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Ideias Frescas Junho de 2012 Agrupamento de Escolas Dr. José dos S. Bessa de Carapinheira Direção : Clube de Jornalismo Nesta 3ªedição: Editorial 2 Breves notícias 3 Ed. Física 45 Momentos de escrita 613 Ed. para e Saúde 1415 CHSR 1619 Matemática 20-21 Entrevista 22-23 Pré-Escolar 24 Cultura/curiosidades 25-29 Passatempos 30 Artes 31 Expressão dramática 32-33 B.E 34-35 L. Estrangeiras 36 e 37 Conclusão do conto 38 Ano XXI Nº3 É o desejo da equipa do Clube de Jornalis- mo. Entrevista com… Coordenadora do GAP Boas férias IDEIAS FRESCAS Junho de 2012 Atleta Olímpica na nossa escola No passado dia 13 de junho, realizou-se na nossa escola, uma sessão sobre “Estilos de vida saudáveis / benefícios da atividade físi- ca”. Esta palestra, dirigida a todos os alunos do 8ºano, foi organizada pela equipa do Projeto Saúde e dinamizada pela atleta olímpica de canoagem Beatriz Branquinho Gomes. Beatriz Gomes nasceu em Coimbra e licenciou-se em Ciências do Desporto e Educa- ção Física (2002) pela Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coim- bra. Pratica canoagem federada, desde os 10 anos de idade, e integra a equipa da Seleção Nacional desde 1994. Atualmente representa o Clube Fluvial de Coimbra. No decorrer da sessão, a convidada procurou abor- dar diferentes temas como a alimentação, a condição física, os treinos, a modalidade, estilos de vida saudáveis... Semana da Europa Na semana de sete a onze de maio decorreu, na nos- sa escola, de acordo com o Plano Anual de Atividades, a comemoração da Semana da Europa. Esta ativi- dade foi organizada pelas Professoras de Geografia do 7º ano, Conceição Pancas e Margarida Silva, em colabora- ção com a coordenadora de Departamento, professora Elvira Santos, e pelo Depar- tamento de Línguas, sob a coordenação da professora Ofélia Ponte, com a fina- lidade de levar os alunos a identificar alguns aspe- tos físicos, sociais, eco- nómicos, demográficos e culturais que diferenciam os países da União Euro- peia... Ler mais, p.19

Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

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Agrupamento de Escolas Dr. José dos Santos Bessa, de Carapinheira

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Ideias Frescas Junho de 2012

Agrupamento de Escolas Dr. José dos S. Bessa de Carapinheira

Direção : Clube de Jornalismo

Nesta

3ªedição:

Editorial 2

Breves notícias 3

Ed. Física 4—5

Momentos de escrita 6–13

Ed. para e Saúde 14–15

CHSR 16–19

Matemática 20-21

Entrevista 22-23

Pré-Escolar 24

Cultura/curiosidades 25-29

Passatempos 30

Artes 31

Expressão dramática 32-33

B.E 34-35

L. Estrangeiras 36 e 37

Conclusão do conto 38

Ano XXI – Nº3

É o desejo da equipa

do Clube de Jornalis-

mo.

Entrevista com…

Coordenadora do GAP

Boas férias

IDEIAS FRESCAS

Junho de 2012

Atleta Olímpica na nossa

escola

No passado dia 13 de

junho, realizou-se na nossa

escola, uma sessão sobre

“Estilos de vida saudáveis /

benefícios da atividade físi-

ca”. Esta palestra, dirigida

a todos os alunos do 8ºano,

foi organizada pela equipa do

Projeto Saúde e dinamizada

pela atleta olímpica de

canoagem Beatriz Branquinho

Gomes. Beatriz Gomes nasceu

em Coimbra e licenciou-se em

Ciências do Desporto e Educa-

ção Física (2002) pela

Faculdade de Ciências do

Desporto e Educação Física

da Universidade de Coim-

bra. Pratica canoagem

federada, desde os 10 anos

de idade, e integra a

equipa da Seleção Nacional

desde 1994. Atualmente

representa o Clube Fluvial

de Coimbra.

No decorrer da sessão,

a convidada procurou abor-

dar diferentes temas como

a alimentação, a condição

física, os treinos, a

modalidade, estilos de

vida saudáveis...

Semana da Europa

Na semana de sete

a onze de maio

decorreu, na nos-

sa escola, de

acordo com o Plano Anual de

Atividades, a comemoração da

Semana da Europa. Esta ativi-

dade foi organizada pelas

Professoras de Geografia do

7º ano, Conceição Pancas e

Margarida Silva, em colabora-

ção com a coordenadora de

Departamento, professora

Elvira Santos, e pelo Depar-

tamento de Línguas, sob a

coordenação da professora

Ofélia Ponte, com a fina-

lidade de levar os alunos

a identificar alguns aspe-

tos físicos, sociais, eco-

nómicos, demográficos e

culturais que diferenciam

os países da União Euro-

peia...

Ler mais, p.19

Page 2: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

2

Ideias Frescas Junho de 2012

Editorial Agrupamento de Escolas Dr. José

dos Santos Bessa de

Carapinheira

Telefone: 239 629 295

Fax: 239 623 130

Correio:

[email protected]

Rua do Pavilhão Desportivo

Carapinheirense, nº4

3140-099 Carapinheira

Propriedade

Agrupamento de Escolas

Dr. José dos Santos Bessa de

Carapinheira

Edição e Preparação

Editorial:

Elisa Carvalho

Luísa Lima

Redação:

Alunos e Professores do Agru-

pamento.

O tempo corre...depressa

e o ano letivo está a acabar.

Em jeito de balanço, aproveita-

mos para manifestar o nosso

agrado pela forma como os

nossos jornalistas ( grandes e

pequenos )se envolveram, per-

mitindo que o Jornal Ideias

Frescas tivesse dado conti-

nuidade aos seus objetivos.

Cientes de que o próximo ano

letivo trará novos desafios ine-

rentes à complexidade organi

zacional do Mega Agrupamento

que se avizinha, não podemos

deixar de desejar que a nossa

escola não perca a sua identi-

dade.

Entretanto, neste horizonte de

incertezas relativamente ao

futuro, fazemos votos para

que o Clube de Jornalismo se

mantenha, no próximo ano leti-

vo, um espaço privilegiado de

informação e formação.

Para os que permitiram que o

Jornal Ideias Frescas tivesse

chegado a toda a comunidade

escolar, aqui deixamos um poe-

ma de Sebastião da Gama,

desejando Boas Férias a todos

os seus leitores.

O SONHO

Pelo sonho é que vamos,

Comovidos e mudos.

Chegamos? Não chegamos?

Haja ou não haja frutos,

Pelo Sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.

Basta a esperança naquilo

que talvez não teremos.

Basta que a alma demos,

com a mesma alegria,

ao que desconhecemos

e ao que é do dia a dia.

Chegamos? Não chegamos?

- Partimos. Vamos. Somos.

Sebastião da Gama

A equipa do Clube de Jornalismo

Eva Peralta-5ºC

Tatiana Santos-5ºC

Beatriz Costa-6ºC

Beatriz Galvão-6ºC

Maria Esperança-6ºC

Tânia Barreto-6ºC

Inês Ferrão-7ºB

Ana Mafalda Duarte-7ºC

Ana Vanessa Duarte-7ºC

Beatriz Silveira-7ºC

Beatriz Travassos-7ºC

Gabriela Couceiro-7ºC

BOAS FÉRIAS!

Alunos do Clube de Jor-

nalismo

Ana Ferreira — 5ºA

Gabriel Craveiro - 5ºA

Gustavo Murta - 5ºA

Mário Silva — 5ºA

Pedro Jesus — 5ºA

Alexandre Silva — 5ºB

Carolina Nobre - 5ºB

Eduardo Cruz — 5ºB

José Ângelo — 5ºB

José Cunha — 5ºB

Márcia Simões — 5ºB

Rodrigo Neto - 5ºB

Ana Jorge — 5ºC

Ariana Queda — 5ºC

Diana Vieira — 5ºC

Page 3: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

3

Ideias Frescas Junho de 2012

Notícias breves

... Paul de Arzila

A visita terminou, à

tarde, no Paul de Arzila.

Trata-se de uma área pro-

tegida, fundamental para

a preservação dos ecos-

sistemas e da biodiversi-

dade das zonas húmidas.

No nosso país, existem

várias áreas protegidas

para permitir a preserva-

ção e manutenção de

diversos ecossistemas. É

sempre importante dar a

conhecer estas formas de

preservação do ambiente

assim como o trabalho

dos guardas da nature-

za, com o objectivo de

informar, formar e

alterar determinados

comportamentos tão pre-

judiciais à Natureza.

Ler mais, p.16

No dia 11 de abril, os alunos do 8ºano realiza-

ram uma visita de estudo

das áreas de Ciências,

História e Geografia, a

Coimbra e ao Paul de

Arzila.

Visitaram o Museu da

Ciência e assistiram a

uma aula de laboratório

com atividades experi-

mentais de Química.

Com esta visita pre-

tendeu-se oferecer aos

alunos a oportunidade

de contactar com o meio

científico, universitá-

rio e museológico.

...

Visita de estudo a Lisboa

No dia 10

de abril de

2012, as

turmas do 7º

ano de esco-

laridade

realizaram uma visita de

estudo à Estação Aeroló-

gica Gago Coutinho do

Instituto de Meteorolo-

gia, ao museu de Arqueo-

logia e ao Planetário, em

Lisboa, no âmbito das

disciplinas de História e

Geografia.

Os alunos, acompa-

nhados pelas professoras

de História, Geografia e

de outros professores

das turmas do 7º ano,

saíram da Carapinheira

por volta das 7,30

horas da manhã, em dois

autocarros da empresa

Moisés, e chegaram a

Lisboa por volta das 11

horas. Ler mais, p.16

Visita de estudo ao Concelho

de Cantanhede

No dia doze de abril do ano letivo corrente os

alunos do quinto ano rea-

lizaram uma visita de

estudo à E.T.A.R de

Outil, à praia fluvial de

Olhos de Fervença, aos

Moinhos de Água, ao Museu

da Pedra em Cantanhede e

à Pedreira de Portunhos.

Esta visita de estudo foi

organizada pelos profes-

sores de Ciências da

Natureza.

Alunos e professores

começaram por visitar a

E.T.A.R (estação de tra-

tamentos de águas resi-

duais), onde lhes foi

explicado como se tra-

tam as águas.

Ler mais, p 10

Nos dias 30 e 31 de

maio, a comunidade educa-

tiva pode visitar a expo-

sição “ À procura da

Matemática do Patchwork:

frisos e padrões”, que

esteve patente na sala

B5. Da combinação perfei-

ta de tecidos, cores,

matemática e muita dedi-

cação, resultaram traba-

lhos magníficos, realiza-

dos por professores, no

âmbito de uma acção de

formação realizada na

universidade de Aveiro.

Um dos participantes nes-

ta acção foi o professor

José Branco, ao qual se

deve a vinda desta expo-

sição à nossa escola.

O nosso muito obrigado!

Profª Lídia Oliveira

Page 4: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

4

Ideias Frescas Junho de 2012

MEGA SPRINTER NACIONAL

Nos dias 13 e 14 de abril,

no Complexo Municipal de Vagos,

realizou-se a fase nacional do

Projeto Mega Sprinter 2012.

Entre cerca de oito centenas

de alunos, que disputaram as

provas de Mega Salto, Mega Km e

Mega Sprinter, as nossas ilus-

tres representantes, Mª Beatriz

Cunha (6ºC) e Bárbara Cardoso

(8ºC), aplicaram, mais uma vez,

todo o seu empenho na realização

da prova para a qual foram sele-

cionadas em representação da

seleção de Coimbra.

Mª Beatriz Cunha

Assim, na prova de salto em com-

primento, no escalão de infantis B,

a Mª Beatriz foi a 7ª classificada,

enquanto que, na prova de 40 metros

se classificou no 17º lugar.

No escalão dos iniciados, a Bárba-

ra alcançou a 23ª posição, na prova

de salto em comprimento.

Parabéns, Maria Beatriz e Bárbara!

A vossa dedicação continua a deixar-

nos muito orgulhosos!

Bárbara Costa

Desejamos que continuem a ser

referência para os restantes alunos!

Professor Pedro Pires

Page 5: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

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Ideias Frescas Junho de 2012

MEGA SPRINTER 2012

Mª Beatriz Cunha (6ºC) campeã e

Bárbara Cardoso (8ºC) e João Faria

(7ºB) vice-campeões

O dia 21 de março foi a

data agendada para a rea-

lização da final distri-

tal do Projeto Mega Sprinter 2012.

Mais de quinhentos alunos, represen-

tando cerca de quarenta escolas, dispu-

taram com muito afinco os títulos de

melhores do distrito nas provas de 40

metros, salto em comprimento e 1000 m.

A nossa delegação marcou presença com

vinte e quatro alunos distribuídos pelos

diferentes géneros e escalões etários.

Por quatro vezes os nossos alunos subi-

ram ao pódio sendo que dois deles cor-

responderam ao título de Campeã Distri-

tal.

A NOSSA COMITIVA

Eis os principais resultados obtidos pelos nossos representantes:

A aluna Mª. Beatriz Cunha (6ºC) com a

dupla vitória obtida nas provas de Salto em

Comprimento e 40 metros, foi a Vagos, nos

dias 13 e 14 de abril, representar a Seleção

do Distrito de Coimbra na fase nacional do

Projeto Mega. A aluna Barbara Cardoso (8ºC)

foi também chamada a representar Coimbra na

prova de salto em comprimento.

Aos alunos participantes, que muito se

esforçaram na defesa das nossas cores, PARA-

BÉNS pelos resultados obtidos.

OS NOSSOS MEDALHADOS Professores de Educação Física

MEGA SPRINTER

40 metros

Mª Beatriz Cunha (6ºC) CAMPEÃ

MEGA SALTO

Salto em Comprimento

Mª Beatriz Cunha (6ºC)

Bárbara Cardoso (8ºC)

CAMPEÃ

VICE-CAMPEÃ

MEGA KM

1000 metros João Faria (7ºB) VICE-CAMPEÃO

Page 6: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

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Ideias Frescas Junho de 2012

Momentos de Escrita

Porque não

concordo

A agregação de agrupamentos

neste, como em muitos outros

concelhos, devido às especifici-

dades de cada uma das comunida-

des que os constituem, ao eleva-

do número de alunos que os cons-

tituirão, à distância da escola

sede a que ficarão algumas das

atuais unidades de gestão, não

trará vantagens em termos de

articulação pedagógica, melhoria

das condições de trabalho e con-

sequentemente das condições

necessárias à promoção do suces-

so educativo.

O princípio da construção de

percursos escolares coerentes e

integrados, a articulação entre

ciclos e níveis, numa ótica de

verticalização invocado para a

finalidade da agregação que é

defendido pelo ministério, pare-

ce apenas ser válido para alguns

concelhos, pois que assistimos

por todo o país a propostas de

agregações com as mais diversas

constituições algumas das quais

envolvem unidades de gestão com

os mesmos ciclos e níveis de

ensino, a exemplo do que aconte-

ce dentro da DREC, veja-se os

exemplos dos concelhos da

Figueira da Foz de Coimbra, de

Cantanhede e da Lousã para refe-

rir apenas alguns que, sendo

limítrofes do de Montemor, tive-

ram um tratamento diferenciado

deste.

A agregação proposta para Mon-

temor, não tem em conta a quali-

dade e o trabalho desenvolvido

pelas equipas pedagógicas e de

gestão das diferentes unidades

de gestão, que no caso deste

agrupamento lhe têm permitido apare-

cer como referência a nível regio-

nal, e até nacional, reconhecida

pelas mais diversas instituições,

uma vez que a concretizar-se, des-

truirá por si só o trabalho produzi-

do, com a consequente desagregação

dessas equipas e inerente desmotiva-

ção de todos os que nelas se empe-

nharam para a concretização de inú-

meros projetos.

A dimensão do agrupamento, agora

proposto por agregação, tornará

difícil uma gestão de proximidade,

com consequentes prejuízos na quali-

dade do serviço prestado, potencian-

do por essa via situações de maior

conflitualidade e ocorrências de

âmbito disciplinar perturbadoras do

normal funcionamento das atividades

escolares com consequências nefastas

no sucesso escolar dos alunos e

geradora de prejuízos irreparáveis

para a comunidade educativa e para

as instalações escolares.

Porque tenho a firme convicção de

que este projeto será responsável

pela destruição de muito que de bom

a escola pública tem oferecido ao

longo dos anos e mesmo após consta-

tar que esta opinião não é partilha-

da por outros, com iguais ou maiores

responsabilidades na educação do

concelho, que, quando chamados a

pronunciar-se preferiram assobiar

para o lado, digo não às agregações

nos termos e no tempo em que se con-

cretizam, esperando que, apesar de

tudo, a abnegação e o profissiona-

lismo de todos os agentes educati-

vos, consigam evitar males maiores.

O (ainda) diretor, Ricardo Dias

Agregações ... Mega...Agrupamentos

Page 7: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

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Ideias Frescas Junho de 2012

A gruta encan-

tada

A gruta estava

como que morta.

Nem um rato se

mexia. A menina, o

polvo, o carangue-

jo e o peixe tinham desaparecido por

entre as frechas das rochas. O rapaz

estava agora sozinho naquela gruta

minúscula.

Passado algum tempo, farto de ten-

tar escapar daquele pequeno mundo,

deitou-se numa rocha e acabou por

adormecer.

Quando deu por si

estava nessa mesma

rocha, mas nou- tra

dimensão da gruta.

Nesta parte havia

morcegos que cobriam

os tetos e enchiam

o ar de sons místicos

que ele nunca ouvira

antes. A água que

escorria pelas rochas dava uma frieza

à gruta que era impossível que ele

aguentasse muito mais tempo, naquele

que era o seu pesadelo de bebé.

Para se distrair e tentar acabar

com aquele frio infernal, decidiu

fazer uma exploração àquele lugar.

Correu pontes, atravessou arcos e viu

todas as histórias de encantar em que

os heróis e os bons ganham sempre.

Quando por fim, pensou que já não

havia mais nada para ver, viu aquilo

que mais temia, o gigante da história

“O João e o Pé de Feijão” tinha fugi-

do do conto e vinha à sua procura.

Sem hipóteses de fuga, entrou num

labirinto em que quase endoideceu com

todos os barulhos que garças verme-

lhas e papagaios amaldiçoados faziam.

Chegou o pôr-do-sol. A noite caía

lentamente sobre a gruta. O rapaz

sentou-se a contemplar o luar e as

estrelas. Naquela parte, o teto da

gruta era aberto.

O céu estava de todas as cores: azul-

marinho, verde água, amarelo florescente

e violeta. Os raios de sol refletiam-se

na água e esta brilhava como se fosse

constituída por milhares de diamantes.

Não tardou ao rapaz chegar a outro

patamar da gruta. Um patamar debaixo de

água. Aqui o rapaz viu um peixe de mil

cores que exclamou surpreendido:

- Como aqui chegaste?!

- É uma longa história… - respondeu-

lhe o rapaz.

- Mas podes-me dizer como sair daqui?

- Para isso tens de atravessar toda a

gruta. – Explicou o peixe, dirigindo-se

ao caminho que tomava antes do encontro

com o rapaz.

-Adeus e obrigado, amigo do mar!

- De nada, amigo da terra, de nada…

Momentos depois, o rapaz percebeu que

só havia uma forma de escapar à parte

húmida da gruta. Assim sendo, fez para

ser engolido pela primeira baleia que

passou.

Dentro da baleia

havia, para além de

baba, muita mobí-

lia de navios que

tinham naufraga- do.

Assim o rapaz imagi-

nava-se coman- dante

de uma tripulação pirata.

Mas não podia passar o resto dos seus

dias dentro da baleia, ainda que ser

comandante fosse muito excitante...

Então, o rapaz agarrou dois remos e man-

tendo a boca da baleia aberta, escapou-

se.

Quando chegou ao fim da gruta encon-

trou-se com a menina, com o polvo, com o

caranguejo e com o peixe. Estes pareciam

muito divertidos, mas o menino teve que

se despedir.

De regresso a casa o rapaz lembrou-se

das palavras da Menina do Mar: “Agora já

sabes de onde vêm todas as histórias de

encantar, tendo também sido esta uma.” Diana Vieira 5ºC

Minha mãe, minha heroína Um herói é alguém com quem podemos sempre contar. Para mim, um herói não é só aquele que tem poderes extraordinários, mas, sim, o que tem

o poder da bondade que nem todos têm.

Um herói tem que ser honesto, amigo, alguém que não seja egoísta e que tome

decisões justas e com sentido. Também deve ser trabalhador e ter bons objeti-

vos.

Mas a minha heroína real é a minha mãe, porque é fantástica!...Ela é traba-

lhadora, amiga, honesta...tem tudo aquilo que um herói deve ter. Ana Beatriz Monteiro 5ºC

Page 8: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

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Ideias Frescas Junho de 2012

O que é um herói? Para mim, um herói é um

ser humano que arrisca a

sua própria vida para o

bem dos outros, que tem

super poderes ou não, e

que luta para alcançar os seus objeti-

vos, quer tenham muitos obstáculos

quer não, quer sejam grandes, quer

sejam pequenos.

Podemos comparar alguns seres huma-

nos reais com heróis, pois eles lutam,

trabalhando arduamente para que nada

falte, quer seja a eles próprios, quer

seja aos seus filhos.

Um herói deve apresentar: empenho,

esforço, força física, psicológica e

principalmente dedicação.

O meu herói real é o Obikwelo. Ele é

rápido como a luz e negro como a noi-

te.

Obikwelo tornou-se meu herói, por-

que passa por todos os obstáculos e

não tem medo de os enfrentar

E por último, o meu herói ficcional

é Tom de Feras e Heróis.

Esta personagem apresenta caracte-

rísticas excecionais: é forte, corajo-

so e dedicado. Por estas razões e por

salvar o mundo, combatendo as doze

feras de Avantia, se tornou o meu

herói. Renato Ferreira 5ºC

Carta de um pretendente à mão de Penélope

Ítaca,...

Minha querida Penélope,

Eu sou Apolo, deus da arte e filho do grande e bravo

Zeus. Sou um dos pretendentes à tua mão. Depois do majestoso

Ulisses ter tentado matar-me, é melhor desistir de ti, mas

não consigo…

És a mulher mais bonita do mundo, mais bela que Afrodite!...

Eu amo-te, mas o teu coração pertence a Ulisses, o herói de Ítaca. Ele é que

te merece, pensas tu…

No entanto, eu sou o grande Apolo! Sou mais belo que mil orquídeas, mais

forte que mil elefantes, mais poderoso que Ulisses.

Deixo-te este poema que, certamente, te fará mudar de ideias.

Penélope, se me deres um beijo, concedo-te um desejo. Minha amada, se és deu-

sa, eu não sei, mas és a mais bonita!

Tu não és um sonho

És real

Eu sou belo e imortal…

Não me deixes sofrer mais!

Ama-me, por favor,

E esquece o teu Ulisses!

Apolo Zé Eduardo - 6ºC

Ser Poeta é…

...é ser um homem normal talvez com

mais criatividade, bondade, ou também

maldade. Ter coração de criança, amor

e esperança. José Valério, 6ºC

Ser Poeta é sonhar,

dormir e viajar

ao mesmo tempo.

Ser Poeta é viver

a vida de criança

...outra vez.

Ser Poeta é acordar,

numa manhã de chuva

e ver Sol.

Ser Poeta é brincar,

com palavras que

um dia apareceram

no mundo.

Ser Poeta é ter paz,

na guerra.

Ser Poeta é ser

único como um verso.

Maria Esperança Cunha. 6ºC

Page 9: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

9

Ideias Frescas Junho de 2012

“ O Mundo às Avessas”

O filme “ O Mundo às Avessas” foi muito interessante porque fiquei a

saber mais sobre as drogas e quais

os seus problemas.

Muitas vezes os

jovens metem-se nas

drogas por causa

dos amigos. Mas

para mim quem faz

isso é por medo ou

por algo de errado na vida, como não

ter amigos, ser rejeitado por todos,

ser gozado ou mesmo a morte de

alguém.

Quando estamos frágeis é muito

mais fácil cair-mos no erro de experi-

mentar. Há quem diga “ Eu só vou experi-

mentar, para ver qual é a sensação”, mas

no fim de experimentar, se não se conse-

guir controlar, começa a ficar dependen-

te.

Eu não posso dizer que nunca vou

experimentar, mas sei que neste momento

tenho uma visão muito negativa das dro-

gas. Elas podem-nos fazer sentir melhor,

mais animados ou até mais felizes nesse

momento, mas para quê? Não é isso que

vai fazer desaparecer os nossos proble-

mas, só vai conseguir acabar com a nossa

vida.

Inês Faria—8ºB (F. Cívica)

A crise vista

pelos jovens

“A crise chega a todos” … Esta é uma frase muito conhecida pelo povo por-

tuguês. Para muitos portugueses, os dias de hoje são passados com muitos

sacrifícios, apesar dos políticos, na sua maioria, ainda viverem com um

grande ordenado e muitas regalias. Por outro lado, uma grande parte da popu-

lação portuguesa está desempregada.

Esta crise arrasta-se com mais intensidade desde o ano de 2008.Contudo,

uma grande parte dos jovens ainda não sabe verdadeiramente o que é a crise.

Outros consideram que sabem e dizem que é a falta de dinheiro num determi-

nado país. Outros ainda pensam que a crise não é só económica mas também

política, resultando de uma má governação. Porém, muitos outros têm dificul-

dade em definir o que é a crise. Esta foi a conclusão a que chegámos depois

de perguntarmos a muitos dos nossos colegas a sua opinião sobre este tema

tão atual.

Ora, na nossa opinião, trata-se de um tema muito complexo, mas que nos

afeta a todos, de um modo ou de outro. Todos nós ouvimos dizer, mais ou

menos vezes, que não podemos comprar os jogos de vídeo ou a roupa da marca

que queremos, porque

não há dinheiro.

Resta saber até

quando vamos ouvir

tal discurso e em

que medida isso vai

afetar o nosso futu-

ro.

Daniel; João Faria e

João Tavares 9ºA (F. Cívica)

Page 10: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

10

Ideias Frescas Junho de 2012

O menino de cor Era uma vez um menino de

cor que veio estudar para a

minha escola. O menino chamava

-se João Pedro, era alto,

magro, tinha olhos castanhos,

mas era um pouco tímido e

andava um pouco triste…

Eu não sabia bem o que fazer…pois se

fosse ter com ele, sem o conhecer, pode-

ria ficar aborrecido, mas se não fosse,

também poderia ficar revoltado, sem von-

tade de continuar nesta escola. Porém,

não queria que ele se sentisse assim, eu

sei o que dói, por isso decidi ir ter

com ele.

- Olá! _ disse eu.

- Olá! _ respondeu ele um pouco a

medo.

- Está tudo bem? Pareces um pouco

triste…desanimado!

- Na verdade não estou muito bem,

ninguém me aceita como sou, e todos pen-

sam que sou mau, ignorante e parvo só

por não ser como eles. Não me sinto

seguro…parece que alguma coisa me impe-

de.

- Percebo que ainda seja difícil

começar a confiar em mim, mas acredita

que sou boa amiga e detesto o racismo e

quem é racista. Essa pessoas não sabem

respeitar os outros seres humanos… Eu

também me sinto um pouco só, mas mostro

sorrisos, quando por dentro me apetece cho-

rar e dizer o que me vai na alma e no cora-

ção. Parece que algo ou alguém me impede de

ser feliz e de fazer o que quero – disse eu

já de lágrima no olho.

Como o João viu que eu estava emocionada

e que já estava a chorar, deu-me um grande

abraço como um verdadeiro amigo e disse:

-Não fiques triste, já percebi que posso

confiar em ti. Se não quisesses a minha ami-

zade não tinhas contado o que contaste.

Olha, só mais uma coisa! - disse o João com

medo da minha reação:

- Não te importas com o tom da minha

pele, pois não?

- Claro que não. Isso não importa, o que

interessa é o que és por dentro! Se há quem

não perceba isso, ignora-os, pois eles nem

sabem o que dizem.

- Obrigado pela tua companhia e pelas

tuas palavras bonitas. Fizeste-me sentir

muito melhor! A partir de hoje vamos ser

bons amigos e falar de tudo.

- Sim, claro. Olha, hoje temos trabalhos

de casa de Matemática, queres ir comigo à

sala de estudo? Não percebo nada disto…

- sim, claro!

Ficámos muito amigos e, como todos os

dias andávamos juntos, nunca mais me senti

sozinha, e o João nunca mais andou triste e

só, na escola. É bom ter amigos verdadeiros.

Ana Rita, 8ºB

Visita de estudo a Cantanhede

Esta visita de estudo foi organi-

zada pelos professores de Ciências

da Natureza. Alunos e professores

começaram por visitar a E.T.A.R

(estação de tratamentos de águas

residuais), onde lhes foi explicado

como se tratam as

águas.

De seguida juntaram-se

num parque e aproveita-

ram para comer e descan-

sar.

Após esta paragem,

seguiram caminho para os Olhos de Fer-

vença. Aqui puderam observar na praia

fluvial, umas partes de areia mais cla-

ra de onde nascia a água. Depois visi-

taram uma estação elevatória cheia de

máquinas.

Seguiu-se a visita aos Moinhos de Água,

onde tiveram oportunidade de ver moer

milho num moinho muito antigo.

Mais tarde, alunos e professores

regressaram ao parque de Olhos de Fer-

vença para almoçarem.

No fim do almoço, dirigiram-se ao

Museu da Pedra. Todos se deslumbraram

com os objetos históricos, fósseis e ossos

de animais, brinquedos antigos, vários tipos

de pedras e de animais da era em que o mundo

era só água, como a amonite (concha enrolada

e lateralmente comprida) ou o leopterodonto,

um animal que, pelo que se sabe, era de

grande porte, porque media cerca de 30

metros, tendo a cabeça entre 1,80m e 3 m.

No final da visita a este museu, os alunos

pintaram uma pedra. Depois foram à Pedreira

de Portunhos. Aqui procuraram fósseis para

trazerem para casa e também lhes foi feita

uma demonstração por um trabalhador. Este

mostrou-lhes como se partiam as pedras para

fazer calçadas ou para procurar fósseis.

No fim da visita de estudo, todos regres-

saram a casa cheios de vontade de contar aos

pais, amigos e familiares a aventura que

tinham vivido.

C.J: Ariana Queda, Eva Peralta e Tatiana Santos - 5º C

Page 11: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

11

Ideias Frescas Junho de 2012

Visita de Estudo a Lisboa

Eram oito horas da

manhã quando os

dois autocarros

(um grande com

duas turmas, 7º C

e 7º B e um mais pequeno com a turma

do 7º A) partiram da escola da Cara-

pinheira rumo a Lisboa. Nós já

tínhamos mais ou menos em mente o

que íamos fazer a Lisboa mas, mesmo

assim, estávamos todos muito empol-

gados e ansiosos. A viagem foi cal-

ma, cada um no seu lugar a ouvir

música, a conversar e até havia

alguns que dormiram durante a via-

gem, visto que, naturalmente, esta-

vam cansados, pois levantaram-se

muito cedo. A parte da viagem menos

calma foi quando passámos pelos

estádios. Assim, quando passávamos

pelo estádio do Sporting, os spor-

tinguistas gritavam e elogiavam o

estádio, enquanto os benfiquistas

gritavam e diziam mal do estádio. O

mesmo se passou com o estádio do

Benfica, mas desta vez foram os ben-

fiquistas que elogiavam e os spor-

tinguistas é que criticavam, embora

tenha a noção que no autocarro havia

mais benfiquistas do que sportin-

guistas.

Não sei bem a que horas é que

chegámos a Lisboa (não estava muito

atenta às horas…). Só sei que ao

chegar fiquei deslumbrada pois do

sítio onde estávamos conseguíamos

ver os aviões descolar. Não é que eu

não tenha ido nenhuma vez a um aero-

porto, até já andei de avião duas

vezes! Mas é sempre impressionante

ver de tão perto um avião a descolar!

Depois de ficarmos a ver os aviões

durante um bocado, vimos os instrumentos

meteorológicos na estação aerológica

Gago-Coutinho do IM em Lisboa e no fim

da visita guiada (com uma guia muito

simpática), vimos o lançamento do balão-

sonda para a estratosfera. Uau! Nem

podia acreditar, o balão logo que foi

lançado subiu a toda a velocidade a ras-

gar o céu até não o conseguirmos sequer

avistar!

Como já era meio-dia, metemo-nos

nos autocarros e fomos rumo ao jardim da

Praça do Império, em frente ao Mosteiro

dos Jerónimos, para almoçarmos. Foi mui-

to engraçado almoçar nesse sítio, pois

estávamos rodeados de pombos e nós ati-

rávamos-lhes comida e, passado um boca-

do, era só vê-los a lutar pela comida.

No fim de almoçarmos, fomos ver o

Museu de Arqueologia, situado mesmo den-

tro do Mosteiro dos Jerónimos. Vi muita

coisa no Museu de Arqueologia, mas como

não me quero alongar muito vou falar só

do que gostei mais, que foi das múmias.

É espantoso ver como é que os antigos

egípcios sepultavam os seus mortos e as

crenças que eles tinham!

Logo de seguida fomos ao Planetá-

rio. Eu sei, porque vi, que houve algu-

mas pessoas que adormeceram, mas eu não

percebi porquê. Foi tão interessante,

estávamos sentados numas cadeiras e um

homem que estava a comandar aquilo ligou

uma máquina que fez aparecer estrelas.

Parecia mesmo que estávamos a olhar para

o céu!

A seguir fomos para o autocarro e

seguimos rumo a casa.

Gostei muito da visita de estudo!

Ana Mafalda Ferreira Duarte, 7º C

Um sonho

Gosto de sonhar o incrível,

Gosto de sonhar o fantástico,

Gosto de sonhar o impossível,

Gosto de sonhar o surreal.

No fundo, gosto de sonhar

Porque nunca poderá passar disso,

Daquilo que realmente é…

… Um sonho!

Diana Vieira, 5ºC

Dia da Mãe

Fazes-me os favores, todinhos…

Sei que correrias Mundos por mim…

Queria que soubesses que também

O faria por ti!...

Gostava de ser ave para poder voar

Gostava de ser peixe para saber nadar

Mas gosto de ser como sou para te poder abraçar.

Um dia especial a todas as mães…

Mas em especial às nossas: Maria Manuela Pereira de Sousa

Maria Albertina Moleiro F. Jorge

C.J. Ana Jorge e Diana Vieira, 5ºC

Page 12: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

12

Ideias Frescas Junho de 2012

A Descoberta do Caminho

Marítimo Índia

Há muitos anos atrás, em 8

de Julho de 1497, eu Vasco

da Gama saí de Portugal

como capitão - mor da

armada que iria partir

para descobrir a Índia.

Parti na minha caravela

com os outros capitães, pilotos, mes-

tres, guardiães, marinheiros, astrólo-

gos, barbeiros…

Estávamos a navegar( pelo mar )

quando a noite caiu e o mar começou a

muito agitado, então eu disse:

-É melhor irem todos para o dor-

mitório, pois o mar está muito agita-

do, só fica comigo o capitão João.

-Sim, senhor! – disse o capitão

João.

Os outros tripulantes ainda

replicaram:

-Tem a certeza, meu senhor?

-Sim, tenho. Se morrer, vocês

continuam a viagem até chegarem à

Índia – disse eu.

Todos obedeceram às minhas

ordens, mas, felizmente, tudo correu

bem.

No entanto, pelo caminho, ocor-

reram outras aventuras, tendo sido

uma delas uma delas enfrentar os

piratas. Tudo aconteceu quando está-

vamos quase a chegar à Índia e ao

vermos um navio de piratas, prepará-

mos logo os canhões.

Os piratas, ao entrarem na nossa

nau, vinham com uma rapariga linda,

chamada Sherazade, então disseram:

-Nós temos aqui esta princesa,

damo-la em troca, de muito sal.

Como eu me apaixonei logo por

ela, troquei o sal pela princesa.

No fim de muitas aventuras e

peripécias conseguimos chegar à

Índia, em maio de 1498.

Esta viagem demorou em média

dois anos e nesta viagem morreram

cerca de cem pessoas.

E quanto à princesa Sherazade

casámo-nos e vivemos muito felizes e

até tivemos uma filha linda e pareci-

da comigo. C.J— Carolina Nobre 5ºB

A Escrita

Gostar de escrever é um dom e engloba vários sentimentos e

aptidões. Desta forma, posso expressar-me e até desabafar, quan-

do ninguém me dá atenção ou me sinto só…

Na minha opinião, saber escrever é muito importante, porque

se desenvolve, dia após dia, a capacidade de escrita. Porém, não basta saber

escrever para escrever… temos de sentir o prazer de escrever para nos expres-

sarmos.

No entanto, escrita, para muitos, não tem qualquer importância, porque

pensam que é uma perda de tempo e que é os só “para betinhos”, mas não é ver-

dade. Escrever é um bom passatempo além de ser muito útil e gratificante.

Quando estou a escrever, conto tudo ao papel…e, por vezes, é um verda-

deiro amigo que me ouve com muita calma e atenção.

Não podemos deixar de escrever só porque nos dizem que não está bonito ou

não está bem. É preciso ler e rever o texto, aperfeiçoá-lo e reestruturá-lo.

Estas etapas são muito importantes para o desenvolvimento de qualquer traba-

lho.

Muitos alunos até gostam de escrever, mas como alguns colegas dizem que

escrever é “uma seca”, nem se dão ao trabalho de escrever um mero e simples

texto…

Colegas, é urgente deixar os computadores e as consolas como simples

passatempos … pois são meros objetos que só nos fazem ficar viciados. Usa os

computadores para a elaboração de textos/trabalhos ou para fazer consultas na

Internet… aprendam a utilizá-los.

Como seria possível viverem sem saber ler e escrever?! Já imaginaram?!

Pensem que a leitura e a escrita são ferramentas muito importantes para a vos-

sa vida e para o vosso conhecimento … sem elas, seriam analfabetos.

Escrevam, porque escrever é um hábito que se vai adquirindo. Basta acredi-

tar que sabem escrever. Ana Neto – 9ºA

Page 13: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

13

Ideias Frescas Junho de 2012

Perfeição?!

Nunca a vi, senti nem vivi.

Todos somos como pedras…

Ao longe somos todos iguais

Mas todos temos qualidades e defei-tos.

Será que a fraqueza de uns é a força de outros?

Caminho pela sombra de quem é mais forte do que eu

Sorrio pelo teu sorriso

E vivo por ti .

Sinto que fui uma desilusão

Não superei as tuas expectativas,

Mas espero que um dia

Vejas o meu verdadeiro eu.

Cala o teu coração e ouve-me

Nega as opiniões dos outros...

Sê tu própria a descobrir-me.

Bruno Mendes

Poema da Música

Música,

tuas palavras encantam

o meu coração

como a borboleta

que encanta

as flores ao passar.

Que encanta

os montes ao luar

e o passarinho

que canta

Sem parar.

Tua voz

faz dançar as árvores

que vibram...

com o teu cantar!

Todos fazem maravilhas

quando te ouvem passar,

nesta floresta sem rumo.

A abelha voa

sem rumo algum

à espera que teu canto

passe por ela

e faça vibrar

as suas pequenas asas.

Quando tu passas

Encantas...

E todos têm vontade

de viver.

Ana Carolina Leiteiro

Amor …

Não ando neste mundo

Quero-te mais do que tudo

Não sais do meu pensamento

E penso em ti a todo o momento.

Percebi que era amor

Quando uma simples palavra

Iluminou um cantinho escuro

Dentro do meu coração.

Um simples olhar teu

Consegue tirar um sorriso

Nestes lábios cerrados…

Ana Luísa Mendes

SER POETA

Sentir e viver a poesia

Viver a fantasia e ter alegria

Sentir o que se escreve

Ter amor pelas palavras

Escrever com vida e emoção.

Ser poeta é…

Soltar as palavras e abrir o coração

Dar vida às palavras no mundo da poesia

Ter imaginação …

Viver o sentimento das palavras

Ter emoções e muitas sensações

Ter paixão …

Escrever o que se sente

Expressar os sentimentos e emoções.

Ser poeta é…

as palavras.

Texto coletivo – 8ºB

Page 14: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

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Ideias Frescas Junho de 2012

Ao longo deste período continuámos a

organizar /dinamizar diversas atividades.

No dia 22 de março decorreu um Rastreio

Auditivo, realizado pela GAES, para os

alunos dos 4.º e 5.º anos de escolarida-

de, tendo sido rastreados um total de 81

alunos, 2 assistentes operacionais e 6

professores. Com esta iniciativa foi-nos

possível percecionar o grau de audição

dos alunos

envolvidos,

identificar-

mos os pro-

blemas e

encaminharmos

devidamente

cada caso

encontrado, aos Encarregados de Educação,

através dos respetivos Diretores de Tur-

ma.

No âmbito do Programa “Prevenção da

Violência em Meio Escolar” realizou-se no

dia 12 de abril, pelas 17h, mais uma ses-

são com os Pais/Encarregados de Educação

dos alunos do 7.ºA. Refletir sobre o con-

ceito de comunicação, alertar para a

importância da Escuta Ativa na relação

família-jovem, fomentar a utilização do

Elogio, levando à promoção do bem-estar

dos/as jovens e promover relações fami-

liares positivas baseadas na utilização

de estratégias positivas foram alguns dos

objetivos plenamente atingidos no encon-

tro. A utilização de metodologias exposi-

tivas e ativas, tais como a utilização de

dramatizações e situações-problema esti-

mularam o interesse, a participação e

reflexão das participantes acerca do

tema. Os alunos participaram em duas ses-

sões sobre o tema “Comunicação Interpes-

soal – Tomada de Decisões e Resolução de

Conflitos”. As atividades foram muito

diversificadas e passaram pela exploração

de PowerPoint’s, realização de “Situações

Hipotéticas”, jogos “Fila de Aniversário

sem falar”, “Construção de uma Máquina” e

“Corrida de Tanques” e ainda o visiona-

mento do

vídeo

“Distâncias”.

O balanço é extremamente positivo e

segundo os alunos o projeto deveria con-

tinuar no próximo ano letivo.

A “Semana da Saúde” decorreu de 16 a 20

abril com muitas e variadas atividades.

No dia 18 de abril, das 9h45m às 13h e

das 14h às 15h30m decorreu no GAP, o ras-

treio da higiene oral, realizado por uma

higienista oral do Centro de Saúde de

Montemor-o-Velho. Foram detetadas várias

cáries nos alunos, tendo os Encarregados

de Educação sido devidamente informados.

Em algumas situações foi possível solici-

tar cheques dentista intermédios, o que

vai permitir o tratamento dos dentes. Os

Encarregados de Educação foram relembra-

dos do facto do cheque dentista ter vali-

dade até 31 de agosto de 2012.

No dia 19 de maio decorreram no poliva-

lente rastreios da glicemia, tensão arte-

rial e índice de massa corporal para toda

a comunidade escolar, realizados pela

Enfermeira Rosa da Extensão do Centro de

Saúde da Carapinheira, pelo Enfermeiro

Artur Ascenso e por Enfermeiras Estagiá-

rias do Centro de Saúde de Montemor-o-

Velho.

PROMOÇÃO E EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE EM MEIO ESCOLAR

Page 15: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

15

Ideias Frescas Junho de 2012

A adesão de toda a comunidade escolar

foi enorme. Neste mesmo dia, decorreu

também o rastreio visual, numa unidade

móvel do Centro Ótico. Foram rastreados

119 alunos de todos os anos letivos, ten-

do-se verificado que cerca de 40% dos

alunos rastreados apresen-

tam dificuldade na visão ao

longe, assim como sintomas

associados à mesma, tais

como dores de cabeça e/ou

cansaço visual.

Também o ATL da nossa escola marcou

presença ativa na semana da saúde, com a

distribuição de pulseiras e com a dinami-

zação do espaço ZEN.

Para completar a semana, nada melhor

que termos à disposição alimentos e bebi-

das saudáveis. Assim, esta equipa e a

assistente operacional, Ana Teresa, dis-

ponibilizaram a toda a comunidade maçã

assada, gelatina vegetal, espetadas de

frutas, sumo de laranja natural e a habi-

tual salada de frutas. Também durante

toda a semana houve sempre fruta variada

no bar.

No dia 3 de maio, entre as 9h e as 13h,

decorreu mais uma recolha de sangue, no

Auditório da nossa escola. Esta equipa

agradece, mais uma vez, a colaboração de

todos, os que tão prontamente se disponi-

bilizaram a participar nesta atividade

tão nobre, e que tanto nos enriquece como

seres humanos.

Nos dias 11, 12 e 13 de abril de 2012,

estiveram presentes nas escolas das Meãs,

Casal-Novo, Portela e Tentúgal, Enfermei-

ras Estagiárias do Centro de Saúde de

Montemor-o-Velho, para realizarem sessões

sobre “Prevenção de Acidentes” a todos os

alunos.

No dia 4 de maio de 2012, tivemos de

novo a presença do Dr. Fernando Santos,

da Cáritas Diocesana de Coimbra, para

dinamizar sessões sobre “Educação

Sexual”, nas turmas do 6.º ano.

Desta vez foram os alunos a definir o

alinhamento das palestras, através do

registo de questões/dúvidas algumas sema-

nas antes. Os alunos participaram de for-

ma ativa no desenvolvimento/condução das

palestras, através de perguntas, respos-

tas, observações, curiosidades. Foram

sessões bastante dinâmi-

cas e participativas.

No dia 30 de maio, os

alunos do 7.º ano assis-

tiram à palestra subordi-

nada ao tema “Não ao Con-

sumo de Substâncias Nocivas”, dinamizada

pelo Dr. João Mateus e Dr.ª Filipa Fer-

nandes, pertencentes à Equipa de Rua da

Associação Fernão Mendes. Com esta ativi-

dade pensamos ter contribuído para que os

alunos consigam ser mais autónomos na sua

forma de pensar ao abordarem o tema da

droga, de uma forma descomplexada, ou

seja, sem tabus. Os dinamizadores procu-

raram trabalhar esta temática através de

uma visão ampla e positiva, numa aposta

clara na liberdade individual e coletiva

e na ética das relações. A sessão foi

bastante interativa, com a intervenção

dos alu-

nos, tendo

sido abor-

dados vários

assun-

tos, nomea-

damente, comportamentos que comprometem a

saúde, as substâncias psicoativas (legais

e ilegais) e os fatores de proteção e de

risco.

No dia 13 de junho, tivemos a presença

da atleta olímpica, Beatriz Gomes, para

dinamizar uma sessão para os alunos do

8.ºano

No final do mês de junho, Enfermeiras

Estagiárias do Centro de Saúde de Monte-

mor-o-Velho irão aos Jardins-de-Infância

das Meãs e da Carapinheira dinamizar ses-

sões sobre “Os malefícios do Sol”.

Não podemos terminar sem nos congratu-

larmos com a adesão dos alunos ao GAP.

Obrigada a todos os que nos procuraram e

que connosco trabalharam. E assim foi o

nosso ano, cheio de trabalho, mas com

muitas alegrias! Resta-nos agradecer a

todos, em especial aos nossos ALUNOS, a

quem nos dedicamos com todo o gosto! Não

esqueças - Devemos sempre cuidar da nossa SAÚDE!

Page 16: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

16

Ideias Frescas Junho de 2012

Visita de estudo a Lisboa Aquando da chega-

da à Estação Aeroló-

gica, foi explicado,

o funcionamento de

todos os instrumen-

tos meteorológicos

instalados na esta-

ção meteorológica à

superfície. Enquanto um dos grupos pro-

cedia à visita à estação, os restantes

observavam o movimento dos aviões no

aeroporto de Lisboa que fica situado

mesmo junto ao Instituto de Meteorolo-

gia.

Por volta das 12 horas, assistiu-

se ao lançamento de um balão-sonda para

a estratosfera, mas, nesse momento,

estava a chover e não foi muito percetí-

vel, para todos, a preparação e o enchi-

mento do referido balão, antes de ser

lançado. Contudo, esta parte da visita

foi muito importante, uma vez que as

informações fornecidas pelos sensores

instalados no balão-sonda permitem

desenvolver um estudo aprofundado sobre

o tempo e o clima.

Logo a seguir fez-se um intervalo

para o almoço, que teve lugar nos jar-

dins da Praça do Império, em frente ao Mos-

teiro dos Jerónimos, local privilegiado para

se poder descansar um pouco, mas que, para

azar de todos, não pode ser bem aproveitado,

uma vez que estava a chover e fazia muito

frio.

Seguidamente, alunos e professores

dirigiram-se para o Mosteiro dos Jerónimos

onde puderam visitar o Museu de Arqueologia

e conhecer um pouco mais a arte e os costu-

mes dos antigos egípcios.

Para o final da visita, ficou o Plane-

tário, onde foi possível assistir à simula-

ção do nascimento e do ocaso do Sol e do

aspeto do céu durante a noite. Assistiu-se

ainda à exibição de um filme que permitiu

relembrar as coordenadas geográficas, obser-

var constelações não visíveis à nossa lati-

tude, bem como alguns aspetos dos movimentos

dos planetas e suas características físicas,

com recurso a projeções animadas e efeitos

sonoros.

Porque havia horários a cumprir, a

visita deu-se por finalizada, sem contudo, a

animação ter terminado. Alunos e professores

puderam, ainda, continuar a conviver uns com

os outros no autocarro, conversando e ouvin-

do música, como já é apanágio deste tipo de

atividades. Dep. CHSR

Visita de estudo a Coimbra

No dia 11 de abril de 2012, os alunos do 8º

ano, acompanhados por

alguns dos seus professores, reali-

zaram uma visita de estudo a Coim-

bra.

Partiram da Carapinheira às 8:30h

tendo como destino o Paço das Esco-

las (Universidade de Coimbra), onde

foi explicado, pela professora Elvi-

ra Santos, um pouco da história des-

se local e, seguidamente, pela pro-

fessora Margarida Silva o tipo de

cidade e as suas principais funções.

Após essa explicação, os alunos

dirigiram-se ao Museu da Ciência

(Laboratório Chimico) para assisti-

rem a uma aula prática sobre expe-

riências científicas onde estes par-

ticiparam e se divertiram muito.

Seguidamente, fizeram uma visita

guiada pelas salas de exposições,

onde os alunos puderam realizar

algumas experiências.

No caminho para a Baixa de Coimbra,

os alunos e professores, após uma

visita ao interior da Sé Velha,

aproveitaram para almoçar na escadaria

que lhe dá acesso.

Já na Baixa, a professora Elvira San-

tos chamou a atenção dos alunos para o

significado histórico do Arco de Almedi-

na e continuaram a sua visita até à

Igreja de Santa Cruz, onde também foi

explicada um pouco da sua história.

Por volta das 14 horas,

os alunos deslocaram-se até

ao Mosteiro de Santa Clara-

a-Velha, um monumento que

esteve submerso durante

vários anos pelo rio Monde-

go.

Por fim, e já de regresso à Carapi-

nheira, dirigiram-se para o Paul de

Arzila, onde foram orientados por dois

oradores que os dividiram em grupos e os

levaram a conhecer o local e a sua bio-

diversidade.

Infelizmente, por motivos de tempo,

não foi possível ir a todos os locais

pretendidos, mas, mesmo assim, todos

aproveitaram da melhor forma esta visi-

ta.

Ana Carolina Leiteiro, 8ºA

Page 17: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

17

Ideias Frescas Junho de 2012

Semana da Europa

Na semana de sete a onze de

maio decorreu, na nossa escola, de

acordo com o Plano Anual de Ativi-

dades, a comemoração da Semana da

Europa. Esta atividade foi organi-

zada pelas Professoras de Geogra-

fia do 7º ano, Conceição Pancas e

Margarida Silva, em colaboração

com a coordenadora de Departamen-

to, professora Elvira Santos, e

pelo Departamento de Línguas, sob

a coordenação da professora Ofélia

Ponte, com a finalidade de levar os alunos a iden-

tificar alguns aspetos físicos, sociais, económi-

cos, demográficos, e culturais que diferenciam os

países da União Europeia; a aprofundar alguns

conhecimentos sobre a formação e alargamento da

União Europeia e as suas principais instituições;

a desenvolver técnicas de pesquisa e de tratamento

da informação recolhida; a aplicar alguns conheci-

mentos adquiridos nas aulas em outras situações de

aprendizagem; a partilhar com a comunidade educa-

tiva o resultado dos estudos efetuados através da

exposição dos trabalhos; a desenvolver o espírito

crítico e de intervenção; a dar a conhecer alguns

dos costumes/gastronomia de alguns países da União

Europeia; e a conhecer e dar a conhecer algumas

lendas que constituem património cultural de

alguns países da União Europeia.

No dia nove de maio, os alunos, previamente

ensaiados pelas professoras, apresentaram à comu-

nidade escolar uma pequena animação em palco

sobre a formação e alargamento da União Europeia,

com recurso às bandeiras de cada país segundo a

sua data de adesão. Através da leitura de algumas

quadras, por dois alunos do 7º A, construíram tam-

bém a bandeira da União Europeia na parede da can-

tina, tendo por base o significado das suas doze

estrelas.

Ao longo da semana, a exposição dos tra-

balhos dos alunos manteve-se patente no Polivalen-

te da Escola. Foram elaboradas várias réplicas de

monumentos de alguns países da União Europeia -

construídos com arte e com mestria, pelos alunos

das turmas A, B e C do 7ºAno de escolaridade.

Na quinta-feira, dia dez de maio, alunos,

professores e funcionários puderam assistir à con-

feção de crepes com recheio de vários sabores

(chocolate, morango, framboesa, açúcar e canela)

com os quais se deliciaram. Neste dia, a comunida-

de teve, ainda, a oportunidade de saborear algumas

especialidades da doçaria inglesa, nomeadamente,

scones, bolo inglês e mashmallows.

Esperamos que, com a realização desta

actividade, tenhamos contribuído para o enriqueci-

mento cultural dos alunos e da comunidade escolar.

Departamentos de CHSR e de Línguas

Page 18: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

18

Ideias Frescas Junho de 2012

As senhas que matavam a fome!!!... Os anos da 2.ª Guerra Mundial

foram vividos em Portugal com muitas

dificuldades. Havia falta de alimentos

e alguns comerciantes açambarcavam pro-

dutos para depois os venderem mais

caros. O Governo de Salazar resolveu

então criar locais de distribuição de

bens essenciais e fazer o seu raciona-

mento, distribuindo a cada família

senhas para que pudessem comprar

açúcar, massa, arroz, manteiga,

sabão, etc. A quantidade atribuído

por pessoa era sempre pequena e

mesmo assim os produtos não chega-

vam para todos. Junto aos locais de

distribuição formavam-se longas

filas de espera…

Ana Rita Tomás, 6ºC

Que pesada herança!... Aos 18 anos, D. Manuel II herdou um

trono que não lhe estava

destinado, uma vez que

era o filho mais novo do

rei D. Carlos. Reinou

apenas durante 29 meses,

num período de profunda

agitação política. Homem

simpático, comedido,

moderado, apesar de ten-

tado por todos os meios

conseguir a paz entre os partidos polí-

ticos, não conseguiu contrariar o clima

antimonárquico que se fazia sentir.

Depois da Revolução de 5 de Outu-

bro, já no exílio, continuou a

intervir na política portuguesa,

defendendo, de uma forma patrióti-

ca, a intervenção dos portugueses

na 1.ª Guerra Mundial. Casou a 4 de

setembro de 1913 com a princesa D.

Augusta Vitória, da família real

alemã, e morreu sem filhos, em

Inglaterra, no dia 2 de julho de

1932. No mesmo ano foi transladado

para o Panteão de S. Vicente de

Fora, em Lisboa, onde teve honras

de funerais nacionais.

Tânia Nunes, 6ºC

Historias aos quadradinhos?

As histórias aos quadradinhos ou

banda desenhada fizeram as delícias da

juventude dos anos 50. Guardados como

verdadeiros tesouros nas pastas da

escola, circulavam de mão em mão. Os

seus heróis eram o Lucky luke, o Super-

Homem, o Búffalo Bill, o Cisco Kid, o

Príncipe Valent, o Tarzan ou o Tintim,

e apareciam em revistas, separatas de

jornal ou brochuras de domingo.

Estas histórias também eram vistas

pela “Censura “e, por isso, as edi-

toras portuguesas não publicaram

algumas das melhores histórias aos

quadradinhos daquela época com

receio de que fossem ”cortadas”.

Carolina Cardoso, 6º C

Olh’ó hidroavião

Em 1922, Gago Coutinho e Sacadura

Cabral realizaram a primeira travessia

aérea do Atlântico Sul, ligando Portu-

gal ao Brasil, a bordo do hidroavião

“Lusitânia”.

A viagem teve grandes riscos e dificul-

dades. Na época foi considerada uma

grande aventura que fazia lembrar as

viagens dos Portugueses no período dos

Descobrimentos.

No Brasil, como em Portugal, os aviado-

res foram saudados como dois verdadei-

ros heróis e a proeza foi homenageada

em postais, filmes, selos e revistas…

Katia Oliveira, 6ºC

Page 19: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

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Ideias Frescas Junho de 2012

Cada época tem os seus códigos…

Havia uma linguagem secreta, toda feita de sinais. Os acessórios indispensá-veis eram o chapéu, o lenço e a espada. Para saudar a sua apaixonada, o rapaz

beijava a aba do chapéu, o que fazia a menina corar como se tivesse recebido

um beijo! Se punha a espada a meia altura, ela percebia “gosto de ti”. Quando

levava o lenço à boca, queria dizer “és bela”. E se o dobrava, era o sinal de

que no dia seguinte voltaria para a ver. Quanto à dama, servia-se do leque

para comunicar os seus sentimentos. Havia tantas maneiras de o abrir, fechar

ou abanar quantas as letras do alfabeto. Assim ia compondo palavras que o

namorado, do outro lado da sala ou da igreja, decifrava com uma paciência

infinita e ansiosa.

Daniela, 6º C

Trabalhos realizados sob a coordenação da professora Ana Gouveia

Queremos votar!!!

A 1ª Guerra Mundial (1914-18) representou um ponto

de viragem para as mulheres. Por volta de 1915,

tendo os homens partido para a guerra, as mulheres

tiveram de ocupar os lugares que eles deixaram

vagos.

Em Portugal, Ana de Castro Osório funda a Cruzada

das Mulheres Portuguesas para apoiar os soldados

portugueses que participam na guerra.

No final da guerra, os governos já não podiam con-

tinuar a ignorar as mulheres… Lentamente, por todo

o Mundo, as mulheres foram ganhando a luta pelo

direito de voto, sem restrição de riqueza, classe

ou raça. Em Portugal, em 1931, reconheceu-se o

direito de voto às mulheres diplomadas com cursos

superiores ou secundários. Aos homens apenas era

exigido que soubessem ler e escrever. Antes disso, em 1911, a médica Carolina

Beatriz Ângelo, viúva, votou em eleições portuguesas invocando a sua qualidade

de chefe de família, mas a lei foi alterada mais tarde, reconhecendo o direito

de voto apenas aos homens.

Só em 1974, com a Revolução de 25 de Abril, foram abolidas todas as restrições

baseadas no sexo quanto ao direito de voto das cidadãs.

Beatriz Galvão, 6º C

A primeira viagem de comboio

Foi há 150 anos que circulou o primeiro comboio em Portugal

(28 de Outubro de 1856). Uma viagem pequena, de cerca de 37

quilómetros entre Lisboa e o Carregado. Foi também uma via-

gem atribulada, pelo menos a crer no relato que dela nos dá

a Marquesa de Rio Maior.

Ao que parece, a máquina não tinha força para puxar todas

as carruagens que lhe atrelaram e... largou algumas delas

pelo caminho. Muitos convidados não terão chegado ao local

da festa e tiverem de ser recolhidos em vários pontos do

caminho.

Page 20: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

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Ideias Frescas Junho de 2012

Na semana de 4 a 8 de junho, decorreu a Fase Final do Campeonato de

Jogos Matemáticos. Esta atividade foi dinamizada pelos docentes José Branco e

Telmo Gil e tinha como principais objetivos estimular a aprendizagem e o gosto

pela Matemática através do jogo, divulgar os recursos da sala de Matemática

(B5), estimular momentos de concentração e promover o respeito pelo outro e o

cumprimento de regras.

Inscreveram-se cerca de 80 alunos distribuídos por quatro jogos: Ouri,

Xadrez, Hex e Semáforo. Os alunos participaram com bastante empenho apesar da

dificuldade em conciliar os horários para a realização dos vários jogos. No

final os alunos manifestaram o desejo que esta atividade se volte a repetir

para o próximo ano letivo.

Os vencedores dos diferentes jogos foram:

Ouri (2.º ciclo) – João Pedro (5.º C)

Ouri (3.º ciclo) – Carlos Gaspar (8.º B)

Xadrez – Diogo Alexandre (8.º A);

Semáforo – Eduardo Maia (5.º C)

Hex – Rodrigo Cadima (7.º C)

Parabéns a todos os participantes!

O x da questão...

O aluno respondeu ao que foi pedido…ou não?

Prof. Jorge Pereira

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Ideias Frescas Junho de 2012

Prof. José branco

Quadrados rápidos

Para obtermos o quadrado de um número terminado em 5:

Os dois últimos algarismos são o quadrado de 5.

Os restantes obtêm-se elevando ao quadrado o(s) primeiro(s) algarismo(s) e

somando-o a si próprio.

Exemplos:

Experimenta este processo com outros números terminados em 5.

Confirma o resultado com a calculadora.

Prof.ª Lídia Oliveira

Page 22: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

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Ideias Frescas Junho de 2012

À conversa com … Coordenadora do

GAP

Boa tarde, professora Teresa. Nós

somos do Clube de Jornalismo e gosta-

ríamos de fazer algumas questões sobre

o funcionamento do GAP. Desde já agra-

decemos a sua disponibilidade.

C.J — Em primeiro lugar, quais as suas

funções no GAP?

R - Sou Coordenadora da Educação para

a Saúde e Educação Sexual do Agrupa-

mento.

C.J — Quando foi implementado o Proje-

to Saúde, nesta escola?

R - O Projeto Saúde existe nesta esco-

la desde março de 2007.

C.J — Como é constituída a equipa do

Projecto Saúde?

R: Este ano letivo o Projeto Saúde tem

apenas dois elementos: o professor

Telmo Gil e eu.

C.J — Quais os objetivos do Projeto?

R - Desenvolver competências nos alu-

nos, de modo a possibilitar-lhes esco-

lhas informadas nos seus comportamen-

tos, permitindo que se sintam informa-

dos e seguros nas suas opções e promo-

ver estilos de vida saudáveis são os

grandes pilares deste Projeto.

C.J — Quais as atividades que desen-

volvem?

R - São várias as atividades que

organizamos/dinamizamos, relacionadas

com a área da saúde – rastreios

(visão, audição, glicemia, tensão

arterial, IMC…), palestras/ sessões

para toda a comunidade educativa,

parcerias com várias instituições

(Associação Fernão Mendes Pinto, Cen-

tro de saúde local, GAES, Cáritas

Diocesana de Coimbra, Associação de

Dadores de Sangue do Baixo-Mondego…),

dinamização de um placard junto ao

bar da escola, trabalho colaborativo

com o ATL da escola, intervenção no

bar com a disponibilização de alimen-

tos e bebidas saudáveis, com especial

atenção à fruta natural e dinamização

do Gabinete de Apoio ao Aluno (GAP).

C.J — O GAP está a funcionar nesta

escola há quanto tempo?

R - Este espaço está a funcionar des-

de setembro de 2009 e surge na

sequência do estipulado na Lei

60/2009 de 6 de agosto, artigo 10º e

na Portaria 196-A/2010 de 9 de abril,

artigo 10º. Tentámos criar um espaço

informal e alegre onde os alunos se

sintam confortáveis.

C.J — Quem dinamiza o GAP?

R - O GAP conta com a colaboração dos

professores Ivone Melício, Telmo Gil

e eu. A Psicóloga da escola também se

encontra neste espaço duas vezes por

semana. Gostava de salientar o facto

do GAP apenas se encontrar aberto à

hora de almoço (das 12h às 13h30m),

de 2ª a 5ª feira.

Page 23: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

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Ideias Frescas Junho de 2012

C.J — Que tipo de atividades podem

ser realizadas pelos alunos no GAP?

R: No Gap, os alunos encontram um

espaço confidencial de diálogo e

reflexão, a que podem, espontaneamen-

te, aceder. Podem também procurar

informações, orientações, aconselha-

mento em todas as situações por eles

solicitadas, nomeadamente, no âmbito

da saúde em geral (educação sexual,

alimentação saudável, relação pais -

filhos, ocupação de tempos livres,

toxicodependência, etc.) ao nível dos

cuidados primários de saúde e da pre-

venção. Podem também consultar e

requisitar material didático—

pedagógico (livros, filmes, desdobrá-

veis, folhetos, jogos didáticos,

revistas) e pesquisar na internet

sobre a temática da saúde. Mensalmen-

te está presente, neste espaço, um

Técnico da área da Saúde, da extensão

do Centro de Saúde da Carapinheira,

onde os alunos têm a possibilidade de

colocar os seus problemas/dúvidas/

questões.

Até ao momento temos dado prioridade

aos alunos sinalizados no programa

Fitnessgram.

C.J — Que tipo de materiais é que o

GAP pode fornecer para se trabalhar nas

aulas?

R - No GAP os professores podem requi-

sitar livros e material de apoio,

sobretudo relacionados com a educação

sexual, requisitar filmes e revistas,

desdobráveis, folhetos para serem

explorados em contexto de sala de aula.

C.J — Os alunos têm facilidade em expor

os seus problemas ou revelam timidez?

R - Os alunos que nos procuram têm de

um modo geral, conseguido expor os seus

receios, angústias e ansiedades, pois

sabem que os assuntos são confiden-

ciais. Sempre que consideramos necessá-

rio encaminhamos o aluno para um acom-

panhamento especializado. Nesta área,

temos contado com a ajuda preciosa da

Associação Mendes Pinto que tem efetua-

do um acompanhamento a alguns dos nos-

sos alunos.

C.J — Os alunos desta escola frequentam

o GAP com alguma frequência?

R - O GAP é mais frequentado por alunos

do 2º ciclo. Há um grupo que nos visita

com alguma regularidade com o objetivo

de conversar, jogar, partilhar e escla-

recer dúvidas. A pesquisa na internet

também é solicitada, mas aqui temos

sempre de ressalvar que só podem fazer

pesquisas na área da saúde.

C.J — Os alunos gostam das atividades

que realizam no GAP?

R - Penso que sim. Se não gostassem não

voltavam e não é isso que tem aconteci-

do. O GAP é um espaço dos alunos e para

os alunos. Estamos receptivos a suges-

tões, novas ideias. Apareçam a vossa

presença é muito importante!

Clube de Jornalismo

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Ideias Frescas Junho de 2012

“O Rio e a Vida”

No âmbito do concurso da Fundação

Ilídio Pinho “Ciência na Escola”,

desenvolvemos durante o 3ºperiodo,

nos jardins de infância do Agrupa-

mento, um projeto intitulado "O rio

e a vida", que visava levar a um

melhor conhecimento sobre o rio Mon-

dego.

Foram várias as atividades expe-

rienciadas pelas crianças no âmbito

dos diversos domínios curriculares.

As atividades realizadas visaram

desenvolver capacidades básicas

relacionadas com investigação cien-

tífica, atividades de exemplificação

para a introdução de conceitos e

atividades de pesquisa.

Os conteúdos abordados passaram

pelo percurso do rio Mondego – da

nascente à foz - incluindo fatores

geográficos a ele relacionado tais

como relevo e rochas - passando

ainda por conteúdos relacionados com

a água e as suas propriedades; os

seres vivos, a agricultura e o

lazer.

Este projeto teve como parceiros

outros Departamentos Curriculares do

Agrupamento, a Universidade de Coim-

bra (Departamento de Geografia da

Faculdade de Letras e Museu da Ciên-

cia), a LACAM (Liga dos Amigos do

Campo do Mondego) e o Clube Náutico

Infante de Montemor.

Foram ainda colaboradores a CM de

Montemor-o-Velho e Centro Social de

Meãs do Campo.

Considerando que a diversidade e

a riqueza dos recursos naturais

constituem, por si, só um dos mais

interessantes temas de educação

ambiental, com este projeto propor-

cionámos às nossas crianças espaços

de aprendizagem que permitiram des-

pertar os seus sentidos e interesses

por diversas questões relacionadas com a

preservação da natureza, numa realidade

que lhes é bastante próxima.

Departamento de educação pré-escolas

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Ideias Frescas Junho de 2012

O Dia da Mãe

O Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século

XX. Nesse século, nos Estados Unidos, houve uma rapa-

riga, Anna Jarvis, que perdeu sua mãe e entrou em

completa depressão.

Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas

tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie

quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas.

Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães alastrou

-se por todos os Estados Unidos e, em 1914,o dia das mães é comemorado no dia

9 de Maio.

Antes, em Portugal, comemorava-se o dia da mãe no dia 8 de Dezembro, dia

da Nossa Senhora da Conceição.

Atualmente, o Dia da Mãe é celebrado no primeiro domingo de Maio.

O Dia da Mãe deixou de ser celebrado em Israel, porque se passou a come-

morar o Dia da Família no mês de fevereiro. As mulheres não ganham aos homens em muitas coisas. Mas se há algo em que são insuperáveis é

no relacionamento com cada filho. http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_das_M%C3%A3es

C.J. Ana Catarina Ferreira, 5ºA

Dia da Europa

No dia 9 de Maio, o Dia da Europa, comemora-se o aniversário da

«declaração Schuman ». Discursando em Paris em 1950, Robert Schuman,

Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, propôs uma nova forma de

cooperação política para a Europa, que tornaria impensável uma nova

guerra entre os países da Europa.

A sua visão passava pela criação de uma instituição europeia supranacional

encarregada de gerir a produção em comum de carvão e aço. Um ano mais tarde,

era assinado um tratado que criava uma entidade com essas funções que entrou

em vigor em Julho de 1952.

Assim, o que é hoje a União Europeia teve início com a proposta de Schuman. http://europa.eu/about-eu/basic-information/symbols/europe-day/index_pt.htm

C.J — Beatriz Silveira e Beatriz Travassos-7ºc

Dia Mundial da Criança

O Dia Mundial da Criança é oficialmente o dia 20 de Novembro e é

reconhecido pela ONU como Dia Universal das Crianças por ser a data

em que foi aprovada a Declaração dos Direitos da Criança. No entanto,

a data efetiva da comemoração varia de país para país.

Foi em 1954 que a Assembleia-Geral das Nações Unidas instituiu oficialmente

o DIA DA CRIANÇA e confiou à UNICEF a responsabilidade de o promover em todo o

mundo, tendo como objetivo - Divertir as crianças no quadro de manifestações e

atividades organizadas em sua honra, e também sensibilizar a opinião pública

para as suas necessidades e direitos, não apenas das que nos são mais próximas

mas de todas as crianças do mundo.

O DIA DA CRIANÇA é assim assinalado de Janeiro a Dezembro em mais de 150

países.

Em Portugal, o dia das crianças é festejado no dia 1 de junho, pois o mês de

maio homenageia Maria, mãe de Jesus. O dia da criança foi comemorado, no mundo

inteiro, a 1 de junho de 1950. http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial

C. Jornalismo

Page 26: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

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Ideias Frescas Junho de 2012

A evolução da moeda.

Desde as primeiras civilizações até meados do século VII

a.C., não existia dinheiro como nos dias atuais.

As pessoas faziam trocas de alimentos e objetos. Por exem-

plo, uma pessoa, que possuía terras e plantava arroz ou outro

alimento, poderia plantar muito mais do que precisava, uma vez

que este produtor poderia trocar os alimentos excedentes por

artigos produzidos por outros produtores.

O gado bovino era uma excelente moeda de troca devido às suas várias utili-

dades. Assim como o gado, o sal também foi utilizado como moeda de troca devi-

do à sua dificuldade de obtenção, para a época, e à sua grande importância na

conservação dos alimentos.

Entretanto, com o tempo, tudo foi mudando e as mercadorias que eram utiliza-

das como moedas foram perdendo a sua força, assim que o homem descobriu as

possibilidades de trabalhar com o metal, o qual, naquele tempo, era muito uti-

lizado na fabricação de utensílios, como ferramentas e armas. Fonte: http://pt.shvoong.com/internet-and-technologies/409907-evolu%C3%A7%C3%A3o-

C.J — Pedro Alexandre

A história sobre duas rodas Tudo começou em 1869

A moto foi inventada por um americano e um

francês, sem se conhecerem e pesquisando nos

seus países de origem. Silvester Roper nos

Estados Unidos e Louis Perreaux, do outro

lado do Atlântico, fabricaram um tipo de

bicicleta com motor a vapor em 1869.

Nessa altura os navios e locomotivas a vapor já eram comuns na

Europa e nos EUA, e na França e na Inglaterra os ónibus a vapor

já estavam a circular normalmente. Mas as experiências para se adaptar um

motor a vapor em veículos leves foram-se sucedendo, e mesmo com o advento do

motor a gasolina, estas experiências continuaram até 1920,altura em que foram

abandonadas. http://www.marial7_11_A-Historia-Sobre-Duas-Rodas

C.J — Gustavo Murta

25 de Abril de 1974

Já ouviste falar no 25

de Abril de 1974? Mas pro-

vavelmente não conheces as

coisas como os teus pais

ou os teus avós que vive-

r a m n e s t a a l t u r a .

Sabias que o golpe de

estado do 25 de Abril de

1974 ficou conhecido para sempre como

a "Revolução dos Cravos"?

Diz-se que foi uma revolução porque a

política do nosso País se alte-

rou...Mas como não houve a violência

habitual das revoluções (manchada de

sangue inocente), o povo ofereceu flo-

res (cravos) aos militares que os

puseram nos canos das armas.

Em vez de armas havia flores

espalhadas por todo o lado

que significavam o renascer

de uma nova vida.

O povo português fez um golpe

de estado, porque estava des-

contente com o governo sala-

zarista...que era uma ditadu-

ra. Esta forma de governar

durou quase 48 anos!...

C.J — Gabriel Craveiro

António de Oliveira

Page 27: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

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Ideias Frescas Junho de 2012

Vila da Carapinheira Fazendo parte integrante do distrito de Coimbra e do concelho de

Montemor-o-Velho, implantada a meia distância entre Coimbra e

Figueira da Foz, a norte da estrada nacional número 111, a vila da

Carapinheira fica numa colina suave e soalheira, tendo a seus pés os mais fér-

teis campos do Mondego.

Diz a lenda que no século XVII, os senhores da Quinta da Lavariz trouxeram de

África muitos negros para trabalhar na terra como escravos, e se fixarem onde

hoje se chama o lugar do Casal dos Pretos. A existência destes escravos negros com farta cabeleira (carapinha), teria dado

origem ao nome Carapinheira atribuído à freguesia que aí se desenvolveu mais tar-

de.

Uma outra lenda diz que o nome Carapinheira poderá ter o seu inicio no século

XVII com a construção da igreja matriz, no lugar do Casal da Pinheira( nome de

uma mulher formosa que morava naquele lugar). http://www.eb1-carapinheira.rcts.pt/vila.html

C.J Ana Jorge e Diana Vieira , 5ºC

T-Rex

O Tiranossauro–Rex foi um dos maiores carnívoros

terrestres de todos os tempos, alcançando 5,5 a 6,0

metros de altura, 13-15 metros de comprimento e

pesando cerca de 7,2 toneladas.

É conhecido como o predador por ser gigante e ater-

rorizador, embora houvesse espécies maiores como o

Giganotossauro, o Espinossauro entre outras.

O Tiranossauro-Rex era o mais poderoso tendo a sua musculatura mais desen-

volvida, igualmente como a corrida, visão e cérebro. Os seus dentes tinham 25

cm (tamanho de uma banana)e eram curvados para trás, diferentes dos do Carcha-

rodontossauro que eram cónicos e grossos, chegando a triturar os ossos e moê-

los junto com a carne.

O maior crânio de Tiranossauro, até hoje encontrado, mede até 1,80 m. O crâ-

nio era extremamente largo, com um focinho estreito, permitindo um grau de

visão muito bom, o que lhe permitia enxergar o mundo em três dimensões, possi-

bilitando-lhe calcular e realizar ataques com precisão.

Ele também tinha uma visão binocular, ou seja, uma visão igual à das aves de

rapina modernas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Tiranossauro

C.J. Mário Daniel Silva

A águia é uma ave de rapina, ou seja caça outros animais mais pequenos para se alimentar. Existem muitas espécies de águias,

algumas delas bastante grandes e fortes, mas que infelizmente

estão em vias de extinção, e quase todas a desaparecer.

As águias voam muitos quilómetros e usam o voo, o bico e as

garras afiadas para caçar. Comem pequenos animais: ratos, pás-

saros, cobras e petiscos do género. Estão sempre com muita

atenção a tudo o que se move no chão por baixo delas. Um casal de águias caça

frequentemente em conjunto: um persegue a presa até a cansar e o outro desce

rápido e apanha-a.

Normalmente, o ninho é construído num precipício alto, mas, se não houver

nenhum, podem usar as árvores. O local de ninho preferido é onde a presa pode

ser vista facilmente e, ao mesmo tempo, as crias estão protegidas.

http://www.junior.te.pt/servlets/Rua

C.J. Ariana Queda, 5ºC

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Ideias Frescas Junho de 2012

Tumblr (Rede Social)

Tumblr (pronuncia-se “tâmbler”) é uma plataforma de blogging que permite aos

usuários publicarem textos, imagens, vídeo, links, citações e áudio, é um blog

de textos curtos, mas não chega a ser um microblog.

O Tumblr serve também para expressarmos o que sentimos através de imagens e

citações.

Por vezes perguntam-me sobre o que é o meu Tumblr e eu respondo que não sei,

pois cada dia é diferente do outro e o nosso estado de espírito também, logo o

que publicamos ou reblogamos é sempre diferente.

No Tumblr podemos reblogar as imagens, textos, etc., das outras pessoas, ou

seja colocá-los no nosso blog. Podemos também mandar mensagens a outros utili-

zadores.

Para o teu Tumblr ficar com muita variedade de imagens basta seguires vários

tipos de blogs tais como hipster blogs (blogs modernos), summer blogs (blogs

de verão, entre outros.

Experimenta vais ver que vais gostar, é como ter um diário de imagens só que

aqui todos podem vê-lo.

Inês Ferrão, nº7, 7ºB

Slipknot é uma banda de metal norte-americana formada em Des Moines,

Iowa. É constituída por nove membros, sendo

eles, atualmente, Sid Wilson (DJ), Joey Jor-

dison (bateria), Donnie Steele, Chris Fehn

(percussão), James Root (guitarra), Craig

Jones (sampler), Shawn Crahan (percussão, Mick

Thomson (guitarra) e Corey Taylor (vocal). O

alinhamento da banda manteve-se inalterado

desde 1999 até 2010, e cada membro usa uma

máscara distinta.

A 25 de agosto de 2008, a banda lançou o seu

quarto álbum de estúdio,“All Hope Is Gone”,

que se estreou em 1º lugar na tabela norte-

americana “Billboard 200”. A banda lançou tam-

bém quatro DVDs, incluindo “Disasterpieces” em

2002, que foi certificado com quádrupla platina nos Estados Unidos. O seu DVD

mais recente é o “(Sic)nesses” que foi lançando nos cinemas americanos no dia

26/08/2010.“(Sic)nesses” foi gravado em 2009 no “Download Festival” e atingiu

aproximadamente 80 mil espectadores.

O estilo da banda já foi descrito como heavy metal, nu metal, alternati-

ve metal, thrash metal, crossover metal, thrash metal, hardcore metal e rap

metal. C.J http://pt.wikipedia.org/wiki/Slipknot

C.J José Miguel, 5º B

Provérbios de junho Em junho, foicinha em punho.

Junho calmoso, ano formoso.

Junho chuvoso, ano perigoso.

Maio engrandecer, junho ceifar, julho debulhar.

Maio frio, junho quente, bom pão, vinho valente.

Maio pardo, junho claro.

Chovam trinta maios, mas não chova em junho.

http://lerparacrer.wordpress.com/2008/06/01/proverbio-de-junho/

C.J. Pedro Alexandre

Cavalinho

Cavalão

Só te quero comprar

Quando chegar o verão.

Quero comprar um gato

Que não mia

Mas a minha mãe

Não me deixa

Por causa da minha tia.

Sábado vou comprar

Um cão...

Mas não quero um

Rafeiro não.

C.J. Rodrigo Neto, 5ºB

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Ideias Frescas Junho de 2012

A Eneida e Os Lusíadas

É ponto

assente que

foi a Eneida,

e p o p e i a

escrita por

Vergílio, o

maior dos

poetas roma-

nos, a obra

que mais

influenciou «Os Lusíadas». Costuma-se, a

este propósito, cotejar os primeiros

verso d’Os Lusíadas e da Eneida, respe-

tivamente, «As Armas e os Varões assina-

lados (…) cantando» e «Arma virumque

cano» (canto as armas e o varão), notan-

do que o verso camoniano é quase um

decalque da abertura da epopeia latina.

A diferença, que é significativa, reside

no plural camoniano – os varões, em vez

de o varão («vir»), donde se tira que o

herói d’Os Lusíadas é coletivo, ao con-

trário do poema vergiliano, em que o

herói é Eneias, um indivíduo excecional.

O que se pretende aqui brevemente infor-

mar é que também a Eneida é influenciada

pela Ilíada e Odisseia de Homero de tal

modo que, através do poema latino, na

epopeia lusa desaguam esses veneráveis

rios gregos.

Basta a este propósito considerar o ver-

so «Arma virumque cano». Este curto ver-

so encerra todo um programa: unir a

Ilíada («arma») e a Odisseia («virum»)

num só poema. Assim, os seis primeiros

livros da Eneida são escritos no espíri-

to da Odisseia (as deambulações ou os

errores de Eneias, à imagem dos de Ulis-

ses), os seis últimos, no espírito da

Ilíada (façanhas guerreiras).

O leitor moderno poder-se-á perguntar se

as influências referidas se exerceram

voluntariamente ou não, isto é, se foram

desejadas pelos autores. Não teriam medo

Vergílio ou Camões de serem acusados de

falta de originalidade?

Justamente o contrário! A obsessão com a

originalidade adveio mais tarde, com o

Romantismo (século XIX, em diante). Na

antiguidade clássica, o canon vigente

prescrevia a imitação de um modelo para a

criação literária e o mesmo canon impera

no humanismo renascentista. Vergílio aspi-

rava a tornar-se no Homero romano assim

como Camões no Vergílio português. Por

outras palavras, tanto Vergílio como

Camões se inscreviam numa tradição, se

achavam como os recetores e continuadores

de uma preciosa herança. Nada de ruturas,

de proclamações revolucionárias, de cortar

com o passado ou com o «pai».

Muitas outras aproximações se podem fazer

entre a Eneida e Os Lusíadas. Se Os Lusía-

das constituem uma exaltação do povo por-

tuguês e do seu império, também a Eneida

pretendia ser a glorificação in perpetuum

(para sempre) do domínio de Roma e da gens

Júlia (a família do Imperador Augusto).

Não colide esta afirmação com a ideia,

exposta acima, de que o herói da Eneida

era um herói individual, Eneias, em con-

traposição com o herói colectivo d’Os

Lusíadas? Não, no sentido em que Eneias

encarna os valores da romanidade, prefigu-

rando-os. É ele o perfeito herói romano, o

protótipo da virtude (virtus) romana, da

piedade filial, por exemplo (é famosa a

imagem de Eneias carregando aos ombros o

seu velho e desvalido pai, Anquises, na

fuga de Tróia destruída), da renúncia

viril e da devoção aos deuses, obedecendo

ponto por ponto às suas ordens, abdicando

do amor de Dido, o que leva a desventurada

rainha de Cartago à loucura e ao suicídio

Porém, o génio de Vergílio, a experiência

traumática do poeta de Mântua da guerra

civil, que devastara a Itália, empresta ao

herói outra faceta: Eneias exprime a fadi-

ga da empresa heróica imposta pelo alto, a

«inveja» pelos companheiros tombados em

morte heróica, a compaixão pelas doces

criaturas a quem, no cumprimento da sua

missão, trouxe ruína e luto, como a malo-

grada rainha Dido …

Prof. João Paulo Almeida

13 de Maio de 1917 No dia 13 de Maio de 1917, três crianças, Lúcia

de Jesus dos Santos (10 anos), Francisco Marto (9

anos) e Jacinta Marto (7 anos), afirmaram ter vis-

to "...uma senhora mais branca que o Sol" sobre

uma azinheira de um metro ou pouco mais de altura,

quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da

Iria, lugar de Aljustrel, pertencente ao concelho

de Ourém, Portugal.

As aparições repetiram-se nos cinco meses seguin-

tes e seriam portadoras de uma mensagem ao mundo.

A 13 de Outubro de 1917 a aparição disse-lhes ser

a Nossa Senhora do Rosário.

Aconselhamos a visualização do

filme: “O dia em que o sol bailou”

http://www.youtube.com/watch?

http://pt.wikipedia.org/wiki

C.J. Ana Joge e Diana Vieira, 5ºC

Page 30: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

30

Ideias Frescas Junho de 2012

Consegues ajudar o rapazinho chegar até ao caldeirão?!… Vamos lá tentar…

Gustavo Gomes Murta, 5º A

C.J http:// www.smartkids.com.br/passatempos/fundo-do-mar.html

Ajuda o cãozinho a encontrar o seu osso!...

http://1papacaio.com.br.

Pedro Alexandre, 5ºA

Animais em vias de extinção...consegues identificá-los? ANEDOTAS...

Os fios do papagaio Numa loja de animais, um homem vê um papagaio com

um fio vermelho atado à pata esquerda e um fio verde

atado à pata direita. Pergunta ao dono da loja o

significado dos fios.

– Este é um bicho muito bem treinado – explica o

dono. – Se puxar o fio vermelho, ele fala francês;

se puxar o fio verde, fala espanhol.

– E o que é que acontece se eu puxar os dois ao mes-

mo tempo? – pergunta o sujeito, curioso.

– Caio do poleiro, palerma! – guincha o papagaio.

Nascer no Alentejo Um turista de visita ao Alentejo pergunta a um alen-

tejano:

- Ó amigo, já nasceu aqui algum grande homem?

Intrigado, o alentejano responde-lhe:

- Nã, senhor, aqui só nascem crianças!

Pecados…

Três homens chegaram às Portas do Ceú, e S. Pedro

perguntou ao primeiro:

- Quantos pecados é que cometeu?

- Doze.

- Então, dê doze voltas ao quarteirão.

Perguntou ao segundo:

- Quantos pecados é que cometeu?

- Quinze

- Dê quinze voltas ao quarteirão.

Quando vê o terceiro homem a afastar-se, perguntou:

- Aonde é que pensa que vai?

- À terra buscar a minha bicicleta.

C.j http://www.seleccoes.pt/Jokes/funniest

Page 31: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

31

Ideias Frescas Junho de 2012

A Arte

de Reciclar

A exposição traduz o resultado dos

trabalhos criados pelos alunos inscri-

tos no “Clube de Artes” e realizados

durante o terceiro período letivo.

A arte, com recurso a materiais reci-

clados, é cada vez mais popular dada a

sua importância e o destaque que a pro-

teção do ambiente assume nos nossos

dias. Foi neste princípio que se baseou

toda a metodologia dos trabalhos inte-

grados na exposição.

Todavia, esta exposição tem o duplo

objetivo de promover os trabalhos e

alertar a população para o problema da

atual sociedade de consumo, em particu-

lar, a necessidade de diminuir a produ-

ção de resíduos.

O professor: Paulo Góis

Mergulho no Oceano...

Bloco B transformado em Oceano.

Os belíssimos traba-

lhos expostos, no

bloco B, foram ela-

borados, na disci-

plina de E.V.T, com

os alunos do 6º A.

6ºB e 6ºC, com o

objetivo de desen-

volver a perceção, a sensibilidade esté-

tica, a criatividade, a capacidade de

comunicação, desenvolver aptidões técni-

cas.

O tema é atual e ajuda-nos a compreen-

der a beleza do mundo marinho, alertando

-nos ainda mais para a necessidade da

sua proteção como elemento fundamental

do meio ambiente cuja preservação não

pode ser dissociada de qualquer preocu-

pação de desenvolvimento sustentado.

Este trabalho, cuja realização nos

entusiasmou, por certo, trará alguns

momentos de prazer e de frescura a quem

o apreciar.

Prof. Paulo Góis

Page 32: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

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Ideias Frescas Junho de 2012

Representar é falar com o público através de

palavras, de gestos, de expressões faciais e

corporais, de silêncios... Um bom ator adora o

que faz e quer sempre melhorar as suas

atuações. Em troca, é contemplado com os

aplausos do público. Todos somos atores e

representamos espontaneamente ao longo

das nossas vidas.

Apesar de todas as definições que aparecem

em dicionários e em wikipedias sobre o tea-

tro, este tem um significado específico para

cada pessoa, atendendo àquilo que sente.

Para mim, o teatro é uma forma de viver, é

vida. O teatro é o prazer de contemplar

público com as dramatizações, tentando ir

para além do que espera, combinando discur-

sos, gestos, sons, música e cenografia para

conseguir cativar e surpreender a assistên-

cia. O teatro é um mistério que se revela

através dos atores quando entram em cena.

Mas o maior mistério ocorre atrás das corti-

nas, onde a magia nasce para uma boa drama-

tização.

Rita Teixeira

EXPRESSÃO DRAMÁTICA

O teatro já se tornou uma forma

de vida para muitos dos alunos de

Expressão Dramática. Ser ator ou

atriz, não é subir a um palco e

dizer umas simples frases. Ser

ator ou atriz é ter a coragem que

os outros não têm e subir a um

palco encarando uma enorme pla-

teia, improvisando, caso necessá-

rio, enfrentando os horríveis

minutos antes de entrar em cena,

cheios de nervos! Somos nós, os

pequenos e iniciados atores, que

fazemos tudo por tudo, para con-

seguir captar a atenção das pes-

soas da plateia, tentando-as

fazer gostar da nossa peça. Somos

heróis que vencemos os nossos

medos, as nossas falhas e repre-

sentamos com alma no coração.

Teatro é uma paixão e não me

venham dizer que não!

O teatro é um vício que se ganha

e nunca mais se consegue deixar.

Eu sou da turma de teatro e tenho

muito orgulho em dizer isso!

O teatro é vida!

Soraia Aveiro

Page 33: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

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Ideias Frescas Junho de 2012

“O PRINCIPEZINHO” Le Petit Prince ou O Principezinho é um romance do escritor francês Antoine

de Saint‑Exupéry, publicado em 1943. Numa primeira leitura, aparenta ser um livro para crianças, mas possui um grande teor poético e filosófico. Uma das

mensagens mais importantes da obra pode ser encontrada na frase “O essencial é

invisível aos olhos, só se vê bem com o coração”.

Uma adaptação da obra foi levada à cena pelos alunos de Expressão Dramáti-

ca do 8ºC na festa da Semana do Livro e da Leitura, na Escola, tendo havido,

ainda uma reposição na Biblioteca Municipal de Montemor-o-Velho. Foi um suces-

so!

Pequeno excerto:

“O sexto planeta era bem maior. Era habitado

por um senhor idoso, que escrevia livros enor-

mes

- Que fazes?- perguntou o menino.

- Sou geografo.

- O que é isso?

- É um sábio que sabe onde ficam os mares, os

rios, as cidades, as montanhas e os desertos.

- Isso é muito interessante…Até que enfim que

encontro uma verdadeira profissão.

Mas apesar da sua profissão ele não sabia se

havia oceanos e montanhas no seu planeta, pois estava muito ocupado a escrever

os seus livros.”

Profª Edite Pimentel

A participação nesta peça de tea-

tro foi muito enriquecedora para

mim, consegui superar o medo e

evoluir mais, tentei mostrar

naturalidade quando estava a

representar, sem ser vulgar cla-

ro! Quando estava no palco, esta-

va muito satisfeita, pois estava

a sentir que era todo meu, mas o

melhor é receber os aplausos e

gostar daquilo que se faz.

Rita Teixei-

ra

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Ideias Frescas Junho de 2012

Novidades na BE

Apre

nder

para

Inovar,

In

ovar

para

Apre

nder

A MANTA DO RIO

Parece que foi ontem que, sentadas

à mesa de trabalho, decidimos

“mergulhar” na construção do projeto

Aprender para Inovar, Inovar para

Aprender, sem qualquer vaidade,

nem qualquer ideia de virmos a ser

uma das 4 contempladas … Ideias

com Mérito! Lembramo-nos de ter

ficado mais nervosas pelo facto de

termos sido uma das bibliotecas ven-

cedoras, do que se não o tivéssemos

sido. Lembramo-nos das primeiras

palavras balbuciadas, num misto de

surpresa, de alegria e, porque não,

de algum receio também: “E agora?!”

Durante este tempo a BE tornou-se,

verdadeiramente, num espaço de

aprendizagem… formativa…, de

construção do saber, um moinho de

vento que, aos poucos, foi sopran-

do… levemente… uma brisa suave,

refrescando mentalidades, hábitos…

Sentimo-nos um fruto que, ao longo

do tempo, foi amadurecendo, foi

derrubando algumas barreiras e foi

lançando algumas sementes que, cre-

mos, irão germinar no futuro. Tra-

balho árduo este!

É esta vontade de olhar em frente

que nos leva a querer descobrir sem-

pre mais e mais! Vivenciámos espaços

de aprendizagem e de partilha

emocionantes, sedentos de aprofun-

dar as novas descobertas feitas e de

as partilhar com os outros, tentando

seduzir… contagiar as barreiras que

tínhamos à nossa frente. Acreditamos

que não é o mais forte nem o mais

inteligente que consegue sobreviver,

mas sim aquele que melhor se adap-

ta às mudanças e foi com esse intuito

que trabalhámos. Esforçámo-nos por

partilhar informação, conhecimentos,

experiências… e de os receber em

troca, também, para a nossa própria

formação.

Chegámos ao fim! Será que chegá-

mos? Ou será que estamos a dar iní-

cio a mais uma etapa da vida da

nossa Biblioteca Escolar? O futuro o

dirá!

A equipa da BE agradece a todos o

apoio e a colaboração que lhe foram

prestados e, independentemente das

mudanças que se avizinham, deseja

poder continuar a trabalhar colabo-

rativamente, vivenciando momentos

de partilha...

No dia 18 de Maio a Biblioteca da nossa Escola foi visitar o Jardim de

Infância das Meãs. Levámos uma história inédita, propositadamente escri-

ta pela professora Edite Burgeiro, e uma manta criada pelos professores

Élio e Ana Filomena para proporcionar aos mais novos uma forma dife-

rente de viver a leitura.

Com o Rio Mondego como fundo, a história As Férias da Ana, integrada

no projeto dos Jardins de Infância “O Rio e a Vida” , foi o tema para a

animação na manta. As crianças exploraram os elementos presentes, des-

de a nascente à foz do Rio Mondego, viveram as personagens do

pequeno conto, onde a Ana conversa com os seres que povoam o nosso

rio, desde o salgueiro, ao ruivaco ou mesmo ao Barbo Badana. As crian-

ças participaram alegremente e afirmaram que querem que o rio continue a ser um local limpo e saudável para todos.

Ah! Se as crianças gostaram, não sabemos! Mas… podemos dizer que não há nada mais enternecedor do que um beijo

(voluntário) de agradecimento no final da atividade.

Ana delicia-se nas águas do Mondego

e faz novos amigos...

Biblioteca em Destaque...

C omo o tempo passa

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Ideias Frescas Junho de 2012

VENCEDORES DO CONCURSO: 1º lugar - Bruno Mendes (8º C);

2º lugar - Ana Margarida Bonito, Ana Raquel

Oliveira e Diana Raquel Fernandes (8º A);

3º lugar - Ana Luísa Mendes (8º B) em ex

aequo com Maria Carlota Cavaleiro, Soraia

Aveiro e Vanessa Aveiro (8ºC).

ENCONTRO COM ESCRITORAS NA II

No dia 8 de junho, os alunos do 6º ano deslocaram-se a Montemor para assistirem à Hora do Conto com as

escritoras Teresa Duarte Reis e Adelaide Moreira.

Divididos em dois grupos, duas turmas estiveram à con-versa com a escritora Teresa Duarte Reis, partilhando leituras e falando da sua obra. Na outra sala, os alunos do 6º A participaram num workshop sobre teatro de fantoches em que interagiram com as personagens de ‘Azuriche, o duende com asas’. Por fim, visitaram a Feira

do Livro.

N o dia 18 de maio, a equipa da BE esteve pre-sente na Biblioteca Municipal para assistir à entrega de prémios da 7ª edição do concurso de histórias e

ilustrações, destinado aos alunos do 1º Ciclo e promo-

vido pela autarquia montemorense.

Subordinado ao tema “Lengalengas, Trava-línguas e histórias da carochinha…”, os alunos da EB 1 da Torre obtiveram o 1º prémio na modalidade de texto com o trabalho “Uma aventura na terra de

um gigante”, sob orientação da professora Teresa.

O evento contou com casa cheia, responsáveis dos agrupamentos das escolas do concelho, Bibliotecas Escolares, professores, encarregados de educação e vereadores do executivo da

Câmara Municipal.

A festa da escrita e da ilustração contou com as atuações dos alunos do 8ºC de Expressão Dramática, com a peça de teatro “O Principezinho,” de Antoine de Saint-Exupéry” e com

momentos musicais.

A equipa da BE dinamizou em

todas as Escolas do 1º Ciclo,

bem como na Escola Sede,

sessões de leitura para os mais

novos e alunos de percursos

educativos individuais. A

temática foi a proteção da

floresta, a partir da qual os

alunos ficaram a conhecer “O

dia em que a mata ardeu”, de

José Fanha e “Os Guardiões

da Floresta” de Márcia e

Evandro Morgado.

Os alunos realizaram várias

atividades e fizeram um

“Pacto com a Floresta,” com

validade para toda a vida!

No âmbito do concurso literário “O

Convento do Carmo e a sua história no imagi-

nário Juvenil", depois das várias fases, chegou

o momento mais esperado, inserido nas come-

morações da Festa do IV Grande Capítulo da

Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal,

no dia 19 de maio.

Os alunos do 8º e 9º anos deitaram

mãos à escrita criativa, moldando contos reple-

tos de imaginação, mas não descurando alguns

aspetos históricos verídicos. Todos os pequenos

escritores marcaram presença nas festividades

e assistiram, tal como os demais ilustres convi-

dados, como Rosa Mota, André Sardet, Sérgio

Godinho, entre muitos outros.

Já na Igreja da Misericórdia, os alunos

participantes no Concurso receberam os pré-

mios correspondentes ao seu trabalho. A parti-

cipação neste tipo de iniciativa, sejam ou não

premiados, é sempre uma mais valia e enrique-

cimento pessoal para cada aluno.

Inventar a história...

“LENGALENGAS, TRAVA-LÍNGUAS E HISTÓRIAS DA CAROCHINHA…”

Pacto com a Floresta…

Boas Leituras, A Professora Bibliotecária, Susana Branco

Page 36: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

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Ideias Frescas Junho de 2012

http://www.google.com/imgres?start=14PT&gbv

C.J - Beatriz Travassos

jpiantavinha-centroidiomas.blogspot.com

Find all of the Days and Months that are hidden in the grid:

Days...Months?!

Page 37: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

37

Ideias Frescas Junho de 2012

Amusez-vous

avec le fran-

cais!

Trouve 12 erreurs dans la seconde image.

Les professeurs de français souhaitent à tous …

Bonnes Vacances!...

Page 38: Jornal Ideias Frescas - Junho de 2012

38

Ideias Frescas Junho de 2012

A Branquinha e o Joca (conclusão)

O guarda que estava de serviço olhou

instintivamente para cima e o Joca pôs-se

em fuga.

Chegaram sãos e salvos à sua casinha

debaixo da ponte e teriam sido felizes

para sempre, se o verão não estivesse a

acabar.

Os dias tornaram-se sombrios e as noites

muito frias…

- Tenho tantas saudades do colinho quen-

tinho e fofinho da avó Carlota junto à

lareira, - lamentava-se a Branquinha.

O cão era mais resistente, pois estava

habituada à vadiagem. Mas a sua amada

sofria muito por causa do conforto que

tinha vivido em casa dos seus donos.

Então o Joca teve uma ideia:

- Vamos à Biblioteca municipal e pomos um

anúncio na internet: «Oferece-se cão-guia

para cegos. Grátis, apenas com uma condi-

ção, fazer-se acompanhar por uma gata de

estimação”.

- Achas que resulta? - perguntou a gata.

- Claro que sim, hoje em dia há muita

gente a navegar na «net».

Três dias depois, lá estavam os dois à

porta da biblioteca.

Puseram-se um de cada lado à espera de

uma oportunidade para entrar.

Primeiro tentou o cão e ouviu logo «xó

daqui!...»

Teve que ser a Branquinha a entrar dis-

cretamente. Os gatos sempre são mais

pequenitos e as pessoas costumam ter mais

medo dos cães.

Mas lá dentro a situação não foi muito

fácil. Não havia maneira de a Branquinha

conseguir saltar para um computador sem

dar nas vistas. Havia muita gente e a

gata viu-se obrigada a esconder-se atrás

de um cortinado à espera que as pessoas

fossem almoçar. O seu coração não parava

de bater com tanta ansiedade. Mas, por

fim, a sala ficou completamente vazia e a

gatinha não hesitou. Saltou para cima de

um computador e, rapidamente escreveu o

anúncio, porque tinha tido um bom profes-

sor (o cão).

O pobre do Joca já desesperava à entra-

da da biblioteca à espera do seu amor,

mas eis que ela saltou por uma janela e

correu para o abraçar.

- Já está, missão cumprida! – exclamou

ela cansada, mas feliz.

Alguns dias depois, tiveram que repetir a

mesma aventura na biblioteca para verifi-

car se já tinham alguma resposta.

Tiveram muita sorte, pois alguém tinha

respondido ao seu anúncio. Só que a Bran-

quinha teve que decorar a mensagem, pala-

vra por palavra, para repetir ao Joca, cá

fora.

Encontrar a morada do senhor invisual,

cujo filho respondera ao anúncio, não foi

difícil…

Quando a Branquinha e o Joca tocaram à

campainha da casa, apareceu um senhor de

óculos escuros que usava uma bengala.

Este acolheu-os com delicadeza.

- Entrem, entrem, fiquem à vontade. O meu

nome é Manuel e esta é a minha esposa

Olga.

A senhora também era cega, mas tinha um

sorriso encantador.

O Joca lambeu-lhes o calçado, e a Bran-

quinha enroscou-se nas pernas deles a

ronronar para mostrar a sua ternura.

Todos ficaram muito contentes e, a partir

de então, o cão e a gata passaram a ter

casa, alimento e carinho.

Todos os dias, o cão passou a acompanhar

na rua o cego e a esposa, levado por uma

trela especial, o que inicialmente o

incomodava, mas depressa se habituou,

pois queria ser responsável. A senhora

levava sempre a Branquinha ao colo,

fazendo-lhe festinhas.

Tudo corria às mil maravilhas, mas à noi-

te, a Branquinha continuava a pensar:“

Como estará a avó Carlota?”.

Até que um dia, decidiu-se e enviou um e-

mail aos seus antigos donos em que dizia:

“ Não abandonem os animais. Ronronices

para a avozinha do meu coração”

E assinou: “ Branquinha”

E sabem que mais? Nós não sabemos o que

se passou, nem o que se disse em casa do

senhor António e da dona Maria.

Mas, aos fins de semana, a avó Carlota

passou a visitar a nova morada da gata e

do cão e, logo que a porta se abria,

pegava na Branquinha que não cabia em si

de mimos e de contente.

Quanto ao senhor Manuel e à senhora Olga,

estes tornaram-se grandes amigos da avó

Carlota.

Algum tempo mais tarde, o Joca e a

Branquinha tiveram dois filhotes (gatos-

cães) que brincam na varanda do casal

invisual e à noite, antes de adormecer,

olham as luzes brilhantes como pirilam-

pos. Conto coletivo, 5ºC

BOAS FÉRIAS!...