8
Ano histórico Mobilidade de estudantes bate recorde em 2013-2014 O corrente ano letivo é histórico para a internacionalização do IPCA. A chegada de estudantes estrangeiros e a partida de alunos portugueses ao abrigo de programas de mobilidade bate recordes, ultrapassando largamente a centena. Os estrangeiros que já chegaram confessam-se encantados com Portugal e com a experiência que estão a viver no IPCA. nº1 - out/nov 2013 Investigadores da EST vencem Poliempreende nacional Projeto de equipa de investigadores do IPCA premiado em concurso que envolve um universo superior a 100 mil estudantes e sete mil docentes. Esta publicação é distribuída como suplemento. A sua distribuição é gratuita, não podendo ser vendida separadamente. ISSN: 2183-1181 Projeto nascido no IPCA faz furor a nível mundial Mentor de projeto vencedor da Microsoft Imagine Cup explica como é possível uma ideia nascida numa licenciatura alcançar um sucesso planetário.

Jornal do IPCA - Nº 1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Jornal do IPCA - Nº 1

Ano histórico Mobilidade de estudantesbate recorde em 2013-2014O corrente ano letivo é histórico para a internacionalização do IPCA. A chegada de estudantes estrangeiros e a partida de alunos portugueses ao abrigo de programas de mobilidade bate recordes, ultrapassando largamente a centena. Os estrangeiros que já chegaram confessam-se encantados com Portugal e com a experiência que estão a viver no IPCA. nº1 - out/nov 2013

Investigadores da EST vencemPoliempreende nacionalProjeto de equipa de investigadores do IPCA premiado em concurso que envolve um universo superior a 100 mil estudantes e sete mil docentes.

Esta

pub

licaç

ão é

dis

trib

uída

com

o su

plem

ento

. A su

a di

stri

buiç

ão é

gra

tuita

, não

pod

endo

ser v

endi

da se

para

dam

ente

.ISSN: 2183-1181

Projeto nascido no IPCAfaz furor a nível mundial Mentor de projeto vencedor da Microsoft Imagine Cup explica como é possível uma ideia nascida numa licenciatura alcançar um sucesso planetário.

Page 2: Jornal do IPCA - Nº 1

e expor da melhor forma as suas ideias”, recorda Luís Ferreira.

Para este projeto, Zé Pedro partiu da sua própria experiência, tendo em vista a criação de uma solução tecnológica que permita a pessoas com deficiência motora interagirem com dispositivos móveis (um tele-móvel, por exemplo) através dos olhos.

“ O meu sucesso deveu-se a muito trabalho, boas ideias e pessoas excelentes”

Um ano de trabalho árduo culmi-nou numa excelente nota final e na aprovação de uma candidatura ao programa “Passaporte para o Em-preendedorismo” que, entre outras ajudas, presta assistência técnica ao desenvolvimento do plano de negócios e compreende a atribuição de uma bolsa para auxiliar à concre-tização do projeto empresarial.

Para esta candidatura, Zé Pedro contou com o apoio do Gabinete para o Emprego, Empreendedorismo e Ligação às Empresas (G3E) do IPCA, bem como de uma parceria com o Instituto Politécnico da Guarda.

Mas não se pense que ele parte

editorial

Caro leitor, Tem em suas mãos o primeiro

número do Jornal do IPCA, que visa divulgar, interna e externamente, os acontecimentos mais importantes desta que é a mais jovem institu-ição de ensino superior público em Portugal e que, embora com sede em Barcelos, tem na região do Cávado e do Ave a sua área de intervenção em formação de ensino superior, na investigação aplicada, de produção e divulgação do conhecimento e na prestação de serviços nas áreas da Gestão e das Tecnologias.

A criação deste jornal reflete não só o crescimento que o IPCA tem registado nos mais diversos domíni-os, mas também um modelo de gov-ernação assente nos princípios da participação e da transparência.

Esta publicação surge, assim, no âmbito do Plano Estratégico aprova-do para o período de 2011-2015, pre-tendendo-se que seja um meio ca-paz de refletir a qualidade do muito que se faz no IPCA e, também, de promover uma crescente aproxi-mação da instituição à região em que se insere.

Nesta edição de estreia, é dado destaque ao número recorde de es-tudantes estrangeiros que chegam, este ano, para estudar no IPCA. E, também, à crescente quantidade de jovens alunos do IPCA que partem para viver experiências, certamente enriquecedoras e inesquecíveis, ao abrigo de programas de mobilidade e acordos de intercâmbio com insti-tuições congéneres da União Euro-peia, do Brasil e de Macau.

A internacionalização é, aliás, uma das apostas do Plano Estratégi-co até 2015, visando estimular e in-centivar a mobilidade e promover a interculturalidade no meio académ-ico.

Por último, deixo uma palavra de agradecimento ao Gabinete de Comunicação e Imagem do IPCA, responsável pelo desenho gráfico e pela produção dos conteúdos deste jornal, apelando ao contributo de toda a comunidade académica para o sucesso deste projeto que se pre-tende que seja uma publicação bi-mestral.

João CarvalhoPresidente do IPCA

Nasceu com uma paralisia cere-bral que lhe provoca uma incapaci-dade motora grave, limitando-lhe os movimentos e a independência mas não os sonhos. José Pedro Gomes (o “Zé Pedro”, como todos o conhecem) terminou, este ano, a licenciatura em Informática - Ramo Gestão, no IPCA, com média final de 17 valores.

Aos 22 anos, Zé Pedro concretizou assim um objetivo, mas diz que não vai ficar por aqui. “Não quero parar”, refere o jovem barcelense, residente na freguesia de Remelhe, que justifi-ca as razões do seu sucesso acadé- mico com uma frase simples: “mui-to trabalho, boas ideias e pessoas ex-celentes que encontrei no caminho”.

Luís Ferreira, docente da Escola Superior de Tecnologia do IPCA, con-firma a explicação. “As limitações do Zé Pedro no seu dia-a-dia obriga-ram-no a trabalhar muito mais do que qualquer outra pessoa para que fosse possível alcançar este su- cesso”, diz.

Essas limitações foram, precisa-mente, o mote para o projeto de cur-so apresentado por Zé Pedro e que lhe valeu um 19 como nota final, após uma surpreendente defesa, perante o júri, na qual utilizou um sintetizador de texto para voz, que ele próprio melhorou. “O Zé Pedro surpreendeu-nos a todos porque, naquela sessão, conseguiu ‘falar’

Zé Pedro

sucesso

sozinho para este sonho. A ideia foi apresentada em conjunto com o “grande amigo” Pedro Magalhães, também ele estudante no IPCA e que irá, inclusive, dar continuidade à mesma no seu próprio projeto fi-nal de curso.

Zé Pedro não esquece, aliás, o papel da família, dos amigos e do próprio IPCA neste seu percurso. E recua até aos tempos em que estu-dava na Escola Secundária Alcaides Faria, em Barcelos. Ali frequentou o curso profissional na área da In-formática que lhe despertou ainda mais um interesse que vinha de trás, fazendo-o decidir-se por can-didatar-se ao Ensino Superior.

Desses tempos, recorda “o apoio educativo da professora Alexan- drina, que estava sempre disponí- vel para tudo o que precisava”. Já nessa altura Zé Pedro era fiel à nota 17 e tinha o “hábito” de ser o melhor do seu curso...

Chegado ao IPCA, “o início não foi fácil”. Recorda, por exemplo, as dificuldades que tinha para al-moçar ou ir à casa-de-banho, pois não havia ninguém para o ajudar. Foi então que a camaradagem dos colegas de curso se revelou funda-mental, contribuindo para a sua integração e auxiliando-o nas di-versas atividades do seu dia-a-dia.

Quanto ao futuro de Zé Pedro, o docente Luís Ferreira diz que o IPCA tudo fará para que ele não pare. “Estamos a tentar a todo o custo que ele não se desligue de nós, de forma a não perder esta dinâmica”, conclui. O objetivo é que continue a sonhar e a demonstrar que a sua força de vontade é, mesmo, capaz de mover montanhas.

Ele move montanhas

02 nº1 - out/nov 2013

Diretor: João Carvalho | Editor: Pedro Bessa | Conteúdos: Ana Reis, Pedro Bessa | Grafismo e paginação: Pedro Rito | Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda. | Propriedade: Instituto Politécnico do Cávado e do Ave | Serviços Centrais: Av. Dr. Sidónio Pais, 222, 4750-333 Barcelos | Telefone: 253 802 190 | www.ipca.pt www.facebook.com/IPCA.Instituto.Politecnico | www.twiiter.com/ipca | ISSN: 2183-1181 Tiragem: 14.000 exemplares | Publicação de distribuição gratuita.

Page 3: Jornal do IPCA - Nº 1

Breves

Como é que nasceu a ideia do EndoRobot e em que contexto foi possível avançar com o seu desenvolvi-mento?

O EndoRobot surgiu no âmbito do projeto de final de curso da licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e Computadores.

A maioria das cirurgias laparoscópicas continua a ser realizada de forma totalmente manual, com um con-junto de instrumentos cirúrgicos que, apesar de ofere-cerem ferramentas sofisticadas com diferentes graus de liberdade, não permitem uma fácil interface com o uti-lizador (cirurgião). A motivação para a realização deste projeto partiu desta dificuldade, tendo como objetivo o desenvolvimento de uma nova interface para controlo e atuação dos diferentes graus de liberdade oferecidos pelos instrumentos laparoscópicos manuais, visando um manuseamento mais simples e intuitivo.

O projeto foi desenvolvido, em parceria com o Hospi-tal de Braga e o Hospital de S. João (Porto), com o objeti-vo de colmatar os problemas identificados pelos cirur-giões parceiros durante as cirurgias laparoscópicas.

No Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde (ICVS) da Universidade do Minho foram efe- tuadas simulações e exercícios de validação com mé- dicos-cirurgiões desta instituição, por forma a fazer evoluir o dispositivo de encontro às necessidades iden-tificadas.

03nº1 - out/nov 2013

Equipa de investigadores do IPCA vence 10º PoliempreendeEndoRobot pretende ajudar em cirurgias laparoscópicas

A equipa representante do IPCA venceu pela primeira vez, no passa-do mês de setembro, a final da 10ª edição do concurso nacional Poliem-preende com o projeto “EndoRobot – Handheld Robot for MIS”.

A equipa é liderada por Ricardo Pereira, diplomado na Escola Superi-or de Tecnologia do IPCA, e integra ainda os docentes Nuno Rodrigues, António Moreira e João Vilaça.

O projeto apresentado ao Poliem-preende diz respeito à criação de uma empresa direcionada para o de-senvolvimento e comercialização de produtos para a área da saúde que combinem competências avançadas na área da informática, eletrónica e robótica.

O primeiro serviço/produto é o EndoRobot, um instrumento ro-botizado portátil destinado à uti-lização em cirurgias laparoscópicas (cirurgias minimamente invasivas).

O objetivo da equipa de investi-gação foi o desenvolvimento de um instrumento cirúrgico que permi- tisse automatizar os processos manuais existentes, tornando as cirurgias mais seguras, precisas, menos invasivas, com menor cus-to para o paciente e para o sistema de saúde, permitindo, também, melhorar a postura do cirurgião du-rante a cirurgia.

Após um estudo comparativo acerca dos produtos já existentes no mercado, a equipa identificou como vantagens do EndoRobot a alimen-tação do equipamento com uma ba-teria, a utilização do mesmo equipa-mento como simulador cirúrgico e a possibilidade de armazenamento e execução de movimentos pré-esta-belecidos que facilitam a operação do cirurgião.

A final desta 10ª edição teve lugar no Politécnico da Guarda. A próxi-ma edição estará a cargo do Institu-to Politécnico do Porto e arrancará ainda este ano com a realização dos concursos regionais.

Ricardo Pereira, líder do projeto EndoRobot - Handheld Robot for MIS

“Um enorme orgulho”

Concurso à escala nacional O Poliempreende é um concurso

de ideias e planos de negócios que avalia e premeia projetos desenvolv-idos por alunos, diplomados ou do-centes dos politécnicos portugueses.

A coordenação nacional é rotati-va, compreendendo mais de 100 mil estudantes e sete mil docentes.

No IPCA, o Poliempreende é coor-denado pelo docente Carlos Plácido, da Escola Superior de Gestão, com a colaboração do Gabinete para o Em-prego, Empreendedorismo e Ligação às Empresas (G3E).

A equipa do IPCA foi até à Guarda disputar e vencer a final nacional do Poliempreende.

Docentes do IPCA lançam livro Quatro docentes e um ex-aluno do IPCA são coau-tores da 2ª edição, revista e aumentada, do livro “Sis-temas Integrados de Gestão – Qualidade, Ambiente e Segurança”.Gilberto Santos, diretor do curso de Mestrado em Sistemas Integrados de Gestão QAS (Qualidade, Ambiente e Segurança) do IPCA, foi o coordenador desta obra que disponibiliza, de forma estrutura-da e simplificada, um conjunto de conhecimentos, ferramentas e competências úteis para todos aque-les que, nas organizações, pretendem promover, conceber, implementar e melhorar continuamente verdadeiros sistemas de gestão, numa perspetiva de Qualidade Global e de Sustentabilidade.Além de Gilberto Santos, são autores desta 2ª edição as docentes do IPCA Delfina Ramos, Síria Barros e Martinha Pereira (diretora do curso de Licenciatura em gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança). O livro, com a chancela da Publindústria, inclui, ainda, textos de Luís Almeida, Pedro Lacerda Vale e Manuel Rebelo, ex-aluno do IPCA no curso de Mestrado em Sistemas Integrados de Gestão QAS.

2ª CONFIA na Casa da MúsicaO IPCA vai promover, a 29 e 30 de novembro, a se-gunda edição da CONFIA – Conferência Interna- cional de Ilustração e Animação, que decorrerá na Casa da Música, no Porto. Na edição deste ano, os palestrantes convidados são Martin Salisbury e Paul Wells, duas das maiores referências mundiais na vertente científica da animação e ilustração. A CONFIA é organizada pelo Departamento de Design da Escola Superior de Tecnologia. Todas as infor-mações estão disponíveis em www.confia.ipca.pt.

Projeto de Mestrado dá em livroManuela Rocha, estudante do Mestrado em Ilus-tração e Animação (MIA) do IPCA, lançou o livro “O pinguim Pingalim e o leão Tião”, desenvolvido no âmbito do seu projeto de curso. Trata-se de um livro infantil com ilustrações da própria Manuela Rocha, contando ainda com a participação de Lurdes Bre-da (texto) e João Conde (música e narração no CD que acompanha o livro). A obra é composta por 10 quadras em jeito de diálogo entre o pinguim e o leão e pretende chamar a atenção para a existência de diferentes culturas, promovendo a socialização e o conhecimento sobre os países.

prémio

Professor recebe prémio nos EUANuno Duarte Martins, docente de Design Gráfico da Escola Superior de Tecnologia, foi distinguido com o prémio Gold Award, atribuído pela editora norte-americana Graphis, pelo design do troféu da Taça da Liga (Liga Portuguesa de Futebol Profissio- nal). A distinção foi feita na categoria Design Annual 2014. A Graphis - The International Journal of Visual Communication – é uma editora de referência na área do design, sediada em Nova Iorque, tendo sido criada para reconhecer e divulgar os melhores tra-balhos de artistas e ilustradores de todo o mundo. Nuno Duarte Martins foi também o autor do novo troféu da Supertaça Cândido de Oliveira, apresenta-do em agosto pela Federação Portuguesa de Futebol.

O que significou para si, enquanto líder da equipa, a vitória no Poliempreende?

Um enorme orgulho. A vitória no Poliempreende incutiu na equipa uma grande satisfação pelo re- conhecimento do trabalho desenvolvido. Por outro lado, permitiu criar meios para o desenvolvimento da ideia de negócio, tendo como objetivo futuro a sua comercia- lização.

O que falta, ainda, para que este projeto e esta ideia de negócio se concretizem em termos de entrada no mercado/comercialização?

Neste momento dispomos do primeiro protótipo funcional, que se encontra em fase de validação em modelo animal (porco), no Instituto de Investigação de Ciências da Vida e da Saúde da Universidade do Minho. O objetivo é concretizar a futura certificação. Concluí-dos os testes, serão efetuados os melhoramentos finais e iniciar-se-à a produção dos primeiros moldes para montagem do dispositivo final.

A ideia do EndoRobot surgiu no âmbito do projeto de final de curso.

Breves

Page 4: Jornal do IPCA - Nº 1

04 nº1 - out/nov 2013

O arranque do ano letivo 2013-2014 fica marcado por um número recorde de estudantes es-trangeiros a frequentarem o IPCA ao abrigo de programas de mobilidade, sobretudo o Erasmus. Só no primei-ro semestre são mais de 70 jovens provenientes de 11 países da Europa e do Brasil, sendo já certo que, no se-gundo semestre, o número total vai ultrapassar a centena.

Estes estudantes vêm para aprender e acrescentar competên-cias úteis à sua formação académi-ca, mas também confessam uma grande vontade de conhecer Portu-gal e os portugueses. E, claro, diver-tirem-se...

Neste primeiro semestre, são 63 os estudantes que vêm para o IPCA ao abrigo do programa Eramus. Polónia, Turquia, Grécia, Roménia, Espanha, França, Lituânia, Es-lováquia, Alemanha, Bulgária e Eslovénia são os países de origem, aos quais se juntam 11 jovens provenientes de instituições de en-sino superior do Brasil.

Os primeiros começaram a che-gar no início de setembro, aquando da realização, no IPCA, de um curso EILC, que proporcionou a cerca de 30 estudantes Erasmus formação in-tensiva em língua portuguesa e que foi alvo de uma reportagem da RTP emitida no dia 6 de setembro.

Mas o IPCA não serve apenas como destino. Cerca de 50 dos nossos estudantes partirão, este ano letivo, no sentido inverso, ao abrigo dos programas de mobilidade Eras-mus e Erasmus Estágios.

Para além destes, está também prevista a ida de quatro estudantes do IPCA para o Brasil e um para Ma-cau, no âmbito dos acordos de coo- peração existentes.

A mobilidade de estudantes e do-centes é coordenada pelo Gabinete de Relações Internacionais do IPCA.

The beginning of the 2013-2014 school year was marked by the grea-test number ever of foreign students attending IPCA under mobility pro-grams, especially Erasmus. In the first semester more than 70 young people will arrive from 11 European countries and Brazil, so it is now cer-tain that, in the second semester, the total number will exceed one hun-dred.

These students come to learn use-ful skills and enhance their educa-tion, but also confess a great desire to know Portugal and the Portuguese people. And, of course, have some fun...

In this first semester, 63 students are coming to IPCA under the Eras-mus program. They come from Po-land, Turkey, Greece, Romania, Spain, France, Lithuania, Slovakia, Germa-ny, Bulgaria and Slovenia. Joining them there will be 11 young people from Brazilian institutions of higher education.

The first 30 Erasmus students be-gan arriving in early September to join an intensive training in Portu-guese language. This EILC course was one of the topics of the news report in RTP, the portuguese national tele-vision, on September 6th.

However, IPCA is not only a des-tination. About 50 of our students leave, this school year, in reverse way, under the Erasmus and Erasmus Mo-bility Program Internships.

In addition to these, four IPCA’s students will go to Brazil and one to Macau under existing cooperation agreements. The mobility of students and teachers is coordinated by IPCA’s International Relations Office.

Proveniência e destinos dos programas de mobilidade do IPCA em 2013/2014.

IPCA bate recorde de estudantes em regime de mobilidadeSó no primeiro semestre, o Instituto recebe mais de 70 jovens provenientes de 11 países da Europa e Brasil

destaque

Page 5: Jornal do IPCA - Nº 1

Escolhi o IPCA porque disseram-me que era uma insti-tuição muito boa e, também, pelo clima. Em Portugal é tudo muito bonito. As pessoas são muito simpáticas e o ambiente no IPCA é excelente. A única crítica que faço é não haver aulas em inglês. Quero aprender as leis por-tuguesas, para perceber as diferenças em relação às do meu país, e assim vai ser difícil. De qualquer forma, os professores ajudam-nos fora das aulas.

I chose IPCA because someone told me it was a very good institution and also because of the climate. In Portugal everything is very beautiful. The people are very friendly and the environment in IPCA is excellent. The only cri- ticism is that I do not have classes in English. I want to learn Portuguese laws, to understand the differences in relation to my country, and this way it will be difficult. Anyway, the teachers help us out of the classroom.

ANGHEL ANDREI GEORGE Roménia, 26 anosEstudante de Solicitadoria na Universitatea Ecologica Din Bucuresti

Vim para o IPCA porque queria conhecer Portugal. A ex-periência tem sido excelente. Não esperava que fosse tão bom. Até na rua, as pessoas são todas muito boas para nós. Não me importava de ficar a trabalhar em Portu-gal, mas ainda é muito cedo para pensar nisso. A maior dificuldade é nas aulas. Consigo entender algumas pala-vras em Português, mas quando falam muito depressa torna-se difícil.

I came to IPCA because I wanted to know Portugal. The experience has been excellent. I did not expected it would be so good. Even on the street, people are all very nice for us. I would not mind staying and working in Portu-gal, but it is still too early to think about it. The grea- test difficulty is in class. I can understand a few words in Portuguese, but when they speak very quickly it becomes difficult.

DIANA ALINA SCRIDON Roménia, 20 anos Estudante de Economia do Turismo e Serviços na Universitatea Dimitire Cantemir

Fiz uma pesquisa na net e percebi que o IPCA tem bons professores e um campus que possui tudo o que os es-tudantes precisam. E, de facto, provou-se que é verdade. Vocês têm um oceano lindo, com praias lindíssimas. Toda a gente é muito simpática. O pior em Portugal são as ruas sempre a subir e a descer. Provocam-me muitas dores nos pés (risos). Mas estou a sentir-me tão bem que não sinto saudades de casa. Está tudo a ser perfeito.

I did a search on the internet and realized that IPCA has good teachers and a campus that had everything students need. In fact, it proved to be true. You have a gorgeous ocean with beautiful beaches. Everyone is very friendly. The worst in Portugal are the streets that are always uphill and downhill. They cause me a lot of foot pain (laughs). I am feeling so good that I do not feel homesick. Everything is being perfect.

RUXANDRA MARIA PROSSI Roménia, 20 anosEstudante de Solicitadoria na Universitatea Ecologica Din Bucuresti

Escolhi o IPCA porque queria muito vir para cá. Aqui é, de facto, tudo muito diferente. Toda a gente é muito simpática. O que mais me surpreendeu é que as pessoas aqui têm muito tempo. Lá, quando vais a um serviço, pre-cisas das coisas para o momento, é tudo para agora, e eles têm que nos dar resposta no imediato. Em Portugal é tudo muito mais lento (risos).

I chose IPCA because I wanted to come here. This is, in fact, all very different. Everyone is very friendly. What surprised me most is that people here have a lot of time. In Czech Republic, when you go to a service, you need things for the moment, that is all for now, and they have to give us the answer immediately. In Portugal, it is all much slower (laughs).

LUKAS LIBOSVÁR República Checa, 21 anosEstudante de Políticas Pública na Vysoká Skola Sládkovicòvo (Eslováquia)

O meu curso é Turismo, gosto de viajar, e por isso escolhi Portugal. Em termos gerais está a corresponder às ex-pectativas. Houve coisas que me surpreenderam, como a feira de Barcelos. Na Bulgária já não há este tipo de feiras. Mas a maior dificuldade é fazer compras nas lo-jas. Sempre que queres comprar algo, as pessoas são tão simpáticas que querem mostrar-nos tudo o que têm, às vezes até se torna desconfortável. Depois de veres oito ou nove artigos já nem sabes o que escolher (risos).

My course is tourism, I like to travel, and so I chose Por-tugal. In general terms, my expectations are confirmed. There were things that surprised me, like the mar-ket-place of Barcelos. In Bulgaria there are no longer such market-places. The greatest difficulty is to shop in stores. Whenever you want to buy something, the peo-ple are so nice that they want to show us everything they have, sometimes it even becomes uncomfortable. After seeing eight or nine articles you really do not know what to choose (laughs).

SVETOSLAV STOYANOV Bulgária, 23 anosEstudante de Turismo na Universidade de Económicas de Varna

Está a ser uma experiência totalmente nova, é tudo mui-to diferente até pelo facto de Barcelos ser uma cidade muito mais pequena do que a minha. Mas estou a gostar muito, o IPCA tem muito para oferecer, disciplinas inte- ressantes que me vão permitir aprofundar conhecimen-tos na minha área. A grande diferença que sinto é na qualidade das infraestruturas e dos professores. Aqui é tudo mais moderno e os docentes têm maior comprome-timento com os alunos.

It’s being a totally new experience. It’s all very different due to the fact that Barcelos is a much smaller city than mine. I’m really enjoying what IPCA has to offer, interes- ting subjects that will allow me to deepen my knowledge. The big difference is that I feel the quality of infrastruc-ture and teachers. Here everything is modern and the teachers have greater commitment to students.

LUÍSA RODRIGUES Brasil, 19 anosEstudante de Contabilidade na Universidade de Brasília

05nº1 - out/nov 2013

* Dados do 1º semestre. ** 20 dos participantes são estudantes ERASMUS noutras instituições.

Page 6: Jornal do IPCA - Nº 1

IPCA – Desde a primeira hora que acompanha o projeto da Ana Ferraz. O que significou para si, enquanto mentor, este prémio na Imagine Cup?

VÍTOR CARVALHO – Mais do que o significado que teve para mim, pen-so que se tratou, indiscutivelmente, de um facto histórico para Portugal. Também permitiu verificar que um projeto que nasce de uma licen-ciatura de Bolonha pode tornar-se numa realidade com potencial de cariz mundial quer em termos académicos, quer industriais.

IPCA – Como é que nasceu este projeto?

V.C. – Há cerca de oito anos, a Ana Ferraz era aluna da licenciatura em Informática para a Saúde. No seu 2º ano, ela veio ter comigo e apresen-tou-me um esboço que tinha elabo-rado de uma máquina cujo objetivo era classificar o tipo sanguíneo e que ela propunha que fosse o seu projeto final de licenciatura. Na altura, era apenas um sistema que a Ana tinha idealizado para misturar reagentes com sangue. Depois desse contacto, fiz alguma investigação e verifiquei que, efetivamente, era possível usar certas técnicas, nomeadamente de processamento de imagem, ou de análise óptica, para obter o tipo san-guíneo de um ser humano.

IPCA – Iniciaram então o desen-volvimento da ideia?

V.C. – Sim. Formalmente, inici-amos o projeto no 3º ano e ele che-gou, desde logo, a muito bom porto. Aliás, não é muito frequente termos projetos de licenciatura que per-mitem publicações científicas em conferências internacionais. Mas este conseguiu-o.

IPCA – E depois nunca mais de-sistiram da concretização da ideia...

V.C. – Depois desse “feedback” positivo, a Ana Ferraz fez um mestrado na área da Bioinformáti-ca, onde prosseguiu com esse mes-mo projeto, desenvolvendo técnicas de processamento de imagem que tinham sido inicialmente testadas. Depois avançou para doutoramen-to, tendo construído o protótipo que

lhe permitiu concorrer ao Imagine Cup.

“Estudantes devem explorar e apresentar as suas ideias”

IPCA – Um exemplo de sucesso pleno, portanto...

V.C. – Sem dúvida. Este pro- cesso demonstra que os estudantes devem explorar as suas ideias e apresentá-las aos docentes. O cor-po docente do IPCA, apesar de jovem, apresenta uma credibilidade científica de relevo. No Departa-mento de Tecnologias, por exem-plo, existe um elevado número de doutorados associados a centros de investigação com um índice de pro-dutividade científica muito eleva-do, revelando o seu potencial para avaliarem as ideias dos seus es-tudantes, acompanhá-los e dar-lhes o seguimento adequado que pode resultar em casos como o da Ana Ferraz.

IPCA – Mesmo tratando-se de um projeto que está agora a ser desen-volvido no âmbito de um douto-ramento noutra instituição, acha que esta vitória na Imagine Cup também acaba por ser positiva para o IPCA?

V.C. – Definitivamente. Casos como este funcionam como elemen-tos motivadores para os estudantes atuais e futuros. Recordo, por ex-emplo, a participação do curso de Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais na final mundial da Imagine Cup de Nova Iorque, em 2011. Este tipo de ações tem motiva-do o incremento da participação em novos eventos e mostras, o que me leva a crer que vamos ter, no futuro, cada vez mais alunos com projetos capazes de se distinguirem em ter-mos nacionais e internacionais.

IPCA – O exemplo da Ana Ferraz também significa que o facto de um estudante estar ainda a completar a sua licenciatura não o impede de pensar em iniciar um projeto desta dimensão.

V.C. – Correto. Acima de tudo, é importante que o estudante tenha boas ideias, mesmo que não reúna grandes conhecimentos acerca das técnicas necessárias para as desen-volver e implementar. Para isso es-tamos cá nós, os docentes.

IPCA – Não é preciso, então, aguardar pelos últimos meses do curso?

V.C. – Claro que não. Esse é um apelo que faço. Os novos alunos de-vem sentir liberdade para contac-tarem com os docentes e não terem que aguardar pelo final do curso para desenvolverem o seu projeto.

Vítor Carvalho Docente da Escola Superior de Tecnologia do IPCA “Os nossos alunos podem destacar-se a nível nacional e internacional”Vitória de Ana Ferraz na Imagine Cup 2013 é um exemplo motivador

Em Julho passado, um projeto nascido no IPCA conquistou na Rússia um 1º prémio na final mundial da Microsoft Imagine Cup. A ideia começou a ser de-senvolvida, há cerca de oito anos, por Ana Ferraz, en-tão estudante da licenciatura em Informática para a Saúde. No momento de receber o prémio, Ana Ferraz tinha a seu lado Vítor Carvalho, docente do IPCA, que

a acompanhou enquanto mentor do projeto e orien-tador da tese de doutoramento na Universidade do Minho. Ao Jornal do IPCA, o docente da Escola Supe- rior de Tecnologia recorda todo o processo e desafia os novos estudantes recém-chegados a apresenta- rem as suas ideias. Precisamente como fez Ana Ferraz.

Ana Ferraz e Vítor Carvalho (direita) recebem o prémio do ministro russo Nicolai Nikiforov.

For a better world O projeto desenvolvido por Ana Ferraz pode salvar vidas no futuro. Trata-se de um dispositivo portátil que permite determinar o grupo sanguíneo de um ser humano em menos de cinco minutos através do recurso a técnicas de processamento de imagem. O baixo custo e a facilidade de transporte deste equipamento podem torná-lo num instru-mento de grande utilidade em situações de emergência médica. Este projeto é o tema da tese de doutoramento de Ana Ferraz, que tem como orientadores Vítor Carvalho (IPCA/Centro Algoritmi) e Filomena Soares (Universidade do Minho).

Imagine CupO Imagine Cup é um concurso internacional, promovido anualmente pela Microsoft, com o objetivo de estimular os jovens de todo o mundo a refletirem sobre possíveis formas de a tecnologia ajudar a dar resposta a problemas concretos da humanidade, desde a saúde à educação e ao ambiente. Todos os anos, esta competição mobiliza cerca de 350 mil jovens de todo o mundo e envolve mais de 100 países. A vitória alcançada por Ana Ferraz foi uma estreia para Portugal, que em 2012 tinha já registado um terceiro lugar.

06 nº1 - out/nov 2013

entrevista

Page 7: Jornal do IPCA - Nº 1

BEM-VINDOS AO IPCA

O início do ano letivo é uma mu-dança para os Estudantes, quer para os novos, quer para os que já cá estão. Implica novas responsabilidades e novos conhecimentos (de pessoas e de conteúdos). A preparação para a mudança é variável, mas há fórmu-las que podem ajudar a encontrar o caminho. O momento pode ser encarado de várias maneiras mas a questão é sempre a mesma: são necessários esforço e dedicação ao projeto de “estudo”.

Pertencer ao IPCA significa, en-tre outras coisas, a aquisição de um estatuto novo: o de estudante e o de trabalhador-estudante. Ora, enquanto há estudantes que pas-sam por aqui sem precisar de ajuda para resolver os problemas que vão surgindo no percurso, há outros que têm questões anteriores à inscrição no IPCA mas que se refletem agora, e há dificuldades que surgem com o abraço desta mudança. A resolução dos problemas implica sempre dois lados: o reconhecimento da situação e a informação disponível.

Neste contexto, a esfera dos direi-tos e dos deveres do estudante surge inscrita num quadro com requisitos prévios. Por outro lado, as condições alteraram-se completamente e à vasta informação disponível corresponde a escassez de recursos, pelo que a perspetiva do sucesso é sobreavaliada. Sabendo que esta esfera será tanto mais real quanto maior for o sentido de responsa- bilidade do estudante, os meios de ajuda existentes são fundamentais. Neste jogo de relações interessa-das conta toda a ajuda dos colegas mais velhos, dos funcionários, dos docentes e de todos os que estão cá, sem exceção. O provedor ouve e responde às dúvidas, queixas e re-clamações dos estudantes, pode pre-venir ou solucionar os problemas.

Desejos de sucessos académicos!

Irene PortelaProvedor do [email protected]

Provedor do estudante

Eleito há seis meses, André Araú-jo, presidente da Associação de Es-tudantes do IPCA, aponta como pri-oridade deste mandato a abertura do Bar Académico. A previsão é de que esteja pronto em janeiro, mas, até lá, há ainda muito para fazer e, a meio do mandato, é tempo de refle-tir sobre esta jornada.

“Os primeiros seis meses fo-ram para arrumar a casa. A minha equipa era composta por gente nova e foi preciso tempo para que percebessem como funciona a Associação”, diz André Araújo, que afirma que seria benéfico alterar a data em que se realizam as eleições, para não coincidir com a preparação do grande evento de qualquer asso-ciação de estudantes, a Queima das Fitas.

Ainda assim, o balanço que faz é muito positivo. A Queima correu bem e ainda se conseguiu fazer um workshop, mas é o que ainda está por vir que lhe dá mais que fazer. A certeza de que o Bar Académico vai mesmo existir é um desafio alici-ante, mas, ao mesmo tempo, implica muito esforço. “Agora praticamente só trabalho para isso”, diz o presi-dente da AEIPCA.

“O Bar vai funcionar no centro da cidade, no edifício onde atual-mente estão localizados os Serviços Centrais do IPCA, e será um espaço lúdico que terá um bar-café, onde os estudantes se possam divertir, onde possam comer algo ligeiro. Terá também um espaço de laz-er, com bilhar, mesa de matra- quilhos, sofás e esplanada onde os estudantes possam estar e relaxar, mesmo durante o dia”. O bar es-tará aberto aos estudantes do IPCA e, também aos barcelences em ger-al. “A nossa ideia passa por dar a conhecer o IPCA à população, e, sobretudo, aos secundários, para

também, dessa forma, os cativar a ficarem a estudar cá no IPCA”.

Relativamente ao ano letivo que agora começa, André Araújo en-cara-o com apreensão, designada-mente no que respeita às condições financeiras dos estudantes podem até influenciar o espírito acadé- mico: “Os alunos agora não estão a ficar cá, preferem fazer 30 ou 40 quilómetros todos os dias e ir para casa. O facto de não termos Residência de Estudantes também dificulta”. O perfil do estudante do ensino superior, na sua opinião, está a mudar: “O aluno agora vem com a ideia de vir às aulas e ir logo embo-ra e isso tem dificultado o nosso tra-balho, porque há cada vez menos alunos a envolverem-se na vida académica”.

E a AEIPCA de que forma está a contribuir para a integração dos es-tudantes neste início de ano letivo? “O que temos feito, em colaboração com a Comissão de Praxe, é integrar os alunos no espírito académico, nas tradições e grupos académicos, e temos tentado cativar os alunos para a prática desportiva. Neste momento, só temos a equipa de futsal, mas tentamos cativar para mais e estamos disponíveis para tudo o que precisem”.

Em termos de projetos para o fu-turo, eles passam não só pelo bar académico, mas também pela pro-moção de uma alimentação saudá- vel junto dos estudantes. André Araújo aponta para a criação de uma semana da comida saudável, expli-cando que “os alunos chegam cá e começam a comer “porcarias”, tipo massa e salsichas ou arroz e atum, e acaba por ser sempre a mesma alimentação. Gostávamos de ter, por exemplo, alguém a ensinar como cozinhar comidas mais sau-dáveis e de baixo custo”.

André Araújo considera ainda que a AEIPCA tem de estar atenta às dificuldades financeiras dos es-tudantes: “Pretendemos continuar a colaborar com os Serviços de Ação Social do IPCA, através do Fundo de Emergência, se possível com mais dinheiro. Caso contrário, es-tamos disponíveis para fazer cam-panhas de recolha de alimentos”. Recorde-se que a AEIPCA doou, este ano, uma verba para o Fundo de Emergência do IPCA.

André Araújo Faz balanço de meio ano como Presidente da AEIPCA

O IPCA disponibiliza um Fun-do de Emergência destinado a conceder apoios aos estudantes com grave carência económica, preferencialmente, suscetíveis de afetar o seu percurso escolar e até a sua subsistência. Estes apoios são a fundo perdido e vão desde a aquisição de re-feições e pequenos-almoços, a títulos de transporte, serviços de impressão, reprografia e ma-terial escolar.Com esta medida, o IPCA, através dos Serviços de Ação So-cial, pretende combater o aban-dono escolar, designadamente por motivos económicos. A candidatura pode ser entre- gue em qualquer altura do ano. Basta ir a www.sas.ipca.pt e preencher o requerimento e o boletim, disponíveis no menu “Fundo de Emergência”, e envi-ar para [email protected].

Fundo de Emergência do IPCA

07nº1 - out/nov 2013

“Abertura do Bar Académico é a prioridade deste mandato”

academia

Page 8: Jornal do IPCA - Nº 1

BRAGA - BARCELOSdias úteis

BARCELOS - BRAGAdias úteis

BRAGACentral de Camionagem

BRAGAE.LECLERC

BARCELOSCampus do IPCA

BARCELOSCampus do IPCA

BRAGAE.LECLERC

BRAGACentral de Camionagem

8h30 --- 8h55 9h00 --- 9h25

--- 8h35 9h00 10h00 --- 10h25

9h30 9h35 10h00 13h00 13h25 13h30

10h30 10h35 11h00 14h00 14h25 14h30

13h30 (13h25)* 13h55 16h00 16h25 16h30

14h30 14h35 15h00 17h20 17h45 17h50

17h30 17h35 18h00 18h00 18h25 18h30

17h50 18h00 18h20 18h20 18h40 18h45

18h45 (18h40)* 19h10 21h00 21h20 21h25

21h25 (21h20)* 21h45 22h40 23h00 23h05

23h05 (23h00)* 23h30 23h30 23h50 23h55

sábados sábados

BRAGACentral de Camionagem

BRAGAE.LECLERC

BARCELOSCampus do IPCA

BARCELOSCampus do IPCA

BRAGAE.LECLERC

BRAGACentral de Camionagem

8h35 8h40 9h00 13h00 13h20 13h25

* Os passageiros embarcam para o autocarro na viagem Barcelos -Braga

ESTAÇÃO CP (Barcelos) - CAMPUS DO IPCA CAMPUS DO IPCA - ESTAÇÃO CP (Barcelos)

ESTAÇÃO DA CP CENTRO DE SAÚDE* CAMPUS DO IPCA CAMPUS DO IPCA CENTRO DE SAÚDE* ESTAÇÃO DA CP

8h30 8h40 8h45 8h45 8h50 9h00

9h30 9h40 9h45 13h50 13h55 14h05

11h10 11h20 11h25 16h40 16h45 16h55

13h35 13h45 13h50 18h10 18h15 18h25

17h10 17h20 17h25

* CENTRO DE SAÚDE: Av. de São José, no cruzamento em frente à loja de mobiliário “Mesa Mãe”. NOTA: O trasporte ESTAÇÃO CP - CAMPUS DO IPCA é GRATUITO para a comunidade escolar.

Horários sujeitos a alterações que melhorem o serviço aos estudantes.

// Horários de transporte 2013/2014

// Serviços - horários e contactos

SERVIÇO / GABINETE HORÁRIO CONTACTOS

BIBLIOTECA Segunda a Sexta: 09h30 – 20h30 Sábado: 09h30 – 15h00

[email protected]

CANTINA Almoço: 12h30h às 14h30 Jantar:: 19h30h às 21h30

-----

CENTRO DE INFORMÁTICA Segunda a Sexta: 09h00 – 21h00 Sábado: 09h00 – 15h00

[email protected]

G3E - Gabinete para o Emprego, Empreendedorismo e ligação às Empresas

Segunda a Sexta: 09h30 às 13h00 – 14h00 – 18h30

[email protected]

GRI - Gabinete de Relações Internacionais

Segunda a Sexta: 10h00 às 13h00 – 14h30 – 18h00

[email protected]

PROVEDOR DO ESTUDANTE Terças e Quintas: 14h00 às 21h00

[email protected] www.provedor.ipca.pt

96 18 25 024

GABINETE DE PSICOLOGIADIURNO

Terça: 14h às 16hQuinta: 15h às 17h

PÓS-LABORALTerça:18h-20hQuinta:19h-21h

ON-LINETerça: 16h-18hQuinta: 17h-19h

[email protected]

SERVIÇOS ACADÉMICOS

PRESENCIALSegunda, Quarta e Quinta

15h00 às 21h00Terça e Sexta

10h às 13h - 15h às 18h

TELEFONESegunda a Sexta14h00 às 17h00

[email protected] 802 504

SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL

PRESENCIALSegunda, Quarta e Sexta

16h00 às 20h30Terça e Quinta

10h às 12h - 15h às 17h

TELEFONESegunda a Sexta14h00 às 17h00

[email protected]

253 802 503

TESOURARIASegunda e Sexta: 11h00 às 13h00 - 14h30 às 19h00Terça e Quinta: 10h30 às 13h00 - 14h30 às 18h30

Quarta: 14h30 às 21h00

[email protected] 80 22 03

// Calendário EscolarESCOLA SUPERIOR DE

GESTÃOESCOLA SUPERIOR DE

TECNOLOGIA

Época de exames 27 JAN 2014 a 08 FEV 201423 JUN 2014 a 05 JUL 2014

27 JAN 2014 a 08 FEV 201416 a 28 JUN 2014

Época especial de exames

14 a 26 JUL 2014 7 a 23 JUL 2014

Pausa Pedagógica

21 DEZ 2013 a 04 JAN 201424 a 25 JAN 201410 a 15 FEV 201414 a 21 ABR 201420 a 21 JUN 201407 a 12 JUL 2014

21 DEZ 2013 a 04 JAN 201420 a 25 JAN 201414 a 21 ABR 201409 a 14 JUN 2014

30 JUN 2014 a 05 JUL 2014

Período para reposições e avaliação contínua

13 a 22 JAN 201409 a 18 JUN 2014

13 a 18 JAN 201402 a 07 JUN 2014

Data limite para colocação de notas no SIGA

23 JAN 201413 FEV 201419 JUN 201410 JUL 2014

23 JAN 201413 FEV 201412 JUN 201429 JUL 2014

// Telefones úteis de Barcelos

TELEFONE

Central de Camionagem 253 824 594

CP - Caminhos de Ferro 253 811 243

Central de Táxis 253 811 299

Unidade de Saúde Familiar de Santo António 253 802 910

Hospital de Santa Maria Maior 253 809 200

Centro de Saúde de Barcelos 253 808 300

Clínica Particular de Barcelos 253 839 250

Centro Médico e de Enfermagem de Barcelos 253 815 215

Bombeiros Voluntários de Barcelos 253 802 050/1

PSP 253 802 570

GNR 253 830 180

CTT 253 802 540

Segurança Social 808 266 266

Repartição das Finanças de Barcelos 253 801 200

Câmara Municipal de Barcelos 253 809 600

Águas de Barcelos 253 802 980

Centro de Emprego 253 809 550

Pavilhão Municipal de Barcelos 253 812 310

Piscinas e Courts de Ténis Municipais de Barcelos 253 826 870

Cinemas Avenida 253 826 571

Casa da Juventude 253 814 309

Galeria Municipal de Arte 253 808 290

Biblioteca Municipal de Barcelos 253 809 641

Museu de Olaria 253 824 741