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| Telefone: 232 437 461 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 12 pág. 15 pág. 18 pág. 19 pág. 22 pág. 24 pág. 26 pág. 27 pág. 29 pág. 30 pág. 31 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > ESPECIAL > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRETOR Paulo Neto Semanário 13 a 19 de julho de 2012 Ano 11 N.º 539 1,00 Euro Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Nuno André Ferreira especial Desportos de Aventura Dão Lafões: uma região cheia de aventura! O concelho de Viseue, de for- ma mais alargada, a área Dão Lafões, são ricos em sugestões para disfrutar de momentos ple- nos de animação. Para todos os que querem passar umas férias ou mesmo apenas um fim de se- mana diferente, a região convida a um mundo de experiências ten- tadoras e cheias de adrenalina. Canoagem, slide, rapel, pon- tes de cordas, passeios pedestres ou de orientação, escalada… são apenas algumas das opções para conhecer um distrito pleno de vida e atividades que envolvem a dose certa de aventura. Em pleno Centro de Portugal, a Dão Lafões - com os seus quatro rios e cinco serras – disponibiliza aos visitantes e não só um convi- te para despertar o espírito aven- tureiro que existe em cada um de nós. Com uma paisagem de rara beleza, são vários os moti- vos que fazem com que seja pro- pícia à prática de desportos ati- vos e de natureza. E com as férias à porta e o cli- ma a convidar a passar mais tempo ao ar livre, já não há des- culpas para não dar uma escapa- dinha e conhecer os recantos en- cantados que a região tem para oferecer. Aldeias históricas, re- cantos idílicos, rios de águas límpidas e florestas cheias de vida são alguns dos elementos que compõem o cartaz de um concelho e de um distrito que têm tanto para oferecer. Originalidade é uma presença obrigatória. Em Castro Daire, por exemplo, o rio Paiva convi- da a experimentar o rafting, en- quanto o Canyoning se impõe nos rios Teixeira e Pombei- ra. E porque não experimentar Salto Pendular em Ponte de Cabaços ou os inúmeros per- cursos pedestres que a zona tem para oferecer? Há des- portos de aventura para todos os gostos e um leque alargado de empresas preparadas para orga- nizar a sua incursão no mundo da adrenalina. Agora é só seguir algumas das sugestões que lhe apresentamos, equipar-se com vestuário e cal- çado confortáveis e partir à des- coberta. A região espera por si! 15 NESTA EDIÇÃO Novo acordo ortográfico Fernando Sebastião, presidente da Instituto Politécnico de Viseu, em entrevista ao Jornal do Centro Fernando Sebastião, presidente da Instituto Politécnico de Viseu, em entrevista ao Jornal do Centro “No atual contexto a criação da universidade pública de Viseu, a ocorrer, passa necessariamente pela evolução do IPV” | págs. 8 a 10

Jornal do Centro - Ed539

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| Telefone: 232 437 461 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

pág. 02pág. 06pág. 08pág. 12pág. 15pág. 18pág. 19pág. 22pág. 24pág. 26pág. 27pág. 29pág. 30pág. 31

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> ESPECIAL> EDUCAÇÃO> ECONOMIA> DESPORTO> CULTURA> EM FOCO> SAÚDE> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRETORPaulo Neto

Semanário13 a 19 de julho de 2012

Ano 11N.º 539

1,00 Euro

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Nun

o A

ndré

Fer

reira

especial Desportos de AventuraDão Lafões:uma regiãocheia de aventura!

O concelho de Viseu e, de for-ma mais alargada, a área Dão Lafões, são ricos em sugestões para disfrutar de momentos ple-nos de animação. Para todos os que querem passar umas férias ou mesmo apenas um fim de se-mana diferente, a região convida a um mundo de experiências ten-tadoras e cheias de adrenalina.Canoagem, slide, rapel, pon-tes de cordas, passeios pedestres ou de orientação, escalada… são apenas algumas das opções para conhecer um distrito pleno de vida e atividades que envolvem a dose certa de aventura.

Em pleno Centro de Portugal, a Dão Lafões - com os seus quatro rios e cinco serras – disponibiliza aos visitantes e não só um convi-te para despertar o espírito aven-tureiro que existe em cada um de nós. Com uma paisagem de rara beleza, são vários os moti-vos que fazem com que seja pro-pícia à prática de desportos ati-vos e de natureza.E com as férias à porta e o cli-ma a convidar a passar mais tempo ao ar livre, já não há des-

culpas para não dar uma escapa-dinha e conhecer os recantos en-cantados que a região tem para oferecer. Aldeias históricas, re-cantos idílicos, rios de águas límpidas e florestas cheias de vida são alguns dos elementos que compõem o cartaz de um concelho e de um distrito que têm tanto para oferecer.

Originalidade é uma presença obrigatória. Em Castro Daire, por exemplo, o rio Paiva convi-da a experimentar o rafting, en-quanto o Canyoning se impõe nos rios Teixeira e Pombei-ra. E porque não experimentar Salto Pendular em Ponte de Cabaços ou os inúmeros per-cursos pedestres que a zona tem para oferecer? Há des-portos de aventura para todos os gostos e um leque alargado de empresas preparadas para orga-nizar a sua incursão no mundo da adrenalina.

Agora é só seguir algumas das sugestões que lhe apresentamos, equipar-se com vestuário e cal-çado confortáveis e partir à des-coberta. A região espera por si!

15

NESTA EDIÇÃO

Novo acordo ortográfico

∑ Fernando Sebastião, presidente da Instituto Politécnico de Viseu, em entrevista ao Jornal do Centro Fernando Sebastião, presidente da Instituto Politécnico de Viseu, em entrevista ao Jornal do Centro

“No atual contexto a criação da universidade pública de Viseu, a ocorrer, passa necessariamente pela evolução do IPV”

| págs. 8 a 10

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praçapública

palavrasdeles

rNeste contexto é bem que se saiba que os aumentos médios dos operários em 2011 mais 2012 atingirá os 8% no conjunto dos 2 anos. Em 2012 será de 0% para a equipe dirigente . É assim em Mangualde e no resto do Grupo”

A direção do Centro Produção de Mangualde da PSA

Em direito de resposta no Jornal do Centro

rO presidente do Ins-tituto não interfere no processo de equivalên-cias, atualmente desig-nado de creditação. É o conselho científico de cada Escola a fazê-lo”

Fernando SebastiãoPresidente do IPV, em entrevista ao Jornal do Centro

r(...) que esta era A Iniciativa a imple-mentar (Prove Dão-Lafões), relevante para a promoção da região e em particular da cida-de de Viseu”

Jorge LoureiroVice-presidente do Turismo do Centro e vice-presidente da

AHRESP, em entrevista ao Jornal do Centro

rOs centros histó-ricos, um pouco por todo o Portugal, preci-sam de vitalidade para se tornarem cosmo-plitas e ações desta natureza (Prove Dão-Lafões) fazem com que as pessoas revivam as tradições do passado”

Adriano AzevedoVice-presidente da câmara de S. Pedro do Sul e do Turismo do

Centro, em declarações ao Jornal do Centro

Rei Chiquito já não está lá!

Nos passados dias 6, 7 e 8 a zona histórica de Viseu encheu-se de ani-mação. Muita gente, muito negócio, muita promoção de produtos da nos-sa região…

Com uma dinâmica de há muito desabituados, veio uma “equipa” de fora ensinar como se joga em casa. É bem verdade que, por vezes, de mui-to olharmos deixamos de ver. De muito ouvirmos ensurdecemos. De muito provarmos perdemos o gosto e etc., pelos restantes sentidos.

Parece que os autarcas de Viseu perderam a imaginação, despen-deram a dinâmica em inutilidades, acomodaram o saber fazer num contentor sem utilidade.

Ouvimos as queixas dos comer-

ciantes, da Rua Direita, da Rua do Comércio, da Rua Formosa… Eles dizem que ninguém lá passa. Eles referem que o centro se deslocali-zou. Eles repetem que a noite perdeu a graça. Eles afirmam que o velho Mercado é uma desgraça.

E eis então que vem um autarca da periferia, com obra feita e crédito no mercado da acção, e eis uma comu-

nidade exógena, e eis um grupo de pessoas eficientes e, de um dia para o outro, transforma-se o Adro da Sé num lugar cheio de gente bem-in-tencionada, que quer ver e provar os produtos Dão-Lafões. Que quer con-viver. Mostrar-se e ser vista. Orgu-lhar-se de Viseu. Comprar produtos da nossa/sua terra.

Temos pois que o agradecer a

quem veio de fora… dizer-nos o que fazer cá dentro. E dizer aos que es-tão cá dentro que é hora de seguir as boas práticas, perceber os bons exemplos… E até, porque não? ter a humildade de aprender e de perceber que a boa gestão dos dinheiros públi-cos não passa apenas por 5 milhões de euros de haver. Mas também pela excelente gestão dos recursos huma-nos, pela positiva comunicação, pela inovação… mesmo que seja recorren-do às práticas ancestrais das secula-res “feiras”, apresentando o paradig-ma da novidade capaz de estimular e chamar, de novo, ao Adro de sempre, a gente de hoje.

Parabéns Carlos Marta! 10 dedos = 10 likes!

Uma Lição de EficáciaOpinião

Sofia [email protected]

Nun

o A

ndré

Fer

reira

Reza a lenda que na Casa da Torre na actual Quinta da Alagoa, em Faia concelho de Sernancelhe, morava em tempos um homem muito abas-tado, mas de temperamento difícil, arrogante e orgulhoso, a quem cha-mavam de “Rei Chiquito”. Este, sem-pre metido em confusões e tropelias com os seus vizinhos e habitantes da Faia e dos Prados de Baixo, e por ser um político exaltado de génio fogo-so e faccioso, quiseram prendê-lo e castigá-lo, imbuídos dessa vontade tomaram-lhe a casa de assalto, re-mexeram tudo mas não o encon-traram. Decidiram então desistir e afastar-se, quando já iam longe, Rei Chiquito assomou-se à janela gritan-do: - “Rei Chiquito já cá está, quem quiser que volte cá!” Esta cena re-petiu-se inúmeras vezes sem que os seus perseguidores conseguissem no entanto alcançá-lo, sempre que voltavam à casa esta encontrava-se vazia. A lenda acrescenta que esta si-tuação se devia à existência de uma

mina com cerca de 150 metros que saía de uma das lojas até um soito, que Rei Chiquito usa-va para achinca-lhar e assombrar quem tentava aca-bar com sua pujan-ça de gozador. Em certa data, o Rei de Portugal hos-pedou-se na sua casa, admirando-se que um homem tão rico e poderoso vivesse em tu-gúrio tão humilde e miserável. Rei Chiquito de peito feito prometeu a Sua Majestade que quando voltasse encontraria casa mais decente. Três meses depois em nova passagem do Soberano, Rei Chiquito morava já num lindo e luxuoso palacete, à admiração do Rei de tal feito, res-pondeu: -“Fi-lo com auxílio de Bel-zebu”. Ainda hoje é vulgar nestas bandas dizer-se “é um Rei Chiqui-

to” quando alguém se mostra ex-cessivamente orgulhoso. A. Bento da Guia em “As vinte Freguesias de Moimenta da Beira” explica, e ten-do como base “Cernancelhe e o seu Alfoz” do Abade Vasco Moreira, que talvez a lenda nascesse de num cipreste desta quinta se ter escondi-do Diogo Lopes Pacheco, o Senhor de Ferreira d’Aves, com as mãos tin-tas do sangue de Inês de Castro a quem matou quando ainda vivia fe-liz, e que não podia indefinidamen-

te ter como refúgio o tal cipreste. Esta lenda juntou-se a outras cen-tenas deste nosso país reunidas em “Lendas Portuguesas da Terra e do Mar” de Fernanda Frazão, e agora mais recentemente no livro “His-tórias de um Portugal assombra-do” de Vanessa Fidalgo. Caseiros da Quinta da Alagoa da metade do séc. passado ainda viviam no seu dia-a-dia o medo de percorrer cer-tos caminhos e serem acossados com as graçolas do Rei Chiquito, no entanto, os seus actuais proprie-tários que têm vindo a reconstruir as casas desde os anos 80 nunca encontraram tal mina e nem têm queixa de assombração. A Casa da Torre (foto) foi brilhantemente re-cuperada e apesar de inúmeras ja-nelas se espraiarem na paisagem, delas já não se ouve Rei Chiquito a acicatar quem nos campos labu-ta, Rei Chiquito já não está lá, mas a Quinta é de uma beleza rara e vale a pena voltar lá!

Maria do Céu Sobral Geóloga

[email protected]

Opinião

Jornal do Centro13 | julho | 2012

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Que desporto radicalgostaria de experimentar?

Importa-se de

responder?

Parapente, porque apesar de ser um desporto de grande cal-ma e contemplação, e ao proporcionar horas de relaxamento pela observação de paisagens paradisíacas, faz-nos esquecer o stress do quotidiano.

Paintball. Acho muito divertido e nunca vi ninguém pra-ticar em Viseu.

Parapente, porque deve ser uma experiência única e uma sensação de liberdade.

Sem dúvida, bungee jumping. Deve ser a conjugação de li-berdade e adrenalina. Eu sou uma mulher que aprecia muito a liberdade e gosto de viver intensamente, logo, seria o des-porto radical mais adequado para mim.

Natacha Fernandes

Ana Isabel PereiraEducadora de infância

Lúcia Figueiredo

Tânia CoelhoLojista

estrelas

LabesfalSantiago de Besteiros,

Tondela

Com a iniciativa Prove Dão Lafões, que decorreu no Adro da Sé, em Viseu, nos dias 6, 7 e 8, alcançou um êxito que ultrapassou todas as ex-pectativas.

Carlos EstevesPresidente da câmara

de Penedono

números

10O número de toneladas

de cobre e de outros metais apreendidas pela GNR, no âmbito de uma operação re-alizada numa sucateira de Santa Comba Dão.

Carlos MartaPresidente da CIM - Dão

Lafões

A Feira Medieval de Penedono recebeu milhares de visitantes, re-criou um passado longínquo de que se orgulha e tornou-se palco, du-rante três dias, das mais diversas atividades históricas, sem esquecer a divulgação e venda dos produtos da região.

A revista INVEST considerou a Labesfal como uma das 10 melhores grandes empresas da zona Centro.

É aparentemente irresolúvel a questão do desígnio comum. En-contrar uma meta pode ser cómo-do, quiçá amaciar o caminho. A Humanidade pode ser uma cons-trução eternamente aleatória, um percurso infinito. Ou a Humani-dade pode ser um corpo com uto-pia à vista (isso significaria estag-nação?).

Além ou apesar disso, não é dis-creta a sempre maior velocidade do nosso movimento ou da nossa cor-rida. Mais encoberto está o seu sen-tido. Veja-se a irrefutável, implacá-vel tecnologia (não é ela; é como pegamos nela), que nos tem vindo

a aproximar de todos e a afastar de nós mesmos. A originalidade hu-mana tem (tinha?) no Homem o fim de todo o progresso: o fogo e a roda foram sempre apenas meios para o conforto e para a eficácia. Até os rituais religiosos, as danças de adoração revelavam menos te-mor ou apreço a um deus do que zelo pela própria existência.

Soubemos manter a procura da novidade e da facilitação da vida, e esquecer, contudo, quem vive, in-ventando e experimentando desen-volvimentos inadequados, como equilíbrios orçamentais por equi-líbrios orçamentais, fins eles mes-

mos, em vez da gente, agora meio.Então, que meta é esta? Onde aca-

ba, se termina, o caminho que esta-mos fazendo? Se não lhe virmos o fim, é porque não o tem ou por ser demasiado longe de nós?

Há indícios de uma linha curva

fechada, de um trajecto circular, prenúncios de um regresso. Como aquele senhor que resolve calúnias à chinelada. Manifestações des-tas vêm atestar o acatamento acti-vo da nossa integridade, afinal. O fomento e a materialização do(s) instinto(s) são, a meu ver, saudabi-líssimos. Também somos animais. Mas privamo-nos disso.

Vai-se vendo, ainda assim, uma esperança qualquer de libertação… Um dia destes, nudez em dias quen-tes. Todos na rua, sem roupa e sem vergonha.

Se os Coelhos não a têm, por que havemos nós de ter?

Pionés/Punaise rrrrrrregresso

Margarida Assis Estudante Pa

ulo

Net

o

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Magnífico Reitor:No entendimento de que Vª Exª e o

Conselho Científico da Instituição que representa são entidades pioneiras, pragmáticas, justas e dotadas de uma revolucionária visão do Acordo de Bo-lonha, na ponderação da prática e ex-periência de vida de um cidadão, para efeito de equivalências; ao inaugura-rem uma nova era na credibilidade do percurso de vida dos portugueses; ao

abrirem sendas de inimitável prestí-gio às universidades privadas lusita-nas; ao ensinarem aos irmãos brasi-leiros como se faz creditação “a sério”; como tão clara e inequivocamente o demonstraram com o modelar “stude-case MR”…

Entende o subscritor, por defeito que não por excesso, disponibilizar à Vª sapiente e magna discricionariedade, os três casos que passa a expor, embo-

ra nenhum dos avocados, desde já se refira, tivesse exercido funções de pre-sidente da Assembleia Geral da Asso-ciação de Folclore da Região de Turis-mo de Cister, Templários, Beneditinos ou Trapistas…

O Ti José da Regada, lavrador há quarenta e dois anos, que trata por tu serras e pomares, chuvas, neves e sóis, colheitas e sementeiras, porcos, asnos e vitelos… não teria direito a uma gra-

Editorial Muitos doutores e poucos Senhores

Paulo NetoDiretor do Jornal do Centro

[email protected]

Há muito tempo que se misturam na base dos alimentos sabores contrastantes. O enorme su-cesso das especiarias teve uma maior justifica-ção noutros tempos do que a de agora, também pelo facto de não haver, na altura, os mesmos meios de conservação dos alimentos que hoje temos à nossa disposição e a relação que havia com os alimentos ser muito diferente da dos nossos dias, sobretudo nos meios e volumes de produção e a facilidade na aquisição. Com os frigoríficos e as arcas frigoríficas, as receitas de escabeches e de generalizadas conservas que te-mos e, ainda, o fácil acesso ao sal, constituiu-se um precioso conjunto de bens, de cuja valia nem

temos a exacta medida. E, as especiarias, íamos dizendo, ajudavam muitíssimo nas cozinhas, onde a sua intervenção não só conferia dife-rentes caracteres organolépticos aos alimentos, como lhes disfarçavam o fartum a decomposto, pútrido, que alguns, naturalmente, ganhavam, à falta dos tais meios que hoje temos. Assim, o sabor forte das pimentas e demais

, reestruturam os sabores, sobrepõem-se e/ou aniquilam as bases em que são vertidos e travestem-nas, muitas vezes em alimentos de valor acrescentado, como seja o Querido Lei-tão da Bairrada, que despojado da pimenta e do alho, fartos, se tornaria, só, num “cochinillo” à

moda dos “nuestros hermanos” e que se come, magnificamente, por exemplo, em Segávia (no Inácio). Curiosamente, o mesmo se faz com os vinhos. À falta de aromas bons ou na existência de outros, desagradáveis, mete-se-lhe madeira (às vezes com fartura!) e reestruturam-se os sa-bores percepcionados.

No que se refere aos condimentos picantes, eles são de uma extraordinária diversidade, pas-sando pelas pimentas, às malaguetas, a alguns azeites, a certos cogumelos, à mostarda, ao aça-frão, à canela, ao gengibre, ao cravinho e a mui-tos mais, usando aqui a nossa vulgar distinção entre pimentas, malaguetas e todos os outros.

Pimenta e malagueta

DiretorPaulo Neto, C.P. n.º TE-261

[email protected]

Redação([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

[email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Tiago Virgílio Pereira, T.P. n.º 1574

[email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Diretora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

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Sede e RedaçãoRua Santa Isabel, Lote 3 R/C EP 3500-680 Repeses, ViseuApartado 163Telefone 232 437 461

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Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Ediçãode Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado na ERC sobo nº 124 008SHI SGPS SA

GerênciaPedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Opinião

Fernando [email protected]

O coronelismo é uma expressão usa-da no país irmão para definir a com-plexa estrutura de poder que tem ex-pressão no plano municipal, exercido com hipertrofia privada sobre o poder público. Durante a chamada República Velha no Brasil, o coronel conseguia o voto do eleitor por meio da violência caso o eleitor o traísse, votando em ou-tro candidato, podia perder o emprego e ser “surrado pelos capangas” ou pela troca de favores. Com o aumento da cultura política da população, começou a haver uma certa oposição ao coro-nelismo e surgiram a par dos coronéis situacionistas os coronéis oposicionis-tas. As denúncias de corrupção e cri-mes de colarinho branco começaram a ser divulgadas pelos media e as mes-mas figuras de poder surgiram com uma nova roupagem – os “caciques”,

cujo traço principal é a chamada po-lítica clientelista e de mão-no-ombro, marcada pela concessão de favores e nomeações de cargos públicos, da ga-rantia de emprego, etc. Vem esta re-ferência histórica a propósito do “low profile” que tinha decidido impor-me por principio e ao exercício discreto da cidadania participativa ciente que de contrário nada mudarei do mundo e só arranjo “amigos do peito”, mas quan-do tropeço em situações do exercício prepotente do poder e da ausência de escrutínio o meu “mau feitio” obriga-me a fazer o papel do “coronel da opo-sição” já que aqueles que foram eleitos para esse fim há muito que dele se de-mitiram e só voltarão com a conversa que estão próximos dos viseenses por ocasião de novo acto eleitoral.

Ainda há dias a propósito da apresen-

tação de mais uma iniciativa do Pro-grama RAMPA, um dos programas do QREN, que financia os municípios na elaboração dos planos municipais para promoção da acessibilidade resol-vi consultar o Portal BASE para ficar com uma noção dos valores já executa-dos neste importante vector de sensibi-lização e informação para a eliminação das barreiras físicas e arquitectónicas, tornando a cidade como se deseja mais inclusiva. Em 15/12/2008 foi realizado pela CMV um ajuste directo a Paula Te-les, Unipessoal, Lda (NIF: 507136535) no valor de 74.950 euros para a Elaboração dos Estudos de Acessibilidade e Mobi-lidade para Todos, com um prazo de execução de 1 ano, 1 mês e 24 dias. Dias depois a 16/01/2009 e pelo mesmo valor é celebrado novo ajuste directo para o mesmo fim e com igual prazo. Não me

Coronel na reserva… mas nem tanto!

Opinião

Opinião

1. Queixa na Deco: Caso o leitor tenha saído de casa nas últimas semanas é provável que se tenha cruzado com gente, aparentemente ra-cional, a festejar os resultados de um estudo, aparentemente desprovido de qualquer valida-de científica, levado a cabo pela DECO. Entre a tribo local, o referido “estudo” passou a ver-dade absoluta: Somos a cidade portuguesa com melhor qualidade de vida. Nenhuma alma de bom senso, mesmo que socialista, negará que a cidade é esteticamente bonita, territorialmente

organizada e limpa, que possui espaços verdes aprazíveis; que o tráfego flui com facilidade e que o viseense médio já não vive sem o cen-tro comercial. Mas será que qualidade de vida se resume a estes atributos? E qual a impor-tância que devemos indexar a factores como: oportunidades de emprego qualificado; capa-cidade industrial; desenvolvimento científico e tecnológico; actividade cultural dinâmica e diversificada? Factores que, para qualquer men-te pós-vitoriana, fazem parte do léxico associa-

do a desenvolvimento, constituindo-se como condição “sine qua non” para a existência de uma vida urbana moderna.

2. Moscovo aqui tão perto: Em declarações a jornalistas, Fernando Ruas avançou com a ideia de eventualmente repetir uma candidatura à presidência da autarquia local após “cumprir” os 4 anos de “castigo” impostos pela lei. No pla-no legal, não tenho dúvidas que, caso avance, a atitude de Ruas respeita a letra da lei, mas res-

Semanas viseenses

Jornal do Centro13 | julho | 2012

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

duaçãozinha em ciências rurais, com tal percurso de vida?

O compadre Caulino Cerdeira da Silva, nascido e criado na serração dos pais há cinquenta e quatro anos, farto de rilhar pinheiros, eucaliptos, carvalhos e casta-nheiros… não podia equivaler-se a agente técnico superior de madeiras, com tal per-curso de vida?

O Tó Chiba que é pastor de cabras e ove-lhas há trinta e sete anos, já desmamou mi-lhares de cordeiros e já esfalfou vinte e cin-co cães da Serra, por montes e vales, con-tra lupinas matilhas e outras rapinas… não

se creditava como auxiliar de cuidados de saúde a ovídeos e canídeos, com tal per-curso de vida?

Não é que lhes mudasse estruturalmente a existência, mas sempre podiam mandar fazer o cartãozinho-de-visita e escrever o títulozinho no CV… Sem referir o impacto que teria nas estatísticas da OCDE!

Há milhões de casos destes por aí. Já pen-sou, MR (Magnífico Reitor), o contributo que seria para a qualificação académico-profissional das massas? Nem as Novas Oportunidades! Além disso, não é de de-sencarar, se captasse 1% deste colectivo

para o corpo discente da Instituição, mes-mo com uma reduçãozinha das propinas, arredavam-se espectros de insuficiente dotação orçamental. Abria pólos de mon-tante a jusante; incentivava o agonizante sector da construção civil; criavam-se no-vas PPP. A chamada mais-valia colectiva… Um oásis!

Para mim, Magnífico Reitor, nada re-queiro. Não adrego hipóteses nem reúno condições… Nunca desempenhei qualquer cargo de eleição ou nomeação política. Por clara falta de vocação, nem sequer fui se-cretário de uma Junta! Andei por univer-

sidades públicas, e como tantos milhares de ingénuos, tirei uma licenciatura na U de Coimbra fazendo as cadeiras todinhas durante dez semestres; como bolseiro na U de Poitiers pós-graduei-me no tempo dado e até o mestrado feito na U de Lisboa teve quatro semestres de parte curricular e dois para dissertação de tese, veja lá que an-tiquados! Mas agora para o doutoramento, a penificar na U de Aveiro, era catita uma creditaçãozinha para a tese, lá isso era… Mas eles são muito conservadores: exigem pelo menos três a cinco anos para a “coisa”! Há lusófilos com azar!

O seu grau de ardor é medido pela Escala de Scoville, que vai de 0 a 16 000 000, em que, para se ter uma ideia de valores, as malaguetas comuns andam na casa dos 30 000 a 50 000. Vejamos os dois tipos mais comuns.

Chama-se pimenta a diversos tipos de condimentos oriundos da planta “Piper nigrum” da qual se produzem os três ti-pos de pimenta que conhecemos: a preta, a verde e branca. A preta é feita da baga in-teira e madura; a verde é feita com a baga imatura (verde) e a branca é produzida a partir das sementes. O seu picante deriva

da piperina. As malaguetas (gindungo, piripiri, ca-

ombo, suculum bembe e etc.) são frutos em vagem mais redonda ou mais comprida e no qual o ardor depende da concentração de uma substância chamada capsaicina, nome adveniente da planta do gênero Cap-sicum, curiosamente da mesma família da batata, do tabaco e da petúnia, entre mais. A mais fraca será a conhecida por cambu-ci (sininho ou chapéu de frade) e as mais fortes são os “jalapeños” mexicanos (de vários tipos).

A suavidade da primeira leva a que alguns Chefs a estejam a introduzir em receitas de compotas e de pastelaria. São ricas em beta-caroteno e em vitamina C, conhecidos po-tentes antioxidantes. Dizia-se, popularmen-te que, devido ao seu ardor, poderia causar úlceras. Hoje afirma-se que a capsaicina aju-da na produção de uma secreção que prote-ge o revestimento do estômago da gastrite e das úlceras. O consumo de picantes é benéfi-co à saúde; diminui a enxaqueca, ajudas nas digestões e diminui flatulências, além e ser antioxidante, anti-inflamatório e anticance-rígeno. Há quem afirme que as malaguetas

“matam” o cancro da próstata. Activam a circulação sanguínea e, daí, atribuírem-lhe outras características de índole sexual!

A minha receita pessoal para conservar as malaguetas e dar-lhe fácil uso é:

Metê-las inteiras num frasco de vidro com um dente de alho, uma pitada de sal, uma pitadinha de açúcar, gin e a encimar um pouco (mesmo pouco) de azeite da me-lhor qualidade. Por curiosidade, o açúcar evita o rançar do azeite.

Use-se e abuse-se.

Pedro Calheiros

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico

recordo que os ditos estudos tenham sido tornado públicos, que tenham sido discu-tidos os seus critérios de aplicação com a cidade e menos me lembro que a oposição tivesse colocado, em sede própria, qualquer pedido de esclarecimento ou realizado qual-quer discussão sobre o assunto. Já este ano a CMV realizou à data de 04/06 nova adju-dicação directa para prestação de serviços do mesmo projecto, a uma outra empresa - Círculo Redondo, Unipessoal Lda. (NIF 508724040) no valor de 72.500 euros. Curio-samente esta empresa que realiza a 2ª fase dos trabalhos criada em 2008 é nada mais nada menos que detida por um cunhado da vereadora em regime de tempo parcial na CM de Penafiel. Com um invejável currí-culo e competência técnica inquestionável a Engenheira Paula Teles faz parte de um ór-gão político não tendo contudo que se saiba cessado a sua actividade e, de acordo com o site já referido, garantiu em ajustes direc-tos das autarquias para a elaboração destes planos a módica quantia de 3.111.234,96 … e

a oposição aplaude!Na última Assembleia Municipal, pauta-

da pelas habituais intervenções vazias de conteúdo ou consequências e das picardias balofas entre poder e oposição, foi vedada a palavra a uma cidadã que, provavelmente, pretenderia expurgar-se de pecados velhos. Condenada pelo Tribunal, mais por ques-tões de forma que por delito, por ter preten-dido pedir para os seus familiares aquilo que julgava licito, por ver acontecer a outros, quis fazer ouvir a sua voz para questionar sobre o ponto de situação de outros proces-sos em curso, suponho, na Autarquia mas foi aconselhada a adoptar idêntica postura da oposição – ser boa cidadã, meter a cabeça na areia e a abster-se de questionar. Da carta que deu origem ao processo em que se viu envolvida em Tribunal terá dado cópias ao PS bem como da sentença e daqui não re-sultou um único pedido de esclarecimento nem sequer um incómodo com o facto de nela se apontarem vários erros administra-tivos nos processos de concurso de mulhe-

res, filhos e noras de presidentes de junta, de familiares de directores de serviço, de militantes do PSD, etc… deste rol de empre-gabilidade, por certo de pessoas com qua-lificações para os cargos, porque não terá então a oposição colocado sequer a questão de saber o porquê dos erros administrativos verificados? Esperam ser poder e aplicar os mesmos critérios?

Se o primeiro assunto apontado é recen-te este outro sendo velho porquê então re-lembrá-lo?

Para sobretudo recordar que cabe às opo-sições, ontem como hoje, como é óbvio e quase ridículo de escrever, escrutinarem o poder. Não há oposição sem escolher o “lado”. Mais do que ser de um partido, é pre-ciso “tomar partido”! Engana-se quem pen-sar que basta manter a economia a crescer e oferecer ao povo a imagem, sem tradução prática, de uma sociedade com mobilidade social. O cidadão, o viseense deseja saber mais, participar mais e avaliar por si se de facto as diferenças económicas e sociais es-

tão diminuindo ou se pelo contrário quem nos governa apenas se governa a si próprio e aos seus!

Sem, entretanto, uma oposição capaz de desmistificar tudo o que seja mera jus-tificação publicitária do poder e que cha-me a atenção para os valores fundamen-tais da vida na sociedade democrática, só ocorrerão mudanças nas piores condi-ções: quando o desespero se transformar em coragem e incendeie este palheiro po-dre da partidocracia do bloco central. No mundo contemporâneo este caminho do escrutínio do poder começa também a despertar na sociedade, nos blogs, twit-ters, redes sociais, nos media, enfim, é um processo colectivo.

As oposições políticas se nada tiverem a ver com as múltiplas demandas do quoti-diano, como ganharão forças para ganhar a sociedade? Não ganham como é lógico mas obrigam um coronel na reserva a ser activo na oposição… para mal dos meus pecados!

peitará o seu espírito? Será que tudo que não está escrito sob forma de lei é aceitável? Numa democracia consolidada não deve-mos esperar de um agente político uma leitura política e legal mais abrangente? Num plano distinto, se esta ideia não sur-giu dentro do contexto da conversa, por-que avançou com a ideia dos três nomes no envelope? Tal facto não terá condicio-nado a democracia interna do partido? Todas estas questões remetem-me para

Vladimir Putin e o artigo “The Civil Ar-chipelago” assinado por David Remnick, na edição de Dec. 19&26, 2011, na Revista The New Yorker. A páginas tantas Rem-nick afirma que Putin, apesar da sua alta taxa de aprovação, com o anúncio da sua recandidatura, após o hiato imposto por lei, ultrapassou o ponto de não retorno. Ruas estará disposto a ultrapassar esse ponto, a partir do qual o seu futuro políti-co será sempre menos glorioso do que o seu

passado? Ou será mais prudente abandonar o palco “em ombros”? Quando tivermos resposta a estas questões, restará saber se algum dos três nomes está disposto a assu-mir o papel de Nedvedev de Ruas.

3. Tondela na Sé: A iniciativa Prove Dão Lafões está de parabéns, não só dinami-zou o centro histórico durante três dias, como colocou no mapa nacional esta re-gião e os seus produtos, associando uma

imagem de qualidade e competência aos produtores locais. Numa leitura estrita-mente política, Carlos Marta, com a sua presença, conseguiu reforçar a sua po-sição como pré-candidato à C.M.V, com ou sem PSD, mas com Fernando Seara a seu lado.

Miguel FernandesPolitólogo

[email protected]

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abertura texto ∑ Tiago Virgílio Pereirafotografia ∑ Nuno André Ferreira

“O evento foi um êxito. Estamos muito satisfei-tos pela forma como de-correu, pelo

entusiasmo que susci-tou entre os restauran-tes, chefes de cozinha e expositores, pela adesão dos visitantes e ainda pelo impacto gerado pelo público”, referiu Carlos Marta, presidente da Co-munidade Intermunici-pal (CIM) da Região Dão Lafões, no final da pri-meira edição do “Prove Dão Lafões”. O evento,

“reforçou a notoriedade e excelência dos produtos da região, ou seja, cum-priu largamente o obje-

tivo para o qual foi pen-sado”, complementou o responsável máximo da entidade organizadora da iniciativa que, duran-te três dias, dinamizou o centro histórico da cida-de de Viseu.

Foram aos milhares aqueles que desde sex-ta-feira e até domingo, visitaram a tenda que albergou o “Prove Dão Lafões”, montada no Adro da Sé. Jovens, ido-sos , compradores ou apenas provadores, dia e noite, “agitaram” a de-sértica zona histórica.

“Durante a noite, a zona da Sé é movimentada por

causa dos bares mas fal-tam atividades durante o dia. Uma iniciativa des-te calibre faz com que as pessoas saiam de casa com um objetivo e ve-nham provar o melhor da nossa terra”, disse ao JC, António Azevedo, 29 anos. Compotas, vinhos, enchidos, chás e cogu-melos comestíveis mos-traram-se a Viseu. “Foi uma boa oportunida-de para dar a conhecer o nosso produto, muita gente não conhecia, pro-vou e até comprou”, refe-riu João Oliveira, 31 anos, representante do “Chão da Quinta”, um recente

vinho do Dão, produzi-do em S. João de Louro-sa. Também Natália Ne-las, 51 anos, apicultora na empresa Harald Ha-fner, em Mangualde, fi-cou satisfeita com o re-sultado final do evento.

“Estava bem organizado e por isso gostámos de participar. Natália mos-trou cremes naturais com própolis e mel de diferentes sabores, con-soante o néctar recolhi-do das flores. Todos os responsáveis pelos ex-positores pagaram uma caução de 150 euros que os responsabilizava pelo espaço. No ano de ar-

ranque, associaram-se 36 empresas ao evento, sem contar com os res-taurantes. “Provamos que é pos-

sível potenciar a agenda cultural da região com iniciativas bem focadas no melhor que temos para oferecer. E quem nos visita sabe que, a par da paisagem e do pa-trimónio, por exemplo, a gastronomia, os vinhos e demais produtos regio-nais ligados à enogastro-nomia estão revestidos de uma autenticidade cada vez mais difícil de encontrar. Isso agrada à generalidade das pesso-

as e é um dos nossos me-lhores cartões-de-visita. Com apostas certas, de-vidamente estruturadas e de qualidade podere-mos aumentar a nossa capacidade de atração turística e criar inputs a nível económico e cultu-ral entre a própria popu-lação local”, argumentou Carlos Marta.

Na sessão de abertura, o também presidente da Câmara de Tondela, re-feriu que “a ambição, a determinação e a von-tade”, são pilares essen-ciais para o país vencer a crise. No final, o “Prove Dão Lafões” traduziu-se

Milhares de viseenses provam “Dão Lafões”

Primeira edição ∑ Evento

superou expetativas da

organização e dinamizou o

centro histórico da cidade

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PROVE DÃO LAFÕES | ABERTURA

Tem a palavra

Jorge LoureiroVice-presidente do Turismo do Centro e vice-presidente da AHRESP

“Pela boca do Turismo...”

1. Qual o balanço que faz do evento Prove Dão Lafões?

Foi uma iniciativa pionei-ra e inovadora do ponto de vista dos objetivos. Trouxe milhares de visi-tantes há muito arreda-dos do centro da cidade. Permitiu a realização de negócios surpreendentes, quer nos empresários en-volvidos diretamente no Prove Dão Lafões, quer na envolvente dos empre-sários do centro histórico e também, não esqueça-mos, na oferta hoteleira da cidade.

2. Quem deu corpo a esta inicia-tiva?

Foi a CIM – Dão Lafões, Comunidade Intermu-nicipal cujo presidente é Carlos Marta, com o apoio ativo do Turismo do Centro de Portugal, que percebeu, também, que esta era A Iniciativa a implementar, relevante para a promoção da re-gião e em particular da cidade de Viseu.

3. A c h a e s t a r m o s p e r a n t e uma proposta futura, de dinamização da zona histórica de Viseu, a ser seguida pela autarquia local?

Com certeza! É um exem-plo de boa política que pode e deve ser seguida por todas as autarquias. Porque só desta forma, congregando atores lo-cais, nomeadamente li-gados aos produtos regio-nais, é que se pode forma-tar um produto turístico com personalidade pró-pria, veiculador das nos-sas raízes e da nossa iden-tidade. PN

num desafio aceite pelos viseenses e habitantes da região, tendo-se relevado um pretexto de deslocação até à cidade por muitos ou-tros visitantes oriundos de diversos pontos de país, que desta forma dinamiza-ram a economia local.

Para Adriano Azevedo, a iniciativa foi especial por-que “deu valor acrescenta-do áquilo que são os valores e os recursos endógenos de natureza rural e de produ-ção humana”. Segundo o vice-presidente da Câma-ra de S. Pedro do Sul a es-colha do local não poderia

ter sido a melhor. “Os cen-tros históricos, um pouco por todo Portugal, preci-sam de vitalidade para se tornarem cosmopolitas e ações desta natureza fa-zem com que as pessoas revivam as tradições do passado”. Para o também administrador da Terma-listur, “eventos como este deviam repetir-se com maior regularidade, para os produtores darem visi-bilidade aos seus produtos e para sensibilizar os con-sumidores a optarem pelos hortícolas e frutícolas”, no fundo para os aspetos liga-

dos ao mundo rural. Para o futuro, Adriano Azeve-do considerou essencial “a internacionalização destas ações”. Para o vice-presi-dente do Turismo do Cen-tro e vice-presidente da AHRESP, “esta iniciativa é uma boa política que pode e deve ser seguida por to-das as autarquias. Porque só desta forma, congre-gando atores locais, no-meadamente ligados aos produtos regionais, é que se pode formatar um pro-duto turístico com perso-nalidade própria, veicula-dor das nossas raízes e da

nossa identidade”, Jorge Loureiro disse ainda que o Prove Dão Lafões “superou todas as expetativas, uma vez que “trouxe milhares de visitantes, há muito ar-redados do centro da cida-de e permitiu a realização de negócios surpreenden-tes, dinamizando, parale-lamente, as unidades hote-leiras locais”.

A edição de estreia do “Prove Dão Lafões” foi or-ganizada pela CIM Dão Lafões, em articulação com o Turismo Centro de Portu-gal e com produção da EV-Essência do Vinho.

Paul

o N

eto

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Quais são, neste ano de crise, as principais preocupações do IPV?A situação de crise cria,

naturalmente, proble-mas acrescidos na gestão, designadamente na gestão administrativa e financei-ra da instituição. Os cortes orçamentais dos últimos dois anos têm obrigado a um maior rigor no controlo orçamental para que a redu-ção de recursos não preju-dique significativamente a qualidade de ensino.

Outra preocupação pren-de-se com o processo em curso de acreditação dos diversos ciclos de estudos. Nesse sentido estamos atu-almente a desenvolver um novo Sistema Interno de Ga-rantia de Qualidade, exigido pela Agencia de Avaliação e Acreditação do Ensino Su-perior, que envolve todos os serviços e monitoriza todos os indicadores que servem de base à avaliação externa. A aposta na qualidade é um fator crítico para o êxito de qualquer organização e em particular das IES e consti-tui a nossa principal priori-dade neste período em que

os recursos são escassos e a redução da taxa de nata-lidade é uma realidade pro-vocando uma maior concor-rência na captação de alu-nos.

Quantos alunos entraram em 2011/2012? Quais as previsões para o biénio de 2012/2013?Em 2011/2012 o IPV admi-

tiu cerca de 2230 novos es-tudantes: 1550 nas licencia-turas, 500 nos mestrados e 180 nos cursos de especia-lização tecnológica. Nas li-cenciaturas 1000 foram ad-mitidos através do Concur-so Nacional e os restantes através dos outros regimes locais de acesso.

Para o próximo ano é es-perada uma redução signifi-cativa do número de candi-datos ao ensino superior em geral, resultante da redução de alunos do décimo segun-do ano o que certamente se irá refletir também no IPV. Para além disso temos difi-culdade em avaliar o efeito que a crise possa ter nas op-ções dos candidatos. Torna-se, por isso muito difícil pre-ver o número de novas ad-missões para 2012/2013.

Neste momento, que Escolas integram o IPV, em Viseu e Lamego?O IPV possui atualmente

cinco Escolas: A Escola Su-perior de Educação, A Es-cola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, a Escola Superior de Saúde, a Escola Superior Agrária e a Esco-la Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego. Gostaria de dizer que antes do agudi-zar da crise já tínhamos pre-ocupações de racionaliza-ção da rede. Com os novos estatutos do IPV homologa-dos há três anos pelo então Ministro do Ensino Supe-rior, Prof. Mariano Gago, procedemos à fusão da Es-cola de Tecnologia e Gestão de Lamego com o polo de Lamego da Escola Superior de Educação. Esta fusão per-mitiu a rentabilização das infraestruturas existentes, dos seus recursos humanos e a redução das despesas de funcionamento, viabilizan-do a continuidade do ensino superior em Lamego.

Quantos cursos constituem a oferta formativa atual do

IPV?O IPV oferece atualmen-

te 39 cursos de licenciatu-ra, 28 de mestrado e 12 de especialização tecnológica. Para o próximo ano proce-demos à redução do núme-ro de vagas do concurso na-cional de acesso de 1542 para 1484. Aliás, defendo que a evolução do número de va-gas disponibilizado a nível nacional deveria, de algum modo, acompanhar a evo-lução do número de candi-datos. A não ser assim assis-tiremos a curto prazo a uma ainda maior desertificação do interior do país por redu-ção da frequência das suas instituições de ensino supe-rior.

Qual o número de docentes que integram os quadros do IPV e respectivas habilitações académicas?Globalmente o IPV tem ao

seu serviço cerca de 400 do-centes. A esmagadora maio-ria possui o grau de mestre, cerca de 30% o grau de dou-tor, 45 % encontram-se em fase de doutoramento. Den-tro de dois anos a maioria dos docentes estarão douto-

rados e dentro de três anos o número de doutores ultra-passará os 70%.

Em média e variando conso-ante o número de alunos, qual é a dotação orçamental desta Instituição? Neste ano de 2012 temos

um orçamento de 21,5 mi-lhões de euros: 14,5 de or-çamento de Estado e 7 mi-lhões de receitas próprias. No entanto é de referir que em 2010 a componente de OE era de 20,6 milhões de euros, mais 6 milhões que o valor atual.

Parte deste corte tem a ver com a redução dos ven-cimentos e subsídios de fé-rias e Natal, sendo o corte real nas despesas de funcio-namento de cerca de 2 mi-lhões.

Quais os maiores desafios que se avizinham?O maior desafio que te-

mos por diante é a resis-tência à crise e ao impacto da redução dos candidatos ao ensino superior. O reco-nhecimento da qualidade e relevância da instituição pela comunidade é essen-

cial para que os estudantes optem pelo IPV.

Na oferta formativa desenha-se alguma inovação?No corrente ano vão en-

trar em funcionamento dois novos cursos de licenciatu-ra:

Engenharia de Biossis-temas, na ESAV, orientado para a concepção e explo-ração de infraestruturas produtivas em explorações agro-pecuárias e a licen-ciatura em Tecnologia e Design de Mobiliário, na ESTGV, tendo em vista re-forçar a inovação e a com-petitividade das empresas do setor das madeiras e do mobiliário.

A ESEV disponibiliza um novo mestrado em Super-visão Pedagógica e aguar-da-se a aprovação final do mestrado em Gestão Turís-tica na ESTGV.

As diversas escolas aguar-dam, ainda a aprovação de diversos cursos de especia-lização tecnológica, cursos com a duração de um ano que preparam os alunos para o mercado de trabalho numa determinada especia-

entrevista ∑ Paulo Netofotos ∑ Nuno André Ferreira à conversa“Somos muito rigorosos na creditação da experiência profissional”

∑ Fernando Lopes Rodrigues Sebastião, natural de Mortágua, é professor coordenador de nomeação definitiva da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV); licenciado em Engenharia

Electrotécnica (Universidade de Coimbra) e mestre em Políticas e Gestão do Ensino Superior (Universidade de Aveiro). Desempenhou os seguintes cargos no IPV: Vogal da Comissão instaladora

da ESTV de1988 a 1995; Presidente do Conselho Directivo da ESTV de 1995 a 2005; Presidente do Instituto Politécnico de Viseu desde 15 de Setembro de 2008.

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FERNANDO SEBASTIÃO | À CONVERSA

lidade e permitem o prosse-guimento de estudos nas li-cenciaturas do IPV, consti-tuindo por isso uma forma alternativa de acesso ao en-sino superior.

Como interage o IPV com o tecido empresarial regional e nacional?Desde o seu início, a estra-

tégia do IPV foi orientada no sentido de cumprir os obje-tivos que levaram à sua cria-ção: contribuir para o desen-volvimento económico, so-cial e cultural da região e do país. Ao nível do ensino, as preocupações com a respos-ta às necessidades do merca-do de trabalho foram a pri-meira preocupação assumi-da pela instituição.

A título de exemplo, o primeiro órgão a ser cria-do na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, para além da comis-são instaladora, foi o conse-lho consultivo. Este órgão teve um papel crucial no de-senvolvimento da Escola e no que se refere à sua ver-tente de ensino foi respon-sável pelas opções tomadas na criação dos diversos cur-

sos, tendo, inclusivamente, tida uma participação ativa ao nível dos próprios planos de estudos.

Em relação à formação ao longo da vida as diversas escolas têm oferecido, para além dos mestrados, diver-sas pós-graduações e um conjunto variado de cursos não conferentes de grau, de maior ou menor duração, em áreas específicas. A rea-lização de estudos, projetos, atividades de consultadoria e de formação profissional são outras ações que têm vindo a ser implementadas, em cooperação com as em-presas e associações empre-sariais, designadamente a AIRV. Na colaboração com esta associação não posso deixar de realçar a criação da EAB, Escola de Estudos Avançados das Beiras orien-tada para a formação de exe-cutivos, uma parceria AIRV, ADIV/IPV e EGE.

A cooperação com as autarquias tem igualmen-te vindo a ser incrementa-da bem como com a Co-munidade Intermunicipal Dão Lafões. A ligação com a comunidade tem, também,

sido alargada ao nível de es-tágios dos alunos finalistas e da realização de projetos fi-nais de curso em empresas e outras instituições.

No que se refere à inves-tigação, até um passado re-cente, esta baseava-se, fun-damentalmente, na necessi-dade de obtenção dos graus por parte dos docentes. No entanto, à medida que tem vindo a crescer o núme-ro de doutores, o IPV tem conseguido, cada vez mais competências ao nível cien-tífico, que se têm traduzido num aumento significati-vo da produção científica e num número considerável de candidaturas de projetos ao financiamento pela FCT. O número de projetos fi-nanciados tem, igualmente, vindo a crescer, da mesma forma que tem crescido o fi-nanciamento e os projetos que candidatámos em par-ceria com empresas, muni-cípios e associações de mu-nicípios, da região, aos fun-dos comunitários. Estão, de momento, em curso, 10 pro-jetos financiados pela FCT no valor de 735 000 euros.

O IPV tem, atualmen-

te, em funcionamento, um centro de investigação, o Centro de Estudos em Edu-cação, Tecnologias e Saúde

- CI&DETS, financiado pela FCT. Para além disso foi criado recentemente pelo Conselho Geral do Institu-to o Centro de Investigação Aplicada em Energias Re-nováveis e Sustentabilidade Energética e nomeada a res-petiva comissão de gestão para dar início ao seu fun-cionamento.

A investigação aplicada é hoje, uma realidade na nos-sa instituição. Destaco aqui os dois projetos recentes que envolvem o Grupo So-nae, um sobre a conceção de novos sistemas adesivos para o fabrico de aglomera-dos de madeira com baixa emissão de formaldeído e outro já protocolado para o desenvolvimento de lami-nados de segunda geração. No seguimento destes pro-jetos foi criado, nas nossas instalações, um laboratório de investigação nesta área financiado por este grupo empresarial.

Globalmente os projetos atualmente em execução

em parceria com empresas rondam os 500 000 euros.

O conceito de Universidade Pública para Viseu tem sido bandeira hasteada por umas forças políticas e reclamado por outras, mas parece nunca ter havido poder político para a impor. Acha que nesta sincro-nia ainda há lógica em reclamar uma UP para Viseu?A criação da Universida-

de Pública de Viseu depen-de fundamentalmente do poder político e das condi-ções do contexto. Ao lon-go de muitos anos este tem sido um tema central do de-bate político em Viseu, não tendo, no entanto, até agora, sido possível a sua criação. No atual momento de crise que atravessamos julgo que as dificuldades se agrava-ram sendo, pelo contrário, recorrente a opinião de que em Portugal existem uni-versidades a mais. Neste xa-drez não podemos, também, deixar de reconhecer que as condições se alteraram ao longo destes anos. Refiro-me designadamente à rede dos politécnicos. Estes apre-sentam um corpo docente cada vez mais qualificado e uma maior qualidade ao ní-vel do ensino e da investiga-ção, aliado a uma cada vez maior ligação com as comu-nidades respetivas.

No atual contexto a cria-ção da universidade públi-ca de Viseu, a ocorrer, passa necessariamente pela evolu-ção do IPV. Temos infraes-truturas adequadas ao fun-cionamento dos cursos e es-tamos a apostar fortemente na qualificação do corpo docente e na investigação. Salienta-se que o IPV se en-contra a apoiar financeira-mente 150 docentes nos seus trabalhos de doutoramento e que, como referi, dentro de três anos passamos de 30% para mais de 70% de docen-tes doutorados.

A eventual passagem do IPV a universidade, a ser vi-ável, poderá, do meu ponto de vista, ocorrer numa de duas condições:

A primeira no caso de ser efetuada uma reestruturação da rede nacional de ensino superior com fusão de ins-tituições, situação em que defendo que Viseu, dada a sua dimensão e localização, afastada mais de 80 Km de Coimbra, Aveiro, Vila Real e Covilhã, deve ter a sua pró-pria universidade. - A alternativa será a

passagem dos Institutos politécnicos nacionais a uni-versidades de ciências apli-cadas, à semelhança do que acontece nos países mais de-senvolvidos da Europa. Com esta solução manter-se-ia o sistema binário em que as universidades tradicionais teriam uma natureza mais conceptual e as novas esta-riam mais orientadas para a investigação aplicada e para o desenvolvimento regional. Entendo que esta é a solu-ção desejável para o País pela maior coesão que iria criar no território nacional evitando a desertificação do interior. As instituições politécnicas passariam a ter maior atratividade dado o impacto que tem a designa-ção Universidade na esco-lha dos candidatos ao ensi-no superior e esta evolução não implicaria, à partida a afetação de mais recursos financeiros.

Fala-se também numa pos-sível fusão dos diferentes sistemas e sub-sistemas de ensino superior a funcionar no concelho. Este hipotético conceito é um absurdo formal ou tem alguma exequibilidade lógica?Seria uma solução com-

plexa porque se trataria da fusão de três instituições, uma pública, uma privada e uma concordatária. Have-ria alguma complementa-ridade da oferta formativa, mas também teríamos so-breposição de alguns cursos. Seria necessário enquadrar os docentes e funcionários numa altura em que se pre-tende reduzir o número de trabalhadores da adminis-tração pública. Seria, para além disso, necessário criar um novo quadro legislativo para viabilizar esta solução, já que a legislação atual não permite essa possibilidade.

Neste momento, além das li-cenciaturas e pós graduações/especializações, o IPV aposta também nos mestrados. Em que áreas?Tal como referi o IPV tem

uma oferta formativa de 28 cursos de mestrado. Estes cursos funcionam em fun-ção da procura e não ne-cessariamente todos em si-multâneo. Temos mestra-dos acreditados nas diversas áreas de formação: educação, engenharias, gestão, saúde e ciências agrárias. É nosso ob-jetivo mínimo que cada cur-so de licenciatura dê acesso

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À CONVERSA | FERNANDO SEBASTIÃO pelo menos a um mestrado de forma a permitir o pros-seguimento de estudos dos nossos estudantes.

Hoje, e no espírito da lei, os maiores de 23 anos podem ace-der ao ensino suprerior. Que requisitos devem preencher e que horários pós laborais existem?Os candidatos devem

possuir 23 anos a 31 de De-zembro do ano anterior ao da candidatura. Para serem admitidos têm que superar as provas de cultura geral e de conhecimentos espe-cíficos para além da avalia-ção curricular e entrevista. Existem cursos pós-labo-rais a funcionar na ESTGV e ESTGL que podem ser consultados na nossa pági-na do Instituto. Outros cur-sos, funcionando em regime diurno, asseguram turnos pós-laborais para os estu-dantes trabalhadores.

Quanto paga de propina anual o aluno de uma licenciatura? E de um mestrado?Os estudantes de licen-

ciatura pagam uma propi-na anual de 900 euros divi-didos em cinco prestações. As propinas de mestrado va-riam por área de formação. Na maioria dos mestrados a propina é da ordem dos 1 000 euros.

O FAE (Fundo de Apoio ao Estudante) e a ASE (Ação Social Escolar) constituem-se como uma mais-valia para os estudantes mais carenciados. De que modo? As bolsas têm sido atempadamente pagas pelo FAE?A responsabilidade pela

atribuição de benefícios so-ciais aos estudantes do en-sino superior público é dos Serviços de Ação Social de cada instituição de ensino superior em que o estudan-te está matriculado.

As bolsas de estudo fazem parte dos apoios sociais di-retos que são facultados aos estudantes e têm uma expressão muito significa-tiva, quer pelo seu número quer pelo valor envolvido. São elas que permitem fa-zer face aos encargos de fre-quência com um curso de ensino superior, desde a ali-mentação, alojamento, ma-terial escolar e propinas. Es-tas são integralmente pagas a todos os estudantes que fo-rem bolseiros.

No ano letivo 2011/ 12 can-didataram-se a bolsa de es-tudo 2.699 estudantes e usu-

fruíram deste benefício 1.721 que não teriam oportunida-de de frequentar o ensino superior sem este apoio.

As bolsas de estudo têm, dum modo geral, sido pagas mensalmente. A bolsa má-xima anual, em 2011/12, foi da ordem dos 5.400 euros e a bolsa mínima tem o valor da propina em vigor na ins-tituição. A bolsa média ron-dou os 1900 euros.

A candidatura é feita on-line, desmaterializada na totalidade, na plataforma in-formática da Direção Geral do Ensino Superior. A análi-se é da responsabilidade das instituições e o pagamento é feito pela DGES.

O Acordo de Bolonha foi uma vantagem ou uma desvanta-gem para o Ensino Superior Politécnico? De que modo?E n t e n d o q u e o s

Politécnicos tiveram maior facilidade de adaptação a Bolonha porque no mode-lo anterior, em regra, o pri-meiro ciclo tinha já uma du-ração de três anos seguido de um segundo ciclo com um ou dois anos. No entan-to, o facto de o primeiro ci-clo ter passado a designar-se de licenciatura faz com que muitos alunos se fiquem por este grau, quando no passa-do, muitos deles frequenta-vam e concluíam o segun-

do ciclo. Facilmente se com-preende que não é possível em três anos conseguir-se os mesmos conhecimentos e competências do que em cinco. Se para muitos postos de trabalho uma formação superior de três anos pode ser mais do que suficiente, para muitos outros será van-tajosa a formação ao nível de mestrado. Esta é a razão que nos leva a procurar dis-ponibilizar pelo menos um mestrado por cada licencia-tura.

Quantos anos tem um manda-to de presidente do IP?O mandato dos reitores

e dos presidentes das IES é de 4 anos e estão limitados a dois mandatos consecu-tivos.

Quantos mandatos já de-sempenhou e quantos prevê exercer?Em setembro do próxi-

mo ano termino o primeiro mandato. O exercício des-tas funções é muito exigen-te com grande sacrifício da nossa vida pessoal. Equa-cionarei a possibilidade da minha recandidatura no momento próprio se esti-verem reunidos, na altura, dois pressupostos: motiva-ção pessoal sem a qual não é possível um bom desempe-nho e o apoio inequívoco da

comunidade, em especial da comunidade académica.

Quais as macro linhas essen-ciais deste seu mandato?Ao longo deste mandato

temos trabalhado em várias frentes.

P r o c e d e m o s à implementação no IPV da reforma imposta pelo novo regime jurídico das ins-tituições de ensino supe-rior aprovado pela Lei nº 62/2007 de 10 de Setembro a que se seguiu o novo mo-delo de avaliação dos cur-sos e o novo estatuto da car-reira docente. Estas altera-ções legislativas obrigaram à restruturação dos órgãos e serviços do Instituto e das suas Escolas, à criação dum sistema interno de garantia da qualidade, à elaboração do regulamento interno de avaliação dos docentes.

Apostámos na qualifica-ção do corpo docente atra-vés da atribuição de bolsas de doutoramento tendo em vista melhorar a qualidade de ensino, investigação e prestação de serviços à co-munidade, condição essen-cial para captar mais e me-lhores alunos e potenciar a inovação e o desenvolvi-mento económico e social da região e do país.

Procurámos reforçar a li-gação à comunidade através

do incremento de parcerias com empresas, autarquias e outras organizações públi-cas e privadas bem como a internacionalização da ins-tituição e a cooperação com os países lusófonos.

Procurámos, também, re-forçar as capacidades em-preendedoras dos estudan-tes, através da realização de concursos de ideias, ativida-des de formação e criação a breve prazo de uma unida-de incubadora de empresas que irá funcionar no novo pavilhão multiusos do IPV.

Finalmente, procurámos reforçar a ligação com ou-tras instituições de ensino superior onde se destaca a reativação da Politécnica, Associação dos Politécnicos do Centro que viabilizou, no âmbito da mobilidade inter-nacional a maior candida-tura do País ao Programa Erasmus.

O que gostaria de deixar como obra feita para o futuro?Gostaria fundamental-

mente de deixar a institui-ção preparada, nas suas di-versas vertentes, para en-frentar a crise financeira do País e para vencer os desa-fios do futuro.

Mudando um pouco a orien-tação da nossa entrevista e no âmbito de um caso que

anda a dar que falar… Quando um aluno faz um pedido de equivalências é o presidente/reitor da instituição que anali-sa e delibera ou outro qualquer órgão?O presidente do Instituto

não interfere no processo de equivalências, atualmente designado de creditação. É o conselho científico de cada Escola a fazê-lo.

Quantos membros integram cada conselho científico?Vinte e cinco membros

por cada Escola.

A que requisitos obedecem?Deverão ser professores

do quadro da instituição e se contratados, portadores de doutoramento.

Há uma ata das deliberações?Lavra-se sempre uma ata.

As Escolas têm autonomia administrativa, científica e pedagógica e este proces-so de creditação está pre-visto no regulamento de cada Escola. Em regra, para cada curso, existe um júri de creditação composto por três docentes. O alu-no formula o pedido. O pe-dido é encaminhado para uma comissão de docentes da área do curso em que o pedido é formulado. Essa comissão enquadra o pe-dido nos termos do regula-mento em vigor, com pro-posta de creditação ou não creditação, que depois é ra-tificada.

Em que condições concretas intervém nas decisões do con-selho científico o presidente ou reitor?O presidente não inter-

vém em matérias que sejam competências do órgão. A não ser perante uma situa-ção de irregularidade. A Es-cola tem autonomia.

Seria um quadro admissível, o IPV conceder por creditação/equivalência uma licenciatura de quatro anos a um aluno que apresentasse um percurso académico com uma cadeira feita, fazendo para tal mais quatro cadeiras?Não era possível. So-

mos muito rigorosos na creditação da experiência profissional. Até ao presen-te houve creditações muito pontuais, que no máximo concederam creditação a uma unidade curricular (1 disciplina). Existe um nível de exigência muito grande por parte das várias Escolas que integram o IPV.

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região

A XI Feira das Ativi-dades Económicas do Concelho de Aguiar da Beira decorre nos pró-ximos dias 19, 20, 21 e 22 com grandes novidades no espaço de exposição e dois destacados con-certos de Amor Electro e David Carreira, a par do tradicional cortejo etno-gráfico.“Quem vier este ano

à feira vai deparar-se com alterações no recin-to, que vão desde o pre-enchimento da Avenida. Com novos espaços ex-positivos, nomeadamen-te os automóveis, alfaias agrícolas, tratores e ou-tros, as Juntas de Fre-guesia, IPSS, artesanato e roulotes de comida e bebida localizados numa zona de lazer onde pode-rão encontrar, igualmen-te, os insufláveis e uma área ajardinada com mui-ta sombra e bancos “, re-

vela a autarquia em co-municado.

O certame é inaugu-rado na quinta-feira, às 18h00, seguindo vários espetáculos de músi-ca tradicional durante a noite. Na sexta-feira abre as portas às 19h00 e no palco destaca-se o con-certo dos Amor Electro, às 22h00. Sábado, os vi-sitantes podem circular pela feira a partir das 9h00, realizando-se logo de manhã a Feira Agro-pecuária (9h00/13h00) e à noite o concerto de Da-vid Carreira. Com aber-tura ao público prevista para as 12h00, o domin-go é composto por varia-das iniciativas, entre elas o cortejo etnográfico, às 18h00.

Entre as horas dos espe-táculos podem ainda ser vi-sitados os mais de 100 espa-ços expositivos disponíveis no recinto. EA

Feira de Aguiar da Beira apresenta-se com nova imagem

“Apelamos à PSP e à Polí-cia Municipal para haver uma intervenção mais di-reta junto à Escola de S. Miguel e na ‘rua das bo-cas’”. O pedido chegou pela voz do secretário da junta de Freguesia de San-ta Maria, Fernando Carlos na última reunião descen-tralizada entre as juntas e a Câmara Municipal de Viseu.Não sendo uma novidade, os problemas de seguran-ça naquela zona da cidade, o autarca acrescentou que a junta tem recebido quei-xas de pais de alunos da escola do 1º Ciclo de que “têm sido encontradas se-ringas” nas imediações da mesma, sem que se ve-jam agentes da polícia por perto.“Os pais mostraram-se bastante preocupados e os moradores também têm feito chegar algumas re-clamações”, acrescentou Fernando Carlos ao Jornal do Centro.Na Rua João Mendes, co-nhecida como “rua das bocas”, as queixas pren-

dem-se com o barulho e com as movimentações e vandalismo naquela ar-téria da cidade, durante a noite, alegadamente pro-vocado pelos bares notur-nos ali a funcionar.Os moradores e comer-ciantes alertam também para um novo foco de to-xicodependência numa casa abandonada a meio da rua. O presidente da Câmara, Fernando Ruas compro-meteu-se em “pedir à PSP para atuar”, mas mostrou-se convencido que a causa está na falta de efetivos. “O fundamental está na do-tação de efetivos necessá-rios. Por mais que se peça a uma autoridade de segu-rança que vigie melhor, se por acaso tem os efetivos que tinha há 20 anos, num concelho que aumentou em muito a sua população, esses meios têm que ser insuficientes para a mis-são”, afirmou.Ruas lembrou ainda que o problema dos assaltos e vandalismo está a alas-trar às zonas rurais, dan-

do o exemplo da destrui-ção do mobiliário urbano: “, no ano passado gastá-mos quase um milhão de euros na reposição de mobiliário. Uma boa parte dele é por vandalismo. Se se replicasse pelo país, era uma poupança de recur-sos que podiam ser sufi-cientes para admitir mais efetivos”.

Regulamentação. O pre-sidente da Câmara con-corda com a necessidade de se definirem “os cam-pos de atuação” entre as autarquias e as forças de segurança (GNR e PSP), para cada um saber qual é o seu papel. “É melhor resolverem-se as coisas quando estão regulamen-tadas do que quando de-pendem apenas da boa vontade e do relaciona-mento pessoal. O interes-se público não pode ape-nas depender das boas re-lações com as forças de segurança”, considerou.

Emília [email protected]

Junta preocupada com insegurança à porta da escolaViseu∑ Autarca da Freguesia de Santa Maria apela maior intervenção da PSP

A Presidente da Câmara considera que o problema está na falta de efetivos

Amanhã, dia 14, o CDS-PP de Viseu vai a votos, na nova sede distrital do parti-do, junto ao Rossio. Hélder Amaral será o novo líder da comissão política distri-tal e José Carreira o presi-dente da concelhia. Os dois candidatos concorrem em lista única.

“São eleições normais que fazem parte da vida das instituições. Não há nenhum drama porque há soluções, se não houves-se é que era preocupante”, disse Hélder Amaral. Ape-sar de esperar “dificulda-des”, o deputado “está mui-to confiante na equipa” e deposita “grandes expe-tativas” no futuro. Hélder Amaral traçou como obje-tivos reforçar a posição do partido no distrito, torná-

lo mais forte, mais unido e com mais militantes. Ques-tionado sobre a eventuali-dade de este novo cargo co-lidir com uma candidatura futura à Câmara de Viseu, o deputado eleito por Viseu foi esclarecedor: “Não re-tira a possibilidade de me candidatar. Gosto do que faço e quero mais, até por-que trabalho, é o meu des-porto favorito”, disse.

O nome de José Car-reira para liderar a con-celhia “agrada” a Hélder Amaral. “É um homem ati-vo, com coragem e pen-samento próprio por isso, tem tudo para triunfar. As concelhias são pontos de partida e tenho a certeza que o José Carreira vai fa-zer um excelente trabalho”, concluiu. TVP

Futuro do CDS-PP de Viseu começa a definir-se amanhã

SECRETÁRIO DE ESTA-DO ADMITE “DÉFICE” DE ACESSIBILIDADES

O secretário de Esta-do das Obras Públicas, Sérgio Monteiro, admi-tiu que as acessibilida-des de Viseu ainda têm “um défice muito gran-de” e anunciou que será feita uma nova ligação a Coimbra assim que as contas públicas permi-tam.

Ao intervir, em Viseu, na cerimónia de abertura da iniciativa “Prove Dão Lafões”, na sexta-feira, dia 6, Sérgio Monteiro sublinhou a importân-cia de boas acessibilida-des para que os produtos regionais possam ser ex-portados e chegar a ou-tras partes do mundo.

“As acessibi l idades de Viseu têm ainda um défice muito grande. O Governo está atento a esta situação e a traba-lhar para que, o mais ra-pidamente possível, seja resolvida”, assegurou.

Em declarações aos jornalistas, o secretário de Estado considerou que a acessibilidade mais deficitária é a ligação a Coimbra, pelo IP3.

“São duas capitais de distrito que neste mo-mento têm uma acessibi-lidade que não permite o escoamento em tempo, e com custo acessível, das principais mercadorias que circulam pela rodo-via”, afirmou.

“O Governo está aten-to a essa situação e, logo que haja condições do ponto de vista das con-tas públicas, procurare-mos criar as condições para que o investimento seja uma realidade”, ga-rantiu. TVP/Lusa

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REGIÃO | VISEU | CASTRO DAIRE | CARREGAL DO SAL | CINFÃES

Equilíbriosem brancos

Opinião

É reconhecido por mui-tos especialistas na área que a iniciação à prova dos vinhos deve ter por base os brancos. E por-quê? Vários são os facto-res que confluem para esta opinião. Desde logo, o seu processo de fabrico, vulgarmente designado por bica aberta (esmaga-do e prensado de imedia-to), sem o contacto per-manente com a pelicula (massas). O seu repouso na cuba durante aproxi-madamente um dia per-mite libertar e depositar restos de polpa e massas com recurso a enzimas adicionadas, não só com esse propósito mas pro-curando também pre-servar e extrair todos os aromas aí existentes. A estes recursos pode-mos juntar a passagem para uma cuba com re-gulação térmica (14-16ºC) onde decorrerá uma fer-mentação devidamente controlada e finda esta, a sua possível ou pronta passagem a limpo. Este conjunto de operações permite preservar, me-lhorar e potenciar a cor e limpidez, diminuindo ainda a sua complexida-de por eliminação das substâncias adstringen-tes muito preponderan-te nos tintos, mas pouco relevante na maioria dos brancos. A estes procedi-mentos poderemos ainda acrescentar uma vindi-ma mais precoce relativa-mente aos vinhos tintos, na busca de uma acidez e frescura mais marcantes, por norma com gradua-ções alcoólicas menores.

O teor em açúcares existente nos vinhos brancos conduz a apre-ciações bastante distintas, numa classificação que varia de secos até adama-dos e licorosos, como é o caso do vinho do Porto. Nos vinhos brancos secos, em que o teor de açúcares residual é baixo, o que se procura potenciar e har-monizar é o equilíbrio

entre o sabor ácido e o doce. Nos licorosos, o sa-bor doce é vincadamente dominante, mas se estes não denotarem uma aci-dez marcante, os vinhos acabam por se tornar cha-tos, sem frescura.

No caso de nos debru-çarmos sobre a multipli-cidade de vinhos brancos que possuímos em Por-tugal, verificamos que a sua matriz de identida-de se vai perpetuando ao longo dos tempos com as novas nuances e melho-rias adoptadas até à data. Esta possível identidade advém de vários facto-res, mas é nas castas por vezes únicas aí utiliza-das que se encontra pro-vavelmente o elemento diferenciador.

Num simples e modes-to exercício, reportemo-nos aos vinhos verdes e nestes os provenientes também da casta Alva-rinho. Os melhores vi-nhos oriundos desta cas-ta atingem graduações alcoólicas superiores a 12.5%, com um aroma acentuado a citrinos, mel, boa acidez e sabor ma-cio. No caso dos vinhos mais banalizados desta região, em que o preço é substancialmente mais baixo e sem esta casta, a sua graduação alcoólica situa-se por norma entre os 9.0-10.5%, revelando-se bastante frescos, com uma acidez mais vinca-da e sem aromas tão pro-nunciados.

Assim, a procura do equilíbrio entre a acidez, a doçura e os aromas nos vinhos brancos, embora conduza a vinhos mais fá-ceis de beber para quem se inicia nestas andanças, imprime características bem distintas e fáceis de constatar nos diversos vi-nhos existentes em cada uma das regiões viníco-las e só a sua prova é que permite desvendar com melhor rigor algo do que agora se tenta descrever.

Boas provas.

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

[email protected]

MORTECastro Daire. Um homem de 73 anos morreu na se-gunda-feira, dia 9, na se-quência de uma colisão frontal entre dois veícu-los ligeiros, na Estrada Municipal nº 1212, na fre-guesia de Gafanhão, Cas-tro Daire. O alerta foi dado às 10h21, pelo Cen-tro de Orientação de Do-entes Urgentes (CODU). Gilberto Henriques se-guia ao volante acompa-nhado pela esposa, Maria Henriques, 67 anos, rumo a casa, em S. Martinho das Moitas, quando Cátia Silva, 25 anos, que condu-zia em sentido contrário, embateu contra eles. “Não sei o que aconteceu mas perdi o controlo do carro e não o consegui segurar”, contou a jovem.

APREENSÃOCarregal do Sal. O Núcleo de Investigação do Des-tacamento Territorial de Santa Comba Dão da GNR, em colaboração com mili-tares do Posto Territorial de Carregal do Sal, apre-enderam 20 “pés” de cannabis na localidade de Vale do Forno, Sobral. As plantas estavam no solo, inseridas em vasos, em lo-cal ermo, junto a uma li-nha de água onde se en-contravam garrafões de plástico, que serviam de regadio dessas plantas.

IDENTIFICADOCinfães. O Núcleo de Pro-teção Ambiental do Des-tacamento Territorial de Lamego da GNR, em co-laboração com militares do posto de Cinfães, iden-tificaram um jovem de 13 anos, autor de furto de aves, em Paçô, Cinfães. Foram apreendidos 20 pi-riquitos ondulados e um agapornis pullaria, que fo-ram entregues ao seu legal proprietário.

A Associação Nacio-nal de Bombeiros Pro-fissionais (ANBP) en-viou em maio um me-morando à Câmara de Viseu com uma propos-ta de reestruturação dos Bombeiros Municipais (BMV)para responder à “carência de meios” que considera existir na corporação. A proposta ia acompanhada de um pedido de “audiência de caráter urgente”, mas se-gundo fonte da ANBP o “silêncio” levou a ins-tituição a denunciar as preocupações às diferen-tes forças políticas e pre-para-se para tornar pú-blicas as suas reivindica-ções numa conferência de imprensa, a decorrer na próxima semana.De acordo com a ANBP, o corpo dos municipais de Viseu tem registado “ao longo dos últimos anos um claro desinves-timento em matéria de proteção civil no conce-lho”. O memorando da ANBP concretiza que o rácio que existe de bom-beiros para o socorro à população é de “40 bom-beiros divididos por cin-co turnos, quando de-veria ser 100” e cita um estudo “que dá conta da passagem de 15 elemen-tos à situação de aposen-tados, nos próximos dois anos”.Além da “carência” de meios humanos, a ANBP adianta que “o parque de viaturas é extenso e en-velhecido” e continua: “Entendemos ser neces-sário e não menos impor-tante a criação do servi-ço municipal de proteção civil e dotar este serviço de meios humanos e ma-teriais”.A ANBP considera que se a situação “não for ra-pidamente revista e acau-telada, a operacionalida-de, segurança e capaci-dade de resposta vai ficar seriamente comprome-

tida”.Face às solicitações da ANBP, o deputado do CDS-PP eleito por Viseu, Hélder Amaral questio-nou o presidente da Câ-mara, Fernando Ruas sobre as dificuldades sentidas nos BMV. No re-querimento do também vice-presidente do gru-po parlamentar do CDS na Assembleia da Repú-blica, questionava, entre outros assuntos, se a au-tarquia “está a idealizar um novo concurso de ad-missão de pessoal para a corporação”. O deputado aguarda ainda uma res-posta ao documento.O assunto chegou à As-sembleia Municipal de Viseu (AMV) pelas mãos dos deputados, Alberto Ascensão (PS) e Carlos Vieira (Bloco de Esquer-da). Alberto Ascensão quis saber se “estão ga-rantidas as condições ne-cessárias” ao funciona-mento do corpo de bom-beiros e Carlos Vieira apresentou uma mo-ção de reforço de meios, chumbada pela maioria do PSD na AMV.O presidente da Câma-ra, Fernando Ruas admi-te que os BMV não vão ter mais meios à sua dis-posição, considerando

“um contrassenso” ter sido criada uma lei que “neste momento obriga as câmaras a diminuírem os seus funcionários” e a de Viseu recrutar efeti-vos para a corporação.“Somos um concelho pri-vilegiado por ter bom-beiros municipais que custaram no ano passo, só em salários, cerca de um milhão de euros. Se acham que o município não faz um esforço gran-de na proteção civil, eu não estou de acordo”, acrescenta.Fernando Ruas lembra que a Proteção Civil não é constituída apenas pelo corpo de Bombeiros Mu-nicipais e alerta que não vai permitir “quebras de disciplina”. “Não vale a pena virem com esse fantasma dos Bombei-ros Municipais, porque eu não me deixo vergar por isso. Os Bombeiros Municipais fazem parte da câmara e não são uma força à parte, por mais voltas que deem, vão ser tratados como tal. Natu-ralmente que, interna-mente, não permitirei quebras de disciplina”, conclui.

Emília [email protected]

Bombeiros Municipais reclamam reforço de meiosViseu∑ Fernando Ruas discorda e diz não permitir “quebras

de disciplina”

A A falta de efetivos é uma das maiores preocu-pações do memorando apresentado

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especial Desportos de AventuraDão Lafões:uma regiãocheia de aventura!

O concelho de Viseu e, de for-ma mais alargada, a área Dão Lafões, são ricos em sugestões para disfrutar de momentos ple-nos de animação. Para todos os que querem passar umas férias ou mesmo apenas um fim de se-mana diferente, a região convida a um mundo de experiências ten-tadoras e cheias de adrenalina.

Canoagem, slide, rapel, pon-tes de cordas, passeios pedestres ou de orientação, escalada… são apenas algumas das opções para conhecer um distrito pleno de vida e atividades que envolvem a dose certa de aventura.

Em pleno Centro de Portugal, a Dão Lafões - com os seus quatro rios e cinco serras – disponibiliza aos visitantes e não só um convi-te para despertar o espírito aven-tureiro que existe em cada um de nós. Com uma paisagem de rara beleza, são vários os moti-vos que fazem com que seja pro-pícia à prática de desportos ati-vos e de natureza.

E com as férias à porta e o cli-ma a convidar a passar mais tempo ao ar livre, já não há des-

culpas para não dar uma escapa-dinha e conhecer os recantos en-cantados que a região tem para oferecer. Aldeias históricas, re-cantos idílicos, rios de águas límpidas e florestas cheias de vida são alguns dos elementos que compõem o cartaz de um concelho e de um distrito que têm tanto para oferecer.

Originalidade é uma presença obrigatória. Em Castro Daire, por exemplo, o rio Paiva convi-da a experimentar o rafting, en-quanto o Canyoning se impõe nos rios Teixeira e Pombei-ra. E porque não experimentar Salto Pendular em Ponte de Cabaços ou os inúmeros per-cursos pedestres que a zona tem para oferecer? Há des-portos de aventura para todos os gostos e um leque alargado de empresas preparadas para orga-nizar a sua incursão no mundo da adrenalina.

Agora é só seguir algumas das sugestões que lhe apresentamos, equipar-se com vestuário e cal-çado confortáveis e partir à des-coberta. A região espera por si!

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ESPECIAL | DESPORTOS DE AVENTURA

Bioparque é sinónimo de diversão

Arborismo com slide, es-calada, circuitos sensoriais, paintball , tiro com arco, BTT, pedi-papper noturno, canoagem, rappel, percursos pe-destres… a oferta é diversificada e o difícil vai ser mesmo escolher. Uma visita ao Bioparque do Pisão, em Car-valhais, permite-lhe um sem fim de propostas radicais onde não faltam uma Torre de Multiactividades, pis-cina com escorrega e passeios nas al-deias históricas da Pena e S. Macá-rio. Para os menos aventureiros há sempre a oportunidade para contem-plar o enquadramento paisagístico das serras do Caramulo, da Gralheira, da Arada ou da Freita. As deslocações até locais culturais e históricos, as vi-sitas aos moinhos (com degustação de broa e mel) e as atividades pedagógi-cas para pais e filhos também são óti-

mas opções.A cerca de quatro quiló-

metros da estância termal de São Pedro do Sul, este é um lu-

gar paradisíaco onde pode con-ciliar diversão e descanso com mo-mentos de contacto e interação com a natureza. Já para não falar da opor-tunidade de desfrutar do ar puro da montanha e do verde da floresta, aos quais se junta o elemento água, sem-pre límpida e refrescante.

Depois das tentadoras atividades, que podem ser realizadas em famí-lia ou no âmbito de um grupo empre-sarial ou de amigos, nada melhor do que aproveitar as potencialidades do alojamento. Os bungalows e a Casa de Montanha são algumas possibilida-des, mas para quem quer mesmo de-safiar o seu espírito aventureiro, há a zona de acampamento.

Viseu acolhe etapa do campeonato nacional de skate

Viseu vai receber uma das quatro etapas que vão determinar os Cam-peões Nacionais de Skate para a épo-ca 2012/13. A prova, integrada no DC Skate Challenge by MEO, vai ter lugar nos dias 21 e 22 deste mês, no Skate Park, no Fontelo, e prevê a atribui-ção de prémios aos participantes que mostrarem maior perícia e origina-lidade.

Depois de Torres Vedras ter recebi-do o arranque do 22º ranking nacional organizado pelo Radical Skate Clu-be, é agora a vez da terra de Viriato acolher o certame que seguirá para o Algarve e irá terminar, como vem sendo hábito, em Lisboa.

A iniciativa tem presença confir-mada de muitos nomes do Skate pro-fissional e a expectativa para este novo ciclo é grande entre os adeptos da modalidade, que tem ganho uma expressão crescente na região.

A competição está dividida entre as categorias iniciados, amadores e profissionais. Na etapa de arranque, a primeira categoria foi conquistada por Gabriel Ribeiro, com uma run re-pleta de boas manobras, que lhe per-mitiu ganhar um avanço significativo ao nível da pontuação em relação aos restantes finalistas. Ao atleta seguiu-

se Tiago Thorbjorsen, que não conse-guiu repetir a façanha das eliminató-rias, das quais saiu vencedor. O pódio ficou completo com o skater Fábio Sil-va, numa disputa renhida com Gusta-vo Ribeiro.

Ao nível amador, o jovem Afonso Nery mostrou, tal como tinha aconte-cido nas eliminatórias, uma run con-sistente e com muita criatividade. A disputar ‘taco a taco’ o lugar cimeiro esteve Tiago Gomes, que acabou por ficar na segunda posição, seguido de Bruno Senra “BP”.

A categoria profissional foi a mais renhida, com Ruben Rodrigues a mos-trar que quer lutar pela conquista do título em 2012. O segundo lugar ficou para o atual campeão nacional, Jorge Simões, que não deixou os seus cré-ditos por mãos alheias. A discussão pelo pódio terminou com Thaynan Costa que conseguiu conciliar técni-ca e criatividade. A sua performance permitiu-lhe arrecadar também o tí-tulo do Best Trick, ao efetuar um fee-ble grind a subir no corrimão peque-no para nose manual nollie flip out.

Face aos resultados obtidos na pri-meira etapa, os olhares dos amantes da modalidade voltam-se agora para Viseu.

As nossas sugestõesA pé, de bicicleta, a ‘bordo’ de uma canoa… são inúmeras as

formas que tem para conhecer a região. Deixamos-lhe algumas sugestões de atividades para fazer.

Serra do Caramulo em bicicletaA bicicleta é uma das melhores formas para

descobrir os encantos da Serra do Caramu-lo. Com trilhos preparados para a prática de BTT o mais certo é não conseguir parar de pedalar.

Emoção e muita adrenalina estão garantidas.

12 Trekking na Serra da Estrela

O Parque Natural da Serra da Estrela, com uma área de cerca de 100 mil hecta-res, proporciona um contacto com a mais pura Natureza. A sua paisagem heterogé-nea e primordial, é dominada pelos incon-fundíveis vales glaciares e pelo granito.

Na senda destes trilhos, nada melhor do que a prática de trekking, uma forma de ascender, por exemplo, ao mítico Cântaro Magro. A envolvente paisagística é abso-lutamente deslumbrante.

3Aventurapor excelênciaO lugar onde tudo acon-

tece!Paintball, orientação, cir-

cuito de pontes, gokarts, jo-gging, slide, rappel, escala-da e BTT fazem parte da oferta do Parque Aventu-ra. Às portas da cidade de Viseu… É aqui que tudo acontece!

Para conhecer no Com-plexo Desportivo Príncipe Perfeito, em Cabanões.

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DESPORTOS DE AVENTURA | ESPECIAL

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Desporto para todos os gostosOs amantes do contacto com a natureza e do desporto ativo têm à sua disposição um vasto leque de modalidades. Por rio, terra ou ar o que não falta são sugestões

cheias de aventura. Para quem quer agora começar a sua incursão neste campo onde a adrenalina é uma constante apresentamos algumas das modalidades que pode experimentar. Atenção: a segurança é uma prioridade e é obrigatório divertir-se!

Cannyoning Esta modalidade distingue-se por propor-

cionar a travessia apeada de um percurso de um rio. Saltando de pedra para pedra, esca-lando cascatas, atravessando lagoas, neste passeio aproveitam-se os recursos e equi-pamentos naturais resultantes da erosão e da ação da força da água.

Os participantes são desafiados a caminhar dentro e fora do rio e podem ter de se socorrer do rappel para ultrapassar obstáculos como cascatas.

Num ambiente endógeno e natural, este desporto requer o apoio de guias experientes, de modo a que a segurança não seja esquecida. Assim vai poder aproveitar as paisagens extraordinárias que a região tem para oferecer.

Como cursos ideais para a prática da modalidade existem os rios Teixeira e Pombeiro, por exemplo. Recomenda-se que esta atividade seja levada a cabo entre os meses de maio e setembro.

Paintball Este desporto tem ganho, sobretudo na última

década, uma grande projeção e conquistado um número crescente de adeptos. Em expansão em praticamente todo o mundo, trata-se de uma ati-vidade que pode ser praticada ao ar livre ou dentro de um pavilhão e na qual são privilegiados fatores im-portantes como o contacto com a natureza, o exercício físico, a estratégia e o jogo de equipa.

É uma proposta para todas as idades, na qual a adrenalina está sempre pre-sente. Cada elemento participante dispõe de uma arma própria para a moda-lidade e de bolas de tinta, sendo o principal objetivo evitar ser atingido pelo adversário.

Rafting O rafting é provavelmente o mais popular

dos desportos que se desenrolam em águas bra-vas. Tendo como grande atrativo a envolvente paisagística, a adrenalina é uma constante duran-te a descida dos rios onde abundam os rápidos. Para tal, os participantes são englobados em grupos de seis a dez elementos e dispõem de barcos – os rafts – pneumáticos para cumprir a tarefa.

Dada a necessidade de o rio ter um caudal significativo e de a emoção au-mentar com rápidos mais generosos, a melhor época do ano para fazer rafting coincide com a época das chuvas, normalmente entre os meses de novembro e maio.

Slide Esta é outra das modalidades mais conhecidas.

Os aventureiros são desafiados a efetuar uma des-cida rápida, deslizando por um cabo de aço esticado e mantendo algum declive. Para cumprir a tarefa têm como suporte algum equipamento de escalada.

Escalada Quem quer testar os seus limites físicos e men-

tais tem na escalada uma importante aliada. Praticada ao ar livre, esta atividade tem como objetivo atingir o cimo de um rochedo, falésia, montanha ou estrutura artificial. Para isso, os par-ticipantes têm de recorre à força e resistência dos seus membros, sem esquecer a capacidade de equilí-brio e controlo corporal.

Canoagem De volta aos rios refrescantes da região… a

canoagem é uma modalidade que não só permi-te o convívio entre os participantes, como é uma ótima solução para quem gosta da interação com a água e a natureza, enquanto observa as paisagens que tornam o distrito único.

Para que a diversão seja ainda maior, aconselha-se que a modalidade seja praticada por um grupo mínimo de duas pessoas.

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22º Festival de Músicas do Mundo ACERT

TERRA DA FRATERNIDADE

TOMDEFESTA

TONDELA26 27 28JUL’12

26 JUL · QUI · 21:30 (NA CIDADE)“EM VIAGEM PELA CIDADE”ESPECTÁCULO TEATRO-MUSICAL DE RUAUMA PRODUÇÃO DO TRIGO LIMPO TEATRO ACERT COM ACTORES E MÚSICOS VOLUNTÁRIOS

ÁS 23:00 (NA ACERT)KARROSSEL BAILE MÚSICAS DO MUNDO + PORCO NO ESPETO

27 JUL · SEX · 21:30LUIS PASTORFIL’MUS (ACERT) SEBASTIÃO ANTUNES

28 JUL · SÁB · 21:30TERRA DA FRATERNIDADECONCERTO DE TRIBUTO A JOSÉ AFONSO*A COR DA LÍNGUA + CONVIDADOS (BANDA BASE)CANTOS DA LIBERDADE · CARLOS CLARA GOMES COUPLE COFFEE · CHÉVERE FRAN PÉREZ NARFFRANCISCO FANHAIS · JOÃO AFONSO · JÚLIO PEREIRALOURDES GUERRA · LUIS PASTOR · MANUEL FREIRE NAJLA SHAMI · NEW SKETCH · PRESENÇA DAS FORMIGAS SEBASTIÃO ANTUNES · SÉS & BOCIXA TRIGO LIMPO T. ACERT · ÚXIA · VITORINO ZECA MEDEIROS

ENCERRAMENTODJ JOHNNY RED + VJ MECCAEXPOSIÇÕES: FOTOGRAFIA, ARTES PLÁSTICAS E DOCUMENTAL · FEIRA DE PRODUTOS LOCAIS VISTA CURTA’12 FESTIVAL DE CURTAS DE VISEUSESESESESESESESSESESESEEBABABABABABABABABABASTSTSTSTSTSTSTSTSTSTIÃIÃIÃIÃIÃIÃIÃIÃIÃIÃOOOOOOOOO O AAAAAAAAAANNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNTUTUTUTUTUTUTUTUTUTUTUNNNNNNNNNNNESESESESESESESESESESES VISTVISTVISTVISTVISTVISTVISTVISTVISTA CUA CUA CUA CUA CUA CUA CUA CUA CURRRRRRRRRTA’1TA’1TA’1TA 1TA 1TA 1TA 1TA 1TA 1222222222RRRRRRRRRRRR SFESTFESTFESTFESTFESTFESTFESTFESTFESTIVALIVALIVALIVALIVALIVALIVALIVALIVAL DEDEDEDEDEDEDEDEDE CURTCURTCURTCURTCURTCURTCURTCURTCURT SASASASASASASASASAS DEDEDEDEDEDEDEDEDE SVISEVISEVISEVISEVISEVISEVISEVISEVISEVISEVISEUUUUUUUUUUUVVVVVVVVV

Co-financiamento A ACERT é uma estrutura financiada por MecenasApoio Organização

Associação Cultural e Recreativa de TondelaRua Dr. Ricardo Mota, s/n; 3460-613 Tondela+351 232 814 400

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educação&formação

Trinta e nove alunos do ensino básico e se-cundário do concelho de Mortágua partici-param no programa da Universidade do Porto

“Universidade Júnior”, pelo sexto ano conse-cutivo

A iniciativa partir da Câmara Municipal de Mortágua. Durante uma semana, estes 39 alunos tiveram oportunidade de conhecer as faculda-des e as unidades de in-vestigação da Univer-sidade do Porto, par-ticipar em atividades científico-pedagógicas que lhes permitiram ex-

plorar áreas como a quí-mica, a biologia, a geolo-gia, a geografia, o des-porto, a cultura, a arte, entre outras, e viver o ambiente de uma aca-demia.

A “ U n i v e r s i d a d e Júnior” é o maior pro-grama nacional de ini-ciativa ao ambiente uni-versitário para alunos do ensino básico e se-cundário. Anualmente, cerca de 5 mil alunos, oriundos de todo o país e também do estrangei-ro, passam pela Univer-sidade do Porto, para usufruir dos seus cur-sos de verão.

O presidente da Câ-mara, Afonso Abrantes afirma que o programa

“constitui uma forma de incentivar os alunos no prosseguimento dos es-tudos e de promover o gosto pelo conhecimen-to, através do contacto direto com as diversas áreas e atividades cien-tíficas desenvolvidas na Universidade”.

À semelhança de anos anteriores, o Município de Mortágua suportou os custos da participa-ção no programa, no-meadamente a inscrição, alojamento dos jovens e transporte. EA

Alunos de Mortáguaparticiparam na“Universidade Júnior”

Numa altura em que as escolas secundárias já preparam com afin-co o próximo ano leti-vo 2012/2013, o Jornal do Centro foi apurar qual a oferta do ensino profis-sional existente nas ins-tituições do concelho. É sabido que os cursos profissionais têm cada vez mais adeptos e, na altura de entrar no en-sino secundário, os alu-nos, muitas vezes con-dicionados pelos encar-regados de educação, apostam na componen-

te prática, com o obje-tivo de estarem melhor preparados para enfren-tar o mercado de traba-lho e que esse “trunfo” sirva pra conseguir em-prego com maior faci-lidade.

Na Escola Secundária Alves Martins (ESAM), Adelino Pinto está aten-to às tendências do mer-cado de trabalho e, ape-sar de ser uma esco-la com pouca tradição no ensino profissional, o curso profissional de Design é aposta da ins-

tituição. “É a única esco-la secundária do conce-lho com o curso técnico de Design. Este é a nos-so desafio para o próxi-mo ano letivo, o curso de artes tem uma histó-ria de sucesso na ESAM e optámos por conciliar a vertente profissional”, explicou o diretor.

Tradiciona lmente , a Escola Secundária Emídio Navarro (ESEN) aposta “forte” no ensino profissional. E, este ano, a “comercial”, como é vulgarmente conheci-

da, não foge à regra. Tu-rismo Ambiental e Ru-ral, Multimédia, Ges-tão e Programação de Sistemas Informáticos, Manutenção Industrial – ramo de mecatrôni-ca automóvel, Apoio à Infância e Instalações Elétricas, são as propos-tas. Para Paulo Viegas, diretor da ESEN, “estes cursos existem para dar resposta à procura cres-cente dos alunos”.

Curso técnico de G e s t ã o d e E q u i p a -mentos Informáticos,

Ma rket ing , Técn ico de Desporto e Anima-dor Sociocultural são as propostas da Escola Secundária de Viriato, para o próximo ano le-tivo. Para os alunos do 9º ano, há ainda o curso de Assistente comercial. Segundo Carlos Olivei-ra, “a maioria das pes-soas tem uma visão dis-torcida do ensino pro-fissional. Como em todo o lado, há boas e más escolas e se no passa-do houve bastante faci-litismo, agora o grau de

exigência é muito supe-rior”, esclareceu. O di-retor disse ainda que “a escolha dos cursos não é feita de forma aleatória e que há uma interação constante entre a escola e o Instituto de Empre-go e Formação Profis-sional”. Em jeito de con-clusão, Carlos Oliveira lembrou que “cada vez mais, os alunos que se-guem o profissional dão o passo para as universi-dades”.

Tiago Virgílio Pereira

Secundárias de Viseu com ofertas diversificadas no ensino profissionalUnanimes∑ Diretores dos três estabelecimentos de ensino apostam no profissional para dar resposta à

crescente procura dos alunos

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Jornal do Centro13 | julho | 201218

Page 19: Jornal do Centro - Ed539

economiaCHEFS NACIONAIS COZINHAM AO VIVO EM OLIVEIRA DE FRADES

A te rc e i r a Mo s -tra Gastronómica do Frango do Campo leva este domingo, dia 15, a Oliveira de Frades chefs nacionais para cozinharem ao vivo. O chef João Moreira participa num sho-wcooking às 11h00, o showcooking de Luís Almeida está marca-do para as 14h30 e às 16h00, o de Chakall. A tarde termina com uma tertúl ia sobre frango do campo, fo-cando o seu potencial enquanto produto gas-tronómica.

A mostra integra-se nas festas anuais de Oliveira de Frades que estão a decorrer desde quarta-feira e termi-nam no domingo.

Oliveira de Frades foi proclamada recen-temente Capital Na-cional do Frango do Campo, em resultado de um projeto desen-volvido pela Câma-ra Municipal em con-junto com a Confraria dos Gastrónomos da Região Dão Lafões e a empresa avícola Cam-poaves, com sede no concelho. EA

MARTIFER INSTALA SISTEMAS FOTOVOL-TAICOS NOS EUA

A Martifer Solar, subsidiária da Marti-fer SGPS, completou a instalação de um sis-tema fotovoltaico de 229 kilowatts na sede global da Hertz Cor-porat ion , em Pa rk Ridge, New Jersey. A Martifer foi respon-sável pela conceção e instalação do projeto, que representa o de-senvolvimento e cons-trução de uma série de mais de 15 sistemas fotovoltaicos em ins-talações da Hertz nos EUA. A instalação de-verá produzir mais de 263 mil kWh de ener-gia renovável, numa base anual. TVP

Labesfal entre as 10 melhores da região Centro

A empresa Labesfal, sedeada em Santiago de Besteiros, Tondela foi distinguida como uma das 10 melhores grandes empresas da zona Centro, pela re-vista INVEST. Entre as Pequenas e Médias Em-presas (PME), a melhor de todas as empresas do Centro é a Ascendi Beira Litoral com sede no concelho de Viseu, acompanhada nesta dis-tinção pela Movida do grupo Visabeira.

Os troféus Revista IN-VEST Banco BIC foram entregues durante a sé-tima Gala Empresarial da publicação, que reu-niu os melhores gesto-res, autarcas e dirigen-tes associativos da re-gião Centro no Casino da Figueira da Foz.

Os troféus foram atri-buídos em várias catego-rias. Num grupo das me-lhores 275 empresas dos distritos de Aveiro, Cas-telo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Viseu, Santarém, Lisboa e Por-to, foram selecionadas as 25 melhores empre-sas de cada distrito - em Viseu destacaram-se em termos de pódio, a Ascendi (Viseu), a Labesfal (Tondela) e a PSA Peugeot Citroën (Mangualde) - e as 25 melhores do conjunto dos distritos do Centro (10 grandes empresas e 15 PME).

Na categoria de gran-des empresas, ganha pela Soporcel, encontra-se a Lasbesfal entre as 10 melhores. Entre as PME está a Ascendi como a

melhor das 15 empresas selecionadas.

O presidente do ban-co BIC, Mira Amaral foi um dos protagonistas da noite. O antigo ministro da Economia destacou a “resiliência e a capaci-dade de criar valor” dos gestores presentes.

A INVEST revelou que a avaliação exclusi-va da revista “é feita ten-do por base o cash-flow (2010), numa recolha de dados que fica a cargo da consultora Coface”.

A INVEST, sedeada em Leiria, é uma revis-ta mensal especializada nas áreas de negócios, política, desenvolvi-mento económico e re-gional.

Emília [email protected]

Gala Empresarial∑ Revista INVEST Banco BIC atribuem troféus

Pela primeira vez em 16 edições, a “Feira de Ar-tesanato, Gastronomia e Vinho Verde” de Cinfães, vai decorrer durante cin-co dias. Assim, de 18 a 22 de julho os sabores da re-gião vão estar à prova. A atuação de artistas musi-cais nacionais de renome é outra das grandes novi-dades desta edição.

O recinto da feira quin-zenal será o palco do car-taz turístico do concelho e da região que, por estes dias, reúne no mesmo es-paço os sectores da res-tauração e produção de vinho com o artesanato e a música popular portu-guesa. Estarão presentes três restaurantes locais: “Ancra”, “O Rabelo” e “A Carvalha”, sete produto-res de vinho verde (Al-mas, Fijô, Palheiro, Car-valha, Roçadas, Fontes e Florido Calheiros) e de-zenas de artesãos.

Na gastronomia, o des-taque vai para o cabrito assado no forno de lenha e a posta arouquesa, que se regam com o já con-ceituado vinho verde de Cinfães. Na doçaria tradi-cional, entre outras igua-rias, é obrigatório pro-var os matulos (doces de manteiga).

No artesanato realce para a cestaria, os correei-ros e tamancos em cabe-dal ou madeira. Destaque também para a latoaria, a tecelagem e a chapelaria.

A juntar a isto a músi-ca popular e tradicional com as orquestras típicas e os ranchos folclóricos do município. Esta edição, contará ainda com a pre-sença dos artistas de reno-me nacional, Luísa Sobral, Ena Pá 2000 e Paulo Gon-zo. A entrada nos concer-tos bem como no recinto da feira, ao longo dos cin-co dias, é gratuita. TVP

“Feira de Artesanato, Gastronomia e Vinho Verde” chega a Cinfães com muita música

A Casino da Figueira foi palco do evento anual que vai na sétima edição

17 | 21:00

A FLECHA SAGRADASamuel Fuller

19 | 22:00

BELLEVILLE RENDEZ-VOUSSylvain Chomet

18 | 22:00

VISTACURTAFESTIVAL DE CURTAS DE VISEU

21 | 22:00

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19Jornal do Centro13 | julho | 2012

Page 20: Jornal do Centro - Ed539

ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

FORUM VISEUAPOSTA NO “LUGAR DA BRINCADEIRA” ESTE VERÃO

O Verão está aí , e com ele chegaram tam-bém as férias escolares e mais tempo livre para os mais pequenos. Foi a pensar neles que o “Lu-gar da Brincadeira”, no Forum Viseu, centro co-mercial gerido pela Multi Mall Management, pre-parou muitas actividades divertidas para brincar na estação mais quente do ano.

Assim, nos dias 14 e 15 de Julho, entre as 15h00 e as 19h00, no “Lugar da Brincadeira”, situado no piso 2 do Forum Viseu, as crianças poderão par-ticipar em ateliers de tra-balhos manuais, dar lar-gas à imaginação e criar brinquedos e acessórios personalizados para le-varem para a praia, en-tre os quais pulseiras e divertidos puzzles.

SERNANCELHEEM FESTA

Sernancelhe prepara-se para receber o “VIII Festival da Amizade”, que vai decorrer de 28 de julho a 5 de Agosto, no re-cinto da Feira.

Atividades para os mais novos, moda e mui-ta música, vão animar por estes dias a “terra da castanha”. Este, é já um evento com grande tra-dição em Sernancelhe, e muito aguardado pelos milhares de emigrantes que, por esta altura, vi-sitam a região. As gran-des atrações musicais são José Malhoa, no ar-ranque das festividades, às 22h00, Quim Roscas e Zeca Estacionâncio, na terça-feira, 31 de julho, à mesma hora. E ainda Quim Barreiros e Marco Paulo. A oitava edição do evento encerra a com a atuação de Toy, seguido de fogo-de-artifício. Em simultâneo, decorrerá a “Feira Sementes da Ter-ra”, certame para o qual estão já inscritas cerca de 100 empresas dos mais diversos setores de ati-vidade, destacando-se o elevado número de em-presários locais. TVP

Empresa de Viseu lança softwareinovador

A Apresentação do “inWork DI” decorreu na Associação Comercial do Distrito de Viseu

A empresa viseense S2L lançou um produ-to inovador que vai per-mitir soluções de pou-pança nos às empresas que utilizam sistemas de contabilidade, fatu-ração, gestão de clientes e fornecedores.

O “inWork DI” - Do-cumentos Interativos - é um software que faz a li-gação entre os já conhe-cidos “inWork” e “in-Doc”, também criados pela S2L. “Juntámos as mais-valias de duas so-luções que já tinhamos disponíveis numa só. Em suma, o “inWork” é utilizado na gestão cor-rente de contabilidade e o “inDoc” faz a gestão documental”, explicou Abel Pina, sócio-gerente da S2L. Com o “inWork DI”, todos os documen-

tos e informações que passam no “inWork” fi-cam automaticamente arquivados no sistema “inDoc”, circulando pe-los vários departamen-tos e setores da empre-sa, de acordo com o cir-cuito de trabalho (Work Flow) previamente de-finido.

“A aposta no “inWork DI” traduz-se em inú-meras vantagens para o cliente. Poupança de tempo de arquivo, tem-po de circulação de in-formação e uma redu-ção substancial no cus-to dos consumíveis”, garantiu Abel Pina. A apresentação do novo software decorreu, no dia 27 de junho, na As-sociação Comercial do Distrito de Viseu e con-tou com a presença de

mais de meia centena de empresários da região. Paralelamente, decor-reu uma ação de forma-ção sobre vendas. O ba-lanço foi “muito posi-tivo”, uma vez que “as pessoas corresponde-ram à chamada”, refe-riu o sócio-gerente.

A S2L é uma empresa sedeada em Viseu com mais de 20 anos de ex-periência. Fornece so-luções de gestão base-adas em tecnologias de informação e comunica-ção e vantagens na rela-ção qualidade/preço. O principal objetivo é fa-zer com que as empre-sas obtenham ganhos de produtividade e criação de valor para os seus clientes e parceiros.

Tiago Virgílio Pereira

“inWork DI” ∑ Compila o melhor de dois programas: inWork e inDoc

DR

Alfredo SimõesDocente na Escola Superior de

Tecnologia de [email protected]

Prove Dão-Lafões nos Jardins Efémeros

Clareza no Pensamento

O centro histórico de Viseu tem sido pal-co de diversas inicia-tivas, ao longo do ano. Referem-se apenas duas pela proximidade tem-poral: uma, a “Prove Dão-Lafões”, realizou-se no passado fim de se-mana e a outra, “Jardins Efémeros”, vai ocorrer entre os dias 17 e 22 de Julho.

Sendo iniciativas bem diversas, - a primeira vocacionada para a di-vulgação de produtos regionais e a promoção do território de Dão-La-fões e a segunda para a produção e fruição de bens culturais -, apre-sentam, contudo, alguns pontos de contacto im-portantes. Trata-se de iniciativas que, embora com abordagens e inten-sidades diferentes, têm na sua base elementos culturais que, de algum modo, umas vezes se re-petem (p.ex., gastrono-mias) e outras se com-pletam (p.ex., as ideias e oficinas).

Há particularmente três aspectos que, nes-ta breve comentário, merecem especial rele-vo: em ambos os casos, e em benefício dos pró-

prios conteúdos das ini-ciativas, procura-se es-tabelecer relações entre o rural e o urbano, bem como a constituição de parcerias, a criação de redes de intervenien-tes com papeis distin-tos; por outro lado, não pode deixar de se saudar o facto de estarmos em presença de duas inicia-tivas com promotores bem distintos: um, insti-tucional, a Comunidade Inter-Municipal, e o ou-tro, individual, Sandra Oliveira.

A sociedade viseen-se, a cidade e a Região (a começar pelos auto-res) estão, pois, de para-béns. Importa, porém, que o Prove Dão-Lafões seja apenas uma inicia-tiva de uma estratégia institucional mais vas-ta de comunicação e os Jardins Efémeros, uma entre as muitas inicia-tivas individuais que se espera venham a florir e a ser acolhidas no fu-turo próximo pelos or-ganismos oficiais, pelas empresas e colectivida-des. Será, não apenas um sinal, mas a confir-mação da modernidade e da inovação que fazem falta ao Pais.

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

20 Jornal do Centro13 | julho | 2012

Page 21: Jornal do Centro - Ed539

desportoVisto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay As duas jovens vise-

enses, e principalmente Micas, já estão na his-tória do futebol femini-no em Portugal. Depois do feito inédito da pre-sença na fase final de uma competição inter-nacional de selecções, Micas haveria de mar-car o que fica na his-tória como o primeiro golo em fases finais e, mais do que isso, o que deu a primeira vitória à selecção portugue-sa. Duas atletas que são exemplos para outras que lhes queriam seguir os passos.

Cartão FairPlay Encerra amanhã, sá-

bado, a 21ª edição dos Jogos Desportivos de Viseu. Uma cerimónia marcada para o Pavi-lhão Multiusos de Viseu que será uma justa ho-menagem aos milhares de viseenses que fize-ram questão de mais uma vez participar nes-ta grande manifestação desportiva no concelho, e uma das maiores, se-não a maior, da região Centro.

Cartão Amarelo Aos parabéns pela

“repescagem” que vale a subida à III Divisão Nacional de Futebol, a necessária consciência que o clube terá pela frente um desafio à sua “estabilidade” futura. Há exemplos, vários na região, que ir aos nacio-nais não é tudo.

Visto

FutebolNicaela Matose Vanessa Rodrigues

Jogos Desportivos de Viseu

FutebolGrupo Desportivo de Parada

A Vitor Paneira prometeu empenho máximo

Desportivo de Tondela

Confiança total numa boa épocaGilberto Coimbra ∑ Presidente convencido que pode ir mais longe que a manutenção

“Meus amigos, prepa-rem-se, que a gente vai mais longe”. A frase é de Gilberto Coimbra, pre-sidente do Clube Des-portivo de Tondela, e foi a que mais aplausos arrancou às dezenas de adeptos que marcaram presença na apresen-tação oficial do plantel para a estreia na Liga Orangina.

Gilberto Coimbra tem conf iança na equipa para a competição que está aí à porta, e para a qual o Tondela apos-ta forte. Depois de um

discurso confiante, mas cauteloso, do treinador Vitor Paneira, o presi-dente começou por afi-nar pelo mesmo dia-pasão, afirmando que conta fazer “um cam-peonato absolutamen-te tranquilo”, mas acres-centou de seguida, e de forma convicta: “passa-dos quatro ou cinco jo-gos, quem sabe eu não apareço aí num jornal a dizer `meus amigos, preparem-se, que a gen-te vai mais longe’.

Os aplausos foram muitos, com Vitor Panei-

ra sem conseguir escon-der o sorriso. O técnico tem muitos anos de fute-bol e sabe que a época, para uma equipa que faz a estreia, não será fácil: “Temos de ter consciên-cia de que será um ano difícil para todos, mas vamos empenhar-nos ao máximo. Vamos segura-mente honrar este clu-be, tentar torná-lo ainda mais forte”.

Discurso semelhante o de Márcio Sousa, capitão de equipa:, que garantiu que os jogadores “farão o melhor que conseguirem

para que esta seja uma época tranquila”.

Em noite de apresen-tação de plantel, que de-correu no Parque Urba-no da cidade, a direcção do Tondela tinha reserva-do uma surpresa que foi a apresentação de um novo reforço: Diego Sousa, um avançado brasileiro que jogou no Leixões, é mais uma opção para Vítor Pa-neira.

Amanhã, sábado, o Tondela tem um jogo de preparação em Tábua, pelas 10h30, com o Beira-Mar.

Gil

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s

ROGÉRIO SOUSA VAI TREINAR O PENALVA DO CASTELORogério Sousa é o trei-nador do Penalva do Castelo para a nova temporada. O técni-co substitui Totá que orientou a equipa na última época na III Di-visão Nacional. Rogé-rio Sousa tem 41 anos, fez a sua formação no Académico de Viseu, onde jogou até final de 2005, tendo então ingressado no Penalva do Castelo. Esteve por lá cinco temporadas até deixar o clube para jo-gar no Viseu e Benfica, onde esteve duas tem-poradas e acabou a carreira como jogador de futebol.Na época passada, em dupla com Rui Lage, Rogério Sousa orientou a equipa de juniores do Viseu e Benfica, tendo levado a equipa até à disputa do título distri-tal.Vai agora treinar o Penalva do Castelo.

EM DIA DE DESCANSO CORRE-SE EM VISEU A “ETAPA DA VOLTA”A “Etapa da Volta” vai este ano ser em Viseu. Tem sido uma tradi-ção das últimas épo-cas na Volta a Portugal em Bicicleta, sempre a coincidir com o dia de descanso dos concor-rentes. Este ano a Etapa da Volta será no dia 22 de agosto, uma quarta-feira, precisamente no dia seguinte ao final da 6ª etapa que vai acon-tecer na avenida da Eu-ropa, em Viseu.Podem participar na ‘Etapa da Volta’ todos os ciclistas interessados com idade superior a 14 anos, sejam cicloturistas filiados os simples amantes da mo-dalidade. A inscrição para a ‘Etapa da Volta’ é feita online através do site oficial da Volta a Portugal. O percurso será pela região, e de-verá ter uma extensão aproximada de 80 qui-lómetros. Está prevista uma velocidade média de 22 km/hora.

Associação de Futebol de Viseu

José Alberto Ferreira mais um mandatoJosé Alberto Ferreira

vai continuar a presidir à Associação de Futebol de Viseu. A lista que encabe-çava mereceu a confiança, por unanimidade, dos 20 clubes que marcaram pre-sença na assembleia geral onde se escolhiam os diri-gentes para os próximos quatro anos.

José Alberto Ferreira está na presidência da Associação de Futebol de Viseu desde 2002 e por lá vai continuar até 2015/2016.

Na lista vencedora, o reeleito presidente faz-se acompanhar por alguns dos dirigentes com quem tem partilhado os orgão-

es sociais casos de, entre outros, João Gomes a man-ter-se na presidência da As-sembleia Geral e João Caia-do que contionuará a ser o responsável pelo setor da arbitragem em Viseu.

A tomada de pose é esta noite, pelas 19h30, na sede da associação, no Fontelo, em Viseu. GP A José Alberto Ferreira

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DESPORTO | FUTSAL

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Um dia cheio de sol, o verde que povoa as margens e o azul das águas do Távora. Ce-nário perfeito para receber a Taça Regional de Canoagem - Maratonas. Foi em Sernan-celhe, na albufeira próxima do Açude do Távora, que decorreu uma prova que contou com mais de uma centena de atletas, de vários escalões etários, e em representação de diversos clubes da região Centro. O local tem ótimas condições para este tipo de desportos náuticos.

VISEU 2001

Brasileiro Balão é mais um reforço O Viseu 2001 contra-

tou o ala Balão, que re-presentou na época pas-sado o Operário, equipa da I Divisão, e também os chineses do Zuhai.

Balão tem 22 anos e foi jogador em destaque no campeonato, o que lhe valeu a cobiça da forma-ção chinesa que repre-

sentou nos últimos me-ses, e desdde dezembro passado.

Balão, tem ainda no currículo uma passagem pelo futsal na Roménia. É esquerdino e conside-rado um ala “explosivo” de grande qualidade téc-nica.

Depois do anúncio do

guarda-redes Rui Rocha, ex-Póvoa Futsal, esta é a segunda contratação ofi-cialmente confirmada pelo Viseu 2001.

Para fechar o plantel da época 2012 / 2013, para mais uma participação na II Divisão Nacional, vai ainda contratar mais quatro jogadores. GP

FUTSAL

Sporting e Benfica no Torneio de Lamego

O pavilhão Multiusos de Lamego vai rece-ber em agosto um Tor-neio Internacional de Futsal.

Um quadrangular a disputar entre 24 e 26 de agosto onde vão es-ta r o Sport Lisboa e Benfica, atual campeão nacional, o Sporting, vi-ce-campeão, o Módicus de Sandim e uma for-mação estrangeira que, tudo aponta, venha a ser

a poderosa equipa dos russos do Dínamo de Moscovo.

O torneio é uma or-ganização da secção de futsal do Sporting de Lamego, em colabora-ção com a autarquia.

Os jogos vão ser dis-putados no Pavi lhão Multiusos de Lamego.

Na sexta-feira serão disputados os jogos de apuramento, enquan-to no sábado serão dis-

putados os jogos para a atribuição do 3º e 4º classificado e a “final” para se encontrar o ven-cedor do torneio e o se-gundo classificado.

No domingo, dia 26 de Agosto, terá lugar um jogo denominado “All Stars”, onde para além do Hélder Cristóvão, “patrono” do evento, es-tarão alguns nomes do futebol nacional e ou-tros convidados. GP

A Benfica e Sporting dominam modalidade em Portugal

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ABC DE NELAS

Augusto Assunção é o treinadorAugusto Assunção é o

novo treinador de futsal do ABC de Nelas. Vai tam-bém ficar com as funções de Diretor Técnico de todo o Futsal do ABC de Nelas, desde os Petizes até aos Seniores.

Na base do entendimen-to o projeto que o clube tem para maximizar a sua for-mação e os jovens jogado-res do concelho e da região, que vai também ao encon-tro das ideias do novo trei-nador.

Trabalhar e potenciar uma equipa jovem, mas competitiva, para a nova época e trabalhar também os escalões de formação, a curto e a médio prazo, são os grandes objetivos para o futsal do ABC de Nelas nos

próximos tempos.Augusto Assunção é li-

cenciado em Educação Fí-sica e Desporto, foi treina-dor do Sporting Clube de Braga em 2007, e esteve de-pois durante três épocas no então Viseu Futsal. GP A Augusto Assunção

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Grande Prémio de ResendeEste fim-de-semana, 13

e 14 de julho, as águas do Rio Douro, junto às Ter-mas das Caldas de Are-gos, recebem o Grande Prémio de Motonáutica de Resende.

É mais uma jornada do Campeonato Nacional nas classes T850, para barcos monocasco, e dos catama-rans da Fórmula 4.

A prova é organizada pela Federação Portugue-sa de Motonáutica que re-pete a competição num ce-nário que tem sido esco-lha habitual nos últimos anos.

No programa do Gran-de Prémio está também integrada uma ação de for-mação da Fórmula Futuro, que decorrerá amanhã, 14 de julho, para jovens pilo-tos com idades entre os 8 e os 16 anos, divididos pe-las cinco classes que com-

NATAÇÃO - Inter Distrital Absolutos

26 medalhas para o Académico

O Académico de Viseu foi a melhor equipa da As-sociação de Natação de Aveiro, e a terceira mais medalhada entre as 41 que participaram no Inter Dis-trital de Absolutos, dispu-tado no Complexo Olím-

pico de Coimbra. Além de Aveiro, estiveram tam-bém presentes equipas de Coimbra e Leiria.

No total, foram 26 me-dalhas para os nadadores academistas: 10 de ouro, 10 medalhas de prata e mais

A Estafeta feminina venceu todas as provas

6 de bronze. Individualmente, des-

taques para a vitória de Pedro Santos nos 1500 Livres e nos 100 costas. Zé Luís Gabriel foi penta Campeão, alcançando o ouro nos 200 e 400 Estilos, 200 e 400 Livres e nos 200 Mariposa. A estafeta de 4x200 Livres constituídapor Zé Luís Gabriel, Pedro Santos, Alessandro Carvalho e Pedro Garcia venceu e fez novo recorde de Aveiro.

A equipa de estafe-tas feminina conseguiu o pleno de presenças no pódio nas cinco pro-vas em que nadou. Inês Sampaio e Margarida Domingos estiveram em todas, fazendo ain-da equipa com Francis-ca Silva, Madalena Ma-chado, Marina Almeida e Rafaela Pires. GP

A Os F4 são os mais velozes em prova

põem esta categoria.Esta ação tem como ob-

jetivo dinamizar a modali-dade, privilegiando a inicia-ção e formação de jovens na motonáutica, para que pos-sam no futuro tornar-se pi-lotos de motonáutica.

Para as classes do nacio-

nal, sábado é dia de treinos livres com a competição a decorrer durante domingo.

Primeiro, e durante a manhã, com os treinos cronometrados, e da parte da tarde, a partir das 15h00, com a disputa das várias corridas. GP

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culturasD Orquestra dá música a Moimenta da Beira

Música sinfónica de orquestra, com instrumentos de sopro valoriza-dos, vai ouvir-se ao vivo hoje à noite, dia 13, no espaço do Mercado Municipal de Moimenta da Beira. A organização é da autarquia e a entrada é gratuita.

expos Destaque Arcas da memóriaIlha do Pico - As

memórias que eu guardo

Quando vou à Ilha do Pico impressiona-me o gigantis-mo da montanha que, ao mesmo tempo, se me afigura como um deus compassivo e tutelar, e assim se deve ter oferecido aos marinheiros quando, de longe, pela pri-meira vez a vislumbraram.

As chuvas e as neves escor-regam, bastas, nas quebradas e descem, generosas, às en-tranhas da montanha, como votos, e apagam, lá dentro, fo-gos ásperos e antigos e os fu-minhos mansos que a gente vê subir são como se foram preces, ou mansinhos ges-tos de abençoar. E as nuvens que parecem brincar à sua roda, jeito de veste, de colar, pousando, às vezes, sobre o alto, como coroa. E as vacas, em manadas, por lá andam, pintalgando com as cores do xadrez a cor verde dos cam-pos de pastagem, andam por ali nos campos verdes como se fora paraíso, como se fora ali ainda éden longín-quo e primeiro, como se elas tivessem escapado ao cas-tigo, como se Javé já tivesse perdoado as faltas de Eva e de Adão, como se agora es-tes seus filhos pudessem re-gressar, feitos pastores, a esse místico chão onde o leite cor-re e onde as abelhas também garantem mel. E as sebes de hortênsias que sobem ao lon-go dos caminhos, e as lagoas azuis, e os pequeninos vul-cões limpos de cinzas por esses ingénuos príncipes encantados que permane-cem longas horas, esqueci-

dos, a olhar o pôr-do-sol que é lindo e eterno sobre o mar. E as mantas de incenso que sobem ao lado das canadas para os matos. E os renques da urze, poderosos. E as faias, feixes de lenha dobrando uma mulher e o madeirame da casa herdada dos avós. E o vasilhame de cedro com ar-cos de ferro armados nos fer-reiros. E os bosques de crip-tomérias que parecem ter a altura da montanha. E os vi-nhedos apertados e quentes nos currais e as tacinhas de barro servidas com vinho de cheiro nas adegas, já perto do mar e o lajedo negro onde há peixes escalados a secar e o mar redondo, os fantasmas das velas, avisos de vigia e as campanhas saltando sobre os botes, óleo de baleia a ilu-minar o rosto das mulheres que fazem rendas ao serão. E um filho partindo, sem avi-so, bolo de merenda numa bolsa de retalhos, sonhos que leva, de Eldorado, e uma carta que demora e que, às vezes, já não encontra a ve-lha mãe. E um álbum aber-to na mesa de um museu, e os retratos dos avós emoldu-rados, contas de um rosário na mesa-de-cabeceira e um relógio ali parado lembran-do que este tempo todo que contou é de memória. E que a memória que ele mediu é para guardar.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

Apesar do orçamento reduzido, devido ao corte orçamental da Secretaria de Estado da Cultura, vai realizar-se o “Tom de Fes-ta”, 22º Festival de Músi-cas do Mundo da ACERT, nos dias 26, 27 e 28 de julho, sob a temática “Terra da Fraternidade”.

“A ACERT, ciente das con-trariedades, decide avançar, criando bases organizati-vas e programáticas ade-quadas a um orçamento escasso. Será um Tom de Festa que celebrará o traba-lho voluntário e a solidarie-dade artística. Um festival que espelhará dificuldades,

mas também a mobilização, a cooperação e o sentido comunitário que é a sua in-comparável matriz”, disse José Rui Martins, diretor da ACERT.

Nesta edição, o grande destaque vai para a “Terra da Fraternidade” e o con-certo tributo a José Afonso, marcado para o último dia de festival, a partir das 21h30. Vão atuar dezenas de mú-sicos, de muitas geografias, num momento de significa-dos de pluralidade fraterna e de resistência coerente.

A Câmara de Tondela foi a única instituição que apoiou um dos mais anti-

gos festivais de músicas do mundo de Portugal. O “Tom de Festa” atrai todos os anos centenas de pessoas vindas de todos os pontos do país e do estrangeiro. José Rui Martins e sua equipa pon-deraram não avançar com o festival, mas mesmo com tantas dificuldades prome-tem: “O Tom de Festa 2012 será um acontecimento ar-tístico-cultural comunitário. Um momento em que o tra-balho conjunto, voluntário, generoso e solidário voltará a fazer o milagre que con-cretizará sonhos”.

Tiago Virgílio Pereira

“Tom de Festa” em Tondela sob a temática da fraternidadeDificuldades financeiras ∑ Só a autarquia apoiou um dos festivais

com maior tradição no país

VISEU

∑ Museu Grão Vasco/

Sé Catedral

Até dia 7 de outubro

Exposição “São Teotó-

nio. Patrono da diocese

e da cidade de Viseu -

ref. 1162-2012”.

∑ Palácio do Gelo

Até dia 31 de agosto

Exposição de três carros

alegóricos que desfila-

ram no cortejo das Ca-

valhadas de Vildemoi-

nhos.

∑ Welcome Center

Até dia 31 de julho

Exposição “S. Pedro do

Sul...ComVida”.

LAMEGO

∑ Teatro Ribeiro

Conceição

Até dia 31 de julho

Exposição “Aulas Vivas

na Biblioteca”, pelos alu-

nos de artes da Escola

Secundária Latino Co-

elho.

OLIVEIRA DE FRADES

∑ Biblioteca Municipal

Até dia 31 de julho

Exposição de fotogra-

fia “Too Many Days Wi-

thoutThinking”.

A Nos dias 26, 27 e 28, a ACERT e a cidade serão palco de trabalho voluntário e de solidariedade artística

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culturas O anfiteatro da Biblioteca Municipal de Penalva do Castelo, vai receber o espetáculo teatral/comédia “A Sogra de Terêncio”, hoje, dia 13, pelas 21h00.

D “A Sogra de Terêncio” em Penalva do Castelo

O Cine Clube de Viseu promove entre 17 e 22, a edi-ção deste ano “Cinema na Cidade”.

Integrada na programa-ção dos Jardins Efémeros, a edição deste ano não é mais uma, mas completa 30 anos de cinema ao ar li-vre em Viseu. Trata-se de uma das atividades cultu-rais mais populares na ci-dade, lançada no verão de 1982, no Parque Aquilino Ribeiro pelas mãos do Cine Clube.

Apesar das várias inter-rupções, o projeto voltou sempre à cidade e, nos úl-timos quatro anos, o Cine Clube “renovou o impac-to” do mesmo, ao optar pela Praça D. Duarte, ou seja, ao “escolher um sítio no meio das pessoas” para ver cinema sem pagar bi-lhete, acrescentou Rodrigo Francisco do Cine Clube de Viseu, na apresentação da edição.

“A plateia conquista ter-reno, o trânsito desaparece,

as fachadas e a tela de cine-ma confundem-se, a praça ganha novo fôlego”, reforça o texto de apresentação.

Na primeira das quatro noites vai passar o Western “Flecha Sagrada”, 17 de ju-lho, às 21h00. Dia 18 é noite de revelações e entrega dos prémios do Festival de Cur-tas de Viseu Vistacurta. A 19 passa cinema de anima-ção com “Belleville Rendez-Vous”. Para o último dia, sá-bado, 21, está reservado o fil-me “Le Havre”.

“Um projeto desta di-mensão é apenas possí-vel com determinação e a aposta financeira das enti-dades parceiras”, lembrou Rodrigo Francisco ao citar a Câmara de Viseu, a Fun-dação Inatel, a Projecto Pa-trimónio/Empório e Cul-de-Sac. EA

“Cinema na Cidade” comemora 30 anos na Praça D. Duarte

Horário de Verão dabiblioteca

De 16 de julho a 14 de se-tembro, a Biblioteca Muni-cipal Dom Miguel da Silva pratica o horário de verão. Assim, de segunda a sex-ta-feira, estará aberta das 9h00 às 19h00. Sábados, domingos e feriados esta-rá encerrada.

Proposta

FNACNo domingo, dia 15 ,

Francelina Balteiro pro-move uma oficina de artes plásticas, pelas 11h30. Os mais pequenos têm a tare-fa de recortar diversas ves-timentas e aplicá-las aos respetivos bonecos.

Jardins Efémeros

O centro histórico da ci-dade de Viseu recebe a se-gunda edição dos Jardins Efémeros, durante os dias 17 a 22 de julho, concebido pela Cul de Sac. Oficinas, cinema, exposições, músi-ca e muita animação são as propostas da iniciativa.

8º Festival deFolclore do Rancho Folclórico eEtnográfic ode S. Joaninho

O Largo do Adro de S. Joaninho recebe no dia 28 de julho, a oitava edição do Festival de Folclore do Rancho Folclórico e Etno-gráfico de S. Joaninho.

O evento conta com a par-ticipação do Rancho Folclóri-co Centro Avorense (Vila do Conde), do Grupo de Danças e Cantares S. Martinho (San-de – Marco de Canaveses), do Rancho Folclórico e Etno-gráfico Eira Pedrinha (Con-deixa-A-Velha) e do Rancho Folclórico e Etnográfico de S. Joaninho.

Variedades

O projeto com a comu-nidade promovido pela Magnólia Teatro de Canas de Senhorim, em parceria com o Teatro Viriato, con-seguiu “levantar” 15 idosos do lar e centro de dia da As-sociação de Solidarieda-de Social da Freguesia de Abraveses (Viseu), da sala onde habitualmente con-vivem e criar uma “teia de relações artísticas” duran-te seis meses, que resultou no espetáculo “Raiz de Me-mória”. A peça subiu ao pal-co no passado sábado.

“O objetivo principal não era mostrar um espetácu-lo de teatro, mas criar uma teia de relações artísticas que se tornaram relações pessoais e de convivên-cia. Movia-nos o trabalho criativo em conjunto com a comunidade mais idosa”, adianta a diretora artísti-ca do espetáculo, Rafaela Santos.

Virgínia de Jesus é a

primeira a entrar em pal-co. Com ela mais 14 ido-sos, todos unidos por uma manta colorida em for-mato de cachecol, a can-tar “Salve Rainha! Senho-ra minha! Mãe de Jesus”. Outras cantigas do tempo da lavoura se seguem. A laranjeira é a confidente e todos se aproximam dela, com maior ou menor difi-culdade consoante as ar-troses, para reatar memó-rias da vida.

Entre janeiro e julho, Fer-nando Giestas, Ana Ben-to e Rafaela Santos dina-mizaram as sessões de expressão artística, mu-sical e dramática, respe-tivamente. “Há aqui uma consequência, quase uma terapia. As pessoas quebra-ram todas as rotinas que ti-nham. Depois, mostra que [os idosos] também estão demasiado protegidos e que, por vezes, nos esque-cemos de exigir deles”, afir-

ma Fernando Giestas.Ana Bento, responsá-

vel pelo desenho de som e música, acrescenta que o trabalho que subiu ao pal-co no sábado alerta para a “tendência de nos resignar-mos à velhice, quando ain-da não é o fim”. No dia-a-dia em que tudo se resume a queixas, as idas ao médico ou à toma de medicamen-tos, o projeto tentou con-trariar a falta de objetivos e o vazio dos idosos “iso-lados na sua própria soli-dão” como descreve Ra-faela Santos e confirmam os próprios atores. “Tem sido um tempo muito ale-gre. Sentimo-nos mais sa-tisfeitos”, responde Lúcia de Jesus, de 80 anos.

Rafaela Santos considera que o projeto devia ser alar-gado a outras instituições, tendo em conta a popula-ção envelhecida da região.

Emília Amaral

A Projeto com a comunidade da Magnólia Teatro foi apresentado no sábado

Fragmentosda vida compilados em palco

Teatro

Objetivo ∑ Mostrar que a velhice “não é o fim”

Cinema

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em focoJornal do Centro

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De 6 a 8 julho, Penedo-no foi palco de mais uma edição da Feira Medieval, evento que exorta os mean-dros da nacionalidade Por-tuguesa, projetando-os na figura singular do “Magri-ço” que aqui teve berço. O centro histórico, preserva-do fidedignamente e que encerra nas suas vielas os ecos dos feitos destas gen-tes, recebeu milhares de vi-sitantes que, ano após ano, regressam a este pequeno recanto beirão, pequeno no tamanho, mas enorme no bem receber e no orgulho das suas tradições.

Terminada mais uma edi-ção a autarquia de Penedo-no sente que os objetivos fo-ram amplamente alcança-dos, retemperando assim, a força anímica necessária para o planear a próxima edição.

Feira Medieval de Penedono superou as expetativas da organização

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Viceu recebeu X Encontro Nacional dos TOC

Cerca de cinco centenas de pessoas (núme-ro divulgado pela organização), entre técnicos oficiais de contas (TOC) e respetivos acompa-nhantes, participaram na X edição do Encon-tro Nacional dos TOC, que se realizou no sá-bado passado, em Viseu. Depois do encontro no Solar do Dão, o convívio dos profissionais rumou até à Sé onde foi celebrada uma missa em memória dos TOC falecidos. Seguiu-se um almoço convívio no Expocenter.

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Page 27: Jornal do Centro - Ed539

saúdesaúde e bem-estar

O centro de produção de Mangualde da PSA Peuge-ot Citroën realizou uma se-mana de promoção da saú-de e de incentivo às práticas saudáveis para os 900 tra-balhadores da empresa.

A iniciativa decorreu “no âmbito da sua política social e de valorização dos seus colaboradores”, adianta a administração da Citroën em comunicado. A mesma nota revela que a semana de promoção da saúde in-tegrou-se no plano de ações programadas, entre elas as visitas semanais abertas aos familiares e colaboradores.

Sob o lema “Mais Saúde, Melhor Saúde, a medida de sensibilização contou com rastreios de tensão arterial, auditivos, de saúde oral, de glicemia capilar e fisiotera-pia, a par de workshops de

atividades físicas e de dan-ça.

A jornada de saúde ter-minou com uma caminha-da em Ludares, Quintela de Azurara, Mangualde, tendo envolvido mais de 300 cola-boradores e familiares. No final decorreu um almoço convívio entre os partici-pantes.

“Além dos seus efeitos saudáveis, com esta cami-nhada pretendeu-se tam-bém partilhar um tempo de lazer e de convívio e fomen-tar uma maior aproximação entre as pessoas da empre-sa e seus familiares”, revela o comunicado.

Para a administração da empresa estes são também ”fatores que permitem resis-tir às crises e garantir a pra-zo a sua sustentabilidade”. EA

Citroën incentiva às práticas saudáveis

Os deputados do PS eleitos por Viseu querem saber por que é que ainda não foi nomeado o novo diretor clínico do Cen-tro Hospitalar Tondela Viseu, após a renúncia ao cargo de Alexandra Guedes, no passado dia 25 de Junho.

De acordo com a pu-blicação em Diário da República do dia 5 cin-co deste mês, Alexandre Guedes renunciou ao cargo de diretora clíni-

ca do centro hospitalar, sete meses depois de ter sido nomeada juntamen-te com a nova adminis-tração. Mas, acrescen-ta o despacho, “com vis-ta a assegurar o normal funcionamento do Cen-tro Hospitalar Tondela-Viseu E.P.E., e até à no-meação do novo diretor clínico, é a mesma no-meada assessora do con-selho de administração para a área médica/di-reção clínica”.

Alexandra Guedes as-sumiu entretanto no dia 1 de julho “o exercício da sua categoria de assis-tente graduada de Anes-tesiologia”.

“Tendo em conta que a direção cl ínica de qualquer hospital é o elemento fundamental para a excelência dos cuidados de saúde pres-tados em qualquer uni-dade de saúde”, os depu-tados do PS, Acácio Pin-to, José Junqueiro e Elza

pais querem saber por que motivo ainda não foi substituída a direto-ra clinica e “quando se procederá à sua substi-tuição”.

O Jornal do Centro tentou falar com o pre-sidente do conselho de administração do Cen-tro Hospitalar Tondela-Viseu, mas tal não foi possível até ao fecho da edição.

Emília Amaral/Tiago Virgílio Pereira

Deputados do PS questionam nomeação do novo diretor clínicoCentro Hospitalar Tondela-Viseu ∑ Alexandra Guedes renuncia ao cargo mas man-

tém-se assessora até nova nomeação

A A ex-diretora clínica tinha tomado posse em dezembro do ano passado

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SAÚDE

Investigação ∑ Universidade do Minho

Tamanho único do mobiliário das escolas prejudica alunosO “tamanho único” do

mobiliário das escolas do 1º Ciclo torna-o desade-quado à estrutura corpo-ral de muitos alunos, uma realidade que pode pro-vocar dores, efeitos no-civos a nível cognitivo e consequente baixo apro-veitamento, revela um es-tudo da Universidade do Minho.

Segundo o estudo, de-senvolvido no Laboratório de Ergonomia da Universi-dade do Minho (UMinho), em causa está a utilização de mobiliário de dimensão única para os alunos dos quatro anos, independen-

temente da sua estatura.O estudo recolheu dados

de mais de 430 alunos que revelaram uma “grande variabilidade” das respeti-vas dimensões corporais, mesmo entre crianças do mesmo ano.

A situação pode ainda ter “efeitos nocivos a nível cognitivo, como a hiperati-vidade, perda de interesse e consequente baixo rendi-mento na aprendizagem”.

Os autores do estudo de-fendem que se deve enve-redar por um novo con-ceito de mobiliário, ajus-tável e compatível com as dimensões antropométri-

cas da população utiliza-dora, “contribuindo para uma escola mais segura e saudável”.

A investigadora princi-pal deste estudo, Maria Antónia Gonçalves, pre-tende desenvolver um guia metodológico para ajustamento do mobiliá-rio em função da estatura das crianças, bem como criar um protótipo daque-le mobiliário com as ca-racterísticas necessárias para poder acomodar o maior número de crian-ças.

Lusa

A Estudo revela que pode provocar dor e efeitos nocivos a nível cognitivo

O Rossio de Viseu vai servir de palco a uma re-colha de sangue e de po-tenciais dadores de me-dula óssea, para ajudar Leonor.

A Leonor tem três anos e sofre de aplasia medu-lar há cerca de uma ano, o que significa que a me-dula óssea não produz células sanguíneas em

quantidade suficiente ou na sua totalidade, sendo necessário um trans-plante de medula óssea

A iniciativa vai de-correr entre as 9h00 e as 12h00, as 14h00 e as 17h00.

Ao longo da sessão vão acontecer várias ativida-des de animação para-lelas.

Recolha para ajudar Leonor

A importânica dos

nossos dentes (II)

Opinião

Pedro Carvalho GomesCMDV Supreme Smile

A Consulta de hi-giene Oral - destar-tarização, Limpeza oral - é simples de se fazer, e não dói. Para tal, são aplicados, se necessário anestesi-cos tópicos ou des-sensibilizantes que aliviam a sensação de desconforto ou dor.Em determina-das situações e para um tratamento cor-recto, é necessário fazer alisamentos da raíz do dente, e para ta l o médico dentista/higienis-ta oral precisa de fazer uma limpeza mais “profunda”, ou seja, remover cálcu-lo dentário e todas as bactérias que se acumulam na super-fície da raiz do den-te, que podem levar a inf lamaçao gen-gival, perda da es-trutura óssea e em casos ma is ava n-çados, à perda do dente. Nestes casos também não há dor, pois este tratamen-to é realizados sob efeito de um anesté-sico de modo a não sentir nada.

O ideal será que visite o seu Higie-nista Oral ou Médi-co Dentista o mais cedo possível para este detectar as do-enças orais o mais precocemente para evitar grandes in-cómodos. Também terá oportunidade de aprender a me-lhor maneira de cui-dar da sua higiene oral, evitando assim futuros problemas dentários, uma vez que passará concer-teza a ter uma higie-ne oral mais regular e cuidada. SOS VOZ AMIGA 800 202 669

A escola Schoolhou-se Viseu promove um curso de primeiros so-corros destinado a to-dos os interessados em adquirir conhecimen-tos e competências nes-sa área da saúde, de 21 a

28 deste mês.O curso tem como ob-

jetivo geral desenvolver competências que per-mitam aos formandos agir corretamente numa ação de primeiros so-corros.

Curso de primeiros socorros naSchoolhouse

Arq

uivo

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CLASSIFICADOS

ADVOGADOSVISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANUEL COVELOwww.manuelcovelo-advogado.comEscritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505-639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710Email: [email protected]

MANGUALDEJOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Mantei-ga, Arroz de Carqueja, Cabrito As-sado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away.

SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Tele-fone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estaciona-mento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE AVENIDAEspecialidades Cozinha Porgugue-sa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados.

CHEF CHINAEspecialidades comida chinesa. Fol-ga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Gre-lhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Fol-ga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobre-mesa ou café – 6,50 euros.

RESTAURANTE CASA AROUQUESAEspecialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefo-ne 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-10-2011 pela revista Vinhos)

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE PINHEIRÃOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

SANTA GRELHAEspecialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.san-tagrelha.com

A DIFERENÇA DE SABORESEspecialidades Frango de Chur-rasco com temperos especialida-des, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domin-gos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao do-micilio.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Obser-vações Jantares de Grupo.

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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a refe-rência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.

EMPREGO

Mecânico de automóveis. Sernancelhe - Ref. 587801020

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Técnico de vendas. Lamego - Ref. 587820232

Engomador manual. Lamego - Ref. 587820663

Outros operadores de máquinas de imprimir - artes gráficas. Tarouca - Ref. 587820907

Caixeiro. Lamego - Ref. 587821100

Carpinteiro de LimposRef. 587770644 – tempo com-pleto – São Pedro do Sul

MotosserristaRef. 587811213 – tempo completo – Castro Daire

Motosserrista Ref. 587813331 – tempo com-pleto – Oliveira de Frades

Medidor OrçamentistaRef. 587815835 – tempo com-pleto – Oliveira de Frades

MarceneiroRef. 587800256 - Carregal do Sal. A tempo completoCandidato c/ boa experiência na área.

Técnico de vendasRef. 587821867 – TondelaA tempo completo

Com ou sem experiência na área de vendas. Requisito obrigatório: bons conhecimentos de informática.

Bate-chapas de veículos automóveis. Ref. 587822404 – Tondela.A tempo completoPretende-se candidato c/experi-ência na área.

Engº Técº AgrárioRefª 587814480 Tempo Completo - Nelas

CozinheiroRefª 587817219 – Tempo Completo - Viseu

Ajudante CozinhaRefª 587818246 - Tempo Completo - Viseu

Empregado de MesaRefª 587818249 - Tempo Completo - Viseu

CostureiraRefª 587818598 - Tempo Completo – Viseu

Cortador de Carnes VerdesRefª 587815636 - Tempo Completo - Viseu

Ajudante CozinhaRefª 587820523- Tempo Completo – Vila Nova de Paiva

ContabilistaRefª 587818702 - Tempo Completo - Viseu

CabeleireiroRefª 587819728- Tempo Completo - Viseu

IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 - 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192

CENTRO DE EMPREGO DE SÃO PEDRO DO SUL Rua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170

e-mail: [email protected]

CENTRO DE EMPREGO DE TONDELAPraceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320

e-mail: [email protected]

CENTRO DE EMPREGO DE VISEURua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460

e-mail: [email protected]

Jornal do Centro13 | julho | 2012 29

Page 30: Jornal do Centro - Ed539

Fernando António de Sampaio, 75 anos, casado. Natural e re-sidente em Moreira, Nelas. O funeral realizou-se no dia 4 de julho para o cemitério de Moreira.

César Lopes Monteiro, 86 anos, casado. Natural de Seixas, Oli-veira do Hospital e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 5 de julho para o cemitério de Seixas.

Maria José Mestre Cruz, 88 anos, casada. Natural do Alentejo e residente em Nelas. O funeral realizou-se no dia 8 de julho, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Nelas.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

Dolores Ferreira, 91 anos, viúva. Natural e residente em Quin-tela, Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral reali-zou-se no dia 6 de julho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Bernardina Martins, 75 anos, viúva. Natural de São João de Tarouca e residente em Vilarinho, São João de Tarouca, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 7 de julho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Vilarinho. Agência Funerária Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

Maria do Céu Santos Marques, 84 anos, viúva. Natural e resi-dente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 11 de julho, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Balula, Lda.Viseu Tel. 232 437 268

José Marques da Silva, 70 anos, casado. Natural e residente em Vasconha, Queirã. O funeral realizou-se no dia 1 de julho, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Queirã.

Maria Amélia de Jesus Marques, 82 anos, viúva. Natural e re-sidente em Povolide. O funeral realizou-se no dia 2 de julho, pelas 18.30 horas, para o cemitério local.

Márcia Alexandra Domingos da Silva Pinto, 39 anos, casada. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 9 de julho, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Agência Funerária de FigueiróViseu Tel. 232 415 578

Joaquim José Neto Rodrigues dos Santos, 48 anos. Natural de Sernancelhe e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de julho, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Cecília Alexandrino Cardoso, 54 anos. Natural de Bodiosa e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 10 de julho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Clementina de Jesus, 81 anos, casada. Natural de Calde e re-sidente em Pascoal. O funeral realizou-se no dia 10 de julho, pelas 18.00 horas, para o cemitério novo de Abraveses.

Maria do Patrocínio Albuquerque, 85 anos, solteira. Natural de Orgens e residente em Tondelinha. O funeral realizou-se no dia 11 de julho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Orgens.

Vitor Manuel Freire Vouga, 72 anos, viúvo. Natural da Covilhã e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 12 de julho, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Cunha, Sernancelhe.

Maria de Lurdes Ferreira, 88 anos, viúva. Natural de Coimbra e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 12 de julho, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

CLASSIFICADOS / NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 539 de 13.07.2012)

NECROLOGIA

INSTITUCIONAIS

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 539 de 13.07.2012)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 539 de 13.07.2012)

Jornal do Centro13 | julho | 201230

Page 31: Jornal do Centro - Ed539

clubedoleitorDEscreva-nos para:

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

HÁ UM ANO

EDIÇÃO 487 | 15 DE JULHO DE 2011

∑ “Mesmo com poucos recursos, consegue-se

produzir um bom trabalho”. (Sérgio Gorjão)

∑ EN2 alargada em Repeses.

∑ Tom de Festa faz de Tondela um “palco do mundo”.

∑ Ecopista atrai famosos a Viseu.

∑ Utentes de Alcofra denunciam tempo de espera de

consulta.

∑ Ténis em cadeira de rodas na Quinta de Lemos.

∑ “Temos que fazer barulho com o Dão e colocá-lo na

moda!” (Carlos Silva e António Narciso)

m poucos recursos conseg

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| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> ECONOMIA

> DESPORTO

> CULTURAS

> EM FOCO

> SAÚDE

> CLASSIFICADOS

> EMPREGO

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Paulo Neto

Semanário

15 de Julho de 2011

Sexta-feira

Ano 10

N.º 487

1,00 Euro

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Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

∑ Europeana distingue-o

entre as propostas nacionais

Nun

o Fe

rrei

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Europa escolheGrão Vasco

| páginas 10, 11 e 12

A propósito de uma iniciati-va que o Centro de Produção de Mangualde ( CPMG) do Grupo PSA está a desenvol-ver , e que consiste na aber-tura das suas portas aos fa-miliares dos seus colabora-dores, o Jornal do Centro publicou um artigo de opi-nião, da autoria do sr. Antó-nio Vilarigues, baseado em erros grosseiros e falsas su-posições, que ofende o bom nome e a dignidade institu-cional da nossa empresa, bem como dos seus colaboradores e familiares. Assim ao abrigo do direito de resposta, solici-tamos a V. Exa a publicação do artigo seguinte .

C o m a r e f e r i d a iniciativa,que se enquadra no âmbito da sua política social e de abertura à so-ciedade, o CPMG pretende aprofundar o relacionamen-to entre a empresa e as famí-lias que dela dependem. So-mos uma empresa aberta e transparente, nada temos a esconder.

Trata-se, aliás, de uma prá-tica normal no Grupo PSA nas suas fábricas em França e Espanha, sendo também uma prática habitual nou-tros Grupos.

Foi a partir desta iniciativa que foi produzido um ataque execrável à nossa instituição e, de forma arrogante, passa-do um atestado de ignorân-cia aos nossos colaboradores e seus familiares.

A narrativa produzida é, baldadamente, baseada em falsas suposições e grossei-ras inverdades. Vejamos al-guns exemplos, os exemplos dos mistérios :

O mistério do Seguro:Ora o seguro que é invo-

cado, foi criado com entre-gas voluntárias da empresa e nunca com descontos so-bre os salários dos trabalha-dores.

Em 2009 foi dado a cada colaborador um certificado individual e o respectivo re-gulamento. Todos os anos a seguradora AXA emite uma carta aos colaboradores com os respectivos valores que lhe estão afectos. No próxi-mo mês de Setembro, será uma vez mais comunicado aos trabalhadores.

O direito inerente ao se-guro é, em conformidade com a lei, estabelecido como

mera expectativa, sendo co-bertas as seguintes eventua-lidades: reforma por velhice, incapacidade permanente total ou absoluta, grande in-validez do colaborador e fa-lecimento.

Nos últimos três anos, 10 pessoas já beneficiaram des-te seguro, por verificarem as condições requeridas.

O dinheiro está assim na seguradora, é comunicado anualmente aos trabalhado-res, e é recebido por quem verificar as condições da apólice. Não há assim mis-tério nenhum.

O mistério dos Subsídios:O autor do artigo diz que

a empresa recebeu 8,6 mi-lhões de euros em 2007 mais benefícios fiscais e que mais tarde recebeu 21 milhões de euros em novo subsídio.

O autor, de má fé e de for-ma grosseira, confunde in-vestimentos com subsídios.

De facto em 2007 a em-presa, porque sempre teve ambição de crescer, de criar riqueza e emprego, levou a cabo um investimento de 8,6 M euros com o objectivo de aumentar a sua capacidade produtiva de 10 para 12 veícu-los hora e com isso aumentar 80 postos de trabalho, pas-sando de 1226 para 1306.

A empresa realizou in-tegralmente o investimen-to, aumentou a capacida-de produtiva de 10 para 12,5veículos/hora e atingiu 1400 postos de trabalho. Ultrapas-sou, portanto, todos os ob-jectivos.

O dinheiro foi assim apli-cado na aquisição dos equi-pamentos que foram previs-tos. As despesas estão todas documentadas e foram to-das devidamente auditadas por auditores independentes. Não há aqui lugar para ane-dóticos mistérios!

Com o surgimento da cri-se no final de 2008 e a que-bra violenta dos mercados o CPMG para resistir à cri-se e manter a capacidade de criar emprego, teve de fazer os conhecidos ajustamentos, nomeadamente reduzir uma equipa de produção. O con-trato de investimento que o CPMG fez com a AICEP in-cluí uma cláusula que prevê que os objectivos poderiam ser revistos se ocorressem motivos de força maior. Ora,

que motivo maior do que a crise do Sub-prime para re-ver objectivos ? A empresa, à semelhança de muitas ou-tras, foi vítima da crise como é evidente. Assim o CPMG e a AICEP acordaram novas condições em que o nível de emprego, de criação de va-lor acrescentado e de ven-das baixaram e a empresa abdicou de receber os bene-fícios fiscais (1,1 Milhões de euros) ligados a este projecto e baixou o chamado prémio de realização de 1,5 para 1,2 Milhões de euros em Fun-dos Perdidos. Tudo está con-tratualizado, tudo é público, tudo é transparente. Não há aqui, nem pode haver, misté-rio algum!

Quanto ao projecto dos 21M euros:

Uma vez mais se confun-de, de má fé e de forma gros-seira, investimento com sub-sídio do Estado. No contexto da crise de 2008, o CPMG tinha outro problema vital: dependia de um produto em fim de ciclo. Ou lançava um projecto para lançar um veí-culo novo ou morria. Tinha tudo para morrer : uma cri-se brutal e um produto em fim de ciclo numa empresa deslocalizável. Com o apoio e a confiança do Grupo PSA lançámos uma candidatura ao COMPETE – AICEP uma vez mais, focalizada nos in-vestimentos para lançar os novos modelos de veículos, no valor de 21,7 Milhões de euros, já num contexto de 2 equipas. A candidatura foi aprovada nas seguintes con-dições :

Subsídio a Fundo perdido: 6,7 M euros; Empréstimo re-embolsável a taxa de juro 0% = 2,6M euros

A empresa assumiu o com-promisso de lançar os novos modelos e manter um nível mínimo de emprego de 750 pessoas durante 7 anos.

Também aqui o CPMG está a superar estes objecti-vos. Os novos modelos fo-ram lançados e durante ano e meio teve mais de 1200 pessoas em consequência da introdução temporária da 3º Turno. Actualmente tem 900 pessoas, continuando a superar os objectivos contra-tualizados.

Temos assim dois inves-timentos que totalizam cer-

ca de 30 Milhões de euros. A empresa suporta a maior parte, cerca de 22Milhões de euros (+- 70%) e o Estado apenas 8 Milhões de euros (+- 30%). O Estado não finan-cia 100% dos investimentos privados, como é normal e salutar.

Neste período dos projec-tos, o CPMG vai gerar mais de 70 Milhões de euros en-tre impostos e contribuições para a segurança social. Tra-tam-se pois de investimen-tos com um grande retorno social e financeiro para o Estado. E ainda bem que as-sim é !

Sobre as remunerações:A equipa dirigente não se

remunera a si própria. A sua remuneração é enquadrada e tutelada pelas Direcções Centrais do Grupo PSA. Não há aqui lugar para arbi-trariedades.

Neste contexto é bem que se saiba que os aumentos médios dos operários em 2011 mais 2012 atingirá os 8% no conjunto dos 2 anos. Em 2012 será de 0% para a equipe dirigente . É assim em Mangualde e no resto do Grupo.

A questão da bolsa:Quanto à bolsa, trata-se

de um indispensável ins-trumento de flexibilidade, fundamental para defender o emprego, evitar ao máxi-mo a utilização do lay-off e preservar o nível de remu-neração mensal dos cola-boradores. Neste caso, não basta falar contra a bolsa e fugir à questão. Quem nes-tes contextos de quebra dos mercados é contra a bolsa, então é porque prefere me-nos emprego ou mais lay-off. A equação é simples : ou pro-duzimos menos dias com mais emprego ou seguimos o calendário normal com menos emprego. Não há aqui lugar para fantasias. A bolsa tem um grande alcan-ce social. É uma ferramenta solidária com o emprego.

Este instrumento foi cria-do com o acordo da comis-são de trabalhadores de 2008 e com a subscrição di-recta de 86% dos trabalha-dores por estarem conscien-tes do seu alcance. Recente-mente o seu alargamento foi sufragado pessoalmente por 98,8% de trabalhadores.

Direito de resposta- PSA Mangualde - Visita das famílias, uma excelente acção socialO emprego e os emprega-

dos não se defendem com demagogia barata nem com ilusões, defendem-se com investimento, com inovação organizacional e com com-petitividade. Defender um nível de emprego constan-te com violentas oscilações de mercado é defender a fa-lência das empresas, o de-semprego e a miséria. Não podemos em nome da de-fesa dos trabalhadores, ati-rar os trabalhadores para be-cos sem saída (É ver quantas empresas do sector automó-vel já fecharam em Portugal, e a perspectiva de mais de 20.000 novos desempregos no conjunto do sector, se-gundo a ACAP). Quando esta empresa reduz por for-ça da quebra dos mercados o seu nível de emprego, baixa o que ela própria criou e não algo que tenha sido criado por outros. Quem nada cria nada tem para ajustar.

A sustentabilidade e dura-bilidade das empresas não cai de pára-quedas, nem é garantida por natureza, é preciso saber sobreviver, responsavelmente, em mer-cado global e concorrencial.

A nossa dinâmica, estra-nhamente, incomoda cer-tas pessoas. Estranha gente esta que se incomoda com

as boas práticas sociais e que tem uma mesquinha ten-dência para menosprezar as boas iniciativas.

Há os que esperam a des-graça para defender os des-graçados e há os que tudo fa-zem para evitar a desgraça.

Nos últimos 20 anos tive-mos um emprego médio di-recto de 1000 pessoas. Nos últimos 10 anos um empre-go médio de 1200 pessoas.São mais de 200 os empre-gos indirectos.Temos sido uma das maiores empresas da região e uma das maio-res exportadoras de Portu-gal.

Tudo faremos para conti-nuar, com 900 ou com 1200 colaboradores, em função das oportunidades de mer-cado, a criar riqueza, a ex-portar e a valorizar as pes-soas. Continuaremos a abrir as nossas portas aos colabo-radores, aos seus familiares e aos amigos do progresso. Continuaremos a dar milha-res de horas de formação. A dar estágios a Jovens. Con-tinuaremos a apoiar as es-colas e a mais diversas ins-tituições .

Felicitamos ,sinceramente, quem fizer mais e melhor!

A direcção do Centrode Produção de Mangualde da PSA

Jornal do Centro13 | julho | 2012 31

Page 32: Jornal do Centro - Ed539

JORNAL DO CENTRO13 | JULHO | 2012Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 13 de julho, céu com períodos de muito nublado. Temperatura máxima de 24 e mínima de 11ºC. Amanhã, 14 de julho, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 26ºC e mínima de 15ºC. Domingo, 15 de julho, céu limpo. Temperatura máxima de 31ºC e mínima de 13ºC. Segunda, 16 de julho, céu limpo. Temperatura máxima de 35ºC e mínima de 19ºC.

tempo

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

As “noites f5.6”, assim chamadas porque são ou a 5 ou a 6 de cada mês, reúnem no Lugar do Capitão, em Viseu, amantes de fotografia a pensarem, verem e conversarem sobre a arte fotográfica. Na passada sexta-feira, José Pes-soa deixou a tertúlia meia encavacada porque afirmou, alto e bom som, que não gostava de Sebastião Salgado.

José Pessoa reconhece a “perfeição” das fo-tografias do autor de “Trabalhadores”, “Terra” e “Êxodos”, mas lembrou que Sebastião Salga-do “só” fotografa “pobres bonitos”, e vê nes-te “só” um défice ético, vê neste “só” o econo-mista, a formação académica do fotógrafo da Magnum.

Em suma: génio biltre, grande-artista má-pes-soa, “Good art, bad people”, o exacto título de um artigo de Charles McGrath, publicado no New York Times de 21 de Junho, de onde vou retirar alguns exemplos.

Wagner e Degas eram anti-semitas; Ezra Pound fascista; das sete principais mulheres na vida de Picasso, duas endoideceram e duas mataram-se; Norman Mailer, uma vez, tentou matar a mulher; Genet era ladrão; Byron inces-tuoso; Rimbaud contrabandista; Flaubert paga-va por sexo a rapazinhos; o filho mais novo de Hemingway acusou o pai de ter destruído cinco familiares, incluindo-se nesse cômputo.

Pode uma má pessoa fazer boa arte? Claro que pode. Pode uma boa pessoa fazer boa arte? Claro que pode. Há, até, muito boas pessoas a fazerem muitíssima má arte, para nossa des-graça. Dizer-se que uma pessoa é boa ou má é um juízo moral, dizer-se que uma obra de arte é boa ou má é um juízo estético. São coisas di-ferentes. Sebastião Salgado, para fazer foto-grafias sublimes, não precisa de ser uma pes-soa sublime.

Pede-se demasiadas vezes a um artista o que se recusa a um político. Dizer-se, por exemplo,

“Guterres é boa pessoa” será estar a dizer-se bem do político Guterres? Mas isso já são con-tas de outro rosário...

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

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Sábado, 14Viseu∑ Encerramento da edição deste ano dos Jogos Desportivos de Viseu, às 17h00, no pavilhão Multiusos.

Oliveira de Frades∑ Tomada de posse dos novos órgãos concelhios do PS, às 17h30, no Auditório do Museu Municipal.

Vouzela∑ Percurso pedestre “Trilho das Poldras”, às 9h00, promovido pela Câmara Municipal.

Resende∑ Inauguração da sede dos Moleiros, às 17h30, na vila.

Mortágua∑ Sessão pública de esclarecimento sobre a reorganização administrativa, às 14h30, no Centro de Animação Cultural de Mortágua.

agenda∑Bons e maus

A ideia surgiu no ano passado, durante um jan-tar do “Magia do Fute-bol, um grupo criado no facebook que reúne gen-te ligada ao futebol da re-gião: promover um en-contro de amigos, atuais e antigos jogadores do Académico de Viseu. A iniciativa está aí e vai de-correr este sábado, dia 14. Em pleno Fontelo, tudo acontece durante a tarde, depois de uma concen-tração junto ao complexo das piscinas, às 15h00.

“Não vamos discutir políticas ou opções, que-remos apenas reviver sentimentos, paixões e relembrar histórias. Ire-mos começar com uma partida de futebol jogado em camara lenta, porque as idades de alguns não permitem muito mais, e terminaremos com um jantar onde será exibido

um vídeo com alguma da muita história do clube”, afirma Rui Lage, ex-fu-tebolista do Académico, um dos organizadores do evento.

Para o antigo jogador, a ideia fundamental “é jun-tar um grupo de amigos que em particular tem o facto de estar ou ter esta-do ligado, de alguma for-ma, ao Académico”.

Jorge Paulo, ex-prati-cante de andebol e en-fermeiro do clube duran-te nove anos, encabeça a organização do encontro juntamente com Rui La-ges e confessa que gosta-riam de ver “representa-das todas as gerações de atletas que já passaram pelo clube”, mesmo sen-do uma tarefa difícil.

“Neste momento já te-mos confirmadas as pre-senças de mais de meia centena de pessoas, a

maioria jogadores ou ex-jogadores, entre os quais, Mário Vasconcelos, Chico Santos, Alberto (argenti-no) Emídio, Abel (veio de propósito de Cabo Verde), Carlos Manuel, Arsénio, Sotil, Leça, Rui Manuel, Rogério. Da Bósnia vem o Besirovic e estamos a aguardar resposta de ou-tros atletas e ex-atletas. Curiosamente, também vão estar presentes, dois ex-jogadores que permiti-ram, com golos decisivos, a presença do Académico na 1ª divisão, o Ramon (década de 70) e o Quim (década de 80) ”, divulga.

A organização do en-contro perspetiva juntar mais de uma centena de pessoas das várias gera-ções, que de alguma for-ma estão ligadas ao clube de Viseu.

Emília Amaral

Antigos jogadores do académico preparam encontro inédito

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