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WWW.BANCARIOSPE.ORG.BR Bancários protestam contra a discriminação nos bancos Página 3 Veja como foram as últimas negociações das mesas temáticas Página 5 Leia as últimas notícias sobre o seu banco Páginas 6 e 7 LEIA TAMBÉM ANO XVX Nº 397 16 a 31 DE MAIO DE 2011 SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE CRÉDITO NO ESTADO DE PERNAMBUCO PÉ NA ESTRADA PÉ NA ESTRADA O Sindicato se aproxima cada vez mais dos bancários do interior de Pernambuco, com atividades e visitas periódicas às agências. Agora, para valorizar ainda mais os trabalhadores que não moram na região metropolitana do Recife, o Sindicato abre as discussões da Campanha Nacional 2011 em Salgueiro. No próximo dia 21, a cidade sedia o Encontro dos Bancários do Interior. Leia mais na página 4.

Jornal dos Bancáios - ed. 397

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Bancários protestam contra a discriminação nos bancosPágina 3

Veja como foram as últimas negociações das mesas temáticas

Página 5

Leia as últimas notícias sobre o seu banco

Páginas 6 e 7

LEIA TAMBÉM

ANO XVX • Nº 397 • 16 a 31 DE MAIO DE 2011 • SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE CRÉDITO NO ESTADO DE PERNAMBUCO

PÉ nA EsTrAdAPÉ nA EsTrAdA

O Sindicato se aproxima cada vez mais dos bancários do interior de Pernambuco, com atividades e visitas periódicas às agências. Agora, para valorizar ainda mais os trabalhadores que não moram na região metropolitana do Recife, o Sindicato abre as discussões da Campanha Nacional 2011 em Salgueiro. No próximo dia 21, a cidade sedia o Encontro dos Bancários do Interior.

Leia mais na página 4.

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LIBÓrIO MELOHumor

Informativo do Sindicato dos Bancários de Pernambuco

Circulação quinzenalRedação: Av. Manoel Borba, 564, Boa Vista, RecifeTelefone: 3316.4233 / 3316.4221. Correio Eletrônico: [email protected]ítio na rede: www.bancariospe.org.br

Jornalista responsável: Fábio Jammal Makhoul Conselho Editorial: Josenildo dos Santos, Geraldo Times, Tereza Souza e Jaqueline Mello. Redação: Fabiana Coelho, Fábio Jammal Makhoul e Wellington Correia. Diagramação: Bruno Lombardi. Impressão: NGE Tiragem: 9.000 exemplares

DIRETORIA EXECUTIVA

Secretário-GeralFabiano FélixComunicaçãoAnabele SilvaFinançasSuzineide RodriguesAdministraçãoEpaminondas FrançaAssuntos JurídicosAlan PatricioBancos PrivadosGeraldo TimesBancos PúblicosDaniella Almeida

Cultura, Esportes e LazerAdeílton Filho

Saúde do TrabalhadorJoão Rufino

Secretaria da MulherSandra Albuquerque

FormaçãoTereza Souza

Ramo FinanceiroElvis Alexandre

IntersindicalCleber Rocha

AposentadosLuiz Freitas

PresidentaJaqueline Mello

Queremos mais!EDITORIAL Tema livre

Entra ano e sai ano, a notícia é sempre a mesma. O lucro dos bancos não para de cres-cer. Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioe-conômicos (Dieese), entre 2006 e 2010 o lucro líquido das dez maiores instituições financeiras aumentou 97%. Por outro lado, o número de bancários cresceu apenas 15%, para 486 mil postos de trabalho no ano passado.

Do total de empregos, 454 mil estão nos seis maiores bancos, ou seja, a concentração aumen-tou devido a fusões e incorpora-ções como as do Itaú Unibanco e Santander Real. Hoje o setor bancário brasileiro está alta-mente concentrado em poucos grupos que atuam na forma de holdings financeiras. Em 2010, somente as seis maiores instituições somaram lucro líquido de mais de R$ 43 bilhões (cres-cimento de 30% em relação a 2009) lideradas pelo Itaú Unibanco Holding (R$ 13,3 bilhões), seguido pelo Banco do Brasil (R$ 11,7 bilhões) e Bradesco (R$ 10 bilhões). Foram as receitas com operações de crédito e arrendamento mer-cantil, além das aplicações em tesouraria e as

receitas de prestação de serviços, que mais con-tribuíram para esse excelente resultado.

Analisando a fonte dos lucros fica clara a im-portância dos bancários nos ganhos dos bancos.

Só que as instituições finan-ceiras não valorizam seus funcionários. Via de regra, os bancos distribuem mal os seus lucros, concentrando os maiores valores nas mãos de poucos executivos. E, diante do crescimento da deman-da por serviços, podem e devem contratar mais para tornar menos estressante a rotina dos bancários.

Daqui a algumas sema-nas, os bancários vão colo-car a sua campanha salarial nas ruas. Em agosto, deve ter início as discussões com

os bancos. O Sindicato vai para a mesa de nego-ciação exigir melhorias para os trabalhadores. Para isso, desde já o Sindicato está esquentando a mobilização dos bancários, pois, sem luta os banqueiros continuarão vivendo num verdadei-ro paraíso, enquanto seus funcionários sofrem com a falta de condições de trabalho e uma re-muneração injusta.

Analisando a fonte dos lucros fica clara a importância dos bancários nos ganhos dos bancos. Por isso, o Sindicato exige melhores condições de trabalho e uma remuneração mais justa

Tarifa bancáriaTrês anos depois de o Banco Central (BC)

adotar normas para padronizar as tarifas bancárias, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) fez um levantamento que chega a três conclusões principais: o pacote que inclui vários serviços ficou até 124% mais caro; as receitas dos bancos com tarifas subiram, em média, 30%, acima da inflação de 18% do período; e as queixas ao BC sobre o tema continuaram crescendo.

correspondenTes O deputado federal Ricardo Berzoini

(PT-SP) apresentou no dia 10 o Projeto de Decreto Legislativo nº 214/2011 que tem por objetivo revogar as recentes resolu-ções do Banco Central que tratam da figu-ra do correspondente bancário. A proposta conta com o apoio do Sindicato e visa acabar com as autorizações dadas para o funcionamento dos correspondentes.

pressão no congresso As centrais sindicais farão uma mani-

festação no Congresso Nacional, no dia 24, para brigar pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. Os tra-balhadores também querem o fim do fator previdenciário e a ratificação da Conven-ção 158 da OIT que coíbe as demissões.

Sindicato no interior

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Sindicato em açãoIguALDADE DE OpORTunIDADEs

O Sindicato realizou no último dia 13 um protesto no Santander de Afogados contra a discrimi-nação nos bancos. O objetivo é pressionar as instituições finan-ceiras para garantir a igualdade de oportunidades para os fun-cionários, já que, hoje, negros, mulheres e portadores de defi-ciência são discriminados, com salários e funções menores.

De acordo com o diretor do Sin-dicato, Geraldo Times, o protesto

foi nacional e agitou os bancários do Brasil inteiro. “Nosso objetivo é promover a inclusão, garantin-do a contratação de negros, negras

e pessoas com deficiência nos bancos”, explica Geraldo, que destaca: “também lutamos pelos clientes. A maioria das agências não tem acessibilidade para os portadores de deficiência”.

Geraldo explica que o Sin-dicato dos Bancários de Per-nambuco escolheu o Santander para realizar o protesto porque o

banco demitiu um funcionário que está há 19 anos na empresa e tem deficiência auditiva.

Bancários exigem o fim da discriminaçãoFuncionários negros, mulheres e portadores de deficiência têm salários e funções menores em todos os bancos

JusTIÇA

Os casais homoafetivos podem ser incluídos no regime jurídico de união estável e se beneficiar de todas as consequências deste fato. Foi o que decidiu o Supre-mo Tribunal Federal (STF), no dia 5 de maio, por unanimidade.

Os efeitos da decisão, no entanto, não são totalmente conhecidos. Ainda não ficou claro, por exem-plo, se os casais homossexuais poderão se casar. Mas, com o re-sultado do julgamento, os casais homossexuais passam a ter direi-

tos, como herança, inscrição do parceiro na Previdência Social e em planos de saúde, impenhorabi-lidade da residência do casal, pen-são alimentícia e divisão de bens em caso de separação e autoriza-ção de cirurgia de risco.

sTF reconhece união estávelde casais homoafetivos

ORgAnIzAÇãO

O Sindicato acaba de concluir al-gumas mudanças em sua diretoria. O

remanejamento dos dirigentes visa dar mais agilidade às ações e melhorar ain-da mais o funcionamento da entidade.

Com as mudanças, o diretor Fábio Sales assumiu a coordenação geral da assistência às áreas. Nas regionais, Paulo Oliveira assumiu a coordenação da Centro, Flávio Coelho a do Sul, e Onésimo Reinaux a Noroeste.

As suplências da diretoria executiva também mudaram: Josenildo dos San-tos, o Fio, ficou na Secretaria de Comu-

nicação, Dileã Raposo ficou no Ramo Financeiro, Paulo Oliveira nos Bancos Privados, Fábio Sales na Administra-ção, e Maria José na de Aposentados.

A Secretaria de Comunicação foi assumida interinamente pelo Fio. Ele fica até setembro no lugar da titular, Anabele Silva, que está na Alemanha para fazer o curso Economia Global e Sociologia do Trabalho, promovido pela DGB, central sindical alemã, em parceria com a Contraf-CUT.

sindicato tem mudanças na direção

nOTAs

a siTuação das bancárias

O Sindicato reuniu-se no dia 4 com a Secretaria de Política para as Mulheres do governo federal, em Brasília, para discutir a situação da mulher bancária nas institui-ções financeiras. A reunião foi agendada pela Contraf-CUT e o Sindicato, por meio da presidenta Jaqueline Mello, foi recebido pela secretária de Articulação Institucional e Ações Temáticas da Secreta-ria, Maria Angélica Fernandes, que se comprometeu a ajudar a entidade na luta contra a discriminação nos bancos.

“Mulheres eM MoviMenTo”

A secretária de Formação do Sindicato, Teresa Souza, foi uma das convidadas para o debate: “Mulheres, traba-lho e ação sindical: velhas questões/novos dilemas?”. O evento, realizado no dia 12, foi promovido pela Unicamp.

igualdade de oporTunidades

Os diretores do Sindicato participam, nos dias 16 e 17, de uma oficina de formação sobre igualdade de oportuni-dades. A intenção é ampliar a ação sindical na perspectiva de direitos humanos e cidadania.

gênero e feMinisMo O Sindicato participou, nos

dias 5 e 6, de um seminário sobre gênero e feminismo, promovido pelo Núcleo de Es-tudos e Pesquisas em Gênero da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Em pauta, te-mas como direito e cidadania para mulheres; trabalho do-méstico; Lei Maria da Penha; aborto; feminismo e política; diversidade; violência contra a mulher. A secretária da Mulher Sandra Trajano e a diretora Eleonora Costa representaram os bancários.

Josenildo dos Santos, o Fio

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Campanha nacionalpREpARAÇãO

Encontro dos Bancários do Interior agita salgueiroEvento no dia 21 abre os debates da Campanha Nacional 2011 em Pernambuco

As discussões sobre a Campa-nha Nacional dos Bancários começam em Pernambuco

pelo coração do Estado. No municí-pio de Salgueiro, o Sindicato realiza, no próximo dia 21, um Encontro dos Bancários do Interior. Será um dia de seminários e debates, mas também de confraternização. Após o almoço ha-verá uma com programação cultural.

A atividade vale para bancários sindicalizados de Salgueiro e dos municípios mais próximos. É o caso de Belém de São Francisco, Verde-jante, Mirandiba, Carnaubeira da Penha, Cabrobó, Terra Nova, Serrita e Cedro, entre outros.

Para a presidenta do Sindicato, Ja-queline Mello, o objetivo do Encon-tro é abrir as discussões da Campa-

nha Nacional, ouvindo os anseios dos bancários do interior e socializando as informações do Sindicato.

“Também vai ser uma atividade de formação, com a presença do presiden-te da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financei-ro), Carlos Cordeiro. Optamos por abrir as discussões da Campanha Nacional em Salgueiro justamente para integrar

o bancário do interior à vida cotidiana do Sindicato”, explica Jaqueline.

Para quem mora em outras cidades, o Sindicato vai arcar com os custos da condução e hospedagem. As ins-crições devem ser feitas até o dia 16, com Luizete, na Regional do Sindi-cato em Salgueiro, pelo telefone (87) 3871-2421 ou com Sinhá, na sede do Sindicato pelo (81) 3316-4204.

O interior de Pernambuco estava relegado a um segundo plano pela ex-diretoria do Sindicato. A atual gestão colocou os bancários que não moram na região metropolitana do Recife em destaque. Em um ano e meio de mandato, praticamente todas as cidades, do sertão ao lito-ral, foram visitadas pelo Sindicato, que ampliou o contato e a organiza-ção dos bancários do interior.

“Durante a Campanha Nacional do ano passado, percorremos todo o interior de Pernambuco para deixar o bancário bem informado sobre as negociações e para melhorarmos nossa mobilização. O resultado foi que construímos a maior greve dos

últimos 20 anos”, conta Jaqueline.Periodicamente, o Sindicato volta

para o interior do Estado e faz suas já tradicionais visitas a agências bancárias. “Mais do que falar, ou-vimos os bancários para constatar todos os problemas que eles en-frentam no interior e, assim, tentar solucioná-los o mais breve possí-vel”, explica Jaqueline.

Segundo ela, com a experiência das visitas que o Sindicato realizou ao longo de 2010, a entidade está desenvolvendo um trabalho ainda melhor este ano. “E vamos continu-ar trabalhando pelo interior do Es-tado, ampliando sempre o número de visitas”, finaliza Jaqueline.

PrOGrAMAÇÃO10h – Exposição sobre a Cam-

panha Nacional dos Bancários Com Carlos Cordeiro,presidente da Contraf-CUT (foto) e Jaqueline Mello, presidenta do Sindicato)

11h – Intervalo

11h30 – Debate a apresen-tação de propostas

13h – Almoço e confraterniza-ção com voz e violão

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A atividade é aberta para bancários sindicalizados de Salgueiro e dos municípios mais próximos

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Mesas temáticasEMpREgO

sAÚDE

Debate sobre reversão de terceirização avança

sindicato cobra dos bancos implantação de programas de reabilitação profissional

Pela primeira vez, a Fenaban reconheceu a necessidade de refazer a discussão

Fenaban vai consultar as empresas e dar um retorno na próxima reunião

O Sindicato participou no último dia 9 de nova ro-dada de negociação da

mesa temática de Terceirização com a Fenaban, em São Paulo. Durante a reunião com os bancos, os bancários avançaram na defini-ção de princípios e parâmetros do processo de internalização da área de call center, escolhida em en-contros anteriores como primeiro foco dos debates.

Os trabalhadores fizeram uma série de questionamentos aos ban-cos para uniformizar o entendi-mento das partes sobre o concei-to de call center. A dúvida surgiu porque, na última reunião, os ban-cos falaram na internalização de “atividades de call center em que os trabalhadores tenham acesso a dados de correntistas e movimen-

tação de contas correntes”. A Fenaban reafirmou que no de-

bate entre os bancos a natureza da atividade é o ponto definidor para a decisão de reverter ou não a ter-ceirização. Assim, no entender das empresas, serão discutidas as ativi-

dades nas quais o trabalhador tenha acesso aos dados de clientes ou rea-lize transações que causem impacto nas contas correntes. No entanto, a Fenaban reconheceu a necessidade de refazer o debate sobre as especi-ficidades junto aos bancos.

Os trabalhadores ressaltaram a importância da reversão nes-se setor, destacando as precárias condições salariais e de trabalho destes trabalhadores.

“A reversão da terceirização é importante inclusive para as em-presas, seja pelo lado da respon-sabilidade social empresarial re-lacionado às condições precárias de trabalho, seja pela insegurança jurídica que estes procedimentos trazem aos bancos, seja por estes trabalhadores acessarem dados de clientes”, defende Miguel Pereira, diretor da Contraf-CUT (Confede-ração Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).

Uma nova reunião entre os ban-cários e a Fenaban deverá ser rea-lizada no dia 7 de junho, data ainda a ser confirmada.

O Sindicato e os bancos realiza-ram no dia 5 nova rodada da Mesa Temática de Saúde do Trabalhador, em São Paulo. O tema pautado pelos bancários para o debate foi a reabili-tação profissional. Os trabalhadores cobraram dos bancos a efetivação da cláusula 41ª da Convenção Coletiva de Trabalho, que possibilita a cria-ção de programas nesse sentido por parte dos bancos.

Conquistada em 2009, a cláusula prevê a adesão voluntária das em-presas. No entanto, a maioria dos bancos não criou nenhum programa

nesse sentido e se recusa a discutir o tema com os trabalhadores.

A cláusula cria parâmetros para a implantação de programa de reabilitação pelos bancos, com o intuito de reinserir trabalhado-res com sequelas por acidentes ou doenças de qualquer natureza ou remanejar o bancário de posto de trabalho, de forma preventiva, aos primeiros sinais identificados como sintomas de alguma patolo-gia relacionada ao trabalho.

A Fenaban alegou que existe uma insegurança por parte dos bancos

para implementar programas nesse sentido, por conta de dúvidas em relação à interpretação dos bancá-rios para a cláusula. Os represen-tantes dos trabalhadores debateram o tema, esclarecendo as dúvidas e

reafirmaram a necessidade de im-plementação de programas desse tipo. A Fenaban se comprometeu a consultar as empresas e trazer um retorno na próxima reunião, em data ainda a ser agendada.

Bancos disseram que ainda não estão seguros para implantar programa

Debate começou pela internalização da área de call center

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Seu banco

O Bradesco terá de se expli-car ao Ministério Público do Trabalho quanto às

condições de trabalho nas agên-cias. Desde o final de março, está aberto inquérito civil público para investigar denúncia feita pelo Sin-dicato, há mais de cinco anos.

Em xeque, os números de do-enças ocupacionais registrados, demissões de pessoas vítimas de acidentes de trabalho, subnotifi-cação destes registros e condições ergonômicas das agências.

Sete testemunhas foram ouvidas no último dia 6 de maio.

“O próximo passo será a reali-zação de uma perícia técnica, que

geralmente acontece em um prazo de 30 dias. Caso as denúncias se confirmem, poderão ser instaura-

das ação civil ou penal contra o Bradesco”, explica o diretor do Sindicato, Justiniano Júnior.

Emprego, saúde e condições de trabalho foram os temas centrais dis-cutidos pelos representantes dos ban-cários e a direção do Itaú Unibanco em negociação realizada no último dia 12. Durante a reunião, o Sindica-to reforçou que não aceita demissões e fez duras críticas às condições de trabalho que estão levando muitos bancários ao adoecimento.

“O Itaú é hoje um dos líderes em doenças ocupacionais, justamente pela falta de condições de trabalho. Além da visível falta de funcionários em todas as agências e departamen-tos do banco, as metas abusivas têm acabado com a saúde dos bancários, que têm sofrido muito assédio moral para vender os produtos e serviços da empresa. Isso é um absurdo e

precisamos rever com urgância a or-ganização laboral do Itaú. Deixamos isso claro na negociação”, explica o secretário de Saúde do Sindicato e funcionário do Itaú Unibanco, João Rufino, que participou da negocia-ção em São Paulo.

Denúncia do Sindicato gera inquérito no MPT

Bancários cobram melhores condições de trabalho

HsBC BRADEsCO

ITAÚ

Em xeque, doenças ocupacionais e condições de trabalho

Banco é hoje um dos líderes em doenças ocupacionais

ITAú ExPõE funcIOnárIOs A rIscO dE MOrTE

Em apenas dez dias, três funcionários de uma única agência do Itaú, na Caxangá-Cordeiro, sofreram assaltos violentos na saída ou chegada ao local de trabalho. O motivo: o banco publicou uma norma que impede todos os trabalhadores do estado de colocarem seus carros no estacionamento da empre-sa. Mesmo que eles queiram pagar, estão impedidos pela determinação do Itaú.

Na agência Caxangá, os empregados estão tendo que estacionar seus veículos na Rua Manoel Mo-reira, local muito vulnerável a assaltos. “Os bancários estão trabalhando com medo. É um absurdo que o banco exponha seus trabalhadores como está fazendo”, afirma o diretor do Sindicato, Fábio Régis.

O Sindicato orienta os bancários vítimas deste tipo de assalto a procurarem a secretária de Saúde da entidade para registrarem CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho.

Ponto eletrônico é pauta de reunião

O HSBC se reuniu no dia 5 com representantes dos bancá-rios para apresentar seu novo sistema de ponto eletrônico. O secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Alan Patrício, que integra a Comissão de Organiza-ção dos Empregados do HSBC, participou da reunião com o banco. Segundo ele, o sistema de ponto do HSBC já é um dos mais avançados. Mas, ainda é possível melhorar.

O Sindicato propôs, por exem-plo, mudanças no chamado re-gistro auxiliar. Trata-se daquele sistema no qual são anotadas as horas trabalhadas que não podem ser registradas no ponto eletrônico.

“O trabalhador tem, às ve-zes, uma reunião e fica até oito horas da noite. Então, isso é anotado no Registro Auxiliar”, explica Alan.

Hoje, somente o gestor pode inserir no sistema eletrônico de controle de jornada o que for anotado no Registro Auxiliar.

O banco ficou de analisar a proposta e dar uma resposta na próxima reunião.

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Com uma fita vermelha amar-rada no punho, os bancários do BNB de Pernambuco

protestaram no último dia 11 contra o descaso do banco nas negociações com o Sindicato. Manifestações se-melhantes ocorreram em todo o Bra-sil, num protesto nacional chamado de Dia de Vermelho.

O objetivo da mobilização é pressionar o banco para garantir o atendimento das reivindicações, que estão emperradas na mesa de negociação há muito tempo. “Tem reivindicação que estamos discu-tindo com o banco há mais de cinco anos”, conta o diretor do Sindicato

e representante de Pernambuco na Comissão Nacional dos Funcioná-rios do BNB, Alan Patrício.

Durante toda a manhã, diretores

do Sindicato percorreram todos os departamentos e a agência do pré-dio administrativo do BNB, loca-lizado na avenida Conde da Boa

Vista, para dialogar com os ban-cários e distribuir um panfleto que fala dos problemas no banco.

“Em todos os setores, tivemos o apoio massivo dos bancários, que estão indignados com a postura do banco nas negociações. Não con-seguimos assinar nem o acordo coletivo do ano passado e daqui a dois meses vamos começar a pró-xima campanha salarial. Queremos resolver as pendências agora, antes que comece a campanha, para lim-par a pauta e iniciarmos um novo debate com o banco. Do jeito que está, os problemas no BNB só es-tão se acumulando”, diz Alan.

Os bancários do Banco do Bra-sil de Pernambuco aprovaram por unanimidade o acordo fechado entre o Sindicato e a empresa para o restabelecimento das Comissões de Conciliação Prévia (CCP). Em

assembleia realizada no dia 10, na sede do Sindicato, os funcionários do BB ratificaram o acordo, que foi finalizado em abril, após dois anos de negociações.

Para o secretário-geral do Sindi-cato, Fabiano Félix, o restabeleci-mento da CCP é uma grande con-quista dos bancários do BB e vai ajudar muito os funcionários que estão deixando o banco.

“Muitas vezes, o trabalhador que sai do emprego precisa acionar a Justiça para garantir o pagamento de direitos que não foram honrados pela empresa durante a vigência do contrato de trabalho. E a Justiça leva anos para tomar uma decisão. Já com a CCP, o bancário pode re-ceber seus direitos em até 15 dias, e isso ainda não impede que ele entre na Justiça depois”, explica Fabiano.

A Caixa Econômica Federal indicou Carlos Caser para a pre-sidência da Funcef. Caser é fun-cionário de carreira da empresa e era secretário-geral da Fundação e ex-diretor de benefícios e de con-troladoria do fundo.

O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, prestigiou a pos-se de Caser no dia 11. Cordeiro lembrou que o novo presidente da Funcef foi diretor da antiga Con-federação Nacional dos Bancários.

“O novo presidente da Funcef tem uma trajetória de luta e par-ticipação no movimento dos tra-balhadores, além de experiência na gestão do fundo de pensão dos empregados da Caixa, o que será importante para fazer uma admi-nistração com diálogo, transparên-cia e bons resultados”, afirma.

Em seu discurso, Carlos Caser ressaltou que não renegará o seu passado ao se relacionar com os associados da Funcef e suas enti-dades representativas. Assegurou que tratará com “franqueza” os assuntos da Fundação, em diálogo aberto com os participantes e com a própria patrocinadora.

Seu banco

Empregados protestam contra descaso nas negociações

Aprovado o acordo da CCp por unanimidade

BnB

BAnCO DO BRAsIL

Carlos Caser é o novo presidente da Funcef

CAIXA

Mobilização visa pressionar o BNB para garantir o atendimento das reivindicações

Diretores do Sindicato percorreram todo o prédio administrativo do BNB

Fabiano Félix

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No próximo dia 20, o Sindi-cato realiza mais um Café da Manhã dos Aposenta-

dos. O evento, que acontece toda terceira sexta-feira do mês, já entrou em definitivo para o calendário de programações do Sindicato.

“O café da manhã tem cumprido sua função de trazer para o Sindicato os bancários aposentados que não vi-vem mais o dia a dia da entidade. Os debates têm sido de alto nível e a cada mês aumenta o número de participan-tes”, comenta o secretário de Aposen-tados do Sindicato, Luiz Freitas.

No último café da manhã, em

abril, o Sindicato precisou realizar o evento no pátio da entidade devido ao grande número de participantes. Além de saborearem um delicio-so café regional e reencontrarem antigos colegas para um bate papo descontraído, os aposentados ainda puderam debater sobre os problemas específicos da categoria.

Para contribuir com a campanha de vacinação dos idosos, o Sindi-cato, em parceria com a caixa de assistência dos trabalhadores do Banco do Brasil, a Cassi, disponibi-lizou vacinas contra a gripe para os maiores de 60 anos.

O dia de São João está chegando e o Sindicato já começa a organizar a festa dos bancários. A data já está marcada: será no dia 18 de junho, sábado, a partir das 14h, no Clube de Campo dos Bancários.

A novidade deste ano será o sorteio de estadias gratuitas em cinco chalés do Clube. Assim, os bancários e sua família poderão emendar a festa com um divertido final de semana. As inscrições já estão abertas e terminam em 9 de junho. No dia seguinte, haverá um sorteio e a participação é aberta para todos os bancários sindicalizados. As estadias começam na sexta, dia 17 de junho, e vão até o domingo, 19.

As inscrições podem ser feitas com Vera Vasco, no Sindicato, pelo telefone (81) 3316.4226.

ArcOvErdEO Sindicato também está preparando a

festa para os bancários que quiserem passar o São João em Arcoverde.

A cidade é um dos principais polos desta festa em Pernambuco e o Sindicato está sorte-ando duas estadias para os bancários sindica-lizados e seus acompanhantes no Hotel Olho D´água, um dos melhores de Arcoverde.

A estadia vai do dia 23 a 26 de junho, de quinta a domingo. Os interessados podem se inscrever até o dia 10 de junho. O sor-teio será no dia 13.

As inscrições também podem ser feitas com Vera Vasco.

Arte e lazer

Sindicato realiza mais um Café da Manhã dos Aposentados

Bancários terão evento especial para são João

MusicalO musical “A Gaiola das Loucas”

chega ao Recife para três apresen-tações. Com versão e co-direção de Miguel Falabella, a comédia é apresentada nos dias 20, 21 e 22 de maio no Teatro da Universidade

Federal do Estado de Pernambuco (UFPE). Nos dois primeiros dias, o espetáculo começa às 21h e, no último dia, tem início às 19h30. Ingressos custam R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia-entrada), à venda na Saraiva do Shopping Recife, na bi-

lheteria do teatro e Ingresso Rápido. Mais informações: 3207-5757.

djavanO cantor e compositor alago-

ano Djavan vem ao Recife para apresentar seu mais recente álbum

“Ária”. A apresentação única na cidade será no Teatro Guararapes, no dia 19 de maio. Os ingressos já estão à venda bilheteria do Teatro e nas lojas Andarella dos shoppings Recife, Plaza e Tacaruna por R$ 80 (meia-entrada) e R$ 160 (inteira).

Agenda cultural

COnFRATERnIzAÇãO E DEBATEs

FEsTA JunInA

Evento será no dia 20 e já entrou em definitivo no calendário do Sindicato

Em abril, o Sindicato precisou realizar o evento no pátio devido ao grande número de participantes

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