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JORNAL ESPÍRITA ONJORNAL ESPÍRITA ONJORNAL ESPÍRITA ONJORNAL ESPÍRITA ON----LINE DE UBERABALINE DE UBERABALINE DE UBERABALINE DE UBERABA Junho/2008 – nº. 21

Responsável: Luiz Carlos de Souza Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG

“Quem me segue não anda em trevas”. Jesus Cristo

EVENTOS ESPÍRITAS

REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA

Palestra: Recordando Chico Xavier Palestrante: Braz José Marques Atrações: Apresentações musicais, sorteios de livros e confraternização. Data: 28/06/2008 – sábado Horário: 19h30min Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº. 449 – Estados Unidos). Organização: União da Mocidade Espírita de Uberaba - UMEU Apoio: Aliança Municipal Espírita de Uberaba – AME

CICLO DE CONFERÊNCIAS ESPÍRITAS A Sociedade Espírita Bezerra de Menezes de Lagoa Santa-MG (Rua Allan Kardec nº 500 – Santa Cecília – Sobradinho) estará promovendo no período de 05 a 20 de junho de 2008, o I Ciclo de Conferências Espíritas. Acompanhe as datas e os palestrantes, sendo: 05 – Eduardo de Oliveira; 08 – Luiz Roque Ferreira (Ouro Preto); 12 – Marcelo de Oliveira Orsini; 15 – Jair Avellar (Belo Horizonte); 20 – Carlos A. Baccelli (Uberaba); 22 – Simão Pedro (Patrocínio); 26 – Luiz Carlos Alves (Belo Horizonte); 29 – Maria Célia de Jesus.

COMO USAR A BÍBLIA DO CAMINHO O Grupo Espírita Cairbar Schutel está oferecendo um curso para as pessoas

aprenderem trabalhar com o e-book – A Bíblia do Caminho. Neste livro eletrônico contêm o “Velho” e o “Novo

Testamento”; Todas as obras de “Allan Kardec”; Além de todas as obras psicografadas por Chico Xavier. Um trabalho riquíssimo para pesquisa do Espiritismo, desenvolvimento de pesquisas, e preparação de estudos e palestras.

As aulas acontecem na Escola Municipal Adolfo Bezerra de Menezes, situada à Rua Patos, 406 – Abadia, aos domingos, das 09h às 11h.

Para participar, é necessário agendar a Casa Espírita, por meio de nosso e-mail: eepe@eepe.com.br, na Livraria Espírita Emmanuel (R. Artur Machado, 288 – sala 04 – Fone: 3312 8327) ou na Banca do Livro Espírita Maria Dolores.

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EM DIA COM O ESPIRITISMO

SOBRE CHICO XAVIER Os espíritas do Espírito Santo (Capixabas) desenvolveram um site fantástico trazendo a vida e obra de Chico Xavier. No site há textos escritos, mensagens, músicas e livros para download , áudio e filmes sobre Chico Xavier e sua obra. São dezenas de filmes e áudios desde o início de seu trabalho na Doutrina Espírita em Pedro Leopoldo-MG até o seu desencarne (velório). Vale a pena conferir. Acesse o site: www.espiritismocapixaba.com.br/paginas/biografia%20de%20chico%20xavier.html

EDITORA ESPÍRITA PAULO E ESTEVÃO

O Grupo Espírita Caibar Schutel lançou o seu site, que está muito bom. No site tem todos os endereços das casas espíritas de Uberaba. Vale a pena conferir. O site é www.eepe.com.br.

RECORDANDO O I ENCONTRO NACIONAL DOS AMIGOS DE CHICO XAVIER E SUA OBRA

Quem quiser saber o que aconteceu ou tomar conhecimento do I Encontro Nacional dos Amigos de Chico Xavier e Sua obra, realizado em Uberaba-MG, nos dias 19 e 20 de abril de 2008, basta acessar o Blog Amigo Espírita, através do endereço: http://amigoespirita.zip.net/arch2008-04-20_2008-04-26.html

MÚSICAS ESPÍRITAS O músico e compositor espírita de Uberaba-MG – Sérgio Santos, acaba de lançar o seu site. Vale a pena acessar: http://www.sergiomusic.com.br/loja/ .

SESQUICENTENÁRIO DA REVISTA ESPÍRITA Em janeiro de 1858, Kardec lança o primeiro número da “Revista Espírita” com o

objetivo de divulgação da nova Doutrina. Em "Obras Póstumas” há o registro do Codificador com o comentário dos Espíritos Superiores e a idéia do jornal.

“R. - A idéia é boa, mas um só número não bastará; entretanto, é conveniente e mesmo necessário, para abrir caminho. Será preciso que lhe dispenses muito cuidado, afim de assentares as bases de um bom êxito durável. Ao apresenta-la defeituoso melhor será nada fazer,porquanto a primeira impressão pode decidir do seu futuro. De começo, deves cuidar de satisfazer à curiosidade; reunir o sério ao agradável: o sério para atrair os homens de Ciência, o agradável para deleitar o vulgo. Esta parte é essencial, porém a outra é mais importante, visto que sem ela o jornal careceria de

fundamento sólido. Em suma, é preciso evitar a monotonia por meio da variedade, congregar a instrução sólida ao interesse que, para os trabalhos ulteriores, será poderoso auxiliar”.

Em Nota, Kardec comenta os riscos da empreitada e os resultados.

“Apressei-me a redigir o primeiro número e fi-lo circular a 10 de janeiro de 1858, sem haver dito nada a quem quer que fosse. Não tinha um único assinante, nenhum

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fornecedor de fundos. Publiquei-o correndo eu, exclusivamente, todos os riscos e não tive de que me arrepender, porquanto o resultado ultrapassou a minha expectativa. A partir daquela data, os números se sucederam sem interrupção e, como previa o Espírito, esse jornal se tomou um poderoso auxiliar meu. Reconheci mais tarde que fora para mim uma felicidade não ter tido quem me fornecesse fundos, pois assim me conservara mais livre, ao passo que outro interessado houvera querido talvez impor-me suas idéias e sua vontade e criar-me embaraços. Sozinho, eu não tinha que prestar contas a ninguém, embora, pelo que respeitava ao trabalho, me fosse pesada a tarefa”.

Hoje reconhecemos a coragem do Codificador no lançamento das publicações que dão vida à Doutrina Espírita. Comemorar os 150 anos da Revista Espírita é refletir sobre a qualidade das nossas publicações que têm por objetivo divulgar o Espiritismo. Transcrito do Jornal O Espírita Mineiro Janeiro / fevereiro de 2008.

A GÊNESE O aparecimento de “A Gênese” em 06 de Janeiro de 1868, graças aos esforços

de Allan Kardec, empenhado em dar a Humanidade mais uma obra de esclarecimento, capaz de diluir as fantasias e as superstições que dificultam o progresso mental e moral, foi relevante acontecimento.

Nesse livro excelente, pôde também o ilustre Codificador demonstrar objetivamente as conseqüências do Espiritismo, como doutrina e filosofia, assim como a importância fundamental do comportamento moral no futuro da criatura humana, seja encarnada, seja desencarnada, porque, afinal, a vida terrena e a vida espiritual estão intimamente e irrevogavelmente entrelaçadas.

A importância das matérias estudadas e os comentários racionais e lógicos apresentados por Allan Kardec fizeram que grande número de leitores procurassem avidamente o livro em pauta. A Revue Spirite de Fevereiro de 1868, cerca de um mês após o lançamento, em Paris, de La Genése, lês Miracles et lês prédictions selon le spiritisme, anunciava estar quase esgotada a 1ª edição, com a declaração de que a segunda já se achava em máquina.

Apoiada pelos Espíritos libertos de preconceitos, embora combatida por aqueles que ainda se encontravam prisioneiros de tradições e dogmas obsoletos e ofensivos à Razão, mas discutida sempre, essa obra não tardou a ganhar a preferência dos estudiosos e a figurar nas melhores bibliotecas, ao lado de outras que também cooperavam, então, para quebrar as algemas que o obscurantismo disfarçado pusera na mentalidade das criaturas humanas.

No Brasil, A Gênese foi estudada, a princípio, na língua de origem, a francesa, pois só em 1882, traduzida e publicada sob os auspícios da Sociedade Acadêmica Deus, Cristo, e Caridade, do Rio de Janeiro, surgia a 1ª edição em português, impressa por B.L. Garnier, Livreiro-Editor do Instituto Histórico, e com um dos prefácios datado de 31 de Março de 1882.

Ainda hoje, A Gênese, se faz leitura obrigatória de quantos queiram efetivamente pôr-se a par de elucidações complementares ao estudo sério da Doutrina Espírita. No dizer de Henri Sausse, biógrafo de Allan Kardec, “é das mais importantes esta obra, porque constitui, sob o ponto de vista científico, a síntese dos quatro primeiros livros publicados”.

A profundez dos assuntos e, ao mesmo tempo, a clareza com que são expostos e estudados, revelam, a cada passo, a cultura, a erudição, o saber do Codificador, que ainda enriqueceu a obra com citações indispensáveis a oportunos confrontos nos comentários e nas apreciações à luz da Doutrina Espírita.

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Na realidade, quem quer que deseje conhecer profundamente o Espiritismo, não pode negligenciar o estudo de A Gênese, mesmo porque os temas de que trata são importantes e ainda atualíssimos, como, por exemplo, “Caráter da Revelação Espírita”, “Deus”, “Origem do bem e do mal”, “Papel da Ciência na gênese”, Gênese Espiritual”. “Gênese orgânica”, “Os milagres”, ”As predições”, etc.

Na introdução excelente sob vários aspectos, Allan Kardec afirma que A Gênese é “complemento das que a precederam, com exceção, todavia, de algumas teorias ainda hipotéticas, que tivemos” – continua ele – “o cuidado de indicar como tais e que devem ser consideradas simples opiniões pessoais, enquanto não forem confirmadas as contraditadas, a fim de que não pese sobre a doutrina a responsabilidade delas”.

Regozijemos-nos, pois, com essa obra notável, cuja vitalidade não diminuiu nos cem anos decorridos [ 1868- 1968 ]. Que as bênçãos do alto envolvam o espírito de Allan Kardec, o grande missionário do século XIX! Indalício Mendes. Transcrito da Revista Reformador ano 126 nº 2147/ fevereiro 2008.

ESTUDO CONSCIÊNCIA, CONSCIENTE, AUTOCONSCIÊNCIA E AUTOCONHECIMENTO

Tais palavras, comuns nos livros de auto-ajuda, são freqüentemente citadas em palestras e publicações espíritas, nos dias atuais. A ampla liberalidade de uso nem sempre se reveste de cuidados que o correto entendimento de cada expressão exige, produzindo-se, em conseqüência, equívocos de interpretação dos postulados espíritas, quando ocorrem associações errôneas. Para se ter uma idéia da dificuldade de relacionar tais conceitos os ensinos espíritas, registramos que o verbete consciência, por exemplo, apresenta quinze interpretações diferentes no Dicionário Houaiss.(1).

A medicina ensina que consciência (2,3) é o sentido íntimo ou a percepção crítica de si mesmo quando ao que é certo, errado, ou razoável. Dessa forma, o indivíduo

conduz a sua existência por meio de padrões de conduta e por juízos de valor. A palavra consciência não é sinônima de consciente, cujo sentido é outro: estado mental ou consciente, parte ou divisão do psiquismo que determina a atenção e a percepção imediatas, em contraposição com o subconsciente e o inconsciente. Para o senso comum, consciência é o recurso íntimo presente no ser humano que lhe permite conhecer o mundo e as pessoas. A Filosofia, entretanto, apresenta conceituação diversa:

O uso filosófico desse termo tem pouco ou nada a ver com o significado comum [...] O significado que esse termo tem na filosofia moderna e contemporânea, embora pressuponha genericamente essa acepção comum, é muito complexo: é o de uma relação da alma consigo mesma, de uma relação intrínseca ao homem, “interior” ou “espiritual”, pela qual ele pode conhecer-se de modo imediato e privilegiado e por isso julgar-se de forma segura e infalível. Trata-se, portanto, de uma noção, em que o aspecto moral – A possibilidade de auto julgar-se – tem conexões estreitas com o aspecto teórico, a possibilidade de conhecer-se de modo direto e infalível. [...] Portanto, o termo Consciência [...] significa não só qualidade de estar ciente de seu próprios conteúdos psíquicos(percepções externas ou atos autônomos do Espírito), mas a atitude de “retorno para si mesmo”, da indagação voltada para a esfera de interioridade”. (4).

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Leon Denis considera consciência não só como

“[...] a faculdade de perceber, mas também o sentimento que temos de viver, agir, pensar, querer [...]” (5). Esclarece, igualmente, que o desenvolvimento da consciência é gradual, segundo esta seqüência: sensações, sentimentos, capacidade intelectual, moralidade.(5).

Emmanuel entende que consciência é fagulha divina, única capaz de desenvolver a auto consciência e o auto conhecimento. Na história de todos os povos, observa-se a tendência religiosa da humanidade; é que em toda personalidade existe um fagulha divina – a consciência, que estereotipa em cada Espírito a grandeza e a sublimidade de sua origem: no embrião, o princípio rude nas suas menores manifestações, a consciência se vai despindo dos véus de imperfeição e bruteza que a rodeiam, debaixo da influência de muitas vidas do ciclo evolutivo, em diferentes círculos de existência, até que atinja a plenitude do aperfeiçoamento psíquico e o conhecimento integral do seu próprio “EU”, que, então, se unirá ao centro criador do Universo, no qual se encontram todas as causas reunidas e de onde irradiará o seu poema eterno de sabedoria e amor.

É a consciência, centelha de luz divina que faz nascer em cada individualidade a idéia da verdade, relativamente aos problemas espirituais, fazendo-lhe sentir a realidade positiva da vida imortal, atributo de todos os seres da criação. (6).

A auto consciência [...] tem significado e história diferentes de consciência. Na realidade não significa “consciência em si”, no sentido de cognição [...] que o homem tenha dos seus atos ou de suas manifestações, percepções, etc., tampouco significando retorno à realidade interior [...]; é a consciência que tem de si um Princípio infinito [Espírito imortal], condição de toda a realidade” (7).

Estudiosos do assunto informam que pela conquista da auto consciência o indivíduo desenvolve o auto controle e aprende a enxergar as pessoas e acontecimentos no contexto do real, não do imaginário. Explicam, igualmente, que pela auto consciência aprende-se a identificar uma informação (fato ou idéia); entender seu real significado e utiliza-la de acordo com as ordenações da ética e da moral.

Segundo Joanna de Angelis há critérios para a aquisição e o aperfeiçoamento da auto consciência. À medida que o ser humano amadurece

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psicologicamente, podendo discernir o que deve e pode fazer em relação ao que pode, mas não deve ou deve, porém não pode realizar, surge a auto consciência que o predispõe ao crescimento interior livre de conflitos e tribulações.

Esse processo demanda tempo e experiência, mediante os quais são avaliadas as propostas do conhecimento e as necessidades do sentimento. A auto consciência desvela recursos inesgotáveis que permanecem adormecidos, aguardando o momento hábil para manifestar-se. É semelhante ao agradável calor que faz desabrochar a vida, amadurecer os frutos e alegrar os corações após invernia demorada e destrutiva.

O desenvolvimento da auto consciência desencadeia o auto conhecimento, situação que promove a saúde e a liberdade do Espírito, segundo esclarecimentos de Platão, Spinoza e Edgar Moran, valendo-se da sentença adotada por Sócrates: conhece-te a ti mesmo. Contudo, o individuo só inicia, efetivamente, o processo de auto conhecimento quando adquire plena convicção de que é um Espírito Eterno, criado por Deus, preexistente e sobrevivente à morte do corpo físico. Sendo assim, os materialistas têm dificuldade para entender e desenvolver a auto consciência e o auto conhecimento, uma vez que ignoram, desconhecem e repelem a idéia da existência e sobrevivência do Espírito. As suas experiências de auto conhecimento são de superfície, principalmente se fundamentadas em métodos terapêuticos que desconsideram a imortalidade do ser e a realidade espiritual.

Há uma profusão de textos espíritas atualmente, sobretudo na internet, mas também publicados em periódicos e livros, que, a despeito de serem impregnados por aura de inovação, ajuntam, na verdade, conceitos oriundos de diversas fontes do saber humano, como colcha de retalhos: da Medicina (inclusive psiquiatria e psicanálise), da Psicologia, da Física (física quântica), da Filosofia e da Religião. O resultado desta “salada de idéias e conceitos, que mais confunde do que esclarece, provoca uma série de desordens e desvios doutrinário-espíritas”.

Causa perplexidade essa tentativa de colocar em vala comum preceitos reducionistas, de natureza materialista , no mesmo nível das orientações espíritas, de sentido diametralmente oposto, que explicam claramente por que estamos aqui, de onde viemos e qual será a nossa destinação. Assim, é oportuno recordar esse conselho de André Luiz: [...] é preciso saber se estamos pensando, sentindo, falando e agindo para que o nosso regozijo de agora seja também regozijo depois.(9)

É preciso prudência e muita reflexão para associar idéias de outras áreas do saber às orientações espíritas, sem que ocorram mutilações na mensagem espírita, codificada por Allan Kardec. Neste aspecto, é dever e responsabilidade do espírita manter a pureza doutrinária do Espiritismo, ainda que tenhamos de carregar vida afora, a carga da incompreensão. Emmanuel aconselha como agir em tal situação: [...] E se as pessoas perseverarem na incompreensão, cuide cada trabalhador de sua tarefa, porque Jesus afirmou que o trigo cresceria ao lado do Joio, em sua seara santa, mas Ele, o Cultivador da Verdade Divina , saberia escolher o bom grão na época da ceifa. (10) REFERÊNCIAS: 1 – Houaiss, Antônio 2 – Davis, F.A. 3 – lDicionário Médico Blakiston 4 – Abbagnano, Nicola 5 – Denis, Leon 6 – Xavier , Francisco Cândido. Emmanuel

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7 – Abbagnano, Nicola 8 – Franco, Divaldo Pereira 9 – Xavier, Francisco Cândido 10 – Xavier, Francisco Cândido Marta Antunes Moura – Revista: Reformador, Ano 126 N/ 2.146 Janeiro 2008.

AS OBRAS DO MÉDIUM CHICO XAVIER NO TERCEIRO MILÊNIO

O abnegado médium Francisco Cândido Xavier realizou trabalho extremamente sério e disciplinado, diligente e eficiente a benefício do engrandecimento do livro espírita recebendo cobertura segura, sábia e altamente produtiva do amoroso espírito Emmanuel.

O acervo bibliográfico é o mais portentoso em quantidade e qualidade, oferecendo grande conteúdo doutrinário dentro dos assuntos das Obras da Codificação espírita.

Nós espíritas, ainda não sabemos melhor avaliar a magnífica obra doutrinária de Chico Xavier, valorizar de coração a variedade de seus profundos e amplos ensinamentos e a utilizar com maior proveito pedagógico nas atividades do ensino espírita.

Não podemos ignorar que a revelação espiritual é sempre gradativa, ensinamento seqüencial e objetividade educativa. Os ensinamentos reveladores que vêm do Mais Alto, através dos livros psicografados por Chico Xavier são por demais esclarecedores e iluminadores apresentando interpretação esclarecedora e fraternal, aprofundada e confortadora da Verdade Divina. A leitura deles faz muito bem para a boa formação da personalidade de homens e mulheres, pois provoca o crescimento da razão superior, sentimentos evangelizados, virtudes cristãs e convicção inabalável.

Sua produção mediúnica obedeceu a grandioso planejamento da espiritualidade superior, trazendo ótimas explanações e explicações esclarecedoras demonstrando inteligente método e eficiente didática. Explana os diversos ângulos da ciência, filosofia e religião, destacando temas e assuntos dos mais importantes contidos nas obras básicas da Codificação espírita.

Os livros da lavra mediúnica de Chico Xavier possuem enorme variedade de estilo e composição: doutrinários, evangélicos, filosóficos, científicos, históricos, romances épicos do Cristianismo Primitivo, romances do cotidiano, romances da vida espiritual, histórias e contos infantis, mensagens de espíritos familiares, contos, casos, fábulas, crônicas, poesias, poemas, trovas. A literatura moral-filosófico-científico-espiritual variada e bela na linguagem e conteúdo tem como objetivo pedagógico alcançar com maior facilidade o enorme público interessado na leitura espírita, buscando agradar ao mesmo tempo a razão e ao sentimento dos leitores. Trazem excelentes dissertações que não somente oferece alegria, paz e equilíbrio como instrui, educa e aprimora os sentimentos das pessoas de todas as classes sociais e promove a melhoria moral da Humanidade.

Que os divulgadores espíritas não fiquem estacionados no entusiasmo improdutivo de somente valorizar, elogiar e vangloriar as obras de Chico Xavier, pois isto é muito pouco ou quase nada pelo que devemos estudar e aprender, ensinar e divulgar, sentir e viver, corrigir-nos e educar-nos com as luzes esplendorosas desses livros extraordinários.

A favor da melhor penetração do conhecimento espírita junto ao grande público, chegou à hora de nós divulgadores abandonarmos as oratórias eloqüentes sem bom conteúdo doutrinário, os constantes comentários evangélicos sem estudo sério de interpretação, as discussões de idéias sem amor a divulgação cristianizada, os debates sem aprofundamento dos princípios espíritas, as competições de cultura espírita sem humildade no coração. Indispensável aplicar a palavra inspirada levando amor e

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esperança, iluminação e educação ao público interessado em aprender que, cada vez mais em maior número, chega às instituições espíritas em todo o Brasil.

As obras de Chico Xavier devem ser mais bem utilizadas nos estudos dos grupos espíritas. Há necessidade urgente de criarmos mais estudos sérios e bem programados das obras de Chico Xavier abrindo novos horários nos centros (noturnos ou diurnos) para os estudos doutrinários. Que as lições iluminadoras alcancem o entendimento de crianças e jovens, madureza e velhos, fortalecendo a vontade de todos à prática do verdadeiro bem, do verdadeiro amor e da verdadeira educação moral.

São inúmeros os temas dos mais relevantes a serem estudados e reestudados com análise e reflexão, trabalhados com diálogo fraternal nos grupos, manuseando com maior freqüência os livros do médium de Pedro Leopoldo. Dentre tantos assuntos essenciais a serem estudados, pesquisados e assimilados por todos nós espíritas, destacamos como exemplos estes temas: 1 – “A Educação Moral e do Caráter da Criança no Ambiente Familiar”, 2 – “A Mente, suas Poderosas Energias do Inconsciente e a Psicologia em cada Pessoa, através das Reencarnações Sucessivas”, 3 – “A Psicossexualidade do Espírito como Fruto do Processo evolutivo nos Milênios”, 4 – “A Pedagogia do Evangelho de Jesus no Aperfeiçoamento integral da personalidade humana”. Cada tema indicado acima pode constituir-se num grande projeto de estudos específicos se executarmos aprofundadas pesquisas nas enciclopédicas obras Xaverianas. O que pensar então de outros temas também muito importantes para todos nós espíritas!

Os estudos espíritas sistemáticos serão sem dúvida nenhuma realizados com maior seriedade educacional nos próximos decênios e ao longo do Terceiro Milênio. A evolução da lucidez evangélica dos espíritas decretará o desenvolvimento dessas reuniões em grupo verdadeiramente fraternas e cristãs. A maioria dos espíritas no futuro do Movimento obedecerá ao convite altissonante dos Sábios Espíritos da Codificação: amai-vos e instrui-vos, em outras palavras: união em cristo e estudo espírita.

Na atualidade, o passe magnético e os trabalhos de cura espiritual são muito apreciados e bastante praticados nos centros espíritas. Observemos com o raciocínio amadurecido no bom senso de Kardec que esta assistência espiritual por mais bela e santa não consegue atingir e atender às profundas necessidades da alma humana. Debate-se a criatura na atualidade com ignorância de si mesmo, descrença espiritual, fragilidade na fé, desorientação nas decisões, imperfeições morais, fraqueza moral nas tentações, problemas mentais e dramas obsessivos crônicos mantendo transtornos psíquicos em níveis superlativos! Torna-se inadiável trabalhar em favor do espiritismo mais instrutivo e educador contribuindo com eficiência doutrinária, evangélica e espiritual no enriquecimento das pessoas que buscam orientação e apoio nas casas espíritas.

O médium Chico Xavier – o maior apóstolo do Cristo no século X – com amor, abnegação e humildade abriu as portas de sua mente superior para a comunicação com os Instrutores espirituais, espíritos de variadas faixas evolutivas e sofredores necessitados de apoio e assistência. Com essa mesma energia de renúncia e devotamento o médium Xavier estendeu seu grande coração no atendimento fraternal a todas as pessoas sofredoras que buscavam sua mediunidade iluminada, palavra amiga e magnetismo salutar.

Estudemos mais e com melhores projetos educacionais os livros de Chico Xavier! Por Walter Barcelos – Uberaba-MG – walter.b@terra.com.br

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JUVENTUDE

LIVRE-ARBÍTRIO E JUVENTUDE: ESCLARECENDO SEM PROIBIÇÕES Jovens devem estar cientes dos danos causados pelo mau uso da liberdade. Muitos jovens, ao adentrarem na doutrina espirita, sen tem-se muito à vontade

pelo faio de que a doutrina, baseando-se no livre-arbítrio e lei da liberdade individual e colelíva, não utiliza discursos moralistas e não impõe regras. Entretanto, qual o significado da palavra doutrina?

Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa Silveira Bueno (1972) significa o conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso, político ou filosófico. E que conjunto de princípios seriam? Muito antes de Rivail codificar a doutrina já existia a comunicação entre espíritos encarnados e desencarnados c a bíblia nos prova isso. Com a vinda de Jesus encarnado ao planeia, uma nova era abriu-se aos olhos da humanidade, a era Cristã, trazendo

à tona, mais uma vez, importantes revelações sobre o aspecto moral da humanidade. O Espiritismo c a confirmação dessa nova era e. sendo fundamentalmente a

doutrina dos espirilos, marcou decisivamente a história das religiões espiritualistas. Nele, o testemunho dos espíritos c de cunho esclarecedor e moral, descortinando terminantemente o véu da reles curiosidade humana em torno da fenomenologia e abrindo novas perspectivas para a humanidade. Baseia-se a doutrina espírita na reforma intima do ser como forma de aprímoramento das sociedades c povos. Por seu intermédio, torna-se o homem mais apto, não só a conhecer melhor a si mesmo, pois sua essência está na alma imortal e não no corpo físico transitório, assim como seus companheiros de jornada.

Embora existam inúmeras citações na doutrina sobre a importância da ciência e do conhecimento formal cm relação ã evolução da humanidade, muitos podem pensar erroneamente que isso é o sufici ente para tornar o homem algo mais elevado do que atualmente é. Estarão enganados! Embora as descobertas científicas, nas suas diferentes áreas, proporcionem incontáveis ganhos às sociedades, inclusive em relação ao próprio esclarecimento do homem atual, carece o mesmo de maiores informações, reflexões e ações no campo da moralidade. Em relação ao assunto. Emmanuel comenta: “O sentimento e a sabedoria são duas asas com que a alma se elevará para a perfeição infinita. No circulo acanhado do orbe terrestre, ambos são classificados como adiantamento moral e adiantamento intelectual, mas, como estamos examinando os valores propriamente do inundo, em particular, devemos reconhecer que ambos são imprescindíveis ao progresso, sendo justo considerar a superioridade do primeiro sobre o segundo, porquanto a parte intelectual sem a moral pode oferecer numerosas perspectivas de queda, na repetição das experiências, enquanto que o avanço moral jamais será excessivo, represen tando o núcleo mais importante das energias evolutivas.” (O Consolador, questão 204), E o instrutor Gúbio relata a André Luiz; “Qualidades morais e virtudes excelsas não são meras fórmulas verbalistas. São forças vivas. Sem a posse delas é impraticável a ascensão do espirito humano” (Libertação, cap. II).

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Comparando o espírita a um esportista. do mesmo modo que o segundo nulre-se balanceadamente, dorme cedo. preserva-se das bebidas e do fumo, deve o espirita evitar contato com tudo o que llic possa diminuir seu campo vibra-cional, ou seja, ludo o que estiver relacionado com: violência, disputas acirradas, suicídio, uso de bebidas, cigarros e tóxicos, sexualidade, abono, palavreado obsceno, discriminação e racismo, violação dos direitos das crianças e mulheres, violação das leis, exibicionismo e desrespeito aos limites do corpo, autoflagelação física c mental, fanatismo de qualquer ordem, desrespeito para com os mais velhos, jogos de azar, ambientes promíscuos, desrespeito aos animais, degradação da natureza, etc. Isso porque cada ambiente é impregnado por determinada atmosfera psíquica, fruto dos elementos das mentes geradoras. Logo, existem ambientes cuja atmosfera psíquica é destrutiva, viciosa, pestilencial, e outros onde a atmosfera psíquica vibra de modo elevado, tornando-a salutar a todos que dela participam. Para maiores detalhes sobre este assunto sugiro a leitura de: Pensamento e Vontade (Ernesto Hozzano), Ação e Obreiros da Vida titerna-cap. 10 (André Luiz), Os Mensageiros – cap. 16 (André Luiz) e Além da Matéria cap. 6 (Joseph Gleber). Além disso o Espiritismo nos esclarece sobre a lei de afinidade moral, ou seja, “indivíduos de moral igual se atraem e de moral contrária se repelem” (Eliseu Rigonatti; In: A Mediunidade sem Lágrimas). Isso é válido, tanto para as relações entre encarnados como também entre encarnados c desencarnados. Para saber mais, sugiro a leitura de André Luiz (Ação e Reação. cap. 12; Nos Domínios da Mediunidade, capítulos 1, 2, 8, 13 e 15; Os Mensageiros, cap. 12).

E não se trata apenas de manter um teor vibracional condizente com a proposta do elevação cio espírito, muito mais que isso, trata-se de nos comprometermos eíclivamentc com nossa melhoria intima, pois essa também se reflete nas pessoas mais próximas, o que podemos chamar “efeito cascata”.

O jovem, em plena fase de descobertas e emoções, sempre tem um argumento no sentido de defender aquilo que lhe apraz e isso é normal. Com os es-.tudos, o jovem armazena ferramentas para melhor entender a vida, o mundo em que vive. Então o jovem que se educa e é moralmente preparado confirma seu caráter no caminho do bem, eleva-se verdadeiramente. Kardec, em Obras Póstumas (Primeira Parte-As Aristocracias) comenta: “A inteligência nem sempre constitui penhorde moralidade e o homem mais inteligente pode fazer péssimo uso de suas faculdades. Doutro lado, a mo-ralidade, isolada, pode. muita vez, ser incapaz. A reunião dessas duas faculdades, inteligência e moralidade, é pois necessária a criar uma preponderância legitima, a que a massa se submeterá cegamente, porque lhe inspirará plena confiança, pelas suas luzes e pela sua justiça”.

O conceito que muitos iniciantes no Espiritismo, principalmente os jovens, fazem da liberdade (leia-se livre-arbítrio) mostra-se atualmente equivocado. Uma coisa é ter livre-arbítrio. outra, fazer mau uso do mesmo. E cabe aos seguidores da doutrina espírita esclarecer os jovens sobre os danos provocados devido ao mau uso do livre-arbitrio. Nesse aspecto a doutrina enriquece sobremaneira, mais que qualquer ouira religião ou filosofia, esse esclarecimento por intermédio de incontáveis livros, psicografados ou não, ora relatos dos espíritos desencarnados sobre os danos provocados pelo mau uso do livre-arbítrio, ora compêndios sobre moral cristã ou então dissertações cientificas sobre o efeito do mau uso do livre-arbítrio no indivíduo enquanto encarnado.

Tão importante quanto lembrar que não cabem na doutrina imposições é fazer despertar na juventude o verdadeiro sentimento espirita que é promover o bem. Ora. como podemos melhorar os outros se não cuidamos de nós mesmos? Como podemos

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vibrar positivamente em prol da humanidade se estacionamos nossos pensamentos no trivial ? Sendo o espirito o verdadeiro Eu, como apegar-se às práticas perniciosas que obscurecem a legitimidade do Ser?

Jovem, sendo a vida uma estrada, siga devagar, aprecie a paisagem, fique atento às curvas perigosas e aos despenhadeiros, sinta que as subidas são cansativas e as descidas sequer necessitam o esforço da força motriz. Dê uma parada para descansar e veja quantos outros viajores jazem a teu redor, uns, impetuosos demais, arriscam, outros, precavidos, observam também atentos a estrada. Siga em frente, sempre, por mais esburacado e perigoso seja o teu caminho, concentra-te em Jesus e ele te guiará. Bibliografia citada: BOZZANO, Ernesto. Pensamento e Vontade. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1985. 137p. KARDEC, Allan. Obras Pósfumas. 28. ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1998. 395p. PINHEIRO, Robson. Além da Matéria. Pelo Espirito Joseph Gleber. 2. ed. Contagem, MG: Casa dos Espíritos Editora, 2003. 204p. RIGONATTI, Eliseu. A Mediunidade sem Lágrimas. 21 ed. São Paulo, SP: Editora Pensamento, 2002. 92p. XAVIER, Francisco Cândido. Ação e ReacSo. Pelo Espírito André Luiz. 25. ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 2004. 344p. XAVIER, Francisco Cândido. Nos Domínios da Mediunidade. Pelo Espirito André Luiz. 31. ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 2004. 327p. XAVIER, Francisco Cândido. Libertação. Pelo Espirito André Luiz, 25. ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 2002. 263p. XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 25. ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 2004. 233p. XAVIER, Francisco Cândido. Obreiros da Vida Eterna. Pelo Espirito André Luiz. 29. ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 2004. 391p. XAVIER, Francisco Cândido. Os Mensageiros. Pé Io Espírito André Luiz. 41. ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 2004. 319p. George André Rodrigues Maia (Autor é divulgador espírita e técnico da Nível Superior da Universidade Estadual do Norte Fluminens). Transcrito da Revista Internacional de Espiritismo – junho/2006 – Nº 05.

PLANTÃO DE RESPOSTAS – PINGA FOGO II – COM CHICO XAVIER

Depois de termos reproduzido paulatinamente em toda a sua intera o “Pinga Fogo” na antiga TV Tupi – Canal 4, entrevistando o nosso querido e inestimável Chico Xavier, passamos a reproduzir agora também na integra, o “PLANTÃO DE RESPOSTAS – Pinga Fogo II”.

Anotação

Amigo Leitor, Em dezembro de 1971, amigos convidam-no para um encontro

em público na capital de São Paulo e, já que se tratava de iniciativa beneficente, não havia razão para omitir-nos.

Lá nos fomos, o médium Xavier e eu, para a realização. O evento teve lugar em vasto salão de simpática televisora e os autores das

perguntas constituíam uma comissão distinta de jurados escolhidos pelos promotores do acontecimento.

Achávamo-nos com alguns companheiros junto do médium referido, que se mantinha em prece silenciosa, sustentando-se unindo conosco, os amigos espirituais.

Não monopolizamos o serviço.

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Certamente, algumas perguntas, o médium poderia respondê-las sem nosso concurso direto, pois estava habilitado para isso, o que efetivamente aconteceu.

O programa se desdobrou com tranqüilidade. Cada integrante do grupo de investigadores, a que chamamos “comissão

julgadora”, formulava uma indagação vinculada a determinado assunto a que respondemos, mobilizando o médium sob nosso controle, diante do público numeroso e atento.

Assim chegamos ao término da tarefa. Um de nossos amigos promotores do encontro falou, sem pretensão: __ Nossa tarefa concluída poderia constituir um livro. Aquele desejo foi atendido;

o nosso trabalho ficou no plantão de respostas, nome com que personalizamos o nosso arquivo e agora retiramo-lo do silêncio, para dar-lhe circulação.

Aqui terminamos, amigo leitor, o nosso arrazoado e te oferecemos o livro com todo o material da entrevista realizada.

Desejando que o nosso encontro fraterno seja uma tarefa amiga em teus estudos, somos gratos pela atenção que nos dispenses e rogamos a Jesus, o nosso Divino Mestre, nos inspire e nos abençoe. Emmanuel – Uberaba, 10 de setembro de 1994.

ABORTO – Pergunta: Gostaria de saber para onde vão os espíritos que não chegaram a nascer, como no aborto. E eles serão sofredores ou se libertam de sua missão no mundo – transferindo para os que não os desejaram? Resposta: A situação do espírito que passa por um aborto dependerá em muito de suas condições mentais e das conquistas que já conseguiu ao longo dos séculos. Há espíritos que desencarnam em estado de grande revolta. Nesses casos, imbuídos da idéia de vingança, esses espíritos recusam-se a toda espécie de auxílio dos Benfeitores Espirituais para obsediarem as mães, pais ou profissionais que concorreram para seu desencarne. Outros, porém, apesar da situação dolorosa por que passaram, retornam às colônias espirituais onde se submetem a tratamentos intensivos e trabalhosos a fim de lograrem novamente o equilíbrio e aguardarem nova oportunidade de reencarne. Entretanto, não devemos nos esquecer que em cada dia refazemos nossos destinos e por mais que tenhamos cometido faltas, o Evangelho de Cristo se desdobra diante de nós com suas imensas possibilidades de redenção. AÇÃO E REAÇÃO – Pergunta: O que acontece com uma pessoa que tem sua vida tirada por outra? É possível esse espírito se tornar obsessor? Resposta: Essa pessoa, que teve sua vida tirada por outra, deverá encontrar auxílio no mundo dos espíritos, assim como outras que tenham desencarnado por razões diversas, e seguir normalmente sua existência espiritual. Entretanto, se não compreender e aceitar sua condição e forma pela qual deixou a vida do plano dos encarnados, terá necessariamente que responder por essa situação . Não perdoando seu algoz e se envolvendo em pensamentos de baixo teor, atrairá outros espíritos inferiores que certamente lhe incutirão na mente sentimentos de vingança, podendo assim tornar-se obsessora daquela que lhe retirou do mundo material. que é que . BEBÊ DE PROVETA – Pergunta: Como a Doutrina Espírita vê a situação dos bebês de proveta, isso é certo ou errado? Resposta: A Espiritualidade inspira e acompanha os progressos da ciência e os pesquisadores não conseguem realizar o que não tem apoio nos laboratórios do Infinito. Dentro da correta orientação médica, esse tipo de concepção pode ser tratado, não nos esquecendo de que muitas crianças sem lar anseiam por nosso afeto, em caso de impedimento físico para gerar um corpo.

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MENSAGEM ESPÍRITA

O QUE BUSCAMOS? É importante refletir, vez, ou outra, o que de fato estamos buscando nas Casas

Espíritas, sempre prontas e de portas escancaradas para nos acolher e aos nossos conflitos.

Nós, todavia, os companheiros de frente, temos responsabilidades que não se equivalem aos da retaguarda.

Assumimos o modesto símbolo de focos de luz, e eles se destinam a beneficiarem com seus raios luminosos os que nos procurem.

Há de fato buscas que se destoam. Aqui, vezes diversas comparecem corações sofridos em busca dos fortes consolos

que o espiritismo lhes possa oferecer. Visitam-nos pessoas tão-só interessadas no tratamento eficiente do passe

curador. Frequentemente comparecem em nossas reuniões, irmãos necessitados de algum

recurso motivados a nos procurarem pelo impulso da esperança. Tantos outros, simpáticos aos princípios do espiritismo se interessam pelas

reuniões, das palestras, com o intuito de acrescentarem algo mais ao conhecimento singelo ou mediano que já possuem.

Não são poucos os que sentem no âmago o desejo de se vincularem a um culto religioso, então, procuram no espiritismo o ensejo de se vincularem a Deus de algum modo.

O público que adentra as portas de uma Casa Espírita é miscigênio, tantas passam por ela, alguns ficam, outros se ausentam, mudam de direções, porque não lhes motivou a vontade de se comprometer com os princípios esposados pelo espiritismo, nos lábios de criteriosos confrades, que tão bem os divulgam.

Todavia, a nossa deve ser uma busca destoante, porquanto, tarefeiros já estabelecidos na casa que nos acolhe as diretrizes espíritas, sem dificuldades devem mexer com nossas entranhas.

Confabulemos, sobretudo, com nossa consciência, em busca de tantas respostas, com a finalidade de auferir o que tem representado para nós imortais, este abençoado estágio num Templo Espírita.

Qual tem sido nosso comportamento perante os demais membros da equipe? Somos do tipo que agrega ou do que separa, prevalecendo-se da leviandade nos

comentários. Selecionamos o que sai da boca, ou damos plena autonomia a nossa língua,

permitindo que se transforme em instrumento de discórdia, de ataques e cobranças indevidas.

Temos nos preocupado com a qualidade no atendimento aos necessitados que nos procura, ou nossas atitudes estão condenadas a mecanização.

Já somos capazes de jogar fora as pedras que portamos nas mãos, ou ainda teimamos em ver no outro o que tão farto existe em nós.

Estamos já preocupados em adocicar a voz no trato uns com os outros, ou nos exaltamos facilmente, olvidando que a caridade tem o poder de sugerir permanente cuidado com o que em verdade nos macula o coração saindo de dentro para fora.

Nossa fé se distingue das demais, ou somos os mesmos de outrora, repleto de dúvidas, indagações, descrenças e temores.

Deus é amado por nós, ou temido como antes. O próximo para nós simboliza ponte que nos permite proximidade com o Criador,

ou tem sido conceituado excessivo ônus em nossa vida.

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As atividades da Casa são rotinas que nos exaltam a satisfação que se renova a cada dia.

Nos achamos parte de uma equipe ou uma ilha no grupo. O que exatamente buscamos? O Cristo não vive, nem tampouco convive tanto conosco.

Irmã Valquiria – Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquiria por Alaor Borges Jr em 06/04/2006.

TRABALHO IMPORTANTE

CENTRO ESPÍRITA ALLAN KARDEC Senhora Silva de Oliveira Rosa

A iniciativa da fundação do Centro Espírita Allan Kardec, partiu da senhora Sílvia de Oliveira Rosa, nascida em 18 de 1916, em Irapé, Município de Botucatu, Estado de São Paulo. Desencarnou aos 74 anos, em 8 de fevereiro de 1990 em Uberaba-MG. Dona Sílvia era uma pessoa dinâmica, alegre, disciplinada e reservada – pouco falava de si. Sabemos que após esposar Francisco Rosa e Silva, pecuarista em Uberaba, passou a residir em Uberaba. Eles se conheceram nas viagens que fazia a negócios com o gado zebu. Entre vários amigos que tinham, um se destacou pela influência e incentivo à fundação do Centro Espírita Allan Kardec; Francisco Cândido Xavier. D. Sílvia se manteve na presidência do Centro até seu desencarne em 1990.

Primeira Mensagem de Bezerra de Menezes Orientação do Espírito Bezerra de Menezes

para Dona Silva Rosa. “Filha, Jesus nos abençoe. Cremos que nenhum nome deve ser mais homenageado que a do apostolo da Codificação da Doutrina Espírita – Allan Kardec. Quanto à orientação geral de grupo, covirá iniciar-lhe as tarefas com a simplicidade máxima, sem qualquer manifestação de natureza pessoal. Acima de tudo, ofereceremos ao Cristo o nosso pequenino esforço e esperamos que ele nosso eterno amigo nos inspire e nos abençoe”. Bezerra.

Segunda Mensagem de Bezerra de Menezes Orientação do Espírito Bezerra de Menezes ao grupo que seria formado. “Nossos amigos estão recebendo ao amparo dos benfeitores espirituais, que lhes assistem as tarefas para os encargos que estão abraçando perante Jesus. Confiemos na benção do Senhor, trabalhando sempre na sementeira da luz e seara do bem”. Bezerra.

A Fundação do Centro Seguindo as orientações de Chico Xavier,

D. Sílvia recorreu ao presidente de aliança Municipal Espírita, Dr. Jarbas Leone Varanda e o confrade Antonio Fonseca, para auxiliá-la na elaboração do Estatuto que foi registrado em

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cartório em 15 de julho de 1966 com o objetivo e finalidade de: “Terá seu templo por tempo indeterminado, tendo por finalidade a divulgação através do ensinamento doutrinário falado e escrito, bem como a prática da assistência social de conformidade com os princípios codificados por Allan Kardec, na revivescência dos ensinos de Jesus” (transcritos do Estatuto).

Centro Espírita Allan Kardec

Rua Allan Kardec, 61 – Bairro Mercês. Uberaba, Minas Gerais.

Atividades Atuais em 2008 Domingo 08h30min – Reuniões públicas (Evangelização da Infância). Estudos Doutrinários da Madureza e estudo do Livro dos Espíritos. 9h15min – Passe. 09h30min – Sopa fraterna. 10h00min – Estudo da Gênese. ** Segundo domingo de cada mês entrega de enxovais e orientação às mães** ** Funcionamento da Biblioteca – Amelie Gabrielle Boudet** ** Estudo Mediúnico Bimestral (Reunião de Médiuns) Segunda-feira 19h30min – Reuniões públicas, Passe, Estudo da mediunidade. Terça-feira 14h00min – Trabalhos Manuais, Pintura em Tecido e Bordado. Quarta-feira 19h30min – Trabalho de Desobssessão. Quinta-feira Peregrinação: Passes aos doentes e idosos Passe as 18h as 18h30min. 19h30min: 1ª Quinta Feira do mês, Psicografia com a médium Deborah Cristina. Pedidos a partir das 18h45min. Sexta-feira 19h30min – Reunião pública, Câmara de Cura, Estudo do Livro dos Espíritos. Sábado 18h30min – Mocidade Chiquito Rosa. Segundo sábado bimestral culto da família.

Os Presidentes Após o desencarne de D. Silvia em 1990 forma-se uma nova diretoria. Diretoria:

29/09/1990 a 1992 – Primeira após o desencarne de D. Silvia, a Presidente foi: Ernestina O. Fernandes.

Em 1994 foi Presidente, Cornélio José Thiago. De 1998 a 2006, foi como presidente Ernestina O. Fernandes.

Já em 2007, o Centro Espírita teve como Presidente: Valdemar João Barbosa. Frases Ditas por D. Silvia

“Aonde vai o ferro; vai a ferrugem”. “Disciplina; Disciplina.. Disciplina!” – como Emanuel disse a Chico. “Fé em Maria”.

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“Nós somos donos da mediunidade; não a mediunidade dona de nós”.

PERSONALIDADES DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA

AUTA DE SOUZA Filha de Elói Castriciano de Souza e D. Henriqueta Leopoldina Rodrigues de

Souza, nasceu em Macaíba, pequena cidade do Rio Grande do Norte, magrinha, calada, de pele clara, um moreno doce a vista, como veludo ao tato, em 12 de setembro de 1876. Educou-se no Colégio São Vicente de Paulo, em Pernambuco, sob a direção de religiosas francesas e faleceu em 7 de fevereiro de 1901, na cidade de Natal.

Desde a infância nossa poetisa iria estudar, ininterrupta e resignadamente, as grandes lições do sofrimento humano. Antes de completar os 3 anos já é órfã de mãe. Menos de dois anos depois, em janeiro de 1881, desencarna seu pai. É a única menina entre os cinco filhos do casal Elói e Henriqueta.

Aos sete anos já sabia ler e escrever (proeza da época), aos oito lia para as crianças pobres, para as humildes mulheres

do povo ou velhos escravos as páginas simples e ingênuas da História de Carlos Magno, brochura que corria os sertões, escrita ao gosto popular da época.

Aos 10 anos uma tragédia vem abalar seu espírito. Na noite de 15 de fevereiro de 1887, seu irmão subia ao andar superior do casarão levando uma lamparina de querosene e supõe-se que o vento, canalizado em chaminé próxima, provocou a explosão do candeeiro. Irineu foi envolvido em chamas, caindo sem forças, resistindo ainda 18 horas. Já era órfã de pai e de mãe e vai assistir ao espetáculo inesquecível do irmão aniquilado pelas chamas.

Aos 12 anos é matriculada no colégio São Vicente de Paulo, recebendo primorosa educação das carinhosas religiosas francesas, aprendendo e dominando o idioma francês, permitindo ler em original Lamartine, Vítor Hugo, Chateaubriand e Fénelon, com o mesmo carinho que lerá nos últimos dias terrestres a Imitação de Cristo, entre outras obras.

Em 1890 manifestam-se os primeiros sinais da enfermidade que iria consumir seu organismo. Mesmo assim, ensina primeiras noções de religião a crianças. Autora do livro Horto, publicado em 20 de junho de 1900 e esgotado sessenta dias após. Na capital Rio Grandense, Auta se despede do mundo na madrugada de 07 de fevereiro de 1901.

Mais uma vez o cristalino exemplo da mediunidade de Francisco Cândido Xavier nos coloca na presença real e confortadora do Excelso coração de Auta de Souza. Agora está conosco inspirando trabalho e humildade, além de ser fonte também de inspiração para centenas e milhares de trabalhos no auxílio ao necessitado de toda extensão do coração do mundo e Pátria do Evangelho, o Brasil.

O médium mineiro recorda-se de seu primeiro encontro com este memorável espírito: “Recordo-me de um soneto intitulado Nossa Senhora da Amargura (vide abaixo) que, se não me engano quanto à data, foi publicado pelo Almanaque de Lembranças de Lisboa, na sua edição de 1932. Eu estava em oração, certa noite, quando se aproximou de mim o espírito de uma jovem, irradiando intensa luz. Pediu papel e lápis e escreveu o soneto a que me referi. Chorou tanto ao escrevê-lo que eu também comecei a chorar de emoção, sem saber, naquele momento, se meus olhos

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eram os dela ou se os dela eram os meus. Mais tarde soube por nosso caro Emmanuel, que se tratava de Auta de Souza, a admirável poetisa do Rio Grande do Norte”. NOSSA SENHORA DA AMARGURA Mãe das Dores, Senhora da Amargura, Eu vos contemplo o peito lacerado Pelas mágoas do filho muito amado, Nas estradas da vida ingrata e dura. Existe em vosso olhar tanta ternura, Tanto afeto e amor divinizado, Que do vosso semblante torturado Irradia-se a luz formosa e pura; Luz que ilumina a senda mais trevosa, Excelsa luz, sublime e esplendorosa Que clareia e conduz, ampara e guia. Senhora, vossas lágrimas tão belas Assemelham-se a fúlgidas estrelas: Gotas de luz nas trevas da agonia. Auta de Souza – Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier - Publicado em "Novo Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro para 1932” - Lisboa/Portugal - Página 162 e reproduzido no livro "Auta de Souza" - Edição IDE.

DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO 11/06/1941 – Funda-se a Sociedade de Medicina e Espiritismo do Rio de Janeiro. 10/06/1854 – Funda-se em Nova York , EE. UU., a primeira organização espírita regular, denominada “Sociedade para a Difusão do Conhecimento Espírita”. 14/06/1900 – Funda-se em Buenos Aires a Confeceración Espiritista Argentina. 06/1905 – Realiza-se em Liége, Bélgica, um Congresso Espiritualista Internacional. 24/06/1908 – Funda-se em Belo Horizonte, a União Espírita Mineira, sendo seu primeiro presidente o Sr. Antônio Lima.

LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA”

DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES

Rua Artur Machado nº. 288 – sala 04 – Centro Telefone: 3312-8327

E.mail: eepe@eepe.com.br

AMOR TRIUNFANTE – Fausto De Vito. Um relato dramático e emocionante que narra os entrechoques entre o amor e o ódio, o orgulho e a humildade. A narrativa desenrola-se na Inglaterra, no século XIX, em plena era vitoriana. Conheça a trama que envolveu Albert e Marian… a ambição do Lord Norton Brent… a angústia do

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Frei George… a traição da Baronesa Angeline e demais acontecimentos ricos de emoções e de inesquecíveis lições. AS NÓDOAS DA HONRA – Pelo Espírito Fénelon – Psicografado por Dário Sandri

Jr. Em as Nódoas da Honra, o Espírito Fénelon, mostra como as guerras são estúpidas. Milhões pereceram na Primeira Guerra Mundial sem compreender pelo que lutavam e pelo que morriam. Os ensinamentos provenientes desses choques são enormes, mas a humanidade poderia aprender tais coisas com a história e não com a experiência traumática dos fatos. O romance mostra a necessidade de se buscar o bem e que todos aqueles que um dia viveram pela espada, morreram por ela.

LIVRO DA ESPERANÇA – Pelo Espírito de Emmanuel – Psicografado por Francisco Cândido Xavier São noventa capítulos escritos por Emmanuel, comentando noventa trechos de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Livro indispensável para fazer o culto no lar e para organizar aulas e palestras nas instituições espíritas. Deve estar sempre à mão.

NA EDUCAÇÃO DA ALMA – Pelo Espírito de Irmã Maria do Rosário – psicografado por Lucia Cominatto. Livro de mensagens que procuram incentivar a mudança interior do ser humano, certamente o único caminho para a conquista da paz. Mensagens de amor que proporcionam um despertar para uma vida melhor, de entendimento das dores e das mazelas, de fé, de esperança, fornecem alimento precioso para esse viajante enfraquecido por tantas tormentas, conseqüências dos desacertos do passado e até do presente.

DROGAS: CAUSAS, CONSEQÜÊNCIAS E RECUPERAÇÃO – Por Valci Silva Em linguagem bastante acessível, o autor dirige-se ao leitor (espírita e não-espírita) esclarecendo-o sobre as drogas, de maneira geral, seus componentes e seus efeitos e sobre os princípios científico-filosóficos do Espiritismo, que nos sustentam, criaturas endividadas que somos, nesta maravilhosa Escola Reencarnatória chamada: Planeta Terra.

SUGESTÃO DE LEITURA

A LOUCURA SOB NOVO PRISMA – Por Adolfo Bezerra de Menezes Estudo sobre a natureza da loucura para estabelecer a diferença entre a loucura com lesão cerebral e a que não identifica lesão alguma no cérebro. Apresenta uma parte filosófica, sobre a existência, a natureza e as relações da alma com o corpo, e a origem e as relações do pensamento com o cérebro; outra parte, científica, compreende o diagnóstico e o tratamento do gênero especial de loucura, independentemente do físico.

CINCO EXCEPCIONAIS CASOS DE IDENTIFICAÇÃO ESPÍRITOS – Por Ernesto Bozzano. Ernesto Bozano estuda 5 casos de comunicação espiritual, nos quais os espíritos comunicantes identificam-se de maneira a comprovar a sobrevivência da alma.

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Bozzano conseguiu confirmar a identidade dos espíritos e a realidade de cada fato citado, ao reunir mais de uma valiosa prova da sobrevivência do espírito após a morte.

RAPIDINHAS:

BIBLIA DO CAMINHO A “Biblia do Caminho” é uma

compilação de todas as obras de Allan Kardec e de Francisco Cândido Xavier e uma versão completa do Antigo e Novo Testamentos, sendo todos os livros e textos inter-relacionados através de um Índice temático.

A última versão da “Bíblia do Caminho” traz o ESDE – Estudos Sistematizados da Doutrina Espírita, versão completa.

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O SANATÓRIO ESPÍRITA PEDE SOCORRO!!!

O Sanatório Espírita de Uberaba – SEU, foi fundado em 31/12/1933, pela estimada Maria Modesta Cravo. Atualmente o Sanatório possui 120 leitos e com uma média de 130 internações por mês.

Para garantir todo esse tratamento, o Sanatório conta com uma equipe de 92 funcionários, além das 12 equipes de médiuns passistas que fazem o tratamento espiritual de segunda-feira a sábado nos períodos matutino e noturno.

O Sanatório está passando por dificuldades financeiras, por isso, lançou a campanha “O Sanatório Espírita Pede Socorro”.

Se você desejar ajudar o Sanatório Espírita de Uberaba, faça sua doação na Conta Poupança do Sanatório Espírita de Uberaba – Caixa Econômica Federal – Agência: 1538 – Conta: 013.7394-6

Outras informações pelo telefone (34) 3312-1869 com Márcio ou Sr. Moacir.