16
NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Macapá-AP, Sábado, 10 de Novembro de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 DIRCEU Entrega passaporte Ele e outros condenados entregaram documentos ao STF. nA5 CELIANE FREITAS CELIANE FREITAS DIVULGAÇÃO ECONOMIA EXPECTATIVA Professores aguardam retomada de negociação com o governo estadual A expectativa é que a partir da próxima quarta- -feira (14), o governo apresente uma data para reabertura da mesa de negociação para discutir cortes salariais e pagamento do piso. nB3 ASCOM/GEA JORNAL DO DIA Bairros de Macapá estão há três dias sem coleta de lixo. Segun- do o secretário de Manutenção Urbanística, Eraldo Trindade, a falta do diesel chamado S-50 nos postos de combustíveis tem deixado os caminhões co- letores de lixo parados. nB2 Expectativa é que hoje o diesel chegue nos postos e assim, normalize a coleta de lixo Elton Franco, da Vigilância Municipal Reunião entre sindicato e GEA prevista para semana que vem Luciana Genro, fundadora do PSOL O Amapá está vendo com bons olhos a proposta do governo federal em relação a cobrança do ICMS Uni- ficado, popularmente chamado de novo ICMS. O go - verno estadual acredita em um aumento de 20% na arrecadação com a nova cobrança que deverá entrar em vigor no próximo ano. nB1 Acordo com servidores será mantido. nA4 AURÉLIO Não somos vaquinhas Ele voltou a criticar colega, ministro Joaquim Barbosa. nA5 MIRIAM Acordo será cumprido DEMISSÕES Audiência vai discutir situação no Jari n B2 GEA espera aumentar em 20% a arrecadação com novo ICMS Comércio local poderá ter um incremento em relação ao novo ICMS: governo acredita no aumento da arrecadação O OUTRO LADO Fundadora do PSOL discorda em Macapá Luciana Genro faz contrapon- tos a três assuntos aborda- dos por Clécio, que defendeu uma reaproximação do seu partido com o PT, PC do B, PPS e PV. nA3 MALÁRIA Vigilância diz que Sindicato não fala a verdade Para a Vigilância Municipal, os números do Sindsaúde não são verdadeiros. “Existe uma distorção nos números. Um erro dos colegas na hora de tabular os números”, dis- se Elton Franco. nB4 NA CAPITAL Coleta de lixo é prejudicada pela falta do diesel S-50 nos postos de combustíveis

jornal do dia 10/11/2012

Embed Size (px)

DESCRIPTION

jornal do dia 10/11/2012

Citation preview

Page 1: jornal do dia 10/11/2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Macapá-AP, Sábado, 10 de Novembro de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

• Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50

DIRCEUEntrega

passaporteEle e outros condenados entregaram documentos ao STF. nA5

CELIANE FREITAS

CELIANE FREITAS

DIVULGAÇÃO

ECONOMIA

EXPECTATIVAProfessores aguardam retomada de negociação com o governo estadualA expectativa é que a partir da próxima quarta--feira (14), o governo apresente uma data para reabertura da mesa de negociação para discutir cortes salariais e pagamento do piso. nB3

ASCOM/GEA

JORNAL DO DIA

Bairros de Macapá estão há três dias sem coleta de lixo. Segun-do o secretário de Manutenção Urbanística, Eraldo Trindade, a

falta do diesel chamado S-50 nos postos de combustíveis tem deixado os caminhões co-letores de lixo parados. nB2

Expectativa é que hoje o diesel chegue nos postos e assim, normalize a coleta de lixo

Elton Franco, da Vigilância Municipal

Reunião entre sindicato e GEA prevista para semana que vem

Luciana Genro, fundadora do PSOL

O Amapá está vendo com bons olhos a proposta do governo federal em relação a cobrança do ICMS Uni-ficado, popularmente chamado de novo ICMS. O go-

verno estadual acredita em um aumento de 20% na arrecadação com a nova cobrança que deverá entrar em vigor no próximo ano. nB1

Acordo com servidores será mantido. nA4

AURÉLIONão somos vaquinhas

Ele voltou a criticar colega, ministro Joaquim Barbosa. nA5

MIRIAMAcordo será cumprido

DEMISSÕESAudiência vai discutir situação no Jari nB2

GEA espera aumentar em 20% a arrecadação com novo ICMS

Comércio local poderá ter um incremento em relação ao novo ICMS: governo acredita no aumento da arrecadação

O OUTRO LADOFundadora do PSOL discorda em MacapáLuciana Genro faz contrapon-tos a três assuntos aborda-dos por Clécio, que defendeu uma reaproximação do seu partido com o PT, PC do B, PPS e PV. nA3

MALÁRIAVigilância diz que Sindicato não fala a verdadePara a Vigilância Municipal, os números do Sindsaúde não são verdadeiros. “Existe uma distorção nos números. Um erro dos colegas na hora de tabular os números”, dis-se Elton Franco. nB4

NA CAPITAL

Coleta de lixo é prejudicada pela falta do diesel S-50 nos postos de combustíveis

Page 2: jornal do dia 10/11/2012

A2JD Opinião Macapá-AP, sábado, 10 de novembro de 2012Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

Edição número8053

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Opinião - A2Geral - A3, A4Política Nacional - A5Economia - A6

Geral - A7Social - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Esportes - C1 e C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Classidia - 14 Pág

Índice

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

Conselheiros:

Carlos AugustoTork de Oliveira

José Arcângelo Pinto Pereira

DanieliAmanajás Scapin

Luiz Alberto Pinto Pereira

Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

Maria Inerine Pinto Pereira

EndereçosRedação, Administração, Publicidade e Oficinas: Rua Mato Grosso, 296, Pacoval, Macapá (AP) - CEP 68908-350 - Tel.: (96) 3217.1110

E-mailspautas e contato com a redação: [email protected]: [email protected] comercial: [email protected]@[email protected]

JD na Internet: www.jdia.com.brVIA CELULAR: m.jdia.com.br

Representante comercialGrupo Pereira de Souza – GPSMatriz - Rio de Janeiro/RJ - Tel.: (21) 2544.3070; Brasília/DF - Tel.: (61) 3226.6601; São Paulo/SP - Tel.: (11) 3259.6111; Belém/PA - Tel.: (91) 3244.4722

ContatosFale com a redação (96) 3217-1117Fale com o departamento comercial (96) 3217-1100 / 3217-1111 Geral (96) 3217-1110Conceitos emitidos em colunas e artigos são de responsabilidade de seus autores e nem sempre refletem a opinião deste jornal. Os originais não são devolvidos, ainda que não publicados. Proibida a reprodução de matérias, fotos ou outras artes, total ou parcial-mente, sem autorização prévia por escrito da empresa editora.

Editorial

Ainda às voltas com uma brutal dependência da

transferência de recur-sos da União, o Amapá vive um momento eco-nômico delicado, mar-cado pela redução nos repasses do FPE, parali-sação de atividades de empresas de grande porte e crise no setor de distribuição energia elétrica. Com isso, o fi-nal de ano se anuncia sombrio para os ama-paenses, no que diz respeito às questões econômicas.

As dificuldades orça-mentárias enfrentadas pelo Governo do Esta-do acabam irradiando--se por vários setores da economia estadual, visto que o poder pú-blico ainda funciona como fator indispensá-vel para o estímulo do mercado local.

Atrasos no pagamen-to de fornecedores, por exemplo, produzem um efeito cascata nesse mercado, pois funcio-nários das empresas fi-cam com seus salários atrasados, reduzindo o consumo ou entrando em inadimplência.

O aperto no orça-mento também obriga os órgãos da adminis-tração estadual a can-celarem a realização de despesas que esta-vam programadas, contribuindo para de-saquecer ainda mais a economia.

O mais grave é que a crise que afeta a admi-nistração pública está sendo potencializada pelos problemas en-frentados por empresas do setor privado, com

destaque para o caso da Jari Celulose, instala-da no Vale do Jari.

Às voltas com um mercado altamente competitivo, para o qual seu modelo de negócios já não é mais adequado, a Jari deci-diu paralisar sua fábrica em Almeirim, no Pará, a partir de janeiro. O que provocará a demissão de aproximadamente 5 mil trabalhadores. Dos quais, muitos vivem no Amapá.

Representantes políti-cos amapaenses come-çam a mobilizar-se, para tentar reverter a situação. A ideia é co-brar o compromisso so-cial da empresa, visto que muito dinheiro do BNDES foi investido no projeto da Jari Celulose.

Para acrescentar um sabor ainda mais amar-go ao banquete já bas-tante indigesto, os amapaenses vivem a expectativa do desfe-cho do caso da federali-zação da CEA.

Para se livrar desse “abacaxi”, será necessá-rio receber um outro, no caso, uma dívida de quase R$ 1,5 bilhão, em função de empréstimo que o Governo terá que contrair, a fim de sanear a empresa, antes de en-tregá-la à União.

Como não há mal que não acabe, resta a espe-rança de que o atual ci-clo de problemas vivi-dos pelo Amapá seja superado com a maior brevidade possível e que o enfrentamento desse quadro adverso traga lições que ajudem o estado a se preparar melhor para o futuro.

Amapá em crise

Indicativo - A se conside-rar sinal emitido pelo pre-feito eleito, Clécio Luis, jornalista e poeta Alcinéa Cavalcante está com pas-saporte carimbado para assumir Secretaria Muni-cipal de Cultura.

Audiência - Foi Alcinéa quem acompanhou Clé-cio na audiência com mi-nistra da Cultura, Marta Suplicy, esta semana em Brasília. Junto com eles, o senador Randolfe Rodri-gues.

Silêncio – Acostumados à enxurrada de propaganda do Governo do Estado, no período pré-eleitoral, pú-blico está estranhando o silêncio atual. É que crise orçamentária vivida pelo GEA, por conta de queda no repasse do FPE, atingiu em cheio a Secom, obri-gada a fechar o cofre. Armas – No Rio de Janei-ro, forças estaduais de se-gurança começam a ado-tar novo modelo de armas no combate à violência. No lugar dos antigos fu-zis, policiais vão passar a usar armas não letais na rotina dos trabalhos de manutenção da ordem pública.

Opção - Jornal Bom Dia Brasil, da TV Globo, apre-sentou uma matéria na edição de ontem, tratan-do da novidade da segu-rança carioca. Na rua, um cidadão foi questionado

sobre o assunto: “Você prefere arma grande ou pequena?”. De pronto, e sem conseguir esconder um sorriso, ele respon-deu: “Pequena”.

Segurança - O senador João Capiberibe (PSB-AP) anuncia realização de au-diência pública em Maca-pá, para discussão da Pro-posta de Emenda Constitucional 024, que propõe a criação do Fun-do Nacional de Seguran-ça. Audiência será no dia 25 de fevereiro de 2013.

Objetivo - O Fundo visa melhorar as condições de atuação das forças poli-ciais estaduais. Caso a PEC seja aprovada, os re-cursos serão destinados à aquisição de fardamen-tos, armamentos, muni-ções, veículos e equipa-mentos de comunicação, contemplando os esta-dos que mais investirem em melhorias salariais para os trabalhadores da segurança.

Habitação - Se o plane-jado se efetivar, Governo do Estado pode chegar a um montante significati-vo de unidades habita-cionais construídas em Macapá. Além das 5,2 mil já em fase de construção, Governo tem sinal verde para iniciar processo de novo conjunto, Mirace-ma, com 4 mil unidades. A ser instalado na Rodo-via Norte-Sul.

Hora-Hora

EDINHO DUARTEdeputado estadual

RODOLFO [email protected]

Apesar do Estado do Amapá ser o penúl-timo da Região a re-

ceber a Amazontech não há qualquer vantagem nisso. Tudo vai ser novida-de. Até mesmo as tecno-logias testadas e que não deram certo não são do conhecimento da comu-nidade científica local.E tem explicação para

isso.Nem o Sebrae no Amapá

e nem o Governo do Esta-do entenderam que mas-sificar o conhecimento nos eventos anteriores era ne-cessário. Por aqui prevale-cia o conhecimento hiber-nado na cabeça de poucos e como instrumento de “crescimento pessoal”, como se isso fosse possí-vel, ao invés de disseminá--los entre os agentes pro-dutivos, principalmente aqueles que, por aqui, também experimentavam as mesmas técnicas.Por isso, chega agora

como novidade.E vai precisar de muita

explicação para garantir que esse conhecimento não irá permanecer de forma integral, com os seus detentores atuais.Um evento como esse

necessitava de uma agen-da mais longa, com pre-cursores apresentando a importância e convencen-do os profissionais de que se traga realmente de um encontro científico aplica-do, onde os agentes finan-ciadores devem estar mo-tivados para prestar a atenção naquilo que pode servir de resultado.A ausência do ambiente

científico do Estado vai ter as suas conseqüências agora. Esse seria o mo-mento para fechamento de projetos, definição de estratégias de desenvolvi-mento e, principalmente, de criar condições para que houvesse, de fato, o fortalecimento da pesqui-

O que era inevitável emergiu e se veio com contornos ja-

mais anunciados, muito embora conhecido de poucos que conseguiram manter embrulhado o que pode ser considerado o maior escândalo na ges-tão de uma empresa no Estado do Amapá em to-dos os tempos.O reconhecimento, por

parte do Governo do Esta-do, de que a Companhia de Eletricidade do Amapá – CEA está inexoravel-mente falida acabou sen-do a notícia mais absurda, entretanto esperada há algum tempo.Devido às consequên-

cias econômicas e políti-cas, o anuncio foi poster-gado enquanto pode. A falta de legislação especí-fica para as concessioná-rias dos tempos atuais vi-nha deixando que a empresa caminhasse dentro de um túnel de ir-responsabilidade, onde, paradoxalmente, não ti-nha qualquer tipo de luz.O imaginário do verda-

deiro dono da empresa – o povo - sintonizava em diferentes estações e, to-

das elas, anunciavam os problemas que só au-mentavam com o passar dos dias, dos meses e dos anos.Quando as regras foram

postas e as condições es-tabelecidas para que as empresas concessionárias de fornecimento de ener-gia elétrica continuassem no mercado, se entendeu que não havia mais como mascarar a situação.Os grupos de trabalho

sem apresentar resultado, os protocolos de intenção sem qualquer intenção, os relatórios construídos en-cima de dados não confir-mados e a necessidade de se ter uma empresa que precisa ser saudável para participar do mercado, nesse momento não hou-ve jeito. A empresa foi apresentada como ela está. Ou seja, devendo e insolvente.Empresa devendo e in-

solvente não é mais em-presa e muito menos pode receber concessão de serviço público como o de fornecimento de ener-gia elétrica.Uma das duas medidas

terá que ser tomada por

Precisa de “oba, oba”

O caro custo da conta da CEA

sa aplicada local.Entender a pesquisa apli-

cada como uma consequ-ência da pesquisa pura é absolutamente necessário. Os organizadores não

podem se conformar com as exceções, como a Em-brapa, por exemplo, preci-sam se convencer que as tecnologias, principalmen-te as que aproveitam os insumos regionais, estão por se tornar economica-mente viáveis.Um estado com reduzido

orçamento para desenvol-vimento tecnológico não pode esperar resultados espetaculares, tem que se conformar com as peque-nas conquistas, pois, afinal de contas, investe muito pouco, sob o argumento de dispor de um orçamen-to que não permite “botar dinheiro fora”.O conceito que se tem de

“botar dinheiro fora” não vale para a pesquisa cientí-fica. Os cientistas que tra-balham nesse setor da so-ciedade precisam estar constantemente, acompa-

nhando tudo o que está acontecendo ao seu redor. Acontece que, em alguns casos, esse “ao seu redor” é do tamanho do Planeta. Mas isso pouco importa. O conhecimento sim é o que importa.O Sebrae tem muita cul-

pa nisso. Responsável pelo leme do projeto, não tem conseguido socializar os resultados, a não ser entre alguns dos seus privilegia-dos técnicos, sob o argu-mento que os parceiros deveriam fazer a socializa-ção dos resultados e o co-nhecimento das descober-tas alcançadas.Amazontech não é uma

festa de congraçamento.Mesmo assim a magnitu-

de a proposta, para ser jus-tificada, precisa de “oba, oba” para que as fotogra-fias saiam cheias de gente e as notícias se concen-trem no número de visi-tantes, mesmo que esses visitantes imaginem que se encontram em uma ex-posição de semana cientí-fica do seu colégio.

parte do operador nacio-nal de energia elétrica: ca-ducidade ou federalização.De nada mais adiante o

os gritos de “a CEA e nos-sa”.Ninguém ouviu quando

alguns gritavam essa ex-pressão de ordem. Nem os dirigentes da empresa, nem dos legitimados para falar pelos donos da em-presa – o Estado do Ama-pá e mais 5 municípios.Esperavam ao que pare-

ce, um milagre. E um mila-gre como aquele que abriu as águas do Mar Vermelho citado no Velho Testamen-to, para o povo passar.E o que é melhor para es-

ses donos da CEA? A cadu-cidade ou a federalização?Até poucos dias não ha-

via dúvida quanto a isso. Até que desembarcaram na Assembléia Legislativa três Projetos de Lei, de ini-ciativa do Governo do Es-tado que, em um deles, pede autorização para contrair um empréstimo de um bilhão e quatrocen-tos milhões de reais, equi-valente a 35% do orça-mento de 2013, que quanto mais demorar à pagar, mais caro fica.E agora? É melhor a ca-

ducidade ou a federaliza-ção?Com a caducidade a em-

presa é simplesmente substituída por outra, sabe lá qual; com a federaliza-ção a empresa continua, mais o Estado do Amapá, ou melhor, a população do Amapá, terá que pagar um bilhão e quatrocentos milhões de reais, mais ju-ros e correção monetária, pelo tempo que demorar o empréstimo que está agendado para ser feito da Caixa Econômica Fe-deral.É preciso pensar bem. É

preciso entender bem o assunto.A questão é muito deli-

cada tanto que já começa a aumentar a conta. Esta semana 14 deputados fo-ram à Brasília para saber o que fazer. Pedir conselhos para, pelo menos, ter um discurso afinado para jus-tificar a decisão que eles vão tomar.Não é uma decisão ób-

via. Pelo contrário, é muito difícil, pois vai marcar a vida política de todos os deputados, do governa-dor e dos atuais dirigentes da CEA que, certamente, não serão absolvidos facil-mente da decisão que to-marem.E os culpados? Os verda-

deiros?Será que, pelo menos,

serão listados?

Page 3: jornal do dia 10/11/2012

A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 10 de novembro de 2012

“Violência – A onda de violência que deixa em pânico a população pau-lista começa a dar exem-plos por todo o país. Na madrugada de ontem, dois homens em uma moto dispararam tiros em plena orla de Macapá.

Aqui também tem - O domínio da violência não é característica das gran-des cidades. Enquanto que em São Paulo a ban-didagem manda policiais e seus familiares para o túmulo, no Amapá trafi-cantes controlavam a água de toda uma comu-nidade santanense.

Proposta - Todo mundo sabia que a Baixada do Ambrósio era do tipo “pague para entrar e reze para sair”. No entanto, por anos o poder público ignorou tal situação. Hoje, apresenta o policiamento comunitário como solu-ção para o problema.

Dificuldade - Não quero ser pessimista, mas se o Estado não se fizer de “homem” diante da ban-didagem no Ambrósio, dificilmente o policia-mento comunitário vai acabar com o domínio dos traficantes. Pior: os policiais correm o risco

”de serem mortos pelos bandidos.

Muito mais – O policia-mento comunitário tem o seu valor, porém, em al-gumas situações como na Baixada do Ambrósio será preciso muito mais do que isso. Ou o governo acha que o tráfico vai se rebaixar aos policiais an-dando em trio, fazendo rondas a pé?

Pela raiz – Macapá e San-tana são as maiores cida-des do Amapá e precisam de uma atuação mais enérgica e constante do braço armado do Estado. A varredura do Bope no Ambrósio foi excelente para que a PM comece um bom trabalho. No en-tanto, ações constantes serão necessárias. Caso contrário, o policiamento comunitário será um bom exemplo, mas somente o resto do país achar bonito.

E agora? - O Ministério da Educação (MEC) distribui-rá prêmios no valor total de R$ 500 milhões, a par-tir de 2014, para escolas da rede pública com bom

[email protected]

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspasdesempenho na alfabeti-zação de crianças. E agora, será que vai?

Incentivo - O foco da ini-ciativa serão os alunos dos três primeiros anos, o chamado ciclo de alfabe-tização, que atende 7,9 milhões de alunos na rede pública. Em parceria com 36 universidades públi-cas, o MEC oferecerá cur-sos de formação para os 360 mil professores des-sas escolas.

Impasse - Em vez de ele-var a autoestima do PSol, a eleição do primeiro pre-feito do partido em uma capital (Macapá) e a ex-pressiva votação do can-didato de Belém levaram a legenda a um impasse que quase resultou em punição aos responsáveis pela vitória.

Sem sanção - Apesar das críticas feitas em relação às alianças no segundo turno com partidos que diferem da linha ideológi-ca socialista, o pedido de sanção ficou de fora do relatório final sobre as eleições elaborado no en-contro. Menos mal para Clécio e Randolfe...

Até amanhã...

Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]

Luciana Genro diz que posições de Clécio Luís são erradas e minoritárias no PSOLDocumento endereçado ao PSOL fala como o partido vai se comportar com os aliados e diz o que vai fazer pela Capital

Uma das fundadoras e dirigente do PSOL, a gaúcha Luciana Gen-

ro, escreveu carta ao jorna-lista Fernando Rodrigues, do UOL, que entrevistou o prefeito eleito de Macapá, Clécio Luís, esta semana.

Na carta, Luciana faz considerações sobre argu-mentos defendidos por Clécio na entrevista. “(...) considero que suas posi-ções são bem minoritárias no partido. E seria muito ruim que posições minori-tárias erradas apareçam como se fossem do PSOL”.

Luciana Genro faz con-trapontos a três assuntos abordados por Clécio, que defendeu uma reaproxi-mação do seu partido com o PT, PC do B, PPS e PV; disse considerar aceitável que o PSOL receba finan-ciamento de bancos e grandes empresas nas

campanhas eleitorais; e fez uma avaliação superficial do Governo Dilma.

Um trecho da carta de Luciana, sintetiza sua posi-ção sobre as declarações do prefeito eleito: “As três questões estão interliga-das. É claro que o Prefeito tem todo o direito de pro-por mudanças no Estatuto e no Programa do PSOL. Mas afirmo, e tenho certe-za que falo em nome da maioria da militância do PSOL , estas mudanças não passarão”.

A dirigente lembra que o PSOL foi fundado, como dissidência do PT, exata-mente por discordar das posturas assumidas pelos petistas. “(...) rompemos com o PT justamente por que este partido abando-nou a defesa dos interes-ses dos trabalhadores”.

Sobre o financiamento

de campanha, ela é taxati-va: “O interesse dos ban-cos e empreiteiras em fi-nanciar o PT não aconteceu por acaso. Deu-se justamente por que o partido, ao ocupar prefeituras e governos es-taduais, iniciou este pro-cesso de mudança de lado, consolidado ao che-gar no governo federal”.

Luciana Genro também critica as alianças feitas por Clécio, na campanha em Macapá: “Não rompe-mos com o PT para repetir o mesmo caminho. Por isso não aceitaremos alianças indiscriminadas com os partidos do gover-no Dilma, que são hoje os gerentes dos negócios do capitalismo brasileiro”.

Confira, a seguir, a ínte-gra da carta da dirigente do PSOL ao jornalista do UOL:

Luciana Genro faz contrapontos a três assuntos abordados por Clécio, que defendeu uma reaproximação do seu partido com o PT, PC do B, PPS e PV; disse considerar aceitável que o PSOL receba financiamento de bancos

Equipe de transição de Clécio prevê relatório final para o dia 20 de dezembro

Composta por dez técnicos, a equipe de transição do pre-

feito eleito de Macapá Clécio Luis (PSOL) não está medindo esforços para ter acesso aos dados sobre convênios, contra-tos, serviços, obras exe-cutadas ou em andamen-to no Executivo Municipal. Focada no Plano Emer-gencial, as primeiras in-formações solicitadas a atual administração são referentes a situação da saúde pública municipal e o serviço de limpeza da capital. A meta é apresen-tar um relatório final no dia 20 de dezembro.

De acordo com o líder da equipe de transição, economista Charles Che-lala, o funcionamento das unidades básicas de saú-de, sobretudo com ofer-tas de medicamentos e atendimento disponível a população e limpeza pú-

blica com a retirada de lixo dos canais e áreas de ressaca habitadas para evitar alagamentos em período invernoso estão entre as prioridades do trabalho da equipe.

“Colocamos como meta, apresentação de um relatório parcial no dia 3 de dezembro e um relatório final no dia 20 do mesmo mês. O atual prefeito Roberto Góes e o novo gestor Clécio Luiz já tiveram um primeiro en-contro, onde o atual ges-tor se mostrou disponível e a expectativa é que esse processo de transição ocorre com essa tranqui-lidade” disse Chelala.

Rigor técnico O processo está ocor-

rendo dentro do exposto pelo novo prefeito e o vi-ce-prefeito eleito, Allan Sales (PPS), que logo após o resultado anuncia-

DIVULGAÇÃO

ram rigorosidade no pro-cesso de transição de go-verno. Durante o período de transição, o novo pre-feito pretende aprofun-dar os estudos com rela-ção às falhas administrativas e proble-mas enfrentados pela po-pulação. identificando dados e informações emergenciais.

Setores como a atenção básica de saúde, educa-ção, transporte coletivo, a limpeza da cidade, e aproximação com os di-versos segmentos da so-ciedade, são metas de trabalho que serão de-sempenhados por sua ad-ministração a partir de 2013. Paralelo a isso, o novo gestor coordenará a parte política, pedindo apoio aos aliados, no sen-tido de dar soluções aos problemas considerados urgentes encontrados na administração.

“Prezado Fernando Rodrigues,Gostaria de fazer algumas considera-

ções sobre a entrevista que o prefeito eleito Clécio Luís lhe concedeu no pro-grama Poder e Política. Antes de mais nada registro minha avaliação de que o PSOL obteve uma grande vitória política e eleitoral. Nosso partido está ligado ao povo para poder cumprir seu dever de impulsionar as lutas sociais pelas de-mandas necessárias para melhorar a vida. Num momento em que o capitalis-mo encontra-se em crise e despejando sobre os trabalhadores, jovens e apo-sentados o peso desta crise, é decisivo avançar na mesma direção pela qual fundamos o PSOL: organizar um partido por uma nova política, conectada com as lutas anticapitalistas, independente, de-mocrático e socialista.

Mas sempre que um partido aumenta seu peso social as pressões sobre seu rumo político aumentam. Até a classe dominante tenta incidir nas definições de sua linha estratégica. Com o cresci-mento do peso do PSOL, os debates so-bre os rumos do partido tendem a ser tornar públicos. Vou aqui fazer um con-traponto ao Prefeito Clécio porque con-sidero que suas posições são bem mi-noritárias no partido.

E seria muito ruim que posições mi-noritárias erradas apareçam como se fossem do PSOL. Não digo que foi esta a intenção do companheiro, mas se a mesma não tem um contraponto pode parecer assim.

Sobre a política de alianças do PSOL, o prefeito eleito diz que é “daqueles que defende que o PSOL deve ter uma política de reaproximação com o PC do B, com o próprio PPS, com o PV, com o PT”. Em seguida, em relação ao finan-ciamento das campanhas, Clécio diz que a sua posição é de que “ nós pode-mos aceitar, sim, o financiamento, na atual conjuntura, de empresas e ban-cos”. Ao final, perguntado sobre uma avaliação do governo Dilma, Clécio li-mita-se a dizer que é uma continuidade de Lula, e mesmo diante da insistência do repórter nega-se a fazer um juízo sobre a qualidade do governo.

As três questões estão interligadas. É claro que o Prefeito tem todo o direito de propor mudanças no Estatuto e no Programa do PSOL. Mas afirmo, e tenho certeza que falo em nome da maioria da militância do PSOL , estas mudanças não passarão. Não passarão porque nós, que fundamos o PSOL, rompemos com o PT

justamente por que este partido aban-donou a defesa dos interesses dos tra-balhadores. A reforma da previdência, cujo voto contra foi o estopim da nossa expulsão (minha, de Heloísa Helena, Babá e João Fontes), foi o ápice desta mutação do PT, que se transformou em um agente dos interesses do capital. O interesse dos bancos e empreiteiras em financiar o PT não aconteceu por acaso. Deu-se justamente por que o partido, ao ocupar prefeituras e governos estaduais, iniciou este processo de mudança de lado, consolidado ao chegar no governo federal. Esta é a definição necessária, que Clécio não fez na sua entrevista.

Não rompemos com o PT para repetir o mesmo caminho. Por isso não aceita-remos alianças indiscriminadas com os partidos do governo Dilma, que são hoje os gerentes dos negócios do capitalismo brasileiro. Também não apresentaremos inimigos de classe como grandes alia-dos, como fizeram Clécio e o Senador Randolfe ao receber o apoio do líder do DEM em Macapá.

Bom exemplo dá o prefeito do PSOL eleito em Itaocara, RJ. Gelsimar Gonzaga anunciou que reduzirá o próprio salário, cortará cargos de confiança e garantirá a participação do povo em seu governo através de Conselhos Populares. A cam-panha do PSOL no Rio de Janeiro, onde chegamos a 30% dos votos, sem alianças espúrias e sem financiamento de em-preiteiras e bancos, mostra que é possí-vel sim uma disputa real pelo poder nas capitais sem mudar de lado.

Nossa atividade eleitoral – campanhas e eventuais vitórias - devem servir para que o PSOL demonstre o sentido da sua existência. Este sentido só é dado pela nossa prática de negação da velha polí-tica e pela construção de uma alternati-va política e eleitoral que responda aos interesses da maioria do povo. Esta é a grande tarefa colocada para o PSOL, ainda mais desafiadora agora que con-quistamos duas prefeituras. De minha parte aposto sempre que a influência da juventude combativa e dos trabalhado-res em luta tenham peso cada vez maior nas definições estratégicas de nosso partido. Por isso sempre convido a to-dos estes para que participem dos co-mitês, núcleos e plenárias do partido, que tomem o PSOL para si, pois a parti-cipação ativa da militância é que pode assegurar um partido cada vez mais co-nectado com a luta anticapitalista.

Grata pela atenção, Luciana Genro.”

Prefeito eleito Haddad discute participação do PMDB em sua gestão

O prefeito eleito de São Paulo, Fernan-do Haddad (PT) reu-

niu-se na tarde desta sex-ta-feira, 9, com o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB) para discutir a par-ticipação do PMDB em sua administração. De acordo com o coordenador do governo de transição, ve-reador Antonio Donato, fi-cou agendada uma próxi-ma reunião para a semana que vem com a bancada de vereadores eleitos pelo PMDB na capital para aprofundar a discussão.

“Nós queremos construir um governo de coalização com corresponsabilidade e participação dos parti-dos que nos apoiaram (nessas eleições). Na se-mana que vem, teremos uma reunião com a banca-da (peemedebista) para definir os espaços que se-rão ocupados”, disse Do-nato, que foi o porta-voz de Haddad e Chalita.

Após o encontro, reali-zado na tarde desta sexta na sede do governo de transição, na região cen-tral da cidade, Donato afirmou que na semana que vem Haddad preten-de anunciar o nome de alguns dos futuros secre-tários municipais de sua gestão. Dentre as primei-ras secretarias que terão os titulares definidos, es-tão as pastas de Finanças e Negócios Jurídicos. Do-nato evitou citar prováveis nomes para esses cargos, destacando apenas: “Pro-vavelmente serão anun-ciadas (as secretarias) que trabalham mais próximas do prefeito.”

Nada definidoO coordenador do go-

verno de transição falou também que ainda não iniciou conversas com o PSD do prefeito Gilberto Kassab a respeito do prin-cípio da proporcionalida-

de para a composição da mesa diretora da Câmara Municipal. Atualmente, o PSD detém a presidência da Casa com o vereador José Police Neto. O líder do partido na Câmara, Marco Aurélio Cunha (PSD), garantiu que a sigla pretende disputar a reelei-ção para a presidência da Câmara.

ApoioNo encontro desta sexta,

Haddad agradeceu, mais uma vez, o apoio de Ga-briel Chalita - candidato que disputou o primeiro turno das eleições na capi-tal - e o PMDB pelo apoio no segundo turno do pleito que definiu sua vitória. “Es-tabelecemos o agradeci-mento pelo apoio do PMDB e, especialmente do Chalita, que é amigo pes-soal do Fernando Haddad”, disse Donato. Nem Ha-ddad e nem Chalita falaram com a imprensa.(Estadão)

Page 4: jornal do dia 10/11/2012

A4JD GeralEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 10 de novembro de 2012

PF e MP arquivam inquérito envolvendo filho do ex-presidente Lula da Silva

Depois de sete anos sem avançar nas in-vestigações, a Polí-

cia Federal e o Ministério Público Federal arquiva-ram o inquérito sobre possível tráfico de influ-ência de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho mais velho do ex-presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2004, no se-gundo ano do governo do pai, Lulinha recebeu R$ 5 milhões da opera-dora de telefonia Tele-mar, atual Oi, uma con-cessionária pública. O dinheiro foi injetado na Gamercorp, uma empre-sa de jogos eletrônicos aberta no ano anterior com um capital de R$ 10 mil. O inquérito foi ar-quivado sem que nin-guém tenha sido chama-do a depor. À época, o Ministério

Público abriu a investiga-ção porque a Telemar,

além de ser uma conces-sionária pública, recebeu financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvi-mento Social (BNDES). O caso Gamecorp foi o maior escândalo envol-vendo a família Lula nos oito anos de governo. O episódio ganhou grande dimensão porque, logo depois do repasse do di-nheiro, o então presiden-te Lula assinou decreto permitindo a fusão da Telemar com a Brasil Te-lecom, que deu origem à Oi. Até então, a legisla-ção não permitia o negó-cio. O caso Gamecorp chegou a ser analisado pela CPI dos Correios, em 2005, no Congresso, mas, por pressão do Pla-nalto e da bancada do PT, os integrantes da co-missão decidiram não convocar Lulinha e re-presentantes da Telemar e do BNDES.

PSD PEDE AVIAÇÃO E MICROEMPRESAS

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

Os cotados

CPI das aéreas?

Turbina ligadaOs parlamentares aler-

tam para o fato de essas aéreas terem investimen-tos do BNDES. Durma-se com um barulho desses: o deputado Osmar Junio (PcdoB-PI) vai reunir os parlamentares para afi-nar a cobrança e evitar engavetamentos de au-diências.

Mega-MixurucaCom arrecadação bilio-

nária, o Brasil paga muito mal seus prêmios de lo-teria. A Euromilhões, na Zona do Euro, acumulou esta semana em 152 mi-lhões (R$ 393, 9 mi-lhões!!). A PowerBall americana está em US$ 168 milhões (R$ 341,4 milhões).

Ou sejaA despeito de informar

que investe no social e em atletas com o dinhei-ro das apostas, o gover-no redireciona a grande parte da verba para o su-perávit primário – manter sua gastança. Disputa internaÉ a nova ala do PP, a tur-

ma mais jovem, que pre-ga a renovação e deseja a fusão com PSD. Seu re-presentante é o senador Ciro Nogueira (PI), que almeja a presidência do partido.

Reação & cadeiaA megaoperação da PF

em João Pessoa e interior ontem, para prender mili-cianos e grupos de exter-mínio, surgiu após o prê-mio pela cabeça do deputado Luiz Couto (PT-PB), ameaçado de morte por denunciá-los, conforme revelamos. Couto usa colete e anda com agentes federais.

Filme realDa série a vida imita a

arte: O casal de universi-

tários preso num sítio com plantação de maco-nha em Brazlândia (DF) remete ao recente livro ‘Savages’, de Don Wins-low, que virou filme de Oliver Stone. Ainda em cartaz nos cinemas, vale conferir.

Casa de ferreiro...Acredite. A Agência Na-

cional de Saúde Suple-mentar (ANS), que fiscali-za os planos de saúde, é a única do governo que não oferece aos servido-res... plano de saúde cor-porativo. A Agência ten-tou licitação mas nenhuma operadora grande se apresentou.

Nova lavouraVeja como o Brasil vai

mudando o perfil no campo, com viés susten-tável. As contratações do crédito rural para o Pro-grama Agricultura de Bai-xa Emissão de Carbono totalizam R$ 600 milhões entre Julho e Setembro - 17,7% dos R$ 3,4 bilhões autorizados para a safra 2012/13.

Polêmica no parqueUm deputado distrital, a

pedido de um padre, apresentou projeto (954/12) para mudar o nome do famoso Tagua-parque, maior área de la-zer do DF, para ‘Renasci-dos em Pentecostes’. Há protestos.

Viva a Vida Nasceu ontem, com

saúde, o filho do ex-jor-nalista Décio Sá, assassi-nado há meses num bar em São Luís (MA). O acu-sado de ser mandante está preso. Décio era re-pórter investigativo.

Ponto FinalA coluna entra na cam-

panha para a menina Malala Yousafzai ganhar o Prêmio Nobel da Paz.

[email protected]@colunaesplanada

Check-in Kassab não quer colo-

car a cara na vitrine e prefere comandar o par-tido a partir de 2013. Os cotados para ministérios são Afif Domingos, Kátia Abreu e Paulo Simão – que caiu no gosto de Dil-ma.

O PSD pleiteia o minis-tério da Aviação Civil num momento delica-do, em meio às conces-sões dos aeroportos, uma das preocupações da presidente para a Copa e Jogos. Será difí-cil levar.

O presidente do PSD, Gilberto Kassab, retomará as negociações com a presidente Dilma Rous-seff pela representatividade do seu partido na

Esplanada, neoaliado do PT pós-eleições. Ciente do poder de voto nos plenários, as bancadas ficarão sa-tisfeitas com duas pastas: Secretaria de Aviação Civil (SAC) e a de Microempresas, recém-aprovada. O par-tido trata o assunto com discrição e cautela para não surgir fisiologista. Mas o líder na Câmara, Guilherme Campos, confirma: ‘A conversas estão em andamento, num contexto maior, entre o presidente do partido e a presidente Dilma’.

Chegou ao presidente da Câmara, Marco Maia, requerimento com 200 assinaturas para instalação da CPI das Aéreas. As recentes quedas nos sistemas de check-in, as altas ta-rifas e os preocupantes balanços das compa-nhias chamaram a atenção dos deputados. Nada menos que 13 deputados apresentaram requerimentos, em sete comissões, para ouvir diretores da TAM, Gol e Anac.

Negociando‘Falar de quais pastas agora é prematuro’, diz o lí-

der do PSD. Embora não cite os ministérios, o reca-do da bancada para a cúpula é que o partido mere-ce no mínimo duas vagas.

Com Vinícius Tavares, Marcos Seabra e Adelina Vasconcelos

Miriam Belchior descartou que servidores do Judiciário, que permanecem em greve, obtenham aumentos maiores do que os já concedidos

Ministra afirma que acordo com servidores não será alterado

A ministra do Planeja-mento, Miriam Bel-chior, declarou nes-

ta sexta-feira, 9, que não há possibilidade de os servidores públicos te-rem aumentos maiores que os 5% ao ano, pelos próximos três anos, que foram acertados quando houve a definição do Or-çamento.

Miriam descartou ainda que servidores do Judici-ário, que permanecem em greve, obtenham au-mentos maiores do que os já concedidos. Para ela, não há chance de se reavaliar nada. “Essa foi a proposta. Fize-

mos acordo com 93% dos servidores. Os projetos de lei estão no Congresso para serem aprovados, e a previsão orçamentária também está na lei orça-mentária de 2013”, decla-rou a ministra. Ela acres-centou ainda que o governo fez “um amplo processo de discussão com os servidores” e che-gou a esse acordo assina-do por três anos, que não será alterado. Questiona-da se a greve dos juízes

poderia levar o governo a oferecer algum porcentual diferenciado para o Judici-ário, a ministra Miriam res-pondeu: “Não achamos justo dar tratamento dife-renciado entre as diversas categorias. Fizemos uma proposta comum para to-

dos, com poucas exceções que são a área da saúde e militares. Com o Legislati-vo foi feito o acordo de 5% para 2013, 2014 e 2015 e não vemos razão para tra-tar de forma diferenciada outras categorias”.A ministra participou na

manhã desta sexta-feira do III Fórum Interconse-lhos, evento realizado com o objetivo de apresentar e debater a proposta de monitoramento participa-tivo do Plano Mais Brasil - Plano Plurianual (PPA) 2012-2015.

RecomendaçãoEm 2010, o procurador

Marcus Marcelo Goulart recomendou o arquiva-mento do inquérito 5a Câmara de Coordenação e Revisão (CCR), um ór-gão da Procuradoria Ge-ral da República. A CCR, no entanto, manteve o inquérito aberto. O arqui-vamento ocorreu em agosto, segundo infor-mou a Folha de S.Paulo, após novo pedido do procurador Bruno Vieira. Desta vez, a CCR aceitou a sugestão.

Rolando no tempoEm sete anos de inquéri-

to, o Ministério Público e a Polícia Federal não ouvi-ram Lulinha, o pai e ou-tros citados no escândalo. Os procuradores se limi-taram a enviar pedidos de informação por escrito à Gamecorp, à Telemar e ao BNDES. No pedido, o Mi-nistério Público pergun-tou à Telemar e ao BNDES se sabiam que Lulinha era filho de Lula. O pedido de

informação a Lulinha só foi feito em 2009. Na de-fesa do filho ex-presiden-te, o advogado Roberto Teixeira escreveu que não havia “impedimento le-gal” para Lulinha partici-par da sociedade da Ga-mecorp pelo fato de ele ser filho do presidente da República.

ArquivadoApós analisar as respos-

tas e confrontar com re-portagens de jornais, o Ministério Público deci-diu arquivar as investiga-ções. Na interpretação do órgão, Lulinha não fez tráfico de influência e o aporte de capital na Ga-mecorp não causou pre-juízo para os sócios da operadora de telefonia. Nos últimos anos, a em-presa criada por Lulinha acumulou prejuízos. Pro-curados na tarde de on-tem para dar detalhes do arquivamento, o Ministé-rio Público e a Polícia Fe-deral não retornaram te-lefonemas e e-mails.

Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha. Em 2004, no segundo ano do governo do pai, Lulinha recebeu R$ 5 milhões da operadora de telefonia Telemar, atual Oi, uma concessionária pública.

Miriam Belchior participa do III Fórum Interconselhos, em Brasília

Page 5: jornal do dia 10/11/2012

A5JD PolíticaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 10 de novembro de 2012

Governadores do Nordeste vão pedir a Dilma que não vete royalties

Sobre a decisão de Barbosa de recolher os passaportes dos réus condenados, Marco Aurélio lembrou que as defesas poderão recorrer dela

Condenados no mensalão, Dirceu e mais três entregam passaportes ao STF

Os governadores dos Estados do Nordes-te pediram em unís-

sono ontem em Salvador que a presidente Dilma Rousseff não vete o proje-to de distribuição de royal-ties do petróleo, aprovado pela Câmara dos Deputa-dos na próxima terça-feira.A expectativa atual dos

governadores, que partici-pam nesta tarde de reu-nião do Conselho Delibe-rativo da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), é que a presidente não irá vetar a proposta, pois “comprará briga com mui-ta gente”. A impressão ge-ral é de que nem mesmo o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande

(PSB), estaria disposto a espernear contra o novo modelo para o royalties, o que deixaria o colega do Rio de Janeiro, Sergio Ca-bral (PMDB), gritando so-zinho.Pela manhã, em entrevis-

ta no Recife, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), amenizou a pressão, ao dizer que os colegas nordestinos “não vão colocar a faca no pes-coço” da presidente. “Nos-sa intenção é ouvir o que ela tem a nos apresentar: estudos e soluções”, disse.Além da questão dos

royalties, os governadores vão discutir com Dilma um novo pacto federativo e questões ligadas à seca que atinge a região. Antes

O ex-ministro José Dir-ceu (Casa Civil) e mais três réus con-

denados no julgamento do mensalão já entregaram seus passaportes ao Supre-mo Tribunal Federal após determinação do ministro relator do processo, Joa-quim Barbosa. O documento de Dirceu

foi protocolado, no início da tarde de ontem (9), por sua defesa no gabinete de Barbosa. Na quarta-feira, Barbosa acolheu pedido do Ministério Público Federal e determinou a apreensão dos passaportes dos 25 condenados. O ministro ainda determinou na noite do último dia (8) que os condenados fossem incluí-dos na lista de “procurados e impedidos” da Polícia Fe-deral nos aeroportos. O objetivo do relator é

impedir que qualquer um deles fuja do país. Eles es-tão proibidos de saírem do Brasil “sem prévio co-nhecimento e autoriza-ção” do Supremo. Como a decisão de Bar-

bosa sobre os passaportes foi publicada hoje no Diá-rio da Justiça e passa a va-ler na segunda-feira, o prazo para a entrega ter-mina na terça-feira. Além de Dirceu, os outros

três réus que entregaram o passaporte foram o ex-de-putado Pedro Corrêa (PP--PE), Rogério Tolentino e João Claudio Genu, ex-as-sessor do PP. A defesa do empresário Marcos Valério, operador do mensalão, in-formou que o documento foi repassado ao Supremo já em 2005.

“Polulismo” Ontem, Dirceu classificou

a decisão de reter os passa-portes como “puro popu-lismo jurídico” e violação dos direitos dos réus. O petista fez em seu blog

duras críticas a Barbosa. “A decisão do relator (...) é puro populismo jurídico e uma séria violação aos di-reitos dos réus ainda não condenados, uma vez que o julgamento não acabou e a sentença não transitou em julgado”, escreveu Dir-ceu, que chamou a medida de “exagerada”. Segundo o ex-ministro, o

argumento de Barbosa afronta a liberdade de ex-pressão e o direito de defe-sa dos réus. Ao proferir sua decisão,

anteontem, o relator, sem citar nomes, disse que al-guns réus “deram impres-são de serem fora do al-cance da lei”. (folha.com)

As urnas eletrônicas foram desligadas em 7 de outubro, mas a

eleição para a Câmara de São Vicente (a 65 km de São Paulo) ainda não ter-minou. Por ordem da juíza titular da 177ª Zona Eleito-ral do município, Vanessa Aufiero da Rocha, está marcada para as 11h de segunda-feira (12) a recon-tagem dos votos para vere-ador. A decisão se baseia em liminares (decisões provisórias) da juíza contra os candidatos Gilberto Do-mingos Rampon, o Gilber-to do Laboratório (PSB), e Marcelo Correia (PSDB).O edital não aponta seus

nomes nem as razões que levaram à autorização da recontagem dos votos. Conforme um documento anexo à liminar, as repre-sentações contra Rampon e Correia tramitam em se-gredo de justiça.O UOL apurou que pesam

contra Rampon duas deci-sões do TCE (Tribunal de Contas do Estado) que consideraram irregulares as contas do período em que foi presidente da Câ-mara. Em 2007, ele foi con-denado por excesso de

despesas com servidores e pagamento de verbas in-denizatórias a vereadores. Em 2008, foi sentenciado a devolver R$ 148 mil aos cofres públicos.Contra Correia, não há in-

formações. As representa-ções contra os candidatos foram impetradas pela mesma advogada, Mariele Fernandez Batista, mas ela alegou sigilo judicial para não informar para quem trabalha.A juíza afirmou que, até o

fim da tarde desta sexta--feira (9), deverá julgar dois pedidos de reconsi-deração da sentença, que tentam impedir a reconta-gem dos votos.Porém, também sob o ar-

gumento do segredo de justiça, a juíza não disse de quem partiram os recursos.“Se houver retotalização

[recontagem], os votos dos candidatos serão anula-dos”, declarou Rocha.Dessa forma, as coliga-

ções das quais fazem parte perderiam esses votos e haveria redistribuição das vagas para vereador. Os candidatos não retornaram as ligações do UOL para comentar o caso. (uol)

Justiça manda recontar votos para o cargo de vereador em São Vicente

O ministro do STF (Su-premo Tribunal Fe-deral) Marco Aurélio

Melo voltou ontem (9) a criticar o colega Joaquim Barbosa, relator do men-salão, e disse que os minis-tros não são “vaquinhas de presépio para só dizer amém”. No próximo dia 18, o presidente do Supre-mo, ministro Carlos Ayres Britto, completa 70 anos e terá que se aposentar compulsoriamente. Com isso, Barbosa vai assumir a presidência e acumular a relatoria do processo do mensalão no final do jul-

gamento. “Deus queria que ele entenda que o presidente coordena, e não enfia goela abaixo o quer que seja. Nós somos iguais, nos completamos mutualmente. A divergên-cia é própria do regime democrático. Não esta-mos ali para o relator co-locar a matéria e sermos vaquinhas de presépio para dizer amém”, afir-mou Marco Aurélio, em evento na AGU (Advoca-cia-Geral da União) que acontece em São Paulo. O ministro ainda ironizou

a situação pela qual o Su-

premo vai passar. “De té-dio não morremos.” Marco Aurélio criticou o

tempo levado para julgar o caso dizendo que o STF vi-rou um “tribunal de pro-cesso único” e disse que se a ação tivesse sido des-membrada o julgamento já teria terminado. “Sou um homem otimis-

ta por educação e tam-bém por atividade. Mas, creio que o veredito final só virá em 2013.” Sobre a decisão de Bar-

bosa de recolher os pas-saportes dos réus conde-nados, Marco Aurélio

lembrou que as defesas poderão recorrer dela. “É uma matéria em aber-

to. Foi uma decisão do re-lator e não do colegiado. Vou me reservar a um pronunciamento sobre a medida tida acauteladora se provocado por um dos acusados mediante um recurso cabível contra a decisão que é o agravo regimental”, afirmou o ministro. Questionado se tomaria

a mesma medida se fosse relator, o ministro disse apenas: “cada cabeça é uma sentença”. (Uol)

Marco Aurélio diz que ministros não são “vaquinhas de presépio” do relator

Ministro do STF Marco Aurélio Melo voltou a criticar o colega Joaquim Barbosa, relator do mensalão

Ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) e mais três réus condenados no julga-mento do mensalão já entregaram seus passaportes

Governadores dos Estados do Nordeste pediram ontem que a presidente Dil-ma Rousseff não vete o projeto de distribuição de royalties do petróleo

da reunião, marcada para as 15h, todos almoçam com a presidente.Antes de ir a Salvador,

Dilma participou da inau-guração de uma adutora na cidade de Malhada (BA). (uol)

Page 6: jornal do dia 10/11/2012

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 10 de novembro de 2012

Seedorf treina no Botafogo, e Oswaldo prevê meia por 45 minutos contra a Portuguesa

Sedel realiza últimas competições dos Jogos Escolares

O que parecia pouco provável poderá acontecer. Após trei-

nar em separado por dois dias seguidos, Seedorf se juntou aos companheiros na atividade desta sexta--feira e poderá enfrentar a Portuguesa, no Engenhão. O meia treinou normalmen-te e fará um teste na manhã deste sábado para conhe-cer a decisão final dos mé-dicos sobre sua participa-ção. O técnico Oswaldo de Oliveira já adianta que o jo-gador não terá condições de jogar os 90min e prevê a utilização do holandês na etapa complementar.“Seedorf participou do

treinamento, mas ainda está um pouquinho reticen-te. Fez um treino bom den-tro das suas possibilidades. Sábado de manhã, veremos se ele terá condições de participar do jogo parcial-mente. Ele não tem condi-ções de 90min. Fará nova movimentação para partici-par de parte do jogo”, disse.“Ele é uma exceção de

profissionalismo. Um joga-

dor da capacidade dele chama muito a atenção. Temos outros atletas que têm a mesma fibra, mas o que chama a atenção é a consagração do Seedorf e ainda assim fazer isso tudo. Estou muito animado em contar com ele para o se-gundo tempo. Vamos ver”, acrescentou.Seedorf iniciou os traba-

lhos mais uma vez no gra-mado principal do Enge-nhão, acompanhado de um preparador físico. Após cerca de 30min, o jogador literalmente correu para o campo anexo e se juntou aos demais companheiros. O técnico Oswaldo de Oli-veira comandou um treina-mento técnico com 14 jo-gadores para cada lado em espaço reduzido. O holan-dês demonstrou desenvol-tura e animou a comissão técnica.Em seguida, o treinador

deixou todo o elenco sem coletes e ensaiou cobran-ças de escanteio. Dória teve bom aproveitamento tanto ofensivamente, quanto de-

fensivamente. Seedorf, que sentiu a lesão no jogo con-tra o Atlético-GO, ficou apenas olhando a movi-mentação para não forçar a coxa direita de forma des-necessária.Enquanto isso, Elkeson Ci-

dinho, Vitor Júnior, Gabriel, Jeferson e Fabiano pratica-ram finalizações no outro lado do campo. O desta-que ficou por conta do ata-cante, que acertou o ângu-lo direito ao utilizar a perna esquerda, que não é sua melhor. Vitor Júnior, por sua vez, arrancou aplausos dos companheiros ao en-cobrir Milton Raphael com um toque de classe.O Botafogo encara a Por-

tuguesa neste sábado, às 19h30, no Engenhão. Com 51 pontos e na quinta colo-cação, o Alvinegro ainda acredita na possibilidade de voltar ao G-4. Para isso terá que tirar uma diferença de oito pontos para o São Pau-lo, com 59 e na quarta posi-ção. Faltam quatro rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro.(uol)

Apesar das dificuldades, Paysandu recebe o apoio da torcida em Macaé

Campeonato Amador de Futebol chega à reta final

Os ciclistas Daniel Souza pertencente ao Clube Pedal

Leve (CCPL), e Cleber San-tos da Equipe Santos dis-putarão o título máximo do Campeonato Estadual de Ciclismo 2012 do Ama-pá, na principal categoria, Elite – Speed. As outras provas serão definidas en-tre: Lucas Gabriel CCPL e Valdemir Costa na Cate-goria Sub Elite.

Categoria Open juvenil Nadson Marques dos An-jos da Equipe Adventure Bike e Odilene Ramos CCPL, e os veteranos Elói Xavier e Kacky Roger Equi-pe Santos também corre-rão na ultima prova do ano, que será realizada neste domingo, 11, no circuito retangular do Bairro, Con-gós, zona sul de Macapá.Entretanto, o presidente

da Federação Amapaense de Ciclismo (FAC), Antô-

O Paysandu deixou a capital Belém nas primeiras horas da

manhã de quinta-feira com a euforia do torcedor, que vem acreditando e apoian-do o elenco bicolor em busca do tão perseguido e sonhado acesso para o Campeonato Brasileiro da Série B 2013. Só que, ao chegar a Macaé, local da partida contra o time ho-mônimo, marcado para o sábado, os jogadores tive-ram que se deparar com algumas dificuldades, mas logo foram “amparados” pela Fiel, que começa a se fazer presente na cidade fluminense.

Atletas e comissão técnica do Paysandu chegaram a Macaé às 15h, almoçaram, mal descansaram e logo ti-veram que se preparar para treinar. Até ai, tudo bem, se não fosse o local escolhido para a movimentação bico-lor. Como o Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo, o Mo-acyrzão, não foi liberado, o Papão teve que realizar trei-namento em um campo longe do centro da cidade, usado por crianças de uma escola para lazer, sem estru-tura alguma para uma equi-pe de futebol profissional.

- A gente sabia que pode-

ria acontecer isso, então já viemos preparados para en-carar esse tipo de dificulda-de. Mas o importante é que estamos bem concentrados e isso não vai ser problema para a hora do jogo – afir-mou o meia Alex Gaibú.

Entretanto, existia um apoio capaz de alegrar o Paysandu e deixar de lado todo o baixo astral ocasio-nado pelas dificuldades do local para treino. Um gru-po de torcedores de Ma-caé e cidades próximas vestiram a camisa azul ce-leste, levaram bandeiras e já mostravam, orgulhosos, os cerca de 30 ingressos que já foram garantidos

com antecedência para a partida. Aos poucos, o Pa-pão vai voltando a se sentir em casa.

Paysandu e Macaé se en-frentam no próximo sába-do, a partir das 17h (horário de Brasília), no Estádio Cláudio Moacyr de Azeve-do, o Moacyrzão, pelo jogo de volta das quartas de fi-nal da Série C do Campeo-nato Brasileiro. O Papão entra em campo podendo perder a partida por 1 a 0 ou até por dois gols de di-ferença, desde que consiga marcar um. Em caso de 2 a 0 para os fluminenses, a decisão vai para os pênaltis. (soupapao)

Quatro embates definirão última prova do Estadual de Ciclismo no AmapáAs provas são válidas pelo Campeonato Estadual 2012 e o vencedor levará uma moto Suzuki zero km como prêmio; cem atletas são aguardados

Torcida do Paysandu não mede esforços e apoia o time em Macae

Circuito retangular da Rua Benedito Lino do Carmo no bairro dos Congós recebe a ultima prova de 2012

Glicério Marques recebe pouco espectadores para acompanhar o campeonato amador de 2012

Da ReportagemElcio Barbosa

nio Carlos Araújo, está na expectativa de vivenciar uma boa competição, protagonizada pelos atle-tas federados nas modali-dades Estrada e Mountain Bike, fechando com chave de ouro o calendário anu-al de 2012 da federação. “Cerca de 100 atletas es-

tarão competindo nessas duas modalidades, a par-tir das 9 horas da manhã deste domingo, o cam-peão ganhara uma Moto Suzuki 0 Km, e esperamos um grande público para prestigiar a final da tem-porada, dentro do estilo que o ciclismo sempre fez.

Em uma outra data opor-tuna faremos uma grande festa para premiar os campeões do ano, com coquetel e entregando troféus e medalhas aos vencedores fechando o calendário de 2012 do ci-clismo no Amapá” enfati-zou Araújo.

As últimas competi-ções dos Jogos Esco-lares Amapaenses de

2012 (JEAP’s), na faixa etá-ria de 15 a 17 anos aconte-

cem hoje, sábado, 10 de novembro entre as dispu-tas das modalidades, de Badminton, Capoeira e Ka-ratê. Os jogos serão dispu-tados nos seguintes horá-rios e locais: Capoeira a

partir das 8h30 no Ginásio Poliesportivo do Trem Des-portivo Clube no bairro do Trem; o Karatê na manhã deste domingo, 11, às 8h30, no Ginásio Poliespor-tivo do Trem Desportivo

Clube; e o Badminton, às 8h30, deste sábado no gi-násio estadual Poliesporti-vo, Avertino Ramos.As competições finalizam

os jogos do calendário es-tudantil de 2012 no estado

amapaense. As equipes vencedoras receberão tro-féus e medalhas após o en-cerramento das competi-ções. Vale lembrar que as três modalidades citadas não fazem parte das Olim-

píadas Escolares, que acon-tecerão em Cuiabá, mas, estão inseridas nas modali-dades dos JEAP’s. As esco-las campeãs e vice dos JEAP’s 2012, serão informa-das na próxima semana.

A Federação Amapaen-se de Futebol (FAF) re-aliza a fase final do

Campeonato Amador de 2012. Na noite desta quinta--feira, 8, no Glicério Mar-ques, o Nacional Esporte Clube (NEC) venceu por 1 a 0 a equipe do Renovação Esporte Clube (REC). Com este resultado, o Nacional garantiu classificação para a partida semifinal da compe-tição. No outro confronto entre, Associação Desporti-va Calçoene (ADEC) e MV-13 venceu, ADEC por 3 a 1. Na semifinal marcado para hoje às 4 horas da tarde no Glicerão haverá o confronto entre Nacional e ADEC. O vencedor dessa partida dis-puta o título do certame.

Na outra semifinal, o time do São Joaquim do Pacuí goleou a equipe do Man-

gueirão do município de Santana por 5 a 0. O placar definiu o São Joaquim para a partida semifinal. Houve empate entre Combatente e Baré por 1 a 1. Nas cobran-ças de pênaltis venceu o Baré por 3 a 1, garantindo classificação para a partida semifinal contra o São Joa-quim. O campeão do certa-me amador representará o município de Macapá no Campeonato Intermunicipal de seleções em 2013. O campeão do ano passado foi o Nacional, que este ano, já está fora da disputa do bi-campeonato.

O treinador da ADEC disse que a equipe veio de Calço-ene em busca do título, e se o adversário bobeia a ADEC sai do Glicério campeão da competição, até por que é um time que possui jovens talentos q que querem subir no futebol amapaense para o nível profissional.

Da Reportagem

Da Reportagem

Elcio Barbosa

Elcio Barbosa

Seedorf não aguenta os 90min, mas pode entrar durante o 2º tempo contra a Lusa

Page 7: jornal do dia 10/11/2012

A7JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 10 de novembro de 2012

Enquanto isso...

Evento perde uma luta em cima da hora, após problema com o estreanteHyun Gyu Lim. Paulo Thiago e Thiago Silva passam tranquilos na pesagem

John Lineker precisou tirar tudo para conseguir bater peso no UFC Macau

Fred e Emerson Sheik, heróis recentes de Fluminense e Corinthians

Djokovic elimina Berdych e se classifica em 1º lugar do grupo nas Finais da ATP

O número 1 do mundo Novak Djokovic conseguiu ontem a sua ter-ceira vitória seguida nas Finais da ATP ao derrotar o tcheco Tomas Berdych na rodada final do Grupo A. Com o resultado de 2 sets a 0 e parciais de 6-2 e 7-6 (6), o sérvio se classificou para as semifinais em primeiro lugar, de forma invicta. Djokovic se juntou a Roger Federer, primeiro tenista a se classificar antecipadamente ainda na quinta-feira. A derrota em sets diretos eliminou Berdych, e a decisão da segunda vaga do Grupo A será a partir das 17h45 desta sexta, entre Andy Mur-ray e Jo-Wilfried Tsonga. Murray foi beneficiado pela vitória de Djoko-vic, e agora precisa apenas vencer um set para assegurar a classifica-ção em segundo lugar no Grupo A. Já Tsonga só avança se ganhar do britânico por 2 a 0. O primeiro lugar do grupo já é do sérvio.

Berdych poderia ter mais chances se tirasse pelo menos um set de Djokovic. Mas, no primeiro set, o tcheco número 6 do mundo parecia estar pensando só na final da Copa Davis contra a Espanha, no dia 16. Ele encurtou o braço e deixou o sérvio passar como um trator. (uol)

Governo entra em ação para tentar tirar Diego Souza da Arábia Saudita, diz jornal

O governo brasileiro, através do Ministério das Relações Exteriores, se mobiliza para tentar tirar o meia Diego Souza da Arábia Saudita. O ex-jogador do Vasco defende o Al Ittihad, mas já entrou com pedido para rescindir contrato com o clube do Oriente Médio. Desde que che-gou ao país – há mais de três meses –, ele não recebe salários. De acordo com o jornal Extra, os dirigentes do Al Ittihad não concederam o visto de saída para Diego Souza deixar a Arábia Saudita e voltar ao Brasil. O jornal informa que o Ministério dos Esportes recebeu o primei-ro contato dos advogados de Diego Souza na quinta-feira. O caso está com o Ministério das Relações Exteriores. O jogador precisa entrar em contato com a embaixada brasileira em Riade, capital da Arábia Saudi-ta, que fica a quase 1.000 km da cidade costeira Jeddah – onde ele vive com a família atualmente.

“A Divisão de Assistência Consular do Ministério das Relações Exte-riores (MRE) irá contatar a Embaixada do Brasil em Riad para informar sobre a situação do jogador e para solicitar que o contate, de modo a que possa ser analisada a questão e avaliado o que poderá ser feito para ajudá-lo”, escreveu o Ministério das Relações Exteriores ao Extra.

Enquanto vive problemas para abandonar o seu clube, Diego Souza já tem interessados no Brasil. Ele foi oferecido à cúpula do Santos e pode ser contratato para a próxima temporada. O técnico Muricy Ra-malho, que comandou o jogador no Palmeiras entre 2009 e 2010, apro-vou rapidamente a possível contratação do meia. (uol)

Raikkonen faz 500 camisas com frase “me deixe em paz” e dá para integrantes da Lotus, revela site

Além da vitória no GP de Abu Dhabi, no último fim de semana, o que chamou a atenção sobre Kimi Raikkonen durante a prova foi sua troca de mensagens via rádio com a equipe Lotus. A frase “Leave me alone, I know what I’m doing” (Me deixe em paz, eu sei o que estou fazendo) rodou as redes sociais e as manchetes pelo mundo, e o finlandês não perdeu a oportunidade de tirar proveito da situação.

De acordo com o site da ‘BBC’, o piloto mandou confeccionar 500 camisas com a frase e deu para os integrantes da Lotus. As peças são pretas com as letras douradas, assim como a cor da equipe.

Raikkonen proferiu tais palavras logo após assumir a primeira colo-cação no circuito de Yas Marina. Quando seu engenheiro de pista, Si-mon Rennie, afirmou que Fernando Alonso era o segundo e que o avisaria sobre a vantagem para o rival, o finlandês afirmou: “Leave me alone, I know what I’m doing”.

Mais tarde, o campeão de 2007 respondeu assim quando o enge-nheiro lhe alertou para aquecer os pneus com o safety car: “Sim, sim, sim. Estou fazendo isso todo o tempo. Você não tem que me lembrar a todo segundo.”

Aos 33 anos, Raikkonen ficou duas temporadas fora da Fórmula 1 para disputar o Mundial de Rali e retornou à categoria em 2012. Esta foi sua primeira vitória no atual campeonato. (Espn.br)

Sem Dana White e com novas ring girls orien-tais Jessica Cambensy

e Kang Ye Bin, a pesagem do UFC Macau teve em John Lineker seu único momento de certa apre-ensão para os brasileiros, quando ele precisou tirar a cueca e ser coberto por uma toalha para subir à balança. Mas o paranaen-se marcou 57,1kg e conse-guiu ficar exatamente no limite da categoria dos moscas. Ele vai enfrentar o japonês Yasuhiro Urushi-tani, que pesou 56,9kg. Os demais lutadores verde--amarelos, Thiago Silva e Paulo Thiago, também ba-teram o peso, assim como todos os outros atletas.Bem animado, o meio-

-médio Paulo Thiago pe-sou 76,7kg, enquanto seu rival, o sul-coreano Dong Hyun Kim, bateu 77,3kg. No coevento principal, o meio-pesado Thiago Silva marcou 93kg, e o búlgaro Stanislav Nedkov pesou 92,1kg na balança.Na luta principal, o viet-

namita Cung Le foi muito aplaudido pelo público chinês e bateu 84,4kg. Já o americano Rich Franklin, que estava bem magro e aparentava ter sofrido bastante na perda de peso, marcou 83,9kg.Uma luta a menos de úl-

tima horaA nota ruim ficou por

conta da retirada de uma luta do card em cima da hora. O sul-coreano Hyun Gyu Lim, que faria sua es-treia no Ultimate na divi-são dos meio-médios, não conseguiu bater o peso e nem chegou a subir à ba-lança. A organização foi informada pelos médicos de que ele não teria condi-ções de chegar à marca desejada, e o duelo contra o americano David Mi-tchell acabou cancelado.O UFC Macau será reali-

zado na manhã deste sá-bado no Brasil, noite na China. O canal Combate

Paulo Thiago, à direita, encara o sul-coreano Dong Hyun Kim

Thiago Silva, à esquerda, e o búlgaro Stanislav Nedkov na tradicional encarada

Rubinho fica em penúltimo no segundo treino da Stock em Brasília, com Kanaan em último

Após ficar em 13º lu-gar no primeiro trei-nos livre para a eta-

pa de Brasília da Stock Car, Rubens Barrichello não conseguiu melhorar seu desempenho em pis-ta seca no Autódromo Nelson Piquet e acabou ficando com a 31ª posi-ção na segunda sessão. Rubinho fez o tempo de

59s963 e ficou à frente apenas do estreante Tony Kanaan, o mais len-

to do segundo treino e único a andar na casa de 1min. O também novato Raphael Matos foi me-lhor e acabou com a 20ª colocação, com a marca de 59s336.Cacá Bueno foi o piloto

mais rápido da sessão li-vre, com 58s446, seguido por Átila Abreu. As condi-ções meteorológicas fica-ram mais estáveis na par-te da tarde, diferente do treino matinal, quando

Barrichello se beneficiou por treinar no grupo que aproveitou a pista seca após a chuva.Ontem, Rubinho partici-

pou de uma sessão dedi-cada aos pilotos novatos junto com Kanaan e Ra-phael Matos, mas acabou completando apenas me-tade da programação planejada por causa da chuva que atingiu a capi-tal federal. Pela manhã, Kanaan ficou em 15º, e

Raphael em 29º.Os três “novatos” usam a

etapa de Brasília como preparação para a Corrida do Milhão, que vai encer-rar a temporada no dia 9 de dezembro em Interla-gos. A corrida na capital federal é a penúltima da temporada, e tem largada marcada para as 9h35 do próximo domingo. O trei-no de classificação será no sábado, às 12h10. (globoesporte.com)

transmite o evento ao vivo a partir das 10h (de Brasí-lia), e o SPORTV.COM, como sempre, acompa-nha tudo em Tempo Real e deixa você por dentro de todos os detalhes.

UFC Macau10 de novembro de 2012,

em Macau (CHN)

CARD PRINCIPAL*Peso-médio (até 84,4kg):

Rich Franklin (83,9kg) x Cung Le (84,4kg)Meio-pesado (até

93,4kg): Thiago Silva (93kg) x Stanislav Nedkov (92,1kg)Meio-médio (até 77,6kg):

Dong Hyun Kim (77,3kg) x Paulo Thiago (76,7kg)Peso-leve (até 70,8kg):

Takanori Gomi (70,3kg) x Mac Danzig (70,3kg)Peso-leve (até 70,8kg):

Tiequan Zhang (70,3kg) x John Tuck (70,8kg)Peso-galo (até 61,7kg):

Takeya Mizugaki (61,5kg) x Jeff Hougland (61,2kg)

CARD PRELIMINAR*Peso-galo (até 61,7kg):

Alex Caceres (61,6kg) x Motonobu Tezuka (61,5kg)Peso-mosca (até 57,1kg):

Yasuhiro Urushitani (56,9kg) x John Lineker (57,1kg)

Peso-médio (até 84,4kg): Riki Fukuda (84,4kg) x Tom DeBlass (83,9kg). (Uol)

Rubens Barrichello ficou em penúltimo lugar no segundo treino livre em Brasília

Page 8: jornal do dia 10/11/2012

A8JD Informe Publicitário Macapá-AP, sábado, 10 de novembro de 2012

Page 9: jornal do dia 10/11/2012

Macapá-AP, sábado, 10 de novembro de 2012

CadernoBEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

DiaDia

O ICMS na Reforma Tributária frente os problemas do federalismo fiscal brasileiro

No dia 28 de fevereiro próximo passado foi noticiado em todos

os meios de comunicação a entrega da proposta de Reforma Tributária feita pelo governo através do Ministro da Fazenda, Gui-do Mantega ao Congresso Nacional nas pessoas dos presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia, e do Se-nado, Garibaldi Alves.

Desde então, temos vis-to diversas manifestações da base aliada do governo no sentido de que a pro-posta tem como fito con-tribuir para por termo à guerra fiscal travada pelos Estados. A proposta traz em seu bojo, no que perti-ne ao Imposto sobre Cir-culação de Mercadorias e Serviços (ICMS), as seguin-tes regras:

- a unificação da legisla-ção dos 27 estados;

- fixação de 5 (cinco) alí-quotas diferenciadas para um número limitado de

bens e serviços;- divisão do novo ICMS

entre estados produtores e de destino, cabendo ao Estado produtor 2% do va-lor do imposto;

- punição com a sus-pensão dos repasses de fundos constitucionais, como o Fundo de Partici-pação dos Estados (FPE) para os Estados que pro-moverem a guerra fiscal através de concessão de benesses fiscais.

Dificuldades para uma harmonização

A estrutura jurídica do ICMS, tal como se desen-volveu até 1988, bem como a partir daí, não se mostrou capaz de solucio-nar a problemática crucial do federalismo brasileiro: a junção de um grau relati-vo de descentralização po-lítica e financeira com a harmonia do pacto federa-tivo – a chamada “unidade na pluralidade”, a que faz menção Carmem Lúcia Antunes Rocha1.

Arrecadação de impostos no Estado pode aumentar em 20%. Atualmente, há duas alíquotas de ICMS interestaduais no país

Novo ICMS vai gerar vantagens para o AP

O Amapá está vendo com bons olhos a proposta do gover-

no federal em relação a co-brança do ICMS Unificado, popularmente chamado de novo ICMS. Esse foi as-sunto de um amplo debate ocorrido esta semana, en-volvendo secretários de Fazenda que aprovaram a normatização da Resolu-ção 13, antiga 72, conheci-da como “resolução da guerra dos portos”.

Com o consenso durante reunião extraordinária do Conselho Nacional de Polí-tica Fazendária (Confaz), já passa a valer a partir do dia 1º de janeiro do próximo ano a unificação em 4% do ICMS incidente sobre os produtos importados.

Na reunião ocorrida na última quarta-feira, foram definidos todos os proce-dimentos que precisarão ser adotados pelos Estados no momento da importa-ção de produtos. Cada cláusula do protocolo diz como as empresas terão que proceder e aí ficará fá-cil para que todos os Esta-dos, já sabendo o procedi-mento, possam fiscalizar para ver se esses produtos efetivamente têm o com-ponente de importação nos porcentuais previstos na lei para que eles tenham ou não benefício.

Atualmente, há duas alí-quotas de ICMS interesta-duais no país. A alíquota geral é de 12%, mas nas vendas de mercadorias re-alizadas da região Sul do país, além de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Ge-rais, para os estados do Norte, Nordeste, Centro-

-Oeste e mais o Espírito Santo, a alíquota cobrada é de 7%. Por isso, alguns Es-tados concedem descon-tos para atrair empresas, o que estimula a chamada “guerra dos portos”.

O corte da alíquota para 4% para todos os estados, aconteceria, pela proposta do Executivo. A expectati-va do governo é de apro-var estas alterações ainda neste ano, segundo o mi-nistro Mantega.

No Brasil vinha ocorren-do uma grande mobiliza-ção do governo federal para unificar o valor desse imposto. Os Estados mais ricos cobram 12% e os mais pobres cobram 7%, com a justificativa de que o percentual reduzido atrai mais investidores. A pro-posta é que o valor caia para 4% em todo o Brasil no início de 2013.

AmapáApesar do Amapá não

ter características de envol-vimento em guerras fiscais, o novo ICMS teria boa re-percussão na economia lo-cal. O governador do Ama-pá, Camilo Capiberibe (PSB), destacou que exis-tem vantagens da propos-ta para o Estado. “Ela é boa para o Amapá, vai aumen-tar a nossa arrecadação em cerca de 20%. Hoje, os Es-tados produtores, como no Sul e no Sudeste, co-bram 12% e o Amapá co-bra 7%, então ficamos com 5%. O problema é que onera o valor do produto final para o consumidor sem representar um ganho em arrecadação para o Es-tado”, explicou.

Mas, qual a diferença en-tre o modelo atual de co-

Para evitar perdas para os estados, o governo propôs a criação de um fundo de desenvolvimento regional, que teria R$ 12 bilhões por ano, a p

DIVULGAÇÃOREPORTAGEM JDDa Redação

Pode-se dizer, nessa li-nha de idéias, que o pro-blema parece residir na forma pela qual a descen-tralização política-tributá-ria foi promovida, que pode não ser a mais ade-quada para consolidar um novo modelo de federa-lismo fiscal capaz de asse-gurar a necessária harmo-nia entre a disponibilidade de recursos e natureza das demandas que preci-sam ser satisfeitas.

Como, empiricamente, o sucesso da administra-ção pública advém da ar-recadação de recursos oriundos da tributação, fez-se necessário criar um sistema tributário que possa permitir ao gover-no o alavancamento in-dustrial do Brasil frente às nações mais desenvolvi-das. Esse sistema tributá-rio deveria, em tese, ex-terminar as diferenças econômicas entre os Es-tados e promover o equi-líbrio financeiro das regi-ões. Até hoje, ainda se

tenta estabelecer uma política de compensa-ções através dos fundos de participações que, dis-tribuem recursos oriun-dos das arrecadações de impostos federais de peso como o Imposto de Renda e o Imposto sobre Produto Industrializado.

Entretanto, o ponto nodal da questão está na dificuldade em conciliar a descentralização fiscal com as desigualdades regionais. Num contexto como o brasileiro, de acentuadas desigualda-des na repartição espa-cial da renda e da rique-za, o equilíbrio entre competências impositi-vas próprias e transferên-cias compensatórias é muito difícil de ser alcan-çado.

Uma maior descentrali-zação de competências favorece Estados e Muni-cípios de forte base eco-nômica ao mesmo tempo em que reduz o espaço para ampliação das trans-

ferências da União em proveito das unidades economicamente mais fracas da federação.

A situação é mais grave quando as desigualdades intra-regionais são tam-bém fortes. Se pobreza e riqueza convivem lado a lado, mesmo nas porções economicamente mais desenvolvidas do país, o papel compensatório do governo federal fica mais difícil de ser exercido.

No entanto, o enfoque tradicional para o proble-ma de desequilíbrio fiscal concentra-se em pro-pugnar que as transfe-rências compensatórias devem ser calibradas em função da magnitude das diferenças inter-regio-nais, quando na realidade não se ataca, em conjun-to, a descentralização fis-cal, as desigualdades re-gionais e a distribuição espacial da renda e da produção.

Neste cenário, em que pese os esforços desem-

penhados pela Proposta de Reforma apresentada pelo Ministro Guido Mantega no dia 28 de fe-vereiro do corrente ano, para consecução de uma harmonização e unifica-ção do ICMS, tem-se, no-tadamente pela análise das modificações sofri-das por este imposto em sua trajetória constitucio-nal, que as dificuldades serão não só de natureza política, mas também econômicas.

Como se vê, as dificul-dades para que se proce-da a uma harmonização tributária do ICMS são imensas, sobretudo as de ordem política e econô-mica, que se desenrolam na história deste tributo, na medida em que se tra-ta do imposto que repre-senta a fonte de maior arrecadação do País, em termos globais, e por isso, os Estados resistem a qualquer alteração que acarreta perda do poder da nobre arte de tributar.

Proposta para o Estado foi considerada boa e um atrativo incremento para a economia local

CELIAN

E FREITAS

Marcell Feitosa Correia Lima

brança do imposto e o novo que será implanta-do? Camilo explicou que com o atual modelo o Amapá perde diante da guerra fiscal existente no país. Já com o novo mode-lo o Estado pode melhorar a arrecadação. “No mode-lo que está sendo propos-to pelo Governo Federal, ganhamos com arrecada-ção e vamos deixar de per-der com a guerra fiscal”, explicou.

Fundo de compensaçãoPara evitar perdas para os

estados, o governo propôs

a criação de um fundo de desenvolvimento regional, que teria R$ 12 bilhões por ano, a partir do quinto ano, e um fundo de compensa-ção das perdas. Ao todo, o governo “alocaria” cerca de R$ 180 bilhões nestes fun-dos entre 2013 e 2028.

“Além do fundo de com-pensação, estamos pro-pondo um fundo de de-senvolvimento regional, que começa com R$ 4 bi-lhões, entre financeiro e orçamentário. Os estados mais pobres receberão uma parte deste fundo de desenvolvimento regio-nal”, disse o ministro. Com o passar do tempo, o fun-do de desenvolvimento re-gional receberia R$ 12 bi-lhões por ano.

RepercussãoAo fim do encontro, que

durou mais de três horas, os governadores presentes divergiram sobre a pro-posta do governo federal. Para o governador do Dis-trito Federal, Agnelo Quei-roz, a proposta do governo é “consistente e segura”. Segundo ele, o fundo de compensação terá duração de 16 anos e a redução da alíquota para quem cobra hoje 12% de ICMS será “paulatina e gradual”. Ele explicou ainda que o Mi-nistério da Fazenda deve iniciar a unificação do ICMS encaminhando projetos ao Congresso e parte com medidas provisória.

O governador de São

Paulo, Geraldo Alckmin, declarou que seu estado também “perde” com a proposta, mas acrescen-tou que concorda com a criação do fundo de com-pensação, para evitar as frustrações de receita. “O que não deve acontecer é manter a diferença de alí-quotas que existe hoje, porque aí não vai resolver o problema da guerra fis-cal”, afirmou ele.

Já o governador do Espí-rito Santo disse que a acei-tação do estado em rela-ção à proposta vai depender de como será feita a compensação. “Nossas equipes técnicas estão trabalhando. Precisa-mos ter clareza em diver-sos pontos. É o mais im-portante tributo nos estados, devemos ter cla-reza. Os estados serão to-talmente compensados na palavra do ministro. Mas precisa compensação que dê segurança aos governa-dores”, disse. Segundo Ca-sagrande, o Espírito Santo pode perder R$ 2 bilhões de arrecadação com a uni-ficação do imposto.

Proposta paralelaOs estados do Centro-

-Oeste, Norte e Nordeste que não aprovam o novo imposto fizeram uma pro-posta paralela, que prevê a redução de cinco pontos percentuais na alíquota dos estados no prazo de oito anos. “Quem cobra 12% passa para 7%. De 7%

passa para 2%.”O governador do Mato

Grosso do Sul, André Puc-cinelli, afirmou que o esta-do não aceita a unificação em 4% proposta pelo go-verno, mesmo com os fun-dos de compensação. “O fundo de compensação para prover os estados será de 16 anos. Só que o fundo não é por emenda constitucional, não tem garantia jurídica. A soma dos fundos representam R$ 12 bilhões quando as perdas são de R$ 18 bi-lhões. Não dá garantia de que o fundo vai existir. Não temos garantia jurídica”, disse ele. Segundo ele, Mantega iria analisar a contraproposta. “O Mante-ga, igual coruja, prestou muita atenção e não falou nada”, declarou.

Em nota, a Confedera-ção Nacional da Indústria (CNI) elogiou a proposta do governo. “É importante ter uma estratégia defini-da para o curto prazo e o longo prazo. O aperfeiço-amento do sistema tribu-tário deve ser buscado em duas frentes: a discussão sobre o desenho de uma reforma completa e, em paralelo, a promoção de mudanças pontuais que ataquem alguns proble-mas do sistema atual. Te-mos de combinar o idea-lismo com o pragmatismo”, afirmou o gerente-execu-tivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.

Page 10: jornal do dia 10/11/2012

B2JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 10 de novembro de 2012

Audiência pública vai debater situação dos trabalhadores da empresa Jari CeluloseA audiência pública está prevista para acontecer no dia 23 deste mês, em Macapá, e deve contar com a presença dos diretores da empresa

Na última quinta-feira (8), os deputados Bala Rocha (PDT) e

Dalva Figueiredo (PT) apresentaram à Comissão de Trabalho, Administra-ção e Serviço Público da Câmara dos Deputados, um requerimento para a realização de audiência pública e seminário esta-dual para debater sobre as relações de trabalho e o impacto social e econômi-co das demissões da Jarí Celulose S/A para as co-munidades do Vale do Jari.

Serão convidados a par-ticipar da audiência o Pre-sidente do Grupo Orsa, Sérgio Amoroso, o Supe-rintendente da Delegacia do Trabalho no Amapá, Adonias do Nascimento Oliveira, representante do Banco Nacional de Desen-volvimento Social BNDES, a atual prefeita, Euricélia Cardoso e o prefeito eleito de Laranjal do Jari, Manoel José Alves Pereira. “Diante da possibilidade da demis-são em massa de tantos cidadãos amapaenses, nós do Parlamento não pode-ríamos ficar de braços cru-zados. Nesta audiência queremos ouvir todos os lados”, disse Dalva.

A audiência pública está prevista para acontecer no dia 23 deste mês, em Ma-capá. O Plano de Moderni-zação Administrativa e da Planta de Produção, princi-pais motivos das demis-sões, prevê a demissão de mais de 5 mil funcionários.

A demissão em massa de trabalhadores naquela re-gião ocasionará problemas imensuráveis para popula-ção do Vale do Jarí. “Por

isso acredito que seja pos-sível uma saída negociada entre o Sindicato e a em-presa para manter os em-pregos. Defendo que o po-der público tem que acompanhar esse caso”, comenta a deputada Dalva.

O Superintende Regio-nal do Trabalho no Amapá, Adonias Oliveira, informou que designou o setor de fiscalização do órgão para acompanhar o assunto. A medida adotada pela par-lamentar pretende asse-gurar a manutenção dos postos de trabalhos du-rante o período de amplia-ção do parque industrial da Jarcel, localizado no município de Almerim/PA,

com previsão de 10 meses em obras.

A Jari Celulose S/A, em-presa do Grupo Orsa, con-tratou financiamento na ordem de R$ 145,4 mi-lhões junto ao Banco do Desenvolvimento Econô-mico e Social, com recur-sos estinados à moderni-zação da unidade industrial em Monte Dourado, no município de Almerim (PA) e ao plantio de até 33,7 mil de hectares de florestas de eucalipto no período de 2006 a 2008.

Ainda, de acordo com o site do BNDES o valor cor-responde a 70% do custo total, de R$ 207 milhões. O principal objetivo do

projeto é a manutenção da competitividade inter-nacional da empresa, a partir da redução de custo de produção decorrente dos investimentos indus-triais e do aumento da rentabilidade dos seus ati-vos florestais.

Segundo informações do Sintracel está prevista uma paralização de 10 meses na produção indus-trial para execução das obras de ampliação da empresa e, nesse período serão dispensados todos os funcionários. Não há garantia de que os traba-lhadores retomem seus postos de trabalho após esse tempo. (Da redação)

Deputada Dalva defende que o poder público tem que acompanhar o caso de perto

CELIANE FREITAS

Falta de diesel paralisa coleta de lixo em Macapá

Bairros de Macapá es-tão há três dias sem coleta de lixo. Segun-

do o secretário de Manu-tenção Urbanística, Eraldo Trindade, a falta do diesel chamado S-50 nos postos de combustíveis tem dei-xado os caminhões cole-tores de lixo parados.

Ainda segundo o secre-tário, os caminhões cole-tores não podem ser abastecidos com óleo diesel comum, pois o produto pode prejudicar o funcionamento dos ve-ículos e poluir mais do que o necessário. “A co-leta de lixo está prejudi-cada em razão da falta desse diesel nos postos que abastecem os cami-nhões coletores.

O diesel normal contêm elementos químicos, como o metano e o gás

carbônico, que acabam contribuindo para a ques-tão da atmosfera. Esses caminhões já saíram numa linha que possibilita o impacto ambiental, mas não com a intensidade do óleo comum”, explicou.

AbastecimentoEntretanto, Trindade

garante que assim que o diesel S-50 chegar nos postos de combustíveis, os caminhões serão abas-tecidos e a coleta de lixo será normalizada. “A in-formação que eu recebi da empresa Clean dá con-ta de que o S-50 chegará hoje. Chegando, os cami-nhões serão abastecidos e aí a empresa fará um esforço concentrado para tentar regularizar essa co-leta de lixo”, explicou. (Da redação) Secretário da SEMUR dá explicações para a paralisação da coleta de lixo

Hoje é Dia de MPBa-by!, uma festa que reúne artistas como

cantores, atores e palha-ços nas escadarias do te-atro, enchendo os olhos e ouvidos da plateia in-fantil e adulta com o me-lhor do cancioneiro in-fantil e da música popular brasileira, terá sua se-gunda apresentação hoje (10), no Teatro das Bacabeiras. Desta vez, o espetáculo realizado pelo projeto Navegando na Vanguarda e pelo Te-atro das Bacabeiras fes-teja o Dia Nacional da Cultura, fechando a se-mana de comemorações.

O show principal Uma Odisséia nos Trópicos, da banda Vanguarda Amazônica, vai celebrar o Dia da Cultura com um repertório de canções que remetem à literatu-ra. A ideia do produtor do espetáculo, Aroldo Pedrosa, é realizar um show lítero-musical. Na abertura se apresenta o músico e compositor, in-térprete e instrumentista Herlon Shagazart, além da cantora paraense Hai-na Gomes e do grupo amapaense de dança Isadora Duncan.

A apresentação da Banda Vanguarda Ama-zônica vem na sequência, apresentando músicas autorais de Aroldo Pe-drosa e outras consagra-das pelo público nacional como “O amor”, a versão musical de Caetano Ve-loso para o poema de Maiakóvski. Em seguida se apresenta a banda Vila Vintém - uma das revela-ções musicais do Amapá -, Manoblues Band e a banda Degrau, com o melhor do blues e do rock. No auge do espetá-culo, será lançado um manifesto de solidarie-dade ao povo indígena Guarani-Kaiowá, de Mato Grosso do Sul, que luta para manter a posse de suas terras e está prestes a perdê-las para os brancos. Em uma car-ta pública, os 170 índios Guarani-Kaiowá dizem que preferem morrer a entregar suas terras.

Ao longo de cinco edi-ções, o projeto Navegan-do na Vanguarda, que é um ponto de mídia livre premiado pelo Ministério da Cultura, em 2001, tem oferecido o melhor da música para todos os pú-blicos. (Secult)

Teatro das Bacabeiras: noite de hoje será marcada com música e manifesto

Bastidores da notícia

CASO CEACom o passar dos dias a população vai compre-endendo o que está real-mente acontecendo com a Companhia de Eletrici-dade do Amapá. Além de perceber que a situa-ção é muito diferente do que era dito antes, tam-bém já começou a notar que a conta vai ser paga por ela mesma. Ninguém está concordando com essa hipótese e é preciso que todos expliquem, muito bem explicadinho, qual vai ser a parte de cada um.

ENQUANTO ISSO...Enquanto isso ninguém fala quem pode ser res-ponsabilizado pelos des-mandos. Já há uma forte corrente, defendida in-clusive por altos funcio-nários da empresa, que tudo não passou de polí-ticas públicas erradas ela-boradas nacionalmente e que atingiram de morte a capacidade econômica da empresa. Essa história, entretanto, a população não está querendo pas-sar recibo. Acha que está sendo enganada com desculpas esfarrapadas.

BANCADA FEDERALSobre o caso CEA ainda não há uma posição cla-ra dos deputados e se-nadores. Por enquanto eles estão organizando o discurso para que todos falem a mesma língua no sentido de preservar o seu “patrimônio políti-co”. Até aqueles que, sa-bidamente, tiraram van-tagem por terem influência na administra-ção da Companhia, indi-cando, inclusive o seu presidente, nada dizem sobre o episódio, princi-palmente na parte que trata do empréstimo de R$ 1,4 bilhão.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADEA Ferreira Gomes Ener-gia, responsável pela construção da UHE Fer-reira Gomes está inician-do a produção de seu Relatório de Sustentabili-dade, que abordará o de-sempenho econômico, social e ambiental da em-presa em 2011 e 2012. É o primeiro relatório de

sustentabilidade. Seguin-do recomendações técni-cas a empresa está suge-rindo a participação de terceiros para definir os temas mais importantes que devam contar do re-latório.

VIVER MELHORSerá hoje, às 10 horas, o lançamento do Programa Viver Melhor do Tribunal de Justiça do Amapá. Com o titulo “Programa Saúde da Organização, das Pessoas e do Traba-lho” técnicos do Serviço Médico do Tribunal, pro-fessores e acadêmicos dos cursos de Enferma-gem, Biomedicina, Nutri-ção, Psicologia e Fisiote-rapia de faculdade locais atenderão com vários serviços na área de saú-de. A meta é alcançar os magistrados e servidores do judiciário local.

EMBRAPAA Embrapa preparou uma programação com quase 40 palestras para o público do Amazontech 2012, a serem realizadas por especialistas em di-versos espaços do Sam-bódromo, das 9h às 18h, no período de 13 a 17 deste mês, período em que acontece o maior evento regional de ciên-cia, tecnologia e negó-cios sustentáveis. Os te-mas incluem fruticultura, moscas-das-frutas, api-cultura, aquicultura e pesca, fertilizantes e culti-vos orgânicos, inovação para agricultura, insetici-das biológicos, recicla-gem de resíduos, entre outros.

SEMANA DE CONSILIAÇÃOMovimentação intensa nas Comarcas e nos Jui-zados, em todo o Estado. Pela frente um desafio: conciliar cerca de 3.870 processos, já agendados, além daqueles que apa-recem por pedidos das partes, chamados de conciliação pré-proces-sual. A comissão organi-zadora da VII Semana Nacional de Conciliação que tem como integran-tes a desembargadora Sueli Pini e os Juízes José Luciano de Assis e Stella Simonne Ramos.

RODOLFO [email protected]

CELIANE FREITAS

Requerimento pede urgência na aprovação das varas federais no AmapáA deputada Fátima Pe-

laes (PMDB) apre-sentou requerimen-

to (6294/2012) à presidência da Câmara Fe-deral, solicitando urgência para apreciação do Projeto de Lei 4.230/2012 do Su-perior Tribunal de Justiça (STJ) que dispõe sobre a criação de três varas fede-rais e cargos, no Estado do Amapá. Para protocolar o requerimento, a deputada conseguiu a assinatura da maioria dos líderes da Câ-mara, o que possibilitará

que o projeto tramite em regime de urgência. “En-tramos com requerimento de urgência assinado pela maioria dos líderes da casa, agora vamos agilizar para que o projeto vá dire-to ao plenário”, explicou a deputada. Acompanhada do juiz Federal do Amapá, João Bosco, a parlamentar, em nome da Bancada Fe-deral, solicitou ao presi-dente do Senado Federal, senador José Sarney (PMDB), que interceda junto à presidência da Câ-

mara, para que o PL trami-te em regime de urgência urgentíssima.

ReconhecimentoO juiz João Bosco desta-

cou a ação conjunta da Bancada do Amapá, da deputada Fátima Pelaes e do presidente Sarney. “Agradeço à toda Bancada Federal pelo regime de ur-gência conferido ao proje-to de lei que visa criar mais três varas federais em nos-sa sede, Macapá”.

O juiz também ressaltou

a importância do projeto para a justiça e para a po-pulação amapaense. “A Justiça Federal do Amapá terá, com isso, uma das prestações jurisdicionais mais efetivas e céleres do nosso país, afirmando di-reitos fundamentais dos cidadãos, servindo de mais orgulho ainda aos jurisdicionados amapaen-ses”, concluiu. Com a ação, o projeto deve ob-ter a sanção presidencial até o final deste ano. (Agência Câmara)

Page 11: jornal do dia 10/11/2012

B3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 10 de novembro de 2012

Expectativa é que a partir da próxima quarta-feira (14), o governo defina a data de retorno das conversações

Sinsepeap aguarda retomada da mesa de negociação com o governo do Estado

O Sindicato dos Servi-dores Públicos em Educação do Esta-

do do Amapá (SINSEPE-AP) já encaminhou nova-mente a pauta de reivindicações da catego-ria ao Governo do Estado, solicitando a retomada da mesa de negociações. A entidade aguarda um po-sicionamento sobre os cortes salariais resultantes da greve, pagamento do piso e retroativos. A ex-pectativa é que a partir da próxima quarta-feira (14), o governo apresente uma data para reabertura da mesa de negociação.

De acordo com o presi-dente do Sinsepeap, Aroldo Rabelo, a direto-ria protocolou a pauta de reivindicações no último dia 31 de outubro nas Secretarias de Estado de Administração e Educa-ção, além da Procurado-ria Geral do Estado, junto

ao pedido de reabertura da mesa de negociações.

Informada de que as conversações seriam re-tomadas após o período eleitoral, a categoria volta a cobrar do Governo o re-torno dos salários e re-gência de classe que fo-ram retirados dos educadores, fato que vem ocorrendo à cerca de quatro meses consecuti-vos. “No início mais de 200 professores de 11 es-colas tiveram descontos no salário, o problema afeta ainda hoje os servi-dores. Em razão dos des-contos, os professores enfrentam transtornos, não podem fazer emprés-timos consignados por exemplo, já que suas mar-gens ficam negativas” ex-plicou o representante da categoria.

IsonomiaO problema gerou Ação

Cautelar requerendo res-peito à isonomia, uma vez que os professores tive-

Governo e empresas pressionam por Lei das AntenasVisando à expansão

da rede de telefonia celular e da internet

banda larga, especial-mente a que utiliza tec-nologia de quarta gera-ção (a 4G), o governo federal e as empresas do setor defendem uma “Lei das Antenas”. Com uma nova lei de âmbito fede-ral, eles esperam superar as restrições que as legis-lações municipais im-põem à instalação de an-tenas – o argumento das prefeituras se refere a questões como risco à saúde, impacto ambien-tal e preocupações urba-nísticas. Para discutir o assunto, várias comissões do Senado realizaram conjuntamente uma au-diência pública ocorrida na quinta-feira (8).

O ponto de partida do debate foi o PLS 293/2012, projeto do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) que pode dar origem à Lei das Antenas. Ao final da reu-nião, o relator da matéria, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), informou que receberá sugestões ao texto até a próxima quarta-feira (14). E que apresentará seu relatório no dia 20 de novembro. “Esperamos votar esse projeto no Plenário do Senado daqui a três se-manas”, declarou o sena-dor, que defende a apro-vação da proposta.

Um dos problemas apontados numa eventu-al Lei das Antenas seria o conflito entre uma lei fe-deral e diversas legisla-ções municipais. Mas, se-

gundo Eduardo Braga, o projeto “pode estabelecer diretrizes e parâmetros no âmbito da competên-cia concorrente” – ou seja, a União estabelece as normas gerais e estados e municípios podem ter leis específicas, mas que não podem ir contra a lei fe-deral. Ele reiterou que “há competência constitucio-nal para que essa lei esta-beleça as diretrizes”. “Quando se trata de um plano nacional, não pode haver, por exemplo, uma regra para a cidade do Rio de Janeiro que não permita levar a comunica-ção para Niterói, porque tudo isso depende da in-terconexão”, explicou.

Porém, mesmo dentro do governo federal não há consenso. Represen-tante do Ministério do Meio Ambiente, o con-sultor jurídico Mauro O’ de Almeida ressaltou que “não é do interesse do ministério federalizar questões de licenciamen-to ambiental relaciona-das a esse tipo de ativi-dade”. “Da forma como está esse projeto de lei, pode haver problemas na sua efetividade”, afir-mou ele, referindo-se aos problemas de competên-cia constitucional.

O consultor do Minis-tério do Meio Ambiente ressaltou que a Lei Com-plementar 140/2011 fi-xou atribuições específi-cas para os municípios no que se refere ao licen-ciamento ambiental. Também argumentou que essa lei complemen-

O argumento das prefeituras se refere a questões como risco à saúde, impacto ambiental e preocupações urbanísticas. Para discutir o assunto, várias comissões do Senado realizaram conjuntamente uma audiência pública ocorrida na quinta-feira (8)

ram a regência de classes cortada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), incluindo aqueles que não aderiram à greve. “Há casos de servidores que voltaram para a sala de aula e, mesmo assim foram penalizados, ou seja, não houve critério para fazer os cortes” criti-cou Rabelo.

Outro ponto destacado na pauta de reivindica-ções é o pagamento do piso salarial. Os trabalha-dores chegaram a enca-minhar à Assembleia Le-gislativa o pedido de impeachment do gover-nador Camilo Capiberibe (PSB) por crime de res-

ponsabilidade pelo des-cumprimento à lei que garante o piso salarial nacional da categoria, bem como ao artigo 206 da Constituição Federal e ao julgamento do Supre-mo Tribunal Federal (STF) favorável ao pagamento do piso.

Por outro lado, os servi-dores também querem que o Governo se mani-feste quanto ao paga-mento dos retroativos com promoção e pro-gressão. Aroldo Rabelo ressaltou que neste mo-mento não há discussões sobre atos públicos, pa-ralisações ou greve, ape-nas a expectativa para

reinicio das conversas com representantes do governo estadual. “Nós estamos aguardando para voltar à mesa de ne-gociação, estamos fazen-do por etapas, por isso não discute greve. Volta-mos para a sala de aula, mas aguardando a posi-ção do governador que garantiu a retomada das conversações após as eleições” disse o presi-dente do Sinsepeap.

No Amapá, os profes-sores estaduais chega-ram a paralisar por 70 dias em greve. Após de-zenas de assembléias en-tre a categoria e negocia-ções com o Governo, o

movimento teve fim no dia 28 de junho.

O Sindicato chegou a recorrer ao Superior Tri-bunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Fede-ral (STF) depois de perder no Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), em que o desembargador Raimun-do Vales havia concedido liminar favorável ao Go-verno do Estado tornan-do a greve ilegal. Em se-guida a Ação Cautelar para a manutenção do pagamento dos servido-res em greve foi indeferi-da e o dissídio coletivo para ter as reivindicações atendidas pelo Estado foi arquivado.

Informada de que as conversações seriam retomadas após o período eleitoral, a categoria volta a cobrar do Governo o retorno dos salários e regência de clas-se que foram retirados dos educadores, fato que vem ocorrendo à cerca de quatro meses consecutivos

ANDREZA SANCHES Da Redação

O problema gerou Ação Cautelar requerendo respeito à isonomia, uma vez que os professores tiveram a regência de classes cortada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), incluindo aqueles que não aderiram à greve.

tar “é indiretamente uma norma constitucional”, já que regulamenta o artigo 23 da Constituição. Além disso, ele disse à Agência Senado que “o fórum adequado para discutir as questões técnicas de li-cenciamento ambiental relacionadas a esses ca-sos seria o Conselho Na-cional do Meio Ambiente (Conama)”.

Copa e prazosRepresentando as em-

presas de telefonia, Anto-nio Carlos Valente, presi-dente da Associação Brasileira de Telecomuni-cações (Telebrasil) lem-brou que as operadoras têm prazo – fixado pelo governo – até o final de abril do ano que vem para implantar redes 4G nas ci-dades-sede da Copa das Confederações, evento

preparatório para a Copa do Mundo de 2014. “A instalação de equipamen-tos depende, entre outros itens, de licenciamento municipal. Mas estamos enfrentando muitas difi-culdades”, disse.

Segundo Antônio, há mais de 250 legislações estaduais e municipais, mas principalmente muni-cipais, que restringem ou proíbem a implantação de infraestrutura de teleco-municações. “E nosso en-tendimento é que as esta-ções rádio-base não se enquadram como ativida-des poluidoras”, afirmou.

Antonio também ob-servou que a meta é fina-lizar a rede 4G em todas as cidades-sede da Copa de 2014 até o final do ano que vem. E, até maio de 2014, as operadoras já deveriam atender todas

as capitais e cidades com mais de 500 mil habitan-tes. Ao defender uma lei federal que ofereça uma uniformização nas exi-gências, o presidente da Telebrasil reiterou a difi-culdade e complexidade para atender várias legis-lações diferentes.

Diretor do Departamen-to de Banda Larga do Mi-nistério das Comunica-ções, Artur Coimbra também ressaltou que o prazo para a implantação do 4G para a Copa das Confederações “está aca-bando”. “São raríssimos os casos em que prefeituras emitem as respectivas li-cenças em menos de seis meses. E com frequência os licenciamentos saem após um ano”, informou.

Para Artur Coimbra, quando os municípios atuam com leis que res-

tringem a instalação de antenas para evitar possí-veis doenças decorrentes de radiação (segundo ele, um receio “pouco justifi-cado”), pode ocorrer uma “reação perversa”, porque as antenas restantes, para atender a mesma cober-tura – antes feita por um número maior de antenas –, acabam aumentando sua potência e a exposi-ção da população a even-tuais radiações.

Essa audiência pública foi promovida por quatro comissões do Senado: de Ciência, Tecnologia, Ino-vação, Comunicação e In-formática (CCT), de De-senvolvimento Regional e Turismo (CDR), de Assun-tos Sociais (CAS) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscali-zação e Controle (CMA). (Agência Senado)

Page 12: jornal do dia 10/11/2012

B4JD DiaDiaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 10 de novembro de 2012

Segundo declarações de Elton Franco, os números informados pelo presidente do SindSaúde não condizem com a verdade

Vigilância Municipal diz que Sindsaúde não fala a verdade em relação a malária

Depois da matéria publicada na edi-ção de ontem (9), o

diretor da Vigilância em Saúde, do Município de Macapá, Elton Franco, re-bateu as acusações feitas pelo presidente do Sindi-cato dos Servidores da Saúde do Estado do Ama-pá (SindSaúde), Dorinaldo Malafaia, sobre a crise na saúde pública.Segundo declarações de

Franco, os números infor-mados pelo presidente do SindSaúde não condizem com a verdade. Ele afirma que os casos de malárias são bem menores que os citados por Malafaia. “Exis-te um dado que tá muito distorcido. Por exemplo, ele cita que em 2011 fo-ram mais de dez mil casos de malária registrados, e que no mesmo período de 2012 esses números já passa de onze mil. Mas esse número tá muito aci-ma. Se fosse pelo menos um número próximo. Mas ele tá totalmente dísparo. Os números não são ver-dadeiros. Existe uma dis-torção nos números. Um

erro dos colegas na hora de tabular os números tal-vez Mas eu imagino que houve uma distorção mui-to grande. Estou falando de malária de Macapá”, re-trucou o diretor da Vigi-lância em Saúde.

CasosAinda de acordo com El-

ton Franco, até o momen-to, os casos de malárias que foram detectados em Macapá, são de 796. Ele explicou que dispõe de um sistema e que esse sistema é alimentado pelos pró-prios servidores da Vigilân-cia. E garantiu que as infor-mações confiáveis são as que ele tem. “Esses núme-ros são de pessoas que contraíram a doença aqui na nossa cidade. Agora há os casos da chamada ma-lária importada, que são aquelas que vêm de outras unidades da federação, e até mesmo do exterior, como no caso de Suriname e da Guiana Francesa. E mesmo assim, se somar-mos os registros da malá-ria adquirida aqui em Ma-capá com a importada dá dois mil e poucos casos. Então com certeza o cole-ga deve ter se equivocado.

Pois os números dados por ele estão muito distantes dos números verdadeiros”, esclareceu. O diretor da Vigilância

em Saúde disse ainda que há uma redução total e real de casos de malária na capital amapaense em torno de 25% comparado ao ano de 2011. “Nós te-mos a responsabilidade de reduzir em 15% a in-fecção da malária. Nós es-tamos para cessar o ano e já conseguimos quase que 25%. Nós estamos dentro da meta. Na verda-de nós estamos quase o dobro da meta. Então sig-nifica que com todas as dificuldades do governo municipal nós estamos cumprindo o nosso papel” disse Franco, que admitiu as dificuldades que o ór-gão vem enfrentado. “Não vou dizer que nós não te-mos dificuldades. Nós te-mos uma diversidade de dificuldades que tange não só a malária, mas tan-ge também a questão da vacinação, a vigilância sa-nitária, e o trabalho de ro-tina de dengue que preci-sam ser melhoradas”.Conforme o sistema da

Vigilância em Saúde há vá-Segundo declarações de Franco, os números informados pelo SindSaúde não condizem com a verdade

Secretário de Saúde, Otacílio Barbosa: o setor tem dificuldades, mas não está um caos

Secretaria de Saúde diz que setor tem problemas, mas que não vive caos

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) re-bateu as informa-

ções apontando para um possível caos na saúde pú-blica de Macapá. Segundo a Secretaria, os problemas existem mas não na mag-nitude apresentada. A atu-al gestão da Saúde disse ontem que estará presente com compromisso até o final do mandato.

A Semsa informa que não possui Unidades de Pronto Atendimento, mas sim duas Unidades Básicas de Saúde 24h devidamen-

te registrada no Ministério da Saúde e outras duas em fase de credenciamento. Sobre as UPAs - 24h o Mi-nistério da Saúde encami-nhou em 2011 recurso para o Governo do Estado para a construção de duas unidades. A Prefeitura in-clusive, já disponibilizou local para a construção das mesmas, mas não obteve resposta para dar anda-mento ao processo por parte do GEA.

No que se refere a falta de médicos, a Semsa disse que tal informação não é

verdadeira e até causa es-tranheza, uma vez que o município possui 143 mé-dicos atendendo nas áreas de ginecologia, clinica ge-ral, pediatria, cardiologia, endocrinologia, dermato-logia, giriatria, entre ou-tras. As unidades 24h che-gam a realizar mais de 15 mil procedimentos/mês em média, enquanto que as UBSs 18h realizam em média 8 mil e as 12h 4 mil atendimentos.

MedicamentosOutra acusação é refe-

rente a falta de medica-mentos. Os medicamentos pertencentes a farmácia básica do município preco-nizado pelo Ministério da Saúde que são de compe-tência do município foram adquiridos por meio de pregão eletrônico e devem suprir a demanda até o mês de julho do próximo ano. Hoje o município pos-sui duas unidades de saúde fechadas: Ubs Cidade Nova que tem seus serviços seno executados na Ubs 24h Perpétuo Socorro e Cabral-zinho, onde o atendimento está sendo prestado pelas Ubs 24h Marabaixo e Ubs 12h Coração. Alguns servi-ços foram suspensos em determinadas unidades em

decorrência de problemas com a prestadora de servi-ço de limpeza e higieniza-ção, mas estão sendo sana-dos para normalização do atendimento.

VacinaçãoCom relação a vacina an-

ti-rábica, a Coordenadora de Imunização do Estado informou ao setor e Zoo-nose do município que es-tão no estoque 40.500 do-ses para todo o Amapá e não somente para a capital, indo contrário a informa-ção da existência de 46 mil doses. Outra situação dis-torcida é referente a um possível aumento nos ca-sos de raiva em cães e ga-tos. Segundo o setor de

zoonose, há 20 anos não existe registro de casos na capital, sendo assim, não há circulação do vírus rábi-co na população desta es-pécie. O setor ainda infor-mou que está sendo realizada a vacinação casa a casa em bairros estratégi-cos, de maior vulnerabili-dade social no intuito de se realizar um cordão sanitá-rio no município, reservan-do para um último mo-mento uma campanha de menor monta na área cen-tral de Macapá. O serviço encontra-se em andamen-to e já possui uma cobertu-ra de 21%, tendo sido visi-tadas, pelas equipes da zoonose, 25 mil residên-cias. (Da redação)

rios pontos da cidade aon-de a incidência de casos de malária vem persistindo. No entanto, há localidades que requerem uma aten-ção mais especial, como é o caso de comunidades ao longo do Rio Pedreira. Sobre as acusações feitas

pelo SindSaúde em rela-ção a campanha de com-bate a dengue, Elton Fran-co disse que uma terceira etapa deve iniciar nos pró-ximos dias. Porém, alegou que será impossível cum-prir com todo o ciclo que são quatro. “Já foi manda-do para o gabinete do se-cretário. O doutor Otacílio já autorizou. Agora está para a autorização do pre-feito. Dinheiro tem em conta”, falou.Ainda sobre as dificulda-

des enfrentadas pelo ór-gão, o diretor novamente admitiu que são muitas.

Em relação à falta de com-bustível, ele expôs que du-rante alguns dias os traba-lhos de campo tiveram que ser interrompidos. Mas que ontem mesmo o caso já foi solucionado. “No que tange a questão de combustível, de fato nós tivemos problemas. Quando eu digo nós, é porque a prefeitura teve problema e não a Vigilân-cia em Saúde. Ficamos mais de uma semana sem combustível. Mas hoje esse problema foi solucio-nado”, garantiu Franco.O diretor rebateu tam-

bém as acusações sobre as 46 mil vacinas que esta-riam armazenadas no Cen-tro de Abastecimento Far-macêutico do Estado (CAF), e que estariam prestes a vencer. “O Estado não nos falou sobre isso, não nos informou sobre essas vaci-

nas. Primeiro ele tinha que nos falar. Esse ano houve um problema sério no Mi-nistério da saúde. O setor financeiro estava em greve e não liberou verbas para o município, e quando debi-taram os valores estáva-mos em um período de eleição e não podíamos fazer nenhuma licitação. Existe sim uma pendência de vacinação. Mas a equipe de zoonose

está realizando um traba-lho casa a casa. Nós já visi-tamos de oito a dez bairros periféricos. Já foram mais de 25 mil imóveis visitados. Então apesar de o Ministé-rio da Saúde não ter depo-sitado o dinheiro em tem-po ágil, nós já vacinamos 9.190 animais” afirmou ele, garantindo que apesar de toda a dificuldade que es-tás enfrentado irá cumprir até o último dia.

ELEN COSTADa Redação

Dorinaldo Malafaia, presidente do Sindsaúde: casos de malária aumentaram este ano em Macapá

Com relação a vacina anti-rábica, a Coordenadora de Imunização do Estado informou ao setor e Zoonose do município que estão no estoque 40.500 doses para todo o Amapá e não somente para a capital

Page 13: jornal do dia 10/11/2012

Macapá-AP, sábado, 10 de novembro de 2012Editor: Fabrício Costa - [email protected]

CadernoC Atualidades

Violência

Mesmo sem a confir-mação oficial de um suposto toque de

recolher na cidade de São Paulo, o Núcleo de Apren-dizagem Profissional, lo-calizada em Santo Amaro, decidiu dispensar todos os seus alunos, além dos fun-cionários que moram na zona sul da capital paulista. Foi o que informou Eliane Valério de Souza, assistente administrativa da escola.“A decisão foi tomada

pela Superintendência do núcleo, que mediante a onda de violência nos bair-ros da zona sul da cidade optou por assegurar a se-gurança de seus alunos e profissionais”, disse ela, que caracterizou a medida como preventiva. O núcleo tem cerca de 100 alunos por dia. (uol)

Boatos sobre toque de recolher em São Paulo apavoram pais e levam escola a suspender aulas

Recesso

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) está para tomar uma de-

cisão que amplia o seu re-cesso de fim de ano. Hoje, o recesso do STJ vai de 20 de dezembro a 2 de janeiro. A ideia agora é que a folga vá de 20 de dezembro a 6 de janeiro. Se assim for feito, o STJ vai equiparar seu feria-dão de fim de ano ao já ado-tado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e pelo Superior Tribunal Mili-tar (STM). Só o Supremo Tri-bunal Federal (STF) mantém o seu recesso até 2.jan. (uol)

STJ quer aumentar folga de fim de ano

Testes

Um grupo de cientistas da Universidade

de Heriot-Waat de Edimburgo, na Escócia, recriará buracos negros em um laborató-rio como parte de um projeto para investigar como a matéria e a energia interagem. O estudo de três mi-lhões de euros, que está sendo financiado pelo Conse-lho Europeu de Investigação (ERC), utilizará um impulso a laser com uma potência de trilhões de watts (10 mil vezes a energia de uma usina nuclear) para recriar as condições formadas ao redor de um buraco negro, ex-plicaram os especialistas em comunicado. Nestas regi-ões espaciais, existe uma concentração de massa muito elevada que cria uma campo gravitacional ao seu redor que nem a luz pode escapar e onde as leis físicas gerais não se completam. “O que estamos criando é a mesma estrutura tempo-espaço que caracteriza os buracos ne-gros. Porém, estamos fazendo com um impulso a laser, por isso que não temos a massa que se associa a es-ses fenômenos”, explicou Daniele Faccio, que lidera a pesquisa. Com este estudo, Faccio pretende descobrir como a luz interage com a matéria que se movimenta também à velocidade da luz.

Grupo de cientistas escoceses recriará buracos negros em laboratório

Professora amapaense premiada nos EUA marca presença na I Fecte

A I Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Educação: Ciência

em qualquer lugar (Fec-te), que será realizada dentro do Complexo Meio do Mundo durante a Amazontech 2012, de 13 a 17 de novembro, confirma a presença da premiada professora Eli-sabete Rodrigues.A educadora é uma das

principais referências no Estado quando o assunto é reciclagem de copos plásticos, garrafas pet e lixo eletrônico, mas foi com outros projetos vol-tados à preservação do meio ambiente e à valori-zação e qualidade de vida da população ribeirinha da cidade que a tornaram famosa.Premiações nos EUA,

participações em feiras nacionais e internacionais têm colocado o nome do

município de Laranjal do Jari nas principais revistas de ciência e tecnologia do Brasil e do mundo. Elisa-bete é professora da Es-cola Municipal de Ensino Fundamental Raimundo R. Capiberibe e da Escola Estadual Mineko Hayashi-da. Cerca de sete projetos serão apresentados pelos alunos da instituição mu-nicipal.A Escola Estadual Mineko

Hayashida levará para a Feira três trabalhos: “Was-mannia auropuctata: dife-rentes comunicações na busca de alimentação”, “A Física de cada dia no pro-cesso de ensino-aprendi-zagem” e “Projeto Descar-te e Dscartável: redução, reutilização e reciclagem de copos plásticos”.“Nossos alunos estão

empolgados para partici-pam dessa primeira Feira Estadual de Ciência, e o

momento será ainda mais especial pelo fato da Ama-zontech. Vamos levar as-suntos bastante interes-santes para o público, esperamos, mais uma vez, contribuir para questões que parecem simples, mas têm uma grande impor-tância a todos”, enfatizou.A comitiva de Laranjal do

Jari chega terça-feira, 13, em Macapá. Transporte, hospedagem e alimenta-ção serão garantidos pela coordenação da Fecte, através da Secretaria de Estado da Ciência e Tec-nologia (Setec).

PrêmiosTodos os projetos serão

apresentados ao público e concorrem ao Prêmio Jovem Sustentável Inova-dor. Os três melhores tra-balhos serão premiados com um tablet, conforme as categorias (ensino fun-

A educadora é uma das principais referências no Estado quando o assunto é reciclagem de copos plásticos

Professora amapaense Elisabete Rodrigues, premiada nos EUA

damental, médio e técni-co profissionalizante). A escola vencedora ganha um aparelho amplificador de áudio e um projetor multimídia.

O espaço Fecte ficará lo-calizado ao lado da Cida-de do Samba, dentro do Complexo Meio do Mun-do, zona Sul de Macapá. (Ascom/Setec)

Médico receita cadeados para mulher conseguir emagrecer na BA

Cadialina. Esse foi o “medicamento” indica-do por um médico

para uma dona de casa de Salvador combater dores no fígado e conseguir emagre-cer. A paciente, Adriana Santos, 33, diz que, ao per-guntar sobre onde encon-traria o remédio, o médico José Soares Menezes reco-mendou que ela procurasse um ferreiro e comprasse seis cadeados.

“Um para a sua boca, ou-

tro para a geladeira, outro para o armário, outro para o freezer, outro para o conge-lador e outro para o cofre de casa”, relata a mulher, que diz ter 1,53 m de altura e 100 kg. O caso ocorreu na semana passada em um posto móvel da Fundação José Silveira (conveniada à Secretaria de Saúde da Bahia) no bairro do Uruguai, onde Adriana mora, na peri-feria de Salvador.

Procurado, o médico limi-

tou-se a responder: “Só usei uma linguagem figurada”. A fundação reconhece que houve a consulta e afirma que iniciará uma investiga-ção. O Conselho Regional de Medicina da Bahia rece-beu ontem a queixa da dona de casa e prometeu abrir uma sindicância para apurar se houve infração ao código de ética da profis-são. Adriana disse ter con-tado que não poderia fazer uma cirurgia de redução do

estômago. O médico, de acordo com ela, afirmou que sua filha chegou a reali-zar o procedimento, mas, como continuou sem fazer regime, acabou engordan-do novamente.

“Ele ainda falou que, se eu não quisesse os cadeados, o jeito seria fazer jejum em quatro dias da semana. E, nos outros três, só beberia água.” Em entrevista à TV Itapoan, afiliada da Rede Record no Estado, Menezes

negou a segunda situação. O médico pediu desculpas “se foi mal interpretado” por Adriana. “É uma pa-ciente que tem compulsão por alimento. Infelizmente, ela vive numa comunidade que não tem capacidade de abstrair as coisas”, afirmou o médico à TV. A paciente afirmou que não aceita o pedido de desculpas de Menezes e que já teve con-sulta com outro médico, que pediu exames. (uol)

Page 14: jornal do dia 10/11/2012

C2JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 10 de novembro de 2012

Emprego na indústria recua 0,3% em setembro

O secretário de De-senvolvimento Eco-nômico do Rio de

Janeiro, Julio Bueno, disse ontem (9) que o estado irá perder R$ 77 bilhões, até 2020, em arrecadação com as mudanças nas re-gras de distribuição dos royalties do petróleo e participações especiais entre estados e municí-pios. Bueno participou da apresentação do anuário Finanças dos Municípios Fluminenses. O secretário informou que a estimati-va de perda de receita leva em consideração o preço do barril do petró-leo a US$ 90 e o câmbio R$ 2 equivalentes a US$ 1, além “da curva de pro-dução da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que prevê, em 2020, 5,3 milhões de bar-ris por dia de produção de petróleo.”Bueno acredita, entre-

tanto, que a presidenta da República, Dilma Rousseff, vetará o projeto das novas regras para distribuição dos royalties, de autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), aprovado na Câmara dos Deputados no último dia 6.

O anuário Finanças dos Municípios Fluminenses revela que a receita dos 92 municípios fluminen-ses somou R$ 36,46 bi-lhões no ano passado, sendo R$ 15,89 bilhões referentes à capital, o que corresponde a 43,6% do total. Os demais R$ 20,57 bilhões ficaram distribuí-dos entre os 91 municí-pios restantes.De acordo com o docu-

mento, a receita cresceu 3% em comparação ao ano anterior na cidade do Rio de Janeiro em termos reais, descontando-se a inflação medida pelo Índi-ce de Preços ao Consumi-dor Amplo (IPCA). Nos de-mais municípios, o aumento médio alcançou 6,4%. O anuário indica ainda que 78 cidades tive-ram crescimento da recei-ta acima de 10%, em 2011.Os gastos com educação

nos municípios fluminen-ses subiram, em média, 13,6% no ano passado, em relação a 2010, atin-gindo R$ 7,6 bilhões. Na área da saúde, o cresci-mento médio dos gastos, que chegaram a R$ 7,98 bilhões, foi 13,3%. (agen-ciabrasil)

As concessionárias têm até dia 4 de dezembro para decidir sobre a adesão à MP 579/2012

Governo defende valores de indenização paraempresas do setor elétrico

Autoridades públicas do setor elétrico de-fenderam ontem (9)

que os valores calculados pelo governo para as inde-nizações previstas na pror-rogação das concessões do setor são adequados. “As regras já eram conhecidas, foram mantidas e continu-am atrativas”, disse o minis-tro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmer-mann, ao rebater declara-ções de analistas na im-prensa de que os valores das indenizações deveriam ser maiores. “Estamos fa-lando de ativos deprecia-dos e efetivamente zera-dos, relacionados ao preço das usinas e a valores de depreciação já conheci-dos”, acrescentou o minis-tro, durante o Seminário Prorrogação de Conces-sões do Setor Elétrico, pro-movido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).As concessionárias têm

até dia 4 de dezembro para decidir sobre a adesão à Medida Provisória 579/2012, que estabelece as condições para a renova-ção das concessões do se-tor no ano que vem e prevê redução nas tarifas de ener-gia. O governo irá indenizar as empresas que renova-rem a concessão. Zimmer-mann disse que as duas en-tidades responsáveis pelos cálculos das indenizações – a Empresa de Pesquisa energética (EPE) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – têm expertise e banco de dados que deram “conforto para que o minis-tério soltasse as portarias relativas à tarifa de trans-missão e de remuneração”. Prova disso, argumentou o ministro, é o grande interes-se que os leilões têm des-pertado em investidores brasileiros e estrangeiros.

Rio vai perder R$ 77 bilhões até 2020 com projeto dos royalties, diz secretário

Ministro interino, Márcio Zimmermann, rebateu declarações de que os valores das indenizações deveriam ser maiores

O emprego na indús-tria diminuiu 0,3% em setembro, em re-

lação ao mês de agosto (-0,1%) deste ano, infor-mou hoje (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em julho, o indicador cresceu 0,2% em relação a junho.Na comparação anual, a

taxa diminuiu pelo 12º mês seguido, registrando que-da de 1,9%. Entre janeiro e setembro, o resultado tam-bém é negativo, -1,4%. De acordo com o IBGE, o re-sultado reflete menos va-gas em 12 dos 14 cidades pesquisadas.O acumulado entre se-

tembro do ano passado e a taxa deste ano é -1,2%. Nessa comparação, a traje-

tória é no sentido da redu-ção do contingente de em-pregados da indústria desde de fevereiro de 2011, quando partiu de uma alta de 3,9%. O maior impacto negativo foi em São Paulo.Dos 18 ramos pesquisa-

dos, os que mais fizeram cortes entre agosto e se-tembro foram vestuário, calçados e couro, têxtil, meios de transporte e ou-tros produtos da indústria de transformação.Ainda na comparação

mensal, o número de horas pagas pela indústria dimi-nuiu 0,6%, depois de regis-tar pequenas altas em julho (0,3%) e agosto (0,1%) deste ano. Na comparação com o mesmo mês do ano passa-do, o indicador caiu 2,6%.

Obama insiste que ricos deverão pagar mais impostos para baixar deficit

O presidente norte--americano, Barack Obama, disse on-

tem (9) que os ricos deve-rão pagar mais impostos para que seja possível re-duzir o gigantesco deficit fiscal do país, em seu pri-meiro pronunciamento sobre a questão do abis-mo fiscal após ter sido re-eleito.“Não há atalhos até a

prosperidade. Se realmen-te queremos reduzir o de-ficit (público federal), de-vemos combinar cortes de gastos com ingressos e isso significa pedir aos norte-americanos mais ri-cos que paguem um pou-co mais de impostos”, dis-se Obama da Casa Branca.O presidente também

anunciou que convidará líderes republicanos e de-mocratas do Congresso à Casa Branca para negociar uma maneira de evitar um ajuste fiscal e o aumento dos impostos conhecidos como “abismo fiscal”, no início de 2013, informou um funcionário do gover-no nesta sexta-feira.Os legisladores convida-

dos na próxima semana serão o presidente da Câ-mara baixa, o republicano John Boehner, o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, e os principais líderes par-tidários do Congresso.Os diálogos buscarão

evitar o “precipício fiscal”, uma somatória de cortes de gasto e alta de impos-tos que serão acionados em 1º de janeiro de 2013 caso não seja atingido um acordo sobre novos meca-nismos para reduzir o dé-ficit público.Especialistas temem que

esse cenário possa gerar uma nova recessão.Obama manifestou sua

vontade de alcançar um compromisso sobre um plano para reduzir o defi-cit, mas deixou claro que rejeita o plano dos repu-blicanos de elevar impos-tos.Esta foi uma questão

central durante a eleição. Na terça-feira à noite, soubemos que a maioria dos norte-americanos concorda com a minha abordagem”, afirmou.“Quero ser claro. Não es-

tou casado com cada de-talhe de meu plano. Estou aberto a um compromis-so. Estou aberto a novas ideias. (Contudo), rejeito qualquer enfoque que não seja equilibrado”, afirmou.“Não pedirei a estudan-

tes, aposentados e famílias de classe média para que paguem por todo o défi-cit, enquanto que pessoas como eu que ganham mais de 250.000 dólares por ano não arquem nada mais. Não farei isso”, afir-mou. (uol)

Hyundai já estuda aumento da capacidade de produção do HB20 em PiracicabaA direção da Hyundai,

que inaugurou ofi-cialmente ontem (9)

sua fábrica em Piracicaba (SP), informou que estuda formas de aumentar a pro-dução para atender à de-manda pelo carro produzi-do no local, o HB20.A fábrica iniciou a produ-

ção comercial em 20 de setembro e já opera no li-mite de sua capacidade, de 34 carros por hora. Eu-genio Césare, gerente de produção da filial brasilei-ra, disse que a montadora estuda investimentos adi-

cionais para eliminar gar-galos no sistema produti-vo, tanto na fábrica como na cadeia de suprimento.Ele destacou a possibili-

dade de a fábrica abrigar um terceiro turno de pro-dução no futuro. A monta-dora antecipou, há cerca de três semanas, o início do segundo turno na fábrica, cuja capacidade de produ-ção anual é de 150 mil car-ros. Mas a forte demanda, em meio à redução das alí-quotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), levou a listas de espe-

ra de até quatro meses em concessionárias da marca.A empresa também infor-

mou que está acelerando o desenvolvimento da rede de distribuição e espera fe-char o ano com 180 lojas, 30 a mais do que o previsto inicialmente. Hoje 120 con-cessionárias vendem o HB20. A meta é chegar a 200 lojas até o fim de 2013.“Estudamos cada região

separadamente e vamos abrir as concessionárias de acordo com a demanda”, disse Young Gil Hyun, dire-tor de vendas da Hyundai

no Brasil, em entrevista co-letiva à imprensa antes do início da cerimônia de inauguração.Os investimentos da

Hyundai na nova fábrica al-cançaram US$ 700 milhões, US$ 100 milhões acima das estimativas iniciais, que previam desembolsos de US$ 600 milhões.O carro produzido em Pi-

racicaba será, inicialmente, vendido apenas no merca-do brasileiro. A montadora informou que ainda não tem planos de exportação do modelo. (uol)

De acordo com o secretá-rio do Tesouro Nacional, Arno Augustin, as usinas e linhas de transmissão com concessões vincendas vão receber “de forma absoluta-mente correta” os valores devidos. O mais importante, destacou, é a redução do custo da energia elétrica em até 29%, tendo como média do sistema 20%.“O que o governo não

pode concordar é que não queiram reduzir o custo da energia, quando já há de-preciação desses ativos. E que alguém imagine poder manter ativos sendo remu-nerados além do prazo que faz com que a remuneração seja totalmente justa e a in-denização totalmente com-pletada, ou seja, alguém que queira ter um lucro ex-traordinário à custa de manter as tarifas de energia acima do correto”, alegou.Segundo ele, as empresas

têm a liberdade de aceitar

ou não o proposto pelo governo. “Hidrelétricas e li-nhas de transmissão já fo-ram depreciadas. É justo, então, que o preço da energia diminua. Isso é im-portante para nossa indús-tria, para nosso comércio, nossa agricultura e para os cidadãos brasileiros.” No seminário, os dirigentes da EPE, Maurício Tolmasquim, e da Aneel, Nelson Hübner, detalharam a forma como os cálculos das indeniza-ções foram feitos.“As empresas não tiveram

nenhuma surpresa em rela-ção aos valores. Temos to-dos os dados de valores depreciados e não depre-ciados, amortizados e não amortizados, e o valor a ser indenizado levou em conta o valor do bem e o percen-tual depreciado em função dos anos em operação. Consideramos ainda o cus-to atual para se construir uma usina e de todos os

componetes instalados nela”, disse Hübner.Para Tolmasquim, a pro-

posta de estender por mais 30 anos a concessão “é um negócio, não uma obriga-ção”, e que os valores de remuneração são bons. “Nenhum contrato foi mu-dado, e o direito está manti-do. O que demos foi uma opção para aqueles que quiserem prorrogar o uso da usina”, disse.“Claro que algumas em-

presas que funcionam com custo acima do valor médio terão de se ajustar para o valor médio [que serviu de base para os cálculos]. Mas muitas que estavam abaixo do valor médio estão tendo sua operação aumentada. Alguns inchados e inflados, cuja existência já tínhamos conhecimento, vão ter de se ajustar para o patamar mé-dio, as eficientes terão o bô-nus disso”, completou. (agenciabrasil)

A pesquisa do IBGE tam-bém constata diminuição do valor da folha de paga-mento, que caiu 2,1% en-

tre agosto e setembro. Em relação ao mesmo mês de 2012, o ganho é 1,4%. (agenciabrasil)

Page 15: jornal do dia 10/11/2012

C3JD Diversão&CulturaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 10 de novembro de 2012

Dois fãs da saga “Cre-púsculo” que rees-creveram na internet

a história dos vampiros apaixonados assinaram um contrato com uma editora de Nova York para publicar dois livros. A edi-tora Gallery Books, filial da Simon and Schuster, confirmou na quinta-feira (8) a informação divulga-da pelo Hollywood Re-porter sobre a publicação de “The office” (“O escri-tório”) e de sua sequência no ano seguinte.O quinto e último filme

da saga inspirada na obra Stephenie Meyer (“A saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2”) estreará no dia 15 de novembro nos Esta-dos Unidos. “The office”, escrito por Christina Ho-bbs e Lauren Billings e baixado milhões de vezes na internet, apresenta o

vampiro Edward Cullen e a jovem Bella Swan nos papéis de um executivo e sua assistente vivendo uma paixão complicada num escritório.Um porta-voz da Gallery

Book indicou que a obra será publicada em feve-reiro nas versões eletrôni-ca e livro de bolso com o título “Beautiful bastard” (Lindo bastardo), seguido de “Beautiful stranger” (Lindo desconhecido). A trilogia “Fifty shades of grey” (Cinquenta tons de cinza) da britânica E.L Ja-mes também foi um su-cesso online antes de ser publicado.Um site dedicado à fan-

fiction (criação de continu-ações por parte dos fãs), Twilighted.net, publicou até agora 6.414 relatos de 3.237 autores, num total de 48.201 capítulos. (G1)

Bella Swan e vampiro Edward trabalham em escritório na reinterpretação

Sequência de “Crepúsculo” escrita por fãs será lançada em dois livros

Críticas

Susana Vieira faz acompanhamento psicológico devido a críticas

A atriz Susana Vieira, 70 anos, uma das principais estrelas da televisão brasileira, ainda sofre com as críticas feitas à sua personalidade, de acordo com a coluna “Retratos

da Vida”, do jornal “Extra”, de ontem (9). Por isso, ela teria procurado acompanhamento psicológico.

De acordo com a publicação, Susana começou a ter mais contato com os comentários negativos desde que aderiu às redes sociais. Pelas ferramentas, ela recebe o que as pessoas pensam sobre ela de maneira mais direta e não sabe lidar com tal situação.

Até isso

Ney Latorraca já apresenta evidente melhora clínica, diz boletim médico

O ator Ney Latorraca, de 68 anos, ainda se en-contra internado no

CTI da Casa de Saúde São José, na zona sul do Rio. Se-gundo boletim médico divul-gado ontem (9), o ator conti-nua respirando com o auxílio de aparelhos e já apresenta evidente melhora clínica.

Na última semana, o artista se submeteu a uma cirurgia para a retirada da vesícula e exploração das vias biliares. Durante o processo, foi cons-tatado um quadro de inflamação no peritônio. Na noite de terça, descobriu-se que a inflamação havia generalizado. (uol)

Família

Adriane Galisteu já planeja segundo filho

A cantora colombiana Shakira sofreu um acidente na última seA apresentadora Adriane Galisteu, 39 anos, preten-

de ter mais um filho no próximo ano. A informação é da coluna “Diário da Fama”, do jornal “Diá-rio de S. Paulo”, na última quinta--feira (8). “Eu queria lançar mais coisas, mas preciso ir devagar, senão eu perco meu marido. Eu quero ter outro filho e, para isso, preciso descansar, namorar e ver meu marido. Devo engravidar no ano que vem”, declarou. A loira, que recentemente teve seu pro-grama “Muito +” cortado da pro-gramação da Band, revelou que engravidar está difícil, mas que ela e o marido irão continuar tentando até realizarem o sonho. Ela já é mãe de Vittorio, nascido em agosto de 2010, fruto do casamento com o empresário Alexandre Iódice.

Atualmente, Adriane está no comando do reality show “Quem Quer Casar com o Meu Filho”, da Band, e em breve terá um pro-grama no canal pago Discovery Channel. (yahoo)

Celebridades

Nova história já foi baixada milhões de vezes na internet

Áries (21 mar. a 20 abr.)O dia promete um monte de tarefinhas

chatinhas - burocráticas, ou nada glamurosas. Ainda bem que você conta com uma equi-pe boa, capaz de tocar quase tudo. Mas reveja os detalhes. Ai mora o perigo. Saúde sensível.

Touro (21 abr. a 20 mai.)Um dia perfeito para colocar o namoro em primeiro plano! Lua e Sol aumentam sensu-

alidade e capacidade de amar de verdade. Você vai passar bons momentos com um filho, também. Orgulhe-se de seus feitos e obras.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Um assistente ou empregado irá ajudar você a driblar um

problema doméstico ou fami-liar chato. Esse problema existe mais na sua cabeça do que na realidade. Mas pode ser que você esteja vendo coisas. Antes de elas acontecerem!

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Dia bacana pra viajar, pegar a estrada e co-nhecer outras para-

gens, ao lado de pessoas que-ridas, ou do seu amor. Com a mão firme e o espírito alerta, esse amor lhe dará alegrias se-cretas. Bom entendimento com filhos.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Ótimo pra alocar um recurso ganho e em-patar no amelhora-

mento invisível da casa, como o conserto de encanamento ou esgoto. Bom também pra ganhar dinheiro com imóveis. Excelente pra curtir uma reu-nião em casa!

Virgem (23 ago. a 22 set.)Sensibilidade e ins-tinto de proteção se associam a uma visão

penetrante das circunstâncias e do ambiente. E assim é que você desvelará algo. Conversa e conexão com irmãos, amigos próximos, abra seu coração para um deles.

Libra (23 set. a 22 out.)Será num cantinho longe dos olhos

alheios que você encontrará seu eixo interior, e poderá en-tão alocar melhor algum talen-to ou dom que anda esqueci-do. Inspiração e percepção altas. No amor, Vênus a prote-ge e embeleza.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Um amigo ajuda você no momento mais

importante, que maravilha po-der contar com pessoas assim! Um deles estará receptivo, dan-do suporte a planos em co-mum. Saia um pouco e se divir-ta com amigos hoje a noite. Boa estrela!

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Olho na reputação, sagitariano! Foque na

profissão. Essa inquietação in-terna não ajuda. Há um curto circuito no entendimento entre você e seu parceiro. Se a lin-guagem não dá conta de expli-car o que você quer, espere.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Você não queria viajar? Pois então: um/a amigo/a vem com essa

historia de novo, que tal conferir a programação? E há um convite pra participar de um evento cul-tural ou místico também. Saia da roda viva e vá conferir.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Cuidado com jogos verbais para não se enredar! Alguém quer

ganhar a discussão de qualquer jeito, e você pode sair humilha-do se aceitar a armadilha. Hoje você se dará bem sendo remo-to, discreto. A noite Vênus e Jú-piter trazem amor.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Pensando em viajar com seu amor? Hoje é um bom dia para sondar como isso

pode se tornar realidade. So-nhos reveladores também ajudam num assunto de ne-gócios e parceria que estava mal parado. Sintonia com o além.

Horóscopo

Di Ferrero conta que pediu Mariana Rios em casamento na Turquia

O músico Di Ferrero, da banda “Nx Zero” contou que pediu a

atriz Mariana Rios, a Drika da novela “Salve Jorge”, em casamento durante um jantar na Turquia, em feve-reiro. “A gente estava na Turquia, em Istambul, que pra mim já é especial. Eu liguei para um restaurante que as pessoas não fala-vam inglês direito e foi su-perdifícil de fazer a reserva. Quando chegamos lá, re-servaram a mesa errada. Trocamos de lugar duas vezes até conseguirmos a mesa que eu queria, uma que dava para ver a cidade inteira. Estava nevando do

lado de fora e eu comecei a suar, e ela me perguntou se eu estava bem. Aí eu disse que sim e a pedi em casamento. Ela se emocio-nou e logo ligou para os pais”, contou o cantor du-rante participação no pro-grama “Encontro com Fáti-ma”. A atriz elogiou a atitude do noivo em entre-vista ao UOL. “Foi românti-co. Ele é muito romântico”.Apesar de já morarem

juntos, Di e Mariana ainda não marcaram a data do casório. “Tenho muitos tra-balhos com o NX, a Mari está na novela e já tem projetos para depois”. (uol)

Resumo das NovelasMalhação Lado a Lado

Guerra dos Sexos Salve Jorge

Mário e Alice repreendem Dinho por tentar falar com Lia. Lorenzo obriga Lia a voltar para o quarto e Raquel

tenta minimizar a bronca que ele dá na filha. Fatinha provoca Ju. Ju divulga em seu vídeo-blog uma promessa de que agora será uma garota de atitude. Lia tem pesadelos e Tatá a conforta. Bárbara pede a Mário para deixar Tico com ele um tempo. Fatinha vê Bruno chegar tarde de uma festa e o convida para ir ao hostel onde trabalha. Fati-nha conta um segredo para Bruno e não percebe que ele dormiu antes que ela terminasse a história. Ju estranha que o irmão não te-nha dormido em casa. (para segunda-feira)

Eulália percebe o cinismo de Fernando ao falar com Praxedes e faz com que ele se arrependa de

suas atitudes. Neusinha sai com um de seus fãs e Quequé a criti-ca. Catarina briga com Melissa. Edgar consegue uma vaga para a filha em um colégio de freiras. Carlota pensa em quem vai se ca-sar com Alice. Assunção tenta se desculpar com Afonso e leva um fora do barbeiro. Constância se preocupa por não encontrar al-guém para se casar com o filho. Jurema se anima ao receber uma carta de Isabel. Diva não aceita que Mário altere seu papel na peça. Guerra provoca Edgar ao lembrar-se de Laura. Zé Maria fica animado para iniciar sua luta ao lado de João Cândido.

Morena e Theo discutem. Áurea conta para Érica que seu filho terminou o noivado. Jéssica pede

ajuda a um policial. Sheila fala para Morena que Wanda marcou uma audição com ela. Lucimar consola a filha. Sarila diz que só permitirá que Demir se case com Tamar se Zyah se casar com Ayla. Lívia chega ao Brasil e manda Wanda levar a caixa que pediu para ela esconder. Helô espera Stênio no escritório. Morena afir-ma a Lena que devolverá a aliança a Theo. Élcio se desculpa com Theo. Mustafá leva Pepeu machucado para casa. Lívia desconfia de que Wanda tenha aberto sua caixa.

Charlô incentiva Roberta a se declarar para Nan-do. Analú pede para Juliana namorar Ronaldo.

Carolina destrata Ulisses e Nando tenta consolá-lo. Veruska avisa Otávio que conseguiu sabotar a produção da Positano. Vânia afir-ma a Juliana que não volta com Felipe. Carolina fala mal de Luci-lene para Juliana. Vânia vai à casa de Felipe e confunde Fábio com ele. Charlô pensa como Roberta pode se declarar para Nando. Nieta humilha Ulisses. Roberta encontra Nando na vila, mas tenta se esconder da família. Felipe e Vânia se encontram no corredor e discutem para a satisfação de Charlô.

Page 16: jornal do dia 10/11/2012

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, sábado, 10 de novembro de 2012

NESTE FINAL DE ANO APROVEITE E ANUNCIE SUA EMPRESA NA COLUNA SOCIAL DO JORNAL DO DIA. LIGUE: 9112 5045. SUA

EMPRESA EM DESTAQUE NA SOCIEDADE AMAPAENSE!!!

Mensagem do Dia

“Sábado é dia Negociar” terá mais uma edição neste fim de semanaO Juizado da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte de Macapá vai promover, neste sábado (10/11), mais uma edição do programa “Sábado é Dia de Negociar”. Durante o evento, estão pre-vistas 67 audiências de conciliação, objetivando reabilitar a relação comercial entre o cliente deve-dor e o lojista ou comerciante, por meio da busca da composição.

Completando seus 3 aninhos de vida hoje, o queneno travesso Vitor Nauar, fillho da jornalista Elen Costa. A mamãe coruja e toda a família desejam felicidades

Josefeson Pereira

Suzy e Ellen Paula circulando na noite amapaense

Nara Velasco e Brenda

Modelo Josilene Modesto

Luma Coutinho esbanjando alegria na nossa coluna

“Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo”. Pitágoras

Fotógrafo Alexandre Alves Kelly Campos sempre elegante