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Órgão Informativo da Escola Profissional de Tondela Trimestral - Ano IV - Número 3 - 3º trimestre - Junho 2006 Embaixadora de Timor visita Escola Profissional A Embaixadora de Timor-Leste em Portugal, Pascoela Barreto, esteve no dia 9 de Junho em Tondela, onde foi recebida no Salão Nobre dos Paços do Concelho, visitando depois as instalações da nossa Escola, onde o timorense Vitorino Marques se encontra neste momento a terminar o Curso de Informática/Gestão. Segundo o director da Escola, Dr. João Carlos Figueiredo, aquele foi um momento único para o nosso estabelecimento de ensino, que ao longo de 13 anos de actividade tem vindo a ministrar formação a diversos jovens oriundos dos países africanos de língua oficial portuguesa e agora também de Timor. A embaixadora de Timor em Portugal lembrou, no seu discurso, os tempos difíceis que vive o povo timorense, e após 4 anos de independência parece que agora tudo voltou à estaca zero. Pascoela Barreto sublinhou, no entanto, que o povo português tem-se mostrado solidário com Timor, um país em fase de construção e que pretende formar novos quadros, já que o petróleo é uma riqueza que pode acabar. Para o aluno Vitorino Marques, que curiosamente no dia 9 completou 24 primaveras, a visita da embaixadora foi também um momento vivido com grande emoção. Vitorino espera no futuro ajudar a reconstruir o seu país. Para já, quer tirar um curso superior e não tem dúvidas de que deverá regressar à sua terra natal. Boa sorte para ele e para todos os timorenses! Prof. Marta Rosa Cá fomos nós a marchar!!! Lá fomos nós, alunos da Escola Profissional de Tondela, marchar entre várias pessoas que serviam de cenário àquela noite tão bela. As estrelas ouviram a linda letra inventada pelo TASD04 com ajuda do professor da disciplina de Área de Estudo da Comunidade, Rui Fonte. A letra “Brinda à cidade” foi acompanhada pelo grupo musical “Cana Verde” e cantada pela professora Maria do Carmo, pelo professor Rui e outros. É de referir que os padrinhos das marchas foram a professora Ana Fernandes e o Director da Escola Profissional Tondela, Dr. João Carlos Figueiredo. Para nós, os participantes, foi algo indescritível e que se irá repetir caso surja outra oportunidade. A verdade é que surgiram críticas positivas e negativas acerca da nossa prestação. Tudo o que correu mal poderá ser emendado no próximo ano. Foi importante o brilho que a Escola Profissional Tondela conseguiu demonstrar em plena noite de Primavera! Bom, só nos resta agradecer a participação dos colegas, padrinhos das marchas e do público que assistiu e nos acarinhou com as suas palmas. Jennifer Figueiredo TASD04

Jornal EProfissional Ano 4 Num 3

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Ano lectivo 2005/2006 - 3º periodo

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Órgão Informativo da Escola Profi ssional de TondelaTrimestral - Ano IV - Número 3 - 3º trimestre - Junho 2006

Embaixadora de Timor visita Escola Profi ssional

A Embaixadora de Timor-Leste em Portugal, Pascoela Barreto, esteve no dia 9 de Junho em Tondela, onde foi recebida no Salão Nobre dos Paços do Concelho, visitando depois as instalações da nossa Escola, onde o timorense Vitorino Marques se encontra neste momento a terminar o Curso de Informática/Gestão.

Segundo o director da Escola, Dr. João Carlos Figueiredo, aquele foi um momento único para o nosso estabelecimento de ensino, que ao longo de 13 anos de actividade tem vindo a ministrar formação a diversos jovens oriundos dos países africanos de língua ofi cial portuguesa e agora também de Timor.

A embaixadora de Timor em Portugal lembrou, no seu discurso, os tempos difíceis que vive o povo timorense, e após 4 anos de

independência parece que agora tudo voltou à estaca zero. Pascoela Barreto sublinhou, no entanto, que o povo português tem-se mostrado solidário com Timor, um país em fase de construção e que pretende formar novos quadros, já que o petróleo é uma riqueza que pode acabar.

Para o aluno Vitorino Marques, que curiosamente no dia 9 completou 24 primaveras, a visita da embaixadora foi também um momento vivido com grande emoção. Vitorino espera no futuro ajudar a reconstruir o seu país. Para já, quer tirar um curso superior e não tem dúvidas de que deverá regressar à sua terra natal. Boa sorte para ele e para todos os timorenses!

Prof. Marta Rosa

Cá fomos nós a marchar!!!

Lá fomos nós, alunos da Escola Profi ssional de Tondela, marchar entre várias pessoas que serviam de cenário àquela noite tão bela. As estrelas ouviram a linda letra inventada pelo TASD04 com ajuda do professor da disciplina de Área de Estudo da Comunidade, Rui Fonte. A letra “Brinda à cidade” foi acompanhada pelo grupo musical “Cana Verde” e cantada pela professora Maria do Carmo, pelo professor Rui e outros.

É de referir que os padrinhos das marchas foram a professora Ana Fernandes e o Director da Escola Profi ssional Tondela, Dr. João Carlos Figueiredo.

Para nós, os participantes, foi algo indescritível e que se irá repetir caso surja outra oportunidade.

A verdade é que surgiram críticas positivas e negativas acerca da nossa prestação. Tudo o que correu mal poderá ser emendado no próximo ano.

Foi importante o brilho que a Escola Profi ssional Tondela conseguiu demonstrar em plena noite de Primavera!

Bom, só nos resta agradecer a participação dos colegas, padrinhos das marchas e do público que assistiu e nos acarinhou com as suas palmas.

Jennifer Figueiredo TASD04

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2Propriedade: Escola Profi ssional de TondelaDirector: João Carlos FigueiredoDirector Adjunto: José António DiasRedacção: Luisa Marques, Isabel Eleutério, Dulce Marques, Conceição Videira, Inês SilvaApoio Técnico: Ricardo Silva

Rua Visconde de Tondela, nº283460-526 TondelaTel: (+351) 232 819 410Fax: (+351) 232 819 417

[e] [email protected][s] www.ep-tondela.rcts.pt[b] eptondela.blogspot.com

A Escola que temos e a Escola que queremosO fi nal do ano lectivo é sempre motivo de avaliação. A avaliação deve ser efectuada pelos professores que, ao longo do ano, foram transmitindo

os seus saberes e os seus conhecimentos, analisando o comportamento dos alunos e aferindo o seu grau de aprendizagem.

A avaliação pode e deve ser aferida pelos próprios alunos tomando consciência do seu desempenho e entrega e, se for caso disso, não estranhando noticias menos positivas.

A Escola enquanto instituição tem de se constituir como lugar onde primam o exemplo de regras, direitos e deveres aplicáveis a todo o seu vasto universo - alunos, professores e restantes funcionários.

Também para mim o momento é de avaliação. Acabado que está o primeiro ano lectivo à frente da Direcção, não podia deixar de expressar a minha visão actual desta Escola. Não tenho dúvidas que Escola Profi ssional de Tondela tem futuro. Afi rmo-o convictamente, não só pelo trabalho que tem vindo a ser realizado ao longo dos seus 13 anos de existência, mas também pelo potencial que a maior parte dos seus alunos demonstra possuir e o grupo de professores galhardamente ousa apresentar.

Mas podemos fazer melhor.

À escola que temos, devemos acrescentar a vontade e engenho na concretização de acções que projectem este estabelecimento de ensino num patamar de exigência que todos ambicionamos.

Para tal temos de ter alunos empenhados, com uma sólida formação cívica visando um completa integração social e competente prestação profi ssional.

Esse desiderato só será atingido com professores também eles empenhados, motivados e acima de tudo imbuídos do verdadeiro projecto da escola – bem formar para melhor integrar!

E tal só se consegue quando todos os professores tomarem consciência que é necessário tempo e vontade para “vestir a camisola”, quando têm presente que as suas atitudes são exemplos absorvidos, as regras instituídas se constituem como práticas imitadas e a paixão transmitida é tão importante como o conteúdo ensinado.

Quando isto acontecer a escola que queremos supera a escola que temos…

O Director da Escola João Carlos Figueiredo

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TM05 planta árvore

No dia Mundial da Árvore, com a professora de Área de Integração, Marta Rosa, dirigimo-nos a um jardim perto da Adega Cooperativa de Tondela, a fi m de plantar uma árvore.

Quando lá chegámos, plantámo-la e regámo-la. Viemos embora com o sentimento de dever cumprido.

A partir desse dia, passámos a ter uma árvore só nossa que tencionamos regar e tratar sempre que for possível.

Romão Lufi nha, TM05

Feira do Livro

A Feira do livro decorreu do dia 24 a 28 de Abril, no pavilhão da Escola P ro f i s s i ona l de Tondela. Esta actividade foi organizada pelo grupo de Português, visando combater a “epidemia do século XXI - Leiturofobia”.

O professor Rui Fonte, docente da disciplina de Área de Expressões, preparou e encenou, com os alunos do primeiro ano do curso Técnico Animador s o c i o c u l t u r a l /desporto, uma peça

TM 03 The Best

TM 03, Esta foi a forma que encontrei de demonstrar o carinho que sinto por todos vós. Todos são espectaculares, pessoas como vocês é difícil encontrar, vocês são únicos!Posso mesmo dizer que foram das pessoas que mais gostei de conhecer estarão sempre todos, mas mesmos todos, no meu coração. Acreditem, são muito especiais para mim.Passei, passo e espero continuar a passar momentos agradáveis com todos. Obrigado por tudo, nunca mudem, pois vocês são fantásticos. Só vos queria pedir algo em troca, nunca me esqueçam, pois o contrário nunca irá acontecer. Triunfem e lutem pelos vossos objectivos, vocês têm potencial para isso. Já sabem que podem contar sempre comigo.OBRIGADA por tudo!!! ADORO –VOS

Mónica Rodrigues, TASD

intitulada ”O menino que não gostava de ler”, representada às escolas do concelho que visitaram a feira.

Na recepção das escolas os alunos do segundo ano do curso Técnico Animador

sociocultural/ desporto animaram o ambiente e atraíram os mais jovens.

Todas as turmas da escola tiveram a oportunidade de participar num atelier de ilustração orientado pelo ilustrador Miguel Horta e contactar com livros de diferentes editoras e géneros literários.

Prof. Isabel Eleutério e Luísa Marques

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Na hora da despedida…

Pois é… TME (03) … eis que se fecha mais um ciclo da vossa vida. Foram três anos na escola entre fracções, fórmulas, poetas e verbos, relatórios e PAP, ferramentas e máquinas. Mas também com colegas, funcionários, professores e Directores. E que mais?

Como Orientadora Educativa de Turma penso que a Escola vos deu as “ferramentas” indispensáveis para promover uma formação de qualidade de acordo com o perfi l técnico proposto pelo curso de Técnico de Manutenção Electromecânica. Agora não se esqueçam que o mundo do trabalho é altamente competitivo e que qualquer curso é um meio para atingir um fi m e não um fi m em si mesmo.

Resta-me desejar-vos muitas felicidades e êxitos, quer para a vossa vida pessoal quer profi ssional.

Best WishesProf. Dulce Marques

Na hora do adeus eles dizem …“Faço um balanço positivo destes três anos (…) a nível da PAP deixo um conselho: façam uma gestão cuidada do tempo (…) pois há sempre contratempos.” André Figueiredo, nº1

“(…) ter escolhido esta escola foi uma boa opção devido à óptima formação que nos deram. ” Pedro Ferreira, nº15

“(…) o alojamento foi como uma segunda casa para mim. Estávamos sempre todos unidos, alinhávamos todos sempre em tudo o que fazíamos. ” Tiago Corgas, nº 23

“(…) atingi os objectivos propostos pela escola, mas acho que esta deve melhorar a Formação em Contexto de Trabalho, devendo esta decorrer ao longo dos três anos (…)” José Pinto, nº 8

“No fi m destes três anos de estudos nesta escola posso dizer que em termos de condições são razoáveis. Mas há aspectos a melhorar (…) o bar dos alunos não tem qualidade, o campo de jogos é pequeno, encolhendo mais quando os carros estão estacionados (…)” Rui Agostinho, nº21

“(…) saio desta escola preparado não só para o mundo do trabalho, mas também se quiser ingressar no Ensino Superior, visto que a nível das disciplinas técnicas tenho vantagem perante os alunos das outras escolas. ” Filipe Correia, nº5

“(…) um conselho para os meus colegas do 2º ano ou para todos os alunos: “agarrem-se” o quanto antes na PAP para não acontecer o mesmo que está a acontecer com alguns dos alunos do terceiro ano (…)” Ricardo Costa, nº 18

“Força EPT! A melhor opção.” Ricardo Reis, nº17

É caso para pensar… Os muros em ruínas

O caminho de uma aldeia é ladeado por dois muros, um com 4 metros de altura e outro com 7 metros de altura. Num certo local os muros estão em ruínas e ameaçam desabar.

Para evitar acidentes e enquanto os proprietários não efectuam as necessárias reparações, a junta de freguesia colocou umas traves a segurar os muros conforme se mostra na fi gura.

A que altura do chão se cruzam as traves?

Prof. Carlos Ribeiro

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Profi ssionalização em serviço! Acabou…o 1º Ano!

Quando nos foi proposto fazer a profi ssionalização em serviço sentimos que o desafi o não iria ser fácil. Desde logo tivemos que escolher entre o Politécnico da Guarda, a Universidade de Castelo Branco ou de Aveiro. Como é bom de ver, escolhemos a Universidade de Aveiro pelo seu prestígio e proximidade. Todas as segundas aí íamos nós virados a Aveiro acompanhados pelos relatos das peripécias do fi m-de-semana.

Com o decorrer do tempo, as difi culdades iam dando lugar a alguma tranquilidade e satisfação. Agora que o primeiro ano chegou ao fi m é altura de dizer que esta tarefa foi mais uma que nos enriqueceu, pois tivemos quatro cadeiras: Sociologia, Psicologia, Didáctica e Tecnologia Educativa. Um dos pontos mais enriquecedores foi sem dúvida, a partilha de outros saberes e experiências de outros colegas professores.

Na cadeira de Sociologia os conteúdos a destacar centralizaram-se no estudo do ser humano na sociedade, na função e elementos da educação, no papel e no conceito de escola. Na cadeira de Psicologia destacamos os vários estádios de desenvolvimento humano visto pelos diferentes autores, as várias teorias da motivação e os vários níveis de desenvolvimento.

Nas cadeiras de Didáctica e Tecnologia Educativa, o motivo de interesse foi maior, pois são cadeiras que estão mais ligadas àquilo que nós leccionamos durante o ano lectivo.

Sendo a profi ssionalização em serviço obrigatória para a progressão na carreira docente e essencial para a melhoria da qualidade dos professores, não podemos afi rmar que este factor por si só se traduza num ensino melhor e com mais qualidade.

Pensamos que este primeiro ano foi interessante. No entanto, temos a certeza que o trabalho que tem sido desenvolvido até agora, foi um trabalho de qualidade e com resultados bastante positivos com possibilidade de evoluir e de ser melhor a cada dia que passa.

Educar é, e sempre será, uma tarefa difícil porque é um processo de comunicação orientada sistematicamente de forma a atingir os objectivos fi xados previamente ou (re) ajustá-los durante o processo de aprendizagem e cujas variáveis principais são a pessoa a educar (o aluno) e o agente da educação (o professor), a mensagem que se tenta transmitir e todo o contexto envolvente com as suas múltiplas interacções que muitas das vezes não são possíveis de controlar ou identifi car.

Para ao ano continuará o segundo ano com alguma expectativa…

Profs. Adelino Ferreira e Ricardo SilvaTIG02 recebe diploma

Foi com muito orgulho que encontrei os alunos do Curso de Informática/Gestão no dia 11 de Maio, dia em que se realizou uma sessão solene de entrega dos diplomas aos alunos que concluíram o seu curso no ano passado. Dos 11 que concluíram o curso, apenas 7 estiveram presentes na cerimónia: Vânia, Isabel, Ana Margarida, Filipa, João, Carlos e Francisco. Mais tarde, foi entregue o diploma aos alunos Rui Castanheira e Maria Manuela. Como Coordenadora do Curso e Orientadora Educativa de Turma desses alunos durante dois anos, foi com satisfação que pude constatar todo o trabalho realizado pelo corpo docente traduzido na postura que estes ex-alunos demonstraram numa conversa que tive oportunidade de ter com eles. Foram-me relatadas as suas ambições e conquistas e o percurso que cada um traçou até à data. Uns

optaram por continuar a estudar no Ensino Superior enquanto que outros já se encontram inseridos no Mercado de trabalho no desempenho de funções para as quais estudaram. A cada uma dessas pessoas que tive o prazer de conhecer fi ca o meu voto de sucesso, realização pessoal e profi ssional.

Coordenadora de TIG – Inês Silva

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Sobre o SudokuA palavra Sudoku signifi ca “número sozinho” em japonês, o que mostra exactamente o objectivo do jogo. O Sudoku existe desde a década de 70, mas começou a ganhar popularidade no fi nal de 2004 quando começou a ser publicado diariamente na sessão de Puzzles do jornal The Times. Entre Abril e Maio de 2005 o puzzle começou a ganhar um espaço na publicação de outros jornais Britânicos e, poucos meses depois, ganhou popularidade mundial. Fonte: wikipedia.org

Sobre o jogo

É um jogo de lógica muito simples e viciante. O objectivo é preencher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Grupo de MatemáticaGrau de difi culdade: Difícil

IV Jorn@das de Informática/Gestão

No dia 11 de Maio tiveram lugar, no Auditório Municipal de Tondela, as “IV Jorn@das de Informática/Gestão” da Escola Profi ssional de Tondela. Estas actividades foram organizadas pela Coordenadora do Curso de Técnico de Informática/Gestão, Inês Silva, e pelo professor Adelino Simões e tiveram por objectivo trazer para o contexto de escola Sessões de Trabalho cujos temas foram: programação em 3D, encriptação e a polémica do uso das Novas Tecnologias em ambiente empresarial. Estiveram presentes entidades convidadas, tais como o ISEC (Instituto Superior de Engenharia de Coimbra) e Associação Lusitânia (Dr. Pedro Paraíso). Os oradores fi zeram a exposição dos seus temas e responderam às questões propostas pelos alunos. Da parte da tarde, teve lugar uma sessão de

trabalho sobre o percurso tomado por dois ex-alunos,João Gomes, que ingressou no Ensino Superior e Filipa Nogueira que se encontra a trabalhar no Departamento de Recursos Humanos do

Grupo Visabeira. Esta sessão foi bastante lucrativa para os alunos presentes, nomeadamente para os alunos do 3º ano, uma vez que puderam esclarecer as suas dúvidas quanto a perspectivas e medidas a tomar depois de concluírem o seu curso. Finalmente, os alunos do segundo ano apresentaram aplicações feitas por eles no âmbito da disciplina de Técnicas e Linguagens de Programação (TLP), ministrada pelo professor Pedro Miguel Ferreira, e que retratava a programação gráfi ca em Visual Basic. Depois da sessão de encerramento, fi cou a sensação de mais um dever cumprido no que respeita à formação dos

nossos alunos.

Coordenadora de TIG – Inês Silva

They are learning English…Quartas-feiras à tarde, mais ou menos pelas 17 horas e 20 minutos … começavam a chegar à nossa Escola estes ilustres alunos da Universidade Sénior para terem aulas de Inglês. Sim é verdade, este já é o segundo ano que estamos a trabalhar com esta turma constituída por alunos aplicados, trabalhadores, assíduos, pontuais, participativos, interessados … em suma, o sonho de qualquer professor. Uns vieram para iniciar a aprendizagem da língua, outros para relembrar o Inglês que deixaram no liceu. É com muito gosto que participamos neste projecto e esperamos vê-los a todos para o ano. Good Holidays… Prof. Dulce e Conceição

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Artigo de opiniãoO Sofrimento dos animais pelo luxo e vaidade dos humanosEste texto tem como objectivo alertar para o comércio de peles e para o sofrimento dos animais que dão origem às mesmas.

Sou contra este comércio, porque os animais são muito maltratados enquanto estão em cativeiro, não têm condições nenhumas e depois são mortos violentamente.O que me choca mais no meio disto tudo é que as pessoas que compram sapatos, malas, roupa entre outras coisas, de pele genuína, não têm conhecimento de quanto os animais sofreram para elas usarem esse tipo de vestuário e acessórios. Isto é uma questão de luxo e de vaidade.Posso dar o exemplo do José Castelo Branco, que usa bastante roupa, calçado e acessórios de pele genuína.Se as pessoas fossem sensibilizadas para o sofrimento dos animais,

das condições em que eles são tratados e até da forma como são mortos, talvez não tivessem tanta vontade de comprar roupa, calçado e acessórios de pele.É preciso sensibilizar as pessoas. Já pensaram que para fazer um simples casaco de pele de comprimento médio são necessários, 125 arminhos, 100 Chinchilas, 70 martas-zibelinas, 50 martas canadianas, 30 ratos almiscarados, 30 saragueias, 11 raposas douradas, 11 linces e 9 castores. E agora, perante a quantidade de animais que é necessário sacrifi car para fazer um simples casaco de pele, ainda têm vontade de o usar?...Pense duas vezes antes de comprar seja o que for em pele.

Mariana Coimbra, TIG03

Nascidos antes de 1986…

De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamento com tampas “à prova de crianças” ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags - viajar à frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos, porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo. Saímos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão, fi lmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet. Tínhamos amigos, se os quiséssemos encontrar íamos à rua. Jogávamos ao elástico, à barra e à bola. Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos, mas sempre sem processos em tribunal. Havia lutas com punhos, mas sem sermos processados. Batíamos às portas dos vizinhos, fugíamos e tínhamos medo de sermos apanhados. Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola; não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem. Criávamos jogos com paus e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem, porque eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo. És um deles? Parabéns!

Prof. Rute LourosaAdaptado de Érica Caldeira<e. [email protected]>

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Os mecatrónicos