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ANO I - NÚMERO 10 VALE DO ARAGUAIA, DEZEMBRO DE 2010 R$ 0,50 SAÚDE Números da dengue em Goiás preocupa Ministério [2 Marconi durante a festa de confraternização do PMN: “Vamos receber o governo numa situação muito difícil” Turismo religioso é regulamentado Marconi: números indicam rombo nos cofres públicos O governador eleito Marconi Perillo declarou na festa de confraternização do PMN estar ciente de que terá dificulda- des diante dos números que come- çaram a surgir sobre o rombo nos cofres públicos. “Vamos receber o governo numa situação muito difí- cil, mas vamos enfrentar os desafi- os e vamos vencê-los”, afirmou. As informações ruins que chegam todos os dias sobre o descompas- so das finanças do Estado acaba- ram por criar no futuro governo uma frente para espreitar bem de perto o desenrolar do imbróglio estabele- cido pelo Ministério Público Fede- ral em relação à liberação dos pri- meiros recursos decorrentes do em- préstimo bilionário fechado pelo Estado com o governo federal para, supostamente, salvar a Celg. [3 SUCESSÃO SUCESSÃO SUCESSÃO SUCESSÃO SUCESSÃO O turismo religioso em Goiás já está regulamentado, por lei de autoria do deputado Daniel Messac, do PSDB. O objetivo é atender melhor às necessidades de peregrinos que visitem centros religiosos anual- mente, ou que participem periodicamente de eventos de caráter religioso. [2 Condenado a 12 anos peão que estuprou MOZARLÂNDIA MOZARLÂNDIA MOZARLÂNDIA MOZARLÂNDIA MOZARLÂNDIA O peão Alexandre Alves Campos Ribeiro foi condenado a 12 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, por estuprar uma criança de apenas seis anos na fazenda onde prestava serviço, em Mozarlândia. [4 Lula lamenta não ter reduzido preço do gás DÍVID DÍVID DÍVID DÍVID DÍVIDA O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que deixará o governo com uma dívida: não ter conseguido reduzir o preço do gás de cozinha. Ele afirma que desde 2004 queria re- duzir o preço do produto. [3

Jornal do Vale - edição 10 - dezembro de 2010

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Leia nesta edição do Jornal do Vale: Marconi: números indicam rombo nos cofres públicos

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ANO I - NÚMERO 10 VALE DO ARAGUAIA, DEZEMBRO DE 2010 R$ 0,50

SAÚDE Números da dengue em Goiás preocupa Ministério [2

Marconi durante a festa de confraternização do PMN: “Vamos receber o governo numa situação muito difícil”

Turismo religioso é regulamentado

Marconi: números indicamrombo nos cofres públicosOgovernador eleito Marconi

Perillo declarou na festa deconfraternização do PMN

estar ciente de que terá dificulda-des diante dos números que come-çaram a surgir sobre o rombo noscofres públicos. “Vamos receber ogoverno numa situação muito difí-cil, mas vamos enfrentar os desafi-os e vamos vencê-los”, afirmou.

As informações ruins que chegamtodos os dias sobre o descompas-so das finanças do Estado acaba-ram por criar no futuro governo umafrente para espreitar bem de pertoo desenrolar do imbróglio estabele-cido pelo Ministério Público Fede-ral em relação à liberação dos pri-meiros recursos decorrentes do em-préstimo bilionário fechado peloEstado com o governo federal para,supostamente, salvar a Celg. [3

SUCESSÃOSUCESSÃOSUCESSÃOSUCESSÃOSUCESSÃO

O turismo religioso em Goiás já está regulamentado, por lei de autoria do deputado Daniel Messac, doPSDB. O objetivo é atender melhor às necessidades de peregrinos que visitem centros religiosos anual-mente, ou que participem periodicamente de eventos de caráter religioso. [2

Condenado a12 anos peãoque estuprou

MOZARLÂNDIAMOZARLÂNDIAMOZARLÂNDIAMOZARLÂNDIAMOZARLÂNDIA

O peão Alexandre Alves CamposRibeiro foi condenado a 12 anos dereclusão, em regime inicialmentefechado, por estuprar uma criança deapenas seis anos na fazenda ondeprestava serviço, em Mozarlândia. [4

Lula lamentanão ter reduzidopreço do gás

DÍVIDDÍVIDDÍVIDDÍVIDDÍVIDAAAAA

O presidente Luiz Inácio Lula daSilva disse que deixará o governocom uma dívida: não ter conseguidoreduzir o preço do gás de cozinha.Ele afirma que desde 2004 queria re-duzir o preço do produto. [3

VALE DO ARAGUAIA, DEZEMBRO DE 20102 JORNAL DO VALE

VALE TUDOAnel viário

Inaugurada em novembro a pa-vimentação do anel viário de Mos-sâmedes. A obra permite a retira-da do tráfego pesado do centro his-tórico da cidade, que tem mais de300 anos.

PiratariaA Receita Federal promoveu, dia 3, Dia Nacional de Combate à Pirataria e à Biopirataria, mutirão

em todo o país para destruir 2.275 toneladas de mercadorias apreendidas em crimes de contrabando,descaminho ou falsificação, avaliadas em R$ 156 milhões.

JORNAL DO VALE (Vale do Araguaia) – Editado por Vale Comunicação Ltda - CNPJ 10.304.281/0001-20 - Av. João Mariano Costa, Qd. 75, Lt. 17 -Centro - Itapirapuã-GO - Telefones: 9908.0793 • Diretora: Marcela Suassuna • Diretor Comercial: Marcelo Fabiano (9958.4003) • Edição: FernandoMartins (Fenaj 1074-JP) • Colaboradores: Mara Suassuna e Sebastian Pereira • Contato com a Redação, sugestões e críticas:[email protected] • Site:www.jornaldovale.inf.br/ Blog: www.jornaldovalenoticias.blogspot.com• Este jornal não mantém vínculo empregatíciocom seus colaboradores. • Tiragem desta edição: 5.000 exemplares • Os conceitos emitidos nas matérias assinadas não refletem necessariamentea opinião do jornal • Produção: Gráfica Liberdade - Redação e impressão de jornais, revistas e livros - Avenida Rui Barbosa, 109 - Setor Serrinha -Goiânia-GO - Telefone: (62) 3255.1616 - [email protected]

BuracãoFicou incompleto o traba-

lho de recuperação da rodo-via GO-070, que faz a liga-ção entre a Cidade de Goiáse Itapirapuã. Há trechos re-capeados e outros que ape-nas receberam remendosgrosseiros nos buracos dapista. Mas isso não é tudo: háuma enorme depressão, commais de um metro de largurarasgando o asfalto de um ladoao outro da pista, cuja pro-fundidade pode levar o mo-torista a perder o controle docarro. Em vez de taparem adepressão, colocaram placasde trânsito, muito bem feitas,indicando o grande buraco.

Turismo religioso em Goiásganha regulamentação

O turismo religioso em Goiás jáestá regulamentado. A Lei estadu-al nº 17.204/10 foi sancionada pelogovernador Alcides Rodrigues e jáestá em vigor desde a sua publica-ção no “Diário Oficial” do Estado,o que foi feito dia 29 de novem-bro. A lei é de autoria do deputadoestadual Daniel Messac, do PSDB.

A matéria tem por objetivoatender melhor às necessidades deperegrinos que visitem centros re-ligiosos anualmente, ou que parti-cipem periodicamente de eventosde caráter religioso. A nova lei pre-

vê a melhoria da infraestrutura bá-sica de localidades turísticas, con-servação de estradas e aeroportosque interligam centros turísticos,manutenção de sinalização turísti-ca, além de construção e conser-vação de santuários, igrejas e mo-numentos religiosos.

Também estão previstos incenti-vos fiscais, promoção do turismo re-ligioso através de mídia publicitária eapoio para a realização de congres-sos, seminários, festivais e encontrosreligiosos. A medida defende ainda arealização de estudos técnico-espe-

cializados para a demarcação daslocalidades goianas que necessitamde investimentos prioritários na áreado turismo religioso.

Em Goiás, eventos como Pro-cissão do Fogaréu, Romaria doMuquém, Cavalhadas de Pirenó-polis, Festa do Divino Espírito San-to, Romaria do Divino Pai Eterno,Congresso Nacional dos Evangé-licos e Congresso dos EvangélicosDurante o Período de Carnaval sãoeventos importantes para o turis-mo e que também movimentam aeconomia do Estado.

Procissão do Fogaréu: eventos religiosos em Goiás são importantes para o turismo

Dengue no Estado preocupa ministérioO coordenador do Programa Na-cional de Controle da Dengue doMinistério da Saúde, GiovaniniCoelho, esteve em Goiânia no iní-cio deste mês para monitorar e dis-cutir as ações desenvolvidas no in-terior e na Capital, município commaior número de casos absolutosde dengue. “O crescimento doscasos suspeitos em Goiânia moti-vou a visita, porque em princípio é

uma situação de alerta que preci-samos verificar e dentro dos limi-tes de atuação do Ministério bus-car soluções para redução dos nú-meros”, ressaltou. Lembrou aindaque o combate à dengue é um tra-balho conjunto entre Federação,estados e municípios.O represen-tante do Ministério da Saúde foirecebido no gabinete da secretá-ria da Saúde, Irani Ribeiro, junta-

mente com a equipe técnica daSuperintendência de Políticas deAtenção Integral à Saúde-SPAISe sua superintendente, ElizabethAraújo. O boletim epidemiológicoreferente à semana 47, divulgadopela SPAIS demonstra que Goiâniamantem-se em primeiro lugar na lis-ta dos municípios com maiores ín-dices absolutos da doença, com39.600 casos.

ExpectativaNo universo político do PSDB

e partidos aliados é grande a ex-pectativa em torno das escolhas enomeações para cargos no futurogoverno. Há quem cancelou ouadiou viagens de férias na esperan-ça de receber um presente de Na-tal cobiçado: a convocação do go-vernador eleito Marconi Perillo.

RepasseOs repasses da União para os

municípios de janeiro até o fim denovembro somaram R$ 45,4 bi-lhões e foram 4% menores que nomesmo período do ano passado.

JussaraA comarca de Jussara divulgou

na quinta-feira, dia 9, as estatísti-cas do mutirão previdenciário rea-lizado nos dias 2 e 3 de dezembro,durante a Semana Nacional pelaConciliação. Foram realizadas 156audiências que resultaram em 81acordos, os quais geraram um mon-tante no valor de R$ 114.310,00.Os trabalhos foram coordenadospelo juiz Nickerson Pires Ferreira.

Montes ClarosOs advogados militantes

de Montes Claros de Goiásmanifestaram, por meio dedeclaração, elogios ao juiz dacomarca, Fernando Ribeirode Oliveira, titular em Sena-dor Canedo. Segundo os ad-vogados, o magistrado é efi-ciente, dinâmico, comprome-tido com a atividade jurisdi-cional, cumpre metas e agili-za com produtividade os an-damentos processuais, exa-rando sentenças, despachos edecisões dentro dos prazosprocessuais. Ainda ressalta-ram que ele atende com pres-teza, humildade e serenidadeaos advogados, partes e de-mais pessoas.

Mil UTIsO vereador Paulinho Graus

apresentou na Câmara Municipalde Goiânia emenda ao Orçamentoda Prefeitura para 2011 que obje-tiva ampliar para mil o número devagas na rede municipal de saúdepara o atendimento em Unidadesde Terapia Intensiva (UTIs).

O custo da ampliação no núme-ro de UTIs na rede municipal desaúde, de acordo com a emendaorçamentária, é de R$ 10 milhões.

JussaraOs juízes Liciomar Fernandes

da Silva (foto), de Mozarlândia, eRinaldo Aparecido Barros, de Ja-raguá, se deslocaram de suas co-marcas até a capital para partici-par da 2ª edição do projeto Justi-ça na Praça. Para Liciomar, quedesenvolve vários projetos de âm-bito social, a iniciativa é extrema-mente válida, pois atende principal-mente as pessoas mais humildes.

VALE DO ARAGUAIA, DEZEMBRO DE 2010 3JORNAL DO VALE

O governador eleito MarconiPerillo disse na sexta-feira 3, du-rante a inauguração da clínica Vi-ver Espaço Saúde, em Itaberaí, quepretende “recuperar o tempo quese perdeu nos últimos cinco anos”apesar de ter consciência de queenfrentará problemas de toda or-dem. “Sei que vou enfrentar um go-verno difícil. Pelas primeiras infor-mações, vou pegar um governopior do que aquele que pegueiquando fui eleito pela primeiravez”, declarou.

Os técnicos da equipe de tran-sição do governador eleito traba-lham para elaborar um cronogra-ma de ação para os primeiros me-ses da nova administração que con-siga conciliar corte de gastos cominvestimentos na retomada e con-clusão das obras.

A condução dessa linha – deacordo com as previsões de Mar-coni e com base nas primeiras in-formações fornecidas pelos asses-sores do grupo de transição – de-verá ser feita com muito sacrifício.O Estado, segundo informaçõespreliminares, deverá fechar o ba-lanço de 2010 com um furo de cai-xa que pode atingir R$ 1 bilhão.

Segundo Marconi, acreditava-se que o falso déficit de R$ 100milhões, que o atual governo ten-tou impor à opinião pública, “fossea mais grave das patuscadas pa-trocinadas pela administração em

fim de mandato”. Agora, descobre-se que as reformas, centralizações,cortes de despesas, demissões eausteridade nos gastos públicosnão passaram de uma propagandaenganosa que se sustentou até aapuração dos votos do último dia31 de outubro. “O atual governodizia que as contas estavam em dia,que entregaria ao seu sucessor umEstado enxuto. Lamentavelmente,o que estamos vendo é algo muitodiferente”, disse Marconi.

Na inauguração da clínica emItaberaí o governador eleito mani-festou sua preocupação ao dizerque “as primeiras informações nosdão conta de que iremos pegar umgoverno em situação ainda pior doque o que nos foi entregue em1999”. No mesmo dia, ao recebero título de cidadão em Heitoraí re-afirmou que “o quadro é sombrioe preocupante” mas que estavapronto para “substituir a molezapelo trabalho”.

Na festa de confraternização doPMN, no sábado 4, em uma chá-cara nos arredores de Goiânia,Marconi declarou estar ciente deque terá dificuldades diante dosnúmeros que começaram a surgirsobre o rombo nos cofres públi-cos. “Vamos receber o governonuma situação muito difícil, masvamos enfrentar os desafios e va-mos vencê-los”, afirmou.

As informações ruins que che-

Marconi na confraternização do PMN: quadro indica rombo nos cofres públicos

gam todos os dias sobre o descom-passo das finanças do Estado aca-baram por criar no futuro governouma frente para espreitar bem deperto o desenrolar do imbróglio es-tabelecido pelo Ministério PúblicoFederal em relação à liberação dosprimeiros recursos decorrentes doempréstimo bilionário fechado peloEstado com o Governo Federalpara, supostamente, salvar a Celg.

O governador eleito já levantoudúvidas quanto às reais intençõesdo governo do Estado com essedinheiro, chegando mesmo a arris-car um palpite sobre sua destina-ção: pagar empreiteiras e resolverproblemas imediatos do governodo Estado. A versão oficial de queos recursos provenientes do em-préstimo serviriam para saldar adivida de ICMS que a Celg tem

com o Estado, fator preponderan-te para que o governo não feche obalanço do ano com mais de R$700 milhões de déficit, não tem en-contrado respaldo nas análises daequipe de transição de Marconi.

Em recente entrevista à Rádio820, o governador eleito declarouque o provável déficit de quase R$1 bilhão se refere apenas a um rom-bo na administração direta.

Marconi afirma que vai pegarEstado pior que da primeira vez

SUCESSÃOSUCESSÃOSUCESSÃOSUCESSÃOSUCESSÃO

Lula lamenta deixar ogoverno sem reduzirpreço do gás de cozinha

Ao participar, na quinta-feira,dia 9, de um balanço do Programade Aceleração do Crescimento(PAC), o presidente Luiz InácioLula da Silva disse que irá deixaro governo com uma dívida: a denão ter conseguido reduzir o pre-ço do gás de cozinha.

“Vou sair com uma dívida. Des-de 2004 que queríamos reduzir opreço do gás de cozinha e o dadoconcreto é que vou sair do gover-no sem reduzir o preço. Espero quea Dilma [presidenta eleita, Dilma

Rousseff] tenha mais força parafazer isso do que eu tive”, afirmoua discursar.

Após ter assistido ao balançofeito pela coordenadora-geral doPAC, Miriam Belchior, o presiden-te Lula afirmou que a evolução doprograma mostra o resultado deum desafio imposto ao governopelo próprio governo. “Esse é oresultado de um desafio que nin-guém impôs a nós. É um desafioque nós mesmos nos fizemos”,afirmou.

Medidas do BC terão impacto nainflação e na atividade econômica

As medidas prudenciais anun-ciadas na sexta-feira 3 pelo BancoCentral terão efeitos no nível de ex-pansão do crédito e de liquidez (re-cursos disponíveis no mercado fi-nanceiro) e, por consequência, nainflação e nas condições econômi-cas do país, avaliou o presidentedo Banco Central, Henrique Mei-relles.

“Embora sejam ações de natu-reza eminentemente prudencial,pode-se afirmar, com razoável graude segurança, que terão implica-ções macroeconômicas. Por exem-plo, impactando o mercado de cré-dito e sua dimensão quantitativa etambém via preços”, afirmou.

De acordo com Meirelles, asmedidas adotadas reduzem a liqui-dez no mercado financeiro e inibemo surgimento de trajetórias de cres-cimento do crédito não sustentá-veis, “as bolhas”.

O BC anunciou hoje o aumen-to do requerimento de capital dasinstituições financeiras dos atuais11% para 16,5%, para a “maioriadas operações de crédito a pesso-

MEIRELLES

as físicas”. Isso significa que, paracada R$ 100 emprestados, o ban-co deverá ter R$ 16,5 e não maisR$ 11 para arcar com riscos.

A medida estabelece que, paraempréstimo com prazos mais lon-gos, os bancos terão que reservarmais recursos para cobrir riscos.No caso do crédito ao consumi-dor, a nova alíquota vale para osempréstimos com prazo superior a24 meses. No caso do crédito con-signado, a medida atinge operaçõescom prazo superior a 36 meses.

Quando o financiamento for deveículos, a alíquota incidirá quan-do o prazo de pagamento do em-préstimo for de 24 a 36 meses, comentrada inferior a 20% do valor dobem. A regra também vale quandoo prazo for de 36 a 48 meses e aentrada for inferior a 30% do valordo bem. Outra situação em que aregra passa a vigorar é nos casosde prazo de financiamento entre 48e 60 meses, quando a entrada forinferior a 40% do valor do bem.

Segundo o presidente do BC,há a tendência de maior inadim-

plência em operações de longo pra-zo. Ele citou que no caso de finan-ciamento de veículos, com prazode um a dois anos, a inadimplênciafica em cerca de 1,5%, depois de12 meses do contrato. No caso doprazo de três a quatro anos, ainadimplência fica em quase 6%,após 12 meses. Quando o perío-do aumenta para cinco a dez anos,a inadimplência fica em 8%, aochegar a 12 meses.

Meirelles defendeu as medidasprudenciais por considerar que a“rápida expansão do nível de cré-dito pode ensejar a ocorrência deexcesso por parte dos agentes eco-nômicos, com recebimento de ga-rantias incompatíveis com os riscosenvolvidos e ou alongamentos ex-cessivos dos prazos”.

Também foi anunciado o au-mento de alíquotas de depósitoscompulsórios, recursos que os ban-cos são obrigados a deixar no BC.Segundo Meirelles, a ideia é reti-rar incentivos introduzidos durantea crise financeira internacional, ini-ciada em 2008.

VALE DO ARAGUAIA, DEZEMBRO DE 20104 JORNAL DO VALE

O juiz Liciomar Fernandes daSilva, de Mozarlândia, condenoudia 18 de novembro o peão Ale-xandre Alves Campos Ribeiro a12 anos de reclusão, em regimeinicialmente fechado, por estupraruma criança de apenas seis anosna fazenda onde prestava servi-ço. Por entender que a medida temcomo finalidade garantir a ordempública e evitar que o acusadovolte a praticar novos delitos des-sa natureza, o magistrado não per-mitiu que sua a apelação seja fei-ta em liberdade.

Ao analisar o caso, Liciomarlevou em consideração o relatóriomédico e o exame de corpo delitoque comprovaram escoriaçõessupra e infra anal, provenientes daviolência sexual praticada contrao garoto.

Juiz condena peão porestupro de criança

A possibilidade de volta daContribuição Provisória sobre Mo-vimentação Financeira (CPMF) noano que vem tornou-se um temacontroverso no Senado. Falta con-senso até mesmo entre os integran-tes da base aliada. O líder do go-verno no Senado, Romero Jucá(PMDB-RR), por exemplo, afirmaque a cobrança da CPMF apenasse viabilizaria no contexto de umareforma tributária.

“A CPMF é um mecanismo dearrecadação. Não podemos discu-tir simplesmente o aumento de tri-buto mas, sim substituir tributos.Fora disso, a discussão não pros-pera”, diz Jucá. Para ele, tratar iso-ladamente desse tema no Congres-so não é a forma mais eficaz. “Enão adianta abrir uma guerra santapela CPMF”.

A líder do governo no Congres-so, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), por sua vez, afirma que a úni-ca possibilidade de aprovar a vol-ta da CPMF seria sua substituiçãopor outro tributo. Ideli lembrouque a presidenta eleita, DilmaRousseff, mostrou, de forma cla-ra, que pretende baixar impostosincidentes na folha de pagamentos,nas importações e na área de in-vestimento.

Nesse contexto, acrescentou asenadora, caberia pensar no refor-

ço de caixa da saúde pública comrecursos da CPMF. Segundo ela,esse é um imposto “de melhor qua-lidade, mais justo e praticamentesem condições de sonegar”.

É consenso no PSB não discu-tir qualquer tema que representeaumento da carta tributária, diz osenador Renato Casagrande, elei-to pelo partido governador do Es-pírito Santo. Assim como o líderRomero Jucá, Casagrande ressal-ta que o debate sobre a CPMF sóterá cabimento se vier junto com areforma tributária.

“Criar um tributo de forma iso-lada é inoportuno. Se quiserem cri-ar um tributo, tem que desonerarem outra área. Não pode ter au-mento da carga tributária”, afirmaCasagrande. No entanto, com arecriação da CPMF, ele teria ocaixa do governo que chefiará apartir de 1º de janeiro reforçadocom mais recursos para aplicar emsaúde pública, uma vez que cabe-ria à União usar o dinheiro arreca-dado com a contribuição em inves-timentos nos hospitais da rede pú-blica estadual.

O vice-presidente do PMDB,Valdir Raupp (RO), também temrestrições à volta da CPMF e dizque é “mais simpático” à regula-mentação da Emenda 29, que de-fine os compromissos da União,

estados e municípios com investi-mentos orçamentários em saúdepública. “Tenho recebido muitos e-mails dizendo não à CPMF. Ape-sar disso, ele admite que o PMDBpoderá apoiar uma proposta dogoverno que estabelecesse um per-centual “palatável” para o cidadão,como, por exemplo, 0,10% sobreas transações financeiras.

O líder do PDT, Osmar Dias(PR), avisa que ainda vai conver-sar sobre o tema com sua bancadano Senado, mas diz que, pessoal-mente, seria favorável à volta daCPMF desde que todo o dinheiroarrecadado fosse investido em saú-de. Dias lembra que o tributo, ex-tinto em dezembro de 2007, nãoera aplicado em sua totalidade nosetor – parte cobria despesas daseguridade social.

Osmar Dias, que votou contraa extinção da CPMF, consideraesse tributo mais justo, porque pre-serva os trabalhadores que ganhamaté dois salários mínimos. “A partirdo momento em que vejo a Fiesp[Federação das Indústrias do Es-tado de São Paulo] se manifestarcontra, crio a convicção que este éum imposto que só contraria os ri-cos. Os mais pobres, aqueles queganham até dois salários mínimos,não pagam CPMF e são os queutilizam a rede pública de saúde.”

“Assalto no bolso do trabalhador”

Fui à tribuna da Câmara dosDeputados novamente para meposicionar contra a mobilização davolta da Contribuição Provisóriasobre Movimentação Financeira(CPMF). Repudio qualquer au-mento de imposto no Brasil, vistoque nosso país é uma das naçõesque possui as mais altas taxas tri-butárias do mundo. Hoje infelizmen-te os trabalhadores trabalham parapagar impostos.

Em 2007, estive no plenáriopara declarar meu voto contra aantiga CPMF. O fim do tributo foium passo importante para o rumoda redução da carga fiscal, da de-soneração tributária, além do alí-vio do imenso peso que hoje nosembaraça a produção e nos entra-va o crescimento. O Governo Fe-deral, no entanto, inconformadocom essa manifestação democrá-tica, fez uso do instrumento autori-tário da medida provisória para ten-tar elevar a sua arrecadação emoutros tributos.

A recriação da CPMF além dedesnecessária irá vir a prejudicarnovamente os cidadãos. Não vejonecessidade alguma desse impos-

Carlos Alberto Leréia

Carlos Alberto Leréia é deputadofederal (PSDB-GO)

to voltar à tona. Ficamos com essetributo por anos sem necessidadeno bolso dos brasileiros. Ficoucomprovado que o Brasil conse-gue arrecadar mais dinheiro sem aCPMF do que com o imposto.

Precisamos de fato é regulamen-tar a Emenda Constitucional 29, quevisa garantias legais e limites míni-mos de financiamento para a áreada saúde nos três entes da federa-ção. Será um compromisso por leide que a saúde no Brasil não serásubfinanciada em detrimento de ou-tras obras públicas menos importan-tes, porém com maiores lucros po-líticos.

Com isso, sou totalmente con-tra a ressurreição desse tributo equalquer outro que vier surgir. Issoé uma afronta ao trabalhador bra-sileiro e um desrespeito com a na-ção brasileira. Não há a mínima ne-cessidade de uma nova CPMF, atéporque os recursos que deveriamser investidos na área da saúde nãosão realmente designados para osetor. Eles são alocados para en-gordar cada vez mais o cofre doGoverno Federal. É balela dizerque a Saúde é contemplada com aarrecadação desse imposto, vistoque o reflexo da imprudência é re-

velado na população que não re-cebe um atendimento médico dequalidade e nas dezenas de pesso-as que morrem por dia nas filas doshospitais públicos a espera de umaconsulta ou exame.

O que mais me chama atençãosão aqueles governadores, depu-tados e senadores que hoje apói-am fielmente a volta desse tributo,não manifestaram sua opção naépoca eleitoral. Enfim, ficaram ca-lados e foram demagogos em seuspalanques. São lobos vestidos empele de cordeiros.

Pronuncio com veemência quenão será a CPMF que irá tirar asaúde pública brasileira da UTI,mas sim uma organização e um pla-nejamento idôneo, uma honestida-de ímpar com a verba do GovernoFederal, além de um comprometi-mento sério com a população bra-sileira. Portanto, apesar de toda apressão do Governo, se for apre-sentado essa iniciativa na Câmarados Deputados declaro o meu votodesfavorável a esse tributo e tam-bém a minha insatisfação e indig-nação com a iniciativa.

“Apesar da perícia não ter en-contrado sinais de violência nocorpo da vítima, isto em nada pre-judica a configuração do delito,uma vez que se trata de uma cri-ança de apenas seis anos. A vio-lência nesse caso é presumida,pois a vítima não possui condiçõesde discernir sobre a realização deatos de natureza sexual”, obser-vou.

Outro ponto ponderado pelomagistrado foi o de que a autoriado crime é incontestável, já quesem qualquer pudor o acusado fezsexo anal com a vítima aprovei-tando o fato de estar sozinho comela. “Os elementos colhidos na ins-trução foram bastante claros aodelatar, com suficiente precisão, aconduta delituosa do denunciado”,asseverou.

MOZARLÂNDIAMOZARLÂNDIAMOZARLÂNDIAMOZARLÂNDIAMOZARLÂNDIA

Para o juiz Liciomar Fernandesda Silva, a tese sustentada peladefesa de que a criança demons-trou inibição durante seus depoi-mentos não é motivo para inviabi-lizá-lo. “As declarações da vítimanão são fantasiosas ou aleatórias,mas se revelam de forma segura,pois em nenhum momento ela en-trou em contradição, nem perantea autoridade policial, nem em juí-zo. A palavra da vítima está am-parada pelas provas testemunhaise periciais e sua palavra assumerelevante importância em crimesdessa natureza. Diante dos trau-mas causados por atos como ossofridos pela criança, normal seucomportamento distante, arredio eenvergonhado”, enfatizou, citandoentendimento do próprio Tribunalde Justiça de Goiás (TJGO).

Com relação ao argumento usa-

Defesa é contestadado pela defesa de que houve umasuposta “armação” contra o acu-sado por parte dos familiares davítima, e que a tia seria a principal“mentora do plano”, Liciomar en-tendeu que não existe qualquer in-dício sólido que embase tal fato.

“Todas as declarações presta-das em juízos pelos familiares domenor não revelam qualquer rai-va ou rancor do acusado, apenasa desconfiança de alguém que nãoera totalmente conhecido ou do seuconvívio diário, comportamento na-tural de qualquer pessoa. A defe-sa não consegue amparar suas ale-gações em elementos sólidos, ape-nas levanta meras afirmações. Aabsolvição do acusado com basenessa tese exige a presença de ele-mentos sérios e capazes de seremprovados, o que não é o caso”, as-segurou.

De acordo com o MinistérioPúblico de Goiás (MP-GO), em 4de julho deste ano, por volta das14 horas, na Fazenda Dois Irmãos,localizada em Mozarlândia, a víti-ma, sua mãe e o marido decidirampassar o dia na fazenda dos seustios. Ao sair para pescar na com-panhia de seu irmão e do seu ma-rido, a mãe deixou o garoto, queestava na sala jogando vídeo gamecom dois colegas, sob os cuidadosda tia. Após uma hora, conformerelata a denúncia, que Alexandrechegou à casa embrigado e ficouobservando as crianças brincarem.

Assim que os dois amigos davítima foram embora, sua tia foipara o quarto dormir, deixando-asozinha com o peão. Neste mo-mento, ele desligou o vídeo gamee começou a assistir a televisãonormalmente. Contudo, depois dealguns instantes, aumentou o vo-lume do áudio, pegou a criançapelo braço e a levou para o seu

Detalhes do crimequarto. Na sequência, tirou suaroupa e abaixou o short do garoto,penetrando o pênis no seu ânus etampando sua boca para que nãogritasse. Percebendo que a portado quarto de Alexandre estava fe-chada, a tia do menor foi até a salae a área externa procurar por ele.

Consta dos autos, que ao re-tornar para dentro da casa ela viuo sobrinho sentado no sofá muitoassustado e perguntou-lhe o quehavia acontecido. Chocada com orelato da criança, ela ligou para seumarido que chegou em casa de-pois de algum tempo acompanha-do da mãe da criança, que pergun-tou ao peão o motivo pelo qual elehavia cometido tal ato contra seufilho. No entanto, o denunciadonegou que tivesse estuprado a cri-ança. Diante de tal situação, se-gundo o MP, eles mandaram Ale-xandre embora, mas comunicarama polícia que, após algumas diligên-cias, efetuou sua prisão.

Volta da CPMFé tema controversoentre senadores

VALE DO ARAGUAIA, DEZEMBRO DE 2010 5JORNAL DO VALE

Os novos estudantes da redeestadual devem ficar atentos aosprazos para matrícula. A solicita-ção de vagas ocorre de 10 a 30de dezembro de 2010. Em se-guida, no período de 7 a 14 dejaneiro de 2011 deve ser feita aconfirmação. Estes procedimen-tos podem ser realizados pelotelefone 0800-6456556 ou nosite www.matricula.go.gov.br.São considerados novos alunosaqueles transferidos das redes deensino federal, municipal ou par-ticular, oriundos de outros esta-dos, que estão iniciando a vidaescolar ou que abandonaram osestudos em qualquer ano letivo.

Na solicitação é imprescindí-vel que o estudante tenha emmãos seus documentos pessoaise indique três opções de unida-des escolares, na ordem de suapreferência, para ser alocado.Aidade mínima para entrar na redeé de seis anos completos, ou aser completados na vigência doano de 2011.

Matrículas de novosalunos na redeestadual até dia 30

Para ingressar no EJA/Ensi-no Fundamental o estudantedeve ter no mínimo 15 anos com-pletos. No EJA/Ensino Médio afaixa etária mínima é de 18 anos.Apenas aqueles que estão na fai-xa etária acima de 14 anos po-dem solicitar a matrícula no tur-no noturno.

O aluno do ensino regular quequeira ingressar na Ensino deJovens e Adultos - EJA deveestar, no mínimo, há seis mesesafastado da escola, para podersolicitar vaga. Esta condição serácomprovada na unidade de ensi-no no momento da efetivação damatrícula. Caso o estudante nãotenha tal comprovação, não po-derá efetivar a matrícula.

Para efetivar a matrícula é ne-cessário apresentar o RG ouCertidão de Nascimento, com-provante de endereço e docu-mento que comprove a escola-ridade, tal como boletim, decla-ração de transferência ou histó-rico escolar.

Apoio à agriculturafamiliar precisaavançar, diz ministro

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Ao fazer um balanço da pastanos oito anos de governo do pre-sidente Luiz Inácio Lula da Silva, oministro do Desenvolvimento Agrá-rio, Guilherme Cassel, afirmou naterça-feira, dia 7, que a renda naagricultura familiar melhorou, masque as políticas públicas no setorainda precisam avançar.

Após participar de reunião comdelegados do ministério em cadaestado brasileiro, Cassel lembrouque a renda da população brasilei-ra cresceu 11% entre 2003 e 2009e que o aumento, na agricultura fa-miliar, no mesmo período, foi de35%.

“É visível, é o relato de todosos delegados de como diminuiu apobreza no meio rural nos últimosanos em função de políticas públi-cas como o acesso ao crédito, aassistência técnica, o ProgramaMais Alimentos”, disse.

O ministro destacou, entretan-to, que políticas públicas como oPrograma Nacional de Fortaleci-mento da Agricultura Familiar (Pro-naf) ainda precisam alcançar 2 mi-lhões de famílias, sobretudo noNorte e Nordeste.

“São aquelas famílias muito po-bres, que não têm terra ou que têmterra não regulamentada, que nãotêm documentação, que são exclu-ídas”, explicou. “A expectativa[para o governo da presidenta elei-ta Dilma Rousseff] é a melhor pos-sível”, completou.

Para Cassel, a parte mais com-plexa da agricultura familiar eraconstruir um arcabouço de políti-cas o que, segundo ele, foi alcan-çado ao longo dos últimos oitoanos. “Agora é aprofundar, ampli-ar o alcance dessas políticas, fazercom que cheguem a agricultores detodos os cantos do país”, disse.

Cassel: políticas públicas nosetor precisam avançar

Conab: safra de grãos 2010/11 devechegar a 149 milhões de toneladas

A safra de grãos 2010/2011deve chegar a 149,1 milhões detoneladas, anunciou na segundasemana deste mês a CompanhiaNacional de Abastecimento (Co-nab). Segundo o terceiro levanta-mento da safra atual, a produçãodeve ter queda de 0,1%, ou 200mil toneladas, em relação à anteri-or. A previsão de área plantada éde 48 milhões de hectares, umavanço de 1,3% sobre a do perío-do anterior.

Segundo a Conab, a previsãode aumento da produção se deveao clima favorável a culturas comoa soja, o milho, arroz e feijão. O

fim da colheita de trigo nos esta-dos do Sul também confirma umaprodução de 5,78 milhões de to-neladas, 15% maior do que a dasafra 2009/2010.

A produção do arroz deve cres-cer 7,8%, chegando a 12,57 mi-lhões de toneladas, mesmo com adiminuição de 1,2% na área plan-tada, prevê a Conab. A soja teráaumento de 2,6% na área planta-da, abrangendo 24,08 milhões dehectares, o que deve resultar emuma produção de 68,51 milhões detoneladas.

A companhia informa, no entan-to, que o milho, o segundo produ-

to em volume na safra de grãos,deve ter queda de produção emsua primeira safra, de duas queocorrem durante o ano. A previ-são é de queda de 8%, resultandoem 31,35 milhões de toneladas,enquanto no ciclo anterior a colheitafoi de 34,08 milhões de toneladas.

A Conab informou que a pes-quisa foi realizada por 51 técnicosentre 22 e 26 de novembro. Elesforam a campo e ouviram repre-sentantes de cooperativas, sindica-tos rurais, órgãos públicos e pri-vados nas regiões Sul, Sudeste eCentro-Oeste, além de parte dasregiões Norte e Nordeste.

Previsão de área plantada é de 48 milhões de hectares, um avanço de 1,3% sobre a anterior

Números preliminares dapesquisa de preços de mensali-dades escolares para 2011 queo Procon divulga no endereçowww.procon.go.gov.br, mos-tram variações que beiram os200%. Desde o último mês téc-nicos do órgão visitaram 18 es-tabelecimentos da rede particu-lar aferindo os preços das men-salidades do ensino fundamen-tal (jardim I e II e 1º ao 9ºano) e ensino médio (1º ao 3ºano). O levantamento mostraque haverá aumento de mensa-lidades em todos os níveis doensino.

A pesquisa demonstra gran-des variações nos preços entreas escolas pesquisadas. No en-sino fundamental ela é de

Mensalidade escolaraponta para aumento

189,30% (Jardim I - matutino)com menor preço de R$ 215,00e maior R$ 622,00. Já no 9º anomatutino a variação é de 154,9%com menor preço a R$ 255,00e maior a R$ 650,00. No ensinomédio a variação é de 192,54%no 3º ano matutino com menorpreço a R$ 335,00 e maior pre-ço a R$ 980,00.

Todas as séries e turnos pes-quisados tiveram aumento nopreço médio para o ano letivo de2011 quando comparados comos preços deste ano. O maioraumento no ensino fundamentalfoi registrado no 1º ano, turnovespertino com 19,30% de au-mento. Já para o ensino médio,o maior aumento foi de 13,56%,no 1º ano, turno matutino.

Escolas particulares: variações de preços chegam a 200%

VALE DO ARAGUAIA, DEZEMBRO DE 20106 JORNAL DO VALE

PAPO DE GENTE MADURA

mara suassuna

Mara Suassuna, Psicóloga Clínica eOrganizacional, Palestrante, mestranda emPsicologia Social pela PUC-Goiás,PósGraduada em Administração de Empresas -FAAP/SP, Especialista em Gerontologia eSaúde do Idoso.

[email protected]

Fazendo o Ho, Ho, HoFim de ano, ufa!!!!! Mais um

ano que se finda e, com a sua che-gada, muitos são os pensamentose emoções que começam, juntinhocom o tempo, a abrigar nossoscorações e emoções.

Tempo de re-pensar, re-fletir,re-começar, re-significar, tempo depassar a limpo o que foi feito e es-tabelecer metas a serem buscadas.

Todo final de ano é a mesmacoisa: Correria, novas aquisições,fugas diferentes para as frustações,corrida em busca de presentes –um tempo que parece insistir emnão nos ajudar a cumprir a exaus-tiva caminhada existencial.

Quero aqui propor um final deano diferente a você!!!!

O Natal vai chegando e come-ço a observar o comportamentodas pessoas, algumas tentam avi-damente a compensação materialpara substituir as frustações do anoque está terminando, outras mer-gulham na tristeza e desânimo emfunção de projetos e sonhos quenão tiveram oportunidade de reali-zação, outras comemoram feliz oano que terminou, em função dasconquistas obtidas.

Eu quero propor um balanço definal de ano de você. Primeiro es-colha os óculos que pretende utili-

tolos reféns diante delas.Neste Natal, dê menos impor-

tância às coisas materiais e dê maisabraços, beijos e afetos. O que aspessoas mais necessitam hoje é deamor, portanto economize dinhei-ro e esbanje afeto, é de graça!!!!!!!E sem juros.

Acredite em você mesmo, seache capaz forte e único, por queé assim que você é “especial”, va-lorize-se!!!!!!!

Estabeleça sonhos mais palpá-veis, mais simples e mais humanos:Viver depende de estado de espí-rito e da decisão de ser feliz, por-tanto decida-se!!!!!!

Agora pegue seus óculos daesperança e faça com o seu olharuma atitude a ser posta em prática:a de viver feliz. Seja seu próprioPapai Noel e faça o Ho, Ho, Ho.Sorria para as dificuldades e en-frente as vicissitudes da vida combravura. Somos guerreiros da exis-tência e merecemos ser felizes!!!

Ria, compartilhe e principalmen-te faça o Ho, Ho, Ho e, como umfeliz Papai Noel, distribua presen-tes humanos, afetivos e cheios deesperança.

Feliz Natal e um Ano de 2011carregado de amor, pás e solidari-edade humana.

zar para enxergar a vida. Algunsescolhem os óculos do otimismo,outros da fé, outros da derrota.Escolher os óculos de ver a vidafaz muita diferença, afinal, quem denós não sofreu uma perda, umadesilusão, teve um ou muitos su-cessos, começou ou perdeu umnovo amor... Enfim, fazemos partede uma humanidade diferente eigual, apenas diferenciada por nos-sos óculos de ver a vida...

Se escolher os óculos do oti-mismo e da fé, fará dos obstáculosvivenciados motivos para fortale-cer as atitudes e tocar a vida emfrente. Mas, se preferir os óculosdo desânimo, qualquer evento, pormais simples que seja, terá imagemde tempestade – depende, portan-to, só de você.

Escolhi usar os óculos da espe-rança, da fé, da crença na supera-ção de obstáculos que estão aí,postos e reais para serem enfren-tados... Escolhi enxergar que a vidaé mesmo difícil e fácil – dependedo olhar. Mas confesso que não éfácil para ninguém, afinal, viver im-plica em riscos, alegrias e decep-ções – são essas as partes consti-tutivas da vida e é preciso apren-der com elas e não nos derrotar-mos ou nos aprisionarmos como

João Augusto & Cristiano vencem o 2º Vivo CantandoJoão Augusto & Cristiano são

os ganhadores da 2ª edição doconcurso Vivo Cantando, promo-vido em Goiás pela empresa de te-lefonia móvel Vivo e executado pelaagência Flap. Em segundo lugar fi-cou a dupla Charles e Maicon e,em terceiro, Leonardo Henrique.Eles receberam R$15 mil, R$10 mile R$5 mil, respectivamente, emcheques administrativos do Bancodo Brasil.

A final do concurso foi realizadano sábado, dia 4, na Atlanta MusicHall. Os candidatos se apresenta-ram ao público e aos jurados que,por sua vez, avaliaram quesitoscomo interpretação, apresentação,afinação, escolha do repertório epresença de palco. A dupla Chitão-zinho & Xororó, que cedeu imagemao projeto, fez o show de encerra-mento e surpreendeu a dupla ven-cedora ao convidá-los ao palcopara cantar uma música com eles.

João Augusto & Cristiano con-correram com as músicas “Sozinho

João Augusto e Cristiano se conheceram nas páginas de relacionamento do Orkut

na noite”, de Moisés Manuel eMauro C. Lima, e “Pra te namo-rar”, de João Augusto. Ricardo Pi-res de Souza (João Augusto), 27,e Darci Silva Júnior, 32, se encon-traram há cinco anos através deuma comunidade no Orkut parapessoas que buscam parceiros paraformar duplas musicais. Depois dealguns ensaios, não tiveram dúvidae confirmaram a parceria. Inicial-mente, adotaram o nome de Au-gusto e Gustavo, mas ao descobri-rem que já havia outra dupla comeste nome, optaram por João Au-gusto & Cristiano.

VIVO CANTANDOO concurso Vivo Cantando teve

como objetivo revelar talentos damúsica sertaneja no Estado, queainda não tivessem contrato comgravadora ou produtora musical.Podiam ser duplas ou cantoressolo, com idade acima de 16 anos. Em sua 2ª edição, o concurso trou-xe como novidade o estúdio mó-

vel, uma van com estrutura paragravação de CDs semi-profissio-nais, que circulou por 12 cidadesdo interior, possibilitando aos can-

didatos a gravação das suas músi-cas. Este ano, o número de inscri-ções, 563, superou os 250 candi-datos inscritos na 1ª edição. Nesta

edição, a votação popular alcan-çou cerca de 1,7 milhão de votos,contra os cerca de 300 mil do anoanterior.

VALE DO ARAGUAIA, DEZEMBRO DE 2010 7JORNAL DO VALE

Corrupção nosúltimos trêsanos aumentou

PESQUISA

De acordo com um levanta-mento publicado na quinta-feira,dia 9, pela organização não go-vernamental Transparência Inter-nacional, 64% dos brasileirosacreditam que a corrupção au-mentou nos últimos três anos,enquanto 27% relataram que osníveis permanecem os mesmos.Apenas 9% disseram que a cor-rupção diminuiu.

Ainda de acordo com os da-dos, 5% dos brasileiros entrevis-tados relataram ter pago subor-no no ano passado. Os serviçosincluem educação, justiça, saúde,segurança pública, registro e au-torização, utilidades, receitas fis-cais e alfândegas. O parlamentobrasileiro foi apontado como umadas instituições mais afetadas pelacorrupção.

O estudo 2010 Global Cor-ruption Barometer (Barômetroda Corrupção Global 2010, emtradução literal) registra experi-ências e visões de mais de 91.500pessoas em 86 países e territóri-os e é, atualmente, a única pes-quisa de opinião que aborda acorrupção global.

Em todos os países latino-americanos pesquisados, 23%das pessoas disseram ter pagosubornos no ano passado, 51%das pessoas afirmaram que a cor-rupção aumentou nos últimos trêsanos, 37% relataram que ela semanteve estável e 11% disseramque houve redução. Além do Bra-sil, participaram da pesquisa aArgentina, a Bolívia, o Chile, aColômbia, El Salvador, o Méxi-co, o Peru e a Venezuela.

Dados divulgados pela Secretaria de Saúde de Aparecida deGoiânia apontam queda na incidência de casos de aids no município.Comparando-se os anos de 2009 e 2010, a redução chegou a 93,5%.Enquanto no ano passado foram registrados 61 casos, sendo 34 dentrepessoas do sexo masculino e 27 do sexo feminino, em 2010 foramnotificados quatro ocorrências, que atingiram dois homens e duas mu-lheres. Com o objetivo de reforçar a tendência de queda, o secretá-rio de Saúde de Aparecida, Rafael Nakamura, coordenou no primei-ro dia de dezembro a realização das atividades da campanha de cons-cientização sobre o vírus HIV. A iniciativa marcou as celebrações doDia Mundial de Luta Contra Aids no município.

“Apesar do número de casos notificados no município ter diminu-ído neste ano em relação ao ano passado, é necessário que haja umamplo trabalho de divulgação para orientar as pessoas sobre as con-sequências do contágio do vírus HIV”, argumentou Nakamura. Oprimeiro caso de Aids registrado em Aparecida foi em 1994. Desdeentão foram registrados 295 episódios.

Aparecida de Goiâniareduz em 93% casosde aids no município

2010 foi um ano demuitas conquistaspara os itapirapuenses

Mesmo diante de todas as difi-culdades encontrada pela adminis-tração municipal em janeiro de2009, Itapirapuã tem hoje muito quecomemorar, pois se deixarmos delado o partidarismo e a política, to-dos nós temos a seguinte conclu-são: Itapirapuã vive hoje o seu me-lhor momento em 52 anos, e quemganha com isso é a população, poishoje o município todo, de ponta aponta, tem recebido benefícios im-portantes que mudaram a vida demuitas pessoas.

Sempre que acontece a mudan-ça de administração em um muni-cípio é normal algumas dificulda-des encontradas por quem assume,porém em Itapirapuã a situação erapreocupante – veículos sucateados,saúde em situação de emergência,e o alto endividamento do municí-pio eram apenas alguns dos princi-pais problemas encontrados, porémde pouco a pouco as mudanças fo-ram acontecendo, em todas as áre-as e hoje, quando se fala em saúdeem Itapirapuã, as pessoas têm umfácil acesso a consultas e examesfeitos no hospital e nos PSF, con-tando com 3 médicos que atendemdiariamente e mais acompanha-mento de psicólogo e fisioterapeu-ta, além disso ainda foi entreguepara saúde uma ambulância e umaVam 0 km para facilitar o transportedos pacientes, sendo usada paratransportar pacientes para Goiâniaquando necessário.

Foram entregue para a o muni-cípio vários veículos doados pelaReceita Federal, sendo entre elesum dos mais importantes um ônibusque atende a educação no transportede universitários, 1 caminhão paracoleta de lixo, uma D-20 que dá as-sistência para os serviços da pre-feitura, 1 Montana que esta sendotransformada em ambulância, entreoutros, também foram adquiridos 2tratores novos, uma Pá carregade-reira, e em parceria com a Conabforam doados mais de 40 toneladasde alimentos à população. Em todomunicípio foram construídas mais de40 pontes, a Pefeitura está conclu-indo 30 mil metros de asfalto, queatendem vários setores da cidade.

Obras, serviços e equipamentos na atual administração de Ita-pirapuã: reforma de sucatas, que atendeu a educação, asfal-to, pontes, veículos doados pela Receita Federal,os eventosque estão sendo realizado, veículos que atendem pequenos egrandes produtores, Pá Mecânica, veículo vam para saúde,reforma do Estádio, geração de serviço das confecções, emJacilândia reforma do Posto de Saúde, poço artesiano queatende toda população, ambulância, e muito mais.

Já no esporte a reforma do Estádiodas Palmeiras também é uma dasobras de muita importância, poishoje o esporte e lazer em Itapirapuãrealmente existem, são realizadosvários campeonatos e gincanas, e nolazer hoje Itapirapuã é nacionalmen-te conhecida por realizar o eventoRally de Bóia e o melhor carnavalda região. E nesse final de ano ain-da acontecerá pela primeira vez oréveillon em Jassilândia dia 31/12 ea Festa de Ressaca do réveillon dia01/01 em Itapirapuã.

Os benefícios também chegaramem Jassilândia. Foi feita a reformado Posto de Saúde e entregue umconsultório odontológico, e um poçoartesiano que mudou totalmente a

vida das pessoas que hoje já nãosofrem mais com falta de águacomo antes.

Enfim, diante de tantas conquis-tas podemos fazer uma análise e verque muito foi feito em todo municí-pio que cresce a ganha cada vezmais destaque na região. Itapirapuãesta mudando e mudando para me-lhor, uma cidade que cada vez maisorgulha as pessoas que nela vivem.O prefeito município Erivaldo Ale-xandre agradece todas as pessoaspela importante participação nessasconquistas, e garante que muito ain-da esta por vir, desejando assim atodos um Feliz Natal e um próspe-ro ano cheio de saúde, paz e con-quistas!!!

Essa é a pergunta mais fre-quente feita pelas pessoas quevêm a atual situação de Buritide Goiás hoje. A cidade está vi-vendo em situação de abando-no e quem sofre com isso é apopulação, que a todo momen-to se mostra insatisfeita com al-guns acontecimentos. Paraquem chega em Buriti pela GO-326 é impossível não notar agrande cratera que foi feita noasfalto causada pelas águas quevêm de dentro da cidade. Esseé apenas um dos problemas,quem adentra a cidade tem queter o maior cuidado com os vá-

Buriti de Goiás, o que está acontecendo?rios buracos no asfalto e tambémcom restos de matérias de cons-trução que são jogados na rua.

A principal reclamação é a saú-de: como pode um município doporte de Buriti de Goiás não terdinheiro em conta para a Saúde?É isso mesmo as pessoas estão vi-vendo, uma situação de calamida-de pública na saúde. Na últimasemana o senhor Benedito Bispodos Reis, paciente do hospital, foilevado para Goiânia em situação deemergência, porém não foi atendi-do em Goiânia por falta do enca-minhamento que deveria ter sidofeito pelo secretário de Saúde. O

paciente ficou 12 dias esperandoatendimento, 12 dias de sofrimen-to para o paciente e para a famíliaque recebeu a notícia de que devi-do o atraso nos procedimentosmédicos o senhor Benedito preci-sava amputar uma de suas pernas.

Esses são apenas alguns doslamentáveis problemas que a po-pulação está enfrentando. Aindatem a Creche Municipal que foi ini-ciada na administração passada eaté hoje não foi concluída, o trans-porte para a faculdade de Jussaraque antes era feito gratuitamente ehoje não é mais. Então a nossa per-gunta: o que esta acontecendo?

Cratera de erosão na GO-326 causada pelaágua que vêm de dentro da cidade de Buriti

VALE DO ARAGUAIA, DEZEMBRO DE 20108 JORNAL DO VALE

Todo mundo que toma a de-cisão de viver em outropaís, de uma forma ou de

outra, deixa alguma coisa para trás,família, amigos, lugares, e a sauda-de passa a ser uma visita frequen-te, e nem sempre agradável.

Nesses dias de comemoração,Natal, Ano Novo entre outras da-tas, onde vemos todas as famíliasreunidas, sentimos mais falta deestar perto das pessoas que ama-mos, dos lugares que nos fazemsentir seguros, e mesmo que vocêtenha bons e queridos amigos aqui,o abraço de uma mãe, de um filho,de um irmão, são insubstituíveis.

Ela chega assim, sem serconvidada, sem aviso, nem horamarcada, e vai tomando contado lugar, a gente bem que tentamanter o controle, pensar emoutra coisa, mas é em vão, elatoma conta dos nossos pensa-mentos que vão voando e ficamdistantes, como que querendoviver alguns momentos que onosso corpo não é capaz deacompanhar.

Ai a gente pensa: Será que exis-

Não é fácil viverfora do Brasil

COMPORTCOMPORTCOMPORTCOMPORTCOMPORTAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTOOOOO

te remédio para isso?Não se preocupe, você não está

sozinho nesse barco chamadoSAUDADE…

Um dia em um livro infantil, en-contrei uma linda definição paraesse sentimento;

“Saudade é quando o momentotenta fugir da lembrança pra acon-tecer de novo e não consegue. …”(mania de explicação, Adriana Fal-cão)

Se você convive com boa par-te de sua família aqui, Parabéns,você é um afortunado!

Não economize em palavras ecarinho para demonstrar o quantoé importante estar perto das pes-soas que você ama!

Se como eu e muitos outrosimigrantes, parte do seu cora-ção ficou no Brasil, não fique setorturando, ouvir a voz de quema gente ama é melhor do quenada, então pegue o telefone,entre na internet, mande um e-mail, cartão postal, e diga comtodas as letras ESTOU COMSAUDADE.

Uma coisa é certa, não importa

a distância geográfica, nós aindadormimos embaixo do mesmo céu,então, para variar, faça uma coisadiferente, olhe pare o céu e penseque todas as pessoas que vocêama, podem ver as mesmas estre-las, a mesma lua, e reserve ummomento do seu pensamento paraelas, pode ser uma palavra, umaoração, o que vale é a intenção e oseu sentimento.

Pode não ser a cura para essemal, mas pelo menos ameniza ossintomas.

Se ainda assim a danada da sau-dade ainda estiver ai, paciência,telefone de novo, fazer o quê?

Na impossibilidade de um abra-ço de verdade, ainda não inventa-ram melhor remédio para isso!

Caso tenha algum parente, ami-go com problemas no exterior ouqueira saber mais informação decomo é a vida nos Estados Unídosou outro assunto, mande seu e-mailou entre em nosso site, se cadastree envie sua pergunta. Feliz Natal eum Ano Novo repleto de esperan-ça. (Ricardo Suassuna/FonteBrazilia Press)

Nova Iorque: nas comemorações, como Natal, é maior a saudade de quem vive no exterior

“Pretendo continuar trabalhandoem função da solidariedade, socor-rendo as pessoas necessitadas quesempre me procuram em meu gabi-nete, onde atendo mais de 80 pordia”, anuncia o deputado estadualreeleito Tulio Isac (PSDB). “Alémdisso, quero dar continuidade aosprogramas sociais do Estado, traba-lhando juntamente com meu partidopor um Goiás melhor”, completa.

Túlio Isac, reeleito nas últimaseleições do dia 3 de outubro, com28.533 votos, iniciou sua carreiraprofissional como office-boy na Rá-dio Goiatuba, chegando a ser, pos-teriormente, um dos mais conceitua-dos locutores do Estado. Trabalhoutambém nas Rádios Carajá, Im-prensa e São Francisco; na cidadede Anápolis, como diretor de Equi-pe de Esportes e narrador esporti-vo. Nessa área, trabalhou ainda naantiga Rádio “K”, hoje 730, nas Rá-dios Anhanguera, Jornal, BrasilCentral e Difusora, todas em Goi-ânia. Na TV Brasil Central (CanalCultura), comanda o programa de

Tulio Isac reforça trabalhoem função da solidariedade

auditório, denominado “CidadeEsperança”.

Sua carreira política começoudevido ao pedido do ex-gover-nador Marconi Perillo (PSDB),que desejava vê-lo na CâmaraMunicipal de Goiânia, onde Tú-lio foi eleito vereador em 2004,com 6.953 votos. Foi eleito na-quela legislatura para deputadoestadual com 33.227 votos.

Tulio Isac: trabalho social

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