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Órgão Informativo da Escola Profissional de Tondela Trimestral - Ano IV - Número 1 - 1º trimestre - Dezembro 2005 História Antiga Era uma vez, lá na Judeia, um rei. Feio bicho, de resto: Uma cara de burro sem cabresto E duas grandes tranças. A gente olhava, reparava e via Que naquela figura não havia Olhos de quem gosta de crianças. E, na verdade, assim acontecia. Porque um dia, O malvado, Só por ter o poder de quem é rei Por não ter coração, Sem mais nem menos, Mandou matar quantos eram pequenos Nas cidades e aldeias da nação. Mas, por acaso ou milagre, aconteceu Que, num burrinho pela areia fora, Fugiu Daquelas mãos de sangue um pequenito Que o vivo sol da vida acarinhou; E bastou Esse palmo de sonho Para encher este mundo de alegria; Para crescer, ser Deus; E meter no inferno o tal das tranças, Só porque ele não gostava de crianças. Miguel Torga pesquisa feita por Daniel Oliveira - TIG04

Jornal EProfissional Ano 4 Num 1

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Ano lectivo 2004/2005 - 3º periodo

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Órgão Informativo da Escola Profi ssional de TondelaTrimestral - Ano IV - Número 1 - 1º trimestre - Dezembro 2005

História AntigaEra uma vez, lá na Judeia, um rei.

Feio bicho, de resto:

Uma cara de burro sem cabresto

E duas grandes tranças.

A gente olhava, reparava e via

Que naquela fi gura não havia

Olhos de quem gosta de crianças.

E, na verdade, assim acontecia.

Porque um dia,

O malvado,

Só por ter o poder de quem é rei

Por não ter coração,

Sem mais nem menos,

Mandou matar quantos eram pequenos

Nas cidades e aldeias da nação.

Mas, por acaso ou milagre, aconteceu

Que, num burrinho pela areia fora,

Fugiu Daquelas mãos de sangue um pequenito

Que o vivo sol da vida acarinhou;

E bastou

Esse palmo de sonho

Para encher este mundo de alegria;

Para crescer, ser Deus;

E meter no inferno o tal das tranças,

Só porque ele não gostava de crianças.

Miguel Torga

pesquisa feita por

Daniel Oliveira - TIG04

2Propriedade: Escola Profi ssional de TondelaDirector: João Carlos FigueiredoDirector Adjunto: José António DiasRedacção: Luisa Marques, Isabel Eleutério, Dulce Marques, Conceição Videira, Inês SilvaApoio Técnico: Ricardo SilvaCapa: Tiago Machado TMI04

Rua Tomás Ribeiro - 3460-616 Tondela

Tel: (+351) 232 819 410Fax: (+351) 232 819 417

Email: [email protected]: www.ep-tondela.rcts.pt

EditorialFoi com orgulho e satisfação que aceitei fazer parte da Direcção da Escola Profi ssional de Tondela.

Desde Julho de 1993 que este Estabelecimento de Ensino é reconhecido como uma instituição de referência quer na formação profi ssional e tecnológica, quer na transmissão do conhecimento valorizando desta forma a qualifi cação dos recursos humanos desta região.

Entendo que a Escola Profi ssional de Tondela sendo possuidora de um projecto educativo dinâmico e actual, com um corpo docente de reconhecida qualidade, tem uma enorme responsabilidade social, quer perante os alunos que diariamente forma, quer perante as diversas entidades empregadoras que, no futuro, os irão integrar. Este estabelecimento de ensino deverá contribuir de forma decisiva para a qualifi cação de mão de obra tão necessária para o tecido produtivo da sua vasta área de intervenção.

A Escola funciona num edifício com História. Sempre esteve ligado à Educação. Temos, todos, a responsabilidade de continuar a garantir-lhe essa identidade através da prestação de um ensino de qualidade que proporcione experiências formativas de sucesso transmitindo, a todos os que diariamente aqui interagem (representantes dos órgão directivos, alunos, professores e restantes funcionários), o orgulho de a ela pertencermos.

Se todos nós tivermos a preocupação e formos empenhados no cumprimento das responsabilidades que nos estão afectas e TODOS têm vindo a dar provas disso, a nossa missão será perfeitamente alcançada e facilmente atingimos o objectivo que, desde a primeira hora que aqui cheguei, almejo virmos a alcançar: que a Escola Profi ssional de Tondela venha a ser considerada um estabelecimento de ensino de excelência, onde se trabalha de forma efi ciente e efi caz, óptimo cumpridor da sua missão e cujos alunos e colaboradores sejam considerados um bom exemplo de entrega, empenho e profi ssionalismo.

Continuo convicto que é possível atingir esse objectivo e acredito que todos vós também o desejais.

O Director da Escola João Carlos Figueiredo

... a amizade que me dispensaram ...

Caras Amigas e Caros Amigos:

Orgulho-me de o “E Profi ssional” ter nascido durante o período da Direcção a que presidi. Subsistiu e subsistirá pelo carinho que um grupo de docentes lhe tem dedicado e continuará a dedicar. Sugeriram-me que contribuísse com um texto para este número.

Aceitei com gosto, por três razões: agradecer a todos a amizade que me dispensaram, enquanto fui Director da Escola; agradecer também a todos quantos quiseram ter o gesto simpático de me convidar para jantar convosco, na hora da despedida, mimando-me carinhosamente com gestos que não esquecerei; e, terceira razão, quero desejar à nova Direcção, na pessoa do Dr. João Carlos o maior sucesso na condução dos destinos desta Casa Extraordinária, que é a Escola Profi ssional de Tondela, tão importante para o desenvolvimento da região em que estamos. Está, tenho a certeza, muito bem entregue.

A minha curta passagem por aqui constituiu uma oportunidade única de confi rmar que a criação desta Escola foi uma aposta acertada, que registo com orgulho no meu currículo. Os Directores que me antecederam fi zeram da EPT uma instituição prestigiada, que encontrei a rolar sobre carris bem oleados. O excelente Director Pedagógico com que trabalhei, o Engº Dias, tornou fácil o meu desempenho, que foi singelo, mas dedicado e sem reservas. O Corpo Docente foi e é de uma excelente dedicação, apostando na qualidade do trabalho que faz, sem regatear serviço dedicado aos alunos, centro das preocupações de todos. Todo o Pessoal Administrativo evidencia entrega a esta Casa, tal como o Pessoal Auxiliar, que se esforça por tê-la alindada e asseada, favorecendo um ambiente familiar muito agradável.

Reparação da cobertura em grande parte do edifício, reequipamento de salas e ofi cinas; melhoria do ambiente com a colocação do aquecimento central; adaptação e apetrechamento do Ginásio, além da melhoria das condições da cozinha e refeitório, bem como do alojamento, em estreita colaboração com a ADERETON, foram realizações marcantes do período em que estive convosco.

Continuarei a sentir e a acompanhar de perto o pulsar da Escola, através da [email protected], Universidade Sénior do Rotary Club de Tondela, que funciona em salas cedidas pela Escola, dando continuidade ao sempre afi rmado e comprovado espírito da EPT de abertura à comunidade. É justo registar que a [email protected] está a funcionar com a colaboração voluntária e gratuita de Professores da EPT, sensíveis ao voluntariado em favor da comunidade. Estamos abertos à colaboração de todos quantos se sintam motivados para tanto. Garantimos que essa colaboração dará, a quem a prestar, grande satisfação interior, qualifi cando a sua realização profi ssional.

Não quero terminar sem uma palavra para os alunos da Escola: a escolha que fi zestes foi a melhor opção, porque a EPT é uma Escola de referência e porque o Ensino Profi ssional é aquele que mais falta faz ao País, sendo também o ensino que melhores oportunidades oferece aos alunos. Levando a sério a vossa formação profi ssional e optando por uma postura de responsabilidade na Escola, e de exigência para convosco, estais a construir o mais seguro e mais rentável capital para o vosso futuro. Esta é uma oportunidade única na vossa vida. Agarrem-na com entusiasmo e seriedade.

Até sempre! Felisberto Figueiredo

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Christmas in AmericaChristmas to me is an important holiday because it brings all family members together or most of them. This is a good opportunity for the family to be together because during the year some family members are very distant from each other, so when this holiday comes everyone joins to celebrate.

On my case, when I was in the United States of America my Christmas holiday was shorter than here in Portugal. In America I didn’t have any relatives I only had my parents and brother. My grandparents sometimes visited us and spent Christmas with us.

At Christmas time there were snow storms that covered everything outside and we couldn’t get out of the house to do anything. When I looked

out of the window the only thing I could see was snow on the ground, snow falling down and the snow cleaning vehicles removing all around.

There were two years that I went to see the biggest Christmas tree in America. I always decorated my house in the outside and the inside. One thing that here in Portugal people don’t do a lot is to decorate their houses in the outside. I don’t take Christmas as a religious holiday but as a holiday for the family to be together. My family and I open our presents on Christmas Eve but many people here in Portugal do it on Christmas day.

In my opinion nothing changes the way Christmas is celebrated here or in America. But for me Christmas needs to be snowing…

João Demétrio GonçalvesTM04

Anedotas

A loira e o pai Natal Uma loira telefona para o pai Natal: - Eu queria falar com o pai Natal. - É o próprio. - Senhor Próprio, podia chamar o pai Natal?

BonecasA mãe para a fi lha mais nova:- Então o que gostavas que o pai Natal te desse?- Um contraceptivo.- Um contraceptivo?- Sim, é que eu tenho cinco bonecas e não quero ter mais nenhuma.

Ponto de vistaEram dois irmãos, um pessimista e um optimista. No Natal receberam as prendas. O pessimista uma bicicleta, o optimista uma bosta de cavalo numa caixinha. Diz o pessimista:- Agora que recebi uma bicicleta vou cair, partir os dentes, a cabeça e aleijar-me. Que chatice! E tu, mano, o que recebeste?- Eu recebi um cavalo, mas não sei onde está.

JuizEra época de Natal e o juiz interrogou o réu. - De que é acusado?- De fazer as compras de Natal antes do tempo.- Mas isso não é crime nenhum! Com que antecedência as estava a fazer?- Antes da loja abrir.

CãoDebaixo de uma árvore de Natal toda iluminada, diz um cão para o outro:- Finalmente puseram luz no W.C.

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Natal AfricanoNão há pinheiros nem há neve,Nada do que é convencional,Nada daquilo que se escreveOu que se diz….Mas é Natal.

Que ar abafado! A chuva banhaA terra, morna e vertical.Plantas da fl ora mais estranha,Aves da fauna tropical.

Nem luz, nem cores, nem lembrançasDa hora única e imortal.Somente o riso das criançasQue em toda a parte é sempre igual.Não há pastores nem ovelhas,Nada do que é tradicional.As orações, porém, são velhasE a noite é Noite de Natal.

Cabral do NascimentoObra PoéticaEdições Asa

Pesquisa de Fábio SantosTIG04

Mensagem Natalícia Plim, plim, plim, plim! Os sininhos do Natal tocam por todos os lados e sentimo-nos completamente invadidos pelo espírito natalício. As ruas enchem-se de luzes coloridas, as montras das lojas estão mais brilhantes que nunca, o frio obriga-nos a usar cachecóis e nas casas entram árvores, pais natal e presépios. Tudo passa de uma ilusão minha precipitada, mas é a magia de cada ano que volta de novo e, essa magia está para chegar… Por isso só me resta desejar a todos os membros da Escola um Santo Feliz Natal e que seja iluminado por muito amor, paz e alegria. Que este Natal seja brindado por todas as pessoas que vocês amam numa mesa recheada de comida, rodeada pela família e amigos. Muito mais tinha para desejar nesta época natalícia, no entanto, gostaria que as pessoas fi zessem com que todos os dias fosse Natal!

Jennifer FigueiredoTASD04Bolo de Natal

Ingredientes:• 1 chávena e ½ de leite completo • 500 grs de farinha de trigo• 400 grs de açucar • 200 grs de manteiga • 200 grs de nozes picadas • 200 gts de passas brancas e pretas• 5 ovos • 2 colheres de sopa de fermento em pó• uma pitada de sal • 4 gotas de essência de baunilha

Preparação:Bate-se a manteiga com o açúcar até fi car em creme. Juntam-se as gemas, a farinha misturada com o fermento alternando com leite, bata tudo bem.Depois as nozes e as passas, passadas por farinha e, por ultimo, as claras batidas em castelo; envolva bem o preparado sem bater.Leva-se ao forno moderado, cerca de mais ou menos 1 hora em forma ou formas bem untadas e polvilhadas com farinha. Daniela Correia TIG 04Bacalhau de ConsoadaCozem-se postas de bacalhau bem alto, demolhado, juntamente com couves pencas (couve portuguesa). À parte, cozem-se batatas com pele. Na altura de servir, descascam-se os ovos e pelam-se as batatas. Serve-se tudo junto ou em recipientes separados. Deve preparar-se tudo à última da hora para que seja servido bem quente.

Preparação do molhoLeva-se ao lume uma porção de azeite (cerca de 0,5 dl por pessoa) com alguns dentes de alho abertos ao meio. Quando levantar fervura, retira-se do lume e junta-se um pouco de vinagre.Serve-se numa molheira. Sílvia Sousa TIG 04

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Auto-retratoTenho olhos castanhos,Sou autêntica e divertidaQuem me tira o sorrisoÉ como se me roubasse a vida!

O meu maior desgosto É perder as pessoas de quem eu gosto,Por isso prefi ro relembrarE com a verdade saber lidar.

Por mais amigos que eu tenhaPrefi ro que eles sejam sempre sincerosQuero que a verdade me digam,Embora me possam magoar…

Por talvez esconder a tristezaPoderão considerar-me um palhaço,Mas prefi ro usar a máscara E viver a vida, com bastante fi rmeza!

Um dos meus passatempos preferidosÉ ter momentos de refl exão,Pois sem eles nada na minha vida teria solução.

E quando não está na minha mãoA resolução dos problemasSó me resta pedir a DeusUm pouco da sua atenção!

Aluna do 2º Tasd

Young People and the Media…I like to watch TV very much. I know that TV can be very educational and it can improve our knowledge. Television is a fantastic way to see the news and get information about the whole world. However, television can be dangerous, too. It can cause addiction and that can be very bad to our health because we can get eyestrain

and lack of sleep.TV can also “destroy” communication among family members. TV also broadcasts much violence and that’s bad for the kids.In conclusion, I think TV can be a great source of information and a very educational tool. Nevertheless, we have to be careful because it can “control” our lives. Filipe Ventura

TMI04

Visita de estudo à ENDIEL'2005 na ExponorNo dia 13 de Outubro, as turmas do 2º e 3º ano do Curso de Técnico de Mecatrónica, acompanhados pelos professores José Lemos, Luis Dias e Ricardo Silva, deslocaram-se à ENDIEL - Feira Nacional do Mercado Electrico na Exponor.Aproveitamos para recolher material para as PAP's e também fi car a conhecer as novidades do sector eléctrico, já que estavam lá representadas as maiores marcas do mesmo.

Turma TM03

Viagem à FIL No dia 17 de Novembro de dois mil e cinco os alunos do 2º e 3º ano dos cursos de TMI e TME, acompanhados pelos Professores, Amândio Oliveira, Emídio Campos e Filipa de Jesus, tiveram a oportunidade de visitar uma grande exposição de tecnologia mecânica patente na FIL. A mesma serviu não só para o enriquecimento a nível tecnológico, mas também como referência para a elaboração do projecto para a Prova de Aptidão Profi ssional.

Tiago Ferreira TMI04

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O AbortoQuando falamos da palavra aborto, associamos a quê? Eu pelo menos associo a crime…Sim! O aborto é um crime, pois o que é que se chama tirar a vida a um ser tão inocente?!Todos têm direito à vida! Acham que o feto tem culpa dos erros dos pais?! Claro que não! Então, porque é que tem de ser ele a sofrer as consequências?! Ainda não sei como é que há pessoas que são capazes de ser a favor do aborto. Será que não têm sentimentos? Como se sentirá uma mulher que faz um aborto e que, passado uns anos, tem um fi lho e lembra-se que já podia ter outro mais

velho? Sinceramente, não se compreende!Agora com um novo referendo ao aborto, só espero que Portugal não se deixe “levar” pelos outros países em que este é permitido, mas que continue com a sua lei, pois, embora vivamos num país livre, ninguém é livre para matar ninguém…Só espero que Portugal não se torne num país em que é possível matar um ser humano e que nada faça para repreender essas pessoas pelos seus actos…

Não ao aborto!

Ana Rita MatosTIG05

Os atentados do 11 de Setembro Os acontecimentos de um único dia não mudam a história, por vezes são os seus desenvolvimentos que acabam por transformar o mundo. Às vezes nem é o mundo que muda, é o modo das pessoas verem o que está à sua volta que se transforma e tudo parece alterado. Às vezes o facto em si não muda nada, mas indica que algo mudou. A partir do dia 11 de Setembro, as pessoas passaram a olhar para o mundo de modo diferente, qualquer barulho ou pessoa parece suspeito. Estes medos e fobias instalaram-se um pouco por todo o mundo, mas, principalmente, nos locais onde vivem pessoas de etnia árabe (ou que o parecem pela sua cor de pele ou nome), onde tudo o que fazem parecem suspeito.Muitas pessoas fi caram com medo de voar e até mesmo de sair de casa e fazer a sua rotina habitual.

Rui BorgesTIG03

Hackers – O que são e o que fazem?Quando ouvimos falar de Hackers associamos logo a pessoas que entram nos computadores e que destroem tudo, roubando até algumas informações. Esta ideia não totalmente é correcta. Hackers são, na verdade, pessoas que entram na rede usando conhecimentos adquiridos sobre os sistemas em geral e sobre um em particular, com

o intuito de detectar falhas de segurança. Estes são contratados por empresas para reforçar o sistema de segurança dos seus computadores. Por outro lado, existe outro grupo denominado Crackers (piratas informáticos) que causam danos a vários níveis. Estes poderão até pagar as suas contas com o nosso cartão de crédito.

David,Marcos, Ângela

TIG 05

Eleição para a Associação de EstudantesFoi no passado dia 14 de Novembro que se realizou a eleição para a Associação de Estudantes na Escola Profi ssional de Tondela. Foram duas as listas concorrentes: J e F, respectivamente, liderada por Jorge Gomes e Hugo Rodrigues. Apurados os votos a lista J sagrou-se como vencedora com 96 votos. Em segundo lugar a lista F com 55 votos. Aguardamos pela concretização dos projectos propostos na campanha eleitoral.

Lígia Barros TASD03

Um olhar sobre ...

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A praxe … vista e sentida Bem…ninguém imagina o quão divertido foram… as praxes, aliás o “Dia do Caloiro”. Roupas horrorosas, maquilhagem muito mal feita, farinha no cabelo, cara e resto do corpo… Somem isto tudo e depois adicionem uma visita pelas ruas e pela feira de Tondela! Primeiro os veteranos do TAS/D foram buscar-nos à aula de Psicologia e mandaram-nos encostar à parede do pátio da Escola. Obedecemos e fomos pintados, vestidos e sujos com farinha… Foi de mais!!! Em frente à igreja mandaram-nos ir para as escadas e, nós, claro que fomos. Começaram a mandar-nos com baldes e balões de água e, para fi nalizar, com farinha. Que grande mistela! A seguir, fomos para a entrada do liceu e do ciclo, gritar, cantar e expor a nossa fi gura. Depois, fomos para a feira. Que vergonha, tanta gente!!!

Andámos tanto nesse dia! Depois de sairmos da feira fomos a uma fonte, para sermos baptizados (e essa foi a melhor parte). Á tarde, no tribunal de praxes, (ginásio da Escola Profi ssional), chamaram-nos e entregaram-nos o diploma do caloiro. Foi um dia 100%... é pena não podermos repetir! Turma do TASD05

A praxe dos mais novos No dia 26 de Setembro de 2005, na Escola Profi ssional de Tondela, realizou-se a praxe dos alunos do 1º ano. Estes foram praxados pelos alunos do terceiro, mais conhecidos por veteranos. Os alunos do 2º ano assistiram a tudo. Foi uma sensação estranha, porque acabámos por ver as fi guras que fi zemos o ano passado. Como todos os anos, os caloiros foram até ao largo da Igreja Matriz e levaram com alguns balões de água. Depois, foram à Escola Secundária onde cantaram. Prosseguiram até à feira de Tondela e no fi nal aconteceu o baptismo. A seguir, foram para a Escola onde se deu por acabada a praxe. Ah! Falta assinalar que ao almoço, os caloiros comeram apenas com a faca. Foi muito engraçado vê-los!

Apesar de nunca esquecer a minha praxe, esta foi muito mais divertida. C a l o i r o s , v o c ê s t a m b é m g o s t a r a m ? Espero que sim! Aproveitem o vosso tempo!

Susana Antunes e Rita Matos TIG 04

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