Jornal EXPRESSO - Compacto e Completo

Ceará,o paraísodos ladrõesde carro

Estaleiro não tem projeto definido

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Fortaleza, 26 de fevereiro a 4 março de 2010COMPACTO E COMPLETOEXPRESSOJO

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Proteja o bolsona Beira Mar PÁG. 16 PÁG. 8PÁG. 6

Peixe Caderno Especial

INSS

19 “levados” por dia

“Inclusão. Um Jornalpara toda Fortaleza”

Legalizar pequenos negócios vale a pena

Garota Expressa: o sorriso maroto de Fátima Ramos

Técnicos abrem o jogo

Castelão:Domingo, dá Leão ou Bugre?

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Opinião Por Wilton Bezerra Júnior | EDITOR-EXECUTIVO

Polít

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DESCUBRA quem é quem no jogo do bicho!

A prefeita ao Governo? Dilma, em tese, não é contra terceira viaDilema de Luizianne:

os afoitos por romper com CidNa prática, a teoria é outra, mais ainda na política, que tem a impre-visibilidade das nuvens, como dizia Magalhães Pinto. Dilma passou o último final de semana dando entrevista, procurando mostrar que sabe apenas “tudo” e “mais alguma coisa. Falou num eventual governo de coalizão, não desejando atritar-se em 2010 com possíveis aliados do futuro. Deixou claro, assim, pelo menos em tese, não estar contra a existência de mais de um candidato da base lulista nas sucessões estaduais.

Por conta da animação petista em torno de Dilma Roussef em Brasília, aqui os petistas mais afoitos já defendem rompimento com Cid Gomes e o conseqüente lançamento de um nome próprio à sucessão estadual.Argumentam que, havendo simultaneamente as candidaturas Dilma e Ciro à sucessão presidencial, no Ceará tem que acontecer a mesma coisa. Vão mais além, alardeando que será inevitável que a prefeita Luizianne Lins (foto) renuncie ao cargo no final de março, a fim de ser a oponente do hoje, ainda aliado, Cid Gomes na sucessão estadual.

Esse lenga-lenga futurológico sobre terceira via presidencial ou não, leva muita

gente a querer discutir um importante segundo ponto: ainda que haja imposição de candidaturas petistas a todos os governos estaduais, ninguém perguntou a Luizianne Lins se ela, mesmo se dizendo amiga e eleitora de Dilma, terá a coragem de disputar contra Cid, seu “amigo pessoal”, o governo.

É assunto a exigir da prefeita, que transformou Fortaleza numa “loura despojada”, muita reflexão. Certamente, Luizianne irá se

lembrar que, por falta de um desempenho mais convincente na Prefeitura, em 2008, ela quase não conseguia acabar com o jogo no primeiro tempo. Teve, digamos, certa dificuldade para reeleger-se na moral, de chapa, diante de concorrência fraquíssima. No segundo turno, passou da metade dos votos válidos por uma pequena margem.

Também precisa observar que, se renunciasse em março, deixaria a Prefeitura nas mãos de um primo de Ciro Gomes, Tin Gomes, para uma aposta nas urnas, sempre de resultados imprevisíveis. Igualmente sabe que,

planejando disputar, mais adiante, vaga senatorial ou mesmo o Governo do Estado, não poderá esnobar uma ajudinha de Cid Gomes, sobretudo se este estiver no exercício de um segundo mandato de governador.

Diante destes e outros pormenores (palavrinha nova, hein?), Luizianne, agora também dona de partido no Ceará, não causará muita surpresa se acabar se conformando em incluir o PT nos caçuás conduzidos por Ciro Gomes. Ainda que com uma fatia mais modesta: a vice-governadoria.

Xyco Theophilo

CaldeirãoDor de cabeça é a queixa mais frequente da humanidade.

Com o PSDB do Ceará, é um processo que está se tornando agudo. Nenhuma frugal Cibalena faz passar. Nos quadros para as eleições majoritárias, há um “trilema”. Uns querem ser, mas não podem. Outros podem, mas não querem. Outros que podem e querem, estancam nos 6 a 8%. Mesmo percentual dos homens brasileiros com enxaqueca. Agora que Lúcio Alcântara (PR) quer ir para o Senado, resta dizer que, para não latejar, gerar náuseas, a solução é aceitar a sugestão do nome do empresário Amarilio Macedo? Seria o velho: “Só tem tu, vai tu mesmo macho”?

Sonho AzulA idéia bizarra de que Amarílio, cap de grupo empresarial, iria disputar o governo pelo PSDB, foi rechaçada pelo próprio. Aqui, tucanos têm único candidato de peso: o senador Jereissati. Como o destino dele é mesmo a renovação do mandato, pelas pesquisas, a eleição tende a ser de um turno. A pé, de carro ou aviãoEstar em Campanha é tomar consciência do processo. Cultivar o relacionamento. Formatar rede de amigos. Quebrar o silêncio. Percorrer o imenso chão por terra ou de avião e evitar julgamentos precipitados. Quem demonstra estar

José Serra (PSDB) estrilou com

repórter da TV Brasil durante as

enchentes : “Espero que a TV Brasil tenha

o mesmo interesse com cada Estado e

município”. Ele acusa parcialidade na

cobertura. Mas, bem sabe ele que toda

TV tende a agradar seu proprietário ou

mantenedor.

2 Fortaleza, 26 de fevereiro a 4 de março de 2010EXPRESSOJOR

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aquecido para isso é o prefeito de Maracanaú Roberto Pessoa(PR).

“AMIZADE” E POLÍTICA. ATÉ QUE PONTO?

2010/2014

Governador não tem do que se queixar com tucanos

PSDB e PMDB

No rumo daquele lugar melhor que o céu

Caçuá pronto e arrumado no PMDB

Mesmo estilo de jogo duplo, massempre a favor

CID E OS ALIADOS EUNÍCIO E TASSO: Habilidade, mais equilíbrio do que Ciro e nenhum compromisso com Pimentel

Na caminhada rumo às urnas, um dos caçuás, o do PMDB, já está praticamente arrumado, para satisfação da sigla, que mostra juízo quando luta para que Eunício chegue a senador. É que os peemedebistas vêem na passagem de Eunício pelo Senado uma etapa fundamental para o projeto dele (que é o mesmo do partido de que ele se considera dono no Ceará) de chegar a Governador.

Trocando alhos com bugalhos

Duda Mendonça não “dará as caras”na campanha DilmaO marqueteiro Duda Mendonça não vai aparecer na campanha de Dilma. Delegou esse papel a João Santana, sua cria e segundo homem. Para evitar aparentes dissabores, Lula decide vetá-lo. Admira Duda, mas ainda não o perdoou por revelar à CPI que fora pago no exterior pelo seu trabalho de 2002. O perigo é escantear o Duda, nada ideológico; mas melhor estrategista e queridinho de Zé Dirceu, Palocci, “Guidinho”, Dilma, e adjacentes do PT. Caberá a Dilma provar que pode ser uma boa candidata com as próprias pernas. Embora, pernas em campanhas, só sirvam para cumprir a agenda de eventos.

A bancada tucana foi outra, que na findante legislatura na As-sembleia, jogou no mesmo estilo do PMDB: fomos candidatos pela oposição, mas agora somos governo. Isto é, apoiou Cid du-plamente: votou a favor de suas mensagens e, ainda de cortesia, não lhe fez oposição, ou melhor, procurou não atrapalhar. A es-tes, se acrescenta outro detalhe: a postura governista dos tucanos não se limitou à Assembleia, estendendo-se aos escalões ad-ministrativos estaduais. Nestes, tucanos de boa pluma foram contemplados com cargos no primeiro e segundo escalões.Tal situação, pois, não difere muito da do PMDB, ensejando a Cid um raciocínio fácil: a de que terá o apoio dos peemedebistas para se reeleger, não podendo, contudo, esquecer de botar, em sua chapa, o nome de Eunício na vaga, única, para senador. Como ter duas vagas na chapa, se todo mundo sabe da necessidade con-juntural de Cid de apoiar a ree-leição de Tasso para o Senado.

Não importa o que aconteça até o mês das convenções (junho). Em eleição, mesmo nacional, a realidade local predomina. Em cada Estado, alianças, formais ou informais, são feitas conforme as conveniências locais.

Quanto ao PSDB, outra le-genda que tem dono no Ceará (Tasso Jereissati), Cid Gomes também não tem do que se queixar. Em 2006, muito tucano votou nele, fazendo de conta, evidentemente, que não havia a candidatura Lúcio Alcântara.

Afinal de contas, o PSDB, mesmo com o advento da era Lula, mostrou naquele momen-

Quem duvida que Cid já fechou acordo com Tasso e Eunício?

Por isso mesmo, não surpre-ende que, a esta altura, o go-vernador Cid Gomes (PSB) já tenha acordos firmados com o deputado Eunício Oliveira (PMDB) e o senador Tasso Je-reissati (PSDB).

Prático e cerebrino como en-genheiro que se preza, Cid, ao decidir pela reeleição, sabe que precisa ter pés no chão. Sem devaneios próprios de boa parte da esquerda. Se é assim, por que não continuar aliado ao PMDB, que lhe foi tão leal nas eleições de 2006 e, assim, continua até hoje na Assembleia Legislativa?

Lá, o presidente Domingos Filho, hábil junto aos colegas, tem sido decisivo na aprovação de mensagens que viabilizam projetos do Governo. Em Bra-sília, Eunício, presidente do PMDB-CE, também dá sua co-laboração na luta por viabilizar verbas federais para projetos de Cid.

Esse clima de cordialidade (aliás, o PMDB é um eterno cordial de quaisquer governos) se reflete nas bases da sigla no interior. Lá, a simpatia pela tese de mais um mandato de Cid é visível, o que, de modo mais claro, quer dizer voto na urna em favor dele. Em compensa-ção (palavra que é música aos ouvidos do velho Modebra...), Cid assegura apoio ao nome de Eunício para o Senado. Por J.O. Lima

E na vice...to a força que lhe restara no Ce-ará, elegendo um terço da atual composição da Assembleia. Foi uma reafirmação do cacife que, pelos nossos grotões, os tucanos ainda têm nas urnas. E mais: que a liderança do chefe Tasso ainda existe, tanto que seu nome aparece bem situado nas recentes sondagens de opinião sobre a eleição para o Senado este ano. Por J.O. Lima

3Fortaleza, 26 de fevereiro a 4 de março de 2010 EXPRESSOJOR

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Por J.O. Lima([email protected])

Ferreira Gomes nunca foi de se curvar a imposições, pressões ou chantagens. Todo mundo sabe, nos bastidores, que Cid gostaria de, não sendo Pinheiro, ter na vice o nome do secretário Camilo Santana, um dos nomes ajuizados que o PT tem mostrado.

[email protected]

(85) 3257-3010Fax (85) 3257-4196


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Edit

oria

l Interlocução para a cidadania

Não obstante tantas intervenções e acessibilidades contemporâne-as, os avanços da comunicação, e seu desempenho no desenvol-vimento humano, apontam para um paradigma: Não se pode pre-tender uma realidade social mais justa, um modelo econômico mais equitativo, ou seja, de oportuni-dades iguais, se não ocorre uma interlocução abrangente, produto do reconhecimento de todas as vozes e expressões dos diversos indivíduos e coletivos sociais.

É na investigação a tantos enigmas e busca de uma cida-dania plena que profissionais coerentes investem suas aptidões técnicas nos complexos conteú-dos da comunicação de massa, fazendo uso da própria globali-

zação, no seu papel generalista, para desmistificar e alterar esse desempenho, distinguindo e agenciando as especificidades próprias à diversidade sociocul-tural da qual é fruto a sociedade brasileira. O esforço empreendi-do por quem alimenta esse novo projeto editorial conta com a visibilidade das políticas públicas para a comunicação, uma vez que estas assumem temas essen-cialmente culturais.

Essa discussão não se detém apenas ao aspecto puramente economicista. Trata-se de um conceito mais amplo onde a sustentabilidade é explicitada em todas as formas de capital. Além do financeiro, prevê o

capital físico, humano e ambiental. Orienta-se pela percepção de que é preciso levar em conta as escolhas dos indivíduos, sejam elas quais forem, entendendo haver uma parcela considerável da sociedade que se mantém excluída de toda uma conjuntura social. Nesse sentido, o conceito básico de desenvolvimento humano lastreia-se na democracia, onde as pes-soas possam influenciar decisivamente sobre as deliberações que com-prometam suas vidas.

Os conteúdos informativos e seus aparelhos de veiculação es-tão cada vez mais agregados rati-ficando a frase muito conhecida: “o meio” se torna “a mensagem”. O acesso interativo de grupos a tais conteúdos socioculturais permite a variedade de escolhas e maior liberdade para usuários e produtores, assegura o espaço de receptor de produtos, ao tempo em que promove a realização plena do sistema como um meio de comunicação.

O Jornal Expresso, conta com a experiência de quem reflete,

vivencia e aprofunda esse fortale-cimento da informação, eluci-dando, porém, que o caminho é sempre novo e dinâmico, não permitindo fórmulas acabadas, mas enraizando o caráter com-partilhado e colaborativo, que assegure a cidadania, acessibili-dade e desenvolva ações capazes de reconhecer, difundir e quali-ficar os meios de comunicação como fonte de desenvolvimento social.

Marcos LelisDIRETOR PRESIDENTE

Idealizar um jornal, ou outro veículo de comunicação, para além de nomear um simples código informativo, constitui uma ação coesa, capaz de garantir a reflexão entre os universos da informação/formação como via de mão-dupla e artífice da mobilização social.

“O caminho é sempre novo e dinâmico, não

permitindo fórmulas acabadas, mas

enraizando o caráter compartilhado e colaborativo, que assegure a

cidadania. ”

Hum

orisCOMPACTO E COMPLETO

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Atendimento ao leitor - ContatosEndereço: Avenida 13 de Maio, nº 255, Bairro de Fátima, Fortaleza- Ceará - Cep : 60.040-530

Presidente de Honra: Alfredo de Abreu Pereira Marques - Presidente: Marcus Conceição Lelis(lelis@jornal-

expressoceara.com.br) - Editor Chefe: Wilton Bezerra Júnior ([email protected])

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Diretor Operacional: Jorge Chicaco ([email protected]) - Diretor de Marketing: Marcelo

Diógenes Marques de Abreu - Secretário de Redação: Guillermo Antonioli (guillermo@jornalexpressoceara.

com.br) - Colunistas: Ivonildo Lavor, Xyco Theophilo, João Saraiva, Wilton Bezerra - Fotografias: Fabio Lima,

Jarbas Oliveira e Felipe Abud

@Twitter Político Fale conosco: [email protected]

Pessoa de olho em 2010@ Ronda do Quarteirão terá mais áreas em Macaranaú, do prefeito Roberto Pessoa, provável adversário de Cid Gomes na sucessão presiden-cial?@ Roberto Pessoa gostaria de trazer Lula na campanha, mas o Presidente não irá aonde sua base tiver mais de um candidato.@ O prefeito de Maracanaú, que se coloca como poten-cial coronel da oposição no Ceará, se perder em outubro, será candidato a prefeito de Fortaleza em 2010.

Entrando pelos tucanos@ Mesmo apoiando a re-eleição de Cid, nos termos das conversas de bastidores, PSDB poderá ter candidato próprio a governador este ano. Depois, vá entender

Paulo na Prefeitura?@ Radialista Paulo Oliveira já admite concorrer à prefei-tura de Fortaleza em 2012, alegando estar sofrendo ao ver a cidade abandonada. Quanta dor?

Tremei, ô da lista suja!@ Já tem pré-candidato a alguma coisa em outubro preocupado com a lista de gestores municipais com contas desaprovadas. O “pa-poco” será no meio do ano.

Na base da topada@ Fortalezense tem como fa-zer exame de vista a qualquer hora: basta andar nas muitas ruas e avenidas mal ilumina-das da cidade.

Lúcio sonho@ Lúcio Alcântara, animado com pesquisas mais recentes, já pensa em tentar voltar para o Senado, onde foi muito melhor do que como governador.

Grande Newton!@ Jornalista Newton Pedro-sa continua mostrando sua irreverência na coluna “Bom dia, governador”. Na Folha Litorânea, do Eusébio, no estilo que incomoda a quem deve.

Será, Ciro?@ Só uma coisa tirará Ciro Gomes da corrida presiden-cial: se Aécio Neves aca-bar sendo o candidato dos tucanos.

Vago cargo@ Não há surpresa na nomeação de Reno Ximenes como Subsecretário de Pla-nejamento do Estado. Cargo já estava vago havia alguns meses.

Só o que faltava?@ Uma cadeira a mais irá melhorar o desempenho da bancada cearense na Câmara Federal ou a questão não é meramente quantitativa?

Deslumbre@ Impressionante a quan-tidade de assessores de comunicação que estão se achando mais importantes do que as autoridades por eles assessoradas. Quanta incompetência!

Papel acadêmico@ Como presidente da Câ-mara Municipal, o vereador Salmito Filho tem sido um grande sociólogo.

Nossão Missão@ Não temos compromisso com governos, partidos ou políticos, mas com o leitor.No bom jornalismo, que pretendemos ir melhorando, é o que importa, não?

PGJ no Cambeba @ Procuradoria Geral de Justiça terá nova sede, no Cambeba. Mais exatamente onde funcionou a finada se-cretaria de Administração.


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Vale a pena

Enquanto o emprego oscila aqui e ali, o empreendedorismo individual deverá ser a saída estratégica para quatro milhões de pessoas que trabalham por conta própria.

Legalização do negócio individual é benefício além da aposentadoria

A informação é do Sebrae. Podem se legalizar como empreendedor individual todas as pessoas que de-senvolvem qualquer tipo de atividade industrial, comer-cial ou de serviços, com fa-turamento de até R$ 36 mil por ano.

Caixa de olho

Bolões proibidos nas lotéricas A Caixa Econômica Federal (CEF) divulgou nessa semana, nota proibindo as casas lotéricas de todo o País de realizar bolões de aposta. Segundo a instituição, os bolões não estão previstos na Norma Geral dos Concursos de Prognósticos emitida pelo Ministério da Fazenda e nas circulares emitidas pela CEF. Portanto, olho vivo quando vie-rem jogar com sua “fezinha”.

Cafezinho não expresso

Na Domingos Olímpio - Seu “Neto do Lanche” há tempos anda desconfiado com a fiscalização. Ao receber a equipe do EXPRESSO” na tenda do seu carrinho, na Avenida Domingos Olimpio, disse logo preferir não se identificar. Mais calmo, alegou que nem tudo sobre facilidades e vantagens na adesão ao programa do Micro empreendedor Individual (MEI) foram suficientes para convencê-lo. Há três anos vende tapioca com recheio, acompanhada do velho cafezinho. Diz que pode até mudar de ideia, mas precisa entender como funciona. “Vou ler a matéria para decidir”, adiantou ainda com receio de alguma ameaça ao seu negócio.

Cuidados com o Leão

O Microempreendedor Individual (MEI) inscrito em 2009 terá que apresentar, até 31 de março de 2010, a Declaração Simplificada do Simples Nacional. Informações completas serão encontradas no Portal do Empreendedor ou no Sebrae (www.sebrae.com.br)

Para a Previdência: R$ 51,15 por mês(representa 11% do salário mínimo que é reajustado no início de cada ano);

Para o Estado: R$ 1,00 fixopor mês,

Para o Município: R$ 5,00 fixos por mês,se a atividade for prestação de serviço

Tudo por meio de carnê emi-tido exclusivamente no portal do Empreendedor (portaldo-empreendedor.gov.br).

O ato de formalização está isento de tarifas.

se a atividade for co-mércio ou indústria;

Serv

iço

QUEM TEM DIREITO - Basta ter um pequeno negócio, com faturamento de até R$ 36 mil por ano e no máximo um em-pregado. Pelo projeto, para se tornar um microempreendedor individual, é preciso ir a uma junta comercial e abrir uma empresa. O processo de abertu-ra da empresa é simplificado.


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Legalização do negócio individual é benefício além da aposentadoria

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nião


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A LFREDO MARQUES marcou a história e a atividade pública do Ceará por um forte compromisso com a verdade, com a altivez e com a honestidade, assumin-

do diante da vida atitude desassombrada e produtiva.Descoberto como portador de uma liderança natural, dela

fez uso precoce em sua comunidade, a aprazível Maranguape, arregimentando, desde os bancos escolares, seus companhei-ros para as campanhas cívicas e os movimentos sociais, num anúncio claro da vocação política.

Marcado por esse impulso do idealismo que distingue os homens especiais da pasmaceira cinzenta da mediocridade, pôs, desde muito jovem, sua inteligência e sua força de traba-lho a serviço do bem-comum.

Assim, foi líder de associações de classe, clubes de serviço e agremiações esportivas, antes de se envolver com batalhas políticas mais amplas como a campanha “o Petróleo é nosso” e todas as outras de cunho democrático e nacionalista.

Na atividade político-partidária foi vereador de Maran-guape, chefe de gabinete do governador, deputado estadual, deputado federal, secretário estadual e interventor munici-pal de Maracanaú.

Homem de franqueza desconcertante, certamente teve di-ficuldade de participar do meio político, um território de ca-minhos sinuosos e dissimulados, onde as palavras sempre es-tão a requerer uma segunda leitura, pois costumam vir, como diz o poeta Thiago de Mello, “do pântano enganoso das bocas.”

É um arauto da sinceridade e, esta, que é uma virtude das personalidades altaneiras, muitas vezes é recebida como grosseria pelos ouvidos viciados ao elogio banal, à fala sub-mersa e à cavilação.

Muitos o aconselhavam a praticar o “silêncio mineiro”, esta capacidade que proverbialmente têm os políticos das Alterosas para calar diante dos piores absurdos da prática política em nome da montagem dos acordos ou preservação das alianças.

Por não agir assim, Alfredo Marques era tido como um de-saforado, um denunciador inconseqüente, um iconoclasta da conveniência.

Ganhou algumas eleições, perdeu outras. Quando lhe deram o mandato o parlamento ganhou um

político sério, operoso e fiscalizador. E como perdeu o Ceará todas as vezes que não o elegeu!

Um dia, já apaziguado das duras refregas da atividade pú-blica, no aconchego familiar e longe do frenesi das grandes multidões, decidiu dedicar seu tempo vasto de aposentado à pesquisa da história de Maranguape.

Não o fez por mero passatempo, mas por extremo senso de responsabilidade cidadã, porque sentiu que alguém teria que ir buscar nas fontes primárias a essencialidade histórica da terra natal. E sem que ninguém o sugerisse, se considerou designado para a árdua missão.

Passou dez anos pesquisando e então publicou um belo e importante livro sob o título de “Maranguape, sua gente, sua história”, que lançou em 2006, numa noite de comovente con-graçamento com os seus conterrâneos. É um trabalho de fôle-go, um esforço de recuperação criteriosa feito pelas mãos do amor filial e pela cabeça de um sonhador.

Irrequieto fazedor da história, não deve ter sido fácil para Alfredo Marques ficar no papel de pesquisador, nos bastidores, controlando-se para não intervir, recolhendo-se na humildade de renunciar às formulações dialéticas e às análises transcen-dentes. Áspero e rude sacrifício para ele, um idealista genuíno e propositor. Entretanto, foi com perfeita consciência que assu-miu esta tarefa tão difícil e de repercussão mais restrita. Obsti-nadamente, garimpou o rutilo primário e original que dormia na montanha para, retirando-o de sua imobilidade mineral, entregá-lo de presente à história verdadeira de sua terra natal.

Há muitas maneiras de se exercer a cidadania. Alfredo Marques sabe disso pelos caminhos da consciência que trilhou ao longo de sua vida.

Foi um adolescente inquieto e motivado, um jovem agita-dor nacionalista, um político lúcido e valente, um criterioso garimpeiro da história, além de ser o pai dedicado de Antonie-ta e Ana Elisa e o eterno namorado de dona Mundica.

Os antigos, quando queriam definir o perfeito cidadão di-ziam que ali estava “um Varão de Plutarco”. Era uma referência ao historiador e moralista grego do primeiro século, que no livro “Vidas Paralelas” traçou o perfil comparativo dos heróis helênicos e latinos.

A Alfredo Marques caberá, sem dúvidas, a adequação justa do honroso epíteto.

Menino sempre será, com seus sonhos afoitos e as asas pe-renes da utopia. Agora, na compulsória tranqüilidade dos oi-tenta anos, com tempo largo para reminiscências e avaliações, Alfredo deve concordar com a assertiva do poeta português de que a vida vale a pena quando a alma não é pequena.

Por aí, os livros estão cheios de heróis principescos, de san-tos franceses, guerreiros escandinavos e lusitanos barões assi-nalados. Aqui, no Ceará, também temos os nossos. São seres comuns, parecidos conosco, que comem baião-de-dois, paçoca e rapadura, mas nos iluminam com o seu exemplo de vida.

Gente como Alfredo Marques, nosso Varão de Plutarco.

UM VARÃO DE PLUTARCOALFREDO MARQUES

Por Juarez Leitão - MEMBRO DA ACADEMIA CEARENSE DE LETRAS

Um palavra sobre o Presidente de Honra do EXPRESSO

“Drive- thru”

Droga 24 horas em áreas nobres na casa do “sem jeito”A venda de drogas em Fortaleza já virou cena corriqueira já tolerada no espaço aberto de ruas residenciais e avenidas. Só espanta mais quando ocorre próximo do coração das áreas ditas “nobres”. “É como formiga: você prende um e aparece dez depois para continuar vendendo”, confessaram policiais civis ouvidos esta semana, pelo EXPRESSO. Dois pontos, nos bairros Varjota e Aldeota, são conhecidos como o “drive-thru” 24 horas das drogas: o primeiro é na rua Delmiro Gouveia, entre as ruas República do Líbano e Pereira Valente. O segundo fica na rua José Vilar, entre Costa Barros e Pereira Filgueiras. Quer conferir? É só passar de carro. Nem precisa parar por muito tempo.


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Cuidado

Em Fortaleza, este tipo de crime acontece com maior frequêncianos bairros Centro, Aldeota, Montese, Fátima e Parquelândia, nessa ordem.

Furto de veículo: 19 são ‘levados’por dia no CE Furto de veículo: 19 são ‘levados’por dia no CE

“Porque é nessas áreas onde mais circulam veículos”, ex-plica o titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (Drfvc), Espártaco Esmeraldo.Reze todo santo dia. Qualquer um pode ser a próxima vítima. Em média, 19 veículos são fur-tados ou roubados a cada dia no Estado. No ano passado, fo-ram 7.219 carros e motos, sendo 4.232 furtos e 2.987 roubos.

O delegado afirma que os fur-tos ocorrem mais nos fins de se-mana, principalmente quando há grande número de veículos nas ruas perto de locais onde são realizados eventos ou festas.

População é quem ajudaEmbora a Drfvc tenha ape-nas três equipes nas ruas, o percentual de veículos recu-perados é de 64%. Em 2009, foram 4.313 (3.355 carros e 958 motos). O trabalho é feito junto com as Polícias Militar e Rodo-viária Federal e delegacias distritais. “Mas 90% do êxito

acontece devido à ajuda da população, que repassa infor-mações importantes que nos permitem recuperar os veícu-los”, declara o delegado. De acordo com Espártaco, a Drfvc será transferida em março para novo prédio que está sendo construído vizinho à sede do Detran da

Maraponga. Diante da estrutura insufi-ciente, o delegado, que tra-balha engravatado numa sala decorada com imagens e san-tinhos, onde o aparelho de ar condicionado se encontrava quebrado, aposta: “É a nossa grande esperança. Depois, o salto de qualidade...

Números e paradoxos

7.219 carros e motos,

sendo 4.232 furtos e

2.987 roubos.

03 equipes de policiais

nas ruas. 64% de veículos

recuperados

FÁBIO LIMA

AGÊNCIA BRASIL

Por Marcel Bezerra

É preciso muita reza!


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Motoqueiros são alvos mais fáceis pela exposição

As motos lideram as esta-tísticas de casos de roubo. “O motoqueiro é mais facilmente rendido, porque fica muito exposto. O bandido geral-mente encosta a arma e leva a moto”, justifica o delegado.

Quadrilhas do Ceará e de fora do Estado atuam no furto

e roubo de veículos no Ceará. Espártaco Esmeraldo (foto) revela que muitas vezes os bandidos se articulam entre as regiões e tem forte capa-cidade de organização. “Você desmancha uma quadrilha hoje aqui e eles se organizam de novo. Até de dentro dos

presídios comandam o roubo de veículos”, diz.

Os criminosos que atuam no roubo e furto de veícu-los são geralmente jovens, entre 20 e 25 anos. Nor-malmente, já respondem a algum tipo de processo na Justiça.

• Ao adquirir veículo usado, informe-se sobre quem está lhe vendendo. Quem é, onde mora, e se possível, onde trabalha. Prefira pagar com cheque cruzado;• Evite deixar seu veículo estacionado por muito tempo

na via pública;• Ao chegar e sair de casa, preste atenção ao movimento na rua;• Procure estacionamentos e locais iluminados e com bom fluxo de pessoas;• Em caso de assalto, o mais importante é não reagir;

• Instale dispositivos antifurto: alarme, bloqueador de combustível, travas de segurança, etc.

Evite ter seu veículo furtado ou roubado:

Palanque em poças de sangueCenas como essa, infeliz-

mente, ainda se repetem inclusive em cidades da Re-gião Metropolitana de For-

taleza. A propósito, Na “Pauta Livre” do seu site, o pu-blicitário Ricardo Alcântara (foto) faz uma análise da relação entre des-cumprimento da lei de trânsito por parte de motoci-clistas no interior e a política eleitoral. Segundo Alcânta-ra, há notícias de candidatos que, em campanha, exigem

a omissão do poder público na fiscalização e até fazem coro com os que reagem à apreensão dos veículos. “O que acabam por defen-der é que o poder público faça vistas grossas diante de situações de risco com a promessa subliminar de, se eleitos, afrouxar o con-trole”, afirma. Para o publi-citário, é atitude hipócrita de quem vai cobrar depois, do governo, o agravamento das estatísticas, caso acate suas temerárias exigências. “É palanque improvisado sobre poças de sangue”, as-severa. Leia mais em www.ricardoalcantara.com.br .

Bronca Expressa

FÁBIO LIMA

Educação ambientalCenas do Bairro de Fátima

Coleta seletivae forno solar

Puxando a cachorrinha na reciclagem Expressa

Cozinhar alimentos em forno solar é rotina da Escola Vila Velha, no bairro de Fátima. Feito de caixas de papelão, com recheio de isopor e papel jornal, o forno é revestido com papel alumínio e placa de metal. A tampa feita do cabo de vassouras e plástico branco. “O alimento demora umas duas horas para cozinhar, explica a diretora da escola, Fátima LimaVerde.

Não basta apenas indignar-se com a sujeira nas ruas. Tem que criar consciência e colaborar. Foi com esse pensamento que o jornalista e professor da Fanor, Zacharias Bezerra de Oliveira (foto), destina parte de seu tempo percorrendo o bairro de Fátima atrás de lixo reciclável, na companhia da sua cachorra Sofia. Por dia, junta cerca de cinco quilos e entrega aos carroceiros. “Bares e restaurantes misturam lixo perecível com material reciclável. É lamentável. Deveria haver uma fiscalização”, reclama.


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Polêmica do Titanzinho / Debate invertido

Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-CE) e a Associação dos Profissionais Geólogos do Ceará (Apgce) dizem não existir projeto técnico definido.

Especialistas afirmam que Governo não tem projeto para o Estaleiro

Depois que o governador Cid Gomes começou a divulgar o projeto junto à imprensa e à classe política cearense, es-pecialistas convidados pelo IAB-CE e Apgce se reuni-ram em fevereiro deste ano, no Instituto de Ciências do Mar da UFC (Labomar), a fim discutir os documentos apresentados pelo governo para justificar a constru-ção do Estaleiro Promar na praia do Titanzinho, que fica no Serviluz, litoral de Forta-leza. Eles também avaliaram possíveis alternativas para a construção do equipamento em outros locais.

Participaram da reunião especialistas, doutores e

professores de áreas liga-das à engenharia de portos, oceanografia, biologia ma-rinha, geologia marinha, impactos ambientais, ar-quitetura e urbanismo e ou-tras especialidades correla-tas. Eles querem continuar

participando do debate.“Chegamos à conclusão

de que não podemos avaliar o custo benefício porque o Governo não apresentou um projeto técnico definido”, afirma o diretor acadêmico do Labomar, Luís Parente.

O Labomar sedia o curso de Oceanografia da Uni-versidade Federal do Ceará (UFC).

Para os técnicos, o debate está invertido. “O correto seria, com base em estudos técnicos precisos e atuali-zados, discutir a viabilidade técnica, ambiental, social, urbanística, legal e econô-mica do empreendimento para cada alternativa de lo-calização (Pecém, Mucuripe, etc) para, somente depois, discutir o projeto em si e as compensações para os seus impactos”, diz a nota emiti-da após a reunião.

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Prefeitura tem Projeto desde 2006Contra a instalação do estaleiro no Serviluz, a prefeita Luizianne Lins diz que, desde 2006, a Prefei-tura tem o projeto Aldeia da Praia. A idéia abrange ainda partes da avenida Beira Mar, Titanzinho, Praia do Futuro e Caça e Pesca. Prevê intervenções no espaço ur-bano, na infraestrutura, nas moradias, no sistema viário e equipamentos sociais,

além de resgate da faixa de praia. O Aldeia da Praia já estaria sendo analisado pelo governo federal, mas não há previsões de implantação nem garantia de recursos. O orçamento é de R$ 165 milhões. Como ocorreu com a Beira Mar, Luís Parente sugere, por sua vez, que a Prefeitura faça um concurso de ideias para a requalifica-ção do Serviluz.

Opção tambem passa por remoção de famílias

“Ideal seria revitalizar o Serviluz”Geólogo com experiência nas áreas de Oceanografia Geológi-ca e Geologia Ambiental, Luís

Parente (foto) já trabalhou em projetos de revitalização de áreas próximas a portos. Para

ele, a construção do estaleiro no Titanzinho não seria ideal. “Defendo uma revitalização do Serviluz, com a construção de vias de acesso, saneamento, inclusive remoção de famílias das áreas de risco, para que se melhore a qualidade de vida”, afirma Parente.

A área pode ser importante na ligação entre zonas litorâ-neas da cidade. Parente lembra que várias casas são prejudica-das todos os anos no Serviluz, por conta do avanço do mar ou da areia das dunas.

Cid lista as vantagens

Técnico contestaLuís Parente contesta o dado relativo à profundidade do mar. “Não é necessário um calado de 12 metros para a construção desse estaleiro”, contrapõe ele, ao colocar a existência de soluções técnicas que permitem a implantação em outros lugares.

DEVIDO ao calado (profundidade) de 12 metros, aquela é a única área onde a fábrica de navios pode ser construída. CRIAÇÃO de 1.200 empregos diretos, mais de cinco mil indiretos, aproveitamento de mão-de-obra local, capacitação. NENHUMA família será removida, o surfe não será prejudicado e o estaleiro não causará contratempos nas ruas de Fortaleza, já que toda a logística será feita por meio de navios.

Por que apareceu só agora? Taíba, Pecém

e Pirambu estudados.Titanzinho

seria de menor custo;

FOTOS: JARBAS DE OLIVEIRA

FABIO LIMA

Um sonho ao seu alcance

Uma excursão de Fortaleza para Florianópolis, Santa Ca-tarina, com preço mais em conta, tem que aproveitar as promoções de passagens aé-reas (Gol, TAM e Azul pos-suem vôos diários) e escolher períodos fora de fins de se-mana prolongados (Carnaval,

Semana Santa, etc.). Como as diárias nos hotéis

da orla variam de R$ 175 a R$ 600 os hotéis da orla da Ilha, o ideal é consultar um agente de viagens e parcelar custos de hospedagem e pas-seios.

Alimentação nos restau-rantes em Floripa não é ba-rata. Sai a partir de R$ 30, em restaurante, ou a R$ 75 por pessoa, em churrasca-ria com sistema de rodízio. A opção alternativa, então, é fazer refeições em shop-pings.

A beira mar de Florianó-polis, por exemplo, é privile-giada porque possui um dos maiores shoppings da cida-de, a uma quadra da praia, o que favorece quem se hospe-da na orla. O passeio de bar-co pela baía custa entre R$ 10 e R$ 50. Um côco verde é vendido a R$ 4.

Mesmo para nordestinos, acostumados com belezas em águas “calientes”, as praias de Floripa conferem à Ilha uma visão de paraíso. São 43 praias emolduradas por montanhas cobertas pela Mata Atlântica. Em qualquer direção, você vai ter praia no caminho. Lugares imperdíveis, praia para todo lado

Com pouco mais de 400 mil habitantes, Floripa é uma cidade ao mesmo tempo cosmopolita e provinciana. Largas ave-nidas, prédios arrojados, universidades e shoppin-gs centers, casario colo-nial açoriano, igrejas e fortalezas.

SANTO ANTÔNIODE LISBOAPequena comunidade distante apenas 13 km do centro foi umas das primeiras comunidades açorianas fundadas por imigrantes na metade do século XVIII.

PRAIAS COSTA LESTEMoçambique, Barra da

Lagoa, Galheta, Mole e

Joaquina. Mar aberto e

as melhores ondas para

o surfe. Na Galheta, o naturismo tem seu espaço garantido por lei

municipal.

Florianópolis, mais do que você imagina, bom e barato

Balneário Camboriú - Quase um milhão de turistas, somente na temporada de verão. Vedete da Rota do Sol, tem na Praia Cen-tral toda a efervescência em um calçadão de 7 km. Bares, restau-rantes, diversão e compras.


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TOS:

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Mais informaçõesSANTUR - Órgão Oficial de Turismo de Santa Catarina 08006446300 www.sol.sc.gov.br/santurLITORAL (todas as praias)www.qlitoral.com.brUniversidade Federalde Santa Catarinawww.fortalezasmultimidia.com.br/index.php

Hotéis e Pousadas: www.hoteisdesantacatarina.com.brRESTAURANTES:www.abraselsc.org.brBalneário Camboriú(47) 3363-8122 - www.camboriu.sc.gov.brBox 32 (www.box32.com.br)Convention Bureau de Florianópolis www.florianopoliscvb.com.br

Mercado Público

Box 32 - O “balcão mais democrático do Brasil”, possui iguarias de frutos do mar típicos da ilha, além de 800 marcas de bebidas. Fica no vão do Mercado.

LAGOA DA CONCEIÇÃOPonto de velejadores e praticantes de asa delta, kitesurfe e paraglides. No verão , o local de maior agito da Ilha, lotando res-taurantes, bares e dancete-rias. Na estrada de acesso, tem-se um dos mais espe-taculares cenários da ilha: lagoa, morros, dunas, mar azul turquesa, mata nativa e marinas.

PRAIAS AO NORTECom maior infraestrutu-ra, Daniela, Jurerê, Praia do Forte, Canasvieiras, Ponta das Canas e Lagoi-nha. São de águas calmas, não tão mornas ao nosso gosto, mas ideais para família com criança e es-portes. As vizinhas Brava, Ingleses e Santinho têm águas mais agitadas.

MIRANTE DO MORRO DA CRUZPonto de observação pano-

râmico da cidade, não pode

faltar em qualquer visita. Seu

topo está a 450 metros acima

do nível do mar

Ivonildo Lavor

O que há são facilidades para viajar hoje, em função dos pagamentos parcelados. Por

exemplo, as companhias aéreas estudam parcelar em 48 meses os pagamentos das passagens. Os destinos são os mesmos. Os sonhos são os mes-mos. E o papel do jornalismo de turismo, seja para qualquer classe, é motivar o leitor a sonhar. É vender sonhos. Acho que é por aí.

CRUZEIRO REGRESSOTransatlânticos encerram a temporada de navios 2009/2010 no Brasil no próximo mês. É momento do retorno para a tempora-da de verão na Europa, em maio. Para não retornarem ‘batendo’, as companhias de navios fazem promoção, que inclui o segundo passa-geiro grátis e passagem aérea de retorno no preço da excursão. NOVA JERUSALÉMAgências de viagens come-çam a programar a Semana Santa de Nova Jerusalém, em Brejo da Madre de Deus, a 180 quilômetros de Recife. A temporada da Paixão de Cristo acontece de 26 de março a 3 de abril. É lá que se realiza o maior espetáculo teatral ao ar livre do Brasil.

Pena que a Casa de José de Alencar, no

Sítio Alagadiço Novo, (Av. Washington

Soares, 6055 – Messejana),

espaço tombado pelo Instituto do Patrimônio

Histórico e Artístico Nacional (Iphan), seja esquecido da programação das

agências de viagens que fazem receptivo

em Fortaleza. Nas excursões para o

Beach Park, os ônibus entram antes do

acesso à Casa.

Expresso Tur


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Mucuripe

Expresso Artede sorrir aos 40 anos de pôr do solEmoldurar um belo pôr de sol à Beira Mar quase a maioria dos pintores já fez, vai fazer ou mesmo sequer vê inspiração para tal. Agora, 40 anos a redescobrir o olhar, pintar e vender essas mesmas paisagens, são méritos para manter sorriso de orelha a orelha. Isso é que é saber levar a vida numa boa. É o caso do artista Régis Almeida, de 69 anos, natural de Crateús. Casado e

morador do Conjunto São Cristovão, Régis veio rapazinho para Fortaleza. De frente para o mar, nunca mais quis ir embora. “A única coisa que lamento é uma cidade tão bonita ser entregue a bandidagem”, lamenta, mas sem perder a arte do sorrir.


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Cida

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Transtorno

Caso tudo saia do papel como projetado, o Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) irá mudar de vez a cara da Avenida Bezerra de Menezes. Mas, até lá os transtornos irão continuar. E também os sérios incômodos e prejuízos aos comerciantes e moradores ao longo da avenida e adjacências.

Se o Transfor resolver, a Bezerraagradece

O fluxo de veículos nos horá-rios de pico é lento. Ocasio-na longos engarrafamentos em vários pontos da aveni-da. Intervenções nos trechos onde as obras já começaram dividem opiniões.

Para o comerciante de au-topeças, Glauco Ramos Pon-te, a mudança da calçada até agora só trouxe muitos

inconvenientes e queda de clientes. “Na verdade não sei como vai ser, pois os carros costumavam ficar do lado de fora e, pelo que saiba, vai ser proibido estacionar na en-trada da loja”, reclama.

Seu vizinho, Simão Pi-nheiro, que comercializa produtos e acessórios para vídeo games, já vê com bons olhos a padronização da cal-çada. “Ouvi dizer que até vai ter uma ciclovia e um túnel”.

O que o poder público promete:

45 pontos de parada de ônibus;

Padronização das calçadas;

Ampliação das faixas de veículos para quatro em cada sentido, sendo uma exclusiva para o tráfego de ônibus;

Construção de uma ciclovia no lugar do canal

Túnel e viaduto no cruzamento com a Avenida Humberto Monte

FOTOS: FÁBIO LIMA


FÁBIO LIMA

Ampliação das faixas de veículos para quatro em cada sentido, sendo uma exclusiva para o tráfego de ônibus;

Avenida Gomes de Matos

Se você é morador do Montese e adjacências sabe muito bem que os problemas na Avenida Gomes de Matos são muitos e antigos. Para citar os mais graves: falta de calçadas, de policiamento ostensivo, trânsito caótico, esgoto a céu aberto, comércio irregular, pedestre sem espaço, poluição visual.

Onde tem tudo, sempre pode faltar muita coisa no Montese

Podemos listar, de cara, num breve e despretensioso pas-seio por dois quilômetros de extensão da avenida, mais de 20 infrações às leis e normas que disciplinam uso e ocupa-ção do espaço urbano. Pelo menos. Mas, ao mesmo tem-po, existe a bendita e tradi-cional satisfação de que tudo pode ser encontrado por lá. Desde um prego até um carro novo, é só procurar. A Gomes de Matos é fundamental, o

coração pulsante do Monte-se, a antiga Pirocaia, como era chamada a localidade nos idos de 1950. De fato, à épo-ca, apenas uma estrada para gado a caminho do bairro Otávio Bonfim.

Agora, o que faz a Gomes de Matos ter tudo e nada ao mesmo tempo? É a ineficácia do Poder Público municipal? A falta de projetos de reor-denamento urbano? Manter uma fiscalização mais efeti-va? Conscientizar os comer-ciantes a respeitar as calça-das? Ou existe mais alguma coisa a ser listada e esquecida por nós?

O Jornal EXPRESSO quer ajudar e mudar a situação caótica em que se encon-tra a Gomes de Matos. Para tanto, aqui estamos prontos a receber denúncias e suges-tões. Escreva ou ligue para nós. Vamos acompanhar de perto o cotidiano de tão im-portante e histórico corredor comercial e residencial de Fortaleza.

Antônio Rufino, 55 anos, mais conhecido como “brechinha”, é a própria imagem da intensa ocupação comercial da Gomes de Matos. Há cinco anos tra-balha em um pequeno espaço, debaixo das escadas, na en-trada de um prédio, para vender especiarias, remédios naturais e todo tipo de bugigangas. “Pago R$ 300,00 por mês, mas não saio daqui”, diz.

A Gomes de Matos também é conhecida por ser moradia de um ilustre pracinha cearense: o dentista Raimundo Nonato Ximenes, de 85 anos. Seu Ximenes, como gosta de ser chamado, mora há 65 anos em uma das últimas residências-sítio existentes na avenida. “Quando cheguei aqui tinha corrida de cavalos em frente da minha casa”, conta saudoso.

Saiba MaisMontese. O nome do bairro é uma homenagem à batalha na região de Montese, na Itália,

ganha pelos brasileiros da FEB (Força Expedicionária Brasileira) durante a Segunda Guerra.

O bairro está na jurisdição da Secretaria Executiva Regional IV. Tem, aproximadamente,

60.000 habitantes.


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FundadorNa brecha


Mercado

Expresso e Jornal do Commercio firmam parceriaO Jornal EXPRESSO e o Sistema Jornal do Commercio formalizaram esta semana, uma parceria que envolve desde o setor gráfico (pré-impressâo / impressão) e editorial até áreas de circulação e administrativo-financeira das duas empresas. Uma verdadeira troca de conhecimento e tecnologia comunicacional entre profissionais do ramo. “O Jornal EXPRESSO já nasce com as melhores práticas do mercado gráfico-editorial. Montamos um acordo abrangente”, informa Gustavo Lopes Theodózio, diretor Administrativo-Financeiro e de Novas Mídias do Sistema Jornal do Commercio. Ele visitou a redação e a diretoria do Jornal Expresso juntamente com Sátyro Gil de Sousa, diretor Industrial do Jornal do Commercio.


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Semana Santa na Beira Mar

Antes de chegar ao mercado dos peixes, no Mucuripe, existe uma faixa de areia entre as jangadas, onde os pescadores comercializam seus peixes no grito, no bafo, no gogó. Uma verdadeira bolsa do pescado. Sem dúvida, uma opção a mais para a Semana Santa.

Peixe mais barato só na basedo gogó, fora dos boxes e na areia

Ou melhor: para quem, mes-mo com pouco dinheiro, não quer deixar de seguir a tra-dição. O importante é bar-ganhar, pechinchar, bancar uma de seu “Opaxe”, aquele muquirana do Caminho das Índias, novela das oito que passou. Todo mundo pode. É só chegar.

Dá pra seguir a tradição com

pouco dinheiro

FELIPE ABUD

FOTOS: FÁBIO LIMA

O mundo não desabou sobre os brasileiros, apesar da avalanche de previsões disparadas por renomados

economistas. Em dezembro de 2008, pico da crise, o go-verno determinou a abertura dos cofres do BB, do Bndes e da Caixa para irrigar de crédito na economia. Decorri-do um ano, recuperou-se a confiança dos investidores, a inflação não mostrou suas garras, o desemprego dimi-nuiu e as reservas cambiais voltaram a subir. A lição que fica: previsões negativas só funcionam com perdedores que não transformam ameaças de mercado em opor-tunidade de negócio. Esse cenário com todas variáveis a favor enseja aos empreendedor formalizador ou não uma fantástica vantagem competitiva.

Venda para a prefeita!Com a regulamentação pela Prefeitura de Fortaleza da Lei Geral das Microempresas e Pequenos Negócios, em vigor desde 2007, abre-se uma porta para esse segmento que queira se tornar fornecedor de produtos e serviços no município. Entre os itens mais comprados estão alimentos, utensílios de cozinha, material de expediente, limpeza e mobiliário. Para se habilitar às licitações, o empresário precisa cadastrar-se na Secretaria de Administração.

É obrigado a declarar Imposto de

Renda quem teve rendimentos acima de R$ 17.215,08 durante

2009. O prazo de entrega é dia 30 de

abril de 2010. A declaração pode ser entregue via internet

ou em formulário. A propósito: é o

último ano em que o Leão aceita a entrega

de formulário em papel.

João Saraiva

Bolso da gente


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Em época de defeso da lagosta no Ceará, o pescador Juarez Matos Rodrigues teve que jogar suas redes para outras freguesias. Acha ótimo o “espaço” ao ar livre para comercializar seus produtos. “Se fosse repassar para os que têm box ia ganhar bem menos. Aqui não, a venda é garantida e o dinheiro fica só pra mim”, ensina.

Expresso caronano defeso

Entre piabas, cangulos, guaiubas, biquaras, cavalas, ariacós, carapitangas e outras espécies, encontramos o aposentado Eudes Holanda Lauro, de 72 anos, brigando pelo seu exemplar. “Sou do Iguatu, mas sempre que passo uns dias em Fortaleza, venho aqui comprar peixes para minha família. É concorrido, mas vale pena”, explica.

De olho no peixe

Conserve seu “pexim”, bem “fresquim”Pode até ser que todo mundo saiba, mas lá vão alguns conselhos básicos para garantir seu peixe por muito mais tempo:

- Após o descongelar, os peixes só podem ser congelados de novo se cozidos ou devida-mente preparados;

- Congelado em casa, não tire as vísceras e mantenha seu “bichim” inteirinho;

- Não é frescura: exija que o vendedor use luvas descartáveis. Se o caboclo não tiver, pelo menos diga para ele lavar bem as mãos com água e sabão.

- Se forem camarão e lagostas, jamais tire a cabeça;

- Nunca congele peixes de diferentes espécies.

PESCADO deve ser úmido, firme e sem manchas estranhas na pele, no caso de peixes ou moluscos. Se for crustáceo, na carapaça; - OLHOS - brilhantes e salientes. Olhando

pra gente, mesmo; - BRÂNQUIAS - úmidas, brilhantes e com cor entre rosa e o vermelho; - MARISCOS - só se estiverem vivos; POLVOS E LULAS - carne firme e elástica;

Não jogue seu “dindin” fora

SUPER FAMÍLIAPosta de cavala 11,98 kgPeixe inteiro Palombeta 2,789 kgPeixe posta Piramutaba 7,28 kgFilé de peixe Garoupa 10,98kgPeixe inteiro Tilápia 5,95 kgFilé de peixe Panga 7,99 kgFilé de peixe Rosado 8,99Fonte: www.superfamilia.com.brJEAN VELEIROFile de Pescada amarela 15,09 kgCarne de caranguejo R$ 15,90 kg

Camarão rosa s/ cabeça 16,90 kgPatinhas de caranguejo 3,19 kgPicanha do mar 19,90 kgLombo de Bacalhau dessalgado 48,90 kgBacalhau desfiado dessalgado 28,90 kgPosta de Bacalhau dessalgado 11,90 kgFilé de Sirigado 29,90 kgFilé de Garoupa 19,90 kgFilé de Tilápia 14,90 kgCamarão m/g s/ cabeça 16,90 kgFilé de Salmão 27,49 kgFonte: http://www.jeanveleiro.com.br/promocoes.html

ANTES DA PRAIA, CONFIRA PREÇO DO “MERCANTIL”

FÁBIO LIMA

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Companheiros Etílicos - Maurício Damasceno, Chico Alencar, Edemir Filho, Washington Veras, Ricardo Vidal, Alex Farias, João César

Ponto de encontro

Clientela fixa, patota fielAmigos e clientes, o Parente tem muitos. De poucos, sabe o nome. Ulisses Cavalcante, 67 anos, é um deles, e há dez frequenta o bar. “Ambiente sadio, altamente honesto e bem servido. Nesse tempo todinho, nunca vi um bate-boca aqui”.

O bar do Parente também é ponto de encontro de uma patota que tem até placa na parede do lado de fora. O local foi batizado de Alameda “Companheiros etílicos do bar ‘O Parente’”. Fiéis, literalmente batem o ponto todo domingo. “No carnaval, voltei do Iguape, porque conta na avaliação de fim de ano”, afirma Chico Alencar. Até cota fazem para a confraternização natalina. O grupo também originou o bloco carnavalesco Jeguerê, reconhecido pela prefeitura, que saiu no pré e no carnaval desse ano.


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Delícias da cidade

Na Feira do Mercado da Messejana, ninguém sabe quem é Erimar de Araújo. Mas, pergunte pelo Bar O Parente que quase todo mundo vai dizer onde fica.

Panelada do Bar O Parente,patrimônio da Messejana

Entra e sai de garçom e clien-te. A todo minuto. É manhã. São só 9 horas. Mas, o calor é uma “lufada” de Manaus ou Teresina. Ao gosto da cliente-la, em meio ao burburinho da feira, que circunda o mercado, ali está o Parente. Atrás do balcão.

“Seu Parente, tire aqui três e cinqüenta”, pede apressada a garçonete. Jeito simples, ca-misa desabotoada até o peito, ele topa o papo marcado no dia anterior com naturalidade.

Entre um troco e outro, pas-sa Paulinho, misto de genro, garçom, ajudante e ‘zoaden-to’: “Me dê aí uma terça da branca e dois primo do Zé Baixin!”. Leia-se: a medida de um copo americano de cacha-ça e duas tulipas para cerveja.

Nas paredes, pôsteres do Fortaleza Esporte Clube, pai-xão do Parente e do marido da filha dele “até quan-do ela quiser”. E haja panelada a cruzar o balcão, fazendo salivar quem ainda não tomou o café da manhã.

Nem o recente transplante de rim aos 63 anos o tira da labuta. Ajudado por uma equipe de oito pessoas, o Parente abre às seis horas para fazer jus ao lema da parede: “Trabalhamos em família para atender a sua família”. “Antes eu abria três horas. O pessoal que vinha do Obá-Obá, do Hipopotammus e dos ‘forró’ corria pra dentro”. Bar lotado, e o Parente, cético. “Hoje tem é pouca gente. O pessoal tá ‘liso’ devido o carnaval”. Além disso, muito cliente deixou de vir, já que estacionar próximo à feira ficou difícil.

Termômetro da clientelahá 23 anos

Por Marcel Bezerra

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Mucuripe Mídia


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Katiúzia Rios quer abafarcom “O Giro das ruas”As manhãs da TV Jangadeiro estão repletas de informação com o Programa Giro das Ruas. Comandado pela jornalista Katiúzia Rios (foto), e toda sua experiência em telejornalismo, o Giro traz assuntos variados de saúde, política, economia, polícia, o dia-a-dia dos bairros da capital e região metropolitana. O programa também faz

uma volta pelo Nordeste, destacando assuntos que mereçam manchetes nas principais cidades da região.Durante anos, no mesmo horário, era exibida a reprise do programa Barra Pesada. A nova atração permite abertura da programação local com novidades, matérias exclusivas e o melhor da produção do jornalismo da TV Jangadeiro.

Se liga na telinha - O “Giro das Ruas” vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7 da manhã.

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Série inédita na TV local

Bora Viajar?! é a nova atração da Cidade comPatriolino Neto

O programa de viagens “Bora viajar?!” promete ser o mais novo sucesso da TV Cidade – Canal 8. No comando, o jornalista e publicitário Patriolino Ribeiro Neto.

Ele vai apresentar lugares encantadores e o que há de melhor em hotéis de luxo, restaurantes, aventuras e curiosidades de grandes centros urbanos no Brasil e no mundo.

“Bora Viajar?!” é uma série de 12 programas que vai revelar o que nenhuma emissora local produziu até hoje. Por isso um programa mais que especial: a série, na verdade, é um programa que transforma viagem em um passeio inesquecível com espaço para toda a família.

Determinação e talento no Esporte CidadeMesmo com a pouca idade, em uma decisão que surpreendeu os mais próximos, Patriolino estreou na TV em 2008, comandando o telejornal Esporte Cidade. E de lá para cá, só sucesso. O programa cresceu, melhorou na qualidade e teve um aumento de 60% na audiência.

O jovem jornalista continua à frente da atração e avisa que as novidades vão agradar a todos. E se depender de

esforço e talento, os trabalhos estão apenas começando. Patriolino foi convidado pela assessoria de imprensa da Disney ainda em 2008, para ir até lá fazer uma série de reportagens, exibidas em março do ano seguinte, no programa IntenCidade.Segundo a emissora, os resultados foram positivos. Tanto que em 2009 repetiu a dose, exibindo mais programas internacionais.

Se liga na primeira temporadaPeríodo: Fevereiro a Maio/10 – 12 programas

Hora: 11:20 à s 12hExibição: Domingo

Educação ambientalRio quente

Capitão NascimentoDiabinho da Nana

O Site R7 da Record divulgou imagens de Wagner Moura como Capitão Nascimento, publicada no blog da colunista Patrícia Kogut, do jornal carioca O Globo. Segundo a informação do site, Em Tropa de Elite 2, o Capitão Nascimento está mais velho, divorciado e com um filho adolescente. A missão da corporação, desta vez, é combater os crimes das milícias e o envolvimento de pessoas poderosas com o crime.

Deu no site da Globo.com que uma das musas do Carnaval carioca, Nana Gouveia, foi à praia deixando à mostra seu “diabinho” tatuado no... cofrinho! Confira a foto e suba sua temperatura

Concurso / 200 vagas

Emprego / vagas

Emprego


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Para fiscal municipal, tem prazo prorrogado

Procure o Sine/Idt

Até o dia 28 de fevereiro. As provas, do mesmo jeito, foram adiadas e só acontecem no dia 18 de abril. São 200 vagas imediatas, para diversos setores. Tem vagas, inclusive para deficientes. A grana inicial é de R$ 2.490,25 para uma jornada de 30 horas semanais (180 horas mensais) de trabalho.

Por inscrição será cobrado R$ 100,00 e poderão ser feitas até às 23 horas do domingo pelo endereço eletrônico http://www.fortaleza.ce.gov.br/imparh/.Não paga quem tem renda de dois salários mínimos, esteja desempregado, faça parte do CADÚNICO ou que sejam doadores de sangue.

LIGUE - Centro (85) 3101.2774Aldeota (85) 3101.2743Barra do Ceará (85) 3101.2743Parangaba (85) 3101.3034Jovem Trabalhador (05) 3101.3028Pessoa Com Deficiência: (85) 3101.2777

80 para costureira industrial

50 para operador de telemarketingSelecionador de castanha de caju e auxiliar de linha de produçãotambém tem vagas sobrando

CDLs

Curso para 1.000 jovensatuarem no comércioUm convênio com a Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE) pretende capacitar 1.000 jovens e adultos para atuar no comércio. Serão oferecidos treinamentos nas áreas de vendas, caixa executivo, balconista e atendimento.

Onde procurar CDL- Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza – rua 25 de março, 882. Fortaleza.

Telefone: 3464.5506

Agência de Trabalho e Empregos do Senac Fortaleza:Telefone: 85- 3452.7006

Cadê time?Crise

A incógnita Ceará A “liseira” dos tricoloresEliminado do 1o turno, o Ceará se volta para a Copa do Brasil. A torcida se pergunta sobre o destino do time no Brasileirão. Sem conseguir se firmar no Estadual, a contratação de peso até agora foi o atacante Aloísio, ex-São Paulo e Vasco. Para o técnico PC Gusmão, o problema está na parte física. O elenco atual dá para o gasto no Cearense. Já o presidente Evandro Leitão diz que, para o Brasileiro, há contratações “engatadas”. Só não pode é trazer jogador de qualidade sem ter como pagar agora.

A situação financeira de Fortaleza e Ferroviário revela como o Campeonato Cearense precisa ser repensado enquanto negócio. No Leão, nem bem terminou o primeiro turno, o presidente Renan Vieira (foto) já colocou o mandato à disposição. Ele alega um déficit mensal de R$ 150 mil. Na Barra do Ceará, os jogadores surpreenderam com uma “greve” na tarde da última terça-feira. Os atletas ensaiaram cruzar as pernas devido ao atraso dos salários, o que fez a diretoria se apressar na promessa de resolver a situação.Es

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Bate-pronto

Ele vira ídolo por onde passa. Foi assim no Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Paraíba, São Paulo e interior cearense. Aqui, tem morada eterna no coração até dos arquirivais Ceará e Fortaleza. Por último, na semifinal contra o Horizonte, entrou quando o Guarany de Sobral perdia por 2 a 0 e levou o time para a vitória nos pênaltis. Polêmico tanto pelo brilho do seu futebol-arte quanto pela vida extra-campo, Clodoaldo é uma das principais armas do Bugre sobralense para decidir o primeiro turno do Campeonato Cearense, domingo, contra o Fortaleza.

Clodoaldo: “Ainda jogo por uns cinco anos”


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Jornal EXPRESSO – Di-zem que você “comemora” demais, e isso atrapalhou sua carreira. O que acha?

Clodoaldo - Quanto a isso, não tenho que dar satisfa-ções a ninguém. Podem falar o quanto quiserem. Ninguém paga minhas contas.

JE - Você acha que ainda vai jogar por muito tempo?

Clodoaldo - Agora que es-tou com 31 anos. Ainda dá pra jogar por mais uns cin-co, no mínimo. Tem muito tempo pela frente.

JE - No começo do ano, disseram que você queria voltar ao Fortaleza. Por que não deu certo?

Clodoaldo - Aquilo foi só especulação do cara do jor-nal. Mas, ele é meu amigo. Não houve nada, nenhum contato.

JE - Você estava no fute-bol baiano. O que foi que houve?

Clodoaldo - Eu estava jogando no Fluminense de WILSON GOMES

Feira de Santana. Tava dan-do tudo certo. Eu é que não queria ter saído daqui, mas a proposta do Guarany de So-bral foi boa e retornei.

JE - O Guarany ganha do-mingo ou vai bater o com-plexo de time pequeno?

Clodoaldo - A gente vai fazer o possível. Sabemos que vai ser difícil. O tra-balho que o grupo vem fazendo está bom. Estou confiante.

JE - A reserva te incomoda?Clodoaldo - Não. Estou

tranquilo, espero a oportu-nidade.

JE - Como é enfrentar o Fortaleza, que revelou você, numa final de turno?

Clodoaldo - Não tem nada de especial. Final é final.

JE - Volta e meia você en-tra e decide uma partida importante. Vai ser assim domingo?

Clodoaldo - Encaro com naturalidade. Quando a

gente traba-lha certinho, a coisa flui bem.

JE - Você promete “matar” Leão?

Clodoaldo - Ser decisivo é bom, mas o importante é a vitória do grupo.

Wilton Bezerra

Sob o signo da incúria, se arrasta o campeonato. Média de público ao nível do ridículo. Primeiras razões: a parcial

falta do Castelão e o PV fechado. De quebra, bola rolando, estádios do interior também interditados. Motivo: ausência de laudo das vistorias. Daí, terreno fértil para o inusitado, o folclórico: teve até jogo encerrado por “presença de público”. Inédito? Talvez não. No Brasil, tudo é possível. Foi na parti-da que, devido à chuva, acabou aos 32 minutos do primeiro

tempo, resultado mantido e público pagante se quei-xando aos bispos das Dioceses do Crato e

Limoeiro do Norte.

DE PATINS E FORA DO RADAR“Paz dos cemitérios” na arquibancada também se explica pelo Ceará “fora do radar” e as aflições do Fortaleza, que patinou até se aprumar. O Ferroviário, a incógnita de sempre, morreu na praia. Destaque para Guarany e Horizonte. Boas contribuições, mas sem empolgar. PÁ DE CAL DA TVNão esqueçamos da “pá de cal”: a imprópria transmissão da TV nas praças-sedes dos jogos. Também pudera: por um “precinho desse”, os times vendem seus direitos de imagem, ficam à míngua na bilheterias e a qualidade do espetáculo desce ladeira.

Campeonato estadual reduzido a 90 dias

é mera “concessão” de quem manda: a CBF. Preparação de

times inexiste. Apesar de relativizarem

importância desses torneios, vejam só

quantos milionários treinadores já caíram

exatamente por causa de má campanha nesses mesmos campeonatos...

No couro


NA

L

Futebol

Fortaleza e Guarany decidem, no próximo domingo, o primeiro turno do Estadual. O Leão demorou, mas se encontrou. Chega à final contra o invicto Bugre. Com justiça. Pelas campanhas, merecem os holofotes do palco. Mas, o brilho do futebol bem jogado ainda está longe de alcançar os olhos do torcedor cearense. Uma injustiça para quem é tão louco por futebol. Na área, dois personagens: Tatu e Clodoaldo. Emblemas a reunir simbologias próprias de um futebol sempre enredado em desorganização e indisciplina, mas um celeiro de talentos que, às vezes, querem perseverar.

Jornal EXPRESSO - Por que esse apelido?

Tatu - Quando eu era pequeno, na Bahia, era gordo. Quando os vi-zinhos me viam na rua, me chama-vam de Tatu.

JE - Como você encara a chacota com esse apelido?

Tatu - Com naturalidade. Já falei outras vezes: gosto do apelido, não me abala. A questão que duvidaram mais foi da minha personalidade. Estou mostrando o que eu sei.

JE - Você custou R$ 400 mil ao São Caetano, mas acabou emprestado de graça ao Fortaleza. Por que não deu certo lá?

Tatu - Quando cheguei lá, o São Caetano estava com dez atacan-tes. Entre eles, o Tuta, o Finazzi e o Luan. Eram titulares. Não tive muitas chances. Em 14 jogos no Brasileiro, fiz apenas um gol. Em 2009, não tive muitas oportuni-dades e ainda passei por uma ci-rurgia. Resolvi sair, respirar ou-tros ares em outros clubes, para

poder aparecer.

JE - É verdade que basta o São Caetano querer e você sai do Fortaleza?

Tatu - Não só basta o São Ca-etano querer. Tem que primeiro haver uma proposta boa para mim e para o clube. Se até o meio ano aparecer, tenho interesse em conversar.

JE - Parte da imprensa acha que você é instável em campo. Por que?

Tatu - Não estou vendo isso. Em oito jogos, fiz sete gols e dei duas assistências. Não posso fa-lar mais nada.

JE - Se o Ceará lhe fizer uma pro-posta no final do Cearense para a 1ª Divisão, você vai?

Tatu - É como te falei. Por trás tem a minha família, pessoas que dependem e preci-sam de mim. Tenho que ver o que é melhor pra mim.

Dirigente reclama, mas, no fundo, o choro é falso. Todo mundo contemplado. Negócio para “poucos”.

Tatu-Bola na rede

Chegou a hora da caçada!Dá Bugre ou Leão?

Bate-pronto

Sorriso MarotoFátima Ramos

A mistura é explosiva. Um sorriso maroto, olhar quase que convidativo. Na moldura, curvas de tirar o fôlego. Sem falar na suavidade da cor. Esse é o perfil da primeira Garota EXPRESSO, a estudante do último ano de Marketing da Faculdade Integrada do Ceará (FIC), Fátima Ramos, de 20 anos.

Quem não tiver um olhar desavisado e não focar apenas sua exuberância, pronto: irá descobrir, por trás dos olhos cor de mel, uma menina determinada e ciente do seu papel. Com tão pouca idade, gerencia uma loja de cosméticos, além de administrar o Blog “Sexo é Saúde”, com dicas úteis e informações científicas.

Vaidosa na medida certa. Adora viajar, praticar esportes. Já foi capa de algumas revistas cearenses. Quando toma uma decisão, não arreda o pé. “Não gosto de pessoas influenciáveis”, dispara nossa primeira Garota EXPRESSO.


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