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Abril 2013 | Ano XIX | Nº117 Um jornal para novos tempos Eletrosul investe nas grandes usinas do Norte Págs. 6 e 7 Entre as gigantes Pág. 3 Indígenas participam de cursos CAPACITAÇÃO Pág. 9 Começa mobilização de canteiros no RS TRANSMISSÃO Pág. 8 TRABALHO SEGURO Empresa adere ao programa do TRT-SC Pág. 10 Atletas buscam tetra- campeonato JOGOS DO SESI UHE Jirau

Jornal Eletrosul Nº 117 - Abril 2013

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Edição 117 do periódico mensal da Eletrosul Centrais Elétricas.

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Page 1: Jornal Eletrosul Nº 117 - Abril 2013

Abril 2013 | Ano XIX | Nº117 Um jornal para novos tempos

Eletrosul investe nas grandes usinas do Norte

Págs. 6 e 7

Entre as gigantes

Pág. 3

Indígenas participam de cursos

CaPaCItação

Pág. 9

Começa mobilização de canteiros no RS

tRanSmISSão

Pág. 8

tRabalho SeguRo

empresa adere ao programa do tRt-SC

Pág. 10

atletas buscam tetra-campeonato

JogoS do SeSI

UHE Jirau

Page 2: Jornal Eletrosul Nº 117 - Abril 2013

Eletrosul no cenário nacionalA participação da Eletrosul em im-portantes empreendimentos para o setor elétrico brasileiro é o tema principal desta edição, pois, além de contribuir com a segurança energéti-ca do País, a empresa tem se fortale-cido institucionalmente no mercado de geração e transmissão em âmbito nacional. A Eletrosul está presente em obras estruturantes como as usi-nas Jirau e Teles Pires, a Subestação

Coletora Porto Velho e o Linhão do Madeira, e ainda em outros empre-endimentos que atendem em espe-cial a região Sul, mas que são igual-mente essenciais para o Sistema Interligado Nacional. Esse é o caso dos mais de 1,2 mil quilômetros de linhas e subestações, nos quais será investido perto de R$ 1,2 bilhão – in-vestimento que também é destaque nesta edição. Boa leitura.

EXPEDIENTE

Diretoria ExecutivaDiretor-Presidente

Eurides Luiz Mescolotto

Diretor de Engenharia e Operação

Ronaldo dos Santos Custódio

Diretor Financeiro

Antonio Waldir Vituri

Diretor Administrativo

Paulo Afonso Evangelista Vieira

Conselho Editorial

Cleiton Luis Rezende CabralLaércio FariaLuiz Ricardo MachadoRenato BunnRubem Abrahão Gonçalves Filho

Gerente ACS

Sadi Rogério [email protected]

Coordenação

Jonatas [email protected]

Edição

Andréa [email protected]

Jonatas [email protected]

Textos

Adriana HassAnahi GurgelAndréa LombardoGilberto Del Pozzo

Edição de Fotografia

Hermínio Nunes

Fotos

André Batistela RibeiroArquivo DDOM/DGIArquivo Energia Sustentável do BrasilArquivo UHE Teles PiresAugusto Ribeiro IsaraHermínio NunesJocelim CostaNélio PintoRafael Muhlmann

Projeto Gráfico

Agenciamob

Conteúdo e Projeto Editorial

Giusti Comunicação Integrada

Tiragem 6 mil exemplares

Periódico editado pela ACS – Assessoriade Comunicação Social e Marketing

Rua Dep. Antônio Edu Vieira, 999, PantanalFlorianópolis/SCCEP 88040901Fone (48) 3231.7269 / 3231.7075

www.eletrosul.gov.br

2 EDITORIAL

Abril 2013 | Ano XIX | Nº117 Um jornal para novos tempos

Eletrosul investe nas grandes usinas do Norte

Págs. 6 e 7

Entre as gigantes

Pág. 3

Indígenas participam de cursos

CAPACITAÇÃO

Pág. 9

Começa mobilização de canteiros no RS

TRANSMISSÃO

Pág. 8

TRABALHO SEGURO

Empresa adere ao programa do TRT-SC

Pág. 10

Atletas buscam tetra-campeonato

JOGOS DO SESI

Págs. 6 e 7

Pág. 10

Atletas buscam tetra-campeonato

JOGOS DO SESI

UHE Jirau

Visão geral da Subestação Jorge Lacerda

B, em construção, em março de 1978.

Em fevereiro de 1979, as obras da Subestação Jorge Lacerda B, mais adiantadas, tendo ao fundo a Usina Jorge Lacerda B, também em construção, e o Complexo Termoelétrico de Jorge Lacerda A em operação.

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Com a entrega de 110 bibliotecas, que atenderão comunidades rurais de 57 mu-nicípios do Rio Grande do Sul, a Eletro-sul concluiu em março mais um ciclo do Programa Arca das Letras – iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário que conta com a parceria da empresa nos estados do Sul, Mato Grosso do Sul e Ron-dônia. Desde 2007, foram entregues mil arcas, com 200 mil livros, beneficiando mais de 50 mil famílias.

Além da logística de transporte até as ci-dades polo, a Eletrosul viabiliza a fabricação das arcas. Por meio de convênio firmado com a Penitenciária Agrícola de Chapecó (SC), os móveis foram confeccionados pelos detentos da unidade, que tiveram a opor-tunidade de reduzir um dia da pena a cada

três dias trabalhados.“A parceria com o ministério nesse pro-

grama se alinha perfeitamente à política social da empresa. Em nossa área de atu-ação, além de favorecer a inclusão educa-cional, por meio do acesso à informação,

a iniciativa contribui com o processo de ressocialização de detentos do interior de Santa Catarina”, afirmou o presidente da Eletrosul, Eurides Mescolotto.

Criado em 2003, o Arca das Letras, que se propõe a difundir a prática da leitura no meio rural, já atendeu cerca de 1,5 mi-lhão de pessoas. Os livros são escolhidos de forma a respeitar a cultura de cada re-gião, sendo que um agente de leitura, que recebe capacitação, fica responsável pela guarda da arca e empréstimo das publica-ções. Para 2013, a meta é beneficiar mais 33 mil famílias com 650 novas bibliotecas.

O Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, responsá-vel pela implantação da Usina Hidrelétrica Mauá, na qual a Eletrosul tem participação, está promovendo em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) uma série de cursos nas oito terras indí-genas que fazem parte do Projeto Básico Ambiental (PBA) do empreendimento para a questão indígena. A maior parte dos cursos está relacionada com o Progra-ma de Apoio às Atividades Agropecuárias – um dos oito do PBA e que já forneceu apoio técnico e finan-ceiro para o plantio de 262 alqueires de milho, feijão e arroz nas comunidades.

Entre os cursos já realizados estão os de produ-ção de sementes crioulas, bovinocultura de corte e de leite, milho orgânico, mel, cestaria, derivados de mandioca e de leite, artesanato em madeira e tecido. Também foram realizados cursos de ma-nutenção e operação de tratores e implementos

agrícolas, destinados aos indígenas que foram contratados pelo consórcio para operar o maquinário entregue às terras indígenas em março, por meio do PBA. Estão previstas novas turmas para os cursos de essências florestais nativas, agricultura orgânica e produção de mel.

A estrutura e material necessários para a realização dos cursos são fornecidos pelo Consórcio Cruzeiro do Sul, contando com o apoio dos próprios indígenas, que se mo-bilizam para que a iniciativa beneficie o maior número possível de pessoas.

São oito as terras indígenas que parti-cipam do PBA: Mococa, Queimadas, Apuca-raninha, São Jerônimo, Barão de Antonina, Posto Velho, Laranjinha e Pinhalzinho. Mais in-formações no site www.usinamaua.com.br.

Literatura no campoaRCa daS letRaS

RESPONSABILIDADE SOCIAL 3Eletrosul agora - Abril de 2013

Como parceira no programa do governo Federal, eletrosul viabilizou entrega de mais de 200 mil livros em comunidades rurais

Programas da Usina Mauá beneficiam indígenas O curso de derivados de mandioca

envolveu 15 indígenas da comunidade São Jerônimo

A parceria com o ministério nesse programa se alinha

perfeitamente à política social da empresa

Eurides Mescolotto

Page 4: Jornal Eletrosul Nº 117 - Abril 2013

h

CANTEIRO DE OBRAS Eletrosul agora - Abril 2013

abRIl de 2013

4

amPlIação do ComPleXo eÓlICo CeRRo Chato

uhe São domIngoS

ComPleXo eÓlICo geRIbatu

Finalização da montagem das unidades geradoras para início do comissionamento na casa de força da usina.

Seguem as obras de abertura e recupera-ção de acessos. Na imagem, os trabalhos no Parque Eólico Geribatu II.

Um dos guindastes que serão usados na montagem dos aerogeradores foi instalado na plataforma do aerogerador 1, no Parque Cerro dos Trindade.

48MW

Capacidade de atendimento: 570.000 habitantes

MS

N

78MW

Capacidade de atendimento: 447.000 habitantes

RS

N

258MW

Capacidade de atendimento: 1.600.000 habitantes

RS

N

Page 5: Jornal Eletrosul Nº 117 - Abril 2013

h

CANTEIRO DE OBRASEletrosul agora - Abril 2013

CanteIRo de obRaS5

Desemboque dos túneis de desvio – vista geral de jusante para montante.

Içamento de uma das torres, com 36,5 metros de altura útil, no trecho 8 da li-nha, município de Fernandópolis (SP).

uhe teleS PIReS

lInhão do madeIRa

600kV

Maior LT de 600 kV do mundo, com 2.412 Km de extensãoN

1.820MW

Capacidade de atendimento: 6.500.000 habitantes

N

MT

PA

Montado em março o primeiro conjunto de pás de uma das 50 unidades geradoras da usina.

Últimos preparativos para o enchimento do reser-vatório. Destaque à conclusão dos trabalhos na tomada d´água.

uhe JIRau

PCh João boRgeS

19MW

Capacidade de atendimento: 156.000 habitantes

SC

N

3.750MW

Capacidade de atendimento: 34.100.000 habitantesRO

N

Page 6: Jornal Eletrosul Nº 117 - Abril 2013

megawatt-hora (MWh).A Eletrosul participa da construção de Jirau

por meio da empresa Energia Sustentável do Brasil, com 20%, junto da Chesf (20%) e GDF Suez (60%). Na Companhia Hidrelétrica Teles Pires, tem 24,5% de participação, junto de Fur-nas (24,5%), Neoenergia (50,1%) e Odebrecht

Energia (0,9%).“Esses empreendimentos re-

presentam a consolidação da Eletrosul como uma empresa de atuação nacional”, desta-cou o diretor de Engenharia e Operação, Ronaldo dos San-tos Custódio. Ele lembra que para expandir os negócios da empresa, principalmente na área de geração, era preciso

extrapolar os limites geográficos de seus tra-dicionais estados de atuação. “Os grandes po-tenciais hidrelétricos do Sul já foram explora-dos. Não tem muito espaço para a Eletrosul ser uma grande geradora na região Sul, a não ser com eólica. A participação da empresa nesses projetos estruturantes também tem esse ape-lo”, complementou o executivo.

dois importantes empreendimentos de geração – Jirau e teles Pires – somam cerca de R$ 20 bilhões em investimentos

A presença da Eletrosul

Pelo menos seis dos maiores projetos do setor de energia do mundo estão no Brasil. Entre esses empreendimentos, dois têm par-ticipação da Eletrosul e somam quase R$ 20 bilhões em investimentos. A grandiosidade das obras não se mede apenas pelo montante financeiro a ser aplicado, mas principalmente por sua importância para a segurança energética do País. As usinas Jirau e Teles Pires somarão 5,57 gigawatts (GW) de capacidade instalada, o que representa um terço dos projetos de aproveitamento hidrelétrico em construção e aumentarão em aproxima-damente 7% a potência hi-dráulica hoje disponível.

Jirau, em Rondônia, com 3,75 GW de capaci-dade instalada, será a terceira maior usina do Brasil, depois de Tucuruí I e II (8,53 GW) e de Itaipu (7 GW o lado brasileiro), e a 13ª do mun-do em potência instalada. A Usina Teles Pires, entre Mato Grosso e Pará, terá 1,82 GW e en-trou para a história como o menor valor já ne-gociado em leilões de energia nova: R$ 58,35 o

Esses empreendimentos representam a

consolidação da Eletrosul no cenário nacional

Ronaldo CustódioPotência instalada

Energia asseguradaUnidades geradorasAltura da barragem

Capacidade de atendimento

LocalizaçãoRio

Geração de empregosInvestimento

Potência instaladaEnergia asseguradaUnidades geradorasAltura da barragem

Capacidade de atendimento

LocalizaçãoRio

Geração de empregosInvestimento

Usina Hidrelétrica Jirau

Usina Hidrelétrica Teles Pires

UHE JIRAU

gRandeS obRaS de eneRgIa

6 ESPECIAL

Page 7: Jornal Eletrosul Nº 117 - Abril 2013

Expansão agregou valor à empresa

O retorno da Eletrosul às atividades de geração de energia, a partir de 2004, coincidiu com a instituição do novo mo-delo do setor elétrico, que primava não só pela garantia no suprimento de energia e universalização no atendimento, mas também pela modicidade tarifária. Isso implicou em um planejamento empresa-rial estratégico, que assegurasse a entrada da Eletrosul em um ambiente novo e mais competitivo.

No primeiro leilão de energia nova em que participou, em 2005, a Eletrosul arrematou a Usina Passo São João (77 MW). Foi com Jirau, três anos mais tarde, que a empresa, sob diretriz da holding Eletrobras, ini-ciou a expansão de seus negócios. O leilão de Te-les Pires aconteceu em 2010. “Além de projetar a Eletrosul nacionalmente, esses empre-endimentos (Jirau e Teles Pires) agregam valor à empresa. Quando estiverem em operação plena até 2016, somarão quase 1,2 GW aos nossos ativos de geração”, pon-tuou o presidente Eurides Mescolotto.

Somando a capacidade instalada dos em-preendimentos próprios e as participações correspondentes nas Sociedades de Propó-sito Específico (SPEs), os ativos de geração da Eletrosul totalizarão 1.848 MW.

Para se ter uma ideia de grandeza em valores, projeções da Assessoria Econômi-co-Financeira da Eletrosul apontam que a receita de geração – também conside-rando ativos próprios e percentuais equi-valentes nas SPEs – praticamente dobrará entre 2013 e 2017, quando todos os em-preendimentos em carteira já estiverem em operação plena. A projeção de receita para 2013 é de R$ 494 milhões e para 2017 de R$ 962 milhões (a preços constantes, ou seja, sem considerar reajustes inflacio-

nários).A Eletrosul tem partici-

pação, ainda, na constru-ção do segundo circuito do Linhão do Madeira, que irá escoar a energia gerada pelas usinas Jirau e Santo Antônio. Trata-se da maior linha em corren-te contínua em implanta-ção no mundo. As usinas

serão integradas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) por meio da Subestação Coletora Porto Velho – uma das maiores unidades de transmissão do País e o pri-meiro empreendimento 100% Eletrosul na região Norte. A Linha de Transmissão Porto Velho-Araraquara 2 é um empreen-dimento da Norte Brasil Transmissora de Energia, na qual a Eletrosul tem 24,5% de participação, junto da Eletronorte (24,5%) e Abengoa (51%).

Quando estiverem em

operação plena até 2016, somarão quase 1,2 GW aos nossos ativos de geração

Eurides Mescolotto

3.750 MW2.184,6 MW médios5062 metros30 milhões de habitantes9,2 milhões de unidades residenciaisPorto Velho (RO)Madeira20 mil diretos (na fase atual da obra)R$ 15,5 bilhões

1.820 MW944 MW médios565 metros6,5 milhões de habitantes1,7 milhão de unidades residenciaisParanaíta (MT) e Jacareacanga (PA)Teles Pires6 mil diretos (no pico da obra)R$ 3,7 bilhões

UHE TELES PIRES

UHE TELES PIRESUHE JIRAU

ESPECIAL 7Eletrosul agora - Abril de 2013

Page 8: Jornal Eletrosul Nº 117 - Abril 2013

Dezessete trabalhadores que prestam serviço à Eletrosul, na sede da empresa, em Florianópolis, conseguiram concluir o ensino fundamental graças ao projeto de escolarização que a estatal desenvol-veu em parceria com a Secretaria de Es-tado da Educação, por meio do Centro de Educação de Jovens e Adultos. A propos-ta era de oferecer uma oportunidade de acesso à educação básica ou mesmo am-pliar o nível de escolaridade entre aque-les que, por alguma razão, tiveram que abandonar os estudos. As aulas aconte-ceram no próprio local de trabalho e du-rante o horário de expediente.

Maria dos Passos Santos, 42 anos, há dez no setor de limpeza da Eletrosul, diz que a realização das aulas durante o expe-diente foi decisiva para que ela voltasse a

estudar. Depois de 28 anos, dedicando-se apenas ao trabalho para custear o estudo dos filhos, ela viu os papéis invertidos. “Eu tive dificuldade com algumas matérias, ti-rei notas baixas e pensei em desistir, mas meus filhos estudaram junto e cobraram meu esforço. Graças a eles e ao apoio den-tro da empresa, eu consegui.”

A cerimônia de formatura, no dia 14 de março, reuniu amigos e familiares. Essa é a

segunda turma a se formar pelo projeto que teve início em 2010. Outros dez prestadores de serviço receberam o diploma do ensino médio, em agosto do ano passado. “Agora o objetivo é realizarmos mais uma turma de ensino médio, a partir do segundo semes-tre, para que esses trabalhadores que con-cluíram o ensino fundamental possam con-tinuar estudando”, adiantou o assistente da Diretoria de Administração, Laércio Faria.

A Eletrosul está entre as 17 instituições de Santa Catarina que aderiram ao Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Tra-balho. A proposta central é desenvolver ações permanentes voltadas à saúde do trabalha-dor, à prevenção de acidentes e ao fortale-cimento da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST). No estado, o programa será desenvolvido pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SC).

O termo de adesão ao Programa Trabalho seguro foi assinado pelo presidente Eurides Mescolotto, no dia 12 de março. “A preocu-pação com a segurança dos trabalhadores é

intrínseca à nossa gestão, até pelo perfil da empresa. Ao participar dessa iniciativa, que-remos aprender e compartilhar nossas expe-riências com a Justiça do Trabalho e os outros parceiros do programa”, afirmou o executivo.

A presidente do TRT-SC, desembargadora Gisele Pereira Alexandrino, lembrou que as instituições convidadas a participar do pro-grama são referência no estado em ações de segurança do trabalho e saúde ocupacional. Por isso, a importância de sua adesão. “A fi-nalidade do programa é discutir com a so-ciedade de diversos ramos de atividade esse problema, que afeta as relações de trabalho

em todos os aspectos, e promover a troca de experiência entre as entidades parceiras. Sabemos que muitas já têm projetos interes-santes e, por isso, esse intercâmbio é muito importante.”

Projeto abre novas perspectivas de vidaempresa oferece oportunidade

de acesso à educação básica a

trabalhadores terceirizados

8 GERAL

eStudo no tRabalho

Programa Trabalho Seguro

Page 9: Jornal Eletrosul Nº 117 - Abril 2013

Diretoria Administrativa tem novo titular

Investimentos somam R$ 1,2 bilhão

obras de dois importantes

empreendimentos para o

Sistema Interligado nacional

já estão em andamento no

Rio grande do Sul

Começaram pelo Rio Grande do Sul as obras das linhas de transmissão de alta e extra-alta tensão (230 e 525 kV), que serão implantadas entre a Usina Hidrelétrica Salto Santiago, no Paraná, e a Subestação Quinta, no estado gaúcho. O empreendi-mento da Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A. – empresa constituída pela Eletrosul (80%) e Copel (20%) – irá reforçar o sistema de transmissão na região Sul, assegurando o suprimento de energia du-rante os períodos de maior demanda.

De acordo com o diretor de Engenharia e Operação da Eletrosul, Ronaldo dos San-tos Custódio, além dos 494 quilômetros de linhas de transmissão em 525 kV en-tre o Paraná e o Rio Grande do Sul, serão

construídos outros 287 quilômetros de li-nhas em 230 kV, que passarão por 15 mu-nicípios gaúchos, uma nova subestação, em Camaquã (RS), e o reforço em quatro subestações já existentes. “Com investi-mentos de aproximadamente R$ 500 mi-lhões, é uma das maiores obras de trans-missão em andamento no País, essencial para melhorar o intercâmbio de energia entre o Sudeste e o Sul, e garantir o abas-tecimento do Rio Grande do Sul, que cres-ce a taxas superiores à média nacional”, acrescentou o executivo.

Outro empreendimento, da Transmis-sora Sul Litorânea de Energia (TSLE), em-presa constituída pela Eletrosul (51%) e Companhia Estadual de Geração e Trans-missão de Energia Elétrica – CEEE-GT (49%), também começou a ser implantado com a mobilização dos canteiros de obras para a construção de três novas subesta-ções e a ampliação de uma unidade exis-tente, no Rio Grande do Sul. O complexo de transmissão terá investimentos de apro-ximadamente R$ 700 milhões e permitirá a integração da metade Sul do estado ao Sistema Interligado Nacional (SIN), favo-

recendo o desenvolvimento do potencial econômico da região.

Além das subestações, serão construídos 487 quilômetros de linhas de transmissão de extra-alta-tensão (525 kV). Esse sistema fará o escoamento da energia a ser gerada pelos complexos eólicos que a Eletrosul, em parceria com o Fundo de Investimen-tos em Participações (FIP) Rio Bravo, está implantando em Santa Vitória do Palmar e Chuí e dos futuros aproveitamentos elio-elétricos na região.

Paulo Afonso Evangelista Vieira tomou posse, no dia 5 de abril, como diretor administrativo da Eletrosul, depois de ter a indicação de seu nome aprovada pelo Conselho de Administração da em-presa. O advogado, mestre em Ciências Políticas e ex-governador de Santa Catarina, já havia inte-grado a diretoria executiva da Eletrosul, entre os anos de 2008 e 2010, quando foi titular da Dire-toria de Gestão Administrativa e Financeira. A Diretoria Administrativa vinha sendo conduzida,

cumulativamente desde 2011, por Antonio Wal-dir Vituri, que permanece como titular da Direto-ria Financeira.

“Sinto-me honrado e feliz por estar de volta à Eletrosul, retomar o convívio com essas pessoas, trabalhadores e diretores da empresa, com os quais me relacionei durante dois anos. Foi um momento muito feliz da minha vida e espero poder contribuir de novo. Com certeza, aprenderei muito mais tam-

bém”, afirmou o executivo.

GERAL 9Eletrosul agora - Abril de 2013

ReFoRço na tRanSmISSão

Page 10: Jornal Eletrosul Nº 117 - Abril 2013

Atletas buscam tetra

Cerca de 170 empregados devem participar

das disputas que acontecem até setembro

A Eletrosul conquistou o primeiro lugar na etapa verão dos Jogos do Sesi 2013, que tiveram início em março. Ao todo, 62 atletas da empresa participa-ram da competição, garantindo lugar no pódio em cinco das sete modalida-des disputadas com representantes de outras 17 empresas. É nesse ritmo que a Eletrosul quer buscar, este ano, o título de tetracampeã dos Jogos do Sesi da Grande Flo-rianópolis, pelo quarto ano consecutivo.

A exemplo de 2012, o objetivo é envol-ver em torno de 170 trabalhadores-atletas e competir em todas as 39 modalidades. As disputas estão em andamento e seguem até o mês de setembro, quando serão premiados os vencedores em evento que reunirá to-das as empresas participantes.

Muito além de uma atividade re-creativa ou da busca por medalhas e troféus, a participação visa fortale-

Para conseguir bons desempenhos, muitos tra-balhadores buscam tempo na agenda para manter um treinamento mínimo. É o caso de Raquel Piazza Branco, 30 anos, contadora do Departamento de Contabilidade. “Para a competição específica, even-tualmente, eu treino na equipe de futebol femini-no, mas no dia a dia faço corrida e ginástica locali-zada para manter a forma”, revela. Além do futebol, Raquel ainda joga handebol e participa de várias outras modalidades.

O gerente da Divisão de Pesquisa e Desenvolvi-mento, Dalvir Maguerroski, 51 anos, adotou uma rotina de treino de duas horas diárias, em média, para repetir este ano o resultado obtido em 2011: chegar à etapa sul-brasileira de xadrez dos Jogos do Sesi. “Hoje é fácil treinar xadrez com a internet. Dia-riamente, eu jogo com adversários de várias partes do mundo sem sair de casa, aperfeiçoando as joga-das e melhorando o desempenho”, diz. Mesmo par-ticipando de uma modalidade essencialmente inte-lectual, Dalvir não descuida do físico. Joga futebol duas vezes por semana e alterna com caminhadas. “Para ter bom desempenho, é fundamental estar bem fisicamente e ter uma boa qualidade de vida.”

cer institucionalmente a Eletrosul e melhorar o ambiente corporativo. “O espírito de equipe e a superação de desafios se refletem dentro da empre-sa e melhoram a relação de trabalho. A nossa relação interna também se reflete nos jogos, por isso, o compor-tamento dos nossos atletas durante

as disputas tem sido considerado exem-plar nos últimos anos”, enfatiza a ge-rente da Divisão de Benefícios e Admi-nistração de Pessoas da Eletrosul, Nara Maria da Silva.

Outro aspecto fun-damental é a melho-

ra da qualidade de vida, alimentação e saúde dos empregados, que têm parti-cipação ativa, e até de seus familiares. “Um dos nossos objetivos é aumentar a participação dos outros estados, que não têm a mesma tradição de Santa Catarina, para que se torne uma polí-tica de toda a empresa”, diz Nara.

O preparo para as disputas

Um dos nossos objetivos é aumentar a

participação dos outros estados, que não têm a mesma tradição de Santa Catarina

Nara Silva

10 ESPORTES

JogoS do SeSI 2013

Page 11: Jornal Eletrosul Nº 117 - Abril 2013

A Eletrosul irá repassar à Agência Na-cional de Energia Elétrica (Aneel), em um período de 30 anos, cerca de R$ 230 mi-lhões como compensação financeira pela utilização de recursos hídricos para gera-ção de energia nas usinas Passo São João (RS), Mauá (PR) e São Domingos (MS). Parte desses recursos reforçará o orçamento para programas de saúde, educação e segurança dos nove municípios da área de abrangên-cia dos empreendimentos.

Instituída pela Constituição Federal de 1988, a cobrança corresponde a uma inde-nização que as concessionárias pagam pela exploração de recursos hídricos. Do total da arrecadação gerenciada pela Aneel, 90% são destinados mensalmente, em partes iguais, aos estados e municípios onde os reservatórios estão localizados. Os 10% res-tantes vão para a União, repartidos em 3% para o Ministério do Meio Ambiente, 3% para o Ministério de Minas e Energia e 4% para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

A compensação é calculada segundo uma fórmula padrão: 6,75% da energia

gerada no mês multiplicados pela Tarifa Atualizada de Referência (equivalente ao preço de venda da energia destinada à distribuição, definido pela Aneel). A com-pensação não se aplica às pequenas cen-trais hidrelétricas.

“Parte desse dinheiro representa um dos mais importantes instrumentos para preservação das bacias hidrográficas de nosso País, já que é aplicada na implemen-tação da Política Nacional de Recursos Hí-dricos”, detalha o gerente da Assessoria de Comercialização de Energia da Eletrosul, Alceu Vieira Neto.

Desde a retomada à geração por fonte hidrelétrica, em março de 2012, a Eletrosul repassou R$ 560,8 mil em compensação fi-nanceira: cerca de R$ 140 mil referentes à Usina Passo São João e aproximadamente R$ 420 mil à Usina Mauá, que começou a operar em novembro.

Segundo a Aneel, em 2012, foi arreca-dado R$ 1,7 bilhão. Em relação a royalties, que é a compensação financeira devida por Itaipu Binacional ao Brasil, os valores atin-giram R$ 478,4 milhões.

A compensação pelo uso eSPaço da

geStão ambIental

Consumo consciente da água

Valores pagos pela eletrosul devem somar R$ 230 milhões

e reforçarão orçamento público para as áreas de saúde,

educação e segurançaA Organização das Nações Unidas

instituiu, em 22 de março de 1992, o Dia Mundial da Água, com o intuito de chamar a atenção para a importân-cia da água doce e defender o manejo sustentável dos recursos hídricos. A iniciativa tomou por base a consta-tação de que menos de 1% de toda a água do planeta pode ser aproveitada para consumo humano e que grande parte das fontes está sendo poluída e degradada pela ação do homem.

É fundamental agir de forma cons-ciente para evitar a poluição dos ma-nanciais e reduzir as perdas e des-perdícios. Pequenas atitudes diárias, como reduzir o tempo de banho, fe-char a torneira ao escovar os dentes ou se barbear, podem ter resultados surpreendentes.

As empresas também podem cola-borar com a preservação do meio am-biente. A Eletrosul desenvolve várias ações para conservação da mata ciliar dos reservatórios de suas usinas hi-drelétricas e PCHs com a recuperação e fiscalização periódica das Áreas de Preservação Permanente (APPs), além do monitoramento contínuo da quali-dade da água.

Em relação à redução do consumo de água, algumas ações sustentáveis já foram implantadas no edifício sede da empresa como, por exemplo, a ins-talação de torneiras eletrônicas com sensor de bancada em todos os ba-nheiros, de válvulas de descarga com opção de consumo reduzido de água e de válvulas com sensor nos mictórios.

Faça sua parte. Economize.

Roque Gonzales (RS)

MEIO AMBIENTE 11Eletrosul agora - Abril de 2013

ReCuRSoS hÍbRIdoS

Page 12: Jornal Eletrosul Nº 117 - Abril 2013

Alimentos frescos à mesa

Além das hortas em implantação, es-tão sendo cultivadas áreas que fizeram parte do primeiro ciclo do programa, entre 2003 e 2006, em um total de 6 mil m², onde famílias remanescentes utili-zam esses espaços. Nesse caso, a Eletro-sul fornece assistência técnica e orien-tações de segurança.

Um dos exemplos de produção orienta-da é o do aposentado Nereu Manoel dos Santos, que atua há mais de três anos em uma área de aproximadamente 700 m². No espaço, ele cultiva milho, feijão, man-dioca, batatas, tomates, hortaliças e frutas. “Eu considero esse trabalho uma terapia, um passatempo”. Além de produzir para o consumo da família, ele ainda consegue gerar renda com a venda do excedente, como no final de 2012, quando colheu mais de uma tonelada de batata inglesa.

As hortas são geridas por representan-tes das comunidades e cada família rece-be um número de canteiros para cultivar, conforme o interesse e disponibilidade. Em Santa Catarina, os cultivos apoiados pela empresa estão localizados em Palho-ça, Joinville e Xanxerê. O Programa Hortas Comunitárias é desenvolvido pela Asses-soria de Responsabilidade Social (ARS) em quatro estados de atuação da Eletrosul no segmento de transmissão (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul). Atualmente, 34 hortas estão em plena produção.

Programa hortas Comunitárias da eletrosul estimula melhoria na

alimentação e complemento na renda

Primeiro ciclo

Adelina Inácio e a neta Jhenyffer: parceiras nos cuidados com a horta.

Com o apoio técnico para manejo e

plantio, a expectativa é aumentar a

produtividade.

12 ESPECIAL

PRodução oRIentada

Para aproveitar de forma orientada e

segura os espaços sob as linhas de trans-

missão no município de Palhoça (SC), na

Grande Florianópolis, a Eletrosul desen-

volve o Programa Hortas Comunitárias,

beneficiando 17 famílias e duas escolas

nas comunidades Caminho Novo e Padre

Réus. A empresa, em convênio com a pre-

feitura municipal e as associações de mo-

radores, estimula e dá apoio às comunida-

des da região na produção de alimentos

orgânicos em uma área total de cerca de

9 mil m² e comercialização do excedente.

Segundo Adelina Lucinda Inácio, 53

anos, que cultiva com o marido três

canteiros na Horta Comunitária Cami-

nho Novo e mantém outro espaço na

produção orientada, a neta Jhenyffer,

de 10 anos, é presença constante na

plantação. “Ela gosta de mexer na terra,

de comer os tomates colhidos na hora,

sem nenhum agrotóxico, mas acima de

tudo, gosta das pamonhas feitas com o

milho produzido.”

Na etapa de implantação do projeto,

cada família recebeu os materiais bá-

sicos para o cultivo, adubo e mudas de

hortaliças para o primeiro plantio. Além

das famílias, a Escola Municipal Adriana

Weingartner e a Escola Estadual Profes-

sora Ursolina de Senna Castro, que juntas

atendem cerca de 1,3 mil alunos, também

participam do projeto e deverão desenvol-

ver atividades pedagógicas no local.