Embed Size (px)
DESCRIPTION
jornal do dia 29e30/03/2013
Citation preview
NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110
Macapá-AP, Sexta-feira e Sábado, 29 e 30 de Março de 2013 - Ano XXVI •Domingo e Segunda R$ 2,50 •Terça a Sábado R$ 1,50 Fundado em 04 de Fevereiro de 1987*
Servidores do Caixa Escolar recorrem à AL contra demissões
JORNAL DO DIA
De acordo com servidores, a categoria esta há três meses sem receber o salário
A galeria do Legislativo esta-dual ficou lotada de servido-res, que foram pedir o apoio dos deputados para tentar
sensibilizar o governo esta-dual a conceder o aumento e assim reparar as perdas sala-riais. nB1
EM BUSCA DE SOLUÇÃO
As encenações este ano focaram além da capital o interior do Estado
DIVULGAÇÃO
ENCENAÇÃOPeças sobre Paixão de Cristo ganham os palcos do interior
OPERAÇÃO VOUCHERAção penal deve tramitar na Justiça Federal do AP nA3
A Federação Amapaense de Teatro (FATE), além da apresentação da peça, esteve mi-nistrando oficina teatral preparatória com os alunos durante duas semanas. A montagem a céu aberto terá como palco as principais ruas de cutias do Araguari. nC3
Marabaixo: cultura e batuque
A abertura do Ciclo do Marabaixo deste ano inicia sábado, no bair-ro Santa Rita. Este ano, o projeto cultural tem o patrocínio de R$ 180 mil e tem a ajuda do poder público estadual. nC1
CULTURATradicional Ciclo do Marabaixo inicia sábado
GABRIEL PENHA
TRAGÉDIA EM SANTANA
Porto desaba e seis pessoas continuam desaparecidasContinuam hoje as buscas pelos seis trabalha-dores desaparecidos na tragédia ocorrida on-tem, no porto da Anglo American, em Santana. Parte do terreno onde estava localizado o píer
flutuante desmoronou. No momento do aci-dente, a empresa fazia o carregamento de mais de 40 mil toneladas de ferro, que seriam expor-tadas para a China. nB2 e B3
FOTOS: CELIANE FREITAS
FOTOS: CELIANE FREITAS
Imagens registradas no local do acidente mostram o tamanho da destruição
A2JD OpiniãoEditor: Janderson Cantanhede - [email protected]
Macapá-AP, sexta-feira e sábado, 29 e 30 de março de 2013
Aleluia!
Edição número
8164
Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)
Opinião - A2Geral - A3, A4Política Nacional - A5Economia - A6
Geral - A7Social - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2
Esportes - C1 e C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Classidia - 14 Pág
Índice
Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos
CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos
Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza
Conselheiros:
Carlos AugustoTork de Oliveira
José Arcângelo Pinto Pereira
DanieliAmanajás Scapin
Luiz Alberto Pinto Pereira
Janderson Carlos Nogueira Cantanhede
Maria Inerine Pinto Pereira
EndereçosRedação, Administração, Publicidade e Oficinas: Rua Mato Grosso, 296, Pacoval, Macapá (AP) - CEP 68908-350 - Tel.: (96) 3217.1110
E-mailspautas e contato com a redação: [email protected]: [email protected] comercial: [email protected]@[email protected]
JD na Internet: www.jdia.com.brVIA CELULAR: m.jdia.com.br
Representante comercialGrupo Pereira de Souza – GPSMatriz - Rio de Janeiro/RJ - Tel.: (21) 2544.3070; Brasília/DF - Tel.: (61) 3226.6601; São Paulo/SP - Tel.: (11) 3259.6111; Belém/PA - Tel.: (91) 3244.4722
ContatosFale com a redação (96) 3217-1117Fale com o departamento comercial (96) 3217-1100 / 3217-1111 Geral (96) 3217-1110Conceitos emitidos em colunas e artigos são de responsabilidade de seus autores e nem sempre refletem a opinião deste jornal. Os originais não são devolvidos, ainda que não publicados. Proibida a reprodução de matérias, fotos ou outras artes, total ou parcial-mente, sem autorização prévia por escrito da empresa editora.
“Tragédia - Esse sinistro que aconteceu em Santa-na ainda vai dar o que fa-lar. Ou talvez não! Tudo vai depender da serieda-de dos laudos apresenta-dos daqui para frente, se é que tem no Amapá al-gum órgão capacitado para emitir tal parecer.
Versão um - Duas versões acompanham os fatos. A primeira que inclusive vem sendo apresentada pela empresa é de que uma onda muito grande, tipo pororoca, teria atingido o porto e causado todo o estrago.
Versão dois – A segunda versão (que inclusive é a mais lógica) é de que o porto devido a atividade não teria suportado o peso da carga e desabado no Rio Amazonas, causando dessa forma ondas muito grande que atingiram as embarcações.
Especulações – O gover-
nador Camilo Capiberibe esteve no local da tragédia e não pensou duas vezes em jogar por terra qual-quer explicação quanto aos fatos. Disse que, por enquanto, tudo não passa de especulações. Será Ca-milo?
A favor – Outra explicação também dada que favore-ce a mineradora foi de um meteorologista que afir-mou que ondas grandes estavam previstas para acontecer ontem, no Rio Amazonas.
Pergunta – O que me dei-xa encucado é que se esse tipo de onda já estava prevista para acontecer no Rio Amazonas, existem outras partes atingidas, ou a natureza escolheu ata-car só o porto da minera-dora Anglo?
Despreparo - É nesse tipo de situação que temos a certeza de que o nosso Amapá é completamente
”JANDERSON CANTANHEDEJornalista
Entre Aspasdespreparado para enfren-tar tais sinistros. Não adianta jogar culpa para as costas dos outros. Cada um, desde poder público até empresas privadas, tem sua parcela de culpa.
Sem estrutura - No mo-mento do acidente não foi disponibilizada uma am-bulância para o atendi-mento de urgência das ví-timas. Tiveram que contar com a estrutura municipal que por sua vez já é capen-ga. E olha que não esta-mos falando de uma micro ou média empresa, mas de uma multinacional.
Calados – O que mais dei-xou angustiados os fami-liares das vítimas foi a falta de informações durante toda a manhã de ontem, em frente a Anglo. Nesse tipo de situação, no míni-mo era para os familiares receberem acompanha-mento de psicólogos. Per-
Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]: jandersoncantanhede.wordpress.com
der um familiar em uma tragédia como essa não é para qualquer um.
Providências – Após a tra-gédia, não faltou autorida-des pedindo providências para o caso. Porém, o que mais chamou a atenção foi que as pressões acontece-ram mais em nível de Bra-sília do que de Macapá. É mole?!
Aos ovos - Ao se aproxi-mar a Páscoa, muita gente corre para os supermerca-dos em busca de ovos de chocolate. Uma curiosida-de que muitos não sabem é que o número impresso nas embalagens era uma espécie de padronização de altura, que hoje não passa de uma tradição que alguns fabricantes. Hoje, as apresentações e os pe-sos de um ovo com mes-mo número podem variar muito entre si. Por isso, não escolha pelo número, mas sim pelo seu bolso e exi-gência.
Até amanhã...
COMISSÃO QUER OUVIR 250 AGENTES DA REPRESSÃO
POR LEANDRO MAZZINI Jornalista
Revolta na caserna
Rumo ao STFPara festejo dos políti-
cos enrolados, a PEC galgou comissões e avança no Congresso. O PMDB faz revolta vela-da, por ora. Desde que Renan Calheiros tomou posse na Presidência, já denunciado, foram na esteira mais dois depu-tados e um senador.
Bebum no D.O.Substituído há sema-
nas do Ministério da Agricultura, Mendes Ri-beiro surgiu no D.O. de Terça assinando decreto que padroniza a fabrica-ção e rótulos de uísque estrangeiro no Brasil. Al-guém bebeu na Impren-sa Oficial. (Decreto nº 7.968, de 26.3.2013)
Perigo na corridaPor falta de divulgação
do GDF e do Sindicato, tem taxista em Brasília apanhando de passa-geiro, quando não o contrário, por causa do aumento do valor da corrida.
Sistema $Ex-presidente do CNI,
o senador Armando Monteiro (PTB-PE) de-fende o Sistema S con-tra proposta de colocá--lo sob tutela de um ministério. ‘É um des-propósito!’.
Urucubaca Não haveria pior mo-
mento para a presidente Dilma passar pela África do Sul, que sofreu déca-das com o apartheid, enquanto o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara chancela a frase ‘o conti-nente africano é amaldi-çoado’.
Charminho O deputado Nilmário
Miranda abandonou au-
diência do Pastor Feli-ciano na Quarta. ‘Está de modo ilegítimo!’. Mas os próprios PT e Nilmário – que já foi ministro da pasta temática – esno-baram a Comissão de Direitos Humanos antes de ser oferecida ao PSC.
Pela Nação O deputado estadual
Fernando Capez (PSDB--SP) vai apelar ao corin-tiano Lula em SP para intermediar a crise. De passagem por Brasília ele apresentou docu-mentos nos quais aponta que os 12 tor-cedores presos na Bolí-via correm risco de vida.
Crise, só na EuropaMarcos Troyjo, o eco-
nomista brasileiro dire-tor do BRICLab da Co-lumbia University, ganha destaque como fonte da Reuters, CNN, El Pais, etc. Lembra que ‘as exportações do Bra-sil representam 10% de seu PIB, e a Europa res-ponde só por 20% des-se naco’.
Segundo Poder O senador Mozarildo
Cavalcanti está na fren-te na disputa para ser eleito grão-mestre do Grande Oriente do Bra-sil. Lidera, com margem pequena contra o atual, Marcos Silva.
Segundo turnoQuando os bastidores
vierem à tona, algum dia, vão descobrir como o grupo que votou no Cardeal Bergoglio em 2005 atuou forte pela renúncia de Bento XVI.
Ponto FinalCaso Engenhão: a re-
forma começa pela co-bertura e acaba no bol-so do torcedor.
www.colunaesplanada.com.brLM ComunicaçãoColuna [email protected] Postal 1980 – CEP 70254-970 – Brasília-DF(61) 3254 2204 / (61) 78137537
Oba, obaA caserna está em
rebuliço, no entan-to. Um movimento de militares da re-serva, revoltados com o caso, prega o boicote à comissão.
Começou farra sobre as-sunto sério: o caso Feliciano na Comissão de Direitos Hu-manos. A turma arranjou rima: ‘Até o Papa / renun-ciou / Feliciano a sua hora já chegou’.
A Comissão da Verdade pretende fazer oitivas com 200 ou até 250 ‘agentes da repressão’. O prazo final é Dezembro, porque a presidente Dilma quer um
relatório em 2014. Na lista provisória das testemunhas, cujos depoimentos sigilosos já se iniciaram, estão oficiais da reserva das Três Forças e policiais que pertenciam ao DOPS e DOI-CODI. O tenente Sebastião Rodrigues de Moura, famoso ‘Major Curió’, a priori decidiu colaborar, como publicou a coluna, mas ainda não há data marcada.
Coturno na portaA assessoria da Comissão evita citar nomes dos
oficiais e agenda, mas avalia que os testemunhos dos oficiais mais conhecidos serão coletados no se-gundo semestre.
Com Marcos Seabra, Maurício Nogueira e Adelina Vasconcelos
Coluna
ESPLANADA
Twitter @leandromazzini
Fator PEC 37O Congresso está em alerta com o MP Fede-
ral. O PMDB, que teve quatro integrantes de-nunciados ao STF em menos de um mês, des-confia de que por trás da decisão do Procurador-Geral Roberto Gurgel há a campa-nha de promotores e procuradores contra o avanço da tramitação da PEC 37/11, que proí-be o MP de fazer investigação criminal.
RODOLFO [email protected]
Sábado de Aleluia.Não sei por que os
seguidores de Cristo por todo o Mundo não mantiveram o calendário que colocava o sábado da Semana Santa como Sába-do de Aleluia. Acho que os que trabalharam essa mu-dança ao longo dos últi-mos 40 anos já devem es-tar arrependidos.Funcionava como uma
preparação, mas mundana para a Festa da Ressurrei-ção, o Domingo de Pás-coa, que vem em seguida.Com isso as dúvidas apa-
receram, as confusões com as datas e os significados foram inevitáveis, ao de ser ensinado que a o Domin-go de Páscoa era também o domingo de Aleluia.E o que significa Aleluia?Essa palavra é bem co-
nhecida da maioria dos fi-éis na cristandade. Alguns a clamam nos ofícios do-minicais. No entanto, quantos sabem o que ela realmente significa? Trata-se de uma palavra
hebraica que significa
“Louvai a Jah!”. É uma aclamação alegre e vigo-rosa ao Criador, cujo nome é Jeová.A palavra “aleluia” apare-
ce com freqüência na Bí-blia. Por quê? Porque há muitos moti-
vos para louvar a Deus. Jah (Jeová) é o Criador e
Sustentador do vasto Uni-verso. (Salmo 147:4, 5; 148:3-6). Ele originou os ecossistemas que tornam possível a vida na Terra. (Salmo 147:8, 9; 148:7-10) e tem um interesse espe-cial pela humanidade. Se fizermos sua vontade,
ele nos abençoa e apóia nesta vida e nos dá a espe-rança certa de uma vida ainda melhor no futuro. (Salmo 148:11-14). Foi Jah (Jeová) que inspi-
rou as palavras: “Os pró-prios justos possuirão a terra e residirão sobre ela para todo o sempre.” — Salmo 37:29.Assim, a exortação é di-
rigida a todos: “Aleluia!” “Louvai a Jah!” (Salmo
104:35) Infelizmente, po-rém, nem todos estão dis-postos a acatar essa exor-tação. As pessoas estão sofrendo. Muitos passam fome,
estão doentes ou são oprimidos. Muita gente colhe os resultados amar-gos do uso das drogas ou do álcool ou da imorali-dade ou rebelião.Existe algum motivo
pelo qual essas pessoas deveriam louvar a Deus? Claro que existe, mas per-deram-se pelo caminho ou nem chegaram a en-contrar o caminho e estão pelo acostamento, prova-velmente esperando uma oportunidade para voltar e ganhar a confiança do Orientador.Por essas e outras é que
a Semana Santa foi per-dendo o seu encanta-mento e deixando de mo-tivar os jovens, principalmente, para ex-perimentar o respeito aos mais velhos e a Deus.Apesar de ainda ser de-
nominada, por boa parte dos brasileiros, como Se-mana Santa, já não justifica a denominação, pois mes-mo reduzida a uma dia, já
são muitos o que conside-ram a sexta-feira santa como apenas e tão so-mente um feriado, ou mesmo, a véspera do sá-bado.Alguém estava errado
quando fez as definições do período da paixão, pois ninguém contesta os dias dos sofrimentos de Jesus, a data da sua morte e há profundo respeito pela Ressurreição.Há pessoas que se anun-
ciam como cristãos e que preferem não guardar esse período do ano.É claro que perdem uma
grande oportunidade para reavaliar o seu comporta-mento, as suas ações e ati-tudes, mesmo assim, en-tendem que tirar um desses dias é suficiente para preparar-se para Fes-ta da Páscoa.Já está longe o tempo em
que desde o meio dia de quarta-feira as famílias se preparavam para a via sa-cra e a procissão do senhor morto, para no sábado “romper a aleluia” deixan-do a festa do domingo para o chocolate, o coelho em nome da Páscoa – o novo tempo!
A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]
Macapá-AP, sexta-feira e sábado, 29 e 30 de março de 2013
Dia-Dia
MudançaAté o final do ano pas-sado, quando a Assem-bleia Legislativa tinha perfil oposicionista, as intervenções contrárias ao Governo rendiam debate amplo, geral e irrestrito no plenário.
Sem comentáriosNa quarta-feira, 27, quando serventes e merendeiras participa-ram da sessão, protes-tando por causa de atrasos nos salários, assim que terminou a intervenção do presi-dente do Sindicato da categoria, a deputada Roseli, que presidia a sessão, encerrou o as-sunto. Sem comentá-rios a respeito do mes-mo.
CortejoCaso se concretizem as aspirações do PMDB, de assumir o comando da Infraero, mais do que nunca o PSB vai precisar cortejar o parti-do de José Sarney, para conseguir que a obra da Rodovia Norte-Sul avance. Barba e bigodeComo o PMDB já co-manda a Secretaria da Aviação Civil, com Mo-reira Franco, à qual a Infraero está subordi-nada, o partido terá nas mãos a solução do pro-blema da Norte-Sul. É no gabinete de Sarney,
portanto, que Capiberi-be terá que pedir ajuda. Coisa do tipo barba e bigode.
ImpasseA obra da Norte-Sul está parada, entre ou-tras coisas, porque che-gou ao ponto em que, para seguir em frente, tem que negociar pas-sagem por terras da In-fraero.
Parabéns Durante sessão na As-sembleia Legislativa, a deputada Marilia Góes parabenizou o gover-nador pela inaugura-ção da Feira do Pesca-do. Mas não o governador Camilo Ca-piberibe, e sim o ex--governador Waldez Góes, seu marido.
Pai da criançaProjeto da Feira do Pescado foi concebido no Governo passado, quando, inclusive, as obras foram iniciadas. Ao governador Camilo, segundo a deputada, coube apenas finalizar o trabalho. O que, para ela, demorou a aconte-cer.
CobrançaMarilia Góes aprovei-tou a ocasião para co-brar a construção do Mercado do Produtor, na Zona Norte, obra que o atual Governo deixou de lado.
Sinal de alertaSurpreendente a denúncia, feita pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Regime Cele-tista da Educação, Antônio Vasconcelos, de que o governador Camilo Capiberibe sabia a respeito dos pagamentos de indenizações por insalubri-dade, pagas a serventes e merendeiras amapaen-ses. Processos trabalhistas que resultaram nesses pagamentos estão sendo investigados pela Polí-cia Civil, colocando sob suspeita um advogado e dois procuradores estaduais. O delegado respon-sável pela investigação afirma que o governador desconhecia os processos e não teria autorizado os pagamentos. Já o sindicalista afirma que o ad-vogado e os procuradores foram apresentados aos trabalhadores pelo próprio governador. O si-nal de alerta está ligado. O caso requer amplos esclarecimentos.
Questão de custosEm 2011, o governador Camilo Capiberibe decidiu fechar parceria com uma empresa de telefonia, para viabilizar a chegada da banda larga ao Ama-pá. Para trazer a estrutura de fibra ótica até Maca-pá, a partir da Guiana Francesa, a empresa recebeu incentivos fiscais do Estado. Problemas na execu-ção da obra impediram o cumprimento do prazo, agora reajustado para o próximo mês de julho. Portanto, um mês antes da previsão da chegada do Linhão do Tucuruí ao Amapá, que também traz fibra ótica, viabilizando a banda larga no Estado. Só que neste caso, sem necessidade de incentivos fiscais. Ou seja, as duas alternativas se materiali-zam quase ao mesmo tempo, só que com custos muito diferentes para a sociedade local.
Decisão revistaO neurocirurgião Alejandro Cadeñas foi afastado dos plantões de sobreaviso pela Secretaria de Saúde, desfalcando uma pequena equipe de três profissionais que garantiam atendimento à popu-lação na especialidade. Inconformado com o ato, que classificou como “arbitrário”, impetrou man-dado de segurança contra a decisão. Na quarta--feira, 27, o juiz monocrático deferiu liminar o que lhe garante o retorno à escala de plantões. Ganha-ram os pacientes. Perdeu a intransigência.
Hora-Hora
Fantasia – Em meio à perplexidade pelo acidente que atingiu a área portuária de Santana, um ra-dialista considerou a hipótese do fato estar rela-cionado à Cobra Sofia. E falou sério.
Discreto – Principal manifestação cultural amapa-ense, o Marabaixo inicia seu ciclo de 2013 neste sábado. Sem o destaque dado a outras festas im-portadas, como carnaval e festa junina.
Sem mistura - Elogiável o trabalho da Polícia Civil no combate à corrupção no Amapá. Mais ainda se esse trabalho não tiver qualquer conotação política.
MINUTOS
Operação Voucher: ação penal deve tramitar na Justiça Federal do APO objetivo era qualificar cerca de dois mil profissionais de turismo no estado
A terceira turma do TRF da primeira re-gião entendeu que
a Justiça Federal do Ama-pá é quem deve julgar ação contra um ex-secre-tário do Ministério do Tu-rismo (Mtur) investigado na Operação Voucher, da Polícia Federal (PF). A de-cisão foi publicada no dia 22 de fevereiro e decorre de um habeas corpus que objetivava a transferência do processo da 1.ª Vara Federal de Macapá para uma vara de Brasília. As informações são do Tri-bunal Regional Federal da 1ª Região.
O argumento usado pelo ex-secretário foi o de que o suposto delito pelo qual responde ocorreu em Brasília e não no Amapá.
O réu foi um dos alvos de 38 mandados de pri-são cumpridos em agosto de 2011, quando defla-grada a Operação Vou-cher, que revelou possí-veis fraudes na formação e execução de convênio
celebrado entre o Mtur e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Infra-estrutura Sustentável (Ibrasi). O objetivo era qualificar cerca de dois mil profissionais de turis-mo no estado.
O ex-secretário nacio-nal de programas de de-senvolvimento de turis-mo, paciente no habeas corpus, é acusado de li-berar o repasse de R$ 900 mil do ministério ao Ibra-si, com base em nota téc-nica falsa, o que teria for-jado a execução parcial do convênio.
O denunciado responde pelos crimes de peculato – usar o cargo público para obter valores ou bens irregularmente – e formação de quadrilha, previstos nos artigos 288 e 312 do Código Penal.
No pedido de transfe-rência do processo da Justiça Federal do Amapá para o Distrito Federal – pela chamada “exceção de incompetência” –, o
acusado alegou que os delitos supostamente praticados ocorreram “no interior do Ministério do Turismo”, onde o convê-nio foi assinado e a libera-ção de verbas autoriza-das. Segundo o Código de Processo Penal (CPP), a ação só pode ser apre-sentada no local onde a infração se consumou.
O ex-secretário também argumentou que os do-cumentos probatórios re-ferentes ao processo es-tão arquivados na sede do ministério e que resi-dem em Brasília as princi-pais testemunhas – fun-cionários e ex-funcionários do MTur –, o que justifica-ria a transferência da ação, a título de “conveni-ência da colheita da pro-vas”. Mas o relator do ha-beas corpus, desembargador federal Cândido Ribeiro, manteve a decisão de primeira ins-tância, que já havia confir-mado, em outubro de 2012, a competência da
Justiça Federal do Amapá para apreciar o feito.
No voto, o magistrado citou trecho da decisão que identifica a materiali-dade dos supostos crimes, não no ato da assinatura do convênio ou no repas-se de verbas ao Ibrasi, mas na “constatação da exis-tência de um padrão de comportamento voltado para viabilizar e respaldar a transparência fraudulen-ta de recursos públicos para instituição de ‘facha-da’”, sediada em Macapá.
“Embora o convênio te-nha sido assinado em Brasília, os serviços deve-riam ser executados no Estado do Amapá”, com-pletou o relator.
Desta forma, Cândido Ribeiro reconheceu a competência da Justiça Federal do Amapá para processar e julgar a ação penal. O voto foi acompa-nhado, por unanimidade, pelos outros dois julga-dores que compõem a 3.ª Turma do Tribunal.
Capuchinhos divulga programação católica para o final de semana
A decisão foi publicada no dia 22 de fevereiro e decorre de um habeas corpus que objetivava a transferência do processo da 1.ª Vara Federal de Ma-capá para uma vara de Brasília.
Sexta-feira Santa – 29 de março
“Atende Senhor o clamor do meu coração,
o meu espírito entrego em tuas mãos”
15h. Via Sacra na Igreja16h. Celebração da
Paixão do Senhor. Beijo da cruz
Sábado Santo – 30 de março
“Ó noite de alegria ver-dadeira que uniu de novo a céu e a terra in-teira”
19h30. Vigília solene (Celebração da luz, Litur-gia da Palavra, Liturgia Batismal e Liturgia Euca-rística)
Domingo de Páscoa – 31 de março
“Este é o dia que o Se-nhor fez para nós, ale-gremo-nos e Nele exul-temos”.
9h. Missa solene10h30. Celebração do
Batismo18h30. Missa solene
2ºDomingo de Pás-coa – 7 de abril
“Domingo da Divina Misericórdia”
8h30. Terço da miseri-córdia - Catequese
9h. Missa solene11h. Almoço em prol
das vocações – Casa do Pão
18h. Terço da miseri-córdia
A4JD Informe Publicitário Macapá-AP, sexta-feira e sábado, 29 e 30 de março de 2013
CadernoBEditor: Túlio Pantoja- [email protected]
CidadeMacapá-AP, sexta-feira e sábado, 29 e 30 de março de 2013
Servidores do Caixa Escolar recorrem ao Legislativo contra demissões e atrasos de saláriosO deputado Moisés Sousa (PSC), questionou as merendeiras e o presidente do Sinseeap, Antônio Carlos, se o gover-nador Camilo Capiberibe, tinha conhecimento dos fatos.
A última sessão ordi-nária antes do feria-do de Páscoa foi
bastante movimentada na Assembleia Legislativa do Estado do Amapá (AL). Além da apresentação e aprovação dos projetos de Leis e requerimentos, os parlamentares ouviram as reivindicações das meren-deiras e serventes, através do presidente do Sindica-to dos Trabalhadores em Regime Celetista da Edu-cação de Atividades Afins do Estado do Amapá (Sin-seeap), Antônio Carlos Barros Vasconcelos. A ga-leria do Legislativo esta-dual ficou lotada de servi-dores, que foram pedir o apoio dos deputados para tentar sensibilizar o gover-no estadual a conceder o aumento e assim reparar as perdas salariais.
De acordo com o servi-dor, a categoria esta há três meses sem receber o salário. “No final do ano passado a Assembleia Le-gislativa votou e aprovou projeto de Lei do Executi-vo, solicitando 5% de re-manejamento do Orça-
REPORTAGEM JDDA REDAÇÃO
De acordo com o servidor, a categoria esta há três meses sem receber o salário.
CELIANE FREITAS
mento do Estado para quitar salário, férias e 13º salário da categoria, o que não aconteceu”, de-sabafa o presidente, que usou a tribuna da Casa a convite da deputada Ma-rilia Goés (PDT).
O representante do sin-dicato das merendeiras e serventes disse que a ca-tegoria está sendo amea-çada, mostrando um ofí-cio assinado pelo então secretário estadual de Administração (Sead), José Maria, datada de agosto de 2012, infor-mando que 50% dos tra-balhadores do Caixa Es-colar seriam demitidos. “No mês de dezembro de 2012, começou a demis-são de forma informal, apenas os diretores eram informado por telefone e não por oficio”, informou.
O deputado Moisés Sou-sa (PSC), questionou as merendeiras e o presiden-te do Sinseeap, Antônio Carlos, se o governador Camilo Capiberibe, tinha conhecimento dos fatos.
A resposta foi sim. “O governador é mentiroso e vou entrar na justiça com uma ação contra ele”, in-
TÉCNICOS DA PREFEITURA DE MACAPÁ PARTICIPAM DE CAPACITAÇÃO SOBRE COMPRAS GOVERNAMENTAIS
A capacitação para os técnicos da Prefeitura Municipal de Macapá, conta com o apoio do Sebrae, para orientar sobre as práticas de
compras governamentais quanto a aplicação da Lei Complementar 123/2006
O Sebrae realiza no período de 1º a 5 de abril, das 15h às 18h, na sala de treinamento da instituição, o Curso de Compras Governamentais, voltada para técnicos da Prefeitura Municipal de Macapá.
O objetivo da capacitação é incorporar na prática dos compradores diretos e indiretos os procedi-mentos necessários para aplicação da Lei com ên-fase no Capítulo V, que trata das Compras Gover-namentais conforme descrito na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.
Segundo a gestora do Projeto Acesso a Compras Governamentais, Francinne Murielle a capacitação possibilita a compreensão de que as compras pú-blicas podem se tornar um mecanismo capaz de impulsionar a economia local e regional, dando a importância ao cumprimento da Lei Geral.
A gestora explica ainda, que o Sebrae tem desen-volvido e articulado ações de políticas públicas com o intuito de concretizar a implementação da Lei Ge-ral no Estado. “Após a realização do evento Tribu-nais de Contas e o Desenvolvimento Local, ocorrido no dia 13 de março, muitas demandas surgiram por meio das prefeituras municipais, a fim de capacitar as equipes técnicas das Secretarias de Finanças dos municípios” finaliza a gestora do Projeto Acesso a Compras Governamentais, Francinne Murielle.
formou o deputado.Os deputados Jorge Sa-
lomão e Edinho Duarte, também contribuíram com o pronunciamento do presidente do sindica-to. Na pauta foram lidos 17 proposições, sendo
um projeto de Lei, de au-toria do Poder Executivo, autorizando o Poder Exe-cutivo Estadual a realizar, por Escritura Pública, per-muta de imóveis com o Instituto Nacional do Se-guro Social - INSS, em
face de decisão judicial, nove indicações, uma Moção de Aplauso e seis requerimentos. Foram aprovados um Projeto de Lei Ordinária de autoria da deputada Roseli Ma-tos, que proíbe o trata-
mento discriminatório às gestantes que participam de concursos Públicos de provas ou provas e título no âmbito da Administra-ção direta ou indireta do Estado do Amapá e 35 re-querimentos.
Advogado Jean Dias se defende de acusações e diz que teve uma prisão ilegal e arbitrária
Acusado de suposta participação em acordos fraudulen-
tos, juntamente com os procuradores estaduais Orislan de Souza Lima e André de Carvalho Lobato, o advogado Jean Dias che-gou a ser detido por 48 ho-ras no comando da Policia Militar, sob acusação de formação de quadrilha, ad-vocacia administrativa, cor-rupção passiva e ordena-ção de despesas não autorizadas. Segundo o delegado
Leandro Leite, responsá-vel pelas investigações da operação batizada de “Operação Comendado-res”, os mesmos são acu-sados de montar um es-quema que causou um prejuízo de R$ 40.000.000,00 (quarenta milhões) aos cofres públi-cos do Amapá, onde Jean Dias era o responsável pelas ações dos trabalha-dores, movidas contra o
REPORTAGEM JDDa Redação
Segundo a gestora do Projeto Acesso a Compras Governamen-tais, Francinne Murielle a capacitação possibilita a compreensão de que as compras públicas podem se tornar um mecanismo ca-paz de impulsionar a economia local e regional.
Dr Jean Dias e seu advogado Maurício Pereira
JORNAL DO DIA
Estado.Em entrevista concedida
ao Jornal do dia, o advo-gado do acusado, Mauricio Pereira, alega que não houve desvio algum de verba, e sim o que existe é uma contratação abusiva de mão de obra onde com isso, o Governo do Estado conseguiria burlar a impo-sição constitucional de fa-zer concurso público, criando as figuras dos cai-xas escolares, contratando assim mão de obras, pas-sando por cima das verbas trabalhistas as que faziam juz esses trabalhadores, que na verdade prestam serviços pra uma única ati-vidade: a educação. E toda essa despesa é financiada pela união, não só por re-cursos públicos. Com isso esses trabalhadores co-meçaram a demandar os caixas escolares que não tem uma fonte de custeio própria, mas o advogados sabem que o estado deve responder por essa divida trabalhista, manejando
ações trabalhistas cujas condenações chegavam a até R$ 90.000,00 (noventa mil reais). Condenações essas que
chegaram a ser executadas pela justiça do trabalho, com isso bloqueando ver-bas do caixa escolar, ge-rando assim um problema social, onde a criança fica-va sem merenda, a escola sem detergente...Para resolver esse proble-
ma em uma das audiências públicas o Governador do Estado, reuniu centenas de trabalhadores dentre eles merendeiras e serventes de caixas escolares e se com-prometeu a celebrar os acordos que totalizam aproximadamente R$ 10.000.000,00 (dez mi-lhões) a serem pagos aos trabalhadores, em parcelas. Acordos esses celebrados por vários advogados, in-clusive três deles estariam envolvidos nas denúncias que acusam o Dr Jean dias.“Dizer que ouve desvio
de verba, não, desvio de
direitos dos trabalhadores, e a justiça do trabalho, querendo o governador ou não, vai fazer honrar to-dos os acordos que foram encabulados, não prejudi-cando nenhum trabalha-dor. O Dr Jean dias tem o acervo documental de cada pagamento feito, re-passando as verbas aos trabalhadores, descontan-do somente seus honorá-rios, que foram ajustados e que é um direito dele como profissional do direi-to”, alega Maurício.“Até agora nos pergunta-
mos o porquê dessa prisão ilegal e arbitrária, a quem interessa dizer quer cente-nas de trabalhadores, na maioria deles serventes e merendeiras assediadas moralmente por esse go-verno, passando fome (porque a dois meses não recebem seus salários) a quem interessa dizer que esses trabalhadores estão fraudando ? Não sei, não sei, sinceramente”, con-cluiu Jean Dias.
B2JD CidadeEditor: Túlio Pantoja- [email protected]
Macapá-AP, sexta-feira e sábado, 29 e 30 de março de 2013
Vítimas continuam desaparecidas após tragédia no porto da AngloEmpresa afirma que acidente ocorreu devido a fenômeno natural, mas familiares acreditam que negligência teria sido a principal causa da tragédia que vitimou trabalhadores
Continuam hoje, 29, as buscas pelos seis tra-balhadores desapare-
cidos na tragédia ocorrida no Porto da empresa An-glo American no municí-pio de Santana na madru-gada da quinta-feira, 28. Parte do terreno onde es-tava localizado o píer flu-tuante utilizado na atraca-ção de navios para embarque e desembarque de minério de ferro, des-moronou. Equipamentos, veículos e os trabalhado-res que estavam no local foram tragados para den-tro do rio Amazonas.
Nas primeiras horas da manhã de ontem, 28, era possível ver o cenário de destruição. Mais de 300 km de extensão da mar-gem onde está localizado o porto da empresa foram arrastados pela força da maré, que atingiu embar-cações do porto do Termi-nal Pesqueiro e Porto do Açaí. Pequenas embarca-ções atracadas e trapiches da Ilha de Santana tam-bém foram afetados.
Informações de funcio-nários dão conta que no momento do acidente, a empresa Anglo Ferrous fa-zia o carregamento de mais de 40 mil toneladas de ferro, que seriam ex-portadas para a China.
Na primeira nota à im-prensa, a empresa Anglo Ferrous, atribuiu o aciden-te a uma massa de água anormal, que teria se mo-vido pelo braço do rio Amazonas, atingindo o porto da empresa.
Seis caminhões, uma re-troescavadeira, uma pá carregadeira e seis traba-lhadores foram atingidos na tragédia. Três são fun-cionários e três contrata-dos.
A empresa não divulgou o nome dos trabalhadores, mas com a ajuda de fami-liares e amigos que perma-neceram no local a espera de informações na busca, a reportagem identificou as
seis pessoas que estariam desaparecidas.
São eles: Pedro Coelho Ribeiro (Anglo), Claudio (Anglo), Manoel Moraes (Anglo), Jorge Má (contra-tado), Eglisson Nazário (contratado) e Maicon Clay (contratado).
Impressionados, mora-dores e pescadores que re-sidem na Área Portuária de Santana, as proximidades do porto da Anglo Ameri-can relatam que a visão do desastre parecia se tratar do “fim do mundo”.
Relatos impressionantes A professora Silvia Soa-
res, teve a oportunidade de assistir a tragédia de perto e se assustou com o que presenciou. A moradora acordou com um forte ba-rulho que veio do porto da empresa, ao abrir a janela do segundo andar da casa onde reside, se deparou com o navio que estava atracado, sendo arrastado pela maré.
“A força da água é tão grande, que o navio pare-cia ser de papel, porque ia e voltava com tanta facili-dade e batia brutalmente na margem do porto. A pe-sada corda que ajuda a an-corar o navio rompeu. Ouvi gritos desesperados, cada um na sua língua. Muitas pessoas conseguiram sair, até que o navio se afastou” contou a moradora.
Em um dos impactos, Sil-via Soares sentiu a estrutu-ra de sua casa estremecer e rapidamente se retirou com os três filhos. A mora-dora conta que chegou a se aproximar do porto do Terminal Pesqueiro, quan-do percebeu que a havia água baixado, formando um verdadeiro buraco a margem do rio, e em pou-cos minutos, a onda voltou arrastando atingindo em-barcações.
O desespero de familiares No portão da empresa
Anglo American, familiares se aglomeraram desde as primeiras horas da quinta-
-feira, 28, em busca de in-formações sobre seus pa-rentes. A cada minuto, o sentimento de esperança somada ao silêncio da dire-ção da empresa causava desespero nos familiares.
Na entrada, funcionários da empresa se limitavam a informar apenas que não podiam se manifestar. Um comunicado à imprensa foi fixado no portão, infor-mando da tragédia e o que teria causado o acidente, dando garantias de assis-tência aos familiares, mas os nomes dos desapareci-dos eram omitidos.
No início da tarde, os fa-miliares dos desaparecidos foram acomodados na área interna da empresa, que também atendeu com água e comida, enquanto aguardavam por resulta-dos das buscas.
O clima era de muita tris-teza, mas também de mui-tas expectativas. A técnica em enfermagem, Joyce Nazário está abalada com a tragédia e o desapareci-mento do irmão Eglisson Nazário de 28 anos, que trabalhava como laborato-rista para uma empresa que prestava serviços para Anglo American.
“Meu irmão era funcio-nário a cerca de um ano em uma das empresas contra-tadas pela Anglo. Minha família não merece passar por isso, queremos justiça” disse emocionada.
Parentes do tradutor Pe-dro Coelho de 35 anos, que está entre os seis desapare-cidos, também aguarda-vam esperançosos por in-formações. A irmã, que preferiu não se identificar, conta que Pedro estaria lar-gando o serviço no mo-mento do acidente.
As buscas Desde as primeiras horas
do acidente, o Corpo de Bombeiros está no local e comanda as buscas por so-breviventes no desastre. Na tarde de ontem, 28, major Avelar que coordena os trabalhos prestou as pri-
ANDREZA SANCHES Da Redação
Seis caminhões, uma retroescavadeira, uma pá carregadeira e seis trabalhadores foram atingidos na tragédia: três são funcionários e três contratados
meiras informações oficiais aos familiares.
Segundo o major, as bus-cas pelos seis desapareci-dos requer paciência. Sete mergulhadores vasculham há cerca de 25 metros de profundidade nos pontos apontados pela empresa, onde estariam localizados os trabalhadores no mo-mento do acidente.
“Se trata de um trecho grande, se trata de um tra-balho lento em função da turbidez da água, que difi-culta a visibilidade dos mergulhadores. A existên-cia de material pesado no trecho também provoca risco a vida dos mergulha-dores” explicou o major aos familiares. As buscas foram encerradas às 18h da quinta-feira, 28, mas o mo-nitoramento do local conti-nuou sendo feito pelos bombeiros militares. De acordo com o major Avelar, casos estejam mortos, os corpos das vitimas devem surgir sobre a água após 24h do acidente.
Sobrevivente Márcio de Jesus é moto-
rista de uma empresa ter-ceirizada há apenas uma semana e é um dos sobre-viventes do acidente que marcou o início do feriado santo. O funcionário conta que estava dentro de um dos caminhões que foi so-terrado durante o desmo-ronamento.
O motorista conseguiu sair do caminhão e caiu na água quando o terreno co-meçou a desabar. Segundo ele, um redemoinho se for-mou rapidamente, e a força da água o puxava para dentro do rio. Em das ten-tativas de tomar fôlego para sair da água, Márcio de Jesus conseguiu ser reti-rado por companheiros que viram seu desespero.
Bastante machucado e tendo engolido minério e muita lama, o funcionário foi encaminhado dentro de uma caçamba até a Unidade de Saúde do mu-nicípio de Santana, onde recebeu os primeiros aten-dimentos médicos.
“Pensei que não iria con-seguir me salvar, mas com o apoio de colegas de tra-balho e a graça de Deus
estou vivo” declarou emo-cionado o funcionário.
Área de risco A Defesa Civil também
esteve no local e interdi-tou a área localizada ao lado do Terminal Pesquei-ro. Segundo o tenente co-ronel Veríssimo, o traba-lho está sendo para garantir a segurança dos moradores e trabalhado-res que atuam as proximi-dades do muro de arrimo.
Além da saída dos tra-balhadores, a orientação é que órgãos municipais fa-çam o controle e fiscaliza-ção da área.
Em julho do ano passa-do, o desmoronamento do muro de arrimo da região utilizada para embarque e desembarque de merca-dorias e passageiros na Área Portuária do municí-pio de Santana também causou a interdição ime-diata do local pela Defesa Civil do Estado, mas a área continuava sendo utilizada normalmente.
ApoioPara dar apoio ao traba-
lho do Corpo de Bombei-ros, duas lanchas de fiscali-zação da Capitania dos Portos do Amapá atua às proximidades do local do acidente, orientando em-barcadiços para evitar maiores problemas.
O Governador do Estado, Camilo Capiberibe tam-bém esteve acompanhan-do o resgate dos desapare-cidos e solicitou imediata investigação sobre as cau-sas da tragédia.
De acordo com nota ofi-cial do Governo do Estado, a empresa será notificada pelo Instituto do Ambiente e Ordenamento Territorial do Estado do Amapá (Imap) para que apresente o Plano de Emergência. Técnicos do Instituto de Pesquisas Científicas e Tec-nológicas do Estado do Amapá (Ieap), Secretaria de Estado da Indústria e Co-mércio e Batalhão Ambien-tal iniciaram uma vistoria no local.
CELIANE FREITAS
Mergulhadores do Corpo de Bombeiros realizaram buscas no local do acidente, mas ontem nenhum corpo foi encontrado. A retomada da operação de buscas retorna hoje pela manhã
CELIANE FREITAS
Um funcionário conta que estava dentro de um dos caminhões que foi soterrado durante o desmoronamento. Ele contou que conseguiu sair do caminhão e caiu na água quando o terreno começou a desabar. Segundo ele, um redemoinho se formou rapidamente e a força da água o puxava para dentro do rio
CELIANE FREITAS
Eglisson Nazário e Pedro Coelho estão entre os desaparecidos na tragedia do pier da empresa de mineração
FOTOS REPRODUÇÃO CELIANE FREITAS
No portão da Anglo American, familiares se aglomeraram desde as primeiras horas da quinta-feira em busca de informações
Nas primeiras horas da manhã de ontem, 28, era possível ver o cenário de destruição. Mais de 300 km de extensão da margem onde está localizado o porto da empresa foram arrastados pela força da maré, que atingiu embarcações do Terminal Pesqueiro e Porto do Açaí
B3JD CidadeEditor: Túlio Pantoja- [email protected]
Macapá-AP, sexta-feira e sábado, 29 e 30 de março de 2013
Vítimas continuam desaparecidas após tragédia no porto da AngloEmpresa afirma que acidente ocorreu devido a fenômeno natural, mas familiares acreditam que negligência teria sido a principal causa da tragédia que vitimou trabalhadores
Seis caminhões, uma retroescavadeira, uma pá carregadeira e seis trabalhadores foram atingidos na tragédia: três são funcionários e três contratados
Qualquer comentário sobre o assunto é especulação, diz Camilo
Empresa Anglo American divulga comunicado sobre o desmoronamento do porto
Na manhã de ontem (28), o governador Camilo Capiberibe,
acompanhado de técni-cos da Defesa Civil, Cor-po de Bombeiros, além de secretários de Estado, esteve na empresa An-glous Ferrous, em Santa-na, para verificar pesso-almente a área do acidente e ao mesmo tempo solicitar que seja feita uma investigação para apurar as causas.
De imediato a empre-sa será notificada pelo Instituto do Ambiente e Ordenamento Territorial do Estado do Amapá (Imap) para que apre-sente o Plano de Emer-gência. Paralelamente a isso, os técnicos do ór-gão, com o apoio do Ins-tituto de Pesquisas Cien-tíficas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Ieap), Secretaria de Estado da Indústria e Comércio, mais o Batalhão Am-biental já iniciaram uma vistoria no local. “Tam-bém será solicitado que seja contratada uma em-presa para fazer um lau-do, cujo acompanha-mento será feito pelos técnicos do governo
para que se descubram as causas do desmoro-namento”, informou o diretor do Imap, Maurí-cio de Souza.
O resgateO Corpo de Bombei-
ros utiliza uma equipe de dez mergulhadores no trabalho de resgate das vítimas. “Vamos tra-balhar conjuntamente para saber o que acon-teceu e principalmente para evitar no futuro que acidentes como es-ses voltem a se repetir. Agora, uma perícia pro-funda precisa ser feita no local para saber se cabe a responsabilidade a alguém”.
As famíliasO governo após inspe-
cionar o local do aciden-te, conversou com os fa-miliares das vítimas, que estavam numa das salas da empresa, informando as ações que estão sen-do tomadas. “Nossa pri-meira preocupação é resgatar os trabalhado-res e garantir o amparo psicológico às famílias, o que já está sendo feito pela empresa”.
Aguardando laudoSobre as causas do aci-
dente, o governador Ca-milo Capiberibe fez questão de declarar que qualquer comentário so-bre o assunto é especu-lação. Que somente lau-dos feitos por técnicos especialistas na área é que poderão afirmar com precisão o que de fato ocorreu. “Entender o que de fato aconteceu vai ajudar a evitar que outros acidentes desta natureza voltem a ocor-rer”, resumiu.
O acidenteDe acordo com relatos
de trabalhadores, o aci-dente ocorreu por volta da meia noite, com o desmoronamento de terras na encosta do porto e a consequência foi o desabamento do píer. O Corpo de Bom-beiros foi acionado e ainda conseguiu resga-tar, com vida, dois tra-balhadores. Seis ainda estão desaparecidos. A área desmoronada cor-responde aproximada-mente 230 metros de frente por 70 metros de fundo.
“A Anglo American – Sistema Ama-pá informa que, por volta da meia noite desta quinta-feira (28), ocor-
reu desmoronamento de parte do terreno onde se localiza o píer flutu-ante utilizado na atracação de navios que embarcam minério de ferro. As causas do desmoronamento ainda estão sendo investigadas – informa-ções iniciais atribuem o acidente a uma massa de água anormalmente grande que se moveu pelo braço do rio pois outros portos localizados na região também foram afetados. Veí-
culos e equipamentos em operação foram tragados para dentro do rio. Até o momento, seis pessoas (3 fun-cionários e 3 contratados) estão desa-parecidas.
A Anglo American comunicou o inci-dente a todas as autoridades de segu-rança do Estado. A área atingida foi interditada pelo corpo de bombeiros e as buscas às pessoas desaparecidas foram iniciadas imediatamente. A em-presa está tomando as providências necessárias para atendimento e apoio às famílias dos desaparecidos.”
DIVULGAÇÃO
CELIANE FREITAS
No portão da Anglo American, familiares se aglomeraram desde as primeiras horas da quinta-feira em busca de informações
Nas primeiras horas da manhã de ontem, 28, era possível ver o cenário de destruição. Mais de 300 km de extensão da margem onde está localizado o porto da empresa foram arrastados pela força da maré, que atingiu embarcações do Terminal Pesqueiro e Porto do Açaí
Foto feita antes da tragédia, quando toda a estrutura ainda estava em funcionamento. Abaixo, local do desmoronamento de todo o maquinário que a mineradora utilizava para transportar o produto
CELIANE FREITAS
CELIANE FREITAS
CELIANE FREITAS CELIANE FREITAS
B4JD EsporteEditor: Túlio Pantoja - [email protected]
Macapá-AP, sexta-feira e sábado, 29 e 30 de março de 2013
O que chamou a aten-ção, do confronto entre Ypiranga e
São José foi à mobilização de simpatizantes de car-teirinha do basquetebol amapaense com charan-
gas barulhentas, imprensa esportiva, autoridades do estado e do município, que lotaram as dependên-cias do ginásio de espor-tes, Avertino Ramos, para apreciar as equipes a dis-putarem o clássico do amapaense. Com um time
totalmente reforçado por jogadores de fora do esta-do, o Ypiranga Clube ven-ceu a partida contra o São José por 78x52, (17x17), (45x32), (58x45), (78x52). O cestinha da partida foi o armador Iannick Soares do Ypiranga Clube que mar-
Faltando apenas dose dias para o Oratório (ORC) realizar a estreia
na Copa do Brasil contra o time do Goiás, no Glicério Marques, o desafio do treinador André Tabosa de vencer a partida é mui-to grande. Haja vista que, o adversário é um grande clube do futebol brasilei-ro na (Série A), e líder do Campeonato Estadual. Diante das circunstancias s diretoria trabalha incan-savelmente para preparar a equipe para a partida arcada para o dia 10 de
abril em Macapá. Os trei-nos estão acontecendo no Moreirão.Segundo o presidente
Arlindo Moreira, todo o corpo administrativo ora-toriano está empenhado em colaborar com a pre-paração do grupo. “Isso nos dá uma maior motiva-ção para trabalhar, e res-peitando o poder da equi-pe concorrente, mas acreditamos que nós po-demos vencê-la” declarou o presidente.Caso o ORC, não perder
o primeiro confronto por diferença de mais de dois gols, haverá a partida de retorno contra a equipe
Goiana, e será realizada no dia 17 de abril. O local da partida será o estádio de Serra Dourada em Goiânia.No nosso planejamento
estratégico iniciado em 2009 estabelecemos como principal objetivo, nos primeiros anos de gestão, as conquistas de títulos, como forma de di-vulgar a marca do Orató-rio a uma visibilidade re-gional e até nacional. O ORC já participou de três Copas do Brasil Feminino, duas Copas São Paulo. “Sinto-me muito à vonta-de com os parceiros que tenho na Diretoria, Conse-
lho Deliberativo e aos de-mais colaboradores do Oratório. Gente inteligen-te, corajosa e honesta ao nosso lado será mais fácil fazer um trabalho de re-construção do clube” en-fatizou Moreira. A história mostra que em três anos, o ORC já conquistou de quatorze campeonatos organizada pela FAF, con-quistou oito, sem contar com os títulos de outras modalidades esportivas. No tempo que falta para a preparação desse grupo que está ai, resta incenti-var eles em surpreender o adversário para o bem do futebol amapaense.
A Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel) iniciou nesta
quarta-feira, 27, a progra-mação “Quarta Itinerante” para as pessoas idosas do distrito de São Joaquim do Pacuí. O evento acon-teceu na quadra da Escola Estadual São Joaquim do Pacuí e foram ofertadas várias atividades lúdicas, esportivas e recreativas para as pessoas idosas da localidade, entre elas as modalidades bola ao ces-to, vôlei adaptado, chute ao gol, dominó e jogo da memória.De acordo com o coor-
denador do Núcleo de Es-portes, Participação e Aventura (Nepa) da Sedel, professor Roberto de Sena, é a primeira vez que a Quarta Itinerante chega à outra localidade. “Pela primeira vez o projeto sai do eixo Macapá/Santana e chega até o distrito de São Joaquim do Pacuí, graças a uma solicitação da comunidade”, relatou.O secretário da Sedel,
Rogério Salvador, fez a entrega do material es-portivo que servirá para as pessoas idosas realiza-rem programações es-portivas dentro da comu-nidade. “O Governo do
Amapá está entregando este material para que as pessoas idosas de São Jo-aquim do Pacuí tenham uma melhor qualidade de vida, participando de ati-vidades esportivas, recre-ativas e de entretenimen-to”, enfatizou.No sentido de fomentar
a atividade física para as pessoas idosas do Pacuí, que trabalham muito na roça e têm poucas opor-tunidades de lazer, o pro-fessor de educação física da Escola São Joaquim do Pacuí, Emerson Nunes Pinto, solicitou que a Se-del realizasse a progra-mação dentro da comu-nidade.A dona de casa Maria
Ozanilde, 54 anos, que so-freu um AVC, também participou da programa-ção. “Estou gostando mui-to da programação, fazia 4 anos que eu não saia de casa, desde quando sofri um AVC, e gostei muito da modalidade chute ao gol”, relatou.O aposentado Benedito
Cordeiro da Silva, conhe-cido como “Bebé”, tam-bém gostou muito da programação. “O evento foi muito bom! Gostei de jogar a modalidade vôlei adaptado”, comentou.
Muita gente se per-gunta: o que se faz em uma partida de
futebol? Para alguns, é uma diversão. Vivem, respon-dem outros. E sofrem, ale-gam tantos outros. Na par-tida de hoje, entre Clube do Remo e Águia de Marabá, todos esses sentimentos entrarão em campo, a partir das 20h30, no Mangueirão. Até antes do jogo, as sensa-ções já eram comuns.Até a tarde de terça-feira,
o embate tinha endereço certo: o estádio Baenão, lar do Leão. Sabe-se que lá, mesmo com transtornos de arquibancadas ruins e ba-nheiros impróprios, é o lu-gar em que a torcida azuli-na se sente bem. Mas a Vigilância Sanitária tocou na ferida e disse que os lau-dos dos órgãos estavam vencidos. Jogo transferido para o Mangueirão, logo no momento mais impor-tante para as pretensões azulinas. Quanto sofrimen-to para assistir a partida derradeira.Para se classificar, só um
resultado interessa ao Leão: a vitória. Se perder, o clube pode ficar mais um ano sem série. Por isso mesmo, os últimos dias na Toca do Leão foram de treinos, con-centração e motivação. Além de deixar equipe mais ofensiva no retorno ao 4-4-2, o técnico Flávio Araújo irá passar um vídeo motivacio-nal aos seus atletas, com mensagem de familiares e palavras de incentivo, horas antes do jogo. O Remo chega vivendo o futebol em todos os aspectos.Já o Águia de Marabá
quer sobreviver na elite do Parazão. Tem uma missão delicada: está em último na classificação geral. Frente a difícil tarefa, fontes extra--oficiais de Marabá, já di-zem que cair para a segun-dinha poderia até ser um bom negócio, pois, no final das contas, o Azulão passa-ria o ano todo em competi-ções, com a Copa do Brasil, Série C e a primeira fase a partir de novembro. Seria uma diversão? (remo100%)
ORC intensifica treinos para estreia na Copa do Brasil
Secretaria de Desporto e Lazer inicia Quarta Itinerante em São Joaquim do Pacuí
Remo e Águia farão jogo emocionante no Mangueirão
Ypiranga conquista 2ª fase do Campeonato Adulto de BasketballVitória do Ypiranga Clube provocou a partida extra entre as equipes da S. E. R. São José e Ypiran-ga para definir o Campeão do 1º Turno
Ypiranga e São José protagonizaram a melhor partida de basquete de todos os tempos
Após o jogo os jogadores e a torcida comemoraram a vitória do negro anil
Após os treinos dos jovens jogadores oratorianos ha aquela conversa de incentivo entre eles
Elcio Barbosa
Elcio Barbosa
Da Reportagem
Da Reportagem
cou 38 pontos. O jogo foi realizado na noite desta quarta-feira, 27. Como o São José já havia garanti-do a primeira fase, o Ypi-ranga ficou com a segun-da fase, haverá a partida extra entre as duas equi-pes, para definir o Cam-peão Estadual do primeiro turno que já está marcada para o dia 10 de abril.Com a presença das pes-
soas que jamais tinha sido vistas no ginásio, a partida começou com a garra e a velocidade das equipes no ataque, a ansiedade dos jogadores em marcar pri-meiro, valorizava o espetá-culo do Basketball amapa-ense. O primeiro período terminou com o equilíbrio das equipes, e o empate no placar por 17x17.No segundo período, o
pivô ypiranguista recém contratado para a compe-tição, e reforçar a equipe na Copa Norte, Leandro Buboltz, iniciou uma seria de acertos de bola, da li-nha dos três pontos, e o Ypiranga fechou o 2º perí-odo com vantagem no placar por 45x32.
No retorno das equipes para o terceiro período da partida, e cada arremesso de três pontos de Buboltz, o barulho aumentava cada vez mais, o Ypiranga era melhor na ocasião. Mas, o São José tinha o armador, Pedrinho que também fazia a parte dele acertando os arremessos de três pontos. Placar do terceiro período com van-tagem para o ypiranguis-ta de 58x45.No quarto período, o
time negro anil deu uma freada no ataque, por que tinha treze pontos e dife-rença, e o São José esbo-çou uma reação, para en-costar-se ao marcador através do Pivô Raniery, ele ainda converteu algu-mas bolas da linha dos três pontos, mas não foi o suficiente. O placar cons-tava dezenove pontos de diferença para o Ypiranga. O armador, Iannick Soares acertou o jogo dele, pois o jogador converteu duas vezes a bola da linha dos três pontos, o Ypiranga era absoluto na partida. O tempo passou e o placar do jogo ficou 78x52 para o Ypiranga que garantiu a segunda fase, provocando a partida extra para decidir o Campeão do Primeiro Turno do Certame Estadu-al. “Avaliação que falo é que foi uma vitória maiús-cula, no jogo decisivo, tan-to São José quanto nós podemos vencer, por tan-to nada está decido, e va-mos agora para, a Copa Norte, e no dia 10 decidi-remos quem será o cam-peão do turno” avaliou Mário Maués, treinador do negro anil. “Foi uma vitória depois de muita determi-nação de trabalho da dire-toria, da comissão técnica, e parabenizo todos os jo-gadores pela vitória” defi-niu Tupã Duarte, presiden-te do Ypiranga Clube.
CadernoCEditor: Pablo Oliveira - [email protected]
CidadeMacapá-AP, sexta-feira e sábado, 29 e 30 de março de 2013
Marabaixo: da colonização ao Bairro do Laguinho
Marabaixo - O Principal evento folclórico do EstadoÉ considerado uma tradi-
ção secular, passa de geração em geração
através dos anos. É dança-do na capital, Macapá, anualmente, nos meses de maio, junho e julho, nos bairros do Laguinho, na Favela e na comunidade do Curiaú.O ritual do Ma-rabaixo começa com o Ramo da Aleluia, onde se inicia a dança dos devotos com o tradicional batuque, e se prolonga até o Do-mingo do Espírito Santo, também chamado de Ma-rabaixo do Senhor do Quinto Domingo.
Um pequeno mastro é conduzido pela cidade, agitando uma bandeira vermelha à frente, tipo um balizamento, fazendo evo-luções, onde segue tam-bém a bandeira do Divino
Espírito Santo,principal alvo de homenagem dos fiéis devotos.Tempos ou-trora, os foliões do Mara-baixo entravam dançando na Igreja de São José de Macapá, e alguns rapazes subiam até a torre para to-car o sino, festivamente. O traje dos homens constava de uma camisa branca com bordados, calça branca, chapéu de palha enfeitado com fitas e sandálias de couro, enquanto o traje das mulheres era composto de camisa de renda, saia es-tampada e rendada, aná-guas, arranjos naturais na cabeça (flores) e calçadas com sandálias de couro. A missa e as novenas eram fundamentais no ritual.
MarabaixoAs bandeiras da Santíssi-
ma Trindade do Divino Es-pírito Santo e do Espírito Santo Real eram hasteadas em frente à Igreja matriz de Macapá e todos dança-vam guiados pelo célebre mantenedor (cantador) La-dislau, morador de Curuçá, ou por mestre Julião Ra-mos. As mulheres canta-vam como solistas ou “co-ristas”, sendo que algumas o exaltavam várias vezes (em rimas e versos deno-minados de versos “la-drões”). Homens, rapazes e crianças se empenhavam em luta corporal, na tradi-cional capoeira.
Nos bairros do Laguinho e Favela, na comunidade do Curiaú e até nas resi-dências de pessoas impor-tantes da cidade, dança-vam-se o marabaixo. Naquela época, de prefe-
rência, à noite, a casa de dona Gertrudes, no bairro da Favela, dançava-se o Marabaixo com todo o fino ritual que lhe é peculiar. Atualmente, o Marabaixo continua ocorrendo no La-guinho, com maior fre-qüência, onde se pode ve-rificar mais de perto as raízes e toda a ritualística do evento. Os principais aperitivos servidos (em cuias) durante o ritual, prin-cipalmente no batuque, são a gengibirra, a catuaba e a macura. Depois, veio o tradicional cozidão feito com muito caldo, carne desfiada, diversas verduras, frutas e legumes. A partici-pação é livre, sendo que qualquer pessoa pode par-ticipar espontaneamente ou a pedido dos festeiros. . (agenciaamapa)
Murta, festeiro, ladrão, assim nasce uma tradição. Uma forma
de esquecer a tristeza e a dor. Um povo africano uma cultura criou. O Marabaixo é uma dança que faz parte da história e cultura do Amapá. Resgata a auto-estima do povo negro. Nasceu da sau-dade, da distância e do iso-lamento vivido pelos africa-nos que por volta de 1771 chegaram ao Amapá para povoar uma vila programa-da, hoje conhecida como Mazagão Velho.
Carregado de gingado, o Marabaixo surgiu quando em uma viagem um poeta negro que vinha doente fa-leceu. Não havendo como enterrá-lo, seus compa-nheiros resolveram jogar seu corpo ao mar a baixo, pois de acordo com a cren-ça africana o mar era bento e o corpo do poeta estaria agasalhado e protegido. Seguindo viagem para o Brasil, prometeram que quando avistassem terra firme fariam uma homena-gem ao companheiro mor-to. Em terra, fizeram uma batucada com um instru-mento chamado caixa e se despediram do poeta can-tando e dançando. A dança foi batizada de Marabaixo
e passou a fazer parte das manifestações folclóricas do povo amapaense.
Em Macapá, o marabaixo obedece a um ciclo, inicia--se no domingo de Páscoa em abril encerrando em ju-nho, no dia de Corpus Christi. Nesse período re-zam-se terços, ladainhas, dança-se o marabaixo, dis-tribui-se comidas, bebidas tudo isso e mais muitos fo-gos. A festa homenageia ao Divino Espírito Santo e a Santíssima Trindade dos Inocentes. Dois mastros são erguidos, no topo fica uma bandeira com a ima-gem dos santos. Os fiéis enfeitam os mastros com murta, uma plantinha de aroma agradável que se-gundo as tradições afasta os maus fluídos.
A festa dos santos era considerada pela igreja como uma festividade, tan-to que os fiéis entravam na igreja dançando, subiam até a torre para bater o sino. A missa nesse dia era magnífi-ca. Com o passar dos anos e com a vinda de padres jesu-ítas houve uma separação entre os religiosos que con-duziam a cristandade e os negros que conduziam o marabaixo.. A igreja chegou a proibir os fiéis de freqüen-
tarem as festividades do marabaixo. Hoje a igreja aceita as festividades, mas com muita precaução.
A tradição começou a perder força, segundo o se-nhor Raimundo Lino Ra-mos, mais conhecido como seu “Pavão”, um dos pionei-ros do marabaixo no Ama-pá, que disse “O marabaixo ao longo do tempo foi sen-do esquecido em Mazagão e se fortalecendo no Bairro do Laguinho, pois os anti-gos moradores negros que viviam na cidade de Maca-pá tiveram que se deslocar para outros locais. Seu Ju-lião Ramos veio com sua família para o Laguinho dando continuidade a festa, e dona Gertrudes Saturnino foi para o bairro da Favela. O marabaixo também é dançado na comunidade do Curiaú, que fica a 16 qui-lômetros do centro de Ma-capá”, e em outras localida-des do Estado.
Os principais festeiros do Bairro do Laguinho são: o já falecido Mestre Julião Ra-mos, um dos grandes in-centivadores do marabaixo em Macapá, Raimundo La-dislau, grande compositor do “Ladrão”, dona Benedita Ramos, a tia Biló, única filha viva de mestre Julião; Rai-
mundo Ramos, o seu “Pa-vão” neto de Julião Ramos.
Para muitos, o marabaixo é uma dança profana, pois se bebe gengibirra (uma bebida feita com cachaça, gengibre, água, açúcar e cravo). Durante as festivida-des e ciclos do marabaixo os fiéis tomam caldo de carne e legumes para su-portar o desgaste do corpo, são mais de 12 horas de dança. A alimentação é gratuita, as despesas são pagas pelo festeiro, que a cada ano é escolhido ou se oferece para patrocinar a festa do próximo ano. Se-gundo seu Pavão os gover-nantes e a comunidade dão total apoio a programação. O Marabaixo é simples e carrega história. Consiste em passos curtos, pois se-gundo a história os negros estavam acorrentados e não podiam fazer movi-mentos rápidos, mas ti-nham muito gingado no corpo. Os passos acompa-nham o ritmo do ladrão (os versos da música). O ladrão retrata os lamentos do povo e acontecimentos da sociedade. As cantadeiras ou cantadores ficam sem-pre ao lado das caixas, ti-rando os solos, e as coristas ficam no círculo de fora
junto dos companheiros.O primeiro ladrão foi ver-
sado pelo senhor Raimun-do Ladislau. Seu Pavão é quem conta a história: Seu Raimundo Ladislau estava de mudança e alguém lhe perguntou: - Aonde tu vais rapaz, por esses campos so-zinho? E seu Ladislau res-pondeu: - Vou fazer minha morada, lá nos campos do Laguinho. As melodias do ladrão eram tristes, em um verso ou outro surgia uma alegria de campo e de águas sem limites definidos.
Para dançar marabaixo, usa-se roupa leve, as mu-lheres vestem saias estam-padas bem largas e blusas brancas, calçam sandálias baixas e usam colares e flo-res no cabelo. Já os homens usam trajes comuns do dia--a-dia como calça, bermuda e chapéu. Para o seu Pavão o marabaixo perdeu um pouco da sua essência “An-tigamente os homens se-guiam a risca os trajes que eram calça branca, camisa listrada e chapéu de palha, hoje eles dançam como querem”. Explica ele.
Visto que as tradições es-tavam sendo esquecidas, em 1988, foi fundada a As-sociação Folclórica Raimun-do Ladislau - O Marabaixo
do Laguinho. A associação tem como objetivo resguar-dar, difundir e valorizar a cultura do povo negro do Amapá. A presidente atual, Daniela Ramos, fala da im-portância de ter uma repre-sentação do marabaixo.
“Muitas pessoas associam a macumba e a feitiçaria a nossa cultura, mas o mara-baixo não é isso. Através da Associação talvez essa reali-dade mude e não haja mais preconceitos em relação ao marabaixo. É por isso que estamos realizando oficinas, contando a história da dan-ça e ensinando o marabai-xo, assim podemos cultivar a nossa história”, finaliza Daniela.
E descendo mar abaixo a tradição continua, são on-das de alegria e cultura que às vezes se debatem com maresias de preconceito. Mas enquanto houver uma caixa, um ladrão e um ne-gro a história do marabaixo vai sendo escrita.
Equipe Pavão: André Costa Matos; Brayan do Carmo R. Gemaque; Helton Campos Dias; Jeane do Amaral; Paulo Alessandro da Rocha Trindade e Nafi-talli Brasil Gomes/ E. E. Ed-gar Lino da Silva/ Macapá/Amapá. (educared.org)
Marabaixo em Macapá. Foto de 1948 (Acervo Edgar Rodrigues)
A abertura do Ciclo do Marabaixo deste ano inicia no próximo sá-
bado, dia 30 de março, no bairro Santa Rita (antiga Favela). No domingo, 31, a festa continua no Lagui-nho. Os festejos seguem até o Domingo do Senhor (dia 2 de junho), logo após a celebração de Corpus Christi, em 30 de maio.O Governo do Estado é
maior apoiador da mani-festação cultural. Este ano, o projeto do Ciclo do Ma-rabaixo é na ordem de R$
180 mil. Os recursos bene-ficiam tanto grupos de Marabaixo da área urbana quanto da zona rural de Macapá e serão repassa-dos pela Secretaria de Es-tado da Cultura (Secult). As secretarias de Afrodescen-dentes (Seafro) e de Turis-mo (Setur) também atua-rão no evento, como apoiadoras.“Como se trata de nossa maior manifesta-ção cultural e grande iden-tidade amapaense, o go-verno faz seu papel, patrocinando e apoiando o
Ciclo do Marabaixo”, infor-ma a secretária da Seafro, Neucirene Almeida de Oli-veira. Em Macapá, o Mara-baixo é feito por grupos tradicionais como o do Pa-vão e Raimundo Ladislau, ambos no bairro do Lagui-nho e Berço do Marabaixo (Azebic), no Santa Rita. Além de conhecer o toque das caixas (tambores), a le-veza das dançadeiras e a beleza das cores das rou-pas, o visitante pode ainda experimentar o tradicional caldo (cozidão) e a gengi-
Marabaixo é feito por grupos tradicionais como o do Pavão e Raimundo Ladislau, ambos no bairro do Laguinho
Ciclo do Marabaixo 2013 inicia sábado
Ciclo do Marabaixo deste ano inicia no próximo sábado, dia 30 de março, no bairro Santa Rita (antiga Favela)História amapaense contada através da música e da dança de um povo que encontrou no marabaixo a libertação para a dor
birra – batida de gengibre, servida durante as apre-sentações.Principais datas do Ci-
clo do MarabaixoSábado de Aleluia (30
de março) – 1º Marabaixo (Favela)Domingo de Páscoa (31
de março) – 1º Marabaixo (Laguinho)Sábado do Mastro (27
de abril) – Cortação do Mastro na comunidade do CuriaúDomingo do Mastro (28
de abril) – 2º MarabaixoQuarta feira da Murta
do Divino Espírito Santo (1º de maio) – 3º Marabai-xoQuinta-feira da Hora (2
de maio) – Levantamento do Mastro do Divino Espí-rito SantoDomingo do Divino Es-
pírito Santo (19 de maio) – Missa, café da manhã e almoço
Cortejo da Murta4º Marabaixo – Murta
da Santíssima TrindadeDomingo da Trindade
(26 de maio) – Missa, café da manhã e almoço dos inocentesSegunda-Feira do Mas-
tro (27 de maio) – Levan-tamento do Mastro da Santíssima TrindadeCorpus Chisti (30 de
maio) – 5º MarabaixoDomingo do Senhor (2
de junho) – Derrubada do Mastro e encerramento do Ciclo do Marabaixo 2013. (agenciaamapa)
C2JD CidadeEditor: Pablo Oliveira - [email protected]
Macapá-AP, sexta-feira e sábado, 29 e 30 de março de 2013
O esforço de policia-mento teve início ontem (28), no km 1
da BR-210, no horário da 9:00 às 11:00, com exposi-ção de veículos destruídos em acidentes, chamando a atenção dos motoristas para a violência crescente no trânsito e a necessidade de mudança de conduta. Na ocasião os condutores fiscalizados foram subme-tidos a testes de alcoole-mia. O foco da operação envolve o enfrentamento aos abusos de velocidade e ultrapassagens proibi-das, a embriaguez no vo-lante, a falta do uso do cin-to de segurança e a fiscalização de motocicle-tas. Na operação serão uti-lizados nas viaturas e no Posto de Fiscalização etilô-metros, talões de notifica-ção eletrônicos e radares. O combate ao consumo
de álcool continuará no centro das atenções da Polícia Rodoviária Federal. Desde o início da Lei Seca
26.000 motoristas já foram submetidos a testes de al-coolemia nas rodovias fe-derais no Amapá, mais de 1.000 foram flagrados diri-gindo sob efeito de álcool e multados e, destes 491 acabaram presos e deixa-ram de ser primários pe-
rante a Justiça.Além da multa (R$
1.915,40) os condutores embriagados tiveram que pagar fiança na delegacia no valor que varia de R$ 3 mil a R$ 4 mil, sua carteira de habilitação foi recolhi-da e, ainda respondem processo no DETRAN para suspensão do direito de dirigir por 1 ano.
Recomendações importantes
Planejamento da viagem – O motorista deve se in-formar sobre as distâncias e condições do tempo. Não esquecer documen-tação pessoal e do veículo. Programar paradas a cada 3 horas, para evitar sono-lência, perda de reflexos e de força motora; Revisão preventiva – Pro-
videnciar a checagem do automóvel mesmo para pequenas viagens. Faróis acesos para ver e ser visto; pneus calibrados e em bom estado; motor revisa-do, com óleo e nível da água do radiador em dia. Verificar a presença e esta-do dos equipamentos de porte obrigatório (pneu estepe, macaco, triângulo, chave de roda, estado dos limpadores de parabrisa e luzes do veículo);
Policia Rodoviária começa Operação Semana Santa com comando educativoOperação envolve o enfrentamento aos abusos de velocidade e ultrapassagens proibidas a embriaguez no volante
Na operação serão utilizados nas viaturas e no Posto de Fiscalização etilômetros, talões de notificação eletrônicos e radares
Atenção redobrada – Observar as placas que in-dicam os limites de veloci-dade e as condições de ultrapassagem. Tais placas não foram colocadas na-quele ponto da estrada sem motivo. Nos trechos em obras, o motorista
deve reduzir a velocidade e obedecer a sinalização local; A Divisão de Saúde da Polícia Rodoviária Fe-deral também faz algumas recomendações para quem pretende viajar. Co-nheça algumas:Durante a viagem, man-
tenha-se alimentado e hi-dratado. Dê preferência a alimentos leves e de fácil digestão, como frutas, le-gumes e verduras. Evite doces, frituras e gorduras. Álcool, nem pensar. Durma bem antes de
qualquer viagem de auto-
móvel. O sono e o cansaço são grandes inimigos da viagem segura.Não exagere na bebida.
Toda forma de álcool, in-clusive cerveja, provoca desidratação. Não estra-gue a sua festa e a de mais ninguém.
C3JD Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]
Macapá-AP, sexta-feira e sábado, 29 e 30 de março de 2013
Alunos e professores da Escola Estadual Lourimar Simões
Paes, localizado no muni-cípio de Cutias do Aragua-ri, se preparam para a en-cenação do espetáculo de rua “Via Crucis”. Neste pe-ríodo da semana santa já é tradicional a encenação que percorre as ruas mobi-lizando os moradores da sede do município e dos distritos em seu entorno.A Federação Amapaense
de Teatro – FATE, através de seu presidente Daniel de Rocha, designou para a realização da montagem do espetáculo o diretor
Período da semana santa já é tradicional a encenação que percorre as ruas mobilizando os moradores da sede do município
Encenação da Vida e Paixão de Cristo ganha os palcos do interior do Estado
Áries (21 mar. a 20 abr.)Ocorre ainda em seu signo o encontro de três astros - um dia de-
licado para você e isso merece que diminua as atividades exter-nas e tenha mais condições de se ver, sentir e captar interna-mente. A pressão ainda está alta. Você se curva ou negocia? Pac-tos necessários.
Touro (21 abr. a 20 mai.)Cenário força você a criar alternativas emo-
cionais para situações novas; Vá anotando. Não ceda a pressões, e respeite seu organismo. Um chefe mandão deve ser enfrenta-do de maneira inventiva. Você se fortalece com colegas. O como-dismo dos poderosos é abalado.
Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Leve esperança e um pouco de graça aos coleguinhas que estão entrincheirados numa
batalha. Só você pode fazer isto. Assuntos de casa e imóveis não andam bem, decisões ruins, ou custosas demais. Busca por be-leza e conforto é poderosa e contagia relação romântica.
Câncer (21 jun. a 21 jul.)O clima astral ainda está turbulento - e é para não descansar
enquanto não resolver a parada. Saturno, Mercúrio e Plutão refor-çam iniciativa financeira com cônjuge ou cliente. Ligue-se num pedido de amigos. É possível que um deles precise de sua ação decisiva.
Leão (22 jul. a 22 ago.)Você está com suas anteninhas a mil hoje! Eloquente e desenvol-
to, traduzirá a complexidade a sua volta. Decisões importantes em família, que envolvem heran-ças, finanças e patrimônio. Salde dividas. Receberá ajuda de al-guém próximo. Muita visão de conjunto.
Virgem (23 ago. a 22 set.)Conhecimento consis-tente é essencial hoje
para ganhar a confiança de seu amor, convencer um cliente ou tocar um consultor. Firme o ca-minho financeiro evitando divi-das de peso. O astral de hoje não ajuda você a ganhar dinhei-ro, mas a perde-lo, em compras erradas.
Libra (23 set. a 22 out.)A Lua evolui no seu sig-no num dia de ressaca astral. Toda a tensão
começa a desmanchar, mas você ainda tem de cuidar mais de si e menos dos interesses comuns. Respeite a sua natureza, dando--se o tempo que for. Você sabe enxergar o bom e o ruim de duas posições.
Escorpião (23 out. a 21 nov.)Medo do desconheci-do: tema candente que
ronda, como uma fera, sua intimi-dade. Hoje você se prepare, infor-me-se, acerte minucias e detalhes - tudo com independência. E as-sim conseguirá ir além do temor. Dinheiro pode ser um problema contornável com um emprésti-mo.
Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Movimento em casa, papos que inspiram,
sentimentos expressos com deli-cadeza, como um prêmio, mas é bom você reconhecer seus re-morsos e todos os lances de um jogo que fez no passado, com al-guém querido. Por puro medo de perder o controle. Filhos em des-taque total.
Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Este é um momento as-tral tão importante para
você! Atitudes e eventos decisi-vos se desdobram, como um cas-telo de cartas, como resultado de escolhas e posicionamentos dos últimos dias. Não é dinheiro nem projetos que preocupam; é como ser livre de novo.
Aquário (21 jan. a 19 fev.)Sua posição está segura - uma palavra doce,
compassiva, mas que traz uma mensagem honesta e essencial; recursos que garantem uma boa retaguarda. Os pensamentos é estão, como ontem, um tanto descontrolados. Algo fora da or-dem, mas tão atraente! Viaje.
Peixes (20 fev. a 20 mar.)Conhecimento não é tudo, mas hoje dá o passe para um grupo
poderoso, que tem relações óti-mas com uma instituição ou or-ganismo maior, de fora até. Ta-lento para ousar seguir a sua intuição você também tem. Isso é que tem lhe dado intrepidez. Parcerias acontecem por isso.
Horóscopo
Resumo das NovelasMalhação Flor do Caribe
Guerra dos Sexos Salve Jorge
Lia grava a conversa de Caixote e Alemão. Lia conse-gue fugir dos bandidos, mas deixa seu celular no jar-dim secreto. Axel oferece um emprego a Sal. Renata,
especialista em distúrbio do déficit de atenção, conversa com Olga e Augusto. Sal chega ao jardim secreto e encontra o celular de Lia. Orelha tenta elogiar o conteúdo do caderno de Morgana, que perce-be a ironia do rapaz. Rita desabafa com o pai sobre as atitudes pre-conceituosas que precisa enfrentar. Bruno tem seu carro roubado e é consolado por Fatinha. Lia conta para Vitor que deixou seu celular no jardim. Marcela desocupa um quarto para Lia. Vitor vai ao encontro de Sal, que o aconselha a se afastar de Lia. Alemão e Caixote abordam Lia na rua.
Lucimar e Morena se abraçam. Áurea se faz de ví-tima para Theo e descarta a medicação assim que
o filho vai embora. Érica reclama de Áurea para Márcia. Helô avisa a Lucimar que ninguém pode saber sobre Morena. Morena pergunta por Theo para Barros, mas ele desconversa. Lucimar anuncia para a comunidade que o exame de DNA deu negativo. Júnior descobre que Morena não morreu e liga para Theo, que não acredita no me-nino. Cacilda incentiva Áurea a entrar em um curso. Lívia vai à casa de Theo. Helô e Stenio dormem juntos. Drica diz a Pepeu que não deixará seus pais reatarem. Áurea fala para Theo que Lívia esteve em sua casa e ele fica furioso.
Moysés conta para Kiko e Roberta a história que revelou para Veruska e Nenê. Nieta fica furiosa ao
ver seu plano com Semíramis e Dino dando certo. Dominguinhos diz a Charlô que não sabe nadar. Fábio sugere que Felipe fique com Roberta. Roberta afirma a Moysés que encontrará os diaman-tes. Nando teme ter que sair da ilha. Felipe conta para Fábio que Carolina está grávida. Vânia comenta com Charlô que Juliana e Nando podem ter sido sequestrados. Olívia diz a Dominguinhos que Charlô está interessada nele. Charlô e Vânia questionam Ana-lú sobre o sumiço de Juliana. Fábio aconselha Felipe a pedir para Carolina lhe mostrar o exame de gravidez.
Alberto declara seu amor por Ester. Ester conta a Taís que, apesar de não ter esquecido Cassia-
no, vai se casar com Alberto. Yvete revela a Alberto que gostaria de trabalhar com ele como secretária particular. Alberto aceita Yvete como secretária e lhe dá um beijo. Duque machuca a mão. Lindaura, Samuel e Samuca ficam felizes com a notícia do casa-mento de Ester. Dionísio não aprova o casamento de Alberto com Ester. Dom Rafael desconfia da mão machucada de Duque e manda os capangas vistoriarem a cela. Chico insiste em dizer que Cassiano voltará. Cassiano consegue ligar para casa e fala com Chico.
Na oficina os participantes interagiram através de jogos e dinâmicas dramáticas
A encenação este ano começa na Praça Jorge Salomão e vai percorrer as prin-cipais ruas culminando com o encerramento na Praça Beira-Rio
Cerca de 80 colaboradores estão envolvidos na montagem sendo atores-alunos, professores e equipes responsáveis pela produção
Thomé Azevedo que além da direção da peça, esteve ministrando no município uma oficina teatral prepa-ratória com os alunos du-rante duas semanas. Na oficina os participantes in-teragiram através de jogos e dinâmicas dramáticas. Segundo Thomé, “a ofici-
na é o ponto inicial para a realização do trabalho, pois é nela que são revela-das as aptidões artísticas dos integrantes. Desde o ano passado que a FATE tem me enviado a Cutias com a missão de preparar os atores e concretizar a montagem”.
A encenação este ano co-meça na Praça Jorge Salo-mão e vai percorrer as principais ruas culminando com o encerramento na Praça Beira-Rio. Cerca de 80 colaboradores estão envolvidos na montagem sendo atores-alunos, pro-fessores e equipes respon-sáveis pela produção, tri-lha sonora, maquiagem, figurino e adereços da montagem teatral. Para a aluna Carmem
Quadros “o momento é importante para a escola e para a comunidade, forta-lecendo seus laços de união através da peça tea-
tral que revive a trajetória do filho de Deus na terra”. A peça “Via Crucis” será
encenada pelo Grupo Tea-tral Cutiartes neste sába-do, 30 de março, a partir das 16 horas. A montagem a céu aberto terá como palco as principais ruas de cutias do Araguari. A pro-fessora de filosofia Val Pi-nheiro Ferreira comenta que “o conteúdo pedagó-gico é inserido e conta pontos nas disciplinas de filosofia, sociologia e his-tória o que mobiliza toda a comunidade estudantil” fi-nalizou a educadora.. (agenciaamapa)
Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]
Sociedade [email protected]
Macapá-AP, sexta-feira e sábado, 29 e 30 de março de 2013
Mensagem do DiaNahon, Adolfo, Naacia e Simone
Felipe e Dienne
Manuelle Flexa
Silvio Teles e Regina
Lorrany Almeida
Ane Priscila
Darlene Almeida e Marinete Oliveira
Que Deus o abençoe nesta Páscoa, e que essa benção dure o ano todo. Que Deus te dê toda a fé que ainda falta para tornar todos os
seus sonhos em realidade. Que a sua sabedoria e amor estejam sem-pre presentes para guiá-lo em seu caminho. Que a luz de Cristo brilhe todos os dias para inspirar sua vida. Que esta seja uma páscoa cheia
de bênçãos, com muita fé e alegria. Feliz Páscoa!
Calouros de enfermagem vencedores da Gincana Solidária Estácio Seama
