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www.piedade.sp.gov.br Assessoria de Comunicação SEXTA-FEIRA PIEDADE Ano XVIII - Nº 553 MUNICÍPIO DE Assinatura Digital Para mais informações acesse www.piedade.sp.gov.br/autenticidadejornaloficial Prefeitura se reúne com superintendência da Sabesp para pedir melhorias na revisão do Plano de Saneamento Foto: Ass. Com. PMP Foto: Divulgação Representantes do poder Executivo e Legislativo de Piedade se reuniram com a superintendência da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), no dia 5 de agosto, para debater melhorias na revisão do plano de saneamento para o Município. A superintendência é responsável pela Unidade de Negócio Médio Tietê, com sede em Botucatu. Na oportunidade, a Prefeitura agra- deceu a Sabesp pelas diversas obras realizadas nos últimos anos em par- ceria com a Administração Municipal 7 de agosto de 2020 Piedade avança para a fase amarela do Plano São Paulo Espetáculo “Água Doce desagua nas cidades de São Paulo” ocorre nesta segunda (10) em live no Facebook Piedade passa a integrar a fase amarela do Plano São Paulo da retomada gradual das atividades econômicas. O anúncio foi feito pelo Governo do Estado às 13h de hoje (7). A Prefeitura informa, por meio de decreto publicado nesta edição, quais comércios poderão abrir a partir deste sá- bado (8) e quais abrirão na segunda (10) seguindo medidas sanitárias de combate ao coronavírus (COVID-19). Piedade foi contemplada por fazer parte da região metropolitana de Sorocaba. Venha se divertir com a gente nesta se- gunda-feira (10), às 19h, na Página Oficial Prefeitura de Piedade. Espetáculo, bate papo, oficina e animação para toda famí- lia. Não perca! Realização: Governo do Estado de São Paulo, Proac e Cia da Tribo com apoio da Prefeitura de Piedade. que tem bene�iciado muitos bairros. Durante a reunião houve reivindica- ção de novos serviços de implantação de rede de água e de esgoto que aten- derão pedidos de moradores das áreas rural e urbana. A superintendência recebeu docu- mentos junto com as solicitações que serão inseridas no plano de sanea- mento e garantiu agilidade nas obras executadas em Piedade. Também participou da reunião representante da Secretaria Obras, Urbanismo e Habitação.

Jornal Município de Piedade 553...Prefeitura de Piedade. Espetáculo, bate papo, oficina e animação para toda famí-lia. Não perca! Realização: Governo do Estado de São Paulo,

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www.piedade.sp.gov.brAssessoria de ComunicaçãoSEXTA-FEIRA

PIEDADE Ano XVIII - Nº 553

MUNICÍPIO DE AssinaturaDigitalPara mais informações acessewww.piedade.sp.gov.br/autenticidadejornalofi cial

Prefeitura se reúne com superintendência da Sabesp para pedir melhorias na revisão

do Plano de SaneamentoFoto: Ass. Com. PMP Foto: Divulgação

Representantes do poder Executivo e Legislativo de Piedade se reuniram com a superintendência da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), no dia 5 de agosto, para debater melhorias na revisão do plano de saneamento para o Município. A superintendência é responsável pela Unidade de Negócio Médio Tietê, com sede em Botucatu.

Na oportunidade, a Prefeitura agra-deceu a Sabesp pelas diversas obras realizadas nos últimos anos em par-ceria com a Administração Municipal

7 de agosto de 2020

Piedade avança para a fase amarela do Plano São Paulo

Espetáculo “Água Doce desagua nas cidades de São

Paulo” ocorre nesta segunda (10) em live no Facebook

Piedade passa a integrar a fase amarela do Plano São Paulo da retomada gradual das atividades econômicas. O anúncio foi feito pelo Governo do Estado às 13h de hoje (7). A Prefeitura informa, por meio de decreto publicado nesta edição, quais comércios poderão abrir a partir deste sá-bado (8) e quais abrirão na segunda (10) seguindo medidas sanitárias de combate ao coronavírus (COVID-19). Piedade foi contemplada por fazer parte da região metropolitana de Sorocaba.

Venha se divertir com a gente nesta se-gunda-feira (10), às 19h, na Página Oficial Prefeitura de Piedade. Espetáculo, bate papo, oficina e animação para toda famí-lia. Não perca! Realização: Governo do Estado de São Paulo, Proac e Cia da Tribo com apoio da Prefeitura de Piedade.

que tem bene�iciado muitos bairros. Durante a reunião houve reivindica-ção de novos serviços de implantação de rede de água e de esgoto que aten-derão pedidos de moradores das áreas rural e urbana.

A superintendência recebeu docu-mentos junto com as solicitações que serão inseridas no plano de sanea-mento e garantiu agilidade nas obras executadas em Piedade. Também participou da reunião representante da Secretaria Obras, Urbanismo e Habitação.

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Atos Oficiais

PREFEITO MUNICIPALJosé Tadeu de Resende

VICE-PREFEITO Álvaro Francisco Figueiredo Júnior

Secretarias/Diretorias/Setores

GOVERNO EXECUTIVODO MUNICÍPIO

MUNICÍPIO DE PIEDADEÓrgão Oficial da Prefeitura Municipal de Piedade,criado pela Lei Municipal nº 2.622, de 23/11/1994

JORNALISTA RESPONSÁVELJaderson Alves - Mtb 33.190-SPEDIÇÃO / ARTE - Ivan Vieira

MATÉRIAS E FOTOS - Jaderson Alves e Felipe Surano

Endereço/ContatoPraça Raul Gomes de Abreu, 200

Centro - Piedade - SP - CEP: 18170-000Fone (15) 3244.8400

E-mail: [email protected] Site: www.piedade.sp.gov.br

Expediente

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO Laura Godinho de Oliveira

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO RURAL E MEIO AMBIENTE

Elton dos SantosASSESSORIA JURÍDICA

Márdla Lemos da SilvaCristiane Satsuki Yamanaka

CETIvana Ferreira dos Santos

DIRETORIA DE CULTURAJosé Marcos Dias Rodrigues

CHEFIA DE GABINETE Norton Yoshio Nakayama

ASSESSORIA JURÍDICA DE GABINETECaio Cezar da Silva Martori

SECRETARIA DE ORÇAMENTO E FINANÇAS Marilza Ap. Araújo Ribeiro

FUNDO SOCIAL DE SOLIDARIEDADEMercês Moreni ResendeGUARDA MUNICIPAL

Moisés dos Santos PROCURADORIA JURÍDICAWilma Fioravante B. Marciano

Silvia Helena Madeira Garrido CardosoBianca Espinosa Marum

DIRETORIA DE TRIBUTOSJerson Vaz Filho

DIRETORIA DE TURISMOHugo Casoni Godinho

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO,CULTURA, ESPORTES E LAZER

Felipe Ribeiro CampanholiSECRETARIA DE OBRAS,

URBANISMO E HABITAÇÃOVanderson Fernandes

DIRETORIA DE ESPORTE Alexandre Gomes

SECRETARIA DE SAÚDE Robertson Magalhães Jordão

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Rodrigo Bueno de OliveiraDIRETORIA DE SAÚDE

Marli Rodrigues de Oliveira RaymundoSECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS E TRANSPORTE

Godofredo Werner

Publicação assinada digitalmente de acordo com a Lei Municipal 2.622, de 26 de novembro de 1994, alterada

pela Lei Municipal 4.567, de 20 de setembro de 2018.

PORTARIA NÚMERO : 24487/2020José Tadeu de Resende, Prefeito do Municí-pio de Piedade, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, resolve:Art. 1º - Declarar, a contar de 21/07/2020, a vacância, do cargo de Monitor Escolar, Qua-dro de Apoio ao Ensino, do quadro Geral de Cargos e Salários do Poder Executivo, com exercício na Secretaria Municipal de Edu-cação, ocupado pela servidora CRISTIANE ALVES PEREIRA, Matricula nº 91610, por motivo de posse em cargo inacumulável, nos termos do artigo 12 da Lei 3.112/98, confor-me disposto no Processo Administrativo nº 4807/2020. Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Piedade, 21 de julho de 2020.

José Tadeu de ResendePrefeito Municipal

____________________________________

PORTARIA NÚMERO: 24492/2020José Tadeu de Resende, Prefeito do Muni-cípio de Piedade, Estado de São Paulo/SP, no uso de suas atribuições legais, concede licença para tratar da saúde, para a servidora CLAUDIA CELESTE BRIGHI MASSAUDE, Agente Administrativo Escolar, portadora do RG nº 21.193.795-2, no período de 18 de ju-lho a 01 de agosto de 2.020.

Prefeitura Municipal de Piedade, 21 de julho de 2020.

José Tadeu de ResendePrefeito Municipal

____________________________________

PORTARIA NÚMERO: 24496/2020José Tadeu de Resende, Prefeito do Muni-cípio de Piedade, Estado de São Paulo/SP, no uso de suas atribuições legais, concede licença para tratar da saúde, para o servidor ANTONIO CARLOS DOMINGUES, Agente Comunitário de Saúde, portador do RG nº 32.937.131-9, no período de 26 de junho a 05 de julho e de 13 a 17 de julho 2.020

Prefeitura Municipal de Piedade, 23 de julho de 2020.

José Tadeu de Resende - Prefeito Municipal____________________________________

Ato nº 20, de 4 de agosto de 2020.“Autorizo, em caráter excepcional, o vereador da Câmara Municipal, Mauro Vieira Macha-do, a dirigir veículo da Câmara.”Considerando que o servidor Valter Gomes So-brinho, motorista legislativo da Câmara Municipal de Piedade, encontra-se afastado por pertencer ao grupo de risco do COVID-19 (ato nº 5/2020).Autorizo, em caráter excepcional, o vereador da Câmara Municipal, Mauro Vieira Macha-do, portador da CNH: 02872677628, a dirigir o veículo da Câmara Municipal, Toyota Co-rolla XEI 1.8 VVT, placa BNZ 1535, no dia 5/8/2020, na viagem que realizará até a cida-de de Botucatu/SP.Gabinete da Presidência, 4 de agosto de 2020.Daniel Dias de Moraes - PresidenteRegistrado e publicado na data supra,Odilon Lemes da SilvaSecr. Administrativo____________________________________

PORTARIA NÚMERO : 24493/2020José Tadeu de Resende, Prefeito do Municí-pio de Piedade, Estado de São Paulo/SP, no uso de suas atribuições legais e com funda-mento nos termos do artigo 177 a 179 da Lei Municipal nº 3112/1999, desliga a partir do dia 16 de julho de 2020, o servidor EDSON RONALDO FERNANDES, portador do R.G. nº 21.268.526, CPF nº 110.284.468-37, lota-do no cargo de provimento efetivo de Opera-dor de Máquinas Pesadas, em face de Apo-sentadoria Especial, concedida pelo Instituto Nacional de Seguro Social.

Prefeitura Municipal de Piedade, 21 de julho de 2020.

José Tadeu de ResendePrefeito Municipal

____________________________________

PORTARIA NÚMERO: 24494/2020José Tadeu de Resende, Prefeito do Muni-cípio de Piedade, Estado de São Paulo/SP, no uso de suas atribuições legais, concede licença para tratar da saúde, para a servidora RAFAIANE DOS SANTOS PIRES, Trabalha-dor Braçal, portadora do RG nº 48.920.555-0, no período de 08 a 22 de julho de 2.020

Prefeitura Municipal de Piedade, 22 de julho de 2020.

José Tadeu de ResendePrefeito Municipal

____________________________________

PORTARIA NÚMERO: 24495/2020 José Tadeu de Resende, Prefeito do Muni-cípio de Piedade, Estado de São Paulo, SP, no uso de suas atribuições legais desliga por falecimento, o aposentado Sr. JOSE RAI-MUNDO DE OLIVEIRA, portador do R.G. Nº. 17.222.582 SSP/SP, C.P.F Nº 033.920.808-29 a partir do dia 22 de julho de 2.020.

Prefeitura Municipal de Piedade, 23 de julho de 2.020.

José Tadeu de ResendePrefeito Municipal

____________________________________

COMUNICADOA Prefeitura Municipal de Piedade comunica que, por ocasião de nomeação para cargo de provimento efetivo, o candidato Paulo Danilo Martins, desistiu da vaga do cargo de Opera-dor de Máquinas Pesadas, referente ao edital do Concurso Público nº 01/2018.

Recursos Humanos____________________________________

PORTARIA NÚMERO: 24489/2020José Tadeu de Resende, Prefeito do Municí-pio de Piedade, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e nos termos do inciso II, do artº 37, da Constituição Federal e artº 9º da Lei Municipal nº 3.112 de 15 de de-zembro de 1.999, nomeia a senhora DANIE-LA DOS SANTOS FRANCISCO, portadora do R.G. nº 27.981.250-4, C.P.F. nº 246.387.088-54, PIS/PASEP nº 12503055542, classificada em 3º lugar no Concurso Público nº 2/2019, para provimento do cargo vago de AGENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO, criado pelas Leis Municipais nº 2977/1998, 3397/2002 e 4395/2015, a partir do dia 21 de julho de 2020, nesta Prefeitura Municipal.

Prefeitura Municipal de Piedade, 21 de julho de 2020.

José Tadeu de ResendePrefeito Municipal

____________________________________

PORTARIA NÚMERO: 24491/2020José Tadeu de Resende, Prefeito do Muni-cípio de Piedade, Estado de São Paulo/SP, no uso de suas atribuições legais, concede licença para tratar da saúde, para a servido-ra SANDRA REGINA TACACH, Professor de Educação Básica I - PEB I - 30 Horas, porta-dora do RG n° 22.210.648-7, no período de 16 a 30 de julho de 2.020.

Prefeitura Municipal de Piedade, 21 de julho de 2020.

José Tadeu de ResendePrefeito Municipal

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www.piedade.sp.gov.br

PORTARIAS

CÂMARA MUNICIPAL

Piedade, 7 de agosto de 20202

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Atos Oficiais

CÂMARA MUNICIPAL DE PIEDADEProcesso nº 7571/2020Dispensa de Licitação nº 3/2020Contrato nº 4/2020CONTRATANTE: CÂMARA MUNICIPAL DE PIEDADE SPCONTRATADA: ELETRO CASARE LTDA -EPP - CNPJ nº 48.337.638/0001-49OBJETO: Elaboração de projeto e execução de obras de interligação de ponto de transfor-mação de energia particular à rede pública, em conformidade com as instruções norma-tivas da ANEEL.MODALIDADE: DISPENSA DE LICITAÇÃO nº 3/2020VALOR: R$ 27.175,00 (vinte e sete mil, cento e setenta e cinco reais)DOTAÇÃO: 3.3.90.39.00DATA DA ASSINATURA: 3/8/2020.DANIEL DIAS DE MORAES – PresidenteCâmara Municipal de Piedade, SP, 3 de agosto de 2020.Daniel Dias de Moraes - Presidente ____________________________________

PORTARIA Nº 7/2020, de 3 de agosto de 2020.

“Designa a servidora CAMILA NARUMI HI-ROSE para ser a gestora do contrato nº 2/2020, firmado com a empresa Amêndola & Amêndola Software Ltda EPP.”Daniel Dias de Moraes, Presidente da Câ-mara Municipal de Piedade, estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e regimentais, designa a servidora pública mu-nicipal, Sra. CAMILA NARUMI HIROSE, por-tadora do RG nº 41.284.930-6, como gestora do contrato nº 2/2020, firmado em 1º/8/2020, no valor de R$ 24.350,00 (vinte e quatro mil, trezentos e cinquenta reais), com a empresa Amêndola & Amêndola Software Ltda EPP, que tem como objeto a locação de softwares nas áreas de contabilidade pública, recursos humanos, folha de pagamento e suporte téc-nico. Dê ciência à designada,Gabinete da Presidência, 3 de agosto de 2020.Daniel Dias de MoraesPresidente.Registrado de publicado na data supraOdilon Lemes da SilvaSecretário Administrativo____________________________________

Decreto legislativo nº 42/2020Autor: 2ª Mesa Diretora da 17ª Legislatura“Reconhece, para os fins do art. 65 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a ocorrência do estado de calamidade pú-blica, nos termos do decreto municipal n° 7.823, de 21 de julho de 2020.”A Câmara Municipal de Piedade decreta:O presidente da Câmara Municipal de Pie-dade, estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal de Piedade aprovou e ele promul-ga o seguinte decreto legislativo:Art. 1º Fica reconhecida, exclusivamente para os fins do art. 65 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, notadamente para as dispensas do atingimento dos resul-tados fiscais previstos na Lei nº 4.590 de 16 de Julho de 2019, e da limitação de empenho de que trata o art. 9º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a ocorrência do estado de calamidade pública, nos termos do decreto municipal n° 7.823, de 21 de julho de 2020.Art. 2º Fica mantida a Comissão Especial no âmbito da Câmara Municipal, instituída pelo Ato nº 11/2020, com o objetivo de acompa-nhar a situação fiscal e a execução orçamen-tária e financeira das medidas relacionadas à emergência de saúde pública relacionada ao coronavírus (Covid-19).§ 1º Os trabalhos poderão ser desenvolvidos por meio virtual, nos termos definidos pela Presidência da Comissão.§ 2º A Comissão realizará, mensalmente, reunião com o Secretário Municipal de Or-

CÂMARA MUNICIPAL DE PIEDADEProcesso nº 7571/2020Dispensa de Licitação nº 3/2020TERMO DE RATIFICAÇÃODe conformidade com a Lei Federal nº 8666/93. Parecer do Departamento Jurídico e ata da Comissão de Licitação da Câmara Municipal de Piedade. RATIFICO e torno pú-blico a contratação da empresa Eletro Casa-re Ltda-EPP, CNPJ nº 48.337.638/0001-49, visando a elaboração de projeto e execução de obras de interligação de ponto de transfor-mação de energia particular à rede pública, em conformidade com as instruções normati-vas da ANEEL, com fundamento nos termos do art. 24, inciso II, da Lei Federal nº 8666/93, e posteriores alterações, conforme preconi-zado, no valor de R$ 27.175,00 (vinte e sete mil, cento e setenta e cinco reais) determino que se proceda publicação do devido extrato.Câmara Municipal de Piedade, SP, 3 de agosto de 2020.Daniel Dias de Moraes - Presidente ____________________________________

EXTRATO DE CONTRATOA Câmara Municipal de Piedade - SP, median-te a realização do Pregão Eletrônico nº 1/2020, cujo objeto tratou da contratação de empresa especializada em software de contabilidade pública e folha de pagamento, celebrou o con-trato nº 2/2020 com a empresa Amendola & Amendola Software Ltda EPP no valor de R$ 24.350,00 (vinte e quatro mil, trezentos e cin-quenta reais), data 1º/8/2020, com vigência de 12 (doze) meses. A despesa correrá à conta da dotação orçamentária nº 3.3.90.40.00.Piedade, 3 de agosto de 2020Daniel Dias de Moraes - Presidente

CÂMARA MUNICIPAL çamento e Finanças, para avaliar a situação fiscal e a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à emergência de saúde pública relacionada ao coronavírus (Covid-19).§ 3º Bimestralmente, será apresentado e avaliado o relatório circunstanciado da situ-ação fiscal e da execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à emer-gência de saúde pública relacionada ao coro-navírus (Covid-19).Art. 3º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efei-tos durante 90 dias.Câmara Municipal de Piedade, 3 de agosto de 2020.Daniel Dias de MoraesPresidente___________________________________

RESOLUÇÃO Nº 15, DE 3 DE AGOSTO DE 2020

“Regimento Interno da Câmara Municipal de Piedade – SP.”O Presidente da Câmara Municipal de Pie-dade, estado de São Paulo, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele promulga a seguinte resolução:Art. 1º Fica instituído o novo Regimento Inter-no da Câmara Municipal de Piedade.TÍTULO IDA CÂMARA MUNICIPAL

CAPÍTULO IDAS FUNÇÕES DA CÂMARAArt. 2º A Câmara Municipal de Piedade é o órgão legislativo do município, compõe-se de vereadores eleitos nas condições e termos da legislação vigente e tem sua sede nesta cida-de, na Rua Eurico Cerqueira César, nº 160.Art. 3º A Câmara tem funções legislativas, exerce atribuições de fiscalização externa, financeira e orçamentária, de controle e as-sessoramento dos atos do Executivo e pratica atos de administração interna.§ 1º A função legislativa consiste em deliberar por meio de emendas à Lei Orgânica do Mu-nicípio, leis, decretos legislativos e resoluções sobre todas as matérias de competência do Município.§ 2º A função de fiscalização, sobre os as-pectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial do Município e das entidades da Administração Indireta, é exercida com auxílio do Tribunal de Contas do Estado, compreen-dendo:I - apreciação das contas do exercício finan-ceiro apresentadas pelo chefe do Poder Exe-cutivo;II - acompanhamento das atividades financei-ras do Município;III - julgamento da regularidade das contas dos administradores e demais responsáveis por bens e valores públicos da Administração direta e indireta, incluídas as fundações e so-ciedades instituídas e mantidas pelo Poder

Público e as contas daqueles que derem cau-sa à perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.§ 3º A função de controle é de caráter político--administrativo e se exerce sobre o prefeito, secretários municipais, Mesa do Legislativo e vereadores, mas não se exerce sobre os agentes administrativos, sujeitos à ação hie-rárquica.§ 4º A função de assessoramento consiste em sugerir medidas de interesse público ao Exe-cutivo, mediante indicações.§ 5º A função administrativa é restrita à sua organização interna, à regulamentação de seu funcionalismo e à estruturação e direção de seus serviços auxiliares.

CAPÍTULO IIDA INSTALAÇÃOArt. 4º No dia primeiro do ano subsequente à eleição, às 10 (dez) horas, sob a presidência do vereador mais votado dentre os presentes, a Câmara Municipal de Piedade reunir-se-á em Sessão Solene de Instalação da Legisla-tura, independentemente de número e convo-cação, para a posse de seus membros e, pos-teriormente, a do Prefeito e do Vice-Prefeito.Parágrafo único. A legislatura terá duração de quatro anos e compor-se-á de quatro sessões legislativas anuais que se dividirão em dois períodos: um de 1º de fevereiro a 20 de julho e outro de 1º de agosto a 20 de dezembro.Art. 5º Os vereadores serão empossados pelo Presidente após o seguinte cerimonial:I - o Presidente declarará aberta a sessão com estes dizeres: “Sob a proteção de Deus, declaro aberta a presente sessão solene de instalação da legislatura da Câmara Municipal de Piedade” e designará um vereador para se-cretariar os trabalhos.II - o Presidente fará leitura do seguinte com-promisso: “Prometo exercer o meu mandato com dedicação e lealdade, respeitando a Constituição da República, a Constituição do Estado e a Lei Orgânica do Município de Piedade, observar as leis e trabalhar pelo pro-gresso do município e pelo bem-estar de seu povo”. III - ato contínuo, feita a chamada nominal, cada vereador, em pé, ratificará o compro-misso dizendo: “Assim o prometo”, permane-cendo os demais vereadores sentados e em silêncio. Art. 6º A seguir, o Presidente nomeará comis-são, composta por dois vereadores eleitos, para acompanhar o Prefeito e o Vice-Prefeito ao Plenário para prestarem o compromisso a que se refere o parágrafo anterior, após o que os declarará empossados.Art. 7º Após a posse do Prefeito e do Vice--Prefeito, poderá aquele fazer uso da palavra, assim como os vereadores, desde que inscri-tos previamente.Parágrafo único. Cada vereador inscrito po-derá fazer uso da palavra por cinco minutos, vedada a transferência de tempo.

Piedade, 7 de agosto de 2020 3

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Atos OficiaisArt. 8º Findo o cerimonial de posse e ainda sob a Presidência do vereador mais votado dentre os presentes, dar-se-á por encerrada a Sessão Solene de Instalação da Legislatura.Art. 9º O Prefeito, o Vice-Prefeito e os vere-adores eleitos deverão apresentar os seus diplomas, bem como a declaração pública de bens, que permanecerão devidamente ar-quivadas no departamento administrativo da Câmara, até quarenta e oito horas antes da Sessão Solene de Instalação da legislatura.

TÍTULO IIDA MESACAPÍTULO IDA ELEIÇÃO DA MESAArt. 10. Logo após a posse dos vereadores, Prefeito e Vice-Prefeito, proceder-se-á, ainda sob a presidência do vereador mais votado dentre os presentes, à eleição dos membros da Mesa.Art. 11. A Mesa da Câmara Municipal será eleita para um mandato de 2(dois) anos con-secutivos, vedada a recondução, na mesma legislatura, para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente, e será composta pelo Presidente, Vice-Presidente, primeiro e segundo secretários.Art. 12. A eleição da Mesa será feita em pri-meiro escrutínio, por maioria simples de vo-tos, cargo por cargo, obedecendo-se à ordem constante do artigo anterior.§ 1º Se qualquer dos candidatos não alcançar a maioria simples, proceder-se-á a segunda votação, ao qual só concorrerão os dois candi-datos mais votados na primeira, para o cargo em votação, considerando-se eleito o que ob-tiver maioria simples.§ 2º Se ocorrer empate, será considerado elei-to o mais idoso dos concorrentes, e, se persis-tir o empate, disputarão o cargo por sorteio.§ 3º Não sendo possível, por qualquer moti-vo, efetivar-se ou completar-se a eleição da Mesa na primeira sessão para esse fim con-vocada, o Presidente convocará sessão para o dia seguinte e, se necessário, para os dias subsequentes, até plena consecução desse objetivo.§ 4º Concluída a votação o resultado será proclamado pelo Presidente sendo os eleitos empossados automaticamente. Art. 13. Para a eleição da Mesa, a votação será feita mediante voto aberto, por meios eletrônicos.Parágrafo único. Na impossibilidade técnica de se fazer a votação pelo meio eletrônico, será esta realizada por meio de votação no-minal. Art. 14. Na eleição para a renovação da Mesa, no biênio subsequente, a ser realizada sem-pre na última sessão ordinária da respectiva sessão legislativa, em horário regimental, ob-servar-se-á o procedimento previsto no artigo 12, assumindo os eleitos, de pleno direito, as funções em 1º de janeiro.Parágrafo único. Caberá ao Presidente cujo mandato se finda, ou a seu substituto legal,

proceder à eleição para a renovação da Mesa.

CAPÍTULO IIDA COMPETÊNCIA DA MESA E DE SEUS MEMBROSSeção IDas atribuições da MesaArt. 15. À Mesa compete, dentre outras atribui-ções estabelecidas em lei e neste Regimento ou deles implicitamente resultantes, especial-mente: I - promulgar as emendas à Lei Orgânica do Município;II - propor projetos de lei:a) que disponham sobre a remuneração do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais;b) que fixem os respectivos vencimentos dos servidores da Câmara Municipal;c) que disponham sobre abertura de créditos suplementares ou especiais, através de anu-lação parcial ou total da dotação da Câmara;d) atualização do subsídio dos servidores, nos termos da revisão geral anual prevista no arti-go 37, inciso X, da Constituição Federal.III - propor projetos de decreto legislativo dis-pondo sobre:a) licença ao Prefeito e ao Vice-Prefeito para afastamento do cargo;b) autorização ao Prefeito para, por necessi-dade do serviço, ausentar-se do município por mais de quinze (15) dias;c) julgamento das Contas do Prefeito;d) criação de Comissões Parlamentares de Inquérito, na forma prevista neste Regimento;e) solicitação de reconhecimento de calamida-de pública no município.IV - propor projetos de resolução dispondo sobre:a) licença aos vereadores para afastamento do cargo;b) subsídios dos vereadores no último ano de cada legislatura, até sessenta (60) dias antes da data designada para as eleições mu-nicipais, para vigorar na legislatura seguinte, observadas as disposições contidas na Cons-tituição Federal;c) a perda do mandato, nas hipóteses previs-tas no art. 240, incisos IV, V e VII;d) criação, extinção e transformação de car-gos, empregos e funções dos serviços da Câmara.V - elaborar e expedir atos numerados em or-dem cronológica, nos seguintes casos:a) a discriminação analítica das dotações or-çamentárias da Câmara, bem como sua alte-ração, quando necessária;b) suplementação das dotações do orçamento da Câmara, observado o limite de autorização constante da lei orçamentária, desde que os recursos para sua cobertura sejam provenien-tes da anulação, total ou parcial, de suas dota-ções orçamentárias;c) elaborar e encaminhar ao Prefeito até 31 de agosto, a proposta orçamentária da Câmara, a ser incluída na proposta do Município e fazer, mediante ato, a discriminação analítica das

dotações respectivas, bem como alterá-las, quando necessário;d) outros casos como tais definidos em lei ou resolução.VI - assinar os autógrafos dos projetos de lei destinados à sanção e promulgação pelo Che-fe do Executivo.VII - propor ação de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo municipal, contestado em face à Constituição Estadual, por iniciativa própria ou a requerimento de vereador ou co-missão da Casa. Parágrafo único. Os atos administrativos da Mesa serão numerados em ordem cronológi-ca, com renovação a cada legislatura.Art. 16. A Mesa deliberará sempre por maioria de seus membros.§ 1º A recusa injustificada de assinatura aos atos da Mesa ensejará o processo de destitui-ção do membro faltoso.§ 2º O membro da Mesa não poderá, sob pena de sujeição a processo de destituição, recusar-se a assinar os autógrafos destinados à sanção.

Seção IIDas atribuições do PresidenteArt. 17. O Presidente é o representante le-gal da Câmara nas suas relações externas, cabendo-lhe as funções administrativas e di-retiva das atividades internas, competindo-lhe privativamente:I - quanto às atividades legislativas:a) dar cumprimento a todas as atribuições ine-rentes ao ato de dirigir, disciplinar e orientar os trabalhos durante as sessões, de acordo com este Regimento;b) anotar, em cada documento ou processo legislativo, sua decisão ou a do Plenário;c) comunicar a cada vereador, por meio pes-soal escrito ou eletrônico, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, a con-vocação de sessões extraordinárias, quando ela ocorrer fora de sessão;d) declarar prejudicada a proposição, em face da rejeição ou aprovação de outra com o mesmo objetivo, bem como deixar de receber qualquer proposição que não cumpra os requi-sitos previstos no art. 133 deste regimento;e) determinar, após receber os processos, seu encaminhamento à Procuradoria Legislativa e às comissões, para exararem os seus respec-tivos pareceres;f) zelar pelos prazos previstos no presente Regimento;g) fazer publicar os atos da Mesa e da Pre-sidência, portarias, bem como as resoluções, decretos legislativos, emendas à Lei Orgânica do Município e as leis que tiver promulgado;h) votar nos casos previstos neste Regimento;i) promulgar as resoluções e os decretos legis-lativos, bem como as leis com sanção tácita, ou cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenário;j) abonar as faltas dos vereadores, mediante a apresentação de atestado médico; k) declarar a vacância do cargo de Prefeito, nos termos da lei.

l) suspender o expediente e declarar ponto facultativo. II - quanto às sessões:a) convocar, presidir, abrir, encerrar, suspen-der e prorrogar as sessões, observando e fazendo observar as normas legais vigentes e as determinações do presente Regimento;b) determinar ao Secretário a leitura da ata e das comunicações dirigidas à Câmara;c) determinar, de ofício, ou a requerimento de qualquer vereador, em qualquer fase dos tra-balhos, a verificação de presença;d) declarar a hora destinada ao Expediente, à Ordem do Dia e à Explicação Pessoal, e os prazos facultados aos oradores;e) anunciar a Ordem do Dia e submeter à dis-cussão e votação a matéria dela constante;f) conceder ou negar a palavra aos verea-dores, nos termos deste Regimento, e não permitir divagações ou apartes estranhos ao assunto em discussão;g) interromper o orador que se desviar da questão em debate, ou falar sem o respeito devido à Câmara ou a qualquer de seus mem-bros, advertindo-o, chamando-o à ordem, e, em caso de insistência, cassando-lhe a pa-lavra, podendo, ainda, suspender a sessão, quando não atendido e as circunstâncias o exigirem;h) advertir o orador ou aparteante quanto ao tempo de que dispõe, não permitindo que seja ultrapassado o tempo regimental;i) estabelecer o ponto da questão sobre o qual devem ser feitas as votações;j) anunciar o que se tenha de discutir ou votar e dar o resultado das votações;k) determinar que seja certificado, no proces-so correspondente, a decisão do Plenário;l) resolver, soberanamente, qualquer questão de ordem, ou submetê-la ao Plenário, quando omisso o Regimento;m) mandar anotar, preferencialmente, em meio eletrônico ou em livro próprio, os pre-cedentes regimentais, para solução de casos análogos;n) manter a ordem no recinto da Câmara, advertir os presentes, retirá-los do recinto, po-dendo solicitar a força necessária para esses fins;o) anunciar o término das sessões, convocan-do, antes, a sessão seguinte;p) organizar a Ordem do Dia da sessão sub-sequente, fazendo constar obrigatoriamente, mesmo sem parecer das Comissões, os pro-jetos de lei cujos prazos para deliberação já estejam vencidos;q) comunicar ao Plenário a declaração da ex-tinção do mandato, nos casos previstos em lei, na primeira sessão subsequente à apuração do fato, fazer constar em ata a declaração e convocar imediatamente o respectivo suplen-te, quando se tratar de mandato de vereador;r) presidir a sessão ou sessões de eleição da Mesa do período seguinte.III - quanto aos serviços da Câmara:a) nomear, promover, comissionar, conce-der gratificações, férias e licenças, pôr em

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Atos Oficiaisdisponibilidade, exigir declaração de bens anualmente de seus funcionários efetivos e comissionados, exonerar, demitir, aposentar e punir funcionários ou servidores da Câmara Municipal nos termos da lei;b) determinar abertura de sindicâncias e pro-cessos administrativos e aplicação de penali-dades;c) superintender os serviços administrativos, autorizar, nos limites do orçamento, as suas despesas e requisitar o numerário do Execu-tivo;d) proceder às licitações para compras, obras e serviços da Câmara, de acordo com a legis-lação específica;e) rubricar os livros destinados aos serviços administrativos da Câmara;f) determinar, nos termos da Constituição Fe-deral e da legislação ordinária, a expedição de certidões que lhe forem solicitadas, relativas a despachos, atos ou informações a que os mesmos, expressamente, se refiram;g) fazer, ao fim de sua gestão, relatório dos trabalhos da Câmara;h) fazer publicar anualmente a relação dos cargos e funções da Câmara com seus res-pectivos vencimentos, bem como o valor do subsídio do Presidente e dos vereadores;i) apresentar ao Plenário até o dia 20 de cada mês, balancete relativo às verbas recebidas e às despesas realizadas no mês anterior.IV - quanto à mesa da Câmara:a) convocá-la e presidir suas reuniões;b) tomar parte nas discussões e deliberações com direito a voto;c) distribuir a matéria que dependa de parecer;d) executar as decisões da Mesa.V - quanto às relações externas da Câmara:a) representar a Câmara em juízo ou fora dela;b) dar audiências públicas na Câmara em dias e horas prefixados;c) superintender e censurar a publicação dos trabalhos da Câmara, não permitindo a de pronunciamentos que contenham ofensas às instituições, propaganda de guerra, de pre-conceitos de raça, de religião ou de classe, que configurarem crimes contra a honra ou contiverem incitamento à prática de crimes de qualquer natureza;d) dar ciência ao Prefeito, em 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de responsabilidade, sempre que os projetos do Executivo tenham sido rejeitados na forma regimental;e) contratar advogado, mediante autorização do Plenário, para a propositura de ações ju-diciais e, independentemente de autorização, para defesa nas ações que forem movidas contra a Câmara ou contra ato da Mesa ou da Presidência;f) substituir o Prefeito na falta deste e do Vice--Prefeito, completando, se for o caso, o seu mandato ou até que se realizem novas elei-ções, nos termos da legislação pertinente;g) solicitar a intervenção no Município nos ca-sos admitidos pela Constituição Estadual (art. 149, CE);h) interpelar judicialmente o Prefeito, quando

este deixar de colocar à disposição da Câma-ra, no prazo legal, as quantias requisitadas ou a parcela correspondente ao duodécimo das dotações orçamentárias;i) delegar para os demais membros da mesa a competência para realizarem a assinatura de convênios e de contratos de prestação de serviços.VI - quanto à polícia interna:a) permitir que qualquer cidadão assista às sessões da Câmara, na parte do recinto que lhe é reservado, desde que:1. apresente-se decentemente trajado;2. não porte armas;3. conserve-se em silêncio durante os traba-lhos;4. não se manifeste desrespeitosa ou exces-sivamente, em apoio ou desaprovação ao que se passa em Plenário;5. respeite os vereadores;6. atenda às determinações da Presidência;7. não interpele os vereadores.b) obrigar a se retirar do recinto, sem prejuízo de outras medidas, os presentes que não ob-servarem os seus deveres;c) determinar a retirada de todos os presentes, se a medida for julgada necessária;d) se, no recinto da Câmara, for cometida qualquer infração penal, efetuar a prisão em flagrante, apresentando o infrator à autoridade competente, para lavratura do auto e instau-ração do processo penal correspondente; se não houver flagrante, comunicar o fato à auto-ridade policial competente, para a instauração do inquérito;e) credenciar os representantes de cada órgão da imprensa escrita e falada que o solicitar, para trabalhos correspondentes à cobertura jornalística das sessões.

Seção IIIDa forma dos atos do PresidenteArt. 18. Os atos do Presidente observarão a seguinte forma:I - ato, numerado em ordem cronológica, nos seguintes casos:a) regulamentação dos serviços administrati-vos;b) nomeação de membros das Comissões Temporárias;c) assuntos de caráter financeiro;d) designação de substitutos nas comissões;e) nomeação de Comissões Parlamentares de Inquérito, de investigação e de representação;f) outros casos de competência da Presidên-cia e que não estejam enquadrados como portaria.II - portaria, numerada em ordem cronológica, nos seguintes casos:a) remoção, readmissão, férias, abono de fal-tas dos funcionários da Câmara;b) outros casos determinados em lei ou reso-lução.III - instruções, numerada em ordem cronoló-gica, nos seguintes casos:a) para expedir determinações aos servidores da Câmara.

Parágrafo único. A numeração dos atos da Presidência, bem como das portarias e instru-ções, será renovada anualmente.

Seção IVDo Vice-Presidente da Câmara Municipal

Art. 19. Compete ao Vice-Presidente. I - substituir o Presidente da Câmara Municipal em suas faltas, ausências e atribuições;II - promulgar e fazer publicar, obrigatoriamen-te, as resoluções e os decretos legislativos sempre que o Presidente, ainda que se ache em exercício, deixar de fazê-lo no prazo esta-belecido;III - promulgar e fazer publicar, obrigatoria-mente, as leis quando o Prefeito Municipal e o Presidente da Câmara, sucessivamente, te-nham deixado de fazê-lo, sob pena das medi-das disciplinares previstas no código de ética e decoro parlamentar.Art. 20. São ainda atribuições do Vice-Presi-dente:I - dar andamento legal aos recursos interpos-tos contra atos da Presidência, da Mesa ou de Presidente de Comissão;II - superintender, sempre que convocado pelo Presidente, os serviços administrativos da Câmara Municipal bem como auxiliá-lo na direção das atividades legislativas e de polícia interna.

Seção VDas atribuições dos secretáriosArt. 21. Compete ao 1º Secretário:I - constatar a presença dos vereadores na abertura da sessão, confrontando-a com o Livro de Presença, anotando os que compare-cerem e os que faltaram, com causa justifica-da ou não, e consignar outras ocorrências so-bre o assunto, assim como encerrar o referido livro, ao final da sessão;II - fazer a chamada dos vereadores, nas oca-siões determinadas pelo Presidente;III - ler a ata e a matéria do expediente, bem como as proposições e demais documentos que devam ser do conhecimento do Plenário;IV - fazer a inscrição de oradores;V - superintender a redação da ata, resumin-do os trabalhos da sessão, assinando-a jun-tamente com os demais membros da Mesa presentes na respectiva sessão;VI - assinar, com o Presidente, o Vice-Presi-dente e o 2º Secretário, os atos da Mesa;VII - auxiliar a Presidência na inspeção dos serviços administrativos e na observância deste Regimento;VIII - secretariar as reuniões da Mesa redigin-do em livro próprio, as respectivas atas.Parágrafo único. Compete ao 2º Secretário substituir o 1º Secretário nas suas ausências, licenças e impedimento, ficando, nesses ca-sos, investido na plenitude das respectivas funções;

CAPÍTULO IIIDA SUBSTITUIÇÃO DA MESA

Art. 22. O Presidente da Mesa, nas suas au-sências ou impedimentos, será substituído pelo Vice-Presidente; estando ambos ausen-tes, serão substituídos pelos Secretários.Art. 23. Ausentes em Plenário os Secretários, o Presidente convidará qualquer vereador para substituí-los em caráter eventual.Art. 24. Na hora determinada para o início da sessão, verificada a ausência dos membros da Mesa e de seus substitutos, assumirá a Presidência o vereador mais votado dentre os presentes, que escolherá entre seus pares um Secretário.Parágrafo único. A Mesa, composta na forma deste artigo, dirigirá os trabalhos até o compa-recimento de algum membro titular ou de seus substitutos legais.

CAPÍTULO IVDAS CONTAS DA MESAArt. 25. As contas da Mesa compor-se-ão de:I - balancetes mensais, relativos às verbas recebidas e aplicadas, que deverão ser apre-sentadas ao Plenário pelo Presidente, até o dia 20 do mês seguinte ao vencido;II - balanço geral anual, que deverá ser envia-do ao Prefeito para fins de consolidação das contas do Executivo e posterior encaminha-mento ao Tribunal de Contas, até o dia 1º de março do exercício seguinte.Parágrafo único. O balanço anual será assina-do e publicado no portal eletrônico da Câmara.

CAPÍTULO VDA RENÚNCIA E DA DESTITUIÇÃO DA MESA

Art. 26. A renúncia do vereador ao cargo que ocupa na Mesa, dar-se-á por ofício a ela di-rigido e efetivar-se-á independentemente de deliberação do Plenário, a partir do momento em que for lido em sessão.Parágrafo único. No caso de renúncia total da Mesa, o ofício respectivo será levado ao co-nhecimento do Plenário pelo vereador mais votado dentre os presentes, o qual ficará in-vestido nas funções de Presidente até a posse da nova Mesa.Art. 27. Será destituído o membro da Mesa que deixar de comparecer a 5 (cinco) sessões ordinárias consecutivas, sem causa justificada ou que tenha a destituição de suas funções na Mesa declarada por via judicial.Art. 28. Os membros da Mesa poderão ser destituídos de seus cargos, mediante resolu-ção aprovada por 2/3 (dois terços), no mínimo, dos membros da Câmara, assegurado o direi-to de ampla defesa.Parágrafo único. É passível de destituição o membro da Mesa quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribui-ções regimentais, ou exorbite das atribuições a ele conferidas por este Regimento.Art. 29. O processo de destituição terá início por denúncia, subscrita, necessariamente por um dos membros da Câmara, dirigida ao Plenário e lida pelo autor em qualquer fase da

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Atos Oficiaissessão, independentemente de prévia inscri-ção ou autorização da presidência.§ 1º Na denúncia, deve ser mencionado o membro da Mesa faltoso, descritas circuns-tanciadamente as irregularidades que tiver praticado e especificadas as provas que se pretende produzir.§ 2º Lida a denúncia, será imediatamente sub-metida ao Plenário pelo Presidente, salvo se este for envolvido nas acusações, caso em que essa providência e as demais relativas ao procedimento de destituição competirão ao Vice-Presidente e, se este também for en-volvido, ao vereador mais votado dentre os presentes.§ 3º O membro da Mesa, envolvido nas acusa-ções, não poderá presidir nem secretariar os trabalhos, quando e enquanto estiver sendo discutido ou deliberado por qualquer ato relati-vo ao processo de sua destituição.§ 4º Se o acusado for o Presidente, será substituído na forma do § 2º e se for um dos Secretários, será substituído por qualquer ve-reador, convidado por quem estiver exercendo a presidência.§ 5º O denunciante e o denunciado ou denun-ciados são impedidos de votar na denúncia, não sendo necessária a convocação de su-plente para esse ato.§ 6º Considerar-se-á recebida a denúncia, se for aprovada pela maioria dos vereadores pre-sentes.Art. 30. Recebida a denúncia, serão sorteados três (3) vereadores dentre os desimpedidos, para compor a Comissão Processante.§ 1º Da Comissão não poderão fazer parte o denunciante e o denunciado ou denunciados.§ 2º Constituída a Comissão Processante, seus membros elegerão um deles para Pre-sidente, que marcará reunião a ser realizada dentro das quarenta e oito horas seguintes.§ 3º Reunida a Comissão, o denunciado ou denunciados serão notificados dentro de 3 (três) dias, para apresentação, por escrito, de defesa prévia, no prazo de 10 (dez) dias.§ 4º Findo o prazo estabelecido no parágrafo anterior, a Comissão, tendo sido ou não apre-sentada a defesa prévia, procederá às diligên-cias que entender necessárias, emitindo, ao final de 20 (vinte) dias, seu parecer.§ 5º O denunciado ou denunciados poderão acompanhar todas as diligências da Comis-são.Art. 31. Findo o prazo de vinte dias e concluin-do pela procedência das acusações, a Comis-são deverá apresentar, na primeira sessão ordinária subsequente, projeto de resolução propondo a destituição do denunciado ou de-nunciados.§ 1º O projeto de resolução será submetido a discussão e votação únicas, convocando-se os suplentes do denunciante e do denunciado ou dos denunciados para efeito de quórum.§ 2º Os vereadores e o relator da Comissão Processante e o denunciado ou denunciados terão, cada um, trinta minutos para a discus-são do projeto de resolução, vedada a cessão

de tempo.§ 3º Terão preferência, no uso da palavra, respectivamente, o relator da Comissão Pro-cessante e o denunciado ou denunciados, obedecida, quanto aos denunciados, a ordem utilizada na denúncia.Art. 32. Concluindo pela improcedência das acusações, a Comissão Processante deverá apresentar seu parecer na primeira sessão or-dinária subsequente, para ser lido, discutido e votado em turno único, na fase do expediente.§ 1º Cada vereador terá o prazo máximo de dez minutos para discutir o parecer da Comis-são Processante, cabendo ao relator e ao de-nunciado ou denunciados, respectivamente, o prazo de trinta minutos, obedecendo-se a ordem de inscrição.§ 2º Não se concluindo nessa sessão a apre-ciação do parecer, a autoridade que estiver presidindo os trabalhos relativos ao processo de destituição convocará sessões extraordiná-rias destinadas integral e exclusivamente ao exame da matéria, até deliberação definitiva do Plenário.§ 3º O parecer da Comissão Processante será aprovado ou rejeitado por maioria simples, procedendo-se:a) ao arquivamento do processo, se aprovado o parecer;b) à remessa do processo à Comissão de Jus-tiça e Redação, se rejeitado o parecer.§ 4º Ocorrendo a rejeição do parecer, a Co-missão de Justiça e Redação deverá elaborar, dentro de três (3) dias, projeto de resolução propondo a destituição do denunciado ou dos denunciados.§ 5º Para a discussão e votação do projeto de resolução de destituição, elaborado pela Co-missão de Justiça e Redação, observar-se-á o previsto nos §§ 1º, 2º e 3º do artigo 31.Art. 33. A aprovação do projeto de resolução pelo quórum de 2/3 (dois terços) implicará o imediato afastamento do denunciado ou dos denunciados, devendo a resolução respectiva ser dada à publicação, pela autoridade que estiver presidindo os trabalhos nos termos do § 2º do artigo 29, dentro do prazo de quarenta e oito horas, contado da deliberação do Ple-nário.

TÍTULO IIIDO PLENÁRIOCAPÍTULO IDA UTILIZAÇÃO DO PLENÁRIOArt. 34. Plenário é o órgão deliberativo e so-berano da Câmara Municipal, constituído pela reunião de vereadores em exercício, em local, forma e número, estabelecidos neste Regi-mento.§ 1º O local é o recinto de sua sede.§ 2º A forma legal para deliberar é a sessão, regida pelos dispositivos referentes à matéria estatuídos na Lei Orgânica do Município ou neste Regimento.§ 3º O número é o “quórum” determinado na Lei Orgânica do Município ou neste Regimen-to, para a realização das sessões e para as

deliberações.Art. 35. As sessões da Câmara, exceto as solenes, que poderão ser realizadas em ou-tro recinto, terão, obrigatoriamente, por local a sua sede, considerando-se nulas as que se realizarem fora dela. § 1º Por motivo de impossibilidade de acesso, devidamente comprovado, àquele recinto ou por motivo de interesse público devidamente justificado, as reuniões da Câmara de verea-dores poderão ser realizadas em outro recinto, designado em ato da Mesa e publicado, no mí-nimo, três dias antes da reunião.§ 2º Na sede da Câmara não serão realizadas atividades estranhas às suas finalidades, sem prévia autorização da Presidência.Art. 36. Durante as sessões, somente os ve-readores poderão permanecer no recinto do Plenário.§ 1º A critério do Presidente, serão convo-cados os funcionários da Departamento Ad-ministrativo, necessários ao andamento dos trabalhos.§ 2º A convite da Presidência, por iniciativa própria ou sugestão de qualquer vereador, poderão assistir aos trabalhos, no recinto do Plenário, autoridades federais, estaduais e municipais e personalidades homenageadas, que terão lugar reservado para esse fim.§ 3º Os visitantes recebidos no Plenário, em dias de sessão, serão introduzidos por uma comissão de vereadores designada pelo Pre-sidente.§ 4º A saudação oficial ao visitante será fei-ta, em nome da Câmara, pelo vereador que o Presidente designar para esse fim. Art. 37. São atribuições do Plenário: I - eleger a Mesa e destituir qualquer de seus membros, na forma regimental; II - alterar, reformar ou substituir o Regimento Interno; III - dispor sobre sua organização, funciona-mento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços e fixação da respectiva remune-ração, observados os parâmetros estabeleci-dos na lei de diretrizes orçamentárias; IV - dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito, conhecer de sua renúncia e afastá-los, defini-tivamente, do exercício do cargo; V - conceder licença para afastamento ao Pre-feito, ao Vice-Prefeito e aos vereadores; VI - fixar, para viger na legislatura subsequen-te, a remuneração dos vereadores; VII - autorizar o Prefeito a ausentar-se do mu-nicípio por mais de 15 (quinze) dias consecu-tivos; VIII - solicitar informações ao Prefeito sobre assuntos referentes à administração;

IX - tomar e julgar as contas do Prefeito; X - zelar pela preservação de sua competên-cia legislativa, sustando os atos normativos do Executivo que exorbitem do poder regulamen-tar; XI - julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os vere-adores nos casos previstos em lei;

XII - legislar sobre tributos municipais, bem como autorizar isenções, anistias fiscais e re-missão de dívidas; XIII - votar o plano plurianual, as diretrizes or-çamentárias e o orçamento anual, bem como autorizar a abertura de créditos suplementa-res e especiais; XIV - deliberar sobre obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, bem como sobre a forma e os meios de pagamen-to; XV - autorizar a concessão de auxílios e sub-venções; XVI - autorizar a concessão de serviços pú-blicos; XVII - autorizar a concessão do direito real de uso de bens municipais; XVIII - autorizar a concessão administrativa de uso de bens municipais; XIX - autorizar a alienação de bens imóveis municipais; XX - autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem encar-gos; XXI - criar, alterar e extinguir cargos, funções e empregos públicos e fixar a remuneração da administração direta, autárquica e funda-cional; XXII - aprovar as diretrizes gerais de desenvol-vimento urbano, o Plano Diretor, a legislação de controle de uso, de parcelamento e de ocu-pação do solo urbano; XXIII - autorizar consórcios com outros muni-cípios; XXIV - criar, estruturar e atribuir funções às Secretarias e aos órgãos da administração pública; XXV - autorizar a alteração de denominação de próprios, vias e logradouros públicos;XXVI - delimitar o perímetro urbano e o de ex-pansão urbana; XXVII - aprovar o Código de Obras e Edifica-ções; XXVIII - conceder títulos de cidadão honorário ou qualquer outra honraria; XXIX - exercer outras atribuições regimentais e legais.

CAPÍTULO IIDOS LÍDERESArt. 38. Líder é o porta-voz autorizado da ban-cada do Partido representado na Câmara.Art. 39. Os líderes serão indicados à Mesa, pelas respectivas bancadas partidárias, no prazo de 10 (dez) dias, contados do início da sessão legislativa.§ 1º Enquanto não for feita a indicação ou em sua ausência, a Mesa considerará como líder o vereador mais votado da bancada, respec-tivamente.§ 2º Sempre que houver alteração nas indi-cações, deverá ser feita nova comunicação à Mesa.Art. 40. Compete ao líder:I - indicar os membros da bancada partidária nas Comissões Permanentes, bem como os seus substitutos.

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Atos OficiaisArt. 41. A reunião de líderes, para tratar de assunto de interesse geral, realizar-se-á por proposta de qualquer deles.Art. 42. A reunião de líderes com a Mesa, para tratar de assunto de interesse geral, far-se-á por iniciativa do Presidente da Câmara.

TÍTULO IVDAS COMISSÕESCAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt. 43. As Comissões da Câmara serão:I - Permanentes - as de caráter técnico-le-gislativo, que têm por finalidade apreciar os assuntos ou proposições submetidas ao seu exame, assim como exercer as demais atribui-ções previstas na Lei Orgânica do Município e neste Regimento;II - Temporárias - as criadas para apreciar assunto específico, que se extinguem quan-do atingida a sua finalidade ou expirado seu prazo de duração.Art. 44. Assegurar-se-á nas Comissões, tanto quanto possível, a representação proporcional dos Partidos representados na Câmara.Parágrafo único. A representação dos Partidos será obtida dividindo-se o número de mem-bros da Câmara pelo número de membros de cada comissão, e o número de vereadores de cada Partido pelo resultado assim alcançado, obtendo-se, então, o quociente partidário.Art. 45. Poderão assessorar os trabalhos das comissões, desde que devidamente creden-ciados pelo Presidente, técnicos de reconhe-cida competência na matéria em exame.

CAPÍTULO IIDAS COMISSÕES PERMANENTESSeção IDa composição das Comissões PermanentesArt. 46. As Comissões Permanentes são as que subsistem através da legislatura e que têm o objetivo de estudar os assuntos sub-metidos ao seu exame e sobre eles exarar parecer.Art. 47. Os membros das Comissões Perma-nentes serão nomeados pelo Presidente da Câmara, por indicação dos líderes de banca-da, para um período de dois anos, observan-do-se sempre a representação proporcional partidária.Art. 48. Não havendo acordo em até 72 horas após a eleição da mesa diretora, proceder-se--á à escolha por eleição em sessão extraordi-nária convocada para tal finalidade, votando cada vereador em um único nome para cada comissão, considerando-se eleitos os mais votados. Havendo empate será considerado eleito o vereador mais idoso.§ 1º Proceder-se-á a tanto escrutínios quantos forem necessários para completar o preenchi-mento de todos os lugares de cada comissão.§ 2º Se os empatados se encontrarem em igualdade de condições será considerado elei-to o mais votado na eleição para vereador.§ 3º A votação para constituir cada uma das Comissões Permanentes far-se-á, preferen-

cialmente, por meios eletrônicos. Na impos-sibilidade técnica de se fazer a votação pelo meio eletrônico, será esta realizada por meio de votação nominal. Art. 49. Os suplentes no exercício temporário da vereança e o Presidente da Câmara não poderão fazer parte das Comissões Perma-nentes.Art. 50. O preenchimento das vagas nas co-missões, nos casos de impedimento, destitui-ção ou renúncia, será apenas para completar o biênio do mandato.

Seção IIDa competência das Comissões PermanentesArt. 51. Às Comissões Permanentes, em ra-zão da matéria de sua competência, cabe:I - estudar proposições e outras matérias sub-metidas ao seu exame;a) dando-lhes parecer, oferecendo-lhes subs-titutivos ou emendas;b) apresentando relatório conclusivo sobre as averiguações e inquéritos.II - promover estudos, pesquisas e investiga-ções sobre assuntos de interesse público;III - tomar a iniciativa de elaboração de pro-posições ligadas ao estudo de tais assuntos ou decorrentes de indicação da Câmara ou de dispositivos regimentais;IV - realizar audiências públicas;V - convocar os Secretários Municipais, os responsáveis pela administração direta ou in-direta, para prestar informações sobre assun-tos inerentes às suas atribuições;VI - receber petições, reclamações, represen-tações ou queixas de associações e entidades comunitárias ou de qualquer pessoa contra atos e omissões de autoridades municipais ou entidades públicas; VII - solicitar ao Prefeito informações sobre assuntos inerentes à administração, dentro da competência da comissão;VIII - fiscalizar, inclusive efetuando diligências, vistorias e levantamentos “in loco”, os atos da administração direta e indireta, nos termos da legislação pertinente, em especial para verifi-car a regularidade, a eficiência e a eficácia dos seus órgãos no cumprimento dos objetivos institucionais, recorrendo ao auxílio do Tribu-nal de Contas, sempre que necessário;IX - acompanhar, junto ao Executivo, os atos de regulamentação, velando por sua completa adequação;X - acompanhar, junto ao Executivo, a elabo-ração da proposta orçamentária, bem como a sua posterior execução;XI - solicitar informações ou depoimentos de autoridades ou cidadãos;XII - apreciar programas de obras, planos re-gionais e setoriais de desenvolvimento e so-bre eles emitir parecer;XIII - requisitar dos responsáveis a exibição de documentos e a prestação dos esclarecimen-tos necessários;XIV - solicitar ao Presidente do Tribunal de Contas informações sobre assuntos inerentes à atuação administrativa desse órgão.

Art. 52. As Comissões Permanentes são cinco (5), composta cada uma de três (3) membros, com as seguintes denominações:I - Justiça e Redação;II - Finanças e Orçamento;III - Obras, Serviços Públicos, Transporte e Segurança Pública;IV - Educação, Cultura, Saúde, Assistência Social, Turismo e Esporte;V - Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente.Art. 53. Compete à Comissão de Justiça e Redação:I - opinar sobre o aspecto constitucional, legal, regimental, gramatical e lógico das proposi-ções;II - dar encaminhamento às sugestões de pro-posições encaminhadas por entidades civis, como sindicatos, órgãos de classe, associa-ções e organizações não-governamentais (ONGs); III - fiscalizar e acompanhar o cumprimento das leis aprovadas no Município;IV - promover estudos e debates sobre temas jurídicos, éticos, sociais, de interesse da co-munidade;V - desincumbir-se de outras atribuições que lhe confere este Regimento.Parágrafo único. Concluindo a Comissão de Justiça e Redação pela inconstitucionalidade ou ilegalidade, o parecer será submetido à votação pelo Plenário e somente quando re-jeitado, dar-se-á prosseguimento aos demais trâmites regimentais do projeto.Art. 54. Compete à Comissão de Finanças e Orçamento: I - examinar e emitir parecer sobre projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos cré-ditos adicionais, além das contas apresenta-das anualmente pelo Prefeito;II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas municipais e setoriais previstos na Lei Orgânica do Município, e exercer o acom-panhamento e a fiscalização orçamentária;III - examinar e emitir parecer sobre proposi-ções que fixem os vencimentos dos servidores bem como os subsídios dos agentes políticos;

IV - examinar e emitir parecer sobre proposi-ções que, direta ou indiretamente, represen-tem mutação patrimonial do Município.V - receber as emendas à proposta orçamen-tária do Município e sobre elas emitir parecer;VI - opinar sobre proposições referentes à ma-téria tributária, abertura de créditos, emprés-timos públicos, dívida pública e outras que, direta ou indiretamente, alterem a despesa ou a receita do Município e acarretem responsa-bilidades para o erário municipal;VII - obtenção de empréstimos de particulares.Art. 55. Compete à Comissão de Obras, Servi-ços Públicos, Transporte e Segurança Pública apreciar e emitir parecer: I - sobre todos os processos atinentes à rea-lização de obras e serviços públicos, seu uso e gozo, venda, hipoteca, permuta, outorga de concessão administrativa ou direito real de uso

de bens imóveis de propriedade do Município;II - sobre serviços de utilidade pública, sejam ou não objeto de Concessão Municipal, planos habitacionais elaborados ou executados pelo Município, diretamente ou por intermédio de autarquia ou órgão paraestatais;III - sobre serviços públicos realizados ou prestados pelo Município, diretamente ou por intermédio de autarquias ou órgãos paraesta-tais;IV - sobre transportes coletivos e individuais, utilização das vias urbanas e estradas munici-pais, e sua respectiva sinalização;V - manifestar-se previamente sobre qualquer concessão de serviços públicos; VII - manifestar-se relativas às questões de segurança pública no Município, com o es-tabelecimento de convênios ou acordos de qualquer natureza com órgãos de segurança;VIII - manifestar-se em relação a atuação da Guarda Municipal de Piedade;IX - que tratem da normatização e fiscalização dos serviços de segurança privada no Muni-cípio; X - pertinentes à atuação da Defesa Civil Mu-nicipal e do combate a sinistros;XI - realizar estudos, pesquisas, levantamen-tos, palestras e debates sobre a situação da segurança pública no Município como forma de auxiliar no seu aperfeiçoamento. Art. 56. Compete à Comissão de Educação, Cultura, Saúde, Assistência Social, Turismo e Esporte emitir parecer sobre os processos referentes à educação, ensino e artes, ao pa-trimônio histórico e cultural, aos esportes, à higiene e saúde pública e às obras e serviços assistenciais, em especial sobre:I - o Sistema Municipal de Ensino;II - concessão de bolsas de estudos; III - programa de merenda escolar;IV - preservação da memória da cidade no plano estático, paisagístico, de seu patrimônio histórico, cultural, artístico e arquitetônico;V - denominação e sua alteração, de próprios, vias e logradouros públicos;VI - concessão de título honoríficos, outorga de honrarias, prêmios ou homenagens a pes-soas que, reconhecidamente, tenham presta-do serviços ao Município;VII - serviços, equipamentos e programas cul-turais, educacionais, esportivos, recreativos e de lazer voltados à comunidade;VIII - Sistema Único de Saúde e de Segurida-de Social; IX - vigilância sanitária, epidemiológica e nu-tricional; X - segurança e saúde do trabalhador;XI - programa de proteção ao idoso, à mulher, à criança, ao adolescente e ao portador de deficiência;XII - turismo e defesa do consumidor; XIII - abastecimento de produtos;XIV - gestão da documentação oficial e patri-mônio arquivístico local.Art. 57. Compete à Comissão de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente emitir parecer em todas as proposições que digam respeito à

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Atos Oficiaisagricultura, pecuária e ao meio ambiente no âmbito do Município, em especial sobre: I - controle da poluição ambiental em todos os seus aspectos, proteção da vida humana e preservação dos recursos naturais;II - organização do setor rural; política muni-cipal de cooperativismo; condições sociais no meio rural; migrações rural-urbanas; III - estímulos fiscais, financeiros e creditícios à agricultura, à pesquisa e experimentação agrícola; IV - política e planejamento agrícola e política de desenvolvimento tecnológico da agropecu-ária; extensão rural; V - política de abastecimento, comercialização de produtos agropecuários; VI - política e programa municipal de irrigação; VII - vigilância e defesa sanitária animal e ve-getal; VIII - padronização, inspeção e fiscalização do uso de defensivos agrotóxicos nas atividades agropecuárias; IX - política de insumos agropecuários. Art. 58. É obrigatório o parecer das Comissões Permanentes nos assuntos de sua competên-cia, excetuados os casos previstos neste Re-gimento.Art. 59. As Comissões Permanentes somente poderão deliberar com a presença da maioria de seus membros.Art. 60. É vedado às Comissões Permanen-tes, ao apreciarem proposição ou qualquer matéria submetida ao seu exame, opinar so-bre aspectos que não sejam de sua atribuição específica.Art. 61. As Comissões Permanentes poderão convocar audiências públicas para instruir matéria legislativa em trâmite e para tratar de assuntos de interesse público relevante, me-diante proposta de qualquer de seus membros ou a pedido de entidades interessadas.

Seção IIIDos presidentes e vice-presidentes das Co-missões PermanentesArt. 62. As Comissões Permanentes reunir-se--ão:I - ordinariamente, uma vez por semana, em dia e hora por ela designados; II - extraordinariamente, sempre que necessá-rio, mediante convocação, por escrito, quando feita de ofício pelos respectivos Presidentes ou a requerimento da maioria dos membros da comissão, mencionando-se, em ambos os casos, a matéria que deva ser apreciada. Art. 63. As Comissões Permanentes, logo que constituídas, reunir-se-ão para eleger os res-pectivos Presidentes e Vice-Presidentes.Parágrafo único. Não havendo consenso entre os vereadores a eleição se dará por sorteio. Art. 64. Compete aos Presidentes das Comis-sões Permanentes:I - convocar reuniões da comissão, com ante-cedência mínima de vinte e quatro horas, avi-sando, obrigatoriamente, todos os integrantes da comissão, prazo este dispensado se contar do ato da convocação com a presença de to-

dos os membros;II - presidir as reuniões e zelar pela ordem dos trabalhos;III - receber a matéria destinada à comissão e designar-lhe relator;IV - zelar pela observância dos prazos conce-didos à comissão;V - representar a comissão nas relações com a Mesa e o Plenário;VI - encaminhar ao Presidente da Câmara as solicitações de justificação das faltas de mem-bros da comissão às reuniões;VII - conceder vista de proposições aos mem-bros da Comissão pelo prazo máximo de dois (2) dias; VIII - elaborar ata da reunião da comissão, constando obrigatoriamente, o nome dos membros que comparecerem ou que faltarem, e, de forma resumida, a matéria tratada e a conclusão a que tiver chegado à comissão, rubricando a folha ou folhas respectivas.Parágrafo único. O Presidente da Comissão Permanente, desde que haja concordância dos demais membros, poderá funcionar como relator e terá direito a voto, em caso de em-pate.Art. 65. Dos atos do Presidente da Comissão Permanente cabe, a qualquer membro, recur-so ao Plenário, no prazo de cinco (5) dias, con-tados da data da ocorrência do fato.Art. 66. Ao Vice-Presidente compete substituir o Presidente da Comissão Permanente em suas ausências, faltas, impedimentos e licen-ças.Art. 67. Quando duas ou mais Comissões Per-manentes apreciarem qualquer matéria em reunião conjunta, a presidência dos trabalhos caberá ao mais idoso Presidente de Comis-são, dentre os presentes, se desta reunião conjunta não estiver participando a Comissão de Justiça e Redação, hipótese em que a dire-ção dos trabalhos caberá ao Presidente desta comissão.Art. 68. Os Presidentes das Comissões Per-manentes poderão reunir-se mensalmente sob a presidência do Presidente da Câmara para examinar assuntos de interesse comum das comissões e assentar providências sobre o melhor e mais rápido andamento das pro-posições.

Seção IVDos pareceresArt. 69. Parecer é o pronunciamento da co-missão sobre qualquer matéria sujeita ao seu estudo.§ 1º A comissão da Câmara emitirá os seus pareceres no prazo máximo de 15 dias, ex-cepcionando-se este quando se tratar de ma-térias legislativas de iniciativa do Prefeito, bem como as de iniciativa de 2/3 dos membros da Câmara, as quais tenham sido solicitadas tra-mitação em regime de urgência, casos em que os prazos serão de 10 dias;§ 2º O parecer será escrito e constará de três (3) partes:I - exposição da matéria em exame;

II - conclusões do relator:a) com sua opinião sobre a legalidade ou ilegalidade, a constitucionalidade ou incons-titucionalidade total ou parcial do projeto, se pertencer à Comissão de Justiça e Redação;b) com sua opinião sobre a conveniência e oportunidade da aprovação ou rejeição total ou parcial da matéria, se pertencer a alguma das demais comissões;III - decisão da comissão, com a assinatura dos membros que votaram a favor ou contra, e o oferecimento, se for o caso, de substitutivo ou emendas.Art. 70. Os membros das comissões emitirão seu juízo sobre a manifestação do relator, me-diante voto.§ 1º O relatório somente será transformado em parecer, se aprovado pela maioria dos membros da comissão.§ 2º A simples aposição da assinatura, sem qualquer outra observação, implicará a con-cordância total do signatário com a manifes-tação do relator.§ 3º Divergindo do relatório apresentado pelo relator, o membro da comissão deverá exarar voto em separado, fundamentando nos ter-mos do § 2º, da art. 69, dispensada, contudo, nova exposição da matéria.I - pelas conclusões, quando favorável às con-clusões do relator, mas com fundamentação diversa;II - aditivo, quando favorável às conclusões do relator, mas acrescentando novos argumentos à sua fundamentação;III - contrário, quando se oponha frontalmente às conclusões do relator.§ 5º O voto em separado, divergente ou não das conclusões do relator, desde que acolhido pela maioria da comissão, passará a constituir seu parecer.

Seção VDas vagas, licenças e impedimentos nas Co-missões PermanentesArt. 71. As vagas nas Comissões Permanen-tes verificar-se-ão:I - com a renúncia;II - com a destituição;III - com a perda do mandato de vereador;IV - com a morte do vereador. § 1º A renúncia de qualquer membro da Co-missão Permanente será ato acabado e de-finitivo, desde que manifestada, por escrito, à Presidência da Câmara.§ 2º Os membros das Comissões Permanen-tes serão destituídos, caso não compareçam, injustificadamente, a três (3) reuniões conse-cutivas, não mais podendo participar de qual-quer Comissão Permanente durante o biênio.§ 3º As faltas às reuniões da Comissão Per-manente poderão ser justificadas, no prazo de cinco (5) dias, quando ocorrer motivo justo, tais como: doença, nojo ou gala, desempenho de missões oficiais da Câmara ou do Municí-pio.§ 4º A destituição dar-se-á por simples repre-sentação de qualquer vereador, dirigida ao

Presidente da Câmara, que, após comprovar a ocorrência das faltas e a sua não justificati-va em tempo hábil, declarará vago o cargo na Comissão Permanente.§ 5º O Presidente da comissão poderá tam-bém ser destituído, quando deixar de cumprir decisão plenária relativa a recurso contra ato seu, mediante processo sumário, iniciado por representação subscrita por qualquer verea-dor, sendo-lhe facultado o direito de defesa no prazo de dez dias, cabendo a decisão final ao Presidente da Câmara.§ 6º O presidente de comissão, destituído nos termos do parágrafo anterior, não poderá participar de qualquer Comissão Permanente durante o biênio.§ 7º O Presidente da Câmara preencherá, por nomeação ou não havendo acordo, proceder--se-á à escolha por eleição nos termos do art. 48, as vagas verificadas nas Comissões Per-manentes, de acordo com a indicação do líder do partido respectivo, não podendo a nomea-ção recair sobre o renunciante ou o destituído.Art. 72. O vereador que se recusar a participar das Comissões Permanentes, ou for renun-ciante ou destituído de qualquer delas, não poderá ser nomeado para integrar Comissão de Representação da Câmara, no período da legislatura.Art. 73. No caso de licença ou impedimento de qualquer membro das Comissões Perma-nentes, caberá ao Presidente da Câmara a designação do substituto, mediante indicação do líder do partido a que pertença o lugar ou não havendo acordo, proceder-se-á à escolha por eleição, nos termos do art. 48. Parágrafo único. A substituição perdurará en-quanto persistir a licença ou o impedimento.

CAPÍTULO IIIDAS COMISSÕES TEMPORÁRIASSeção IDisposições preliminaresArt. 74. As Comissões Temporárias são as constituídas com finalidades especiais e se extinguem com o término da Legislatura ou antes dele, quando atingidos os fins para os quais forem constituídas.Art. 75. As Comissões Temporárias poderão ser:I - Comissões Especiais;II - Comissões de Representação;III - Comissões Processantes;IV - Comissões Parlamentares de Inquérito.

Seção IIDas Comissões EspeciaisArt. 76. As Comissões Especiais são aquelas que se destinam à elaboração e apreciação de estudos de problemas municipais e à tomada de posição da Câmara em outros assuntos de reconhecida relevância.§ 1º As Comissões Especiais serão consti-tuídas mediante apresentação de projeto de resolução, de autoria da Mesa, ou, então, subscritos por 1/3 (um terço) dos membros da Câmara.

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Atos Oficiais§ 2º O projeto de resolução a que alude o parágrafo anterior, independentemente de parecer, terá uma única discussão e votação na Ordem do Dia da mesma sessão de sua apresentação e dependerá de maioria simples para sua aprovação.§ 3º O projeto de resolução propondo a cons-tituição de Comissão Especial deverá indicar, necessariamente:a) a finalidade, devidamente fundamentada;b) o número de membros, não superior a cin-co;c) o prazo de funcionamento.§ 4º Ao Presidente da Câmara caberá indicar os vereadores que comporão a Comissão Especial, assegurando-se, tanto quanto pos-sível, a representação proporcional partidária, ou independentemente desta se, no prazo de quarenta e oito horas após criar-se a comis-são, não se fizer a escolha.§ 5º O primeiro signatário do projeto de resolu-ção obrigatoriamente fará parte da Comissão Especial, na qualidade de seu Presidente.§ 6º Concluídos seus trabalhos, a Comissão Especial elaborará parecer sobre a matéria, o qual será protocolado no Departamento Ad-ministrativo da Câmara, para sua leitura em Plenário, na primeira sessão ordinária subse-quente.§ 7º Do parecer será extraída cópia pelo De-partamento Administrativo ao vereador que a solicitar.§ 8º Se a Comissão Especial deixar de con-cluir seus trabalhos dentro do prazo estabele-cido, ficará automaticamente extinta, salvo se o Plenário houver aprovado, em tempo hábil, a prorrogação de seu prazo de funcionamento através de projeto de resolução, nos termos do § 2º.§ 9º Não caberá constituição de Comissão Es-pecial para tratar de assuntos de competência de qualquer das Comissões Permanentes.

Seção IIIDas Comissões de RepresentaçãoArt. 77. As Comissões de Representação têm por finalidade representar a Câmara em atos externos, de caráter social ou cultural, inclusi-ve participação em congressos.§ 1º As Comissões de Representação serão constituídas:a) mediante projeto de resolução, aprovado por maioria simples e submetido à discussão e votação únicas na Ordem do Dia da sessão seguinte à da sua apresentação, se acarretar despesas;b) mediante simples requerimento, submetido a discussão e votação únicas na fase do ex-pediente da mesma sessão de sua apresenta-ção, quando não acarretar despesas.§ 2º No caso da alínea “a” do parágrafo ante-rior, será obrigatoriamente ouvida a Comissão de Finanças e Orçamento, no prazo de três (3) dias, contados da apresentação do respectivo projeto.§ 3º Qualquer que seja a forma de constituição da Comissão de Representação, o ato consti-

tutivo deverá conter: I - a finalidade; II - o número de membros, não superior a três (3); III - o prazo de duração.§ 4º Os membros da Comissão de Represen-tação serão nomeados pelo Presidente da Câmara que poderá, a seu critério, integrá-la ou não, observada, sempre que possível, a representação proporcional partidária.§ 5º A Comissão de Representação será sem-pre presidida pelo primeiro dos signatários da Resolução respectiva, quando dela não faça parte o Presidente da Câmara ou o Vice-Pre-sidente.§ 6º Os membros da Comissão de Represen-tação constituída nos termos da alínea “a” do parágrafo primeiro, deverão apresentar relató-rio ao Plenário das atividades desenvolvidas durante a representação, bem como presta-ção de contas das despesas efetuadas, no prazo de dez (10) dias após o seu término.

Seção IVDas comissões processantesArt. 78. As Comissões Processantes serão constituídas com as seguintes finalidades:I - apurar infrações político-administrativas do Prefeito e dos vereadores, no desempenho de suas funções, nos termos da Lei Orgânica do Município e da legislação federal específica; II - destituição dos membros da Mesa, nos termos dos artigos 26 a 33 deste Regimento.

Seção VDas Comissões Parlamentares de InquéritoArt. 79. As Comissões Parlamentares de In-quérito destinar-se-ão a apurar irregularidades sobre fato determinado, que se inclua na com-petência municipal, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.Art. 80. As Comissões Parlamentares de In-quérito serão constituídas mediante requeri-mento subscrito por, no mínimo, 1/3 (um terço) dos membros da Câmara.Parágrafo único. O requerimento de constitui-ção deverá conter:a) a especificação do fato ou fatos a serem apurados;b) o número de membros que integrarão a comissão, não podendo ser inferior a 3 (três);c) o prazo de seu funcionamento será de até 120 (cento e vinte) dias, podendo ser prorro-gado uma única vez, por igual período.Art. 81. Recebido o requerimento, a Mesa ela-borará projeto de decreto legislativo, conforme a área de atuação, com fundamento na solici-tação inicial.§ 1º Caberá ao Presidente da Câmara nomear os membros que deverão compor a Comissão Parlamentar de Inquérito, assegurando-se, tanto quanto possível, a representação pro-porcional partidária.§ 2º Consideram-se impedidos os vereadores que estiverem envolvidos no fato a ser apura-

do, aqueles que tiverem interesse pessoal na apuração e os que foram indicados para servir como testemunhas.Art. 82. Composta a Comissão Parlamentar de Inquérito, seus membros elegerão, desde logo, o Presidente, Secretário e Relator.Art. 83. Caberá ao Presidente da comissão designar local, horário e data das reuniões.Art. 84. As reuniões da Comissão Parlamentar de Inquérito somente serão realizadas com a presença da maioria de seus membros.Art. 85. Todos os atos e diligências da comis-são serão transcritos e autuados em proces-so próprio, em folhas numeradas, datadas e rubricadas pelo Presidente, contendo também a assinatura dos depoentes, quando se tratar de depoimentos tomados de autoridades e de testemunhas.Art. 86. Os membros da Comissão Parlamen-tar de Inquérito, no interesse da investigação, poderão, em conjunto ou isoladamente:I - proceder a vistorias e levantamentos nas repartições públicas municipais e entidades descentralizadas, onde terão livre ingresso e permanência;II - requisitar de seus responsáveis a exibição de documentos e a prestação dos esclareci-mentos necessários;III - transportar-se aos lugares onde se fizer mister a sua presença, ali realizando os atos que lhe competirem.Parágrafo único. É de dez (10) dias, prorrogá-veis por igual período, desde que solicitado e devidamente justificado, o prazo para que os responsáveis pelos órgãos da Administração Direta e Indireta prestem as informações e en-caminhem os documentos requisitados pelas Comissões Parlamentares de Inquérito.Art. 87. No exercício de suas atribuições, po-derão, ainda, as Comissões Parlamentares de Inquérito, através de seu Presidente:I - determinar as diligências que reputarem necessárias;II - requerer a convocação de Secretário Mu-nicipal;III - tomar o depoimento de quaisquer autori-dades ou servidores municipais, intimar teste-munhas e inquiri-las sob compromisso;IV - proceder a verificações contábeis em li-vros, papéis e documentos dos órgãos da Ad-ministração Direta e Indireta.Art. 88. O não atendimento às determinações contidas nos artigos anteriores faculta ao Presidente da comissão solicitar, na conformi-dade da legislação federal, a intervenção do Poder Judiciário.Art. 89. As testemunhas serão intimadas e deporão sob as penas do falso testemunho prescritas no Código Penal e, em caso de não comparecimento, sem motivo justificado, a intimação será solicitada ao Juiz Criminal da localidade onde reside e se encontra.Art. 90. Se não concluir seus trabalhos no pra-zo que lhe tiver sido estipulado, a comissão ficará extinta, salvo se, antes do termino do prazo, seu Presidente requerer a prorrogação por igual prazo e o requerimento for aprovado

pelo Plenário, pelo voto favorável de, pelo me-nos, 1/3 dos membros da Câmara, em sessão ordinária ou extraordinária.Art. 91. A comissão concluirá seus trabalhos em relatório final, que deverá conter:I - a exposição dos fatos submetidos à apu-ração;II - a exposição e análise das provas colhidas;III - a conclusão sobre a comprovação ou não da existência dos fatos;IV - a conclusão sobre a autoria dos fatos apu-rados como existentes;V - a sugestão das medidas a serem toma-das, com sua fundamentação legal e a indica-ção das autoridades ou pessoas que tiverem competência para a adoção das providências reclamadas.Art. 92. Considera-se relatório final o elabora-do pelo Relator da Comissão, desde que apro-vado pela maioria dos membros da comissão. Se aquele tiver sido rejeitado, será conside-rado Relatório Final o elaborado por um dos membros com voto vencedor, designado pelo Presidente da Comissão.Art. 93. O relatório será assinado, primeira-mente, por quem o redigiu e, em seguida, pe-los demais membros da comissão.Parágrafo único. Poderá o membro da comis-são exarar voto em separado, nos termos do §5º do art. 70 deste Regimento.Art. 94. Elaborado e assinado o Relatório Fi-nal, será protocolado no Departamento Admi-nistrativo da Câmara, para ser lido em Plená-rio, na fase do expediente da primeira sessão ordinária subsequente.Art. 95. O Departamento Administrativo da Câmara fornecerá cópia do Relatório Final da Comissão Parlamentar de Inquérito ao vere-ador que a solicitar, independentemente de requerimento.Art. 96. O Relatório Final independerá de apreciação do Plenário, devendo o Presidente dar-lhe encaminhamento de acordo com as recomendações nele propostas.

TÍTULO VDAS SESSÕES LEGISLATIVASCAPÍTULO IDAS SESSÕES LEGISLATIVAS ORDINÁ-RIAS E EXTRAORDINÁRIASArt. 97. A legislatura compreenderá quatro sessões legislativas, com início cada uma em 1º de fevereiro e término em 20 de dezembro de cada ano, ressalvada a inauguração da le-gislatura, que se inicia em 1º de janeiro.Art. 98. Serão considerados como de recesso legislativo os períodos de 21 a 31 de julho e de 20 de dezembro a 31 de janeiro.Art. 99. Sessão legislativa ordinária é a corres-pondente ao período normal de funcionamen-to da Câmara durante um ano.Art. 100. Sessão legislativa extraordinária é a correspondente ao funcionamento da Câmara no período do recesso.

CAPÍTULO IIDAS SESSÕES DA CÂMARA

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Atos OficiaisSeção IDisposições preliminaresArt. 101. As sessões da Câmara são as reu-niões que a Câmara realiza quando do seu funcionamento e poderão ser:I - ordinárias;II - extraordinárias;III - solenes.Art. 102. As sessões da Câmara, excetuadas as solenes, só poderão ser abertas com a presença de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos membros da Câmara.

Seção IIDa duração das sessõesArt. 103. As sessões da Câmara terão a dura-ção máxima de quatro (4) horas, podendo ser prorrogadas por deliberação do Presidente, ou a requerimento verbal de qualquer vereador, aprovado pelo Plenário.§ 1º A prorrogação da sessão será por tempo determinado ou para terminar a discussão e votação de proposições em debate, não po-dendo o requerimento do vereador ser objeto de discussão.§ 2º Havendo requerimentos simultâneos de prorrogação, será votado o que for para prazo determinado e se todos os requerimentos o determinarem, o de menor prazo.§ 3º Poderão ser solicitadas outras prorroga-ções, mas sempre por prazo igual ou menor ao que já foi concedido.§ 4º Os requerimentos de prorrogação somen-te poderão ser apresentados a partir de dez minutos antes do término da Ordem do Dia, e, nas prorrogações concedidas, a partir de cin-co minutos antes de se esgotar o prazo pror-rogado, alertado o Plenário pelo Presidente.Art. 104. As disposições contidas no artigo anterior não se aplicam às sessões solenes.

Seção IIIDa publicidade das sessõesArt. 105. Será dada ampla publicidade às ses-sões da Câmara, facilitando-se o trabalho da imprensa, publicando-se a pauta e o resumo dos trabalhos no site oficial da Câmara.Art. 106. Poderão também ser utilizados re-cursos audiovisuais para transmissão online dos debates ocorridos no recinto da Câmara, mantendo-se no site oficial o acervo das trans-missões já realizadas.

Seção IVDas atas das sessõesArt. 107. De cada sessão da Câmara lavrar--se-á ata dos trabalhos, contendo resumida-mente os assuntos tratados.§ 1º Os documentos apresentados em sessão e as proposições serão indicados apenas com a declaração do objeto a que se referirem, sal-vo requerimento de transcrição integral apro-vado pela Câmara.§ 2º A transcrição de declaração de voto, feita resumidamente por escrito, deve ser requeri-da ao presidente.§ 3º Caso não seja solicitada por qualquer

vereador a leitura da ata da sessão anterior, será esta votada, sem discussão, na fase do expediente da sessão subsequente. § 4º A ata poderá ser impugnada, quando for totalmente inválida, por não descrever os fatos e as situações realmente ocorridas, mediante requerimento de invalidação.§ 5º Poderá ser requerida a retificação da ata, quando nela houver omissão ou equívoco par-cial.§ 6º Cada vereador poderá falar uma vez e por cinco minutos sobre a ata, para pedir a sua retificação ou impugná-la.§ 7º Feita a impugnação ou solicitada a retifi-cação da ata, o Plenário deliberará a respeito. Aceita a impugnação, será lavrada nova ata; aprovada a retificação, a mesma será incluída na ata da sessão em que ocorrer a sua vota-ção.§ 8º Votada e aprovada a ata, será assinada pelo Presidente e pelo Primeiro Secretário.Art. 108. A ata da última sessão de cada Legis-latura será redigida e submetida à aprovação do Plenário, com qualquer número, antes de se encerrar a sessão.

Seção VDas sessões ordináriasArt. 109. As sessões ordinárias serão realiza-das todas as segundas-feiras de cada mês, com início às 19 h. Parágrafo único. Coincidindo a sessão com fe-riado ou ponto facultativo municipal, a sessão deixará de ser realizada.Art. 110. As sessões ordinárias compõem-se de três partes, a saber:I - Expediente;II - Ordem do Dia;III - Explicação Pessoal.Parágrafo único. Se houver solicitação de qualquer vereador, poderá haver um intervalo de até vinte minutos, a ser definido pelo Presi-dente, entre o final do Expediente e o início da Ordem do Dia.Art. 111. O Presidente declarará aberta a ses-são, à hora do início dos trabalhos, após veri-ficado pelo 1º Secretário, no Livro de Presen-ça, o comparecimento de 1/3 (um terço) dos membros da Câmara. § 1º Não havendo número legal para a instala-ção, o Presidente aguardará quinze minutos, após o que declarará prejudicada a sessão, lavrando-se ata resumida do ocorrido, que in-dependerá de aprovação.§ 2º Instalada a sessão, mas não constatada a presença da maioria absoluta dos vereadores, não poderá haver qualquer deliberação na fase do Expediente, passando-se imediata-mente, após a leitura da ata e do expediente, à fase reservada ao uso da Tribuna.§ 3º Não havendo oradores inscritos, anteci-par-se-á o início da Ordem do Dia, com a res-pectiva chamada regimental.§ 4º Persistindo a falta da maioria absoluta dos vereadores na fase da Ordem do Dia, e obser-vado o prazo de tolerância de quinze minutos, o Presidente declarará encerrada a sessão,

lavrando-se ata do ocorrido, que independerá de aprovação.§ 5º As matérias constantes do Expediente, inclusive a ata da sessão anterior, que não fo-ram votadas em virtude da ausência da maio-ria absoluta dos vereadores passarão para o Expediente da sessão ordinária seguinte.§ 6º A verificação de presença poderá ocorrer em qualquer fase da sessão, a requerimento de vereador ou por iniciativa do Presidente, e sempre será feita nominalmente, constando de ata os nomes dos ausentes.

Subseção IDo ExpedienteArt. 112. O Expediente destina-se à leitura e votação da ata da sessão anterior, à leitura das matérias recebidas, à leitura, discussão e votação de pareceres e de requerimentos e moções e ao uso da Tribuna.§ 1° O Expediente terá a duração máxima e improrrogável de uma hora e trinta minutos, a partir da hora fixada para o início da sessão. O expediente somente poderá ser prorrogado, por 30 minutos, por deliberação do Presidente ou a requerimento verbal de qualquer Verea-dor, aprovado pelo Plenário, para término da leitura das matérias recebidas.§ 2° O Expediente nos casos de julgamento das contas do Chefe do Executivo e das Leis orçamentárias terá duração reduzida a 30 mi-nutos.Art. 113. Instalada a sessão e inaugurada a fase do Expediente, caso solicitado por algum vereador, o Presidente determinará ao 1º Se-cretário a leitura da ata da sessão anterior.Art. 114. Votada a ata, o Presidente determina-rá ao Secretário a leitura da matéria do Expe-diente, excluída as proposições, obedecendo a seguinte ordem:I - expediente recebido do Prefeito;II - expediente apresentado pela Mesa; III - expediente apresentado pelas comissões; IV - expediente apresentado pelos vereado-res;V - expediente recebido de diversos.§ 1º Obedecidos os ditames dos incisos do caput, a leitura das proposições seguira à se-guinte ordem:a) vetos;b) propostas de emenda à Lei Orgânica do Município;c) projetos de lei;d) projetos de decreto legislativo;e) projetos de resolução;f) substitutivos;g) emendas e subemendas;h) requerimentos;i) indicações;j) moções;k) recursos.§ 2º Os documentos apresentados no Expe-diente serão disponibilizados no site oficial da Câmara Municipal e quando solicitados pelos vereadores serão a estes fornecidas cópias pelo Departamento Administrativo.Art. 115. Terminada a leitura das matérias

mencionadas no artigo anterior, o Presidente destinará o tempo restante da hora do Expe-diente para debates e votações e para o uso da Tribuna, obedecida a seguinte preferência:I - discussão de pareceres de Comissões, que não se refiram a proposições sujeitas à apre-ciação na Ordem do Dia;II - discussão e votação de requerimentos;III - uso da palavra, pelos vereadores, segun-do a ordem de inscrição em livro próprio, ver-sando sobre tema livre.§ 1º As inscrições dos oradores, para o Expe-diente, serão feitas em livro especial, sob a fiscalização do 1º Secretário.§ 2º O vereador que, inscrito para falar no Expediente, não se achar presente na hora em que lhe for dada a palavra perderá a vez e só poderá ser novamente inscrito em último lugar, na lista organizada.§ 3º O prazo para o orador usar da tribuna será de dez minutos, improrrogáveis.§ 4º É vedada a cessão ou a reserva do tempo para Orador que ocupar a Tribuna, nesta fase da sessão.§ 5º Ao orador que, por esgotar o tempo reser-vado ao Expediente, for interrompido em sua palavra, será assegurado o direito de ocupar a Tribuna, em primeiro lugar, na sessão seguin-te, para completar o tempo regimental.§ 6º A inscrição para uso da palavra no Ex-pediente, em tema livre, para aqueles verea-dores que não usaram da palavra na sessão, prevalecerá para a sessão seguinte, e assim sucessivamente.

Subseção IIDa Ordem do DiaArt. 116. Ordem do Dia é a fase da sessão onde serão discutidas e deliberadas as maté-rias previamente organizadas em pauta.Art. 117. A pauta da Ordem do Dia, que deverá ser organizada quarenta e oito horas antes da sessão, obedecerá à seguinte disposição:a) vetos;b) matérias em Redação Final;c) matérias em discussão e votação únicas;d) matérias em 2ª discussão e votação;e) matérias em 1ª discussão e votação.§ 1º Obedecida essa classificação, as maté-rias figurarão, ainda, segundo a ordem crono-lógica de antiguidade do protocolo.§ 2º A disposição das matérias na Ordem do Dia só poderá ser interrompida ou alterada por requerimento de preferência, vistas ou de adiamento, apresentado no início ou no transcorrer da Ordem do Dia e aprovado pelo Plenário.§ 3º O Departamento Administrativo disponibi-lizará, com antecedência de até vinte e quatro horas antes do início da sessão, aos verea-dores por meios eletrônicos, ou fornecerá có-pias: das proposições, pareceres e relação da ordem do dia.Art. 118. Nenhuma proposição poderá ser colocada em discussão sem que tenha sido incluída na Ordem do Dia, com antecedência de até quarenta e oito horas do início das ses-

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Atos Oficiaissões, ressalvados os casos de inclusão auto-mática, e os de convocação extraordinária da Câmara.Art. 119. A Ordem do Dia desenvolver-se-á de acordo com o procedimento previsto neste Regimento.Art. 120. Findo o Expediente e decorrido o intervalo de até vinte minutos, se houver, o Presidente determinará ao Secretário a efe-tivação da chamada regimental, para que se possa iniciar a Ordem do Dia.Parágrafo único. A Ordem do Dia somente será iniciada se estiver presente a maioria ab-soluta dos vereadores. Não havendo número legal, a sessão será encerrada, nos termos do § 4º, do art.111.Art. 121. O Presidente anunciará o item da pauta que se tenha de discutir e votar, deter-minando ao 1º Secretário que proceda à sua leitura.Parágrafo único. A leitura de determinada ma-téria ou de todas as constantes da Ordem do Dia pode ser dispensada a requerimento de qualquer vereador, aprovado pelo Plenário.Art. 122. A discussão e a votação das matérias propostas serão feitas na forma determinada nos capítulos referentes ao assunto.Art. 123. Não havendo mais matéria sujeita à deliberação do Plenário, na Ordem do Dia, o Presidente declarará aberta a fase da Expli-cação Pessoal.

Subseção IIIDa Explicação PessoalArt. 124. Explicação Pessoal é a fase destina-da à manifestação dos vereadores sobre atitu-des pessoais, assumidas durante a sessão ou no exercício do mandato.§ 1º A Explicação Pessoal terá a duração má-xima e improrrogável de trinta minutos.§ 2º O Presidente concederá a palavra aos oradores inscritos, segundo a ordem de inscri-ção, obedecidos os critérios estabelecidos nos §§ 1º e 2º do art. 115.§ 3º A inscrição para falar em Explicação Pes-soal será solicitada durante a sessão e ano-tada cronologicamente pelo 1º Secretário, em livro próprio.§ 4º O orador terá o prazo máximo de dez minutos, para uso da palavra e não poderá desviar-se da finalidade da Explicação Pesso-al, nem ser aparteado. Em caso de infração, o orador será advertido pelo Presidente, e, na reincidência, terá a palavra cassada.§ 5º Havendo mais de três vereadores inscri-tos para explicação pessoal, e estourado o prazo regimental, utilizar-se-á os critérios es-tabelecidos no § 6º do art. 115. § 6º A sessão não poderá ser prorrogada para uso da palavra em Explicação Pessoal.Art. 125. Não havendo mais oradores para falar em Explicação Pessoal, o Presidente comunicará os senhores vereadores sobre a data da próxima sessão, anunciando a res-pectiva pauta, se já tiver sido organizada, e declarará encerrada a sessão, ainda que an-tes do prazo regimental de encerramento.

Seção VIDas sessões extraordinárias durante à Ses-são Legislativa OrdináriaArt. 126. As sessões extraordinárias, no perí-odo normal de funcionamento da Câmara, se-rão convocadas pelo Presidente da Câmara, em sessão ou fora dela.§ 1º Quando feita fora de sessão, a convoca-ção será levada ao conhecimento dos verea-dores pelo Presidente da Câmara, através de comunicação pessoal e escrita ou por meio eletrônico, com antecedência mínima de qua-renta e oito horas.§ 2º As sessões extraordinárias poderão rea-lizar-se em qualquer hora e dia, inclusive nos domingos e feriados.Art. 127. Na sessão extraordinária não haverá a parte do Expediente, sendo todo o seu tem-po destinado à Ordem do Dia.Parágrafo único. Aberta a sessão extraordi-nária, com a presença de 1/3 (um terço) dos membros da Câmara e não contando, após a tolerância de quinze minutos, com a maioria absoluta para discussão e votação das propo-sições, o Presidente encerrará os trabalhos, determinando a lavratura da respectiva ata, que independerá de aprovação. Art. 128. Só poderão ser discutidas e votadas, nas sessões extraordinárias, as proposições que tenham sido objeto da convocação.

Seção VIIDas sessões extraordinárias durante o reces-soArt. 129. A Câmara poderá ser convocada extraordinariamente, durante o recesso, pelo Prefeito, pela Mesa da Câmara ou pela maio-ria absoluta dos vereadores, sempre que ne-cessário.§ 1º Quando feita fora de sessão, a convoca-ção será levada ao conhecimento dos verea-dores pelo Presidente da Câmara, através de comunicação pessoal e escrita ou por meio eletrônico, com antecedência mínima de qua-renta e oito horas.§ 2º A Câmara poderá ser convocada para uma única sessão, para um período determi-nado de várias sessões em dias sucessivos, ou para todo o período de recesso.§ 3º Continuará a correr, na sessão legislativa extraordinária, e por todo o período de sua du-ração, o prazo a que estiverem submetidos os projetos, objeto da convocação.§ 4º Nas sessões da sessão legislativa extra-ordinária não haverá a fase do Expediente, nem a de Explicação Pessoal, sendo todo o seu tempo destinado à Ordem do Dia. § 5º Somente na última sessão legislativa da legislatura será obrigatória a leitura e votação da ata da sessão.§ 6º Durante a sessão legislativa extraordi-nária, a Câmara deliberará exclusivamente sobre a matéria que tenha sido objeto da con-vocação.

Seção VIII

Das sessões solenesArt. 130. As sessões solenes serão convo-cadas pelo Presidente ou por deliberação da Câmara, mediante, neste último caso, reque-rimento de qualquer vereador aprovado por maioria simples, destinando-se às solenida-des cívicas e oficiais.§ 1º Essas sessões poderão ser realizadas fora do recinto da Câmara e independem de quórum para sua instalação e desenvolvimen-to.§ 2º Não haverá Expediente, Ordem do Dia e Explicação Pessoal nas sessões solenes, sendo, inclusive, dispensadas a verificação de presença e a leitura da ata da sessão anterior.§ 3º Nas sessões solenes não haverá tempo determinado para o seu encerramento.§ 4º Será elaborado, previamente e com am-pla divulgação, o programa a ser obedecido na sessão solene, podendo, inclusive, usarem da palavra autoridades, homenageados e representantes de classe e de associações, sempre a critério da Presidência da Câmara.§ 5º O ocorrido na sessão solene será regis-trado em ata, que independerá de deliberação.§ 6º Independe de convocação a sessão sole-ne de posse e instalação da legislatura.

TÍTULO VIDAS PROPOSIÇÕESCAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt. 131. Proposição é toda matéria sujeita à deliberação do Plenário.§ 1º As proposições poderão consistir em:a) proposta de emenda à Lei Orgânica do Mu-nicípio;b) projetos de lei;c) projetos de decreto legislativo;d) projetos de resolução;e) substitutivos;f) emendas ou subemendas;g) vetos;h) pareceres;i) requerimentos;j) indicações;k) moções.§ 2º As proposições deverão ser redigidas em termos claros, devendo conter a ementa de seu assunto. § 3º As proposições serão publicadas, na inte-gra, no site oficial da Câmara.

Seção IDa apresentação das proposiçõesArt. 132. As proposições iniciadas pelos ve-readores, Comissões, Mesa Diretora ou pelo Prefeito serão apresentadas no Departamento Administrativo ou por meio eletrônico.Parágrafo único. Para poderem ser incluídas na fase do expediente da sessão subsequen-te, as proposições deverão ser protocolizadas até as 16 h do dia útil anterior a sessão.

Seção IIDo recebimento das proposiçõesArt. 133. A Presidência deixará de receber

qualquer proposição:I - que, aludindo à lei, decreto, regulamento ou qualquer outra norma legal, não venha acom-panhada do seu texto;II - que, fazendo menção à cláusula de con-tratos ou de convênios, não os transcreva por extenso;III - que seja antirregimental;IV - que tenha sido rejeitada ou vetada na mesma sessão legislativa, salvo se subscrita pela maioria absoluta dos membros da Câma-ra, ressalvadas as de iniciativa do Prefeito e as de iniciativa da Mesa da Câmara;V - que configure emenda, subemenda ou substitutivo não pertinente à matéria contida no projeto;VI - que não faça menção à revogação ex-pressa e discriminada das disposições em contrário.§ 1º As razões da devolução ao autor de qual-quer proposição, nos termos do presente arti-go, deverão ser devidamente fundamentadas pelo Presidente, por escrito.§ 2º Da decisão do Presidente caberá recurso, que deverá ser apresentado pelo autor dentro de 10 (dez) dias e encaminhado pelo Presi-dente à Comissão de Justiça e Redação, cujo parecer será incluído na Ordem do Dia e apre-ciado pelo Plenário.Art. 134. Considerar-se-á autor da proposição, para efeitos regimentais, o seu primeiro signa-tário, sendo de simples apoio as assinaturas que se seguirem à primeira.

Seção IIIDa retirada das proposiçõesArt. 135. A retirada de proposição, em curso na Câmara, é permitida:I - quando de autoria de um ou mais vereado-res, mediante requerimento do único signatá-rio ou do primeiro deles;II - quando de autoria de comissão, pelo re-querimento da maioria de seus membros;III - quando de autoria da Mesa, mediante re-querimento da maioria de seus membros;IV - quando de autoria do Prefeito, por requeri-mento subscrito pelo Chefe do Executivo.§ 1º O requerimento de retirada de proposição só poderá ser recebido antes de iniciada a vo-tação da matéria.§ 2º Se a proposição ainda não estiver incluída na Ordem do Dia, caberá ao Presidente ape-nas determinar o seu arquivamento.§ 3º Se a matéria já estiver incluída na Ordem do Dia, caberá ao Plenário a decisão sobre o requerimento.§ 4º As assinaturas de apoio a uma proposi-ção, quando constituírem quórum para apre-sentação, não poderão ser retiradas após o seu encaminhamento à Mesa ou seu protoco-lamento no Departamento Administrativo.

Seção IVDo arquivamento e do desarquivamentoArt. 136. No início de cada Legislatura, a Mesa ordenará o arquivamento de todas as propo-sições apresentadas na Legislatura anterior,

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Atos Oficiaisainda não submetidas à apreciação do Ple-nário.Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos projetos de lei de autoria do Executivo, que deverá, preliminarmente, ser consultado a respeito.Art. 137. Cabe a qualquer vereador, mediante requerimento dirigido ao Presidente, solicitar o desarquivamento de qualquer proposição e o reinício da tramitação regimental, com exce-ção daqueles de autoria do Executivo.

Seção VDo regime de tramitação das proposiçõesArt. 138. As proposições serão submetidas aos seguintes regimes de tramitação:I - Urgência;II - Prioridade;III - Ordinário.Art. 139. O Regime de Urgência implica redu-ção dos prazos regimentais e se aplica aos projetos de autoria do Executivo, bem como os de iniciativa de 2/3 dos membros da Câ-mara, submetidos ao prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para apreciação, conforme dispos-to na Lei Orgânica do Município.§ 1º A fixação de prazo deverá sempre ser ex-pressa e poderá ser feita depois da remessa do projeto, em qualquer fase de seu andamen-to, considerando-se a data do recebimento desse pedido como seu termo inicial.§ 2º Na falta de deliberação, dentro dos pra-zos a que se referem o “caput” e os parágrafos anteriores deste artigo, será o projeto incluído na Ordem do Dia, sobrestando a deliberação dos demais assuntos, para que se ultime a votação.§ 3º Os prazos fixados neste artigo não cor-rem no período de recesso da Câmara.§ 4º O disposto neste artigo não é aplicável à tramitação dos projetos de codificação.Art. 140. Tramitarão em Regime de Prioridade, as proposições sobre:I - Orçamento Anual e Plano Plurianual de In-vestimentos;II - Diretrizes Orçamentárias;III - Matéria emanada do Executivo, quando solicitado o prazo de 90 (noventa) dias, nos termos da Lei Orgânica do Município.Art. 141. A tramitação ordinária aplica-se a to-das as proposições que não estejam subme-tidas ao Regime de Urgência ou Regime de Prioridade.Art. 142. As proposições idênticas, ou versan-do sobre matérias correlatas, serão anexadas à mais antiga, desde que seja possível o exa-me em conjunto. Parágrafo único. A anexação far-se-á por deliberação do Presidente da Câmara, ou a requerimento de comissão, ou do autor de qualquer das proposições consideradas.

CAPÍTULO IIDOS PROJETOSSeção IDisposições preliminaresArt. 143. A Câmara exerce sua função legisla-

tiva por meio de:I - propostas de emenda à Lei Orgânica do Município;II - projetos de lei;III - projetos de decreto legislativo;IV - projetos de resolução.Parágrafo único. São requisitos dos projetos:a) ementa de seu conteúdo;b) enunciação exclusivamente da vontade le-gislativa;c) divisão em artigos numerados, claros e con-cisos;d) assinatura do autor;e) justificação, com a exposição circunstancia-da dos motivos de mérito que fundamentam a adoção da medida proposta;f) menção à revogação expressa e discrimina-da das disposições em contrário;g) observância, no que couber, ao disposto no artigo 133 deste Regimento.

Seção IIDa proposta de emenda à Lei Orgânica do MunicípioArt. 144. Proposta de emenda à Lei Orgânica do Município é a proposição que tem por fim alterar, modificar, acrescentar ou suprimir dis-positivos da Carta municipal.§ 1º A iniciativa da proposta de emenda à Lei Orgânica do Município será:I - de 1/3 (um terço), no mínimo, dos membros da Câmara Municipal;II - do Prefeito Municipal;III - de iniciativa popular, subscrito por, no mí-nimo, 5% (cinco por cento) dos eleitores regu-larmente inscritos no Município.§ 2º A proposta de emenda à Lei Orgânica será discutida e votada em dois turnos de discussão e votação, em interstício mínimo de dez dias, considerando-se aprovado quando obtiver, em ambos, o voto de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara.§ 3º Para o seu recebimento pela Mesa, a pro-posta de emenda à Lei Orgânica, de iniciativa popular, deverá vir acompanhado da identifi-cação dos assinantes, mediante indicação do número do respectivo título eleitoral, bem como de certidão expedida pela Justiça Eleito-ral, contendo a informação do número total de eleitores do Município.§ 4º A tramitação da proposta de emenda à Lei Orgânica obedecerá, no que couber, às dispo-sições regimentais para a tramitação ordinária de projeto de lei, contando-se, porém, todos os prazos em quíntuplo, inclusive os previstos para a manifestação das Comissões Perma-nentes.§ 5º A proposta de emenda à Lei Orgânica não poderá alterar, modificar, acrescentar ou supri-mir mais de um dispositivo, salvo se correlatos entre si.§ 6º É vedada a tramitação de mais de 3 (três) propostas de emenda à Lei Orgânica ao mes-mo tempo.§ 7º A tramitação de proposta de emenda à Lei Orgânica deverá obedecer rigorosamente a ordem cronológica de entrada no Departa-

mento Administrativo, cuja ordem somente poderá ser alterada mediante requerimento subscrito por, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara.§ 8º A proposta de emenda à Lei Orgânica do Município será promulgada pela Mesa da Câ-mara com o respectivo número de ordem.

Seção IIIDos projetos de leiArt. 145. Projeto de lei é a proposição que tem por fim regular toda matéria de competência da Câmara e sujeita à sanção do Prefeito.Parágrafo único. A iniciativa dos projetos de lei será:I - do vereador;II - da Mesa da Câmara;III - do Prefeito;IV - das Comissões; V - dos cidadãos, na forma e nos casos pre-vistos na Lei Orgânica do Município e neste regimento.Art. 146. É da competência exclusiva do Pre-feito a iniciativa dos projetos de lei que:a) disponham sobre o regime jurídico dos ser-vidores;b) disponham sobre a criação de cargos, em-pregos e funções na Administração direta e autárquica do Município, ou aumento de sua remuneração;c) disponham sobre o Plano Plurianual, Diretri-zes Orçamentárias e Orçamentos Anuais;d) importem em aumento de despesa ou dimi-nuição da receita;e) disponham sobre a criação, estruturação e atribuições dos órgãos da administração dire-ta, indireta ou autárquica do Município.§ 1º O projeto de lei de iniciativa popular de-verá ser articulado, exigindo-se, para o seu recebimento, a identificação dos assinantes, mediante indicação do número do respectivo título eleitoral, bem como certidão expedida pela Justiça Eleitoral, contendo a informação do número total de eleitores do Município.§ 2º A tramitação dos projetos de lei de inicia-tiva popular obedecerá às normas relativas ao processo legislativo previstas neste Regimen-to.§ 3º Nos projetos de competência exclusiva do Prefeito não serão admitidas emendas que aumentem a despesa prevista, nem as que alterem a criação de cargos.§ 4º Mediante solicitação expressa do Prefei-to, a Câmara deverá apreciar o projeto de lei respectivo dentro do prazo de 90 (noventa) dias, contados do seu recebimento pelo De-partamento Administrativo.§ 5º Se o Prefeito julgar urgente, poderá solici-tar que a apreciação do projeto se faça em 45 (quarenta e cinco) dias, contados do seu re-cebimento pelo Departamento Administrativo.§ 6º A fixação do prazo deverá sempre ser ex-pressa e poderá ser feita depois da remessa do projeto, em qualquer fase de sua tramita-ção, considerando-se a data do recebimento como o seu termo inicial.§ 7º Esgotados os prazos a que se referem os

§§ 4º e 5º, sem que o projeto sofra delibera-ção, será o mesmo incluído na Ordem do Dia, sobrestando a discussão dos demais assun-tos em pauta, para que se ultime a votação.§ 8º Os prazos previstos neste artigo não cor-rem nos períodos de recesso da Câmara, nem se aplicam aos projetos de codificação.§ 9º Os prazos previstos neste artigo serão suspensos caso a comissão ou parlamentar, isoladamente, solicite informações ao Poder Executivo, até que a solicitação seja atendida. § 10. O Prefeito poderá enviar mensagem pro-pondo modificações nos projetos de sua au-toria, enquanto for não proferido parecer por qualquer Comissão Permanente.Art. 147. É da competência exclusiva da Mesa da Câmara a iniciativa dos projetos de lei que fixem ou alterem os vencimentos dos seus respectivos servidores.§ 1º Nos projetos de lei da competência exclu-siva da Mesa da Câmara não serão admitidas emendas que aumentem a despesa prevista.§ 2º Os projetos de lei de iniciativa da Mesa da Câmara terão discussão e votação únicas.Art. 148. A matéria constante de projeto de lei rejeitado ou vetado somente poderá constituir objeto de novo projeto na mesma sessão le-gislativa mediante proposta da maioria abso-luta dos membros da Câmara, ressalvadas as de iniciativa do Prefeito e as de iniciativa da Mesa da Câmara.Parágrafo único. Aplicam-se as disposições deste artigo, no que couber, aos projetos de decreto legislativo e de resolução.Art. 149. Os projetos de lei, com prazo de apreciação vencido, deverão constar, obriga-toriamente, da Ordem do Dia da sessão ime-diatamente subsequente, independentemente de parecer das Comissões.

Seção IVDos projetos de decreto legislativoArt. 150. Projeto de decreto legislativo é a proposição de competência privativa da Câ-mara, que excede os limites de sua economia interna, não sujeita à sanção do Prefeito e cuja promulgação compete ao Presidente da Câmara.§ 1º Constitui matéria de projeto de decreto legislativo:a) aprovação ou rejeição das contas do Pre-feito;b) concessão de licença ao Prefeito;c) autorização ao Prefeito para ausentar-se do Município por mais de 15 (quinze) dias con-secutivos;d) criação de Comissões Parlamentares de In-quérito, sobre fato determinado que se inclua na competência municipal, para apuração de irregularidades estranhas à economia interna da Câmara;e) concessão de título de cidadão honorário ou qualquer outra honraria ou homenagem a pessoas que, reconhecidamente, tenham prestado serviços ao Município;f) vacância, cassação ou perda de mandato do Prefeito;

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Atos Oficiaisg) sustação dos atos normativos do Poder Executivo, nos termos do inciso VI, do artigo 34 da Lei Orgânica;h) solicitação de reconhecimento de calamida-de pública no município;i) demais atos que independam da sanção do Prefeito e como tais definidos em lei.§ 2º Será de exclusiva competência da Mesa da Câmara a apresentação dos projetos de decreto legislativo a que se referem as letras “b”, “c” e “d” do parágrafo anterior, sendo que os demais poderão ser de iniciativa da Mesa, das comissões ou dos vereadores.§ 3º Nos casos previstos nas alíneas “a”, “d” e “f” será expedido decreto legislativo que não será submetido a votação em Plenário.

Seção VDos projetos de resoluçãoArt. 151. Projeto de resolução é a proposição destinada a regular assuntos de economia interna da Câmara, de natureza político-admi-nistrativa, versando sobre assuntos adminis-trativos, a Mesa ou os vereadores.§ 1º Constitui matéria de projeto de resolução:a) cassação ou perda de mandato de verea-dor;b) destituição da Mesa ou de qualquer de seus membros;c) fixação do subsídio dos vereadores; d) elaboração e reforma do Regimento Inter-no;e) concessão de licença ao vereador;g) constituição de Comissões Especiais;h) a criação, a alteração ou a extinção de car-gos do quadro de servidores da Câmara, bem como a disposição da organização dos servi-ços administrativos;i) demais atos da economia interna da Câma-ra.Seção VIDos recursosArt. 152. Os recursos contra atos do Presiden-te, da Mesa da Câmara ou de presidente de comissão serão interpostos dentro do prazo de dez (10) dias, contados da data da ocorrên-cia, por simples petição dirigida à Presidência.§ 1º O recurso será encaminhado à Comissão de Justiça e Redação, para opinar sobre o as-pecto constitucional e legal.§ 2º O parecer da Comissão de Justiça e Re-dação, acolhendo ou denegando o recurso, será submetido a uma única discussão e vo-tação, na Ordem do Dia da primeira sessão ordinária a se realizar após a sua leitura.§ 3º Aprovado o recurso, o recorrido deverá observar a decisão soberana do Plenário e cumpri-la fielmente, sob pena de se sujeitar a processo de destituição.§ 4º Rejeitado o recurso, a decisão recorrida será integralmente mantida.

CAPÍTULO IIIDOS SUBSTITUTIVOS, EMENDAS E SUBE-MENDASArt. 153. Substitutivo é o projeto de lei, de de-creto legislativo ou de resolução apresentado

por vereador, comissão ou pela Mesa Diretora para substituir outro já em tramitação sobre o mesmo assunto, salvo prévia retirada do ante-riormente apresentado.§ 1º Não é permitido apresentar mais de um substitutivo ao mesmo projeto.§ 2º Apresentado o substitutivo, será este encaminhado às Comissões que devam ser ouvidas a respeito e será discutido e votado antes do projeto original.§ 3º Rejeitado o substitutivo, o projeto original tramitará normalmente; aprovado o substituti-vo, o projeto original ficará prejudicado.Art. 154. Emenda é a proposição apresentada como acessória de outra.§ 1º As emendas podem ser supressivas, substitutivas, aditivas ou modificativas:I - emenda supressiva é a que suprime inte-gralmente qualquer regramento compreendi-do no projeto;II - emenda substitutiva é a que é altera subs-tancialmente a essência de dispositivo contido no projeto;III - emenda aditiva é a que acrescenta dispo-sitivo até então inexistente no projeto original;IV - emenda modificativa é a que visa melho-rar a redação de alguma disposição contida no projeto.§ 2º A emenda, apresentada a outra emenda, denomina-se subemenda.Art. 155. Os substitutivos, emendas e sube-mendas serão recebidos até a primeira ou única discussão do projeto original.Art. 156. Não serão aceitos substitutivos, emendas ou subemendas que não tenham re-lação direta ou imediata com a matéria cons-tante da proposição principal.§ 1º O autor do projeto que tiver recebido subs-titutivo, emenda ou subemenda estranhos ao seu objeto, terá o direito de reclamar contra sua admissão, competindo ao Presidente de-cidir sobre a reclamação, cabendo recurso ao Plenário da decisão.§ 2º Idêntico direito de recurso contra ato do Presidente que não receber o substitutivo, emenda ou subemenda, caberá ao seu autor.

CAPÍTULO IVDOS PARECERES A SEREM DELIBERA-DOSArt. 157. Serão discutidos e votados os pare-ceres das Comissões Processantes, da Co-missão de Justiça e Redação e do Tribunal de Contas, nos seguintes casos:I - das Comissões Processantes:a) no processo de destituição de membros da Mesa;b) no processo de cassação de Prefeito, Vice--Prefeito e vereadores.II - da Comissão de Justiça e Redação:a) que concluírem pela ilegalidade ou inconstitucionalidade do projeto;b) nos recursos interpostos contra atos do Presidente, da Mesa da Câmara ou de presi-dente de comissão.III - do Tribunal de Contas, sobre as contas do Prefeito.

§ 1º O rito procedimental dos pareceres dis-criminados nos incisos deste artigo obedecerá ao disposto em capítulo próprio.

CAPÍTULO VDOS REQUERIMENTOSArt. 158. Requerimento é todo pedido verbal ou escrito formulado sobre qualquer assunto, que implique decisão ou resposta.Art. 159. São da alçada do Presidente da Câ-mara e formulados verbalmente, os requeri-mentos que solicitem:I - a palavra ou desistência dela;II - permissão para falar sentado;III - leitura de qualquer matéria para conheci-mento do Plenário;IV - observância de disposição regimental;V - verificação de presença ou verificação no-minal de votação;VI - a palavra, para declaração de voto.Art. 160. São da alçada do Presidente da Câ-mara, e escritos, os requerimentos que solici-tem:I - renúncia de membro da Mesa;II - transcrição em ata de declaração de voto formulada por escrito;III - desarquivamento de projetos nos termos deste Regimento;IV - requisição de documentos ou processos relacionados com proposição;V - juntada ou desentranhamento de docu-mentos;VI - informações, em caráter oficial, sobre atos da Mesa, da Presidência ou da Câmara;VII - votos de pesar por falecimento.Parágrafo único. A Presidência é soberana na decisão sobre os requerimentos citados neste e no artigo anterior, salvo os que devam rece-ber a sua simples anuência, de acordo com este Regimento.Art. 161. São da alçada do Plenário, formula-dos verbalmente e votados sem discussão, os requerimentos que solicitem:I - retificação da ata;II - prorrogação da sessão;III - vista de processos;IV - adiamento da discussão ou da votação de proposição;V - preferência na discussão ou na votação de uma proposição sobre outra;VI - encerramento da discussão, nos termos deste Regimento;VII - reabertura de discussão;VIII - destaque de matéria para votação;IX - votação pelo processo nominal, nas ma-térias para as quais o Regimento prevê o pro-cesso de votação simbólica.Parágrafo único. Não se aplica o disposto nos incisos III e IV nas seguintes proposições: re-querimentos e moções. Art. 162. Serão da alçada do Plenário, e escri-tos, os requerimentos que solicitem:I - audiência de comissão para assuntos em pauta;II - inserção de documentos em ata;III - retirada de proposição já incluída na Or-dem do dia, formulada pelo seu autor;

IV - informações ao Prefeito sobre assunto de-terminado, relativo à Administração Municipal;V - pedido individual de vereador solicitando informações a respeito de proposição de ini-ciativa do Poder Executivo em tramitação na Câmara Municipal.Parágrafo único. Os requerimentos serão li-dos, discutidos e votados no Expediente da mesma sessão de sua apresentação.Art. 163. O requerimento verbal de adiamen-to da discussão ou votação e o de vista de processos devem ser formulados por prazo determinado. § 1º As proposições, que estiverem tramitan-do em regime de urgência, terão prazo de adiamento ou pedido de vista fixados em no máximo uma sessão. Já as proposições, que estejam tramitando em outros regimes, terão prazo de adiamento ou pedido de vista fixados no máximo por três sessões. § 2º Na contagem dos prazos fixados no pa-rágrafo anterior, computa-se a sessão em que foi requerido o adiamento ou o pedido de vista.Art. 164. As representações de outras edili-dades solicitando a manifestação da Câmara sobre qualquer assunto serão lidas na fase do Expediente para conhecimento do Plenário.Art. 165. O Presidente poderá indeferir e de-terminar o arquivamento de requerimentos ou petições formuladas por munícipes ou entida-des representativas que se refiram a assuntos estranhos à competência da Câmara ou não estejam propostos em termos adequados.

CAPÍTULO VIDAS INDICAÇÕESArt. 166. Indicação é a proposição em que o vereador sugere medida de interesse público às autoridades competentes.Art. 167. As indicações serão lidas no Expe-diente e encaminhadas a quem de direito, independentemente de deliberação plenária.

CAPÍTULO VIIDAS MOÇÕESArt. 168. Moção é a proposição da Câmara a favor ou contra determinado assunto.§ 1º As moções podem ser de:I - protesto;II - apoio;III - congratulação ou louvor.§ 2º A moção deverá ser subscrita por, pelo menos, 1/3 (um terço) dos membros da Câ-mara.§ 3º Depois de lida, a moção será despachada à Ordem do Dia da sessão ordinária subse-quente, independentemente de parecer das comissões, para ser apreciada em discussão e votação únicas.

TÍTULO VIIDO PROCESSO LEGISLATIVOCAPÍTULO IDA AUDIÊNCIA DAS COMISSÕES PERMA-NENTESArt. 169. Apresentado o projeto, será ele lido pelo Secretário, no Expediente, ressalvados

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Atos Oficiaisos casos previstos neste Regimento.Art. 170. Ao Presidente da Câmara compete, dentro do prazo improrrogável de três (3) dias, a contar da leitura na fase de expediente das proposições, encaminha-las à Procuradoria Legislativa, que após exarar parecer, enca-minhará as Comissões Permanentes que, por sua natureza, devam opinar sobre o assunto.I - recebido qualquer processo, o Presidente da Comissão terá o prazo improrrogável de dois (2) dias para designar relator, podendo reservá-lo à sua própria consideração;II - o relator designado terá o prazo de cinco (5) dias para a apresentação de parecer;III - findo o prazo, sem que o parecer seja apresentado, o Presidente da Comissão avo-cará o processo e emitirá o parecer em até três (3) dias;IV - a Comissão terá o prazo total de dez (10) dias para emitir parecer, a contar do recebi-mento da matéria;V - esgotados os prazos concedidos às Co-missões, o Presidente da Câmara designará Relator Especial, para exarar parecer no pra-zo improrrogável de cinco (5) dias;VI - findo o prazo previsto no inciso anterior, a matéria será incluída na Ordem do Dia para deliberação, com ou sem parecer.§ 1º Quando se tratar de matérias legislativas de iniciativa do Prefeito, bem como as de ini-ciativa de 2/3 dos membros da Câmara, as quais tenham sido solicitadas tramitação em regime de urgência, casos em que os prazos serão de 10 dias. A tramitação se dará da se-guinte forma:I - recebido qualquer processo, o Presidente da Comissão terá o prazo improrrogável de dois (2) dias para designar relator, podendo reservá-lo à sua própria consideração;II - o relator designado terá o prazo de três (3) dias para a apresentação de parecer;III - findo o prazo, sem que o parecer seja apresentado, o Presidente da Comissão avo-cará o processo e emitirá o parecer em até dois (2) dias;IV - a Comissão terá o prazo total de sete (7) dias para emitir parecer, a contar do recebi-mento da matéria;V - esgotados os prazos concedidos às Co-missões, o Presidente da Câmara designará Relator Especial, para exarar parecer no pra-zo improrrogável de três (3) dias;VI - findo o prazo previsto no parágrafo ante-rior, a matéria será incluída na Ordem do Dia para deliberação, com ou sem parecer.§ 2º Quando qualquer proposição for distribuí-da a mais de uma Comissão, cada qual dará o seu parecer, separadamente, sendo a Comis-são de Justiça e Redação ouvida sempre em primeiro lugar.§ 3º Concluindo a Comissão de Justiça e Re-dação pela ilegalidade ou inconstitucionalida-de de um projeto, deve o parecer ir a Plenário para ser discutido e votado, procedendo-se:I - ao prosseguimento da tramitação do pro-cesso, se rejeitado o parecer;II - à proclamação da rejeição do projeto e ao

arquivamento do processo, se aprovado o pa-recer.§ 4º Por entendimento entre os respectivos presidentes, duas ou mais comissões poderão apreciar matéria em conjunto, presididas pelo mais idoso de seus presidentes, ou pelo Presi-dente da Comissão de Justiça e Redação, se esta fizer parte da reunião.§ 5º Em qualquer hipótese, o prazo para emis-são dos pareceres das comissões não ultra-passará os prazos previsto no § 1º do art. 69 deste regimento, com exceção do veto e dos projetos de códigos, os quais possuem prazos diferenciados.

CAPÍTULO IIDOS DEBATES E DAS DELIBERAÇÕESSeção IDisposições preliminaresSubseção IDa prejudicialidadeArt. 171. Na apreciação pelo Plenário consi-deram-se prejudicadas e assim serão decla-radas pelo Presidente, que determinará o seu arquivamento:I - a discussão ou votação de qualquer projeto idêntico a outro que já tenha sido aprovado;II - a proposição original, com as respectivas emendas ou subemendas, quando tiver subs-titutivo aprovado;III - a emenda ou subemenda de matéria idên-tica à de outra já aprovada ou rejeitada;IV - o requerimento com a mesma finalidade já aprovado ou rejeitado, salvo se consubs-tanciar reiteração de pedido não atendido ou resultante de modificação da situação de fato anterior.

Subseção IIDo destaqueArt. 172. Destaque é o ato de separar do texto um dispositivo ou uma emenda a ele apresen-tada, para possibilitar a sua apreciação isola-da pelo Plenário.§ 1º O destaque deve ser requerido por verea-dor e, uma vez aprovado pelo Plenário, impli-cará a preferência na discussão e na votação da emenda ou do dispositivo destacado sobre os demais do texto original.§ 2º O pedido de destaque deverá ser feito an-tes de anunciada a votação da matéria.

Subseção IIIDa preferênciaArt. 173. Preferência é a primazia na discus-são ou na votação de uma proposição sobre outra, mediante requerimento aprovado pelo Plenário.

Subseção IVDo pedido de vistaArt. 174. Salvo nos casos de requerimentos e moções, o vereador poderá requerer vista de processo relativo a qualquer proposição, em qualquer regime de tramitação. Parágrafo único. O requerimento de vista deve ser verbal e deliberado pelo Plenário antes da

votação da matéria, quando estiverem tra-mitando em regime de urgência, terão prazo máximo fixados em uma sessão. Já as pro-posições, que estejam tramitando em outros regimes, terão prazo máximo fixados por três sessões.

Subseção VDo adiamentoArt. 175. Salvo nos casos de requerimentos e moções, o pedido de adiamento da discussão ou da votação estará sujeito à deliberação do Plenário e somente poderá ser proposto no início da Ordem do Dia ou durante a discussão da proposição a que se refere.§ 1º A apresentação do requerimento não pode interromper o orador que estiver com a palavra e o adiamento deve ser proposto por tempo determinado.§ 2º Apresentados dois (2) ou mais requeri-mentos de adiamento, será votado, de prefe-rência, o que for apresentado primeiro.§ 3º O requerimento de adiamento deve ser verbal e deliberado pelo Plenário antes da vo-tação da matéria. O prazo de adiamento não excederá: uma sessão, para proposições que estejam tramitando em regime de urgência; três sessões, para proposições que estejam tramitando em outros regimes.§ 4º Rejeitado pelo Plenário o pedido de adia-mento, a proposição continuará em discussão, caso não haja oradores, a proposição seguirá para votação.

Seção IIDas discussõesArt. 176. Discussão é a fase dos trabalhos le-gislativos destinada aos debates em Plenário.§ 1º Terão discussão e votação únicas os pro-jetos de lei que:a) sejam de iniciativa do Prefeito ou de 2/3 dos membros da Câmara e estejam, por soli-citação expressa, em regime de urgência, nos termos deste Regimento;b) sejam de iniciativa da Mesa da Câmara;c) disponham sobre:1. concessão de auxílios ou subvenções;2. convênios com entidades públicas ou par-ticulares e consórcios com outros municípios;3. denominação de próprios, vias e logradou-ros públicos, ou alteração de denominação já existente;4. declaração de utilidade pública de entida-des particulares.§ 2º Estarão sujeitos, ainda, à discussão e vo-tação únicas:a) projetos de decreto legislativo;b) projetos de resolução;c) requerimentos;d) moções;e) veto total ou parcial.§ 3º Estarão sujeitos a duas discussões e vo-tações todas as demais proposições.Art. 177. Os debates deverão realizar-se com dignidade e ordem, cumprindo aos vereadores atender às seguintes determinações regimen-tais:

I - falar em pé, salvo quando enfermo, deven-do, neste caso, requerer ao Presidente autori-zação para falar sentado;II - dirigir-se sempre ao Presidente da Câma-ra, voltado para a Mesa, salvo quando respon-der a aparte;III - não usar da palavra sem a solicitar e sem receber consentimento do Presidente;IV - referir-se ou dirigir-se a outro vereador pelo tratamento de Senhor ou Excelência.Art. 178. O Presidente solicitará ao orador, por iniciativa própria ou a requerimento de qual-quer vereador, que interrompa o seu discurso, nos seguintes casos:I - para comunicação importante à Câmara;II - para recepção de visitantes;III - para votação de requerimento de prorro-gação de sessão;IV - para atender a pedido de palavra pela ordem, para propor questão de ordem regi-mental.Parágrafo único. Cumpre ao Presidente dar a palavra, alternadamente, a quem seja pró ou contra a matéria em debate, quando não prevalecer a ordem determinada neste artigo.

Subseção IDos apartesArt. 179. Aparte é a interrupção do orador para indagação ou esclarecimento relativo à maté-ria em debate.§ 1º O aparte deve ser expresso em termos corteses e não poderá exceder a um minuto.§ 2º Não serão permitidos apartes paralelos, sucessivos ou sem licença do orador.§ 3º Não é permitido apartear o Presidente, o orador que fala pela ordem, em Explicação Pessoal, e na declaração de voto.§ 4º Quando o orador negar o direito de apar-tear, não lhe será permitido dirigir-se, direta-mente, ao vereador que solicitou o aparte.Subseção IIDos prazos das discussõesArt. 180. O vereador terá os seguintes prazos para discussão:I - quinze minutos:a) vetos;b) projetos;c) acusação ou defesa no processo de cassa-ção do Prefeito e vereadores;d) discussão de parecer da comissão proces-sante, no processo de destituição de membro da Mesa, pelo relator e pelo denunciado.II - dez minutos:a) pareceres;b) moções;c) redação final;d) requerimentos;e) uso da Tribuna, para versar tema livre, na fase do Expediente;f) explicação pessoal.IV - cinco minutos:a) apresentação de requerimento de impugna-ção ou retificação da ata;b) questão de ordem.V - um minuto: para apartear.§ 1º Nos pareceres das Comissões Proces-

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Atos Oficiaissantes exarados nos processos de destitui-ção, o relator e o membro da Mesa denuncia-do terão o prazo de trinta minutos cada um; nos processos de cassação do Prefeito e ve-readores, o denunciado terá o prazo de duas horas para defesa.§ 2º Nas hipóteses em que são permitidos os apartes, o tempo destinado ao aparteante não se contabilizará no tempo destinado ao orador que cedeu a palavra.

Seção IIIDas votaçõesSubseção IDisposições preliminaresArt. 181. Votação é o ato complementar da discussão através do qual o Plenário manifes-ta a sua vontade a respeito da rejeição ou da aprovação da matéria.§ 1º Considera-se qualquer matéria em fase de votação a partir do momento em que o Pre-sidente declara encerrada a discussão.§ 2º Quando, no curso de uma votação, esgo-tar-se o tempo destinado à sessão, esta será prorrogada, independentemente de requeri-mento, até que se conclua a votação da maté-ria, ressalvada a hipótese da falta de número para deliberação, caso em que a sessão será encerrada imediatamente.Art. 182. O vereador presente à sessão não poderá escusar-se de votar, devendo, porém, abster-se quando tiver interesse pessoal na deliberação, sob pena de nulidade da votação, quando seu voto for decisivo.§ 1º O vereador que se considerar impedido de votar, nos termos do presente artigo, fará a devida comunicação ao Presidente, compu-tando-se, todavia, sua presença, para efeito de quórum.§ 2º O impedimento poderá ser arguido por qualquer vereador, cabendo a decisão ao Pre-sidente.Art. 183. Quando a matéria for submetida a 2 (dois) turnos de votação e discussão, consi-derar-se-á aprovada quando obtiver, em am-bos, o quórum de votação para aprovação da matéria.

Subseção IIDo quórum de aprovaçãoArt. 184. As deliberações do Plenário serão tomadas:I - por maioria simples de votos;II - por maioria absoluta de votos;III - por 2/3 (dois terços) dos votos dos mem-bros da Câmara.§ 1º As deliberações, salvo disposição em contrário, serão tomadas por maioria simples de votos, presente a maioria dos vereadores.§ 2º A maioria simples correspondente a mais da metade dos vereadores presentes à ses-são.§ 3º A maioria absoluta correspondente ao primeiro número inteiro acima da metade de todos os membros da Câmara.§ 4º No cálculo do quórum qualificado de 2/3 (dois terços) dos votos da Câmara, serão con-

siderados todos os vereadores, presentes ou ausentes, devendo as frações serem despre-zadas, adotando-se como resultado o primeiro número inteiro superior.Art. 185. Dependerão do voto favorável da maioria absoluta dos membros da Câmara a aprovação e as alterações das seguintes ma-térias:I - Código Tributário do Município;II - Código de Obras ou de Edificações;III - Estatuto dos Servidores Municipais;IV - Regimento Interno da Câmara;V - criação de cargos e aumento de vencimen-to dos servidores;VI - concessão de isenção, anistia ou remis-são de tributos municipais;VII - autorização de créditos suplementares ou especiais;VIII - rejeição de veto e de projeto de lei orça-mentária;IX - aprovação de precedentes regimentas.Art. 186. Dependerão do voto favorável de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara:I - aprovação e alteração do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;II - zoneamento urbano e parcelamento do solo;III - concessão de serviços públicos;IV - concessão de direito real de uso; V - alienação de bens imóveis;VI - aquisição de bens imóveis por doação com encargos;VII - alteração de denominação de próprios, vias e logradouros públicos;VIII -obtenção de empréstimo de particular;IX - rejeição de parecer prévio do Tribunal de Contas;X - concessão de título de cidadão honorário ou qualquer outra honraria ou homenagem a pessoas;XI - aprovação de representação solicitando a alteração do nome do Município;XII - destituição de componente da mesa;XIII - a rejeição da nova redação final das proposições que contenham emendas para evitar incorreção de linguagem ou contradição evidente;XIV - proposta de sessão secreta para discutir a respeito dos excessos cometidos por verea-dor no recinto da Câmara;XV - pedido de licença de vereador. Art. 187. O Presidente da Câmara ou seu substituto só terá voto:I - na eleição da Mesa;II - quando a matéria exigir, para a sua apro-vação, o voto favorável da maioria absoluta ou de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara;III - quando houver empate em qualquer vota-ção no Plenário;IV - na votação do veto.

Subseção IIIDos processos de votação

Art. 188. São dois os processos de votação:I - Simbólico;II - Nominal por processo eletrônico ou por

chamada.§ 1º O processo simbólico de votação utilizar--se-á somente se inviável o processo eletrô-nico, o qual será aplicado exclusivamente na fase do expediente. No processo simbólico de votação o Presidente convidará os vereadores que estiverem de acordo a permanecerem sentados e os que forem contrários a se le-vantarem, procedendo, em seguida, à neces-sária contagem dos votos e à proclamação do resultado. § 2º O processo nominal por meio eletrôni-co ou por chamada de votação consiste na contagem dos votos favoráveis e contrários, respondendo os vereadores “sim” ou “não”. No processo nominal por chamada a votação dar-se-á à medida que os vereadores forem chamados pelo 1º Secretário. Já no processo eletrônico assim que aberta a votação, após logado, o vereador fará inserção expressa do voto no sistema eletrônico.§ 3º No processo nominal por meio eletrônico ou por chamada, aquele terá primazia, somen-te sendo utilizado o processo nominal no caso de impossibilidade do meio eletrônico. § 4º Em qualquer que seja o processo de vota-ção, enquanto não for proclamado o resultado de uma votação, é facultado ao vereador re-tardatário expender o seu voto.§ 5º As dúvidas, quanto ao resultado procla-mado, só poderão ser suscitadas e deverão ser esclarecidas antes de anunciada a discus-são de nova matéria, ou se for o caso, antes de se passar à nova fase da sessão ou de se encerrar a Ordem do Dia.

Subseção IVDa verificação da votação

Art. 189. Se algum vereador tiver dúvida quan-to ao resultado da votação simbólica ou ele-trônica, proclamada pelo Presidente, poderá requerer verificação nominal por chamada de votação.§ 1º O requerimento de verificação nominal de votação será de imediato e necessariamente atendido pelo Presidente, desde que tenha amparo regimental.§ 2º Nenhuma votação admitirá mais de uma verificação.§ 3º Ficará prejudicado o requerimento de verificação nominal de votação, caso não se encontre presente, no momento em que for chamado pela primeira vez, o vereador que a requereu.§ 4º Prejudicado o requerimento de verifica-ção nominal de votação, pela ausência de seu autor, ou por pedido de retirada, qualquer ou-tro vereador poderá reformulá-lo.

Subseção VDa declaração de votoArt. 190. Declaração de voto é o pronuncia-mento do vereador sobre os motivos que o levaram a manifestar-se contra ou a favor da matéria votada.Art. 191. A declaração de voto far-se-á após

concluída a votação da matéria, desde que aprovado o requerimento respectivo pelo Pre-sidente.§ 1º Em declaração de voto, cada vereador dispõe de cinco minutos, vedados os apartes.§ 2º Quando a declaração de voto estiver formulada por escrito, poderá o vereador re-querer a sua inclusão ou transcrição na ata da sessão, em inteiro teor.

CAPÍTULO IIIDA REDAÇÃO FINAL

Art. 192. Ultimada a fase da votação, será a proposição, se houver substitutivo, emenda ou subemenda aprovadas, enviada à Comissão de Justiça e Redação, para elaborar a Reda-ção Final.Art. 193. A Redação Final será discutida e vo-tada depois de lida em Plenário, podendo ser dispensada a leitura, a requerimento de qual-quer vereador.§ 1º Somente serão admitidas emendas à redação final para evitar incorreção de lingua-gem ou contradição evidente.§ 2º Aprovada qualquer emenda, voltará a proposição à Comissão de Justiça e Redação para a elaboração de nova Redação Final.§ 3º A nova Redação Final só será rejeitada através do voto contrário de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara.Art. 194. Quando, após a aprovação da Reda-ção Final e até a expedição do autógrafo, veri-ficar-se inexatidão do texto, a Mesa procederá à respectiva correção, da qual dará conheci-mento ao Plenário. Não havendo impugnação, considerar-se-á aceita a correção, e, em caso contrário, será reaberta a discussão para a de-cisão final do Plenário.Parágrafo único. Aplicar-se-á o mesmo crité-rio deste artigo aos projetos aprovados, sem emendas, nos quais, até a elaboração do au-tógrafo, verificar-se inexatidão do texto.

CAPÍTULO IVDA SANÇÃO

Art. 195. Aprovado o projeto de lei, na forma regimental e transformado em autógrafo, será ele enviado ao Prefeito, no prazo de dez (10) dez dias úteis, para fins de sanção e promul-gação.

§ 1º Os autógrafos de projetos de lei, antes de serem remetidos ao Prefeito, serão regis-trados em livro próprio e arquivados no Depar-tamento Administrativo ou em meio eletrônico, levando a assinatura dos membros da Mesa.

§ 2º O membro da Mesa não poderá, sob pena de sujeição a processo de destituição, recusar-se a assinar o autógrafo.

§ 3º Decorrido o prazo de quinze (15) dias úteis, contados da data do recebimento do respectivo autógrafo, sem a sanção do Pre-feito, considerar-se-á sancionado o projeto,

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Atos Oficiaissendo obrigatória a sua promulgação pelo Presidente da Câmara, e, se este não o fizer no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, caberá ao Vice-Presidente obrigatoriamente fazê-lo em 48 (quarenta e oito) horas.

CAPÍTULO V DO VETOArt. 196. Se o Prefeito tiver exercido o direito de veto, parcial ou total, dentro do prazo de quinze (15) dias úteis, contados da data do re-cebimento do respectivo autógrafo, por julgar o projeto inconstitucional, ilegal ou contrário ao interesse público, o Presidente da Câmara deverá ser comunicado dentro de quarenta e oito horas do aludido ato, a respeito dos mo-tivos do veto.§ 1º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.§ 2º Recebido o veto pelo Presidente, será encaminhado à Comissão de Justiça e Reda-ção, que poderá solicitar audiência de outras Comissões.§ 3º As Comissões têm o prazo conjunto e improrrogável de dez (10) dias para a mani-festação.§ 4º Se a Comissão de Justiça e Redação não se pronunciar no prazo indicado, a Pre-sidência da Câmara incluirá a proposição na pauta da Ordem do Dia, independentemente de parecer. § 5º O veto deverá ser apreciado pela Câmara dentro de trinta (30) dias a contar de seu re-cebimento pelo Departamento Administrativo, em discussão e votação únicas.§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo pre-visto no § 5º deste artigo, o veto será colocado na Ordem do Dia da Sessão imediata, sobres-tadas as demais proposições até sua votação final.§ 7º O Presidente da Câmara convocará ses-sões extraordinárias para a discussão do veto, se necessário.§ 8º Para a rejeição do veto é necessário o voto de, no mínimo, maioria absoluta dos membros da Câmara.§ 9º Rejeitado o veto, o projeto será enviado ao Prefeito Municipal, em 48 (quarenta e oito) horas, para promulgação. Se o Prefeito Muni-cipal não promulgar a lei nos prazos previstos e ainda no caso de sanção tácita, o Presiden-te da Câmara a promulgará, e, se este não o fizer no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, caberá ao Vice-Presidente obrigatoriamente fazê-lo em 48 (quarenta e oito) horas.§ 10. A manutenção do veto não restaura ma-téria suprimida ou modificada pela Câmara.

CAPÍTULO VIDA PROMULGAÇÃO E DA PUBLICAÇÃOArt. 197. Os decretos legislativos e as reso-luções, desde que aprovados os respectivos projetos, serão promulgados e publicados pelo Presidente da Câmara.Art. 198. Serão também promulgadas e publi-cadas pelo Presidente da Câmara as leis que

tenham sido sancionadas tacitamente, ou cujo veto, total ou parcial, tenha sido rejeitado pela Câmara.Art. 199. Na promulgação de emendas à Lei Orgânica Municipal, leis e decretos legislativos pelo Presidente da Câmara, serão utilizados os seguintes preâmbulos:I - emendas à Lei Orgânica Municipal:A Mesa da Câmara Municipal de Piedade, estado de São Paulo, no uso de suas atribui-ções legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ela, nos termos do artigo 36, § 2º da Lei Orgânica do Município, promulga a seguin-te emenda à Lei Orgânica do Município:II - leis (sanção tácita):O Presidente da Câmara Municipal de Pieda-de, estado de São Paulo, no uso de suas atri-buições legais, faz saber que a Câmara Muni-cipal de Piedade aprovou e ele, nos termos do artigo 44, § 7º da Lei Orgânica do Município, promulga a seguinte lei:III - leis (veto total rejeitado):O Presidente da Câmara Municipal de Pie-dade, estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal manteve e ele promulga, nos termos do artigo 44, § 7º da Lei Orgânica do Município de Piedade, a seguinte lei:IV - leis (veto parcial rejeitado):O Presidente da Câmara Municipal de Pieda-de, estado de São Paulo, no uso de suas atri-buições legais, faz saber que a Câmara Muni-cipal manteve e ele promulga, nos termos do artigo 44, § 7º da Lei Orgânica do Município, os seguintes dispositivos da lei nº.........de........de................de......: ...V - decretos legislativos e resoluções: O Pre-sidente da Câmara Municipal de Piedade, estado de São Paulo, no uso de suas atribui-ções legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele promulga o seguinte decreto le-gislativo (ou a seguinte resolução):Art. 200. Para a promulgação e a publicação de lei com sanção tácita ou por rejeição de veto total, utilizar-se-á a numeração subse-quente àquela existente na Prefeitura Muni-cipal. Parágrafo único. Quando se tratar de veto parcial, a Lei terá o mesmo número do texto anterior a que pertence.

CAPITULO VIIDA ELABORAÇÃO LEGISLATIVA ESPECIALSeção IDos códigosArt. 201. Código é a reunião de disposições legais sobre a mesma matéria, de modo or-gânico e sistemático, visando estabelecer os princípios gerais do sistema adotado e a pro-ver as relações jurídicas de natureza comum ou pertencentes a matéria tratada.§ 1º O presidente só receberá projeto de lei para tramitação na forma deste capítulo, quando a matéria, por sua complexidade ou abrangência, deva ser apreciada como códi-go.§ 2º Não se fará a tramitação simultânea de

mais de dois projetos de código.Art. 202. Os projetos de códigos, depois de lidos em Plenário, serão publicados em sítio eletrônico da Câmara, onde permanecerão à disposição dos vereadores, sendo, após, encaminhados à Comissão de Justiça e Re-dação.§ 1º Durante o prazo de 30 (trinta) dias, po-derão os vereadores encaminhar à comissão emendas a respeito.§ 2º Após encerrado o período de apresen-tação de emendas, a comissão terá mais 30 (trinta) dias, para exarar parecer ao projeto e às emendas apresentadas.§ 3º Após o período referido no parágrafo se-gundo, somente serão admitidas novas emen-das à redação final para evitar incorreção de linguagem ou contradição evidente.§ 4º Decorrido o prazo, ou antes desse de-curso, se a comissão antecipar o seu parecer, entrará o processo para a pauta da Ordem do Dia.Art. 203. Na primeira discussão, o projeto será discutido e votado em sua íntegra, salvo re-querimento de destaque, aprovado pelo Ple-nário.§ 1º Aprovado em primeiro turno de discussão e votação, com emendas, voltará à Comissão de Justiça e Redação, por até dez (10) dias, para incorporação das mesmas ao texto origi-nal do projeto.§ 2º Encerrado o primeiro turno de discussão e votação, seguir-se-á a tramitação normal dos demais projetos, sendo encaminhado às co-missões de mérito. § 3º Somente serão admitidas novas emen-das à redação final para evitar incorreção de linguagem ou contradição evidente.Art. 204. Não será aplicado o regime deste Capítulo aos projetos que cuidem de altera-ções parciais de Códigos.

Seção IIDo orçamentoArt. 205. Os projetos de leis orçamentárias de iniciativa do Poder Executivo, nos termos da Lei Orgânica do Município, deverão ser envia-dos à Câmara nos seguintes prazos:I - diretrizes orçamentárias: até 30 de abril, com a exclusão do primeiro ano do mandato, quando poderão ser encaminhadas até o dia 31 de agosto;II - plano plurianual: até 31 de agosto, no pri-meiro ano de cada governo; III - orçamento anual: até 30 de setembro.§ 1º Se não receber a proposta orçamentária no prazo mencionado neste artigo, a Câmara considerará como proposta a Lei de Orçamen-to vigente.§ 2º Recebidos os projetos, o Presidente da Câmara, depois de comunicar o fato ao Ple-nário e determinar, imediatamente, a sua pu-blicação em meio eletrônico, convocará pelo menos uma audiência pública. § 3º Após a realização da audiência pública, os projetos irão à Comissão de Finanças e Or-çamento, a qual terá incumbência de receber

as emendas apresentadas pelos vereadores, no prazo de 10 (dez) dias.§ 4º A Comissão de Finanças e Orçamento terá quinze (15) dias de prazo para emitir o pa-recer sobre os projetos de leis orçamentárias e a sua decisão sobre as emendas.§ 5º A Comissão de Finanças e Orçamento deixará de receber emendas de que decor-ram aumento de despesa global, ou de cada órgão, fundo, projeto ou programa, ou que vi-sem modificar lhe o montante, a natureza ou o objetivo.§ 6º As emendas ao projeto de lei do orçamen-to anual ou aos projetos que o modifiquem so-mente poderão ser aprovadas caso:I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;II - indiquem os recursos necessários, admiti-dos apenas os provenientes de anulação de despesas, excluídas as que incidam sobre:a) dotação para pessoal e seus encargos; b) serviços da dívida;c) transferências tributárias para autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal.III - sejam relacionadas:a) com a correção de erros ou omissões;b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.§ 7º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.§ 8º Se não houver emendas, o projeto será incluído na Ordem do Dia da primeira sessão, sendo vedada a apresentação de emendas em Plenário. Em havendo emendas anterio-res, será incluído na primeira sessão, após a publicação em meios eletrônicos do parecer e das emendas.§ 9º Se a Comissão de Finanças e Orçamen-to não observar os prazos a ela estipulados neste artigo, o projeto será incluído na Ordem do Dia da sessão seguinte, como item único, independentemente de parecer.§ 10. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser utilizados, con-forme o caso, mediante abertura de créditos adicionais suplementares ou especiais com prévia e específica autorização legislativa.Art. 206. As sessões nas quais se discute matéria orçamentária terão a Ordem do Dia preferencialmente reservada a esta matéria, e o Expediente ficará reduzido a trinta minutos, contados do final da leitura da ata.§ 1º Tanto em primeiro como em segundo tur-no de discussão e votação, o Presidente da Câmara, de ofício, poderá prorrogar as ses-sões até final discussão e votação da matéria.§ 2º A Câmara não entrará em recesso, fi-cando a sessão legislativa automaticamente prorrogada, até que se ultime a discussão e votação do orçamento.§ 3º No primeiro e segundo turno serão vota-das primeiramente as emendas, uma a uma, e depois o projeto.

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Atos Oficiais§ 4º Terão preferência na discussão o relator da Comissão de Finanças e Orçamento e os autores das emendas.Art. 207. O orçamento Plurianual de Investi-mentos terá suas dotações anuais incluídas no Orçamento de cada exercício.§ 1º Através de proposição, devidamente jus-tificada, o Prefeito poderá, a qualquer tempo, propor à Câmara a revisão do Orçamento Plu-rianual de Investimentos.§ 2º Aplicam-se ao Orçamento Plurianual de Investimentos as regras estabelecidas neste Capítulo para o Orçamento-Programa.Art. 208. O Prefeito poderá enviar mensagem propondo modificações nos projetos a que se refere este Capítulo, enquanto não iniciada a votação na Comissão de Finanças e Orça-mento, da parte cuja alteração é proposta.Art. 209. Aplicam-se aos projetos de leis or-çamentárias, no que não contrariar o disposto neste Capítulo, as regras do processo legis-lativo.

TÍTULO VIIIDO JULGAMENTO DAS CONTAS DO PRE-FEITOCAPÍTULO ÚNICODO PROCEDIMENTO E DO JULGAMENTOArt. 210. O controle externo de fiscalização financeira e orçamentária será exercido pela Câmara Municipal, com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.Art. 211. A Mesa da Câmara enviará suas con-tas anuais ao Executivo até o dia 1º de março de cada exercício, para fins de encaminha-mento ao Tribunal de Contas.Art. 212. O Presidente da Câmara apresenta-rá, até o dia 20 de cada mês, o balancete rela-tivo aos recursos recebidos e às despesas do mês anterior e providenciará a sua publicação em meio eletrônico.Art. 213. Recebido o processo do Tribunal de Contas do Estado, com o respectivo parecer prévio a respeito à aprovação ou rejeição das contas do Prefeito, o Presidente, após a leitu-ra em Plenário, determinará sua publicação, inclusive em meio eletrônico, remetendo-o ao Departamento Administrativo, onde permane-cerá à disposição dos vereadores.§ 1º Após a publicação, o processo será en-viado à Comissão de Finanças e Orçamento, que terá o prazo improrrogável de 15 (quinze) dias para emitir parecer, opinando sobre a aprovação ou rejeição do parecer do Tribunal de Contas.§ 2º Se a Comissão de Finanças e Orçamen-to não observar o prazo fixado, o Presidente designará um Relator Especial, que terá o pra-zo improrrogável de 5 (cinco) dias para emitir parecer. Neste caso, caberá à Mesa Diretora apresentar o projeto de decreto legislativo, dispondo sobre a aprovação ou rejeição das contas. § 3º Exarado o parecer pela Comissão de Fi-nanças e Orçamento ou pelo Relator Especial, nos prazos estabelecidos, ou mesmo sem ele, o Presidente incluirá o parecer do Tribunal de

Contas na ordem do dia da sessão imediata, para discussão e votação únicas.§ 5º As sessões em que se discutem as contas terão o Expediente reduzido a trinta minutos, contados do início da sessão, se for o caso, ficando a Ordem do Dia, preferencialmente, reservada a essa matéria.Art. 214. A Câmara tem o prazo máximo de noventa (90) dias, a contar do recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas, para julgar as contas do Prefeito, observados os seguintes preceitos:I - o parecer somente poderá ser rejeitado por decisão de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara;II - rejeitadas ou aprovadas as contas do Pre-feito, será publicada a decisão por meio de Decreto Legislativo.Parágrafo único. Rejeitadas as contas, estas deverão ser imediatamente remetidas ao Mi-nistério Público, para os devidos fins.

TÍTULO IXDOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOSCAPÍTULO IDO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVOArt. 215. Os serviços administrativos da Câ-mara far-se-ão através de seu Departamento Administrativo, mediante instrução, portaria ou ordem de serviço baixadas pelo Presidente.Parágrafo único. Todos os serviços do Depar-tamento Administrativo serão dirigidos e disci-plinados pela Presidência da Câmara, auxilia-da pelo Secretário Administrativo.Art. 216. A criação ou extinção de seus cargos e todos os serviços, que integram a Câmara, serão criados, modificados ou extintos por re-solução; a fixação de seus respectivos venci-mentos será disciplinada por lei, de iniciativa privativa da Mesa.Art. 217. A correspondência oficial da Câmara será elaborada pelo Departamento Adminis-trativo, sob a responsabilidade da Presidência.Art. 218. Os processos administrativos serão organizados pelo Departamento Administrati-vo, conforme definido em resolução.Parágrafo único. Quando, por extravio ou re-tenção indevida, não for possível o andamen-to de qualquer proposição, o departamento administrativo providenciará a reconstituição do processo respectivo, por determinação do Presidente, que deliberará de ofício ou a re-querimento de qualquer vereador.Art. 219. O Departamento Administrativo, me-diante autorização expressa do Presidente, fornecerá a qualquer munícipe, que tenha le-gítimo interesse, no prazo de vinte (20) dias prorrogáveis por mais 10 (dez) dias, certidões de atos, contratos e decisões, sob pena de responsabilidade da autoridade ou servidor que negar ou retardar a sua expedição. No mesmo prazo deverá atender às requisições judiciais, se outro não for fixado pelo Juiz.Art. 220. O Departamento Administrativo terá os livros e fichas necessários aos seus servi-ços e, especialmente, os de:I - contratos em geral;

II - contabilidade e finanças;III - cópias de correspondência oficial;IV - protocolo, registro e índice de papéis, li-vros e processos administrativos arquivados;V - termo de compromisso e posse do Prefei-to, Vice-Prefeito e vereadores;VI - termo de posse da Mesa;VII - declaração de bens;VIII - licitações e contratos para obras e ser-viços;IX - termo de compromisso e posse de ser-vidores.

CAPÍTULO IIDO DEPARTAMENTO LEGISLATIVOArt. 221. Compete ao Departamento Legislati-vo a elaboração, organização e registro da tra-mitação dos processos legislativos da Câmara Municipal.Art. 222. O Departamento Legislativo é com-posto pelas seguintes seções:I - Seção de Processo Legislativo;II - Seção de Assessoria Legislativa;Art. 223. Compete à Seção de Processo Le-gislativo:I - acompanhamento das etapas do processo legislativo, exercendo o controle de prazo das matérias em tramitação e alimentando os sis-temas de informações;II - controlar os pedidos de informações, seus prazos e respostas;III - elaboração da redação final de projetos aprovados;IV - elaborar os autógrafos dos projetos de lei a serem remetidos ao Executivo e controlar prazos para sanção;V - cuidar da legislação municipal, compilando as revogações e alterações de normas jurídi-cas e administrativas, fazendo as necessárias anotações e incluído o cruzamento de víncu-los;VI - controlar a tramitação e zelar pela guarda dos processos em tramitação nas comissões e os respectivos prazos;VII - receber as matérias e proposições desti-nadas à tramitação legislativa, preparar as ca-pas dos respectivos processos e encaminhá--los à Mesa Diretora;VIII - informar a Mesa, os vereadores e as co-missões sobre a tramitação de processos.Art. 224. Compete à Seção de Assessoria Le-gislativa:I - preparação das sessões, com elaboração do roteiro, pauta e ordem do dia, controle de presença e de orador;II - assessoramento na realização das ses-sões, fornecendo documentos e acompa-nhando a discussão e a votação de matérias;III - apoio aos trabalhos das comissões, secre-tariando-os, subsidiando-os e orientando-os na elaboração de documentos;IV - prestar informações e assessoramento técnico à Mesa Diretora, às comissões e aos vereadores;V - redigir ou fazer a minuta de projetos de pro-posições, pareceres e exposições de motivos, ofícios, editais, memorandos e atos diversos;

VI - providenciar o preparo de proposições e normas jurídicas a serem promulgadas ou as-sinadas pela Mesa ou pelo Presidente;VII - orientar e supervisionar a técnica legisla-tiva a ser observada na elaboração de propo-sições, documentos e expedientes que devam tramitar e ser assinados;VIII - publicar, nos meios oficiais, conforme exigência regimental, atas, atos, portarias, relatórios, pareceres, convocações, chama-mentos, ementas de indicações, votações nominais e precedentes regimentais;IX - redigir proposições, uniformizando a apre-sentação e observando a redação oficial, nos termos da Lei Complementar nº 95/98; X - encaminhar ao protocolo as matérias de que trata o inciso anterior;XI - distribuir aos vereadores, quando solici-tadas, cópias de proposições, correspondên-cias, relatórios e outros documentos;XII - organizar o processo de eleição dos membros da Mesa Diretora, providenciando os documentos e materiais necessários;XIII - redigir as atas das sessões da Câmara e das reuniões das comissões;XIV - realizar a transcrição, integral ou sinteti-zada, de pronunciamentos para inserção em ata;XV - assistir as sessões da Câmara e as reu-niões das comissões e fazer as necessárias anotações para as respectivas atas.Art. 225. Quando, por extravio ou retenção in-devida, não for possível o andamento de qual-quer proposição, o Departamento Legislativo providenciará a reconstituição do processo respectivo, por determinação do Presidente, que deliberará de ofício ou a requerimento de qualquer vereador.Art. 226. O Departamento Legislativo terá os livros e fichas necessários aos seus serviços e, especialmente, os de:I - protocolo, registro e índice de papéis, livros e processos legislativos arquivados;II - atas das sessões da Câmara;III - registro de emendas à Lei Orgânica, leis, decretos legislativos, resoluções, atos da Mesa e da Presidência, ordens de serviço, portarias e instruções;IV - remessa de autos;V - protocolo, registro e índice de proposições em andamento e arquivadas;§ 1º Os livros constantes do título IX serão abertos, rubricados e encerrados pelo Presi-dente da Câmara, ou por funcionário designa-do para tal fim.§ 2º Os livros porventura adotados no título IX poderão ser substituídos por outros sistemas, inclusive eletrônicos, com a mesma finalidade, mediante autorização do Presidente da Câma-ra.

TÍTULO XDOS VEREADORESCAPÍTULO IDA POSSEArt. 227. Os vereadores são agentes políticos, investidos do mandato legislativo municipal

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Atos Oficiaispara uma legislatura, pelo sistema partidário e de representação proporcional, por voto se-creto e direto.Art. 228. Os vereadores tomarão posse nos termos deste Regimento. § 1º Os suplentes, quando convocados, deve-rão tomar posse no prazo de quinze (15) dias, contados da data do recebimento da convoca-ção, em qualquer fase da sessão a que com-parecerem.§ 2º Tendo prestado compromisso uma vez, fica o suplente de vereador dispensado de novo compromisso em convocações subse-quentes, procedendo-se da mesma forma com relação à declaração pública de bens. A comprovação de desincompatibilização, en-tretanto, será sempre exigida.§ 3º Verificadas as condições de existência de vaga ou licença de vereador, a apresentação do diploma e a demonstração de identidade, cumpridas as exigências deste Regimento, não poderá o Presidente negar posse ao ve-reador ou suplente, sob nenhuma alegação, salvo a existência de caso comprovado de extinção de mandato.

CAPÍTULO IIDAS ATRIBUIÇÕES E DEVERES DOS VE-READORESArt. 229. Compete ao vereador:I - residir no município;II - comparecer à hora regimental, nos dias de-signados para a abertura das sessões, nelas permanecendo até o seu término;III - votar as proposições submetidas à deli-beração da Câmara, salvo quando tiver, ele próprio ou parente afim ou consanguíneo até o 3º grau inclusive, interesse manifesto na de-liberação, sob pena de nulidade da votação quando seu voto for decisivo;IV - desempenhar-se dos encargos que lhe forem cometidos, salvo motivo justo alegado perante o Presidente, a Mesa ou a Câmara, conforme o caso;V - comparecer às reuniões das comissões permanentes e temporárias das quais seja in-tegrante, prestando informações, emitindo pa-receres nos processos a ele distribuídos, com a observância dos prazos regimentais;VI - propor à Câmara todas as medidas que julgar convenientes aos interesses do Municí-pio e à segurança e ao bem-estar dos muníci-pes, bem como impugnar as que lhe pareçam contrárias ao interesse público;VII - comunicar sua falta ou ausência, quando tiver motivo justo para deixar de comparecer às sessões plenárias ou às reuniões das Co-missões;VIII - Não incorrer nas práticas proibidas constantes na seção I do capítulo: “Do Poder Legislativo” discriminadas na Lei Orgânica do Município;IX - no ato da posse, os vereadores deverão desincompatibilizar-se e fazer declaração de seus bens, que será anualmente atualizada, bem como na data em que a agente público deixar o exercício do mandato;

X - comparecer decentemente trajado às ses-sões;XI - cumprir os deveres dos cargos para os quais for eleito ou designado;XII - votar as proposições submetidas à deli-beração da Câmara, salvo quando ele próprio tenha interesse pessoal na mesma, sob pena de nulidade da votação quando seu voto for decisivo;XIII - comportar-se em Plenário com respeito, não conversando em tom que perturbe os tra-balhos;XIV - obedecer às normas regimentais, quanto ao uso da palavra;XV - propor à Câmara todas as medidas que julgar convenientes aos interesses do Municí-pio e à segurança e bem-estar dos munícipes, bem como impugnar as que lhe pareçam con-trárias ao interesse público.Parágrafo único. Compete à Presidência da Câmara tomar as providências necessárias à defesa dos direitos dos vereadores, quando no exercício do mandato.Art. 230. Se qualquer vereador cometer, den-tro do recinto da Câmara, excesso que deva ser reprimido, o Presidente conhecerá do fato e tomará as seguintes providências, conforme sua gravidade:I - advertência pessoal;II - advertência em Plenário;III - cassação da palavra;IV - determinação para retirar-se do Plenário;V - proposta de sessão secreta para a Câmara discutir a respeito, que deverá ser aprovada por 2/3 (dois terços) dos membros da Casa;VI - denúncia para a cassação de mandato, por falta de decoro parlamentar.Parágrafo único. Para manter a ordem no re-cinto da Câmara, o Presidente poderá solicitar a força policial necessária.

CAPÍTULO IIIDO USO DA PALAVRAArt. 231. O vereador só poderá falar:I - para requerer impugnação ou retificação da ata;II - no Expediente, quando inscrito na forma prevista neste Regimento;III - para discutir matéria em debate;IV - para apartear, na forma regimental;V - pela ordem, para apresentar questão de ordem, na observância de disposição regi-mental ou solicitar esclarecimentos da Presi-dência sobre a ordem dos trabalhos;VI - para declarar o seu voto, nos termos do art. 190 deste Regimento;VII - para explicação pessoal;VIII - para apresentar requerimento, nas for-mas dos artigos 158 a 165 deste Regimento.Parágrafo único. O vereador que solicitar a palavra deverá, inicialmente, declarar a que título dos itens deste artigo pede a palavra, e não poderá:a) usar da palavra com finalidade diferente da alegada para a solicitar;b) desviar-se da matéria em debate;c) falar sobre matéria vencida;

d) usar de linguagem imprópria;e) ultrapassar o prazo que lhe competir;f) deixar de atender às advertências do Pre-sidente.

CAPÍTULO IVDO SUBSÍDIO DOS VEREADORESArt. 232. O subsídio dos vereadores será fi-xado através de resolução, no último ano de cada Legislatura, até sessenta (60) dias antes da data designada para as eleições munici-pais, para vigorar na Legislatura seguinte, ob-servadas as disposições contidas na Lei Orgâ-nica do Município e na Constituição Federal.Art. 233. No caso da não fixação da remune-ração dos vereadores no prazo previsto no artigo anterior, prevalecerá a remuneração do mês de dezembro do último ano da Legisla-tura.

CAPÍTULO VDAS INCOMPATIBILIDADESArt. 234. O vereador não poderá, desde a pos-se:I - firmar ou manter contrato com o Município, com suas entidades descentralizadas, ou com pessoas que realizem serviços ou obras mu-nicipais, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;II - no âmbito da Administração Pública Di-reta ou Indireta municipal, ocupar cargo em comissão, ou aceitar, salvo concurso público, emprego ou função;III - exercer outro mandato eletivo;IV - patrocinar causas contra o Município ou suas entidades descentralizadas.Parágrafo único. Para o vereador que, na data da posse, seja servidor público municipal, se-rão observadas, obrigatoriamente, as seguin-tes normas:a) existindo compatibilidade de horários:1. exercerá o cargo, emprego ou função junta-mente com o mandato;2. receberá cumulativamente os vencimentos ou salários com a remuneração de vereador;b) não havendo compatibilidade de horários:1. exercerá apenas o mandato, afastando-se do cargo, emprego ou função;2. o tempo de serviço será contado para to-dos os efeitos legais, exceto para promoção ou merecimento. Haverá incompatibilidade de horários, mesmo que o horário normal e regu-lar de trabalho do servidor, na repartição, coin-cida apenas em parte com o da vereança nos dias de sessões da Câmara Municipal.

CAPÍTULO VIDAS LICENÇASArt. 235. O vereador poderá licenciar-se:I - por motivo de saúde, devidamente compro-vado, licença gestante, adotante ou paternida-de, nos mesmos termos do previsto no Estatu-to dos Servidores Públicos de Piedade.II - para tratar de interesses particulares, por prazo determinado, nunca inferior a trinta (30) dias, não podendo reassumir o exercício do mandato antes do término da licença.

§ 1º Para fins de remuneração, considerar-se--á como em exercício o vereador licenciado nos termos do inciso I.§ 2º O vereador investido no cargo de Secre-tário Municipal será considerado automatica-mente licenciado, podendo optar pela remune-ração da vereança.§ 3º O afastamento para o desempenho de missão temporária de interesse do Município não será considerado como licença, fazendo o vereador jus à remuneração estabelecida.§ 4º A apresentação dos pedidos de licen-ça dar-se-á no Expediente das sessões, os quais serão transformados em projetos de resolução, por iniciativa da Mesa, nos termos da solicitação, entrando na Ordem do Dia da sessão seguinte. A proposição assim apre-sentada terá preferência sobre qualquer outra matéria e só poderá ser rejeitada pelo voto de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara.§ 5º Aprovada a licença, o Presidente convo-cará o respectivo suplente.§ 6º O suplente de vereador, para licenciar-se, precisa antes assumir e estar no exercício do cargo.

CAPÍTULO VIIDA SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO DO MAN-DATOArt. 236. Dar-se-á a suspensão do exercício do mandato de vereador:I - por condenação criminal que impuser pena de privação de liberdade e enquanto durarem seus efeitos.

CAPÍTULO VIIIDA EXTINÇÃO DO MANDATOArt. 237. A extinção do mandato ocorrerá com o falecimento ou renúncia por escrito do vereador.Art. 238. A extinção torna-se efetiva pela só declaração do fato ou ato pela Presidência, inserida em ata, após a sua ocorrência e comprovação.§ 1º Ocorrido e comprovado o ato ou fato extintivo, o Presidente da Câmara, na pri-meira sessão, comunicará ao plenário e fará constar da ata a declaração da extinção do mandato e convocará imediatamente o res-pectivo suplente.§ 2º Se o Presidente da Câmara omitir-se nas providências no parágrafo anterior, o suplente do vereador ou o Prefeito Munici-pal poderá requerer a declaração de extin-ção do mandato, por via judicial, e se proce-dente, o juiz condenará o Presidente omisso nas custas do processo e honorários de advogado que fixará de plano, importando a decisão judicial na destituição automática do cargo da Mesa e no impedimento para nova investidura durante toda a legislatura.Art. 239. A renúncia de vereador se fará por ofício dirigido à Câmara, reputando-se aber-ta a vaga, independentemente de votação, desde que lido em sessão pública e conste em ata.

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Atos Oficiais

CAPÍTULO IXDA CASSAÇÃO DO MANDATO

Art. 240. A Câmara poderá cassar o manda-to do vereador:I - que infringir qualquer das proibições es-tabelecidas no artigo 13 da Lei Orgânica do Município;II - que utilizar-se do mandato para a práti-ca de atos de corrupção ou de improbidade administrativa;III - cujo procedimento for declarado incom-patível com o decoro parlamentar ou com a sua conduta pública;IV - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das ses-sões ordinárias da Câmara, salvo em caso de licença ou missão oficial autorizada;V - que perder ou tiver suspensos os seus direitos políticos;VI - quando a decretar a Justiça Eleitoral;VII - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado, cujo cum-primento da pena o impossibilite de exercer o mandato;VIII - que deixar de tomar posse, sem motivo justificado, dentro do prazo estabelecido na Lei Orgânica do Município e neste Regimen-to;IX - que incidir nos impedimentos para o exercício do mandato, estabelecidos em lei, e não se desincompatibilizar até a posse, e nos casos supervenientes, no prazo fixado em lei ou pela Câmara.§ 1º Para os efeitos do inciso IV deste ar-tigo, consideram-se sessões ordinárias as realizadas nos termos deste Regimento, computando-se a ausência dos vereadores, mesmo que não se realize a sessão por falta de quórum, excetuados os que compa-recerem e assinarem o respectivo livro de presença.§ 2º Nos casos dos incisos I, II, III, VIII e IX deste artigo, a cassação do mandato será decidida pela Câmara, por maioria absolu-ta dos membros, mediante provocação da Mesa ou de Partido representado na Casa, assegurada ampla defesa.§ 3º Nos casos dos incisos IV, V e VII, a per-da do mandato será declarada pela Mesa da Câmara, de ofício, ou mediante provocação de qualquer vereador ou Partido representa-do na Casa, assegurada ampla defesa.Art. 241. O processo de cassação do man-dato de vereador obedecerá a rito estabe-lecido no Código de Ética e Decoro Parla-mentar. Parágrafo único. A perda do mandato torna--se efetiva a partir da publicação da Resolu-ção de cassação de mandato.

TÍTULO XIDO PREFEITO E DO VICE-PREFEITOCAPÍTULO IDO SUBSÍDIOArt. 242. Os subsídios do prefeito e do vice-

-prefeito serão fixados ou alterados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, observa-dos os critérios e limites estabelecidos na Constituição Federal.

CAPÍTULO IIDAS LICENÇAS E DAS FÉRIASArt. 243. A licença do cargo de Prefeito será concedida pela Câmara, mediante solicita-ção expressa do Chefe do Executivo, nos seguintes casos:I - para ausentar-se do município, por prazo superior a quinze (15) dias consecutivos:a) a serviço ou em missão de representação do município.II - para afastar-se do cargo, por prazo su-perior a quinze (15) dias consecutivos:a) por motivo de doença devidamente com-provada;b) para tratar de interesses particulares, na forma prevista no artigo 57, alínea “c” da Lei Orgânica do Município.Parágrafo único. Recebido o pedido de li-cença no Departamento Administrativo, o Presidente convocará, em vinte e quatro horas, reunião da Mesa, para transformar o pedido do Prefeito em projeto de decreto legislativo, nos termos do solicitado.Art. 244. O Prefeito tem direito ao gozo de férias anuais remuneradas de trinta (30) dias, devendo comunicar o seu afastamen-to à Câmara com antecedência mínima de quinze (15) dias.

CAPÍTULO IIIDAS INFRAÇÕES POLÍTICO-ADMINIS-TRATIVASArt. 245. São infrações político-administrati-vas, e, como tais, sujeitas ao julgamento da Câmara e sancionadas com a cassação do mandato, as previstas na legislação federal. Art. 246. Nos crimes de responsabilidade do Prefeito, enumerados na legislação federal, por deliberação do Presidente, de ofício, ou mediante requerimento de vereador aprova-do pela maioria absoluta dos membros da Casa, poderá a Câmara solicitar a abertu-ra de inquérito policial ou a instauração de ação penal pelo Ministério Público, bem como intervir em qualquer fase do processo, como assistente da acusação.

TÍTULO XIIDO REGIMENTO INTERNOCAPÍTULO IDOS PRECEDENTESArt. 247. Os casos não previstos neste Re-gimento serão submetidos ao Plenário e as soluções constituirão precedentes regimen-tais, mediante requerimento, de autoria de qualquer vereador, aprovado pela maioria absoluta dos vereadores.Art. 248. As interpretações do Regimento em assunto controvertido serão feitas pelo Presidente da Câmara e somente constitui-rão precedentes regimentais a requerimento de qualquer vereador, aprovado pelo quó-

rum de maioria absoluta. § 1º Os precedentes regimentais serão con-densados, para a leitura a ser feita pelo Pre-sidente, até o término da sessão ordinária seguinte, e posterior publicação à parte, no site da Câmara.§ 2º Para os efeitos do parágrafo anterior, os precedentes deverão conter, além do texto, a indicação do dispositivo regimental a que se referem, o número e a data da sessão em que foram estabelecidos e a assinatura de quem, na presidência dos trabalhos, os estabeleceu.§ 3º Ao final de cada sessão legislativa, a Mesa fará, através de Ato, a consolidação de todos os precedentes regimentais firma-dos, publicando-os em avulso para distribui-ção aos vereadores.

CAPÍTULO IIDA QUESTÃO DE ORDEMArt. 249. Questão de ordem é toda mani-festação do vereador em Plenário, feita em qualquer fase da sessão, para reclamar contra o não cumprimento de formalidade regimental, ou para suscitar dúvidas quanto à interpretação do Regimento.§ 1º O vereador deverá pedir a palavra “pela ordem” e formular a questão com clareza, indicando as disposições regimentais que pretende sejam elucidadas ou aplicadas.§ 2º Cabe ao Presidente da Câmara resol-ver, soberanamente, a questão de ordem, ou a submeter ao Plenário, quando omisso o Regimento.§ 3º Cabe ao vereador recurso da decisão do Presidente, que será encaminhado à Comissão de Justiça e Redação, cujo pare-cer será submetido ao Plenário, nos termos deste Regimento.Art. 250. Para falar pela ordem, cada verea-dor disporá de 5 (cinco) minutos, não sendo permitidos apartes.Art. 251. Se a questão de ordem comportar resposta, esta deverá ser dada imediata-mente, se possível, ou, caso contrário, em fase posterior da mesma sessão, ou na ses-são ordinária seguinte.

CAPÍTULO IIIDA REFORMA DO REGIMENTOArt. 252. O Regimento Interno somente po-derá ser modificado, no todo ou em parte, por projeto de resolução, aprovado pela maioria absoluta dos vereadores. Parágrafo único. A iniciativa do projeto res-pectivo caberá a qualquer vereador, comis-são ou à Mesa.

TÍTULO XIIIDISPOSIÇÕES FINAISArt. 253. Os visitantes oficiais nos dias de sessão serão recebidos e introduzidos no Plenário por uma comissão composta por dois vereadores, designada pelo Presiden-te.§ 1º A saudação oficial ao visitante será fei-

ta, em nome da Câmara, por vereador que o Presidente designar para tal finalidade.§ 2º Os visitantes oficiais poderão usar da palavra, a convite da Presidência.Art. 254. Nos dias de sessão e durante o ex-pediente da repartição, deverão estar haste-adas, no edifício e na sala das sessões, as bandeiras do Brasil, do estado de São Paulo e do município.Art. 255. Os prazos previstos neste Regi-mento não correrão durante os períodos de recesso da Câmara.§ 1º Quando não se mencionarem expres-samente dias úteis, o prazo será contado em dias corridos.§ 2º Salvo disposição em contrário, os pra-zos serão contados excluindo o dia do co-meço e incluindo o dia do vencimento.§ 3º Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos para o primeiro dia útil seguinte, se coincidirem com dia em que não houver expediente ou este for encerra-do antes ou iniciado depois da hora normal ou ainda se houver indisponibilidade da co-municação eletrônica.Art. 256. Este Regimento entrará em vigor na data de sua publicação, revogando as seguintes disposições: resolução nº 1/2005, resolução nº 3/2006, resolução nº 1/2015, resolução nº 5/2018 e portaria nº 3/2011.

TÍTULO XIVDISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 257. Os casos omissos ou a as dúvi-das que eventualmente surjam quanto à tramitação a ser dada a qualquer processo, serão submetidas, na esfera administrativa, por escrito e com sugestões julgadas con-venientes, à decisão do Presidente da Câ-mara, que firmará o critério a ser adotado e aplicado em casos análogos. Art. 258. Todos os projetos de resolução que disponham sobre alteração do Regimento Interno, ainda em tramitação nesta data, se-rão considerados prejudicados e remetidos ao arquivo.Art. 259. Ficam revogados todos os prece-dentes regimentais anteriormente firmados.Art. 260. Até a próxima eleição de renova-ção da Mesa, ficam mantidos os mandatos dos atuais membros da Mesa e das Comis-sões Permanentes.Câmara Municipal de Piedade, 3 de agosto de 2020.

Daniel Dias de MoraesPresidente

Registrado e publicado na data supra.Odilon Lemes da SilvaSecretário Administrativo

Autoria do projeto: Comissão Especial para proceder à revisão do Regimento Interno da Câmara Municipal de Piedade___________________________________

Piedade, 7 de agosto de 2020 19

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Atos Oficiais

Decreto nº 7828 de 03 de agosto 2020.“Suplementa dotação do orçamento vigente”José Tadeu de Resende, Prefeito do Municí-pio de Piedade, Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhes são conferidas por lei, e com fundamento nos termos do Inciso I do artigo 4º da Lei 4612 de 12 de dezembro de 2019, decreta:Artigo 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a suplementar dotação na importância de R$ 3.000,00 (três mil reais), nas seguintes clas-sificações:02 – EXECUTIVO02.10 – Secretaria de Serviços Públicos e Transporte02.10.05 – Divisão de Transportes419 04.1240044.2043 4.4.90.52.00 Equipa-mentos e Material Permanente . .R$ 3.000,00Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 3.000,00Artigo 2º - Para atender as despesas com as suplementações referidas no artigo 1º, serão anuladas parcialmente as seguintes dota-ções orçamentárias:02 – EXECUTIVO02.10 – Secretaria de Serviços Públicos e Transporte02.10.06 – Divisão Trânsito 430 15.4510045.1013 4.4.90.51.00 Obras e Instalações . . . . . . . .. . . . . . . . . . .R$ 3.000,00Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 3.000,00Artigo 3º - As despesas da execução deste decreto correrão à conta de dotações pró-prias do orçamento vigente.Artigo 4º - Este decreto entrará em vigor na data da publicação, revogadas as disposi-ções em contrário.

Prefeitura Municipal de Piedade, 03 de agosto de 2020.

José Tadeu de Resende Prefeito Municipal

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Decreto nº 7829 de 03 de agosto 2020.“Suplementa dotação do orçamento vigente”José Tadeu de Resende, Prefeito do Municí-pio de Piedade, Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhes são conferidas por lei, e com fundamento nos termos do Para-grafo Único do artigo 4º da Lei 4612 de 12 de dezembro de 2019, decreta:Artigo 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a suplementar dotação na importância de R$ 200.000,00 (quarenta e quatro mil reais), nas seguintes classificações:02 – EXECUTIVO02.07 – Secretaria de Educação, Cultura, Es-portes e Lazer02.07.07 – FUNDEB275 12.3650030.2094 3.3.90.30.00 Material de Consumo . . . . . . . . . . . . . . .R$ 200.000,00Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 200.000,00

DECRETOS Artigo 2º - Para atender as despesas com as suplementações referidas no artigo 1º, serão anuladas parcialmente as seguintes dota-ções orçamentárias:02 – EXECUTIVO02.07 – Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Lazer02.07.07 – FUNDEB268 12.3610030.2030 3.3.90.39.00 Outros Serviços de Terceiros PJ . . . . . . . . .R$ 200.000,00Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 200.000,00Artigo 3º - As despesas da execução deste decreto correrão à conta de dotações pró-prias do orçamento vigente.Artigo 4º - Este decreto entrará em vigor na data da publicação, revogadas as disposi-ções em contrário.

Prefeitura Municipal de Piedade, 03 de agosto de 2020.

José Tadeu de Resende Prefeito Municipal

___________________________________

Decreto nº 7830 de 05 de agosto 2020.“Suplementa dotação do orçamento vigente”José Tadeu de Resende, Prefeito do Município de Piedade, Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhes são conferidas por lei, e com fundamento nos termos do Parágrafo Úni-co do artigo 4º da Lei 4612 de 12 de dezembro de 2019, decreta:Artigo 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a suplementar dotação na importância de R$ 2.281.000,00 (dois milhões, duzentos e oitenta e um mil reais), nas seguintes classificações:02 – EXECUTIVO02.02- Secretaria de Negócios Jurídicos02.02.01 – Secretaria de Negócios Jurídicos35 04.1220006.2006 3.1.90.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . . .R$ 29.000,0002.03 – Chefia de Gabinete02.03.01 – Chefia de Gabinete43 04.1220007.2007 3.1.90.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . . .R$ 35.000,0002.03.03 – Área de Comunicação59 04.1240009.2009 3.1.90.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . . . .R$ 6.000,0002.03.04 – Divisão de Expediente e Protocolo67 04.1240010.2010 3.1.90.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . . . .R$ 1.500,0002.03.05 – Diretoria de Turismo78 04.6950011.2011 3.1.90.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . . .R$ 10.000,0002.05 – Secretaria de Administração02.05.02 – Diretoria de Recursos Humanos105 04.1230014.2014 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . . .R$ 2.500,00113 09.2710054.3001 3.1.90.01.00 Aposenta-dorias, Reserva Remunerada. . . . R$ 38.000,00114 09.2710054.3001 3.1.90.03.00 Pensões do RPPS e do Militar . . . . . . . . . . . R$ 10.000,00115 09.2710054.3001 3.1.90.05.00 Outros Be-nefícios Previdenciários . . . . . . . . .R$ 8.000,0002.05.03 – Tecnologia da Informação116 04.1230015.2015 3.1.90.11.00 Vencimen-

tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . . .R$ 5.000,0002.06 – Secretaria de Orçamentos e Finanças02.06.05 – Diretoria de Tributos e Arrecadação161 04.1290021.2021 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . . .R$ 6.000,0002.06.06 – Setor de Tributos Diversos168 04.1290022.2022 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . . .R$ 4.500,0002.07 – Secretaria de Educação, Cultura, Es-portes e Lazer02.07.01 – Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Lazer181 12.3610024.2024 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . R$ 50.000,00182 12.3610024.2024 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 11.000,0002.07.03 – Diretoria de Esportes e Lazer200 27.8120026.2026 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . . .R$ 3.000,0002.07.05 – Creches242 12.3650028.2028 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . R$ 217.000,00243 12.3650028.2028 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 6.500,0002.07.07 – FUNDEB262 12.3610030.2030 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . R$ 160.000,00264 12.3610030.2030 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . R$ 210.000,00265 12.3610030.2030 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 41.000,00273 12.3650030.2094 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . R$ 442.000,00274 12.3650030.2094 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 45.000,0002.08 – Secretaria de Saúde02.08.02 – Departamento de Atenção a Saúde295 10.3010034.2034 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . R$ 86.000,0002.08.03 – Departamento de Vigilância em Saú-de311 10.3040035.2035 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . R$ 16.000,00312 10.3040035.2035 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . R$ 60.000,00313 10.3040035.2035 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 17.000,00320 10.3050035.2035 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . R$ 24.000,00321 10.3050035.2035 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . R$ 30.000,0002.08.04 – Departamento Técnico Administra-tivo327 10.3010036.2036 3.1.90.04.00 Contrata-ção por Tempo Determinado . . . . R$ 78.000,0002.09 – Secretaria de Obras, Urbanismo e Ha-bitação02.09.01 – Secretaria de Obras, Urbanismo e Habitação335 04.1220037.2037 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . R$ 38.000,0002.10 – Secretaria de Serviços Públicos e Transportes02.10.02 – Divisão de Serviços Públicos366 04.4520041.2040 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . R$ 146.000,00

02.10.04 – Diretoria de Transportes e Mobilida-de Urbana407 04.1240043.2042 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . R$ 22.000,0002.10.05 – Divisão de Transportes 414 04.1240044.2043 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . . .R$ 5.000,0002.11 – Secretaria de Desenvolvimento Rural/ Meio Ambiente02.11.02 – Departamento Técnico438 04.6080047.2046 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . R$ 149.000,00450 18.5410047.2095 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . R$ 140.000,0002.12 – Secretaria de Desenvolvimento Social02.12.02 – Fundo Municipal de Assistência So-cial470 08.2440049.2048 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . R$ 26.000,00471 08.2440049.2048 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . R$ 76.000,00472 08.2440049.2048 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 27.000,00Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 2.281.000,00

Artigo 2º - Para atender as despesas com as suplementações referidas no artigo 1º, serão anuladas parcialmente as seguintes dotações orçamentárias:02 – EXECUTIVO02.01 – Dependências do Gabinete02.01.01 – Gabinete do Prefeito18 04.1220003.2003 3.1.90.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . . R$ 40.000,0019 04.1220003.2003 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 22.000,0002.02 – Secretaria de Negócios Jurídicos02.02.01 – Secretaria de Negócios Jurídicos36 04.1220006.2006 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 29.000,0002.03 – Chefia de Gabinete02.03.01 – Chefia de Gabinete44 04.1220007.2007 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 35.000,0002.03.02 – Guarda Municipal52 06.1810008.2008 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 38.000,0002.03.03 – Área de Comunicação60 04.124009.2009 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 6.000,0002.03.04 – Divisão de Expediente e Protocolo68 04.1240010.2010 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1.500,0002.03.05 – Diretoria de Turismo79 04.6950011.2011 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 10.000,0002.05 – Secretaria de Administração 02.05.02 – Diretoria de Recursos Humanos106 04.1230014.2014 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 24.500,0002.05.03 – Tecnologia da Informação117 04.1230015.2015 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 10.000,0002.05.04 – Divisão de Materiais e Patrimônio123 04.1230016.2016 3.1.90.13.00 Obrigações

Piedade, 7 de agosto de 202020

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Atos Ofi ciais

RESOLUÇÃO/CMAS Nº 04, DE 28 de JULHO de 2020.Dispõe sobre a aprovação do Plano de Ação –Execução de ações Socioassitenciais- COVID19,que tem por finalidade estruturar a rede de Serviços do Sistema Único de Assistência Social-SUAS

O Conselho Municipal de Assistência Social de Piedade – CMAS, no uso de suasatribuições legais, conferida pela Lei nº 3593, de 31/05/2005 e alterado pela Lei Municipal nº 4041 de 03/11/2009, considerando sua função de acompanhar, avaliar e fiscalizar a gestão dos recursos, os ganhos sociais e o desempenho dos serviços socioassitenciais ofertados no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, bem como observando a deliberação proferida por este Conselho, em reunião ordinária realizada no dia 28 de julho de 2020, constante na respectiva Ata de nº 209.

RESOLVE:Art. 1º. Aprovar o Plano de Ação – Execução de ações Socioassitenciais- COVID-19, elaborada e inserida pela Prefeitura Municipal de Piedade/SP no Sistema de preenchimento de plano de ação referente aos recursos aceitos para execução de ações socioassitenciais na forma da Portaria do Ministério da Cidadania nº 369, de 29 de abril de 2020. Com a finalidade de estruturar a rede de serviços do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, mediante transferência, na modalidade fundo a fundo, visando beneficiar as unidades que ofertam serviços socioassistencial nacionalmente tipificados (Resolução CNAS 109/2009), conforme a seguir:

Unidades Beneficiárias:- Denominação: JCSA (Casa de Acolhida) CNPJ nº 30.913.841/0001-50- Valor: R$ 89.202,05 mil (Oitenta e nove mil duzentos e dois reais e cinco centavos)- Denominação: Lar da Monica CNPJ nº 45.566.064/0001-92- Valor: 54.797,95 (Cinquenta e quatro mil setecentos e noventa e sete reais e noventa e cinco centavos)- Classificação de Recurso: - Portaria 369, Fundo a Fundo

Art. 2º. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Rafaele Maciel OliveiraPresidente do CMAS

CONTRATOS:

PROCESSO PMP Nº 07939/2018 - TOMADA DE PREÇOS Nº 005/2020 - CONTRATO Nº 049/2020 - CONTRATADA: DCA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES EIRELI-EPPOBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA A EXECUÇÃO DAS OBRAS DE COBERTURA E FECHAMENTO DE QUADRA ABERTA, NO ESTÁDIO “LINO DE MATTOS”, NO MUNICÍPIO DE PIEDADE/SP, OBSERVANDO OS TERMOS DO CONTRATO DE REPASSE - N° 874709/2018/ME/CAIXA FIRMADO ENTRE O MINISTÉRIO DO ESPORTE, REPRESENTADO PELA CAIXA ECONOMICA FEDERAL E O MUNICÍPIO DE PIEDADEVALOR: o preço global de R$ 270.971,43 (duzentos e setenta mil, novecentos e setenta um reais e quarenta três centavos).VIGÊNCIA: O prazo máximo para a entrega da obra será de 02 (dois) meses

ADITAMENTO:

PROCESSO PMP N.° 03998/2020 - CONTRATO N.º 044/2020 - TERMO DE ADITAMENTO n. 001/2020 – CONTRATADA: ADRIANA MACIEL DE OLIVEIRA RESTAURANTE – MEOBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA O FORNECIMENTO DE REFEIÇÃO PRONTA TIPO “MARMITEX”, EM ATENDIMENTO AS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA ABRIGADAS DEVIDO À PANDEMIA DO CORONAVÍRUSCom fulcro no art. 24, Inciso II, da Lei Federal n. 8.666/93, combinado com o Decreto Federal nº 9.412/2018, decidem alterar a CLÁUSULA SEGUNDA – DO VALOR CONTRATUAL do contrato administrativo n. 044/2020, conforme a seguir: 1- Fica alterada a CLÁUSULA SEGUNDA- DO VALOR CONTRATUAL para o acréscimo de quantitativo , passando de 1.040(um mil e quarenta) unidades de ”MARMITEX” para 1.300(um mil e trezentas) unidades de “MARMITEX”, passando o valor do contrato de R$ 13.312,00 (treze mil, trezentos e doze reais) para R$ 16.640,00(dezesseis mil, seiscentos e quarenta reais), conforme quadro a seguir:

PRODUTO QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO EM R$

PREÇO TOTALPARA R$

Refeição acondicionada em embalagem tipo “MARMITEX”-tamanho médio – aproximadamente 850 grs.

De 1.040 para 1.300 unidades R$12,80 R$ 16.640,00

Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 29.000,0002.06 – Secretaria de Orçamento e Finanças02.06.03 – Execução Orçamentária148 04.1230019.2019 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 10.500,0002.06.07 – Setor de Fiscalização175 04.1290023.2023 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . R$ 199.000,00176 04.1290023.2023 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 50.000,0002.07 – Secretaria de Educação, Cultura, Es-portes e Lazer02.07.03 – Diretoria de Esportes e Lazer201 27.8120026.2026 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 23.000,0002.07.04 – Ensino Fundamental219 12.3610027.2027 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 61.000,00227 12.3610027.2053 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 6.500,0002.07.07 – FUNDEB261 12.3610030.2030 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . R$ 456.000,00272 12.3650030.2094 3.190.04.00 Contratação Por Tempo Determinado . . . .R$ 442.000,0002.08 – Secretaria de Saúde02.08.02 – Departamento de Atenção a Saúde290 10.3010034.2034 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . R$ 233.000,0002.08.04 – Departamento de Apoio Técnico Ad-ministrativo328 10.3010036.2036 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . .R$ 78.000,0002.10 – Secretaria de Serviços Públicos e Transportes02.10.02 – Divisão de Serviços Públicos365 04.4520041.2040 3.1.90.04.00 Contrata-ção por Tempo Determinado . . .R$ 146.000,00367 04.4520041.2040 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 217.000,00382 04.7820041.2092 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . R$ 20.000,0002.10.05 – Divisão de Transportes415 04.1240044.2043 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 5.000,0002.12 – Secretaria de Desenvolvimento Social02.12.01 – Secretaria de Desenvolvimento So-cial457 08.2440048.2047 3.1.90.11.00 Vencimen-tos e Vantagens Fixas . . . . . . . . . R$ 73.000,00458 08.2440048.2047 3.1.90.13.00 Obrigações Patronais . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 16.000,00Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 2.281.000,00Artigo 3º - As despesas da execução deste de-creto correrão à conta de dotações próprias do orçamento vigente.Artigo 4º - Este decreto entrará em vigor na data da publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Piedade, 05 de agosto de 2020.

José Tadeu de Resende Prefeito Municipal

_____________________________________

Portaria nº 24500/2020 de 07 de agosto de 2020

José Tadeu de Resende, Prefeito do Muni-cípio de Piedade, Estado de São Paulo, no uso de Suas atribuições legais determina a suspensão da contagem de prazo para a conclusão do Processo Administrativo Disci-plinar nº. 4714/2020 até o dia 02/09/2020 em virtude das férias do servidor J.M.A.C.

Prefeitura Municipal de Piedade, SP., 07 de agosto de 2020

José Tadeu de Resende - Prefeito Municipal____________________________________

Portaria nº 24.501/2020 de 07 de agosto de 2020

José Tadeu de Resende, Prefeito do Municí-pio de Piedade, Estado de São Paulo, no uso de Suas atribuições legais determina a sus-pensão da contagem de prazo para a con-clusão do Processo Administrativo Disciplinar nº. 6832/2017 até o dia 07/09/2020 em vir-tude da licença saúde da servidora R.D.S.P.

Prefeitura Municipal de Piedade, SP., 07 de agosto de 2020

José Tadeu de Resende - Prefeito Municipal____________________________________

PORTARIA Nº 24.502/2020 de 07 agosto de 2020.

José Tadeu de Resende, Prefeito Municipal, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, nomeia os servidores abaixo relacionados, lotados na Secretaria Municipal de Saúde, para comporem o Setor de Vigilância Sanitária Munici-pal em atendimento ao Programa de Pactuação Integrada da Divisão Regional de Saúde – DRS XVI de Sorocaba, e as exigências prescritas no § 3° do art. 96 da Lei n° 10.083/98 – a saber:

Supervisores de Vigilância Sanitária:Luiz Rogério Lemes RG. n° 23.097.104-0 Matrícula 90109Sergio Ricardo Fernandes de Matos RG. n° 27.160.815-8 Matrícula 90096

Diretora de Vigilância em Saúde José Marcos Dias Rodrigues RG. n° 8.408.480-7 Matrícula 92180

Engenheiro CivilMauro Roberto Gomes de Abreu RG nº 17.700.369-8 Matrícula 91457

Fica revogada a Portaria nº. Nº 24.477/2020 de 03 julho de 2020.Prefeitura Municipal de Piedade, 07 de agos-to de 2020.

JOSÉ TADEU DE RESENDEPrefeito Municipal

PORTARIAS

Piedade, 7 de agosto de 2020 21

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Atos Oficiais

ORDEM DE SERVIÇO Nº 1/2020Referente à aquisição e instalação de dez aparelhos de ar-condicionado split inverter na nova sede da Câmara Municipal de Piedade – SP, localizada Rua Eurico Cerqueira César, nº 160 - Centro.1. REFERÊNCIA1.1. Processo licitatório nº 7560/2020;1.2. Pregão eletrônico nº 2/2020;1.3. Contrato nº 3/2020;1.4. Valor do contrato: R$ 69.800,00 (sessen-ta e nove mil e oitocentos reais);1.5. Contratada: Prado Comércio de Eletrôni-cos e Serviços de Instalações Eireli;1.6. Data de início da execução: até o dia 27/8/2020.1.7. Prazo da conclusão total do objeto: 20 (vinte) dias corridos.1.8. Prazo de emissão do Termo de Recebi-mento Provisório: até 10 (dez) dias úteis con-tados da data que a contratada comunicar a conclusão total do objeto. 1.9. Prazo de emissão do Termo de Recebimen-to Definitivo: até 60 (sessenta) dias corridos da emissão do Termo de Recebimento Provisório. 1.10. Gestor do contrato: Fabiano Regis Mai-monePela presente ordem de serviço, autorizamos a Prado Comércio de Eletrônicos e Serviços de Instalações Eireli a iniciar na data de 7 de agosto de 2020 os serviços, objeto do contra-to acima epigrafado, celebrado com a Câma-ra Municipal de Piedade - SP.Piedade, 7 de agosto de 2020.Comissão fiscalizadora da execução do con-trato nº 3/2020.

Fabiano Regis MaimoneFábio Marques

Marcos Tadeu Secol Felix____________________________________

EXTRATO DE CONTRATOA Câmara Municipal de Piedade - SP, me-diante a realização do Pregão Eletrônico nº 2/2020, cujo objeto tratou da aquisição e instalação de dez ares-condicionados split inverter na nova sede da Câmara, celebrou o contrato nº 3/2020 com a empresa Pra-

PORTARIA Nº 9/2020, de 3 de agosto de 2020.

“Designa o servidor Fabiano Regis Maimo-ne para ser o gestor do contrato nº 3/2020, firmado com a empresa Prado Comércio de Eletrônicos e Serviços de Instalações Eireli.”Daniel Dias de Moraes, Presidente da Câ-mara Municipal de Piedade, estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e re-gimentais, designa o servidor público munici-pal, Sr. Fabiano Regis Maimone, portador do RG nº 47.439.203-X, como gestor do contrato nº 3/2020, firmado em 3/8/2020, no valor de R$ 69.800,00 (sessenta e nove mil e oitocen-tos reais), com a empresa Prado Comércio de Eletrônicos e Serviços de Instalações Ei-reli, que tem como objeto a aquisição e ins-talação de dez aparelhos de ar-condicionado split inverter na nova sede da Câmara.Dê ciência ao designado,

Gabinete da Presidência, 3 de agosto de 2020.

Daniel Dias de MoraesPresidente.

Registrado de publicado na data supraOdilon Lemes da Silva

Secretário Administrativo____________________________________

PORTARIA Nº 9/2020, de 3 de agosto de 2020.

“Nomeia a comissão fiscalizadora da exe-cução do contrato nº 3/2020, firmado com a empresa Prado Comércio de Eletrônicos e Serviços de Instalações Eireli.”Daniel Dias de Moraes, Presidente da Câmara Municipal de Piedade, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e regimentais, designa os servidores públicos municipais para comporem a comissão fiscalizadora da execu-ção do contrato nº 3/2020, firmado em 3/8/2020, com a empresa Prado Comércio de Eletrônicos e Serviços de Instalações Eireli, conforme segue:

•FABIANO REGIS MAIMONE RG nº 47.439.203-X•FÁBIO MARQUES RG nº 44.700.377-X•MARCOS TADEU SECOL FELIX RG nº 43.908.147-6

Dê ciência aos designados.Gabinete da Presidência,

3 de agosto de 2020.Daniel Dias de Moraes

Presidente.

CÂMARA MUNICIPAL DE PIEDADEProcesso nº 7568/2020 - Pregão Eletrônico

nº 3/2020OBJETO: AQUISIÇÃO DE EQUIPAMEN-TOS DE INFORMÁTICA - TI - PARA A NOVA SEDE DA CÂMARA. MODALIDADE: PRE-GÃO ELETRÔNICO. TIPO DE LICITAÇÃO: MENOR PREÇO POR ITEM. O edital com-pleto e seus anexos serão disponibilizados aos interessados por meio do site www.com-prasgovernamentais.gov.br e www.piedade.sp.leg.br a partir do dia 7/8/2020. Piedade, 7 de agosto de 2020. Daniel Dias de Moraes - Presidente da Câmara Municipal de Piedade. ____________________________________

CÂMARA MUNICIPAL DECRETOdo Comércio de Eletrônicos e Serviços de Instalações Eireli no valor de R$ 69.800,00 (sessenta e nove mil e oitocentos reais), data 3/8/2020. A despesa correrá à conta das do-tações orçamentárias nº 3.3.90.39.00 e nº 4.4.90.52.00.

Piedade, 3 de agosto de 2020Daniel Dias de Moraes - Presidente

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Decreto nº 7.831 de 07 de agosto de 2020.“Dispõe sobre a suspensão dos contratos de prestação de serviços de transporte escolar du-rante o período em que perdurar a interrupção das aulas presenciais na rede pública municipal”José Tadeu de Resende, Prefeito do Município de Piedade no Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legaisConsiderando a existência da pandemia do COVID-19 (Novo Coronavírus), nos termos decla-rados pela Organização Mundial de Saúde (OMS); Considerando a decretação de calamidade pública pelo governo federal, devidamente apro-vada pelo Congresso Nacional, dispondo sobre diversas medidas restritivas na execução do serviço público, bem como nas atividades do setor privado, com adoção de determinações urgentes na área social e econômica;Considerando o decreto do governo do Estado de São Paulo que declarou a calamidade públi-ca para as 625 cidades do estado;Considerando que por determinação do governo do Estado de São Paulo estão suspensas as aulas presenciais na rede pública como medida de prevenção ao contágio pelo COVID-19;Considerando que em razão dessa suspensão todas as atividades econômicas e de prestação de serviço relacionadas às aulas presenciais foram suspensas por não existir demanda por parte dos alunos, tais como: transporte escolar, merenda e distribuição de apostilas;Considerando que o artigo 57, § 1º, inciso II, da Lei nº 8.666/93 preceitua que os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico--financeiro desde que ocorra fato excepcional ou imprevisível, independente da vontade das partes, que ocasione a alteração das condições fundamentais do contrato;Considerando que a medida de suspensão dos contratos de fornecimento de transporte esco-lar causa menos prejuízos à empresa contratada e até mesmo à Administração Pública, uma vez que possibilita a prorrogação do prazo para prestação desses serviços por período equi-valente a essa suspensão, dando-se maior estabilidade às relações obrigacionais decorrentes dessas contratações;Considerando o interesse público e a impossibilidade de direcionamento do orçamento público para pagamento de serviços, que por ora não estão sendo prestados por conta da pandemia do COVID-19, e para se evitar eventual vencimento dos contratos de fornecimento de trans-porte escolar antes do reinício das aulas;Decreta:Artigo 1º - A suspensão do contrato administrativo celebrado com a empresa São João Freta-mento e Turismo LTDA, enquanto perdurar a suspensão das aulas presenciais, na rede pública de ensino, desobrigando-se esse contratado pela prestação de serviços durante esse lapso temporal e a Administração Pública Municipal pelo repasse de verbas públicas corresponden-tes.Artigo 2º - O prazo de suspensão do aludido contrato administrativo fica automaticamente pror-rogado pelo tempo que perdurar a interrupção das aulas presencias da rede pública de ensino.Artigo 3º - Este Decreto tem efeitos a partir da suspensão das aulas presenciais na rede de ensino público municipal e durará enquanto perdurar essa interrupção, revogando-se decisões administrativas em sentido diverso.

Prefeitura Municipal de Piedade/SP, 07 de agosto de 2020.José Tadeu de Resende

Prefeito Municipal__________________________________________________________________________

Piedade, 7 de agosto de 202022

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Atos Oficiais

Decreto nº 7825 de 29 de julho 2020.“Suplementa dotação do orçamento vigente”José Tadeu de Resende, Prefeito do Municí-pio de Piedade, Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhes são conferidas por lei, e com fundamento nos termos do Parágrafo Único do artigo 4º da Lei 4612 de 12 de de-zembro de 2019, decreta:Artigo 1º - Fica o Poder Executivo autoriza-do a suplementar dotação na importância de R$ 182.700,00 (cento e oitenta e dois mil e setecentos reais), nas seguintes classifica-ções:02 – EXECUTIVO02.08 – Secretaria de Saúde02.08.02 – Departamento de Atenção a Saúde305 10.3010034.2034 3.3.90.39.00 Outros Serviços de Terceiros PJ . . . . . . . . . .R$ 82.500,0002.08.03 – Departamento de Vigilância em Saúde325 10.3050035.2035 3.3.90.39.00 Outros Serviços de Terceiros PJ . . . . . . . . . . .R$ 4.200,0002.08.04 – Departamento de Apoio Técnico Administrativo332 10.3010036.2036 3.3.90.39.00 Outros Serviços de Terceiros PJ . . . . . . . . . .R$ 53.000,0002.12- Secretaria de Desenvolvimento Social02.12.02 – Fundo Municipal de Assistência Social479 08.2440049.2048 3.3.90.39.00 Outros Serviços de Terceiros PJ .. . . . . .R$ 43.000,00Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 182.700,00Artigo 2º - Para atender as despesas com as suplementações referidas no artigo 1º, serão anuladas parcialmente as seguintes dota-ções orçamentárias:02 – EXECUTIVO02.07 – Secretaria de Educação, Cultura, Es-portes e Lazer02.07.02 – Diretoria de Cultura191 13.39200252025 3.3.0.43.00 Subven-ções Sociais . . . . . . . . . . . . .. . . . R$ 43.000,0002.08 – Secretaria de Saúde02.08.02 – Departamento de Atenção a Saúde306 10.3010034.2034 3.3.90.39.00 Outros Serviços de Terceiros PJ . . . . . .R$ 139.700,00Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 182.700,00Artigo 3º - As despesas da execução deste decreto correrão à conta de dotações pró-prias do orçamento vigente.Artigo 4º - Este decreto entrará em vigor na data da publicação, revogadas as disposi-ções em contrário.

Prefeitura Municipal de Piedade, 29 de julho de 2020.

José Tadeu de Resende Prefeito Municipal

REPUBLICADO POR CONTER INCORREÇÕES

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Decreto nº 7833 de 07 de agosto de 2020.“Suplementa dotação do orçamento vigente”José Tadeu de Resende, Prefeito do Município de Piedade, Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhes são conferidas por lei, e com fundamento da Lei 4612 de 12 de dezem-bro de 2019, decreta:Artigo 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a suplementar dotação na importância de R$ 100.000,00 (cem mil reais), utilização dos recur-sos federais, nas seguintes classificações:02 – EXECUTIVO02.11 – Secretaria de Desenvolvimento Rural/ Meio Ambiente02.11.02 – Departamento Técnico444 04.6080047.2046 4.4.90.52.00 Equipamen-tos e Material Permanente . . .R$ 100.000,00Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 100.000,00Artigo 2º-Para atender as despesas com a su-plementação referida no artigo 1º, será utilizado o excesso de arrecadação do exercício vigente.Artigo 3º - As despesas da execução deste de-creto correrão à conta de dotações próprias do orçamento vigente.Artigo 4º - Este decreto entrará em vigor na data da publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Piedade, 07 de agosto de 2020.

José Tadeu de Resende Prefeito Municipal

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Decreto nº 7834 de 08 de agosto 2020.“Suplementa dotação do orçamento vigente”José Tadeu de Resende, Prefeito do Município de Piedade, Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhes são conferidas por lei, e com fundamento nos termos do Inciso I do arti-go 4º da Lei 4612 de 12 de dezembro de 2019, decreta:Artigo 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a suplementar dotação na importância de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), nas seguintes clas-sificações:02 – EXECUTIVO02.11 – Secretaria de Desenvolvimento Rural/ Meio Ambiente02.11.02 – Departamento Técnico453 18.5410047.2095 3.1.90.36.00 Outros Serv Terc PF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 20.000,00Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 20.000,00Artigo 2º - Para atender as despesas com as suplementações referidas no artigo 1º, serão anuladas parcialmente as seguintes dotações orçamentárias:02 – EXECUTIVO02.11 – Secretaria de Desenvolvimento Rural/ Meio Ambiente02.11.02 – Departamento Técnico454 18.5410047.2095 3.1.90.39.00 Outros Serv Terc PJ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 20.000,00

Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 20.000,00Artigo 3º - As despesas da execução deste de-creto correrão à conta de dotações próprias do orçamento vigente.Artigo 4º - Este decreto entrará em vigor na data da publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Piedade, 08 de agosto de 2020.

José Tadeu de Resende Prefeito Municipal

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Decreto nº 7835 de 08 de agosto 2020.“Suplementa dotação do orçamento vigente”José Tadeu de Resende, Prefeito do Municí-pio de Piedade, Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhes são conferidas por lei, e com fundamento nos termos do Parágrafo Único do artigo 4º da Lei 4612 de 12 de de-zembro de 2019, decreta:Artigo 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a suplementar dotação na importância de R$ 116.560,00 (cento e dezesseis mil, quinhentos e sessenta reais), sendo R$ 1.560,00 a ser criada ficha para utilização de recursos do COVID, nas seguintes classificações:02 – EXECUTIVO02.07 – Secretaria de Educação, Cultura, Es-portes e Lazer02.07.04 – Ensino Fundamental231 12.3610027.2053 3.1.90.39.00 Outros Serviços de Terceiros PJ . . . .. . .R$ 115.000,0002.12 – Secretaria de Desenvolvimento Social02.12.01 – Secretaria de Desenvolvimento Social08.2440048.2047 3.3.90.39.00 Outros Servi-ços de Terceiros PJ . . . . . . . . . . . . R$ 1.560,00Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 116.560,00Artigo 2º - Para atender as despesas com as suplementações referidas no artigo 1º, serão anuladas parcialmente as seguintes dotações orçamentárias:02 – EXECUTIVO02.07 – Secretaria de Educação, Cultura, Es-portes e Lazer02.07.08 – Ensino Médio283 12.362002031 3.1.90.39.00 Outros Servi-ços de Terceiros PJ . . . . . . . . . . . R$ 115.000,0002.12 – Secretaria de Desenvolvimento Social02.12.01 – Secretaria de Desenvolvimento Social541 08.2440048.2047 3.3.90.30.00 Material de Consumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 1.560,00Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 116.560,00 Artigo 3º - As despesas da execução deste de-creto correrão à conta de dotações próprias do orçamento vigente.Artigo 4º - Este decreto entrará em vigor na data da publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Piedade, 08 de agosto de 2020.

José Tadeu de Resende - Prefeito Municipal ___________________________________

Piedade, 7 de agosto de 2020 23

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Atos Oficiais

DECRETOS

Decreto n° 7837 de 07 de agosto de 2020.“Designa o Conselho Municipal de Assistência Social, conforme especifica”

José Tadeu de Resende, Prefeito do Município de Piedade, Estado de São Paulo, no uso das suas atribuições legais, e com fundamento no artigo 2° da Lei Municipal nº 4041, de 03 de no-vembro de 2009, DECRETA: Artigo 1°- De acordo com o disposto na Lei Municipal n°. 4041, de 03 de novembro de 2009, ficam nomeados para comporem o Conselho Municipal de Assistência Social para mandato no Biênio 2019/2021, os seguintes representantes:REPRESENTANTES DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL:Secretaria de Desenvolvimento Social:Titular: Anderson Ferreira Pinto RG: 46.737.729-7Suplente: Ana Paula de Góes Vieira RG: 28.935.660-XSecretaria de Educação:Titular: Renata Rodrigues Jacob de Góes RG: 29.027.248-8Suplente: Daniele Carolina Zamboni veloso RG: 42.838.488-7Secretaria de Saúde:Titular: Odilene Ferreira Yoshizako RG: 21.268.420-6 Suplente: Harlene de Assumpção Mena Petri RG: 22.658.316-6REPRESENTANTES DO SETOR CIVIL:Entidades Assistenciais:Titular: Ana Cláudia dos Santos Toledano RG: 42.709.418-5Suplente: José Rubens Ferreira RG: 13.577.963-7 Segmento dos Trabalhadores da Assistência Social:Titular: Rafaele Maciel Oliveira RG: 47.227.692-7Suplente: Raquel Souza Silva Pissinato RG: 20.952.916-7Segmento dos Usuários da Assistência Social:Titular: Rosangela Aparecida Corrêa RG: 18.957.549-9Suplente: Fabiana Cristina Ferreira RG: 45.331.745-5Diretoria 2019/2021Presidente: Rafaele Maciel OliveiraVice-Presidente: José Rubens Ferreira1ª Secretária: Raquel Souza Silva Pissinato 2º Secretário: Anderson Ferreira PintoSECRETÁRIA EXECUTIVA: Odilene Ferreira YoshizakoArtigo 2° - As funções dos membros do Conselho Municipal de Assistência Social não serão remuneradas, sendo seu exercício considerado serviço de relevante interesse da comunidade. Artigo 3° - As despesas decorrentes com a execução deste decreto correrão por conta de dota-ções orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.Artigo 4° - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, e, em especial o Decreto nº 7502 DE 10 DE JULHO DE 2019.

Prefeitura Municipal de Piedade, SP., 07 de agosto de 2020José Tadeu de Resende - Prefeito Municipal

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Decreto nº 7.832 de 07 de agosto de 2020“Dispõe sobre a alteração da fase de retomada gradual da economia do município de Piedade de acordo com o Plano São Paulo com relação ao comércio em geral e a abertura de salões de beleza, barbearias e centros/clínicas de estética e dá outras providências” José Tadeu de Resende, Prefeito do Município de Piedade no Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, considerando a determinação do Governo do Estado de São Paulo, no que se refere a alteração de fases das regiões de retomada gradual da economia, de acordo com o Plano São Paulo DECRETA:Artigo 1º- O Município de Piedade/SP passa a adotar a fase amarela de retomada gradual da atividade econômica nos termos do Plano São Paulo e do novo pronunciamento do Governador do Estado de São Paulo. Artigo 2º - Fica mantida a abertura do comércio e escritórios em geral mesmo das atividades não consideradas como essenciais, nas condições que estão sendo realizadas no presente momento;Artigo 3º - Fica permitida a abertura de barbearias, salões de beleza, clínicas de estética, com atendimento individualizado, e com agendamento prévio, se possível, com uso obrigatório de máscaras e álcool em gel, nunca recebendo mais de um cliente por profissional em seu interior;Artigo 4º- Os estabelecimentos e prestadores de serviços de que trata este Decreto deverão seguir todas as normas sanitárias de prevenção, higienização, desinfecção e de distanciamento previstas nos protocolos deste setor no Plano São Paulo, além das recomendações do Ministério da Saúde e das Secretaria Municipal de Saúde. Artigo 5º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.

Piedade, 07 de agosto de 2020.JOSÉ TADEU DE RESENDE - PREFEITO MUNICIPAL

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Decreto nº 7.836 de 07 de agosto de 2020“Dispõe sobre a alteração da fase de retomada gradual da economia do município de Piedade de acordo com o Plano São Paulo com relação a restaurantes bares e similares, pesqueiros, academias e centros de prática esportiva e dá outras providências” José Tadeu de Resende, Prefeito do Município de Piedade no Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, considerando a determinação do Governo do Estado de São Paulo, no que se refere a alteração de fases das regiões de retomada gradual da economia, de acordo com o Plano São Paulo DECRETA:Artigo 1º- O Município de Piedade/SP passa a adotar a fase amarela de retomada gradual da atividade econômica nos termos do Plano São Paulo e do novo pronunciamento do Governador do Estado de São Paulo. Artigo 2º - Ficam autorizados os restaurantes, lanchonetes, padarias e similares, que tenham ambientes arejados ou ao ar livre, a permitir o consumo local no interior dos estabelecimentos , respeitando o limite de 40% da capacidade dos assentos, durante seis horas seguidas até ás 17h ; sem prejuízo ao serviço de retirada e delivery após o referido horário, devendo os funcio-nários usarem máscaras assim como os clientes devem ingressar nesses estabelecimentos com tal equipamento de proteção e retirá-las exclusivamente para se alimentar ;Parágrafo primeiro - Os estabelecimentos aludidos no “caput”, que não possuam ambiente are-jado ao ar livre, continuarão realizando suas atividades por meio de delivery e entrega no local; Parágrafo segundo – Para possibilitar uma melhor estrutura para viajantes e caminhoneiros, os estabelecimentos aludidos no “caput” e que se encontrem às margens de rodovias estaduais no âmbito deste município não se aplica o horário máximo de funcionamento de 6 horas seguidas e nem a restrição de permitir o consumo local até às 17h.Parágrafo terceiro – É vedado o consumo local em qualquer hipótese por clientes que não este-jam sentados, para que seja respeitado o controle de público tratado neste artigo. Artigo 4º - Fica permitido o funcionamento de bares por até seis horas seguidas, podendo ficar abertos até as 17 horas, sem prejuízos ao serviço de “delivery”. Para entregas no local deverá ser respeitado o horário máximo das 17h;Artigo 5º - Fica autorizado o recebimento de público no interior de pesqueiros e similares, com possibilidade de consumo e atendimento no local, respeitando-se o limite de 40% da capacidade dos assentos, durante seis horas seguidas e com atendimento presencial encerrado até as 17 horas, sem prejuízos ao serviço de delivery.Artigo 6º - Fica autorizado ainda o funcionamento de academias, por até 6 horas diárias seguidas,

sem possibilidade fracionamento, com agendamento prévio, respeitando-se o limite máximo de 30% de sua capacidade de público de acordo com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, caso possua, ou pelo número de funcionário, ou seja, 1 (um) aluno a cada funcionário, com uso obrigatório de máscaras e disponibilização de álcool em gel para funcionários e clientes nas entradas e durante os treinos ou aulas, devendo os equipamentos serem limpos e desinfectados ao menos três vezes ao dia.Parágrafo primeiro – As academias deverão suspender o uso de chuveiros e vestiários, manten-do-se apenas os banheiros abertos.Parágrafo segundo – As aulas de dança, artes marciais, yoga e similares podem acontecer indivi-dualmente ou não, respeitando sempre a distância de segurança de no mínimo de 1 (um) metro e meio uns dos outros, e sem mobilidade de contato físico. Parágrafo terceiro - As aulas de natação devem acontecer apenas de forma agendada e indivi-dualizada. Parágrafo quarto – A flexibilização disposta neste artigo não se aplica a eventos de lazer, ativida-des esportivas e outros esportes e/ou aulas que gerem aglomerações. Artigo 7º - Este decreto entra em vigor a partir de segunda-feira, dia 10 de agosto, revogando as disposições em contrário.

Piedade, 07 de agosto de 2020.JOSÉ TADEU DE RESENDE - PREFEITO MUNICIPAL

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Piedade, 7 de agosto de 202024

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