande despesa para qualquer clube porque acarreta cus-tos que não são compatíveis com a receita que gere. «Qualquer gestor, consciente do prejuízo, já teria terminado com o futebol sénior. Mas não o faremos em respeito aos nossos atletas, técnicos, sócios e ao histo-rial do clube», garantiu.

■ VF

Sabia que...?

Paulo Graça é jogador da Seleção Nacional de futebol de praia e ali-nhou na formação lusa na edição de 2011 do Mundialito de Futebol de Praia, que teve palco em Porti-mão, no Algarve, decorrido entre 8 e 11 de agosto, na qual foi distin-guido com o galardão de melhor guarda-redes da competição.

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BREVES

Femininos da UDC Nafarros na Taça Europeia de Clubes

Atlético do Cacém tem novo responsável pelo Juniores A

O Atlético Clube Cacém tem um novo treinador para a sua equipa de juniores (Juniores A). Adérito Augusto vem substi-tuir o antigo treinador, António Querido. A alteração não estava prevista mas acon-teceu pela saída do antigo mister. Adérito Augusto terá como seu colaborador dire-to o técnico Ivo Salgueiro, já pertencente ao quadro técnico do clube. Licenciado em Educação Física e possuidor do IV ní-vel, o mister esteve vários anos como téc-nico dos Juniores do Estrela da Amadora, no campeonato nacional. Foi também técnico dos Juvenis do Sport Lisboa e Benfica além ter pertencido aos quadros da AFLisboa como selecionador distrital durante várias épocas.

A UDC Nafarros inscreveu a equipa Fe-minina para a Taça Feminina de Clubes (Taça CERS), competição que reúne as melhores formações femininas a nível

O Janas Futebol Clube /@r puro es-teve presente no Torneio de Associação Distrital de Judo de Lisboa destinado aos escalões de Benjamins, Infantis e Inicia-dos, realizado no Pavilhão Multi-Despor-tivo do Estádio 1º de Maio, no passado

Janas destaca-se em torneio de judo dia 13 de Novembro. Ricardo Vaz e Sílvia Henriques (treinadores), Mafalda Vaz, Rodrigo Costa, Ricardo Pedro e Manuel Terrinha (atletas) mostraram grande em-penho e técnica, que lhes valeu o pódio (3.º lugar). Este facto foi reconhecido por alguns treinadores, pelo que formularam o convite a participar nos seus torneios internos, como é o caso do Colégio Sale-sianos de Lisboa e do emblemático Judo Clube de Portugal.

europeu. A prova é composta por três fa-ses que irão acontecer a partir de Janeiro: Fase Preliminar (21/01 e 18/02); Fase de Apuramento (17/03 e 14/03) e Fase Final (5 e 6 Maio 2012).

Realizar-se-ão as eliminatórias neces-sárias, em jogos a duas mãos (casa e fora), até ao apuramento de sete clubes que se juntarão ao clube campeão em título para disputar a Fase de Apuramento. Aí, os oito clubes apurados disputarão uma eli-minatória, em jogos de duas mãos (casa e fora), até ao apuramento de quatro clu-bes que irão à Fase Final. Cada Clube par-ticipante é responsável pela organização e custos da sua viagem, assim como pe-los custos da estadia. Para conseguir an-gariar verbas que permitam suportar as despesas da competição, a UDC Nafarros vai promover alguns eventos.

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12 20 de dezembro de 2011 a 20 de janeiro de 2012Sintra Desportivo DESPORTO DO CONCELHO DE SINTRA

O Rali de Monção, prova do Campeonato Open de Ralis e do Desafio Modelstand, foi decisivo para a dupla sintrense se sagrar

campeã desta última prova. O copiloto Daniel Amaral fala-nos sobre o seu percurso.

O Team Solar do Bitoque triunfou nas 24 Horas TT Vila de Fronteira decorridas no último fim de semana de novembro.

O quarteto liderado por Rui Lopes e que teve ainda, aos comandos da Ma-zda BT 50, das cores daquela cadeia de restaurantes, com os pilotos Hélder Oli-veira, João Pais e Durval Costa, alcançou ainda o 2.º lugar absoluto entre equipas lusas e terminou muito perto de um lugar no Top 10 da classificação geral. Depois de um arranque brilhante, onde a equipa cedo chegou à liderança do De-safio ELF Mazda e que a levou a ocupar a

6.ª posição absoluta após a 4.ª hora de prova, a Mazda com o n.º 7 esteve mais de uma hora parada nas boxes, para re-solver um problema mecânico, que a empurrou para uma posição abaixo do 60.º lugar. A recuperação até ao final da corrida foi notável, o que levou Rui Lopes a salientar «o excelente trabalho feito por todos os elementos da equipa, que permitiram renovar a vitória alcan-çada no ano passado. É para mim uma enorme alegria que o Team Solar do Bi-toque volte a estar em destaque nesta importante prova internacional de todo-o-terreno e em mais uma edição do De-safio ELF Mazda».

■ REDAÇÃO

Vencedores do Desafio ModelStand 2011Carlos Fernandes e Daniel Amaral

Bitoque vence pelo 2.º ano consecutivo

24h TT Vila de Fronteira

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A presença em provas federadas acon-tece desde há cinco anos mas Daniel Amaral está ligado ao automobilismo desde os seis anos de idade. «Tive os pri-meiros quatro anos com o Gil Antunes, piloto com quem venci várias categorias. Este ano, foi a minha estreia ao lado do Carlos Fernandes, nunca tínhamos tra-balhado juntos, e começar a ganhar é um grande estímulo para continuar», afirmou o jovem de 21 anos recordando que no primeiro rali disputado a dupla do Peugeot 206 GTI conseguiu o 3.º lu-gar. Sobre a prova de Monção, Daniel Amaral considerou que a prova correu bem e que o resultado final foi justo pela prestação dada pela equipa ao longo da época. «Acho que o Carlos Fernandes é

um piloto excecional com muito poten-cial por explorar», acrescentou. No pró-ximo ano, o piloto ambiciona correr no campeonato nacional com um Pegeut 207 R3T, de duas rodas motrizes. Agora é tempo para continuar a treinar, tes-tar novos conhecimentos e preparar a prestação de 2012. À parte dos carros e da adrenalina dos ralis, Daniel Amaral admite que não lhe resta muito tempo livre mas gosta de estar com a namora-da, amigos e familiares.

Agradecimentos: Ao Paulo Neto e ao Carlos Fernandes por toda a ajuda na minha evolu-ção e aos patrocinadores, sem eles nada disto seria possível.

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13 Sintra DesportivoJORNAL QUINZENAL

Daniel Nunes quase em plenoRallye Cidade de Silves

O 2.º Passeio MotoTT foi um sucesso para a organização e participantes. Num percurso de aproximadamente 70 quilómetros, 150 motos todo-o-terreno marcaram presença na iniciativa que decorreu no passado dia 27 de novembro.

Nas palavras do presidente Marcelino Jorge, da Sociedade Recreativa e Musical (SRM) de Almoçageme, o grande objetivo deste encontro «é proporcionar um dia diferente de fruição da paisagem da serra e litoral sintrenses ao mesmo tempo que o grupo “serve” para manter velhos cami-nhos abertos que, em situação de emer-gência, podem servir aos meios da pro-teção civil para combates a incêndios ou

outros incidentes ambientais». A primeira edição do encontro de moto TT aconteceu no ano passado e a taxa de participação foi significativamente inferior como recordou o responsável pela coletividade promotora do evento. «Em 2010 tivemos cerca de 70 pessoas e este ano conseguimos ultrapas-sar o dobro o que mostra o agrado das pes-soas e o sucesso da iniciativa porque antes de mais há que frisar que não se trata de competição mas sim de um passeio con-vívio». A SRM de Almoçageme é composta por banda ligeira, escola de música, grupo musical (Sem Sentido), Trio Pasculli (gru-po de três jovens instrumentistas de Oboé e Corne Inglês que tocam arranjos para música de câmara e clássica), teatro, dan-ças e aulas de fitness. No próximo dia 1 de janeiro de 2012 assinala-se o 120.º aniver-sário desta coletividade.

■ VF

150 Motos “Entre o Mar e a Serra”Soc. Rec. e Musical de Almoçageme

O Campeonato Regional Ralis Sul teve a sua última jornada em Silves, para a edição de 2011 do Rallye Cidade de Silves. Sem preocupações quanto a campeonatos, Daniel Nunes fez uma prova magnífica, dominando praticamente todo o rali.

O piloto do Mitsubishi EVO VI andou de forma espetacular, com um ritmo muito forte, debatendo-se com adversários tam-bém eles muito fortes, mas que mesmo as-sim não impediu ao piloto de Sintra perder apenas o rali já na penúltima PEC, onde surgiram problemas de travões. A última PEC foi mesmo imprópria para cardíacos, já que a dupla conseguiu manter a mesma toada, rodando sem travões, tendo como recurso apenas o travão mão. Assim sen-do perderam apenas 8s, caindo para a se-

gunda posição do rali, após as seis especial de classificação. Como nos refere o piloto apoiado por ENI que Comercializa Gasoli-na e Lubrificantes de Competição, Kumho Tyres, Autocenter, Rodinunes Reboques, X2 advertising, Estufas de Pintura Fernan-do Pereira e Irmão e Expopneu «esta prova foi sem dúvida espetacular, talvez uma das mais competitivas que tivemos este ano. Ganhamos uma boa margem na super es-pecial, e entramos ainda mais fortes nos troços iniciais do rali. Depois começamos a ter problemas com a bomba de travão traseira e foi mais difícil manter o ritmo. Na assistência, o Teodósio cedeu-nos uma bomba, onde deixo o meu agradecimen-to pela grande atitude de desportivismo e amizade, sobretudo do nosso mais direto adversário, sem dúvida uma atitude de lou-var de um grande piloto e grande amigo também. Tentamos fazer os possíveis para nos manter na frente, mas logo no inicio da ultima PEC, ficamos sem pressão no pedal, e foi uma verdadeira loucura fazer assim o troço. Este segundo lugar foi sem dúvida um resultado muito positivo, pois conseguimos sempre acompanhar o anda-mento do nosso mais direto adversário, o que prova que estamos bastante competi-tivos. Um especial agradecimento ainda ao Ricardo Barreto, pelo fantástico trabalho de navegador que fez neste rali comigo. Por ultimo um agradecimento a todos os nosso patrocinadores por acreditarem no nosso projeto e no nosso potencial».

■ NUNO PIMENTA

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Na área das Danças de Salão, o Sintra Des-portivo / EM FORMA foi ouvir os Professores Renato Rocha e Vanessa Rosa do Progresso Clube, no Algueirão, que simpaticamente responderam às nossas questões.

Benefícios da prática da dança. Idade aconselhada para iniciar. Principais quali-dades básicas necessárias. E…limitações, existem?

Os benefícios da dança passam por me-lhorias na postura, equilíbrio, sentido de ritmo, musicalidade, memória muscular, condição física, noção do próprio corpo, ex-pressividade… Além disso, funciona como uma “escapatória” do dia-a-dia e uma exce-lente oportunidade de socialização e de di-vertimento. Não há uma idade aconselhada para se começar a dançar; isso depende mui-to dos objectivos do praticante, que pode levar a dança mais a sério, chegando até a competir (come-çar cedo, ainda em criança, é van-tajoso mas não imprescindível) ou apenas como um passatempo. A verdade é que as danças de salão são convidativas a qualquer idade e a qualquer pessoa cujas capaci-dades motoras e as condições de saúde não a proíbam de esforços físicos moderados. Mais uma vez, depende muito dos objectivos de cada praticante: se o objectivo é praticar dança de salão apenas como passatempo, as limitações são muito reduzidas. Acima de tudo, o praticante deve sentir-se confortável e estimulado física e psicologicamente, e retirar prazer da dança.

A Dança de Salão no Progresso Clube, como está organizada, que objectivos, quantos alunos?

O investimento em várias modalidades na área da dança no Progresso Clube co-meçou há três anos. No caso particular das Danças de Salão, que actualmente estamos a ministrar, tem-se seguido um método co-mum a muitas escolas e que se considera o

ideal: cada mês do ano lectivo é dedicado a uma das 10 danças de salão, alternando en-tre latinas e clássicas, de forma a que qual-quer aluno possa chegar ao fim do ano con-seguindo dançar uma coreografia de cada dança. Os objectivos dependem: no primei-ro ano há preocupações mais generalizadas do ponto de vista da técnica, da postura e da musicalidade, enquanto que aos alu-nos com mais anos de experiência se pede maior rigor técnico e maior expressividade. Tenta-se equilibrar a diversão e a socializa-ção inerentes às danças de salão com este rigor de aprendizagem, imprescindível para uma boa prática da modalidade. O núme-ro de alunos tem-se alterado ao longo dos anos, sendo normal que cresça significati-vamente ao longo do ano lectivo à medida

que as pessoas descobrem o Progresso, ex-perimentam, gostam das aulas e decidem fi-car. No final do ano passado, por exemplo, a turma chegou aos 20 “bailarinos”, de várias idades e áreas profissionais, todos eles par-tilhando a mesma paixão pela dança.

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O primeiro dia de dezembro marcou mais um aniversário da Sociedade Filarmónica União Assaforense. Os 69 anos foram assinalados com várias iniciativas e um almoço de confraternização.

Ao final da tarde, realizou-se um con-certo com a banda da sociedade sob di-reção do maestro Délio Gonçalves. A sala estava cheia e o silêncio denunciava a atenção dos presentes nas composições apresentadas. No final da atuação, al-gumas entidades premiaram a Socieda-de Filarmónica União Assaforense por mais um aniversário. O empresário José Morais, proprietário da Funerária de São João das Lampas, ofereceu um fagote, instrumento de sopro, à banda. Recorde-se que este é o segundo instrumento en-

tregue pelo empresário sintrense àquela coletividade da Assafora. Na ocasião, José Morais salientou que o apoio que a sua empresa dá àquela coletividade, e outras do concelho, é uma posição que devia ser adotada por mais empresas de Sintra com fim a ajudar a desenvolver a cultura e o desporto do concelho. A Jun-ta de Freguesia de São João das Lampas, também presente na sessão de aniversá-rio, contemplou a sociedade com quatro instrumentos novos: um xilofone, um oboé, um trombone de varas e um bom-bardino. O presidente, Guilherme Ponce de Leão, salientou a importância da co-letividade no seio da região como meio de difusão e criação de cultura e convívio entre os habitantes. No final, o respon-sável autárquico garantiu que apesar da difícil conjuntura, o apoio da JF não irá desaparecer.

■ REDAÇÃO

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CAMPO NEUTROAssinala 69 anos de atividadeSociedade Filarmónica União Assaforense

Inaugurada a 30 de novembro, a loja da cadeia do grupo belga GIB de artigos de bricolage, decoração e jardim, foi concebida para satisfazer as necessidades e expectativas dos munícipes da área circundante.

Com uma gama renovada e arrojada no que respeita a equipamentos de jar-dim, piscina e decoração, o gerente Rui Marcelino explicou ao Sintra Desportivo o novo conceito das lojas AKI. «Esta é a primeira loja em território português as-sente no conceito 2.0 – resultado de um estudo de mercado realizado antecipa-damente para encontrar o modelo que melhor se adequa e agrada aos nossos futuros clientes», disse acrescentando «notámos que nesta zona as pessoas ca-recem de equipamentos de jardim e pis-cinas, por esse motivo, esta loja tem uma vasta oferta desses produtos». O AKI de Mafra está aberto todos os dias entre as

9h e as 22h00, empregando 24 pessoas. É de salientar que a aposta em novas tec-nologias, como as etiquetas eletrónicas, permite a redução de pessoas e a otimi-zação dos serviços ao cliente, de venda e controlo de stocks.

■ REDAÇÃO

Zona oeste tem novo espaçoAKI Mafra

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José Morais ofereceu um fagote à Sociedade. Este foi o segundo instrumento dado pelo empresário.

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