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JORNAL CIRCULAÇÃO NACIONAL DEZEMBRO/2012 - JANEIRO/2013 ANO 16 Nº 180 S. J. RIO PRETO/SP JORNAL CIRCULAÇÃO NACIONAL ABRIL/2013 ANO 16 Nº 183 Diocese de S. J. Rio Preto/SP - EDIÇÃO NACIONAL - Dom Tomé pede esforço no combate à dengue O NOVO PAPA FRANCISCO FORMAÇÃO COLABORADORES 1 - BÍBLIA: Padre Rafael Dalbem página 3 2 - LITURGIA: Padre Benedito Mazeti página 9 3 - VOCAÇÕES: Seminarista Hallison página 10 SEMANA SANTA - MISSA DA PÁSCOA PASCOM - Convida os comunicadores para uma missa especial com Dom Tomé. Página 11 O anúncio foi feito pelo cardeal Jean Louis Tauran, que diz o nome do sucessor de Bento XVI, na Praça de São Pedro. Páginas 5 a 9 SEMANA SANTA CELEBRAÇÕES NA CATEDRAL E NAS PARÓQUIAS Em Bálsamo, 90 atores encenaram a paixão de Cristo Foram 4 km de percurso (da ca- pela Nossa Senhora Aparecida até o Cruzeiro), do qual participaram mais de 3 mil pessoas. Página 3 Gostaríamos que a nossa sociedade pudesse ajudar aqueles que estão sofrendo com a dengue. PÁGINA 4 VIGÍLIA DIOCESANA RECEBE RÉPLICA DA CRUZ DA JMJ PÁGINA 8 JUBILEU DE OURO SACERDOTAL DO PADRE VIANA PÁGINA 12 CONVITE Dom Tomé realiza 1ª reunião do CPD A Diocese de São José do Rio Preto realizou neste sábado, dia 28, no Seminário Diocesano, a primeira reunião do CPD (Conselho de Pastoral Diocesano), 2013. A reunião aconteceu das 8 horas da manhã às 12 horas. O objetivo foi apresentar a pro- posta do novo plano de pastoral aos coorde- nadores e acolher novas ideias. Dom Tomé, expôs o esquema geral do novo plano: ESQUEMA GERAL: 1 - Jesus Cristo como ponto de partida da ação pastoral; 2 - Urgências na ação Evan- gelizadora; 2.1 - Igreja em estado per- manente de missão; 2.2 - Igreja: casa da iniciação à vida cristã; 2.3 - Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral; 2.4 - Igreja: comunidade de comunidades; 2.5 - Igreja a serviço da vida plena para todos; 2.6 - Igreja e a evangelização dos jovens; 3 - Onde queremos chegar? Detalhes na edição de maio. fotos L´Osservatore Romano foto: D.H. fotos D.H. Conselho de pastoral diocesana reuniu no Seminário com Dom Tomé. 47º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

Jornal DH - Abril 2013

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Jornal DH - Abril 2013

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Page 1: Jornal DH - Abril 2013

JORNALCIRCULAÇÃONACIONAL

DEZEMBRO/2012 - JANEIRO/2013 ANO 16 Nº 180 S. J. RIO PRETO/SP

JORNAL CIRCULAÇÃONACIONAL

ABRIL/2013 ANO 16 Nº 183 Diocese de S. J. Rio Preto/SP- EDIÇÃO NACIONAL -

Dom Tomé pede esforço no combate à dengue

O NOVO PAPA FRANCISCO

FORMAÇÃOColaboradores1 - BíBliA:Padre Rafael Dalbem

página 32 - lituRgiA:Padre Benedito Mazeti

página 93 - VOcAÇões:seminarista Hallison

página 10

SEMANA SANTA - MiSSA dA PáScoA

PASCOM - Convida os comunicadores para uma missa especial com Dom Tomé. Página 11

O anúncio foi feito pelo cardeal Jean Louis Tauran, que diz o nome do sucessor de Bento XVI, na Praça de São Pedro. Páginas 5 a 9

SEMANA SANTA

CELEBRAÇõES NA CATEDRAL E NAS PARóqUIASem Bálsamo, 90

atores encenaram a paixão de cristo

Foram 4 km de percurso (da ca-pela Nossa Senhora Aparecida até o Cruzeiro), do qual participaram mais de 3 mil pessoas.

Página 3

Gostaríamos que a nossa sociedade pudesse ajudar aqueles que estão sofrendo com

a dengue. PáGiNA 4

VigíliA DiOcesANA ReceBe RÉPlicA DA cRuZ DA JMJ

Página 8

JuBileu De OuRO sAceRDOtAl DOPADRe ViANA

Página 12

CONVITE

Dom Tomé realiza 1ª reunião do CPDA Diocese de São José do Rio Preto

realizou neste sábado, dia 28, no Seminário Diocesano, a primeira reunião do CPD (Conselho de Pastoral Diocesano), 2013. A reunião aconteceu das 8 horas da manhã às 12 horas. O objetivo foi apresentar a pro-posta do novo plano de pastoral aos coorde-nadores e acolher novas ideias. Dom Tomé, expôs o esquema geral do novo plano:

esQueMA geRAl: 1 - Jesus cristo como ponto de partida da ação

pastoral; 2 - urgências na ação evan-gelizadora; 2.1 - igreja em estado per-manente de missão; 2.2 - igreja: casa da iniciação à vida cristã; 2.3 - igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral; 2.4 - igreja: comunidade de comunidades; 2.5 - igreja a serviço da vida plena para todos; 2.6 - igreja e a evangelização dos jovens; 3 - Onde queremos chegar?

Detalhes na edição de maio.

fotos L´Osservatore Romano

foto: D.H.

fotos D.H.

Conselho de pastoral diocesana reuniu no Seminário com Dom Tomé.

47º DIA MUNDIAL DAS

COMUNICAÇõES SOCIAIS

Page 2: Jornal DH - Abril 2013

DIOCESE 84 ANOS2 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOABRIL/2013

Distribuição gratuitaDistribuído nas cidades de Adolfo, Altair, Álvares Florense, Américo de Campos, Bady Bassitt, Bálsamo, Buritama, Cedral, Cosmorama, Flo-real, Gastão Vidigal, Guapiaçu, Ida Iolanda, Jaci, José Bonifácio, Lour-des, Macaubal, Magda, Mendonça, Mirassol, Mirassolândia, Monções, Monte Aprazível, Nhandeara, Ni-poã, Nova Aliança, Nova Granada, Nova Luzitânia, Onda Verde, Orin-diúva, Palestina, Parisi, Paulo de Fa-ria, Planalto, Poloni, Pontes Gestal, Potirendaba, Riolândia, São José do Rio Preto, Sebastianópolis do Sul, Tanabi, Turiúba, Ubarana, Uchôa, União Paulista, Valentim Gentil, Vo-tuporanga e Zacarias.

EXPEDIENTEO Jornal Diocese Hoje é editado pela Fundação

Mater Ecclesiae.

Fundador: Donizeti Della LattaEndereço: Avenida Constituição, 1372 - São José do Rio Preto/SPDiretor Responsável: Dom Tomé Ferreira da SilvaAssessoria: Pe. Marcio Tadeu R. Alves de CamargoColaboradores: Pe. Benedito Mazeti, Pe. Rafael Dalbem,Pe. Jarbas e Pe. Irineu VendramiFone: (17) 2136.8699E-mail: [email protected]* Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores.

Páscoa, realidade e esperançaTemos, até dezenove de

maio, o tempo litúrgico para a celebração da ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Há uma necessidade antropológica de prolongar temporalmente a oportunidade para contemplar o que não pode ser experimentado pela pessoa humana em um só instante. Na liturgia, o tempo pascal é uma resposta pedagógi-

ca a uma necessidade com duas faces: a grandiosidade do mistério pascal de Nosso Senhor Jesus Cristo, e o limite humano na compreensão.

O testemunho dos apóstolos, discípulos e algumas mulheres é contundente e concorde: vimos o Senhor ressuscitado! É o que experimentaram e transmitiram a nós, o que encontramos registrado no Novo Testamento, na segunda parte da Bíblia Sagrada. Colocamos fé e con-fiança nesse testemunho, conservado pela Igreja, Povo de Deus, através dos séculos. A fé dos apóstolos e discípulos é a nossa fé. É esta mesma fé que transmitimos às novas gerações de batizados: o Senhor morreu e ressuscitou para a nossa salvação!

Para Nosso Senhor Jesus Cristo, a ressurreição é uma realidade, um fato: ressurgiu dos mortos, está vivo, com um corpo glorificado. Pode ser visto e tocado por aqueles a quem se manifestou na sua nova condição, caminhou, comeu, conversou, interagiu com eles. Porém, ele não era reconhecido de imediato, o que mostra que o seu corpo encontrava-se em uma nova situação, um corpo transfi-gurado, não mais sujeito aos limites da materialidade. O pressuposto para o reconhecimento é a fé, quem não acredita não o experimenta ressuscitado.

Para nós Católicos Apostólicos Romanos, membros do Corpo Místico de Cristo, a ressurreição é uma espe-rança: como Ele ressuscitou, também ressuscitaremos. O que aconteceu com Ele, ocorrerá conosco. Essa é uma promessa feita por Ele mesmo quando viveu entre nós. N’Ele vemos e pressentimos o que nos aguarda no futuro, o nosso “destino”, sermos glorificados na carne, como rezamos na Profissão de Fé.

De algum modo, já participamos da condição de res-

suscitado de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois na Igreja, seu Corpo Místico, Ele é a cabeça e nós os membros. A vida nova de ressuscitado está presente em todo o corpo. A nossa participação nesse mistério de sua morte e res-surreição ocorre através do batismo: batizados, morremos e ressuscitamos com Ele. Deste modo, ressuscitar com Cristo não é uma esperança só para o futuro, mas uma esperança já presente e real em nossa condição de filhos e filhas de Deus, membros da Igreja, seu Corpo Místico, Povo de Deus no mundo e na história.

Somos peregrinos e estrangeiros aqui e agora, ao mesmo tempo. Somos cidadãos do céu, mas vivemos na terra. Essa condição torna dramática nossa vida cristã. Vivemos na fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, esperando participar integralmente da sua condição de ressuscitado. Enquanto aguardamos, vivemos no amor, fazemos da caridade o nosso diferencial indicativo de quem somos e do que aguardamos.

Corremos o risco de não compreender adequadamente a nossa condição de renovados em Cristo e isso encontra reflexo também na liturgia. Alguns acham que vivemos só a noite escura da morte e do sofrimento. Outros, que já vivemos a plenitude da ressurreição. Sim e não, ambas têm algo de verdadeiro, mas se complementam e se iluminam reciprocamente. O equilíbrio e a saudabilidade da vida dos católicos apostólicos romanos depende da capacidade de compreender e viver como participante do mistério da morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, plenamente realidade para Ele, ainda esperança para nós, mas esperança real, testificada sacramentalmente.

Na ação pastoral, o acento exclusivo na morte ou na ressurreição ilude os fiéis e deturpa a liturgia. Ilude por-que não apresenta a verdade como crê e ensina a Igreja da qual somos parte. Deturpa a liturgia pois dá a ela uma natureza que ela mesma não possui enquanto liturgia da Igreja Militante, chancelada pelo Colégio dos Bispos. Não fujamos da dimensão dramática da vida cristã, esse é o melhor caminho para nós e para os que se encontram confiados aos nossos cuidados.

A Páscoa é uma realidade e uma esperança, para a vida e a liturgia. Vivamos assim.

+ Tomé Ferreira da SilvaBispo Diocesano de São José do Rio Preto/SP

PALA

VRA

DO

BIS

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Reformasna estruturada igreja

“Temos um novo Papa e vivemos a Páscoa sob nova luz”, disse o cardeal Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo e prefeito emérito da Congregação para o Clero. “É um Papa que foge das pompas e da gran-deza para se tornar um Papa muito

próximo de cada um, sobretudo dos mais sofridos. Isso nos lembra pro-fundamente o Evangelho de Jesus Cristo”, acrescentou.

Para o cardeal Hummes, o novo Papa, inspirando-se em São Francisco de Assis, “não tem outra pretensão a

não ser Jesus Cristo junto ao povo. Sua caridade e sua misericórdia é muito grande. Portanto, esta Semana Santa será cheia de esperança, de no-va vida, cheia desta luz de um tempo novo, com o Papa Francisco, que está iniciando seu ministério”.

Vivemos a Páscoa sob uma nova luz

O cardeal Claudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo, em entrevista ao jornal “Folha de São Paulo”, disse que é urgente uma reforma em todas as estruturas da Igreja, não só da Cúria Romana, mas também mudar “o jeito de fazer missa, de fazer a evangeliza-ção; é organizar a vida da Igreja”. Reconhece que “será uma obra gigantesca, e que a Igreja (como está) não funciona mais”.

Ao mesmo tempo em que se processa essa reforma, “você tem de procurar as pessoas adequadas para ocuparem esses cargos, esses serviços”, acrescentou o arcebispo emérito, que conhece muito bem o novo Papa. Por isso, suas afir-mações têm a credibilidade de um “porta-voz” do Santo Padre. Veja-mos: quando foi arcebispo de São Paulo, o novo Papa era arcebispo de Buenos Aires. Eles trabalharam juntos na 5ª Conferência Latino--Americana, em 2007, da qual saiu o Documento de Aparecida. O en-tão cardeal Jorge Mário Bergoglio presidiu a comissão de redação, e Claudio Hummes foi um dos membros. “Admirei muito a sua sabedoria, serenidade, santidade di-vina, espiritualidade, muito lúcido e muito pastoral, grande zelo mis-sionário, de querer que a Igreja seja mais evangelizadora, mais aberta”.

Um fato pouco divulgado, mas que comprova essa afinidade de ideias, ocorreu na primeira sauda-ção do Papa Francisco (uma hora após o anúncio de sua eleição). O cardeal Hummes foi convidado pa-ra estar ao seu lado. “Dom Claudio, vem você também, fica comigo nes-te momento”, disse o novo Papa. “Foi uma quebra de rituais, pois os cardeais ficam em outros balcões”, explicou o cardeal Hummes.

O arcebispo emérito referiu-se à primeira viagem do Papa ao Brasil (em julho, para a Jornada Mundial da Juventude). “Ainda não transpi-rou nada sobre a mensagem que ele vai levar, mas temos a certeza de que ele vai falar, em primeiro lugar, da importância dos jovens, de que devemos estar do lado deles. É dar a certeza aos jovens de que a Igreja os entende e quer acompanhá-los. Jesus Cristo é a Luz que vocês (jovens) deveriam seguir”.

Perguntando sobre questões como o celibato e a ordenação de mulheres, Dom Claudio Hummes disse: “A Igreja não se fecha a discutir aquilo que é necessário ser discutido, ser aprofundado. E isso significa uma Igreja capaz de dialogar, de ouvir, de aprofundar e procurar caminhos. Ele (o Papa) mesmo disse que quer ouvir o mundo, e não só os cardeais e os bispos”.

Há expectativa de renovação da Igreja!

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O A

no da Fé: “Senhor, aumenta a nossa fé!” (Lc 17,5)

SÃO JOSÉ DO RIO PRETOABRIL/2013 DIOCESE 84 ANOS 3

DA REDAÇÃOA Paixão de Cristo “Ca-

minhada com Jesus”, em Bálsamo, começou às 3 ho-ras da madrugada de Sexta--Feira Santa e terminou às 6 horas da manhã. Foram 4 km de percurso (da capela Nossa Senhora Aparecida até o Cruzeiro), do qual participa-ram mais de 3 mil pessoas. Foi a 17ª edição dessa “Ca-minhada com Jesus”, que atrai fiéis de cidades vizinhas e até de outros Estados.

Ricardo Parra, da orga-nização dessa caminhada santa, disse que “este ano, algumas cenas da Paixão de Cristo foram melhoradas, a iluminação foi reestruturada e o novo texto está muito fiel aos Evangelhos”.

Cerca de 90 atores ence-naram a peça sobre a Paixão de Cristo. “Vamos convidar Dom Tomé para participar da próxima Caminhada com Jesus”, disse Ricardo Parra. “Ele (Dom Tomé), pelo seu trabalho, já causa boa im-pressão”.

A coordenação da Ca-minhada Com Jesus cuida, também, da instalação de banheiros químicos, da dis-

17ª EDIçãO CAMINHADA COM JESUS EM BÁLSAMO

90 atores encenaram a Paixão de cristo

tribuição de água aos fiéis. Estes levam alimentos não perecíveis, que são repas-sados para os vicentinos de Bálsamo, e os próprios vicentinos se encarregam de distribuir as doações aos necessitados, revela Ricardo Passa.

ÁguAO presidente da Confe-

rência dos Vicentinos de Bálsamo, forneceu água para

os caminhantes. Ele che-gou ao local da distribuição com 300 saquinhos de água. “Quem arrecada essa água é o pessoal que coordena a caminhada”, explicou. O vicentino lembra que, no início, os caminhantes eram cerca de 40 pessoas, não havia a apresentação teatral sobre a prisão, condenação, crucificação e ressurreição de Jesus Cristo.

fotos: D.H.

O grupo de atores começam a encenação na Paróquia Nossa Senhora Apa-recida, praça da Matriz.

Atores se preparando para o momento da crucificação, no bairro do Cruzeiro, em Bálsamo.

“Avancem para águas mais profundas...”(Lc 5,4). É exatamente assim que Jesus convida Simão para uma nova experiência, que iria mudar totalmente sua vida. E é da mesma forma que Jesus também nos chama a estar com Ele, a aprofundar nossa oração ao seu lado com a sua Palavra, em nossas mãos e em nosso coração.

Tendo já refletido sobre alguns aspectos introdutórios sobre a iniciação bíblica, chega o momento de iniciar-mos nosso aprofundamento sobre a Palavra de Deus. Assim, nos nossos próximos artigos, veremos aspectos importantes sobre a Sagrada Escritura: estrutura da Bí-blia; como citar um texto bíblico; como se formaram os livros; em que línguas foram escritos; quem e por que os escreveu; como escreveram; como foram escolhidos e quem escolheu os livros que estão na nossa Bíblia. Para facilitar nosso aprofundamento, vamos adotar a BÍBLIA EDIÇÃO PASTORAL como nosso livro de cabeceira. Adotamos essa versão por se tratar de ter uma linguagem popular e pelo fato de sua ampla presença em nossas comunidades e lares.

Quando manusemos nossa Bíblia, podemos observar que existem muitas outras coisas nela além do texto bíblico propriamente dito. Ali estão introduções para o Antigo Testamento e outra para o Novo Testamento e ca-da introdução dessa contém introduções para os diversos blocos (pentateuco, proféticos, sapienciais, evangelhos, etc) e uma introdução para cada livro bíblico ,além de notas de rodapé, mapas, tabela de datas importantes, os salmos em nossa oração, textos bíblicos para o ano litúrgico. Essas ferramentas não estão de “enfeite”, mas sim para nos ajudar na nossa oração.

Cada intodução mencionada acima tem a função de ajudar o leitor a se contextualizar sobre o trecho que está diante de si. Daí a importância de se ler tais introduções antes da leitura do texto bíblico. Por exemplo, se tenho de ler um texto do livro do Gênesis e não leio sua intro-dução, dificilmente se irá perceber que o livro trata de mostar sobre a origem do bem e do mal, que é justamente a obediência a Deus.

Mesma objeção vale para as notas de rodapé, que são aquelas notinhas na parte inferior da página. Não estão decorando nossa Bíblia, mas têm o objetivo de, também, nos ajudar em nosso momento de espiritualidade. Assim, quando estou lendo o trecho do evangelho do dia e ali em baixo se encontra uma breve explicação, é meu dever lê-la para uma melhor compreensão.

Caro leitor, faça o seguinte exercício em sua casa num momento de calma: procure, na sua Bíblia, todas essas ferramentas que aqui discutimos e leia-as para você perceber a riqueza que são. Boa leitura e um excelente encontro com Deus por meio de sua Palavra!

Pe. Rafael Dalben Ferrarez

Paróquia São Sebastião - TalhadoAssessor Diocesano da Pastotal Familiar

[email protected]

BÍBLIA

Pe. Rafael Dalbem

“Avancem para águas mais profundas...” (Lc 5,4)

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DIOCESE 84 ANOS4 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOABRIL/2013

Jornada Mundial da Juventude - R

io 2013

DA REDAÇÃOA Semana Santa come-

çou no Domingo de Ramos e Paixão do Senhor (dia 24 de março) e terminou com a Páscoa do Senhor (dia 31 de março). Neste período, houve celebrações que recordaram a Paixão e Ressurreição de Jesus Cristo. O nosso bispo, Dom Tomé Ferreira da Silva, ce-lebrou na Sé Catedral São José, missa no Domingo de Ramos, Missa do Crisma (dia 27), com a presença dos sacerdotes da Diocese;

Missa e cerimônia do Lava--pés (dia 28); Adoração da Santa Cruz e distribuição da Sagrada Eucaristia (esta celebração central do dia 29 - Sexta-Feira Santa - ocorreu às 15 horas, e dividiu-se em quatro partes: Liturgia da Palavra, Oração Universal, Adoração ao Senhor na Cruz e Comunhão.

Dom Tomé também pre-sidiu, na Sé Catedral, a ce-lebração da Vigília Pascal no Sábado Santo (dia 30 de março). O Círio Pascal re-presenta Cristo ressuscitado,

vitorioso sobre a morte, Luz que ilumina o mundo. E no Domingo de Páscoa (dia 31), Dom Tomé celebrou a Santa Missa. A Ressurreição de Je-sus Cristo mudou a história da humanidade e de cada ser humano.

Celebrações na Semana Santa também ocorreram nas paróquias da nossa Dio-cese; em algumas cidades, como em Bálsamo, houve espetáculo teatral da Paixão e Morte de Cristo, que atraiu fiéis de várias cidades da região.

Semana Santa

celebrações na catedral e nas paróquias da Diocese

DA REDAÇÃO

trido PascalA missa sábado de aleluia,

presidida por Dom Tomé, aconteceu na Catedral de São José completamente lotada de fiéis.

No Domingo de Ramos (24 de março), Dom Tomé presidiu missa na Sé Catedral, às 10 horas. Depois, houve procissão na Praça Dom José Marcondes. Celebrações e bênção dos ramos também ocorreram nas paróquias da Diocese.

A nossa Diocese precisa recuperar o amor e a promo-ção das vocações sacerdotais, disse o bispo Dom Tomé Fer-reira da Silva, em sua homilia na Missa, celebrada dia 23 de março, na Sé Catedral São José. Essa celebração iniciou o tríduo pascal da Paixão, Morte e Ressurreição de Nos-so Senhor Jesus Cristo.

“Ajudemos os rapazes, estimulemos os moços, sus-tentemos os vocacionados com a nossa oração, com a nossa amizade; ajudemos na manutenção dos nossos se-minários para que não faltem sacerdotes, e bons e santos sa-cerdotes em nossa Diocese”, acrescentou o nosso bispo.

Promoção das vocações sacerdotais

DA REDAÇÃO

Domingo de PáscoaNa Missa de Páscoa (Do-

mingo da Ressurreição do Senhor), Dom Tomé Ferreira da Silva fez um pedido: “Gos-taríamos que a nossa sociedade pudesse ajudar melhor aque-les que estão sofrendo com a dengue. Um paciente com sintoma de dengue, em nossa região, para ser atendido, pre-cisa esperar 4, 5 ou 6 horas em nossos hospitais. O resultado do exame vai sair dez dias depois quando já não há sintomas da enfermidade”.

E acrescentou: “Será que estamos fazendo tudo para eli-minar os focos do mosquito que transmite a dengue? Será que nós, e os poderes constituídos estamos usando de todos os nossos esforços para que não se torne de fato uma epidemia?” Anunciou que é pelas pessoas afetadas “que celebramos a missa vespertina do Domingo de Páscoa”.

Em outra parte de sua ho-milia, Dom Tomé disse que “esta solenidade de Páscoa é tão importante para nossa Igreja que nós não a celebramos num único dia, mas em oito dias, para mostrar que é uma festa grandiosa”.

D. tomé pede esforços no combate à dengue

DA REDAÇÃO

sexta-Feira santaNa Sexta-Feira Santa (dia

29), na Sé Catedral São José, foi celebrada Santa Missa, presidida por Dom Tomé Ferreira da Silva. A cele-bração ocorreu no mesmo horário em que Jesus Cristo

morreu na cruz, em Jerusa-lém.

“Este nosso encontro de oração é a atividade mais importante desta Sexta-Feira Santa, e esta oração está uni-da ao nosso silêncio, à nossa meditação, reflexão interior, associando-se à morte de Jesus Cristo. Também es-

tá associada ao jejum que estamos fazendo, e à nossa abstinência de carne”, disse Dom Tomé. Acrescentou: “O mundo parece ter se esqueci-do da oração, da caridade, do jejum. É preciso novamente suscitar, no coração das pes-soas, a necessidade da ora-ção, do jejum e da caridade”.

DA REDAÇÃO

sábado santoNa celebração da Vigí-

lia Pascal (Sábado Santo), Dom Tomé Ferreira da Sil-va, em sua homilia, disse: “Cristo ressuscitado, e nós ressuscitados por ele, é sinal de que a morte não vencerá a vida; é sinal de que a vio-lência não vencerá a paz; é sinal de que o ódio não

vencerá o amor; a injustiça não vencerá a justiça; e o mal não vai vencer o bem”.

A Vigília Pascal, presi-dida por Dom Tomé, acon-teceu na Sé Catedral São José, com a presença de sacerdotes, religiosos e centenas de fiéis. “Feliz Páscoa! E que a luz de Jesus ressuscitado ilumine o nos-so coração!”, acrescentou o bispo.

Morte não vencerá a vida ReflexãoO encontro da oração

Jornal “Diocese Hoje” acompanhou as celebrações do bispo Dom Tomé na Catedral de São José durante a Semana Santa.

Momento de fé da celebração onde os fiéis acendem a vela com o Bispo Dom Tomé, na Catedral.

fotos: D.H.

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O A

no da Fé: “Senhor, aumenta a nossa fé!” (Lc 17,5)

SÃO JOSÉ DO RIO PRETOABRIL/2013 DIOCESE 84 ANOS 5

PAPA FRANCISCOELEITO EM 13 DE MARÇO DE 2013

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DIOCESE 84 ANOS6 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOABRIL/2013

Jornada Mundial da Juventude - R

io 2013

Novo Papa recebeu mais de 90 dos 115 votos de cardeais

DA REDAÇÃOO cardeal argentino Jorge

Maria Bergoglio, de 76 anos, foi eleito sucessor de Bento XVI, no dia 13 de março. O novo Papa é o primeiro latino--americano, o primeiro jesuíta e o primeiro a adotar o nome Francisco. E rompeu uma tra-dição: há mais de 1,2 mil anos, o escolhido era do continente europeu. É o 266° homem a ocupar o trono de Pedro.

A escolha do nome Fran-cisco expressaria a tônica do seu pontificado. Inspirou-se em dois santos: São Francisco de Assis e São Francisco Xa-vier. As principais característi-cas deles foram: a preocupação com os pobres, com o meio ambiente, com as injustiças e com a paz mundial.

São Francisco Xavier, um dos fundadores da Compa-nhia de Jesus, foi também um grande missionário. Converteu milhares de pessoas ao cristia-nismo em missões na Índia, Japão, China, Indonésia, Mo-çambique e em outros países.

Em sua saudação, da Basí-lica Vaticana, uma hora após ser eleito, o Papa Francisco disse: “Iniciamos este cami-nho da fraternidade, de amor, de confiança entre nós. Rezai por mim! Rezemos sempre uns pelos outros. Rezemos por todo mundo, para que haja uma grande fraternida-de”. Encerrou sua saudação, dizendo: “Muito obrigado pelo acolhimento”.

O Papa Francisco citou várias vezes a palavra “frater-nidade” nesta primeira sau-dação. E fraternidade é o ele-mento central da vida de São Francisco de Assis. E o novo Papa também cultiva atitudes de humildade e fraternidade: em 2001, o cardeal Bergoglio lavou e beijou os pés de 12 pacientes com Aids de um hospital de Buenos Aires; usava ônibus para ir trabalhar e cozinhava a própria comida.

O Sumo Pontífice virá ao Brasil, em julho, para a Jor-nada Mundial da Juventude, que será realizada no Rio de Janeiro. Será a primeira grande viagem do novo Papa.

Fonte: Rádio Vaticanol´Osservatore Romanosite: vatican.va

“ReZAi POR MiM!”PaPa franciSco

O primeiro latino-americano, o primeiro jesuíta, o primeiro papa a adotar o nome Francisco

Papa Francisco e Bento XVioram juntos em castelgandolfo

DA REDAÇÃOO Papa Francisco e Ben-

to XVI reuniram-se dia 23 de março, em Castelgan-dolfo. Foi um encontro histórico. Saudaram-se ca-lorosamente, recolheram-se no Palácio, ajoelharam-se lado a lado em oração. O Papa Francisco ofereceu um ícone ao Papa Emérito: trata-se da Nossa Senhora

da Humildade. “É uma for-ma de agradecer todos os exemplos de humildade que Bento XVI nos deu durante o seu pontificado”, explicou o Papa.

Segundo o diretor da sala de imprensa da Santa Sé, padre Lombardi, o Papa Francisco disse, a respeito do encontro com o seu pre-decessor: “Somos irmãos”.

Lombardi acentuou que o Papa, em seus pronuncia-mentos, tem manifestado palavras de afeto a Bento VXI, dizendo: “Bento XVI enriqueceu a igreja com seu Magistério de fé, humildade e docilidade”.

Fonte: Rádio Vaticanol´Osservatore Romanosite: vatican.va

DA REDAÇÃONa votação do conclave

que escolheu o novo papa, Francisco teria recebido mais de 90 dos 115 votos dos car-deais, segundo reportagem publicada pelo jornal italiano “Corriere Della Serra”. Teria havido um acordo para uma decisão rápida e para que o cardeal Bergoglio vencesse a eleição. Para o “Corriere”, par-ticiparam desse acordo Ângelo Sodano, decano do colégio de cardeais; Giovanni Battista Re, decano do conclave; Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, e os cardeais das Américas, apoiado pelo carde-al italiano Raffaele Martino.

Os votos são secretos e de-positados em uma urna, duran-te o conclave, que aconteceu na capela Sistina, no Vaticano.

O cardeal Ângelo Sodano saudou o novo Papa em nome do colégio cardinalício. Disse que os cardeais procurarão dar sua contribuição ao ministério petrino e citou a carta de São Paulo aos romanos: “Cada um atue segundo a graça recebida, colocando-a ao serviço um dos outros”.

Fonte: Rádio Vaticanol´Osservatore Romanosite: vatican.va

DA REDAÇÃOO Papa Francisco pediu a

líderes da Igreja Católica, em audiência, para nunca cederem ao pessimismo e ao desânimo e para manterem os olhos na verdadeira missão da igreja. “Que nunca nos entreguemos ao pessimismo, a esta amargu-ra, que o diabo coloca diante de nós todo dia. Que nós não cedamos ao pessimismo e ao desânimo”, disse o Papa aos cardeais reunidos na Capela Sistina.

Em nome do colégio car-dinalício, o cardeal Ângelo Sodano expressou ao novo Papa “gratidão por ter aceita-do o convite do Senhor” para assumir o Pontificado. “Saiba que nós todos, seus cardeais, nos sentiremos a sua completa disposição, buscando formar com o senhor o cenáculo apostólico da Igreja nascente”.

Fonte: Rádio Vaticanol´Osservatore Romanosite: vatican.va

Não cedamos ao pessimismo e ao desânimo, diz o Papa

fotos: L´Osservatore Romano

Momento em que o Papa Francisco é apresentado ao mundo.

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no da Fé: “Senhor, aumenta a nossa fé!” (Lc 17,5)

SÃO JOSÉ DO RIO PRETOABRIL/2013 DIOCESE 84 ANOS 7

A cruz, resposta aos males do mundo

DA REDAÇÃOEm homilia de 6 minu-

tos, o Papa Francisco en-cerrou na Sexta-Feira Santa, no Coliseu, em Roma, a celebração da Via Sacra. “Não quero falar muitas pa-lavras, mas só uma, a Cruz, com que Deus respondeu aos males do mundo”, dis-se. Acrescentou: “Deus nos julga amando-nos. E nós, cristãos, devemos responder ao mal com o bem”.

O tema da celebração foi o sofrimento do povo no Oriente Médio por cau-sa da violência da guerra e do terrorismo. Em outra cerimônia da Sexta-Feira Santa- a celebração da Pai-xão do Senhor, na Basílica São Pedro - houve um mo-mento marcante: o Papa Francisco deitou-se no chão e os presentes, em silêncio, ajoelharam-se.

Fonte: l´Osservatore Romano

PaPa franciSco

Jesus é o “hoje” eterno de DeusDA REDAÇÃONa celebração da Vigília

Pascal (Sábado Santo), dia 30 de março, na Basílica Vaticana, o Papa Francisco cita trecho do Evangelho em que “as mulheres que vão ao Sepulcro de Jesus, levando perfumes para ungir o corpo d’Ele, vão cumprir um gesto de piedade, de afeto, de amor, um gesto tradicionalmente feito a um ente querido fa-lecido, como fazemos nós também”.

Mas, chegando ao Santo Sepulcro, elas “veem a pedra removida, aproximam-se e não encontram o corpo do

Senhor. Eis que aparecem dois homens em trajes res-plandecentes, dizendo - Por que buscai o Vivente entre os mortos? Não está aqui. Ressuscitou”.

Acrescentou o Papa: “Je-sus é o “hoje” eterno de Deus”. Que Jesus Ressuscita-do entre na tua vida, acolhe-O como amigo, com confiança. Ele é a vida; Ele está perto de ti, está contigo e dar-te-á a paz que procura e a força para viver como Ele quer”.

Fonte: Rádio Vaticanol´Osservatore Romanosite: vatican.va

fotos: L´Osservatore Romano

DA REDAÇÃOUma Páscoa no sinal da

misericórdia de Deus, a que se viveu pela primeira vez ao lado do Papa Francisco.

E talvez não pudesse ser de outro modo, considerando a constância com a qual o Pon-tífice procura voltar a trazer à óptica cristã o anúncio daque-la misericórdia “que vence sempre”, como recordou na mensagem urbi et orbi.

Da varanda da Bênção da basílica de São Pedro - depois de ter celebrado a missa na praça - o Papa recordou os povos mais atingidos pelos conflitos, como os do Médio Oriente, de alguns países da

África e da Península coreana. Mas o seu pensamento dirigiu--se, também, às vítimas da avidez de quem procura lucros fáceis.

Foi explícita a referência ao tráfico de pessoas, que segundo o Pontífice, constitui “a escravidão mais difundida neste século XXI”. São preci-samente eles, os mais frágeis, os que mais têm necessidade d’Aquele que “transforma a morte em vida”, que sabe transformar “o ódio em amor, a vingança em perdão, a guerra em paz”. “Não nos fechemos em nós mesmos - recomendou na noite da vigília na basílica - não percamos a confiança,

nunca nos resignemos: não existem situações que Deus não possa mudar”. Depois, com o seu estilo directo, di-rigiu-se a cada homem quase pessoalmente: “Jesus - disse - ressuscitou. Portanto, aceita que Jesus ressuscitado entre na tua vida, acolhe-o como amigo, com confiança”. Um conceito que o Papa repetiu na segunda-feira 1 de Abril, durante a recitação do Regina Caeli: “Cristo venceu o mal de modo pleno e definitivo”, mas disse: compete a nós “acolher esta vitória na nossa vida”.

Fonte: l´Osservatore Romano

sexta-Feira santa em JerusalémDA REDAÇÃOEm Jerusalém, a cele-

bração da Sexta-Feira Santa começou às 8h, no Santo Sepulcro, local onde Jesus Cristo foi sepultado e ocor-reu a Ressurreição. Outras

celebrações da Semana Santa - Domingo de Ramos, bênção dos Santos Óleos, Missa da Ceia do Senhor, Via-Sacra - também ocorreram no Santo Sepulcro.

Peregrinos do mundo in-

teiro participaram das ce-lebrações em Jerusalém. Segundo o padre Antônio Xavier, da Canção Nova, que estuda Ciências Bíblicas em Jerusalém, nessas celebrações é mantido o horário antigo (do

século 19), conforme acordo entre ortodoxos, armênicos e católicos de Jerusalém.

Fonte: Rádio Vaticanol´Osservatore Romanosite: vatican.va

ReFleXões NA seMANA sANtAPaPa franciSco

José Bonifácio Vigília diocesana dos Jovens Adoradoresrecebe réplica da cruze do ícone da JMJ

A Vigília diocesana dos Jovens Adora-dores, em José Bonifácio, acontecerá dia 27 de abril, a partir das 18h00, na Paróquia de São João Batista. Haverá celebração da Missa, pregação, louvor e Adoração Eucarística. “Na oportunidade, vamos receber as réplicas oficiais da Cruz da Jornada Mundial da Juventude e o Ícone de Maria”, disse Ir. Tiago, do Setor Juventude Diocesano e responsável pela organização das Vigílias. Uma carreta, com a Cruz e o Ícone de Maria, dará a abertura dessa Vi-gília e, no encerramento, os participantes receberão como presente um Terço Mis-sionário com as cores da JMJ.

“Desde já convidamos os padres, religiosos(as), congregações e jovens e não jovens de toda a Diocese para participarem desse momento de graça e alegria para a nossa diocese”, revelou Ir. Tiago.

“A Cruz (réplica oficial da Diocese) foi confeccionada em uma madeireira na cidade de Mirassol, na região da Paróquia de Santa Luzia, do Pe. Aparecido. Por in-termédio das jovens Fernanda e Beatriz, a madeireira fez a Cruz (tamanho oficial da Cruz peregrina) e deu-a de presente para a nossa Diocese”, disse Ir. Tiago. Essa Cruz será levada a todas as Vigílias diocesanas, e estará também no Beraká. Depois da Jornada Mundial da Juventude, que será realizada em julho, no Rio de Janeiro, a Cruz continuará sendo utilizada pela ju-ventude diocesana.

Para qualquer dúvida sobre as Vigílias diocesanas dos Jovens Adoradores, entrar em contato com o Ir. Tiago Henrique atra-vés do fone: (17) 9118-7097 ou e-mail: [email protected]

Mensagem «urbi et orbi» do Papa Francisco para a Páscoa

Misericórdia de Deus para o mundo

Vigília em preparação à JMJ na Paróquia Senhor Bom Jesus, Votuporanga.

Page 8: Jornal DH - Abril 2013

DIOCESE 84 ANOS8 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOABRIL/2013

Jornada Mundial da Juventude - R

io 2013

DA REDAÇÃOO Papa Francisco confir-

mou que participará da Jor-nada Mundial da Juventude, nos dias 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro, disse a presi-dente Dilma Rousseff, após o encontro com o Papa, dia 20 de março. “Ele falou sobre a importância da juventude na construção do futuro da humanidade e que a Igreja, como uma instituição secu-lar, tem no jovem um foco muito grande”, acrescentou a presidente.

“Conversamos sobre a questão das drogas e do crack; o reforço de valores, princípios e símbolos para a juventude”, disse Dilma.

Acentuou: “Ele (o Papa)

Dilma

Papa confirmou presença na JMJ

disse que vai a Aparecida, depois da Jornada Mundial da Juventude. O Papa Fran-cisco até me lembrou que, em

2007, esteve em Aparecida”.

Fonte: l´Osservatore Romano

Dom raymunDo DamaSceno

DA REDAÇÃOO presidente da Conferên-

cia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, disse que a forma de o Santo Padre conduzir a Igreja vai ser norteada pelo Documento de Aparecida, que teve como o principal colaborador o então cardeal arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergo-glio, hoje Papa Francisco. “O documento de Aparecida vai ser ainda mais divulgado e, certamente, influenciará no seu magistério”, destacou Dom Raymundo. O presente do Papa para Dilma Rousseff, presidente do Brasil, e para Cristina Kirchner, presidente da Argentina, foi o documen-to de Aparecida.

Sobre a visita do Papa a Aparecida, o presidente da CNBB disse: “A estada do Santo Padre será breve; o Santuário Nacional estará preparado para receber Fran-cisco”. Ele será o terceiro pontífice a passar pelo templo mariano. As duas primeiras visitas ocorreram em 1980 e em 2007 e foram feitas pelos seus antecessores João Paulo II e Bento XVI.

Fonte: l´Osservatore Romano

PenSamentoS

Documento de Aparecida norteará Magistério do Papa Francisco

Foto: Roberto Stuckert Filho / PR

Arcebispo do Rio de Janei-ro, Dom Orani João tempesta: “O nome Fran-

cisco demonstra simplicida-de. Indica trabalho, missão, evangelização, espirituali-dade. É do que os jovens precisam. Ele já esteve no Brasil, participando da Con-ferência de Aparecida. Ele foi a alma do Documento de Aparecida. Será uma grande alegria poder receber, aqui no Rio de Janeiro, o Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude”.

D o m P a u l o Mendes Peixo-to, arcebispo de uberaba/Mg: “Sobre os seus

76 anos, entendo demons-trar maturidade, embora esperasse um papa mais no-vo. Porém, ele parece estar bastante saudável”.

cardeal Dom Odilo scherer, arcebispo me-tropolitano (são Paulo), ao co-

mentar (eleição do Papa Francisco): “Foi escolhido um latino-americano, o primeiro jesuíta e o pri-meiro Papa com nome de Francisco”.

cardeal cláu-dio Hummes, arcebispo emé-rito de são Pau-lo: “É um Papa

para os pobres, um Papa que

quer uma Igreja coerente com o Evangelho, coerente com seu nome”.

Dom Demétrio Valentini, bispo de Jales: “To-mam sentido os gestos de simpli-

cidade, de despojamento e de bondade que o Papa Francisco veio fazendo nestes dias, numa evidente intenção de seguir o roteiro vivido pelo Papa João 23. Nesta semelhança com o “Papa da Bondade”, se estende, por exemplo, sua decisão de celebrar a missa do “Lava-pés”, no Instituto Penal para Menores Casal Del Mammo. Entre as ati-tudes que mais popularizam João 23, foi exatamente sua visita aos detentos no

presídio de Roma. Como pediu nossas orações, não lhe faltará nosso apoio para implementar suas decisões (trechos de artigo “O Papa e a Páscoa”).

Dom tomé Fer-reira da silva, bispo de são Jo-sé do Rio Preto: “O gesto do Papa

é exemplo para todos nós. Quantos bispos resistem em deixar a coordenação das dioceses quando é pre- ciso; quantos leigos e lei-gas resistem em deixar a coordenação dos trabalhos pastorais, dos movimentos nas associações religiosas, quantos padres também resistem em deixar o ofício. Aí está o exemplo do Papa”.

Page 9: Jornal DH - Abril 2013

O A

no da Fé: “Senhor, aumenta a nossa fé!” (Lc 17,5)

SÃO JOSÉ DO RIO PRETOABRIL/2013 DIOCESE 84 ANOS 9

DA REDAÇÃONa audiência aos mem-

bros do Colégio Cardina-lício, dia 15 de março, o Papa Francisco manifestou a sua vontade de “servir o Evangelho com renovado amor, ajudando a Igreja a tornar-se, cada vez mais, em Cristo e com Cristo, a videira fecunda do Se-nhor”. E prosseguiu: “Es-timulados também pela celebração do Ano da Fé, todos juntos, pastores e fiéis, esforçar-nos-emos por responder fielmente à missão de sempre: levar Jesus Cristo ao homem, e conduzir o homem para que se encontre com Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, realmente presente

na Igreja e contemporâneo em cada homem”.

Citou Bento XVI que “tantas vezes nos lembrou nos seus ensinamentos- é Cristo que guia a Igreja através do seu Espírito. O Espírito Santo é a alma da Igreja, com a sua força vivificadora e unificante: faz de muitos um só corpo, o Corpo místico de Cristo; tenhamos a firme certeza de que o Espírito Santo dá à Igreja, com o seu sopro poderoso, a coragem de perseverar e também de procurar novos métodos de evangelização, para levar o Evangelho até aos últimos confins (cf.At 1,8)”.

Ao finalizar o discurso, o Papa Francisco disse:

“Amados Irmãos, coragem! A metade de nós está em idade avançada: a velhice é - gosto de apresentá-la assim – a sede da sabedoria da vida. Os idosos possuem a sabedoria de ter caminha-do na vida, como o velho Simeão, como a idosa Ana no Templo. Demos esta sabedoria aos jovens: como o vinho bom, que com os anos tornasse melhor, de-mos aos jovens a sabedoria da vida. Agora, retornareis às vossas sedes, para conti-nuardes o vosso ministério, enriquecidos pela experiên-cia destes dias, tão cheios de fé e comunhão eclesial”.

Fonte: l´Osservatore Romano

Papa pede esforços para levar cristo ao homem

Os domingos entre Páscoa e Pentecostes são cha-mados de 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º domingos da Páscoa na Ressurreição do Senhor. A festa da Ascensão deveria ser celebrada normalmente numa quinta-feira (quarenta dias depois da Páscoa). No entanto, no Brasil, ela é transferida para o Domingo seguinte, ocupando, assim, o sétimo domingo da Páscoa.

Nos três primeiros domingos, contemplamos o teste-munho que os discípulos deram da ressurreição.

Domingo de Páscoa. Na manhã do primeiro dia da semana, o Senhor Ressuscitado aparece primeiro à Maria Madalena (João 20,1-9). Na Missa da noite, Jesus cami-nha com os discípulos de Emaús.

Segundo Domingo da Páscoa. Jesus aparece a Tomé, oito dias depois (João 20,19-31).

Terceiro Domingo da Páscoa. Jesus aparece aos dis-cípulos de Emaús, na tarde do mesmo dia. Ano A, Lucas 24,13-35; Ano B 24,35-48. No ano C, o Evangelho é de João e narra a aparição de Jesus na beira do mar de Tibe-ríades para seis discípulos (João 21,1-19). Essa aparição contém dois momentos: a pesca e a comida. Logo que saíram da água “viram um peixe sobre as brasas e pão (21,9). João comunica a Pedro: “É o Senhor!”. Quando os discípulos puxaram a rede para a terra, o Senhor res-suscitado convida-os a comer do pão e do peixe que Ele preparou sobre as brasas, e também os peixes que eles pescaram. Jesus confirma Pedro no primado do amor.

O Quarto Domingo da Páscoa, tanto nos anos A, B, e C, marcam a figura de Cristo Bom Pastor, que dá a vida por suas ovelhas. É o Domingo do bom Pastor. Traz presente o Senhor ressuscitado como pastor que, com carinho materno, cuida de nossa vida. Ele também se revela como porta pela qual pastores e ovelhas precisam passar para encontrar a vida plena e verdadeira. A partir do Quarto Domingo, a comunidade se organiza para dar continuidade à missão de Jesus, assumindo o mesmo projeto que o levou a dar a sua vida pela salvação do mundo. A comunidade se organiza no sentido de assumir ministérios. No 4º Domingo, é destacada a figura do Bom Pastor. A comunidade é chamada a dar a vida e exemplo do Cristo Bom Pastor.

No Ano C, as primeiras leituras, novamente dos Atos dos Apóstolos, mostram o começo da ruptura da nova comunidade com o judaísmo e a abertura para os não-judeus, que são oficialmente acolhidos no Concílio de Jerusalém. As segundas leituras são tiradas do livro do Apocalipse de São João: em meio às perseguições, a Igreja vai compreendendo melhor como a ressurreição de Jesus marcou definitivamente a nossa história, der-rotando a morte e todos aqueles que são causadores da morte. Ele entrou em nossa história para fazer dela uma história de salvação. Os evangelhos, todos São de São João, retomam os temas dos outros anos: a presença do Ressuscitado na comunidade, o amor e a união que ligam os discípulos com o Senhor Jesus e entre si.

Pe. Benedito Mazeti

LITURGIA

Pe. Benedito Mazeti

O tempo Pascal

foto: L´Osservatore Romano

A Semana Missionária surgiu, em 1997, na Jornada Mundial da Juventude de Paris, em caráter opcional. Seu objetivo era que a juventude mundial conhecesse um pouco mais das Igrejas locais, através da troca de experiências de fé, conhecendo a cultura e os costumes locais. É o que acontece na semana que antecede à JMJ. No Brasil, essa proposta recebeu o no-me de Semana Missionária e será um legado para todas as JMJ’s.

Para o bom acolhimento dos jovens peregrinos, sendo eles es-trangeiros ou não e para um bom desempenho e realização da Se-mana Missionária nas Paróquias, é conveniente que tenhamos uma equipe que se intitula de Comissão

paroquial para a Semana Missio-nária. Para que isso ocorra, neces-sitamos dos seguintes membros:

• Montar a programação (caso não for seguir a que foi proposta pela CNBB), lembrando que as atividades deverão ser baseadas na espiritualidade, solidariedade e cultura;

• Determinar quantos pere-grinos estrangeiros a Paróquia poderá acolher. Caso não for aco-lher peregrinos estrangeiros, será necessário realizar com os jovens da própria Paróquia.

• Diretor Espiritual, coor-denador geral, infraestrutura, secretaria, acolhida, alimentação e transporte, linguístico, liturgia, missão, cultura e ação social.

Para a realização da Semana Missionária nas Dioceses, a Co-missão da CNBB, por meio da Pastoral Juvenil, pede que as Pa-róquias envolvam todos os jovens e adultos das pastorais e movimen-tos, Novas Comunidades, Con-gregações Religiosas, Catequese, Pastoral Familiar, Pastoral Voca-cional, Seminaristas, Religiosos e Religiosas, ECC, ENS, Conselhos Pastorais e Econômicos, Entida-des Assistenciais e etc.

Nossa Diocese de São José do Rio Preto está se preparando para tal acontecimento. Até o presente momento, já temos dois grupos de peregrinos estrangeiros cadas-trados: um grupo de 8 jovens que virão da Venezuela, chegarão no

dia 12 de julho em nossa Diocese. A Paróquia acolhedora será a de Santa Luzia, em Mirassol, na qual o Pe. Aparecido, juntamente com sua juventude paroquial, já estão se preparando para o acolhimento dos mesmos. Outro grupo virá do Canadá, conta com um sacerdote e mais um grupo de jovens que se-rão hospedados no Santuário São Judas Tadeu, em São José do Rio Preto. Serão acolhidos pelo Pe. Luiz Caputo, com muito carinho, e também fará os devidos contatos para a vinda dos mesmos.

As atividades diocesanas para a Semana Missionária são duas: a Missa de Abertura, no dia 16 de julho, na Catedral de São José às 19h30, e a Missa de Encer-

ramento, no dia 20 de julho, na Catedral de São José às 19h00, as Celebrações serão presididas por nosso Bispo diocesano Dom Tomé. Além dessas duas grandes celebrações diocesanas, teremos o Beraká nos dias 13 e 14 de julho, para os peregrinos que já estiverem em nossa Diocese. Eles serão convidados a participarem dos momentos que teremos com a juventude.

Para qualquer dúvida em rela-ção à Semana Missionária, pedi-mos que entrem em contato com o Setor Juventude Diocesano: Padre Silvio (fone: 9715-5753), Irmão Tiago (fone: 9118-7097 / E-mail: [email protected]) ou Carlos Montesini (fone: 9154-3426).

DioceSe De São JoSÉ Do rio PretoseMANA MissiONÁRiA – RuMO À JMJ (16 a 20 de julho de 2013)

PaPa franciSco

Page 10: Jornal DH - Abril 2013

DIOCESE 84 ANOS10 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOABRIL/2013

Jornada Mundial da Juventude - R

io 2013

Em nossos artigos mensais, iremos trilhar, à luz da Sagrada Escritura e da Tradição da Igreja, um itinerário de descoberta do projeto de Deus ao longo da História da Salvação, de forma a reconhecermos, existencialmente, a Palavra do Senhor da Messe dirigida a todos os homens e mulheres de boa vontade.

Por meio do silêncio e do esvaziamento interior, o homem se abre ao mistério de sua existência. Ao se reconhecer como pequeno e finito, ele se torna um ouvinte da Palavra, de um sentido vindo da parte de Deus, que não pode ser fabricado ou deduzido pela razão humana. Fé cristã é a priori adesão a esse sentido comunicado na história, por meio da vocação de inúmeros homens e mulheres, que foram transformados pela experiência do encontro com o Senhor.

Todo homem precisa realizar uma audição dessa lingua-gem amorosa de Deus presente também em sua vida, pois o fundamento de qualquer vocação humana é um encontro com o amor fontal, que liberta o ser humano das amarras do poder da morte. Somente a experiência do amor incondicional de Deus pode garantir ao homem uma existência sólida, capaz de suportar as tempestades do mar da vida. Conhecer as dores e os limites, mas também as alegrias e as potencialidades das pessoas é um fato imprescindível para chegarmos à certeza cristã de que todo homem é convocado para a relação, pois ele se move por amor e para o amor!

A vocação primeira do ser humano se concretiza na entrega à realização de sua condição de Filho de Deus, de irmão do próximo e de sentinela do mundo. A Sagrada Es-critura confirma essa ideia e enfatiza que Deus chama Adão e Eva à vida e lhes confia a missão de guardar e de proteger toda a criação (Gn 1-2). Ao exercer essa tarefa, o homem e a mulher sacramentalizam, no mundo, a comunhão de vida desejada pelo Criador.

Se Deus é amor-comunhão, o homem realiza o seu chamado existencial, exatamente, nessa comunhão com o diferente de si. Ele reconhece a sua identidade no encontro com um Tu, que lhe dá a possibilidade de amar a diferença e de encontrar a unidade na beleza da diversidade da Criação. Com um amor gratuito, o homem avança na experiência da densidade da vida, sem o medo de perder-se na relação com o outro, por meio da indiferença, do autoritarismo ou da submissão.

Entretanto, se ele faz a opção pelo egoísmo e pela au-tossuficiência, nega o outro e o manipula segundo os seus desejos. Se o homem fecha os seus ouvidos para a Palavra de Deus presente em seu coração, torna-se desobediente e desfigura a sua vocação originária (Gn 3).

Por isso, antes de nos perguntarmos sobre a especificidade de nossa vocação cristã, precisaríamos indagar-nos sobre a nossa vivência do amor. Sem a prática do ágape, o homem se escraviza e vive o inferno do egoísmo e da solidão. Apaixo-nado pela própria imagem, afoga-se na busca de si mesmo. Com base nisso, proponho essas perguntas para você: O que, realmente, escolhemos: o amor ou o egoísmo? A relação ou a ruptura com o outro? Como viver, numa sociedade narcisista, a nossa vocação originária para o amor?

Hallison Henrique de Jesus ParroSeminarista - 4º ano de Teologia

VOCAçÕES

Hallison

Vocacionados para o amor50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações

DA REDAÇÃODia 21 de abril, comemora-

-se o IV Domingo da Páscoa e os 50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações.

Para a vida da Igreja, é um evento muito importante, uma vez que graças ao Concílio Vaticano II, nesses últimos 59 anos, a consciência sobre a urgente necessidade de uma verdadeira e específica Pas-

toral Vocacional/Serviço de Animação Vocacional (PV/SAV)- vem crescendo, como demonstra os diversos Con-gressos Continentais, interna-cionais e nacionais.

Não se esquecendo do tra-balho da Pontifícia Obra das Vocações Sacerdotais (POV), dos Centros vocacionais na-cionais, dos Institutos de vida consagrada e dos numerosos

organismos coordenados por animadores (as) vocacionais, sensíveis e atentos aos sinais dos tempos.

Não devemos nos esquecer, como destacou Bento XVI, “ as vocações ao ministério sacer-dotal e à vida consagrada são, antes de tudo, fruto de um cons-tante contato com Deus vivo e de uma contínua oração que se eleva ao Senhor da messe”.

DA REDAÇÃOA história da Igreja, no

estado de São Paulo, teve o início com a chegada dos portugueses e a fundação de São Vicente. Com a vinda dos Jesuítas em 1549, impul-sionou a evangelização das populações nativas e atendeu os portugueses mestiços.

A partir de 1580, outras ordens religiosas foram se instando. A primeira Dioce-se criada foi a de São Salva-dor em 25 de maio de 1551.

Em 22 de abril, Dom João V, por meio de uma carta régia, criou a Diocese de São Paulo. Conforme costume da época, o rei es-

colhia e o Papa confirmava. Com a bula Candor Lucis Aeternae, o papa Bento XIV confirmou canonicamente o bispado de São Paulo.

A Diocese de São Jose do Rio Preto foi fundada em 25 de janeiro de 1.929. Por aqui já passaram seis bispos: Dom Lafayette Libânio; Dom Joaquim Gonçalves; Dom José de Aquino Perei-ra; Dom Orani João Tem-pesta; Dom Paulo Mendes Peixoto e o atual bispo Dom Tomé Ferreira da Silva.

Apesar de todos terem dado suas contribuições para as Vocações Sacerdotais, o que mais se destacou foi

Dom José de Aquino Pereira. Este encontrou a Diocese endividada, então usou o carro do irmão e, com as doações que conseguiu (até recebeu recursos da Diocese de Paviaa - Itália), equilibrou as dívidas. Construiu o Se-minário Maior, que iniciou com cinco seminaristas. O primeiro padre ordenado por Dom José como bispo de Rio Preto, foi Pe. João Serafim. Ao todo, ordenou 40 sacer-dotes. Também criou a Casa de Cursilhos etc. Contribui-ram, também, nas Vocações Sacerdotais: Irmã Isaltina, Casa das Irmãs Jesus Crixi-ficados e Andrelinas.

Nossa igreja e asVocações sacerdotais21 DE ABRIL DIA MUNDIAL DE ORAçÕES PARA AS VOCAçÕES

Dia 21 de abril, come-mora-se o Dia Mundial das Vocações Sacerdotais. Por esse motivo, Pe. Luis Antô-nio, paróquia de Santa Luzia, de Votuporanga, responsável pela Pastoral Vocacional Diocesana de São José do Rio Preto – SP, está divulgando o Folder para que os fiéis rezem nesse dia 21 de abril.

Pe. Luís está enviando o folder para os coordenadores de região e as demais paró-

quias da Diocese e a mais de cinquenta cidades na Região de São José do Rio Preto.

Conteúdo: Vocação é a

resposta de um Deus provi-dente à comunicade orante.

Reflexão: Lucas -10-1-12-4-1414

Mateus-5-13-16Lucas-10-16-23-3133Quem são os Leigos e

Leigas da Igreja? Procure, no folder, detalhes sobre a Vocação Laical.

Oração pelas Vocações Sacerdotais e a mensagem do Santo Padre para o dia 21 de abril, próximo.

Folder: trabalho da Pastoral Vocacional Diocesana

PaStoral Vocacional

Page 11: Jornal DH - Abril 2013

O A

no da Fé: “Senhor, aumenta a nossa fé!” (Lc 17,5)

SÃO JOSÉ DO RIO PRETOABRIL/2013 DIOCESE 84 ANOS 11

Encontrando-se próximo o Dia Mundial das Comunica-ções Sociais de 2013, desejo oferecer-vos algumas reflexões sobre uma realidade cada vez mais importante, que diz res-peito à maneira como as pessoas comunicam atualmente entre si; concretamente, quero deter-me a considerar o desenvolvimento das redes sociais digitais, que es-tão contribuindo para a aparição duma nova ágora, duma praça pública e aberta onde as pessoas partilham ideias, informações, opiniões e podem ainda ganhar vida, novas relações e formas de comunidade.

Esses espaços, quando bem e equilibradamente valoriza-dos, contribuem para favorecer formas de diálogo e debate que, se realizados com respeito e cuidado pela privacidade, com responsabilidade e empenho pela verdade, podem reforçar os laços de unidade entre as pessoas e promover eficazmente a harmonia da família humana. A troca de informações pode transformar-se numa verdadeira comunicação, os contatos po-dem amadurecer em amizade, as conexões podem facilitar a comunhão. Se as redes sociais são chamadas a concretizar es-se grande potencial, as pessoas que nelas participam devem esforçar-se por serem autên-ticas, porque, nesses espaços, não se partilham apenas ideias e informações, mas, em última instância, a pessoa comunica-se a si mesma.

O desenvolvimento das redes sociais requer dedicação: as pessoas envolvem-se nelas para construir relações e encontrar amizade, buscar respostas para as suas questões, divertir-se, mas também para ser estimuladas in-telectualmente e partilhar com-petências e conhecimentos. As-sim, as redes sociais tornam-se cada vez mais parte do próprio tecido da sociedade enquanto unem as pessoas na base dessas necessidades fundamentais. Por isso, as redes sociais são alimen-tadas por aspirações radicadas no coração do homem.

A cultura das redes sociais e as mudanças nas formas e estilos da comunicação colocam sérios desafios àqueles que querem fa-lar de verdades e valores. Muitas vezes, como acontece também com outros meios de comuni-cação social, o significado e a eficácia das diferentes formas de expressão parecem determina-dos mais pela sua popularidade do que pela sua importância in-trínseca e validade. E, frequente-mente, a popularidade está mais ligada com a celebridade ou com estratégias de persuasão do que com a lógica da argumentação. Às vezes, a voz discreta da razão pode ser abafada pelo rumor de excessivas informações, e não consegue atrair a atenção que, ao contrário, é dada a quantos se expressam de forma mais

persuasiva. Por conseguinte, os meios de comunicação social precisam do compromisso de todos aqueles que estão cientes do valor do diálogo, do debate fundamentado, da argumentação lógica; precisam de pessoas que procurem cultivar formas de discurso e expressão que façam apelo às aspirações mais nobres de quem está envolvido no processo de comunicação. Tal diálogo e debate podem flores-cer e crescer mesmo quando se conversa e toma a sério aqueles que têm ideias diferentes das nossas. “Constatada a diversida-de cultural, é preciso fazer com que as pessoas não só aceitem a existência da cultura do outro, mas aspirem também a receber um enriquecimento da mesma e a dar-lhe aquilo que se possui de bem, de verdade e de beleza” (Discurso no Encontro com o mundo da cultura, Belém, Lis-

boa, 12 de Maio de 2010).O desafio, que as redes so-

ciais têm de enfrentar, é o de serem verdadeiramente abran-gentes: então beneficiarão da plena participação dos fiéis que desejam partilhar a Mensagem de Jesus e os valores da digni-dade humana que a sua doutrina promove. Na realidade, os fiéis dão-se conta cada vez mais de que, se a Boa Nova não for dada a conhecer também no ambiente digital, poderá ficar fora do al-cance da experiência de muitos que consideram importante esse espaço existencial. O ambiente digital não é um mundo paralelo ou puramente virtual, mas faz parte da realidade quotidiana de muitas pessoas, especialmente dos mais jovens. As redes so-ciais são o fruto da interacão humana, mas, por sua vez, dão formas novas às dinâmicas da comunicação, que cria relações: por isso uma solícita compre-

ensão por esse ambiente é o pré-requisito para uma presença significativa dentro do mesmo.

A capacidade de utilizar as novas linguagens requer-se não tanto para estar em sintonia com os tempos, como sobretudo para permitir que a riqueza infinita do Evangelho encontre formas de expressão, que sejam capazes de alcançar a mente e o coração de todos. No ambiente digital, a palavra escrita aparece muitas vezes acompanhada por imagens e sons. Uma comunicação efi-caz, como as parábolas de Jesus, necessita do envolvimento da imaginação e da sensibilidade afetiva daqueles que queremos convidar para um encontro com o mistério do amor de Deus. Aliás, sabemos que a tradição cristã sempre foi rica de sinais e símbolos: penso, por exemplo, na cruz, nos ícones, nas imagens da Virgem Maria, no presépio,

nos vitrais e nos quadros das igrejas. Uma parte consistente do patrimônio artístico da huma-nidade foi realizado por artistas e músicos que procuraram expri-mir as verdades da fé.

A autenticidade dos fiéis, nas redes sociais, é posta em evidência pela partilha da fonte profunda da sua esperança e da sua alegria: a fé em Deus, rico de misericórdia e amor, revelado em Jesus Cristo. Tal partilha consiste não apenas na expres-são de fé explícita, mas também no testemunho, isto é, no modo como se comunicam «escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele» (Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011). Um modo particularmen-te significativo de dar testemu-nho é a vontade de se doar a si mesmo aos outros através da

disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sen-tido da existência humana. A aparição nas redes sociais do diálogo acerca da fé e do acre-ditar confirma a importância e a relevância da religião no debate público e social.

Para aqueles que acolheram de coração aberto o dom da fé, a resposta mais radical às ques-tões do homem sobre o amor, a verdade e o sentido da vida – questões estas que não estão de modo algum ausentes das redes sociais – encontra-se na pessoa de Jesus Cristo. É natural que a pessoa que possui a fé deseje, com respeito e tato, partilhá-la com aqueles que encontra no ambiente digital. Entretanto, se a nossa partilha do Evangelho é capaz de dar bons frutos, fá-lo

em última análise pela força que a própria Palavra de Deus tem de tocar os corações, e não tanto por qualquer esforço nosso. A confiança no poder da ação de Deus deve ser sempre superior a toda e qualquer segurança que possamos colocar na utilização dos recursos humanos. Mesmo no ambiente digital, em que é fácil que se ergam vozes de tons demasiado acesos e conflituo-sos e no qual, por vezes, há o risco de que o sensacionalismo prevaleça, somos chamados a um cuidadoso discernimento. A propósito, recordemo-nos de que Elias reconheceu a voz de Deus não no vento impetuoso e forte, nem no tremor de terra ou no fogo, mas no “murmúrio de uma brisa suave” (1 Rs 19, 11-12). Devemos confiar no fato de que os anseios fundamentais que a pessoa humana tem de amar e ser amada, de encontrar um sig-nificado e verdade que o próprio

Deus colocou no coração do ser humano, permanecem também nos homens e mulheres do nosso tempo abertos, sempre e em todo o caso, para aquilo que o Beato Cardeal Newman chamava a “luz gentil” da fé.

As redes sociais, para além de instrumento de evangeli-zação, podem ser um fator de desenvolvimento humano. Por exemplo, em alguns contextos geográficos e culturais onde os cristãos se sentem isolados, as redes sociais podem reforçar o sentido da sua unidade efetiva com a comunidade universal dos fiéis. As redes facilitam a partilha dos recursos espirituais e litúrgicos, tornando as pessoas capazes de rezar com um revi-gorado sentido de proximidade àqueles que professam a sua fé. O envolvimento autêntico e interativo com as questões e as dúvidas daqueles que estão longe da fé, deve nos fazer sen-tir a necessidade de alimentar, através da oração e da reflexão, a nossa fé na presença de Deus e também a nossa caridade operante: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine” (1 Cor 13, 1).

No ambiente digital, existem redes sociais que oferecem ao homem atual oportunidades de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Mas essas redes podem também abrir as portas a outras dimensões da fé. Na realidade, muitas pessoas estão descobrindo – graças pre-cisamente a um contato inicial feito on line – a importância do encontro direto, de experiências de comunidade ou mesmo de peregrinação, que são elementos sempre importantes no cami-nho da fé. Procurando tornar o Evangelho presente no ambiente digital, podemos convidar as pessoas a viverem encontros de oração ou celebrações litúrgicas em lugares concretos como igre-jas ou capelas. Não deveria ha-ver falta de coerência ou unidade entre a expressão da nossa fé e o nosso testemunho do Evange-lho na realidade na qual somos chamados a viver, seja ela física ou digital. Sempre e de qualquer modo que nos encontremos com os outros, somos chamados a dar a conhecer o amor de Deus até aos confins da terra.

Enquanto de coração vos abençoo a todos, peço ao Es-pírito de Deus que sempre vos acompanhe e ilumine para po-derdes ser verdadeiramente arautos e testemunhas do Evan-gelho. “Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura” (Mc 16, 15).

Vaticano, 24 de Janeiro – Festa de São Francisco de Sales – do ano 2013.

BENEDICTUS PP. XVI

“Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização”12 de Maio de 2013

47º Dia Mundial das comunicações sociais

Page 12: Jornal DH - Abril 2013

DIOCESE 84 ANOS12 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOABRIL/2013

Jornada Mundial da Juventude - R

io 2013

Monte Aprazível

Jubileu de Ouro sacerdotalAlém de pároco e capelão, é apicultor, foi vinicultor, ranicultor, prefeito (duas vezes)

Nascimento: 1/1/1933, em Campos Sales (Ceará).

Pais: Modesto Damasce-no Rodrigues e Izabel Viana Arrais, humildes camponeses. Para fugir da fome e da sede, mudaram-se para Cuiabá (MT).

- Em Cuiabá, cursou o Primário e o Ginasial no Seminário Nossa Senhora da Conceição, entre os anos 1945 e 1950.

- Cursou Filosofia Plena no Estudantado Filosófico dos padres salesianos de Campo Grande (MS), de 1952 a 1954.

- Foi professor no Giná-sio Padre Carletti, de Alto Araguaia, em 1955; no Liceu São Gonçalo, de Cuiabá, em 1956 e 1957; no Colégio Dom Henrique, de Lins (SP), em

A cerimônia do Jubileu de Ouro sacerdotal do pa-dre José Viana Arrais, de Monte Aprazível, ocorrerá dia 24 de abril, às 19,30 horas, na Paróquia Nos-sa Senhora de Fátima de Monte Aprazível. A cele-bração será presidida pelo bispo Dom Tomé Ferreira da Silva e estarão presen-tes padres, religiosos, li-deranças leigas e fiéis. Padre Viana é pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima desde 1983; de 1966 até hoje, é o capelão da Santa Casa de Miseri-córdia da cidade.

Nesses 50 anos de sa-cerdócio, os trabalhos do jubilado padre Viana não se resumiram à evangeli-zação. Como vinicultor, incentivou e disseminou a cultura da uva em nossa região diocesana; como ranicultor, introduziu no-

vas técnicas de criação de rãs e mantém a atividade de apicultor, sendo, regio-nalmente, importante pro-dutor de mel. Como educa-dor, foi professor em Mato Grosso, em Lins (SP), cofundador da Faculdade de Educação Dom Bosco, de Monte Aprazível, da qual foi o primeiro diretor. Por duas vezes, exerceu a

função de prefeito.Padre Viana completou

80 anos de idade em 01 de janeiro do corrente ano. É cearense. Com dez anos de idade, sua família veio pa-ra o Mato Grosso. Fez seus estudos em Cuiabá, em Campo Grande, em Roma e em Lyon (França), onde foi ordenado sacerdote em 30 de março de 1963.

Síntese biográficaPadre José Viana Arrais

1957 e 1958.- Cursou Filosofia, no Es-

tudantado Sacro Cuore, dos padres salesianos, em Roma, no ano letivo 1958-1959.

- Cursou Teologia no Estu-dantado Teológico dos Padres Salesianos em Lyon (França), entre 1959 e 1963.

- Foi ordenado diácono em 21 de junho de 1962 pelo bispo auxiliar de Lyon, Jean Villot, posteriormente cardeal e chefe de Estado do Papa Paulo VI.

- Ordenação sacerdotal em 30 de março de 1963, em ce-rimônia presidida pelo cardeal de Lyon, Pierre Gerlier.

- Foi professor assistente de Francês e Literatura Fran-cesa na Faculdade de Filosofia Dom Aquino, em Campo Grande, de 1963 a 1965.

- Encarregado de Disci-plina e Diretor Espiritual do Colégio Dom Bosco de Monte Aprazível (SP), de 1966 a 1972.

- Capelão da Santa Casa de Misericórdia de Monte Aprazível, de 1966 até hoje.

- Foi cofundador, jun-tamente com o padre José Nunes Dias, da Faculdade de Educação, Ciências e Artes Dom Bosco de Monte Aprazível, sendo o primeiro diretor da faculdade (de 1973 a 1976).

- Foi eleito prefeito em 15 de novembro de 1976, com 4354 votos.

- Findo o primeiro man-dato de prefeito, foi nome-ado pároco da recém-criada Paróquia de Nossa Senhora de Fátima de Monte Aprazí-vel (em 13/5/1983), onde se encontra até a presente data.

- Vice-prefeito de Monte Aprazível no exercício 1988-1992.

- Foi reeleito prefeito para segundo mandato de 1993 a 1995, renunciando no último ano em favor do vice Dr.Luis Carlos Canheo, quando reas-

sumiu a Paróquia N. Senhora de Fátima.

- Exerceu a atividade de ranicultor, com introdução de novas técnicas, entre os anos de 1983 a 1990. Também foi o primeiro produtor de uva, em escala comercial, na região. Exerce a apicultura desde 1983, com pico de colheita de até 10 toneladas de mel/ano, reduzindo-se ultimamente para 5 tonela-das/ano.

- Trabalhou com o padre José Nunes de 1966 a 1976. “Ele foi um desbravador e pioneiro no campo educacio-nal no Estado de São Paulo e em outros estados. Marcou indelevelmente o ensino no Brasil”, diz o padre Viana.

- Sobre a evangelização, diz: “A Igreja, em geral, e de modo particular no Brasil, precisa alimentar e acreditar no profetismo, valorizando e estimulando o povo bati-zado”.

- Admirador de Dom Hél-der, Dom Casaldáliga, Dom Luciano Mendes de Almeida, Padre José Antonio Pagola, Frei Carlos Mesters, padre José Comblin, e outros.

- Para o futuro: “Depois dos 80 anos, qualquer plane-jamento deve ficar nas mãos de Deus. Continuar atendendo a capelania da Santa Casa, o que já acontece há 47 anos”.

seis PADResJubileu de PratasacerdotalSeis padres da nossa dio-

cese completam, este ano, 25 anos de atividades. Os jubilados de Prata Sacerdo-tal são: padres Jamil Sera-fim de Paula (ordenado dia 10/7/1988); José Mendes de Carvalho Júnior (8/10/1988); Geomar Alves dos Santos (9/12/1988); Mauro Ziati Pereira (9/12/1988); Murilo Gomes da Silva (27/12/1988) e Sebastião Martiniano Fran-ça (10/12/1988).