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ANNO XXXVI ANNIUNATIIIIAN, Capital—Scmealru.... .&000 i. -Trime.lre... .1-.ii.iii Istkiiiou—Semeslru.... UPUU As\ m FM 6 ¦%¦„)&!>_____ NUMERO 148. I"l III.H--N-" TotlO! 0a dias do manliíi CXCOptO -fcuiiilifí-ioiiiis f dia scRUÍnte a santíllcndo ou feriado. JORNAL DO COMMERCIO, ADMINISTRAÇÃO, LAVOURA E INDUSTRIA. Propriedade dc I. J. Ferreiro. *W..lt.%XII.-0~l»aUlllilK.» I.' Il« allllUll ala. |N... Ilednrçilo o Typographia, largo dn Palácio n* i. ififmsttim**" «»*i--'¦***-*»•****-*• i -*** ........ . _ « SEGGÃO OFFIGIiL Governo da província, Expediente do dia Í(J de junho de 1877. Ao mordomo o-. Iiomitat-s da S.nli C-ts.i da Miziricnrdiu.—Mauilo-in i vmc. ro.ollur.io hospital da ciriladj a mulher poluo I u nome Felizarda Mula da Conotação, alim de ser alli traclada, —O presidenta*» da provincia rosolve, de conformidade cnm a proposta do ir. Inspector —•Ao miamo.—Communico a v. r., para sua Inlélligorjcln, qun o Io anpnlanm do juiz muiitaip.l o orpliãos do lermo do Alcantan Joaquim Thomaz Paoi, legando mo fez cons- lar entrou nm l.» do corrente no oxoro|ç|q da ino.ma faro, por ler assumi-lo a do direilo d i respectiva comarca oeltectivo. —Ao mesmo -lleiivtto a v. s., pari on dávirlòa ki.at.ijiu n inclusa copia d i pôrtarfo, poia quil multei ni quantia »lo 7."»;$0i)0 reis o juiz do paz presidenta di junta do alinta- mento da parochh da Vargoiu Grande/ polis motivos constantes da mesma portaria. —Ao mesmo —Coramiinic-imlo-me o ha- etiaret Fullnlò ILnriq.o de Almnida qno no ..run¦»....¦:.........,..","..-..... ,r. InspectorI dia 10 do corrente roassutnio o exercício de da loslrücc-o puhli a, concedor no padre I seu cargo do juiz de direito da comarca do . 1- ri... . ,-, *.!••. aTiL.-..__ I.-.,I« ,l,.tv.ln nn liil I7iiiíi* Raimundo João Alvos l)»nrie a ex.tnoiação que podjtl do cargo du delegado lillerarlo do do N. S. da Na/.arülli^Tie/.uldla. —Ao dr. iuspeCiol-R instrucçlo publica. —Etn resposta ao seu ollicio de li do cor Alcântara, que líaviá deixilo no dii 17 por oiuiivo do moléstia; assim o faço consiar a v. s. pari suu còiiliociraèntQi —Ao mesmo.—Coramnnicando-mo o ha- charel l\ dmundo João do Moraes U»-go quo reme, te-ho a dh«-r-llie qua havendo o juiz no dia ü do corronlo reassumo o exercício de direilo respoclivo ni) comraunicido qual do seu car«o do juiz m_ni..ipal e de orpliãos ni villa do Mearim foi abaria gr-lutl-mènte do lermo do Mearim, fora du qual so achava pelo professor publico Francisco Monteiro da no goso da licençi que lho foi concedida por Silva Vhnna a aula nocturn. para a luitos.d.), osta presidência: assim o i<-Ço constar a v. s. quo tracla vmc. no sou referido officio, a qtnl para sua liilelligencia conta 34 alumnos, dere vmc, em nomo1 ' desla presidência louvar o mornio professor pelo serviço quo assim presta a causa di instrucçao publ ca. —O prosiilunto da provincia sobre proposta do juiz do dii oito da comirca de S. Bento, resolve, do conformidade com o § 7o do art. Io da lei 2033 de 20 de setembro de 1871, —A' junta parochial de N. S. da Oraça .Io Arary.—Nio podendo as junlas parecbians 'lar por terminados os trabalhos prelimlm* res do «orttilo, a quu so refere o artigo 73 .lu regulamento ile 27 de fevereiro do 187,3 otn quanto pelo governo .imperial nilo for marcado o coiitmuoiiio n ordenada n nova reunifló para 'òs referidos trabalhos, seguudo dispõe o avtso do ministério a i*íiorr.í'do 20 de setembro do annn pi«sa»lo, devolvo n junta parochial de N. S. da (irnça do Arary as oiio rnclamaçõís, que ucompanhírao o seu oflicio de 12 do corrente, para quo me sejão unvi nus por aipinlla oceasião com as outras quo por ventura ainda appareção. -- O presiilente da provincia, de coulor- mitlade com a itiformição o proposta do dr. chef.xlo policia, rõSiiUé conceder a Ilelitarin Forreira Bastos a exoneração qne pedio do cargo de 20supplonlodo subdoleijado depo- lida do districto de Pastos-Bms, e nomoar para subsiiluil-o a l-àlisiario Ferreira Sandes do burros. H por que Marcirio Comes d) Rocha não acceilou o cargo de supplente do mesmo BU .dei-gado, resolve nomoar para stibslittiil-o a Thomaz Francisco »lo N-*greiros. C immunif.ou-se ao dr. chefi dc policia. —Ao c immantlanlti da estação naval do •—Ao mesmo.—Por conla da ministério <lni negócios da guerra mando vmc. dar passagem de camara para o Tuiy-assii, no próximo vãpòr, a d. llornar<Iin.i do F.uia Queiroz, mulher do alferes do li* balilbão tle Infantaria Naimundn Pereira de Queiroz, actual commnndanle do destacamento daquella cidade, a qual vai reunir-se a sou marido, o bom assim a dous Olhos menores e a uma creada, que acompanha), sondo do convez a passagora dosta ultima. Kiputllenle tlu «errotnrlo. Do dia 20, NaMi-i-lurlu inlllli.r Palácio da preaidenrin do Mtiranhúo, em 80 de junho de 1877. ORDEM DO DIA N 01. O pxm. sr. presidente da provincia, faz publico para conhecimento da Rtiurniç-O, qua nomeou os sra. coronel Anlonio Jiaqulm Hacollar o capiiSos Terluliano da Cosia, e Anlonio Joaquim Guolos do Miranda, para a commissOo quu no mez de julho vindouro, tom de examinar os candidatos, que preten- derem fazer os exames pralicos de que trata o regulamento do 21 do março de I8!H.-- (Assignado.)—Francisco Maria Correia de Sd c lleneridcs.—(C,or\tortae.)—Li'onardo Luciano dc Campos, capitão ajudante d'or- phÜos. -..v;j inspector do thesouro provlníial.-—,,.„,,- Accuso o rect.imenlo do .dlicio que im. 3 "districto YPará).-Remettoa v. s. a iu- mo dirigio em dita dehònloin, acompanhado clusa guia de soccornmento de seis praças scieole pel0 S(!U ()IUclu uo ,u não •*() do balancete dos saldos existentes í -O ou baialbão du infantaria, que-soguem i,aver, v.'-'?.. nnquetle dia^reass alé 23 do corrente nos caixas desse thesouro, para essa província na c»iilioiiüira-Moei_a= ¦ dcío llo sou ca(g0 do joi- (lo como da nota tia cobrança da divida èffe.tuatla com doslioo a armada nos lermos do aviso',_.,--- do A|canlara foia dj na ultima semana.i,ío míoiatoriq dos negócios d. guerra de 11 (lesdü 0 dia l7 -Ao mesino.-Ton.lo o dr. chefo de po- i de janeiro do nono próximo p iscado. Ao juiz do direito do commereio da co- marca da capital.— S. uxc. o sr. presidente da provincia com o oflicio que vmc. lhe di- rigio em dala do Imolem, recebeu os roappas de que irata o § I* do arl. 17 do regula- momo du 30 de setomboo do 1805. O que lhe communico de ordem do mesmo exm. sr. —Ao dr. Felinto Henrique de Almeida.— S. exc. o sr. paesidente da provincia licou do corrente de úmido o exer- diroilo da co- quil M achava por motivo de moléstia. Ao juiz do direilo da comarca do S Tiu-Moiiro pro.int-inl. Expediente do dia 1." de junho de 1877. A' cnllcctoiia do Iispernrúmirim. Em addilamenlo á minha portaria n. 167 de 30 do maio flndo, devolvo ao sr. collector da ei- dado do Itapocuiú mirim as tres contas jun- tas qne acompanharam seu eflicio de 20 do dito mez do Francisco Iririeá Gomes Correia, Marcello Pereira da Costa e Francisco da Sil- va Comes lambem para certilicar no verso dasim-stobs coutas o motivo porque as deixa de cobrar. ' collectoria do Codó.—Remello ao sr. nomear o cidadão nenjamin Deodato Ferreira lida despedido ora 21 ÜOjCorronle^.dô w^Benio.-S. exc. o sr. presidente da prévio, collcclor de villa do Codô o parecer junto do Marvão para o cargo de adjunto do promotor viço da m^J±m^^ Zao S.mih.2, e os traísporte para cie pelo seu oflicio de 21 .... corrente lica dr, p.r0cundor f.sc.l inlorino desle lhesouro Marvão para o cargo de adjunto do promolor publico do lermo de S. Vicouto Ferror. Fez-se a devida communicacão. —Ao juiz municipal e do orpliãos do ler- mn do Mearim.—Ficando inteirado pelo seu officio de 21 do corrente do haver vmc. não posto abi em concurso ura dos officios de parlidor o o de contador e distribuidor „,,,..„ „., desse termo vago por fillccimento de Aurélio qU3 _ão forão apur?ilo<, por nãolho terem Biptisla Bacbarias, como nomeado para os sjdo reraeiiidos os traballioá do alistamento exercer interinamente o cidadão Chil Jerico j ,|a p.uochia de S. Sobasti-O da Vargem Gran- Cícero de Figueiredo Birros, lenho a decli.rar-,dü( coiicernonlos. ao auno passado, uão obs- lhe que vae ser aqiii reproduzido o respecti-iant.) as ordens expeditias p.ir esta presi- .'*¦ vo edital.i dencia era 10 de janeiro ullimo, resolvo raul- -ao promotor publico da comarca do lar nos termos do arl. «g^^Mj AllO-lta-e-Uiü -Fm resposta ao seu ollicio de 27 de fovore.ro de 187o na quanta de ftSmio ultimo, remetto a vmc. a in-' 7Ü.000 reis o juiz M;!&W^& ' formação junta, quu mo fui ministrada; pelo junta de alistamento da referi Ia p..rooh..,por cousilheiro presidente do tribunal da relaçjo aquella falta btvervmc. tio dia 10 aboilo oen-len, ridditamenlo ao que deu com relação à min mini». « ¦¦- ..-_ _ |n „„ .T~.,,,i, Mài.-ni.n fínmA« dói Sanios oor vi~ do s_u cotnmando e os transporte para b". i'*" 0L o guarda Mllaqmas üomeh (103 --.ínios porronutintes da rnlacão scientn de ».--. *.u... „„.,,« ,„ «uu.... .»--.|.eni uuuk.iu.uíu uu 4u. u.u. ...ua .....Vu_ - sa achar doente; assim o communico a vmc. e ara ej ^™J» ,»_d, ! _?_« do Caará mr^ :i -1 S!j8Silu 3!,1,ci;,ri'' tlü lerm;' iU; consulta do mesmo sr. collector em seu offi- para seu conhecimento.ju.£ ^.m ra^u e n^io JJ^jg; S. Vicente Ferrer, por não ler processo, ai-icio n M de 2 de maio findo respondido por —O presidente da província lendo cm . . mÍDÍSlèri0 dos nococios do império. -l,m preparado para ser submeltilo a jui- portaria desta inspeciona de 19 do dilomoz, vista o ollicio do juiz do direito, presidente,Bgamento.j devendo o sr. collector devolver a mesma por- da junta revisora da comarca do llapemriV . . cearenses nuedovom tor passa- _A() ines«*o—S. exc. o sr. presidente.taria na primeira oceasião para ser inutilisa- merim, do 11 do corrente, da qual consta v_ _. ,, a .anBímhelra-Maemi ,,a provincia manda declarar a vmc. queciiml^ .isto como o parecer.que prevaleço do n «'nnr-rln*! oor n.o-lho terem _(> !. (IUQ Serol)ra o ofa-iò do exm sr ° se0 õflielP de 22 do corrento recebeu osjmosmo dr. procurador fiscal ò o que ora lbe presidente da provincia dirigido nesta data raaPPas úa «sialislica judiciaria, relativos ao reoiotio para sua direcçâo. !.o commindanle da mesma canhoneira. |aDI,lJ P»_»«*4o?I -A' collectoria do Bunly.- Remetto ao sr. Anlonio Alves Ferreira, casado com Maria! —Ao joiz de direilo da comarca do Baixo collector do Bunly as 31 contas juntas de ou- Joanoa da Conceição.Mearim.-S. ex.*. o sr. presidente da provin- \ tros tantos devedores de ^diversos impostos Maria o Jeito; lilhos do Antônio Francisco cia manda aceusar orocibimenlo do seu of- do exercício de 187o—18/13 na impoilancia Ferreira, casado cora Marli das Mercês. ficío qun vmc. lhe dirijo cm data de 1* do; do 1785883 reis, afim que promova a cobran- Antônio, Helenas Joanna Vi.talina, Pe- corrente acompanhado dos mappas da estalis- ça dellas pelos meu.s judiciaes. dro, Francisio, Anna Maria, e João, filhos de lica judiciária relativas ao anno passado. | Idêntico ás col ectoi ias de Ujmttii. La- Antonio Forreira Chaves, casado com Fran- —Ao juiz municipal e d'urphãos do termo rotina. Coroalá, Monção, Chapada. Finheiro, cisca Ferreira do Souza.->do Meanm.-S. exc. o sr. presidento da Barreirinhas, S. Francisco. Mearim, Riachao. Josò e João, filhos do Anlonio Ferreira, província manda declarar a vmc. qne, com Vianna. Brejo, Imperatriz, Mtrador t Manoel Ferreira Chaves, solteiro.o sou (fficio do 11 do corrente recebeu os^ -¦•¦••Dia 2. HemetU-so copia á thosouraria do fazenda para os devieos effoilos. —Ao juiz d.-* direito prmid.mto da junla rovisora da comarca do Itapncurú merim*- sobre o processo do réo Joaquim Jjsó da Costa. —Ao inspector da Ibesouraria de fazenda. ¦iLet ___^_^_^_t^':.«" rm** ¥ ¦**¦ r r< .<A acorrente o líto pelo qual abri sob mo dirigio em II do corrente acompanhado . 1G|I... ..... h _.nnn«hilid*ide a «verba soecorros I dos trabalhos de revisão das parochias de lori0 dos negócios da guerra mande vmc. seu oflicio de O do corrente fica inteirado) min ia respooh. u.sanitário N. S. das nares da Chapadinha e Sinta Mana, dar passagom de camara para Carutapera ao de haver vmc. nesto dia reassumido o exer- públicos» e uwiii* , Anaiatuba, concernentes ao atino passado, alferes honorário do jjx^Uo Ayres Oionco cici0 Ao sea car„0 do :„ e Arary. 1UJI1U.I ro.icaia _ua>.o, ou........ ^._ •¦..>-.- -- -- _~ .„..._.„ .„„„_._ „„ Secretaria do gover.io do Maranhão om mappas da estatística judiciaria relativas ao 20 de junho do 1877.anno passado. =Ao gerente da companhia de navegação __a0 dr. Biiraundo João do Moraes Re0o- a vapor do Maranhão.—Por conta do minis- _gê exc, 0 sr. presidente da província pelo ado sanitário IN. a. _as nares ua ijiiapaiuuu.» - _».»i»w m-iau, uar pa.siifrjuui <». -amau j-mu u«iuw|..a.v ÜQ naver vmc. nesio nia r o credito d.lde Anajaluba, concornenlos ao anno passado, alferes honorário do ^*454tó,Ayres Oiorico cici0 do sea carg0 do *u*z ás despezas'tenho a declarar-lhe qu. nesta dala multei pinheiro Passos,.escrivão uúmeado para a orphãos do termo do Men e no Campo na quantia de 7o$000 reis, nos termos do colônia militar*_o Gurüpy..'>bú-->. assim a se acnava no goso de licei - . » „.,M!art 19-2 dn mir/iilamHoto de 27 de fevereiro sua mulher e*um Iilho raeno^de. seis annos. mMmn Mm. sr. . ior, á Silva, do exercicio de 187C a 1877 o 2:000,000 reis pap«^A^ làmm ^^ raiiilar:(lü Gur(1py^ r com o aterro do ?°Wgea Dv° S.tfrtH2í do regulamento de 27 de fevereiro SQ3 mulher e' um. iilho mendtüe. se d'Quqque; assim o commumio a v. ,8., para ™'{m()- £ ,k presidente da junta de idade qjieo.acompanbâo. \; 860 TS2 -Remetlo a v. s., para os. de. alistamento da parochia do S. Sebastião; Ao qiesrao-Em virtpde do;; —Ao mesmo, no»**NGran!e, por não ter remellido a ministeno.dos negócios da marinha, •devidos ^^^^^^^^l £ irabtlhos dkqaelli .pi-oebia. não corrente, mande vmc. dar plssaglm. ¦pelo qual fSS^as ordens expedes, a respeito por vez para ^'l^rpahiljaji/j W0& tde f^ mSona.los ^ esta presidência era 10 de janeiro do corrente . «x-praça daMadâ .Felix Ferreira | . St, Vicente .Ferrer os escravo? men ia- » Lm& ullimaadà-.ortt*com-f#rdeslino. L25.:^l*tZ~**• —O que é que tem. peif,'untou-llio; por que ¦ Entretanto conseguio dominar-se. eslá assim tào ii{*itadu V I —O que tem a re-monder. senhor ? porgun- —Ouvirá ella diituinciar-se ? murmurou o llol- tou c.r.lim ao Hollandez liindez iran-pontlo o I iniar do gabinete e fechan-1 —Tenho a responder, disse o conde com cal- do pniláeguid- a l)0l"*a-ma> (lue uaJa s|8lli|i(,« «ma "«cusaçlo assim fur- Luiza liuha ido mu»to lonse para poder agora mada. E' o cumulo da demência, sem duvida, recuar' havia preparado um'discurso em seu fes-1 —Senhor 1 disse o preboste com severidade, pinto* 'mas como Ordinariamente acontece, che- _0 que diria o senhor, continuou o conde ele- gado o momento, de nada maisso recordava. j vando a voz, se eu lho viesse communicarquesua Enlão, estendendo o braço, o apontando cora mulher lhe era inliel ? no mesmo termo municipal e de . U_ Mearim, fora do qual se achava no goso de licença concedida pelo mosmo exm. sr. io do1 —Ao sr. Joaquim Thomaz Paes.—S. exc. 9 do o sr. presidente da provincia pelo seu ofdcio con- de 19 do corrente fica sciente do haver vmc. naquella dia, e na qualidade de supplente, entrado no exercicio do juiz municipal e de orpbãos do teimo de Alcântara. A' collectoria do Caxias.—Declaro ao sr. collector do Caxias para sua intelligencia e em rosposla a seu ollicio n. IP. do 24 de maio findo, que não lhe pode ser remelttdo o livro de talões qtie pediu para extracção de conhe- cimentos para o imposto do 4 0|o sobre a producçâo liquida do gado vaceura no correu- te exercicio, porquo deve extrahil-os do pro- prio Iíto que nessa collectoria existe para os demais impostos provinciaes. Dia 4. —A' presidência.—Tenho a honra de pas- sar às mãos de y. ex.;. o balanceie junto de- iW~" FOLHETIM. aDÍNIZ A PORTA S. POR ¦¦'¦'x l ADOLPHO FAVRE. ...,.'.¦' „E__I.DA PABTB. VIII. A CII1CAIIA DB TISANA., Pela porta meio aberta, vio o condo a tia Tau- pUr collocar a chlçara n0,aPar.atU?rn mui. r„cuar. -«ebeu. murmurou elle. « -g»«j 6 preciso aar rapidamente o ultimo golpe, porque Ante ella. allaslarão-so os pardas. Abrio a por- I ta e Rheinberg ouvio o prolio«»»_dwor: ' -Quem entra pqul sem minha .tdem ?... —Eu 1 respondeu Luiza. . , * > y .6 áltèrilarem Luiza e cm Rheinberg _ pre- boato empallideceu e levantou-ae. - . -Ah I murmurou, vou afinal saber a vcruaue ¦Vy IX. AS DUAS CABTASÍ , , _, . >^VJÒ.|prebo8te olho«;attentamont, P^í-^;; mJ^ i$;.'•"¦••'•.. ^... .... - - ¦" o dedo para o conde de llheinherg, disse com so lemnidade, em voz alta e lenta: —Deve-se lembrar.. que pedi para este ho- mem a sua protecçâo. AccusavSoino diante de mim e defendi-o... sublrahindo o criminoso ao. castigo... Foi um crime que commetli,.e1arre- peiido-mo... Em prantos, pedia uma mãi .repara- ção para sua lilha raptada. Desviei oa olhos para nüo ver as lagrimas e illudi a justiça... —A senhora 1 disso o preboste.'; —Venho, porém, di_er-|lie hojo: E' seu.dever puni-lo, porque criminosoé elle de,tudo quanto o aceusão. A todos, grandes o'pequenos, protege a justiça do rei;, proteja pois a quantos esse ho- mem opprimio, porque o senhor representa a jus- tica reí ,. . . '.. Luiza calou-se, continuando com o braço es- tendido para o Hollandez. como se o quizera ml- minar ;com as suas aceusaçõea. Impassível, nãv havia feito o conde o menor -eslo/Êm uma posição ao mesmo tempo humilde e digna, esperava que a Sra. Lepelletier hou- vesse terminado a sua terrível apostrophe. Mais icquieto do que queria parecor, porem, súpnondo Luiza innoccnte, visto como ousava ac- cusnr ò.ponde, e ao mesmo tempo hesitando ante a calma de ílhembórg, sollriá o preboste internai —Provas 1 provas I bradou o oreboste com força. üQuanto a Luiza, conservou-se silenciosa, bmt- tou-se a sustenta; sem corar, o olhar interroga- dor de seu marido.quo ella assim poderia traduzir: —Está ouvindo f Pois justilique-se .1 O Hollandez deu-se pressa em proseguir. —Provas I disse. E' lambem com esta pa- lavra, quo respondo á senhora. Onde as provas da aceusa ;ão, que contra mim formula ? Luiza não hesitou. —Na convicção, respondeu, dessa desditosa mãi, que ha tanto tempo, o senhor reduz oo de- sespôro; uo testemunho de quantos aqui se acha- vão no dia da aceusação, que eu repelli... e fioal- menle na própria conlissão que me fez. .—E por qüe então protegeu-ine, retorquio o. cotide, se ttio certa eslava da minha culpabili- dade ? Por que esse interesse tão grande por um desconhecido,' ç que obrigava-a não a des- mentir os seus aceusadores, como a solicitar em favor delle a protecçâo de .sou marido ? So não se achava a senhora convencida du minha hon- radez, que motivo levava-a a salvar-me ? . .0 conde ia direito ao fim; ante essa questão püp havia subterfúgio possível. E ambos çsses ho- meus. cujos interesse, erãp tão contrários, tiuhão os'olhos iitos sobre a moca. O que iria dizer ? Luizi relleclio um momento o senlio o sangue invadir-lho o peito. —Ainda nüo adivinhou o motivo ? disse em^ lim ao marido. Quer esse raiseravdquc cu mes- —Não, disso o preboste, comoíespondendo a pensamentos secretos, sei o qucgclle quer I. . Quer avivar-me a chaga do coração^ quer atiçar o fogo, cujas faiscasjá mo lançou n'alma... Oh ! sr. conde, quer minta ou quer falte a verdade, ó tempo de pôr termo ás suas infer- naes reticências. O senhor disse-mo quo havia de fallar... falte pois do uma vez I —Prometti, com cffeito. que fatiaria quando fosse chegado o dia. —Se ainda não chegou para o senhor, tanto peior, porque para mira chegou. Não sahirá d'aqui, emquanto não houver faltado. —Ah 1 quer empregar a violência I disse o conde com desdém. E levantou os hombros. —Emprega-la-hèi, se assim fdr mister. Deci- da-se em lim 1 h O Hollandez tomou esso tom irônico, quo lhe era habitual. —E acreditará nas rainhas palavras, quando tonta tornar ainda mais espessa a Venda que lhe empana os olhos ? II —Eu 1 disse o preboste. —Sim; não acaba agora mesmo de suspender dos'lábios do sua mulher a confissão, que ia sa- hir ? Se eu lho disser que a senhora tem um amante... Luiza fez um movimento e deixou-se cahir eni uma cadeira. O Hollandez continuou: àr-0'àènhor bradaria que ou estava mentindo e ,,,..— ..— 7- . , . ,. A_» ... —¦ _ '--.-« lhe imploraria de joelhos o perdão de minha o**- trema imprudência. Ainda mesmo que cu lhe apresente uma carta aceusadora, dir-me-ha que Dão lhe foi dirigida. Não será melhor calar-me ? O amor 6 cego e cheio do cunfiança, e quanto mais desesperado, tanto mais cego e tanto mais confia... Mais alto que a houra lalla-lho o amor. Seja feliz c permitia quo me retiro. Estas palavras havião quasi tranquillisado a moça, mas o preboste eoxergára nellas a maia pungente ironia. Não quiz que o seu atormenta- dor assim se retirasse. —Fique, disse; quero esquecer as torturas, que me fez soflrer; mas resta-lhe ainda outra di- vida á pagar. -Qual 6 ? —O senhor é um conspirodor. —De veras I respondeu o falso architecto, pro- curando sorrir. —O senhor mesmo quasi que m'o deixou adi- vinhar. —Sim, mas o quo cu deixo quasi adivinhar 6 tão pouco verdade como o que sou obrigado a conservar cm segredo. —O sonhor conspira, retorquio o preboste. E' cousa provada. —E quem então me aceusa ? —Os agentes quo o serviáo o que acabão de sor prezos. —Elies I muito bem... E' da regra. —A' noticia da sua prisão, tiverão modo, d para salvarem a vido-*».. (Continua.) '__7 .__> V

JORNAL DO COMMERCIO, ADMINISTRAÇÃO, LAVOURA E ...memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1877_00148.pdfNUMERO 148. I"l III.H--N-" TotlO! 0a dias do manliíi CXCOptO a« -fcuiiilifí-ioiiiis

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  • ANNO XXXVI

    ANNIUNATIIIIAN,

    Capital—Scmealru.... .&000i. -Trime.lre... .1-.ii.iii

    Istkiiiou—Semeslru.... UPUU

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    NUMERO 148.

    I"l III.H--N-"

    TotlO! 0a dias do manliíi CXCOptOa« -fcuiiilifí-ioiiiis f dia scRUÍntea santíllcndo ou feriado.

    JORNAL DO COMMERCIO, ADMINISTRAÇÃO, LAVOURA E INDUSTRIA.

    Propriedade dc I. J. Ferreiro.*W..lt.%XII.-0~l»aUlllilK.» I.' Il« allllUll ala. |N... Ilednrçilo o Typographia, largo dn Palácio n* tí

    i. ififmsttim**" «»*i--'¦***-*»•****-*•i -*** ........ — . _ «

    SEGGÃO OFFIGIiL

    Governo da província,Expediente do dia Í(J de junho de 1877.

    Ao mordomo o-. Iiomitat-s da S.nli C-ts.ida Miziricnrdiu.—Mauilo-in i vmc. ro.ollur.iohospital da ciriladj a mulher poluo I u nomeFelizarda Mula da Conotação, alim de ser allitraclada,

    —O presidenta*» da provincia rosolve, deconformidade cnm a proposta do ir. Inspector

    —•Ao miamo.—Communico a v. r., parasua Inlélligorjcln, qun o Io anpnlanm do juizmuiitaip.l o dó orpliãos do lermo do AlcantanJoaquim Thomaz Paoi, legando mo fez cons-lar entrou nm l.» do corrente no oxoro|ç|q daino.ma faro, por ler assumi-lo a do direilo d irespectiva comarca oeltectivo.

    —Ao mesmo -lleiivtto a v. s., pari ondávirlòa ki.at.ijiu n inclusa copia d i pôrtarfo,poia quil multei ni quantia »lo 7."»;$0i)0 reiso juiz do paz presidenta di junta do alinta-mento da parochh da Vargoiu Grande/ polismotivos constantes da mesma portaria.

    —Ao mesmo —Coramiinic-imlo-me o ha-etiaret Fullnlò ILnriq.o de Almnida qno no

    ..run¦»....¦:.........,..","..-..... ,r. InspectorI dia 10 do corrente roassutnio o exercício deda loslrücc-o puhli a, concedor no padre I seu cargo do juiz de direito da comarca do. 1- ri... . ,-, *.!••. aTiL.-..__ I.-.,I« ,l,.tv.ln nn liil I7iiiíi*Raimundo João Alvos l)»nrie a ex.tnoiaçãoque podjtl do cargo du delegado lillerarlo dodo N. S. da Na/.arülli^Tie/.uldla.

    —Ao dr. iuspeCiol-R instrucçlo publica.—Etn resposta ao seu ollicio de li do cor

    Alcântara, que líaviá deixilo no dii 17 poroiuiivo do moléstia; assim o faço consiar av. s. pari suu còiiliociraèntQi—Ao mesmo.—Coramnnicando-mo o ha-charel l\ dmundo João do Moraes U»-go quo

    reme, te-ho a dh«-r-llie qua havendo o juiz no dia ü do corronlo reassumo o exercíciode direilo respoclivo ni) comraunicido qual do seu car«o do juiz m_ni..ipal e de orpliãosni villa do Mearim foi abaria gr-lutl-mènte do lermo do Mearim, fora du qual so achava

    pelo professor publico Francisco Monteiro da no goso da licençi que lho foi concedida porSilva Vhnna a aula nocturn. para a luitos.d.), osta presidência: assim o i (lue uaJa s|8lli|i(,« «ma "«cusaçlo assim fur-

    Luiza liuha ido mu»to lonse para poder agora mada. E' o cumulo da demência, sem duvida,recuar' havia preparado um'discurso em seu fes-1 —Senhor 1 disse o preboste com severidade,pinto*

    'mas como Ordinariamente acontece, che- _0 que diria o senhor, continuou o conde ele-

    gado o momento, de nada maisso recordava. j vando a voz, se eu lho viesse communicarquesuaEnlão, estendendo o braço, o apontando cora mulher lhe era inliel ?

    no mesmo termo

    municipal e de. _ Mearim, fora do qualse achava no goso de licença concedida pelomosmo exm. sr.

    io do1 —Ao sr. Joaquim Thomaz Paes.—S. exc.9 do o sr. presidente da provincia pelo seu ofdciocon- de 19 do corrente fica sciente do haver vmc.

    naquella dia, e na qualidade de supplente,entrado no exercicio do juiz municipal e deorpbãos do teimo de Alcântara.

    A' collectoria do Caxias.—Declaro ao sr.collector do Caxias para sua intelligencia e emrosposla a seu ollicio n. IP. do 24 de maiofindo, que não lhe pode ser remelttdo o livrode talões qtie pediu para extracção de conhe-cimentos para o imposto do 4 0|o sobre aproducçâo liquida do gado vaceura no correu-te exercicio, porquo deve extrahil-os do pro-prio Iíto que nessa collectoria existe para osdemais impostos provinciaes.

    Dia 4.

    —A' presidência.—Tenho a honra de pas-sar às mãos de y. ex.;. o balanceie junto de-

    iW~"

    FOLHETIM.DÍNIZ

    A PORTA S.POR

    ¦¦'¦'x l

    ADOLPHO FAVRE.

    ...,.'.¦'

    „E__I.DA PABTB.

    VIII.

    A CII1CAIIA DB TISANA. ,

    Pela porta meio aberta, vio o condo a tia Tau-

    pUr collocar a chlçara n0,aPar.atU?rn mui. r„cuar.-«ebeu. murmurou elle. « -g»«j6 preciso aar rapidamente o ultimo golpe, porque

    Ante ella. allaslarão-so os pardas. Abrio a por-I ta e Rheinberg ouvio o prolio«»»_dwor:' -Quem entra pqul sem minha .tdem ?...

    —Eu 1 respondeu Luiza. • . , * > y.6 áltèrilarem Luiza e cm Rheinberg _ pre-

    boato empallideceu e levantou-ae. -

    . -Ah I murmurou, vou afinal saber a vcruaue¦Vy IX.

    AS DUAS CABTASÍ , , _, .

    >^VJÒ.|prebo8te olho«;attentamont, P^í-^;; mJ^

    i$;.'•"¦••'•. . ^... .... - - ¦"

    o dedo para o conde de llheinherg, disse com solemnidade, em voz alta e lenta:

    —Deve-se lembrar.. que pedi para este ho-mem a sua protecçâo. AccusavSoino diante demim e defendi-o... sublrahindo o criminoso ao.castigo... Foi um crime que commetli,.e1arre-peiido-mo... Em prantos, pedia uma mãi .repara-ção para sua lilha raptada. Desviei oa olhos paranüo ver as lagrimas e illudi a justiça...

    —A senhora 1 disso o preboste. ';—Venho, porém, di_er-|lie hojo: E' seu.dever

    puni-lo, porque criminosoé elle de,tudo quanto oaceusão. A todos, grandes o'pequenos, protegea justiça do rei;, proteja pois a quantos esse ho-mem opprimio, porque o senhor representa a jus-tica dò reí . . .

    '..Luiza calou-se, continuando com o braço es-

    tendido para o Hollandez. como se o quizera ml-minar ;com as suas aceusaçõea.

    Impassível, nãv havia feito o conde o menor-eslo/Êm uma posição ao mesmo tempo humildee digna, esperava que a Sra. Lepelletier hou-vesse terminado a sua terrível apostrophe.

    Mais icquieto do que queria parecor, porem,súpnondo Luiza innoccnte, visto como ousava ac-cusnr ò.ponde, e ao mesmo tempo hesitando antea calma de ílhembórg, sollriá o preboste internai

    —Provas 1 provas I bradou o oreboste comforça .üQuanto a Luiza, conservou-se silenciosa, bmt-

    tou-se a sustenta; sem corar, o olhar interroga-dor de seu marido.quo ella assim poderia traduzir:—Está ouvindo f Pois justilique-se .1

    O Hollandez deu-se pressa em proseguir.—Provas I disse. E' lambem com esta só pa-lavra, quo respondo á senhora. Onde as provasda aceusa ;ão, que contra mim formula ?

    Luiza não hesitou.—Na convicção, respondeu, dessa desditosa

    mãi, que ha tanto tempo, o senhor reduz oo de-sespôro; uo testemunho de quantos aqui se acha-vão no dia da aceusação, que eu repelli... e fioal-menle na própria conlissão que me fez.

    .—E por qüe então protegeu-ine, retorquio o.cotide, se ttio certa eslava da minha culpabili-dade ? Por que esse interesse tão grande por umdesconhecido,' ç que obrigava-a não só a des-mentir os seus aceusadores, como a solicitar emfavor delle a protecçâo de .sou marido ? So nãose achava a senhora convencida du minha hon-radez, que motivo levava-a a salvar-me ?. .0 conde ia direito ao fim; ante essa questãopüp havia subterfúgio possível. E ambos çsses ho-meus. cujos interesse, erãp tão contrários, tiuhãoos'olhos iitos sobre a moca.

    O que iria dizer ?Luizi relleclio um momento o senlio o sangue

    invadir-lho o peito.—Ainda nüo adivinhou o motivo ? disse em^lim ao marido. Quer esse raiseravdquc cu mes-

    —Não, disso o preboste, comoíespondendo apensamentos secretos, sei o qucgclle quer I. .Quer avivar-me a chaga do coração^ quer atiçaro fogo, cujas faiscasjá mo lançou n'alma...

    Oh ! sr. conde, quer minta ou quer falte averdade, ó tempo já de pôr termo ás suas infer-naes reticências. O senhor disse-mo quo haviade fallar... falte pois do uma vez I—Prometti, com cffeito. que fatiaria quandofosse chegado o dia.

    —Se ainda não chegou para o senhor, tantopeior, porque para mira já chegou. Não sahirád'aqui, emquanto não houver faltado.

    —Ah 1 quer empregar a violência I disse oconde com desdém.

    E levantou os hombros.—Emprega-la-hèi, se assim fdr mister. Deci-

    da-se em lim 1 hO Hollandez tomou esso tom irônico, quo lhe

    era habitual.—E acreditará nas rainhas palavras, quando

    tonta tornar ainda mais espessa a Venda que lheempana os olhos ? II

    —Eu 1 disse o preboste.—Sim; não acaba agora mesmo de suspenderdos'lábios do sua mulher a confissão, que ia sa-hir ? Se eu lho disser que a senhora tem umamante...

    Luiza fez um movimento e deixou-se cahir eniuma cadeira.

    O Hollandez continuou:àr-0'àènhor bradaria que ou estava mentindo e,,,..— • ..— 7- . , . ,. A_» ... —¦ _ '--.-«

    lhe imploraria de joelhos o perdão de minha o**-trema imprudência. Ainda mesmo que cu lheapresente uma carta aceusadora, dir-me-ha queDão lhe foi dirigida. Não será melhor calar-me ?O amor 6 cego e cheio do cunfiança, e quantomais desesperado, tanto mais cego e tanto maisconfia... Mais alto que a houra lalla-lho o amor.Seja feliz c permitia quo me retiro.

    Estas palavras havião quasi tranquillisado amoça, mas o preboste eoxergára nellas a maiapungente ironia. Não quiz que o seu atormenta-dor assim se retirasse.

    —Fique, disse; quero esquecer as torturas,que me fez soflrer; mas resta-lhe ainda outra di-vida á pagar.-Qual 6 ?

    —O senhor é um conspirodor.—De veras I respondeu o falso architecto, pro-

    curando sorrir.—O senhor mesmo quasi que m'o deixou adi-

    vinhar.—Sim, mas o quo cu deixo quasi adivinhar 6

    tão pouco verdade como o que sou obrigado aconservar cm segredo.

    —O sonhor conspira, retorquio o preboste. E'cousa provada.—E quem então me aceusa ?—Os agentes quo o serviáo o que acabão desor prezos.—Elies I muito bem... E' da regra.—A' noticia da sua prisão, tiverão modo, dpara salvarem a vido-*»..

    (Continua.)

    '__7

    .__>V

  • PUBUCADOR MA11ANIIRNSE

    monstrando os ssldns nxlsientos nos colxas destinam fazendo as doipezas do alaguei dijlao bronco como a água, sem aromo, sabordesto tbosnuro ato o dia ü do corrente, a no- canoa o carretos por coula da província, comla da cobrança da dlvid., acllva da província, as rondas a seu cargo, na Inlolllgenrla quofffecluada durante a ultima semana, o o ra- deverá dar soluçüo do quo lim lica Incurab*sumo das faltas dadas pelos cmprogcdos da du o onvlar-ino a conta das dospezas que 11-mesma repartição no moz de maio próximo zer, o o recibo do rospccllvo profoasor, es*passado. pâcllcaudo os objeclos quo lhe forem unira-

    A' collecloria do Caxias.—Km addilnmento g..os.à rainha portaria n. 170 do 3 do currenio _rcmetlo ao sr. cullccinr de Caxias o livro de! ""*'lalôes quo a o:la nrampnuha paia servir emcontinuação no corronie exercício logo quoosleja acabado o quo ixlsu »itssa cullcctoi l*», |devendo continuar s niirclib desie, quando |começar a servir, osconh» ..lentos qué tiverde dar aus cOnlribovaceum, curaotaria. A Imporlruis com quo o sr. colloclor dove entrar para

    Mecremrln do policia.

    Decorrências do dia 17 de junho de 1877ur, Uícnuu' ..i.-iuhsu, otirur ., . ,,m .«_..,iuliWus,los4 0|0ldogs.le * JtlTvlüuulhe mi explicado 0'aqooll*) por- J™0 V í Kui]rtincia «leito livro 6 do (1,5000 ¦» • * ínJÍÍ

    esto tbesúuro cm prazo brevo.—A' collecloria do Ilapccuríi-mlrim. — Osr. collector do Ilapecurú-mlrim continuo apagar ao tenente Fraokliá da Sil o Porto,coiumandaiito do deslacamenlo dessa mesmacidado os seus vencimentos como dantes, acontar do 1." do cunenie raoz.munos a quão*liado vinte mil reis uiotisjes desc.onladi dosoldo do mosmo oflicial, a qual consigna aoseo procurador nesla capital.

    Dia «5.

    A' presidência.—Passo ás mãos de v. exc.a consulta junta quo me foi üpreseotada pelochefe da 2.a secção dosle iheSon.ro sobre osvencimentos quo devo percebor o prolessordo primeiras letras do 1.9 grão Agostinho Jo-só da Costa Cururuca, chamado para subsii*luir o do 2.° grão da primeira freguezia d»capital Aulonlo Fernandes Alves durante otempo da licença que ultimamente lhe foi con-cedi ia—so os do l.* grão a quo perlence, seos do 2.°, om cuja rogenria se acha, visto cc-rao o regulamento de O de julho de 1874, ap-provado pola lei n. 1091 do mesmo mez eanno, não traia deste cazo. afim que v. exc.sa digno resolver como fôr de direito.—A' mesma.—Devolvendo a v. exc. orequerimonto junto, no qual Augusto Guilher-me Garcia quer rclevação da multa em queincorreu por d3o ler feito nesta repartição, nodevido toopo a transferencia das rasas quecomprou a Pedro da Custa Vianna e sua mu*Iber, sitas á rua dos Prazeres '\»sia cidade,cabo-rao informar que, não obstanla achar-seo supplicante oo gozo dos 3 annos d- isemp-ção do respectivo imposto, do conformidadecom o § i.°, art. 10 da lei n. b70, entendoquo não pode ser elle attendido, «isto comodovia, po' força do arl. 20 cap. I.° do regu-lamento ú i 14 do fevereiro de 1810 e deci-são da presidência de 12 de agosto do 1872,pagar a mesma transferencia denlra do exercicio.—A' collecloria do Itapecurú-mirim.—Deconformidade com a ordem do (.overno etnollicio n. 102 de 4 do corrente, o sr. collec-tor do Itapecurú-miríra pague, em vista dopret, os vencimentos do cabo graduado docorpo do policia Firmo Cardoso de Araújo edos soldados Emiliano Raimundo Saraiva,Raimundo Pereira do Sou/.a, Sovero AotonioLeger, Torquato Josò Rodrigues Salgado, Ma-docI de França Ribeiro o Honòrio Josó deSouza que para abi seguiram alim de fazerparte do respectivo destacamento, os tresprimeiros da villa do Codó. e os outros da deAnajaliiba, onle se achavam era diligencia.

    Dia (i.

    A' oi dom do sr. dr. cbolo de policia fuiHaimundo Aleixo Noporao*

    gado de policia o pretoforro Manoel Domingos.

    A ilhiminação publica consertuu-se boaalé a sabida da lua.

    ASSÜMPTOS DIVERSOS.

    O cká.

    A' collecloria da Miritiba.—Communico aogr. coilector da Miritiba para seu conbocimen*to e fins convenientes quo o tribunal admi-raistralivu da fazenda provincial em sessão de4 do corrente despachou o requerimento deCândido Josó de Souza, informa-lo pelu mes-mo sr. collector, mandando que fosse elle at-tonlido na relevação da mulla em que iucor-reu por não ler feito no devido tempo a de-claração na collecloria dos bezerros para pro*ceder o respectivo lançamento. O que o sr.collector fará constar ao mesmo petieionario.—A' collecloria da Vargem.-Gr.mde. —Communico ao sr. collector da Vargem-Gran-de para seu conhecimento e Uns convenientesqua o tribunal administrativo da fazenda pro-•vincial, em sessão de 4 do corrente, despa-chou o requerimento de Leocadio Luiz deMedeiros, informado pelo mesmo sr. collec-tor, maodando subsistir o lançamento feilupor essa collecloria dos bezerros que preso-mio poder o recorrente ferrar no presente an-no em sua fazenda de criar. O que o sr. col-lector fará constar ao mesmo petieionario.—A' mesma.—Remetto ao sr. collector da' Vargem Grande o incluso oflicio que nesladata dirijo ao ex-collector dessa mesma villaAntônio Felippe Leilão afim de que, entre-gaodo-o ao mesmo ex-collector, ex-ja delle eme remetia na primeira oecasião os livrosque serviram nessa collecloria nos exercíciosdo 1873-1874,1874-1875 e 1875—1876,6 bem assim as guias e documentos do trí-mestre de outubro a dezembro do 1875—4876 ató as ultimas do exercício ,1'aquelleex-conector, como lhe são requisitadas nodilo ofücio. O que Ibe tenbo por muito recommendado.

    Dia 7,A- collectoria do S. Bento.—'''endo de re*

    melter ao sr. colloclor de S. Bento polo va-por de 23 do correote divessos utensílios pa-ra a escola de primeiras letras da povoaçãndo «Oratório da Palmada» determino ao sr.colloclor ria mesma villa quo mando receberia'aquelle dia no porto de espera dou vapores,os referidos uleneilios, alugando para issouraa canoa que comporte bancos, bancas, ca

    O correspondente de Londres paraDiário do Rio em sua ultima missiva lalla arespeito desse nosso gênero de exportaçãonos termos seguintes:

    «Graças à delicadeza e bondade de umhábil e distineto oflicial da marinha brazi-leira, o commandonte P. Benjamin de Cer-queira Lima, vantajosamente conhecidoem Inglaterra por suas idéas adiantadasem todos os ramos de conhecimentos inhe-rentes a sua profissão, assim como às pes-quizas scientificas e agrícolas, forara-moentregues tres amostras de chá brazileiro,cultivado por um cavalheira emprehendedorestabelecido em Thorcsopolis. Duas dasamostras eram de chá verde e uma de chápreto.

    Em app irencia o gênero é excellente;mas, como no artigo chã aa apparenciaailludem muito, submeti! as amostras á apre-ciação de uma das mais competentes auto-ridade na matéria, mr. Paget, importantecommerciante de chà, sócio da firma Tarryk Paget, de Fenchurch Street.

    Grande trabalho teve este cavalheiro emdemonstrar-me o valor relativo de cadaamostra, comparadas com outras de chàda Cbina e da índia, e confesso hancamenleque fiquei desapontado com o resultado.

    Antes de proceder às comparações, mr.Paget disse-me que seriam precisos 5d.ou 200 rs. por libra de chá para oceorrerAs despezas do acontecimento no Brazil emcaixas apropriadas, forradas de chumbo,pagamento de írele, desembarque, commis-soes etc, para remetlei-o com destino áInglaterra, não incluindo no calculo o va-lor do trabalho ou juros do capital empre-gado nas iazeodas de producção.

    O valor da amostra de chá verde novoque recebi do Brazil apenas poderia valerno mercado, actualraente, de 4 a 6 d. porlibra, ao passo que encontra-se chà verdede Java a 7 d l

    Desta comparação infere-se que a indus-tria não será das mais lucrativas para osfazendeiros.

    Devo agora passar ao processo da degus-tação, empregado para achar-se o valor re-lalivo do chà.

    A sciencia da degustação consiste emter-se longa e constante pratica no negocioe possuir-se paladar o mais delicado possi-vel.

    Addmittido serem necessários estes at-tributos, cnllocam-se as diversas amostras

    amargo desagradável. As folhas mostravamcor oscura o aroma do fono podro ou mato*rias vegotaes om docomposiçlio 1

    A amostra de chá verde novo Ioi logocondomnoda como iusufllcionto para a ali-mciituçâo por duas pessoas quo precisavama comparação.

    A amostra do chá verde velho foi julgadaruim o a do chà preto completamente im-proslavel I

    Si, porventura, so remellosaom carrega-mentos destes chás para a Inglaterra ououtro qualquer paiz do mundo, as respoc-livas alfândegas oa apprchcnderiam comogênero imprestável para a alimentação publica.

    O que so podo deduzir de tudo ?Do que provirá o mal de produzir tão

    ruim qualidade de chá ?Estará no solo, na espécie do planta ou

    na manipulação das folhas ?Pareco-meque posso rospondor sotlsfa*

    ctoriaroonle a esles quesitos, dizondo;1* Que o solo é por demais fértil em po-

    lassa e sulphato de soda ou magnesia, don-de o sabor omargo do chá;

    2' Que talvez não houvesse bastante ca*priclio na escolha das plantas na Cbina e opreciso cuidado em seu tratam mio no ira-jecto para o Brazil;

    3* Que sem duvida o mal existe sobre-tudo na manipulação das folhas, desde acolheita até o acondicionamonlo.

    Este trabalho deveria ser feito por Ira-balhadores chinezes, jà práticos no serviçoe, alem de tudo, este chà deve ser tomadoapenas colhido e preparado e não conservadopor annos em deposito, como erradamentese julga no Brazil ser necessário.

    Quanto mais cedo chega à Europa oprodueto de uma colheita nova de chá,maia procura tem e melhores preços ai-cança.

    A theoria que ouvi no Brazil de que ochà para tornar-se bom era necessário serguardado por alguns annos, è errônea, etanto assim è que depois de um anno estegênero jà nüo tem maia valor algum.

    O commercio deste gênero poderia attin-gir a grandes proporções, talvez mesmo quemaiores que as do commercio de café, si,porventura, se encontrasse no Brazil terrenoadequado a sua cultura e si se adquirissemtrabalhadores chinezes amestrados, ao mes-mo tempo que se obtivessem plantas espe-ciaes da China. Esta asserção justifica-sefacilmente.

    A estação p.opria para a remessa dochá da índia e' da China com destino á Eu-ropa é exactamente em tempo em que o ge-nero do Brazil nào poderá ser enviado, porisso que esse paiz eslá situado ao sul doEquador e aquelle ao norte.

    Conseguintemente o Brazil poderá re-melter chá novo para os mercados inglezesem occasiào em que o da índia e du Chi-na eslá se tornando velho e pouco procu-rado.

    Apesar de ser gênero de sabor menosapreciável, o chá do Brazil, só pelo ladode ser novo e chegar ao mercado em ocea-sião de falta do da China, alcançaria preçovantajoso e poderia constituir importanteramo de commercio para o Brazil.

    transcurso do corcn de cento o cincoentamiliióos de annos.

    Mas deixemos do lado essas imogensnltorrodoras o vamos ao quo so passa aoilerredor do nós.

    O ar quo respiramos tom por fim trans-íormar o sangue venenoso om sanguoartoriol. Essa transformação do carbonodo sanguo com o óxigéheo da aimosphora,da qual resulta um gaz irrespirável, o gazácido carbônico quo vao arrastado polo arquo se escapo do puito.Cnlcula-so quo um homem eximia dosseus pulmões em cada vinto o quatro horasumas 250 gramas dosse gaz.

    A quantidade v iria quanto aos anlmaos,mas é também considerável. Por ultimo, acombustão da lenha o carvão nos nossoslares e nas fabricas, a decomposição dasmatérias orgânicas e as oxhalações expon-(aneaa do solo, contribuom, em uma proporção, mais considerável todavia, paradesoxigenar a atmosphera.

    E' por isso quo, om vista dessas altera-ções incessantes, não c estranho perguntar—o que será de nossos nelos ?

    Nào ha motivo para assustar. A naturo-za, oa sua maravilhosa providencia, collo-cou o remédio tão perto do mal, que pododizer-se que o mal não tem sequer tempopara manifestar-se. Estão ahi us vegotaes,tão sorprendeutes poi* sua variedade, nu-mero e brilho, que são os grandes purifi- 13cadores da atmosphera. 15

    Cada vez que o sol oa toca com seusraios, as suas flores e folhas se convertemem outros tantos apparelhos de decomporo ácido carbooico, apropriando-se do car*bono e deixando em liberdade o oxigeneo.

    Tal ò a admirável lei de equilíbrio quoune os reinos vegetal e animal, corrigindo oprimeiro as alterações causadas pelo se-gundo.

    O que também deve tranquillisar-nos éque a capa almospherica que nos envolvepor todos os lados tem uma elevação dedoze a quinze léguas, constituindo umamuito respeitável provisão.

    Verdade é que deita sobre o nosso corpoum peso de 32,000 libras, mas é cousa deque não devemos queixar-nos, tanto maisquo por uma parto a nâo sentimos, e poroutra fazendo apegar nos ao solo, contribuopara impedir que sejamos lançadas no espr-ço pelo movimento de rotação da terra.

    E' sabido, com elTeito, que a terra giraconstantemente sobre si mesma, de modoquo cada vinte e quatro horas volve ao seuponto de partida; mas o que nào é tão ge-ralmente conhecido é o grào de velocidadede sua rotação. O tolo que pisamos per-corre 9,000 I» guas por dia, ou seis e meiapor minuto, ou 470 metros por segundo.Seriamos, repito, lançados no espaço, seuma força superior à centrifuga, desenvol-vida por essa rotação, não nos detivessefumes no solo.

    VARIEDADESGaIciiIoh do IdiMin.

    Lembrança de Josd Daniel para se advinhara idade de attalquer individuo por meiode seis tabellas.

    A pessoa cuja idade tom do sor advinha-da innlcará as lollrna da lobolln om quo soaehao números correspondentos à sua idade;porque podo este estar om A, B, C, OlC Oadvinhador não tom mais do quo—sommajdesfarçodamonte com os olhos, nas tabellasdesignadas, os primeiros algarismos riollas,cuja somma mostrará infallivelmooto a idadodo indivíduo.

    Exemplo para maior clama-,

    Pedro tem 60 annos, o indica as lettrasC, D. E, V', ora, os primeiros algarismosmarcados nostas tabellas são 4, 8.10 «82, que sommados dão COA13579

    11

    171921232527293133353739414345474951535557596163

    B2367101414151819222320273031343538394*24346475051545558596263

    C456712131415202122232829303136373839444546475253545560616263

    D89101112131415242526272829303140414243444546075657585960616263

    E16171819202122232425262728293031«.8495051525354555657585960616262

    F3233343536373839404142430445464748495051525354555657585960616263

    Wyfltemu fac-ll.

    6 homem «obre o «eu planeta.

    Saltamos, ou, melhor dizendo, como nosé mais habitual, andamos sobre um vulcão.Quer islo dizer que o nosso planeta cons-titue um immenso forno, de que só estáresfriada a crusta em uma pequena espes-

    de cbà, em urdem numérica, sobre uma aura, posto que o solo represento umamesa, em frente a uma pequena chavena de centésima quadragesima parte do raio ter-porcellana ou louça da China, feita expres •, restre; è proporcionalmente menos que asamente para estas experiências, lendo casca de ura ovo.coador e tampa. I Se essa crusta não estivesse fendida por

    Pesa-so cuidadosamente uma porção de gretas chamadas crateras que obrão á ma-cada amostra, digamos 1*4 de onça, e dei- neira de válvulas de segurança, voaria emta-se nas respectivas chavenas Tem-se a mão pedaços como uma caldeira que estalas-uma chaleira com água a lerver e.quando as se pela força expansiva do vapor, e seria-amostras ovtão nas chavenas, deita-se-lhes | mos lançados ao espaço, sabe Deus em queágua, até enchel-as, deixando-se em des- estado.canço por espaço de 5 minutos exactos. j Já temos disso uma amostra nos terre-

    Mede-se o tempo com uma ampnlheta, o motos, que nào são outra cousa senão asqae, digamos de passagem, em uma ca-a ondulações causadas pelas deslocações daparticular é mais fácil de ser comprehen- lava. Felizmente, este accidente é só par-dido pelos criados do que se fora um relo- ciai; o outro, pelo contrario, seria umgio. ' cataclismo geral.

    Passados os 5 minutos.a infusão de chá è Ha além disto a advertir que por effeito -en rlom 1C ., . -...,..,,-. .lançada om pequenas taças, emquanto que do esfriamento dessa massa incandescente. |

    "ln*!p"!f^^as folhas são conservadas nas chavenas. fo seu núcleo ae vai estreitando cada vez SrKiSB^íÍ^3SW^'^

    Iraais, do que resultão certas depressões do X(im *.s. d,8ta.nc,ns sa0 ta-es-

  • > . — - - - ¦ •

    PURLICADOR MARANHENSE

    informou, inm lançado noi livrot gora?* da paro-chia,

    Sobro nn parm-tini do Divino Espirito Santodn Mnjii, Niisi-i Senhora da l.u/. do Portei, Noi**ii Senhora da ConrniçBo do Porto do Pedrat tiMenino Deus do Antijái, exigio V. Ex. doi rei-pectivot \.giini.squi! complciattem at LformaçO

    tios Lvoritos do. grilo•vizir do Mamud No* olfcctivo cxnrcicui o nclnr-te Impossibilito 11 pordiui-pachi m* pedoolmeatos de contun;.ir .1 irirvll-o.

    —lí..Hto. Queira taxar, leoroiirio, .íuei* .¦';',?"?* "fí

    fm5\,d"|mr ,f"**. «?«««••,-.... fin-im mita ¦/ Heenoa oni cujo goso sa achava o coronel Aotnniorn laxoi. yuom mm Jos6 do âousu. eemiiiandante do batalliue 11.1O sem tu rio:- Numero 1.1: Agop Ma-di guarda nicionul do município di cnpln.l.

    if,dji„n. i.yrou.—Por nciu ilo iü tle junho uili.no *.—Ulli atinciiinSilll. cv.elloilCiu—li' armênio

    a.iiih.tsuni. t.i provincial du 11 de julho do lN7i, conTescopeflo I do motmo modo "era

    rolarão a. parochiôi roíiãnUm notável.—E' mou cunhado. Andamos unlcainonto do art. 112. doando ooiin parlo em lei, cujo quadro mo enviam* logo qno houver

    ..... rlamanHi. ilntdn iin.i mnrrnii mm ¦ni»r>n v,*.ür " dn-p-aiiçiii» do nrl. 47 dos uilutulos do 11 colligido os reuiflcllvoi escliireciiiieiiloii.cm dcmatiüa aeiüeque inorrou mou sogro. dü VUiUbiu deT-^LItl. Po.io que m Inini do. uilmólroi ler'lom uma avareza abomínnyul. u.tiaa..-P-rt o Icalu. Brejo; Yi'1- do Paço, banhíra», ni muiur p;.riu dus rirguMlu

    ío... coiili-.c.»-o doIo nomo ®xon prestdehio da província reiolveu appro* ei recebida»...... .',„„. .,r.„nnlrt vur'»• o.UUutos du Ijfceu tli-iia c.tl.iili', revistai j Approviiitu-s as providencias ordfnndns doidauu, t, u ii armênio, ealterados pulo contelhu de lodrurfio publica, logo por V. Ex., com o (ira de nreliooclier ns Io*

    grrgoriano, liusumsla ou do conformidade com o art. 08 do rogulimonto Icnnai deito serviço, llco cerlo do quo prncodord

    iirrooi da. —li'ile quo

    ¦Quoiiii luxur, secretario, nuoira taxar. Miritibo, Tutoya, Barroirrabai.' S. Bernardo,' é traia oi quadroquo Eonlio presente, spjnm proxl-Outro 1 Depressa í (Chobuc.) Tenho pros&a, Arayoíui, pdí uedoilrui, uxpoiiou admtnulropJoJma»d djla da le-, piado acontecer quo cure.1 vaiti i ttittat- cum S A o arlr, vi/ir dos correios hoíodi ll horai di rainhl.o vou j mi!,, cem o. \i, o gr.in vizir, oa»laa.-*üi jornaes dom o Idade «pio reco-O secrebirió*—Numero 15: llasan Ach- . .

    •beiiins pelo ultimo vapor duo ns seguinte» notici-

    «omotorha/..iiln a mu. tu du seu mando Joãu 1'ub.o.i, iropi*

    mct.—Ninguém reclama ?Um notável.—lü' homem novo no bairro.

    Ninguom o conhece.—Bom: niio o taxe, secretario.O presidento levanta se. Kntia um molah, naudo-lhé vidio moldo na comida

    seguido Jo cinco soltas, Trucãosc os cum- . -^''baJo da .emana ulii.uu. estando o Sr.¦a ,.„..: Joíc Alves de bouza a conversur no passeio du

    priuienlos do eslylo e activa-so o consumo BUa caia C0IU 0 ár. Jüác K.beiro Pontos, d mado calo. du S. José desla cidade, desmaiou derepenlu o

    O presidento (parn o molah)—A quo cabio. Acodidosem perda de lonipopulo mesmodevemos a honra da sua vista Sr*,,onlC;i c 0Ulr'H P0M0W' acliáriira.n*o já sem

    ii ...,o i. c... nmnm. ,i ,....„,...„. .„ vitl.i, uuu perdeu por so haver iirrebentad.) aO n olah.-bou amante do progresso, anBUViimo dequo soffria.gosto da constituição, venero o sulino ah- _*,„-, „ prwidonclu do Sr. Dr EnéaidoArau*iliil-lljinid II, O aprecio iMulliat-pilcbll, joTorrcüO, Juiz deDireiludíieuin,ircu, foi abei-icuenerador do impcr.o. npreseiilo-m* •-»•'II do cor. cuio, ocucorradad 13, a fi, sus-

    iii ..-«.t* ,i: ir.M. são ordinária do jurv deste teimo, sendo durantucandidato por este dislrtclo. % ü||a .ublUcUldoJ Ju

    ju|gomonio os dou. seguintes

    ! iqufit ni o '¦-• t algum termo da hiptlatni for-ojjiuiyadnuns IIv.oh gnrnesonfiniraslndado oro1 tempo devidn pr.rn o livio compcienln. Aos tes

    ombolço, Maranhão 28 do junho do 1877.No impodimonlo do escrivão dos feitos

    da la/.fii.ln,João de Moraes Martins,

    Km contcqtiencia do requerido pnr parledo doutor procurador liscnl dn fazendopiiivni.!,.l o do quo foi determinado pelojuiz iubslllüto .la 2.' vara da comarca dacapital, o dos feltoi da Imenilti do provinoiadoutor tl.iitt.ttii.lt> Joaquim livetloo Moio,faz ie publico, quo nu ('ia quatro -'o jnlhipróximo vindouro, dnpois das des horas da•ii.inl.it. so linde pòi < ra priça* u.i sola dn»oudionciüi publioiif, pivimonto .-¦rroe doodiliuíü onde loiiccn-n.i o tribu. ••> • Rola*çfiu, A pregão do v.mdu o arreuii tnçâo, á

    us. poriivti parocnoi locnmmenuaia v. r.x quo to* quom mais der o meinor luiiço ollorecrr,Como incursa nas penas do art. Vi?, do Co li- vejnm culdütloiomenlo os ditos livros líorncH e | fioi,ro 0 valor du niljuduçRo OU com o abati-go Pennl, ncithn du ser dentineinda pelo Dr. Pro- procedam d Irontcripyflo tios lermos quo rncon*_.,„. A >¦ a Iorkl.tt ..„ ,.' ,„..,..„inoior Puhlicu Maria llenedicia da Conceição, por trnrr-m oaqiu-llo cura, declarando qu« o rasem

    m-nio fla iu, uma inoraua de casas lotes,havt-r em dias do mez iiltiinu iietaia cidade cnti- nor ordem do governo. -"•-• n- ¦ -*••>• ailJ Q rua U0I AlOgiOOl, Uesia

    —Honra muito o paiz que homens de processos:tantas vtltudcs desejem a dnputüOuO. (Para

    ' O do réa Joaquim Monteiro de Queiroz, necu*

    o secretario). Inscreva enlre os candidatos zado por lu.ver em 11 dp novombro do anno pas-ío inolali YosulKffcndi. Assim seremos liescandidatos: a molah, Casapad Sian, u arnenio c o indigno servidor do propbelaKanut bcy.

    — Cuino 1 V.exc, ò oandid-lo o não m'odisse'/Antes morrer do que competir com

    t, districto, ferido nnum i a.in i n Cândida

    sado no lugar Caililii, doeabfea com ti coucu delürmiua dos Santos; u o do roo Josó Anlonio de.Moines, aceusado por ler sido eucuitlrndo en diasde Maiço ullimo -Ji-ntio do ariiuizem dus SrsFrederico liamos & Cunha, a rua dos Trus-Cura-ções düblu cidade, á fui lar algodão.

    Eatuva pronunciado o primeiro como incursouma das gloiias do império oitoraano. nas penas do uri.UOI, eii-.eguniion.is dn art.Os meus amgos votara, por v, exc. (Em 257 do Cod.go Cr

    exc. recommendar-voz baixa.) V.1,'outro districto

    —Coute cummigo. (Bcijão se as mãos)

    llllull ... /1 * •

    horahorashorashorashorashoras

    E

    Tarde,SEEEEESE

    I

    Altura da maré na balisa central.Preiiimar ü.-OÍ) Baixamar 1,m30

    .Serr.-tiiria d.» (.avento.

    De ordem de. s. exc. o sr. presidente daprovincia fica aberto por espaço de 00dias contados de 21 do corrente o con-curso para o provimento definitivo de umdos officios de partidor o do de contadore distribuidor do tormo do Mcarim, vagospor fallecimento de Aurclio Biaplista Ba-cbarias, e creados pela Ini provinciai n. 486de 21 dc junho de 1858, qne assina deter*mina: cc At1.1,-> Ficara creados em t. dasas cidades e villas e on le houver forocivnl e em quo ainda o nã a estiverem porlei, os officios de partidor, contador e dis-tribuidor dos feitos »

    Os pretendentes deverão dentro do sobredito praso apresentar nesta secretariaseus requerimentos documentados du con-tormidade com o disposto nns decretos ns.817 de 30 de agosto de 1857 o 1294 de16 de dezembro de 1853—, afim de seremprovidos como recommenda o decreto n.4668 de 5 de janeiro de 1871.

    Secretaria do governo do Maranhão, 26de junho do 1877,

    No impedimento do secretario.—fioberto Augusto Colin, Official maior.

    íAK--á£ksÍ-$lS Seguirá no dia íi de JuTfàtwkèè lho as 7 h,... ..•. •«-- .sh-í-*-*- ¦-¦- — • horas da noite owSSsmsWsSWm vapor Dias Vieira

    Ilecobera-se euconimendas até as 2 hotasda tardo e fecha-se o expediente as 3.

    Maranhão 30 ae Junho de 1877

    Vapor inglez "Bernard."Esto vapor esperado nlé o dia 6 de julho

    próximo, depois de pouca demora seguiráviagem paia o Pará c Ceorà.

    ILi-i carga e passageiros trata-se cem oconsignatario

    Ilcnrg Airlie.Maranhão 27 de junho dc 1877.

    Vapor inglez "Paraense."Este vapor esperado até o dia 10 de

    julho próximo, depois da indispensável de-mora,segtiii'á para os portos do Pnrà.Li&boao Liverpool.

    Para enrgas e passageiros para esses or-tos tr-attt-se com o consignatario

    Ilcnrg Airlie.Maranhão 27 de junho dc 1877.

    de junho ullimo—No intuito de melhorar o serviço da illiimi-nação publica, rèsõlvou que durante a criaçãoinvi-nii sa se occehdahi os combustores iodas asnoins, com fxcepçSoda do pi-nilunio e dos tresanleiiures, ficando por esla f.irnia alterada aullinia parle dò nrl. 3" dos mstrucções de 27 dejulho de 1803 pnra execução do contracto destacompanhia'

    Tnerjoiirarla de fazenda.

    . ANNÜNGIOSCompanhia de illuminaçao a

    gaz.Regulando o cambio 24 d. e sendo a pagamen*

    to de consumo de gaz cobrado na razão do umalibra sterlina por mil pês cúbicos de gaz confor-me o cambio do ultimo dia do respectivo mez,resolveu a directoria lixar era 1&000 reis o preçode gaz consumido nesto mez.

    Maranhão, 30 de junho de 1877.O gerente

    Domingos Gonçalves do Silva.

    õürn 'Na rua da Estrella, casan.

    6, vendem-se moedas de ourode I6Í000 reis.

    À 280 rs. o par!Quartinhas ou bilhas para água, vindas

    Tiiix-iuro provineial.-l-oi aposentado bido os livros, ordeuou V. Ex. lhe lossem reniet- {

    - adjudicar á referida fazenda, por

    >. Frederie.. Joíé lidoB. dovidaiueale sollados e rubricados. r«. om- *¦

    Correia no logar,(fe procurador fiscal desla re- mondando ao parodio que para eles trasladasse s:iwàSi-wsSSíMÈi.* *&EÊffi!£L~*Jl r.~**ml '''^^lra'Wi\r...««im>fla*r*i^^

  • rimuanoR mauaniiense

    EscravaJoiÒ Joaquim da Coiili -, a Rua Orando

    n. 184—precisa comprai unia escravo moçam dc iiie.a idade que saiba .ms Inluir, c lavarououi tiver uinii licitas condições e quoiruqvnnder iliriia-so no ron.nio. _'ÃAG

    UIA DE OURO> » Itl % 110 MU. W, fi

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    Camisas de linho o onngoos do olgdSo.todas borilailos para senhor

    dcp8cliou--«Agoètinhò JoséRodrigues Vallo.

    DEFRONTE PO JARDIM.

    Cassa do lil preta. ! Fructas chiyst.alisiu.nflMuito própria para luto.despachou Agos. om rnixinhai nortidas dn diverans quo lidados,

    linho Vallo doipnchouD.tai. .io mu. i Trii-rirr"(Em lutas do l\2 kil.)

    Àlcoolat de Mentlio.Prop' io para facilitar a digoslfio e refros*

    car a boca, continua u vondur-so na loja doAgostinho Vallo.

    DEFRONTE DO JARDIM.

    Encadernação.Na rua dc tíaniWnna cosa n. 102, se en

    cardenão livros por pi ecos o mais rasoavelpossível, e se aliança a boa c durável en-cáderncçSo.

    Aluga-seUma boa meia mora Ia .! casa na rua do

    Egiplo de fronte dc rcollií/aonio, tem guio-(al e poço, quem a pretender poderá ti alarno becco da Alfândega n. 8.

    {Sempre vivas! Sempre vivas-i\'a lua do Trapiche n. 27. segundo ander

    vende-se pés d'esta bonita Hòiv por preçosrasoaveis.

    Maquinas de Costura.do ntillior WllRon

    Na rua Grande casa u, 89vende-se uma chegada a pou*co temp., e sem uso algumpor preço módico

    Mobília,iNa livraria do Antônio Pereira Ramos

    de. Almeida & C, se diz quem vende umamobília dc salta, constando do seguinte:42 cadeiras, 1 sofá o 2 consolos.

    Õhapellaria.Para n Injn de Agostinho Vallo de.spac.houe

    se um soiTimeitlo completo dc chapeos de..(.ua n do vclludo dc mci. c beçn e depulha dTla.lia desabados-p.ra senhoras emeninas.

    Defronto ilu Jardim.

    A 200 tpí11 xv»7l7 a Ci S.Il5í:_liHH Í»n-Ul91II'K..',_».lt_N,

    Henrique Alberto da Gí.nhn rèceb.ii poreste ultimo vappor— Uragiinzn - bichashamburguezas muito grandes o novas econtinua a applical-as pelo preço acima ditoo vende por 240 rs. e dá a lata de graça; esua mulher applica nas pessoas do mesmosexo por 2iO rs. e afiança que são legili-mas bicl is hamburguezas, mas tudo isto adinheiro por isso faz grande reducção emproços para não fazer assento.

    HALBOUT.Grammatica theorica e pratico da lingoa

    iranceza, 2 volumes encadernados.A venda na livraria de

    RAMOS DE ALMEIDA __ Ca3-Rnada Palm a-.0.

    Para. os bailes do ClubDespachou — ÁgOtíinKò Josó Rodri-

    cues Valle—lindas cambraias n gases lis-,iadas branca c do cores próprias para ves-

    t ilios (ie b.'. ie,

    DEFRONTE DO JARDIM.

    Casinhas.Vendo ao sois, com os números 25,27,

    29, 81.33 o 35 a" rua do Machado, trota-aocom Manoel Gonçalves Fcrroita Nina, a rua, nho Vallo.28 do Julho n. 27. '

    pj*__^*-r*--:= MMMM B3aCM30aCT. ¦ ¦ ^«^m.

    | PEDREIRO. I FARINHA DA INFÂNCIABelchior, Irmílo & l. com.

    pnlo um escravo oíficialde-pedroiro,juo nilo seja moço""Panno

    para bilhar.Do qualidido superior despachou Agosti-

    Delronto do Jardim.

    __v£C_A._R.I__