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Ano XI - nº 43 - Dezembro 2012 / Janeiro 2013 - www.sindipollondrina.com.br Distribuição Gratuita Filiado à Cobrapol LEIA TAMBÉM... • Página 7 Policiais comemoram aniversário do Sindipol na sede campestre • Página 10 Londrina tem maior superlotação carcerária do Paraná • Páginas 8 e 9 Cada vez mais prestigiado, Baile da Polícia Civil chega à 12ª edição • Página 11 Delegado dá dicas para evitar crimes pela internet • Página 4 Paraná implanta banco de dados de perfis genéticos UNIÃO PLANO DE SAÚDE Construção da sede administrativa começa neste semestre; saiba como colaborar Sindipol fecha importante convênio com a Unimed Londrina Página 3 Página 13

Jornal do Sindipol

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Jornal do Sindipol (Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região)

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Ano XI - nº 43 - Dezembro 2012 / Janeiro 2013 - www.sindipollondrina.com.br

Distribuição GratuitaFiliado à Cobrapol

LEIA TAMBÉM...

• Página 7

Policiais comemoram aniversário do Sindipol na sede campestre

• Página 10

Londrina tem maior superlotação carcerária do Paraná

• Páginas 8 e 9

Cada vez mais prestigiado, Baile da Polícia Civil chega à 12ª edição

• Página 11

Delegado dá dicas para evitar crimes pela internet

• Página 4

Paraná implanta banco de dados de perfis genéticos

UNIÃO

PLANO DE SAÚDE

Construção da sede administrativa começa neste semestre; saiba como colaborar

Sindipol fecha importante convênio com a Unimed Londrina

Página 3

Página 13

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Ano XI - nº 43 - Dezembro 2012 / Janeiro 2013 • www.sindipollondrina.com.br2

As matérias assinadas são de inteira responsabilidades de seus autores. O Jornal do Sindipol e seus responsáveis não compartilham, necessariamente, das mesmas opiniões.

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TCE simplifica critérios que regulam aposentadoria de policiais civis

Depois de muito empenho e trabalho do Sindipol e Sinclapol junto ao Tribu-nal de Contas do Estado (TCE-PR) e ao Supremo Tribunal Federal (STF), final-mente o TCE atualizou sua jurisprudên-cia e passou a adotar o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF). Recentemente, o STF reduziu o con-junto de critérios reguladores do direito ao benefício para esse contingente de servidores públicos. Decisão do TCE, de 13 de setembro de 2012, confirma as novas regras.

Com a nova jurisprudência, os re-quisitos previstos na Lei Complementar Federal nº 51, de 1985 – que dispõe sobre a aposentadoria de policiais civis no Brasil – passam a ser suficientes e não dependem mais de outras normas. Com isso, os critérios de idade mínima, trazidos pela Emenda Constitucional nº 20/98, ou aqueles previstos nas regras de transição, contidos nas Emendas Constitucionais números 41, de 2003, e 47, de 2005, deixaram de ser exigíveis para os beneficiários da categoria.

O policial civil que comprovar 30 anos de trabalho e pelo menos 20 anos de serviços de natureza estritamente policial prestados no desempenho de funções que envolvam atividade de risco tem direito ao benefício de apo-sentadoria, independente de quaisquer outros critérios. O STF firmou esse en-tendimento, considerando plenamente válido e constitucional o Artigo 1º da LC 51/85, que estipula as duas condições.

O TCE paranaense, ainda em março

passado, propôs Uniformização de Ju-risprudência (Processo nº 445019/06), atualizando julgamento anterior. A me-dida atualiza o Acórdão nº 1.421, de 2006, conforme indicação que já cons-tava do Acórdão nº 564/09, última po-sição do Tribunal paranaense sobre o assunto.

A primeira decisão já reconhecia a validade da LC 51/58, mas não de-limitava sua extensão ante os demais requisitos da CF – esta análise coube ao STF. A segunda reconheceu a mo-dulação de efeito do STF em relação à declaração de inconstitucionalidade da Lei Complementar Estadual nº 93/02.

Desse modo, os requisitos de idade e contribuição mais amplas, advindos da Emenda Constitucional nº 20/98 e suas atualizações (respectivamente, 60 e 35 anos para homens e 55 e 30 anos para mulheres), não abrangem os policiais. A eles a idade para aposenta-doria compulsória também é diferencia-da. Conforme o Artigo 2º da LC 51/85, o limite compreende os 65 anos.

O precedente para a revisão de ju-risprudência pelo TCE do Paraná foi a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) nº 2.904-5, entre outros julga-mentos correlatos do STF. O auditor Ivens Linhares foi quem propôs e rela-tou a atualização do entendimento pre-videnciário.

Para mais informações acesse a pá-gina do órgão de controle externo na internet (www.tce.pr.gov.br).

JURÍDICO

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Campanha de Natal do Sindipol

presenteia 76 crianças

O Sindipol realizou pelo segun-do ano consecutivo a campanha Natal Solidário. A diretoria agra-dece a todos os policiais civis que contribuíram com a ação, doando roupas e brinquedos para as crian-ças da Creche Municipal Carolina Benedita dos Santos. De acordo com o presidente do Sindipol, Ade-milson Alves Batista, mais uma vez a meta foi atingida. “Este ano nos-so objetivo era presentear as 76 crianças e a meta foi alcançada”, informou.

A entrega dos presentes aconte-ceu no dia 18 de dezembro, na pró-pria creche, com uma festa reche-ada de doces, sorvetes e outras gostosuras. Papai Noel também esteve presente.

“Em nome da diretoria do Sindi-pol quero agradecer a todos que contribuíram para dar a essas crianças um Natal mais digno e fe-liz. Sem a ajuda de nossos asso-ciados não teríamos conseguido”, lembrou Ademilson.

SOLIDARIEDADESindipol recebe doações para construir sede administrativa

UNIÃO

A diretoria do Sindipol fina-liza os trâmites para dar início à construção da sede adminis-trativa da entidade. A nova uni-dade administrativa será cons-truída em um terreno de quase 700 metros quadrados no jardim Adriana.

Além do setor administrativo, o projeto – elaborado pelo arquite-to Auro Grotti - contempla áreas para atendimento jurídico, médi-co e odontológico. Uma das prio-ridades do projeto é a construção de um espaço confortável dedi-cado aos policiais aposentados. A área será totalmente indepen-dente da administração, tendo in-clusive entrada privativa. O local terá TV, sofás, computador com internet, mesa para carteado e churrasqueira.

Mas para tornar realidade toda esta estrutura, o Sindipol espera mais uma vez contar com a co-laboração de policiais e amigos. Por isso, uma conta foi aberta ex-clusivamente para receber doa-ções para a construção da sede. Quem quiser ajudar pode fazer um único depósito ou depósitos mensais de quaisquer valores. Toda ajuda é muito bem-vinda. Para obter mais informações en-tre em contato com o Sindipol pelo telefone (43) 3324-8910.

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Paraná implanta banco de dados de perfis genéticosO Paraná será pioneiro na alimen-

tação de um banco de dados com perfis genéticos de presos condena-dos, adequando-se à lei federal nº 12.654, em vigor desde o mês de novembro. Pela lei, torna-se obriga-tória a coleta de DNA dos condena-dos por homicídio, estupro e outros crimes hediondos.

A Secretaria da Segurança Pública estima que a alimentação do banco de dados será possível a partir deste mês (janeiro). Para a adaptação ao sistema, o Paraná deve investir apro-ximadamente R$ 1,5 milhão, com re-cursos provenientes do Fundo Espe-cial de Segurança Pública (Funesp), a serem destinados para insumos labo-ratoriais, software e pessoal.

Uma resolução do secretário Cid Vasques instituiu um grupo de tra-balho que vai definir como vai fun-cionar o processo, assim como a forma de coleta das amostras. A co-missão contará também com repre-sentantes da Secretaria da Saúde e da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos. “O banco de dados vai funcionar como método de identificação, e não de sanção ou punição”, destaca Vasques.

A adequação ao sistema nacio-nal será facilitada porque o Paraná

já mantém, desde 2009, um banco com informações sobre resíduos deixados em locais de crime e em vítimas de abuso sexual. Atualmen-te, o sistema do Paraná tem apro-ximadamente 400 registros, sob responsabilidade do Laboratório de DNA Forense do Instituto de Crimi-nalística.

“As amostras são confrontadas sem a necessidade de um suspei-to formalmente apresentado pela investigação policial. Na Inglaterra e nos Estados Unidos este procedi-mento já é realidade desde 1995”, informa o diretor do Laboratório de DNA Forense, Hemerson Bertasso-ni Alves.

As informações do banco de da-dos do Instituto de Criminalística do Paraná já foram fundamentais para solução de um crime. Em junho des-te ano, com o auxílio dessas infor-mações, a Polícia Civil prendeu um suspeito de cometer mais de 20 es-tupros em Curitiba e Região Metro-politana.

Na época, a delegada respon-sável pelo caso solicitou o exame de DNA de várias vítimas para confrontar com o perfil genético do acusado, mas ele se negou a doar a amostra sanguínea, impos-sibilitando momentaneamente a produção de provas. Em um con-tato da delegacia com Bertassoni Alves, foi sugerido que fosse en-viada para análise uma escova de dentes descartada pelo suspeito, para uma tentativa de extração de DNA das cerdas, o que comprovou o crime.

A pesquisa no Instituto de Crimi-nalística mostrou que o perfil gené-tico do suspeito combinava também com o perfil presente numa amostra retirada de uma vítima que sofrera violência sexual em 2003. Naquele ano, a polícia trabalhava em cima de um outro suspeito, mas o vínculo genético o havia inocentado.

PIONEIRO

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Base do Graer reforça serviços de resgate e ações policiaisInstalado em outubro, o Grupamento

Aeropolicial e Resgate Aéreo (Graer) de Londrina reforçou os serviços de resgate e missões policiais realizadas no Estado. Nos primeiros 40 dias após a implantação, a pri-meira unidade do interior já havia atendido cerca de 80 ocorrências policiais e médicas nos 90 municípios da região Norte do Es-tado.

A missão do Graer é realizar apoio aéreo ao policiamento ostensivo, além do trans-porte de órgãos e de pessoas que preci-sam de atendimento médico de urgência. O objetivo é descentralizar o serviço, instalan-do bases com helicópteros e policiais capa-citados nos maiores municípios do Paraná.

A aeronave é uma plataforma ágil no combate ao crime, perseguições policiais, captura de suspeitos e identificação de veí-culos roubados.

A base descentralizada do Graer em Londrina mantém uma equipe completa, com bombeiro, policial civil e policial militar, pronta para atender a diferentes missões de segurança pública. Para o coronel Alti-vir Cieslak, comandante do 2º Comando Regional da Polícia Militar em Londrina, os bons resultados obtidos pelo grupamento neste primeiro mês são resultado da inte-gração policial.

“Com o helicóptero e policiais bem pre-parados conseguimos ampliar a sensação de segurança da população da região. E a tendência é melhorar esse atendimen-to ainda mais”, afirmou ele. A previsão do governo estadual é de adquirir no início de 2013 um helicóptero monomotor novo para implantar no município de Foz do Iguaçu, na região Oeste, a segunda base descen-

tralizada do Graer no interior do Estado.

PatrulhamentoA primeira iniciativa do 2º Comando

após a instalação da base do Graer foi uma série de operações policiais nos maiores municípios no raio de 100 quilômetros de Londrina, área delimitada para atuação do helicóptero.

Foram realizados na região 38 patru-lhamentos em áreas com potencial para crimes e 13 ações de apoio policial em ocorrências de furto, roubo e homicídios, além de cumprimento de mandados de busca e apreensão, fiscalização ambiental em Tamarana e um deslocamento para um roubo a banco em Ortigueira. O helicópte-ro também acompanhou uma rebelião na

Casa de Custódia de Londrina e deu apoio ao Corpo de Bombeiros em um acidente de um ultraleve também em Londrina.

O delegado Renato Coelho, co-piloto da aeronave, disse que em novembro o helicóptero foi acionado para acompanhar a perseguição a um homem que teria co-metido um homicídio no jardim Columbia, em Londrina. O suspeito foi preso em fla-grante após ser avistado do helicóptero que sobrevoava o bairro. Além do acusado, na casa os policiais encontraram armas de fogo, drogas e um foragido do estado de São Paulo. Ele citou ainda uma ação em que o helicóptero deu suporte à Polícia Ci-vil em Londrina, resultando na prisão de 16 pessoas.

Segundo o delegado, a aeronave ser-

ve também para treinamentos e palestras, como um simulado que foi realizado com o Siate de Apucarana e treinamento para o transporte de cães policiais.

Médico-hospitalarCieslak afirma que a prioridade do he-

licóptero para atendimentos e resgates médicos de vítimas com risco de morte iminente. No primeiro mês, o Graer reali-zou 12 atendimentos médico-hospitalares nos municípios de Sertanópolis, Carlópolis, Joaquim Távora, Centenário do Sul, Telê-maco Borba, Arapongas, Ivaiporã, Assaí, Rolândia e Pinhalão, além do distrito de Lerroville, em Londrina.

Em todo o Paraná, o Graer já transpor-tou mais de 150 vítimas, englobando salva-mentos aquáticos e terrestres e remoções ou resgate aeromédicos. Foram mais de 1.865 horas de voo e execução de 846 mis-sões, as quais se subdividem em 389 mis-sões policiais, 232 de bombeiro e 226 de atividades aéreas, ou seja, treinamentos, traslados e transportes de pessoal.

Com o objetivo de atender às ocorrên-cias da forma mais rápida e eficaz, os acio-namentos das aeronaves se originam no Centro Integrado de Operações de Segu-rança Pública (CIOSP), que os chamados da população pelos telefones 190 e 193.

Subordinado à Secretaria da Seguran-ça Pública, o Graer conta com policiais e bombeiros militares, além de policiais civis, que trabalham em todos os níveis, desde comandante de aeronaves até a parte ad-ministrativa, com a finalidade única de ga-rantir operações de voo seguras e capazes de suprir a demanda existente.

BALANÇO

Equipe GRAER Londrina

Foto: Jonas Oliveira/AENPr

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Nomeações e formaturas reforçam o efetivo da Polícia CivilNo final de 2012 o governador Beto

Richa autorizou a nomeação de 421 aprovados em concurso para o Quadro de Pessoal da Polícia Civil do Paraná. O secretário de Estado da Segurança Pública, Cid Marcus Vasques, informou que as nomeações representam um aumento de 10% do efetivo da Polícia Civil.

O delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinicius Michelotto, destacou a importância das contratações para agilizar a elaboração e a conclusão de inquéritos policiais, o que contribui para que não haja sensação de impunidade.

O governo também autorizou a am-pliação de 38 vagas para o cargo de perito oficial da Polícia Científica, o que permitiu a convocação de todos os aprovados que aguardavam em cadas-tro reserva do concurso realizado em 2007. Foram convocados 34 peritos oficiais para o Instituto de Criminalística do Paraná e quatro toxicologistas para o Instituto Médico-Legal (IML).

O diretor do Instituto de Criminalís-tica, Antonio Edison Vaz de Siqueira, informou que a maior parte dos profis-sionais convocados atuará nas nove se-ções técnicas do interior do Estado. “O instituto necessitava de um incremento de pessoal, pois tem grande deman-da por laudos e inquéritos”, afirmou. O quadro atual de profissionais da institui-ção é o mesmo de 30 anos

FormaturasTambém no final do ano passado o

efetivo da Polícia Civil ganhou reforço

com a formação da primeira turma de policiais do interior do Estado. Os 62 novos investigadores se formaram na Escola de Polícia de Pato Branco e ha-viam sido nomeados no início de 2012. Eles passaram por quatro meses de curso, ministrado por professores da Escola Superior de Polícia Civil (ESPC),

na capital, e por outros professores que trabalham na região de Pato Branco.

Em dezembro a Polícia Civil ganhou o reforço de mais 178 novos policiais, com a formatura de outra turma de in-vestigadores da ESPC. Os novos poli-ciais foram lotados em várias delega-cias do Estado.

“Esses policiais receberam quatro meses de treinamento diário e saem ap-tos a proceder tudo o que é necessário na rotina de um investigador”, afirmou o diretor da Escola da Polícia Civil, Luiz Fernando Viana Artigas Júnior.

QualificadosO delegado-geral Marcus Vinícius da

Costa Michelotto destacou que um dos critérios de seleção dos novos policiais foi a exigência de curso superior com-pleto. “A Polícia Civil precisa de gente com visão para vários setores. Os pro-fissionais que estão entrando agora tra-zem isso”, disse.

As turmas que fizeram o curso de Formação de Investigadores de Polícia recebem qualificação diversificada, que envolve conhecimento sobre o Grupa-mento Aeropolicial e Resgate Aéreo (Graer), uso legal de arma de fogo, de-fesa pessoal, atendimento de ocorrên-cias em local de morte e palestra de in-vestigação de moeda falsa com equipe do serviço secreto americano.

NOVOS POLICIAIS

Policiais civis podem ter capacitação em policiamento comunitário

A Escola Superior de Polícia Civil (ESPC) pretende atualizar a grade cur-ricular e aumentar a carga horária para 2013. No início do ano serão analisadas as disciplinas ofertadas atualmente. En-tre os temas que deverão ser incluídos na grade está o policiamento comunitá-rio.

“Queremos adicionar à grade curricu-lar aulas sobre policiamento cidadão. É uma necessidade sentida no cotidiano policial”, afirma o diretor da ESPC, Luiz Fernando Artigas Junior. O conceito de polícia cidadã passou a ser fortemen-te colocado em prática pela polícia do Paraná durante este ano, a partir da instalação de Unidades Paraná Seguro (UPS), que buscam uma interação maior

entre profissionais da segurança pública e os moradores das regiões patrulhadas.

A ESPC prepara cursos para investiga-dores, escrivães e papiloscopistas, além de uma demanda de cursos de formação para peritos criminais e guardas munici-pais. Durante este ano foram formados 441 investigadores de polícia que já estão lotados em delegacias de todo o Paraná. Com treinamentos, palestras e curso de pós-graduação, a escola atingiu 1.500 alunos em 2012.

AprimoramentoAlém das turmas de novos policiais, a

Escola Superior de Polícia Civil também faz cursos para policiais que estão na corporação. No mês de março foi minis-

trado um curso superior com ênfase em Gestão Estratégica, para delegados de polícia.

Em abril houve o curso intitulado In-trodução ao Estilo Livre de Combate para Sobrevivência Policial e, no mesmo mês, alguns policiais participaram de um curso de aperfeiçoamento de tiro para instrutores na Universal Tactical Acade-my, em Frostproof, na Flórida.

Também foram ministradas aulas de idiomas para delegados, investigadores, escrivães e papiloscopistas. Foram 150 alunos divididos em cinco turmas de inglês e duas de espanhol. As aulas fazem par-te de um plano de ações para a Copa do Mundo 2014, em uma parceria com a Se-cretaria Nacional de Segurança Pública.

Foto: SESP

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Policiais comemoram aniversário do Sindipol

Restrições ao porte de arma para policiais voltam a ser discutidas

A Sede Social e Campestre do Sin-dipol recebeu no dia 8 de dezembro, vários policiais e seus familiares, que se reuniram para a tradicional confraterni-zação de final de ano. A festa também foi comemorativa ao aniversário do Sin-dipol, que completou 24 anos no dia 9 de dezembro. A ocasião foi festejada com churrasco e sorteio de brindes.

Pouco depois do anúncio de que os policiais poderão adquirir armas de calibres mais eficientes para sua de-fesa, a ocorrência de uma chacina em São Paulo traz à tona um debate em sentido completamente oposto, com o reaparecimento da proposta de se proibir aos integrantes das forças de segurança pública o porte de armas fora do serviço, ou mesmo possuírem armas particulares. Segundo os de-fensores da ideia, a medida diminuiria as armas em circulação e aliviaria a investida de criminosos contra os po-liciais, cujo objetivo seria, justamente, o roubo desses equipamentos.

A polêmica sobre o assunto é grande até mesmo no meio policial, estando longe um consenso sobre o que seria mais adequado, se a ampliação do direito ao porte ou a restrição a este. Com reconhecido histórico de atuação em defesa da ampliação do acesso às armas de fogo, a associação civil Movimento Viva Brasil não tem dúvida sobre o caminho a seguir: o da liberação.

Indagado sobre o risco de policiais andarem armados fora do expediente, o pesquisador em segurança pública e diretor da entidade, Fabricio Rebe-lo, rechaçou esta justificativa. “O risco está, justamente, em deixar o policial desarmado fora do expediente, sem chance de reação contra a investida de criminosos. É preciso ter-se em mente que um policial não é policial apenas durante seu horário de serviço e que, fora dele, se torna mais vulne-rável do que o cidadão comum, já que paira contra si o constante risco de ser alvo de vingança ou mesmo ata-que para desestabilização da segu-rança pública, como temos visto com frequência nos últimos meses em São Paulo”, alega.

Para Rebelo, o objetivo dos ata-ques não seria o roubo de armas dos policiais, mas o ataque em si, tirando

a vida dos profissionais de segurança pública, o que se provaria pela ausên-cia da subtração de suas armas após os homicídios. “Não há nem mesmo a necessidade de que o crime orga-nizado se abasteça desta forma, com o enfrentamento, já que o comércio ilegal de armas é amplo, complexo e organizado, tendo por fonte principal o tráfico internacional, de onde vêm as armas que se costuma ver em mãos dos criminosos, como fuzis, metralha-doras e pistolas em calibres cuja circu-lação legal no país simplesmente não é permitida, sequer entre as forças de segurança pública, como o 9 mm.”

De acordo com o diretor da entida-de, o Movimento Viva Brasil é com-pletamente contrário às propostas de restrição e está preparado para combatê-las, ainda que não se te-nha apresentado, objetivamente, um projeto de lei para sua imposi-ção. Trata-se, segundo ele, de “uma questão antiga, um desejo inconti-do de ONGs desarmamentistas, as mesmas que querem desarmar o ci-dadão, mas sem nenhuma justifica-tiva além da pura ideologia que as move”. Além disso, de acordo com a entidade, essa proposta caminha na contramão do que de mais concre-to se tem atualmente em termos de proposta legislativa sobre o assunto, identificada como o Projeto de Lei 3.722/12. “É uma proposta que subs-titui o atual estatuto do desarma-mento e institui um novo sistema de regulamentação de armas de fogo e munições, mais estruturado, eficien-te e adequado à realidade brasileira, sobretudo quanto ao resultado do referendo de 2005, em que a socie-dade optou por preservar o comércio de armas”, afirma o diretor.

Rebelo esclarece que, pelo refe-rido projeto de lei, o porte de arma dos policiais permanece assegurado em todo o território nacional, seja

para as armas institucionais, seja para as armas particulares registra-das em seu nome. “Por se tratar de um projeto extenso, criando todo um novo sistema de regulamentação, ainda há muita especulação sobre ele, sendo poucos os que, de fato, se dedicaram à sua leitura, até mesmo no meio policial, onde já surgiu até o boato de que se estaria acabando com porte de policiais, justamente o oposto do que está no projeto”, la-menta.

O pesquisador finaliza enfatizan-do a importância da permissão ao porte de armas para o cidadão, até mesmo diante de seus reflexos nas forças policiais, para que questões como a agora debatida, de proibir o porte de arma fora de serviço, não ganhem força. “Essa discussão só existe porque a regra é a proibição

do porte de arma para o cidadão, na qual se tenta enquadrar policiais fora do horário de serviço, mas, a partir do momento em que a regra for a permissão ao porte, uma discussão assim não fará qualquer sentido. Pelo sistema atual, embora os poli-ciais possam possuir e portar armas enquanto investidos na carreira, per-dem essa possibilidade se deixarem de ser policiais, direito que já não alcança seus familiares, atualmente sem meios de se proteger, mas que estão igualmente sujeitos a risco”, ressalta Rebelo.

Ao contrário das ideias restritivas ao porte de armas por policiais fora de serviço, a chamada Nova Lei de Con-trole de Armas já está em tramitação no Congresso, atualmente na Comis-são de Relações Exteriores e de De-fesa Nacional, onde aguarda parecer.

SEDE CAMPESTRE

POLÊMICA

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SOCIALCada vez mais prestigiado, Baile da Polícia Civil chega à 12ª edição

A 12ª edição do Baile da Polícia Civil não decepcionou e repetiu o sucesso já conhecido nos anos anteriores. De-pois de 12 anos realizando o evento, os organizadores mais uma vez pro-porcionaram aos convidados uma festa inesquecível, planejada nos mínimos detalhes desde a decoração até a es-colha da banda e do cardápio.

Realizada anualmente pelo Sindipol, a festa aconteceu no final de setembro e reuniu grande número de convidados no Iate Clube de Londrina.

O evento há muito se consolidou no ca-lendário de eventos da cidade, sendo re-conhecido como uma das melhores festas londrinenses. A exemplo de anos anterio-res, nesta edição a festa foi prestigiada por delegados de várias regiões do Paraná, autoridades militares, juízes, promotores, empresários e autoridades políticas, além de policiais de toda a região.

Em 2012, mais uma vez o Baile co-memorou o aniversário da Polícia Civil, que completou 159 anos. Também re-ceberam as honras do Sindipol pesso-

as e autoridades que contribuíram para elevar a imagem ou o padrão dos servi-ços prestados pela Polícia Civil.

Este ano a animação do baile ficou por conta da Banda Madry in Concert, que agitou os convidados até o final da festa. O serviço de buffet foi realizado pelo La Francines.

HomenagensComo acontece todos os anos, o

Sindipol prestou homenagens pessoas que têm trabalhado para elevar o nome

da Polícia Civil e apoiado as causas de-fendidas pela entidade.

Foram homenageados policiais apo-sentados que têm se dedicado ardu-amente à tarefa de servir e proteger. Também receberam homenagens, em-presários, parceiros e amigos do Sin-dipol, que há muito apoiam as lutas da categoria.

Após as homenagens, um sorteio de vários prêmios animou os convidados. Confira o registro de alguns momentos da festa.

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PROBLEMA ANTIGOLondrina tem maior superlotação carcerária do Paraná; governo promete soluções

A Secretaria de Estado da Justi-ça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju) deu mais um passo para ten-tar resolver o problema de superlo-tação nas carceragens do Paraná. Terminou na semana passada a transferência de 370 presos con-denados ou provisórios que perma-neciam nas delegacias de Guara-tuba, Pontal do Paraná, Matinhos, Morretes, Antonina e Paranaguá, no litoral do Estado, para o siste-ma prisional. Eles foram retirados e encaminhados para o Comple-xo Penitenciário de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A partir de agora perma-necerão nas delegacias da região apenas os casos em flagrante, que vão aguardar investigação policial.

A situação no restante do Esta-do, no entanto, ainda preocupa. Segundo os dados de um relató-rio gerencial fechado no último dia 28 de dezembro, e divulgado pela Seju, a capacidade destes locais ainda está extrapolada em 5.527 vagas - 4.487 vagas existentes es-tão sendo ocupadas por 9.714 con-denados.

A situação mais grave ocor-re na região de Londrina, onde o deficit de vagas fica em 1.570. O total ofertado é de 504, mas nas carceragens encontram-se 2.074 presos. Logo em seguida aparece a região de Maringá, com um de-

ficit de 954 vagas; e depois Pon-ta Grossa, com um deficit de 871. Curitiba e região metropolitana ainda possuem 407 vagas disponí-veis em suas carceragens.

‘’Até 2014 nossa meta é eliminar a superlotação em todas as dele-gacias. Vamos assumir a gestão de todas as carceragens (caso do 5º Distrito Policial de Londrina) até o final do mandato. Isso já ocor-reu com o 2º DP (que registrou uma rebelião em maio de 2012),

por exemplo. Atualmente a Sesp ainda coordena alguns estabeleci-mentos. Sabemos que a situação de Londrina e região é a mais gra-ve no Estado, mas medidas estão sendo tomadas’’, ressaltou a se-cretária Maria Tereza Uille Gomes.

Ela lembrou que ainda em janei-ro devem ser assinados os con-tratos para liberação de recursos junto ao Ministério da Justiça para ampliação e construção de novas unidades penais no Paraná. Estas

obras, destaca a secretária, vão desafogar as carceragens das de-legacias.

Em outubro, a Seju já havia confirmado que o ministério havia aprovado 14 projetos para amplia-ção e contrução de penitenciárias no Paraná. Até o final de 2013 se-rão ampliados oito estabelecimen-tos penais e, até o final de 2014, serão construídas seis novas pe-nitenciárias, criando 7.404 novas vagas no sistema penitenciário do Estado.

Além disso, aponta a Seju, com a instalação de 1.022 camas nas unidades, a geração de vagas vai chegar a 8.426.

Serão construídas seis novas cadeias públicas em Apucarana, Campo Mourão, Foz do Iguaçu e Guaíra, com 544 vagas cada; em Londrina será construída uma uni-dade feminina com 576 vagas, e em Piraquara será construída uma unidade para jovens e adultos, com 516 vagas, para presos de 18 a 25 anos.

Em Piraquara serão ampliadas três unidades, duas masculinas e uma feminina, com 501 vagas cada; as unidades de Maringá, Ponta Grossa e Cascavel serão ampliadas em 334 vagas cada; a de Foz do Iguaçu terá 381 novas vagas, e a de Londrina terá 196 novas vagas. Fo

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SEGURANÇA ON-LINEDelegado dá dicas para evitar crimes pela internet

Crimes contra o patrimônio, como clonagem de cartões, estelionato e des-vio de dinheiro são as ocorrências cri-minais mais investigadas pelo Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber), unidade especializada da Polícia Civil, correspondendo a aproximadamente 60% do total. Crimes como calúnia, in-júria e difamação, envolvendo nome e imagem de terceiros, aparecem logo em seguida, com diversos casos regis-trados pela unidade.

Para quem costuma fazer movimen-tações bancárias e compras on-line, o delegado Demétrius Gonzaga de Oli-veira, responsável pelo Nuciber, alerta que é necessário que os computado-res estejam protegidos com pacotes de segurança, de preferência os pagos, para evitar transtornos. “Nunca se deve acessar a conta bancária ou fazer com-pra pela internet em computadores dis-poníveis ao público, como lan houses, pois podem conter vírus”, diz ele.

Outro risco é ter roubada a senha de um cartão usado para a compra on--line. “É sempre bom lembrar para que não se clique em mensagens suspeitas. Bancos não mandam e-mails”, avisa o delegado.

PedofiliaNos casos de pedofilia, o delegado

explica que o pedófilo usa a internet e, principalmente, as redes sociais para se aproximar das vítimas e estudar carac-terísticas das crianças e adolescentes para estabelecer vínculos de confiança. “O pedófilo não é um exibicionista, pro-

cura estabelecer contato, iniciar conver-sas. Ele estuda as gírias, as preferên-cias e procura locais que as crianças e adolescentes frequentam”, caracteriza Oliveira.

O delegado orienta que é preciso que pais e responsáveis estejam atentos ao uso que crianças e adolescentes fazem das tecnologias. “Os pais precisam cui-dar dos relacionamentos que os filhos têm e desenvolvem pela internet e de-terminar tempo diário para uso da rede, desligando os roteadores wireless du-rante a noite”, indica.

Oliveira complementa que, para maior segurança, os pais não devem permitir o uso de computadores ou dispositivos que acessem a internet nos quartos e ava-

liar se as crianças participam de redes sociais, permitidas apenas para maiores de idade. “Os filhos jamais devem postar fotos ou informações que identifiquem o local onde moram, estudam, locais que frequentam e o patrimônio que a família possui”, afirma.

Resolução dos casosO Nuciber tem índice de resolução

de 90% nos casos investigados. Desde 2005, ano em que foi criado, foram mais de 25 mil casos recebidos, dos quais 22.500 foram solucionados. Os outros cerca de 10%, na maior parte dos casos, não são solucionados devido a empresas que não dão respostas ou que são de ou-tros países.

Os investigadores do Nuciber já che-garam a resolver 23 casos em apenas um dia. São atendidas tanto ocorrências nacionais quanto internacionais, em paí-ses como Estados Unidos, China e Rús-sia. Foi a primeira unidade policial a pedir quebra de sigilo da comunidade do Orkut no Brasil.

O Nuciber desenvolve um importante papel em todas as ocorrências relacio-nadas com a tecnologia. Também são in-vestigados homicídios, roubos, pedofilia, crimes contra o patrimônio, estelionato, tráfico de pessoas e até mesmo combate às drogas e atentados terroristas, sempre que solicitado apoio por outras unidades policiais.

Isso ocorre quando existem imagens de câmeras ou fotos e comentários de roubos em redes sociais, planos e con-versas entre criminosos pela internet, por exemplo. “As unidades do Nuciber são o grande apoio de inteligência tecnológica de todas as outras unidades”, explica Oli-veira.

Delegado mais antigo do Brasil na área de cibercrimes, Oliveira comenta que as tecnologias são usadas pelos criminosos de três formas. Uma delas é para praticar o crime, a segunda é para comemorar o crime (criminosos que postam fotos dos crimes em redes sociais) e a última é que o criminoso também usa meios eletrônicos para se comunicar, como qualquer cidadão. “O criminoso nunca vai utilizar a própria identidade. Então o primeiro degrau do cibercrime é a falsa identidade”, diz Oli-veira.

Foto: SESP

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Além do delegado Rubens Recalcatt, o grupo conta com a cinco policiais e dois escrivães

Foto: SESP

Grupo Honre soluciona 86% dos casos de homicídios antigosCriado em março do ano pas-

sado para investigar inquéritos anteriores a 2008 ainda abertos, o Grupo de Homicídios Não Re-solvidos (Honre) resolveu 86,11% dos crimes que aguardavam solu-ção em Curitiba. Quando o grupo

dor do Honre, delegado Rubens Recalcatti, titular da Delegacia de Homicídios da capital.

O Honre tem a preocupação de elucidar casos que já foram investi-gados, que estão com os inquéritos policiais instaurados e sem solução há mais de quatro anos. Se o caso não for solucionado, o inquérito é encaminhado para o Ministério Pú-blico do Paraná.

O grupo funciona na Delegacia de Homicídios e, de acordo com Recal-catti, pode contribuir também para

foi criado, eram 3.600 casos não solucionados. Em novembro resta-vam apenas 500. “A rapidez para solucionar os inquéritos se deve à estrutura montada, com cinco poli-ciais e dois escrivães, divididos em duas equipes”, afirma o coordena-

a solução de casos mais recentes. “Às vezes, um caso atual pode aju-dar em um inquérito antigo e vice--versa”, diz o delegado.

De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinicius da Costa Michelotto, iniciativas seme-lhantes podem ser adotadas para solução de inquéritos em outras cidades. “Nas cidades do interior onde há Delegacia de Homicídios – Foz do Iguaçu, Cascavel, Maringá e Londrina –, nós pretendemos tam-bém instalar o Honre”, disse.

NA CAPITAL

Polícia Civil adota medidas para agilizar

solução de homicídiosO governo do Paraná está im-

plantando em cada delegacia di-visional do Paraná um Cartório de Homicídios. A medida, deter-minada pelo delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinícius da Costa Micheloto, visa uniformi-zar os dados de inquéritos de homicídios, de forma a dar agili-dade à solução dos casos.

Os Cartórios de Homicídios es-tão sendo criados em todos os distritos policiais de Curitiba, em todas as delegacias da Região Metropolitana de Curitiba e em todas as Subdivisões Policiais do interior, exceto aquelas que já têm Delegacias de Homicídios, ou seja, Londrina, Maringá, Cas-cavel e Foz do Iguaçu.

“Com essa medida teremos mais dados sobre crimes de autoria conhecida e desconhe-cida. Queremos saber quantos foram solucionados e, princi-palmente, cobrar solução da-queles que ainda não foram. O Departamento da Polícia Ci-vil vai fazer essa cobrança de maneira bem enfática”, afirmou Micheloto.

O delegado-geral explicou que com a criação dos cartórios todos os casos de homicídio de uma determinada unidade passarão pelas mãos de apenas um es-crivão. “Assim teremos números mais fiéis, um retrato mais pre-ciso do que está acontecendo”, salientou.

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Sindipol fecha importante convênio com a Unimed Londrina

A partir de agora, além do SAS, os associados do Sindipol poderão contar também com mais um plano de assis-tência médica. É que o Sindipol acaba de fechar um convênio com a Unimed Londrina, que passa a oferecer seus serviços aos policiais civis através da parceria firmada com o Sindicato.

O contrato foi assinado em dezem-bro e inclui benefícios para associados e seus familiares.

Entre outras vantagens, a parceria prevê os seguintes benefícios:

Valor reduzido em relação aos pla-nos de pessoa física;

Liberação de carências (exceto parto e doenças pre-existentes) apara quem adquirir até 13 de fevereiro de 2013;

Cirurgias e internamentos sem custos;Maior rede credenciada de médicos

e laboratórios;

Co-participação de 50% apenas em consultas (R$ 32,40) e exames com teto máximo de R$ 50 para con-trato básico e R$100 para contrato superior.

Para informações sobre os valores dos planos os associados devem pro-curar a secretaria do Sindipol.

Graças à credibilidade conquistada pelo Sindipol nos últimos anos, é cada vez maior o número de propostas de convênios que chegam diariamente à sede do Sindicato. São profissionais de várias áreas – como médicos, psi-cólogos e dentistas - que querem esta-belecer convênios ou propor parcerias com a entidade.

Para obter detalhes e usufruir de cada convênio, os associados devem antes entrar em contato com o sindica-to pelo telefone (43) 3324.8910.

PLANO DE SAÚDELíderes sindicais participam de evento

comemorativo em Foz do Iguaçu

Os presidentes do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Re-gião (Sindipol), Ademilson Alves Batista, da União da Polícia Civil (UPC), Wilson Villa, e do Sindicato das Classes Policiais Civis do Es-tado do Paraná (Sinclapol), André Gutierrez foram homenageados em Foz do Iguaçu, durante as solenida-des comemorativas aos 159 anos da Polícia Civil.

Durante todo o mês de setembro vários eventos foram realizados na ci-dade, sob a coordenação do delega-

do chefe da 6.ª Subdivisão Policial de Foz, Rogério Antonio Lopes.

Nos discursos proferidos no audi-tório da 6.ª SDP, os lideres classistas relembraram a história da instituição e destacaram a importância dos poli-ciais civis que estão na ativa, dos que já estão aposentados e daqueles que morreram no exercício da atividade policial.

Em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à categoria, os três líderes foram homenageados pelo de-legado Rogério Antonio Lopes.

ANIVERSÁRIO DA PC

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Senhores associados, o Sindipol informa seus convênios oferecidos ao titular e dependentes:

• Cantoni Revisões: Você sabe quanto está pagando de juros? Faça a revi-são do seu Empréstimo Consignado. Rua Nevada, 670, Jardim Quebec. Fone: (43) 3031-2300.

• Paraná Banco Loja Paraná Crédito Londrina Centro - Av. Paraná, 122. Fone: (43) 3315-2900.

• Óticas Diniz- Desconto especial - Rua Prof. João Cândido, 100. Rua Sen. Souza Naves, 158 / Av. São Paulo, 187. Av. Bandeirantes, 666.

• Casa do Óculos - Rua Alagoas, 1065 – Fone: 3375-0001• Escola de Inglês Skill - Rua Pernambuco, 858 - Fone: 3344-6861• Ices – Rua Bento Munhoz Rocha Neto, 210 - Fone: (43) 3253-5454• Curso Via Satélite Damásio de Jesus- Fone: 3339-4600• CPC Marcato - Curso Preparatório pra Concursos - Rua Piauí n. 399 -

Fone: 3025-3060/3027-3050• Cesumar Graduação e Pós-graduação – Av. Guedner n°1610 – Jd. Acli-

mação – (44) 3027-6360 – Maringá – PR• EAD - Ensino a Distância - Telefone (43) 3027-6361• Colegio Mãe de Deus - Rua Pará, 845 - (43) 3878-6839• Sumatra Hotel e Centro de Convenções - Rua Souza Naves, 803 – Fone:

3324-1200• Pousada das Alamandas - Estrada San Rafael Km 2 - Fone: (43) 3256-

1665• Uninorte - Faculdade Norte Paranaense – Avenida Anália Franco, 750 –

(43) 4009-4009• Pitágoras - Rua Edwy Taques de Araújo, 1100 - Gleba Palhano - Fone:

(43) 3373-7333• Faculdade Alvorada - Avenida Anchieta, 634 - Zona 01 - (44) 3220-2000

Maringá - PR• Faculdade Arthur Thomas - Prefeito Faria Lima, 400 - Jardim Maringá -

Fone: (43) 4009-2525 / (43) 4009-2505• SBTUR. Viagens - Curitiba - PR - (41) 3232-1985 - Rua Al. Dr. Carlos de

Carvalho, 655 - Lj.20• Cedivet – Centro de Diagnóstico e Apoio Veterinário - Rua Sorocaba, 615

- Fone: 3357-4228• Crédito fácil: – 3324-8910• Farmácia Drogavida - Descontos de 5 a 15% - Av. Celso Garcia Cid, 126

– Térreo - Fone: 3347-0800• Calêndula Farmácia de Manipulação – Rua Piauí, 191 - Fone: 3322-3616• UNIMED • Instituto de Medicina Integrada IMI – Av. Brasil n° 4493 – (44) 3218-1541

– Maringá – PR• Lab Imagem - Av. Bandeirantes, 310 - Fone: 3315-0500/3315-0554

• MP Diagnósticos – Av. Bandeirantes, 556 – Fone: (43) 3027-8300/9982-8117• Total Clinic - Senador Souza Naves 771 - sala 02 - Fone (43) 3323-9687• Clínica Integrada Laennec• Casa Ortopédica – Rua Amador Bueno 229 – Fone: (43) 3304-1327• Dr. Pedro A. Kreling – Av. Bandeirantes, 736 - Fone - (43) 3356-5141• Ginecologista: Dra. Ana Maria G. S. Aquino - Fone: 3324-4531• Psicólogos: Dra. Carla Maria Lima Braga - Fone: (43) 3324-0439 Dra. Mariana Gomide Panosso – Fone: 3322-1479 Dr. Bruno Stramandinoli Moreno – R: Porto Alegue n° 665 – Fone: 3027-3217 Dr. Fernando H. Koga – Rua Brasil n° 1014 – Fone: 9916-3552 Dra. Manuela Rocha de Medeiros – Fone: 9132-8890 Dra. Thaíse Taguchi Peres - Fone: 9944-1813 Dra. Carolina Ilkiu Coelho - Rua Pio XII, 717 - (43) 9983-0855 Dra Natalia Zanuto de Oliveira – Rua Idalino Cesar n°119 – (43) 9992-3810• Renata Brigati Viggiani – Rua Pio Xii, 717 – Londrina – PR – (43) 3324-

6881• Fonoaudiologa: Dra. Silvia Rocha – Fone: 3322-1636• Fisioterapia: Clínica de Fisioterapia Bem Viver - Rua Mato Grosso, 1874 - (43) 3324-

0424 Consultório de Fisioterapia e Hidroterapia - Fone: 3321-9196 Massagem Relaxante e Shiatsu – Rua Maringá 1972 - Fone: 3338-6336 /

3357-1020 / 9105-2828 Dr. Leandro Amaral Sturion – Av. Bandeirantes, 402 - Fone 3329-1718• Odontologia: Dr. Manoel Zanata Jr. – Cirurgião Dentista - Rua Souza Naves n° 289 -

Fone: 3322-5624 Dr. Rogério Attilio Vanzo – Ortodontista e Ortopedia Facial - Rua Brasil n°

640 - Fone: 3322-6729 Dra. Helia Soraya Soares Gomes – Ortodontia - Rua São Salvador n° 843

- Fone: 3344-2387 Dra. Fabiana R. Martins - Av. Higienópolis, 174 – sala 102 – Fone: (43)

3336-9012 Dr. Gustavo Evangelista Fogaça - Cirurgião Dentista - Rua Santa Catari-

na, 50, 7° andar, Sl 703 - Ed Tower Shopping - Fone: (43) 3027-1788 Dra. Marcia Ayumi Murata - Rua Alagoas, 404 - Fone: 3027-2751 e 9623-

4482 BETEL Clínica Dentaria - Av. Leste Oeste, 1610 - Fone: (43) 3345-1177

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