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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Macapá-AP, Quarta-feira, 03 de Outubro de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 OGLOBO AMAPÁ Mais de mil militares serão mobilizados para reforçar a segurança nas eleições Militares utilizando cães treinados: todo o reforço para manter a ordem durante o pleito JORNAL DO DIA Ontem, a direção do Sinsepeap reuniu com a imprensa para mostrar os descontos feitos pelo Estado nos contracheques dos servidores PROFESSORES Mesmo mobilizados, eles descartam greve A reclamação agora é em torno dos descontos atra- sados feitos por conta dos dias em que a classe cru- zou os braços no primeiro semestre. nB4 Seed promete retomar negociações após eleições EDUCAÇÃO Diante das cobranças dos professores quanto ao paga- mento do Piso Salarial, o secretário estadual de Educa- ção, Adalberto Riberito, disse que espera passar o mo- mento eleitoral para voltar a discutir com o sindicato e avançar no debate salarial. Ele vê com desconfiança as reuniões da classe dias antes das eleições. nB4 DIVULGAÇÃO A Justiça poderá autorizar a penhora de parte do salário de devedores ou ainda deter- minar que os inadimplentes fiquem com o nome sujo na praça até pagar o que foi de- terminado pela sentença. nB3 O TRE/AP informou que 1.225 policiais militares, sendo 665 na capital e 560 no interior irão trabalhar no dia das eleições. Além disto, foi aprova- do o pedido para s zonas de Oiapoque e Pedra Branca. nB2 Documentos apreendidos foram levados para a sede da PF A denúncia foi formulada pelo candidato Clécio Vieira, do PSOL. O fundamento da medida visa a preservação de documentos dos órgãos que apontam registros de su- posta utilização de guardas municipais nos serviços de comitês eleitorais. nB1 JORNAL DO DIA O protesto acontecerá até 25 de outubro, com a suspen- são de consultas e outros procedi- mentos eletivos. nB3 PROJETO DE LEI Devedor poderá ter salário penhorado PLANOS DE SAÚDE Médicos vão paralisar atendimento LOJAS AMERICANAS Shopping Villa Nova Na semana da Criança o Aberto até às 22h NESTA EDIÇÃO ENCARTE DAS BRASIL ARGENTINA SUPERCLÁSSICO DAS AMÉRICAS X Os atletas da seleção brasileira preveem faísca no jogo de volta, mas esperam que os torcedores argentinos tratem com o mesmo respeito dispensado. nA7 Foram ofertadas 1.492 vagas para o setor, sendo 1.339 para Professor e 110 para espe- cialista em Comunicação/Pedagogo. Ambas as funções exigem formação em nível supe- rior e o salário é de R$ 2.643,08, além de 43 vagas em outras funções. nB1 NÍVEL MÉDIO Resultado do concurso para Educação será divulgado hoje APÓS DENÚNCIA Justiça apreende documentos na Guarda Municipal e Subprefeitura E AGORA? Como proceder no empate Mais divergência durante julgamento do mensalão. n A5 Ministro Padilha: melhor atendimento. n A4 Condenado pelo STF, não tem para onde correr. n A5 SUSPENSÃO De 301 planos de saúde VALDEMAR Disse que vai recorrer Brasileiros esperam respeito no jogo

Jornal do Dia 03/10/2012

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Jornal do Dia 03/10/2012

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Page 1: Jornal do Dia 03/10/2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Macapá-AP, Quarta-feira, 03 de Outubro de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

• Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50

OGLOBO

AMAPÁMais de mil militares serão mobilizados para reforçar a segurança nas eleições

Militares utilizando cães treinados: todo o reforço para manter a ordem durante o pleito

JORN

AL D

O D

IA

Ontem, a direção do Sinsepeap reuniu com a imprensa para mostrar os descontos feitos pelo Estado nos contracheques dos servidores

PROFESSORESMesmo mobilizados, eles descartam greve

A reclamação agora é em torno dos descontos atra-sados feitos por conta dos dias em que a classe cru-zou os braços no primeiro semestre. nB4

Seed promete retomar negociações após eleições

EDUCAÇÃO

Diante das cobranças dos professores quanto ao paga-mento do Piso Salarial, o secretário estadual de Educa-ção, Adalberto Riberito, disse que espera passar o mo-

mento eleitoral para voltar a discutir com o sindicato e avançar no debate salarial. Ele vê com desconfiança as reuniões da classe dias antes das eleições. nB4

DIVULGAÇÃO

A Justiça poderá autorizar a penhora de parte do salário de devedores ou ainda deter-minar que os inadimplentes fiquem com o nome sujo na praça até pagar o que foi de-terminado pela sentença. nB3

O TRE/AP informou que 1.225 policiais militares, sendo 665 na capital e 560 no interior irão trabalhar no dia das eleições. Além disto, foi aprova-do o pedido para s zonas de Oiapoque e Pedra Branca. nB2

Documentos apreendidos foram levados para a sede da PF

A denúncia foi formulada pelo candidato Clécio Vieira, do PSOL. O fundamento da medida visa a preservação de documentos dos órgãos que apontam registros de su-posta utilização de guardas municipais nos serviços de comitês eleitorais. nB1

JORNAL DO DIA

O protesto acontecerá até 25 de outubro, com a suspen-são de consultas e outros procedi-mentos eletivos.

nB3

PROJETO DE LEIDevedor poderá ter salário penhorado

PLANOS DE SAÚDEMédicos vão paralisar atendimento

LOJAS AMERICANAS

Shopping Villa Nova

Na semana daCriança o

Aberto até às 22h

NESTA EDIÇÃO ENCARTE DAS

BRASIL

ARGENTINA

SUPERCLÁSSICO DAS AMÉRICAS

X

Os atletas da seleção brasileira preveem faísca no jogo de volta, mas esperam que os torcedores argentinos tratem com o mesmo respeito dispensado. nA7

Foram ofertadas 1.492 vagas para o setor, sendo 1.339 para Professor e 110 para espe-cialista em Comunicação/Pedagogo. Ambas as funções exigem formação em nível supe-rior e o salário é de R$ 2.643,08, além de 43 vagas em outras funções. nB1

NÍVEL MÉDIOResultado do concurso para Educação será divulgado hoje

APÓS DENÚNCIAJustiça apreende documentos na Guarda Municipal e Subprefeitura

E AGORA?Como proceder

no empateMais divergência durante julgamento do mensalão. nA5

Ministro Padilha: melhor atendimento. nA4

Condenado pelo STF, não tem para onde correr. nA5

SUSPENSÃODe 301 planos

de saúde

VALDEMARDisse que vai recorrer

Brasileiros esperam

respeito no jogo

Page 2: Jornal do Dia 03/10/2012

A2JD Macapá-AP, quarta-feira, 03 de outubro de 2012OpiniãoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Edição número8020

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Opinião - A2Geral - A3, A4Política Nacional - A5Economia - A6

Geral - A7Social - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Esportes - C1 e C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Classidia - 12 Pág

Índice

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

Conselheiros:

Carlos AugustoTork de Oliveira

José Arcângelo Pinto Pereira

DanieliAmanajás Scapin

Luiz Alberto Pinto Pereira

Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

Maria Inerine Pinto Pereira

Tempo quente – O tempo esquentou em Laranjal do Jari, ontem, durante a ses-são itinerante da Assem-bleia Legislativa. Parlamen-tares da base governista tiveram que ouvir as bron-cas da comunidade, por conta de compromissos não cumpridos pelo Governo do Estado.

Compromissos - Quando esteve na região, acompa-nhado de gestores, o gover-nador Camilo Capiberibe assumiu diversos compro-missos com a comunidade, visando solucionar proble-mas das áreas de forneci-mento de energia elétrica, saúde e educação. Agora, moradores se queixam de que continua tudo por re-solver.

Pesado – Na batalha elei-toral de Calçoene, deputa-do Kaká Barbosa está sen-do acusado de ter pegado pesado contra o empresá-rio Francisco Odilon, mari-do da prefeita Lucimar, candidata à reeleição. Em evento de apoio ao ex-de-putado Jorge Salomão, também candidato à Pre-feitura, Kaká desfilou im-propérios, do tipo impubli-cáveis, contra Odilon.

Novo envelhecido – Com inegável poder de mobiliza-ção social, redes sociais es-tão se tornando ambiente enfadonho, especialmente neste período eleitoral em Macapá. Militantes passam o dia trocando farpas, tudo

no nível da superficialidade dos slogans.

Ausências – Mesa redonda promovida ontem, na sede da OAB, sobre questões de acessibilidade para pessoas com deficiências físicas em Macapá, não mereceu aten-ção de três, dos seis candida-tos à Prefeitura do município.

Presentes - Só estiveram presentes os candidatos Evandro Milhomen (PC do B), Clécio Luis (PSOL) e Ge-nival Cruz (PSTRU). O tema é muito importante e saber o que pensam os candida-tos sobre ele é fundamental.

Pedidos - Já tem pedido de registro no TRE-AP de pes-quisa do Ibope/TV Amapá, a ser divulgada no próximo sábado, 6. E também já tem pedido de impugnação da dita cuja, através do Proces-so nº 77830/2012, movido pela coligação Frente Popu-lar, cuja candidata é Cristina Almeida. A coligação de Evandro Milhomem, A Ma-capá que Queremos, tam-bém vai tentar impugnar a pesquisa.

Concurso - O Governo do Estado divulga hoje, às 9 horas, no Salão Nobre do Palácio do Setentrião, a pri-meira etapa do resultado do Concurso Público para a Se-cretaria de Estado da Edu-cação (Seed). Nesse primei-ro momento serão divulgados apenas os no-mes para os cargos de nível médio.

Hora-Hora

Editorial

Muito mais do que con-firmar a condenação do ex-presidente da

Câmara dos Deputados João Paulo Cunha e de seus cúm-plices, na Ação Penal 470, o voto do presidente do Supre-mo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, prolatado na última quinta--feira, escancarou a trama urdida no Parlamento e fora dele pelo PT e aliados para proteger seus membros que estão sentados no banco dos réus no julgamento desse que, a cada dia que passa, se confirma como o maior escândalo de corrup-ção da história da política brasileira. Para Ayres Britto, a emenda introduzida na Lei 12.232/2010, que regula a contratação de serviços de publicidade por órgãos pú-blicos, na qual está baseada a argumentação de defesa dos acusados de se terem apropriado indevidamente, em contrato com o Banco do Brasil, da chamada “bonifica-ção de volume”, foi “prepara-da intencionalmente, maqui-nadamente” em benefício dos acusados da Ação Penal 470, constituindo-se em “atentado veemente, desa-

brido e escancarado” ao pre-ceito constitucional segundo o qual “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídi-co perfeito e a coisa julgada”.

A manifestação do presi-dente da Suprema Corte confirma a já clara tendência que a primeira “fatia” do jul-gamento evidencia, de esta-rem os juízes do STF firman-do “convicção também sobre o imperativo de extir-par qualquer resquício de tolerância à corrupção e de resignação à impunidade”, como pontuamos em edito-rial publicado ontem.

De fato, o contrato firma-do entre o Banco do Brasil (BB) e as agências de publi-cidade de Marcos Valério estipulava claramente que os descontos e outras van-tagens obtidas junto aos ve-ículos de comunicação, como o bônus de volume, teriam que ser devolvidos ao banco, em vez de serem apropriados pelas agências, como é comum nos contra-tos com anunciantes priva-dos. Mas as agências de Marcos Valério simplesmen-te embolsaram os quase R$ 3 milhões da bonificação, que teriam sido aplicados, segun-

O STF aperta o cercodo a denúncia da Procurado-ria-Geral, no esquema do mensalão.

Em 2010 o presidente Lula sancionou a Lei 12.232, apro-vada pelo Congresso, que dispõe sobre “as normas ge-rais para licitação e contrata-ção pela administração públi-ca de serviços de publicidade prestados por intermédio de agências de propaganda”. Atendendo a reivindicações “do mercado”, segundo o au-tor do projeto, o deputado petista José Eduardo Cardo-zo (SP), hoje ministro da Jus-tiça, o projeto permitia às agências de propaganda embolsar os descontos e ou-tras bonificações na veicula-ção de propaganda oficial. Uma emenda apresentada por seu colega de partido Claudio Vignatti (SC), esten-deu o benefício às licitações então em andamento e aos contratos em execução. O relator do projeto, deputado Milton Monti (PR-SP), do mesmo partido do réu do mensalão Valdemar Costa Neto (SP), não apenas aco-lheu a emenda, como esten-deu o benefício aos contra-tos já encerrados na data de publicação da lei.

Com base na Lei 12.232, a ministra do TCU Ana Arraes - ex-deputada federal pelo PSB e mãe do governador

O ESTADO DE S. PAULO pernambucano, Eduardo Campos -, contrariando pa-recer técnico, poucas sema-nas antes do início do julga-mento da Ação Penal 470, considerou regulares as prestações de contas refe-rentes aos famigerados con-tratos entre o BB e as agên-cias de Marcos Valério. Ou seja, ofereceu de bandeja forte argumento legal para a defesa de vários réus do mensalão. Mas a decisão da ministra Ana Arraes foi con-testada pelo Ministério Pú-blico de Contas. O TCU deci-diu então suspender os efeitos da decisão e a maté-ria será novamente submeti-da à apreciação do plenário. Depois da contundente ma-nifestação do presidente do STF, é pouco provável que seja mantida a contribuição de Ana Arraes à absolvição dos mensaleiros.

A esta altura do julgamen-to em curso no STF, já come-çam a ser sentidos os efeitos saneadores da firmeza com que a maioria dos ministros se mostra disposta a comba-ter a corrupção na vida públi-ca. João Paulo Cunha renun-ciou à sua candidatura a prefeito de Osasco e está por perder o seu mandato de de-putado federal. Há de ter muita gente colocando as barbas de molho.

Opiniáo

De repente, não mais do que de repente, o tema

creche virou ponto central da campanha eleitoral em Macapá. Nas fases iniciais da disputa, praticamente todos os candidatos vinham tratando do assunto em seus pro-gramas, assumindo compromissos com os eleitores de, se eleitos, construir novas unida-des no município. Uns dez, uns quatorze, ou-tros vinte e por aí vai.

Mas as creches eram apenas um dos temas da campanha, até que a candidata Cristina Al-meida (PSB) passou a mencioná-las de ma-neira quase monote-mática em seus pro-gramas do horário eleitoral gratuito, nas entrevistas e debates.

Até mesmo os candi-datos a vereadores do PSB foram mobilizados para a cruzada pelas creches. Nos progra-mas derradeiros do horário eleitoral passa-ram a usar parte dos seus escassos segun-dos de propaganda para mencionar as cre-ches como suas priori-dades, fazendo men-ção também à candidata do partido à Prefeitura.

Todos do PSB vira-ram, de uma hora para outra, defensores ob-sessivos das creches.

Esse compromisso, contudo, não está no DNA da campanha. O tema foi inoculado na agenda da candidata durante o percurso da disputa eleitoral, já per-to da reta final. Uma re-visão no conteúdo de programas eleitorais e de discursos de Cristina Almeida mostra clara-mente que antes o as-sunto era apenas um, entre muitos outros.

O mau desempenho na segunda pesquisa Ibope/TV Amapá, onde a candidata ficou em

terceiro lugar, ameaça-da de ultrapassagem por Davi Alcolumbre (DEM), parece ter sido a senha para a mudan-ça comportamental. Com certeza, foi a par-tir da análise de pes-quisas de opinião pú-blica que se decidiu pela priorização abso-luta do assunto.

Curioso é que os de-mais candidatos pare-cem ter ficado inco-modados com a postura da peessebis-ta, ora criticando a ên-fase exagerada na questão, ora reforçan-do seus próprios com-promissos com o elei-tor em relação às creches.

Não restam dúvidas de que as creches são, sim, de grande impor-tância para a qualida-de de vida nos muni-cípios, desde que não sejam meros depósi-tos de crianças. É im-portante que elas se-jam discutidas com profundidade, in-cluindo os modelos propostos pelos can-didatos e as formas como pretendem de fato implantá-las, caso eleitos.

Contudo, a ênfase exagerada e artificial na questão, como uma manobra de marketing eleitoral, acaba trazen-do as creches ao foco da opinião pública de forma desfavorável, transformando-as, in-clusive, em motivo de chacota, o que não é bom. Ao mesmo tem-po, leva ao segundo plano, outros assuntos também de grande re-levância para a agen-da da campanha mu-nicipal.

Neste caso, como em outros da presente campanha, tem faltado equilíbrio e bom sen-so, deixando no ar a sensação de que é pre-ciso elevar, e muito, o nível de nossas dispu-tas eleitorais.

Foco nas creches

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“O julgamento do STF realiza-se à vista de mi-lhões de telespectadores. Não é uma conspiração”

Gostaria de deixar claro que não tenho nada de pessoal contra o ex-

-presidente Lula, nem ne-nhum compromisso partidá-rio, eleitoral ou ideológico com ninguém. Digo isso por-que, nesta coluna, tenho emitido, com alguma frequ-ência, opiniões críticas sobre a atuação do referido políti-co, o que poderia levar o lei-tor àquela suposição.

Não resta dúvida de que tenho sérias restrições ao seu comportamento e espe-cificamente a certas declara-ções que emite, sem qual-quer compromisso com a verdade dos fatos. E, se o faço, é porque o tenho como um líder político importante, capaz de influir no destino do país. Noutras palavras, o que ele diz e faz, pela influ-ência de que desfruta, im-porta a todos nós.

E a propósito disso é que me surpreende a facilidade com que faz afirmações que só atendem a sua conveniên-cia, mas sem qualquer com-promisso com a verdade. É certo que o faz sabendo que não enganará as pessoas bem informadas, mas sim

aquelas que creem cega-mente no que ele diga, seja o que for.

Exemplo disso foi a entre-vista que deu a um repórter do “New York Times”, quan-do voltou a afirmar que o mensalão é apenas uma in-venção de seus adversários políticos. E vejam bem, ele fez tal afirmação quando o Supremo Tribunal Federal já julgava os acusados nesse processo e já havia conde-nado vários deles. Afirmar o que afirmou em tais circuns-tâncias mostra o seu total descompromisso com a ver-dade e total desrespeito com às instituições do Esta-do brasileiro.

Pode alguém admitir que a mais alta corte de Justiça do país aceitaria, como pro-cedentes, acusações que fossem meras invenções de políticos e jornalistas irres-ponsáveis?

E mais: os ministros do STF passaram sete anos anali-sando os autos desse pro-cesso, tempo mais que sufi-ciente para avaliá-lo. Afirmar, como faz Lula, que tudo aquilo é mera invenção equivale a dizer, implicita-mente, que os ministros do STF são coniventes com uma grande farsa.

Mas o descompromisso de Lula com os fatos parece não

Tapar o solter limites. Para levar o entre-vistador do “NYT” a crer na sua versão, disse que não precisava comprar votos, pois, ao assumir a Presidên-cia, contava com a maioria dos deputados federais.

Não contava. Os verdadei-ros dados são os seguintes: o PT elegera 91 deputados; o PSB, 24,; o PL, 26, o PC do B, 12, num total de 153 de-putados. Mesmo com os eleitos por partidos meno-res, cuja adesão negociava, não alcançava a metade mais um dos membros da Câmara Federal.

Cabe observar que ele não disse ao jornalista nor-te-americano que não comprou os deputados porque seria indigno fazê--lo. Disse que não os com-prou porque tinha maioria, ou seja, não necessitava comprá-los. Pode-se dedu-zir, então, que, como na verdade necessitava, os comprou. Não há que se surpreender, Lula é isso mesmo. Sempre o foi, des-de sua militância no sindi-cato. Para ele, não há valo-res: vale o que o levar ao poder ou o mantiver nele.

Sucede que, apesar do que diga, ninguém mais du-vida de que houve o men-salão. Pior ainda, corre por aí que o Marcos Valério está disposto a pôr a boca no mundo e contar que o verda-deiro chefe da patranha era o Lula mesmo, como, aliás,

sempre esteve evidente. E já o procurador-geral da Repú-blica declarou que, se os da-dos se confirmarem, o pro-cessará. É nessas horas que o Lula falastrão se cala e desa-parece. Às vezes, chama Dil-ma para defendê-lo.

Desta vez, chamou o Rui Falcão, presidente do PT, para articular o apoio dos lí-deres da base política do go-verno. Disso resultou um do-cumento desastroso, que chega ao ponto de acusar o Supremo de perpetrar um golpe de Estado contra a de-mocracia, equivalente aos golpes que derrubaram Var-gas e João Goulart. Pode? Vargas e Goulart, como se sabe, foram depostos pela extrema direita com o apoio de militares golpistas.

O julgamento do STF rea-liza-se às claras, à vista de milhões de telespectadores. Não é uma conspiração. Ele desempenha as funções que a Constituição lhe atri-bui. E que golpe é esse con-tra um político que não está no poder?

O tal manifesto só causou constrangimento. O gover-nador Eduardo Campos, de Pernambuco, deu a enten-der que foi forçado a assi-ná-lo, após rejeitar três ver-sões dele. Enfim, mais um vexame. Só que Lula, nessas horas, não aparece. Manda alguém fazer por ele, seja um manifesto, seja um mensalão.

FERREIRA GULLARArticulista

Page 3: Jornal do Dia 03/10/2012

A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 03 de outubro de 2012

“Promesseiros – Parece que quanto mais vai chegando próximo das eleições, mais alguns candidatos desem-bestam nas promessas. Eita povo promesseiro!

De verdade – Se esses can-didatos cumprissem ape-nas 10% do que estão pro-metendo para o povo, nossa cidade iria virar um brinco.

Federal – A Polícia Federal acompanhou oficiais da Justiça Eleitoral ontem, em uma diligência na Subpre-feitura de Macapá. Objeti-vo: saber se realmente guardas municipais esta-vam sendo usados para fins eleitoreiros. A denúncia foi feita pela coligação do can-didato Clécio Luis (PSOL).

Prazo - O próximo sábado é o último dia para o eleitor receber a segunda via do título. Mas, na falta deste, poderá votar com carteira de identidade, passaporte, carteira profissional reco-nhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho e Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O que pode - No domingo, dia das eleições, os eleitores poderão usar camisas, bo-nés e adereços dos candi-datos, mas é proibida a propaganda eleitoral por

”meio de grupos de pessoas e carros de som.

Quanto ganham – Quem quiser saber quanto ga-nham os grandes figurões de Brasília (DF), é só procu-rar na internet. Os nomes e os salários dos servidores do Senado e da Câmara dos Deputados estão dis-poníveis para consulta pela internet desde segunda--feira.

Às claras - A divulgação ocorre após tentarem im-pedir a publicidade dos dados. A decisão foi derru-bada e agora os salários estão na rede para todo mundo ver.

Salário de Sarney - De acordo com o Portal da Transparência do Senado, o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), rece-beu R$ 19.517,12 em se-tembro, já com os descon-tos – o salário bruto no mês passado foi de R$ 26.604,37.

Na Câmara - Já o presiden-te da Câmara, Marco Maia (PT-RS), recebeu R$ 19.818,49 mês passado – o salário bruto foi R$ 26.723,13, o teto constitu-

[email protected]

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspascional para os servidores.

Tom feminino - Neste ano, as mulheres são 12,45% dos candidatos a prefeito e disputam menos de um terço (31%) das prefeituras. Em Macapá, apenas Cristi-na Almeida e suas promes-sas de creches dão um tom feminino na disputa. Em Santana, só a petista Marci-vânia que também levanta a mesma bandeira pró--criançada aparece na dis-puta.

No geral - Estão concor-rendo 1.908 mulheres em um universo de 15.323 can-didatos. Os números, se-gundo especialistas, são acanhados para um País com mais de 50% de popu-lação feminina e uma mu-lher como presidente da República, mas, curiosa-mente, significam algum avanço, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral.

Crescimento – Se formos relembrar os percentuais de 2008, chegaremos à conclusão de que a partici-pação feminina era ainda menor, com apenas 11,12%. Em 2004, o qua-dro era ainda pior: somen-te 9,46% dos candidatos ao comando dos municí-pios brasileiros não eram do sexo masculino.

Até amanhã...

Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]

Eleitores votarão domingo sem saber se seu candidato é ficha suja

Regendo sua primeira eleição, a Lei da Ficha Limpa levou ao Tribu-

nal Superior Eleitoral (TSE) pedidos de impugnação de 1.361 candidaturas de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em todo o país. Apesar de a votação ocorrer no próximo do-mingo (7), no entanto, a grande maioria dos políti-cos sob suspeição dispu-tará o voto do eleitorado sem saber se será enqua-drada como ficha suja.

A incerteza vai marcar a eleição porque o plenário do TSE não conseguirá jul-gar todos os processos an-tes do próximo domingo. Até lá, estão previstas, ini-cialmente, duas reuniões da Corte, nesta terça (2) e quinta-feira (4). Contudo, há a possibilidade de os mi-nistros decidirem por ses-sões extras para acelerar o julgamento dos processos.

Além dos casos motiva-dos pela Lei da Ficha Limpa, o TSE também tem que analisar milhares de outras ações envolvendo registros de candidaturas. Nos casos em que não houver delibe-ração da Justiça Eleitoral, os candidatos concorrerão no próximo domingo sub judi-ce e os votos serão compu-tados normalmente.

Contudo, a vitória nas ur-

Candidatos “menores” se beneficiam ao trocar o carro de som pela internet

Se o carro de som era o grande trun-fo de candidatos

de cidades pequenas, hoje eles têm uma nova “arma”: a internet.

Com a popularização do acesso à web, blogs e redes sociais passaram a ter um papel importante não apenas nas campa-nhas dos candidatos de metrópoles, mas tam-bém na de político me-nores, com uma verba mais limitada. A web pode ser ainda mais van-tajosa para eles, por ser uma plataforma acessível para quem não tem tanto

recurso. Talvez os candi-datos não possa pagar pela impressão e distri-buição de panfletos, mas com uma webcam e uma conexão, pode se fazer conhecer pelo YouTube. E se a mensagem for convincente, poderá che-gar a uma audiência po-tencialmente igual ou maior à alcançada por veículos tradicionais.

Twitter e FacebookPara Manoel Fernan-

des, diretor da consulto-ria especializada em mí-dias sociais Bites, nas eleições deste ano saíram

na frente os candidatos que apostaram em usar a internet de maneira obje-tiva e sem factoides.

“Tudo está conectado às redes. Eleitores conse-guem ampliar a mensa-gem do candidato usan-do seus seguidores via seguidores no Twitter e fãs no Facebook. É possí-vel reproduzir material de campanha de maneira simples e compartilhar a agenda do candidato ra-pidamente nas redes”, diz Fernandes, citando boas práticas online da campanha para as elei-ções deste ano.

nas não será a garantia de posse no cargo ao qual dis-putou. Isso porque, se pos-teriormente o candidato ti-ver o registro impugnado pelo TSE, os votos serão considerados nulos.

O tribunal analisará caso a caso qual será o procedi-mento nas situações em que o vencedor tenha seu registro cassado.

Entre as hipóteses, estão a diplomação do segundo mais votado ou até a reali-zação de uma nova disputa, no caso de eleição majori-tária. No caso dos vereado-res, serão empossados os candidatos que tiverem o maior número de votos.

Aprovada em 2010, a Lei Complementar 135, bati-zada como Lei da Ficha

Limpa, está valendo para as eleições municipais deste ano.

Pela legislação, não po-dem se candidatar a cargo eletivo os políticos conde-nados pela Justiça em deci-são colegiada (por mais de um desembargador), mes-mo em processo não tran-sitado em julgado (com condenação definitiva).

Entre outros pontos, a lei também pune o políti-co que renunciar ao man-dato quando já houver representação ou pedido de abertura de processo, aumentando o período de inelegibilidade pela soma do que resta do mandato e mais oito anos. Antes, a suspensão ia de três a oito anos.

A incerteza vai marcar a eleição porque o plenário do TSE não conseguirá julgar todos os processos antes do próximo domingo.

Cristina reforçou o discurso, lembrando as ações do Governo Federal. Das 1400 creches propostas pela presiden-te Dilma Rousseff, até 2014. Na foto, com empresários e convidados após o debate na ACIA

DIVULGAÇÃO

Cristina Almeida diz que prioridade é construir

Candidata revela que 40% dos bairros do município de Macapá não contam educação infantil

A candidata Cristina Almeida (PSB) vol-tou a falar na cons-

trução de creches duran-te o último debate ocorrido na Associação de Indústria e Comércio do Amapá (ACIA). O dis-curso direcionado ao tema educação, já gerou piadas entre os demais candidatos e até eleito-res. Mas a candidata não se intimida e explica o porquê da prioridade em plano de governo, caso seja eleita.

Segundo Cristina Al-meida, o investimento na construção de institui-ções infantis gera uma série de fatores positivos, como a redução da ex-ploração infantil, sexual e evasão escolar, em caso de jovens e adolescentes

que tornam mães preco-cemente.

“Quantos jovens dei-xam de estudar por con-ta de não ter onde deixar uma criança? Podemos aumentar o número de trabalhadores no Amapá, mas nesse índice não es-tão inclusas as mulheres, que ficam fora do merca-do por não terem onde deixar seus filhos com segurança” ressaltou a candidata.

Cristina reforçou o dis-curso, lembrando as ações do Governo Fede-ral. Das 1400 creches propostas pela presiden-te Dilma Rousseff, até 2014 devem ser constru-ídas mais seis mil, destas, 20 no município maca-paense com a ajuda de emenda parlamentar da Bancada Federal. “São R$ 5 milhões em recur-sos a serem investidos, no entanto, ainda não se construiu nenhuma em Macapá, e não é proble-ma de área, porque há uma área titulada no Curiaú” criticou.

De acordo com Cristina Almeida, 40% dos bairros macapaenses não dispo-nibilizam educação in-fantil a população, o que para a candidata, repre-senta uma grande defici-ência. “As crianças estão indo para sala de aula com sete ou oito anos de idade, precisamos mudar

essa realidade e avançar na educação deste muni-cípio” comenta Cristina Almeida.

Outro fator esclarecido pela candidata é o paga-mento do piso salarial dos profissionais da educação. Garantir o cumprimento da legisla-ção na Lei de Diretrizes Orçamentárias, a partir de uma ação em conjun-to com os vereadores de Macapá também é uma das prioridades de Cris-tina.

Segundo ela, a propos-ta é organizar um crono-grama de pagamento do piso, que deverá ser cumprido no prazo de quatro anos.

Foram temas aborda-dos pela candidata ainda, o incentivo a construção de edifícios com garagem e incentivo fiscais para moradores que investi-rem em estacionamento.

A criação de um calen-dário de eventos de ne-gócios, visando consoli-dar a imagem da cidade como pólo no trade tu-rístico de negócios, além da criação e organiza-ção de núcleos de co-mércio nos bairros, com incentivos para instala-ção de empresas com objetivo de desenvolver o conjunto da capital, valorizando cada vez mais os imóveis nestas localidades.

A candidata não se intimida e explica o porquê da prioridade em plano de governo, caso seja eleita

ANDREZA SANCHESDA REDAÇÃO

ANDREZA SANCHES

creches e explica o porquê

Page 4: Jornal do Dia 03/10/2012

A4JD GeralEditor: Pabro Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 03 de outubro de 2012

TSE reitera que Lei da Ficha Limpa se estende a várias categorias profissionais

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reite-rou que os servido-

res públicos demitidos e juízes excluídos do cargo também são alvos da Lei da Ficha Limpa. Magistra-dos, funcionários, milita-res, integrantes do Minis-tério Público, médicos, advogados e profissionais de várias categorias tam-bém podem ficar inelegí-veis pelo prazo de oito anos se cometerem des-vios éticos, administrativos ou profissionais.Os servidores demitidos

em decorrência de pro-cesso administrativo ou judicial ficarão automati-camente inelegíveis desde a data da decisão. A inele-gibilidade também atinge magistrados e membros do Ministério Público pu-nidos com aposentadoria compulsória, perda de

cargo por sentença ou que tenham pedido exo-neração ou aposentadoria voluntária durante o trâ-mite de processo adminis-trativo disciplinar.Médicos, advogados, en-

genheiros, arquitetos, dentistas, contadores e demais ocupantes de pro-fissões regulamentadas por lei ficam inelegíveis se forem excluídos de suas atividades pelos conselhos profissionais em decorrên-cia de infração ética.Os oficiais militares do

Exército, da Marinha e da Aeronática também se tor-nam inelegíveis se forem declarados incompatíveis com as atividades do ofi-cialato. Em todos esses ca-sos, o prazo de inelegibili-dade é oito anos, contados da decisão que os conde-na ao afastamento do car-go. (Agência Brasil)

IBOPE: CARIOCA QUER LEGALIZAR JOGO DO BICHO

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

20 milhões!

Surrealismo tropical

Hein!?Costa Neto, o manda-

-chuva do PR (ex-PL) que teria levado até R$ 10 mi-lhões para se aliar ao PT, afirma que não houve mensalão e que seu crime foi só ‘fazer caixa dois’: ‘Até 2002 todo mundo pegava dinheiro por fora’.

Maré mansaEnquanto a Petrobras

acumula prejuízos, a sub-sidiária Transpetro não se preocupa, denuncia leitor. A unidade de São Francis-co do Sul (SC) contratou a academia Benefit, em Joinville, para a turma ma-lhar. E teria comprado ca-deiras executivas de até R$ 5 mil.

Nem tantoA assessoria da Transpe-

tro informa que o convê-nio com a academia faz parte de um plano para sedentários. E que houve compra de quatro cadei-ras pelo total de R$ 5 mil.

Oi?Paira o mistério em Bra-

sília: o que fazia o conse-lheiro Marcelo Bechara, da Anatel, com lobista da Oi no BalcoNY Bar no dia que a operadora foi mul-tada em R$ 30 milhões?

Calma, doutorDeu no blog do John

Cutrim, em São Luís (MA): o ministro Gastão Vieira (Turismo), levou baita vaia num comício ao fazer re-ferência de que comunis-ta come criancinha, em alusão ao candidato ad-versário. Quem vaiou era aliado, imagina se não fosse.

Chá da Loucura... O procurador do gover-

no gaúcho, Rodinei Can-deia, vai processar por im-

probidade uma antropóloga da Funai. Ela assinou laudo de demar-cação de reserva indígena de 4.230 hectares, para apenas 63 nativos, após participar de ritual na ‘tri-bo’ e tomar chá.

...pegou geral A Funai baseou a demar-

cação da futura reserva em ‘visões’ sobre a pre-sença de antepassados na área, que na verdade foi colonizada e hoje é sus-tendo de 300 famílias de lavradores. E o Ministério da Justiça publicou porta-ria sem consultar o Esta-do.

Onda$ do rádioE diziam que a rádio

morreria com a chegada da TV. A Band News con-tratou o Garotinho – o verdadeiro, o locutor José Carlos Araújo – por R$ 340 mil mensais. Levou com ele Gilson Ricardo e o eterno canhotinha Ger-son, antes da Globo.

Efeito colateralE a Rádio Tupi, depois de

perder o famoso locutor Penido para a Globo, deu 35% de aumento para to-dos os profissionais de es-portes.

El ministroO ministro da Justiça,

José Eduardo Cardozo, re-presentará Dilma Rousseff no 17ª Meeting Interna-cional, do Grupo LIDE, de 10 e 13 em Punta Mita, no México.

Ponto FinalO Ministério da Agricul-

tura informou que a co-missão de Licitação errou o valor publicado. O con-trato para uma clippadora de notícias não é de R$ 1,5 milhão e sim R$ 287 mil..

www.colunaesplanada.com.br [email protected]

Calendário

A sondagem foi contra-tada pelo site Boletim de Notícias Lotéricas, que es-tima o negócio irregular com 500 mil apontadores e 20 milhões de aposta-dores no país.

Hoje, a proibição do Jogo do Bicho pela Lei de Contravenções Pe-nais completa 71 anos. No dia 3 de julho, o Jogo completou 120 anos no Brasil.

Pesquisa Ibope que acaba de sair na surdina põe lenha no debate sobre a revogação da Lei das Con-travenções Penais, em discussão no novo Código

Penal no Senado: 58% dos entrevistados são contra a criminalização do Jogo, e 33% são favoráveis. Indaga-dos sobre a legalização do Bicho, com recolhimento de impostos, 59% apoiam a ideia, contra 28%. A pesquisa ouviu 805 pessoas no Rio, Niterói, São Gonçalo e Baixa-da Fluminense. Na capital, 60% dos cariocas aprovam o jogo e optam pela legalização.

Os mensaleiros do PT bolaram apelar à Corte Interamericana para anular a conde-nação do STF ou ganhar prazo. E ontem es-colheram Valdemar da Costa Neto como porta-voz, para driblar os holofotes. O de-putado federal do PR anunciou que recor-rerá à Corte para ‘pedir reexame das con-denações’.

6 por meia dúziaHoje Bicho é apenas uma contravenção penal. Se

virar crime, na opinião de 42% dos entrevistados o Jogo seria controlado por traficantes/milícia; 29% acham que acabaria.

(Com Marcos Seabra e Vinícius Tavares)

Consumidor que pretende contratar um plano de saúde poderá verificar se o registro está suspenso

Objetivos da medida é dar condições às operadoras para atender melhor os atuais clientes antes que vendam novos produtos para mais brasileiros

Governo suspende 301 planos de saúde de 38 operadoras no Brasil

A partir da próxima sexta-feira (5), o go-verno vai suspender

a comercialização de 301 planos de saúde de 38 operadoras do país por três meses. A ação faz par-te das novas medidas di-vulgadas pelo Ministério da Saúde e pela ANS (Agência Nacional de Saú-de) para aprimorar o siste-ma de comercialização e fiscalização sobre os pla-nos de saúde. O grupo de operadoras é responsável pelo atendimento de 7,6% dos usuários cadastrados no Brasil (cerca de 3,6 mi-lhões de brasileiros).Segundo o ministro Ale-

xandre Padilha, os benefici-ários que já estão inscritos nesses planos suspensos continuam com “seus direi-tos preservados”, ou seja, os atendimentos e os pro-cedimentos serão manti-dos. Um dos objetivos da medida, diz ele, é dar con-dições às operadoras para atender melhor os atuais clientes antes que vendam novos produtos para mais brasileiros. Na última inter-venção, feita em julho pas-sado, 37 operadoras esta-vam na lista de sanções, sendo que oito delas con-seguiram melhorar o aten-dimento no período e fo-ram reativadas pelo governo – outras nove fo-ram incluídas só agora (veja tabela no fim da matéria). Isso significa que, da atual lista de 38 empresas blo-queadas, 21 são reinciden-tes no ciclo de suspensão. Assim, 221 planos de 29

operadoras permanecem com a comercialização suspensa desde ju-lho/2012. Oitenta novos planos e nove operadoras vêm somar-se a eles. A suspensão dos 301 planos se deu com base na avalia-ção feita no período entre 19/06/12 a 18/09/12.As empresas reincidentes

encaixaram-se nos critérios

estabelecidos pela ANS para a suspensão dos pro-dutos, pelo não cumpri-mento da Resolução Nor-mativa nº 259, que determina prazos máximos de atendimento para con-sultas, exames e cirurgias.As reclamações sobre ga-

rantia de atendimento sal-taram de 2.900 para 10,1 mil desde a última interven-ção em julho, afirma Ces-chin. Esses protocolos de reclamação dos usuários são determinantes para o governo fiscalizar as opera-doras e seus planos.Das 1.006 operadoras

médico-hospitalares exis-tentes, 241 receberam pelo menos uma queixa. Destas, 38 se encaixam na maior faixa (nota 4) nos úl-timos dois períodos de avaliação, ou seja, com in-dicador de reclamações 75% acima da mediana, considerando o porte e o tipo de atenção prestada.

Planos suspensos vol-tam a ser comercializadosDas 37 operadoras que

tiveram planos com co-mercialização suspensa em julho/2012, oito já po-

dem voltar a comercializar os seus produtos, já que conseguiram readequar o acesso dos beneficiários à rede contratada. Dos pla-nos suspensos em julho, 45 voltaram a ser comer-cializados.O consumidor que pre-

tende contratar um plano de saúde poderá verificar se o registro deste produto corresponde a um plano com comercialização sus-pensa pela ANS. Esta infor-mação pode ser acessada no portal da Agência em: www.ans.gov.br, Planos de Saúde e Operadoras, Con-tratação e troca de plano.

Multas e medidas admi-nistrativas por descum-

primento à normaAs operadoras de planos

de saúde que não cum-prem os prazos definidos pela ANS estão sujeitas a multas de R$ 80.000 ou de R$ 100.000 para situações de urgência e emergência. Em casos de descumpri-mento reiterado, as opera-doras podem sofrer medi-das administrativas, como a suspensão da comercializa-ção de parte ou da totalida-

de dos seus planos de saú-de e a decretação do regime especial de direção técnica, inclusive com a possibilidade de afasta-mento dos seus dirigentes.O conselho da ANS é que,

após tentar agendar o atendimento com os pro-fissionais ou estabeleci-mentos de saúde creden-ciados pelo plano e não conseguir dentro do prazo máximo previsto, o benefi-ciário deve entrar em con-tato com a operadora do plano para obter uma alter-nativa para o atendimento solicitado. Neste contato, o consumidor não deve es-quecer de anotar o número de protocolo, que servirá como comprovante da soli-citação feita. Se a operado-ra não oferecer solução para o caso, o beneficiário deverá, tendo em mãos o número do protocolo, fazer a denúncia à ANS por meio de um dos canais de aten-dimento: Disque ANS (0800 701 9656), Central de Rela-cionamento no site da Agência ou ainda, presen-cialmente, em um dos 12 Núcleos da ANS nas princi-pais capitais brasileiras.

Page 5: Jornal do Dia 03/10/2012

A5JD PolíticaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 03 de outubro de 2012

Justiça Eleitoral flagra avião com R$ 1,1 milhão em dinheiro no interior do Pará

STF arquiva inquérito contra deputado Stepan Nercessian

Comissão Nacional da Verdade terá ajuda de grupos estaduaisDeputado federal do PR-SP pretende apelar à Corte Interamericana de Direitos Humanos

Após primeiro empate no julgamento do mensalão, ministros divergem sobre como proceder

Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Auré-

lio Mello e Ricardo Lewan-dowski divergiram ontem (2) sobre o que deve acon-tecer em caso de empate no julgamento do mensa-lão. Ontem houve o primei-ro empate no caso, em rela-ção ao ex-parlamentar José Borba (ex-PMDB-PR). Con-denado por corrupção pas-siva, ainda não há uma defi-nição em relação à acusação de lavagem de dinheiro, já que houve empate em cin-co votos pró-condenação e cinco votos pró-absolvição de Borba.

Na sessão de ontem, dian-te do empate, o presidente do STF, Ayres Britto, decidiu que a questão deve ser dis-cutida posteriormente.

Para o ministro Marco Au-rélio, o presidente do STF deve ter direito a dois votos, o chamado voto de quali-dade. “A minha concepção é que ou se acolhe ou se desacolhe o pedido formu-lado da inicial. Aí, é a res-ponsabilidade dupla do presidente”, afirmou nesta terça pouco antes do início das sessões de turma no Supremo. “Eu não concebo o empate em ação, a não ser o habeas corpus. Eu não concebo coluna de meio a não ser em caso em que haja previsão explícita, que é exceção. Exceção tem que ser interpretada de forma

estrita, mas até o final pode ser que alguém mude pra lá ou para cá”, acrescentou.

No entanto, para o minis-tro Lewandowski, em caso de empate, o resultado deve favorecer o réu. “Eu não tenho dúvida. O empa-te beneficia o réu. É um princípio universal do direi-to. E o artigo do 615 do Có-digo de Processo Penal, a meu ver, é muito claro nes-se sentido.”

Ao saber que a sua opi-nião divergia da do minis-tro Marco Aurélio, Lewan-dowski respondeu: “Para ver como o direito é boni-to, é multifacetado, permi-te várias abordagens. Para mim, como houve empate, significa que houve uma dúvida. Metade de nós pensa que o réu é culpado, metade pensa que não. En-tão, há uma dúvida, é um princípio multissecular, aci-ma até, como já disse outro dia, acima do direito positi-vo dos Estados.”

Indagado se havia a chan-ce de algum ministro mu-dar o voto até o fim do jul-gamento, Lewandowski afirmou que é possível. “Sem dúvida que pode. Eu acho possível. Há uma pos-sibilidade, não uma proba-bilidade.”

O ministro Gilmar Mendes preferiu não se pronunciar sobre o tema e afirmou que a decisão terá que ser to-mada em plenário.

Condenado pelo Su-premo Tribunal Fede-ral (STF) no processo

do mensalão, o deputado Valdemar Costa Neto (PR--SP), anunciou que vai re-correr à Corte Interameri-cana de Direitos Humanos contra a decisão. Em en-trevista ao lado de seu ad-vogado, Marcelo Bessa, o deputado argumentou que qualquer pessoa, in-cluindo ele próprio, tem o direito a ter uma condena-ção reexaminada, seja por outra instância ou pelo mesmo tribunal.“Apelarei até as últimas

instâncias do planeta para garantir o inviolável direito a uma defesa que seja exa-minada em duas oportuni-dades distintas de julga-mento”, disse. O deputado afirmou que a acusação cometeu atropelos e des-considerou alguns fatos. Ele negou, por exemplo, que estivesse presente na ses-são que votou o projeto de Lei de Falências, uma das propostas apontadas pela acusação como troca de apoio por dinheiro.“O reexame de uma con-

denação penal é uma ga-

rantia que, além de res-guardar o direito a ampla defesa, tem o papel de permitir a qualquer réu contrapor, dentro de um ambiente democrático, aos argumentos utilizados para a condenação”, afir-mou Costa Neto.Na entrevista ontem, 2,

Valdemar afirmou que con-tinuará exercendo o man-dato de deputado e não considerou a hipótese de ir para a prisão: “Não, de jeito nenhum. Vamos ganhar isso aí”. Ele disse que conti-nua deputado e que há ain-da vários recursos a serem apresentados na Justiça contra a condenação.Valdemar foi condenado

pelo STF por corrupção passiva, formação de qua-drilha e lavagem de dinhei-ro. Ele disse que o crime que cometeu e que assume foi o eleitoral, seguindo a tese de que houve uso de caixa dois na campanha e não pelo pagamento por apoio político no primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.“Não sou inocente. Mas

também nunca vivi de lava-gem de dinheiro, corrup-

Uma denúncia à Justi-ça Eleitoral do Pará resultou na apreen-

são de ao menos R$ 1,1 milhão em dinheiro na tar-de desta terça-feira em Parauapebas, sudeste do Estado. As notas foram encontradas pela polícia em três sacolas, em uma avião de pequeno porte que acabara de pousar no aeroporto local.

De acordo com o juiz eleitoral Líbio Moura, o di-nheiro não declarado se-ria supostamente para a campanha de algum can-didato a prefeito de Pa-rauapebas. Segundo ele, mesmo que não seja caixa dois de campanha, trata--se de um recurso não de-clarado, o que pode confi-gurar o crime de lavagem de dinheiro. O piloto e um

casal que estavam na ae-ronave foram levados de avião a Marabá, onde chegaram por volta das 17h30 para o início dos depoimentos. O dinheiro apreendido foi levado para a agência do Banco do Brasil próxima ao aero-porto de Parauapebas.A última atualização da

contagem apontava para R$ 1,1 milhão em notas,

segundo o juiz eleitoral.De acordo com o dele-

gado Alberto Teixeira, su-perintendente da Polícia Civil no Sudeste do Pará, os depoimentos devem servir para identificar para qual partido os recursos seriam destinados. Depois disso, pode haver decisão pela abertura de um in-quérito ou por uma autua-ção em flagrante.

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribu-

nal Federal), mandou ar-quivar ontem o inquérito aberto para apurar a liga-ção do deputado federal Stepan Nercessian (PPS-RJ) com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carli-nhos Cachoeira.Lewandowski deu o des-

pacho em atendimento ao pedido do MPF (Minis-tério Público Federal), que não encontrou indícios suficientes para continuar a investigação sobre o

parlamentar. Segundo a acusação, o próprio de-putado confessou que re-cebeu um empréstimo de R$ 175 mil para quitar a dívida de um apartamen-to e devolveu a quantia dias depois.De acordo com o MPF, os

diálogos seguintes, gram-peados em ligações telefô-nicas, são apenas sobre amenidades e não trazem informações relevantes contra o parlamentar. “Des-sa forma, os elementos que constam dos autos não permitem concluir pela

Na sessão de ontem, diante do empate, o presidente do STF, Ayres Britto, decidiu que a questão deve ser discutida posteriormente

Condenado pelo STF deputado Valdemar da Costa Neto anuncia durante coletiva a imprensa que pretende recor-rer à Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA contra a decisão da mais alta Corte brasileira

O deputado federal e ator Stepan Nercessian (PPS-RJ) confessou que rece-beu R$ 175 mil de Carlinhos Cachoeira

A Comissão Nacional da Verdade terá ajuda de grupos estaduais aná-

logos para investigar as viola-ções aos direitos humanos ocorridos durante a ditadura militar (1964-1985). A possi-bilidade de cooperação foi oficializada em norma publi-cada ontem (2) no “Diário Oficial da União”.

Segundo a resolução, a Co-missão da Verdade, “em prin-cípio”, não apurará aquilo que comissões estaduais com as quais tenha celebra-do acordo de cooperação técnica já estiverem apuran-do. Os grupos locais foram abertos, em sua maioria, por iniciativa de movimentos de defesa direitos humanos e vêm trabalhando desde o ano passado, quando a lei que criou a comissão nacio-nal não havia nem sequer sido aprovada no Congresso.

Ao delegar parte do traba-lho, a Comissão da Verdade responde a críticas de que sua estrutura sete conselhei-ros, cada um com dois as-sessores não é suficiente para analisar em detalhe a massa de documentos ne-cessária para narrar, de ma-neira completa, todas as vio-lações (mortes, torturas e desaparecimentos) ocorri-das na ditadura.

ção ou formação de qua-drilha. Apenas fui condenado pelo crime er-rado”, afirmou o parlamen-tar. Na entrevista, Costa Neto atribuiu a responsabi-lidade pela origem do di-nheiro ao então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, ino-

centando Lula, o ex-minis-tro José Dirceu e o ex-pre-sidente do PT José Genoino.“Após a posse, o Lula e

muito menos o José Dir-ceu nunca mais tocaram no assunto. O Lula já não tinha tocado. O Zé Dirceu com quem tratei da coli-

gação do PT com o PL nunca, depois que assu-miu a Casa Civil, tratou de assunto de dinheiro comi-go. Era tudo com o Delú-bio. E nunca também com o Genoino. O Genoino não sabe nem o que é dinhei-ro”, disse Valdemar.

Condenado pelo STF, Valdemar Costa Neto diz que vai recorrer

prática de crime pelo de-putado”, conclui a acusa-ção, pedindo o arquiva-mento do processo.Em sua decisão, Lewan-

dowski lembra que cabe apenas ao MPF, como titu-

lar da ação penal, pedir o prosseguimento ou arqui-vamento das apurações. O ministro ainda destaca que novo inquérito pode ser aberto caso novas provas apareçam futuramente.

Page 6: Jornal do Dia 03/10/2012

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 03 de outubro de 2012

Elcio Barbosa

Paysandu realiza treino técnico e tático em clima de descontração

Terceiro pior ataque do Brasileiro, Fla acumula série de gols perdidos incríveis em 2012

David Luiz faz golaço de falta, atacante perde chance “a la Vagner Love” e Chelsea goleia na Liga

PositivoNa próxima sexta, a casa de Mario Tomaz recebe o pro-grama de rádio de José Ca-xias. O comunicador chama atenção para o caso do MT, que sofreu Acidente Vascu-lar Cerebral.

NegativoJuninho Pernambucano confirma salários atrasados no Vasco. Meia elogia es-forços da diretoria, mas ad-mite que os problemas fi-nanceiros atrapalham a equipe cruzmaltina.

Vôlei AdultoSão José x PV (f) e Unisport x PEV (m) agitam esta noite o Campeonato Amapaen-se.

Educação Inclusiva1º Seminário Institucional no Ensino Superior rola dia 01 NOV, em Macapá. Va-gas limitadas!

Novo Galáctico IO francês PSG já investiu mais de 250 milhões de eu-ros em contratação de jo-gadores.

Novo Galáctico IIDesponta Ibrahimovyc, T Silva, Alex e Cia. Tem Lucas e mira em Cristiano Ronal-do.

Amapazão 2013 IEntre 15 a 20 dias, Federa-ção Amapaense de Futebol reúne com clubes e ligas filiadas.

Amapazão 2013 IIFAF deseja definir o calen-dário do próximo ano, in-clusive o Campeonato Pro-fissional. Ronaldo x Zidane IArena do Grêmio vai rece-ber amistoso em 19 de de-zembro, liderado pelos dois craques.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

[email protected]

Ronaldo x Zidane II“Jogo Contra a Pobreza” reúne ícones mundiais e ajudam crianças da África e do Brasil.

Ronaldo x Zidane IIIO estádio tricolor será inau-gurado dia 8 DEZ num amistoso entre Grêmio x Hamburgo.

1ª Copa Norte do Brasil IReúne clubes do Amapá, Amazonas, Acre, Mara-nhão, Pará, Piauí, Rondônia e Roraima.

1ª Copa Norte do Brasil IIOcorre de 15 a 30 NOV em Belém, categoria Sub-20. O São José representa o Amapá.

1ª Copa Norte do Brasil III

Uma reunião final discutirá regulamento, tabela, trans-porte, hospedagem e arbi-tragem.

Superclássico das Américas

Brasil e Argentina voltam a jogar esta quarta e a rivali-dade entra em campo. De novo!

Solidariedade IThayana Silva promove dia 4 Nov um evento em bene-ficio de Mario Tomaz e IJO-MA.

Solidariedade IIA jovem é filha do super-campeão Aldo Silva, por-tanto tem pedigree na área esportiva.

Fenômeno Azul

Com o futebol profissional sem atividades, Clube do Remo deu folga aos fun-cionários.

Futebol de AreiaCarlos Alves vai indicar 04 nomes para o quadro de árbitros da Confederação Brasileira.

FutlamaMario Frota preside a fede-ração local e pretende di-namizar o esporte no ano de 2013.

Você Sabia?Paysandu está há sete jo-gos sem vencer na Série C, após 6 empates e uma der-rota. No próximo sábado o Papão encara o Treze-PA e tenta sair do sufoco. A situ-ação é braba!

Doze alunos do câmpus Macapá do Ins-tituto Federal do Amapá (IFAP) con-quistaram medalhas de ouro, prata e

bronze nos Jogos Escolares amapaenses de 2012. Eles foram premiados na modalidade de natação, em diversas provas, como nado borboleta, peito, e livre. A premiação acon-teceu no dia 29 de setembro, na piscina Ca-pitão, Euclides Rodrigues popular piscina olímpica de Macapá.

É a primeira vez que o IFAP participa dos jo-gos escolares amapaenses, o que representa para o professor de Educação Física, Clodoal-do Aguiar uma grande conquista. “O desem-penho dos alunos foi muito positivo, para os próximos anos o IFAP deve ir com força máxi-ma para os jogos”, disse o professor e treina-dor. (Fonte -Ascom - Ifap).

IFAP Macapá conquista medalhas na natação pelos jogos escolares

Não é só no Brasil que os atacantes perdem gols inacreditáveis,

como o que Vagner Love perdeu recentemente con-tra o Atlético-GO, pelo Bra-sileirão. Ontem, Moses, do Chelsea, aproveitou um cruzamento do brasileiro Oscar e, de cabeça, dentro da pequena área, desperdi-çou a chance, mandando a bola na trave direita. O erro, porém, não impediu que o

Chelsea, em boa atuação de Oscar, vencesse o Nor-dsjaelland, da Dinamarca, por 4 a 0, com direito a um belíssimo gol de falta do zagueiro David Luiz, o se-gundo da equipe.

Com o triunfo conquistado na cidade de Farum, os in-gleses se juntaram ao Shakhtar Donetsk (UCR) na liderança do Grupo E, ambos com quatro pontos conquis-tados em dois jogos.

O basquetebol no Bra-sil não tem tido mui-ta repercussão nos

últimos meses. No Amapá, essa atividade esportiva envolve além das paixões, torcedores e jovens que se destacam brilhando princi-palmente na quadra do gi-násio Avertino Ramos atra-vés do Campeonato estadual de 2012. Esse as-pecto coincide com o de-sempenho, e da experiên-cia da atleta Karine. Ela pertence à Meta Clube que derrotou o São José nesta segunda-feira, 01, faltando poucos segundos para ter-minar a partida pelo esta-dual de basquete adulto feminino. Geórgia arre-messou faltavam 30 se-gundos para o fim do em-bate, o placar estava 51 x 51. O compromisso da Meta pelo estadual, e na próxima segunda-feira, 08 de outubro de 2012 contra Associação Máster no Avertinão.Uma partida espetacular

aconteceu na noite desta segunda-feira, 01 entre Meta e São José pelo esta-dual de basquetebol de

Após empatar em 1 a 1 com o Águia, no último sábado (29), e somar o

seu sexto empate nos últimos sete jogos, o Paysandu já ini-ciou a preparação para o con-fronto da próxima rodada, contra o Treze-PB. Mais do nunca é importante vencer para depender apenas de si para se classificar à próxima fase da Série C. A partida será no próximo sábado, dia 6, a partir das 16h, no Manguei-rão, em Belém.

Os bicolores realizaram na tarde desta segunda-feira um breve treinamento técnico e tático, no qual a cobrança en-tre os atletas e membros da comissão técnica veio de ma-neira diferente da usual, ten-do em vista a situação do clu-be na competição nacional. Para o atacante Moisés, a co-brança entre os jogadores sempre esteve presente no Papão, mas, diferente de ou-tros clubes, o clima é de pura descontração. Foi um treina-mento para deixar o grupo mais próximo, para os atletas ficarem mais próximos uns dos outros, o que foi muito proveitoso. A proximidade em campo facilita a comuni-cação entre os jogadores, que podem se alertar e se orientar mais, para que possamos di-minuir os erros. A cobrança é até em forma de brincadeira para deixar o clima mais des-contraído – afirmou o atacan-te Moisés.

O gol incrível perdido por Cleber Santana que poderia ter dado

o empate ao Flamengo no clássico com o Fluminense, no último domingo, não chega a ser uma novidade para o time rubro-negro nesta temporada. Com uma coleção de chances inacredi-táveis desperdiçadas em 2012 que não para de cres-cer, o time da Gávea já tem o terceiro pior ataque do Cam-peonato Brasileiro.

Com apenas 28 gols mar-

cados em 27 em jogos, a equipe tem desempenho de rebaixado quando o as-sunto é fazer gol. O rubro--negro tem o mesmo nú-mero de tentos do Palmeiras e só supera as equipes do Sport e do Atlético-GO.

Com pelo menos quatro lances vivos na memória do torcedor, sendo um no Cam-peonato Carioca e três na competição nacional, o Fla-mengo deste ano ficará lem-brado pelas bolas que ti-nham endereço certo no

fundo das redes e esbarra-ram em traves ou até mes-mo na canela de jogadores.

Protagonista da mais nova chance incrível de gol des-perdiçada pelo rubro-negro, o meia Cleber Santana se defendeu e explicou a finali-zação por cima do travessão, quando estava praticamente dentro da pequena área e com o gol livre.

“Eu bati de chapa, firme e confiante, mas infelizmente a bola subiu. Quando não tem que acontecer, é isso.

Faz parte do futebol”, disse o tranquilo meia, que não teve a mesma sorte de sua es-treia, quando fez um bonito gol diante do Atlético-GO, há duas semanas.

Neste mesmo jogo, aliás, foi a vez de Vagner Love virar vilão e entrar na lista dos gols incríveis perdidos pelo Flamengo neste ano. O “Arti-lheiro do Amor” não fez jus ao apelido e, de dentro da área, finalizou uma bola no travessão após cruzamento de Wellington Silva quando

já não havia mais nenhum defensor a sua frente.

E não são apenas os joga-dores de ataque que trope-çam na hora de concluir. O lateral direito Léo Moura re-cebeu passe longo de Adryan dentro da área e, praticamente em cima da li-nha, tropeçou na bola e des-perdiçou a chance de am-pliar a vantagem no clássico contra o Vasco no primeiro turno do Brasileiro.

E foi justamente contra o maior rival, mas no Campeo-

nato Estadual, que o Fla-mengo perdeu aquele que seria o gol para representar toda a falta de sorte neste ano. O atacante Deivid, atu-almente no Coritiba, foi mais um a receber cruzamento dentro da pequena área e finalizar errado. Mas o lance impressionou pelas condi-ções que o então camisa 9 tinha para balançar as redes. Sozinho, o jogador tocou a bola na trave e virou símbolo de chances incríveis perdidas em 2012.

Meta vence São José no último segundo pelo estadual de BasqueteKarine foi à cestinha da partida entre a Meta e o São José, somando 18 pontos no total

Da Reportagem

2012, adulto feminino. A partida envolveu a Meta Clube que tem a frente o catedrático, Gilmar Justo. O São José, com a equipe to-talmente renovada deve entrosar o grupo no decor-rer da competição.O basquetebol apresenta-

do por Karine e a Geórgia fizeram a diferença. O pri-meiro período terminou com o placar apresentando 09 x 11 para o São José. Ambas as equipes mostra-ram um jogo completa-mente cheio de graça e be-leza. O São José com a presença da jovem e bela Amanda.O segundo período o São

José permanece com van-tagem no marcador por 14 x 19. O terceiro período foi mais disputado. O marca-dor terminou 38 x 38, de-monstrando equilíbrio total das equipes. No quarto pe-ríodo, as equipes buscaram a vitória demonstrando a verdadeira emoção que o basquetebol proporciona. Karine e Geórgia acertaram os arremessos de três pon-tos. O placar estava 51 x 51, Georgia arremessou para a alegria da torcida. Era o ul-timo alívio da Meta no pla-car, o São José ainda teve o

Momento decisivo no arremesso da Geórgia que foi autora da vitória da equipe Meta pelo estadual de basquetebol adulto

Elcio BarbosaDa Reportagem

Atleta Suanny Paumylla Tito Ribeiro exibe a medalha de ouro conquistado nos jogos

ultimo arremesso que Heu-lem jogou na tabela, placar final 53 x 51 para a Meta.“Nós fizemos por mere-

cer, a final a pesar de nossa equipe ainda não está bem entrosada e apesar de jo-gamos juntas isso, contou bastante, e no decorrer do campeonato esperamos que nossa equipe possa se

entrosar, e que a vitória flua com mais tranqüilida-de” disse a ala armadora da Meta Georgia. “Consegui-mos a vitória e o grupo está unido e agora vamos encarar a Associação Más-ter” reforçou Karine. “É o inicio de trabalho por que nós estávamos parados e sem ritmo de jogo, mas,

valeu a pena porque o basquete é emocionante, onde o são José errou e podia ter ganhado o jogo por diferença de um ponto, isso é o basquetebol, existe a tendência da equipe me-lhorar dentro da competi-ção e vencer o jogo com facilidade” falou o treina-dor, Gilmar Justo.

Page 7: Jornal do Dia 03/10/2012

A7JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 03 de outubro de 2012

Diante de Millonarios, Palmeiras tenta repetir feito conquistado há 12 anosEm meio à guerra que

trava contra o rebaixa-mento, o Palmeiras ini-

cia a disputa da fase inter-nacional da Copa Sul-Americana. Diante dos colombianos do Millona-rios, no Pacaembu, às 21h45, o time paulista luta para repetir um feito al-cançado pela última vez em 2000: conquistar dois títulos no mesmo ano.Naquela ocasião, o time

comandado primeiro por Luiz Felipe Scolari e, de-pois, por Flávio Murtosa, venceu o Rio São Paulo e a Copa dos Campeões. Ago-ra, a equipe já venceu a Copa do Brasil. O grande problema é que um péssi-mo feito ainda pode se re-petir neste ano, o rebaixa-mento. O ano de 2012 pode ficar marcado na his-tória pelos dois títulos, mas também pela nova queda à Segundona.“Acho que não atrapalha

(disputar a Sul-Americana no meio do Brasileirão) porque de terça para sá-bado tem muito tempo para a gente descansar para o clássico. Além dis-so, quando se trata de Pal-

meiras, quanto mais com-petição melhor. A gente sempre quer jogar e o úni-co risco que existe é lesão, mas isso também aconte-ce durante o treino. A gen-te já mostrou que no ma-ta-mata podemos ir muito bem e esperamos que a gente começa outra cam-panha”, disse Daniel Car-valho, que completou.

Barcelona lidera ranking da IFFHS; Corinthians sobe três posições e é o melhor brasileiro

O Barcelona manteve o posto de melhor equipe do mundo em setem-bro segundo os critérios da Federação Internacional de História e Estatís-tica do Futebol (IFFHS, na sigla em inglês), imediatamente seguido por Universidad de Chile, Boca Juniors, Real Madrid e Atlético de Madri.

Entre os brasileiros, o melhor é o Corinthians, que subiu três posições em relação ao mês passado e aparece empatado com o Bayern de Muni-que na sétima colocação.

Também figuram entre os 100 primeiros clubes da lista Santos (13º), Fluminense (15º), Vasco da Gama (17º), Internacional (36º), Grêmio (67º), Flamengo (77º) e São Paulo (81º).

O Bayern de Munique a equipe que mais evoluiu no ranking em setem-bro. O clube alemão venceu todas as suas partidas nacionais e interna-cionais e alcançou a máxima pontuação, deixando para trás o Paris Saint--Germain.

Enquanto isso...

A cidade de Resistên-cia, local onde será realizado o jogo de

volta do Superclássico das Américas, ficou marcada pela comissão técnica do Brasil pelos incidentes ocorridos em um torneio sub-20 disputado no local. Os atletas da seleção bra-sileira preveem faísca no jogo de volta, mas espe-ram que os torcedores ar-gentinos tratem com o mesmo respeito que os brasileiros trataram os her-manos no duelo de ida em Goiânia.“[O jogo passado] Foi um

pouco mais pegado. Teve muita técnica também, mas a gente sabe que sai faísca mesmo”, admitiu o volante Ralf.Em julho deste ano, a se-

leção brasileira sub-20, ainda comandada por Ney Franco, venceu a Argenti-na por 1 a 0 em Resistência e se sagrou campeã do Torneio Quadrangular Continental. Na ocasião, o ônibus da delegação foi atingido com várias pedras na chegada ao estádio, algo que Thiago Neves es-pera que não aconteça hoje com o time principal.“Acho que vai ter a dispu-

ta, a catimba do torcedor. Do jeito que respeitamos a

Argentina em Goiânia, tem que ser da mesma forma. Claro que tem rivalidade, mas todos devem ir para assistir o jogo. Há jogado-res que atuam no Brasil, acho que vai ser jogado. Sabemos que confusões são normais em campo, não pode ter pedras”, fa-lou o meia, que deve ter chance como titular contra a Argentina.

Mano escala Arouca e Thiago Neves no time ti-tular em treino fechado da seleção brasileiraO técnico Mano Menezes

fechou o treino desta ter-ça-feira no CT do Corin-thians, mas ensaiou a sele-ção brasileira para o duelo contra a Argentina com Arouca e Thiago Neves no time titular, nas vagas de Luis Fabiano e Jadson.Luis Fabiano não pôde

servir a seleção brasileira por se recuperar de um estiramento na coxa. Mesmo com Damião no grupo, Mano optou por escalar Thiago Neves ao lado de Paulinho na ar-mação das jogadas, e al-terou o esquema do 4-2-3-1 para o 4-4-2. Se atuar como começou jogando no treino desta terça, a seleção brasileira entrará

em campo com Jefferson; Lucas Marques, Rever, Dedé e Fábio Santos; Ralf,

Arouca (Leandro Damião), Paulinho e Thiago Neves; Neymar e Lucas.

DIVULGAÇÃO

“O jogo passado foi um pouco mais pegado. Teve muita técnica também, mas a gente sabe que sai faísca mesmo”, admitiu o volante Ralf

Brasileiros preveem faísca, mas esperam ser respeitados pelos argentinos em Resistência

Meio campista Thiago Neves aposta na catimba do torcedor argentino para o duelo de hoje na argentina no super clássico das Américas

Mano Menezes fechou o treino da seleção brasileira na manhã de ontem

McLaren elege Senna como o melhor piloto da história da equipe

A McLaren elegeu Ayrton Senna como o maior piloto da história da escuderia. Uma das maiores equipes da Fórmula 1, a McLaren teve Sen-na como piloto entre 1988 e 1993. A liderança na lista, que inclui 50 pilo-tos, foi divulgada nesta terça-feira, após os outros nomes serem apresen-tados durante todo o ano.

Nenhum dos pilotos que correm atualmente na categoria e que já esti-veram na escuderia foram eleitos: Lewis Hamilton, campeão pela equipe em 2008, além de Fernando Alonso e Kimi Raikkonen, que deixaram a escuderia sem títulos conquistados.

Senna é o piloto que mais conquistou vitórias pela escuderia: foram 35. Além disso, os três títulos do brasileiro na categoria foram alcançados correndo pela McLaren. Em 1988, logo em seu primeiro ano no time, con-quistou o título após intensa disputa com seu companheiro de equipe, Alain Prost.

Presidente do Coritiba reprova violência contra menina e admite punição para sócios envolvidos

O presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, reprovou a atitude de alguns torcedores da equipe paranaense no episódio em que intimi-dam uma menina e seu pai nas arquibancadas do Couto Pereira depois que ela pediu a camisa do jogador Lucas, do São Paulo.

O dirigente disse que ainda não viu as imagens, mas que o clube toma-rá atitudes contra os envolvidos. “Eu ainda não vi as imagens. Mas faltou bom senso aos envolvidos. O Coritiba reprova toda conduta de violência. Iremos analisar as imagens e ver se tem sócio envolvido. Se isso for constatado, vamos fazer tudo que for necessário para que isso não ocor-ra mais”, declarou o presidente ao UOL Esporte.

O incidente em questão aconteceu após o empate por 1 a 1 entre Cori-tiba e São Paulo. Depois de ouvir os gritos da fã durante o jogo, Lucas foi até a arquibancada onde estava a torcida rival e entregou sua camisa à garota Millena, que logo foi cercada por alguns homens exaltados.

Sob pressão, ela foi obrigada a entregar a camiseta, que foi parar no fosso do estádio. Retirada pela segurança particular do Couto Pereira, ela foi levada ao vestiário do São Paulo, onde foi recebida por Lucas, tirou fotos e ganhou uma nova camiseta do ídolo.

O dirigente acredita que esse incidente pode ter ocorrido devido ao calor do jogo, uma vez que o Coritiba, que corre risco de rebaixamento, sofreu empate nos minutos finais de jogo em um lance que o atacante do time paulista Osvaldo estaria em impedimento.

“O São Paulo não é um rival estadual. Infelizmente, essa atitude repro-vável ocorreu poucos minutos após um lance que nos tirou na vitória. A torcida é passional. O clima estava quente. Mas nada disso justifica”, sa-lientou o dirigente.

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Henrique deve ser um dos titulares que seguirão escalados por Kleina

Page 8: Jornal do Dia 03/10/2012

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 03 de outubro de 2012

Anuncie sua empresa ou evento na coluna social do Jornal do Dia através do 9112 5045.

Nunca deixe de dar atenção a sua família, este é o seu prin-cipal ministério.

Mensagem do Dia

Deise Souza e Monica Tremarin Paula Coelho

Rubia Soares e Rodopho

Marilena Zanon, Suzzy Antunes e Isabel Batista

CARTEIRAS FEMININASAs carteiras femininas agradam a todos os estilos. Elas podem ser escolhidas em modelos com valores bem acessíveis ou até modelos de grifes assinadas por estilistas famosos, isso vai da necessidade e gosto de cada uma. Existe uma grande variedade de modelos, tamanhos, cores e materiais que geralmente são confeccionadas em couro sintético, microfibra ou nylon, mas podem ser encontradas em diversos outros tipos. Os detalhes das carteiras, como o zíper ou abertura por botões, diversos compartimentos e até mesmo texturas diferenciadas e estampas que estão na moda, garantem um estilo mais moderno e elegante para o acessório. Modelos de carteira trabalhados em tressê ou com aplicações de tachas, fivelas metálicas dão um toque mais chique para o acessório.Natalia e Neto Corrêa

Carla Rocha mostrando todo charme Beatriz Sanches

Thais Alves

Bruna Lopes

Page 9: Jornal do Dia 03/10/2012

CadernoBEditor: Fabrício Costa- [email protected]

DiaDiaMacapá-AP, quarta-feira, 03 de outubro de 2012

Resultado do concurso para Educação será divulgado hoje

O governo estadual divulga hoje (3), às 9 horas, no Salão

Nobre do Palácio do Se-tentrião, a primeira etapa do resultado do Concur-so Público para a Secreta-ria de Estado da Educa-ção (Seed). Nesse primeiro momento serão divulgados apenas os no-mes para os cargos de ní-vel médio.

Foram ofertadas 1.492 vagas para o setor, sendo 1.339 para Professor e 110 para especialista em Comunicação/Pedagogo. Ambas as funções exigem

formação em nível supe-rior e o salário é de R$ 2.643,08, além de 43 va-gas nas funções de auxi-liar educacional e instru-tor musical, para nível médio, com a remunera-ção de R$ 1.110,09.

O resultado dos demais cargos será divulgado nas semanas seguintes. O prazo de validade do con-curso público é de 2 anos, contados a partir da data de publicação da homo-logação do seu resultado final, podendo ser prorro-gado, uma única vez, por igual período.

Reunião técnica discute interligação do Amapá ao Sistema de Energia

Especialistas do Opera-dor Nacional do Siste-ma Elétrico (ONS) estão

em Macapá para socializar, com a equipe da Compa-nhia de Eletricidade do Amapá (CEA), os procedi-mentos que deverão ser adotados a partir da inclu-são do Amapá ao Sistema Interligado Nacional de energia elétrica (SIN). Na manhã desta terça-feira, 2, foi aberto o I Workshop de Procedimentos do ONS, no auditório da Escola de Administração Pública, que terá duração de dois dias.

Na abertura, falando em nome da equipe do ONS, Ângela Greenhalgh, da Gerência de Relaciona-mento Estratégico com os Agentes, discorreu sobre a satisfação em poder cola-borar para o entendimen-to de como funciona o SIN e qual o papel do Opera-dor. Ela destacou que “essa integração não deve ser apenas no sentido físico, mas também humano”, e colocou a equipe para diri-mir as dúvidas dos partici-pantes. “Aguardamos com muita expectativa esse en-contro”. Assim iniciou seu discurso o diretor técnico da CEA, Rogério Cardoso, justificando que o Amapá vinha atuando de forma isolada e agora inicia essa nova etapa da integração ao Sistema Nacional. Ro-gério destacou ainda as ações que devem ser de-senvolvidas pela CEA para se interligar ao SIN, e en-cerrou enfatizando que “o

relacionamento com o ONS é mais uma dimensão dessa nova realidade que temos de nos adequar”.

O presidente da CEA, José Ramalho, falou da im-portância desse momento de integração do Amapá ao SIN. “A expectativa só não é maior que aquela vi-vida pelos amapaenses na década de 70, ocasião da inauguração de Hidrelétri-ca de Coaracy Nunes”, comparou o presidente, agradecendo a presença dos especialistas do ONS, dos quais disse esperar que os profissionais da CEA possam colher um pouco da experiência por eles acumulada.

Ramalho destacou o potencial energético do Amapá e os novos empre-endimentos que estão sendo implantados e que vão inserir o Estado, em curto espaço de tempo, no cenário nacional como alternativa para o setor elétrico. Em relação ao Es-tado, ele declarou que “com a interligação vamos ter acesso a uma energia mais barata e de qualida-de que vai impactar no desenvolvimento econô-mico do Amapá”.

Participaram da mesa de abertura os especialis-tas da ONS, Fernando An-drea Cordeiro, da Gerên-cia de Risco; Adel de Oliveira, da Gerência de Normatização, Análise e Estatística da Operação; e Dário Gueiros, do Núcleo Norte Nordeste.

No Estado, 36% dos doadores de sangue são mulheres

Nesta sexta-feira, 28, o Instituto de Hema-tologia e Hemotera-

pia do Amapá (Hemoap) realizou mais uma etapa do projeto Doa Mulher, que acontece sempre na última quinta e sexta-feira de cada mês. O objetivo é estimular a doação de sangue por mulheres. Em dois dias de campanha, o Hemoap recebeu mais de 80 mulheres aptas para doar sangue.

No Amapá, 36% dos do-adores de sangue são mu-lheres. Embora os índices positivos, o Hemoap re-força a campanha para atrair novas mulheres do-adoras de sangue. “A ação reflete diretamente no re-

forço para a manutenção regular do estoque de sangue no Estado”, desta-cou a assistente social do Instituto, Marilda Ferreira da Cruz de Jesus.

Ela explicou que mulhe-res com idades entre 16 a 67 anos, que estejam sau-dáveis, podem se tornar doadoras voluntárias de sangue. O projeto Doa Mu-lher funciona das 7h às 12h.

ÍndicesEstatística do Hemoap

divulgada nesta sexta-fei-ra revela que, de janeiro a agosto deste ano, o Insti-tuto recebeu 9,1 mil doa-dores de sangue. Desse total, 5,7 mil homens e 3,4 mil mulheres. “Nossas

campanhas devem ser re-forçadas todos os dias para que o estoque de sangue seja mantido, haja vista que nas últimas se-manas foi detectado baixa no estoque”.

Marilda Ferreira ressaltou que, em 2011, o Hemoap atendeu, de janeiro a de-zembro, 15,7 mil candida-tos à doação de sangue. Desse total, 64% foram ho-mens, o equivalente a 10 mil, e 36% mulheres, con-tabilizando 5,7 mil.

A assistente social expli-cou que antes do ato de doar sangue, o candidato passa por uma breve en-trevista, cuja finalidade é transmitir maior segurança tanto para quem vai doar

sangue quanto para quem irá receber a doação.

CritériosAs exigências básicas

para a pessoa se tornar um doador voluntário de san-gue são: estar bem de saú-de, ter idade mínima entre 16 e 67 anos e pesar mais de 50quilos. O candidato deve evitar alimentos gor-durosos quatro horas an-tes da doação e bebidas alcoólicas 12 horas antes. Jovens com 16 e 17 anos de idade só podem doar sangue com autorização dos pais ou responsáveis.

O prédio do Hemoap funciona na avenida Rai-mundo Álvares da Costa, no Centro. (Ascom /Sesa)

Círio das Crianças reforça tradição católica no dia 12 de outubro

O Círio das Crianças acontece este ano, por vicariato na

Diocese de Macapá no dia 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Apareci-da e o Dia das Crianças. Catequistas, crismandos e catequizandos também participarão do evento.

No Vicariato IV, que compreende as Paró-

quias: São José, Nossa Senhora da Coceição, São Pedro e o as Igrejas do Bairro Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, vai iniciar com a santa missa às 7h30 da manhã na Ca-tedral São José, depois da celebração, a Procis-são levará a imagem de Nossa Senhora de Naza-ré, até a Igreja Nossa Se-

nhora da Conceição. Durante o percurso ha-

verá várias homenagens a Nossa Senhora. A bên-ção às crianças com Pe. Fabio, encerra o Círio das crianças e depois a distri-buição de lanches.

Para Marieta Paula, co-ordenadora da cateque-se da paróquia São José, o Círio das Crianças tem

a finalidade de fazer as crianças compreender junto com os seus pais, o sentido religioso na tra-dição Cristã Católica. “Neste momento de unidade, a família é a base, e que ensina os va-lores e princípios cris-tãos, na fé em Deus e tradição, que o Círio re-presenta” disse Marieta.

Denúncia foi feita pelo candidato do PSOL, Clécio Luis, com objetivo de evitar o uso de guardas municipais em campanhas

Justiça apreende documentos na Guarda Municipal e Subprefeitura da Zona Norte

Agentes da Polícia Federal acompa-nharam agentes do

Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na manhã de ontem, em busca de documentos Guarda Municipal de Ma-capá, Subprefeitura da Zona Norte e no Grupa-mento Ambiental locali-zado no Horto Municipal.

O Juiz Eleitoral da 10ª Zona, José Luciano de Assis, acatou pedido de liminar formulado por Clécio Vilhena Vieira, candidato a prefeito de Macapá pelo PSOL.

Durante as diligencias, o juiz determinou a busca e apreensão de docu-mentos que foram leva-dos para a sede do TRE/AP. O fundamento da medida visa a preserva-

ção de documentos dos órgãos que apontam re-gistros de suposta utiliza-ção de guardas munici-pais nos serviços de comitês eleitorais.

Luciano Assis informou que as anotações encar-tadas aos autos apontam “para a utilização de servi-dor público para atender serviços de interesses particulares, em pleno processo eleitoral, condu-ta vedada pela legislação vigente e que pode levar à cassação do registro de candidatura do beneficiá-rio, além de outras conse-qüências para o agente público, máxime se ele for candidato a reeleição”.

A assessoria de comuni-cação da PMM não quis comentar o assunto.

O Círio das Crianças que acontece no dia 12 de outubro, na capital amapaense

Subprefeita comentou o caso na rede social

Page 10: Jornal do Dia 03/10/2012

B2JD GeralEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 03 de outubro de 2012

Juiz Luciano Assis, do Tribunal Regional Eleitoral: aprovado pedido de envio de tropas para as zonas eleitorais de Oiapoque e Pedra Branca

Em greve há 56 dias, Federal confirma trabalho nas eleições

Em greve há 56 dias, a Polícia Fe-deral disse que

vai cumprir “em sua totalidade” a deter-minação da liminar concedida pelo Su-perior Tribunal de Justiça (STJ) que pre-vê o atendimento das demandas da Justiça Eleitoral nos dois turnos das elei-ções deste ano. Se-gundo ele, está ga-rantido o trabalho de todos os servidores designados para ati-v i d a d e e l e i t o r a l . “ V a m o s cumprir totalmente a liminar. Os colegas estão esperando a orientação do órgão [Departamento de Polícia Federal] para que a gente cumpra a liminar expedida pelo STJ. Se vier uma orientação do juiz do Trabalho de qual-quer local pedindo todos os policiais que estão aqui para um estado ou para o Entorno, vamos en-caminhar, vamos cumprir 100% a limi-nar”, ressaltou Jones Leal, presidente do Sindicato dos Poli-ciais Federais.

ReivindicaçãoDe acordo com ele,

a principal reivindica-ção da categoria, que inclui agentes, escri-vães e papiloscopis-tas, é pela reestrutu-ração da carreira, com equiparação a servidores da Agên-cia Brasileira de Inte-ligência (Abin), cujo

salário inicial bruto é R$ 11 mil. Segundo o Sindipol/DF, o salário inicial bruto dos agentes da PF é apro-ximadamente R$ 7,5 mil.“Não estamos buscando um sim-ples aumento sala-rial, mas uma nova tabela de pagamen-to. Temos atribuições de nível superior, complexas e com alto grau de responsabili-dade, mas somos pa-gos [com base] em uma tabela de nível médio. Queremos ser reconhecidos em uma tabela de nível superior”, disse.

Segundo o sindica-to, entre os serviços afetados pela parali-sação estão as ope-rações, as investiga-ções do serviço de inteligência e o con-trole de produtos químicos em postos e aeroportos.

Procurada pela re-portagem, a assesso-ria de imprensa da Polícia Federal em Brasília informou que não se manifestará sobre a greve. O Mi-nistério do Planeja-mento, por meio de sua assessoria de im-prensa, destacou que, como a catego-ria rejeitou a propos-ta de aumento de 15,8%, oferecida pelo governo, qualquer alteração na tabela de pagamentos só poderá ser incluída, via mesa de negocia-ções, no Orçamento previsto para 2014. (Agência Brasil)

Serviço de hidroterapia volta a funcionar no Centro de ReabilitaçãoO Centro de Reabilita-

ção do Amapá (Cre-ap), vinculado à Se-

cretaria de Estado da Saúde (Sesa), retoma ama-nhã (4), o serviço de hidro-terapia, destinado a pa-cientes que necessitam desse atendimento para auxiliá-los na reabilitação física e motora.

Conforme a diretora do Creap, fisioterapeuta Fer-nanda Rocha, o serviço de hidroterapia da instituição atende com prioridade pa-cientes com diagnóstico e

indicação médica para rea-bilitação nas áreas de trau-matologia, neurologia e reumatologia. “A piscina do Centro estava desativa-da desde março deste ano para receber obras de revi-talização e, com a sua con-clusão, permitirá um aten-dimento mais eficiente e confortável aos nossos pa-cientes”.

Fernanda Rocha ressal-tou que são realizados em média 24 atendimentos de hidroterapia por dia, o equivalente a 480 atendi-

mentos/mês, nos horários das 8h às 12h e das 14h às 18h, com o monitoramen-to de dois fisioterapeutas.

A chefe da Clínica Adulto do Creap, fisioterapeuta Andréa Figueiredo, expli-cou que um dos benefícios da hidroterapia é o auxilio direto na reabilitação dos pacientes. A começar pelo próprio ambiente da pisci-na com água aquecida, que provoca maior relaxa-mento e diminuição da dor, além de facilitar os movimentos corporais e a

consequente reabilitação motora do paciente.

O Creap prevê, ainda para este semestre, a reto-mada de outros dois im-portantes serviços: Saúde Auditiva, que oferece aten-dimento de avaliação mé-dica, seleção e adaptação do aparelho auditivo, e o Programa de Concessão de Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Loco-moção, destinado a pa-cientes amputados e por-tadores de necessidades especiais.

MPF e AGU cobram cumprimento da lei que autoriza acompanhante na hora do parto

A Maternidade Mãe Luzia e o Hospital São Camilo devem

cumprir lei que permite a presença de acompa-nhante às mulheres du-rante o parto. Caso não haja espaço físico ade-quado para isso, as uni-dades podem ser obri-gadas a promover reformas e adequações. Os pedidos são do Mi-nistério Público Federal no Amapá (MPF/AP) e da Advocacia Geral da União (AGU) em ação ajuizada em setembro.

Durante diligências do MPF/AP aos hospitais, em fevereiro e agosto deste ano, foi constado que familiares das ges-tantes eram impedidos de acompanhá-las à sala de parto. As pró-prias parturientes con-firmaram a proibição. Pela lei, há sete anos, os hospitais já deveriam oferecer condições ade-quadas de segurança e assepsia e informar por meio de cartaz ou pan-fleto o direito da mulher a um acompanhante, in-

TRE/AP está tomando uma série de providências para evitar problemas e garantir mais segurança em todo o Estado

Mais de mil militares serão utilizados para reforçar a segurança das eleições deste ano

O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP) está to-

mando uma série de pro-vidências para evitar pro-blemas e garantir mais segurança em todo o es-tado do Amapá durante as eleições, que aconte-cem neste domingo, 7.

O Juiz da 10ª Zona Elei-toral, Luciano de Assis in-formou que 1.225 poli-ciais militares, sendo 665 na capital e 560 no inte-rior irão trabalhar no dia das eleições. “Este contin-gente é suficiente para suprir a demanda e ga-rantir a liberdade de voto a ser exercido pelo eleitor no dia das eleições”, rela-tou Luciano.

Na segunda-feira, 1, Lu-ciano Assis e o Rommel Araújo, da 2ª Zona Eleito-ral, se reuniram com a PM. No momento eles recebe-ram um guia contendo in-formações sobre garan-tias eleitorais, manutenção da ordem dos trabalhos eleitorais, o que é e não é permitido na propaganda eleitoral, comícios e prin-cipais crimes eleitorais e infrações que possam ocorrer na véspera e no dia das eleições.

Além disto, o TRE reali-zou palestra para o exérci-to, momento em que juiz

Rommel passou orienta-ções sobre a postura da tropa no dia das eleições.

Além disto, o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá aprovou pedido de envio de tropas fede-rais para duas Zonas Elei-torais, correspondente aos municípios de Oiapo-que e Pedra Branca do Amapari.

Ao votar, o presidente da Corte Eleitoral, desem-bargador Raimundo Va-les, esclareceu que a 4ª Zona Eleitoral de Oiapo-que teve o pedido deferi-do em função de se tratar de uma região fronteiriça, portanto os pleitos eleito-rais habitualmente rece-bem reforço militar para garantir segurança.

Já a 11ª Zona Eleitoral de Pedra Branca do Ama-pari, teve o pedido deferi-do pela Corte, tendo em vista a decisão unânime pelo indeferimento da candidatura de Socorro Pelaes (PTN). O desem-bargador Raimundo Va-les, argumentou que teme por possíveis confrontos na região e por medida de segurança aprovou o envio das tropas federais. Informações extra-oficias relatam também que o as tropas serão enviadas para o município em de-corrência da possível in-fluencia de mineradoras na votação.

CINTHYA PEIXEDa Redação

Luciano Assis diz que não há necessidade da intervenção de tropas fe-derais em Macapá. “Estas

tropas são só enviadas para locais onde o pro-cesso eleitoral se mostra conturbado e Macapá

não apresenta nada dis-to. Eventuais distorções e processos na capital es-tão sendo corrigidas com

ações dos juízes, do Mi-nistério Público e da pró-pria Polícia Federal”, fina-lizou.

dependente do sexo, du-rante o parto.

Há dois anos, o MPF/AP tenta extrajudicialmente fazer com que os hospitais garantam às mães o direi-to previsto em lei. Porém, nenhuma medida foi ado-tada pelas unidades de saúde para esse fim. Fun-cionários dos hospitais afirmaram que não há condições estruturais para cumprir a previsão legal.

O MPF/AP considera ser a omissão dos hospitais

uma violação à dignidade das gestantes. No atual contexto, as mulheres se veem, nesse momento de extrema fragilidade que é o parto, sem o auxílio do seu companheiro. Tam-bém, ao pai, o direito de assistir ao nascimento do filho está sendo negado, destaca George Lodder, procurador regional dos Direitos do Cidadão.

Na ação, o MPF/AP e a AGU pedem que em caso de impossibilidade de

atender imediatamente a lei, os hospitais apresen-tem, no prazo de seis me-ses, projeto arquitetônico para reforma e ampliação do espaço destinado às gestantes. A medida é para assegurar a presença de acompanhante com a garantia da manutenção da privacidade das partu-rientes. No prazo de um ano, após a apresentação do projeto, o MPF/AP quer que a lei esteja em pleno cumprimento.

Maternidade Mãe Luzia vai cumprir com a lei que permite mulheres durante parto levem acompanhante

Page 11: Jornal do Dia 03/10/2012

B3JD GeralEditor: Janderson Cantanhede - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 03 de outubro de 2012

HOMEM É ENCONTRADO MORTO NO PACOVALVai ser mais um mistério para a Polícia desvendar o ho-micídio de que foi vítima o autônomo NEILSON BRAGA SENA (19), que foi encontrado por volta das 04h39min da madrugada de ontem (1) morto com uma facada nas costas, cujo delito aconteceu na av. Piauí, no bairro Paco-val. Até agora, não se sabe que foi o autor do crime que, ao que parece, não teve testemunha.

ACONTECEU EM OIAPOQUEColisão entre duas motos mata um dos motoqueiros.Uma colisão que aconteceu entre duas motos por volta das 09h20min da noite de ontem na Orla de Oiapoque, culminou com a morte de um dos motoqueiros, no caso o IRAN NUNES DE OLIVEIRA (36), alagoano, que morreu no local, o outro está internado no Hospital daquele Mu-nicípio, mas segundo a Polícia, não corre risco de morte.

MENORES ASSALTAM GUIA TURÍSTICO NO BAIRRO SANTA RITAFoi por volta das 03h28min da tarde de ontem (1) que três adolescentes sendo dois armados com facas e terça-dos, invadiram uma Agência de Turismo, denominada “FAB TURISMO”, que fica na Av. FAB, no bairro Santa Rita, renderam as cinco pessoas que estavam lá dentro, entre funcionários e clientes e roubaram cinco celulares

Ronda PolicialJOÃO BOLERODa 99,1 FM BLOG DO BOLERO

Segundo os médicos, há um desequilíbrio no setor. O protesto acontecerá até 25, com a suspensão de consultas

Médicos informam que vão paralisar atendimento a planos a partir do dia 10

No mesmo dia em que o Ministério da Saúde e a ANS

(Agência Nacional de Saúde) suspenderam a comercialização de 301 planos de saúde de 38 operadoras do país devi-do ao mau atendimento, médicos informaram os órgãos de que irão para-lisar atendimentos a par-tir de 10 de outubro. O protesto acontecerá até 25 de outubro, com a suspensão de consultas e outros procedimentos eletivos.

No comunicado formal ao ministério, a classe médica “tem sucessiva-mente, apontado situa-ções que desrespeitam pacientes e profissionais em seus direitos”, informa o ofício assinado pelos presidentes da Associa-ção Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Fe-deração Nacional dos Médicos (Fenam).

Segundo os médicos,

Este será o quarto protesto nos últimos dois anos. Os anteriores ocorreram em 7 de abril e em 21 de setembro de 2011

O STJ, por exemplo, já permitiu o desconto no salário para pagar honorários devidos por um cliente

Alguns estão sendo contratados como agentes de saúde e professores

há um desequilíbrio no setor. “No Brasil, o merca-do de planos de saúde cresce cerca de 5% ao ano, o que garante gran-de faturamento às opera-doras (cuja receita em 2011 foi de R$ 82,4 bi-lhões), sem suficiente contrapartida em termos de valorização do traba-lho médico e na oferta de cobertura às demandas dos pacientes”, afirmam.

De acordo com os mé-dicos, nos últimos 12 anos, os reajustes dos planos somaram 150% (30 pontos percentuais acima da inflação acumu-lada no período – 120%), enquanto, os honorários médicos não atingiram reajustes de 50%.

A classe pede ainda o fim da interferência anti-ética das operadoras na relação médico-paciente. Também reivindica a in-serção, nos contratos, de índices e periodicidade de reajustes – por meio da negociação coletiva

pelas entidades médicas – e a fixação de outros critérios de contratuali-zação.

De acordo com as lide-

ranças do movimento, os pacientes não serão pre-judicados com a mobili-zação dos médicos. As consultas serão remarca-

das posteriormente e não haverá paralisação nos atendimentos de casos de emergência.

Este será o quarto pro-

testo nos últimos dois anos. Os anteriores ocor-reram em 7 de abril e em 21 de setembro de 2011 e 25 de abril de 2012.

Devedor poderá ter salário penhorado e ficar com nome sujo até pagar dívidaA Justiça poderá autori-

zar a penhora de par-te do salário de deve-

dores ou ainda determinar que os inadimplentes fi-quem com o nome sujo na praça até pagar o que foi determinado pela sentença. Essas medidas foram incluí-das pelo relator, deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA), no projeto de novo Código de Processo Civil (CPC - PL 8046/10).

As duas mudanças bus-cam forçar o cumprimento das decisões e, assim, dar mais eficiência à Justiça. O relatório foi apresentado no último dia 19 e começará a ser discutido pela comissão especial que analisa o novo CPC no dia 10 de outubro.

Outras inovaçõesO texto de Barradas per-

mite o desconto de até 30% do rendimento mensal que exceder seis salários míni-mos, calculados após os descontos obrigatórios (Imposto de Renda, contri-buição previdenciária e pensão). Pelas regras atuais, o salário é considerado ver-ba de natureza alimentar e, por isso, não pode ser pe-nhorado, a não ser nos ca-sos de pensão. Algumas decisões judiciais, no en-tanto, já flexibilizaram a norma e permitiram a pe-nhora quando o valor devi-do também constitui recur-sos para o sustento do credor. O Superior Tribunal de Justiça (STJ), por exem-plo, permitiu o desconto no salário para pagar honorá-rios devidos por um cliente.

Não é a primeira vez que o Congresso Nacional dis-cute a penhora de parte dos salários. O Parlamento já aprovou um projeto que autorizava essa prática, mas o dispositivo foi veta-do pelo então presidente Lula ao sancionar a Lei 11.382/06.

SustentoO relator argumenta que,

desta vez, a mudança tem o apoio de instituições, a exemplo da Defensoria Pú-blica da União. Segundo Barradas, ao estabelecer o limite de seis salários míni-mos, a proposta não afetará o orçamento da maioria dos assalariados. “Esse va-lor é o teto da previdência, não vai prejudicar o susten-to de trabalhadores e apo-sentados”, defende.

Alguns deputados, po-rém, já se manifestaram contrários à medida. O sub--relator de execução, depu-

Índios tiram título de eleitor para lutar por um emprego

Embora o voto seja opcional para os ín-dios brasileiros, dos

cerca de 600 indígenas que moram no Rio de Janeiro, aproximada-mente 300 fizeram questão de tirar o título de eleitor. O motivo, porém, não é apenas conscientização da im-portância do voto, mas, sobretudo, a necessida-de do documento para os jovens em busca de emprego, segundo as lideranças das aldeias.

Marcos Caraí Peralto, 21 anos, da Aldeia Ita-xim, tirou o título aos 18, pois todos os luga-res onde procurou tra-balho pediam título de eleitor. Ele se queixou da dificuldade de se ti-rar o título nas aldeias, pois muitos não têm certidão de nascimento, documento obrigatório para se tirar a cédula eleitoral. “Para tirarmos o título, precisamos tirar dos nossos próprios re-cursos, mas eu tirei, porque hoje em dia, para trabalhar, precisa-mos do título. No mo-mento não estou traba-lhando, mas estou procurando”. O jovem disse, porém, que acre-dita que, por meio do voto, eles podem eleger representantes para ajudá-los a garantir os direitos dos índios.

Na Aldeia Itaxim, em Paraty, na Costa Verde do estado, com 180 ín-dios da etnia Guarani, cerca de 70 vão votar no dia 7 de outubro. Na Aldeia Sapukai, a maior

das quatro aldeias do estado, em Angra dos Reis, na mesma região, dos cerca de 400 guara-nis, pouco mais de 130 têm título de eleitor.

O vice-cacique da Al-deia Sapukai, Domingos Venite, de 61 anos, dis-se que alguns membros da comunidade estão até se alistando no Exér-cito, embora não seja obrigatório aos índios, para ajudar em uma fu-tura vaga de emprego. Ele lamentou a realida-de dos jovens indíge-nas, hoje em dia sem oportunidades dentro da terra indígena, e alertou que se não fo-rem feitas políticas pú-blicas para essa faixa etária, a delinquência pode se tornar uma rea-lidade entre a juventude indígena. “Hoje está muito difícil para os po-vos indígenas. Não te-mos terra para traba-lhar. É pouca terra e é pouco produtiva. Não dá para viver apenas do artesanato. A gente está preocupado, porque os jovens querem ficar, mas não têm condições de trabalhar e ganhar dinheiro. A gente se preocupa que, daqui a uns 10, 15 anos, possa ter índio roubando, as-saltando”.

O vice-cacique infor-mou que, atualmente, a maioria vive do artesa-nato, da profissão de professor, agente social e de benefícios de pro-gramas sociais do go-verno, como o Bolsa Fa-mília.

tado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), manteve a impe-nhorabilidade dos salários no seu relatório parcial.

O texto de Barradas tam-bém determina a inscrição do nome do devedor judi-cial nos cadastros de prote-ção ao crédito, como SPC e Serasa, com o objetivo de dar efetividade à sentença.

Participação das partesOutra inovação prevista

no relatório é o incentivo ao protagonismo das par-tes por meio do acordo de procedimentos e do calen-dário processual. Esses mecanismos incentivam que as partes definam al-gumas etapas da tramita-ção da ação. “Os advoga-dos se juntam e decidem se haverá perícia, quem será o perito, quais as tes-temunhas e quando elas serão ouvidas”, explica Barradas. “A proposta va-loriza o diálogo entre o juiz e as partes”, ressalta.

Justiça mais ágilO Código de Processo

Civil é a norma que regula a tramitação de todas as ações não criminais: ques-tionamento de contratos, reconhecimento de direi-tos, direito do consumidor e de família, questões tra-balhistas, administrativas, entre outras.

O projeto do novo CPC foi elaborado por uma co-missão de juristas do Sena-do chefiada pelo ministro do Supremo Tribunal Fe-deral (STF) Luiz Fux (à épo-ca, ministro do STJ) e apro-vado pelos senadores em dezembro de 2010. A pro-posta busca agilizar o tra-balho da Justiça ao elimi-

nar burocracias e formalidades, limitar recur-sos, incentivar a jurispru-dência e a conciliação.

O relatório de Barradas mantém as linhas princi-pais do texto original, in-clusive a maior inovação do projeto: um mecanismo es-pecífico para o julgamento das ações de massa. O Inci-dente de Resolução de De-mandas Repetitivas vai permitir que uma só deci-são seja aplicada a várias ações judiciais repetitivas,

caso, por exemplo, de ações contra contratos de telefonia, água, luz e outros serviços coletivos. Identifi-cados os processos repeti-tivos e instaurado o inci-dente, essas ações terão a tramitação suspensa até que a segunda instância decida sobre a tese em questão. A mesma decisão será aplicada a todas as ações semelhantes, a exemplo do que já ocorre com os recursos repetitivos e com a repercussão geral.

Page 12: Jornal do Dia 03/10/2012

B4JD DiaDia Macapá-AP, quarta-feira, 03 de outubro de 2012Editor: Janderson Cantanhede - [email protected]

Segundo o secretário Adalberto, as reuniões realizadas pelo Sinsepeap, próximo às eleições, têm cunho político

Secretaria de Educação promete retomar negociações após o período eleitoral

Diante das constantes cobranças dos pro-fessores, quanto ao

pagamento do Piso Sala-rial, o secretário Estadual de Educação, Adalberto Ribeiro, considerou que tudo não passa de reuni-ões com cunho político--eleitoral. Ele reconheceu que parte dos professores está ganhando abaixo do Piso, e adiantou que as ne-gociações devem retomar após o período eleitoral.

Ontem, a categoria reu-niu com o Sisepeap (Sindi-cato dos Professores) para discutir que providências serão tomadas quanto aos cortes nos salários. Para Adalberto, os cortes ocor-ridos neste pagamento ainda são reflexo da greve realizada no primeiro se-mestre. “Alguns pontos das escolas somente che-garam na SEED em agosto. Por exemplo, os professo-res da Escola Rivanda Na-

zaré, tiveram suas faltas descontadas somente agora. Essa é a consequ-ência da decisão do Sindi-cato em ter continuado com a greve mesmo após a decisão judicial”, expli-cou o secretário.

Para ele, as assembleias e reuniões do Sindicato dos Professores a cinco dias das eleições municipais de-monstram o aparelhamen-to da entidade com parti-dos políticos. “Essa coletiva de ontem foi apenas mais uma ação política-eleitorei-ra. Não tenho dúvidas dis-so. Essas reuniões vão ter um impacto muito grande nas eleições, uma vez que os professores não sabem distinguir os interesses do processo sindical do pro-cesso político”, comentou o secretário.

Segundo Adalberto, o pedido de impeachment de um professor, contra o governador Camilo Capi-

beribe (PSB), foi algo atípi-co que inédito no Estado. “Estamos diante de um co-mando de greve com ideo-logias bastante radicais, que querem muito mais fazer revolução do que ne-gociação. É preciso que o sindicato faça uma reflexão sobre sua missão”, disse.

NegociaçãoDiante das cobranças dos

professores quanto ao pa-gamento do Piso Salarial, Adalberto disse que espera passar o momento eleitoral para que volte a sentar com o chefe do Executivo e avançarmos no debate sa-larial. Temos a clareza dis-so. Sabemos que parte dos professores está abaixo do Piso, outra parte está acima do Piso e queremos resol-ver essa situação de um modo que o Estado possa negociar sem grandes im-pactos na Lei de Responsa-bilidade Fiscal”, adiantou. Secretário de Educação, Adalberto Ribeiro: “é preciso que o Estado retome as negociações”

Coletiva com a imprensa ontem: debate de corte nos salários Professor André Lins: recebimento de R$ 866

HEVERTON MENDES

Sinsepeap mobiliza professores mas descarta nova greve

Ontem pela manhã, o Sindicato dos Servi-dores Públicos em

Educação no Amapá (Sin-sepeap) convocou a im-prensa para uma coletiva. Dentre os assuntos prin-cipais estava o desconto pelo quarto mês conse-cutivo do salário dos ser-vidores.

Segundo Aroldo Rabelo no último pagamento, efetuado no último dia 28,

mais de 200 professores, de 11 escolas tiveram des-contos no salário. “São muitos professores que ti-veram descontos nos seus salários e isto está aconte-cendo sem nenhum crité-rio. A Seed precisa falar o motivo dos descontos e se for por falta, por exemplo, é preciso dizer quantas fo-ram exatamente”, relatou o presidente.

O Sinsepeap marcou

para as 16 horas de sex-ta-feira (5), uma assem-bleia geral em sua sede campestre localizada na Rodovia JK. Na ocasião será debatido o corte no salário dos professores, além de ações judiciais e audiências.

Aroldo diz que apesar da categoria ainda passar por dificuldade e não ter tido suas reivindicações atendi-das, não há possibilidades

Candidatos garantem cumprir Lei Geral de Acessibilidade

Na tarde de ontem (2), os candidatos a Pre-feitura de Macapá

estiveram reunidos com representantes do Conse-lho Estadual de Direitos de Pessoa com Deficiência (CONDEAP) e membros da diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil – Sec-ção Amapá (OAB/AP) em Mesa Redonda para apre-sentar suas propostas de governo voltadas as políti-cas de inclusão das pesso-as com deficiências no Amapá. O cumprimento da Lei Geral de Acessibili-

dade foi o foco do debate. Esta é a primeira vez que

o segmento reúne com candidatos as eleições municipais. Participaram do encontro os candida-tos Clécio Luis (PSOL), Evandro Milhomen (PC do B) e Genival Cruz (PSTU), além de representantes da Associação de Pais e Ami-gos dos Excepcionais (APAE), Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual, Associação dos Ce-gos e Amblíopes do Ama-pá, Casa da Hospitalidade e Associação dos Defi-

cientes Físicos do Amapá. A ausência dos candida-

tos Davi Alcolumbre (DEM), Cristina Almeida (PSB) e Roberto Góes (PDT) deu margens a criti-cas. O candidato da coli-gação Unidade Popular, Clécio Luis falou em falta de compromisso dos can-didatos faltosos, com o tema em discussão.

No debate mediado pelo vice presidente da OAB/AP, Paulo Campello, o Pro-jeto de Lei que dispõe so-bre a Lei Geral da Acessibi-lidade aprovado em 2011

na Câmara de Vereadores foi o assunto mais discuti-do entre os candidatos.

A Lei determina que o município deve aplicar as normas de acessibilidade, segundo o recomendado pela legislação federal, ga-rantindo condições ade-quadas e com segurança para circulação de pessoas com deficiência, seja mo-bilidade reduzida, pessoas da melhor idade ou a po-pulação em geral.

Para o candidato Clécio Luis, a atual administração municipal demonstrou ir-

de greve. “A gente vai reu-nir com a categoria para debater diversos assuntos, mas por enquanto descar-tamos a possibilidade de mais uma paralisação”, en-fatizou o presidente.

Rabelo disse ainda que os descontos causam mui-tos transtornos para os servidores da educação. Dentre estes problemas está a pensão alimentícia, já que em decorrência de não haver salários, muitos professores não estão honrando com seu com-promisso, correndo o risco de serem presos. ]

Além disto, em razão dos descontos, os profes-sores também não podem fazer empréstimos consig-nados, já que suas mar-gens ficam negativas.

Aroldo Rabelo também faz outro questionamento. “Para onde está indo o di-nheiro que está sendo descontado dos professo-res? A verba é destinada para a educação e não para outros fins. Nós preci-samos saber onde está este dinheiro e também é preciso fiscalizar já que es-tamos em época eleitoral e muita coisa pode aconte-cer”, declarou.

O professor André Lins de Melo, que trabalha na

Escola Nilton Balieiro Ma-chado, localizada no bair-ro Marabaixo III relata que este mês teve um desconto de R$1258,35. “Foi descontada esta quantia do meu salário, então só recebi R$866,03. Eu estava em sala de aula em agosto, mês a que se refere o contracheque, só que a Secretaria de Edu-cação diz que o desconto ainda é do mês de junho,

o que está totalmente er-rado”, disse.

André diz ainda que so-mente na escola onde trabalha 36 professores receberam salários corta-dos. “Eu recebi R$866,03 este mês, mas tiveram co-legas que receberam apenas R$2, já que tem empréstimos e pensão alimentícia para pagar. Isto causa um grande transtorno”, declarou.

responsabilidade ao des-cumprir o que rege a Lei Municipal, a qual ele é um dos autores em conjunto com a candidata Cristina Almeida, enquanto verea-dores. Clécio defende a ideia de um Plano Munici-pal de Acessibilidade, como medida emergen-cial para atender os pa-drões universais de acessi-bilidade.

Já o candidato Evandro Milhomen tem como proposta, acessar e am-pliar o Programa de Be-nefício Continuado (PBC) do Governo Federal para atender as necessidades das pessoas com necessi-dades especiais.

Genival Cruz atentou em chamar atenção da administração municipal para a falta de políticas públicas de inclusão da pessoa com deficiência. Para o candidato, os ges-tores nunca estiveram preocupados em cumprir a legislação.

O diretor do Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual, Jodoval

Farias aprovou o debate e espera que as propos-tas sejam levadas em consideração, caso sejam eleitos.

“O tema acessibilidade, vai além de regulamentar as regras de acessibilidade arquitetônica, passa tam-bém pela educação e saú-de. Um exemplo disso é a municipalização da edu-cação, nós precisamos sa-ber se a escola estará pre-parada para atender esse aluno com deficiência” disse Jodoval Farias.

Para a presidente da As-sociação de Pais e Amigos do Excepcionais de Maca-pá, Lucia Damasceno, não basta ter espaço, é neces-sário investimento. “A gente percebe o compro-metimento do gestor, quando observamos que suas propostas são consis-tentes e estão de acordo com a realidade. Nossa maior dificuldade hoje é a falta de investimento, não há avanços porque não há preocupação do poder público” concluiu a repre-sentante.

Debate ontem, na OAB/AP, com os candidatos à Pre-

feitura de Macapá: acessibilidade em

pauta

Page 13: Jornal do Dia 03/10/2012

Editor: Túlio Pantoja - [email protected]

CadernoC AtualidadesMacapá-AP, quarta-feira, 03 de outubro de 2012

COTIDIANONa justiça

Sem burocracia

Correntista que teve bolsa com objetos íntimos revistada será indenizada por banco

A 17ª Câmara Cível do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) condenou o Banco HSBC a pagar o valor de R$ 10 mil, por danos morais, a correntista que teve a bolsa com objetos íntimos revistada diante de todos os clientes. Tereza Cristina de Almeida Batista Ramos relata que foi ao banco, no horário de almoço, efetuar um saque, porém o caixa eletrônico liberou valor menor que o solicitado. Ao pedir ajuda ao gerente, este a informou de que teria que aguardar o final do expediente, deixou-a esperando por cerca de quatro horas e, após ela mencionar que chamaria a polícia, ele revistou a sua bolsa para ter certeza de que ela não estava mentindo. O valor correto só foi restituído após a chegada da polícia e do seu advogado.

Mais simplicidadeA abertura e o funcionamento de uma empresa nos moldes de sociedade anônima de capital fechado pode-rão ser simplificados. Proposta da senadora Ana Amélia (PP-RS) com esta finalidade chegou, semana passada, à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).Esse projeto de lei (PLS) 348/2012 altera a Lei 6.404/76, que regula as sociedades por ações, para disciplinar a estruturação das companhias fechadas com menos de 20 acionistas e patrimônio líquido inferior a R$ 100 mi-lhões.Além de permitir sua constituição com apenas um acio-nista, a proposta dá a ele a possibilidade de participar e votar à distância em assembléia geral. A empresa tam-bém poderá autorizar sua saída do quadro acionário, desde que haja o reembolso do valor de suas ações e a decisão de sair seja informada com antecedência de 120 dias.

O único acusado pelos resultados da tragédia que foi julgado até agora, foi o coronel Ubiratan Guimarães, comandante da Polícia Militar da época

Massacre do Carandiru: sem condenados 20 anos depois

Passados 20 anos, ape-nas uma pessoa foi condenada e, mais tar-

de, absolvida, pelo Massa-cre do Carandiru. O único acusado pelos resultados da tragédia que foi julgado até agora, coronel Ubiratan Guimarães, o comandante da Polícia Militar à época, foi inocentado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em fe-vereiro de 2006. O militar foi assassinado em setembro do mesmo ano, em crime do qual é acusada a então namorada.

Em 2001, o coronel Ubira-tan, como era conhecido, tinha sido condenado a 632 anos de prisão pela morte de 102 dos 111 prisioneiros que foram vitimados na in-vasão do complexo peni-tenciário do Carandiru. Se-gundo documento de 2000, da CIDH (Comissão Intera-mericana de Direitos Huma-nos), órgão ligado à OEA (Organização dos Estados Americanos), havia superlo-tação no complexo.

O Carandiru tinha, à época, 7.257 prisioneiros, mais do que o dobro da capacidade comportada, sendo que 2.706 deles estavam recolhi-dos no Pavilhão 9, onde ocorreu a revolta. A ação dos policiais é considerada um dos mais violentos casos de repressão à rebelião em casas de detenção, segundo a própria CIDH. Até hoje, não houve a responsabiliza-ção de nenhuma autorida-de. Em 2000, a comissão concluiu que o caso caracte-rizou um “massacre, no qual o Estado violou os direitos à vida e à integridade pesso-al” e pediu investigação dos fatos e consequente puni-ção dos responsáveis, além de reparação às vítimas. Se-gundo o documento – o Re-latório 34/00 – “o Estado violou os direitos à vida e à integridade pessoal e que, em suas sequelas, também foram violados os direitos ao devido processo e à pro-teção judicial”.

Em setembro do ano pas-sado, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ne-gou recurso de defesa e de-cidiu manter a decisão de levar a júri popular mais de 75 policiais acusados pelo massacre. Na última quinta--feira (27/9), o juiz José Au-gusto Nardy Marzagão, da Vara do Júri de Santana, de-cidiu levar 28 desses poli-ciais a júri popular que mar-cou para o dia 28 de janeiro do próximo ano. O processo será julgado em etapas, de-vido ao grande número de réus envolvidos.

“É um processo atípico. Desde o início, ele se mos-trou um processo atípico, em função do número de réus. Em razão da nossa sis-temática jurídica, que nunca concebeu talvez um proces-

so de júri com tantos réus, acaba gerando alguns en-traves que, se não vencidos agora, podem gerar nulida-de no futuro. Infelizmente ele acaba se protelando no tempo”, disse Norberto Joia, promotor de Justiça do 2º Tribunal do Júri, em entre-vista à Agência Brasil.

A demora no julgamento e na responsabilização pe-las mortes se deve, em par-te, pelo fato de o processo ter passado da Justiça Mili-tar, onde tramitou entre 1992 e 1996, para a Justiça Comum. De acordo com documento da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, o processo penal contra 119 policiais acusa-dos de homicídio qualifica-do agravado, que foi ins-taurado perante a Auditoria da Justiça Militar em 23 de junho de 1993, “sofreu uma série de atrasos”.

Depois de três anos ins-taurado, no dia 13 de feve-reiro de 1996 o processo foi transferido à Justiça Co-mum, porque havia indícios de responsabilidade de au-toridades civis na época (o governador Luiz Antonio Fleury Filho e o secretário de Segurança Pública, Pedro Franco de Campos).

Promulgada em 1996, a Lei 9.299, conhecida como Lei Bicudo por ter sido propos-ta pelo então deputado fe-deral Hélio Bicudo, e que prevê que crimes de homi-cídios dolosos cometidos por policiais militares deixa-riam de ser julgados pela Justiça Militar, levou o pro-cesso para julgamento em tribunal do júri.

“Em relação a este caso, poderíamos ter avançado numa modificação da legis-lação, que acabou não ha-vendo. E essa modificação que ocorreu [Lei Bicudo], e acabou pegando esse caso,

acabou trazendo alguns en-traves a mais para que o jul-gamento fosse realizado”, disse o promotor.

Entre os entraves, lê diz que o processo saiu da Jus-tiça Militar quando estava pronto para ser julgado. “Quando foi apurada a competência para que ele viesse para o júri, isto im-portou no cumprimento de um comportamento que era diverso do que existia na Justiça Militar e que impin-giu a esse processo uma marcha mais lenta do que aquela que nós desejáva-mos”, explicou o promotor.

Apesar de decorridos tan-tos anos após o massacre, o promotor ainda acredita ser possível haver condenação dos responsáveis. “Embora não seja a melhor justiça, porque justiça tarda é justi-ça falha, mas é possível [condenar os responsá-veis]”, disse ele.

Para Rodolfo Valente, ad-vogado da Pastoral Carcerá-ria em São Paulo, o gover-nador de São Paulo na época, Luiz Antonio Fleury Filho, e o então secretário de Segurança Pública, Pe-dro Franco de Campos, também deveriam ser res-ponsabilizados pelo massa-cre. “Entendemos que o go-vernador Fleury e também o secretário Campos deve-riam estar no banco dos réus. Não adianta só res-ponsabilizar os policiais que participaram da ação”, falou ele, em entrevista à Agência Brasil.

A advogada Ieda Ribeiro de Souza, que defende to-dos os policiais acusados pela ação e que devem so-mar 79 (policiais, ex-policiais e alguns deles já na reserva) no processo, disse que já pediu habeas corpus para que o efeito extensivo dado ao coronel Ubiratan seja

concedido também aos po-liciais que defende.

“O que alegamos sempre é que existiu uma reação dos policiais à agressão quando eles ingressaram [no Carandiru] e que eles [policiais] estavam cumprin-do ordens. Assim como o coronel Ubiratan foi absolvi-do pelo estrito cumprimen-to do dever legal, eu enten-do que todos eles devem ser absolvidos”, disse a ad-vogada.

Em entrevista, a advogada disse que esperava o resul-tado da perícia do confron-to balístico do IC (Instituto de Criminalística) para que o julgamento fosse marcado. No entanto, quando decidiu agendar a primeira etapa do júri popular, o magistrado disse que o Instituto de Cri-minalística já atestava a im-possibilidade de realização do confronto balístico e que, portanto, a falta da pe-rícia não deve prejudicar o julgamento.

“Qual a razão de ser da existência de um processo que permanece sem julga-mento por 20 anos? A res-posta nos parece óbvia. A rigor, torna-se imperioso o julgamento do presente fei-to”, diz o juiz, em sua deci-são. Mas para a advogada, a falta do resultado do con-fronto balístico do IC pode sim trazer prejuízos ao jul-gamento, já que, sem ele, seria impossível individuali-zar as condutas. “Eu não te-nho individualização de conduta, então não tenho como afirmar quem é o cul-pado ou não. O que posso te dizer é que a conduta to-mada pela Polícia Militar foi a necessária”, argumentou.

Segundo a advogada, dos 300 policiais militares de-nunciados à época, somen-te 79 continuam respon-dendo a processo.

Garantido ressarcimento do INSS por despesas com pensão por morte de trabalhador vítima de negligência de empresa A EMSA (empresa Sul Americana de Montagem Ltda) terá que pagar a restituição de despesas com pensão, de mor-te de trabalhador causada por choque elétrico enquanto trabalhava na obra de transposição do rio São Francisco, em Custódio (PE). O segurado, ajudante de obras, morreu por causa de um choque elétrico. Sem utilizar equipamen-tos de proteção individual, o funcionário auxiliava no tra-balho de deslocamento de equipamento que seria usado na concretagem de calha. A descarga elétrica aconteceu pelo contato do cabo de alimentação de energia elétrica que estava desgastado com a carcaça do equipamento.

Decisão judicial

Greve de 2011

TJ do DF determina corte no salário de policiais civis

O TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territó-rios) determinou o corte dos salários dos policias civis do Distrito Federal, referente aos dias parados durante o mo-vimento grevista em 2011. A greve, que durou 38 dias, foi considerada ilegal pelo órgão. A sentença desta terça-feira (2/10) derruba a liminar concedida pelo então ministro do Supremo Tribunal Federal Cezar Peluso. A liminar declara-va a legalidade do movimento desde que 70% do efetivo dos policiais mantivessem as suas atividades normais. Se-gundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Dis-trito Federal (Sinpol), Ciro de Freitas, a determinação foi cumprida pela categoria. “Na ocasião, cumprimos com todos os termos acertados na decisão do juiz”, disse.

Direitos trabalhistas

Projeto obriga empregador pessoa física a recolher PIS

A Câmara dos Deputados discute projeto que obriga empregadores, que atuam como pessoas físicas, a reco-lherem a contribuição do PIS (Programa de Integração Social) para seus empregados, urbanos ou rurais, a partir do faturamento mensal ou da folha salarial. O Projeto de Lei 4071/12 foi apresentado pelo Sindicato dos Trabalha-dores e Empregados Rurais de Barbacena e Região na Sugestão 105/08.

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Macapá-AP, quarta-feira, 03 de outubro de 2012

Não se pode negar a diminuição da desigualdade social, redução da concentração da riqueza, melhoria da renda dos mais pobres e o incremento das perspectivas desse setor

Especialistas divergem sobre ascensão da nova classe média

Banco do Brasil reduz juros para financiamento de motos

Pacote de incentivos do governo e queda da taxa de juros impulsionaram indústria brasileira

O Banco do Brasil vai reduzir a taxa mí-nima de juros para

financiamento de motos, a partir desta quarta-fei-ra, 3, de 1,34% ao mês para 1,28% ao mês. Essa taxa é válida para motos a partir de 150 cilindra-das, novas ou fabricadas no ano. O BB também vai lançar a opção de fi-nanciamento de motos com potência entre 150 e 249 cilindradas. “A no-vidade tem o objetivo de ampliar a oferta do pro-duto, atendendo às dife-rentes necessidades dos clientes e à crescente demanda pela linha de

crédito”, diz o BB.De acordo com a insti-

tuição, a redução dos ju-ros faz parte do progra-ma de corte de taxas Bom Pra Todos, lançado em abril, e acompanha também as alterações nas regras para libera-ção de depósitos com-pulsórios anunciadas pelo Banco Central no dia 14 de setembro. A mudança feita pelo BC permite que operações para financiamento e ar-rendamento mercantil de motocicletas sejam des-contadas do valor a ser recolhido no compulsó-rio a prazo.

As medidas setoriais e monetárias adotadas pelo governo com

mais intensidade desde abril para tentar aquecer a economia e reduzir os cus-tos de produção da indús-tria são apontadas pelos especialistas como as prin-cipais responsáveis pela re-ação do setor produtivo. Em agosto, segundo da-

dos divulgados nesta ter-ça-feira, a produção indus-trial avançou 1,5% , de acordo com o Instituto Bra-sileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE). Esse foi o me-lhor desempenho do setor em 16 meses.Para o professor de Eco-

nomia da Pontifícia Uni-versidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Antonio Correa de Lacerda, o de-sempenho mais robusto do setor industrial já re-presenta uma retomada do segmento produtivo e está diretamente ligado com as medidas do go-

verno como a redução na taxa de juros, a ampliação do crédito e dos canais de financiamento, os incenti-vos com a desoneração de impostos, a redução nos custos de energia e um cenário para o câmbio menos desfavorável para as exportações.“Esse comportamento

positivo deve continuar nos próximos meses e avançar ao longo de 2013”, diz Lacerda. “O maior desafio é criar con-dições para aproveitar a boa fase do consumo no Brasil e gerar valor agre-gado ao produto local. No últimos anos, o varejo teve um desempenho muito positivo, mas isso não se refletiu na produção. Com essa mudança, a

geração de empregos na indústria, que ainda está negativa no ano, deve ga-nhar fôlego e contribuir também com a geração de renda”, acrescenta.

O diagnóstico de as-censão de parte da população pobre à

classe média na última dé-cada, como defendido por alguns intelectuais e por técnicos do governo não é consenso entre especialis-tas em desigualdade e es-tratificação social.Esses especialistas não

negam a diminuição da desigualdade social, a re-dução da concentração da riqueza, a melhoria da ren-da dos mais pobres e o in-cremento das perspectivas desse setor da população. Entretanto, consideram que a renda não é o único fator a ser levado em conta – pesquisa divulgada pelo governo na semana passa-da classifica como classe média os que vivem em fa-mílias com renda per capi-ta mensal entre R$ 291 e R$ 1.019 e tem baixa pro-babilidade de passar a ser pobre no futuro próximo. “Essa classe média é uma

fantasia que está se crian-do”, critica Eduardo Fagna-ni, do Instituto de Econo-mia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Não se define a classe média pela renda, mas pela posição na estru-tura populacional”, explica o economista que também participa do núcleo de es-tudos Plataforma Política Social. Segundo ele, o con-junto da população em as-censão ainda depende muito do sistema público de saúde, previdência e ensino e não tem entre as suas despesas o pagamen-to de escola particular para os filhos, a manutenção de previdência complemen-tar, acesso a plano de saú-de privado ou o costume de fazer viagens ao exte-rior. Ele lembra que a no-ção de classe média é as-sociada a determinados padrões de consumo e de formação educacional “que não temos no Brasil, como amplo acesso ao curso superior”, disse men-

Dilma defende fazer do Brasil “um país de classe média”, diz jornal

Pesquisa divulgada pelo governo na semana passada classifica como classe média os que vivem em famílias com renda per capita mensal entre R$ 291 e R$ 1.019 e tem baixa probabilidade de passar a ser pobre no futuro próximo

cionando a situação da Eu-ropa Ocidental, anos após a Segunda Guerra Mundial (1939-1956), quando a maior parte da população se torna classe média.Em linha semelhante, o

sociólogo Jessé Souza, au-tor do livro Os Batalhado-res Brasileiros e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), prefere chamar a população em ascensão econômica no Brasil de “nova classe tra-balhadora” e critica o pon-to de vista estritamente econômico que não consi-dera “condições sociais, morais e culturais”, repas-sados em família, que per-mitem a “apropriação” de hábitos e comportamentos considerados como de classe média.Além da conceituação

equivocada, Eduardo Fag-nani assinala que atribuir basicamente às políticas sociais (como o Programa Bolsa Família) a razão da ascensão também é um erro. “A meu ver, há uma super valorização das polí-ticas focalizadas. O gover-no está batendo no bum-bo errado”, disse à Agência Brasil. “O principal legado

do governo Lula (2003-2010) foi articular mais po-sitivamente a economia com o social. É um erro não atribuir o êxito a as-pectos relacionados à polí-tica econômica”.Segundo ele, “a partir de

2006 houve uma melhor articulação entre os objeti-vos econômicos e sociais. Isso é o ponto central. Houve uma atenção maior no sentido de retomar o papel planejador do Esta-do, e este coordenar o in-vestimento público e pri-vado (...) As políticas fiscais e monetárias passaram a ser menos restritivas, o cré-dito aumentou muito, teve o aumento real do salário mínimo; isso caindo o de-semprego e reduzindo o trabalho precário”.Assim como Fagnani, a

economista Sônia Rocha, ligada ao Instituto de Estu-dos do Trabalho e Socie-dade (IETS) relativiza a im-portância das políticas sociais e o uso da expres-são “classe média”.Ela elogia a “surpreen-

dente” diminuição da desi-gualdade e elogia o pro-grama Bolsa Família “que não se ‘esgarçou’ ou se

ajustou às necessidades clientelísticas tradicionais, o que é uma excelente no-tícia e absoluta novidade em termos de mecanismo de política social no Brasil”. Para a economista, entre-tanto, foi o mercado de trabalho - responsável por 3/4 das rendas das famílias brasileiras - que exerceu o papel fundamental para redução da pobreza e da desigualdade.Ela lembra ainda da crise

econômica mundial que pode ter reflexos na dinâ-mica da economia nacio-nal. “O que ia bem numa conjuntura externa favorá-vel começou a virar, dei-xando evidente o dever de casa não feito: investimen-to cronicamente baixo, de-ficiências enormes de in-fraestrutura, despesas elevadas e ineficientes da máquina pública e nível educacional lamentável. Com a crise externa, não tem como o mercado in-terno segurar o tranco. E a crise externa vai durar... Qualquer coisa que faça-mos internamente tam-bém vai levar tempo para maturar”, destacou. (Agência Brasil)

O Financial Times publicou uma ex-tensa reportagem

sobre a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, dentro da qual são publi-cados trechos de uma entrevista com a própria.O jornal observa que a

desigualdade social e a pobreza caíram no Brasil nos últimos anos, em uma tendência oposta ao que ocorria em muitos países por causa da crise. “Isso, eu acho, é um ganho muito importante para o Brasil: transformar o Brasil em uma população de classe média. (…) Nós queremos isso. Queremos um Brasil de classe média”, afirmou a presidente.O diário avalia, no entan-

to, que, a partir de agora, que a economia se desa-celerou, a presidente terá que encontrar um novo modelo de desenvolvi-mento se quiser continuar sendo um dos motores da economia global. Isso in-clui atacar a falta de com-petitividade do País e o alto custo trabalhista, na opinião do diário britânico.Fernando Montenegro, a

atriz preferida da presi-dente, disse ao Financial Times que “nós ganhamos

com Dilma porque ela não se encaixa na forma tradi-cional de fazer política no Brasil”. Quando seus mi-nistros foram acusados de corrupção, a presidente “fez algo que é inusual no Brasil: em vez de defendê--los, mandou-os embora”.

DesafioDilma apontou a política

de afrouxamento mone-tário nos Estados Unidos (basicamente, a emissão de dinheiro para estimu-lar a economia) como um dos desafios do Brasil atualmente.“As políticas de expansão

monetária que levam à de-preciação da moeda criam assimetria nas relações co-merciais – sérias assime-trias”, afirmou a presiden-te. Entre os entrevistados, há um crítico da presiden-te, o economista Tony Vol-pon, da Nomura Securi-ties, em Nova York. Para ele, o crescimento econô-mico na última década ocorreu, em parte, por causa da entrada de gran-de números de pessoas no mercado de trabalho for-mal. Hoje, com a taxa de desemprego baixa, o ritmo de formalização tende a diminuir. “A questão é: nós

vamos ser mais ambicio-sos e buscar outras outras coisas? Ou não, seremos uma economia com taxa de crescimento de 3% e inflação alta?”, pergunta o economista.

FrasesAbaixo, trechos da en-

trevista de Dilma ao Fi-nancial Times.“Nós queremos um país

que produza; que crie co-nhecimento e aplique aqui. Nós queremos uma força de trabalho qualifi-cada.”“Isso (o corte de custos

de trabalho, anunciado em setembro) é impor-tante porque não quere-mos punir aqueles que empregam pessoas.”“Queremos parceiros do

setor privado de qualquer origem” (para as obras da Copa de 2014 e da Olim-píada de 2016).“Nós estamos voltando

a ser um lugar com níveis normais de lucratividade (do setor financeiro). Isso significa que alguns de nós teremos que buscar lucros em atividades pro-dutivas que são boas para o País.”

Programa da Receita permite corrigir erros na declaração do Imposto de Renda 2012

Contribuintes preo-cupados por terem prestado alguma in-

formação errada em sua declaração anual de im-posto de renda têm uma boa notícia. A Receita Fe-deral lançou nesta terça--feira o Programa Alerta, uma nova oportunidade para correção de erros de preenchimento nas de-clarações e na apuração de tributos, antes do iní-cio de procedimento for-mal de fiscalização, ou seja, sem a necessidade de pagamento de multa de ofício. Alguns contribuintes,

inclusive, já começaram a ser avisados pela Receita sobre eventuais inconsis-tências entre os dados declarados e aqueles ob-tidos junto a terceiros. De acordo com Mauro Mo-raes, especialista em Gestão Tributária e Fiscal da empresa de software contábil Alterdata, o programa permite uma economia no bolso do contribuinte. “Essa é uma oportunidade de corrigir eventuais incorreções

nas declarações de for-ma espontânea, antes de ser aberto um procedi-mento fiscal por parte da autoridade tributária. É uma vantagem, já que essa atitude espontânea pode gerar encargos muito menores se com-parado à multa que seria aplicada após a Receita detectar uma informa-ção equivocada”, aponta o especialista.De acordo com a Recei-

ta Federal, o Programa Alerta tem origem na ex-periência exitosa da “Ma-lha de Pessoa Física”, procedimento em que, anualmente, cerca de 500.000 contribuintes se autorregularizam, evitan-do milhares de autuações e discussões no âmbito administrativo e judicial.A autorregularização,

pela retificação das de-clarações apresentadas e sem a aplicação de multa de ofício, pode ser reali-zada pelo contribuinte enquanto não iniciado procedimento fiscal, que começa a partir do dia 1º de dezembro de 2012.

Page 15: Jornal do Dia 03/10/2012

C3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 03 de outubro de 2012

Maria Eduarda Soa-res de Mendonça, de 20 anos, termi-

nou o ensino médio no ano passado e, como mui-tos estudantes dessa eta-pa, estudou e se preparou para o vestibular. No en-tanto, ela tem outras limi-tações a superar além do conhecimento exigido nas questões. Existem barrei-ras pedagógicas no cami-nho dela.Deficiente física e visual

(por conta de uma doença rara, ela só possui 20% da visão), a jovem brasiliense obteve das escolas por onde passou todo o auxí-lio necessário para que disciplinas como Física, Química e Matemática não fossem etéreas. Mais do que difíceis, para ce-gos, gráficos, tabelas e fi-guras geométricas, por exemplo, são abstratos.No dia da primeira pro-

va da avaliação seriada da Universidade de Brasí-lia (UnB), porém, ela não encontrou o apoio que precisava para mostrar o que sabia de cada conte-údo. Sem inocência, a jo-vem conta que esperava

A Casa Branca confir-mou ter sido alvo de um ciberataque, de-

pois que boatos do acon-tecimento circularam no domingo, 30.O alarme foi soado pelo

jornal conservador Wash-ginton Free Beacon cul-pou a China pela agres-são digital, dizendo que houve invasão de “um sistema usado pelo escri-

tório militar da Casa Bran-ca para comandos nucle-ares, segundo fontes da defesa e da inteligência”.O comunicado da sede

do governo americano, porém, veio em tom bem mais tranquilo. Ao mesmo tempo em que confirmou o ataque, disse que eles “não são incomuns”.A declaração da Casa

Branca explicou que o

ataque, foi de “spear-fishing”, onde é enviado um link que, quando clica-do, dá passagem a malware ou conteúdo ma-licioso. Não há evidência de que dados foram rou-bados, segundo o comu-nicado. O ataque teria sido realizado há um mês e não chegou nem perto de acessar informações confidenciais, prosseguiu

a declaração oficial.O Free Beacon respon-

sabilizou a China porque fontes suas disseram que os servidores usados para o ataque estavam lo-calizados naquele país. A China já foi acusada ante-riormente de fazer cibera-taques aos EUA, motivan-do o governo chinês a negar seu envolvimento nesse tipo de ação.

Por conta de ação contra Cespe e Inep, organizadores do Enem, movida por organiza-ção de cegos, procurador quer criar documento que atenda necessidade de deficientes

DIVULGAÇÃO

MP quer atendimento padronizado para deficientes em vestibulares

JD MundoEstados Unidos

No mar

Atque macabro

Polícia prende seis após colisão de navios em Hong Kong

A polícia de Hong Kong prendeu seis tripulantes de duas embarcações cuja colisão deixou 38 mortos, no maior acidente marítimo do território em mais de uma década. Segundo a polícia de Hong Kong, os membros da

tripulação foram presos devido a suspeitas de que colocaram a vida de passageiros em risco, ao operar o navio de forma pouco segura.A embarcação Lamma IV afundou na segunda-fei-

ra, após colidir com uma balsa. A segunda embarca-ção envolvida no acidente conseguiu voltar ao porto sem danos graves. Apenas alguns passageiros tive-ram ferimentos leves. O Lamma IV levava mais de 120 pessoas para ver um show de fogos de artifício. A queima de fogos era parte das comemorações por um feriado de uma semana na China para marcar um festival de outono e a data da proclamação da Repú-blica. Mais de cem pessoas do barco que naufragou foram regatadas e levadas para hospitais nas ime-diações. A polícia ainda não sabe o número exato de pessoas que estava na embarcação no momento do acidente, mas está entrevistando sobreviventes para determinar se há mais desaparecidos.

Estudantes são mortos em ataque perto de campus na Nigéria

Pelo menos 25 estudantes foram mortos em um ataque próximo a um campus universitário no nor-deste da Nigéria, disseram autoridades nesta terça--feira. De acordo com a polícia, algumas vítimas fo-ram mortas a tiros e outras a facadas durante o ataque, que aconteceu na noite de segunda-feira e só terminou durante a madrugada. Os estudantes foram mortos perto do campus da Universidade Politécnica Federal da cidade de Mubi.O estudante Danjuma Aiso, que disse ter visto o

ataque, disse que os alvos eram estudantes que, como ele, vivem em quartos alugados na região.No sábado, três estudantes foram mortos perto de

um campus universitário em uma cidade próxima, Maiduguri. Não está claro se os dois casos estão re-lacionados.A região tem sido alvo de ações reivindicadas pelo

grupo extremista islâmico Boko Haram. Mas os ofi-ciais não descartam a possibilidade de que os ata-ques estejam vinculados às eleições estudantis, já que várias das vítimas eram candidatas nesta elei-ção que gerou tensão no campus.“Não descartamos um eventual caso interno, mas

ainda não sabemos quem é o responsável por estes assassinatos”, declarou o porta-voz da polícia.

Juiz adia definição sobre lei que poderia mudar rumo da eleição nos EUA

Um juiz da Pensilvânia adiou a definição de uma lei eleitoral polêmica e que poderia afetar a eleição pre-sidencial de novembro nos Estados Unidos. Robert Simpson foi instruído pela Suprema Corte para pro-telar uma decisão sobre a obrigatoriedade de eleito-res americanos apresentarem um documento espe-cífico na hora de votar. Segundo as autoridades locais, não haveria tempo suficiente para providen-ciar as novas carteirinhas. Entidades de defesa dos direitos civis e, principalmente, grupos ligados ao Partido Democrata afirmam que tal medida iria be-neficiar apenas a candidatura de Mitt Romney.Em audiência realizada nesta terça-feira, o juiz ame-

ricano afirmou que os eleitores do estado da Pensilvâ-nia poderiam apresentar o comprovante de registro eleitoral com foto se já o tivessem, mas que o docu-mento não seria obrigatório na hora de votar.Pena D. Hair, fundadora de uma das entidades que

questionaram a medida, mostrou seu descontenta-mento. “Estamos felizes que os eleitores da Pensil-vânia poderão votar com documentações tradicio-nais. Mas estamos preocupados porque poderá haver confusão na hora”, disse. “Essa medida é pa-liativa, não vai acabar com os nosso problemas elei-torais”.A leia que obrigava a produção de um novo docu-

mento para viabilizar a votação foi aprovada no iní-cio de 2012 no estado da Pensilvânia sem apoio do Partido Democrata. Cerca de 11 projetos semelhan-tes foram votados em unidades da federação ame-ricana com predomínio de republicanos.Juristas e políticos que defendem a proposta afir-

mam que ela irá diminuir a possibilidade de fraude. Democratas, porém, dizem que a medida afeta grande parte dos eleitores pobres e imigrantes, que não teriam tempo ou meios para isso.

por dificuldades. Mas acreditou que, antes do grande dia, seria escuta-da para saber o que pre-cisava para ter as mes-mas condições de disputa que um candida-to qualquer.Isso não aconteceu. Inú-

meros problemas técni-cos e pedagógicos ocor-reram na primeira vez e se repetiram nas outras cin-co vezes em que partici-pou das seleções da UnB (outras duas etapas do PAS e três vestibulares): ledores despreparados, locais sem acessibilidade, questões inadaptadas para cegos. Ela ainda não conseguiu a sonhada vaga no curso de Direito da instituição.A história de Maria Edu-

arda não é isolada. É se-melhante às de dezenas de jovens que, na tarde desta terça-feira, se dis-puseram a contar a repre-sentantes da Procurado-ria da República no Distrito Federal, do Cen-tro de Seleção e de Pro-moção de Eventos da UnB (Cespe) e do Institu-to Nacional de Estudos e

Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) to-das as dificuldades que enfrentam em exames elaborados por eles.A proposta partiu do pro-

curador Peterson de Pau-la Pereira, que investiga denúncias de tratamento inadequado a deficientes visuais em processos se-letivos realizados por es-ses órgãos. A representa-ção com as reclamações dos candidatos foi feita pela Organização de Ce-gos do Brasil (ONCB). Na tarde desta terça-feira, dia 7, houve uma audiência pública sobre o tema.

Barreiras físicas e pedagógicas Maria Eduarda arrancou

aplausos da plateia com suas reflexões. “Eu nunca fiz um vestibular sem bar-reiras físicas ou psicológi-cas. Eu nunca soube se as minhas notas eram mi-nhas ou consequência dos problemas de aplica-ção da prova. O que eu quero é ter

uma nota justa, não im-porta se boa ou ruim”, afirmou.

Muitas das reclamações feitas pelos estudantes cegos ou de baixa visão se concentraram na falta de preparo dos ledores, fiscais capacitados para auxiliá-los durante as provas. Além de “ler” as questões para os candi-datos, que muitas vezes já estão em braille, a prin-cipal função dos ledores é tentar orientá-los sobre figuras e representações que eles não são capa-zes de perceber nos ca-dernos de provas. Além disso, são eles que pre-enchem os cartões de respostas e passam a limpo a redação, que tem de ser ditada pelos can-didatos.Maria das Graças Ferrei-

ra de Morais, 20 anos, contou que, certa vez, uma questão era basea-da em um figura que não estava “descrita” na pro-va dela, nem na prova do ledor, que enxerga e tam-bém não tinha a prova ori-ginal. Quando há uma imagem, em geral, os examinadores colocam um texto “explicando” o que está na figura.

Casa Branca diz ser alvo de ciberataque

Pensar no celular em primeiro lugar, uma regra

Era fevereiro de 2010 e eu estava em Barcelona para cobrir o Mobile

World Congress para o Link. Uma das palestras mais aguardadas do maior even-to do setor de telefonia mó-vel era a do então CEO do Google, Eric Schmidt. Falta-vam uns 15 minutos para a palestra começar até que enfim encontrei o salão onde seria a apresentação. Era muito fácil se perder nos enormes pavilhões. Mesmo em cima da hora, a entrada ainda não tinha sido aberta. Com o passe de imprensa, atravessei a fila de centenas de pessoas que se alinha-vam para entrar no auditório e consegui um lugar na pri-meira fileira de assentos.

Foi lá, num auditório lota-do com centenas de execu-tivos da indústria de celu-lar, que vi o presidente de uma das maiores empresas de internet dizer pela pri-meira vez que o lema do Google havia mudado para “Mobile First” (celular em primeiro lugar).

A frase em inglês era exibi-da no centro do telão e, ao redor, era traduzida em ou-tras línguas. Ela se tornaria um bordão da empresa. Ainda que smartphones já fossem moda na época, aquele era um posiciona-mento forte do Google.

A partir de então, a empre-sa passaria a desenvolver seus produtos sempre pen-sando, em primeiro lugar,

nos usuários de celular.Lembrei da cena na sema-

na passada ao participar da nona edição do encontro App Date São Paulo, volta-do ao setor de aplicativos, para o qual o Link fez o apoio editorial.

Um dos palestrantes con-vidados foi Peter Fernandes, diretor de mobilidade do Google no Brasil.

O tema era justamente o crescimento da internet mó-vel e falta de uma mentali-dade “mobile first” por parte das empresas brasileiras.

Peter, um americano com português impecável, tem feito apresentações do tipo em outros lugares. E, como todo bom googler, ele fala se baseando em dados. Dis-

se que hoje há 27 milhões de usuários de smartphones no Brasil – um número que, apesar da pouca dissemina-ção em relação à população, é maior do que em países como França e Alemanha – e que 21% dos celulares ven-didos aqui já são smartpho-nes. “Com o tempo, não vai haver razão para não com-prar smartphones”, disse. “Eles vão chegar a 100%”.

Outro dado que citou é que 10% das buscas feitas no Google no Brasil já são por meio desses celulares. “Se você tem uma empresa que está na internet, tem que pensar que uma em cada dez pesquisas sobre sua empresa vem de um smartphone”, disse ele.

A representação com as reclamações dos candidatos foi feita pela Organização de Cegos do Brasil (ONCB)

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C4JD Diversão&CulturaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 03 de outubro de 2012

Depois de “O Clone” e “Caminho das Ín-dias”, a autora Gloria

Perez vai usar a Turquia para promover um encon-tro de brasileiros com cos-tumes e padrões sociais “não ocidentais” em “Salve Jorge”, a próxima novela das nove da TV Globo, que substitui “Avenida Brasil” a partir do dia 22. A trama aborda o tráfico interna-cional de pessoas e a paci-ficação do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro. O primeiro capítulo irá reconstituir a ocupação da favela, que aconteceu em novembro de 2010 e contou com apoio das Forças Armadas. Na manhã desta terça-fei-

Autora Gloria Pires, disse que precisava de um país no exterior para relatar a questão do tráfico humano e escolheu a Turquia promovendo encontros sociais

“Salve Jorge” tem apoio da Justiça e da Polícia Federal para mostrar o tráfico humano

A volta do anzol“Gabriela”: Olga dá o troco em Tonico Bastos e arruma um amanteEm “Gabriela”, Olga (Fabiana Karla) não vai deixar barato a traição de Tonico Bastos (Marcelo Serrado) com Ga-briela (Juliana Paes). Ela pa-gará na mesma moeda, vi-rando amante de Ezequiel (José Rubens Chachá). Tudo começa quando o advogado vê Olga na cal-çada do bar Vesúvio, e de-cide ir puxar conversa. “Boas tardes dona Olga. Agora frequenta o bar de Nacib, é? Tome um aperiti-vo em minha companhia”. Irritada, ela logo responde: “Se saia, atrevido! Vim bus-car meu marido!”.

DesafioRon Perlman protagonizará o filme “Savage Mutts”O ator Ron Perlman (“Hellboy”) foi contratado para protagonizar o filme “Savage Mutts”, segundo o site Deadline. O elenco também terá

a presença de Ge-orge Finn (“Lola”). O longa irá girar em torno de Terry “Shotgun” Cole-man (Perlman), um ex-condenado que parte em uma jor-nada de vingança contra as pessoas que lhe mandaram para a prisão, in-cluindo seu irmão, que é o chefe do crime local.

Galã globalAos 50 anos, Domingos Montagner exibe boa forma na praiaDomingos Montag-ner (50) surpreendeu quem esteve na orla da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Tudo porque o ator apareceu sem ca-misa, exibiu a boa for-ma e flexibilidade ao malhar na tarde desta terça-feira (2). Prestes a estrear a novela Sal-ve Jorge, da TV Globo, ele foi apontado como o galã do folhetim por Gloria Peres.

Celebridades

Resumo das NovelasMalhação Lado a Lado

Gabriela Avenida Brasil

Lia e Ju repreendem Orelha por sua brincadeira. Pilha sugere que Rosa se candidate para a vaga de cozinhei-

ra do Misturama. Fera se oferece para ensinar Morgana a surfar. Matias culpa Robson pelos acidentes ocorridos no acampamento. Fatinha e Lia discutem durante a aula de Leandro. Ju acredita que Lia e Dinho estejam envolvidos. Paulina fala mal de Raquel para Rosa. Os chuviscos de Pilha fazem sucesso no colégio. Rafael reclama por Morgana ter eleito Fera como o personagem de suas histórias. Rosa combina com Nando de começar a trabalhar no Misturama. Alice decide que não reatará com Mario. Ju tenta entender a relação de Orelha e Dinho.

Madame Besançon expulsa Isabel de sua casa. Neusinha se oferece para atuar na peça, no pa-

pel de Eliete. Celinha afirma a Alice que vai ajudá-la a se encontrar com Teodoro. Jurema tenta conversar com Zé Maria sobre Isabel. Bonifácio recebe um recado e deixa Constância sozinha em seu escritório. Isabel se hospeda em um hotel. Bonifácio se irrita por ter que levar Margarida ao teatro. Neusinha bajula Diva. Teresa garante a Sandra que dará um jeito no baú de Eulália. Laura con-vence Isabel a ficar em sua casa. Margarida fica constrangida com as cenas de Diva com Frederico e pede para Bonifácio levá-la para casa. Jonas teme ler a crítica de Neto sobre a peça.

Carminha inventa uma história para Tufão, mas ele não acredita. Santiago expulsa Nilo da casa de

Lucinda. Muricy tenta controlar o surto de Ivana por causa de Max. Ágata ouve Carminha e Max discutindo e avisa a Tufão. Roni tenta animar Diógenes. Suelen fica furiosa por não ter saído nenhuma foto sua na mídia. Tufão dá uma joia para Carminha e a segue. Wallerson convence Suelen a dar uma volta de carro com ele. Tufão segue Carminha até o barco de Max e a vê dando o dinhei-ro da venda da joia para ele.

Nacib procura Zarolha. Ramiro contrata Fagun-des para se livrar de Mundinho. Conceição tran-

quiliza Gerusa, que demonstra medo com a proximidade da fuga. Dorotéia descobre que Glória se encontra com Josué. Maurício diz a Malvina que faz questão de ler os poemas de Josué para home-nageá-lo na formatura de suas alunas. Ao ler o poema, e perceber o conteúdo impróprio dos textos, o diretor discute com Josué. Gerusa sai do baile para se encontrar com Mundinho, sob o olhar de Fagundes, que está de tocaia.

Dira Paes, Glória Perez e Nanda Costa na coletiva de “Salve Jorge”

Áries (21 mar. a 20 abr.)O momento pede boas conversas e es-

tabilidade nos relacionamen-tos. Cuidado apenas com o ex-cesso de agressividade e de energia vital que pode colocar algumas coisas a perder. Bom momento para os negócios.

Touro (21 abr. a 20 mai.)A Lua em seu signo faz um ótimo aspecto com Plutão e traz al-

gumas mudanças importantes em seus planos e projetos, es-pecialmente os que envolvem contatos, viagens e negocia-ções com pessoas e empresas estrangeiras.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)A Lua em Touro torna você mais reservado e introspectivo du-

rante todo o dia. Negócios em fase de consolidação e concre-tizações. Júpiter ainda em seu signo expande e traz cresci-mento aos seus planos.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Saturno nos últimos graus de Libra em ótimo aspecto com

Vênus pede estabilidade e concretização nos relaciona-mentos. A Lua em Touro em ótimo aspecto com Plutão mo-vimenta positivamente seus negócios.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Vênus em seu signo em ótimo aspecto

com Saturno pede concretiza-ção e estabilidade em seus re-lacionamentos, especialmente os afetivos. É hora de ter aque-la conversa que precisou ser adiada há algum tempo.

Virgem (23 ago. a 22 set.)A Lua em Touro em ótimo aspecto com Plutão beneficia pla-

nos e projetos que envolvam negócios e viagens ao exterior. O momento é ótimo para os romances, especialmente para curtir a intimidade junto de seu amor.

Libra (23 set. a 22 out.)Saturno nos últimos graus de seu signo

pede definições rápidas, espe-cialmente em seus relaciona-mentos, que passam por um momento de estabilização e concretização. Prepare-se para uma nova fase de vida.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Saturno nos últimos graus de Libra em óti-

mo aspecto com Vênus em Leão movimenta seus projetos de trabalho e carreira e pede definições rápidas relacionadas aos seus planos e projetos fu-turos. Mudanças à vista.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Vênus ainda em Leão em ótimo aspecto com Saturno pede

resolução em questões que en-volvem relacionamentos. Os planos e projetos de viagem devem ser decididos nos próxi-mos dias. Negócios à vista.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)A Lua em Touro em ótimo aspecto com Plutão em seu signo

movimenta assuntos relaciona-dos ao seu coração. O dia está voltado para os divertimentos e os romances e você deve apro-veitá-los junto de seu amor.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)A Lua em Touro pede que você respeite sua necessidade de ficar recluso, em sua casa e

junto dos seus. Saturno nos últi-mos graus de Libra e em ótimo aspecto com Vênus em Leão pede soluções imediatas para problemas de relacionamentos.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Netuno em ótimo aspecto com Mercú-

rio e Saturno nos últimos graus de Libra pede que você concretize as mudanças que foi obrigado a fazer nos últi-mos dois anos e meio. Prepa-re-se para algumas alterações de planos.

Horóscopo

ra (2), autora, diretores e atores apresentaram a nova trama para a impren-sa no Projac, complexo de estúdios da Globo no Rio.Gloria disse que precisa-

va de um país no exterior para relatar a questão do tráfico humano e escolheu a Turquia “por simbolizar o encontro do Oriente com o Ocidente”. Ao tratar a te-mática sobre mulheres que se iludem ou são en-ganadas por traficantes e não conseguem retornar para o Brasil, a autora es-pera que a novela “ajude a encontrar muitas dessas mulheres que desaparece-ram” e disse que conta com o apoio do Ministério da Justiça e da Polícia Fe-deral. “’Salve Jorge’ vai fa-zer as pessoas pensarem. É uma novela que fala de guerreiros, de pessoas que têm dragões a conhe-cer”, declarou durante a apresentação do elenco.Ao longo dos capítulos, a

mobilização contra o tráfi-co humano será reforçada com a exibição de depoi-mentos de vítimas e de fa-miliares que ainda hoje procuram moças desapa-recidas. Expressões turcas, como “alá alá” (algo como “ai meu deus”), serão apre-sentadas nos diálogos dos personagens e prometem se tornar bordões, como o “are baba!” de “Caminho das Índias”.

CenáriosIstambul e Capadócia

serviram como cenário real para as cenas do início da novela, assim como as ruas do Complexo do Ale-mão, mas também foi pre-ciso recriar a favela em uma cidade cenográfica de 1.800m².Militar e vítima do tráfico

vivem história de amor

Teo e Morena, respecti-vamente interpretados por Rodrigo Lombardi e Nan-da Costa, encaram uma história de amor tumultua-da. Enquanto ele é um mi-litar da cavalaria do Exérci-to que sonha em casar, ela é uma jovem nascida e criada no Complexo do Alemão, que vive com a mãe Lucimar (Dira Paes) e sonha em mudar de vida. Atraída pela oferta de uma mulher sofisticada, Lívia (Cláudia Raia), Morena vai trabalhar como garçonete na Turquia, mas é obriga-da a se prostituir numa boate, em condições de-sumanas. Para a prepara-ção da personagem, Nan-da conta que visitou o Complexo do Alemão, onde conheceu várias me-ninas da comunidade, e fez aulas de funk e samba, além de malhar duas ho-ras por dia. “A Morena é uma guerreira, pedia um corpo mais definido. Não dá para negar que tam-bém existe prazer em ves-tir uma calça que fica justi-nha nos lugares certos”, contou.Quatro outras persona-

gens serão traficadas para a Europa: Jessica (Carolina Dieckmann), Sheila (Lucy Ramos), Rosângela (Palo-ma Bernardi) e Valeska (Laryssa Dias). A persona-gem de Dieckmann irá morrer logo no início da trama, e a atriz emagreceu para evidenciar a fragilida-de do papel. Carol disse que foi “emocionante” re-encontrar a Vera Fischer. “Ela fez a minha mãe [em “Laços de Família”, de Ma-noel Carlos] e agora ela é minha algoz. O universo do tráfico de mulheres é muito barra pesada e por isso a Glória vai inserir a história bem aos poucos”.