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Publicidade pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 16 pág. 18 pág. 20 pág. 22 pág. 28 pág. 30 pág. 33 pág. 34 pág. 35 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ESPECIAL > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Paulo Neto Semanário 17 de Junho de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 483 1,00 Euro | páginas 6 e 7 Publicidade Publicidade Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Mangualde surpreende com um novo conceito de lazer Temos praia... Nuno Ferreira

Jornal do Centro - Ed-483

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> ESPECIAL> ECONOMIA> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> EMPREGO> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPaulo Neto

Semanário17 de Junho de 2011Sexta-feiraAno 10N.º 4831,00 Euro

| páginas 6 e 7

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Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

∑ Mangualde surpreende com um novo conceito de lazer

Temos praia...

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praçapública

palavrasdeles

rA extinção de freguesias e concelhos não pode ter apenas como justificação razões economicistas”

Diamantino SantosPresidente da Junta de Freguesia de Coração de Jesus,

em Viseu(Diário de Viseu, 8 de Junho)

rNum tempo de dificuldades o que se espera é que o exemplo venha do Estado”

José António JesusVice-presidente da Câmara Municipal de Tondela

(Diário de Viseu, 9 de Junho)

rTemos um ambiente de praia no interior”

Rui BragaAdministrador da empresa Live it Well Events

(Inauguração da live Beach em Mangualde, 15 de Junho)

rA conservação preventiva é o caminho para no futuro salvaguardarmos o património e gastarmos cada vez menos dinheiro em conservação e restauro”

Fátima EusébioDirectora do Departamento de Bens Culturais da Diocese

de Viseu

Editorial

Saiu o número anterior do Jornal do Centro sob minha direcção.

Se no nosso meio houve algumas re-acções, a maioria ignorou tão despi-ciendo facto, entendendo-o como nor-mal. Outros nem se aperceberam da mudança.

Recebi algumas chamadas e emails de amigos, com uma palavra de estí-mulo e um recado de alento. Até algu-mas mensagens cordiais de pessoas que desconheço.

Entretanto, apareceram também os comentários daqueles que gostam de perceber, milimetricamente o avesso das mudanças. Uns, do partido x, re-feriam que o Jornal do Centro virara para o partido y; outros, do partido y, afirmavam que virara para o partido x. Como se estas vicissitudes se resumis-

sem ao mero exercício do “lacaísmo” partidário, fossem mero jogo de pin-gue-pongue bem suado, ou um jornal fosse serventuário de gente com poder e pouca ou nenhuma autoridade.

Parafraseando Anaïs Nin, “cada um vê o que tem na cabeça”; ou sem ir tão longe, fiando-me na sabedoria do povo português, diria apenas: “Ovelha ruiva como é assim cuida.”

Há cabeças muito formatadas. E como algumas nunca viveram fora da sombra dos partidos, têm alguma difi-culdade em perceber que haja boa gente que nunca ao sol deles se bronzeou.

É evidente que qualquer exercício de mera cidadania determina que sejamos politicamente interventivos, no sentido clássico do conceito, enquanto cidadãos da polis. Que para tal exercício não ca-

reçamos das baias partidárias. E que por não as termos, sejamos, talvez, mais livres do que aqueles que as têm.

Para os mais incomodados com a questão; para quantos não perceberam o conteúdo do anterior editorial, o Jor-nal do Centro não está enquistado à esquerda, centro ou direita de coisíssi-ma nenhuma. Está apenas empenhado em informar e fazer jornalismo lúcido e isento, sem para isso ter que abdicar da sua pleníssima Liberdade, consagra-da na Constituição da República Por-tuguesa.

O exercício sistemático da colagem é um mero artifício conjectural de ocio-sos. Há gente assim, rapidíssima nos auspícios e velocíssima nos augúrios. Num direito que lhes assiste. A nós compete provar, não com as meras pa-

O coro dos limitados

As eleições do passado dia 5 de Ju-nho marcam uma derrota profunda da Esquerda. Esta derrota fica a de-ver-se à governação desastrosa de José Sócrates, sobretudo nesta última legis-latura: a sua arrogância, o seu auto-ritarismo, o seu ilusionismo político, mas sobretudo o seu enorme vazio de propostas para o País. O governo de José Sócrates deixou de ter um projec-to para o futuro do país, talvez porque também ele tivesse deixado de acredi-tar nele. O facto é que esta incapacida-de de definir uma ideia para o futuro aliada à crise gigantesca dívida, nos colocou num plano de tal forma incli-nado que acabou por estender a passa-deira ao regresso, e em força, da direi-ta ao Governo maioritário do país. Mas esta é também a derrota de um PCP e de um BE que continuam acantonados nas lógicas do simples protesto e do isolacionismo político. Esta estratégia foi também ela fortemente penalizada nesta eleição.

É de facto um momento histórico: a direita tem pela primeira vez em demo-cracia um governo maioritário suporta-do por uma maioria parlamentar e um Presidente da República. Se a isto qui-sermos associar a maioria das câmaras municipais, a direita domina hoje a qua-se totalidade do espectro político por-tuguês. Como dizia Rui Tavares, no Jor-nal Público de segunda-feira depois das eleições, o dia de reflexão da Esquerda começava ali.

A esquerda terá que fazer uma refle-xão séria para o futuro partindo desta nova realidade política. Esta deverá me-recer uma atenção especial e uma re-flexão particular de toda a esquerda no sentido de se poder construir uma al-ternativa política sólida a prazo. A cons-trução dessa alternativa, a médio prazo, deve ter necessariamente uma abran-gência alargada visando propostas po-líticas de âmbito nacional mas também propostas para o poder local. A esquer-da terá, de uma vez por todas, de ultra-

passar este “tabu de não cooperação” entre si procurando convergir naquilo que tem de comum. Superando esta bar-reira podem encontrar-se plataformas alargadas de apoio político com capaci-dade para apresentar alternativas com ampla base de apoio social. Esse deverá ser o caminho.

As candidaturas com (e de) indepen-dentes e de cidadãos devem merecer uma especial atenção no sentido de se poderem encontrar essas conver-gências alternativas com apoio social alargado e com capacidade para essa mobilização e transformação. O refor-ço da democracia participativa, da li-berdade de participação e de opinião e o fortalecimento de novas formas e ac-tivismos sociais, devem ser bandeiras de um projecto alargado de uma Nova Esquerda. Um esquerda reformista que procure também combater a crescente crise de legitimação da democracia re-presentativa, fortalecendo a sociedade civil e a cidadania.

Opinião Reflexões para uma nova Esquerda (I)

Alexandre Azevedo PintoEconomista

[email protected]

Paulo NetoDirector do Jornal do Centro

[email protected]

Jornal do Centro17 | Junho | 2011

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

O que espera do novoprimeiro-ministro?

Importa-se de

responder?

Espero muito trabalho, competência, honestidade e prin-cipalmente que acabe com as despesas supérfluas do Estado tais como institutos, comissões, parcerias público privadas e outras coisas tais...

José VieiraEmpresário

Neste momento o que eu espero e penso que todos os portugueses esperam é sensatez ... nas decisões a tomar, na gestão de recursos humanos e financeiros e um espírito lú-cido para fazer todas as escolhas com a convicção de quem acredita que está a fazer a escolha certa... isto porque mais cedo ou mais tarde tudo o que os nossos políticos fizerem determina a forma como olharemos o futuro…

Rosa FigueiredoDocente do IPG

estrelas

Quinta de LemosTorneios Solidários

João Azevedo, o mais jovem autarca do distrito, tem uma quali-dade inestimável: promete e faz! Des-ta feita, a sua dinâmica, trouxe para Mangualde o inovador conceito da “live beach”, inaugurado 4ª feira pas-sada com o São Pedro a seu lado, bem como toda a família socialista local.

Fernando GonçalvesPresidente da delegação de

Viseu da Associação de Defi-cientes das Forças Armadas

números

32O Centro de Apoio a Defi-

cientes de Santo Estevão, em Viseu, promove uma jorna-da comunitária em que 32 vo-luntários do grupo “As Mãos que Ajudam” procedem à re-moção de resíduos florestais na área envolvente ao centro, para conseguir um espaço ex-terior para os utentes.

João AzevedoPresidente da Câmara

Municipal de Mangualde

A Liga dos Combatentes não es-quece os caídos no campo de com-bate. E mesmo que os actos buro-cráticos sejam mais lentos do que a bala que ceifa a jovem vida, por-fiados, 46 anos depois, trazem para “casa” os restos mortais de Manuel Cabral Ribeiro, caído em Macimboa da Praia.

A simplicidade de uma boa ideia vale por isso mesmo. Por vezes, é tão simples materializar ideias simples e algo com enorme significado e valor. A “Quinta de Lemos”, conhecida pelo Dão de qua-lidade que produz, é desta vez notícia por uma boa ideia. Juntou desporto e solidariedade. Torneios de Ténis e Gol-fe com objectivos solidários. As verbas angariadas revertem para a APPACDM e para a APPC de Viseu.

Espero que seja capaz de nos tirar rapidamente desta apa-tia.

Fernando MendesJornalista

Espero sensatez, verdade, solidariedade e distancia-mento do partido! Receio que a política de privatizações crie um fosso cada vez mais profundo na sociedade por-tuguesa.

Carlos NetoDirector Comercial

lavras, mas sim com a boa praxis jornalística, que quantos assim pensam, o fazem no reflexo “umbigal” de si próprios.

Se queremos ter mais e melhor informação; se procuramos a pluralidade das opiniões, visamos o direito à livre expressão dos cidadãos, e atra-vés dela, a democracia do pensamento.

Ao Jornal do Centro, para além das figuras publicamente conotadas, não interessa em que quadrante da rosa-dos-ventos está este ou aquele seu fortuito ou sistemático colabo-rador; ou se nem sequer se enquadra no es-pectro políco-partidário. Interessa-nos, isso sim, a qualidade das suas ideias e o contributo que elas podem ter para os leitores atentos e interessados. O resto, bem o resto, são tiques dos omniscientes julgadores dos outros e da realidade envolvente. Gente, a mais das vezes, muito arredia até da auto análise e do cuidado que deveria ter no cultivo da “própria leira”.

Assim, Caros Leitores, os da “buena dicha” incluídos, sede críticos, o mais possível, no valor etimológico da palavra, o de discernir, de perceber com clareza. E quando tiverdes dúvidas exercei o vosso dever de contra argu-mentação e de exposição de outras perspecti-vas, na certeza de um facto incontroverso: não há dois ângulos de visão exactamente seme-lhantes. E demos graças por isso e pelo direito à diferença, fundamentada no exercício univer-sal da tolerância pelo que cada um vê e na in-dulgência pela visão de todos. Lembrai-vos que aquela vem da prudência, esta vem da fraqueza. Ou por eufemismo, da bondade. O contrário é o esteio basilar do fundamentalismo.

Se cada um fala como entende e entende como quem é, vulgar será que um cento de homens olhando o mesmo quadro de Grão Vasco, por exemplo, nele vejam cem distin-tos pormenores. E porque assim os vêem?

Porque além de lá estarem, o seu natural os leva, a uns mais para a primeira dimensão numa ligeireza visual imediata; a outros para a dimensão do meio, de consabida comodida-de, os finais, na terceira dimensão, poisam o olhar no horizonte…

Damos por findo este exercício, citando o Padre António Vieira. Não por conformidade, mas por classificação da matéria, no tocante aos seus sermões:

“Uns serão panegíricos, outros gratulató-rios, outros apologéticos, outros políticos, ou-tros bélicos, outros náuticos, outros funerais, outros totalmente ascéticos; mas todos, quan-to a matéria o permitia (e mais do que em tais casos se costuma) morais.”

E deste modo sendo, em tão grande elo-quência colhendo exemplo, rogaremos a pa-ciência para, a devido tempo, todas as nobres e variadas matérias encontrarmos.

Jornal do Centro17 | Junho | 2011

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

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GerênciaAlbertino Melo e Pedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

A v a l o r i z a ç ã o d a b i o m a s s a f l o r e s t a l e , consequentemente, a promoção de um desenvolvi-mento rural sustentável, passa pela procura de uma melhor utilização das potencialidades existentes no sector. A utilização da biomassa florestal tem a vir-tude de transformar um desperdício com grande in-fluência na propagação dos incêndios florestais numa mais-valia para a sociedade e em particular para as po-pulações rurais.

Em Portugal, a principal fonte de biomassa é, sem dú-vida, a floresta, a qual representa um terço da área to-tal do País, constituindo desta forma um importante re-curso que deverá ser avaliado no sentido de se obter um conveniente aproveitamento da biomassa aí produzida.

O uso de biomassa florestal como fonte de energia apresenta-se não só como um importante meio para cumprir as metas delineadas em Quioto (EC, 1997), como também para o ordenamento e gestão da flores-ta portuguesa, essencial para a diminuição dos incên-dios florestais. De facto, na última década os incên-dios consumiram em média cerca de 107 mil hectares/ano, representando este valor 3% da área florestal to-tal. Em termos de quantidades estima-se que tenham sido perdidas cerca de 400 mil toneladas de biomassa por ano.

Para contrariar este flagelo foi lançado em 2006 o concurso para atribuição de 15 centrais de biomas-sa (ver imagem) correspondente a um acréscimo de 250MW em potência instalada.

Os defensores do lançamento das centrais, organiza-ções dos proprietários florestais e empresas das ener-gias renováveis, afirmam que estas centrais vão pro-mover a limpeza da floresta através da utilização dos desperdícios da exploração florestal e da recolha dos matos. Esta acção dará assim uma rentabilidade eco-nómica aos operadores florestais, transformando um desperdício numa matéria-prima para a indústria da energia, ao mesmo tempo que promoverá a gestão da floresta. A redução da carga combustível da floresta será responsável pela diminuição da intensidade dos fogos florestais, substituindo uma combustão realiza-

da na natureza, responsável por fortes perdas econó-micas, numa combustão em ambiente controlado (cen-trais de biomassa), geradora de riqueza na economia e no ambiente.

Por outro lado, os empresários das indústrias da madeira e do papel vêm com maus olhos esta inicia-tiva, afirmando que o preço a ser pago pelas centrais de biomassa não cobrirá as despesas na remoção dos desperdícios florestais e dos matos. Temem assim que seja utilizado material mais nobre, como a madeira, da qual estas indústrias já se encontram deficitárias. Além disso, o debate sobre gestão florestal sustentá-vel aponta claramente num sentido contrário à utiliza-ção sem limitações de matos e biomassa como fonte de energia, em pelo menos dois aspectos – conservação de biodiversidade e conservação do solo.

Face a uma previsível carência de biomassa florestal para abastecer integralmente as novas centrais, estão a ser equacionadas algumas soluções, como o aprovei-tamento de biomassa residual agrícola e a utilização de culturas energéticas, quer com origem em culturas florestais de curta rotação (Short-Rotation Energy Fo-rest Plantations – SRF), como o Eucalipto, o Choupo ou a Paulownia, quer em culturas agrícolas (Short-Ro-tation Crops – SRC), como o Miscanthus, o Sorgo ou a Cana de Açúcar.

Esta adaptação do mercado, intensificada pela utili-zação de combustíveis, terá como efeito um previsível aumento nos preços dos bens alimentares devida à mu-dança da utilização de determinadas culturas alimenta-res para culturas energéticas, aliada a um aumento da área agrícola, pela incorporação de terrenos marginais na agricultura, proporcionada pelo expectável aumen-to do rendimento agrícola.

No sector florestal esta procura crescente por um re-curso que se vê a escassear conduzirá indubitavelmente à procura de culturas cada vez mais produtivas, criadas muitas vezes em ambiente laboratorial através do me-lhoramento genético, que nem sempre poderão ser as mais adequadas para garantir a sustentabilidade produ-tiva dos solos e a preservação da biodiversidade.

Opinião Biomassa para energia: prós e contras

Nuno Rocha Docente da Escola Superior

Agrária de Castelo Branco

A Localização das novas centrais de biomassa

4 Jornal do Centro17 | Junho | 2011

Page 5: Jornal do Centro - Ed-483

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

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Finada a campanha, poeira assen-te, é tempo de urdir ideias, sobre este período pré eleitoral, que antecipa a nossa proverbial decisão.

Os resultados eleitorais são sempre objecto de inúmeras representações hermenêuticas. E finda a campanha, nenhuns dos eleitos sabe ao certo,

qual foi o julgamento feito pelo elei-torado relativamente às suas pro-postas. O que é de grande conveni-ência, presuma-se.

Entretanto, existe o eleitor, esse ser inerte que se limi-ta a assistir impávido e sereno, esperando o elemento que vai fazer detonar a sua decisão. Este agente eleito-ral, madraço, espera apenas o factor propulsor, que o vai tirar do seu casulo e, fazê-lo estatuir.

Outros votam, depois de um jogo interminável e, pior, indeterminável. Um dos seus comportamentos potenciais é o extraordinário poder de indecisão. Num curto espaço de tempo passam de um partido para ou-tro, em flutuações sibilinas, que baralham tudo o que é sondagem.

Contudo, há muitos que se mantêm enclausurados, sem nunca se decidirem. São os saudados abstencio-nistas, que têm a suprema coragem, de mandar tudo às ortigas.

Ah, heróis!Os absentistas são uma massa incrédula, isto é, ateia

perante as opções políticas disponíveis. São sublima-dos com o valor de representarem o descontentamento da sociedade portuguesa.

O nosso acto eleitoral vive muito destes fantasmas e de outros: eleitores que já não existem ou porque mor-reram, calcula-se que sejam 100.000, ou estão em parte incerta, como é o exemplo dos emigrantes ainda regis-tados em território nacional, que se julga serem cente-nas de milhar, sendo que, os nossos fraternos e magnâ-nimes cadernos eleitorais a todos dá guarida. E pior, a sua influência na distribuição de mandatos é enorme.

Em Portugal, nunca ninguém vota em ninguém. Não há voto proactivo. Nunca se vota em propostas, em ideias, vota-se sempre contra qualquer coisa. O voto do nosso eleitor é sempre pela negativa. É, talvez por isso, que a título de exemplo, o Bloco de Esquerda que se julgava politicamente sólido, perdeu em dois anos 8 deputados, regressando às origens. É que em 2009, ser-viu apenas para se votar contra alguém.

Um prognosticado eleitor dizia a Jerónimo, durante a campanha, que gostaria de votar nele, mas não o ia fazer, porque tinha de votar em alguém que tirasse de lá o Sócrates.

Por outro lado, ao longo da campanha, não foi percep-tível um discurso político informado e politicamente explicativo. Não houve o apelo à mobilidade contra à crise. Não se desconstruiu a mentalidade céptica, ge-radora do atávico sentimento, que inquina a sociedade portuguesa.

As campanhas também podem servir para isto, numa conjuntura frenética, alavancada numa crise crónica e indomável, como a actual.

Na verdade numa campanha eleitoral não se vendem ideias, uma vez que é dever do homem público servi-las. Sim, dever, no sentido de que a política é uma mis-são, embora se nos afigure, a nós ingénuos cidadãos, que não se pensa assim. E esta é uma lacuna ao nível da própria expressão deontológica.

O político só arredará o muro da desconfiança do eleitor, quando lhe conseguir provar que está em espí-rito de missão e não em acção de autocontemplação.

Daí que campanha devia servir para que existisse uma mensagem difusa, catalisadora, relativamente à utilidade da política.

Esta campanha decorreu como se não houvesse futu-

ro, rendida ao verbalismo rotineiro, numa linguagem impante e rasteira, onde as artes da retórica não foram perceptíveis. Que bom teria sido exercê-las. E nunca como agora se exigiria retórica, na acepção que lhe dá Michel Meyer, em Questões de Retórica: Lingua-gem, Razão e Sedução: “A retórica renasce sempre que as ideologias se desmoronam. Aquilo que era objecto de certeza torna-se então problemático e é submetido a discussão.” (Edições 70, 1998)

E o grande vencedor foi… a aspada formação do FMI/BCE, que uns rejeitavam e outros rejeitavam mas toleravam, obtendo 78,42% dos sufrágios, logo segui-da da abstenção com 41,01%.

Finalmente, a campanha não seduziu e teve uma adição negativa preocupante: não induziu na opinião pública, a informação necessária para que esta re-flectisse e se assumisse enquanto instância crítica. Em democracia, o poder político precisa de uma opi-nião pública activa e não deve confundi-la ou reduzi-la, aos resultados das sondagens, conforme acepção de Francis Balle in Dicionário dos Media (Didáctica Editora, 2004).

Entretanto: campanha? Continuo a preferir do Eça: “O povo está na miséria. O desprezo pelas ideias au-menta a cada dia. Vivemos todos ao acaso”. Uma Cam-panha Alegre, Livros do Brasil.

Opinião Campanhas…

José Lapa Técnico Superior do IPV

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Page 6: Jornal do Centro - Ed-483

abertura Texto ∑ Tiago Virgílio PereiraFotos ∑ Nuno Ferreira

Praia artificial de Mangualde Live Beach∑ Praia de dia e animação à noite são as grandes atracções de um espaço que espera receber 2.400 pessoas diariamente

“Começa hoje um Verão diferente em Mangualde”, disse Rui Braga, administrador da empresa respon-sável pela concessão da primeira praia artificial de Portugal, durante a inauguração do espaço, na passada quarta-feira. “Está fantástico, o recinto está com uma beleza quase natural”, enalteceu. O “Live Beach”, como é

apelidado, há muito que era aguardo com grande expectativa. Criar um ambiente de praia no interior do país, atractivo e que pudesse funcionar durante o dia como tal e oferecesse outros desafios à noite eram os desafios. “O Live Beach é uma experiência de praia, numa envolvência familiar durante o dia e um conceito de animação à noite”, acrescentou o

administrador da Live it Well Events, que espera a primeira grande “enchente” no concerto de Tony Carreira, marcado para o próximo domingo, dia 19. Para o presidente da Câmara Municipa l de Mangualde, João Azevedo, “o espaço marca de forma definitiva o concelho na área do turismo”, é

Tem a palavra

João Azevedo Presidente da Câmara Municipal de Mangualde

“O dono distoé Mangualde”

1. Até que ponto é importante a requalificação do espa-ço?

Era um espaço que estava completamente de-gradado e sem condições. Hoje é um espaço urbano com condições urbanas e com servi-ço urbano. Mangualde não estava habituado, mas hoje os mangualdenses podem ter o per-fume da urbanidade, do equipamento urbano e dos sítios públicos que não tinham. É um óp-timo negócio para o concelho sem termos gas-to nada. O dono disto é Mangualde e estamos muito felizes com isso.

2. Quantos postos de trabalho vão ser criados? Vão ser criados cerca de 100 postos de traba-

lho.

3. Quantos investidores e postos de trabalho criou no concelho desde que é presidente de Câmara?

Nos últimos onze anos só houve um ano em que se registou um decréscimo de desempre-go. É essa a grande diferença entre as medidas estruturais e políticas para um concelho e as medidas pouco conjunturais que eram as festas e depois delas só restava pó e cinza.

Jornal do Centro17 | Junho | 20116

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LIVE BEACH | ABERTURA

é real! Telma Oliveira, 16 anos

José Fonseca, 17 anos

Bruno Oliveira, 26 anos

“Estou a gostar muito mas acho que é muita areia para pouca água. Vou voltar mas não todos os dias, a agenda de concertos para a noite agrada-me mais. É bom para Mangualde ter um espaço destes, mas acho que os preços dos produtos, a comida por exemplo, estão muito elevados”.

“Este espaço parece-me interessante, estou surpreendido pela sua dimensão. Quanto à piscina, parece-me ter o tamanho suficiente, ainda assim tem pouca profundidade. Vou passar a frequentar este espaço, está bem organizado e o preços são acessíveis”.

Combinei com os meus colegas e decidimos conhecer. O espa-ço está muito bem conseguido, Mangualde e os concelhos à volta ganharam com esta praia, vou voltar e vai fazer parte de um dos meus destinos de Verão”.

Opiniões dos banhistas

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a grande aposta da autarquia que estima atrair em média 2.400 pessoas por dia. “A ideia é que cada vez mais gente visite o concelho, mas passa também por manter as pessoas de Mangualde em Mangualde, principalmente os jovens”, desejou o autarca.Até ao dia 15 de Setembro, Mangualde passa a ser mais um destino para “ir a banhos”.

Bilhete diário:5 eurosCada 3 bilhetes:10 euros A partir das 16h30:2,5 eurosPara séniores(+65 anos):3 eurosPasse semanal:30 euros

Entrada livrea partir das 19h00Entrada gratuita para criançasaté 5 anos

Informações úteis

∑ Tony Carreira Data: 17 de JunhoEntrada: 10 euros

∑ João Pedro Pais Data: 23 de JulhoEntrada: 5 euros

∑ Rui Veloso Data: 6 de AgostoEntrada: 5 euros

∑ The Gift Data: 26 de AgostoEntrada: 5 euros

∑ Mickael Carreira Data: 1 de SetembroEntrada: 3 euros

Concertos

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O que faz um procurador da República coordenador de circulo?Faço um trabalho de di-

recção e de coordenação dos magistrados do círculo, à ex-cepção dos procuradores da República que são meus pa-res e, portanto, não lhes pos-so dar ordens. Quem está acima dos senhores procu-radores é o procurador-ge-ral distrital de Coimbra. O Ministério Público é uma órgão hierarquizado, au-tónomo do poder político e dos outros poderes, mas com uma estrutura hierar-quizada, ao contrário do que acontece com a estrutura da magistratura judicial.

Fale-nos de um dia normal de trabalho.Nas actuais funções é um

dia-a-dia muito de telefone, de ofícios para cá e para lá e às vezes sobra-nos pouco tempo para alguns proces-sos que temos.

É um dia-a-dia de muita buro-cracia?Não. São coisas que têm

que ser feitas. E as coisas es-tão a melhorar, porque te-mos um sistema de informa-ção do Ministério Público através de internet, que nos facilita muito o trabalho; já não há tanto correio nem tanto papel. Ainda há mui-to dinheiro mal gasto, mas nessa área já se está a pou-par muito.

Através da redução de papel pode-se poupar dinheiro?Sim. Poupando papel e

poupando correio, mas ain-da usamos muito o correio (CTT). Noutro dia fiquei impressionado com os va-lores de correio (em Março, 18.136 euros) que se gastam no tribunal mensalmente e que foram afixados nos ele-vadores, em que o senhor secretário do Tribunal cha-mava a atenção para termos contenção no gasto de papel, de impressão, etc.

O que mais o preocupa hoje quando está na sua mesa de trabalho?A grande preocupação é

que os processos não parem e, não parando, já demoram muito. Muitas vezes os pro-cessos demoram mais do que deviam demorar.

A morosidade da justiça é um assunto que o cidadão hoje muito questiona. Concorda que há morosidade? É uma realidade.

Quais são as causas principais para isso?Existem muitas causas.

Culpas próprias. Devíamos despachar os processos com menos preocupação de estar a fazer uma peça processual muito elabora-da. Também há falta de fun-cionários e de magistrados. O CEJ (Centro de Estudos Judiciários) vai fechar (tem-porariamente). Também é necessário mudar leis. Os operadores judiciários, por

vezes, utilizam mal as leis; e estamos a falar de nós pró-prios, magistrados do MP, que, muitas vezes, profe-rimos mais despachos do que os necessários . Costu-ma-se ouvir: “a lei dá mui-tas garantias”. Se calhar, em muitos casos, isso acontece, mas tais garantias que são consagradas nas leis para as pessoas se poderem de-fender são usadas com a in-tenção de protelar a decisão no processo. Por exemplo, na justiça civil há sempre dois lados: um que quer que o processo ande e há outro que quer que o processo de-more o mais tempo possí-vel, geralmente, o que terá alguma coisa a perder. Não será sempre assim, mas isso acontece em muitos casos.

A grande maioria dos proces-sos deve-se a situações de co-brança de dívidas. O Tribunal passa a ser um cobrador?Há situações em que não

se justificava um processa-

do com um ritual tão longo e com tantas fases para essas acções, embora elas já este-jam sujeitas a um processa-do mais ágil e menos longo que o comum.

Devem ser encontradas for-mas de simplificar mais?Em 1 de Setembro próxi-

mo vai entrar em vigor na Comarca de Viseu o desig-nado Regime do Processo Civil Simplificado (em vi-gor, nalgumas comarcas, há alguns anos). É uma experi-ência. Mas, recentemente, fui a um colóquio organiza-do pela Ordem dos Advoga-dos e o diploma que estabe-leceu esse regime foi objecto de críticas muito ásperas por parte de advogados que já trabalham, há alguns anos, com tal processado.

Concorda com a teoria da mo-bilidade dos magistrados?Em algumas comarcas

haverá magistrados a mais, mas não estou em condi-

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Entrevista ∑ Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa

Joaquim Gomes, de 56 anos, procurador da República, é coordena-dor do Circulo Judicial de Viseu. Natural de Sátão, licenciado em direito pela Faculdade de Coimbra, tem uma carreira longa de 30 anos nos meandros da justiça, 17 anos como procurador-adjunto e mais tarde procurador da República. Trabalha a um ritmo acelerado num pequeno gabinete rodeado de processos por todo o lado, num Tri-bunal onde se realizam em média 10 julgamen-tos criminais por dia. Interrompido constan-temente com toques na porta de funcionários a pedirem assinaturas, Joaquim Gomes aceitou conversar com o Jornal do Centro.

A Justiça em Viseu, “de um modo geral, tem a casa arrumada”

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JOAQUIM GOMES | À CONVERSAções de avançar muito mais. Aqui, no Circulo de Viseu, há falta de magistrados e de funcionários. Há funcio-nários perto da reforma já sem incentivo para se adap-tarem às novas formas de trabalhar, nomeadamente, com os novos instrumentos tecnológicos. Estão a sair funcionários para a reforma e não estão a entrar novos, em sua substituição.

O processo de mobilidade po-derá trazer mais magistrados para Viseu?Não acredito. Temos

hoje um problema: temos dois procuradores adjun-tos a trabalhar, actualmen-te, com três juízes nos dois Juízos Criminais do Tribu-nal de Viseu; está prevista a vinda de mais um juiz e, se vier mais um, passarão a ser quatro juízes; terá que ser encontrada a forma de, com os mesmos magistra-dos colocados na Comarca, se assegurar a representa-ção do MP, nomeadamente, no acréscimo de julgamen-tos que a colocação do novo juiz implica. É que há mais juízes que magistrados do Ministério Público. Ainda agora o relatório anual da procuradoria-geral distrital fala disso, portanto, vamos ter de, com os magistrados do MP que temos em Viseu, arranjar forma de evitar que os julgamentos deixem de ser realizados por falta do Ministério Público.

Como se procede à exequibili-dade disso?No Tribunal de Viseu, te-

mos cinco procuradores-adjuntos a trabalhar na in-vestigação criminal, na cha-mada fase de inquérito do processo criminal. Temos uma procuradora adjunta a trabalhar com quatro juízes cíveis, o que é muito pouco porque há uma infinidade de tarefas que o Ministério Publico tem que fazer, no-meadamente, defender si-tuações de menores em ris-co, negligenciados, defender os incapazes, acompanhar as insolvências… é graças à disciplina de trabalho des-sa procuradora que se con-

seguem acompanhar e im-pulsionar tantos processos. Depois, temos dois procu-radores-adjuntos junto dos dois juízes criminais a tra-balhar com três juízes. No Tribunal de Trabalho exer-cem funções um procu-rador da república e uma procuradora-adjunta; os três procuradores da República restantes sou eu e mais dois que acompanham, essen-cialmente, os julgamentos criminais em que há inter-venção do tribunal colectivo. Por isso tem que se apelar ao brio e a um esforço acresci-do dos magistrados para le-var a cabo as múltiplas tare-fas que cabem ao MP.

Tendo sido a justiça elencada como uma das prioridades do anterior e do novo Governo e da própria “troika”, havendo falta de magistrados e saben-do-se que não vai ser alargado o quadro, como podem ser conseguidos resultados con-cretos?A “troika” preocupou-se

com a justiça, na parte em que tem impacto directo so-bre a economia. É preciso mudar leis, disso não tenho dúvidas. Na parte civil, já fa-lámos no regime simplifica-do; nos processos criminais temos um sistema desfasa-do da realidade e das possi-bilidades do país. Descon-fia-se da prova testemunhal e por declarações tomadas aos arguidos adquirida por polícias, Ministério Públi-co e mesmo juízes, de tal modo que essa prova não vale praticamente nada em julgamento, obrigando-se, nomeadamente as testemu-nhas a virem repetir aquilo que já disseram e consta do processo, não se confiando na polícia que é quem, por regra, ouve e faz constar por escrito o que as testemunhas dizem e assinam. Mudar isso, iria poupar muito tem-po aos operadores judiciá-rios e muita despesa ao erá-rio público. O senhor pro-curador-geral da República esteve em S. Pedro do Sul, onde expusemos, sobretu-do, as nossas preocupações sobre se passava nos círculo de Viseu.

O que disse nesse encontro?Vamos ter que fazer mais

com menos meios. A crise está aí, irá dar origem a mais processos e lembrei-me de uma coisa simples, nos cha-mados crimes particulares (difamação, injúria…). A in-vestigação é feita sob a di-recção do Ministério Publi-co, mas é a GNR [ou a PSP] que ouve as pessoas (quei-xosos, arguidos e testemu-nhas); finda a aquisição da prova, o processo vai ao Mi-nistério Público. O Ministé-rio Público declara encer-rado o inquérito e, se for o caso, emite a opinião que não há prova para se sub-meter o caso a julgamento. Mesmo assim o assistente formula uma acusação; se a pessoa acusada pedir instru-ção o caso não chega a jul-gamento, mas se o não fizer, o que acontece na maioria

dos casos, tem que haver lu-gar a julgamento. Durante o julgamento uma das fra-ses das testemunhas que se ouve mais é: “ó senhor dou-tor eu já disse isso”, só que o que está lá escrito não vale nada e estamos ali um dia, uma tarde, uma segunda sessão, etc., obrigando o Mi-nistério Público a estar pre-sente, quando já tinha dito atrás que o caso não deveria ir para julgamento por falta de provas. Tudo se resolvia facilmente se fosse dada a possibilidade ao juiz de jul-gamento de dizer: “isto não passa daqui”, ou seja, arqui-vando o processo. No actual estado, tudo resulta em pura perda de tempo e dinheiro.

Além de mudar as leis o que é necessário mudar mais?Temos que mudar men-

talidades. Fazemos despa-

chos enormes e contra mim falo. Mas vamos ter que fa-zer mais com menos.

Já disse que a crise vai dar ori-gem a mais processos. Em que aspectos?Há mais crispações, “casa

onde não há pão, todos ra-lham e ninguém tem ra-zão”.

O Presidente da República quer que o próximo Governo receba uma justiça em clima de apaziguamento, isso pres-supõe que há uma guerra?Não. Há declarações bom-

básticas fora do contexto. No círculo de Viseu, de um modo geral, entre os advo-gados, os magistrados e os funcionários não há guerra nenhuma.

Quantos processos estão pen-dentes no Ministério Público do Circulo Judicial de Viseu?Relativamente aos pro-

cessos criminais, em 31 de Dezembro de 2010, havia 4.242 processos em inves-tigação; no entanto, foram movimentados 12.326 pro-cessos. No final do ano ante-rior (2009) havia pendentes 3.875. Fiz um estudo há pou-

co tempo com dados com-parativos de 2000 até 2010 e houve um aumento de 38 por cento na criminalidade participada. Quanto a pro-cessos criminais, em fase de julgamento, no final de 2010, estavam pendentes 1.609, no anterior (2009) eram 1.559. Dos processos em inqué-rito chegam a julgamento, em média, cerca de 20 por cento. Há, no entanto, mui-tos outros processos a cargo exclusivo do MP ou em que o MP tem um papel primor-dial, nomeadamente, nas área dos menores, laboral e civil; no ano de 2010 o nú-mero desses processos as-cendeu a cerca de 2.772. No entanto, nos diversos Tribu-nais do círculo Judicial, no-meadamente em Viseu, há muitos mais processos de natureza civil em que o MP não é parte, que são impul-sionados pelos senhores ad-vogados, em representação dos seus clientes, e cuja de-cisão pertence aos magistra-dos judiciais.

Dentro da Justiça há algum tema em particular que o an-gustie mais?A morosidade e, sobretu-

do, a frustração das pessoas que, chegado o final do pro-cesso, sentem que não se fez justiça, por vários motivos.

Também sente essa frustra-ção?Há momentos de frustra-

ção por não se conseguir a justiça por questões proces-suais, mas há momentos em que a luta que se tem de em-preender devidos a vários obstáculos, nomeadamente, advindos das soluções pro-cessuais, tem resultados po-sitivos que são muito gratifi-cantes. Há momentos bons, nos julgamentos acontece de tudo: cenas dramáticas, quando não trágicas, mas também de humor.

A justiça em Viseu tem a casa arrumada?De um modo geral tem a

casa arrumada, dentro dos meios que temos. Os magis-trados não fazem só julga-mentos que são os actos pú-blicos visíveis; depois têm que ir para o gabinete despa-char os processos e há dias que o cansaço já não permi-te que sejam proferidas deci-sões que pedem uma maior ponderação; é comum, no entanto, que muitas vezes se utilizem o fim do dia e os fins-de-semana para traba-lhar.

r É preciso mudar leis, disso não tenho dúvidas”

Circulo Judicial de ViseuCompreende as comarcas de Santa Comba Dão, Tondela, Viseu,

Mangualde, Sátão, S. Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades. Tem 17 procuradores-adjuntos, dois substitutos do procurador-adjunto e qua-tro procuradores da República. Vouzela e Oliveira de Frades são duas comarcas sem magistrados do Ministério Publico, onde esta magistratura está representada por substitutos do procurador-adjunto.

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região

Combatente morto em Moçambique regressa a casa 46 anos depoisPenalva do Castelo ∑ Restos mortais transladados para Pindo no domingo

Manuel Cabral Ribeiro, antigo combatente portu-guês falecido a 31 de De-zembro de 1965 em Ma-cimboa da Praia, Moçam-bique regressou à terra natal 46 anos depois. Os restos mortais do militar foram sepultados no ce-mitério de Pindo, Penalva do Castelo, no domingo passado.

Este velho desejo da fa-mília e da Liga dos Com-batentes (LC) só foi pos-sível depois da LC ter lo-calizado a sua primeira sepultura em Macimboa da Praia, numa operação levada a cabo em Setem-bro de 2010, que culminou com a operação de trans-ladação do corpo.

A cerimónia de trans-ladação dos restos mor-tais do antigo combaten-te português em Moçam-bique tratou-se de um momento ímpar, não de tristeza pela dor da mor-te como acontece num funeral tradicional, mas sentia-se um ambiente de certa alegria pelo cumpri-mento do desejo cumpri-do. “Finalmente podemos fazer um funeral digno ao meu irmão”, respondia Henrique Ribeiro, irmão do ex-combatente a cada jornalista que lhe pergun-tava o que sentia naquele momento. Mais novo, na altura com 12 anos, Henri-que Ribeiro confessa nun-ca ter esquecido as pala-

vras do irmão, que seguiu para a guerra consciente de que seria difícil regres-sar em vida: “vão-me ma-tar na guerra”. Mas tam-bém o dia em que a famí-lia recebeu o telegrama a dar conta da morte do jovem soldado, atingido com um tiro no peito.

A família nunca desis-tiu de trazer para Portu-gal os restos mortais do

soldado Cabral Ribeiro. A Liga de Combatentes con-cretizou o desejo. Após a intervenção, a família do procedeu junto desta e do militar Consulado-Geral de Portugal em Moçambi-que às formalidades pro-cessuais necessárias para realizar a transladação.

Emília Amaralemilia.amaral@jornaldocentro

A As cerimónias fúnebres tiveram início no Regimento de Infantaria (RI 14)

7dias

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Um traba lhador da construção, de 35 anos, foi agredido com uma arma de fogo e um objecto con-tundente, na terça-feira à tarde, em Romãs, Sátão tendo ficado gravemen-te ferido.

Segundo a GNR, o ho-mem estava a pintar uma casa quando foi aborda-do cerca das 16h00 por um jovem de 21 anos, que pouco tempo depois con-fessou ter sido o autor do crime.

O trabalhador foi assis-tido no local pela equi-pa do Instituto Nacional de Emergência Médica e transportado para o Hos-pital de S. Teotónio, em Viseu, em estado consi-derado grave.

À hora do fecho do Jor-nal do Centro, a Polícia Judiciária continuava a fa-zer diligências, havendo suspeitas de que na base do crime estejam alega-damente relacionamentos amorosos.

Ferido por arma de fogo

Um incêndio destruiu uma habitação em Vilar de Besteiros, concelho de Tondela, no sábado, e desalojou uma mulher. As chamas deflagraram às 19h14 e foram comba-

tidas por 15 bombeiros da corporação de Cam-po de Besteiros. A casa ficou sem condições de habitabilidade e a mulher foi para a casa de uma fi-lha.

Incêndio desaloja mulher

Nove atletas do Clu-be Atlético de Molelos, Tondela, f icaram feri-dos num acidente quan-do regressavam a casa

depois de uns dias de passeio ao Algarve. O acidente aconteceu jun-to ao nó da A2 de Aljus-trel.

Atletas feridos em despiste

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∑ As ossadas de Manuel Cabral Ribeiro estive-ram na capela de Roriz até sábado à tarde, altura em que foram para o Regimento de Infantaria 14, em Viseu. Aí realizaram-se as cerimónias milita-res e no domingo de manhã decorreu o funeral, em Pindo.

Cerimónia

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REGIÃO | RESENDE | LAMEGO | S. PEDRO DO SUL | TONDELA | PENALVA DO CASTELO

Época de piscinasOpções ∑ As autarquias do distrito de Viseu aposta em projectos renovados com novos conceitos

LamegoO Parque Aquático de

Lamego vai funcionar entre 18 de Junho e 4 de Setembro. A aposta for-te da autarquia para esta época balnear compre-ende um projecto com-posto por piscinas des-cobertas, escorregas, animação, desporto, karaoke e espaços cul-turais. O objectivo foi reunir todas as condi-ções para que os lame-censes possam usufruir do equipamento duran-te o Verão.

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O antigo presidente da Câmara de Resende, Albino Brito de Matos, elei-to pelo PSD, morreu na se-gunda-feira com 81 anos, vítima de doença prolon-gada, na sua casa em Santa Maria de Cárquere, a Fre-guesia onde nasceu.

Eleito pela primeira vez nas eleições de 1976, pelo PSD, como presidente da autarquia de Resende, manteve-se no cargo du-rante oito mandatos con-secutivos até 2001, tendo conquistado o título de autarca com mais manda-tos no país.

O seu trabalho foi carac-terizado pela infra-estrutu-ração ao nível das vias de comunicação que tiraram do isolamento as povoa-ções mais remotas, mas a sua obra mais importante, ainda hoje de grande utili-dade para a população de Resende, foi a Ponte da Er-mida, que atravessando o Douro para o concelho de

Baião, permitiu uma liga-ção mais franca com a ci-dade do Porto e com o lito-ral do país.

Brito de Matos foi ainda provedor da Santa Casa da Misericórdia de Resende, dirigente associativo, e um homem dedicado à etnografia e à salvaguarda dos costumes e tradições.

Apaixonado pela escri-ta, foi autor de diversos li-vros de poesia, sonetos e prosa. EA

Ex-autarca de Resende morre aos 81 anos

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S. Pedro do SulAs piscinas do Cen-

tro de Animação e Re-creio do Gerós, nas Termas de S. Pedro do Sul abriram na passa-da quarta-feira, dia15. O complexo vai manter-se aberto ao público to-dos os dias, durante a época balnear de 2011. Este espaço, localiza-do junto ao rio, dispõe uma piscina e de zonas verdes, onde se podem praticar diversas activi-dades desportivas.

TondelaAs piscinas descober-

tas do Complexo Des-portivo das Piscinas Municipais de Tondela vão estar a funcionar de 18 de Junho a 18 de Se-tembro. Os diversos equipamentos – piscina descoberta, chapinhei-ros para bebés e meia-Lua – integram-se num amplo espaço de natu-reza, muito procurado, especialmente pelos mais novos para ocu-parem o tempo de fé-rias escolares.

Penalva do CasteloA piscina exterior en-

trou em funcionamento no dia 10. Esta infra-estrutura possui um espelho de água de 17.50x14.50 metros, com uma profundidade variá-vel desde 1.40 até 2.20 me-tros. Está também dotada de um tanque de apren-dizagem onde é possível desenvolver actividades aquáticas para crianças e jovens. Na zona envolven-te, é possível utilizar o mini campo de relvado sintéti-co, o campo de ténis e par-que infantil.

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REGIÃO | SERNANCELHE | SÁTÃO | VISEU

NOVO CENTROESCOLARDE SERNANCELHE

A Câmara de Sernance-lhe e o Agrupamento de Es-colas de Sernancelhe assi-naram, na sexta-feira, dia 9, o contrato de adjudica-ção e consignação do novo Centro Escolar do 1º CEB de Sernancelhe. O edifício vai ser construído nas ime-diações da Escola E.B. 2/3 Padre João Rodrigues.

NOVO CEMITÉRIO EM SÁTÃO

A Câmara de Sátão vai inaugurar dia 18, às 16h00, o novo cemitério munici-pal. O acto solene servirá ainda para inaugurar a es-tátuo do cónego Albano Martins de Sousa, figura conhecida pela dedicação ao próximo e ao concelho.

RESERVATÓRIO EM CONTENÇAS

A Câmara de Mangualde arrancou este mês de Ju-nho com os trabalhos de construção do reservató-rio de água que vai abas-tecer e aumentar a capaci-dade de armazenamento da povoação de Conten-ças de Cima, na Freguesia de Santiago de Cassurães. O investimento de 47 mil euros, tem um prazo de es-cecução de seis meses.

Presidente da Federação do PSdeclara apoio a António José SeguroJustificação∑ João Azevedo diz que Seguro representa a matriz que defende

O presidente da Federa-ção de Viseu do Partido So-cialista, João Azevedo, de-clarou ao Jornal do Centro que vai apoiar António José Seguro à liderança do Parti-do Socialista, considerando que o candidato vai “fede-rar todo o PS”.

“Antonio José Seguro é um homem com um per-curso enorme no PS, que representa a matriz que eu defendo, principalmente a defesa das políticas sociais”, considerou João Azevedo, lembrando que é uma po-sição pessoal, uma vez que as federações não tomam posição, quem vota são os militantes.

Já numa perspectiva fu-tura, o líder socialista de Viseu, que exerce também o cargo de presidente do município de Mangualde, acrescentou que Seguro (eleito deputado pelo cir-culo de Braga) está “prepa-rado para grandes comba-tes e grandes debates” na oposição.

João Azevedo alertou

que, depois das eleições de Julho, o PS tem que es-tar unido e “reconquistar a confiança” dos portugue-ses: “Espero que Francisco Assis seja aproveitado por António José Seguro, por-que é uma figura impres-cindível no PS”.

A posição do presiden-te da Federação do PS de apoiar António José Se-guro para secretário-ge-ral do PS é assumida pela maioria do núcleo duro dos socialistas no distrito, nomeadamente José Jun-queiro e Miguel Ginestal. Mas Francisco Assis conta igualmente com apoiantes locais. Acácio Pinto, depu-tado e ex-governador Civil está ao lado de Francisco Assis na corrida à lideran-ça dos socialistas.

“Entendo que Francisco Assis pode protagonizar uma melhor oposição e sabendo-se que a oposi-ção vai estar centralizada na Assembleia da Repúbli-ca, vai estar melhor prepa-rado para o combate”, co-

mentou. Para Acácio Pinto as difrentes opções dentro da federação são um pro-cesso normal e “saudável” ao considerar, “os dois bons candidatos à liderança do partido”

As eleições directas no PS realizam-se dias 22 e 23 de Julho. No distrito de Viseu deverão votar perto de 1500 militantes

Emília Amaral

AAntigo e actual lider do PS no distrito de Viseu ao lado de António José Seguro

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O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, inau-gurou na segunda-feira a Capela de Santo António no Solar dos Condes de Prime. Em Dia de Santo António, com a ban-da do santo popular a tocar e o santuário repleto de gente, o autarca lembrou que se trata de mais um restauro importante no centro da cidade, agora aberto ao público. Com esta obra, o Solar dos Condes de Prime fica totalmente recuperado e a funcionar como imóvel de interessa público. No antigo pala-cete funciona o Conservatório Regional, o espaço internet e tem agora a capela de Santo António de portas abertas.

foto legenda

∑ O Clube Novos Horizontes - uma estrutura informal de debate, reflexão e intervenção cívica no Distrito de Viseu - estará a preparar um deba-te em Viseu, com os dois candidatos à liderança do Partido Socialista, Francisco Assis e António José Seguro.

Ainda sem data marcada, várias pessoas ligadas ao partido reconheceram ao Jornal do Centro que era importante encontrar uma forma de esclare-cer os militantes.

Debate em Viseu

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educaçãoNeste final de ano lecti-

vo, o Jornal do Centro foi à fala com o director há me-nos tempo eleito, de entre as escolas secundárias do concelho de Viseu.

Paulo Viegas, de 47 anos, é director da Escola Secundária Emídio Navar-ro (ESEN), em Viseu, des-de Outubro de 2010. Abor-dando uma pluralidade de temas relevantes, deles se destacaram os mega-agru-pamentos, a Parque Esco-lar, a violência nas esco-las, as Novas Oportunida-des...

Pela sua experiência, há

16 anos na instituição, Pau-lo Viegas reconhece que, para se ser director, é pre-ciso “um conhecimento muito profundo de tudo o que se passa dentro e fora na escola”, e admite que, para tal, é fundamental o apoio da equipa que esco-lheu e lidera. “Deleguei muitas tarefas a pessoas que conhecia pelo traba-lho que já realizaram. Por esse motivo sei do que são capazes”, diz.

Um dos maiores desa-fios para o director passa por manter a classe docen-te motivada, devido “ao contexto de tensão latente relativo à avaliação de de-sempenho dos docentes”. É fundamental “saber dia-logar com as pessoas para que seja possível trabalhar com tranquilidade. Sou a favor de uma avaliação de desempenho de professo-res, mas como está estru-turada não”, explica.

Manter a escola com al-guma disciplina ao nível dos alunos e não deixar que a indisciplina alas-tre, é outra das preocupa-ções. “O grande proble-ma da ESEN é dentro da sala de aula”, no exterior não há grandes divergên-cias entre alunos. No se-guimento dos recentes ca-sos de violência ocorridos entre adolescentes, o res-

ponsável pela ESEN diz que este ano os “casos de indisciplina não aumen-taram” e que se apostou nas medidas correctivas ao invés das disciplinares. “Tivemos um episódio de violência entre alunos no início do ano, desafia-ram-se cá dentro mas an-daram à pancada lá fora, felizmente sem grandes consequências. Estamos numa escola segura, qual-quer pai pode ficar des-cansado ao deixar o filho na ESEN. Nos dias de hoje, tudo é bullying, mas quan-do apuramos os factos, re-

paremos que não passam de meros desentendimen-tos normais entre adoles-centes”, comenta.

Os casos de circulação de drogas no perímetro escolar são uma questão que sempre preocupa a co-munidade escolar, ainda assim o sistema de vigilân-cia “montado” tem dado resposta positiva. “Temos um funcionário respon-sável pela segurança, um ex-policia que tem expe-riência na observação dos factos e percebe quando as coisas estão a aconte-cer”, realça.

No que à criação de me-ga-agrupamentos diz res-peito, Paulo Viegas não tem dúvidas que “o ensino não vai ganhar nada” com eles, uma vez que “é cada vez mais difícil gerir espa-ços diferentes com ideo-logias próprias”. Os agru-pamentos são uma junção de escolas que funcionam individualmente sob uma única direcção. Para Viseu e para a ESEN em particu-lar, o director “não sabe o que está previsto”, contu-do “não acredita que haja a junção das três secundá-rias existentes”.

A ESEN, à semelhança de outras escolas secun-dárias do distrito sofreu este ano obras de requa-lificação. A Parque Esco-

lar é uma empresa públi-ca que foi constituída para gerir as obras nas escolas secundárias. Durante 30 anos “toma conta” das es-colas e recebe uma renda

do Estado. “É muito fácil lidar com

a Parque Escolar porque os problemas ainda não começaram. Para já ligo aos engenheiros respon-

sáveis e eles resolvem os problemas, daqui a um ou dois anos, quando as pes-soas mudarem e a Parque Escolar se distanciar, vão começar os problemas”, avisa. A empresa é respon-sável pelas obras e manu-tenção, “excepto os eleva-dores sobre os quais deci-diram não ter nada a ver”, constata.

As obras modificaram estruturalmente uma par-

te da ESEN. A parte exte-rior colhe o o agrado de to-dos. Já no interior houve “ pessoas que não gostaram que as suas memórias fos-sem apagadas”. As obras de requalificação da ESEN custaram mais de 10 mi-lhões de euros.

Paulo Viegas não tem dú-vidas que as salas de aula estão melhor equipadas, cada uma com um com-putador, um vídeo pro-

Entrevista ∑ Tiago Virgílio PereiraFotografia ∑ Nuno Ferreira

r Daqui a um ou dois anos quando a Parque Escolar se distanciar,

vão começaros problemas”

“O ensino nãoganha nada coma criação demega-agrupamentos”

rComo em todas as actividades, há quem faça bem e há quem

faça mal”

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EDUCAÇÃO

jector e há inclusive salas com quadro interactivo. A questão do aquecimento foi a mais badalada. “Não tivemos aquecimento du-rante o Inverno, agora, com estas temperaturas, nem sempre há ar fresco. Foi um ano muito pertur-bado, a questão da mu-dança abalou as pessoas embora as condições no primeiro período fossem mesmo muito más, pois

estávamos à chuva, a mu-dança para as instalações actuais foi uma mais-valia, os alunos, apesar de tudo, adaptaram-se facilmente à

mudança. ”Actualmente, um dos

problemas pontuais na ESEN é a arca da cantina que descongela e estraga

os alimentos. A Parque Es-colar nada fez para resol-ver a situação.

Referente às Novas Oportunidades, que têm gerado alguma polémica, entre detractores e de-fensores, Paulo Viegas é da opinião que “são im-portantes para que todo um conjunto de popula-ção de mais idade que não teve acesso ao ensino e à qualificação. O problema

é quando alunos com 20 anos, que deveriam ter um percurso escolar distinto e perfeitamente normal, optam pelas Novas Opor-tunidades”.

Em jeito de conclusão, Paulo Viegas comentou o estado do ensino em Por-tugal. “Não tenho uma

perspectiva pessimista da forma como funciona o en-sino, os alunos aprendem e saem com uma formação superior àquela com que entraram, mas como em todas as actividades, há quem faça bem e há quem faça mal, uns aproveitam outros não.

rÉ cada vez maisdifícil gerir espaços

diferentes comideologias próprias”

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Durante o ano lectivo, as crianças mantêm um dia-a-dia bastante ocupado entre escolas, infantários e acti-vidades de tempos livres. Quando chegam as férias é normal os pais sentirem al-guma preocupação em pro-curarem soluções para os entreter.

Como se trata de um pe-ríodo sem obrigações e pre-ocupações para as crianças, é importante não as atolar em mais trabalhos escola-res ou explicações, apenas para as ocupar. É necessá-rio dar-lhes oportunidade para desfrutarem da com-panhia de outras crianças e adultos num contexto dife-rente do escolar.

Brincar é mesmo a pala-vra de ordem. Para a psi-cóloga Carla Marques, “os pais devem investir numa relação de qualidade, pois isso vai permitir um desen-volvimento harmonioso da personalidade das crian-ças”.

Parafraseando o também psicólogo Quintino Aires, a técnica frisa que “brincar não é só usar consolas e jo-gos de computador, dado

que estes não servem à re-lação dialógica entre pais e filhos”, incorrendo-se na hipótese de estes virem a “transformar-se em jo-vens e adultos socialmente inadaptados”.

Assim, Carla Marques, que considera que “criança que não brinca, adulto que não pensa”, sugere que se aposte em actividades em conjunto: a Quintinha, o Museu do Brincar, o Lugar dos Afectos, o Ecoparque da Senhora dos Verdes, o Parque Zoológico da Maia, ou o Museu do Brinquedo são algumas das sugestões que aponta.

Mas há outras activida-des que nem requerem um grande investimento. Um passeio pelo rio, um pique-nique ou um jantar especial organizado em conjunto, são outras das possibilida-des avançadas pela psicó-loga, e que prometem ser do agrado de toda a família. “É importante os pais envol-verem-se nas actividades dos filhos, entrarem no seu mundo da fantasia e da ima-ginação, e terem tempo de qualidade juntos”, alerta.

Outra questão que se co-loca aos pais é se devem deixar os filhos dormir em casa dos amigos. A técni-ca considera que a relação com o grupo de pares é im-portante, pois permite o distanciamento parcial dos cuidadores, para iniciar a descoberta de novas expe-riências, novos relaciona-mentos e novas realidades, permitindo desenvolver a autonomia, a iniciativa e a

auto-confiança. Já na ado-lescência, o grupo de pares terá uma larga importân-cia no seu desenvolvimen-to, pois será aqui que ele se identificará, se sentirá inte-grado e ganhará auto-con-fiança suficiente para um dia se tornar totalmente in-dependente, já numa fase adulta.

Actualmente existem di-versas alternativas e ini-ciativas que propiciam às crianças actividades orga-nizadas, aliando os aspectos lúdicos e as componentes educativas, com supervisão adequada. A possibilidade de escolha é muito vasta, o que coloca a questão: quem deve escolher?

Para Carla Marques, se os progenitores conhece-rem bem os filhos não terão grandes dúvidas. “É impor-tante apresentarem as pro-postas às crianças, perceber as suas motivações e deci-direm em conjunto”, con-clui a técnica.

As actividades não devem ser sentidas como obriga-ções, pois só assim poderão ser desfrutadas na plenitu-de e com alegria.

Actividades com os pais devemfazer parte das férias das crianças

O fim do período es-colar é de alívio para as crianças e jovens, mas uma dor de cabeça para os pais. Onde deixar os filhos? Esta é a questão que se impõe.

Aparentemente, po-derá ser um problema. Por um lado, os pais procuram conciliar o seu período de descan-so com a necessida-de de cuidar dos mais novos, por outro, ten-tam encontrar soluções para bons momentos de descontracção. Os f i-lhos querem aventura e os progenitores que-rem dar sentido ao ver-bo parar.

Não é preciso deses-perar nem ficar à beira de um ataque de nervos. O desafio é conjugar as necessidades de ambos, aliar dias de descanso com actividades diver-tidas. As possibilida-des são muitas e já não é obrigatório recorrer sempre aos avós.

Actualmente, o difícil vai ser mesmo escolher. Há programas para to-das as bolsas e capazes de satisfazer as vontades e gostos das crianças: aventuras radicais, ciên-cia, teatro, dança, pintu-ra, turismo ou campos de férias. Há tantas ac-tividades, que nenhum

Psicóloga fala da importância do verbo brincar

Férias: o que escolher?miúdo vai resistir.

Um dos primeiros as-pectos a ter em conta é o orçamento. Se for mais reduzido, tenha em con-sideração os workshops e actividades de um dia, em várias cidades do país, ou até colónias de

férias que tratam de ir buscar as suas crianças e de as levar a casa no fi-nal do dia.

Ouvir o que os mais novos têm a dizer na hora de decidir é impor-tante, mas o melhor é es-colherem em conjunto.

A Carla Marques,psicóloga

tratam de ir suas crianças ar a casa no fi-----------------

que os mais m a dizer na cidir é impor-o melhor é es-

em conjunto.

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Jornal do Centro17 | Junho | 201118

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FÉRIAS DE VERÃO | ESPECIAL

As inscrições para o Cam-po de Férias de Verão orga-nizadas pela Câmara Mu-nicipal de S. Pedro do Sul já se encontram abertas. Pelo quarto ano consecutivo, a iniciativa vai permitir aos jo-vens do concelho ocupar os

seus tempos livres durante as férias.

Durante o Campo de Fé-rias, que vai decorrer de 4 a 29 de Julho, as crianças e jo-vens, com idades compreen-didas entre os 6 e os 15 anos, vão ter a oportunidade de

participar em inúmeras ac-tividades desportivas e cul-turais, que irão decorrer no Pavilhão Desportivo Muni-cipal e, principalmente, em espaços ao ar livre.

Diariamente, entre as 9h30m e as 17h30m, os par-

ticipantes estarão acompa-nhados por técnicos da au-tarquia com formação em educação física e desporto e em ciências sociais e edu-cação.

Proporcionar a todas as crianças e jovens do con-

celho uma prática despor-tiva adequada; promover e divulgar a importância do desporto como um benefí-cio associado à saúde e de-senvolvimento social e criar hábitos saudáveis são alguns dos objectivos do projecto.

O Campo de Férias visa ain-da sensibilizar e proporcio-nar aos participantes activi-dades de lazer e desporto; estimular o gosto pela natu-reza e pela sua preservação; e estimular a imaginação e a criatividade.

Jovens ocupam tempos livres em Campo de Férias de Verão Inscrições já estão abertas em S. Pedro do Sul

Uma região a descobrirA Região Centro des-

taca-se, entre outros as-pectos, pela sua genuína hospitalidade e simpatia das suas gentes. Não po-demos esquecer também a autenticidade dos ritu-ais que caracterizam as suas festas, populares e religiosas, a cultura e a

gastronomia, com quei-jos, enchidos e mel ser-rano. Este Verão, ‘vá para fora cá dentro’ e descu-bra tudo o que a região tem para lhe oferecer.

Além dos monumen-tos, visite o Parque Na-tural da Serra da Es-trela, as límpidas nas-

centes do Zêzere e do Mondego, as piscinas naturais das Serras da Lousã e do Açor ou o si-lêncio que percorre os trilhos da Serra do Ca-ramulo. No Litoral tem ainda uma vasta costa de areias brancas e bri-sa marítima.

Conheça propostas para todas as idades

Este Verão “vá para fora cá dentro”

Aprender brincandoProgramas lúdicos e

educativos, especialmen-te concebidos a pensar nos mais novos. É a proposta do Programa de Férias do ATL da Academia Montemuro, em Castro Daire. Os pro-gramas decorrem duran-te os períodos de férias es-

colares e são destinados a crianças dos 3 aos 5 e dos 6 aos 14 anos.

Divididas por grupos, segundo a faixa etária, as crianças são orientadas por animadores e profes-sores que as ajudarão a “Aprender a brincar”. O

objectivo é o de as orien-tar para a conquista de há-bitos estruturados de vida saudável.

Fotografia, informática, ateliers, jogos, aventura e passeios pedestres são al-gumas das áreas em des-taque.

Propostas para jovens aventureirosO INATEL criou um pro-

grama de férias para os mais novos. Turismo Júnior é o tema da iniciativa, que in-clui iniciativas adequadas a várias faixas etárias. Há campos de férias diurnos, com duração de 5 dias, para

crianças entre os 8 e os 12 anos, com actividades no campo 1º de Maio, em Lis-boa, e alojamento no Inatel de Oeiras. Entre os 13 e os 17 anos, os programas duram 6 dias e incluem uma viagem até ao parque temático Isla

Mágica, em Sevilha. No re-gresso, os participantes po-dem optar por ir acampar até à Zambujeira do Mar ou ficar no Inatel de Oeiras. Os preços variam entre os 150 e os 270 euros, dependendo se for ou não associado.

Programas para a família no MontebeloDiversão na piscina, re-

laxar num spa, entrar em contacto com a natureza no Golfe e no Centro Hí-pico. Há actividades para toda a família no Montebe-lo Viseu Hotel & Spa, que disponibiliza ainda con-dições especiais em alo-jamento e refeições para crianças,

Os programas são de 3 ou 5 noites e incluem aces-so livre à piscina exterior aquecida, à piscina interior climatizada, à sauna, ao banho turco, ao jacuzzi e ao ginásio. Entre as outras

possibilidades estão as pis-cinas e o parque aquático do Complexo Desportivo Príncipe Perfeito, um pas-seio de barco na Barragem da Aguieira, e uma experi-ência no Bar de Gelo Viseu. Toda a família vai bene-ficiar da entrada gratui-ta e de uma bebida no bar onde tudo é feito de gelo, desde as paredes à deco-ração e aos copos. Patinar no gelo, partilhar uma par-tida de bowling, divertir-se no Polar & Brincar (espa-ço de entretenimento para crianças dos 3 aos 12 anos)

e desfrutar de uma visita guiada aos espaços históri-cos e jardins do Hotel Casa da Ínsua, em Penalva do Castelo, são outras das su-gestões.

Os descontos ofereci-dos no Montebelo Gol-fe (green fees e aulas), no Mini-Challenge do Radi-cal Park, e no Montebelo Hípico também são tenta-dores.

Já que está por perto, aproveite o convite para descobrir o Museu Grão Vasco e o Museu do Cara-mulo.

Verão saudável na NaturezaUm verão diferente é o

desafio lançado por um grupo de pais, que preten-de proporcionar às famí-lias umas férias saudáveis, em contacto com a natu-reza, promovendo tempos de lazer e de desporto.

Além do intercâmbio entre as famílias, há lugar para a realização de acti-

vidades culturais, como a astronomia, visitas a mu-seus e a aldeias históricas. O desporto, os passeios pedestres e a música têm também lugar nesta inicia-tiva, que se realiza desde 2004, e que inclui duas se-manas de actividades ao ar livre na zona da Serra da Estrela.

O primeiro progra-ma quinzenal, de 1 a 13 de Agosto, está marcado para as Caldas da Felgueira, em Nelas; seguindo-se, de 17 a 29 de Agosto, as Penhas da Saúde, na Serra da Es-trela.

As reservas são feitas apenas online, em www.veraodiferente.org

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economia

“Conversas à volta do vinho” na Casa da Ínsua

Vinhos do Dãoconquistam 18 medalhasCompetição∑ Portugal foi o segundo país mais medalhado em Itália

Os Vinhos do Dão con-quistaram nos últimos dias 18 medalhas. Na com-petição internacional “Se-lezione del Sindaco 2011”, que decorreu em Torre-cuso, Itália, um vinho do Dão figurou no lote restri-to de quatro vencedores de uma “Grande Meda-lha de Ouro”. Trata-se do Munda tinto 2008, do pro-dutor Fontes da Cunha, S.A., de Nelas. Na mesma competição, os vinhos Quinta do Sobral tinto 2006, Adega de Penalva Touriga Nacional tinto 2008, Quinta da Espinho-sa Reserva tinto 2007, Sta-tus Touriga Nacional tin-to 2008, Quinta do Car-valho Torto Reserva tinto 2007 e Casa da Passarela Reserva tinto 2008 foram

galardoados com “Me-dalha de Ouro”. o Vinho Barão de Nelas Touriga Nacional - Aragonês tin-to 2007 obteve “Medalha de Prata”.

O “Selezione del Sinda-co” avaliou mais de um mi-lhar de vinhos de um total de 31 municípios a concur-so, tendo Portugal sido o segundo país mais meda-lhado, a seguir a Itália.

No “Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados”, que decorreu em Santa-rém, os Vinhos do Dão al-cançaram mais uma de-zena de prémios. Prémio “Prestígio” alcançado pelo vinho Pedra Cance-la Touriga Nacional tinto 2009, produzido por João Coelho Gouveia, em Oli-veira de Barreiros.Com

“ouro” foram premiados os vinhos Ladeira da San-ta tinto 2009, o Quinta do Perdigão Touriga Nacio-nal tinto 2008 e Quinta do Perdigão Alfrocheiro tin-to 2008. Com “prata” dis-tinguiram-se os vinhos Covas do Frade branco 2009, Dom Divino bran-co 2010, Vinha e Reis Tou-riga Nacional tinto 2009, Dão Cunha Martins Gar-rafeira tinto 2006, Picos do Couto Reserva tinto 2008 e Quinta de Lemos tinto 2007.

Para o presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão, Arlindo Cunha “estes prémios re-flectem a tendência cres-cente e generalizada de qualidade dos Vinhos do Dão”.

CASA AROUQUESA ASSINALA ANIVERSÁRIO COM JANTAR ESPECIAL

O restaurante “Casa Arouquesa”, em Viseu, comemorou o quarto aniversário na quinta-feira, dia 9, com um jan-tar especial.

O repasto contou com as especialidades do restaurante, todas elas confeccionadas com o produto excepcional da casa: a carne de vitela arouquesa.

Os convidados tive-ram ainda oportunida-de de conhecer alguns dos modelos da BMW, que a Baviera, conces-sionária da marca ale-mã em Viseu, fez ques-tão de apresentar.

INTERNATIONAL HOUSE ENTREGA DONATIVO DE CAMINHADA

A International House (IH) entregou um che-que de 4.800 euros, ao Centro de Acolhimento Temporário de Viseu. O donativo resultou da 6ª Caminhada de Solida-riedade organizada pela escola.

“De realçar que este valor foi conseguido pe-los participantes na ca-minhada, que pediram aos seus familiares, amigos e colegas que se comprometessem a pa-gar uma quantia, nor-malmente pequena, por cada quilómetro que conseguissem cami-nhar”, referiu a directo-ra da IH.

Não é bom estar sem-pre a referir as chagas do passado.

Não é bom pormo-nos em bicos de pés prontos a exaltar o nosso tempo.

Bom é conseguir en-contrar e fruir o que de melhor haja na transver-salidade do tempo. Achá-la, prová-la, dar-lhe uso. No que tange aos vinhos e comidas essa tarefa de-via estar consignada às tantas confrarias que por aí cirandam. Elas deve-riam ocupar-se a esven-trar saberes antigos, os seus porquês. A entender o que de tradicional e/ou civilizacional têm estas áreas da cultura cingin-do tudo até à completa extracção da (s) essên-cia (s). Um bom trabalho pode permitir uma panó-plia de ofertas absoluta-mente única e capaz de dinamizar diferentemen-te uma vereda de merca-do em expansão e pro-missora.

O turismo apresenta-se como um importante ca-minho a trilhar nesta si-nuosa e esburacada estra-da em que nos puseram a andar para o futuro.

O a mesenda r é um mega “teaser”. É único no prazer e na boa dis-posição que proporciona. Fundamental no bem-es-tar e moral das tropas foi aproveitado pelos bons generais, gastando com a boca dos seus homens o que fosse necessário. Os melhores negócios fe-cham-se à mesa. As reu-niões de família devem ser depois de almoço. E, não desprezemos a boa sugestão que faz a uma farta sesta, também ela tão pungentemente apre-ciada.

Todo este desafio para excitar um esquecido

prazer. O de pôr mãos-à-obra na cozinha e res-suscitar um “maravilho-so veneno”. Os rojões.

Siga-se esta dica…Compre-se em talho de

confiança (que tenha car-ne de porco sem ser var-rasco!) umas pontinhas das costelas, uns peda-ços de barriga, uns ossos da suã (carnudos) um fí-gado e caluga. Parta-se tudo em pedaços, de ta-manho regular, na medi-da do possível e salgue-se. Se se tiver fogão a le-nha, use-se uma caçoila em barro (de Molelos) se dispusermos de um vulgar bico de gás, use-mos um tacho largo. Aí, colocamos “pingue”, ou banha, em quantidade abundante. Dentro, uns dentes de alho, ainda nas cascas e sem que se as ti-rem, bem como folhas de louro (2/3) que se põem ao lume até alourar, al-tura em que se retiram. Adiciona-se a vianda e, em lume muito frouxo, deixa-se que a cocção dure por tempo suficien-te para que as pontas dos ossitos comecem a ficar amolecidas, mexendo, de quando em vez e gotejan-do-lhe um “branquinho” maduro.

Cozem-se batatas (pre-ferencialmente novas) e a hortaliça (vai melhor com grelos!)

Já na travessa, rojões ao meio ensanduicha-dos pelas batatas e legu-mes, derrama-se um pou-co do pingue só sobre as primeiras e na carne sal-pica-se salsa finamente picada.

Se acharem que vale a pena, darei outras pis-tas.

Desfrute. Bom apetite.

Pedro Calheiros

Bem amesendar

Opinião

A Vinhos brilharam nos certames de Torrecuso (Itália) e Santarém

O Hotel Casa da Ínsua, em Penalva do Castelo, prepara-se para revelar os néctares mais raros da sua adega num en-contro que junta as me-lhores iguarias ao re-

quinte da vinicultura, temperado por conver-sas em torno do vinho e dos seus mistérios. A iniciativa decorre esta sexta-feira, dia 17, a par-tir das 17hoo.

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desporto

A Ferreirinha, ex-Penalva, é reforço

Futebol - II Divisão

Tondela arruma a casaEntradas∑ 5 reforços confirmados Saídas∑ Baliza e defesa com mudanças profundas

Ferreirinha, médio ofen-sivo, 20 anos, formação no Académico de Viseu e que tem Kaká como ídolo, é re-forço do Tondela.

O jovem jogador, que na época cumpriu o seu pri-meiro ano de senior com a camisola do Penalva do Castelo, tem acordo com os tondelenses para reali-zar a pré-temporada e ten-tar convencer o novo téc-nico tondelense, Vitor Pa-neira, a mantê-lo no plantel para a nova temporada.

São, para já, além de Ferreirinha, mais quatro os nomes que podemos confirmar como reforços dos tondelenses: Avelino (guarda-redes ex-Varzim), Raúl , Pedrosa e Materazzi (defesas ex-Gondomar).

A defesa, ao que apurá-mos, vai sofrer transfor-mações profundas , a co-meçar pela baliza.

Rui Marcos e Nuno Ricardo estão de saída. Titulares da baliza do

Tondela na época passa-da, os dois guarda-redes não vão ficar. Rui Marcos terá o estrangeiro como destino, enquanto Nuno Ricardo não é opção para Vítor Paneira.

Com Avelino já contra-tado, é de todo crível que um outro guarda-redes possa em breve ser anun-ciado como reforço.

Outras saídas que es-tamos em condições de avançar são as do lateral esquerdo Luís Carvalho,

jogador que há duas épo-cas chegou a Tondela de-pois de ter alinhado no Cinfães, e também do avançado Luís Miguel.

Certo é que o Tondela está no mercado e novos reforços, e novas dispen-sas, poderão surgir em breve. Quanto a renova-ções, os principais atletas da época passada deverão manter-se.

Gil [email protected]

O Académico de Viseu foi o grande vencedor do 22º Torneio de Natação Ci-dade de Estarreja.

A prova, uma das mais antigas em Portugal, foi disputada no novo Com-plexo de Piscinas de Es-tarreja. Estiveram presen-tes 15 equipas, num total de 180 nadadores.

Foi um torneio muito

disputado com Académico e Galitos de Aveiro, numa animada luta pela vitória final. O triunfo acabou por sorrir aos academistas, se-lado com a vitória da equi-pa feminina na estafeta de 4x100 Livres, onde Inês Sampaio, Manuela Fra-de, Catarina Domingos e Margarida Domingos não deram hipótese à concor-

rência. Faltava uma pro-va para terminar o torneio e a vitória ficava assegu-rada para as cores acade-mistas.

Para fechar a época, fal-tam os campeonatos regio-nais por categorias e os res-pectivos nacionais.

A época, oficialmente, termina no dia 7 de Agos-to. GP

Natação

Académico vence Torneio de Estarreja

A A equipa academista que venceu o torneio

Gil

Pere

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DR

ANDEBOLABC DE NELAS VENCE II TAÇA DE VISEUO ABC de Nelas venceu a “II Taça da Associação de Andebol de Viseu”, em seniores masculinos. Em jogo disputado no Pavilhão Municipal de Nelas, o ABC derrotou o Académico de Viseu por 36 – 30. Um jogo entre “vizinhos e co-nhecidos”, até porque foram duas formações que competiram na mes-ma série da III Divisão Nacional de Andebol.Com esta vitória, o ABC de Nelas alcançou o 28º troféu do seu historial.

A Rui Marcos saiu para um clube suiço

GOLFECONVÍVIO SENIORES DE VISEUA dupla Idalina Cardo-so/Dimas da Silva ven-ceu o convívio seniores viseenses, em golfe. A prova foi disputa-da na modalidade texas scramble/full-handicap e com um mínimo de oito saídas por jogador, nos greens do percur-so Caramulo do Gol-fe Montebelo. A dupla vencedora não deu hi-póteses à concorrência com os 48 pontos alcan-çados. Seguiram-se o casal José e Idalina Gon-çalves, enquanto José Artur e Manuel Pereira terminavam em terceiro lugar. Os prémios espe-ciais ficaram na posse da Idalina Gonçalves que obteve a pancada mais certeira enquanto José Artur conseguiu a pancada mais longa.

Visto e Falado

Gil [email protected]

Cartão FairPlayA p r o v e i t a r a s

potencialidades naturais de uma região, é algo que Resende tem sabido capi-talizar. As águas do Dou-ro, nas Caldas de Aregos, vão receber, pela quinta vez, a Taça de Portugal em Remo. No próximo mês, será a Fórmula 4 em eta-pa do Mundial. Mas nem só nos desportos aquáticos o concelho marca pontos. Na passada semana rece-beu a Fase Final do Next 21, o Campeonato nacional de Juniores em Andebol. Também no desporto a interioridade é combatida com acções.

Cartão Fairplay Um clube com tradições

na formação, é também, já hoje, um exemplo de esta-bilidade e de aproveitamen-to feito com os mais novos. NO Andebol e no Futsal, o ABC de Nelas é uma refe-rência no distrito. No ande-bol, em seniores, depois de ter garantido a permanên-cia nos nacionais, derrotou o Académico de Viseu na final da Taça de Andebol de Viseu.

Cartão Fairplay Verão é sinónimo de

desporto em Viseu. Jogos Desportivos e Manhãs Desportivas, aos domin-gos, são já incontornáveis. Mas há mais. A recente “Feira do Desporto” e as “Conferências Sobre Des-porto” são mais dois bons exemplos da preocupação com a actividade despor-tiva no concelho. E já para não falar no apoio finan-ceiro às colectividades.

Visto

Remo

Município deResende

Andebol

ABC Nelas

Desporto

CMViseu

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Foi recentemente reeleito, diria mesmo, “empurrado” para mais um mandato na presidência do clube. De-pois de todos estes anos e dos êxitos que já conseguiu no clube, é mesmo o sonho da Liga de Honra que ainda o move?Empurrado não diria,

porque só a mim cabia decidir. Diria sim que a minha decisão foi essen-cialmente por respeito aos associados do clube pela sua insistência na minha permanência e também, não menos im-portante na minha deci-são, o pedido da claque do clube , a Febre Amarela. Também dizer que me fi-cou um amargo de boca na ultima época.

Ser hoje presidente de um clube com ambições e que quer chegar às competi-ções profissionais, é sinal que o Tondela é já um clube com estruturas suficientes para lá chegar ou há um bo-cadinho de “loucura” nesse objectivo?

Loucura há sempre, basta ser presidente de qualquer clube a este ní-vel. Estruturado já es-tava na época anterior. Obviamente que tem que haver muito traba-lho e muita disciplina na sua gestão.

Gilberto Coimbra é conhe-cido por ser um homem que nos projectos que abraça não se contenta com menos que o sucesso. A subida às competições profissionais seria “a cereja no topo do bolo”?Evidentemente que

como Presidente do clu-be o objectivo é sempre ganhar. Ganhando sem-pre, poderá ditar uma su-bida ao escalão superior. Se isso é a cereja no topo do bolo, diria que nem tanto, mas sim uma épo-ca bem conseguida com um final feliz.

Olhando para trás e todos estes anos em que fez do Tondela um clube diferen-te, e hoje o mais represen-

tativo do distrito, mudava alguma coisa?Se o pudesse ter posto

melhor do que esta hoje, sim mudava, de resto nada do que fiz teria qual-quer alteração.

Sobre a nova época, e sabendo-se que o cenário de crise obriga a contenção, como é que se pode conci-liar vitórias com orçamen-tos apertados?Crise e muita. Para a

combater terá que haver ainda mais rigor e muita disciplina, a todos os ní-veis.

Já pensou no que vai ser a sua vida “pós” Tondela? E no que vai ser o Tondela “pós” Gilberto Coimbra?Fácil. Na minha vida

“pós” Tondela, diria que me chega a minha vida profissional. O que vai ser do Tondela “Pós”Gilberto Coimbra. Fácil também. Quando sair, deixarei o clube livre de dívidas. As-sim sendo, será fácil a sua continuidade.

DESPORTO | MODALIDADES

“Quando sair deixarei o clube sem dívidas”Gilberto Coimbra é, há praticamente uma déca-da, presidente do Clube Desportivo de Tondela. Chegou ao clube numa época difícil, em Comis-são Administrativa, e assumiu a vontade de devolver à colectividade o prestígio que teve no pas-sado. Conseguiu-o. Levou o Tondela até ao título de Campeão Nacional da III Divisão, e ao regresso à II Divisão, onde é um clube com historial. Hoje, o CD Tondela é o clube mais representativo do distrito de Viseu. Estável e finan-ceiramente equilibrado. A Liga de Honra é hoje o sonho para um futuro pró-ximo. A Gilberto Coimbra

Eleições no Académico de Viseu

António Albino à espera de apoios

Recandidatura só com apoios.

É desta forma que os actuais dirigentes do Académico de Viseu en-caram o acto eleitoral do próximo dia 28, data em que se vai realizar uma Assembleia-Geral de só-cios para eleição dos cor-pos sociais para o biénio 2011-2013.

Em reunião da direc-ção, os ainda dirigentes do clube decidiram um voto de louvor a António Albino, “pelo trabalho in-cansável que tem desen-volvido no Clube” e ma-nifestaram a “solidarieda-

de” e o “total apoio a uma recandidatura”.

O ainda presidente fez saber que a decisão estará dependente “dos apoios ao clube serem garantidos a tempo e a horas” consi-derando que o Académico de Viseu, para se afirmar, necessita “bases financei-ras sólidas que permitam uma melhor planificação que não assente nas sim-ples preocupações de te-souraria, mas também de estabilidade e crescimento sustentado no Académico de Viseu.

Até dia 28 haverá uma decisão. GP

I Torneio Ténis em Cadeira de Rodas

Quinta de Lemos promove torneios solidários

A Quinta de Lemos, pro-dutora de vinhos do Dão, apostou para este ano na organização de dois even-tos desportivos com fins solidários.

No passado fim-de-se-mana, dias 11 e 12, realizou-se no Golfe Montebelo, o “I Torneio de Golfe Quinta de Lemos”, numa parceria com a ANDDEMOT- As-sociação Nacional de Des-porto para Deficientes Mo-tores.

O evento serviu também para apresentar mais uma prova desportiva com ob-jectivos de solidariedade social, o “I Torneio de Té-nis Cadeira em Rodas”.

Vai decorrer entre 15 e 17 de Julho, e está inserido no calendário oficial da Fede-ração Portuguesa de Té-nis e resulta de mais uma parceria com a ANDDE-MOT.

Os jogos vão decorrer no campo de ténis da Quin-

ta de Lemos, em Passos de Silgueiros.

As receitas obtidas quer com o torneio de golfe, quer com este próximo torneio de ténis em cadei-ras de rodas, serão doadas a instituições de solidarie-dade social da região, no caso concreto à Associa-ção Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Defi-ciente Mental e à Associa-ção de Paralisia Cerebral de Viseu. GP

A António Albino

Futebol de 7

Liga Sosel de regresso para a segunda edição

Estão abertas as inscri-ções para a“II Liga de Fu-tebol de 7 Sosel Seguros”, mais uma vez organizada pelo Viseu Futsal.

Depois do sucesso da edi-ção do ano passado, o clube viseense avança com nova edição que este ano decor-rerá entre 4 e 23 de Julho, e que tem o Jornal do Centro

como media partner.Ao longo dos seus nove

anos, o Viseu Futsal 2001 tem mantido no seu plano de actividades a organiza-ção de eventos desportivos destinados à população vi-seense. Este é mais um des-ses exemplos.Os jogos, tal como no ano passado, vão ser disputados no Campo

de Futebol de 7, junto às pis-cinas no Fontelo.

Com a realização deste evento a organização pre-tende “um saudável conví-vio entre todos os partici-pantes num clima de prática desportiva competitiva”.

Na sua primeira edição, a Viservice saiu vencedora da Liga Sosel. GP

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DESPORTO | RALI

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Campeonato Open de Ralis - Rali Cidade de Oliveira do Hospital

Fabrício Lopes procura na terra pontos perdidos no asfaltoO Campeonato Open

de Ralis está de regres-so, hoje e amanhã, com o Rali Cidade de Olivei-ra do Hospital.

A prova inclui mais uma etapa do Desa-f io Modelstand -Tro-féu Peugeot 206 GTI - e marca o início das pro-vas de terra.

Depois da fase de as-fa lto que não correu nada bem à dupla vise-ense Fabrício Lopes / Pedro Vaz, com duas de-sistências, a equipa está pronta para encarar a segunda parte do cam-peonato com bastante optimismo.

Recorde-se que na época passada, Fabrício Lopes conseguiu bons resultados em pisos de terra, com um 5º lugar no Rali de Arganil, 3º

no Rali de Gondomar e um 6º lugar no Rali de Loulé.

“Depois da falta de sorte que tivemos nos ralis de asfalto, espero que as coisas mudem para melhor. Queremos obter um bom resultado já no Rali de Oliveira do Hospital, que nos per-mita encarar o resto do campeonato com a con-fiança necessária para chegarmos o mais longe possível em termos do Desafio Modelstand”, referiu Fabrício Lopes.

Actualmente, o piloto viseense soma 25 pontos e ocupa o 15º lugar no Desafio Modelstand.

Fabrício Lopes consi-dera que “esta classifi-cação não corresponde ao que estávamos à es-pera, mas as duas desis-

tências deixaram-nos longe do que tínhamos previsto”, acrescentan-do que “ainda há mais ralis e podemos subir na classificação geral para um lugar mais condi-zente com o nosso real valor”.

O Rali de Oliveira do Hospital é organizado pelo Clube Automóvel do Centro, inclui seis es-peciais de classificação e uma Super-Especial de abertura, a disputar esta sexta-feira à noite.

Está conf i rmada a inscrição de 48 pilotos, destacando-se o regres-so de Fernando Peres ao Open de Ralis, ao vo-lante de um Mitsubishi EVO VII. Rui Madeira também fará um regres-so pontual, mas para pi-lotar o carro “zero”. GPA Fabrício Lopes / Pedro Vaz a dupla de Viseu em Peugeot 206 GTi

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culturas

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 14h30, 16h55, 19h20, 21h50, 00h10*Um Sonho de Rapariga(M12) (Digital)

Sessões diárias às 17h00* (* Só Dom.)Carmem 3D(M6Q) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h00, 16h30**, 19h10**, 22h00, 00h30*

Ressaca 2(M16) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 17h00, 21h00, 00h05*Velocidade Furiosa 5(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h50, 17h20, 21h10, 00h15*Pirata das Caraibas: Por Estranhas Marés(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h40, 17h40, 21h30, 00h20*

X-Men - O Início(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h15* (*5ª e Dom.), 14h20, 16h40, 19h00, 21h40, 00h00*O Panda do Kung Fu2_VP(M6) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 14h00, 21h10 A Árvore da Vida(M12Q) (Digital)Sessões diárias às 13h40,

16h10, 18h40, 21h20, 23h50* Ressaca 2(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h00* (*5ª e Dom.), 13h50, 16h30, 18h50, 21h30, 00h00*O Panda do Kung Fu2_VP(M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 16h20, 19h00, 21h40, 00h25*A Águia da Nona Legião(M12) (Digital)

Sessões diárias às 17h30 00h15* X-Men - O Início(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 17h20, 21h00, 00h05*Pirata das Caraibas: Por Estranhas Marés(M12) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h30, 16h00, 18h20, 21h50, 00h30*O Castor(M12) (Digital)Legenda: * Quarta, Sexta e Sábado **Excepto Domingo

Arcas da memóriaexposVISEU

∑Instituto Piaget

Até dia 30 de Julho

Exposição “Reinventan-

do a Digressão”, de Mário

Vitória.

TONDELA

∑Museu Terras de Bes-

teiros

Até dia 21 de Agosto

Exposição de pintura de

Alexandre Magno.

SANTA COMBA DÃO

∑Biblioteca Municipal

Até dia 30 de Setembro

Exposição “Viagem pela

História da Imprensa San-

tacombadense”.

VILA NOVA DE PAIVA

∑Auditório Municipal

Carlos Paredes

Até dia 30 de Junho

Exposição de fotografia “V

Concurso Internacional de

Fotografia National Geo-

graphic Portugal”.

Até dia 30 de Junho

Exposição “02 - Arquitecos

em Exposição”.

roteiro cinemas

As Cavalhadas de Vildemoinhos“Uma história

de pasmar”

Estreia da semana

O Castor– Uma história que acompanha a jornada de um ho-mem para reencontrar a sua famí-lia e recomeçar a sua vida. Ator-mentado pelos seus demónios, Walter Black foi outrora um exe-cutivo bem sucedido e o homem da família que agora sofre de uma depressão.

Destaque

Era uma vez!... Podia já contar-se assim, ao jeito das avós de antigamente, a história das Cavalhadas de Vildemoinhos, uma história de espantar, “uma história de pasmar”, como a da Nau Catrineta, onde mora a aventura e o deno-do dos heróis de que nin-guém guardou o nome, de quem ficou só vaga memó-ria. Só que, aqui, os heróis eram moleiros, as águas não de mar mas de ribei-ra e os caminhos não iam mais longe que as duas a três léguas de Viseu.

Era uma vez, tempos idos, de lenda, mesmo que em história situados, era uma vez um povo em que todos ali eram moleiros ou traziam da farinha o ga-nha-pão. O motor das suas vidas era a água da ribei-ra que num certo ano ra-reou quando estava ainda bem distante a secura do pino do Verão. Os campó-nios de arrabalde, na cida-de, que sempre diziam que era ouro a chuvinha caída no estio, desviaram para as hortas, com açudes, as águas que sempre foram livres da Ribeira do Pavia. E tal foi um motivo de con-tenda, camponeses e mo-leiros batalhando cada um por sua lei. Que saibamos, ninguém se magoou, ape-nas os moleiros levaram a questão ao tribunal do rei. Ouviu o rei, decerto, as

duas partes, e fez de bom juiz como fora outrora Sa-lomão, e a sentença que di-tou entregava, sem parti-lha, a água que corria aos moleiros, por melhor inter-cessores.

Não se sabe se as padeiras levaram ao rei pão da fornada. Talvez sim, porque a gente, ali, é hon-rada e sabe ser agradecida. A prova está na promessa feita ao seu patrono, a S. João. Eterna promessa de visitar, ano a ano, como ex-voto, a capela, ela também dedicada a S. João, que de-votos levantaram na mar-gem da ribeira, a montante, bem perto da mãe-de água que, que a gente saiba, nun-ca mais secou.

Garbosos cavaleiros, re-verentes, partem de ma-nhã, logo que o rumor da gente anuncia as festivas Cavalhadas, marcam o caminho que há-de fazer a travessia da cidade e en-quanto o Cortejo popular repousa ao longe ao jeito de romeiros descansando em descampado, os cava-leiros fazem as três voltas costumadas pelo adro da capela, na Carreira, assim ficou a chamar-se aquele lugar e retornam, dando cumprimento ao resto da missão. E por mil anos ha-verá de ser desta maneira.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

O município de Sernancelhe organiza, a partir de hoje e até Domingo, a Festa do Livro e da Criança, no Exposalão. O evento conta com momentos desportivos e culturais como a entrega dos prémios do Concurso das “7 Maravilhas patrimoniais do Concelho”, entre-ga de prémios aos trabalhos vencedores do projecto “Uma árvore nas tuas mãos” .

D Festa do Livro e da Criança

O “Viseu Naturalmen-te” começa hoje com a 11ª Festa das Freguesias.

Música, dança, moda, cinema ao ar livre, des-porto, animação e turis-mo são as actividades pro-postas até ao mês de Se-tembro.

O ano de 2011 traz um “Viseu Naturalmente mais contido”, disse o presiden-te da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas. Todo o programa de acti-vidades teve um custo de 70 mil euros, quatro vezes menos do que o valor dis-pendido o ano passado.

A aposta passa por apro-veitar a “prata da casa e o que de bom se faz no con-celho”, referiu o autarca.

Na música, as propos-tas são variadas. O con-certo de final de ano do Colégio da Via Sacra, no dia 22, no adro da Sé, as noites académicas com as tunas de Viseu, no Merca-do 2 de Maio, nos dias 30 deste mês e 7 de Julho e o concerto de encerramen-to das comemorações do 25º aniversário do Con-servatório Regional de Música Dr. José de Azere-do Perdigão, no primeiro

dia de Julho, no adro da Sé são algumas das propos-tas. Ainda assim, o gran-de concerto está previs-to para o dia 15 de Julho, com a Orquestra Filarmo-nia das Beiras e Paulo de Carvalho, pelas 22h00, no adro da Sé.

No desporto, os percur-sos pedestres vão estar em destaque. A escadaria da Igreja dos Terceiros vai ser o palco de um desfile de moda e o cinema é vis-to na Praça D. Duarte e no Mercado 2 de Maio.

Tiago Virgílio Pereira

“Viseu Naturalmente” já tem agendaMenos dinheiro ∑ Programação custa quatro vezes menos que o ano passado

A Paulo de Carvalho é a grande atracção musical desta edição

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CULTURAS

Na Casa da Cultura, em Cinfães, vai ser hoje apre-sentado o livro “Vencer o Cancro”, pelas 17h30.

A obra tem como base o programa homónimo transmitido na Sic e na Sic Notícias. Lúcia Gonçalves e Júlio Montenegro são os autores deste livro que re-visita as histórias de co-ragem e os bastidores de uma doença que continua a ser muito temida.

Cada capítulo destaca os diversos tipos de can-cro, os sinais de alarme e as diferentes formas de terapias. No fundo, o li-vro revela que o cancro tem tratamento, desde que detectado a tempo.

Centrando-se forte-mente em casos reais, a obra conta com os rela-tos de quem viveu a do-ença e conseguiu seguir em frente, de familiares e amigos que acompanha-ram o paciente, bem como de médicos e profissionais de saúde, na sua batalha diária pela descoberta de tratamentos e métodos de diagnóstico mais efi-cazes.

Com uma revisão cientí-fica a cargo de especialis-tas em cada uma das áre-

as, Lúcia Gonçalves e Jú-lio Montenegro expõem, numa linguagem acessí-vel, os mitos que rodeiam a doença, alertando para a importância do diagnósti-co precoce.

Com prefácios de Leonor Beleza, presidente da Fun-dação Champalimaud, e Manuel Sobrinho Simões,

presidente do IPATIMUP (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto), a cerimónia de apresenta-ção vai contar com a par-ticipação activa do médico Leal da Silva, especialista em oncologia.

Tiago Virgílio Pereira

Um grupo de alunos da Escola Emídio Navarro, em Viseu, criou o grupo de teatro “Theomai”.

Amanhã , o auditó-rio do Instituto Portu-guês da Juventude (IPJ) de Viseu, recebe a peça “Alguns Pontos Negros”, a partir das 21h00.

Paulo Brás, Ricardo Teixeira, Carina Cal-deira, Ana Brás, Renato Marques, Carlos Ribei-

ro e João Cardoso são os actores.

A peça desenvolve-se a partir de algumas ano-tações, feitas num blo-co de notas, por um pro-fessor de economia, que analisa a situação eco-nómica e social de Por-tugal. Nesse bloco de notas são apontados os pontos que mais preo-cupam o professor, des-de a avaliação dos políti-

cos até à passividade da sociedade, passando por diversas desigualdades sociais como a pobreza extrema de alguns e a ri-queza de outros.

A história pauta-se pela comédia, por isso divertimento e risos não vão faltar nesta pequena tentativa de levar os es-pectadores a reflectir so-bre as suas próprias ati-tudes. TVP

“Alguns Pontos Negros”

NewSketchna ACERT

O s N e w S k e t c h regressam à ACERT d e p o i s d e t e r e m gravado o CD/DVD no espectáculo “Tom de Festa”. É com esse m e s m o t r a b a l h o d i s c o g r á f ic o q ue surgem novamente amanhã, pelas 22h30, num espectáculo que lança a nova edição em primeira mão.

P a r a a l é m d a s voz e s , ju nt a m - s e amigos. Cúmplices d e d i f e r e n t e s quadrantes musicais a s s o c i a r a m - s e a este projecto. Daqui resulta um concerto a m u i t a s m ã o s , b e m a o j e i t o d o grupo tondelense , norteado por uma e n c r u z i l h a d a d e r e f e r ê n c i a s e parcerias.

Sarau Culturalem Tondela

R e a l i z a - s e ho je um Sarau Cultural, n o â m b i t o d a s a c t i v i d a d e s d e e n r i q u e c i m e n t o curricular, no Parque Urbano da Cidade, em Tondela.

E x p r e s s õ e s artísticas, actividade física e desportiva, música e inglês são a s a c t i v i d a d e s a concretizar.

A a c t u a ç ã o d o s a l u n o s d a E B 1 d e M o l e l o s , c o m “Molelos Mix”, abre o Sarau pelas 20h00. Para f inalizar, vão a c t u a r o s a l u n o s da EB2 ,3 Prof . Dr. Carlos Mota Pinto, Lajeosa do Dão, num espectáculo de ópera “ Nos Castelos de D. Afonso Henriques”, às 21h45.

VariedadesDestaque

O Forum Viseu associou-se recentemente ao Dia Mundial do Ambiente com a campanha “Celebramos o Bom Ambiente Todos os Dias”, Dando a conhecer o trabalho que tem vindo a desenvolver para melhorar continuamente o seu desempenho em prol do ambiente.

D “Celebramos o Bom Ambiente Todos os Dias”

AO VIVONEW SKETCHAO TOM DELA∑ Sábado 18, às 18h00 Ao Tom Dela é um sinal de alerta de quem deseja estar inquieto, comprometido com a poética interventiva e com uma música que não quer ser como a água: sem cheiro, sem sabor e sem cor. Sketch é obra artística instantânea, geralmente cómica, representada sem presunção. Ao Tom Dela a lançar na FNAC Viseu, é o registo em DVD do concerto dos New Sketch em CD/DVD.

AO VIVODIA EUROPEU DA MÚSICA

VÍTOR FONSECA AMOR VILÃO

∑ Terça-Feira 21, às 20h30Vítor Fonseca (Cifrão) apre-senta na Fnac o seu álbum de estreia. Um trabalho discográ-fico de um rock orquestral e cinematográfico que nos leva numa viagem pelos sentidos.

PROJECÇÃOLIVE AT POMPEII:THE DIRECTOR’S CUT UM FILME DE ADRIAN MABEN∑ Quinta-Feira 23, às 21h00O filme apresenta os Pink Floyd num velho anfiteatro em ruínas em Pompeia, Itália, assim como gravações em estúdio e entrevistas à banda, quando da gravação do álbum The dark side of the moon. O concerto foi gravado em 4 e 7 de Outubro de 1971 e apre-senta a particularidade de não haver audiência.

agenda cultural fnac

“Aconselhava este li-vro aos políticos, aos professores que nasce-ram depois do 25 de Abril e aos pais”. Palavras de João Magalhães, sobre o seu livro “Memórias de Abril. O RI 14 na Revolu-ção”, uma edição do Nú-cleo de Viseu da Liga dos Combatentes e da Quart-zo Editora, com ilustra-ções de Paulo Medeiros.

Para João Magalhães, este livro, destinado aos alunos dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, é “uma

aventura”, mas “sobretu-do um apelo aos jovens” na defesa “dos valores”, da “coragem e dos ide-ais.”

Composto por depoi-mentos de antigos capi-tães de Abril, na altura a prestarem serviço no Regimento de Infanta 14, a obra surge no segui-mento de um primeiro trabalho elaborado por João Magalhães em 1999 e a partir de um desafio lançado por um “tenente coronel jovem”. EA

João Magalhães voltaàs “Memórias de Abril”

“Vencer o Cancro”, hoje em CinfãesSinopse ∑ Histórias de coragem e sucesso de pessoas que venceram a doença

A Lúcia Gonçalves e Júlio Montenegro são os autores do livro

Emíli

a A

mar

al

Literatura

Teatro

Variedades

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saúdeExpoSaúde três dias no MultiusosViseu∑ O evento pretende avaliar a saúde das pessoas através de ateliês, testes e conferências de aconselhamento

O pavilhão Multiusos de Viseu recebe de 19 a 22 de Junho a ExpoSaú-de. Quatro dias de ex-posições, ateliês, tes-tes grátis e conferên-c ia s acompa n h ada s por equipas de médi-cos, técnicos de saúde e voluntários para ofe-recer aconselhamentos sobre como melhorar a saúde.

A ExpoSaúde organi-zada pela Associação Nacional de Tempe-rança, decorre no do-mingo entre as 15h00 e as 21h00 e nos restan-tes três dias entre as 19h00 e as 21h00.

Pa ra descobr i r os oito remédios para uma vida saudável, a expo-sição vai disponibili-zar oito ateliês sobre ar puro, alimentação sau-dável, água, luz solar, confiança, temperan-ça, descanso e exercí-

cio físico.Em paralelo, a feira da

saúde permite aos visi-tantes realizarem tes-tes grátis de avaliação do colesterol/glicemia, da tensão arterial/gor-dura corporal, teste de forma física, o “peak floow” (teste respirató-rio), e ainda à idade pela saúde, acuidade visual/audição e higiene oral.

Ao longo dos quatro dias, sempre às 21h00, haverá conferências sobre diversos temas. David Esteves, médi-co obstetra reforma-do abordará o tema “A Prevenção do Cancro”, no dia 19, domingo. Na segunda-feira é a vez do enfermeiro da urgência pediátrica e VMER de Aveiro, Manuel Cor-deiro, abordar o tema “Diabetes e Hiperten-são Arterial”. Na ter-ça-feira, as “Doenças

Cardiovasculares” se-rão abordadas pelo pro-fessor da Escola Supe-rior de Saúde de Viseu, Daniel Silva. Finalmen-te, na quarta-feira, An-tónio Castelo, médico, no Porto e especialis-ta na área da medicina preventiva irá abordar a problemática da “Ali-mentação saudável”.

Seminário. Já fora do âmbito da ExpoSaúde, a Associação Nacional de Temperança realiza nos dias 9, 10, 16 e 17 de Julho, um seminário sobre “Nutrição Vege-tariana”. A iniciativa decorre no Auditório da Assembleia Muni-cipal de Viseu - Solar dos Peixotos, aos sába-dos às 21h00 e aos do-mingos às 19h00.

Emília [email protected] A A ExpoSaúde decorre de 19 a 22 de Junho no Pavilhão Multiusos de Viseu

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SAÚDE

Desde o dia 14 de Junho uma unidade móvel de mamografia do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) encontra-se junto ao Cen-tro de Saúde de Penalva do Castelo até meados do mês de Julho.

O serviço gratuito de exame ma-mográfico digital estará disponí-vel de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h30 e das 14h às 17h.

As mulheres inscritas no Cen-tro de Saúde serão convocadas por carta para efectuar o rastreio. O

programa está aberto à população feminina entre os 45 e os 69 anos, residente no concelho e interessa-da em fazer o exame.

Para marcações ou informa-ções adicionais, deve ser contac-tado o Centro de Coordenação do Rastreio, através do telefone 239 487 495/6 ou do e-mail [email protected].

O exame mamográfico deve ser repetido de dois em dois anos, de forma a garantir uma prevenção eficaz.

Mamografia disponívelem Penalva do Castelo A quatro dias do início do

Verão e numa altura em que se aproxima a época de maior calor em Portugal, a Sociedade Portu-guesa de Nefrologia (SPN) aler-ta para a necessidade de ingestão de água, sendo um factor de pre-venção do desenvolvimento de pedras nos rins. “O calor combi-nado com uma alimentação me-nos regrada poderá ser sinónimo de aumento das manifestações resultantes da presença de cálcu-los renais”, explica a SPN

“Qualquer pessoa pode ter uma crise, mas alguns indivídu-

os têm predisposição genética para problema”, refere Fernando Nolasco, presidente da SPN.

Pessoas de risco, por exem-plo, com antecedentes pessoais ou familiares de cálculos, de-vem beber pelo menos dois li-tros de água por dia, reduzir a ingestão de carne e peixe e ali-mentos ricos em oxalato, como espinafres, chocolate, chá pre-to, frutos secos e figos. Evitar o consumo de sal e vitamina D e manter a ingestão de lacticínios também previne a formação de cálculos renais.

Alerta para beber água

A importância da correcção ortodôntica

precoce

Opinião

Ana Granja da FonsecaOdontopediatra, médica dentista de crianças

[email protected]

A O r g a n i z a ç ã o Mundial de Saúde (OMS) considera a má oclusão como o 3º maior problema den-tário de saúde públi-ca. Muitos destes pro-blemas, podem já ser observados na den-tição decídua e caso não seja realizada ne-nhuma medida in-terceptiva, irão per-manecer na dentição mista (dentição em que há presença de dentes de leite e defi-nitivos) e na dentição definitiva.

O tratamento rea-lizado na época na dentição decídua ou no início da dentição mista (fase intercepti-va) tem como objecti-vo minimizar ou eli-minar problemas es-queléticos, dentários e musculares, antes que a erupção da den-tição definitiva esteja completa. Este trata-mento pode reduzir a necessidade de ex-tracção de dentes de-finitvos e, por vezes, cirurgia ortognática. O tratamento precoce visa assim desenvol-ver as condições nor-mais de crescimento e desenvolvimento da oclusão da crian-ça, com o objectivo de evitar futuramen-te, severos problemas como, arcos dentários de pequeno tamanho, erupção incorrecta dos dentes da fren-te e mordida cruzada (quando em contac-to, os dentes inferio-res ficam por fora dos dentes superiores, de um ou ambos os la-dos, diferentemente do normal.

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ADVOGADOSVISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.

TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

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Escritório Cidade c/ boas áreas, wc de serviço, excelente investimento. 250,00€ T. 969 090 018

AS

CLASSIFICADOS Jornal do Centro17 | Junho | 201132

Page 33: Jornal do Centro - Ed-483

A Câ m a ra Mu n ici -pal de Viseu iniciou em Maio um ciclo de con-ferências no sentido de abordar as responsabi-lidades legais e fiscais dos clubes desportivos. A segunda conferência decorre hoje, dia 17, pe-

las 21h00, no Solar do Vinho do Dão. A sessão irá abordar a temática das Especificidades Fis-cais na Actividade Des-portiva.

“Pretendemos mobi-lizar todos os interve-nientes do fenómeno

desportivo, no sentido de sensibilizar para a importância da forma-ção, dotando-os de ins-trumentos mais válidos para a prossecução dos seus objectivos”, justi-fica a autarquia em co-municado.

Formação para o desportoCentro de Emprego

de TONDELA(232 819 320)

Padeiro, em geral com experiên-cia. Tondela – Ref. 587744065

Cabeleireiro com experiên-cia e formação. Tondela – Ref. 587749544

Técnico de gás com experiência ou formação profissional, como técnico/a de gás. Tondela – Ref. 587756006

Empregado de mesa pode não ter experiência e que ajude tam-bém na cozinha (part-time: 2h/dia). Santa Comba Dão – Ref. 587757499

Cabeleireiro praticante de cabe-leireiro c/carteira profissional. Tondela – Ref. 587757565

Carpinteiro de limpos com alguma experiência e disponi-bilidade para estar deslocado durante a semana. Carregal do Sal – Ref. 587759125

Pretende-se consultor (m/f) imo-biliário para as zonas de Santa Comba Dão, Mortágua, Carregal do Sal e Tábua (preferência a pessoas com experiência resi-dentes nestes concelhos) com viatura. – Ref. 587759916

Ajudante de cozinha c/experi-ência na área. Mortágua – Ref. 587762395

Técnico de próteses dentárias. Santa Comba Dão – Ref. 587763680

Centro de Emprego de LAMEGO(254 655 192)

Carregador. Trabalhadores indiferenciados para desmantelamento de viaturas auto. Penedono – Ref. 587753847

Enfermeiro. Tabuaço – Ref. 587759441

Serralheiro civil. Elaboração e montagem de estruturas metálicas (metalomecânica em geral). Moimenta da beira – Ref. 587762479

Pedreiro com experiência em acabamentos (reboco, pintura, resinas e poxy e ladrilhos). Obras em vários sítios do país (a empresa dá alojamento, transporte e alimentação). Sernancelhe – Ref. 587762933

Praticante de cabeleireira (com carteira profissional e pelo menos 1 anos de experiência): lavar; pentear; frisar; etc. Folgas: domingo e 2ª feira. Ordenado: 485.00 euros. Lamego – Ref. 587763573

Chefe de vendas. Gestão comercial da secção de bebidas, liderança de equipas, vendas, encomendas e negociação com fornecedores, com formação em enologia. Lamego – Ref. 587765121

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL

(232 720 170)Mont. de isolamentos, de pre-ferência com experiência em montagem de pladour. São Pedro do Sul – Ref. 587737311

Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785

Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650

Serralheiro mecânico / traba-lhador similar. Vouzela – Ref. 587748245

Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278

Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887

Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014

Serralheiro civil. Deve ter experiência em ferro ou alu-mínio. São Pedro do Sul – Ref. 587758487

Empregada doméstica - casas particulares, com carta de con-dução. São Pedro do Sul – Ref. 587759222

Centro de Emprego de VISEU

(232 483 460)Canalizadores. Viseu – Ref. 587770337

Mecânico Auto. Viseu – Ref. 587770159

Electricista Bobinador. Viseu – Ref. 587770871

Carpinteiro de Limpos. Penalva do Castelo – Ref. 587765643

Técnico de Venda. Viseu – Ref. 587769761

Técnico de Electromecânica. Covilhã – Ref. 587766419

Impressor de offset. Tondela – Ref. 587769852

Cozinheiro. Viseu – Ref. 587769923

Pedreiro. Viseu – Ref. 587770358

Copeiro. Viseu – Ref. 587769928

Técnico de Vendas (Conhecimentos Informática e Electrónica). Viseu – Ref. 587770785

Electricista da Construção Civil. Mangualde – Ref. 587770794

Cortador de Carnes Verdes. Viseu – Ref. 587771505

Cozinheiro. Mangualde – Ref. 587771514 Auxiliar Limpeza Industrial (Limpa Chaminés). Viseu – Ref. 587771381

Técnico de Gás. Viseu – Ref. 587765514

Ladrilhador. Viseu – Ref. 587765524

Técnico de Frio / Climatização. Mangualde – Ref. 587760827

Soldador. Mangualde – Ref. 587762815

Empregado de Balcão. Vila Nova de Paiva – Ref. 587768248

Operador de Serragem (Chapa de Pedra). Vila Nova de Paiva – Ref. 587766422

CLASSIFICADOS

EMPREGO & FORMAÇÃOOFERTAS DE EMPREGO

Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego

MARIANA SEIXAS ENTREGA DIPLOMAS

A Escola Profissio-nal Mariana Seixas, em Viseu, entrega hoje, dia 17 os diplomas e certifi-cados europass aos alu-nos que terminaram os cursos no ano lectivo 2009/2010. A cerimó-nia decorre no Auditó-rio da Escola Superior de Saúde de Viseu, às 17h00.

ABTT - Aguiar da Beira Termas e Turismo, EEM

Tel.: 232 689 100 | Fax: 232 688 894 | E-mail: [email protected] | Web: www.abtt.pt

Entidade Empresarial Municipal | Capital Social 50 000,00 Euros | CRC e NIPC 508 310 709

ANÚNCIOJosé Alberto Nunes e Lopes Tavares, Presidente do Conselho de Administração da ABTT –

Aguiar da Beira Termas e Turismo, EEM, torna público que se encontra aberto o período de

apresentação de candidaturas para a contratação do pessoal abaixo indicado, em regime de

contrato de trabalho a termo indeterminado, nos termos e condições seguintes:

N.º de Lugares 2

Categoria Profissional Empregado de Balneário

Serviços a que se destinam Caldas da Cavaca

Funções a desempenhar Responsável pela limpeza, arrumação e conservação dos balneários da estância termal. È ainda responsável pela

guarda dos objectos que lhe são confiados. Os elementos não sazonais executarão na época baixa todas as tarefas de preparação e limpeza inerentes ao sector ou sectores onde

exerçam as suas funções na época alta.

Retribuição base mensal 574,00 €

Duração do contrato Contrato de Trabalho por Tempo Indeterminado

Requisitos de admissão Escolaridade mínima obrigatória

Forma de candidatura Requerimento dirigido ao Presidente do Conselho de

Administração onde conste a identificação completa dos interessados, respectivo domicílio, bem como, a referência

expressa ao presente anúncio e ao lugar a que se candidatam.

Prazo de candidatura 17 horas do dia 27 de Junho de 2011

Documentação exigida Fotocópia de Bilhete de Identidade/Cartão do Cidadão e

Número de Contribuinte Fiscal, Curriculum Vitae datado e assinado, comprovativos de habilitações académicas e

profissionais

Método de selecção Prova escrita e entrevista profissional de selecção

Legislação aplicável Código de Trabalho; CCT entre a HR Centro - Associação dos Industriais de Hotelaria e Restauração do Centro e a

FESAHT - Federação dos Sindicatos da Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal;

As candidaturas deverão ser efectuadas, por via postal (sob registo) ou por mão própria na sede da empresa, até ao termo do prazo referido, a que correspondem os seguintes contactos:

ABTT – Aguiar da Beira Termas e Turismo, EEM

Edifício dos Paços do Concelho Av. da Liberdade, 21 3570-018 Aguiar da Beira

Tel.: 232 689 102 | Fax: 232 688 894 | e-mail: [email protected]

Aguiar da Beira, 15 de Junho 2011 O Presidente do Conselho de Administração

José Alberto Nunes e Lopes Tavares

ZÉ DA PINHAVende PinhaEntrega em casa

junto ao grelhador e à lareira.T. 967 644 571

Jornal do Centro17 | Junho | 2011 33

Page 34: Jornal do Centro - Ed-483

Leonida de Jesus Pereira Martins, 75 anos, viúva. Natural e residente Almofala, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 13 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Almofala.

António Pinto Capenda, 30 anos, solteiro. Natural de Angola e resi-dente Avó, Gafanhão, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 14 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Gafanhão.

Teodolinda Gomes de Oliveira Figueiredo, 101 anos, viúva. Natural e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 14 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Maria da Luz Silveira Figueiredo Costa, 67 anos, viúva. Natural e residente em Moreira, Nelas. O funeral realizou-se no dia 16 de Junho, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Moreira.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

Maria Olímpia Nogueira Lopes Soutinho, 46 anos. Natural de Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 9 de Junho, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Arnaldo Simões, 92 anos, viúvo. Natural de Torredeita e residente em Abraveses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 14 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Torredeita.

Emília Fonseca, 87 anos, viúva. Natural de Queirã, Vouzela e resi-dente em Vasconha, Queirã, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 15 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Queirã.

Agência Funerária de FigueiróViseu Tel. 232 415 578

Maria da Ascensão de Almeida, 95 anos, solteira. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 9 de Junho, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Carlos Alexandrino de Figueiredo Matos, 55 anos, casado. Natural de Bodiosa e residente em Pereira de Bodiosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 9 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério Bodiosa.

Maria dos Santos Pereira, 90 anos, viúva. Natural e residente em Povolide, Viseu. O funeral realizou-se no dia 11 de Junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Povolide.

Alzira de Jesus, 102 anos, viúva. Natural de S. João de Lourosa e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 13 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Jaime Rodrigues Pereira, 73 anos, casado. Natural de Campo e resi-dente em Moselos. O funeral realizou-se no dia 13 de Junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Campo.

Maria Leonia de Matos, 88 anos, viúva. Natural de Bodiosa e resi-dente em Oliveira de Baixo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 14 de Junho, pelas 8.30 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

NECROLOGIA INSTITUCIONAIS

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 483 de 17.06.2011)

Jornal do Centro17 | Junho | 201134

Page 35: Jornal do Centro - Ed-483

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

Os fazedores de obras continuam a não ter respeito pelos peões. Nesta rua em Viseu (junto ao supermercado Pingo Doce), as pessoas para atravessarem a via de duas fai-xas tinham que andar a fazer curvas pelo meio da estrada. Bastava uma travessia em madeira e o problema ficava resolvido. Só vendo para acreditar.

FOTOS DA SEMANA

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

“Se calhar, mandaram cortar este centenar pi-nheiro da Quinta do Bos-que para se poder tirar a fotografia...”

Doce, tem dois anos,

meiga e brincalhona, foi

resgatada de uma situação

de risco. Tinha acabado

de ser mãe e estava presa

sem comida.

Lamentavelmente, os actos de violência, ne-gligência e abandono de animais só são tipifica-dos como crimes se es-tes tiverem proprietá-rio. Qualquer maldade exercida sobre um ani-mal errante é apenas considerada como con-tra-ordenação e as coi-mas podem variar en-tre os 500 euros e os

3740 euros (ou de 44 890 euros se o autor dos ac-tos for uma empresa ou uma instituição).

Se conhecer a lgum caso em que o animal tenha sido abandonado ou vítima de maus tra-tos, proceda da seguinte maneira:

1 Contacte a autoridade policial da área explican-do a situação e pedindo-

lhes que compareçam no local;

2 Apresente sempre queixa da situação;

3 Denuncie o caso ao Veterinário Municipal;

4 Não aceite um não-como resposta. A legisla-ção em vigor responsabi-liza as entidades aqui re-feridas pela fiscalização e aplicação das leis que protegem os animais.

ANIMAIS DE RUA

Associação Animais de RuaTelefone: 969 110 771 / 926 662 295 E-mail: [email protected]: http://www.animaisderuaviseu.org/

HÁ UM ANO

Nins

PSP tem novos veículos eléctricos

∑ Ministro anunciou em Viseu experiência inédita: o “polícia de família”, carros eléctricos e “segways” para os agentes

Pub

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Comerciantes querem

Mercado 2 de Maio de volta

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> NEGÓCIOS

> DESPORTO

> CULTURAS

> SAÚDE

> RESTAURANTES

> CLASSIFICADOS

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário

18 de Junho de 2010

Sexta-feira

Ano 9

N.º 431

1,00 Euro

(IVA 5% incluído)

À conversa“Andámos durante

dois anos

a desperdiçar dinheiro

na requalificação

de escolas que agora

irão ficar abandonadas”

Maria José Viseu, presidente

da Confederação Nacional

Independente de Pais

e Encarregados de Educação

Feira de Lafões

Menos produtores

garantem continuidade

do certamepágina 12

∑ Proposta da Associação Comercial do Distrito de Viseu gera consenso entre o comércio local | página 5

| página 6

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Oferta de bilhetesO Jornal do Centro tem bilhetes

para o espectáculo de música

(Re)Encontro, dia 19, às 21h45,

na ACERT em Tondela. Para

ganhar ligue 232 437 461. Bilhetes

limitados.

Pub

licid

ade

DesportoLuis Miguel e Fábio

reforçamAcadémico de Viseu

página 13

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página 7

EDIÇÃO 43118 DE JUNHO DE 2010

∑ O Governo lançou em Viseu um novo conceito de polícia de proximidade. Criada no âm-

bito do Contrato Local de Segurança, a figura de “polícia de proximidade” foi anunciada pelo

então ministro da Administração Interna, Rui Pereira.

∑ A Associação Comercial do Distrito anunciou que iria apresentar à Câmara de Viseu o re-

gresso ao renovado Mercado 2 de Maio de uma feira diária de venda de produtos frescos.

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Jornal do Centro17 | Junho | 2011 35

Page 36: Jornal do Centro - Ed-483

JORNAL DO CENTRO17 | JUNHO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 17 de Junho, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 24ºC e míni-ma de 9ºC. Amanhã, dia 18 de Junho, céu parcialmente nublado durante o dia e tempo limpo de noite. Temperatura máxima de 25ºC e mínima de 10ºC. Domingo, dia 19 de Junho, tempo limpo. Temperatura máxima de 31ºC e mínima de 11ºC. Segunda, dia 20 de Junho, tempo limpo. Temperatura máxima de 30ºC e mínima de 13ºC.

tempo: pouco nublado

Sexta, 17Viseu∑ Visita de estudo da Comissão de Política Económica e Social do Comité das Regiões - União Europeia ao município de Viseu subordinada ao tema “Acção Social sem Fronteiras: A Criação de Redes de Agentes Sociais Locais”, a partir das 9h00.

∑ O Palácio do Gelo recebe até domingo, a iniciativa das várias institutições de solidariedade e cooperação “atreve-te, faz a diferença” integrada no Ano Europeu para o Voluntariado.

∑ A empresa Vidis, Lda promove até sábado, uma degustação de produtos fabricados pela Croy, entre as 15h00 e as 19h00, no Hotel Príncipe Perfeito.

Domingo, 19Viseu∑ 4º Grande Prémio do Viso - Corrida de carros de soapbox e de rolamentos, às 14h30, entre a rotunda João Paulo II e a rotunda de acesso à Universidade Católica.

agenda∑ Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

Primazia e recênciaImagine um inquérito em que pergunta às pes-

soas: “o que mais gosta de Viseu?” e que, a seguir, dá uma lista com dez hipóteses de resposta a essa pergunta tão importante.

Imagine ainda que esse inquérito consegue um número suficiente de respostas de uma amos-tra bem estratificada por idade, habilitações académicas, sexo, residência, ...

Parabéns! Você é um cientista social está pron-to para ir tirar uma pós-graduação a qualquer lado. Por exemplo, a Paris.

Passe agora à fase seguinte: estudo das respos-tas, tratamento matemático e conclusões.

Ups! Viu o que lhe aconteceu? A grande maioria das pessoas ou escolheu as duas primeiras opções ou as duas últimas. Está admirado? Pois não devia estar: proporcionar uma lista tão grande de res-postas possíveis causa efeitos indesejáveis.

Há inquiridos que lêem as primeiras hipóteses, optam por uma delas, e já não querem saber das se-guintes — chama-se a isso “efeito de primazia”.

Outros lêem as opções todas mas, chegados ao fim, já não se lembram das primeiras, só se lem-bram das últimas e escolhem uma delas — cha-ma-se a isso “efeito de recência”.

Escrevo este Olho de Gato no início da sema-na. Pedro Passos Coelho e Paulo Portas andam a tratar-nos da saúde mas dessas conversas, para já, há pouco eco mediático. O que, por enquanto, todos os jornais falam é de Assis e Seguro. Diz o jornal Público desta segunda-feira: “Em três dias, o frenesim disparou no PS”. Isso é verdade.

Ora, a guerra-relâmpago que António José Se-guro está a fazer no aparelho socialista faz lem-brar o “efeito de primazia”, pois leva de arrasto as primeiras respostas de um número muito grande de militantes. Francisco Assis vai ter dificuldades para inverter as coisas, mais para a frente, quando tentar usar o “efeito de recência”.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Na cidade de Lamego repete-se a partir des-ta sexta-feira, dia 17 e até domingo, Feira da Bôla, sendo uma oportunidade única para saborear um dos exemplares mais típi-cos da culinária duriense. A abertura está marcada para as 18h00.

A III Feira da Bôla de Lamego, uma organiza-ção conjunta da autarquia e da Associação de Em-presários de Hotelaria do Douro, e inserida no pro-grama Douro Emoções, vai contar com a presença de treze comerciantes lo-cais da “maravilha da

gastronomia” portugue-sa. Mas o evento prome-te tornar-se “um ponto de encontro para os profis-sionais do sector e para milhares de visitantes que gostam desta espe-cialidade emblemática do concelho”, garante o pre-sidente da Câmara, Fran-cisco Lopes.

Fiel a uma receita muito antiga e recheada ao gos-to de cada um, as bôlas de presunto, bacalhau, frango, sardinha, salpi-cão, vinha-de-alhos ou de outros ingredientes, prometem deliciar o pa-ladar dos consumidores.

“Tendo em conta a oferta da culinária duriense, a Bôla de Lamego assume-se como uma das iguarias mais genuínas e distintas do Portugal gastronómi-co”, lembra o autarca.

Exposição canina. No último dia de realização do certame, domingo, a Avenida Dr. Alfredo de Sousa é palco escolhido da 3ª Exposição Cani-na Nacional de Lamego, uma mostra na qual os animais serão submeti-dos a uma rigorosa ava-liação por parte dos juízes do concurso.

Data ∑ O certame decorre na cidade dos remédios de hoje a domingo

Feira da bôla chama milhares a Lamego

A Promoção especial junta o espumante Raposeira, mais um rótulo do concelho

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