Jornal Expresso 21

Fortaleza, 18 a 24 de julho de 2010

Ano I - Edição 21CompaCto e CompletoexpressoJo

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Campanha começa tímida emeleição que promete ser cara

Saiba sobre a atuação do Projovem em Fortaleza

Reforma paralisada prejudica Gonzaguinha

Política Especial - Inclusão SocialBarra do Ceará

PÁG. 3 PÁG. 14PÁG. 8

Transtornos

Obras do Metrofor atrapalhama vida do fortalezense

Juliana Araújo: 1,80m de um mulherão abre-alas

PÁG. 28

Perfis ao Senado

Eunício Oliveiraabre série Eleições 2010no EXPRESSO

PÁG. 18

PÁG. 13

Mais do mesmoEntidades classistas queremdebater programas de governo

Polít

ica

Xyco Theophilo

Caldeirã[email protected]

2 EXPRESSOJOR

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ReajusteAumento dos servidores estaduais:pouco, e de novo, só ano que vemSe o aumento para os servidores estaduais vai ser de apenas 4,84%, a culpa não é do governador, mas sim da lei. Foi o que ele deixou bem claro, ao receber, depois de vários adiamentos, comissão repre-sentativa dos servidores, juntamente com secretários e deputados estaduais da base governista. Na oportunidade, foi informado que, pelo levantamento do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Am-plo) referente ao período de julho de 2009 a junho de 2010, aquele é o índice para recuperação do seu poder aquisitivo, não podendo ir além, nos termos da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997. Lá está proibido “fazer na circunscrição do pleito, revisão geral de remune-ração dos servidores públicos que exceda a recuperação de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição”, nos três meses que antecedem e até a posse dos eleitos. Resumindo: além de pouco, só vai ter de novo no ano que vem...

Dilma não é Lula e por isso tem que construir uma linha própria e neutralizar a enxurrada de e-mails que circulam na net

depreciando-a e enaltecendo o apreciável demo-tucanato que só emerge nas eleições. Isso envolve até profissionais liberais consagrados, empresários, médicos, cassados, caçadores, franco atiradores. Na coxia, há alinhamento inacreditável do que dizem Serra e Marina, uma dupla díspare que jamais dá um bom baião de dois. Inventou-se agora um debate de vices. Vice em campanha política só serve para pagar a conta. Vão botar o Índio bonito de Serra e o Guilherme rico de Marina para trucidar o pouco cívico político Temer de Dilma. Nessa eleição vai dar de tudo. Mas o melhor era outro tom de debate dos dois últimos presidentes FHC X Lula. Uma conversa afiada que interessa ao Paulo Henrique Amorim.

O PIOR AINDA VAI PASSARNos bastidores das campanhas é só o que se fala: estão rompidos mesmo? Ela também só vai pedir voto para seu senador o Zé da Previdência Pimentel. O outro Cals, o Marcos, tá andando e entrando onde dantes nunca entrara. “Quem é mesmo esse graudão?”, pergunta o biscateiro atraído pela festa. Os vices deveriam andar de crachá e uma biografia impressa para os eleitores saberem quem são. Tirante o Domingos, que de Tauá à Trapiá é conhecidíssimo e popular. Não entendi porque todo dia tem uma aspirante a governadora que tem que nadar. Nadar, nadar, e morrer na praia. “Dr. Lúcio você por aqui!”, exclama o feirante que recebe gracejo sem jeito na troca. Tem candidato que já está cansando. O melhor agora é olhar para os pés. Quase todos de tênis, provando que essa eleição é uma maratona. E o pior, ainda está para vir que nem enredo de novela.

OS NÚMEROS, O GATO COMEUPesquisa de intenção de voto nessas eleições de 2010 passo a passo: define-se seu foco, prazos, conteúdo, abrangência, identificação da amostra -- técnica de amostragem, seleção da amostra, tamanho. Depois são estabelecidos os instrumentos de pesquisa (questionário, cartões, planilhas), o treinamento dos pesquisadores, a coleta dos dados, checagem, processamento e análise dos dados. A última etapa é a divulgação dos resultados, após o registro oficial no TRE, destroço midiático, foguetório para um, calmante para outros, e o mais doloroso: manutenção e acompanhamento de seus desdobramentos. Não se entende ainda porque esse ruge-ruge não está regular no Ceará, com tanto dinheiro declarado nas campanhas.

Diante da falta de clareza, superficialidade e outras deficiências cons-tatadas nos programas administrativos que mandaram para a Justiça Eleitoral, várias instituições já se preparam para promover debates com os seis candidatos à sucessão cearense. Quem partiu na frente, com esse objetivo, foi o Centro Industrial do Ceará (CIC), seguindo-se, agora, a Fe-deração da Agricultura do Estado do Ceará (Faec). Outras têm a mesma pretensão, dependendo da agenda dos candidatos e quando a batalha eleitoral ficar mais animada, ou seja, a partir de agosto. Mesmo porque, a expectativa é de que, no horário eleitoral gratuito no rádio e na televi-são, os candidatos apresentem propostas que poderão ser debatidas em maior profundidade nessas reuniões em entidades, bem como nos de-bates a serem promovidos pelos veículos de comunicação. A realização desses debates não se constitui, a rigor, em nenhuma novidade, já que se incorporaram à rotina das campanhas eleitorais em todos os níveis.

N ão pode ser vista com nenhuma surpresa a inconsistência, sob os

diversos aspectos, dos progra-mas administrativos encami-nhados à Justiça Eleitoral pelos candidatos a cargos no Execu-tivo (Presidente da República ou Governador), por exigência estabelecida pelo Tribunal Supe-rior Eleitoral (TSE). Esperava-se que, em respeito à própria Jus-tiça Eleitoral e, acima de tudo, à sociedade, os calhamaços de papéis apresentados pela quase totalidade deles pecassem pela falta de clareza, de conteúdo, de propostas objetivamente defini-das, limitando-se a abordagens redundantes.

Essas repetições, que já al-cançaram o nível da exaustão, trazem desencanto a muitos eleitores, cansados de promessas sempre renovadas e nunca cum-pridas, sobretudo em áreas sabi-damente carentes, como saúde, educação, transporte, habitação, saneamento e várias outras. Esse tipo de postura não se justifica por parte de quem pretende che-gar à Chefia do Poder Executivo em qualquer nível, ou seja, do fe-deral ao município, por se tratar de uma pretensão que traz im-plícita a necessidade de um com-promisso firme com as questões mais preocupantes da realidade socioeconômica que ele se propõe a administrar.

A PRIORIDADE ENTRE OS PROGRAMAS ADMINISTRATIVOS E O HORÁRIO ELEITORAL

Opinião Por Ossian Lima | EDITOR DE POLÍTICA

Não podem alegar a impossi-bilidade de elaborar programas consistentes, realistas, factíveis, considerando-se a existência de várias formas de respaldo que podem perfeitamente subsidiar a elaboração deles. Quem pensa em governar um ente federativo tem à sua disposição estudos e mais estudos, de estudiosos e de diversas instituições, de diferen-tes visões (técnica, política, ideo-lógica ou, digamos, neutra) com diagnósticos sobre as áreas bási-cas da realidade desse ente. Cada uma dessas unidades (União, Estados, Distrito Federal e Mu-nicípios) tem também um Pla-no Plurianual de Investimentos (PPA), positivado na Constitui-ção Federal como norteador da elaboração das leis orçamentá-rias do período (médio prazo) a

que ele, o PPA, diz respeito.O que nos parece é que, para

muitos desses postulantes a mandatos no Executivo, a pre-ocupação maior não é com esse tipo de planejamento e sim com o planejamento das suas cam-panhas, tocadas com dinheiro geralmente abundante. Eles, pelo que observamos ao longo de tantas campanhas, demonstram apostar mais na força do marke-ting e outros procedimentos de campanha que, vendendo ilu-sões, tendem a entusiasmar mais os eleitores do que programas ad-ministrativos. Estes, vistos como excessivamente sisudos e monó-tonos para muita gente, acabam estimulando mais a sonolência do que o horário eleitoral gratui-to (pago por nós, contribuintes) no rádio e televisão.

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Mais do mesmoEntidades classistas queremdebater programas de governo

Polít

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ReajusteAumento dos servidores estaduais:pouco, e de novo, só ano que vemSe o aumento para os servidores estaduais vai ser de apenas 4,84%, a culpa não é do governador, mas sim da lei. Foi o que ele deixou bem claro, ao receber, depois de vários adiamentos, comissão repre-sentativa dos servidores, juntamente com secretários e deputados estaduais da base governista. Na oportunidade, foi informado que, pelo levantamento do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Am-plo) referente ao período de julho de 2009 a junho de 2010, aquele é o índice para recuperação do seu poder aquisitivo, não podendo ir além, nos termos da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997. Lá está proibido “fazer na circunscrição do pleito, revisão geral de remune-ração dos servidores públicos que exceda a recuperação de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição”, nos três meses que antecedem e até a posse dos eleitos. Resumindo: além de pouco, só vai ter de novo no ano que vem...

Dilma não é Lula e por isso tem que construir uma linha própria e neutralizar a enxurrada de e-mails que circulam na net

depreciando-a e enaltecendo o apreciável demo-tucanato que só emerge nas eleições. Isso envolve até profissionais liberais consagrados, empresários, médicos, cassados, caçadores, franco atiradores. Na coxia, há alinhamento inacreditável do que dizem Serra e Marina, uma dupla díspare que jamais dá um bom baião de dois. Inventou-se agora um debate de vices. Vice em campanha política só serve para pagar a conta. Vão botar o Índio bonito de Serra e o Guilherme rico de Marina para trucidar o pouco cívico político Temer de Dilma. Nessa eleição vai dar de tudo. Mas o melhor era outro tom de debate dos dois últimos presidentes FHC X Lula. Uma conversa afiada que interessa ao Paulo Henrique Amorim.

O PIOR AINDA VAI PASSARNos bastidores das campanhas é só o que se fala: estão rompidos mesmo? Ela também só vai pedir voto para seu senador o Zé da Previdência Pimentel. O outro Cals, o Marcos, tá andando e entrando onde dantes nunca entrara. “Quem é mesmo esse graudão?”, pergunta o biscateiro atraído pela festa. Os vices deveriam andar de crachá e uma biografia impressa para os eleitores saberem quem são. Tirante o Domingos, que de Tauá à Trapiá é conhecidíssimo e popular. Não entendi porque todo dia tem uma aspirante a governadora que tem que nadar. Nadar, nadar, e morrer na praia. “Dr. Lúcio você por aqui!”, exclama o feirante que recebe gracejo sem jeito na troca. Tem candidato que já está cansando. O melhor agora é olhar para os pés. Quase todos de tênis, provando que essa eleição é uma maratona. E o pior, ainda está para vir que nem enredo de novela.

OS NÚMEROS, O GATO COMEUPesquisa de intenção de voto nessas eleições de 2010 passo a passo: define-se seu foco, prazos, conteúdo, abrangência, identificação da amostra -- técnica de amostragem, seleção da amostra, tamanho. Depois são estabelecidos os instrumentos de pesquisa (questionário, cartões, planilhas), o treinamento dos pesquisadores, a coleta dos dados, checagem, processamento e análise dos dados. A última etapa é a divulgação dos resultados, após o registro oficial no TRE, destroço midiático, foguetório para um, calmante para outros, e o mais doloroso: manutenção e acompanhamento de seus desdobramentos. Não se entende ainda porque esse ruge-ruge não está regular no Ceará, com tanto dinheiro declarado nas campanhas.

Diante da falta de clareza, superficialidade e outras deficiências cons-tatadas nos programas administrativos que mandaram para a Justiça Eleitoral, várias instituições já se preparam para promover debates com os seis candidatos à sucessão cearense. Quem partiu na frente, com esse objetivo, foi o Centro Industrial do Ceará (CIC), seguindo-se, agora, a Fe-deração da Agricultura do Estado do Ceará (Faec). Outras têm a mesma pretensão, dependendo da agenda dos candidatos e quando a batalha eleitoral ficar mais animada, ou seja, a partir de agosto. Mesmo porque, a expectativa é de que, no horário eleitoral gratuito no rádio e na televi-são, os candidatos apresentem propostas que poderão ser debatidas em maior profundidade nessas reuniões em entidades, bem como nos de-bates a serem promovidos pelos veículos de comunicação. A realização desses debates não se constitui, a rigor, em nenhuma novidade, já que se incorporaram à rotina das campanhas eleitorais em todos os níveis.

N ão pode ser vista com nenhuma surpresa a inconsistência, sob os

diversos aspectos, dos progra-mas administrativos encami-nhados à Justiça Eleitoral pelos candidatos a cargos no Execu-tivo (Presidente da República ou Governador), por exigência estabelecida pelo Tribunal Supe-rior Eleitoral (TSE). Esperava-se que, em respeito à própria Jus-tiça Eleitoral e, acima de tudo, à sociedade, os calhamaços de papéis apresentados pela quase totalidade deles pecassem pela falta de clareza, de conteúdo, de propostas objetivamente defini-das, limitando-se a abordagens redundantes.

Essas repetições, que já al-cançaram o nível da exaustão, trazem desencanto a muitos eleitores, cansados de promessas sempre renovadas e nunca cum-pridas, sobretudo em áreas sabi-damente carentes, como saúde, educação, transporte, habitação, saneamento e várias outras. Esse tipo de postura não se justifica por parte de quem pretende che-gar à Chefia do Poder Executivo em qualquer nível, ou seja, do fe-deral ao município, por se tratar de uma pretensão que traz im-plícita a necessidade de um com-promisso firme com as questões mais preocupantes da realidade socioeconômica que ele se propõe a administrar.

A PRIORIDADE ENTRE OS PROGRAMAS ADMINISTRATIVOS E O HORÁRIO ELEITORAL

Opinião Por Ossian Lima | EDITOR DE POLÍTICA

Não podem alegar a impossi-bilidade de elaborar programas consistentes, realistas, factíveis, considerando-se a existência de várias formas de respaldo que podem perfeitamente subsidiar a elaboração deles. Quem pensa em governar um ente federativo tem à sua disposição estudos e mais estudos, de estudiosos e de diversas instituições, de diferen-tes visões (técnica, política, ideo-lógica ou, digamos, neutra) com diagnósticos sobre as áreas bási-cas da realidade desse ente. Cada uma dessas unidades (União, Estados, Distrito Federal e Mu-nicípios) tem também um Pla-no Plurianual de Investimentos (PPA), positivado na Constitui-ção Federal como norteador da elaboração das leis orçamentá-rias do período (médio prazo) a

que ele, o PPA, diz respeito.O que nos parece é que, para

muitos desses postulantes a mandatos no Executivo, a pre-ocupação maior não é com esse tipo de planejamento e sim com o planejamento das suas cam-panhas, tocadas com dinheiro geralmente abundante. Eles, pelo que observamos ao longo de tantas campanhas, demonstram apostar mais na força do marke-ting e outros procedimentos de campanha que, vendendo ilu-sões, tendem a entusiasmar mais os eleitores do que programas ad-ministrativos. Estes, vistos como excessivamente sisudos e monó-tonos para muita gente, acabam estimulando mais a sonolência do que o horário eleitoral gratui-to (pago por nós, contribuintes) no rádio e televisão.

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Fortaleza, 18 a 24 de julho de 2010 3expressoJor

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Timidez dos candidatos nos primeiros dias de campanhaSe a previsão é de muita gastan-ça, conforme dados mandados pelos seis candidatos à sucessão cearense mandados para a Justi-ça Eleitoral, na prática isto ainda não está acontecendo na cam-panha de nenhum deles. Todos eles ainda trabalham na base de pequenos eventos, tais como vi-sitas a cidades e, em Fortaleza, a mercados, bairros e outros locais de grande freqüência popular.

Os comitês centrais das cam-panhas ainda estão em fase de montagem (só Cid inaugurou o seu em Fortaleza), o mesmo ocorrendo com as equipes de apoio. Até mesmo o material im-presso ainda é escasso e, em con-

versa com a grande maioria das pessoas, não é difícil constatar que a maioria delas ainda não se mostra empolgada com o proces-so eleitoral.

Nos bastidores, políticos expe-rientes e observadores justificam o clima morno da campanha, explicando que os candidatos, em todos os níveis, só passam a investir mais intensamente na campanha a partir do mo-mento em que começa o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão. Segundo eles, aí que os candidatos passarão a viajar mais ao Interior, ir aos bairros de Fortaleza, aumentando o corpo--a-corpo.

Segundo a matéria divulgada no portal, a previsão de gastos para a campanha pelos seis candidatos à sucessão cearen-se, somando-se as estimativas de despesas por eles apresen-tadas, é de R$ 124,2 milhões.

Nesse ranking, mostrado por aquele portal eletrônico, o Ceará perde apenas para São Paulo, onde os nove candida-tos a governador fizeram pre-visão, diante da Justiça Eleito-ral de gastar, somando-se os nove, R$195,6. A pesquisa não buscou as razões da gastança programada para a campanha às eleições de outubro na re-gião nordestina, mas não dei-xou de ver nisso um contraste, por se tratar de uma região economicamente considerada pobre.

De qualquer modo, informa que para as campanhas nos estados do Nordeste a previ-são é de uma despesa total de R$ 451,7 milhões, contra uma previsão de R$ 361,8 milhões para a região Sudeste, que abrange os maiores estados brasileiros, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, e ainda o Espírito Santo.

O G1 chama a atenção para a fartura de verba para cam-panha até mesmo nos estados de Pernambuco e Alagoas, mesmo com as dificuldades que ainda se apresentam ali em decorrência das inunda-ções. A propósito, está dito no portal: “Recentemente casti-

O Ceará vai ter a campanha eleitoral mais cara do Nordeste e a segunda em custos no Brasil, conforme levantamento feito nos tribunais regionais eleitorais de 26 estados e do Distrito Federal pelo portal G1

Previsão de cofres cheios

gado pelas chuvas que provo-caram mortes e devastaram cidades inteiras, o estado de Alagoas terá seis candidatos que estimaram gastos de até 55 milhões de reais. Também com municípios em situação de destruição, Pernambuco

terá seis con-correntes e uma campanha de até R$44 milhões.

Com relação ao Ceará, nada disseram, não se lem-brando de que, se não está

Contradições de um estado pobre com campanha cara

Tucanos querem provar que rompimento com Cid é para valer

sofrendo consequências de cheias, o estado vive um ou-tro drama que não é diferen-te: a chamada seca verde. A escassez de chuvas trouxe problema de abastecimen-to d’água em muitos muni-cípios cearenses, e a safra

agrícola, segundo cálculos dos especialistas, teve, em 2010, uma quebra superior a 60%. Essa situação já vem, inclusive, afetando diversos segmentos da economia ce-arense, inclusive a pecuária leiteira.

Enquanto isto, de qualquer modo, os can-didatos, sobretudo ao Governo do Estado, já começam a se movimentar, mostrando a cara, colocando ideias, dialogando com representantes de vários segmentos. Nes-ta conjuntura, já se desenha um panora-ma até bem pouco atrás não imaginado, notadamente da parte dos tucanos, que, diante das desconfianças persistentes quanto à validade do seu afastamento do governador Cid Gomes, estão, nas visitas e nas entrevistas à imprensa, ampliando o tom das críticas e questionamentos envol-vendo pontos da gestão Cid Gomes.

Nesses pronunciamentos, embora até

hoje não tenham afirmado explicitamen-te que romperam ou não com Cid Gomes, têm passado a preocupação de que dese-jam mostrar que, em termos eleitorais, es-tão mesmo contra o governador. Em atos públicos recentes, o mais incisivo nas con-siderações a respeito da atual administra-ção estadual vem sendo o senador Tasso Jereissati, candidato à reeleição, sempre acompanhado do candidato do PSDB à sucessão cearense, Marcos Cals (foto). Este tem procurado um estilo mais brando, embora não venha se negando a questio-nar vários aspectos do atual governo, en-tre os quais, a saúde e a segurança pública.


Neste primeiros passos de campanha, os irmãos Ferreira Gomes, que juraram apoio à candidata petista à sucessão presidencial, Dilma Rousseff, ainda não deixaram absolutamente claro, de forma categórico, o entusiasmo com Dilma. Nos três primeiros atos públicos de sua campanha, em Fortaleza, Cid Gomes foi acometido da mesma falha de memória, esquecendo-se (sem as-pas, claro) de mencionar o nome dela.

Por sua vez, o irmão Ciro Gomes, in-dagado sobre o seu engajamento na campanha de Dilma, ainda fez referên-cia a fatores condicionantes. “A minha participação na campanha, a proposição dela, vai depender do nível de incorpo-ração pela candidata das minhas preo-cupações com o país”. Será que ele não se

lembra que tinha perdoado a manobra que fizeram para inviabilizar a candida-tura dele à Presidência da República?

Pelo visto, depois da fase pré-eleito-ral, que andou provocando enxaqueca e agitação em algumas das nossas lide-ranças políticas, passou o tempo de to-mar Neosaldina ou Maracujina. Agora parece ter chegado o tempo de anda-rem com uma caixinha no bolso do ve-lho Memoriol. Bom para evitar lapsos de memória....

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divulGAçãO

divulGAçãO

Apesar do palanque contra Cid, os tucanos ainda estão dando margem a interpre-tações diversas a respeito de algumas de suas atitudes na Assembleia Legislativa. Con-forme divulgamos aqui, a ban-cada governista, graças a uma manobra regimental, abortou o pedido da CPI do Castelão, protocolando dois outros re-querimentos de CPIs antes que fosse protocolado o reque-rimento da CPI do Castelão, de autoria do deputado Heitor Ferrer.

Mas por que Heitor, que po-deria ter protocolado bem an-tes o seu requerimento, acabou se atrasando nessa providên-cia e levou uma rasteira dos deputados governistas? É que ele estava esperando que os deputados do PSDB assinas-sem o pedido da CPI do Caste-lão. No primeiro momento, o líder do PSDB na Assembleia, deputado João Jaime, anun-ciou que o partido apoiaria a solicitação, mas foi logo em se-guida desautorizado pelo seu

prudênciaou protelação.

o certo é

que a CpI

não saiu

Nos 3 primeirosatos da campanha,

Cid esqueceu Dilma

correligionário Marcos Cals, que argumentou a necessidade de a bancada tucana se reunir para decidir sobre o assunto.

Com isso, a decisão tucana sobre a CPI do Castelão co-meçou a demorar e acabou

CPi do Castelão evidenciou dubiedade tucana

ficando para a semana se-guinte, quando, aproveitando a demora por parte dos tuca-nos, os governistas passaram na frente de Heitor, pedindo duas outras CPIs. A protela-ção tucana numa deliberação

sobre o assunto foi analisada por uns como prudência e por outros como protelação, uma vez que, dentro da bancada, não havia unanimidade quan-to à CPI pretendida por Hei-tor Ferrer.

lúcio: maior previsão de custos, maior economiaOs outros adversários de Cid Gomes também já se mo-vimentam, participando de pequenas reuniões e visitas a locais públicos. Mesmo Lúcio Alcântara, que tem o maior orçamento de campanha ofi-cial (ou seja, mandado para o TRE), entre os postulantes à sucessão cearense, até aqui também se mostrando eco-nômico, claro que se reser-vando para investir mais ma-ciçamente na busca ao voto a partir de agosto. O seu total: 50 milhões de reais.

Ferreira Gomes têm “esquecido de se entusiasmar” com a campanha de dilma

Parte da bancada tucana na Assembleia


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Ao léu nãoDeputado Léo Alcântara (foto) disse que não queria, mas acabou confirmando o antecipado aqui: disputará vaga na Assembleia Le-gislativa. Com apoio de Roberto Pessoa.

ProximidadeÉ bem mais próxima do que se pensa a convivência entre PSDB e PR na sucessão cearense. Como se morassem em casas conjugadas...

Campo livreAgora que não tem mais a des-culpa do projeto do estaleiro, a administração “Tartaruga Bela” está à vontade para implantar o projeto que diz ter para o Servi-luz.

TesteCom dez vereadores candidatos (um à Câmara Federal e nove à Assembleia), a Câmara de Forta-leza estará fazendo um teste do seu prestígio junto aos fortale-zenses.

Caindo na realPassadas as ilusões com a Copa do Mundo, os cearenses certa-mente agora passam a voltar suas atenções para a disputa elei-toral, à qual vinham parecendo apáticos.

EstratégiaEx-deputada Inês Arruda (foto), com sua nova candida-tura à Assembleia, tenta voltar ao Legislativo Estadual, para, em 2012, concorrer à Prefeitura de Caucaia.

indiferença criticadaEx-vereador Araújo Castro criti-ca senadores que não dão chan-ce aos suplentes, mas faz uma ressalva; Patrícia Saboya tirou licença, ensejando a convocação de Flávio Torres.

Outro alvoLogicamente, Araújo fez alusão a outros senadores, que, em oito anos de mandato, nem de gripe sofrem. Pense num pessoal com a saúde cem por cento!!!

JesusEx-deputado Osmar Diógenes parece mais entusiasmado hoje com os temas espirituais. Está lançando o livro “Jesus de Naza-ré – Uma história de amor”.

Evitem, por favorPelo menos até final de outubro, não convidem para o mesmo casamento Ciro Gomes e Tasso Jereissati.

Também evitarAconselha-se também, numa determinada secretaria estadu-al, não chamar para a mesma reunião de planejamento titular e adjunto. É que contaram bai-xinho para a coluna...

ColégiosA exemplo de Marcos Cals (foto), não disputando reelei-ção, deputado Domingos Aguiar deixa vários colégios eleitorais à disposição de candidatos à As-sembleia. Um esquema forte.

No pregoRelógio do Terminal do Papicu apagou faz dias. Igualzinho à gestão “Tartaruga Bela”. Mas é apenas uma das muitas defici-ências nos terminais de ônibus da cidade.

Bom retornoNa Internet, a boa novidade é a volta da coluna de Newton Pedrosa (foto), “Cartas na mesa”, agora no site dele: www.newtonpedrosa.com.br

Beira-MarNa Beira-Mar, o panorama não é diferente, com o calçadão es-buracado, o lixo acumulado e outros problemas incomodando inclusive os turistas.

FinalmenteA propósito de nota aqui publi-cada, o TCE acaba de publicar edital convocando mais quinze aprovados no seu concurso para analista de controle externo. Va-leu a paciência...

É a dinâmicaAssessora de imprensa da cam-panha de Cid Gomes (foto), Christianne Sales, foi assessora de imprensa na Assembleia, na gestão (quatro anos) Marcos Cals.

lista sujaA exemplo do TCM, o TCE en-caminhou à Justiça Eleitoral a lista de gestores públicos com contas desaprovadas pela corte estadual. Incluindo um prefeito e ex-prefeitos.

Frase iA nossa desgraça é que os polí-ticos de hoje – as exceções jus-tificam a regra – são ainda pio-res que os de ontem – General Torres de Melo, ex-vereador em Fortaleza

Frase iiSe a política é a arte do sacrifício, por que os políticos riem tanto? – Carlos Augusto Viana, jorna-lista, escritor e professor

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Atendimento ao leitor - ContatosEndereço: Rua Oswaldo Cruz, nº 3253, dionísio Torres, Fortaleza- Ceará - Cep : 60.125-151

Tiragem: 100 mil exemplaresGráfica: Jornal do Commercio

(85) 3257-3010Fax (85) 3227-5501

Quaisquer opiniões e pontos de vista expressos nesta edição são de responsabilidade de seus autores, e não representam a opinião do Jornal EXPRESSO e sua direção

Presidente de Honra: Alfredo de Abreu Pereira Marques (in memoriam) - Presidente: Marcos Conceição Lelis ([email protected]) - Editor Chefe: Wilton Bezerra Júnior ([email protected]) - Editor Adjunto: Marcel Bezerra ([email protected]) diretora de Recursos Humanos: Geórgia Diógenes Marques de Abreu - diretora Financeira: Flávia Diógenes Marques de Abreu - diretor de Marketing: Marcelo Diógenes Marques de Abreu. - departamento Jurídico: Ricardo Lemos (OAB -13597) Secretário de Redação: Guillermo Antonioli ([email protected]) - designer Gráfico: Flávio Marques ([email protected]) e Glauber Martins - Colunistas: Ivonildo Lavôr, Xyco Theophilo, João Saraiva, Wilton Bezerra. Fotógrafa: Camila Lima - Reportagem: Viana Júnior e Jair Melo

intromissões indevidas do leviatãPor Barros Alvez - Jornalista

Garantia para a geraçãode conteúdos

A interação da sociedade à diversidade informacional tem nos meios comunicativos de massa uma mediação indispensável, sendo a partir deles que se dá a materialização da visibilidade ou da exclusão da vida social de mi-lhares de brasileiros. É sob o signo de tais aspirações que o Jornal EXPRESSO ambiciona ter atingi-do nestas 21 edições o seu objetivo primordial, garantindo a geração de conteúdo e o papel de receptor de produtos, ações imprescindí-veis à realização de um verdadeiro meio de comunicação.

Ao salientarmos a confiança no nosso desempenho e consciência do dever cumprido, advertimos também que investimentos e mecanismos mais abrangentes são basilares e devem se somar aos propósitos para a sustentabilidade de um projeto como o EXPRESSO,

ambicioso e pertinente, que impac-ta tanto no crescimento material de emprego e renda, quanto na qualidade de vida como indica-dores do bem estar da população. Ações dessa natureza aludem a uma adesão efetiva e estrategica-mente articulada com mecanismos municipais, estaduais e privados que abracem a consolidação e difusão do produto, reconhecendo sua importância no programa de estimulo à autonomia e desenvol-vimento sociocultural. É a partir da soma de esforços e interesses comuns que teremos o fortaleci-mento do diálogo entre o Estado, o mercado e os processos de produ-ção, capazes de contribuir com a apropriação do público aos bens e serviços indispensáveis ao amplo e tão debatido protagonismo social.

Boa Leitura!

O caráter da comunicação, em seu papel estratégico e construtor de uma sociedade mais participativa e justa, nos garante um significativo avanço nas suas reais funções. Encarada hoje como tema cultural na sua essência, esta afirmativa pode ser facilmente comprovada com a integração dos conteúdos socioculturais aos sistemas de informação e dispositivos para a sua veiculação. É imperativo reforçar que os teores informacionais não constituem simplesmente elementos superficiais e espetaculosos, mas instrumentos para a superação da ignorância e um espaço para a conquista dos contextos contemporâneos, capacitando as populações à intervenção enquanto sujeitos de acesso.

opinião

Há determinadas decisões de governo que raiam o cúmulo da imbecilidade, se não fora uma intromissão indevida na privacidade de pessoas e famílias. Travestido de cordeiro o leviatã estatal investe contra valores que ao longo da história sedimentaram a nossa sociedade em bases arrimadas no respeito e na disciplina. Valores sem os quais nenhuma sociedade tem o futuro que toda nação es-pera para seus filhos. Atualmente, o declínio moral da civilização tem-se acentuado em termos brasileiros com o apoio, o beneplá-cito e o estímulo de forças governamentais que estão assentadas nos três Poderes da República.

A nova versão do Plano Nacional de Direi-tos Humanos-PNDH constitui não apenas uma artimanha bem articulada contra os valores estabelecidos na sociedade para a formação de cidadãos livres, conscientes e espiritualmente sadios, mas, sobretudo, um velado retrato daquilo que virá a ser o Brasil caso os homens de boa vontade continuem silentes diante das agressões – agora sutis; depois explícitas, certamente – contra a de-mocracia e contra os pressupostos que nor-teiam uma sociedade sem ódio e sem rancor.

Esses mentores da destruição do Estado democrático e dos valores cristãos herdados dos nossos antepassados, sorrateiramente aproximam-se da vontade e dos anseios das massas falando de paz, quando esti-mulam mecanismos da divisão e da desa-vença social, ao incentivar a ação deletéria e desagregadora, às vezes violenta, de grupos

e minorias, tais como pseudo-indígenas, pseudo-quilombolas, pseudo-sem-terra etc. Tais atitudes apoiadas e estimuladas claramente pelo governo, no caso do Brasil, transformam em cinza, tratados clássicos de entendimento de nossa sociedade, os quais consolidam a compreensão de que somos um povo cuja miscigenação não comporta jamais divisões étnicas próprias de cenários sócio-antropológicos onde ain-da reina a barbárie.

Por final, vale ressaltar a última estupi-dez perpetrada pelo governo Lula em favor da formação de gerações pósteras sem eira nem beira. A partir da família, célula máter da sociedade, a disciplina que forja o caráter do ser humano, cai por terra com a decisão governamental de modificar o famigerado Estatuto da Criança e do Adolescente, trans-formando em crime uma simples palmadi-nha pedagógica que eventualmente os pais possam aplicar nos filhos.

Enquanto isto, para que o leitor tenha ideia da distorção, é este mesmo governo tão bondoso para com a formação de uma geração de vagabundos, que aceita, apoia e defende governos que prendem, tortu-ram e matam cidadãos apenas por crimes de consciência, tais como é o caso de Fidel Castro, em Cuba; Ahmadinejah, no Irã; e o próprio Chávez, na Venezuela, onde oposi-tores são presos e a Imprensa amordaçada. Definitivamente, não é isto que os homens e mulheres de boa vontade almejam para os filhos desta Pátria amada.


Fortaleza, 12 a 18 março de 2010

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INFORME PUBLICITÁRIOFortaleza, 18 a 24 de julho de 2010

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Ampliação Greve

Samu recebe sete ambulâncias novas

Instrutores de auto escola negociam

Gonzaguinha da Barra do Ceará

Mais um capítulo da crise no atendimento em Saúde na rede pública de Fortaleza. Desta vez, no Gonzaguinha da Barra do Ceará. Considerado em melhor condição do que as unidades da Parangaba e Messejana – classificados os dois piores hospitais públicos da capital –, o Hospital Distrital Gonzaga Mota da Barra do Ceará também apresenta sérios problemas que comprometem o atendimento à população

Obras paralisadas e falta de médicos prejudicam atendimento

A constatação foi feita em mais uma visita programada aos hospitais públicos da Capital, pela Comissão de Seguridade Social e Saúde da Assembleia Legislativa do Ceará, em par-ceria com a Comissão de Saú-de da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE) no início de julho. Entre os problemas verificados, estão a carência de médicos clínicos e anestesistas,

CAMILA LIMA

ociosidade em 50% dos leitos da clínica de obstetrícia e a pa-ralisação das obras de reforma para ampliação dos leitos de emergência. Dez hospitais já foram visitados pelas comis-sões.

atendimento a essas pessoas não será das melhores, sem fa-lar no estresse que passa o pro-fissional”, disse Madeiro.

A ociosidade de metade dos 30 leitos de obstetrícia foi ou-tro problema detectado pelas comissões. Para Madeiro, tal desocupação se dá devido à deficiência de médicos obste-tras, o que termina ampliando o número de transferências de mães pacientes para outras unidades nas adjacências do hospital. O presidente infor-mou ainda que nem todos os médicos aprovados no con-curso realizado pela Prefeitura de Fortaleza, em 2008, foram chamados, já que o processo acontece a passos lentos.

GESTÃO INTERNA e infraestrutura foram os únicos aspectos positivos

O secretário municipal de Saúde, Alex Mont’Alverne, afirmou ser de apenas três a deficiência atual de anestesistas. Porém, ga-rantiu que eles serão chamados em breve, assim como os outros aprovados no concurso realizado em 2008. “A Prefeitura só chama pelo número de cargos disponível, e este processo é demorado”, complementou. Ele desmentiu a informação de que 50% dos leitos de obstetrícia estejam desocupados. Para o secretário, a taxa de ocupação ultrapassa a metade.

Chamada de médicos concursados a passos lentos

Segundo o presidente da Co-missão de Saúde da OAB-CE, Ricardo Madeiro (foto), o Gonzaguinha da Barra do Ce-ará foi avaliado positivamente pelas comissões, sobretudo no que se refere à gestão interna e infraestrutura. Entretanto, considerou preocupante a atu-al carência de médicos clínicos e anestesistas. Atualmente, 14 anestesistas estão disponíveis, sendo que o ideal deveria ser o dobro, ou seja, ter sempre um profissional de reserva. “Um clínico geral, por exemplo, precisa ter tempo suficiente para ouvir o doente. Se ele não é respeitado, a qualidade do

O diretor médico do hospi-tal, Francisco Wagner Freire Gonçalves, admite a carência de profissionais, o que con-sidera como “um problema de saúde pública municipal”. Em relação ao número in-suficiente de anestesistas, ele disse que a solução ter-mina sendo a terceirização por meio da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Ceará (Coopanest-CE). No tocante à ociosidade dos lei-tos de obstetrícia, ele afirmou que todos estão em pleno funcionamento e os atendi-mentos estão sendo manti-dos, principalmente porque a demanda na unidade está sendo pequena.

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) recebeu, no dia 14 de julho, sete ambulâncias novas. Com a aquisição, se dará início a expansão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Elas serão levadas para a base do Samu Litoral Leste, em Horizonte.O serviço faz parte da Política Nacional de Urgências e Emergências e ajuda a organizar o atendimento na rede pública prestando socorro à população em casos de urgência, quando acionado pelo telefone 192. O atendimento de emergência e urgência pode ser realizado tanto em residências, locais de trabalho quanto em vias públicas, contando com o apoio necessário de profissionais e equipamentos.

Após a deflagração da greve no dia 28 de junho, os instrutores estiveram reunidos na última quinta-feira, 15, em audiência pública no Ministério Público do Trabalho (MPT) com os proprietários de auto escolas. Na ocasião, as categorias discutiram o piso salarial, plano de saúde, bolsa-combustível, auxílio funeral e homologação de rescisão de contrato de trabalho. No primeiro encontro, mediado pelo MPT, foi firmado acordo em cláusulas como salário-família, auxílio-refeição, vale-transporte, anotação da carteira de trabalho, contratação profissional e contrato de experiência. A audiência de dissídio coletivo acontecerá quarta-feira, às 15 horas.

melhores condições de trabalho

Fortaleza, 18 a 24 de julho de 2010Fortaleza, 18 a 24 de julho de 2010

CAMilA liMA

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Orçada em R$ 2.925.968,08, sendo R$ 1.769.000,00 só de recur-sos federais, as obras de reforma e ampliação tive-ram início em 7 de abril de 2008. Como mostra a placa afixada na fachada do hospital, ela deveria ter sido concluída em 180 dias. Entretanto, a paralisação já dura cerca de um ano.

Em resposta, o secretário municipal de Saúde disse que a obra, já concluída em 70%, foi abandonada pela empresa executora do ser-viço sem ser dada nenhuma justificativa. Segundo ele, a construtora não estava cumprindo com seus com-promissos, o que culminou na descontratação. Ele ga-rantiu que será chamada a segunda colocada no pro-cesso licitatório, descartan-do assim a possibilidade de

No Gonzaguinha da Barra do Ceará atende cerca de 7 mil pa-cientes por mês. Ele mantém, somente na emergência, atendi-mento nas especialidades clínica médica, obstetrícia, ginecologia e pediatria. Internamente, atuam os anestesistas, neonatologistas, ultrassonografistas, radiologis-tas, mastologistas e mamógra-

Prefeitura acusa construtora de abandonar obras de reforma e ampliação

unidade atende 7 mil pacientes por mês

- Hospital infantil Albert Sabin- instituto dr. José Frota- Hospital Geral de Fortaleza- Hospital Gonzaguinha de Messejana- Frotinha de Parangaba- Hospital Geral dr. Cesar Cals- Hospital Geral de Messejana- Hospital distrital Gonzaga Mota (Messejana)- Gonzaguinha da Barra do Ceará. - Hospital distrital Edmilson Barros de Oliveira (Frotinha de Messejana)

ter que abrir outra concor-rência pública. A Secretaria Executiva Regional (SER) I está a fazer as negociações com a empresa.

Após a conclusão das visi-tas, previstas para o dia 20 de agosto no município de Sobral, a Comissão de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará elabo-rarão um relatório final so-bre a situação das unidades

de saúde municipal, esta-dual e da União vistoriadas, contendo sugestões para solucionar os problemas de-tectados. O documento será enviado ao Conselho Regio-nal de Medicina do Ceará, à Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, a Câma-ra Municipal de Fortaleza, Sindicatos dos Médicos do Ceará e Ministério Público Estadual (MPE).

Hospitais já vistoriados pelas comissões da OAB-CE e Assembleia

PLaCa na entrada denuncia atraso

fos. Para complementar, estão inclusos ainda os profissionais não-médicos, como enfermeiros, bioquímicos, nutricionistas, far-macêuticos e técnicos de labora-tório, entre outros. A unidade de saúde é equipada para prestar atendimento ambulatorial e re-alizar exames de ultrassom, ma-mografia e raio-x.

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Samu recebe sete ambulâncias novas

Instrutores de auto escola negociam

Gonzaguinha da Barra do Ceará

Mais um capítulo da crise no atendimento em Saúde na rede pública de Fortaleza. Desta vez, no Gonzaguinha da Barra do Ceará. Considerado em melhor condição do que as unidades da Parangaba e Messejana – classificados os dois piores hospitais públicos da capital –, o Hospital Distrital Gonzaga Mota da Barra do Ceará também apresenta sérios problemas que comprometem o atendimento à população

Obras paralisadas e falta de médicos prejudicam atendimento

A constatação foi feita em mais uma visita programada aos hospitais públicos da Capital, pela Comissão de Seguridade Social e Saúde da Assembleia Legislativa do Ceará, em par-ceria com a Comissão de Saú-de da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE) no início de julho. Entre os problemas verificados, estão a carência de médicos clínicos e anestesistas,

CAMILA LIMA

ociosidade em 50% dos leitos da clínica de obstetrícia e a pa-ralisação das obras de reforma para ampliação dos leitos de emergência. Dez hospitais já foram visitados pelas comis-sões.

atendimento a essas pessoas não será das melhores, sem fa-lar no estresse que passa o pro-fissional”, disse Madeiro.

A ociosidade de metade dos 30 leitos de obstetrícia foi ou-tro problema detectado pelas comissões. Para Madeiro, tal desocupação se dá devido à deficiência de médicos obste-tras, o que termina ampliando o número de transferências de mães pacientes para outras unidades nas adjacências do hospital. O presidente infor-mou ainda que nem todos os médicos aprovados no con-curso realizado pela Prefeitura de Fortaleza, em 2008, foram chamados, já que o processo acontece a passos lentos.

GESTÃO INTERNA e infraestrutura foram os únicos aspectos positivos

O secretário municipal de Saúde, Alex Mont’Alverne, afirmou ser de apenas três a deficiência atual de anestesistas. Porém, ga-rantiu que eles serão chamados em breve, assim como os outros aprovados no concurso realizado em 2008. “A Prefeitura só chama pelo número de cargos disponível, e este processo é demorado”, complementou. Ele desmentiu a informação de que 50% dos leitos de obstetrícia estejam desocupados. Para o secretário, a taxa de ocupação ultrapassa a metade.

Chamada de médicos concursados a passos lentos

Segundo o presidente da Co-missão de Saúde da OAB-CE, Ricardo Madeiro (foto), o Gonzaguinha da Barra do Ce-ará foi avaliado positivamente pelas comissões, sobretudo no que se refere à gestão interna e infraestrutura. Entretanto, considerou preocupante a atu-al carência de médicos clínicos e anestesistas. Atualmente, 14 anestesistas estão disponíveis, sendo que o ideal deveria ser o dobro, ou seja, ter sempre um profissional de reserva. “Um clínico geral, por exemplo, precisa ter tempo suficiente para ouvir o doente. Se ele não é respeitado, a qualidade do

O diretor médico do hospi-tal, Francisco Wagner Freire Gonçalves, admite a carência de profissionais, o que con-sidera como “um problema de saúde pública municipal”. Em relação ao número in-suficiente de anestesistas, ele disse que a solução ter-mina sendo a terceirização por meio da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Ceará (Coopanest-CE). No tocante à ociosidade dos lei-tos de obstetrícia, ele afirmou que todos estão em pleno funcionamento e os atendi-mentos estão sendo manti-dos, principalmente porque a demanda na unidade está sendo pequena.

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) recebeu, no dia 14 de julho, sete ambulâncias novas. Com a aquisição, se dará início a expansão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Elas serão levadas para a base do Samu Litoral Leste, em Horizonte.O serviço faz parte da Política Nacional de Urgências e Emergências e ajuda a organizar o atendimento na rede pública prestando socorro à população em casos de urgência, quando acionado pelo telefone 192. O atendimento de emergência e urgência pode ser realizado tanto em residências, locais de trabalho quanto em vias públicas, contando com o apoio necessário de profissionais e equipamentos.

Após a deflagração da greve no dia 28 de junho, os instrutores estiveram reunidos na última quinta-feira, 15, em audiência pública no Ministério Público do Trabalho (MPT) com os proprietários de auto escolas. Na ocasião, as categorias discutiram o piso salarial, plano de saúde, bolsa-combustível, auxílio funeral e homologação de rescisão de contrato de trabalho. No primeiro encontro, mediado pelo MPT, foi firmado acordo em cláusulas como salário-família, auxílio-refeição, vale-transporte, anotação da carteira de trabalho, contratação profissional e contrato de experiência. A audiência de dissídio coletivo acontecerá quarta-feira, às 15 horas.

melhores condições de trabalho

Fortaleza, 18 a 24 de julho de 2010 Fortaleza, 18 a 24 de julho de 2010

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Orla de Fortaleza

Mesmo esvaziada e com um projeto de revitalização que caminha devagar, a Praia de Iracema, um dos principais pontos turísticos da cidade, mostra através dos seus empreendedores que é possível acreditar em um futuro melhor para o bairro. Basta o poder público querer

Um bairro que teve muitas ca-sas, armazéns e conquistou es-paço no coração de turistas e de fortalezenses de todos os bairros da cidade, a Praia de Iracema andava esquecida. Há alguns anos e, ainda hoje, basta chegar à tarde no bairro para perceber que, realmente, ela foi deixada pelos seus frequentadores. As ruas estão praticamente vazias. Flanelinhas pedindo um troca-do e restaurantes fechados mar-cam a cena. Falta “vida” e sobra insegurança, num dos pontos mais atrativos de Fortaleza.

As obras de requalificação executadas pela Prefeitura de Fortaleza iniciadas em 2008 se propõem exatamente a reverter

Atração da cidade, Praia de Iracema continua à espera de revitalização

esse quadro. Desde então, di-versas intervenções foram reali-zadas. A mais avançada delas é a reforma e ampliação do calça-dão, que está sendo totalmente recuperado no trecho entre as avenidas Rui Barbosa e Almi-rante Tamandaré. Atualmente, a obra encontra-se em fase de conclusão em frente ao antigo prédio do Dnocs.

O novo calçadão permitirá acesso livre e seguro da Beira Mar até o Boulevard que está

sendo construído, e que fará a ligação da Praia de Iracema com o Centro Cultural Dragão do Mar. O projeto também incluiu a reforma do Estoril e recuperação e urbanização do entorno da estátua Iracema Guardiã e dos espigões das ave-nidas Rui Barbosa e rua João Cordeiro.

Porém, tudo isso caminha a passos lentos. Por exemplo, a recuperação do calçadão, obra da primeira etapa, já se arrasta

há dois anos. A cada seis meses a Prefeitura promete a entrega do equipamento e não cumpre. Mesmo assim, aos poucos, os donos de bares, restaurantes e casas de shows sentem que os bons tempos estão voltando. O desafio do poder público e o sonho de ver o antigo endere-ço da boemia cearense voltar a brilhar são a principal esperan-ça dos empresários que apos-tam no bairro como opção de lazer para a família.

A requalificação da Praia de Iracema, que teve iní-cio em fevereiro de 2008, está orçada em aproxima-damente R$ 44 milhões. O calçadão é a obra de maior extensão do proje-to e a mais adiantada. O trecho que vai da avenida Rui Barbosa ao Largo do Mincharia está recebendo os últimos acabamentos. A obra segue em direção à Ponte dos Ingleses em ritmo acelerado. Os arre-dores da estátua “Iracema Guardiã”, de Zenon Bar-reto, também recebe os ajustes finais. As outras 22 intervenções previstas ainda estão longe de se-rem iniciadas, entre elas, a reforma do Pavilhão Atlântico, antigo Café, que ficará no extremo do calçadão (em frente ao local do futuro Parque da Liberdade).

Projeto derevitalizaçãocustará R$ 44 milhões

OBRAS no calçadão da Praia de Iracema

Fortaleza, 18 a 24 de julho de 2010 9EXPRESSOJOR

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Para Rodolphe Trindade (foto), integrante do Fórum Permanente da Praia de Irace-ma, vice-presidente da Abrasel e sócio-fundador do Pirata Bar, “com a reforma do calçadão já é possível ver a movimentação de um grande número de pes-soas. Nossa cidade é carente de espaços públicos voltados para o lazer. Cada etapa desse proje-to será um grande passo para a recuperação da orla.”

Segundo ele, antes, quem faz caminhada só ia para a Beira Mar. “Agora, como o calçadão da Praia de Iracema é mais largo e com melhor estrutura, as pessoas, que retornavam

Empresários apostam em obras de grande porte para atrair visitantes

PARTE do calçadão reformado

quando chegavam ao aterro, vêm até a Ponte Metálica ca-minhando. O fortalezense dei-xou de vir para a Praia de Ira-cema porque faltou um olhar do poder público e outras op-ções foram surgindo”, destaca.

Trindade acrescenta que, além das obras da Prefeitura, o Acquario Ceará e o Centro de Feiras e Eventos trarão um dife-rencial para toda a cidade e, con-sequentemente, vão favorecer a valorização da Praia de Iracema. “Esses dois projetos vão acabar com a sazonalidade para quem trabalha aqui nessa região. Du-rante cinco meses, ficamos no aperto, porque dependemos das férias e dos turistas. Com esses equipamentos isso vai mudar. Turistas e fortalezenses vão re-descobrir a capital.”

O proprietário do Sobre o Mar, um dos restaurantes mais clássicos de Fortaleza, Erivaldo Alves Peixoto, é enfático ao di-zer que todos os fortalezenses vão ganhar com as melhoras na orla da cidade, especial-mente da Praia de Iracema que estava tão esquecida. “Vai

ser um ícone para cidade. Está sendo demorado, mas é porque é uma obra muito grande. Toda obra traz transtornos, mas os benefícios são bem maiores.” Para ele, a reforma do calçadão “já está dando uma roupagem espetacular para o bairro. Os turistas e fortalezenses vão vol-tar para a Praia de Iracema. O

tempo em que o bairro passou por problemas vai ficar no pas-sado e as perdas serão completa-mente recom-pensadas.”

O primeiro passo para incentivar o ressurgimento da orla já foi dado. No mercado cearense há 10 anos, o Bote-co acaba de abrir uma filial na Praia de Iracema, com direito a cardápio totalmente remodelado e uma vista que dispensa comentários. No cardá-pio, muitas novidades, pratos mais elaborados e diversas opções em frutos do mar. As famosas coxinhas e empadas foram mantidas, assim como os petiscos oferecidos pelos garçons de instante em instante.

O empresário e presidente da Abra-sel-CE, Augusto Mesquita, afirma que “o Boteco Praia foi pensando para os cearenses que não vinham mais para orla por falta de opção. Nos primeiros dias em que abrimos, já notamos um

movimento super positivo, especial-mente, que o público que nos visita é a família fortalezense.” Para ele, é necessário mostrar que essa par-te da cidade é atrativa e que deve ser freqüentada pelos turistas, mas especialmente pelos moradores da cidade.

Mesquita explica que resolveu sair na frente para também atrair outros bares e restaurantes para região. “Quando o Boteco surgiu na avenida Antonio Sales, vários outros estabe-lecimentos foram aparecendo. Hoje, há uns quatro no mesmo quarteirão. A nossa ideia é que consigamos tam-bém ser pioneiros nesse processo de aposta no potencial da Praia de Ira-cema e da Beira Mar”, enfatiza.

Novas opções surgem para incentivar investimentos

Até fim de agosto, a licitação para obras de reordenamen-to do calçadão da avenida Beira Mar deve sair, segundo a Secretaria de Turismo de Fortaleza. O projeto, ideali-zado pelos arquitetos Fausto Nilo e Ricardo Muratori, está orçado em R$ 40 milhões. Já estão garantidos R$ 5 milhões para a primeira eta-pa. Compreende, entre al-gumas ações, instalação de

quiosques, reforma geral do mercado do peixe e investi-mentos em segurança. Estão previstas também a engorda na faixa mais crítica da orla, uma trecho de 1.150 metros, da avenida Rui Barbosa até em frente ao Náutico Atlé-tico Cearense. Seria feito um aterro como na Praia de Iracema. A ordem é começar tudo neste ano, com duração de um ano e meio.

Licitação para reordenamento da Beira Mar deve sair em agosto

FOTOS: CAMILA LIMA


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Orla de Fortaleza

Mesmo esvaziada e com um projeto de revitalização que caminha devagar, a Praia de Iracema, um dos principais pontos turísticos da cidade, mostra através dos seus empreendedores que é possível acreditar em um futuro melhor para o bairro. Basta o poder público querer

Um bairro que teve muitas ca-sas, armazéns e conquistou es-paço no coração de turistas e de fortalezenses de todos os bairros da cidade, a Praia de Iracema andava esquecida. Há alguns anos e, ainda hoje, basta chegar à tarde no bairro para perceber que, realmente, ela foi deixada pelos seus frequentadores. As ruas estão praticamente vazias. Flanelinhas pedindo um troca-do e restaurantes fechados mar-cam a cena. Falta “vida” e sobra insegurança, num dos pontos mais atrativos de Fortaleza.

As obras de requalificação executadas pela Prefeitura de Fortaleza iniciadas em 2008 se propõem exatamente a reverter

Atração da cidade, Praia de Iracema continua à espera de revitalização

esse quadro. Desde então, di-versas intervenções foram reali-zadas. A mais avançada delas é a reforma e ampliação do calça-dão, que está sendo totalmente recuperado no trecho entre as avenidas Rui Barbosa e Almi-rante Tamandaré. Atualmente, a obra encontra-se em fase de conclusão em frente ao antigo prédio do Dnocs.

O novo calçadão permitirá acesso livre e seguro da Beira Mar até o Boulevard que está

sendo construído, e que fará a ligação da Praia de Iracema com o Centro Cultural Dragão do Mar. O projeto também incluiu a reforma do Estoril e recuperação e urbanização do entorno da estátua Iracema Guardiã e dos espigões das ave-nidas Rui Barbosa e rua João Cordeiro.

Porém, tudo isso caminha a passos lentos. Por exemplo, a recuperação do calçadão, obra da primeira etapa, já se arrasta

há dois anos. A cada seis meses a Prefeitura promete a entrega do equipamento e não cumpre. Mesmo assim, aos poucos, os donos de bares, restaurantes e casas de shows sentem que os bons tempos estão voltando. O desafio do poder público e o sonho de ver o antigo endere-ço da boemia cearense voltar a brilhar são a principal esperan-ça dos empresários que apos-tam no bairro como opção de lazer para a família.

A requalificação da Praia de Iracema, que teve iní-cio em fevereiro de 2008, está orçada em aproxima-damente R$ 44 milhões. O calçadão é a obra de maior extensão do proje-to e a mais adiantada. O trecho que vai da avenida Rui Barbosa ao Largo do Mincharia está recebendo os últimos acabamentos. A obra segue em direção à Ponte dos Ingleses em ritmo acelerado. Os arre-dores da estátua “Iracema Guardiã”, de Zenon Bar-reto, também recebe os ajustes finais. As outras 22 intervenções previstas ainda estão longe de se-rem iniciadas, entre elas, a reforma do Pavilhão Atlântico, antigo Café, que ficará no extremo do calçadão (em frente ao local do futuro Parque da Liberdade).

Projeto derevitalizaçãocustará R$ 44 milhões

OBRAS no calçadão da Praia de Iracema


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Para Rodolphe Trindade (foto), integrante do Fórum Permanente da Praia de Irace-ma, vice-presidente da Abrasel e sócio-fundador do Pirata Bar, “com a reforma do calçadão já é possível ver a movimentação de um grande número de pes-soas. Nossa cidade é carente de espaços públicos voltados para o lazer. Cada etapa desse proje-to será um grande passo para a recuperação da orla.”

Segundo ele, antes, quem faz caminhada só ia para a Beira Mar. “Agora, como o calçadão da Praia de Iracema é mais largo e com melhor estrutura, as pessoas, que retornavam

Empresários apostam em obras de grande porte para atrair visitantes

PARTE do calçadão reformado

quando chegavam ao aterro, vêm até a Ponte Metálica ca-minhando. O fortalezense dei-xou de vir para a Praia de Ira-cema porque faltou um olhar do poder público e outras op-ções foram surgindo”, destaca.

Trindade acrescenta que, além das obras da Prefeitura, o Acquario Ceará e o Centro de Feiras e Eventos trarão um dife-rencial para toda a cidade e, con-sequentemente, vão favorecer a valorização da Praia de Iracema. “Esses dois projetos vão acabar com a sazonalidade para quem trabalha aqui nessa região. Du-rante cinco meses, ficamos no aperto, porque dependemos das férias e dos turistas. Com esses equipamentos isso vai mudar. Turistas e fortalezenses vão re-descobrir a capital.”

O proprietário do Sobre o Mar, um dos restaurantes mais clássicos de Fortaleza, Erivaldo Alves Peixoto, é enfático ao di-zer que todos os fortalezenses vão ganhar com as melhoras na orla da cidade, especial-mente da Praia de Iracema que estava tão esquecida. “Vai

ser um ícone para cidade. Está sendo demorado, mas é porque é uma obra muito grande. Toda obra traz transtornos, mas os benefícios são bem maiores.” Para ele, a reforma do calçadão “já está dando uma roupagem espetacular para o bairro. Os turistas e fortalezenses vão vol-tar para a Praia de Iracema. O

tempo em que o bairro passou por problemas vai ficar no pas-sado e as perdas serão completa-mente recom-pensadas.”

O primeiro passo para incentivar o ressurgimento da orla já foi dado. No mercado cearense há 10 anos, o Bote-co acaba de abrir uma filial na Praia de Iracema, com direito a cardápio totalmente remodelado e uma vista que dispensa comentários. No cardá-pio, muitas novidades, pratos mais elaborados e diversas opções em frutos do mar. As famosas coxinhas e empadas foram mantidas, assim como os petiscos oferecidos pelos garçons de instante em instante.

O empresário e presidente da Abra-sel-CE, Augusto Mesquita, afirma que “o Boteco Praia foi pensando para os cearenses que não vinham mais para orla por falta de opção. Nos primeiros dias em que abrimos, já notamos um

movimento super positivo, especial-mente, que o público que nos visita é a família fortalezense.” Para ele, é necessário mostrar que essa par-te da cidade é atrativa e que deve ser freqüentada pelos turistas, mas especialmente pelos moradores da cidade.

Mesquita explica que resolveu sair na frente para também atrair outros bares e restaurantes para região. “Quando o Boteco surgiu na avenida Antonio Sales, vários outros estabe-lecimentos foram aparecendo. Hoje, há uns quatro no mesmo quarteirão. A nossa ideia é que consigamos tam-bém ser pioneiros nesse processo de aposta no potencial da Praia de Ira-cema e da Beira Mar”, enfatiza.

Novas opções surgem para incentivar investimentos

Até fim de agosto, a licitação para obras de reordenamen-to do calçadão da avenida Beira Mar deve sair, segundo a Secretaria de Turismo de Fortaleza. O projeto, ideali-zado pelos arquitetos Fausto Nilo e Ricardo Muratori, está orçado em R$ 40 milhões. Já estão garantidos R$ 5 milhões para a primeira eta-pa. Compreende, entre al-gumas ações, instalação de

quiosques, reforma geral do mercado do peixe e investi-mentos em segurança. Estão previstas também a engorda na faixa mais crítica da orla, uma trecho de 1.150 metros, da avenida Rui Barbosa até em frente ao Náutico Atlé-tico Cearense. Seria feito um aterro como na Praia de Iracema. A ordem é começar tudo neste ano, com duração de um ano e meio.

Licitação para reordenamento da Beira Mar deve sair em agosto

FOTOS: CAMILA LIMA


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Cidadania, só no discurso

A ausência de rampas, de equipamentos físicos com linguagem adequada aos deficientes visuais e a falta de cortesia de outros cidadãos em condições normais estão entre as dificuldades vividas por quem é deficiente em Fortaleza

deficientes em Fortaleza sofrem com inacessibilidade e desrespeito

Independente de terem nascido com alguma deficiência física ou sofrido algum tipo de acidente que lhes trouxe restrições, os pro-blemas enfrentados por pessoas com tais necessidades especiais é

constante e, muitas vezes, insu-portável. A dificuldade de loco-moção, de manuseio, de enxergar, de ouvir e de falar são as principais limitações.

Além do desrespeito e discrimi-nação por parte da sociedade, o po-der público muitas vezes se mostra omisso em relação a questões so-ciais desta natureza. Existem até casos em que o cidadão, por negli-gência do Estado, termina sendo privado de exercer sua cidadania.

Segundo estatísticas, 14% da população cearense sofre de algu-ma limitação física. Em Fortale-za, o acesso a alguns logradouros públicos, ao transporte urbano e a unidades de saúde, por exemplo, é precário e irregular, somado ao despreparo dos profissionais.

A presidente da Associação dos Deficientes Motores do Cea-rá (ADM-CE), Ana Lúcia Bote-lho Maciel (foto), afirma que, de modo geral, a ausência de mobili-dade adequada dificulta o acesso à educação, ao lazer, ao esporte, ao trabalho e a outras atividades co-tidianas.

Ela conta que um dos proble-mas enfrentados pelos cadeiran-

tes é a dificuldade que eles têm no tocante à entrada nos consul-tórios médicos e odontológicos. Em muitos deles, a largura das portas não é suficiente para que o paciente adentre com a cadeira de rodas à sala dos médicos ou dentistas. “Infelizmente, muitos profissionais de saúde não têm o preparo necessário para atender a essas pessoas com necessidades especiais”, disse.

A presidente da ADM-CE, en-tidade que representa os deficien-tes motores e visuais e vítimas de paralisia cerebral, apontou ainda a ausência de sinalização em equipamentos públicos com a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e lamentou a atitude de alguns motoristas de ônibus e vans, que em algumas ocasiões, acabam não parando o veículo para os deficientes. Apesar disso,

afirmou ter havido um avanço no quesito transporte público, com a implantação de veículos equi-pados. Segundo a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza S/A (Etufor), dos 1.648 ônibus que circulam na Capital, 330 são acessíveis e estão em plena circu-lação. Em relação às vans, 320 transitam pelas vias da cidade, sendo que apenas 10% deste total são acessíveis.

No objetivo de fazer valer o direito dado a todo cidadão, a Defensoria Pública Geral do Estado do Cea-rá enviou recentemente ofício ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) solicitando que fosse dada melhor acessibilidade às pessoas com algu-ma deficiência físicas às sessões elei-torais no pleito deste ano. O envio atendeu a uma antiga reivindicação das entidades representativas.

Segundo o secretário-executivo da Defensoria Pública do Estado, Vicente Alfeu (foto), tal ação é de-ver do órgão, sobretudo, porque tem a função de defender as diferentes causas dos seres sociais, contribuin-do para que eles possam exercer sua cidadania plena. Se não for possível atender em 100% a demanda, ele

espera que o TRE se proponha a montar uma mínima logística possí-vel para que os deficientes, nas suas mais diversas limitações, exerçam seu direito de votar. A instituição aguarda uma posição do TRE.

Em 19 de janeiro de 2010, o Diá-rio Oficial do Estado (DOE) publi-cou edital de prorrogação do con-curso da Secretaria de Saúde (Sesa) para 2012, permitindo assim que a Sesa preenchesse vagas abertas por exonerações a pedido ou desis-tência dos candidatos aprovados. A assessoria de imprensa da Sesa informou que todos os médicos aprovados no concurso realizado em 2006 já foram chamados. En-tretanto, alguns deles desistem por algum motivo e outros terminam

sendo convocados para assumirem as vagas em aberto, obedecendo todo o processo burocrático, que muitas vezes é demorado.

Vicente Alfeu enfatizou ainda a criação do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Por-tadora de Necessidades Especiais e informou que já se encontra incluso no Monitoramento de Ações e Pro-jetos Prioritários (Mapp) do Gover-no do Estado a criação do Núcleo de Atendimento a Pessoas com Neces-sidades Especiais.

Vítima de poliomielite, o comerciante José Gean Re-bouças (foto), 45, perdeu a mobilidade dos membros inferiores aos dois anos. Ele conta que diariamente sente a dificuldade de an-dar pelas calçadas, que na maioria das vezes não são planas e possuem placas no caminho, obrigando-o assim a transitar pelas vias movimentadas.

O cadeirante reclama de alguns restaurantes, que não oferecem acesso ade-quado, além dos ônibus, que na sua maioria, não são adaptados. Ele afirma

que muitas vezes depende da ajuda de outra pessoa para chegar até sua sessão eleitoral e exercer sua cida-dania. “Eu só queria que a Constituição fosse respei-tada, que nos fosse dado o direito de ir e vir sem pro-blemas”, disse.

defensoria Pública solicita melhor acesso nas sessões eleitorais

“Queria que a Constituição fosse respeitada”

faLta de rampas de acesso às calçadas expõe cadeirantes a riscos

CAMilA liMA


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Desordem no trânsito

A construção de uma passagem subterrânea na avenida Wenefrido Melo, que liga as avenidas Osório de Paiva e Godofredo Maciel, no Mondubim, é motivo de reclamação da população das redondezas. Há mais de dois anos, o desvio feito pelas ruas Manoel Sátiro e do Clube tem tirado o sossego dos moradores

lentidão das obras do Metrofor traz transtornos para os fortalezenses

As ruas estreitas e sem es-trutura ficaram sobrecarre-gadas. Por lá, passam carros, ônibus, caminhões e carre-tas, provocando acidentes e colocando em risco quem mora ou trafega por aquela área. O asfalto praticamente

não existe. No ponto mais crítico, a via

é feita apenas com pó de pe-dra o que tem causado muita

poeira. A falta de sinalização adequada e de organização do trânsito contribui para o caos. Os motoristas dividem

espaço e negociam quem deve ter prioridade em ruas que só deveriam ser de uma mão.

Para minimizar os transtornos, os moradores colocaram um sofá no meio da rua como forma de forçar a redução da velocidade por parte dos veículos. Iolanda conta que na semana passada um motoqueiro que se envolveu num acidente foi parar na porta dela e acabou que-brando o portão. Ela teve de de-sembolsar R$ 80 para consertar.

A poeira provocada pela obra

e, especialmente, pelo desvio mal feito tem dado muita dor de cabe-ça aos moradores. O aposentado Sebastião Pereira disse que “nem no interior está se usando mais esse material para fazer pista. Isso aí é terra batida. Não tem condi-ções dessa via aguentar esse inten-so movimento. E nós não aguen-tamos mais esse poeiral dentro das nossas casas”.

Em outro ponto da cidade, o cruzamento da avenida José Bastos com a rua Padre Cí-cero, no Jardim América, foi interditado para a construção de um túnel. Com a mudança no tráfego da área, 18 linhas de ônibus tiveram de sofrer al-teração em seus itinerários. A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) disse que divulgou as mudanças, com in-

formativos afixados nos ônibus e nos principais terminais. A população, no entanto, desco-nhece tal orientação.

O educador físico e usuário do transporte coletivo Elton Wagner, que geralmente pega-va um ônibus na José Bastos próximo a esse ponto, estava perdido. “Agora, ficou difícil, pois não sei ainda onde pegar o coletivo. Com certeza, dever

ser em local mais longe. Vou tentar ir para a avenida João Pessoa. Tentei procurar alguma placa explicando, mas só existe informação para os motoris-tas. Para os pedestres, nada. E o pior: não tem como a gente passar para a João Pessoa só atravessando a José Bastos. Vou ter de arrodear para encon-trar um jeito de chegar do outro lado”, disse irritado.

Em vez da AMC, sofá é quem reduz a velocidade

Falta de orientação deixa pedestres perdidos em meio aos veículos

Desvio está em péssimas condições

O comerciante André Sou-za afirma que os motoristas passam rapidamente sem se preocupar com os pedes-tres ou com quem mora na região. “Quando começaram essa obra aqui disseram que iam fazer desapropriações dos imóveis, mas ainda ne-nhuma solução. Era impor-tante tirar a gente daqui. Ficamos muito expostos. Vários acidentes já aconte-ceram”, reclama.

Assim como ele, a dona de casa Iolanda Eugênia de Souza confirma o problema. O trânsito é um verdadeiro caos. “O meu vizinho aqui já alugou uma casa em ou-tro bairro, porque não tinha mais como ficar aqui. Eu ain-da não fiz isso, porque não tenho condições. A gente vai reclamar, mas fica um pas-sando para o outro”, afirma.

Segundo a Companhia Cea-rense de Transportes Metro-politanos (Metrofor), no mes-mo trecho deve ser construído um viaduto rodoviário que fará parte do primeiro Anel Viário de Fortaleza. Quanto às obras no Mondubim, o Metrofor re-conhece os problemas, mas

justifica que os transtornos são por uma boa causa. Entre as 18 linhas que mudaram de trajeto estão: 029 – Parangaba/Náutico030 – Siqueira/Papicu/13 de Maio038 – Parangaba/Papicu048 – Parangaba/Papicu/Corujão070 – Barra/Parangaba/Centro

077 – Parangaba/Mucuripe314 – Henrique Jorge320 – João XXIII/Centro331 – Conjunto Esperança/Centro363 – Vila Manoel Sátiro/Centro373 – Lagoa/Benfica374 – Aracapé/Centro360 – Siqueira/João Pessoa 390 – Parangaba/João Pessoa.

Confira linhas que mudaram trajeto


série inclusão social

Uma das bandeiras levantadas pelo jornal EXPRESSO é da inclusão social. Levar de forma gratuita para esta camada da população de Fortaleza informação de qualidade. É a nossa missão. É o que nos move diariamente a somar esforços para preparar com decência reportagens que façam aflorar esse grito excluído, apesar dos inúmeros entraves encontrados e da indiferença de certos setores da sociedade fortalezense. Sendo assim, a partir de hoje, o EXPRESSO irá levar até vocês ações

voltadas para a verdadeira inclusão social. Sem politicagem nem escolha prévia vamos mostrar ações efetuadas por quem faz. Seja este do âmbito governamental, iniciativa privada, ONG s ou de simples pessoas que buscam levar conforto para esta parcela esquecida da população. Na edição desta semana iremos abordar o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), realizado em parceria entre o Governo Federal e as prefeituras municipais.

Atividades do Projovem incluem 1300 adolescentes em Fortaleza

O programa existe em Forta-leza desde 2008 e é executado pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), através dos Centros de Re-ferência de Assistência Social (Cras). Um dos braços do Projovem é o atendimento prioritário a adolescentes carentes. Atualmente são atendidos 1.300 jovens com idades entre 15 e 17 e organizados em 52 coletivos (grupos de tra-balho), espalhados nos 22 Cras ou em outras unidades sociais da Prefeitura, como os Centros de Cidadania. Os encontros são semanais e acompanhados por um orientador social, técnico de referência e um facilitador de arte e cultura. Um verdadeiro time de profissionais bem trei-nados dispostos a oferecer con-dições e armas de inclusão para estes adolescentes.

“Sou ciente que programas voltados para a juventude são poucos e escassos. Quando

FOTOS: divulGAçãO

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Por Guillermo Antonioli

acontecem, os participantes sentem-se incluídos. Percebe-se um crescimento gradativo. Uma participação ativa dentro da sua comunidade. Isto sem contar com o fortalecimento do vínculo familiar, pois aqui no ProJovem Adolescente os pais têm papel fundamental no desenvolvi-mento e mudança comporta-mental destes grupo de jovens”, explica Izna Nunes, técnica da

coordenação do ProJovem Ado-lescente de Fortaleza.

De acordo com ela, para este mês de férias o programa vem

trabalhando com eixo temá-tico cultural, esporte e lazer e juventude. “Neste mês todos os grupos de traba-lho terão oficinas de arte, teatro, dança, música, hip hop e artes visuais”, disse.

Os Participantes do coleti-vo do Projovem Adolescente,

acompanhados do Cras Barra do Ceará, participarão no próxi-mo dia 21 da exposição de Vick Muniz, na Universidade de For-taleza (Unifor).

Segundo Izna Nunes os ado-lescentes participantes ficam por dois anos no programa. “São dois ciclos de um ano cada e divididos em cinco fases. O nome das fases foi adaptado a linguagem da ga-rotada. Por exemplo, a fase um que é chamada de Criação do Co-letivo passou a chamar-se Che-gando na Área; Consolidação do Coletivo, agora é Conhecendo a

Galera; o Coletivo Pesquisados, é Visitando Outras Quebradas; o Coletivo Qustinador, é Nós na Fita; e por último, Participado do Mundo Cidadão, agora se chama Conhecendo uma Nova Missão”, explica.

O ProJovem Adolescen-te mantém ainda inscrições abertas. Para participar, o

adolescente deve ter entre 15 e 17 anos e precisa ir ao Cras mais próximo de sua casa, acompanhado de um responsável, levando RG ou Certidão de Nascimento, Histórico Escolar e o cartão de beneficiário do Programa Bolsa Família (se a família for beneficiada).

dia 20 e 21 de julho local a definir: participação na oficina esportiva, com torneios de futsal e carimba, promovida pela Semas em articulação com a Secretaria de Esporte e Lazer de Fortaleza (Secel). Participantes: Coletivo do Cras Serrinha e Vila Uniãodia 21 de julho na unifor: visita à exposição do artista plástico Vick Muniz que trabalha com materiais recicláveisdia 23 de julho no Cras Praia do Futuro: realização da festa do hip hop. Participantes: Coletivo do Cras da Praia do Futuro e convidadosdia 30 de julho no Cras Serrinha: encerramento das atividades de férias com o “Baile de todos os ritmos” no Cras Serrinha. Participantes: Coletivo do Cras Serrinha.

Eventos agendados:

aDoLesCentes do Cras Quintino Cunha realizam apresentação teatral em Culminância do ProJovem.

aDoLesCentes do Cras Granja Portugal realizam apresentação de hip-hop em Culminância Cultural do ProJovem.


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João Saraiva

Bolso da gente

Os jornais publicam diariamente receitas passadas e promessas de desenvolvimento sustentável feitas pelos candidatos à presidência do país. Todos eles se lembram agora dos desempregados,

dos sem casa, dos aposentados, dos pequenos empresários e prometem um mundo novo. Dilma promete acelerar o que ela mesma não conseguiu, graças à inércia da máquina governamental. Serra garante que vai executar o que o governo petista não fez. E o povo continua, em sua maioria, a acreditar.

[email protected]

DETERMINISMOO governo Lula está comprometido até a alma para ganhar a qualquer custo as eleições de outubro e nem de longe quer perder a fantástica popularidade. Inteligente, perspicaz e popular, Lula sabe que a economia é o grande termômetro de seu desempenho político e em nome dela tudo fará para manter-se na mente e na alma dos eleitores. Receita: flexibilizar o engessamento da economia través de liberação de créditos, aumento dos prazos de financiamento e programas de amplo alcance social, entre outros.CIRANDA GLOBALParece que a crise global encontrou a sua acomodação natural e retomou os rumos da normalidade. Até a Grécia, o patinho torto da

pujante economia europeia, deve ter encontrado fôlego financeiro para dar a volta por cima. É que foi socorrida pelos grandes bancos do continente, em nome da hegemonia do bloco e da ação preventiva da quebradeira em cascata, já com sérios indicativos de contaminação em Portugal e Espanha.PRA FRENTE BRASILPoucas vezes os brasileiros deram tamanha prova de amadurecimento diante de uma desclassificação prematura de uma Copa do Mundo. A economia voltou à normalidade e a população encarou com serenidade o revés que certa forma já era anunciado diante da fragilidade técnica e tática da seleção brasileira. A vida nacional segue em frente e o que

todos esperamos é que o Brasil encontre seus próprios caminhos e siga sua trajetória corrigindo os erros do passado, varrendo de vez as injustiças sociais e promovendo os ajustes necessários para a retomada do crescimento.

As previsões catastróficas não

podem levá-lo ao desânimo.

Primeiro porque os tempos mudaram,

segundo, porque seu concorrente

não vai ficar esperando o sol sair

para criar novas opções de negócio

Um balanço do Banco Central (BC) divulgado na semana pas-sada mostra que, no primeiro semestre de 2010, as empresas brasileiras conseguiram negociar prazos maiores nas operações de crédito, se comparado com o mes-mo período do ano passado

Segundo a informação do BC, os empresários ganharam mais 93 dias para pagar as dívidas. Em 2009, a média era 267 dias corri-dos; já no mesmo período deste ano, são 363 dias.

O maior destaque ficou por con-ta da linha de capital de giro, ge-ralmente ajuste de fluxo de caixa e investimento em equipamentos.

Não se deixe enganar!

Empresas negociam prazos maiores nas operações de crédito

O prazo médio para pagamento em maio do ano passado era de 343 dias. Já a média de maio des-te ano é de 480 dias. O desconto de duplicata também obteve mais

prazo, saltando de 43 dias para 65. Destaque também, para a modali-dade de desconto de promissórias que obteve aumento de prazo - de 66 para 81 dias. Esta modalidade

é destinada para cobrir as neces-sidades imediatas de recursos fi-nanceiros.

Uma das explicações, de acor-do com o professor do núcleo de finanças da ESPM Alexandre Chaia, é que os bancos perce-beram o apetite do empresário por crédito. “O excesso de recur-sos nos bancos é outro atrativo”. Chaia é cético quanto à redução das taxas de juros. Para ele, fatores como eleições e pressões inflacio-nárias desfavorecem este cenário. Contudo, ele acredita que existe a tendência de se alongarem prazos. “Na crise, ninguém quer correr riscos, por isso os prazos se encur-

tam”, ressalta.O economista sênior da Febra-

ban acredita que a continuidade da estabilidade econômica gerará competição entre os grandes ban-cos e também entre os bancos seg-mentados. Outro fator positivo, na avaliação de Alves, é que o go-verno faz o controle da inflação, a qual deverá fechar perto do centro da meta de 4,5% no final do ano.

Alves não acredita que o fa-tor eleição traga instabilidade no mercado de empréstimos. “Os dois principais candidatos são avessos a grandes mudanças eco-nômicas”, analisou. (Fonte: DCI/São Paulo)


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João Saraiva

Bolso da gente

Os jornais publicam diariamente receitas passadas e promessas de desenvolvimento sustentável feitas pelos candidatos à presidência do país. Todos eles se lembram agora dos desempregados,

dos sem casa, dos aposentados, dos pequenos empresários e prometem um mundo novo. Dilma promete acelerar o que ela mesma não conseguiu, graças à inércia da máquina governamental. Serra garante que vai executar o que o governo petista não fez. E o povo continua, em sua maioria, a acreditar.

[email protected]

DETERMINISMOO governo Lula está comprometido até a alma para ganhar a qualquer custo as eleições de outubro e nem de longe quer perder a fantástica popularidade. Inteligente, perspicaz e popular, Lula sabe que a economia é o grande termômetro de seu desempenho político e em nome dela tudo fará para manter-se na mente e na alma dos eleitores. Receita: flexibilizar o engessamento da economia través de liberação de créditos, aumento dos prazos de financiamento e programas de amplo alcance social, entre outros.CIRANDA GLOBALParece que a crise global encontrou a sua acomodação natural e retomou os rumos da normalidade. Até a Grécia, o patinho torto da

pujante economia europeia, deve ter encontrado fôlego financeiro para dar a volta por cima. É que foi socorrida pelos grandes bancos do continente, em nome da hegemonia do bloco e da ação preventiva da quebradeira em cascata, já com sérios indicativos de contaminação em Portugal e Espanha.PRA FRENTE BRASILPoucas vezes os brasileiros deram tamanha prova de amadurecimento diante de uma desclassificação prematura de uma Copa do Mundo. A economia voltou à normalidade e a população encarou com serenidade o revés que certa forma já era anunciado diante da fragilidade técnica e tática da seleção brasileira. A vida nacional segue em frente e o que

todos esperamos é que o Brasil encontre seus próprios caminhos e siga sua trajetória corrigindo os erros do passado, varrendo de vez as injustiças sociais e promovendo os ajustes necessários para a retomada do crescimento.

As previsões catastróficas não

podem levá-lo ao desânimo.

Primeiro porque os tempos mudaram,

segundo, porque seu concorrente

não vai ficar esperando o sol sair

para criar novas opções de negócio

Um balanço do Banco Central (BC) divulgado na semana pas-sada mostra que, no primeiro semestre de 2010, as empresas brasileiras conseguiram negociar prazos maiores nas operações de crédito, se comparado com o mes-mo período do ano passado

Segundo a informação do BC, os empresários ganharam mais 93 dias para pagar as dívidas. Em 2009, a média era 267 dias corri-dos; já no mesmo período deste ano, são 363 dias.

O maior destaque ficou por con-ta da linha de capital de giro, ge-ralmente ajuste de fluxo de caixa e investimento em equipamentos.

Não se deixe enganar!

Empresas negociam prazos maiores nas operações de crédito

O prazo médio para pagamento em maio do ano passado era de 343 dias. Já a média de maio des-te ano é de 480 dias. O desconto de duplicata também obteve mais

prazo, saltando de 43 dias para 65. Destaque também, para a modali-dade de desconto de promissórias que obteve aumento de prazo - de 66 para 81 dias. Esta modalidade

é destinada para cobrir as neces-sidades imediatas de recursos fi-nanceiros.

Uma das explicações, de acor-do com o professor do núcleo de finanças da ESPM Alexandre Chaia, é que os bancos perce-beram o apetite do empresário por crédito. “O excesso de recur-sos nos bancos é outro atrativo”. Chaia é cético quanto à redução das taxas de juros. Para ele, fatores como eleições e pressões inflacio-nárias desfavorecem este cenário. Contudo, ele acredita que existe a tendência de se alongarem prazos. “Na crise, ninguém quer correr riscos, por isso os prazos se encur-

tam”, ressalta.O economista sênior da Febra-

ban acredita que a continuidade da estabilidade econômica gerará competição entre os grandes ban-cos e também entre os bancos seg-mentados. Outro fator positivo, na avaliação de Alves, é que o go-verno faz o controle da inflação, a qual deverá fechar perto do centro da meta de 4,5% no final do ano.

Alves não acredita que o fa-tor eleição traga instabilidade no mercado de empréstimos. “Os dois principais candidatos são avessos a grandes mudanças eco-nômicas”, analisou. (Fonte: DCI/São Paulo)


CAMILA LIMA

Falta sensibilidade

Mesmo depois de decisão da Justiça determinando a compra dos remédios, muitos não conseguem iniciar ou dar continuidade ao tratamento. No Ceará, 780 pacientes de doenças genéticas estão na luta para sobreviver e transpor a burocracia governamental

Nem Justiça garante tratamento a portadores de doenças raras

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Fundamentais para garantir a não progressão das doenças, es-ses medicamentos em geral têm alto custo e não fazem parte da lista do SUS. Uma cápsula de um dos remédios chega a custar R$ 3 mil e são necessárias pelo menos quatro por mês. O caminho da Justiça acaba sendo a única espe-rança de vida.

O estudante Alan Andrade Pei-xoto, de 18 anos, é um 27 portado-res de mucopolissacaridose, uma doença genética rara e degenera-tiva, e foi obrigado a interromper o tratamento por falta da medica-mento que não vem há um mês. O jovem já apresenta comprometi-mentos como problemas respira-tórios e dores nas pernas e braços.

Doenças crônicas são campeãs de óbitos

Saúd

e

“Desde quando ele começou a tomar o remédio até agora, vinha apresentando melhoras. Foram dois anos de tranqüilidade e avan-ço no tratamento, até que a medi-cação foi suspensa e a saúde dele voltou a piorar”, declara a mãe de Alan, Maria Luiza Andrade.

Ela conta que descobriu a do-ença do filho aos três anos, quan-do o levou para o hospital. No en-tanto, o tratamento só foi iniciado aos 15 anos. Alan ainda conseguiu cursar até a quinta série. Segundo Maria Luiza, ele foi perdendo a audição e a voz ao longo dos anos com o agravamento da doença, o que impossibilitou a continuida-de dos estudos.

Somente após uma decisão da Justiça, o paciente passou a rece-ber a medicação corretamente, garantindo um novo sopro de vida. Maria Luiza lamenta ape-nas não conseguir levá-lo para terapia, porque mora muito dis-tante do Centro, onde fica a As-sociação Cearense de Portadores de Doenças Genéticas (Acdg). Ela mora na Granja Lisboa, peri-feria de Fortaleza. “Preciso pegar um ônibus superlotado e ainda andar vários quarteirões para chegar à associação. Fica inviável pra mim. A medicação já ajuda bastante”, afirma.

Segundo o Relatório “Pre-venindo doenças crônicas: um investimento vital”, divulgado em 2005 pela Organização Panamerica-na da Saúde, as doenças crônicas são as campeãs de óbito em todo o mundo,

atingindo principalmente os países pobres e em de-senvolvimento. As estatís-ticas no Ceará são preocu-pantes, onde é elevada a prevalência de distúrbios da comunicação decorren-tes de doenças crônicas,

especialmente aquelas de origem genética. A Orga-nização Mundial da Saúde estima que 17 milhões de pessoas morrerão prema-turamente a cada ano víti-mas da epidemia de doen-ças crônicas.

MARIA LUIZA e o filho Alan: vítimas da insensibilidade governamental

Estudo na Austrália SaúdeRemédio para tratar espinhas pode curar câncer de pele

Pesquisa aponta: águacontrola pressão sanguínea

O câncer de pele não-melanoma é considerado o mais frequente no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são estimados 113.850 novos casos para este ano. Após um estudo australiano realizado por pesquisadores da University of Western, acredita-se que um composto natural ofereça esperança de tratamento rápido, barato e eficaz para a doença. Trata-se do óleo de melaleuca, ou óleo da árvore do chá, extraído da espécie nativa do país, normalmente aplicado em espinhas e picadas de insetos. Após o teste do produto em camundongos, o resultado foi o encolhimento do câncer em apenas um dia e sua eliminação em três.

Estudo realizado por uma equipe de cientistas da Vanderbilt University mostrou que a água comum, sem aditivos, possui influência no controle da pressão sanguínea. O líquido teria efeitos fisiológicos como o aumento da atividade do sistema nervoso simpático, responsável por algumas funções do corpo humano como a regulação do gasto de energia e o estado de alerta. A quantidade de água bebida pelos voluntários que participaram da pesquisa é de 473 ml, um pouco mais que uma lata de refrigerante. Após o estudo, descobriu-se ainda que o consumo do líquido teria influência na redução de 20% nos desmaios de doadores de sangue.


CAMILA LIMA

Mucopolissacaridose (MPS) é uma doença metabólica hereditária. Isso significa que a pessoa nasce com falta ou diminuição de algumas substâncias encontradas no organismo, as enzimas que digerem os glicosaminoglicanos (GAG). O diagnóstico da mucopolissacaridose é feito, normalmente, por um geneticista, após o encaminhamento por outro médico. Para confirmar a mucopolissacaridose, é realizado um exame de sangue para identificar a falta ou diminuição das enzimas.

O tratamento da mucopolissacaridose envolve uma equipe com diversos profissionais, de acordo com os sintomas que podem ser apresentados. Entre eles estão médicos geneticistas, pediatra, pneumologista, otorrinolaringologista, oftalmologista, ortopedista e neurologista, fisioterapeuta, dentista, fonoaudiólogo e psicólogo. Para um melhor tratamento, o ideal é procurar centros de atendimento a doenças genéticas.

Até 6 meses de vida: Rinite crônica; Infecção no ouvido; Hérnia umbilical; Crescimento e tamanho de cabeça acima do normal.De 6 meses a 12 anos: Deformações no rosto; Aumento do tamanho do fígado e do baço; Deformidades esqueléticas; Rigidez nas juntas; Retardo no desenvolvimento; Opacidade da córnea; Rinite crônica; 12 anos ou mais: Doença cardíaca valvular, além dos outros sintomas anteriores.

O que é a doença

Sintomas da MPS

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Entenda

Associação acusa governos de ‘jogo de empurra’

Profissionais entram na guerra pela vida

Segundo a advogada Mônica Ade-raldo (foto), o governo não tem cumprido as ações para compra de medicamentos. “Enquanto o go-verno ganha tempo, os pacientes morrem por conta do total descaso e burocracia. Eles sempre dizem que faltam recursos”, ressalta Mônica. “O fato é que sobra dinheiro para

gastar com outras besteiras. As fa-mílias que procuram a associação não têm nenhuma condição de garantir essa medicação. Enquanto isso, o governo federal joga a res-ponsabilidade para o governo es-tadual e vice-versa”, acrescenta. De acordo com Mônica Aderaldo, toda vez que falta medicação, mesmo

já existindo liminar judicial, é ne-cessária nova intimação para que o governo não venha a interromper o tratamento daquele paciente.

A Acdg atende pessoas portado-ras de erros inatos de metabolismo, doenças de difícil reconhecimento no Estado pela falta de suspeita dos profissionais de saúde e de

tecnologia que confirme o diag-nóstico. Integram este grupo os casos de mucopolissacaridose e de fenilcetonúria (diagnosticado com o “teste do pezinho”). Também os portadores de hiperplasia congêni-ta supra-renal, doenças genéticas de origem multifatorial e doenças esqueléticas.

Um ombro amigo. Essa é a melhor definição para a As-sociação Cearense de Do-enças Genéticas (Acdg) que busca amparar os portado-res de doenças genéticas e familiares. Fundada em outubro de 2001, a experi-ência de quase uma década fez com que as iniciativas atravessassem os muros da sede e, cada vez mais, re-

sultassem em parcerias com diversos setores da socieda-de civil e órgãos públicos da região. Uma das conquistas mais recentes foi a parcei-ra com o setor de Cavalaria da Polícia Militar do Ceará, que beneficia crianças espe-ciais com a equoterapia, ou seja, o uso da equitação para auxiliar o desenvolvimento físico e psiconeurológico de

INTEGRANTES da associação em reunião

portadores de deficiência. A associação tem uma equipe formada por terapeuta, fo-noaudióloga, psicólogos e psicopedagogos, que acom-panha a criança durante as sessões.

Ao todo, a ACDG atende a 780 pacientes, de 29 tipos de doenças genéticas. Com 18 pessoas trabalhando no projeto, a entidade do Ceará ainda oferece, gratuitamen-te, atendimento jurídico e laboratorial multidiscipli-nar, programas de assis-tência às famílias e cursos profissionalizantes. “Hoje, temos mais de 10 tipos de profissionais de saúde à dis-posição do paciente e até da família. A ideia é não só au-mentar a autoestima, como também a renda familiar”, ressalta a advogada da ins-tituição, Mônica Aderaldo.

CAMILA LIMA


CAMILA LIMA

Falta sensibilidade

Mesmo depois de decisão da Justiça determinando a compra dos remédios, muitos não conseguem iniciar ou dar continuidade ao tratamento. No Ceará, 780 pacientes de doenças genéticas estão na luta para sobreviver e transpor a burocracia governamental

Nem Justiça garante tratamento a portadores de doenças raras

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Fundamentais para garantir a não progressão das doenças, es-ses medicamentos em geral têm alto custo e não fazem parte da lista do SUS. Uma cápsula de um dos remédios chega a custar R$ 3 mil e são necessárias pelo menos quatro por mês. O caminho da Justiça acaba sendo a única espe-rança de vida.

O estudante Alan Andrade Pei-xoto, de 18 anos, é um 27 portado-res de mucopolissacaridose, uma doença genética rara e degenera-tiva, e foi obrigado a interromper o tratamento por falta da medica-mento que não vem há um mês. O jovem já apresenta comprometi-mentos como problemas respira-tórios e dores nas pernas e braços.

Doenças crônicas são campeãs de óbitos

Saúd

e

“Desde quando ele começou a tomar o remédio até agora, vinha apresentando melhoras. Foram dois anos de tranqüilidade e avan-ço no tratamento, até que a medi-cação foi suspensa e a saúde dele voltou a piorar”, declara a mãe de Alan, Maria Luiza Andrade.

Ela conta que descobriu a do-ença do filho aos três anos, quan-do o levou para o hospital. No en-tanto, o tratamento só foi iniciado aos 15 anos. Alan ainda conseguiu cursar até a quinta série. Segundo Maria Luiza, ele foi perdendo a audição e a voz ao longo dos anos com o agravamento da doença, o que impossibilitou a continuida-de dos estudos.

Somente após uma decisão da Justiça, o paciente passou a rece-ber a medicação corretamente, garantindo um novo sopro de vida. Maria Luiza lamenta ape-nas não conseguir levá-lo para terapia, porque mora muito dis-tante do Centro, onde fica a As-sociação Cearense de Portadores de Doenças Genéticas (Acdg). Ela mora na Granja Lisboa, peri-feria de Fortaleza. “Preciso pegar um ônibus superlotado e ainda andar vários quarteirões para chegar à associação. Fica inviável pra mim. A medicação já ajuda bastante”, afirma.

Segundo o Relatório “Pre-venindo doenças crônicas: um investimento vital”, divulgado em 2005 pela Organização Panamerica-na da Saúde, as doenças crônicas são as campeãs de óbito em todo o mundo,

atingindo principalmente os países pobres e em de-senvolvimento. As estatís-ticas no Ceará são preocu-pantes, onde é elevada a prevalência de distúrbios da comunicação decorren-tes de doenças crônicas,

especialmente aquelas de origem genética. A Orga-nização Mundial da Saúde estima que 17 milhões de pessoas morrerão prema-turamente a cada ano víti-mas da epidemia de doen-ças crônicas.

MARIA LUIZA e o filho Alan: vítimas da insensibilidade governamental

Estudo na Austrália SaúdeRemédio para tratar espinhas pode curar câncer de pele

Pesquisa aponta: águacontrola pressão sanguínea

O câncer de pele não-melanoma é considerado o mais frequente no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são estimados 113.850 novos casos para este ano. Após um estudo australiano realizado por pesquisadores da University of Western, acredita-se que um composto natural ofereça esperança de tratamento rápido, barato e eficaz para a doença. Trata-se do óleo de melaleuca, ou óleo da árvore do chá, extraído da espécie nativa do país, normalmente aplicado em espinhas e picadas de insetos. Após o teste do produto em camundongos, o resultado foi o encolhimento do câncer em apenas um dia e sua eliminação em três.

Estudo realizado por uma equipe de cientistas da Vanderbilt University mostrou que a água comum, sem aditivos, possui influência no controle da pressão sanguínea. O líquido teria efeitos fisiológicos como o aumento da atividade do sistema nervoso simpático, responsável por algumas funções do corpo humano como a regulação do gasto de energia e o estado de alerta. A quantidade de água bebida pelos voluntários que participaram da pesquisa é de 473 ml, um pouco mais que uma lata de refrigerante. Após o estudo, descobriu-se ainda que o consumo do líquido teria influência na redução de 20% nos desmaios de doadores de sangue.


CAMILA LIMA

Mucopolissacaridose (MPS) é uma doença metabólica hereditária. Isso significa que a pessoa nasce com falta ou diminuição de algumas substâncias encontradas no organismo, as enzimas que digerem os glicosaminoglicanos (GAG). O diagnóstico da mucopolissacaridose é feito, normalmente, por um geneticista, após o encaminhamento por outro médico. Para confirmar a mucopolissacaridose, é realizado um exame de sangue para identificar a falta ou diminuição das enzimas.

O tratamento da mucopolissacaridose envolve uma equipe com diversos profissionais, de acordo com os sintomas que podem ser apresentados. Entre eles estão médicos geneticistas, pediatra, pneumologista, otorrinolaringologista, oftalmologista, ortopedista e neurologista, fisioterapeuta, dentista, fonoaudiólogo e psicólogo. Para um melhor tratamento, o ideal é procurar centros de atendimento a doenças genéticas.

Até 6 meses de vida: Rinite crônica; Infecção no ouvido; Hérnia umbilical; Crescimento e tamanho de cabeça acima do normal.De 6 meses a 12 anos: Deformações no rosto; Aumento do tamanho do fígado e do baço; Deformidades esqueléticas; Rigidez nas juntas; Retardo no desenvolvimento; Opacidade da córnea; Rinite crônica; 12 anos ou mais: Doença cardíaca valvular, além dos outros sintomas anteriores.

O que é a doença

Sintomas da MPS

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Entenda

Associação acusa governos de ‘jogo de empurra’

Profissionais entram na guerra pela vida

Segundo a advogada Mônica Ade-raldo (foto), o governo não tem cumprido as ações para compra de medicamentos. “Enquanto o go-verno ganha tempo, os pacientes morrem por conta do total descaso e burocracia. Eles sempre dizem que faltam recursos”, ressalta Mônica. “O fato é que sobra dinheiro para

gastar com outras besteiras. As fa-mílias que procuram a associação não têm nenhuma condição de garantir essa medicação. Enquanto isso, o governo federal joga a res-ponsabilidade para o governo es-tadual e vice-versa”, acrescenta. De acordo com Mônica Aderaldo, toda vez que falta medicação, mesmo

já existindo liminar judicial, é ne-cessária nova intimação para que o governo não venha a interromper o tratamento daquele paciente.

A Acdg atende pessoas portado-ras de erros inatos de metabolismo, doenças de difícil reconhecimento no Estado pela falta de suspeita dos profissionais de saúde e de

tecnologia que confirme o diag-nóstico. Integram este grupo os casos de mucopolissacaridose e de fenilcetonúria (diagnosticado com o “teste do pezinho”). Também os portadores de hiperplasia congêni-ta supra-renal, doenças genéticas de origem multifatorial e doenças esqueléticas.

Um ombro amigo. Essa é a melhor definição para a As-sociação Cearense de Do-enças Genéticas (Acdg) que busca amparar os portado-res de doenças genéticas e familiares. Fundada em outubro de 2001, a experi-ência de quase uma década fez com que as iniciativas atravessassem os muros da sede e, cada vez mais, re-

sultassem em parcerias com diversos setores da socieda-de civil e órgãos públicos da região. Uma das conquistas mais recentes foi a parcei-ra com o setor de Cavalaria da Polícia Militar do Ceará, que beneficia crianças espe-ciais com a equoterapia, ou seja, o uso da equitação para auxiliar o desenvolvimento físico e psiconeurológico de

INTEGRANTES da associação em reunião

portadores de deficiência. A associação tem uma equipe formada por terapeuta, fo-noaudióloga, psicólogos e psicopedagogos, que acom-panha a criança durante as sessões.

Ao todo, a ACDG atende a 780 pacientes, de 29 tipos de doenças genéticas. Com 18 pessoas trabalhando no projeto, a entidade do Ceará ainda oferece, gratuitamen-te, atendimento jurídico e laboratorial multidiscipli-nar, programas de assis-tência às famílias e cursos profissionalizantes. “Hoje, temos mais de 10 tipos de profissionais de saúde à dis-posição do paciente e até da família. A ideia é não só au-mentar a autoestima, como também a renda familiar”, ressalta a advogada da ins-tituição, Mônica Aderaldo.

CAMILA LIMA


divulGAçãO

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Perfil eunício oliveira

A partir desta edição, o jornal EXPRESSO passa a oferecer aos leitores o perfil dos candidatos a cargos majoritários no Ceará. Queremos mostrar de forma idônea quem é quem na disputa eleitoral, quem merece seu voto e o porquê. Desta forma, cumprimos com nosso papel social de inclusão da informação para todos os segmentos da sociedade. Abrimos nossa série com a apresentação do empresário e atual deputado federal, Eunício Lopes de Oliveira, que concorre a uma das duas vagas ao Senado. Nas próximas edições, conheça mais sobre os outros postulantes da disputa.

O filho de lavras que quer chegar ao Senado

“Esse menino é diferente dos outros”, observou dona Discinelha, quando o filho mais novo, Eu-nício, decidiu sair de casa, na pequena cidade de Lavras da Mangabeira, no interior do Ceará, para estudar na capital. Ele tinha 12 anos, havia calçado um sapato pela primeira vez e acabara de aprender a ler. Aos 14 anos, o menino diferen-te arrumou emprego numa fábrica de biscoito, onde começou como auxiliar de escritório. Es-perto, sabia que o patrão costumava fazer ron-das noturnas para verificar se os carregamentos cumpriam o cronograma e, mesmo de folga, se plantava na porta da fábrica. Caiu nas graças do chefe e chegou ao cargo de gerente.

Eunício, na verdade, era para se chamar Eu-rico, uma homenagem que seu pai queria fazer ao ex-presidente Eurico Gaspar Dutra, mas o es-crivão do cartório errou na hora do registro. Sua primeira ligação no movimento estudantil ocor-reu quando o então aluno do Colégio Piedade, por não ter condições financeiras, foi morar na Casa do Estudante. Em seu segundo ano como morador, Eunício foi eleito presidente da ins-tituição. Ele morou no apartamento 51 e ainda hoje é motivo de orgulho e espelho para todos que lá residem.

Eunício Oliveira iniciou na política em 1998 elegendo-se presidente do PMDB-CE quando ainda não tinha mandato eletivo. No mesmo ano elegeu-se como o deputado federal mais votado do PMDB com 98 mil votos. Na eleição seguinte obteve 190 mil votos. Em fevereiro de 2007 iniciou o seu terceiro mandato como deputado federal, quando foi eleito pelo Ceará, no pleito de 2006, com mais de 240 mil votos.

Incluído entre os 32 parlamentares de todo o país (no total a Câmara é composta por 513 deputados) que se elegeram sozinhos, atingindo o chamado

quociente eleitoral, Eunício Oliveira foi o deputado mais votado de seu partido e o segundo da coligação (PMDB, PC, PC do B e PHS) que elegeu Cid Gomes governador do Ceará e deu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, proporcionalmente, a segunda maior votação (82%) no Estado.

No Congresso, ele se empenhou nas negociações de apoio político do PMDB, ao governo Lula, fato que o credenciou para ocupar o cargo de Ministro das Comunicações (2004/2005) do presidente Lula. Há 40 anos filiado ao mesmo partido, seus primeiros

passos na vida pública foram em 1972 no antigo MDB que, extinto em 1981, originou o PMDB.

Em 2008, Eunício foi reconduzido à Presidência Estadual do PMDB-CE, quando teve seu nome aclamado por unanimidade para continuar os trabalhos frente à legenda, no Biênio 2009/2010 no Estado. Ainda em 2009, foi reconduzido ao cargo de vice-líder do PMDB na Câmara dos Deputados. Hoje, aos 57 anos, o deputado federal Eunício Oliveira disputa uma das duas vagas no Senado Federal junto com mais oito outros concorrentes.

Ascensão na curta carreira política evidencia habilidade nos bastidores

euníCio em discurso na Câmara dos Deputados

divulGAçãO

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Ascensão na curta carreira política evidencia habilidade nos bastidores

Mais sobre Eunício

Atuação na Câmara fortalece sua participação em comissões técnicas

Na Câmara, Eunício foi re-lator para a área de infraestru-tura na Comissão Mista de Or-çamento, levando o Governo Federal a destinar mais de R$ 90 milhões para o Complexo do Castanhão, além de recur-sos para obras importantes em todo o Nordeste e, pelo volume de projetos de lei e participa-ção nas comissões temáticas da Câmara. Atuou ainda como membro titular da Comissão Mista do Orçamento e hoje preside a comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, além da Tesoura-ria Nacional do PMDB.

Como deputado foi respon-sável, por exemplo, pela cria-ção da Lei Nº 11.322, deno-minada pelo presidente Lula de lei Eunício Oliveira, que renegociou as dívidas de mais de 350 mil famílias de agricul-tores de todo o Brasil.

350 convidados em recepção a presidenciávelUma mostra do bom trânsito de Eunício junto aos altos escalões da política nacional se deu esta semana, quando ele recebeu a candidata a presidente Dilma Rousseff (PT) em sua residência em Brasília para jantar com cerca de 350 lideranças, entre parlamentares, governadores, prefeitos e ministros de estado.

Dilma esteve acompanhada do candidato a vice, Michel Temer (PMDB). Da bancada federal cearense estiveram presentes o Senador Inácio Arruda, os deputados José Guimarães, José Airton, Eugênio

Rabelo, Leo Alcântara, Mauro Benevides, Paulo Henrique Lustosa, Marcelo Teixeira, Flávio Bezerra, Gorete Pereira, Arnon Bezerra e José Pimentel, candidato ao Senado juntamente com Eunício na coligação “Um Ceará Melhor Pra Todos”. Também estiveram presentes os ministros Henrique Meireles (Banco Central), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), José Gomes Temporão (Saúde), Márcio Fortes (Cidades) e os coordenadores de campanha da Dilma, Antônio Palocci, Fernando Pimentel e o presidente do PT José Eduardo Dutra.

Nas próximas edições, o EXPRESSO também vai trazer os outros candidatos ao Senado. A ordem será definida por sorteio. Eis a lista: Alexandre Pereira (PPS), Benedito viana (PCB), José Pimentel (PT), Marilene Torres (PSOl), Paulo lima (Pv), Raquel dias (PSTu), Reginaldo Ferreira (PSTu), Tarcísio leitão (PCB) e Tasso Jereissati (PSdB)

Formado em Adminis-tração de Empresas e Ciências Políticas no Centro Universitário de Brasília (CEUB), Euní-cio Lopes de Oliveira é casado com Mônica Paes de Andrade, filha do ex-embaixador do Brasil em Portugal e ex--presidente da Câmara dos Deputados, Paes de Andrade. Com quatro fi-lhos (Rodrigo Antônio, Manuella, Maria Eduar-da e Marcela), o candi-dato ao Senado resume sua trajetória em uma curta frase: “foi sorte e muito trabalho”.

DePutaDo em reunião de comissão na câmara


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da Mercado

Conhecimento de todo o processo de criação, somado a atualização constante de todas as tendências lançadas, tem feito a diferença na qualidade e beleza do produto final

Moda no Ceará ganha força com nova formação profissional

Após expansão da indústria têxtil no Ceará nas úl-timas décadas, considerado um dos grandes pólos no país, observou-se que o mercado da moda no estado carecia de novos profissionais com forma-ção específica. Na intenção de atender a esta de-manda, surgiram os cursos de nível superior na área. Como resultado, temos hoje estilistas que se destacam no meio pela qualidade de suas marcas e criações apresentadas nos grandes desfiles.

Para chegar a este diferencial, ter perspicácia e o hábito de estar sempre a se atualizar sobre as ten-dências lançadas tanto no campo regional quanto global, são algumas das lições fundamentais. Para

a coordenadora e professora do curso de Design de Moda da Faculdade Católica do Ceará, Ana Cláudia Farias, é fundamental que o estilista tenha um conhecimento globalizado, sobretu-

do porque as informações se tornaram cada vez mais acessíveis.

Com a formação, os novos designers de moda passa-ram a ter noção completa de todo o processo de criação de um produto. Inicialmente, faz-se uma pesquisa de mercado com o público que se pretende atingir para se conhecer a demanda a ser suprida. Tal direcionamento facilita que peças sejam criadas levando em considera-ção as preferências. Em seguida, vem o trabalho prático. Durante o curso, por exemplo, existe o chamado painel de inspiração, onde os alunos têm a oportunidade de experimentar toda a técnica de montagem aplicada na formação, que inclui desenho, modelagem, pilotagem e por último, a coleção.

Hoje, os profissionais suprem a produção em fábricas têxteis ou terminam montando o seu próprio negócio. O estilista Yuri Costa é um dos exemplos de sucesso do ramo no Ceará. Além de ter criado sua marca, que leva seu próprio nome, ele já participou do Dragão Fashion Brasil, o maior evento de moda conceitual no país, quan-do expôs seus trabalhos. Cristiane Gomes e Adriana Piorski são outros nomes que estão a se destacar na área.

Endereços: Pedro de Queirós, 835 - Parquelândia (85)3243.5243Maraponga Mart Moda - (85)3495.1599

ANA CLÁUDIA: é preciso ter conhecimento globalizado

CAMILA LIMA


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INFORME PUBLICITÁRIO

Idéia

nova

ONDE TEM GRANDES MARCAS, TEM ÓTICAS BORIS.

Sr. Ângelo Boris, Sr. Boris, Dep. Mauro Benevides Filho e Sr. Clayton Boris

Sr. Boris e Sr. Clayton Boris

Sr. Boris e Governador Cid Gomes Sr. Clayton Boris, Sr. Boris, Governador Cid Gomes e Sra. Luciana Dummar

Ser a ótica mais lembrada pela maioria absoluta da população cearense é muito bom. Agora estar entre as 10 marcas mais lembradas do Ceará é um reconhecimento que Óticas Boris recebe com enorme felicidade. É o que aponta o resultado da Pesquisa Anuário-Datafolha de 2010, onde Óticas Boris aparece pela sétima vez consecutiva líder absoluta do setor óptico no Ceará, além de ter seu nome junto a marcas como Coca-Cola, Oi, Banco do Brasil e outros prestigiadas marcas brasileiras acima de 40% de lembrança na mente dos consumidores cearenses. O que nos confirma a certeza de que estamos no caminho certo. Por isso, seja você também um franqueado da Boris Trading. Um negócio que já começa com uma grande vantagem: estar entre as grandes marcas de sucesso do Brasil.

Sr. Jorge Parente (Dir. FIEC), Vice-governador Francisco Pinheiro, Sr. Honório Pinheiro (Pres. FCDL) e Sr. Boris

Dep. Caminha e Sr. BorisSr. Elias Ponte, Dep. José Pimentel, Sr. Boris, Sr. Claudio Ricardo Lima (Reitor do Instituto Federal do Ceará)


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Conhecimento de todo o processo de criação, somado a atualização constante de todas as tendências lançadas, tem feito a diferença na qualidade e beleza do produto final

Moda no Ceará ganha força com nova formação profissional

Após expansão da indústria têxtil no Ceará nas úl-timas décadas, considerado um dos grandes pólos no país, observou-se que o mercado da moda no estado carecia de novos profissionais com forma-ção específica. Na intenção de atender a esta de-manda, surgiram os cursos de nível superior na área. Como resultado, temos hoje estilistas que se destacam no meio pela qualidade de suas marcas e criações apresentadas nos grandes desfiles.

Para chegar a este diferencial, ter perspicácia e o hábito de estar sempre a se atualizar sobre as ten-dências lançadas tanto no campo regional quanto global, são algumas das lições fundamentais. Para

a coordenadora e professora do curso de Design de Moda da Faculdade Católica do Ceará, Ana Cláudia Farias, é fundamental que o estilista tenha um conhecimento globalizado, sobretu-

do porque as informações se tornaram cada vez mais acessíveis.

Com a formação, os novos designers de moda passa-ram a ter noção completa de todo o processo de criação de um produto. Inicialmente, faz-se uma pesquisa de mercado com o público que se pretende atingir para se conhecer a demanda a ser suprida. Tal direcionamento facilita que peças sejam criadas levando em considera-ção as preferências. Em seguida, vem o trabalho prático. Durante o curso, por exemplo, existe o chamado painel de inspiração, onde os alunos têm a oportunidade de experimentar toda a técnica de montagem aplicada na formação, que inclui desenho, modelagem, pilotagem e por último, a coleção.

Hoje, os profissionais suprem a produção em fábricas têxteis ou terminam montando o seu próprio negócio. O estilista Yuri Costa é um dos exemplos de sucesso do ramo no Ceará. Além de ter criado sua marca, que leva seu próprio nome, ele já participou do Dragão Fashion Brasil, o maior evento de moda conceitual no país, quan-do expôs seus trabalhos. Cristiane Gomes e Adriana Piorski são outros nomes que estão a se destacar na área.

Endereços: Pedro de Queirós, 835 - Parquelândia (85)3243.5243Maraponga Mart Moda - (85)3495.1599

ANA CLÁUDIA: é preciso ter conhecimento globalizado

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ONDE TEM GRANDES MARCAS, TEM ÓTICAS BORIS.

Sr. Ângelo Boris, Sr. Boris, Dep. Mauro Benevides Filho e Sr. Clayton Boris

Sr. Boris e Sr. Clayton Boris

Sr. Boris e Governador Cid Gomes Sr. Clayton Boris, Sr. Boris, Governador Cid Gomes e Sra. Luciana Dummar

Ser a ótica mais lembrada pela maioria absoluta da população cearense é muito bom. Agora estar entre as 10 marcas mais lembradas do Ceará é um reconhecimento que Óticas Boris recebe com enorme felicidade. É o que aponta o resultado da Pesquisa Anuário-Datafolha de 2010, onde Óticas Boris aparece pela sétima vez consecutiva líder absoluta do setor óptico no Ceará, além de ter seu nome junto a marcas como Coca-Cola, Oi, Banco do Brasil e outros prestigiadas marcas brasileiras acima de 40% de lembrança na mente dos consumidores cearenses. O que nos confirma a certeza de que estamos no caminho certo. Por isso, seja você também um franqueado da Boris Trading. Um negócio que já começa com uma grande vantagem: estar entre as grandes marcas de sucesso do Brasil.

Sr. Jorge Parente (Dir. FIEC), Vice-governador Francisco Pinheiro, Sr. Honório Pinheiro (Pres. FCDL) e Sr. Boris

Dep. Caminha e Sr. BorisSr. Elias Ponte, Dep. José Pimentel, Sr. Boris, Sr. Claudio Ricardo Lima (Reitor do Instituto Federal do Ceará)


vencedora do Oscar aparece pela 1a vez depois do divórcio

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o Infantil

Peça resgata contos de fadas e teatro de sombrasO espetáculo “As Três Penas” mostra um pouco da arte milenar do teatro de sombras oriental. Através do conto de fadas dos Irmãos Grimm, conta a história de um rei que tem três filhos e deve escolher qual deles herdará seu trono. A majestade propõe que queria passar todo o seu reino para o filho que desempenhasse melhor as tarefas, e assim a história vai desenrolando a história até o rei escolher quem será seu sucessor. No próximo sábado, dia 24 de julho, no Espaço Rogaciano Leite Filho, no Centro Dragão do Mar, às 19 horas. Mais informações: (85) 3488.8608.

Cinema

A primavera acaba de chegar numa tran-quila cidade do interior, onde a simplicida-de toma conta das pessoas e suas rotinas. Mas neste ano, a estação trouxe algo além de flores. Misteriosamente, os moradores tornam-se pessoas silenciosas e… extrema-mente agressivas! O casal David (Timothy Olyphant) e Judy (Radha Mitchell) se vê cercado por aqueles que um dia já foram seus vizinhos e amigos, mas agora vagam pela cidade com um único objetivo em mente: matar, destruir, aniquilar.

AGENDA CULTURAL

Vírus leva moradores de uma cidade pequena à loucura

Até o dia 25 de julho Fortaleza recebe a 15ª edição da tradicional Feira do Artesanato Mundial (FAM), que acontece no estacionamento do shopping Igua-temi e promete levar os visitantes a uma verdadeira volta ao mundo sem sair da capital cearense. São 100 estandes exibindo um autêntico mosaico cultural com produtos artesanais e culinários provenientes de mais de 30 países de todos os continentes. A feira pode ser conferida diariamente, das 15 horas às 22 horas, com entrada no valor de R$ 5. Crianças até 12 anos, idosos com mais de 60 anos e deficientes físicos têm entrada gratuita. Os visitantes têm a oportunidade de apreciar e adquirir produtos legítimos e originais com preços que variam entre R$ 5 e R$ 4 mil. Os estandes aceitam pagamento em dinheiro, cheque ou cartão.

Arte

O musical “Os Saltimbancos” é uma adaptação de Chico Buarque de “Os músicos de Bre-men” dos irmãos Grimm e conta a história de um jumento que não aguenta mais ser cha-mado de burro, um cachorro cansado de ser cão de guarda, uma galinha que não bota mais ovos e uma gata de madame desejando liberdade para poder cantar e virar uma

super star. Os quatro animais se encon-tram e decidem ir à cidade para virarem músicos. No caminho, encontram uma casa e decidem ficar lá mesmo. O pro-blema é expulsar os barões de lá, para viverem livres de seus patrões. O espe-táculo vai ser encenado nos dias 18 e 25 de julho, às 17 horas, no Teatro Morro do Ouro (anexo Theatro José de Alencar). Ingressos: R$ 5 e R$ 10. Informações: (85) 3101.2583.

O NX Zero foi a primeira banda independente a conseguir alcan-çar a primeira posição do extinto programa de música “Disk MTV” que apontava as canções mais pedidas pelo público. A canção Razões e Emoções é um dos sin-gles de maior sucesso da banda, formada por Di Ferrero (voz), Gee (guitarra e backing vocal), Dani (bateria), Fi (guitarra) e Caco (baixo). O show com a banda paulista é neste domingo, dia 18, a par-tir das 17 horas, no Siará Hall (avenida Washington Soares, 3199, Edson Queiroz). Ingressos: 1º lote: R$ 30 (pista), R$ 50 (frontstage) e R$ 50 (camarote por pessoa). Outras informações: (85) 3278.8400.

A Comunidade Católica Shalom convida para mais uma edição do Halleluya que ocorre de 21 a 25 de julho. O evento já consolidado em Fortaleza reúne o que há de melhor em música católica. A 13ª edição apresenta o tema “A força que faz vi-ver”. Unindo diversos ritmos musicais, traz, como principal atração, o cantor Padre Fábio de Melo. Outros nomes são a banda Cantores de Deus; Batista Lima, vocalista da banda de forró Limão com Mel; Alto Louvor (BA), que estará lançando sua nova turnê no evento, além de Davidson Silva. Durante os cinco dias, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) estará presente no Halleluya, realizando cadastro de doadores de medula óssea e coleta de sangue. O evento ocor-rerá no Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU), na avenida Alberto Craveiro, 222, próximo ao Caste-lão. Sempre a partir das 19 horas.

Aos 19 anos em 2010, o Fortal leva axé e ale-gria para a Cidade Fortal (acesso pela ave-nida Doutor Aldyr Mentor). Dia 22, quinta, é a vez dos blocos Nana Banana com a banda Chiclete com Banana, Mucuripe Sensation com o DJ americano Ian Carey e Aviões Elé-trico. De 23 a 25, a avenida é tomada pelos blocos Sirigüella, Eh Loco, com as bandas Eva e Jammil e Uma Noites, e Cerveja e Coco, da musa Ivete Sangalo e do Asa de Águia. Já na Arena Vip, os shows ficam por conta de Netinho, Tomate, Ricardo Chaves, Chica Fé, Timbalada e Banda 5%. Para os amantes da música eletrônica, os DJs nacionais e inter-nacionais fazem aquela vibe. As vendas dos abadás ocorrem na sede dos blocos. Mais informações: (85) 3261.4050.

“Uma pirueta, duas piruetas. Bravo! Bravo!”

Sensação do pop rock se apresenta em Fortaleza

Para quem quer fugirdo axé tem o Halleluya

Quatro dias de festa agitam multidão

Clássico

Show

Ritmos católicos Fortal 2010

Feira do Artesanato traz cultura de maisde 30 países


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Persistência e vontade de crescer o levaram a encarar a cidade grande de peito aberto, mas com humildade. Hoje, Ênio Carlos é reconhecidamente um dos grandes nomes da televisão e do rádio

Comunicador de mão cheia

Ênio Carlos: versatilidade e carisma no rádio e na Tv

irreverência, polêmica e as bandas do momento marcam presença

Ênio CarLos está a 12 anos na TV Diário

estréia em agosto Meia noite em Paris

Marília Gabriela é a novaâncora do Roda viva

Woody Allen começaa rodar nova produção

A jornalista Marília Gabriela (foto) será a nova apresentadora do programa “Roda Vida”, da TV Cultura. Segundo informações do por-tal Folha.com, o contrato foi assinado no dia 6 de julho com o novo diretor de conteúdo da emissora, Fernando Vieira de Mello. A estreia está prevista para acontecer no próximo mês. A TV pretende convidar uma personalidade de impacto para a primeira entrevista conduzi-da por ela. A jornalista Maria Helena Amaral, sua antiga colaboradora, também está sendo contratada pela emissora e será a diretora do programa. O telespectador pode assistir ao Roda Viva toda segunda-feira às 22 horas pela TV O Povo (canal 48, 23 NET e 11 TV Show).

O cineasta americano Woody Allen (foto) já começou a rodar seu novo filme. “Meia-Noite em Paris” tem no elenco Carla Bruni-Sarkozy, primeira-dama da França, e a atriz Marion Cotillard, e vai se passar na capital francesa. A história contará ainda com a participação dos atores norte-americanos Owen Wilson e Rachel McAdams. A produção de gênero co-média trará em seu enredo a história de uma família que viaja à França por motivos de ne-gócios. No entanto, as filmagens estão acon-tecendo de forma discreta. Os comerciantes do local afirmam que não viram ninguém até o momento e nenhum esquema de segurança ou de organização do tráfego foi montado.

Ergamênio Viana Pinto é o nome de batismo. Há 28 anos, ele é Ênio Carlos, um comunicador de mão cheia.

O radialista e apresentador deu seus primeiros passos na profissão, na cidade de Aracati, em 1982, à frente dos informati-vos da Rádio Cultura do municí-pio. “Mesmo que inconsciente-mente, minha mãe formou um radialista ao exigir que sempre

lesse em voz alta, obedecendo às pontuações e interpretando o texto”, comenta o Ênio. Cinco anos depois, ele veio para For-taleza onde começou na Rádio Cidade FM e logo em seguida na Rádio Cidade AM.

Ele queria mais. Queria che-gar à televisão, a máquina dos sonhos. Para isso, percorreu todas as emissoras atrás de uma vaga de repórter. Todas negaram. Deixou por último a TV Verdes Mares, afiliada da Globo, com medo de ser recu-sado. Pois foi justamente lá que conseguiu a oportunidade, em convite que surgiu ap’os a falta de um repórter.

Ainda na televisão, assu-miu programas de auditório na TV Cidade e na extinta TV Manchete, até entrar na TV Diário. Atualmente, ele apre-senta duas atrações de gran-de repercussão: o Programa

Ênio Carlos, no ar desde o iní-cio da emissora, há 12 anos, e o Ação e Reação. “Quem acha que tudo vai acontecer da noite para o dia está en-ganado. Tudo é conseguido com disciplina, amor e talen-to”, aconselha, ao falar de suas conquistas e vitórias.

O carisma e a criatividade do Ênio Carlos contribuem para o sucesso de tudo que ele faz. O programa de domingo, exibido nos fins de tarde, na TV Diário, vem conquistando excelentes índices de audiência. No

horário mais concorrido da televi-são brasileira, a atração consegue desbancar os ícones Faustão e Gugu no Ceará. Além da desenvoltura do apresentador, uma equipe de ver-dadeiras beldades ajuda para con-

solidar a preferência do público.O grande momento do programa

é, sem dúvida, o quadro “Miss Cati-roba”, que tem a missão de escolher as “beldades” dos vários bairros de Fortaleza. Bandas que estão no

topo das paradas de sucesso no ce-nário nacional também frequentam o programa.

Ênio apresenta outro programa no canal 22, o “Ação e Reação”. Sempre tratando de algum tema controver-

so. Logo cedo, apresentacom maes-tria o Show da Manhã, na Verdinha AM 810, líder absoluto de audiência no horário. Depois, ao meio dia, é a vez do Programa Ênio Carlos na Rá-dio Tamoio. Haja fôlego!

- Show da Manhã – segunda à sexta – rádio AM 810, das 9 horas às 11h30- Programa Ênio Carlos – domingo - TV Diário, às 17 horas- Ação e Reação – Sexta – TV Diário, às 22h40

Ouça e veja o Ênio Carlos


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Peça resgata contos de fadas e teatro de sombrasO espetáculo “As Três Penas” mostra um pouco da arte milenar do teatro de sombras oriental. Através do conto de fadas dos Irmãos Grimm, conta a história de um rei que tem três filhos e deve escolher qual deles herdará seu trono. A majestade propõe que queria passar todo o seu reino para o filho que desempenhasse melhor as tarefas, e assim a história vai desenrolando a história até o rei escolher quem será seu sucessor. No próximo sábado, dia 24 de julho, no Espaço Rogaciano Leite Filho, no Centro Dragão do Mar, às 19 horas. Mais informações: (85) 3488.8608.

Cinema

A primavera acaba de chegar numa tran-quila cidade do interior, onde a simplicida-de toma conta das pessoas e suas rotinas. Mas neste ano, a estação trouxe algo além de flores. Misteriosamente, os moradores tornam-se pessoas silenciosas e… extrema-mente agressivas! O casal David (Timothy Olyphant) e Judy (Radha Mitchell) se vê cercado por aqueles que um dia já foram seus vizinhos e amigos, mas agora vagam pela cidade com um único objetivo em mente: matar, destruir, aniquilar.

AGENDA CULTURAL

Vírus leva moradores de uma cidade pequena à loucura

Até o dia 25 de julho Fortaleza recebe a 15ª edição da tradicional Feira do Artesanato Mundial (FAM), que acontece no estacionamento do shopping Igua-temi e promete levar os visitantes a uma verdadeira volta ao mundo sem sair da capital cearense. São 100 estandes exibindo um autêntico mosaico cultural com produtos artesanais e culinários provenientes de mais de 30 países de todos os continentes. A feira pode ser conferida diariamente, das 15 horas às 22 horas, com entrada no valor de R$ 5. Crianças até 12 anos, idosos com mais de 60 anos e deficientes físicos têm entrada gratuita. Os visitantes têm a oportunidade de apreciar e adquirir produtos legítimos e originais com preços que variam entre R$ 5 e R$ 4 mil. Os estandes aceitam pagamento em dinheiro, cheque ou cartão.

Arte

O musical “Os Saltimbancos” é uma adaptação de Chico Buarque de “Os músicos de Bre-men” dos irmãos Grimm e conta a história de um jumento que não aguenta mais ser cha-mado de burro, um cachorro cansado de ser cão de guarda, uma galinha que não bota mais ovos e uma gata de madame desejando liberdade para poder cantar e virar uma

super star. Os quatro animais se encon-tram e decidem ir à cidade para virarem músicos. No caminho, encontram uma casa e decidem ficar lá mesmo. O pro-blema é expulsar os barões de lá, para viverem livres de seus patrões. O espe-táculo vai ser encenado nos dias 18 e 25 de julho, às 17 horas, no Teatro Morro do Ouro (anexo Theatro José de Alencar). Ingressos: R$ 5 e R$ 10. Informações: (85) 3101.2583.

O NX Zero foi a primeira banda independente a conseguir alcan-çar a primeira posição do extinto programa de música “Disk MTV” que apontava as canções mais pedidas pelo público. A canção Razões e Emoções é um dos sin-gles de maior sucesso da banda, formada por Di Ferrero (voz), Gee (guitarra e backing vocal), Dani (bateria), Fi (guitarra) e Caco (baixo). O show com a banda paulista é neste domingo, dia 18, a par-tir das 17 horas, no Siará Hall (avenida Washington Soares, 3199, Edson Queiroz). Ingressos: 1º lote: R$ 30 (pista), R$ 50 (frontstage) e R$ 50 (camarote por pessoa). Outras informações: (85) 3278.8400.

A Comunidade Católica Shalom convida para mais uma edição do Halleluya que ocorre de 21 a 25 de julho. O evento já consolidado em Fortaleza reúne o que há de melhor em música católica. A 13ª edição apresenta o tema “A força que faz vi-ver”. Unindo diversos ritmos musicais, traz, como principal atração, o cantor Padre Fábio de Melo. Outros nomes são a banda Cantores de Deus; Batista Lima, vocalista da banda de forró Limão com Mel; Alto Louvor (BA), que estará lançando sua nova turnê no evento, além de Davidson Silva. Durante os cinco dias, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) estará presente no Halleluya, realizando cadastro de doadores de medula óssea e coleta de sangue. O evento ocor-rerá no Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU), na avenida Alberto Craveiro, 222, próximo ao Caste-lão. Sempre a partir das 19 horas.

Aos 19 anos em 2010, o Fortal leva axé e ale-gria para a Cidade Fortal (acesso pela ave-nida Doutor Aldyr Mentor). Dia 22, quinta, é a vez dos blocos Nana Banana com a banda Chiclete com Banana, Mucuripe Sensation com o DJ americano Ian Carey e Aviões Elé-trico. De 23 a 25, a avenida é tomada pelos blocos Sirigüella, Eh Loco, com as bandas Eva e Jammil e Uma Noites, e Cerveja e Coco, da musa Ivete Sangalo e do Asa de Águia. Já na Arena Vip, os shows ficam por conta de Netinho, Tomate, Ricardo Chaves, Chica Fé, Timbalada e Banda 5%. Para os amantes da música eletrônica, os DJs nacionais e inter-nacionais fazem aquela vibe. As vendas dos abadás ocorrem na sede dos blocos. Mais informações: (85) 3261.4050.

“Uma pirueta, duas piruetas. Bravo! Bravo!”

Sensação do pop rock se apresenta em Fortaleza

Para quem quer fugirdo axé tem o Halleluya

Quatro dias de festa agitam multidão

Clássico

Show

Ritmos católicos Fortal 2010

Feira do Artesanato traz cultura de maisde 30 países


Meia noite em Paris

24 expressoJor

Na

lWilton Bezerra

No Couro

Esp

ort

e

[email protected]

Sem a bola, o Ceará não se afasta um milímetro da postura tática que o conduziu à atual posição. As chances de gol são criadas

em doses homeopáticas embora o combate permanente em forma de marcação seja o primordial. Time grande como o Corinthians, por exemplo, não dá molezinha, e abraça estilo semelhante de jogar. Espera-se que no caso de um resultado negativo do alvinegro, o mundo não desabe sobre a cabeça do novo treinador.

iCASA OFENSivOo icasa do técnico flávio araújo tem uma irresistível vocação para o futebol ofen-sivo, amparado na velocidade constante. afora os alas que atacam, os três zagueiros são constantemente convocados para ações ofensivas, colo-cando em posição secundária o ato de defender. Daí as vulnerabilidades que o time tem. os dois volantes e o meia jogam rigorosamente para a frente em função dos dois atacantes enfiados. É um time sem receios excessivos.

diA dO FuTEBOlesqueçamos as dores do fracasso brasileiro na Copa da África. vamos comemorar nesta segunda-feira, dia 19 de julho, o Dia do futebol no Brasil, oficializado pela CBv, hoje CBf, em 1976. Há 110 anos, foi fundado o sport Club rio Grande na cidade gaúcha de

mesmo nome, o primeiro do país. agremiações mais velhas, como flamengo e vitória, surgiram de outros esportes. Poderoso elemento de agre-gação, troca cultural e inves-timento econômico, o futebol no deu a majestade de Pelé, a poesia de Garrincha e os cinco mundiais que apresentaram o Brasil ao mundo. vitória popular em país excludente é o caminhar junto de bola e neurônios. o que seria do Brasil sem o esporte-rei? viva o futebol.

(José Simão, cronista da Folha de S. Paulo)

“Não faturamos a Copa de

2010, mas já superfaturamos a

Copa de 2014”

interioranas

série a

Praxedes Ferreira, o mitológico e folclórico treinador do futebol juazeirense, nunca chutou uma bola. Foi pescador, alfaiate, e terminou como cotista do jogo do bicho na terra do Padre Cícero, onde acabou assassinado. Na sua forma particular de comandar pessoas, era histriônico nas preleções e não perdoava no aspecto disciplinar. Toninho, centroavante do Juazeiro, jogava uma bola redondíssima, mas levava tudo na base da bravata, o que irritava Praxedes. Até que um dia, na concentração, Toninho, deitado numa rede, de braços abertos, contava vantagens e falava besteiras. Portando uma faca peixeira, Praxedes o agarrou pelo pescoço e disse: “Não se mexa, cabra safado!” Deu-lhe duas lapadas nas costas e Toninho

ainda hoje anda correndo do medo que teve. Num treino do Icasa, o meio campista Jeová realizou, de forma repetida, três cobranças de falta que desagradaram ao treinador alviverde. Praxedes, de conhecida falta de intimidade com a bola, resolveu ensinar ao seu pupilo como a falta deveria ser batida. Botou a bola no chão de forma brusca, tomou distância e, de pé esquerdo, tocou a pelota com a ponta do dedão do pé. De maneira surpreendente, a redonda subiu-lhe pelo corpo, passou pela cabeça e caiu às suas costas. Não é necessário dizer que todo mundo caiu na gargalhada, combustível para mais um acesso de fúria do treinador. Afinal, a bola não saíra do local da cobrança.

Praxedes e a didática da bola nas próprias costas

(Por Wilton Bezerra)

Após o empate sem gols com o Corinthians na quarta-feira, 14, a equipe do Ceará encara dois jogos longe de sua torcida. Neste domingo, 18, às 16 horas, o adversário é o Internacional, no Beira Rio. Na quinta, 22, é a vez do Guarani em Campinas (SP)

Alvinegro pega inter de olho na liderança

Para domingo, o alvinegro terá o desfalque do zagueiro Fabrício, suspenso pelo tercei-ro cartão amarelo. A zaga deve jogar com Anderson (foto) e Jorge Luis, que foi bem con-tra o Timão. Com o empate do Fluminense em 1 a 1 com o Grêmio, o Ceará manteve a segunda posição, com 18 pontos atrás do Corinthians, e pode assumir a ponta da tabe-la caso vença o Colorado.

O presidente Evandro Lei-tão continua reforçando o elenco. O lateral-esquerdo Gabriel, formado nas catego-

rias de base do Botafogo, foi a mais nova contratação Contra o Guarani, Heleno volta após cumprir gancho de dois jogos.

Na partida de retorno aos seus domínios, o Vovô en-frentará o Palmeiras no es-tádio Castelão, dia 25 às 16 horas. A expectativa é que mais uma vez a torcida com-pareça, sobretudo, depois do empate contra o líder

Corinthians, quando apro-ximadamente 50 mil torce-dores estiveram presentes para apoiar o representante cearense na elite do futebol brasileiro.

Do lado do Internacional, adversário de domingo, a no-vidade foi a apresentação do zagueiro Dalton. Atualmen-te, a equipe está na 12ª colo-cação, com 10 pontos


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Meu reino do futebolCrÔNICa expressa

Futebol profissional e nomes sem times(por Wilton Bezerra)Partindo da afirmação de que, na adminis-

tração do futebol, amadorismo não pode ser confundido com amor, nos deparamos com uma constatação. Para gerir o mundo bilionário desse esporte de massa, é preciso ter uma estrutura profissional de verdade. Profissionalismo, essa é a palavra. Os opositores da tal realidade sus-tentam não ser possível dirigir um clube sem o “velho amor à camisa”, isto é, a emoção tem de estar acima da razão. Essa visão puramente amadora desaparece quando o “apaixona-do” bota a mão nas comissões pela venda de jogadores. Tudo pelo clube, mas nada para o clube. “Assim, dessa maneira, nego, Chicago não aguenta”, diria Raul Seixas.

O futebol é grande demais para não ser tocado por profissionais competentes e remu-nerados sem ter necessariamente “amor ao clube”, sentimento utilizado geralmente para esconder vantagens pessoais e falcatruas. Basta

dessa história de diretor gastar do próprio bolso. Tem muita mentira nisso, e se for verdade, está completamente errado. Outra coisa ridícula é o anúncio de abertura de contas bancárias para doações ao clube, mais parecendo campanha filantrópica. Por conta desses privilégios amado-res, criou-se no futebol brasileiro uma nobreza empobrecida, formada por grandes equipes que se contentam em ficar onde estão, passando por períodos de perigosa inatividade, via mais próxi-ma da extinção.

Esta situação é corriqueira e demonstra a dificuldade de times tradicionais de manterem a pose e o prestígio inabalado. Quando o Flamen-go, dono da maior torcida do Brasil, longe dos seus melhores dias, foi derrotado numa decisão da Copa do Brasil pelo Santo André, anos atrás, o jornalista político Cláudio Humberto definiu o tema desta crônica com uma pérola: “Ganhou um time sem nome, de um nome sem time”.


Oferecer ao público uma visão privilegiada e pratos diferenciados faz com que o Boteco Praia chegasse ao mercado gastronômico de Fortaleza com identidade própria.

Nada a dever ao seu homônimo da avenida Antônio Sales que, há dez anos, tem trilhado uma trajetória de sucesso. Entre os novos pratos oferecidos para os gourmets destacam-se a lagosti-nha grelhada, o polvo grelhado, a fritada de siri mole e agulhinha branca inteira. “Estes pratos, pela sua raridade, não tem seus preços estipulados no cardápio, pois dependem de nossos forne-cedores externos”, conta Augusto Mesquita, um dos sócios pro-prietários do Boteco.

A variável com relação ao pri-meiro Boteco também encontra-da até na feijoada, esta feita com frutos do mar. Tudo a ver com o clima agradável e cheirinho de brisa marinha. No entanto, avisa Augusto, os petiscos tradicionais como a coxinha de caranguejo e carnes em geral, ainda se man-tém no cardápio. Outra diferença é que o perfil do público da nova casa é mais familiar. “A nova casa

augusto Mesquita

O ar suave e a voz mansa de Augusto Mesquita (foto) perdem--se quando surge o empreendedor ousado, com larga visão de futuro. Foi assim quando há 11 anos decidiu ir buscar em Reci-fe uma forma de investimento retornável. Conheceu o Boteco. Trouxe a ideia para cá. Na busca pela casa perfeita, Augusto ro-dou os melhores points de Fortaleza. Deu de cara com uma casa velha na Antonio Sales. “Reformei-a por inteiro. Fui chamado de doido. Mas, eu acreditei. Apostei no fluxo de veículos da ave-nida e, principalmente, nas empresas de comunicação que ficam por perto. Tem melhor boca a boca do que um jornalista satis-feito?”, pergunta. De lá para cá já se vão dez anos de sucesso da casa, que está em nove capitais do Brasil. C

om

ida

agora na orla

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acompanha o novo momento de revitalização pelo qual atravessa a Avenida Beira Mar. Queremos a volta da família fortalezense à área”, afirma.

O espaço, com cerca de 2,8 mil metros quadrados, foi aprovei-tado de outro restaurante que funcionava no local. Ao todo são 80 mesas que comportam um público de 320 pessoas. Um detalhe a ser visto é a perfeita harmonia entre o espaço inter-

um “doido” que deu certo

jÁ nos PriMeiros Dias a casa faz sucesso

Av. Beira-Mar, 1680. Aberto todos os dias (de segunda a quinta, 16h. de sexta a domingo, 12h)

Boteco praia

no e externo, este último aberto e ventilado, mantendo as cores tradicionais do Boteco (tons azu-lados). O Boteco Praia emprega 68 funcionários diretos entre garçons, maitres, manobristas, recepcionista e gerente. “A ca-

deia produtiva do turismo no Estado vem crescendo, devido a empreendimentos locais e inicia-tivas dos governos. Isto é muito bom, pois gera maior emprega-bilidade e divisas para o Ceará”, analisa Augusto.

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Picanha argentina de qualidade completa seis anos no Dionísio Torres

Para sair um pouco da rotina do arroz-com-feijão, a nossa receita de hoje é uma de-liciosa lasanha. Simples e fácil de preparar, pode ser um bom motivo para juntar família e amigos.

Lasanha a bolonhesa

Ingredientes:*200 gr de massa para lasanha*200 gr de patinho moído*1/2 copo de óleo de soja *1/2 unid de cebola média*2 unid de tomate picada*1 dente de alho picado

1. Cozinhe a lasanha em bastante água fervente, tempere com sal. Passe os pedaços por água fria e disponha-os sobre um pano de prato limpo. Reserve-os.

2. Prepare o molho: numa panela, coloque o óleo. Deixe-o esquentar e refogue nele a cebola picada, o alho e o tomate. Tempere com sal e pimenta. Junte a carne moída e deixe cozinhar bem. Adicione

o molho de tomate e o louro (se ficar muito grosso acrescente água e deixe ferver). Tampe a panela e cozinhe, em fogo brando, por 20 minutos.

3. Arme a lasanha: unte um refratário com bastante molho. Coloque sobre este uma camada de lasanha. Espalhe mais molho por cima desta. Repita várias camadas, terminando com bastante molho. Polvilhe com queijo parmesão ralado, o orégano e leve ao forno quente, por 30 minutos. Se quiser, pode colocar entre as camadas presunto e mussarela.

Receita*Por Ana Elisa Marques

EXPRESSO MODO DE PREPARO:

*1 lata de molho de tomate *1 folha de louro*Sal e pimenta a gosto*Orégano a gosto* Quanto baste de queijo ralado

*Chef pela Escola de Gastronomia da Universidade de Caxias (UCS )/ Italian Culinary Institute for Foreigners - (ICIF), Flores da Cunha, Rio Grande do Sul e especialista em Gerenciamento na área de Alimentos e Bebidas


Novos horários e cardápioNem todas as opções oferecidas no Boteco Praia são frutos do mar. Por exemplo, há opções de carnes vermelhas e de frango. Massas e risotos compõem o cardápio. Os famosos caldinhos de ca-marão e feijão ganharam companheiros na versão com polvo e sururu. A “maçã butequeira gra-tinada” (camarão com maçã) é mais uma das sensações do novo lo-cal. Houve mudança no estilo musical oferecido aos clientes. Enquanto na unidade da Antônio Sales prevalece o cho-rinho, pagode e rock, no Boteco da Praia tocam-se MPB e Jazz. Os clubes do whisky e da cerveja se incorporam os clubes do chopp e da cachaça.

Após dez anos de sucesso,Boteco abre filial na Beira Mar


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Picanha argentina de qualidade completa seis anos no Dionísio Torres

Para sair um pouco da rotina do arroz-com-feijão, a nossa receita de hoje é uma de-liciosa lasanha. Simples e fácil de preparar, pode ser um bom motivo para juntar família e amigos.

Lasanha a bolonhesa

Ingredientes:*200 gr de massa para lasanha*200 gr de patinho moído*1/2 copo de óleo de soja *1/2 unid de cebola média*2 unid de tomate picada*1 dente de alho picado

1. Cozinhe a lasanha em bastante água fervente, tempere com sal. Passe os pedaços por água fria e disponha-os sobre um pano de prato limpo. Reserve-os.

2. Prepare o molho: numa panela, coloque o óleo. Deixe-o esquentar e refogue nele a cebola picada, o alho e o tomate. Tempere com sal e pimenta. Junte a carne moída e deixe cozinhar bem. Adicione

o molho de tomate e o louro (se ficar muito grosso acrescente água e deixe ferver). Tampe a panela e cozinhe, em fogo brando, por 20 minutos.

3. Arme a lasanha: unte um refratário com bastante molho. Coloque sobre este uma camada de lasanha. Espalhe mais molho por cima desta. Repita várias camadas, terminando com bastante molho. Polvilhe com queijo parmesão ralado, o orégano e leve ao forno quente, por 30 minutos. Se quiser, pode colocar entre as camadas presunto e mussarela.

Receita*Por Ana Elisa Marques

EXPRESSO MODO DE PREPARO:

*1 lata de molho de tomate *1 folha de louro*Sal e pimenta a gosto*Orégano a gosto* Quanto baste de queijo ralado

*Chef pela Escola de Gastronomia da Universidade de Caxias (UCS )/ Italian Culinary Institute for Foreigners - (ICIF), Flores da Cunha, Rio Grande do Sul e especialista em Gerenciamento na área de Alimentos e Bebidas


Novos horários e cardápio

Após dez anos de sucesso,Boteco abre filial na Beira Mar

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Mulherão abre alas nas páginas do EXPRESSO!

O acaso tem lá suas coisas. Um dia perdido do ano de 2008,

caminhando em frente aos estúdios da TV Diário,

Juliana Araújo, nossa 21ª Garota EXPRESSO, foi

abordada e convidada a fazer um teste para o programa do Jacaré.

Como era de se esperar, seu porte atlético,

absolutamente bem distribuído por toda extensão

do seu com 1,80m de estatura, se fez valer abrindo-lhe as portas do

mundo das câmeras. “Hoje ainda acho engraçado como tudo começou”, confessa Juliana

mostrando seu largo e carismático sorriso. O sucesso foi tamanho que despertou a

cobiça – não poderia ser de outra forma – dos produtores do programa do Bezerrão, na TV Jangadeiro. Mudou-se de mala e cuia para lá no ano passado, onde continua mostrando sua beleza ímpar. Foi lá que descobriu seu talento como repórter e atriz fazendo matérias de pegadinhas. Juliana ainda faz apresentações de humor acompanhada do humorista Tirulipa. “Estou amando fazer

esses trabalhos. Vou estudar jornalismo”, avisa. Nossa esplêndida Juliana foi a Rainha do Carnaval de 2009 e ficou em segundo lugar no Concurso Gata Diário 2010. Seu ritmo

preferido é o funk carioca, é chocólatra por opção e manda dizer para os homens altos de Fortaleza que está sozinha. “Baixinho não tem vez comigo, não”. Também, pudera, com um mulherão daquelas, haja braço!

Juliana Araújo

Ficha técnicaModelo: Juliana AraújoTexto: Guillermo Antonioli Fotos: Camila Lima

Gar

ota

Expr

esso

Fortaleza, 18 a 24 de julho de 2010 EXPRESSOJOR

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O Prêmio Santander Universidade Solidária vai premiar os melhores projetos de desenvolvimento sustentável com ênfase em geração de renda. Os oitos vencedores recebem R$ 50 mil cada. O prêmio oferece recursos financeiros e suporte técnico para iniciativas das Instituições de Ensino Superior (IES) em parceria com comunidades. Os dezesseis projetos selecionados, bem como a instituição de ensino superior, re-ceberão um certificado de participação. Podem se inscrever equipes de, no mínimo, dez alunos regularmente matriculados na graduação com atuação efetiva nas atividades de campo durante a execução do projeto, e por um professor da IES. As equipes têm de concluir todas as etapas de inscrição até o dia 27 de agosto, acessando o site www.santanderuniversidades.com.br/premios. Não há taxa de inscrição.

Chance de uma graninha extra

Empr

ego

593 vagas

Oportunidades

MPU abre oportunidades para analistas e técnicos em todo o País

Nestlé abre vagas de estágio para universitários

Estudantes vão ser premiados com R$ 50 mil

O Ministério Público da União (MPU) está com inscrições abertas até 30 de julho para preenchi-mento de 593 vagas e formação de cadastro de reserva, em todo o País, para os cargos de técnico (nível médio) e analista (nível superior). O salário inicial dos cargos de analista é de R$ 6.551,52, composto de vencimento básico e gratificação. Já as chances de técnico oferecem remuneração de R$ 3.993,09, já incluídas as gratificações. Os interessados podem ter acesso a mais informa-ções e realizar a inscrição pelo site www.cespe.unb.br/concursos/mpu2010.

A Companhia de Talentos seleciona candidatos para estágio na Nestlé. Há vagas para dois programas, um chamado Programa de Estágio e o outro chamado Vagas Pontuais. Os candidatos para os dois programas devem ter previsão de conclusão do nível superior entre dezembro de 2011 e julho de 2012. É exigido inglês a partir do nível intermediário e domínio de informática. Os candidatos devem ter disponibilidade de 30 horas semanais. Para o Programa de Estágio, as vagas são para as áreas de comunicação e serviços de marke-ting, jurídico, marketing de produto, supply chain, técnica, TI e vendas. Para o programa Vagas Pontuais, as oportunidades são para as áreas de comunicação e serviços de marketing, jurídico, marketing de produto, recursos humanos e TI. As inscrições devem ser feitas pelo site www.ciadetalentos.com.br/nestle. Outras informações: (11) 5112.3294.

Sine/IDT traz oportunidades para Fortaleza e Região Metropolitana

Procurando emprego?

Fortaleza - Sine/ IDT – (85) 3101.2774

Horizonte - Sine/IDT – (85) 3336.6161

Aquiraz - (85) 3101.2822

Maracanaú- (85) 3101.3031

90 vagas para costureira de

máquina industrial

45 para vendedor pracista

50 para operador de

telemarketing

40 para pedreiro

20 para empregada doméstica

20 para garçom

10 para cozinheiro

5 para churrasqueiro

19 vagas para auxiliar

de produção

2 para mestre de obras

10 vagas para pedreiro

2 para carpinteiro

19 para auxiliar de produção

2 para mestre carpinteiro

Oportunidade no exterior

Embaixada do Canadá oferta bolsas de estudoOs candidatos devem estar aptos a estudar as disciplinas que favo-reçam estudos sobre a sociedade, as instituições canadenses, a política externa canadense e te-mas das relações bilaterais entre o Canadá e o Brasil. As bolsas de estudo do programa “Entendendo o Canadá: Estudos Canadenses” são exclusivamente para as áreas de ciências sociais e humanas. Há cinco modalidades de bolsas. Os interessados devem se candidatar até dia 14 de novembro de 2010

para os seguintes programas: Bolsa de Pesquisa em Estudos Ca-nadenses, Bolsa de Especialização em Estudos Canadenses e Bolsa para Pesquisa de Doutorado. Já o prazo para apresentação de can-didaturas das modalidades Bolsa Canadá -- América Latina -- Caribe e Redes Internacionais de Pesqui-sa encerra-se em 24 de novembro de 2010. Os candidatos precisam ter fluência em inglês ou francês. Mais informações no site www.iccs-ciec.ca.


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Mulherão abre alas nas páginas do EXPRESSO!

O acaso tem lá suas coisas. Um dia perdido do ano de 2008,

caminhando em frente aos estúdios da TV Diário,

Juliana Araújo, nossa 21ª Garota EXPRESSO, foi

abordada e convidada a fazer um teste para o programa do Jacaré.

Como era de se esperar, seu porte atlético,

absolutamente bem distribuído por toda extensão

do seu com 1,80m de estatura, se fez valer abrindo-lhe as portas do

mundo das câmeras. “Hoje ainda acho engraçado como tudo começou”, confessa Juliana

mostrando seu largo e carismático sorriso. O sucesso foi tamanho que despertou a

cobiça – não poderia ser de outra forma – dos produtores do programa do Bezerrão, na TV Jangadeiro. Mudou-se de mala e cuia para lá no ano passado, onde continua mostrando sua beleza ímpar. Foi lá que descobriu seu talento como repórter e atriz fazendo matérias de pegadinhas. Juliana ainda faz apresentações de humor acompanhada do humorista Tirulipa. “Estou amando fazer

esses trabalhos. Vou estudar jornalismo”, avisa. Nossa esplêndida Juliana foi a Rainha do Carnaval de 2009 e ficou em segundo lugar no Concurso Gata Diário 2010. Seu ritmo

preferido é o funk carioca, é chocólatra por opção e manda dizer para os homens altos de Fortaleza que está sozinha. “Baixinho não tem vez comigo, não”. Também, pudera, com um mulherão daquelas, haja braço!

Juliana Araújo

Ficha técnicaModelo: Juliana AraújoTexto: Guillermo Antonioli Fotos: Camila Lima

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O Prêmio Santander Universidade Solidária vai premiar os melhores projetos de desenvolvimento sustentável com ênfase em geração de renda. Os oitos vencedores recebem R$ 50 mil cada. O prêmio oferece recursos financeiros e suporte técnico para iniciativas das Instituições de Ensino Superior (IES) em parceria com comunidades. Os dezesseis projetos selecionados, bem como a instituição de ensino superior, re-ceberão um certificado de participação. Podem se inscrever equipes de, no mínimo, dez alunos regularmente matriculados na graduação com atuação efetiva nas atividades de campo durante a execução do projeto, e por um professor da IES. As equipes têm de concluir todas as etapas de inscrição até o dia 27 de agosto, acessando o site www.santanderuniversidades.com.br/premios. Não há taxa de inscrição.

Chance de uma graninha extraEm

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593 vagas

Oportunidades

MPU abre oportunidades para analistas e técnicos em todo o País

Nestlé abre vagas de estágio para universitários

Estudantes vão ser premiados com R$ 50 mil

O Ministério Público da União (MPU) está com inscrições abertas até 30 de julho para preenchi-mento de 593 vagas e formação de cadastro de reserva, em todo o País, para os cargos de técnico (nível médio) e analista (nível superior). O salário inicial dos cargos de analista é de R$ 6.551,52, composto de vencimento básico e gratificação. Já as chances de técnico oferecem remuneração de R$ 3.993,09, já incluídas as gratificações. Os interessados podem ter acesso a mais informa-ções e realizar a inscrição pelo site www.cespe.unb.br/concursos/mpu2010.

A Companhia de Talentos seleciona candidatos para estágio na Nestlé. Há vagas para dois programas, um chamado Programa de Estágio e o outro chamado Vagas Pontuais. Os candidatos para os dois programas devem ter previsão de conclusão do nível superior entre dezembro de 2011 e julho de 2012. É exigido inglês a partir do nível intermediário e domínio de informática. Os candidatos devem ter disponibilidade de 30 horas semanais. Para o Programa de Estágio, as vagas são para as áreas de comunicação e serviços de marke-ting, jurídico, marketing de produto, supply chain, técnica, TI e vendas. Para o programa Vagas Pontuais, as oportunidades são para as áreas de comunicação e serviços de marketing, jurídico, marketing de produto, recursos humanos e TI. As inscrições devem ser feitas pelo site www.ciadetalentos.com.br/nestle. Outras informações: (11) 5112.3294.

Sine/IDT traz oportunidades para Fortaleza e Região Metropolitana

Procurando emprego?

Fortaleza - Sine/ IDT – (85) 3101.2774

Horizonte - Sine/IDT – (85) 3336.6161

Aquiraz - (85) 3101.2822

Maracanaú- (85) 3101.3031

90 vagas para costureira de

máquina industrial

45 para vendedor pracista

50 para operador de

telemarketing

40 para pedreiro

20 para empregada doméstica

20 para garçom

10 para cozinheiro

5 para churrasqueiro

19 vagas para auxiliar

de produção

2 para mestre de obras

10 vagas para pedreiro

2 para carpinteiro

19 para auxiliar de produção

2 para mestre carpinteiro

Oportunidade no exterior

Embaixada do Canadá oferta bolsas de estudoOs candidatos devem estar aptos a estudar as disciplinas que favo-reçam estudos sobre a sociedade, as instituições canadenses, a política externa canadense e te-mas das relações bilaterais entre o Canadá e o Brasil. As bolsas de estudo do programa “Entendendo o Canadá: Estudos Canadenses” são exclusivamente para as áreas de ciências sociais e humanas. Há cinco modalidades de bolsas. Os interessados devem se candidatar até dia 14 de novembro de 2010

para os seguintes programas: Bolsa de Pesquisa em Estudos Ca-nadenses, Bolsa de Especialização em Estudos Canadenses e Bolsa para Pesquisa de Doutorado. Já o prazo para apresentação de can-didaturas das modalidades Bolsa Canadá -- América Latina -- Caribe e Redes Internacionais de Pesqui-sa encerra-se em 24 de novembro de 2010. Os candidatos precisam ter fluência em inglês ou francês. Mais informações no site www.iccs-ciec.ca.


Pol

ícia

Digitalização

Prejuízos

Judiciário investe para acelerar processos e reduzir custos

40 acidentes com viaturas doRonda em um ano

O Tribunal de Justiça do Es-tado do Ceará (TJ-CE) ini-ciou em junho o processo de digitalização dos processos em papel. Atualmente, 60 mil ações estão sendo transfor-madas em arquivos digitais. Desta quantidade, em torno de 25% já foi concretizado. A medida, que faz parte do Projeto de Virtualização da Justiça Estadual, tem como objetivo dar maior celeridade na tramitação das ações judi-

Deu no Portal Verdes Mares (ver-desmares.com.br) que os aciden-tes envolvendo viaturas da polícia no Estado já chegaram à marca dos 40, segundo contagem feita pelo próprio site, do dia 10 de ju-nho de 2009 até 28 de junho de 2010. Os policiais militares es-tão sendo vítimas de constantes acidentes que envolvem as cami-nhonetes de luxo. Cada veículo custou aos cofres do Estado -- e ao bolso do cidadão -- R$ 150 mil, fora os equipamentos. As colisões

e os capotamentos são os mais freqüentes motivos das batidas. A falta de prática para dirigir esse tipo de veículo se soma a outros fatores -- como fadiga -- para a ocorrência de dezenas de aciden-tes, cujos números exatos nem a própria Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sspds) tem. Em resposta, a secretaria informa que os futuros PMs do Ronda já realizam treinamento em três dias para direção veicular de Hilux.

Projeto de Virtualização da Justiça Estadual tem na central de digitalização uma referência no país. A empresa contratada tem um prazo de 16 meses para executar o serviço em 60 mil processos.

ciais e reduzir os custos com a utilização manual.

Antes de chegarem à central de digitalização, todos os documen-tos são selados e acondicionados em caixas, que por sua vez são lacradas e recebem um número de identificação. Desde a vinda do Fórum Clóvis Beviláquia ou do TJ-CE ao local, eles são trans-portados sob esquema de segu-rança. Ao chegar à TCI Business Process Outsourcing, empresa pernambucana vencedora da licitação, todo o material passa por um processo de higienização, retirada de clipes e grampos e organização para serem poste-riormente enviados para a digi-

Medida deve facilitar trabalho dos envolvidosApós serem liberadas, as ações em papel serão arqui-vadas por um período de 20 anos, conforme determina a lei. Para obterem infor-mações sobre os processos, os advogados ou partes interessadas terão uma senha, que será concedida pelo Fórum Clóvis Bevilá-qua e deverão possuir o certificado digital fornecido pela Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará (OAB-CE). A ideia é facilitar o trabalho dos profissionais e das partes envolvidas nos processos.

Desde o dia 12 de julho, o acervo da Vara de Execu-ção Penal e da Correge-doria de Presídios (VEP) começou a ser enviado para ser digitalizado. A tramitação de processos na VEP é diferenciada das demais unidades por tratar-se de uma vara específica de execução das penas de réus condenados na Justiça. Para receber este material, a central reservou uma linha de produção exclusiva para a execução do trabalho.

16 meses para transformar 890 mil folhas de processos existen-tes em todo o Estado em arqui-vos digitalizados, a contar de fevereiro deste ano, quando foi assinado o contrato.

25∞% doserviço jáfoi feito

talização. As Varas da Fazenda Pública e as Varas de Execuções Fiscais da Comarca de Fortaleza já realizam este trabalho em suas próprias sedes.

Segundo o gerente de proje-tos do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, Cristiano Henrique Lima de Carvalho (foto), o porte do sistema e a estrutura física montados são únicos e considerados modelo para todo o país. Ao todo, 400 funcionários trabalham na re-alização deste serviço. A TCI conta com 13 scaners disponí-veis, com capacidade individu-al para scanear 3.900 folhas por hora. Ela terá um prazo de

CAMILA LIMA

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EQUIPE trabalha na digitalização dos processos


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*Por José Éverton Fernandes

Dizem que brasileiro é fascinado por futebol e carro. Mas há um grupo menor for-mado por aqueles que são fascinados por automóveis que essa paixão excede o campo da razão, são os fanáticos por carros antigos ou clássicos.

O que será que os carros antigos têm de especial para apaixonar tanta gente? O que será que essas “velhas” máquinas têm de especial para que pessoas gastem tempo e dinheiro para manterem em perfeito estado carros que foram produzidos em uma época distante? As respostas e as razões são muitas: desde o fator sen-timental como recordações familiares ou mesmo pessoais, admiração pela beleza

das curvas e detalhes dos modelos clássicos, prazer da res-tauração, prazer de dirigir carros antigos, gosto por mecâni-ca, preservar a memória do automóvel, etc.

Embora o motivo do gosto por automóveis antigos seja o combustível para man-ter a paixão desses aficionados, a característica comum de todos esses apaixona-dos é mostrar as suas relíquias como troféus, expor suas preciosidades para apre-ciação do público. Daí porque os proprietários e colecionadores de carros antigos fazerem questão de expor em encontros, salões, museus e praças.

Carros Antigosartigo

*vice-Presidente da FENAuTO - Federação Nacional das Associações dos Revendedores de veículos Automotores

Mesmos aqueles que não fazem parte desse grupo de proprietários e co-lecionadores, ninguém passa despercebido ou desinteressado quando cruza com uma dessas raridades pelas ruas. Muitos modelos antigos prendem mais a atenção que modelos modernos e ricos em tecnologia. Apreciar modelos antigos é uma verdadeira viagem no tempo, uma experiência onde as recor-dações podem ser vivenciadas novamente como se entrássemos num túnel do tempo.

Pol

ícia

Digitalização

Prejuízos

Judiciário investe para acelerar processos e reduzir custos

40 acidentes com viaturas doRonda em um ano

O Tribunal de Justiça do Es-tado do Ceará (TJ-CE) ini-ciou em junho o processo de digitalização dos processos em papel. Atualmente, 60 mil ações estão sendo transfor-madas em arquivos digitais. Desta quantidade, em torno de 25% já foi concretizado. A medida, que faz parte do Projeto de Virtualização da Justiça Estadual, tem como objetivo dar maior celeridade na tramitação das ações judi-

Deu no Portal Verdes Mares (ver-desmares.com.br) que os aciden-tes envolvendo viaturas da polícia no Estado já chegaram à marca dos 40, segundo contagem feita pelo próprio site, do dia 10 de ju-nho de 2009 até 28 de junho de 2010. Os policiais militares es-tão sendo vítimas de constantes acidentes que envolvem as cami-nhonetes de luxo. Cada veículo custou aos cofres do Estado -- e ao bolso do cidadão -- R$ 150 mil, fora os equipamentos. As colisões

e os capotamentos são os mais freqüentes motivos das batidas. A falta de prática para dirigir esse tipo de veículo se soma a outros fatores -- como fadiga -- para a ocorrência de dezenas de aciden-tes, cujos números exatos nem a própria Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sspds) tem. Em resposta, a secretaria informa que os futuros PMs do Ronda já realizam treinamento em três dias para direção veicular de Hilux.

Projeto de Virtualização da Justiça Estadual tem na central de digitalização uma referência no país. A empresa contratada tem um prazo de 16 meses para executar o serviço em 60 mil processos.

ciais e reduzir os custos com a utilização manual.

Antes de chegarem à central de digitalização, todos os documen-tos são selados e acondicionados em caixas, que por sua vez são lacradas e recebem um número de identificação. Desde a vinda do Fórum Clóvis Beviláquia ou do TJ-CE ao local, eles são trans-portados sob esquema de segu-rança. Ao chegar à TCI Business Process Outsourcing, empresa pernambucana vencedora da licitação, todo o material passa por um processo de higienização, retirada de clipes e grampos e organização para serem poste-riormente enviados para a digi-

Medida deve facilitar trabalho dos envolvidosApós serem liberadas, as ações em papel serão arqui-vadas por um período de 20 anos, conforme determina a lei. Para obterem infor-mações sobre os processos, os advogados ou partes interessadas terão uma senha, que será concedida pelo Fórum Clóvis Bevilá-qua e deverão possuir o certificado digital fornecido pela Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará (OAB-CE). A ideia é facilitar o trabalho dos profissionais e das partes envolvidas nos processos.

Desde o dia 12 de julho, o acervo da Vara de Execu-ção Penal e da Correge-doria de Presídios (VEP) começou a ser enviado para ser digitalizado. A tramitação de processos na VEP é diferenciada das demais unidades por tratar-se de uma vara específica de execução das penas de réus condenados na Justiça. Para receber este material, a central reservou uma linha de produção exclusiva para a execução do trabalho.

16 meses para transformar 890 mil folhas de processos existen-tes em todo o Estado em arqui-vos digitalizados, a contar de fevereiro deste ano, quando foi assinado o contrato.

25∞% doserviço jáfoi feito

talização. As Varas da Fazenda Pública e as Varas de Execuções Fiscais da Comarca de Fortaleza já realizam este trabalho em suas próprias sedes.

Segundo o gerente de proje-tos do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, Cristiano Henrique Lima de Carvalho (foto), o porte do sistema e a estrutura física montados são únicos e considerados modelo para todo o país. Ao todo, 400 funcionários trabalham na re-alização deste serviço. A TCI conta com 13 scaners disponí-veis, com capacidade individu-al para scanear 3.900 folhas por hora. Ela terá um prazo de

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visite o Museu do Automóvel:Rua Desembargador Manuel Sales Andrade, 70,Edson Queiroz - Fortaleza - CECEP 60811-420 - (0xx)85 3273-3129

Fortaleza, 18 a 24de julho de 2010

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32 INFORME PUBLICITÁRIO Fortaleza, 18 a 24 de julho de 2010

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