6
Instituto de Ciências Biológicas • 1 Informativo do Instituto de Ciências Biológicas da UPE. Ano XII nº 23, novembro 2009 a junho de 2010 Cresce o interesse pelo Mestrado em Biologia Celular e Molecular Aplicada E nquanto a primeira turma do Mestrado em Biologia Celular e Molecular Apli- cada do ICB defendeu as disserta- ções entre os meses de fevereiro, março e abril, a Universidade deu início à terceira turma. Dessa vez, o número de alunos aumentou e agora a turma é composta por 14 mestrandos. Além disso, a quanti- dade de professores orientadores também cresceu. De acordo com a coordenadora do mestrado Tereza Cartaxo, a grande conquista da tercei- ra turma foi a quantidade de bolsas obtidas. “Todos os alunos que podiam receber bolsas, conseguiram. Isso significa muito quanto a relevância dos projetos apresentados”, afirmou. A seleção para o mestrado aconteceu em fevereiro e, no mês seguinte, as aulas começaram. A última dissertação submetida à banca foi da biomédica Ana Clara Gur- gel. Orientada pelo professor Paulo Roberto Eleutério de Souza. A aluna propôs estudo sobre Polimorfismos -592 e -1082 da IL-10 e -308 do TNFα C om o tema “Refletindo sobre a formação do médico”, a VI versão do encontro com pais e responsáveis pelos alunos, aconteceu na noite de 19 de maio, no Auditório Jaime Scherb da Faculdade de Ciência Médicas. O diretor do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) Gilberto Dias Alves compôs a mesa ao lado diretor da Faculdade de Ciências Médicas, professor Marcelo Azevedo, o reitor Carlos Calado e a coordenadora de Extensão e Cultura Bernadete Antunes. Fazendo uso da palavra, o diretor do ICB dirigiu-se aos pais explicando que o Instituto representa a porta de entrada dos cursos da área de saúde da UPE. “Os alunos de medicina permanecem conosco até o quarto período, quando vão para a FCM”. Lembrou que os alunos, atualmente, ICB e FCM acolhem famílias dos alunos estão chegando cada vez mais jovens à faculdade e aqui experimentam transfor- mação. “Enquanto se preparam para a batalha do vestibular, têm ajuda e a torcida da família. Quando conseguem ingressar na faculdade é diferente, têm que enfren- tar sozinhos um novo ambiente, onde a competição do vestibular cede espaço à convergência para o trabalho em grupo e decisões compartilhadas”. Ele lembrou aos pais que esse encon- tro não fi casse somente neste momento. “Os senhores tem ampla liberdade de nos procurar para resolvermos mutua- mente os problemas. Gostaria que meus filhos tivessem o mesmo acolhimento que os filhos dos senhores têm agora. Estamos aqui para atendê-los, sonhar nossos sonhos, mesmo com os poucos recursos que dispomos”, finalizou. em portadores do vírus HTLV-1 no Estado de Pernambuco. Com a pesquisa Ana Clara pretendeu verificar se há associação entre os polimorfismos na região promo- tora dos genes da Interleucina 10 e TNF alfa com a susceptibilidade à infecção pelo vírus HTLV-1 em Pernambuco. Além de Ana Clara apresentaram dissertações: Alexandre Medeiros Bezerra, Diva Maria Izabel de Olivei- ra Silva, Helker Albuquerque da Silva, Mízia Maria Saboia da Silva, Nathalia Lopes de Oliveira, Patrícia Paranhos Miranda, Tatianny de Assis Freitas, Sandra Maria dos Santos, da turma de 2008 e Anna Carolina Soares Almeida, da turma de 2009. •Egressos se dão bem na vida profissional •CGA permite mais participação •PFA seleciona 100% dos projetos do ICB •Obras ampliam espaços Leia Também

Jornal ICB

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Diagramação do Informativo do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Pernambuco, referente aos meses de novembro de 2009 a julho de 2010.

Citation preview

Page 1: Jornal ICB

Instituto de Ciências Biológicas • 1

Informativo do Instituto de Ciências Biológicas da UPE. Ano XII nº 23, novembro 2009 a junho de 2010

Cresce o interesse pelo Mestrado em Biologia Celular e Molecular Aplicada

Enquanto a primeira turma do Mestrado em Biologia Celular e Molecular Apli-

cada do ICB defendeu as disserta-ções entre os meses de fevereiro, março e abril, a Universidade deu início à terceira turma. Dessa vez, o número de alunos aumentou e agora a turma é composta por 14 mestrandos. Além disso, a quanti-dade de professores orientadores também cresceu. De acordo com a coordenadora do mestrado Tereza Cartaxo, a grande conquista da tercei-ra turma foi a quantidade de bolsas obtidas. “Todos os alunos que podiam receber bolsas, conseguiram. Isso signifi ca muito quanto a relevância dos projetos apresentados”, afi rmou. A seleção para o mestrado aconteceu

em fevereiro e, no mês seguinte, as aulas começaram.

A última dissertação submetida à banca foi da biomédica Ana Clara Gur-gel. Orientada pelo professor Paulo Roberto Eleutério de Souza. A aluna propôs estudo sobre Polimorfi smos -592 e -1082 da IL-10 e -308 do TNFα

Com o tema “Refl etindo sobre a formação do médico”, a VI versão do encontro com pais e

responsáveis pelos alunos, aconteceu na noite de 19 de maio, no Auditório Jaime Scherb da Faculdade de Ciência Médicas. O diretor do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) Gilberto Dias Alves compôs a mesa ao lado diretor da Faculdade de Ciências Médicas, professor Marcelo Azevedo, o reitor Carlos Calado e a coordenadora de Extensão e Cultura Bernadete Antunes.

Fazendo uso da palavra, o diretor do ICB dirigiu-se aos pais explicando que o Instituto representa a porta de entrada dos cursos da área de saúde da UPE. “Os alunos de medicina permanecem conosco até o quarto período, quando vão para a FCM”. Lembrou que os alunos, atualmente,

ICB e FCM acolhem famílias dos alunosestão chegando cada vez mais jovens à faculdade e aqui experimentam transfor-mação. “Enquanto se preparam para a batalha do vestibular, têm ajuda e a torcida da família. Quando conseguem ingressar na faculdade é diferente, têm que enfren-tar sozinhos um novo ambiente, onde a competição do vestibular cede espaço à convergência para o trabalho em grupo e decisões compartilhadas”.

Ele lembrou aos pais que esse encon-tro não fi casse somente neste momento. “Os senhores tem ampla liberdade de nos procurar para resolvermos mutua-mente os problemas. Gostaria que meus fi lhos tivessem o mesmo acolhimento que os fi lhos dos senhores têm agora. Estamos aqui para atendê-los, sonhar nossos sonhos, mesmo com os poucos recursos que dispomos”, fi nalizou.

em portadores do vírus HTLV-1 no Estado de Pernambuco. Com a pesquisa Ana Clara pretendeu verifi car se há associação entre os polimorfi smos na região promo-tora dos genes da Interleucina 10 e TNF alfa com a susceptibilidade à infecção pelo vírus HTLV-1 em Pernambuco.

Além de Ana Clara apresentaram dissertações: Alexandre Medeiros Bezerra, Diva Maria Izabel de Olivei-

ra Silva, Helker Albuquerque da Silva, Mízia Maria Saboia da Silva, Nathalia Lopes de Oliveira, Patrícia Paranhos Miranda, Tatianny de Assis Freitas, Sandra Maria dos Santos, da turma de 2008 e Anna Carolina Soares Almeida, da turma de 2009.

•Egressos se dão bem na vida profissional•CGA permite mais participação•PFA seleciona 100% dos projetos do ICB•Obras ampliam espaços

Leia Também

Page 2: Jornal ICB

2 • Instituto de Ciências Biológicas

O atual Conselho de Gestão Acadêmica (GGA) da UPE, criado desde outubro de

2009 para substituir o antigo Conselho Departamental, órgão superior das unidades, tem funções semelhantes ao seu antecessor, porém ganhou mais participação e legitimidade, de acordo com análise do diretor do Instituto de Ciências Biológicas Gilberto Dias Alves. “Desde a instituição do GGA, tivemos quatro reuniões, o que não permite ainda uma avaliação de outros quesitos, como agilidade, por exemplo,”.

Nova composição do CGA amplia participação dos segmentos acadêmicos

O novo modelo, semelhante à es-trutura da Reitoria requer a presença do diretor e vice de cada unidade. “Na composição do ICB, particim seis co-ordenações. Graduação, Planejamento, Pós-Graduação e Pesquisa, Extensão e Cultura, Administrativa Financeira e Apoio às Atividades Acadêmicas”.

As coordenações dos cursos Latos e Stricto Sensu e representantes dos segmentos de professores adjuntos, assistentes e auxiliares, são eleitos, bem como os representantes dos servidores técnicos e administrativos. A novidade

do conteúdo do CGA é que os servidores têm voto e voz. “No modelo anterior eles não votavam”, lembrou.

O diretor acrescenta que o GGA se reúne mensalmente com missão nor-mativa, consultiva e deliberativa. “São vistos todos os encaminhamentos da gestão acadêmica. Agora em maio foi realizada a quarta reunião desde o início das atividades, com efetiva participação dos membros”, concluiu.

Nem mesmo a forte chuva que ocorreu na Região Metropolitana do Recife no domingo, 23 de maio, im-pediu que cerca de 400 pessoas parti-cipassem da 5ª Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Boca.

A proposta do evento, de acordo com a coordenadora, professora do ICB Aurora Karla Vidal (foto no deta-lhe), é chamar a atenção do público para a doença, orientando sobre a importância do diagnóstico precoce e do auto exame. “O câncer de boca apresenta altos índices de mortalida-de, e uma das razões é o diagnóstico tardio. Por isso, a atenção com essa área do corpo é importante”, frisou. Ainda segundo ela, 580 novos casos da doença devem ser registrados no Estado somente este ano, sendo que cerca de 370 serão relacionados aos homens.

5ª Corrida e caminhada contra o câncer de boca supera expectativas

Para os corredores, a larga-da foi às 8h, em frente à Igreja de Piedade. Já para aqueles que preferiram manter um ritmo mais leve, a largada da caminhada foi do 3° Jardim da Avenida Boa Viagem. O ponto de chegada das duas modalidades foi o 2° Jardim da mesma avenida, onde aconteceu a premiação do evento. Os transeuntes também receberam um folheto explicativo dos cuidados com a doença, distribuídos pelos estudantes da FOP/UPE.

Batedores e viaturas da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) escoltaram os partici-pantes, fazendo bloqueios itinerantes em todo o percurso. Durante as inscri-ções, foram arrecadados alimentos não perecíveis, que serão doados ao Hos-

pital do Câncer de Pernambuco (HCP).

Na foto maior, pode ser identi-ficados: Bruna Accioly Souto, Ana Luiza Melo Cavalcanti de Almeida, Ana Carolina Carneiro Albuquerque, Maria Gabriela Pessoa de Melo Pereira, José Maria Gomes, Catarina Lago, Nathalia Gomes, Rennan Santos, Dahra Teles Cruz, Larissa Ventura, Gabriela Ribeiro e Raquel Azevedo.

A professora Lânia Ferreira da Silva assumiu este ano a coordenação do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas. Graduada em biologia pela UFRPE, possui mestrado em biofísica e doutorado em biologia celular e molecular, é professora concur-sada do ICB desde 2006. “Nesse período, lecionei as disciplinas de biologia celular e citologia, e desenvolvo pesquisas no Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, da Fiocruz’’, acrescentou.

Atualmente, pretende montar programas permanentes nas comunidades nos arredores do Campus de Saúde da UPE. “Nossa intenção é agir nas comunidades nos segmentos para-sitologia, biologia ambiental e de biotecnologia, com palestras,

Lânia assume coordenação de Ciências Biológicas ofi cinas, elaboração de vídeos e fazer uso de recursos da Internet com programas e jogos educativos. Para tanto, é necessário envolvimento dos moradores, professores e alunos de ICB”, previu.

Lânia alimenta o desejo de con-centrar suas pesquisas e dos grupos que acompanha no pró-prio ICB. “Ainda nos falta estrutura necessária, mas sonho em ampliar nosso espaço de pesquisas aqui mesmo no Instituto”, concluiu.

Page 3: Jornal ICB

Instituto de Ciências Biológicas • 3

Vanessa Cavalcante O que lhe fez optar pelo curso de biologia?Sempre me interessei pelos aspectos intrigantes da vida. Toda profi ssão tem seu papel na sociedade e o que me fascinava eram não só os resul-tados e aplicação de uma pesquisa, mas o processo envolvido na descoberta. A biologia foi o curso indicado, pois estuda desde as formas mais elementares de vida até as mais complexas, os processos biotecnológicos e suas ferramentas, além de estimular em cada aluno o desenvolvimento do espírito científi co. Em que segmento você atua? Estou cumprindo doutorado na Universidade Federal de São Paulo e desenvolvo pesquisa na área de epigenética, espe-cifi camente “programação materna”. Trabalho com animais experimentais e avalio os efeitos de uma dieta defi ciente du-rante a prenhez e seus efeitos na programação da expressão gênica dos fi lhotes. Quais as perspectivas de mercado e ganhos para a profi ssão atualmente?O leque de opções é enorme. O problema é o número de vagas disponíveis, seja em concursos público ou privado. O Brasil não tem muitas empresas que se dedicam ao desen-volvimento e pesquisa na área biológica. Quais os segmentos mais atraentes?Na pesquisa, a biologia molecular representa uma das áreas mais atraentes, e isso se dá tanto pela quantidade de ferra-mentas quanto pela aplicabilidade no diagnóstico, podendo ser utilizada nos mais diversos campos.

Emmanuela Prado de PaivaO que lhe fez optar pelo curso de biologia?Na verdade o meu egresso ao curso de biologia veio da minha afi nidade desde o ensino médio com esta te-mática. Eu ter conseguido entrar no curso para mim e para minha família foi uma vitória. Em que segmento você atua?

Hoje sou professora da Universidade Federal Rural de Per-nambuco - UFRPE e da Faculdade SENAC além de pesqui-sadora. Ensino no curso de Bacharelado em Gastronomia e Segurança Alimentar na UFRPE e no curso de Tecnólogo em Gastronomia no SENAC. Fiz Mestrado no Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE e atualmente estou terminando meu doutorado no mesmo departamento. Quais as perspectivas de mercado e ganhos para a profi ssão atualmente?Hoje além de bióloga sou mestra em Nutrição, e isso me co-loca diante de um cenário mais diversifi cado. Para a área que atuo os ganhos podem variar, desde atuação em indústrias de alimentos até a prestação de consultorias em empresas

de alimentação, e há ainda o crescente investimento em pesquisas e ensino. Em que sentido ser profi ssional de biologia mudou sua vida?A escolha pelas ciências biológicas demonstra sensibilidade com o mundo a sua volta e de curiosidade. Quais os segmentos mais atraentes?Sem dúvida serei sempre atraída pela Ciência e Tecnologia dos Alimentos. Contudo a escolha por uma área de atuação é um decisão bastante íntima, pois sempre devemos pensar em nossa aptidão e identifi cação profi ssional. Com relação à Ciência e Tecnologia dos alimentos, noto que a grande maioria dos biólogos formados na UPE não tem prestado atenção nesta área. Jaíra VasconcellosO que lhe fez optar pelo curso de biologia?Queria trabalhar com pesquisa na área de genética, e procurei o curso que me daria a formação completa para alcançar o objetivo. Por isso optei pela biologia.Em que segmento você atua?Cumpri estágio no exterior realiza-do no Beth Israel Deaconess Medi-cal Center e Harvard Medical School, EUA. Em seguida, em 2010 o doutorado em Ciências Médicas, área de Genética Médica, na UNICAMP Atualmente desenvolvo pesquisa nas áreas de biologia celular e molecular de leucemias, e de desenvolvimento de vacinas para saúde animal na Engene Engenharia Genética, em Capinas(SP).Quais as perspectivas de mercado e ganhos, atualmente?O espaço para atuação do biólogo está na área acadêmica, da pesquisa e do ensino básico e aplicado. Nos últimos anos conquistamos espaços no setor privado, que investe em pesquisa aplicada para o desenvolvimento de produ-tos, mercado que está em expansão. Além disso, existem organizações do terceiro setor que atuam nas áreas de proteção ambiental, entre outras. Assim, as perspectivas são excelentes.Em que sentido ser profi ssional de biologia mudou sua vida?A biologia me realiza como profi ssional, e me tornou uma pessoa mais sensível para a vida.Quais os segmentos mais atraentes?Cada segmento tem importância e interesse. O principal é gostar da área escolhida e fazer o melhor.

Egressos se dão bem na vida profi ssional?

Vanessa Cavalcante

Expediente • Informe ICB – Publicação do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Pernambuco. Rua Arnóbio Marques, 310 – Santo amaro – Recife. Fone/Fax: 31833300/31033301. Diretor: Gilberto Dias Alves. Vice-diretora Ana Célia Oliveira. Coordenadorias: Graduação: Tereza Marquim. Planejamento: Irapuan Oliveira. Pós-Graduação: Tereza Cartaxo. Extensão e Cultura: Conceição Andrade. Administrativa e Financeira: Suzana Bezerra. Apoio às Atividades Acadêmicas: Fátima Gama. Coordenação editorial P&B design e texto (9994.6471). Diagramação Wilton Carvalho. Pauta e fotos: Paulo Caldas. Estagiária Alice Ferreira. Impressão: Bagaço Design, Rua dos Arcos, 150, Casa Forte - Recife.

Page 4: Jornal ICB

4 • Instituto de Ciências Biológicas

Coordenadora do Mestrado cumpre visita técnica na Europa

Realizada seleção para o Dinter

A segunda seleção para o pro-grama de Doutorado Inte-rinstitucional foi realizada em

14 de junho, parceria fi rmada entre a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o Instituto de Ciências Bio-lógicas da Universidade de Pernambuco (UPE). De acordo com a coordenadora de Pós-Graduação do mestrado, Tereza Cartaxo, o programa vai promover a capacitação de professores (UPE) que ainda não possuem doutorado.

Segundo ela, o projeto é fi nanciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) teve aprovado o investimento de R$

515.031,95. São no mínimo 10 vagas e no máximo 20, algumas dais quais ainda estão abertas. O período de duração do programa é de quatro anos. Durante o processo de estudo, o aluno também fará visitas periódicas à Unicamp, em São Paulo.

“O programa tem uma função multi-plicadora, pois os participantes vão ser formados para possibilitar a geração de novas pós-graduações e linhas de pes-quisas dentro da universidade”, explicou a professora Tereza.

As linhas de pesquisa deste dou-torado são: apoptose, biologia da reprodução, cromatina, cromossomos

e nucléolo, diferenciação celular, ensi-no, matriz extracelular, neurobiologia celular, plasticidade celular, toxicologia e toxinologia celular e tecidual. No processo, dos 16 inscritos 10 profes-sores foram selecionados.

A professora da disciplina de Bio-estatística e coordenadora do Mestrado de Biologia Celular e

Molecular Aplicada, Rosa Fireman Dutra, cumpriu visita de cooperação técnica em três países da Europa, no período de abril a maio deste ano. Na ocasião, visitou a Chemical Company - BASF em Ludwi-gshafen na Alemanha, a Universidade de Oviedo na Espanha e o Instituto Superior de Engenharia do Porto em Portugal.

Durante sua estada na Alemanha, foi proposta colaboração para desenvolver

Nº PROC. TÍTULO PROJETO ORIENTADOR (A)01 Zoologia dos Vertebrados: Abordagem Integrada e participativa dos

saberes teóricos e práticos.Simone Ferreira Teixeira

02 Estudo da Parasitologia. Silvana Ferreira03 Carpoteca – uma coleção Biológica para Atividades Didáticas em Siste-

mática VegetalGeorge Sidney Baracho de Souza

04 Elaboração de Material Didático Prático para o Ensino da Anatomia Vegetal.

Gilberto Dias Alves

05 Motivando o estudo da Genética através da contextualização. Maria Teresa Marquim06 Integração e aperfeiçoamento no ensino em bioquímica. Maria do Socorro Mendonça Cavalcanti07 Monitoria de Histologia e Embriologia – 2010. Júlio Brando Messias

PFA seleciona 100% dos projetos do ICB

Foram selecionados os sete projetos do ICB que concorreram a bolsas do Programa de Fortalecimento Acadêmico da Universidade de Pernambuco (PFA/UPE), na área de monitoria. “A aprovação de 100% dos projetos mostrou o nível de qualifi cação docente do ICB’’, revelou a coordenadora de Graduação do Instituto, professora Teresa Marquim.

O Programa de Fortalecimento Acadêmico tem o propósito de apoiar ações para o desenvolvimento de projetos docentes para monitoria e produção científi ca e contempla o universo da UPE. A coordenadora disse ainda que 57 concorrentes de todas as unidades da UPE se inscreveram para as 40 bolsas oferecidas. “Os nossos projetos se concentraram na área de monitoria”, comentou.

Os projetos aprovados foram:

projeto na área de nanossensores para área da saúde com recursos daquela empresa. Em Oviedo, desenvolveu pro-jeto de colaboração com o Laboratório de Sensores e Biossensores permitindo o intercâmbio entre alunos de pós-gra-duação nível doutorado para realização de estágio recíproco.

O mesmo procedimento foi possível realizar com o Instituto Superior de Engenharia do Porto. Como resultado desta cooperação, a professora Rosa Dutra recebe atualmente a doutoranda

Felismina Teixeira Coelho Moreira (foto) por um estágio no LAPED – Laboratório de pesquisa em Diagnóstico.

Page 5: Jornal ICB

Instituto de Ciências Biológicas • 5

As atividades do projeto “Na Pressão, Conte Comigo”, um dos mais antigos do ICB, realizado

por alunos de vários períodos do curso de medicina, continuam a levar uma melhor qualidade de vida para os moradores de comunidades carentes do Recife. Após con-cluir as atividades do programa na Comu-nidade Ilha de Santa Terezinha, no Bairro de Santo Amaro, os estudantes agora estão em negociação para realizar atividades na comunidade da Mangabeira.

Chegando perto dos 1000 atendi-mentos, o projeto que tem o apoio do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) está em processo de reestruturação. Os alunos participantes estão preparando artigos para publicações, negociando com a Reitoria o início de atividades de ensino à distância e fazendo encontros científi cos. Recen-temente, eles realizaram uma caravana para o SENAI na Semana de prevenção de acidentes de trabalho.

Fundadores do “Na pressão conte comigo” se formam em medicina

Em março, a equipe do “Na pressão” realizou uma capacitação sobre Hipertensão Arterial - o Papel da ACS. A atividade foi apresentada para a Equipe de Saúde da Família da Comunidade da Mangabeira, nova casa de atuação do grupo. O “Na pressão” já havia passado cerca de dois anos na comunidade Santo Amaro II e três na Ilha de Santa Terezinha.

Segundo um dos seus iniciadores, estudante de medicina Bruno Coutinho, o “Na pressão, conte comigo” tem cinco anos de funcionamento. “O principal objetivo do grupo é fazer com que os moradores entendam a hipertensão, saibam conviver com ela, tomem consciência da importância do tratamento e criem hábitos de uma vida saudável”, comentou.

É interessante lembrar que os alunos Bruno Coutinho, Aarão Barreto, Arthur Bor-ges, Aline Sales, Cícero Barros e Leonardo Machado, fundadores do projeto, estão se formando neste mês de junho.

Obras ampliam espaços do ICB

Após a conclusão das reformas dos laboratórios de Patologia e Biologia, seguem em ritmo acelerado as obras do projeto de expansão dos espaços do ICB. De acordo com o profes-

sor João Ferreira, a construção das dependências que vão abrigar as disciplinas de Ciência Sociais e Humanas Aplicadas à Saúde e o espaço destinado a difusão e popularização de ciência e tecnologia, no andar térreo do prédio, será entregue nesse semestre.

O professor João lembra que a segunda etapa das obras já tem o projeto de engenharia concluído, “No pavimento superior teremos um auditório com 40 lugares, uma área para as futuras instalações da Coordenação de Planejamento”, previu.

Perguntado sobre os valores aplicados, acrescentou. “Entre as reformas e a construção foram aplicados cerca de R$ 80 mil. Para a segunda etapa, estamos no aguardo da liberação de recursos da UPE para execução”, fi nalizou.

Perfi l funcional do servidor

A primeira reunião com os ser-vidores do ICB para traçar um perfi l dos funcionários da instituição, foi realizada em 29 de abril passado. Segundo o membro do Conselho de Gestão Acadêmica (CGA) Edson Augusto os participantes do encontro preencheram um questionário cujo objetivo é motivar uma discussão so-bre melhores formas de capacitação, bem como aproximar os servidores e a direção, com intenção de diminuir as formalidades e buscar uma relação de maior integração social.

Na ocasião, houve comprometi-mento por parte dos representantes dos servidores da unidade de não participar, direta ou indiretamente, de campanha ou subsidiar qualquer candidato ou chapa, dada proximi-dade das eleições para os cargos de diretoria. A sugestão surgiu de uma discussão entre os candidatos e a classe os servidores para que cada um conheça e tenha consciência da importância do seu voto.

Participações - O professor Irapuan Oliveira, coordenador de planejamento do Conselho de Gestão Acadêmica (CGA), apresentou documento solici-tando levantamentos de planejamento de ações prioritárias para o ICB. O pro-fessor Válter França, responsável pelo setor de informática, sugeriu a fi xação dos projetores multimídia no teto das salas de aula, ampliação do sistema de segurança e o gerenciamento do sistema operacional, via rede. Segundo ele, essa é uma maneira de resolver os confl itos de versões de programas e problemas de tempo de vida dos equipamentos.

Page 6: Jornal ICB

6 • Instituto de Ciências Biológicas

alguns professores e representantes estudantis participaram da acolhida. Para o calouro Leonardo Santos, 17, de Serra Talhada, a acolhida é um momento importante, pois facilita a integração dos novos alunos. “Hoje, me senti bem à vontade, gostei da área que escolhi”, disse.

Após os momentos de recepção e de visita às unidades do ICB, os alunos foram submetidos a um “teste de conhecimentos” aplicado por um “professor carrasco”, todos pensaram assim até descobrirem que a aula (foto) não passava de trote dos estu-dantes do terceiro e quinto período. “O trote foi ótimo. Pensava que ia ser uma

O Instituto de Ciências Bio-lógicas realizou, em feve-reiro, o primeiro encontro

pedagógico do ano. Em pauta, a reformulação da grade curricular da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças e alguns artigos do regimento da universidade.

O primeiro assunto abordado sobre a Fensg foi tratado pela a coordenado-ra da instituição, Jael Maria de Aquino, que detalhou os objetivos, estratégias e formas de implantação da nova grade. Uma preocupação geral foi tentativa de ajustar o modelo para que alguns erros cometidos em outras mudanças não se repetissem. “Preci-

Acolhimento agrada aos calourosrecepção mais simples, mas superou minhas expectativas. O “professor” era muito engraçado”, afi rmou a estudante Manuella Fernanda, 17, que escolheu o ICB depois de pesquisar sobre a qualidade dos cursos oferecidos.

Encontro Pedagógico discute cotidiano do ICB

Por mais um semestre, a direção e o corpo docente do Instituto de Ciências

Biológicas (ICB) se reuniram para dar as boas vindas aos novos alunos. Em momento dedicado à apresentação, a direção falou de como funciona a universidade, da grade curricular e de outros assuntos relacionados ao funcionamento das aulas. Por conta dos estudantes de períodos mais avançados, fi caram as apresentações, o passeio pelos prédios e as brinca-deiras do trote.

Presenças e Opiniões - o diretor e vice da instituição Gilberto Alves Dias e Ana Célia Oliveira, além de

samos ter uma identidade e dizer o quer queremos”, explicou Julio Bran-do. Uma necessidade sentia foi a falta das ementas e os objetivos de cada cadeira, para ajustar o cronograma e ver como se dará a abordagem do as-sunto dentro dos seus conhecimentos. A professora Patrícia Jungmann fez ressalvas à modifi cação curricular na Fensg, parecida com a da FCM, para que não haja eventuais falhas e ressaltou o valor de procurar melhor desempenho.

Após a explanação da coordena-dora da Fensg, foi à vez de se discu-tir o título de professor regente, suas atribuições e fl exibilidade. O maior

ponto de divergências se deu quanto a função que esse cargo demandaria. Para chegar a um consenso sobre o cargo, os professores discutiram o regimento em seus mínimos detalhes. Ao fi nal do encontro foi servido coffee break.

Em tempos nos quais a estimativa de envelhecimento da população cresce, é cada dia mais importante promover políticas de assistência para os idosos. E o Instituto de Ciências Biológicas (ICB) se preocupa em formar profi ssionais de saúde que atendam

e entendam as necessidades do público idoso. No começo de abril, teve início o IV Curso de Especialização em Saúde do Idoso, destinado aos profi ssionais de diversas áreas interessados em obter uma visão holística do processo de envelhecimento e da saúde do idoso.

A coordenadora científi ca do curso, professora Anália Garcia, explicou que são realizados vários módulos nos quais o propósito maior promover a prevenção, promoção, saúde e fortalecimento da qualidade de vida dos idosos. “São apresentados aspectos médicos, sociais, humanísticos, profi ssionais, relativos aos cuidados de enfermagem e reabilitação, por exemplo,” afi rmou a coordenadora. Segundo ela, o instituto resolveu adotar esse curso depois de perceber a demanda reprimida para capacitação de profi ssionais na área. Desde o começo, afi rmou ela, a avaliação dos alunos é sempre positiva. “Boa parte dos alunos foi indicada por ex-participantes.” Ao todo, são 18 meses de aulas, que acontecem sempre nas sextas-feiras e sábados, a cada 15 dias. Nesta edição, participam 28 profi ssionais.

Iniciado IV Curso de Especialização em Saúde do Idoso

vários módulos nos

Iniciado IV Curso de Especialização em Saúde do Idoso