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UMA ESCOLA EM MOVIMENTO Ano VI nº 16 Edição gratuita Junho Viagem de Finalistas da Madeira a Porto Santo Menção Honrosa Concurso Nacional de Jornais Escolares 2001/2002 www.ejaf.pt Jornal Irene Lisboa Fundador: João Alberto Faria Director: Henrique Passos e Sousa Director adjunto: Orlando Ferreira e-mail: [email protected] É o lema que o Externato João Alberto Faria tem vindo a promover desde o início do 2º período. Culminou na Semana Cultural e no Dia da Oferta da Escola. Um conjunto de iniciativas para tornar a escola um espaço mais motivador das aprendizagens. Uma viagem através da Ciência, da Literatura, da Arte e do Desporto, oferecida a toda a comunidade escolar . Páginas 2 e 7 III Feira do Livro Uma iniciativa do Externato João Alberto Faria 9 a 13 de Junho Jardim Municipal Arruda dos Vinhos “Pergunta difícil. Mais fácil seria se a pergunta envolvesse outra matéria, outra disci- plina. No entanto, a mate- mática não é nenhum bicho de sete cabeças, é apenas diferente.” P6 “A fotografia deve conter verdade. Mas há fotografias que podem ser enganadoras. Já se vai fazendo por aí algu- mas batotas. A nossa é tal e qual como foi feita.” P9 Entre professor e aluno sobre a motivação para aprender. “Ó stôr, há colegas meus que conseguem ter notas mais altas do que eu. Será que são mais inteligentes?” P8 Iniciativas Por que gosto de Matemática? Conversas Entrevista Rui Ochôa Fotojornalista Clubes Viagem Gala de Finalistas Photoblogues Danças de Salão Estágios Projectos Curriculares Desporto Tiago Penedos Campeão Perfis e Profissões Artes Infografia A Água no Mundo e a seca em Portugal P5 Foto Reader’s Digest

Jornal Irene Lisboa - EJAF _Junho_2005.pdf · almoço ofereceu ementa fran-cesa. À tarde, as bailadoras do A descoberta de um mundo novo. “Canela Pura”, de Vila Franca, dançaram

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UMA ESCOLA EM MOVIMENTO

Ano VI nº 16Edição gratuita

Junho Viagem de Finalistasda Madeira a Porto Santo Menção Honrosa

Concurso Nacionalde Jornais Escolares 2001/2002

www.ejaf.pt

Jornal Irene LisboaFundador: João Alberto Faria Director: Henrique Passos e Sousa Director adjunto: Orlando Ferreira e-mail: [email protected]

É o lema que o Externato João Alberto Faria tem vindo a promover desde o início do 2º período.Culminou na Semana Cultural e no Dia da Oferta da Escola. Um conjunto de iniciativas para tornar aescola um espaço mais motivador das aprendizagens. Uma viagem através da Ciência, da Literatura,

da Arte e do Desporto, oferecida a toda a comunidade escolar .

Páginas 2 e 7

III Feirado Livro

Uma iniciativa doExternato

João Alberto Faria

9 a 13 de JunhoJardim MunicipalArruda dos Vinhos

“Pergunta difícil. Mais fácilseria se a pergunta envolvesseoutra matéria, outra disci-plina. No entanto, a mate-mática não é nenhum bichode sete cabeças, é apenasdiferente.” P 6

“A fotografia deve conterverdade. Mas há fotografiasque podem ser enganadoras.Já se vai fazendo por aí algu-mas batotas. A nossa é tal equal como foi feita.” P9

Entre professor e aluno sobrea motivação para aprender.“Ó stôr, há colegas meus queconseguem ter notas maisaltas do que eu. Será que sãomais inteligentes?” P8

Iniciativas

Por que gostode Matemática?

Conversas

Entrevista

Rui OchôaFotojornalista

Clubes Viagem Gala de Finalistas Photoblogues Danças de Salão Estágios ProjectosCurriculares Desporto Tiago Penedos Campeão Perfis e Profissões Artes Infografia

A Água no Mundo ea seca em Portugal

P 5

Foto Reader’s Digest

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2 destaque

A BANDA DO EXÉRCITO ACTUOU NO PAVILHÃO POLIDESPORTIVO NO DIA 17 DE MARÇO, PELAS11 HORAS. É FORMADA POR CENTO E CINCO INSTRUMENTISTAS. NESTA ACTUAÇÃO ESTIVERAMPRESENTES OITENTA E QUATRO. A BANDA EXISTE DESDE O SÉCULO XVII E TEM COMOOBJECTIVO INCENTIVAR OS JOVENS A ENTRAR P ARA O EXÉRCITO. O MAESTRO AFIRMOUQUE O PÚBLICO FOI ESPECTACULAR E QUE GOSTARAM IMENSO DE ESTAR CÁ. ASSISTIRAMAO ESPECTÁCULO OS ALUNOS DO ENSINO BÁSICO.

Semana Cultural no EJAF14 a 18 de Março

Houve de tudo, para todosos gostos.

A Semana abriu com osLaboratórios Abertos, ini-ciativa que tem como objectivoabrir as portas da Ciência atodos os alunos que nos quei-ram visitar, particularmente osalunos do 4º ano de Arruda edos concelhos limítrofes.

O dia 16 abriu com umaexposição de fotografia daaluna Susana Jorge, no Centrode Recursos.

Do programa da manhã fi-zeram ainda parte o Programade Educação Canina, a inau-guração da Semana das Lín-guas e um espectáculo dedanças de salão e dança jazz.

No dia 17 o EJAF ofereceuaos alunos o Fórum Secun-dário, com informações sobrecursos e acesso à Universidade.

Para quem gosta de expe-rimentar novos paladares, oalmoço ofereceu ementa fran-cesa.

À tarde, as bailadoras do A descoberta de um mundo novo.

“Canela Pura”, de Vila Franca,dançaram flamenco e sevilha-nas. No dia 17, esteve tambémconnosco a escritora Ana Ma-cedo, autora lida entre os ado-lescentes.

No último dia, saboreámosuma ementa inglesa e diver-timo-nos com o Geopaper.

De manhã, foram disputadasas finais do Jogo do 24. Reali-zaram-se concursos para o 2ºe 3º ciclos.

Foram apurados dois alunosde cada turma, que parti-ciparam nas diversas elimi-natórias até chegarem à final.

O concurso do 2º ciclo foiganho pelo Fábio Ferreira, do5º I. Em segundo lugar ficouo Henrique Vaz, do 6º G.

O concurso do 3º ciclo foiganho pelo Luís Vieira, do7º F. Em segundo, ficou oAndré Ferreira, do 8º G.

Esteve ainda connosco aescritora Violeta Figueiredo,bastante conhecida entre osmais pequenos.

A opinião da Escola EB 1 nº4, da Póvoa de Santa Iria

Uma das escolas que nosvisitou foi a EB 1 nº 4, da Pó-voa de Santa Iria, concelho deVila Franca de Xira.

Disseram os professores que“a visita foi enriquecedora atodos os níveis, uma vez queos alunos apreciaram a escola,bem como todas as expe-riências realizadas e enca-minhadas por colegas maisvelhos, do 8º ao 10º ano.”

Os alunos do 4ºC, por suavez, descreveram a sua visitaaos Laboratórios Abertos demodo bastante original, quepassamos a transcrever (ao lado).

Entretanto, a Inês Henriquesdisse: “O que mais gostei foida sala de informática.”

Por sua vez, o Diogo disseque “seria bom fazer muitaciência todos os dias.”

Logo que chegámos ao Externato

Apercebemo-nos que os estudantes eram

Bem mais velhos que nós...

Olhámos à nossa volta, tudo era diferente...

Receberam-nos muito bem,

Aprendemos muitas coisas novas

Tudo apresentado por colegas nossos, mas mais velhos.

Os professores supervisionavam...

Realizámos experiências com electricidade,

Ímanes e tínhamos que ter cuidado para não tocar a campainha

Obedecemos a tudo, no final recebemos um lanche...

Obrigado...

O Programa de Educação Canina“Canela Pura”, em exibição.

É sempre um momentodivertido, sobretudo para osalunos mais novos. Este anoesteve connosco o GrupoCinotécnico do Corpo deIntervenção da Polícia deSegurança Pública (PSP), sob a

chefia do sub-comissário PauloBrissos.

Os cães mostraram aos mui-tos alunos presentes a suaeficácia em acções de detecçãode droga (foto), explosivos ebusca e salvamento.

FlamencoMaria Reis, do 12ºA (de frente,

na foto) é bailadora de flamenconos “Canela Pura”, grupo desevilhanas e flamenco, com sedeem Vila Franca de Xira. As sevi-lhanas são um tipo de dançahíbrida entre o flamenco e asdanças populares. O flamencoé a pura dança espanhola, mis-turada de ritmos e sabor árabe.

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clubes 3

Uma diversidade de experiências ao alcance de todosAmbienteDas actividades desenvol-

vidas pelo Clube do Ambienteno presente ano lectivo, des-tacam-se:

1. A realização de um debatesobre questões ambientaiscomo sensibilização para anecessidade de adoptar atitudesde preservação ambiental.

2. A aprendizagem da técnicade reciclagem de papel, reco-nhecendo o seu contributo paraa conservação dos recursosnaturais.

3. A construção de abrigospara ninhos com objectivo deaumentar os locais de nidifi-cação de algumas espécies depássaros.

4. A realização de uma audi-toria ambiental para imple-mentação do programa Eco-Escolascom vista à melhoria de algunsaspectos ambientais no Exter-nato.

5. A melhoria das condiçõesde crescimento das árvoresplantadas no ano lectivo ante-rior e plantação de algumasespécies novas, como con-tributo para o aumento dabiodiversidade no Externato.

6. Um passeio pedestre a umdos parques eólicos da região,como forma de promover ocontacto com a natureza eobservar alguns aspectos ambi-entais, bem como a presençade fósseis na paisagem geo-lógica.

RádioEstamos numa época em

que os media fazem parte donosso quotidiano e as novastecnologias são indispensáveis.

O aparecimento das rádioslocais, entre outros, é umexemplo da necessidade quetodos nós temos de comunicare de receber informação.

A rádio EJAF tem sido, aolongo destes anos, um meio decomunicação, entretenimento eformação dos nossos alunos.Este ano lectivo funcionou nosintervalos, durante todos osdias da semana e é compostapor equipas de realização dealunos do 5º ao 11º anos.

Queremos continuar a apoiare fomentar o Clube da RádioEJAF, para que possamoscontinuar na estrada que nosconduz “a caminho da exce-lência”.

TeatroO clube de Teatro do Exter-

nato João Alberto Faria temvindo a desenvolver um tra-balho de continuidade, baseadoem actividades de carácter

lúdico e pedagógico, tais comosessões de mímica, vocalização,improviso e preparação deuma pequena peça baseada noconto “Um sonho de criança”, deJorge da Cunha.

A cenografia irá permanecera cargo do Clube de Artes, umtrabalho de parceria com oclube de Teatro, permitindoaos alunos subirem “ degrau adegrau” a escada da cria-tividade e a construção dediversos saberes, para além dascompetências disciplinares.

JornalismoO Clube de Jornalismo de-

senvolve a sua actividade napreparação e edição do JornalIrene Lisboa e da RevistaEJAF.

O JIL publica doze páginaspor número e tem uma peri-odicidade de três edições porano lectivo. A Revista EJAF saiem Setembro, por ocasião daabertura do ano lectivo.

Tem por objectivo apre-sentar aos novos alunos eencarregados de educação asprincipais actividades desen-volvidas pela escola no anolectivo anterior.

CiênciaÀ semelhança do ano ante-

rior, tem vindo a desenvolverum trabalho na área das Ciên-cias Físico-Químicas e Natu-rais, tendo por objectivo oincentivo do ensino experimen-tal e à promoção de umacultura científica de base,pretendendo levar os alunos adescobrir a ciência, não comoum tema de estudo obri-gatório, mas através de um“fazer experimental”, usandomateriais e manejando equi-pamento.

As actividades desenvolvidastêm sido as mais variadas,

nomeadamente, só para citaralgumas, a preparação darealização dos LaboratóriosAbertos, operações unitárias,trabalhos de óptica, síntese depolímeros e de resinas, elec-trólises, circuitos eléctricos,espectrofotometria do visível,preparação e observação mi-croscópica de materiais, plantase insectos.

Expressão PlásticaDurante este ano lectivo os

alunos do 6º ano que fre-quentam o Clube de ExpressãoPlástica, têm representadopropostas de desenho de

vestuário integradas sobrefigura humana pré-desenhada.

Os alunos do 9º ano soli-citaram a colaboração doClube na construção de painéisartísticos para a Semana Cul-tural e a construção de cenáriose alguns adereços para a peçade teatro: “Auto da Barca doInferno”, de Gil Vicente.

As actividades vão continuar,salientando-se o desenho assis-t ido por computador e acriação de rostos expressivos(caretas) para que os maispequenos se possam divertir naexposição interactiva previstapara o Dia da Criança, noPavilhão Multiusos da CâmaraMunicipal de Arruda dosVinhos, no dia 1 de Junho.

Vamos continuar a construircenários e adereços para oClube do Teatro até ao finaldesta época escolar.

MúsicaEste ano preparámos a ópera

ligeira "Os Montes de Viriato".No próximo ano lectivo, mos-tra os teus dotes vocais e vemcantar connosco.

LínguasO Clube das Línguas encon-

tra-se a desenvolver durante esteano lectivo um conjunto deactividades de âmbito lúdico/formativo como o visio-namento de DVDs em línguaestrangeira, jogos Flash emlíngua inglesa - Who wants to bea millionaire?, apoio em pes-quisas na Internet, esclare-cimento de dúvidas e apoio.

Encontra-se em fase deconcretização a legendagem deum levantamento fotográficofeito pelos alunos do Clube nosafari fotográfico.

Os elementos do clube fo-ram igualmente envolvidos emactividades de colaboraçãocom outros sectores da escolaem momentos como: a Sema-na Cultural ou o “Auto da Barcado Inferno” no Dia da Oferta daEscola.

O espírito de cooperação ede boa disposição são apa-nágio deste grupo de alunosque a brincar vão aprendendoe que encontram neste espaçosemanal um lugar para a suacriatividade.

Inovação e NovasTecnologiasDesde que o clube passou a

ter à sua disposição uma salaque os seus membros têmestado a montar computa-dores, utilizando componentesde outros computadores, demodo a produzir as melhoresmáquinas possíveis.

Como temos apenas duashoras semanais, e este trabalhoé moroso, neste momento, sótemos três computadorescompletamente funcionais.

Esperamos ter, daqui a al-gum tempo, mais dois, im-plementar a ligação à internet eoutros projectos que temosagendados.

Página WebNo decorrer do presente ano

lectivo, a página web do EJAFatingiu as cinquenta mil visitas.

Para além da possibilidade deconsulta de várias informaçõesrelacionadas com a vida escolar,existem também esforçosdestinados à divulgação dedocumentos de interesse comoo Projecto Educativo, Regu-lamento Interno e os livrosadoptados para cada disciplina.

Na altura do ano em que nosencontramos, o item maisvisitado é o destinado aosExames Nacionais. Aqui épossível aceder aos normativosem vigor, calendário dos exa-mes e a vários links rela-cionados com o acesso aoensino superior.

Clube do Ambiente. Plantação de árvores na escola.

Editorialpelo Director Pedagógico

Dr. Henrique Passos e Sousa

Mais do que estar exclusivamentecentrada nos valores e saberes dos seusalunos, compete à escola promoveriniciativas que proporcionem à comu-nidade escolar formas diferentes e porisso, mais motivadores, de concretizarnovas aprendizagens. Foi com esteespírito que realizámos, no final do2º período, a 1ª Semana CulturalEJAF. As diferentes actividades quea constituiram, e que podemos ler napágina dois deste jornal, são exemploclaro da variedade temática e datransversalidade de experiências queimporta implementar numa escolavirada para o futuro. Saliento ainda aimensa adesão da comunidade escolare o empenho sincero dos professoresna sua realização.

Ainda no âmbito do lema uma escolaem movimento, destaco a participaçãode centenas de alunos nas diversasmodalidades do Desporto Escolaroferecidas pelo Externato, que tive asua máxima expressão com a atribui-ção do título de Campeão Nacional aTiago Penedos, em Ténis de Mesa.

Outro destaque vai para as provasglobalizantes, que se realizam pelaprimeira vez na nossa escola. Apesarda enorme máquina que foi necessáriomontar para que, do 5º ao 11º ano,tudo corresse de acordo com oplaneado, estamos convictos de queos esforços empregues irão revelar-sede grande utilidade para toda acomunidade escolar, pois vão permitiruma melhor aferição e consolidaçãodos conhecimentos, e assim permitiruma avaliação objectiva e equilibradado trabalho de todos, professores ealunos, com vista a uma escola maisjusta.

Convém a este propósito relembrarque uma escola é, antes de mais, olocal onde se promovem o empenhoe as aprendizagens inerentes para quetenhamos sucesso. Para isso, é ne-cessário que a par da apetência para otrabalho, aceitemos a necessidade doesforço e da disciplina.

Para os alunos do 9º ano torna-sedecisiva a escolha do curso que melhorvá de encontro aos seus gostos eexpectativas. Com esse objectivo, tevelugar no dia 11 de Maio o Dia do 9ºAno. A par da exposição informativasobre os diferentes cursos oferecidospela escola, os alunos também parti-ciparam em debates com antigosalunos e profissionais de várias áreas.

Por sua vez, os exames do 9º e 12ºano aproximam-se a passos largos. Deuns, mais do que outros, irá dependero futuro imediato de um grandenúmero de alunos. Quero aqui deixar--vos uma palavra de esperança,convicto de que todos, sem excepção,irão dar o seu melhor e realizar, porisso, um bom trabalho.

Para o próximo ano lectivo, po-demos anunciar que o EJAF irádisponibilizar uma plataforma deaprendizagem e-learning recorrendo àsnovas tecnologias da informação ecomunicação. Esta inovação vaioferecer aos nossos alunos um métodode estudo mais atractivo e estimu-lante. Do mesmo modo, a página webpassará a oferecer a possibilidade deconsulta de horários, faltas e registosbiográficos.

Finalmente, como tem vindo a serhabitual, vamos realizar de 9 a 13 deJunho, a III Feira do Livro EJAF, noJardim Municipal de Arruda. Con-tamos com a tua presença.

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4 iniciativas

“Mensagem: alteração dapartida, 4.30h”. Foi assim quequem tinha a intenção de dor-mir mais meia hora viu as suasideias defraudadas!

Na madrugada do dia 23 deMarço estavam 45 alminhas(cheias de sono, mas excitadasna mesma) e cinco almas adul-tas sentadas no autocarro, comas malas literalmente encafu-adas nas bagageiras e prontaspara partir rumo a Lisboa.

Tudo isto estava muito certo,a não ser que para além determos de voltar atrás porqueo “professô” Onofre se haviaesquecido de alguns pertences,dois cavalheiros – cinco mi-nutos depois de retomarmos aviagem – lembraram-se de quecertas necessidades fisiológicasnão haviam sido satisfeitas…

Contudo, a imponente figurado Stor Joaquim impôs-se eesses senhores não tiveram ou-tro remédio para além de espe-rar.

Encaminhámo-nos até à filade check-in do aeroporto e quan-do vimos uma cara conhecidaa correr direito a nós com a ma-la a chiar atrás de si vimos queafinal não deveríamos ser 45mas sim 46!

Seguiu-se o longo tempo deespera até à hora prevista dovoo em que o pessoal aprovei-tou para repor energias comen-do ou dormitando…

Duas longas horas depoischegámos à Madeira, onde fo-

mos recebidos pela acolhedorachuva própria da Ilha. Entrámos no autocarro e se-guimos até à Pousada da Juven-tude, que se revelou um lugarmuito aprazível para todos.

Desfeitas as malas, começá-mos a nossa Viagem de Finalis-tas propriamente dita.

Começaram as visitas guiadasaos pontos mais importantes daIlha, como Porto Moniz, Caba-nas de São Jorge, ao Pico doAreeiro, onde estava um frio derachar e não se via a ponta deum rochedo...

Entre pequenos passeios a pée longos circuitos de autocarropassaram-se três longos dias,coroados de surpresas e acom-panhados pela doce voz deguias turísticos e pela pandei-reta da Ju, que servia de música

de embalo aos mais ensonadosdurante o dia.

Ainda hoje é uma incógnita,mas pensa-se que houve quemchegasse mesmo a sonhar, umavez que se estava a babar!

Dias estes, onde as noitesreinavam. De facto, começa-vam ao som da frase “ Vamosembora para o Copacabana, ai,ai, ai” e findavam nesta disco-teca propriamente dita.

Aliás, foi lá que tivemos aoportunidade de conhecer aMiss Portugal e de ver umafabulosa actuação de seis bai-larinos onde três deles cortaramo cabelo para se distinguirem!

O sábado, apesar de ter co-meçado uma hora e meia antesdos outros, viria a revelar-se omelhor de todos os dias!

Foi a dormir que entrámos

no paquete “Lobo do Mar”que nos conduziria a PortoSanto e ao contrário do quehaviam dito, a viagem foicalma, embora como pessoalzeloso que somos, nos te-nhamos prevenido com com-primidos para o enjoo.

Foi esta a razão pela qualquase todos passaram a viagema dormir e não as “longas” noi-tes que de “longo” só tinhamo tempo em que estávamosacordados!

Desembarcámos e fomospara a praia onde, contra-riamente ao negro dia anterior,encontrámos um tempo espec-tacular.

A água estava óptima, o solainda melhor e como nefastaconsequência destes dois fac-tores, apanhámos um valente

escaldão, que até pôs alguns adelirar.

O regresso ao Funchal, essesim, foi realmente agitado. Asondas revoltavam-se contra obarco e nós sofremos na peleessa batalha: parecíamos alco-olizados que aonde quer quefossemos, íamos a cambalear.E tudo isto unicamente porcausa das oscilações! Foi durante a viagem de re-gresso que nos pusemos a pardo humor dos stores Dora eCelso que nos foram deliciandocom as suas piadas.

Enquanto isso, o prof. Joa-quim fazia companhia à storaAna Paula no sono dos justose o prof. Onofre buscava a suasalvação num ponto de terra…

Seguiu-se uma inesperadasessão de Fados após o jantaronde os comportamentos pe-rante a surpresa foram os maisvariados.

Uns poucos tentaram prestaratenção ao que se esforçavampara ouvir; outros tentavamdisfarçar o riso provocado porpiadas que tinham por fimmanter os olhos abertos; e osúltimos, de facto, dormiam!

Mas, no fim, o Copacabanapatrocinou a nossa melhor emais longa noite que apesar detudo precedeu a viagem deregresso à real Lisboa.

Em balanço final, penso queesta viagem foi bastante inte-ressante. Desde guerras dechantilly, até brincadeiras compasta de dentes e directas, foiuma excelente oportunidadepara o pessoal do 12º ano seconhecer e estreitar relaçõesentre si.

Crónica de uma viagem muito desejada ...por Daniela Gama, 12º F

Espectáculo, o karaoke!

A noite da grande gala

InfantilNO SÁBADO, DIA 14 DE MAIO, OS PAIS VIERAM À ESCOLA EFIZERAM GINÁSTICA CONNOSCO. FOI UM DIA INESQUECÍVEL!

Todos ouvem atentamente as orientações do Prof. Paulo Valentim. Depois,“acção!”

A Gala de Finalistas é a festamais importante do nossoExternato, uma vez que é umacontecimento grandioso e quesimboliza, para os alunos do12º ano, o fim desta longacaminhada, do percurso aca-

Recolha das rosas, momentos antes da Valsa dos Finalistas.

por Andreia Santos, 12º G

démico que fizeram, com maisou menos sacrifício, duranteanos na escola.

Este ano, a nossa Gala con-tou com uma programaçãodiferente da habitual.

Teve início com o jantar,

como acontece todos os anos,seguido da entrega dos diplo-mas, o que costumava acon-tecer só no fim da Gala.

De seguida, tiveram lugarduas valsas inéditas: a dosprofessores e a dos padrinhos.

Para finalizar a Gala, comonão podia deixar de ser, brin-dámos todos os presentes coma tão esperada Valsa dos Fina-listas.

Outra das novidades da Galadeste ano foi a presença de umaorquestra.

Qualquer que seja a pro-gramação, quer corra melhorou pior, é sempre inesquecível,pois para nós, os finalistas, ésempre única e, acima de tudo,nossa.

O EXTERNATO JOÃOALBERTO FARIA DESEJAA TODOS OS FINALISTAS2004/2005 OS MAIORES

SUCESSOS ACADÉMICOSE PESSOAIS.

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iniciativas 5

A água ocupa cerca de 70%da superfície da Terra. A maiorparte - 97% - é salgada.

Apenas três por cento do to-tal é água doce e desses, 0,01%vai para os rios, ficando dis-ponível para uso. A restanteestá em geleiras, icebergs esubsolos muito profundos. A água potável não estádisponível infinitamente. É umrecurso não renovável à escalahumana.

A actual escassez de água nomundo é devida à poluição, àcontaminação e às alteraçõesclimáticas que o ser humano

vem provocando ao longo dosséculos.

Cerca de 250 milhões depessoas, distribuídos por 26países, já enfrentam a escassezcrónica da água. Prevê-se queem trinta anos, este númerosalte para três biliões em 52países.

Um levantamento da ONUaponta duas sugestões básicaspara diminuir a escassez deágua: aumentar a sua dis-ponibilidade e utilizá-la maiseficazmente.

Uma das alternativas consisteno aproveitamento das geleiras.

A outra seria a dessalinizaçãoda água do mar. Mas estesprocessos implicam elevadoscustos e tornam-se inviáveispara a maioria dos países quesofrem com a escassez.

Em PortugalActualmente, Portugal atra-

vessa uma época de catástrofenatural, devido à excessivaescassez de água, o que está aprovocar uma seca extrema.

A seca caracteriza-se pelodéfice entre as disponibilidadeshídricas do país e as neces-sidades de água para asseguraro normal abastecimento pú-blico.

Apesar de serem bem conhe-cidos os mecanismos atmos-féricos que dão origem àssecas, a sua previsão é geral-

mente difícil, uma vez que serelacionam com a previsãometeorológica a longo prazo.

As situações de seca sãofrequentes em Portugal Conti-nental, não sendo a sua inci-dência uniforme, ocorrendogeralmente nas regiões do In-terior Norte e Centro e no Suldo país.

Prevenção dos efeitosdas secasA prevenção de secas é

efectuada através de duascomponentes: a previsão, quepossibilita a antecipação deacções de controlo, e a moni-torização, que permite detectare conhecer em cada instante ograu de gravidade da situação.

A previsão de secas é essen-cialmente climatológica e a

monitorização e detecção têmuma componente fortementehidrológica.

O aumento previsto doconsumo de água é um factorque potencia o risco natural deseca a nível nacional.

Num estudo realizado em1983, sob a égide do ServiçoNacional de Protecção Civil,foram estimadas as neces-sidades distintas de água até aoano de 2010.

Segundo esse estudo, e consi-derando o ano de 1990 comopadrão, verificou-se que osincrementos globais esperadosna procura de água para con-sumo doméstico e rega seriam,respectivamente, para o decé-nio de 2000, cerca de 48% e12%, e cerca de 109% e 25%para o decénio de 2010.

A água no mundoe a seca em Portugalpor Liliana Borges, 11º A

III Feira doLivro EJAF“Memórias” O seu pai era um fidalgo

humilde, talvez de ascendênciajudia, que praticava cirurgia.

Durante a sua infância ejuventude estudou com osjesuítas, na Universidade deSalamanca e em Madrid foialuno do humanistaLópez de Hoyos.

Em 1575 foi aco-lhido em Itália aoserviço do cardealAcquaviva, lutandodois anos mais tardena batalha de Le-panto.

Nessa batalha foiferido numa mão enuma perna, comotradicionalmente selhe atribui. Captu-rado pelos turcosem 1575, foi liber-tado em 1580 porfrades Trinitários.

De regresso a Es-panha, lutou semêxito para ver reco-nhecidos os seusméritos e não con-seguiu viajar para aAmérica, por não ter obtido anecessária permissão.

Trabalhou como cobradorde impostos, tendo sido encar-cerado em Sevilha em 1597,devido a assuntos pouco escla-recidos.

Casou em 1584, em Es-quivias, mas foi infeliz no

4º Centenário da publicaçãode “D.Quixote”

Miguel de Cervantes

MIGUEL DE CERVANTES NASCEU EM 1547, EM ALCALÁ DEHENARES E MORREU EM MADRID, EM 1616.

casamento. Parece que umassunto de saias o levou acomparecer perante a justiça,em Valladolid.

Muda-se para Madrid e ficasob protecção do Conde deLemos, o que não o impediu

de morrer em 1616, mergu-lhado na pobreza.

Ao longo da sua vida escre-veu numerosas obras e cultivouestilos diversos. Começou coma novela pastoril, escrevendo aprimeira parte de “La Galatea”(1585), sem nenhum êxito. Sóvinte anos mais tarde publicará

a primeira parte de “D. Qui-xote”. Entretanto, dedica-se aoteatro, tentando adaptar-se àmoda imposta por Lope deVega, mas também neste géne-ro não alcança o reconheci-

mento desejado. Em 1615,pu-blica a segunda parte de “D.Quixote” e mais oito comédias.

Deixa ainda uma obra iné-dita, “Numancia”, que só serápublicada no século XVIII.

No entanto, o “Quixote” éainda hoje uma das referênciasda literatura universal.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO 09 de Junho, das 08.30 às 18.3010 de Junho, das 16.00 às 24.0011 de Junho, das 16.00 às 24.0012 de Junho, das 16.00 às 24.0013 de Junho, das 08.30 às 22.00

O Externato João Alberto Faria promove a sua IIIFeira do Livro, entre 9 e 13 de Junho, no Jardim Mu-nicipal, em Arruda dos Vinhos.

A feira deste ano, à semelhança de Lisboa e do Porto,está organizada em torno do tema “Memórias”.Pretende-se assim sublinhar uma série de aconteci-mentos nacionais e internacionais cuja comemoraçãodecorre durante o ano de 2005, a saber: os 60 anos dofinal da Segunda Grande Guerra; o 4º Centenário dapublicação de “D. Quixote”; o Ano Mundial da Físicae o amor eterno de D. Pedro e Dª Inês de Castro, noano de comemoração da morte de Dª Inês.

Outra memória nacional em destaque será RodriguesLeão, fundador das Publicações Europa-América egrande divulgador do livro de bolso, que muitocontribuiu para o acesso do público à grande literaturae ao conhecimento.

Nesta iniciativa colaboram com o EJAF as seguinteseditoras: ASA, Texto Editora, D.Quixote, Caminho, eEditora Fluminense.

A Feira do Livro é uma organização do EJAF, sob acoordenação da professora Conceição Rodrigues.

Literatura Universal

D. Quixote e Sancho Pança,seu fiel escudeiro.

III FEIRA DO LIVRO EJAFVisita-nos no seguinte horário:

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6 iniciativas

Por que gosto de matemática?Pergunta difícil. Mais fácil seriase a pergunta envolvesse outramatéria, outra disciplina. Noentanto, a matemática não énenhum bicho de sete cabeças,é apenas diferente.

Tal como muitos de vocês,nem sempre gostei de mate-mática. Tal como a maioria devocês, também sentia que amatemática era a minha inimiganúmero um.

Confesso que nunca fui gran-de aluna a esta disciplina, masnunca desisti dela, nunca a pusde parte.

Quando cheguei ao 9ºano, amatemática não me meteumedo e acabei por escolher umcurso onde esta era uma dasdisciplinas mais importantes.

Hoje, prestes a terminar o 12ºano não me arrependo daescolha que fiz, e posso dizer-vos que aprendi a gostar dematemática. Vivemos numa época ondetodos fogem à matemática,onde o insucesso escolar a estasdisciplina é, talvez, o maior detodos e onde se continua aachar que estudar matemáticaé um aborrecimento e umaperda de tempo.

Mas será que existe uma mal-dição associada a esta discipli-

Exactamente! A matemáticatambém se encontra na base damúsica que ouvimos. Assim, é fácil perceber quepor mais que fujamos, a mate-mática anda sempre por pertoe “quando não os podes vencer,junta-te a eles”.

Se temos de conviver com amatemática diariamente, omelhor é aprendermos a gostardela, o melhor é investir nanossa relação com ela.

E agora, perguntam vocês,como é possível interessarmo--nos por uma disciplina tãosecante à primeira vista, ondenada é real nem palpável, ondetudo é abstracto?

De forma coerente, siste-mática e determinada devemostentar combater as dificuldadesda matemática. Por que nãoestimular o professor comperguntas e sugestões, procurarrespostas ou curiosidades emlivros, na Internet...Com certezaque descobrirás coisas muitointeressantes.

Resolve exercícios de várioslivros diferentes. Por vezesestudar com um colega ou sim-plesmente comparar respostase métodos também é útil e inte-ressante.

Brinca com os números, in-venta jogos, cria esquemas de

Por que gosto de matemáticapor Joana Simão 12ºA

na? A mim, parece-me poucoprovável. O grande problemado insucesso a esta disciplina éo desleixo por parte dos alunos.

A matemática só é entendidafazendo exercícios diariamente.Mas, digam lá a verdade: quan-tas vezes vocês têm testes e pas-sam o dia anterior a estudarfeitos loucos, tentando decorarfórmulas?

Já para não falar daqueles quenem sequer isso fazem! Nin-guém consegue ter notas mini-mamente boas a matemáticaestudando ou decorando fór-mulas no dia anterior, e digoisto por experiência própria.

Esta é uma disciplina exactae, consequentemente, uma dis-ciplina que implica trabalho, es-forço e dedicação. Hoje em dia, um cidadão éconfrontado com gráficos demuitos tipos, com a necessidadede gerir rendimentos, impostose empréstimos, com sondagensfrequentemente contraditórias,com previsões sobre a evoluçãode epidemias ou do aquecimen-to global...

E tudo isto tem por base amatemática. Aliás, a matemáticaencontra-se, directa ou indi-rectamente, numa infinidade decoisas do nosso dia-a-dia, no-meadamente na música.

raciocínio que te possam ajudara entender melhor a matéria ea encontrar o lado divertido damatemática.

Mas, o mais importante, vitalmesmo, é manter a chama dacuriosidade sempre acesa, fa-zendo tudo com entusiasmo. Ao fim de doze anos a estudarmatemática, sinto que, de anopara ano, melhoro a minharelação com ela. Sinto cada vezmais, que esta disciplina é indis-pensável, tanto no meu per-curso de estudante, como nomeu papel de cidadã.

Gostar de matemática não éuma anormalidade, é apenas serdiferente. É ter gosto pelo desa-fio, ter sede de informação, sen-tir necessidade de conhecer oexacto. Eu descobri a matemática,mas tenho pena que essa des-coberta tenha sido tardia.

Acredi ta que em todo o“mau” existe um lado bom, ea matemática também tem esselado bom.

Procura-o em vez de dizeres:“que chatice tudo isto!” Atreve--te a dar um passo em frentedizendo: “onde será que isto vaidar?”. Mantém a chama dacuriosidade acesa e um diatambém dirás:“Eu gosto dematemática!”

Jogo do 24O objectivo é conseguires

chegar ao número 24 somenteatravés do cálculo mental.

Podes utilizar todas as opera-ções aritméticas, mas só podesutilizar os números uma únicavez. Começa a tentar!

O vício da Playstation é umarealidade, pois com a adre-nalina dos jogos é difícil largaro comando. São horas a fio emfrente ao ecrã.

Com o aparecimento daPlaystation 2, além dos jogos,temos a hipótese de ligar àInternet e ver DVD. O jogoNeed for Speed Undergrand 2 éespectacular para os amantesdo tunning. Baseia-se nas cor-ridas de rua, tem gráficosespectaculares e um som bru-tal.

Para quem gosta de acçãotemos o Grand Theft Sanandreas,que é um jogo que nos permitesentir o que é a vida. O GrandTurismo 4 é o mais recente nomercado. É um simulador decorrida, enquadrado por bonsgráficos.

Pedro Cavaco e Pedro Aná-gua são dois dos inúmerosanónimos que criaram o seupróprio photoblog.

Estas são páginas da Internetem que os criadores “postam”as suas fotos, as dos amigos eonde os visitantes as comen-tam, deixam críticas e suges-tões.

O Anágua foi o primeiro acriar o seu photoblog. DesdeSetembro do ano passado queo mantem e já perdeu conta donúmero de visitantes que porlá deixaram comentários.

Três meses depois, foi a vezdo Cavaco ter o seu próprioespaço na Net.

Criaram-nos para mostraràs outras pessoas como sãoatravés de fotos.

Para o Anágua, esta é umamaneira de se distrair e divertir.

Para o Cavaco, a comuni-cação visual é bastante impor-tante, pois é uma maneira demostrar um pouco de si.

Encontrou aqui uma formade agradecer aos seus amigoso quanto são importantes paraele.

Para um bloger, é sempre umrisco ter as suas fotos a navegarna internet, pois qualquer pes-soa as pode copiar para o seucomputador e utilizá-las paraqualquer outro fim.

Para os nossos photobloger’seste não é uma risco em quepensem muito, apesar de teremponderado no assunto.

Devem apenas ter cuidadocom as fotos que colocam, eestarem preparados para apossibilidade de estas seremvistas e mesmo copiadas poroutros.

Para eles, uma pessoa que en-tre no computador de outros eretire dados ou fotos, não res-peita nem dá importância aquem tem um photoblog.

Outro motivo que os incen-tivou a criar esta página defotos, foi o facto de estar cadavez “mais na moda” para quemusa diariamente a Internet.

Visitem-nos em...

Photobloguespor Carolina Ramos

Os meus filmes

Frankie Dunn (Clint Eastwood)é um treinador de boxe que treinoue geriu as carreiras de vários boxeurs.

No ringue, ele costuma ensinaraos seus atletas que o mais impor-tante é protegerem-se a si mesmos.

Mas depois do doloroso afasta-mento da filha, Frankie começou arevelar alguma dificuldade naaproximação aos outros, restando-lhe apenas o amigo Scrap (MorganFreeman), um ex-boxeur que cuidado ginásio.

É então que aparece MaggieFitzgerald (Hilary Swank), umaempregada de café com uma enor-me determinação e vontade de

Million Dollar Baby

vencer, que quer tornar-se umagrande atleta.

Inicialmente, Frankie tenta a todoo custo demovê-la dos treinos deboxeur, invocando várias razões.

Mas mesmo assim, ela entrega-se ao treino no ginásio, diariamente,e acaba por cativar Scrap que, àsocapa, lhe vai dando o seu apoio.

Passado algum tempo, Frankieaceita treiná-la até que ela consigaencontrar um manager à sua altura,nascendo assim uma relação de paipara filha. Um filme que arrecadoucinco óscares da Academia, entre eleso de melhor actriz, realizador e actorsecundário.

Os meus livrosEra uma vez uma menina cha-

mada Dulce que adorava gatos, essamenina tem os pais divorciados.

Esta história passa-se numamanhã de aulas como outra qual-quer. Dulce tinha alguns problemasem decidir com quem queria viver,com o pai ou com a mãe.

Tinha sempre a cabeça na lua e,por isso, os professores chama-vam-na sempre à atenção. A razãode tanta distracção devia-se, aopensamento sonhador, nos tem-pos em que eram uma família feliz.

Desta história podemos tiraruma lição, que a vida ensina-nos aamadurecer e a compreender as“coisas como elas são”.

Os alunos do Ensino Recor-rente foram ao teatro ver umacomédia musical com FernandoMendes. O espectáculo contoucom as mais fantásticas cançõesdos últimos tempos, interpre-tadas por vozes da OperaçãoTriunfo e da Academia deEstrelas. Todos os participantesmanifestaram satisfação porlhes ter surgido a oportunidadede assistir à peça. Agradece-seo transporte disponibilizadopelo Rancho Folclórico.

Playstationpor Xavier Assis, 6º G

“Kiss Kiss” Teatro

www.photoblog.be/_ralph_boy_ www.photoblog.be/_CavaKo_

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iniciativas 7

Dia da Oferta da Escola

O dia 11 de Maio foi dedi-cado ao 9º ano de escolaridadecom o objectivo de pro-porcionar aos alunos algumasactividades no âmbito do Pro-grama de Orientação Escolare Profissional.

Durante a manhã tiveramoportunidade de visitar algu-

Está na hora de escolher o futuropor Carla Frade (Psicóloga) e Elisabete Pombeiro ( Directora de Ano, 9º ano)

Nos bastidores do Auto da Barca do Inferno.

mas exposições com materialinformativo sobre os cursosdo Ensino Secundário e res-pectivas saídas profissionais.

Esta visita foi orientada pelosprofessores responsáveis pelosdiferentes departamentos pe-dagógicos, que se disponibi-lizaram para esclarecer dúvidas

colocadas pelos alunos.Estas informações foram

complementadas com a par-ticipação em painel de antigosalunos e profissionais convida-dos nas áreas da Psicologia,Farmácia, Biologia, Direito,Assistência Social, Jornalismo,Design, Arquitectura, Econo-mia, Marketing e Publicidade.

No período da tarde decor-reram algumas actividadesculturais, nomeadamente arepresentação da peça de teatro“O Auto da Barca do Inferno” deGil Vicente, pelos alunos do9ºA e 9ºE, animada no inter-valo pela exibição do par dedanças de salão, Sara Farinha eRuben Carvalho (ver abaixo).

Foi ainda projectado o con-curso Ser Mais Sabedor (SMS),no qual participaram trêsalunos das turmas A, E e F, do9º ano, dos quais demos notíciano número anterior.

As danças de salão nasceramno final dos anos 40, emInglaterra.

Durante a 2ª Guerra Mun-dial, organizavam-se bailes deconfraternização entre os mili-tares e as suas famílias antes deestes partirem para os com-bates. Nestes bailes organi-zavam-se competições, massem regras.

Após o final da guerra, de-ram continuidade aos bailes ecompetições assim algunsestudiosos desenvolveram ves-tuário adequado, passos obri-gatórios, enfim regras que atéhoje pouco se alteraram e semantêm nas competições anível mundial.

As danças de salão dividem--se em dois tipos: latinas eclássicas.

As danças latinas como opróprio nome indica, provêmdos países da América Latina,mas nem todas.

O samba teve origem noBrasil. As músicas são bastantealegres e ritmadas. As conta-gens são efectuadas de oito emoito tempos. O par circula àvolta da sala no sentido inversodos ponteiros do relógio.

O Cha-cha-cha provém deCuba e da República Domini-cana. É uma mistura de mam-

Danças de salãopor Sara Farinha

Sara Farinha e Ruben Carvalho, em exibição.

bo com merengue. É umadança bastante mexida, ondeos pares desenvolvem sintoniase velocidade.

A Rumba é de Cuba. É adança da paixão, da cumpli-cidade, sem dúvida a dançamais romântica que existe navariante latina.

O Passo-doble vem de França.

Todos os passos foram pes-quisados e trabalhados pordançarinos franceses.

As músicas tomam inspi-ração nas touradas.

Por fim, temos o Jive, queteve origem na Inglaterra e nosUSA.

É uma mistura entre swing erock.

Provas globalizantesAs provas globalizantes des-

tinam-se aos alunos que fre-quentam os ensino básico esecundário, com excepção dos9º e 12º anos.

Sabemos que a avaliação éum elemento integrante eregulador da prática educativa.

Pretende-se, por isso, comestas provas aferir a qualidadedas aprendizagens, bem comoa melhor tomada de decisãorelativamente às estratégias deaprendizagem utilizadas e atodos os elementos que possampromover o sucesso educativo.

Assim, esta avaliação visaapoiar o processo educativopara uma educação de sucesso.Para além disso, certifica asdiversas competências adqui-ridas pelos alunos no final decada ano e contribui para umauniformização de estratégias aadoptar pelos professores nasdiferentes disciplinas.

Tudo isto para obter maisconsistência entre os processosde avaliação das aprendizagense as competências pretendidas.

Além disso, pretende-se umamaior valorização da evoluçãodo aluno, nomeadamente aolongo de cada ciclo e de cadaano lectivo.

Com a introdução da provasglobalizantes no calendário deavaliação final do EJAF, pre-tende-se afinal caminhar parauma afinação cada vez maiordo processo de avaliação.

Esta avaliação incide sobre asaprendizagens e as compe-tências definidas no currículonacional para as diversas disci-plinas de cada ciclo.

A avaliação incide, igual-mente, sobre as aprendizagensadquiridas ao longo do anolectivo e de acordo com osobjectivos e conteúdos cons-tantes nas planificações.

Quadrode Honra2º período5ºanoTurma A, Cláudia Alves, DavidSilva, João Gama, MarianaFonseca, Mário Real, SaraCorreia. Turma B, AfonsoPacheco, Catarina Nobre, InêsVicente, Rafael Coelho. TurmaC, Ana Sofia Cabeça, RafaelaDurães. Turma D, Marta Dias.Turma E, João Garrinhas,Gonçalo Silva. Turma F, Su-sana Esteves. Turma G, AnaBernardo, Catarina Coelho,Dóris Mendes, Duarte Go-dinho. Turma H, João Vale,João Luís, Margarida Ferreira,Rui Lisboa. Turma I, AnaSantos, Ana Bonito, JoanaOliveira, João Perdiz.6º anoTurma A , Afonso Sousa, CátiaPeriquito, Rita Machado. Tur-ma B, Catarina Silva, JoãoSilva, Marta Porto. Turma C,Carlota Sales, Carolina Pintor.Turma D, Ana Narciso, AnaPalma, Bianca Lobato, CarlotaSoares, Carolina Ferreira, Jés-sica Gaspar, Joana Santos,João Silva, Nuno Lobo, TeresaCardoso. Turma E, AfonsoLourenço, Beatriz Teixeira,Catarina Costa. Turma F, JoséReis, Mariana Carvalho TurmaG, Ana Cunha, Marília Ma-chado, Raquel Frade.7º anoTurma A, Diogo Silva, Gil-berto Silva. Turma B, Érico

Reis. Turma C, Filipa Ferreira.Turma D, Diogo Vaz, Mada-lena Simões. Turma F, JoanaPereira. Turma G, Inês Coelho,Maria Dentinho.8º anoTurma C, Filipe Teixeira, JoanaArsénio. Turma D, EduardaVeríssimo, Ricardo Correia,Tiago Esteves. Turma E, SaraSilva. Turma F, Tatiana Tiago.Turma H, André Narciso,Bruno Lourenço, Inês da Eira,João Lourenço.9º anoTurma A, Joana Carvalho,Tobias Lohse, Filipe Tente.Turma D, Filipa Pedro, RenatoNegrinho. Turma E, JoãoRibeiro. Turma F, Inês Lopes,Raquel Soares.10º AnoTurma A, Miguel Costa. TurmaB, João Carvalho, Marli Aná-gua. Turma C, Joana Ricardo,Joana Pereira, Luísa Santos,Miguel Custódio. Turma D,Lara Silva. Turma E, FlávioOliveira, Ricardo Matias. Tur-ma F, Cátia Oliveira.11º anoTurma A, Ana Francisco, Da-niel Lohse, Diogo Ferreira,Liliana Borges, Susana Gaspar.12º anoTurma D, Hugo Moreira, RuiPica.Ensino Recorrente3º Ciclo. Graça Carvalho.Informática, David Rostagno.Secretariado , Silvina Dinis, LinaCipriano. Curso Geral, CaetanoSilva, Rafaela Moreira.

QUADRO DE MÉRITO,Ricardo Talixa, 11º E.Fábio Lavareda, 12º D.

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8 vidas

Depois de terminarmos oestágio na Associação Popularde Sobral de Monte Agraço,“O Jardim da Criança”, pode-mos concluir que esta novaexperiência deu-nos a possi-bilidade de ter um contactomais directo com as crianças, oque por sua vez nos facilitou acompreensão das suas atitudese comportamentos.

O bom ambiente da insti-tuição foi a nota dominante.Funcionários, crianças e edu-cadoras completam-se na per-feição e a nossa fácil integraçãodeve-se muito a este conjuntode factores.

Um outro ponto fulcral donosso trabalho foi a motivação

Estágios profissionaisENSINO SECUNDÁRIO

demonstrada pelas crianças,que contribuíram, em parte,para um bom trabalho e umaboa integração na instituição.Rute Eloi, Vanessa Dionísio e JoãoCardoso, 12º G.

Terminado o estágio noClube Recreativo e DesportivoArrudense na modalidade deandebol, com jovens entre os 8e 12 anos de idade, concluímosque, apesar das adversidadesencontradas ao longo destesmeses, foi bastante positivo.

Embora não tivéssemos al-cançado os objectivos a cempor cento, sentimos que desem-

Clube Recreativoe Desportivo Arrudense

penhámos bem o nosso papeldurante o tempo em que ensi-námos como se deve agircorrectamente em determinadasituação, ou como se faz umpasse/remate de andebol.

Agora, é dar continuidade ao

nosso trabalho, para que osjovens possam aprender ande-bol e conviver com os amigosde uma forma saudável.

Ana Rita, Emanuel Pereirae Luís Carvalho, 12º G.

por Mário Esteves, 9ºE

Poema 1

De mim que hei-de dizerNesta minha condiçãoQue tenho alguns defeitosMas um grande coração.

Posso parecer austeroMas dentro de mim existeUma alma generosaQue anima quem está triste.

Sou um rapaz educadoOutros isso não dirãoCada um tem seu pensar,como posso dizer não.

Ajudo quem precisaNão olhando à condiçãoPor amor e sem vaidade, o que mepede o coração.

Filipe Raimundo é topógrafona Câmara Municipal de Arru-da dos Vinhos.

Esta profissão consiste emfazer levantamentos de ter-renos e a sua modelação paracomputador, de modo a, maistarde, outras pessoas traba-lharem sobre a modelação quehavia sido feita.

Consiste também em fazermarcações de terreno, depoisde estarem no computador.

Os instrumentos mais utili-zados nesta profissão são aEstação Total, os GPS e osníveis.

Para se chegar a esta pro-fissão faz-se um curso técnico--profissional, depois de se tiraro 12º ano.

Um momento de descontracção no estágio realizado no CRDA.

Profissão: Topógrafo

Conversas soltas entre professor e aluno-Ó stôr, há colegas meus que conseguem ter notas mais altas do

que eu. Será que são mais inteligentes?- Claro que não, se calhar são mais esforçados e estão mais

motivados para as questões da escola. Repara, há pessoas que sãomuito inteligentes e não conseguem atingir níveis de eficiênciaaceitáveis. Por que é que achas que isto acontece?

- São preguiçosos! Não têm vontade…- Pois, não têm qualquer motivação para aprender, ou realizar as

tarefas…para ligar o motor da vontade. A motivação é assim comoque o combustível que nós colocamos no automóvel; se não houvercombustível o carro não anda, se não houver motivação não hávontade de fazer as tarefas.

- Mas, às vezes tenho tantas coisas para estudar que só de pensarnisso já fico cansado. Então, o melhor é não ligar a nada.

- A indiferença é inimiga da vontade. Experimenta plantar aínum dos terrenos da nossa escola uma semente de girassol. Senunca mais lhe ligares (se fores indiferente), ela até é capaz de setornar num girassol, mas débil; se a regares, lhe tirares as ervasdaninhas, enfim, se a tratares bem, ela cresce e transforma-se numvigoroso girassol do qual podes tirar muitas sementes e fazeresuma bela plantação de girassóis no ano seguinte.

«Para sermos capazes de ultrapassar as dificuldades e os cansaços,que todos temos no nosso dia-a-dia, temos de encarar cada tarefacomo um desafio grande que conseguiremos realizar.»

«Sabes, as pessoas motivadas obtêm satisfação quando fazemalguma coisa, o que é uma vantagem, pois custa-lhes menos e osresultados são verdadeiramente mais animadores.»

- Eu acho que o stôr tem razão, mas às vezes trabalhamos e nãovemos logo os resultados. Deve concordar que isso irrita!

- É verdade. Acho que tens razão. Mas sabes, às vezes tambémdevemos saber esperar. Lembra-te da história do girassol.

«Semeámos uma semente e colhemos tantas que dão para fazeruma sementeira. Por vezes a motivação implica um adiamento,isto é, sacrificamo-nos agora, para conseguirmos algo mais valiosodepois. Algo que traga alegria…»

- Já agora que fala em alegria, não acha que é importanteaprendermos sem grande esforço, o que nos traria grande alegria?!

- Acho que tens meia razão.- Como assim?- Se aprender sem grande esforço significa ter prazer em aprender,

então concordo contigo, acho de facto que a aprendizagem deviaser como um jogo.

«Como dizia Platão: “Mais vale uma hora de jogo do que umasemana de palestras”. Contudo, isto não significa que não tenhamosde investir, isto é, que não tenhamos de nos esforçar.»

por Carla Frade e Jorge da CunhaGabinete de Apoio e Orientação

«Eu penso, de qualquer maneira, que o esforço e a alegria sãocompanheiros, podem muito bem caminhar juntos. Jogas futebol?»

- Sim, até sou federado…- E não tens de te esforçar?- E muito!- Não sentes alegria sempre que vais para um treino ou jogo?- Então não! É uma alegria pegada!- Aí tens a resposta.- Só que aí o mister não nos está sempre a chatear como os

nossos professores e os nossos pais: tens de estudar, olha o teufuturo, vê lá o que andas a fazer…

- Ai não, olha que não é isso que eu vejo quando vou levar omeu filho ao futebol. Se calhar tu é que não dás por isso.

«Como gostas muito de futebol, como está motivado, não tecusta nada cumprir ordens, nem fazer bem as tarefas relacionadascom essa actividade.»

«Repara se o teu empenho, esforço e motivação na escola fossemidênticos ao que tu tens no futebol…»

- Bem, seria o melhor aluno da escola!- Lá está, se calhar temos de ser nós a promover a mudança, não

te parece?- Bem… sim, pronto, concordo consigo, mas os adultos também

deviam mudar.- Como assim?- Os pais e os professores… Parece que temos sempre de fazer

sacrifícios: estuda, olha os testes, estuda, olha os exames, estudaolha que tens de ir para a faculdade. Que enjoo!

- Bem… tenho de concordar contigo. Aprender assim é de factouma seca, como vocês dizem. Os pais e os professores têm tambémde aprender que a escola deve ser valorizada pela importância queo aprender tem e não porque temos de fazer testes, exames, ou irpara a faculdade.

«Também são aspectos importantes, mas não são um fim em simesmos, isto é, o caminho que nós percorremos até chegarmoslá é que deve ser valorizado e esse caminho pode ser feito comalegria, com vontade, enfim com motivação.»

- Pois, mas a motivação, como o stôr fala, não pode ser só danossa parte.

- Claro que não, todos temos um papel importante a desem-penhar neste domínio. Mas se cada um fizer a sua parte, as coisasserão menos complicadas.

«Einstein tinha uma frase de que eu gosto muito e que se aplicaaos pais, aos professores e que eu costumo adaptar também paraos alunos: “Ensinar (e aprender) deve ser visto como uma dádivae não como um dever aborrecido.”»

por Andreia Filipa Mateus, 9ºE

Poema 2

As lágrimas que dos meus olhos [partiram

Que pela cara fizeram uma corridaQue no meu coração habitaramEsperam conseguir curar a grande

[ferida.

Algo dentro de mim toda a vida [guardei

Para não “estragar”, para não sofrerPorém, todo o cuidado foi poucoe o coração perdi.E o que tão precioso guardavacomeçou a desaparecer.

O teu nome um dia no coração [gravei

As más recordações que quero [esquecer

Foram os bons momentos que umdia passei.

A vida que fui impedida de viverTalvez estupidez ou burriceDecidi por alguém como tu sofrer.

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entrevista 9

NASCEU NO PORTO, EM 1948. TEM A SUA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA DE JORNALISMO NO “DIÁRIODE NOTÍCIAS”. É EM 1975 QUE SE DECIDE PELO FOTOJORNALISMO. CINCO ANOS MAIS TARDE,INGRESSA NO “EXPRESSO”, ONDE É DIRECTOR DE FOTOGRAFIA. GANHOU VÁRIOS PRÉMIOSNACIONAIS E INTERNACIONAIS.COLABOROU COMO FOTÓGRAFO, DURANTE OS 10 ANOS DEMANDATO DO PRIMEIRO-MINISTRO CAVACO SILVA.

Rui Ochôa, fotojornalista

entrevista por Sara Farinhae Susana Jorge

O que é fotojornalismo?Diria que fotojornalismo é tudoo que é notícia .

Como se acede à profissão emPortugal?

Hoje em dia existem escolascomo o IADE, Arco, TIC, en-tre outras.

Os jovens tiram o 12º ano edepois frequentam os cursos defotografia nestas escolas.

Podem também tirar o cursosuperior, o que eu não con-sidero a melhor opção pois asbases não são suficientes.

Muitos dos jovens enviam osseus currícula através da Inter-net ou por carta e caso estescurrícula sejam interessantes esuficientemente bons os jovenssão admitidos pelos jornais ourevistas.

Que características deve ter umfotojornalista ?

Olho vivo, sem dúvida, ouseja, tem de saber olhar comsentido crítico, tem de estaratento. A preparação estética etécnica são também impor-tantes .

A cultura para além do quese aprende na escola é indis-pensável.

O fotojornalista deve saberdo que se trata o que vaifotografar na medida em quese for fazer uma fotografia/reportagem ao parlamento devesaber o que aí se discute.

Que aspectos deontológicosdeve o fotojornalista respeitar?

Verdade. A fotografia deveconter verdade. Mas há foto-grafias que podem ser enga-nadoras.

Vou dar um exemplo. Esta-mos num comício político.Temos uma praça. A praça doRossio, imaginemos. Há a zonaonde os políticos falam e ondeas pessoas estão a assistir.

Se eu quiser ser verdadeiro,fotografo a praça toda paramostrar quantas pessoas láestão. E estão poucas. Mas sequiser, posso criar a ilusão deque lá está muita gente, foto-grafando mais perto.

Quais os limites de tratamentoinformático de uma imagemjornalística?

Os limites são apenas cro-máticos, ou seja, corrigindo ascores. E eu sou contra qualquertratamento informático que al-tere a verdade.

Se quisermos, hoje em dia,podemos encher a fotografia dotal comício, de gente. Mas nãoo fazemos.

Actualmente fazemos asfotomontagens que quisermose há toda uma tendência para amanipulação informática dasimagens. Mas nós aqui nãofazemos isso.

Já se vai fazendo por aíalgumas batotas. Mas a nossafotografia é tal e qual como foifeita.

Existem imagens que não devemser publicadas?

Normalmente fazemos essetipo de selecção com um certobom senso e um gosto pessoalque tenhamos. É óbvio que háeditores que pensam que de-vem publicar uma cara todaensanguentada.Tudo dependedas circunstâncias.

Se for necessário publicaresse tipo de fotografia paraalertar, nós fazêmo-lo.

O que nós não podemos seré gratuitos. Ou seja, publicaruma imagem chocante, só pelofacto de ser chocante. Nãopodemos ser gratuitos.

Devemos apenas publicaressa imagem, se ela acrescentaralguma coisa às emoções daspessoas.

Algumas vez fotografou pessoasem extremo sofrimento?

Sim, muitas vezes.

E como lida com isso?O fotógrafo deve-se emo-

cionar, mas não se deve deixarlevar pelas emoções.

Eu ando por África, tenhotirado muitas fotografias amuita gente extremamentepobre que não tem nem umafolha de papel, uma caneta, masmesmo frente a uma pessoanão podemos deixar de fazerfotografia.

Só me emociono depois detirar a fotografia, antes não.

Preciso de estar extrema-

mente concentrado para fazera minha missão.

Já visitei quase cem países. Oano passado estive no Srilankaem locais que desapareceramcom o tsunami.

Também já andei pela Indo-nésia, Timor. No Brasil estiveem bairros de lata. No fundo,já me deparei com muita misé-ria, mas não devemos ter medoda pobreza e eu não posso, poistenho de fazer o meu trabalho.

O que faz uma fotografia serexcepcional?

Uma fotografia excepcional éaquela que emociona não sópela negativa, mas também pelapositiva. É uma fotografia quetransparece o sentimento.

E o papel da fotograf ia naInternet?

Vocês acham que os jornaisvão acabar? Não creio. Sãosimplesmente registos diferen-tes, cada um tem o seu lugar.

Houve quem dissesse aqui hádez anos que a imprensa iaacabar, mas as informações quetenho provam precisamente ocontrário.

A venda de jornais em Por-tugal aumentou nos últimosanos, cada vez há mais leitoresde jornais, cada vez há maisleitores de internet e cada umcaminha par a par no seu trilho.

Nós utilizamos a Internetpara determinados fins e utili-zamos os jornais para outrosfins que consideramos impres-cindíveis.

Nós temos um site do Ex-presso, onde temos notícias comfotografias nossas, que aspessoas podem consultar.

Esse site tem sete, oito anose nós não baixámos a nossaedição por isso. O site actualiza-se várias vezes ao dia e depoisno jornal desenvolvemos asinformações.

A função da imprensa, naminha perspectiva, é sempremais de desenvolvimento deum determinado tema.

Quando, nos anos 40, atelevisão apareceu, toda a genteficou muito preocupada porqueachavam que a imprensa iriaacabar.

A informação televisiva ia-lhes entrar em casa, deixar-se-

-ia de comprar jornais e revistas.O que é que aconteceu? Cada

vez se fazem mais revistas, cadavez se fazem mais jornais e cadavez se fazem mais televisões.

O Expresso há catorze, quinzeanos vendia 60 000 jornais.Hoje em dia vende 140 000.Mais do dobro. E entretantoapareceram muitas televisões,muitos jornais, muitas revistas,internet... Apareceu tudo. E nóssubimos a tiragem.

Há quinze anos tínhamostrinta jornalistas e hoje em diatemos cento e vinte.. Há dezanos tínhamos três fotógrafos,hoje temos dez ou doze. Nãotemos medo do futuro.

Que novidades trouxeram asmáquinas digitais?

Nós adoptámos as máquinasdigitais logo que elas apare-ceram, como experiência. E éuma área que tem andado emconstante evolução.

Todas as pessoas que têmmáquinas digitais, sentem quea sua máquina se desactualizou.Todos os meses aparecemmáquinas melhores. Nós com-prámos logo das primeiras.Foram muito caras, estão hojeno nosso museu e estão com-pletamente obsoletas, nãoservem para nada.

As primeiras tinham três mi-lhões de pixéis, agora têm doze

milhões. Permitem-nos umaqualidade fantástica, que eudiria igual à do filme.

As máquinas profissionais,claro?

Sim. Nós tiramos fotografiascom uma grande qualidade quepodem ser ampliadas em gran-des formatos, com nitidez, talcomo no filme. Facilitou-nos,o trabalho, de facto, a chegadado digital, porque tornou ascoisas mais rápidas, simplificoua nossa mobilidade e o nossométodo de trabalho.

Ainda se trabalha em manual?Depende das circunstâncias.

Eu não confio nas células dasmáquinas, por isso trabalho emmanual e muitos trabalham emmanual, mas infelizmente amaioria trabalha em automá-tico.

O que acha que o automáticoretira à fotografia?

Retira verdade. Em termoscromáticos e de ambiente, oflash disparado em automáticoou manual dá uma luz comple-tamente diferente. Como fotó-grafo, gosto de dominar amáquina.

Trabalho sempre em manual.Os automatismos normalmentedão asneira. Às vezes, tenho deusá-los também.

“Sou fotojornalista há 30 anos e nem vale a pena perguntarem-mese estou arrependido da profissão que escolhi. Adoro o que faço.

Permite-me viajar muito e permitiu-me ter uma boa vida e fazer o quegosto. Mas os jovens que ambicionam ser fotojornalistas não pensem que

é fácil, porque tudo depende do trabalho e empenho.”

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10 desporto

Desporto Escolar

BadmintonEste ano lectivo, o grupo

equipa de Badminton do EJAFcontou com a presença de cercade 50 participantes masculinose femininos, divididos pelosvários escalões etários (InfantisA e B, Iniciados, Juvenis eJuniores).

Os alunos participaram emvários torneios ao longo do anolectivo (Arruda dos Vinhos,

Freiria, Torres Vedras, Ribamar,Peniche e Óbidos).

É de realçar a participação noCampeonato Regional do Des-porto Escolar do par mistoconstituído por Cátia Amorim(7ºH) e Filipe Teixeira (9ºE)que se realizou entre 28 e 30de Abril, no Pinhal Novo, ondeobtiveram um excelente ter-ceiro lugar.

Esta classificação dará acessoaos Campeonatos Nacionais doDesporto Escolar a realizar nosdias 20, 21 e 22 de Maio, emLeiria.

Parabéns a todos os alunosque integraram o grupo equipade Badminton do ExternatoJoão Alberto Faria ao longodeste ano lectivo. Continuem ajogar.

Cátia Amorim e Filipe Teixeira . O 3º lugar em pares mistos.

A equipa de Futsal terminoua sua participação no campe-onato da fase CAE, na qualalcançaram o 3º lugar, atrás dePeniche e Alenquer.

As jogadoras utilizadas du-rante a época foram as se-guintes: Ana Machado, LinaCarvalho, Cláudia Anágua 12ºB; Liliana Bento e Diana Brilha11ºG; Marli Silva, LilianaBorges, Magda Carvalho, Dia-na Lavareda, Carolina BelchiorPaula Oliveira 11º A, e MartaLeitão 9º A.

Futsal

em cima, esq./dir. Liliana Bento, Liliana Borges, Magda Carvalho e Nuno Mourão. E mbaixo: Cláudia Anágua, Diana Lavareda, Carolina Belchior e Lina Carvalho (cap.).

em cima, esq./ dir. Tobias Lohse, Pedro Albuquerque, Mário Aparício, Francisco Caetano,Frederico Reis, Tiago Martins, Rafael Coelho, André Luís, Marta Dias. Em baixo:Afonso Pacheco, Pedro Carvalho, Gonçalo Pereira, Filipe Silva, Rafael Batalha, RicardoPiedade, Catarina Soares.

O núcleo de Desporto Es-colar de Basquetebol é forma-do por uma Equipa de InfantisMasculinos.

Participámos em todos osencontros realizados pelo CAEOeste: Lourinhã, Benedita,Arruda, Carregado, e Alcobaça.

Também os alunos maisvelhos que pertencem a estenúcleo têm tido um papelactivo, pois arbitram os jogose ajudam os mais novos quan-do necessário.

No próximo ano, escolheuma modalidade, pois o des-porto dá-te saúde e bem-estar.

Basquetebol

O núcleo de Desporto Esco-lar de Andebol foi compostopor cinco grupos de equipas:infantis masculinos e femininos,iniciados masculinos e juvenismasculinos e femininos, numtotal de 44 alunos. Os infantise iniciados representaram o

Râguebi

Externato nos eventos do CAEOeste. Os primeiros compe-tiram nos convívios da Lou-rinhã, Torres Vedras e Arruda(uma organização do grupo deEducação Física do EJAF) e ossegundos nos torneios de Riba-mar e Mafra.

Ténis de MesaDo núcleo de Ténis de Mesa

fazem parte doze alunos, dis-tribuídos pelos escalões deInfantis A e B, Iniciados eJuvenis.

Duarte Godinho (5º G),obteve o 1º lugar no escalãoInfantis A.

Afonso Pinheiro (6ºE), ob-teve o 2º lugar no escalãoInfantis B. Estes resultados foam alcan-çados no Torneio de Abertura,nas Caldas da Rainha.

Tiago Penedos (11ºB) e An-dré Agostinho (10º D), têmobtido óptimos resultados emdiversos torneios, sempre com1º e 2º lugares.

Estes dois alunos ficaramapurados para o CampeonatoNacional da modalidade.

Tiago Penedos e André Agostinho, 1º e 2ºlugares no Campeonato Regional, Mafra.

O clube de Râguebi do EJAFparticipou em vários Convíviosda CAE Oeste, destacando-seo penúltimo em Torres Vedras,onde a nossa equipa, cons-tituída por jovens experiente ealguns até federados (DiogoFerreira, do Belenenses) ga-nhou com facilidade todos osjogos disputados.

Também de destacar o últimoConvívio, disputado na praia doBaleal, em Peniche, no dia 11

Andebol

de Maio, com a participação demuitas escolas, e no qual anossa escola apresentou umaequipa mais jovem que o ha-bitual, mas que se portou muitobem, face a adversários maisvelhos.

De realçar os vários fede-rados e até internacionais quetêm saído do EJAF. O último éDuarte Moreira, juvenil doBelenenses, internacional Sub17este ano e no transacto.

Campeão Nacionalde Ténis de Mesa

Tiago Penedos

TIAGO PENEDOS SAGROU-SE CAMPEÃO NACIONAL DE TÉNIS DE MESA NOFINAL DE MAIO, EM LEIRIA. O ANDRÉ AGOSTINHO FICOU EM 4º LUGAR. AGORA,VÃO OS DOIS EM JULHO, A MADRID, AOS CAMPEONATOS INTERNACIONAIS.

NO PRÓXIMO ANO, ESCOLHE UMA MODALIDADE.O DESPORTO ESCOLAR DÁ-TE SAÚDE E BEM-ESTAR.

Futsal Infantil, TAMBÉM CAMPEÕES

A última concentração foi a18 de Abril. Participaram qua-tro escolas - Abrigada, Alen-quer, EJAF e Merceana - numtotal de doze equipas.

A nossa equipa ficou em 1ºlugar. Parabéns aos campeões.Participantes da modalidade:

5º ano, José Miguel, FilipeAlexandre, Miguel Nascimento,

Márcio Sousa, André Rosa,Tiago Vieira, Tiago Agostinho,Iuri Ferreira e Fábio Ferreira.

6º ano, Ruben Santos, AfonsoMiguel e Miguel Lourenço.

7º ano, Filipe Rosa e HugoCosta.

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perfis 11

João LourençoFutebolista

João Lourenço, aluno do 10ºano, turma F, joga futebol noArrudense.

Começou a jogar aos 7 anosde idade. Como o pai é doSporting, levou-o aos treinos decaptação do clube. Pouco de-pois, o João jogava no Sporting,como médio centro, o númeroseis.

Hoje, é júnior no Arrudensee joga como avançado. Nestaépoca, já marcou 43 golos emdezoito jogos.

Em dez anos a jogar futebolfoi expulso pela primeira vezeste ano, por ter “picado” oguarda-redes adversário.

“Este ano fizémos uma gran-de equipa no Arruda”, afir-

mou. O Arrudense acabou ocampeonato em segundo lugare vai disputar uma liga com ossegundos classificados dosoutros sectores para ver quemsobe de divisão.

João diz que tem capacidadespara fazer um bom trabalho,sempre com mais empenho eesforço.

Mas afinal o seu esforço valea pena porque uma das suaspaixões é o futebol.

Desde pequeno que é “apa-nhado por futebol”. Já o paidizia que ainda não sabia andare já andava com uma bola nasmãos. Mais tarde, andava sem-pre com uma nos pés.

Neste momento, pensa ser jo-gador de futebol. Afinal, sonhacom isso desde criança.

por Vanessa Pardal

Diana Pedro é aluna do 12ºano, área Científico-Natural.Iniciou aos onze anos umanova etapa da sua vida: serbombeira!

Levou a cabo o desejo de serao inscrever-se na actividade “Ser bombeiro é giro” nosBombeiros Voluntários deArruda dos Vinhos, a qualincentivava as crianças quefrequentavam o ensino básico,a aprenderem regras básicas desocorrismo.

Aos 18 anos a Diana tornou--se cadete e passou a tirarcursos e a participar em algunssocorrismos.

Quanto aos horários, as rapa-rigas têm de dormir na sede

dos Bombeiros uma noite de15 em 15 dias e um domingopor mês têm de permanecer nasede das nove da manhã àsnove da noite.

Este ano Diana foi sujeita apassar a noite da véspera deNatal na sede o que ao prin-cípio não lhe agradou muitomas mais tarde acabou porcompreender pois era a suaobrigação!

Quando a Diana se encontrana escola e a sirene toca, estapode apresentar o seu cartãode bombeira e sair imedia-tamente, para assim se dirigir àsede.

A Diana prefere fazer socor-rismo a apagar fogos. Dosinúmeros socorros que rea-

Frequenta o 9º ano. Come-çou com o Desporto Escolar.Depois, convidaram-no a fazeruns treinos no Belenenses.Gostaram do trabalho e con-vidaram-no a ficar por lá.

Continuou a trabalhar muitoe mais tarde ele e outros colegasdo Belenenses foram selecci-onados para integrar a SelecçãoNacional.

Os únicos apoios que temsão os da sua família. Muitas

RÂGUEBI

“O RÂGUEBI É UM ENSAIO P ARA A VIDA.”

Duarte Nuno Moreirapor Carolina Ramose Ana Rita Lourenço

vezes treinou em condiçõesmenos próprias porque osdirigentes do futebol não lhesdão autorização para treinar noseu campo.

Treinou muitas vezes nosjardins de Belém, sem con-dições, mas mesmo assimconseguiram ganhar o Cam-peonato Nacional, a Taça dePortugal e fizeram toda a épocasem perder nenhum jogo.

Nestes últimos anos têmprogedido muito. Ganharam

prestígio internacional, apesarde ser uma modalidade ama-dora em Portugal.

Em relação a outros países,o estado do râguebi em Portu-gal não tem comparação pos-sível.

Estamos muito no início,comparados com algumasequipas da Europa, como aFrança, “mas não há nada quenão se consiga com empenho”,afirmou.

Duarte Moreira diz que orâguebi, “é um desporto muitogiro que requer muita disciplina,empenho e espírito de sacri-fício. Há muita camaradageme fazem-se boas amizades. Éum ensaio para a vida.”

Duarte Moreira, (à dir.) 9º A, num jogo pelo Belenenses.

Diana PedroBombeira

por Ana Rita Diogoe Sara Farinha

lizou, encontrou muitas pessoasque se encontravam em estadobastante grave.

No princípio da carreiraaconteceu-lhe uma vez chegartarde demais, não podendoassim socorrer o paciente o quea fez questionar-se se tinha sidoculpa sua e a fez sentir inútil.

Diariamente, não existe gran-de agitação nos bombeiros. Asfunções que Diana exercereferem-se ao transporte dedoentes para o hospital ou paralares de idosos.

Ainda se sente indecisa quantoao futuro. O rumo pode seguirduas vias: ser bombeira deprofissão ou tirar o curso deenfermagem na Cruz Verme-lha, para trabalhar no INEM.

No corrente ano lectivo reali-zaram-se 16 visitas de estudo,envolvendo 1664 alunos e 167professores. Visitámos a RTP,museus, barragens, serras,mosteiros, palácios, teatros etemplos religiosos. Ainda fo-mos a Barcelona e a Taizé.

Realizaram-se 31 saídas noDesporto Escolar, envolvendo386 alunos.

O EJAF Infantil teve 5 saídas,num total de 80 crianças e 15educadoras e auxiliares. Ascrianças deslocaram-se, entreoutros lugares, ao teatros daTrindade e Tivoli e ao PalácioNacional de Queluz.

Visitas de estudo

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12 artisticamente falando...

Projecto curricularda turma A, 8º ano

Jornal Irene Lisboa Ano VI nº 16,Junho de 2005. Sede do proprie-tário, editor e redacção: ExternatoJoão Alberto Faria, Casal do Cano2630-232 Arruda dos Vinhos. Direc-tor: Henrique Passos e Sousa. Direc-tor-Adjunto: Orlando Ferreira.Redacção: Alessandra Scoffi, AnaRita Diogo, Ana Rita Lourenço, Caro-lina Ramos, Diogo Silva, Marta Porto,Patrícia Patacas, Sara Colaço, SaraFarinha, Susana Jorge e VanessaPardal. Fotografia: Celso Ameixa.Revisão de Texto: Jorge da Cunha,Rafaela Pessoa. Arte Final e Im-pressão: SOARTES - artes gráficas,lda. Tiragem: 1500 ex. ICS n º124183.

Trabalho sobre a maqueta do EJAF.

Trabalho sobre o símbolo do EJAF.

Pelo prof. Jorge da Cunha O 8.ºA é uma turma com um currículo diferenciado de preparação para a vida activa.Este projecto, pela sua própria natureza, prevê actividadesdiferentes.

Foi o que aconteceu na disciplina de Artes e Tecnologias,onde os alunos trabalharam ao longo do ano em doisprojectos principais.

No primeiro, foi construída uma maqueta em cartão dosvários edifícios do Externato, à escala de 1\200.

Foi realizado o levantamento do edifício em termos deprojecto e do terreno para a composição de relevos.

No segundo trabalho, os alunos moldaram em barro desecagem rápida o símbolo do Externato.

O logotipo foi primeiramente desenhado e depois trans-posto para o barro, onde foi modelado manualmente.

Ambos os trabalhos foram orientados pelo professorLeopoldo Ludovice e oferecidos à Escola.

O projecto

Maqueta e símbolodo EJAF

Pela prof.ª Inês Ventura O rosto humano possui formas e proporções próprias, apresentandouma geometria quase rigorosa. Após muitos estudos e observação atenta e comparativa é possívelregistar o rosto humana numa estrutura geométrica linear, que contenha as linhas principais dereferência do rosto, ou seja, a linha de contorno, de simetria, da altura dos olhos, do nariz e da boca.Com base nesta estrutura é também solicitado aos alunos que explorem as expressões do rostohumano, após lhes ter sido demonstrado que tal é possível simplesmente com as intervenções aonível dos olhos e da boca. Os exemplos mostram três expressões diferentes: espanto, fúria e tristeza.

O rosto humano trabalhos de João Pedro, 7º FHerbário Pela profª Ana CatarinaExecução de um herbário,recorrendo à representação li-near, à fotografia e à digita-lização directa dos espécimesno scanner, com aplicação dosprocessos contidos na unidadede trabalho “Infografia”, dadisciplina de Desenho A.

turma D, 10º anoCURSO GERALDE ARTES VISUAIS

“Um cruxifixo românico nãofoi, a princípio, uma escultura,a Madona de Cimabue não foium quadro, nem mesmo aPalas Ateneia de Fídias foi umaestátua.

O papel dos museus nonosso convívio com as obrasde arte é tão importante, quenos custa pensar que ele nãoexista, que nunca tivesse exitidonos locais em que a civilizaçãoda Europas moderna é ou foidesconhecida; assim como

pensar que ele exista entre nósapenas há menos de doisséculos. Pode dizer-se que oséculo XIX viveu à custa deles;o mesmo ainda acontece con-nosco e esquecemos que forameles que impuseram aos espec-tador uma relação comple-tamente nova com a obra dearte. Contribuíram para libertarda sua função as obras de artenele reunidas; para transformarem quadros até os própriosretratos.”

“AS VOZES DO SILÊNCIO”, André Malraux, Livros do Brasil.